nanã a origem da vida

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nao podemos esqueçer este grande orixà onde yudo começou nanã e o começo o meio o fim sua vida sua obra seus costumes assim e nanã

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E com muito prazer que estamos lançando mais este livro levando ate

a vocês um pouco mais da nossa historia das nossas raízes. Historias

da nossa mãe nanã esta grande orixá. Agradecemos a todos os

nossos leitores seja de qual for a sua religião aqui nesta edição

vamos compreender a razão da vida dos orixás onde a justiça a fé a

coragem faz parte não só dos orixás mas de todos os filhos (as) de

oxalá esperamos que gostem desta leitura deste livro aqui nos

deparamos com a verdadeira fé a verdadeira coragem desejo a todos

vocês uma ótima leitura muito axé e que nossa mãe nanã nós de axé

muita sabedoria

Pagina..............................3.....................a origem da vida

Pagina..............................8..................nanã na criação do homem

Pagina.............................10 .....................simpatia de nanã

Pagina...............................11....................nanã e oxalá

Pagina..............................12 ........................outras historias de nanã

Pagina..............................14..................frutas

Pagina.............................16............................plantas

Pagina...............................20......................os filhos de nanã

Pagina...............................22........................qualidade de nanã

Pagina.................................24...................... ibiri de nanã

Pagina..................................25......................sincretismo na igreja católica

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Dia de Santa Ana e nanã- 26 de Julho

Saudação: Saluba Nanã!

Cores: lilás, roxo

Dia da semana: Domingo

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A origem da vida

Nanã é sem dúvida muito antiga, suas características são muito diversas, Orixá

dos mistérios é uma divindade de origem simultânea à criação do mundo, pois

quando Oduduá separou a água parada, que já existia, e liberou o saco de

criação a terra, no ponto de contato desses dois elementos formou-se a lama

dos pântanos, local onde se encontram os maiores fundamentos de Nanã.

Senhora de muitos búzios, Nanã sintetiza em si a morte, fecundidade e

riqueza.Seu nome designa pessoas idosas e respeitáveis e, para os povos

Jêje, da região do antigo Daomé, significa mãe. Sendo a mais antiga divindade

das águas, ela representa a memória ancestral.É a mãe antiga, Ìyá Agbà por

excelência.É a mãe dos orixás Irokô, Obaluaiê e Oxumarê, é respeitada como

mãe de todos os outros Orixás, nesse caso pela antiguidade.Nanã é o

princípio, meio e o fim, o nascimento, a vida e a morte.Ela é a dona do Axé por

ser o orixá que dá vida e a sobrevivência, a senhora dos Ibás que permite o

nascimento dos deuses e dos homens.As águas paradas e lamacentas dos

pântanos têm uma aparência morta a primeira vista mas existe a vida de

plantas ,micro organismos que como as plantas buscam nas profundezas das

lagoas, na lama, a vida e o sustento.

Nanã.Senhora da morte, geradora de Iku ,morte.

Deusa dos pântanos e da Lama.Nanã é o encantamento da própria morte.

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Seus cânticos são súplicas para que leve Iku , a morte, para longe e quem

permite que a vida seja mantida.É a força da Natureza que o homem mais

teme, pois ninguém quer morrer! Ela é a Senhora da passagem desta vida para

outras, comandando o portal mágico, a passagem das dimensões.

Em terras da África, Nanã é chamada de Iniê e seus assentamentos, objetos

sagrados, são salpicados de vermelho. Nanã é lama, é terra com contato com

a água.Nanã também é o pântano, o lodo, sua principal morada e regência.

Ela é a chuva, a tempestade, a garoa.O banho de chuva, por isso, é uma

espécie de lavagem do corpo, homenagem que se faz à Nanã, lavando-se no

seu elemento. A chuva é a parte da vida, que vai irrigar a terra, Se ela cai

demais, é porque a força da Natureza, Nanã, está insatisfeita.

Considerada a Iabá Orixá feminina mais velha, foi anexada pelos iorubanos

nos rituais tal a sua importância. Nanã é a possibilidade de se conhecer a

morte para se ter vida.É agradar a morte, para viver em paz.

Nanã é a mãe, boa, querida, carinhosa, compreensível, sensível, bondosa, mas

que, irada, não reconhece ninguém.Entre os símbolos de Nanã está o ibiri, que

é feito com palitos do dendezeiro que representa a multidão de Eguns, que

são seus filhos na terra dos homens, e Nanã o carrega como mimasse uma

criança.Os búzios que simbolizam morte por estarem vazios e fecundidade

porque lembram os órgãos genitais femininos, também pertencem a Nanã.

Contudo, o símbolo que melhor sintetiza o caráter de Nanã é o grão, pois ela

domina também a agricultura e todo o grão tem que morrer para germinar.

Nanã é a morte que reside no âmago da vida, que possibilita o renascimento.

