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Visitez Le Portugal jornal comunitário em Português - journal communautaire en Français - jornal comunitário em Português - journal communautaire en Français - jornal comunitário em Português Num. 108 Ano / An 5 - 26 de Maio/ 26 mai 2018 www.facebook.com/museucombatente.oficial Des changements au Code de la sécurité routière entrent en vigueur À un passage pour piétons, il y a désormais obligation pour le conducteur d’un véhicule routier d›accorder la priorité au piéton dès que celui-ci manifeste l’intention de s›engager. MATHIEU WADDELL, ARCHIVES LA PRESSE Le ministère québécois des Transports signale que de nombreuses mesures adoptées le mois dernier dans le cadre du projet de loi no 165 modifiant le Code de la sécurité routière prennent effet ce 18 mai. Ces changements prévoient notamment des sanctions plus sévères pour des infractions commises par les cyclistes et autres utilisateurs de véhicules non motorisés ; la désobéissance aux ordres d’un signaleur, d’un agent de la paix ou d’un brigadier ; le non-port de la ceinture de sécurité ou du casque pour motocycliste. Les modifications au Code de la sécurité routière concernent aussi les couvre- feux pour les apprentis conducteurs ; la limitation du nombre de passagers pour les titulaires de permis probatoire ; le retrait de l’accompagnement obligatoire pour les apprentis conducteurs de moto et l’obligation pour le conducteur d’un véhicule routier de respecter une distance raisonnable en présence d’un piéton. De plus, à un passage pour piétons, il y a désormais obligation pour le conducteur d’un véhicule routier d’accorder la priorité au piéton dès que celui-ci manifeste l’intention de s’engager. De nouvelles règles de circulation sont aussi en vigueur pour les cyclistes. Le ministère affirme que les mesures proposées sont destinées à améliorer le bilan routier et faciliter le partage de la route, à favoriser un accès plus sécuritaire au réseau routier pour certains véhicules et usagers et à simplifier les formalités administratives ou réglementaires. NA VERDADE ELE NASCEU POLÍTICO… Deus reuniu todos os líderes mundiais para comunicar-lhes pessoalmente a sua decisão de acabar com a humanidade em 24 horas. Deus disse: - “Reuni-vos aqui para comunicar que extinguirei a humanidade dentro de 24 horas”. E os líderes disseram: - “Mas, Senhor...” - Nada de *MAS*, este é o limite, a humanidade vai abandonar a Terra para todo o sempre! Portanto, voltem aos respectivos Países e digam ao Povo que estejam preparados. Têm 24 horas! O primeiro a reunir o povo foi, TRUMP. Em Washington DC, através de uma mensagem à nação, comunica que tem uma boa e uma má notícia para dar. - A boa notícia é que Deus existe e que falou comigo. Mas, claro, já sabíamos disso. - A má notícia é que esta grande Nação, o nosso grande Sonho, só tem 24 horas de existência. Este é o desejo de Deus, e vai ser cumprido. RAÚL CASTRO reuniu todos os cubanos e disse: - Camaradas, povo Cubano, tenho duas más notícias. - A primeira é que Deus existe... sim, eu vi-o, estava mesmo à minha frente!!! Estive enganado este tempo todo... - A segunda má notícia é que em 24 horas esta magnífica Revolução pela qual tanto temos lutado, vai deixar de existir. Finalmente, em Portugal, ANTÓNIO COSTA dá uma conferência de imprensa: - Portugueses, hoje é um dia muito especial para todos nós. Tenho duas boas notícias. - A primeira é que eu sou um enviado de Deus, um mensageiro, porque conversei com ele pessoalmente. - A segunda boa notícia é que, conforme constava do Programa do Governo e apenas em 24 horas, serão erradicados para sempre o desemprego, o analfabetismo, o tráfico de drogas, a corrupção, a pedofilia, os problemas de transporte, água e luz, habitação, ... nada de burocracia.!!! - E o mais espetacular de tudo: O IVA vai acabar, assim como a miséria e a pobreza neste País!! O Governo vai cumprir tudo o que prometeu!!! Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez. Senhor! Falta cumprir-se Portugal. Fernando Pessoa

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Num. 108 Ano / An 5 - 26 de Maio/ 26 mai 2018

www.facebook.com/museucombatente.oficial

Des changements au Code de la sécurité routière entrent en vigueurÀ un passage pour piétons, il y a désormais obligation pour le conducteur d’un véhicule routier d›accorder la priorité au piéton dès que celui-ci manifeste l’intention de s›engager.

