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ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA ALEXANDRE DE GUSMÃO CURSISTA: DAIANA PROBST DO AMARAL

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Education


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ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA ALEXANDRE DE GUSMÃO

CURSISTA: DAIANA PROBST DO AMARAL

UFSC - PLAC 3 - Plano de Ação Coletivo Prof. Gabriela Nóbrega Reses

Atividade 2- Produção da Narrativa Conclusiva da trajetória do cursista no curso

GEORGE B. SHAW – DRAMATURGO IRLANDÊS

A possibilidade de INOVAR meu trabalho no âmbito escolar fez com que me interessasse pelo curso de Educação na Cultura Digital.

No ano de 2001 iniciei a graduação em Artes Plásticas. Me recordo de como o uso das tecnologias era restrito e causava espanto em algumas pessoas. Neste tempo, utilizávamos computadores com memória de armazenamento muito reduzida, disquetes para gravação dos trabalhos (estes que muitas vezes estragavam mesmo antes do uso), estávamos descobrindo a câmera digital (a qual poderíamos visualizar a fotografia no mesmo momento) e consequentemente, estávamos felizes por utilizar celular, e mais felizes ainda porque conseguíamos enviar mensagens de SMS. Quando surgiu o computador que também gravava CD, pensávamos que já estávamos no auge da transformação tecnológica. Mas esse desafio das descobertas tecnológicas se expandiu até a atualidade e permanecerá para todas as gerações futuras.

Enfim, volto a citar a palavra INOVAÇÃO. Inovar porque as tecnologias existem e vieram para ficar, mas a educação na cultura digital só acontecerá se as pessoas se permitirem a aprender e utilizar as tecnologias para a própria evolução.

Sobretudo, a escola deve preparar o educando para a vida. Então, nada adiantará se a escola não inovar através das tecnologias. Assim, se o professor é o mediador de conhecimento, todo o conhecimento deve estar interligado à cultura digital.

Portanto, ser cursista da Educação na Cultura Digital abriu muitos horizontes no desenvolvimento de meu trabalho em sala de aula e vem colaborando para que eu torne minhas aulas mais criativas e que os educandos mostrem mais interesse no processo de ensino-aprendizagem.

Ao iniciar o curso de Educação na Cultura Digital, seguindo as propostas de projetos interdisciplinares, o nosso grupo de professores-cursistas se integrou e preparou projetos de grande valia no processo de ensino-aprendizagem. Nos reunimos pelo menos duas vezes mensalmente e preparamos nossas aulas de acordo com a realidade de nossa escola e principalmente de nossos educandos.

As disciplinas do curso são determinantes na elaboração dos projetos escolares. Os textos e mídias oferecem uma linguagem clara e diversificada, expressando várias possibilidades do uso das tecnologias e, facilitando a integração na prática pedagógica e integrando também toda a escola, pensando sempre no coletivo e principalmente, na qualidade que pode ser proporcionada à todos.

Todos os projetos que foram pensados no coletivo , tiveram continuidade e foram concluídos. Mas, considero que um dos obstáculos que enfrentamos perante a realização de nossos trabalhos foi o tempo. Muitas vezes não conseguimos alcançar cem por cento dos professores cursistas em nossos encontros para planejamento, e conseguinte, tínhamos que reduzir nossas ações para não termos ônus no processo de ensino-aprendizagem. Levando em conta também, o compromisso de cada professor com os conteúdos e avaliações equivalentes a cada disciplina.

A Escola de Educação Básica Alexandre de Gusmão é contemplada quanto as tecnologias, pois temos sala informatizada, televisores, dvd, projetores, equipamento de som, existindo várias possibilidades do uso das tecnologias e integração na sala de aula.

Quando nosso grupo preparou o último trabalho de 2015, tendo em vista a utilização de diversas tecnologias no filme “Cachinhos Dourados”, percebemos ainda mais como nossos educandos esperam e se empenham quando oferecemos aquilo que está na vivência deles: uso de som, celulares, computadores, câmeras de vídeo... Desta maneira, considero que tornamos nossas aulas mais prazerosas e os alunos aprenderam e também nos ensinaram muito com as TDICs.

Ao concluir esse processo do filme, integramos toda a escola com a preparação do filme através Ensino Médio e com a observação junto às Séries Iniciais. E o que marcou significativamente foi o entendimento dos educandos menores ao identificarem as tecnologias presentes na composição do filme.

Na realização do filme “Cachinhos Dourados”, o qual foi uma adaptação da história, inserindo-a nos tempos atuais e utilizando as tecnologias, foi envolvido todos os alunos da turma do 2º ano 05 – E.M. na elaboração e conclusão do trabalho. Dividido por grupos, as responsabilidades tiveram os segmentos: texto, sonoplastia, figurino e maquiagem, filmagem, elenco, enfim, seguindo toda a estrutura teatral.

Procuramos usar as tecnologias existentes na escola (filmadora, som, computadores para edição...), mas como aconteceram filmagens externas e em domicílios fora da unidade escolar, algumas tecnologias foram providenciadas pelos educandos.

A turma levou duas semanas para a preparação de todo o filme, porém, durante as aulas dos professores cursistas da Educação na Cultura Digital.

Quanto a toda equipe docente da Escola de Educação Básica Alexandre de Gusmão, o uso das TDICs ocorre significamente. A maioria dos docentes aceitam os projetos elaborados pelos cursistas da Educação na Cultura Digital, ampliando os projetos com ideias, sugestões e fazendo acontecer...

Primamos por uma educação de qualidade, e podemos considerar que nossa equipe é nota dez. Por isso, esperamos que o uso das TDICs seja rotina em nosso currículo e sobretudo, valorizando com maior intensidade o processo de ensino-aprendizagem.

Quando citei as poucas tecnologias utilizadas durante minha graduação, quis salientar que tínhamos que ser criativos mesmo sem muitos recursos, mas que conseguíamos alcançar todos os objetivos. E se tivéssemos naquele tempo as tecnologias existentes em nosso cotidiano, as coisas seriam bem mais interessantes.

Todavia, a minha busca pelo aprendizado nas tecnologias não aconteceu somente na graduação, mas ela ocorre incessantemente, e sobretudo, é meu dever aguçar a curiosidade dos educandos, aprendendo e ensinando com as tecnologias diante da infinidade de possibilidades que o mundo tecnológico oferece.

A escola deve ser o alicerce no processo de ensino-aprendizagem com as TDICs, porque em todas os segmentos da sociedade e em todas as profissões buscamos utilizar as tecnologias para obtenção de conhecimento e conexão com o mundo.

Por isso escolhi cursar Educação na Cultura Digital.

ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA ALEXANDRE DE GUSMÃOBOM RETIRO – SANTA CATARINA

PROFESSORA TUTORA CRISTINA S. BENDO

PROFESSORA – PLAC 3 GABRIELA L. N. RESES

EDUCAÇÃO NA CULTURA DIGITAL – UFSCPOLO CAMPOS NOVOS

CURSISTA DAIANA PROBST DO AMARAL