Nanã não roda na cabeça de homem.Seus adeptos dançam com a dignidade

que convém a uma senhora idosa e respeitável.Seus movimentos lembram um

andar lento e penoso, apoiado num bastão imaginário. Em certos momentos,

viram para o centro da roda e colocam seus punhos fechados, um sobre o

outro, parecendo segurar um bastão. Em determinada atribuição cuida dos

mortos enquanto seus corpos se decompõem no lodo, se preparando para

formarem novos seres.Protege contra feitiços e perigos de morte.

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Nanã, vive voltada para a comunidade, sempre tentando realizar as vontades e

necessidades dos outrasNanã é a sacerdotisa que, segura de suas

experiências sabe o momento de agir.

Seu mundo é a natureza viva e morta, ela é capaz de sentir quando o peso da

realidade exterior bloqueia as possibilidades de concretizar suas intenções, por

isso quando a realidade está obscura, ela se senta, recolhe suas lembranças,

medita e escuta o caminho a seguir.Considerada avó de todos os orixás.

Sua dança é lenta, andar curvado, demonstrando sua idade madura, sua

velhice.Na síntese mitológica iorubana Nanã é considerada a mais velha deusa

da nação, predominando com associações diretas com a morte e com a

posição reservada aos bem mais idosos. Segundo alguns mitos Nanã é a mãe

de Ossaim.Nanã é um orixá bastante complexo, representa a memória

transcendental do ser humano e o acervo das reações pré-históricas de nossos

antepassados.É uma divindade das águas paradas e dos pântanos,

responsável pela matéria prima da vida, barro, que deu forma ao primeiro

homem, assim da criação do mundo e dos seres.

Nanã rege fisicamente o estômago, os intestinos, a memória e os pés, temida

por todos que conhecem seus hábitos e costumes, este é o Orixá

representante da continuidade da existência humana e, portanto, da morte.

Salubá Nanã Burúku, entidade que separa os vivos dos mortos.Nanã muito

temida, parece manter a imagem mais ligada as antigas Iyámi.É dada como

amante mais velha de Oxalá que ao seduzi-la roubou parte de seus poderes,

mas em troca faz dela mãe de Omulu e Oxumarê.Nanã também tem relações

com Xangô.Outros tabus conservam igualmente características ameaçadoras

ainda que veladas. Não gosta de homens, e é praticamente assexuada,

possuindo grande capacidade de trabalho, e autossuficiente, tem hábitos

austeros e intolerante a preguiça, falta de educação, desordem, desperdício.

Previdente, organizada e rigorosa nos princípios morais.Zeladora dos bons

costumes e princípios morais, não perdoa mentirosos, traições,

desonestidades. Nanã, é um Orixá feminino de origem daomeana, que foi

incorporado há séculos pela mitologia ioruba, quando o povo nagô conquistou

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o povo do Daomé, atual República do Benin, assimilando sua cultura e

incorporando alguns Orixás dos dominados à sua mitologia já estabelecida.

Resumindo esse processo cultural, Oxalá, mito ioruba ou nagô, continua sendo

o pai e quase todos os Orixás. Iemanjá, mito igualmente ioruba, é a mãe de

seus filhos nagô e Nanã jeje assume a figura de mãe dos filhos daomeanos,

nunca se questionando a paternidade de Oxalá sobre estes também,

paternidade essa que não é original da criação das primeiras lendas do

Daomé, onde Oxalá não existia.Os mitos daomeanos eram mais antigos que

os nagôs, pois vinham de uma cultura ancestral que se mostra anterior à

descoberta do fogo.A melhor maneira para entendimento e estudo futuro antes

de se perder totalmente, foi acertar essa cronologia com a colocação de Nanã

e o nascimento de seus filhos, como fatos anteriores ao encontro de Oxalá e

Iemanjá.Nanã é uma velhíssima divindade das águas, vinda de muito longe e

há muito tempo.E Ogum é um poderoso chefe guerreiro que anda, sempre, à

frente dos outros Imalés.Eles vão, um dia, a uma reunião.

É a reunião dos duzentos Imalés da direita e dos quatrocentos Imalés da

esquerda.

Eles discutem sobre seus poderes.

Eles falam muito sobre Obatalá, aquele que criou os seres humanos.

Eles falam sobre Orunmilá, o senhor do destino dos homens.

Eles falam sobre Bará, Um importante mensageiro!

Eles falam muita coisa a respeito de Ogum, que graças a seus instrumentos

podem viver. Declarando que é o mais importante entre todos.

Nanã contesta então:

-Não digam isto. Que importância tem, então, os trabalhos que ele realiza?

Os demais orixás respondem:

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-É graças a seus instrumentos que trabalhamos pelo nosso alimento. É graças

a seus instrumentos que cultivamos os campos. São eles que utilizamos para

esquartejar e guerrear.

Nanã conclui que não renderá homenagem a Ogum.

Por que não haverá um outro Imalé mais importante? Ogum diz:

-Ah! Ah! Considerando que todos os outros Imalés me rendem homenagem,

me parece justo, Nanã, que você também o faça.

Nanã responde que não reconhece sua superioridade. Ambos discutem assim

por muito tempo.

Ogum perguntando:

-Você pretende que eu não seja indispensável ?