MATHIEU WADDELL, ARCHIVES LA PRESSE

Le ministère québécois des Transports signale que de nombreuses mesures adoptées le mois dernier dans le cadre du projet de loi no 165 modifiant le Code de la sécurité routière prennent effet ce 18 mai.

Ces changements prévoient notamment des sanctions plus sévères pour des infractions commises par les cyclistes et autres utilisateurs de véhicules non motorisés ; la désobéissance aux ordres d’un signaleur, d’un agent de la paix ou d’un brigadier ; le non-port de la ceinture de sécurité ou du casque pour motocycliste.

Les modifications au Code de la sécurité routière concernent aussi les couvre-feux pour les apprentis conducteurs ; la limitation du nombre de passagers pour les titulaires de permis probatoire ; le retrait de l’accompagnement obligatoire pour les apprentis conducteurs de moto et l’obligation pour le conducteur d’un véhicule routier de respecter une distance raisonnable en présence d’un piéton.De plus, à un passage pour piétons, il y a désormais obligation pour le conducteur d’un véhicule routier d’accorder la priorité au piéton dès que celui-ci manifeste l’intention de s’engager.

De nouvelles règles de circulation sont aussi en vigueur pour les cyclistes.

Le ministère affirme que les mesures proposées sont destinées à améliorer le bilan routier et faciliter le partage de la route, à favoriser un accès plus sécuritaire au réseau routier pour certains véhicules et usagers et à simplifier les formalités administratives ou réglementaires.

NA VERDADE ELE NASCEU POLÍTICO… Deus reuniu todos os líderes mundiais para comunicar-lhes pessoalmente a sua decisão de acabar com a humanidade em 24 horas.

Deus disse:

- “Reuni-vos aqui para comunicar que extinguirei a humanidade dentro de 24 horas”.

E os líderes disseram:

- “Mas, Senhor...”

- Nada de *MAS*, este é o limite, a humanidade vai abandonar a Terra para todo o sempre! Portanto, voltem aos respectivos Países e digam ao Povo que estejam preparados. Têm 24 horas!

O primeiro a reunir o povo foi, TRUMP. Em Washington DC, através de uma mensagem à nação, comunica que tem uma boa e uma má notícia para dar.

- A boa notícia é que Deus existe e que falou comigo. Mas, claro, já sabíamos disso.- A má notícia é que esta grande Nação, o nosso grande Sonho, só tem 24 horas de existência. Este é o desejo de Deus, e vai ser cumprido.

RAÚL CASTRO reuniu todos os cubanos e disse:

- Camaradas, povo Cubano, tenho duas más notícias.

- A primeira é que Deus existe... sim, eu vi-o, estava mesmo à minha frente!!! Estive enganado este tempo todo...

- A segunda má notícia é que em 24 horas esta magnífica Revolução pela qual tanto temos lutado, vai deixar de existir.

Finalmente, em Portugal, ANTÓNIO COSTA dá uma conferência de imprensa:

- Portugueses, hoje é um dia muito especial para todos nós. Tenho duas boas notícias.

- A primeira é que eu sou um enviado de Deus, um mensageiro, porque conversei com ele pessoalmente.

- A segunda boa notícia é que, conforme constava do Programa do Governo e apenas em 24 horas, serão erradicados para sempre o desemprego, o analfabetismo, o tráfico de drogas, a corrupção, a pedofilia, os problemas de transporte, água e luz, habitação, ... nada de burocracia.!!!

- E o mais espetacular de tudo: O IVA vai acabar, assim como a miséria e a pobreza neste País!! O Governo vai cumprir tudo o que prometeu!!!

Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.Senhor! Falta cumprir-se Portugal.

Fernando Pessoa

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A Chuva e o Bom Tempo

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A insustentável leveza do VaraPor Prf. Paulo de Morais

Só em Março de 2018 o processo de Vara foi separado dos restantes, o que deveria ter ocorrido há mais de um ano. Como foi isto possível?

Armando Vara, condenado em 2014 a cinco anos de prisão efectiva, continua à solta, já lá vão quase cinco anos. Tornou-se assim o símbolo vivo do que de pior e de melhor tem a Justiça portuguesa: uma Justiça independente, porque condenou um ex-ministro, banqueiro e empresário todo-poderoso; mas também uma Justiça demorada ou mesmo ineficaz porque, apesar de o sentenciar a prisão efectiva, parece não conseguir prendê-lo.