Nanã garantindo que isto ela podia afirmar dez vezes. Ogum diz então:

-Muito bem! Você vai saber que eu sou indispensável para todas as coisas.

Nanã, por sua vez, declara que, a partir daquele dia, ela não utilizará

absolutamente nada fabricado por Ogum e poderá, ainda assim, tudo realizar.

Ogum questiona:

-Como você fará? Então não sabe que sou o proprietário de todos os metais?

Estanho, aço,chumbo, ferro, cobre. Eu os possuo todos.

Os filhos de Nanã eram caçadores. Para matar um animal, eles passaram a se

servir de um pedaço de pau, afiado em forma de faca, para o esquartejar.

Os animais oferecidos a Nanã são mortos e decepados com instrumentos de

madeira.

Não pode ser utilizada a faca de metal para cortar sua carne, por causa da

disputa que, desde aquele dia, opôs Ogum a Nanã.

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Nanã na Criação do Homem

Dizem que quando Olorum encarregou Oxalá de fazer o mundo e modelar o

ser humano, o Orixá tentou vários caminhos. Tentou fazer o homem de ar,

como ele. Não deu certo, pois o homem logo se desvaneceu. Tentou fazer de

pau, mas a criatura ficou dura. De pedra, mas ainda a tentativa foi pior. Fez de

fogo e o homem se consumiu. Tentou azeite, água e até vinho de palma, e

nada. Foi então que Nanã veio em seu socorro e deu a Oxalá a lama, o barro

do fundo da lagoa onde morava ela, a lama sob as águas, que é Nanã. Oxalá

criou o homem, o modelou no barro. Com o sopro de Olorum ele caminhou.

Com a ajuda dos Orixá povoou a Terra. Mas tem um dia que o homem tem que

morrer. O seu corpo tem que voltar à terra, voltar à natureza de Nanã. Nanã

deu a matéria no começo mas quer de volta no final tudo o que é seu. Portanto,

para alguns, Nanã é a Divindade Suprema que junto com Zambi fez parte da

criação, sendo ela responsável pelo elemento Barro, que deu forma ao primeiro

homem e de todos os seres viventes da terra, e da continuação da existência

humana e também da morte, passando por uma transmutação para que se

transforme continuamente e nada se perca. Esta é uma figura muito

controvertida do panteão africano. Ora perigosa e vingativa, ora praticamente

desprovida de seus maiores poderes, relegada a um segundo plano amargo

esofrido, principalmente ressentido. Orixá que também rege a Justiça, Nanã

não tolera traição, indiscrição, nem roubo. Por ser Orixá muito discreto e gostar

de se esconder, suas filhas podem ter um caráter completamente diferente do

dela. Por exemplo, ninguém desconfiará que uma dengosa e vaidosa aparente

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filha de Oxum seria uma filha de Nanã "escondida". Nanã faz o caminho

inverso da mãe da água doce. É ela quem reconduz ao terreno do astral, as

almas dos que Oxum colocou no mundo real. É a deusa do reino da morte, sua

guardiã, quem possibilita o acesso a esse território do desconhecido. A

senhora do reino da morte é, como elemento, a terra fofa, que recebe os

cadáveres, os acalenta e esquenta, numa repetição do ventre, da vida intra-

uterina. É, por isso, cercada de muitos mistérios no culto e tratada pelos

praticantes da Umbanda e do Candomblé, com menos familiaridade que os

Orixás mais extrovertidos como Ogum e Xangô, por exemplo. Muitos são

portanto os mistérios que Nanã esconde, pois nela entram os mortos e através

dela são modificados para poderem nascer novamente. Só através da morte é

que poderá acontecer para cada um a nova encarnação, para novo

nascimento, a vivência de um novo destino – e a responsável por esse período

é justamente Nanã. Ela é considerada pelas comunidades da Umbanda e do

Candomblé, como uma figura austera, justiceira e absolutamente incapaz de

uma brincadeira ou então de alguma forma de explosão emocional. Por isso

está sempre presente como testemunha fidedigna das lendas. Jurar por Nanã,

por parte de alguém do culto, implica um compromisso muito sério e

inquebrantável, pois o Orixá exige de seus filhos-de-santo e de quem a invoca

em geral sempre a mesma relação austera que mantém com o mundo. Nanã

forma par com Obaluaiê. E enquanto ela atua na decantação emocional e no

adormecimento do espírito que irá encarnar, ele atua na passagem do plano

espiritual para o material (encarnação), o envolve em uma irradiação especial,

que reduz o corpo energético ao tamanho do feto já formado dentro do útero

materno onde está sendo gerado, ao qual já está ligado desde que ocorreu a

fecundação.Este mistério divino que reduz o espírito, é regido por nosso amado

pai Obaluaiê, que é o "Senhor das Passagens" de um plano para outro.Já

nossa amada mãe Nanã, envolve o espírito que irá reencarnar em uma

irradiação única, que dilui todos os acúmulos energéticos, assim como

adormece sua memória, preparando-o para uma nova vida na carne, onde não

se lembrará de nada do que já vivenciou. É por isso que Nanã é associada à

senilidade, à velhice, que é quando a pessoa começa a se esquecer de muitas

coisas que vivenciou na sua vida carnal.Portanto, um dos campos de atuação

de Nanã é a "memória" dos seres. E, se Oxóssi aguça o raciocínio, ela

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adormece os conhecimentos do espírito para que eles não interfiram com o

destino traçado para toda uma encarnação.Em outra linha da vida, ela é

encontrada na menopausa. No inicio desta linha está Oxum estimulando a

sexualidade feminina; no meio está Yemanjá, estimulando a maternidade; e no

fim está Nanã, paralisando tanto a sexualidade quanto a geração de filhos.