A condenação de Armando Vara constituiu à época uma novidade, pois Vara era considerado intocável. Havia sido ministro de vários governos e confidente de Guterres e Sócrates. Tinha administrado o Millennium-BCP e a Caixa Geral de Depósitos. No banco público, tinha concedido créditos de favor a muitos poderosos que haveriam de o defender, pois a isso obrigava esta teia de cumplicidades. Mas, em 2014, acontecia o que ninguém previra, nem o próprio: Armando Vara condenado pelo Tribunal de Aveiro, a cinco anos de prisão efectiva. A notícia da prisão foi profusamente divulgada pelos media, tendo mesmo sido inculcada na opinião pública a ideia (errónea, mas generalizada) de que Vara viria a ser detido em breve.

Na sequência da condenação, Armando Vara, claro, interpôs recurso no Tribunal da Relação do Porto; recorreu relativamente a diversas matérias, bem como da própria decisão final. Sem sucesso. A Relação do Porto deliberou “negar provimento ao recurso da decisão final interposto pelo arguido Armando António Martins Vara mantendo-se, no que a este arguido e recorrente diz respeito, integralmente o Acórdão recorrido”. Deste acórdão, de Abril de 2017, foi também dada notícia pública, tendo então sido reforçada a convicção na opinião pública de que Vara iria cumprir a pena de prisão. Mas o facto é que, inexplicavelmente, tal não ocorreu. Até hoje.

Já não se compreendera a demora na apreciação do recurso na Relação do Porto. Foram três anos, de Setembro de 2014 a Abril de 2017, de expedientes e desculpas esfarrapadas para justificar a morosidade processual. Desde o incidente de recusa de dois desembargadores relatores inicialmente designados, que solicitaram escusa, por alegadamente terem ligações a Vara; até às desculpas recorrentes face à dimensão do processo – tudo constituiu motivo para justificar o injustificável, a decisão sempre adiada.

Mas, finalmente, em Abril de 2017, a Relação decidiu. Da decisão em causa da Relação não há possibilidade de recurso para o Supremo, uma vez que dos acórdãos da Relação que confirmem a decisão da 1.ª Instância só as condenações superiores a oito anos são recorríveis. O advogado de Vara intentou então um ardiloso esquema dilatório: recorreu para o Tribunal Constitucional e tentou, com sucesso, adiar o envio do processo da Relação do Porto para o Constitucional. Sempre na mira da obstrução ao normal curso da Justiça, o defensor de Vara, Tiago Bastos, alegou que o recurso só poderia subir ao Constitucional após uma outra decisão que nada tinha que ver com Armando Vara: um acórdão do Supremo, respeitante a um outro arguido no processo, Manuel Godinho. Inexplicavelmente, a relatora do processo deixou-se iludir e, com este simulado travão, o processo de Vara ficou na gaveta, na Relação do Porto, mais de um ano. Só em Março de 2018 o processo de Vara foi separado dos restantes; o que deveria ter ocorrido há mais de um ano. Como foi isto possível?

E assim, sem qualquer justificação plausível, volvidos 13 meses, Vara não foi ainda preso, em Maio de 2018. O processo deveria ter subido ao Constitucional há mais de um ano e, não havendo possibilidade de alteração em matérias de facto ou de Direito, o condenado Armando Vara deveria estar preso há já muitos meses. Mas continua tranquilamente em liberdade, a maior parte do tempo fora do país.

Esta situação de leveza, de impunidade e desrespeito pela Justiça gera na sociedade uma indignação generalizada, provocando mesmo justificado alarme social. Além de que esta inoperância configura um total desprezo pelo trabalho competente dos investigadores responsáveis, na Judiciária de Aveiro, pelo processo Face Oculta; e também pela capacidade do Ministério Público em proferir uma acusação competente e idónea. Finalmente, esta inconsequência desrespeita a decisão dos Tribunais de Primeira Instância e da própria Relação. Aqui chegados, e para que o sistema de Justiça se dê minimamente ao respeito, prendam-no, por favor, pela vossa saúde. E pela nossa Justiça!

Transplantando o pinhal nos tempos de hoje...