Esta grande Orixá, mãe e avó, é protetora dos homens e criaturas idosas,

padroeira da família, tem o domínio sobre as enchentes, as chuvas, bem como

o lodo produzido por essas águas.Quando dança no Candomblé, ela faz com

os braços como se estivesse embalando uma criança. Sua festa é realizada

próximo do dia de Santana, e a cerimônia se chama Dança dos Pratos

Simpatia de nanã

Quem quer união da família faz oferendas para a grande avó dos orixás, Nanã.

Também para aquelas pessoas que estão com parentes idosos ou crianças

doentes, aqueles que estão passando por período depressivo e querem ver

restabelecido a sua saúde e daqueles a quem amamos, devemos trabalhar na

linha da energia de Nanã.

3 batatas doces roxas cozidas sem casca

3 colheres de sopa de mel

1 flor de hortênsia lilás ou roxa

3 velas comuns lilás ou roxa

folhas de repolho para servir de prato para a batata doce e forrar o chão

Fazer uma massa com a batata doce cozida, amassando com um garfo até

ficar homogênea. Regue com o mel e faça um formato de coração com essa

massa.

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Coloque esse coração sobre as folhas do repolho roxo e enfeite com a flor de

hortênsia. Acenda as velas em volta da oferenda colocando na beira de um rio

ou em um jardim ou campo aberto. Peça proteção para você e/ou para seus

entes queridos.

Cuidado para não provocar incêndios! Caso faça em um jardim de casa deixar

3 dias e despachar normalmente no lixo depois.

Nanã e oxalá

em uma das suas jornadas oxalá conheceu uma linda senhora bondosa estava

ela em sua aldeia construindo as muralhas de sua casa amassando aquela

terra molhada construindo o barro com seus pés então oxalá chegando diante

dela lhe disse que tu faz ai mulher no meio desta lama então nana olhando

serenamente respondeu (na terra tudo se cria tudo se faz somos eternamente

filhos dela somos eternamente gratos por ela da terra tiro meu sustento da terra

tiro minha moradia com este barros que meus pés estão açoitando daqui

saíram meus tijolos minha fortaleza para construir minha casa meu refugio. ela

olhando para cima porque se encontrava em uma pequena vala sentiu uma

grande admiração naquele homem olhando em seus olhos ela lhe disse e

toquem és de onde vem como se chama porque estas vestido assim de branco

mas porque....) então aquele homem interrompeu a indagação daquela

mulher)...sorrindo olhos serenos lhe falou. Acalmaste mulher não tenho terra

moradia nem destino sou o ar que tu respira sou o alimento do dia a dia sou

afortaleza de sua moradia sou a terra o barro que tu transforma em tijolos eu

sou OXALÁ naquele instante aquela mulher lhe jogou-se ao chão.entao oxalá

levantou aquela mulher e disse você e digna do meu amor eterno levane-se

mulher assim nanã levantou e abraçou oxalá como vocês já notaram em outras

edições nanã teve participação de quase todos os orixás isso para mostrar

para todos a grandeza e a importância deste orixá

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Outras historias de nanã

Afirma-se que Nanã era a rainha de um povo e que tinha poder sobre os

mortos. Para roubar esse poder, Oxalá desposou-a, mas não ligava para ela.

Nanã, então, fez um feitiço para ter um filho. Tudo aconteceu como ela queria

mas, por causa do feitiço, o filho, Omolu nasceu todo deformado. Horrorizada,

Nanã jogou-o no mar para que morresse. Como castigo pela crueldade,

quando Nanã engravidou de novo, Orunmilá disse que o filho seria lindo mas

se afastaria dela para correr mundo. Assim, nasceu Oxumaré, que durante seis

meses do ano vive no céu como o arco-íris, e nos outros seis é uma cobra que

se arrasta no chão.Em outra lenda, conta-se que, na aldeia chefiada por Nanã,

quando alguém cometia um crime, era amarrado a uma árvore. Nanã então

chamava os Eguns para assustá-lo. Ambicionando esse poder, Oxalá foi visitar

Nanã e deu-lhe uma poção que fez com que ela se apaixonasse por ele. Nanã

dividiu o reino com ele, mas proibiu a sua entrada no Jardim dos Eguns. Oxalá

então espionou-a e aprendeu o ritual de invocação dos mortos. Depois,

disfarçando-se de mulher com as roupas de Nanã, foi ao jardim e ordenou aos

Eguns que obedecessem "ao homem que vivia com ela" (ele mesmo). Quando

Nanã descobriu o golpe, quis reagir mas, como estava apaixonada, acabou

aceitando deixar o poder com o marido. Hoje no Culto aos Egungun só os

homens são iniciados para invocar os Eguns.Uma terceira lenda refere que,

certa vez, os Orixás se reuniram e começaram a discutir qual deles seria o

mais importante. A maioria apontava Ogum, considerando que ele é o Orixá do

ferro, o que deu à humanidade o conhecimento sobre o preparo e uso das

armas de guerra, dos instrumentos para agricultura, caça e pesca, e das facas

para uso doméstico e ritual. Somente Nanã discordou e, para provar que Ogum

não era tão importante assim, torceu com as próprias mãos o pescoço dos

animais destinados ao sacrifício em seu ritual. É por isso que os sacrifícios

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para Nanã não podem ser feitos com instrumentos de metal.Nanã Buruku é

cultuada no Candomblé Jeje como um vodun e no Candomblé Ketu como um

orixá da chuva, das águas paradas, mangue, pântano, terra molhada, lama e

considerada a mãe dos orixás Obaluaiyê, Iroko, Osanyin, Oxumarê e Yewá.

Nanã é chamada carinhosamente de "Avó", por ser usualmente imaginada

como uma anciã. É cultuada em todo o Brasil nas religiões Afro-brasileiras. Seu

emblema é o Ibiri que caracteriza sua relação com os espíritos ancestrais.

Como "Mãe-Terra Primordial" dos grãos e dos mortos, Nanã Buruku poderia

ser equiparada à deusa greco-romana Deméter-Ceres-Cíbele.A existência do

culto de Nanã Buruku é atribuída a tempos remotos, anteriores à descoberta do

ferro, por isso, em seus rituais, não costumam ser utilizados objetos cortantes

de metal.O baobá ("Adansonia digitata em iorubá ossê e em Fon akpassatin) é

sua árvore sagrada.No sincretismo afro-católico, Nanã Boroquê, como é

chamada na Umbanda, é equiparada à Sant'Ana.Nanã no Batuque - RS: Nanã

no Batuque (Religião Afro-Gaúcha) é a Iemanjá mais velha de todas, embora

não seja Iemanjá. Na Umbanda, ela não costuma ser considerada chefe de

falange, sendo sua figura arquétipa muitas vezes associada à Omulu e outras

vezes aos domínios de Iemanjá. Nanã é descrita como uma velha senhora que

teria rejeitado seu filho Omulu mas este filho foi adotado pela amorosa Iemanjá.

O sincretismo de Nanã com Sant'Ana, avó maternal de Jesus, e padroeira dos

professores, reforça a impressão de que ela é muito antiga e que sua chegada

ao Brasil foi anterior a dos Iorubas. Nanã é dona da lama do fundo dos rios,

lama com qual foram modelados os homens. Rege nos pântanos. Tem

também relações com a morte. Este orixá vem de épocas tão distantes, que

nenhuma pesquisa foi capaz de identificar suas origens. Seu culto se

espalhou, através dos tempos, de Leste a Oeste. Nanã é um termo que

expressa deferência por qualquer pessoa idosa e significa "Mãe" em diversos

dialetos africanos. Na Umbanda, Nanã vem incorporada de forma calma,

curvada e com movimentos circulares nas mãos, muito associada também aos

Pretos-Velhos.Nanã desconhece o ferro e outros metais por tratar-se de

umOrixá da Pré-história. NANÃ significa raiz, aquela que se encontra no centro

da terra.

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Frutas

Uva roxa Por ser rica em vitaminas A, B e C, além de proteínas, carboidratos,

iodo, fósforo e flavonóides, a uva protege o coração contra infartos, já que

ajuda a desobstruir as artérias e regula as taxas de colesterol no sangue.

Hábil roxo O fruto é delicioso ao natural, como seu primo abiu (Pouteria

caimito). A árvore se presta admiravelmente bem ao paisagismo,

principalmente em espaços médios a grandes

Melão A maior parte do melão é constituída de água. Mesmo assim, é muito

nutritivo e contem pouquíssimas calorias.

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Banana roxa Considerada como uma das frutas mais antigas do mundo, a

bananeira teve sua origem provavelmente na Ásia, mas já era consumida pelos

indígenas do Brasil antes da chegada dos portugueses.

Pera Verde por fora e branca por dentro, a pera comum, ou europeia, com seu

tradicional formato de lâmpada e gostinho água com açúcar, nunca apresentou

aroma, coloração e sabor para ganhar um lugar de honra no rol das frutas mais

apreciadas pelos brasileiros

maçã é uma das frutas mais consumidas no mundo. Devido a sua facilidade

de cultivo e não possuindo sazonalidade, ou seja, sendo colhida durante todo o

ano, pode ser usada de forma ampla na culinária.

Page 17: nanã a origem da vida

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Plantas

Agapanto: É um vegetal pertencente a Oxalá, Nanã e a Obaluayê. O branco

é de Oxalá e o lilás é da deusa das chuvas e do orixá das endemias e das

epidemias. É também aplicado como ornamento em pejis, e banhos dos filhos

destes orixás. Não possui uso na medicina popular.

Altéia – Malvarisco: Muito empregada nos banhos de descarrego e na

purificação das pedras dos orixá Nanã, Oxum, Oxumare, Yansã e Yemanjá.

Muito prestigiada nos bochechos e gargarejos, nas inflamações da boca e

garganta.

Angelim-amargoso – Morcegueira: Pertence a Nanã e Exu. Muito usada

em carpintaria, por ser madeira de lei. Folhas e flores são utilizadas nos abô

dos filhos de Nanã. As cascas dizem respeito a Exu; elas são aplicadas em

banhos fortes de descarrego, com o propósito de destruir os fluidos negativos.

Page 18: nanã a origem da vida

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Assa-peixe: Usada em banhos de limpeza e nos ebori dos filhos do orixá das

chuvas. Na medicina popular ela é aplicada nas afecções do aparelho

respiratório em forma de xarope. Utilizada como emostático

.

Avenca: Vegetal delicadíssimo e mimoso. Tem emprego nas obrigações de

cabeça e nos abô embora ela mereça ser economizada em face de sua

delicadeza para ornamento. A medicina popular indica as folhas para debelar

catarros brônquios e tosses.

:Cedrinho Este vegetal possui muitas variedades, todas elas pertencentes a

deusa das chuvas. Sua aplicação é total na liturgia dos cultos afro-brasileiros.

Empregado nas obrigações de cabeça, nos abô, banhos de corpo inteiro e nos

de purificação. Excelente abô de ori, tonificador da aura. Em seu uso caseiro

combate as disenterias, suas folhas em cozimento em banhos ou chá curam

hérnias. É tônico febril rebeldes.

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Gervão: Além de ser folha sagrada de Nanã, também é Xangô. Sem

aplicação nas obrigações rituais. A medicina caseira a indica no tratamento das

doenças do fígado, levando suas folhas em cozimento adicionando juntamente

raízes de erva-tostão. O chá do gervão também debela as doenças dos rins

Manacá: Seu uso ritualístico se limita aos banhos de descarrego. Muito

empregada na magia amorosa. Nesse sentido, ela é usada em banhos

misturada com girassol e mil-homens. O chá de suas raízes é utilizado pela

medicina caseira para facilitar o fluxo menstrual.

Quaresma – Quaresmeira: Esta arboreta tem aplicação em todas as

obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de limpeza e purificação dos

filhos da deusa das chuvas. Durante o ritual toda a planta é aproveitada, exceto

a raiz. A medicina caseira a indica nos males renais e da bexiga, em chá

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Quitoco: Usada em banhos de descarrego ou limpeza. Para a medicina

popular esta erva resolve males do estômago, tumores e abscessos.

Internamente é usado o chá, nos tumores aplica-se as folhas socadas.

Nmerva cidreira Chá de tabuleiro (CE), erva cidreira, falsa melissa, erva

cidreira brava, erva cidreira do campo (PA), salva do Brasil, salva limão,

alecrim do campo, salva brava (RS), cidrila, orégano e salvia nos outros países

Latino-Americanos.

pinhão roxo é uma planta promissora para a produção de biodiesel. Desta

planta, obtém-se biocombustível que libera poucos poluentes, e o CO2 liberado

pode ser reciclado através da própria lavoura; contudo,

Page 21: nanã a origem da vida

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os Filhos De Nanã

Uma pessoa que tenha Nanã como Orixá de cabeça, pode levar em conta

principalmente a figura da avó: carinhosa às vezes até em excesso, levando o

conceito de mãe ao exagero, mas também ranzinza, preocupada com detalhes,

com forte tendência a sair censurando os outros. Não tem muito senso de

humor, o que a faz valorizar demais pequenos incidentes e transformar

pequenos problemas em grandes dramas. Ao mesmo tempo, tem uma grande

capacidade de compreensão do ser humano, como se fosse muito mais velha

do que sua própria existência. Por causa desse fator, o perdão aos que erram e

o consolo para quem está sofrendo é uma habilidade natural. Nanã, através de

seus filhos-de-santo, vive voltada para a comunidade, sempre tentando realizar

as vontades e necessidades dos outros.

Às vezes porém, exige atenção e respeito que julga devido mas não obtido dos

que a cercam. Não consegue entender como as pessoas cometem certos

enganos triviais, como optam por certas saídas que para um filho de Nanã são

evidentemente inadequadas. É o tipo de pessoa que não consegue

compreender direito as opiniões alheias, nem aceitar que nem todos pensem

da mesma forma que ela.

Suas reações bem equilibradas e a pertinência das decisões, mantém-nas

sempre no caminho da sabedoria e da justiça.

Todos esses dados indicam também serem os filhos de Nanã, um pouco mais

conservadores que o restante da sociedade, desejarem a volta de situações do

passado, modos de vida que já se foram. Querem um mundo previsível, estável

ou até voltando para trás: são aqueles que reclamam das viagens espaciais,

dos novos costumes, da nova moralidade, etc.

Quanto à dados físicos, são pessoas que envelhecem rapidamente,

aparentando mais idade do que realmente têm.

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Os filhos de Nanã são calmos e benevolentes, agindo sempre com dignidade e

gentileza. São pessoas lentas no exercício de seus afazeres, julgando haver

tempo para tudo, como se o dia fosse durar uma eternidade. Muito afeiçoadas

às crianças, educam-nas com ternura e excesso de mansidão, possuindo

tendência a se comportar com a indulgência das avós. Suas reações bem

equilibradas e a pertinência de suas decisões mantêm-nas sempre no caminho

da sabedoria e da justiça, com segurança e majestade.

O tipo psicológico dos filhos de NANÃ à introvertido e calmo. Seu

temperamento é severo e austero. Rabugento, é mais temido do que amado.

Pouco feminina, não tem maiores atrativos e à muito afastada da sexualidade.

Por medo de amar e de ser abandonada e sofrer, ela dedica sua vida ao

trabalho, à vocação, à ambição social. A orixá Nanã Buruquê rege uma

dimensão formada por dois elementos, que são: terra e água. Ela é de

natureza cósmica pois seu campo preferencial de atuação é o emocional dos

seres que, quando recebem suas irradiações, aquietam-se, chegando até a

terem suas evoluções paralisadas.

E assim permanecem até que tenham passado por uma decantação completa

de seus vícios e desequilíbrios mentais. Nanã forma com Obaluaiyê a sexta

linha de Umbanda, que é a linha da Evolução.

E enquanto ele atua na passagem do plano espiritual para o material

(encarnação), ela atua na decantação emocional e no adormecimento do

espírito que irá encarnar.

Enquanto Nanã decanta e adormece o espírito que irá reencarnar, Obaluaiyê o

envolve em uma irradiação especial, que reduz o corpo energético, já

adormecido, até o tamanho do feto já formado dentro do útero materno onde

está sendo gerado Este mistério divino que reduz o espírito ao tamanho do

corpo carnal, ao qual já está ligado desde que ocorreu a fecundação do óvulo

pelo sêmen, é regido por nosso amado pai Obaluaiyê, que é o “Senhor das

Passagens” de um plano para outro.

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Qualidades de Nanã

Nanã Abenegi: Dessa Nanã nasceu o Ibá Odu, que é a cabaça que traz

Oxumarê, Oxossi Olodé, Oya e Yemanjá.

Nanã Adjaoci ou Ajàosi: É a guerreira e agressiva que veio de Ifé, às vezes

confundida com Obá. Mora nas águas doces e veste-se de azul.

Nanã Ajapá ou Dejapá: É a guardiã que mata, vive no fundo dos pântanos, é

um Orixá bastante temido, ligado a lama, a morte, e a terra. Veio de Ajapá.

Está ligada aos mistérios da morte e do renascimento. Destaca-se como

enfermeira; cuida dos velhos e dos doentes, toma conta dos moribundos. Nela

predomina a razão.Nanã Asainan ou Asenàn: Provisoriamente sem dados

inerentes a este caminho do Orixá Nanã.

Nanã Buruku ou Búkùú: Também é chamada Olú waiye (senhora da terra), ou

Oló wo (senhora do dinheiro) ou ainda Olusegbe. Este Orixá veio de Abomey;

ligado à água doce dos pântanos, usa um ibirí azul.

Nanã Iyabahin ou Lànbáiyn: Provisoriamente sem dados inerentes a este

caminho do Orixá Nanã.

Nanã Obaia ou Obáíyá: É ligada a água e a lama. Mora nos pântanos; usa

contas cristal vestes lilás e veio do país Baribae.

Nanã Omilaré: É a mais velha, acredita-se ser a verdadeira esposa de Oxalá.

Associada aos pântanos profundos e ao fogo. É a dona do universo, a

verdadeira mãe de Omolu Intoto. Veste musgo e cristal.

Nanã Savè: Veste-se de azul e branco, e usa uma coroa de búzios.

Nanã Ybain: É a mais temida. Orixá da varíola. Usa cor vermelha, é a principal,

come directo na lagoa, dando origem a outros caminhos. Para chamá-la, a

ekeji tem que ir batendo com seus otás para fazê-la pegar suas filhas.

Nanã Oporá: Veio de Ketu, coberta de òsun vermelho. É a mãe de Obaluaiyê,

ligada a terra, temida, agressiva e irascível.

Nanã Xalá: Muito ligada ao Branco e a Oxalá.

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Ibiri de nanã

Ibiri ou Ibíri é um apetrecho da cultura afro brasileira, inerente ao Orixá

Nanã, indispensável em sua indumentária, geralmente visto em seu

assentamento igba nanã. Confeccionado com nervura da folha do Iji opé e ichã,

ornado com búzios, palha da costa, fio de conta e cabaça. Utilizado nos rituais

do olubaje e opanije, tem finalidade de afastar os espíritos (eguns) para o seu

espaço sagrado, e eliminar as energias negativa da comunidade,

proporcionando a longevidade. Este artefato na historia de nanã ela carregava

a chave que abria a porta entre a vida e a morte dentro deste artefato ibiri

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Sincretismo na igreja católica

Sabe-se muito pouco sobre Santa Ana. Sabe-se que esta era mãe de Maria de

Nazaré, esposa de São Joaquim e Avó de Jesus. Sabe-se também que esta

teria após o nascimento da Virgem Maria tido mais uma ou duas filhas, pois

Deus liberara após Joaquim ter ficado 40 dias no deserto. O nome dessas

filhas são: Maria Salomé e Maria de Cleofas. Os dados biográficos que

sabemos sobre os pais de Maria foram legados pelo Proto-Evangelho de Tiago,

obra citada em diversos estudos dos padres da Igreja Oriental, como Epifânio e

Gregório de Nissa.

Sant'Ana, cujo nome em hebraico significa graça, pertencia à família do

sacerdote Aarão e seu marido, São Joaquim, pertencia à família real de Davi.

Seu marido, São Joaquim, homem pio fora censurado pelo sacerdote Rúben

por não ter filhos. Mas Sant’Ana já era idosa e estéril. Confiando no poder

divino, São Joaquim retirou-se ao deserto para rezar e fazer penitência. Ali um

anjo do Senhor lhe apareceu, dizendo que Deus havia ouvido suas preces.

Tendo voltado ao lar, algum tempo depois Sant’Ana ficou grávida. A paciência

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e a resignação com que sofriam a esterilidade levaram-lhes ao prêmio de ter

por filha aquela que havia de ser a Mãe de Jesus.

Eram residentes em Jerusalém, ao lado da piscina de Betesda, onde hoje se

ergue a Basílica de Santana; e aí, num sábado, 8 de setembro do ano 20 a.C.,

nasceu-lhes uma filha que recebeu o nome de Miriam, que em hebraico

significa "Senhora da Luz", passado para o latim como Maria. Maria foi

oferecida ao Templo de Jerusalém aos três anos, tendo lá permanecido até os

doze anos.

Pelo texto Caverna dos Tesouros, atribuído a Efrém da Síria, Ana (Hannâ) era

filha de Pâkôdh e seu marido se chamava Yônâkhîr.. Yônâkhîr e Jacó eram

filhos de Matã e Sabhrath. Jacó foi o pai de José, desta forma, José e Maria

eram primos.São João Damasceno, ao escrever sobre o Natal, deixa claro que

São Joaquim e Santa Ana são os pais de Maria. A devoção aos pais de Maria é

muito antiga no Oriente, onde foram cultuados desde os primeiros séculos de

nossa era, atingindo sua plenitude no século VI. Já no ocidente, o culto de

Santana remonta ao século VIII, quando, no ano de 710, suas relíquias foram

levadas da Terra Santa para Constantinopla, donde foram distribuídas para

muitas igrejas do ocidente, estando a maior delas na igreja de Sant’Ana, em

Düren, Renânia, Alemanha.Seu culto foi tornando-se muito popular na Idade

Média, especialmente na Alemanha. Em 1378, o Papa Urbano IV oficializou

seu culto . Em 1584, o Papa Gregório XIII fixou a data da festa de Sant’Ana em

26 de Julho, e o Papa Leão XIII a estendeu para toda a Igreja, em 1879.Em

França, o culto da Mãe de Maria teve um impulso extraordinário depois das

aparições da santa em Auray, em 1623.Tendo sido São Joaquim comemorado,

inicialmente, em dia diverso ao de Sant’Ana, o Papa Paulo VI associou num

único dia, 26 de julho, a celebração dos pais de Maria, mãe de Jesus.

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igreja Matriz - Santana de Parnaíba (SP)Igreja Matriz, também conhecida como

Paróquia de Sant'Ana.É considerada o marco mais importante do município.De

acordo com os registros históricos, em meados de 1560, foi erguida nacidade a

primeira capela, dedicada a Santo Antônio. A pequena igreja erafeita de pau-a-

pique e coberta de folhagensNo ano de 1580, a segunda capela, dedicada a

Sant'Ana, foi construída.Em 1610 uma terceira capela foi construída, também

por André Fernandes, e,em 1625, foi elevada a Matriz, hoje conhecida como

Paróquia de Sant'Ana.A edificação atual data de 1882, e seu estilo é eclético,

possuindo pisoem canela preta e altares que acompanham a liturgia.

procissão de Senhora Santa Ana,

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Obrigado aminha mãe querida por todas as lutas que a senhora me ajudou

com muita fé e amor peço a senhora que me livrai me de todas as

perseguições de todo ódio a ti confio minha querida mãe por toda minha vida

suplicarei a sua misericórdia que oxalá possa sempre estar em meus caminho

junto com o seu amor assim seja minha mãe nanã