Poe Raul Mesquita

Quando alinhavava ideias para escrevinhar o meu habitual apontamento, este texto — enviado por mão amiga — veio bater na “mouche”. Isto porque tinha intenção de divagar sobre os historiadores “modernos” que pululam em Portugal e que nos deixam atónitos com afirmações, que contrariam tudo quanto aprendemos nos tempos de escola. A obcessão esquizofrénica de tudo mudar, de tudo contradizer, a brutalidade de querer descobrir e insuflar zonas menos gloriosas (existentes em todos os países do mundo), pretende, empobrecer os feitos daqueles que se libertando da lei da morte, construiram um país, nobre e valoroso, mesmo se hoje escarnecido por certa juventude contestatária, que tudo quer, que tudo recebe, sem que nada lhes fosse exigido. Muitas vezes, sem mesmo de em contrapartida se esforçar por saber falar e escrever Português!

É certo que a culpa poderá estar no meio familiar. Se a família não considera importante que os seus jovens aprendam a respeitar pais e Valores Pátrios, a juventude, sem referências onde encontrar azimutes que a orientem, torna-se impaciente, irreflectida, sem destino e revoltada sem razão. Uma velha reflexão diz que “quem é mal educado, nunca pode educar bem”. A formação dos jovens passa e transparece da formação dos pais. A História Portuguesa—que um lote de “historiadores” nova vaga procura destruir e acusar, é digna e os problemas com que procuram intimidar-nos, são consequências de hábitos de épocas passadas. Acusarnos de esclavagistas e colonizadores, é querer trazer o passado para a época presente. Nada mais burlesco que esta intenção. Porque Portugal não tem que pedir desculpa a ninguém, a nenhum povo ou raça. Vivia-se na época segundo os hábitos e costumes vigentes. Em contrapartida, com as Descobertas, demos ao mundo conhecimentos geográficos e científicos, permitindo a muitas nações de aprenderem não só a navegar, como a comunicar e a fazer comércio com outras gentes. E disso, devemos ser orgulhosos, de com pouco mais de 2 milhões de habitantes, no séc. XVI, termos percorrido os cinco continentes, desenvolvendo territórios e dando formação aos povos que encontramos. Houveram erros? Certamente que sim. Mas estamos longe da segregação feita pelos ingleses, belgas, espanhóis ou holandeses, que nos seguiam nas rotas do mundo, para formarem os seus navegadores e nos roubarem terras...

Não temos de ter vergonha e muito menos, culpabilização do quer que seja. Veja-se o que sucedeu e sucede nas antigas províncias ultramarinas portuguesas onde, ainda hoje, passados mais de 40 anos após a revolução dos “kamaradas” de Abril, as populações içam a bandeira portuguesa e dizem que estavam melhor no nosso tempo. Só por isso, o nome de Museu das Descobertas será o nome a adoptar para identificar o Museu que a Câmara de Lisboa pretende construir. E que alguns tentam já deitar abaixo...!Vejamos agora, a ironia e o discernimento deste texto:

“O Pinhal de Leiria” - A culpa foi do D. Dinis. “Foi uma ideia original de D. Afonso III e de seu filho D. Dinis, plantador de naus a haver. Estúpidos e meio boçais, nunca apresentaram um Plano de Ordenamento e Gestão Florestal. Depois deles, o filho da mãe do D.Afonso IV não mandou fazer estudos topográficos e geodésicos. D. Manuel I, desmiolado, esqueceu-se de estudar os resíduos sólidos e os recursos faunísticos. D. João V, esse palerma, desprezou os avanços da bioclimatologia e da ecofisiologia das árvores.

A maluca da D. Maria I não percebia nada de biologia vegetal e da diversidade das plantas. No fundo, era uma reaccionária. O resultado de sete séculos de incúria está à vista: ardeu tudo.

Há-de ali nascer um novo pinhal, após rigorosos estudos académicos e científicos. Em vez do bolorento nome de Pinhal de El-Rei, irá decerto chamar-se Complexo Bio-Florestal 25 de Abril, com árvores de várias espécies para assegurar a pluralidade, esplanadas e bares, passadiços, zonas culturais — e uma ciclovia asfaltada da Marinha Grande a São Pedro de Moel.

Estou certo de que o projecto assentará numa “visão pós-moderna da natureza” e no “conhecimento da dinâmica dos sistemas vivos”, além da “capacidade de análise e interpretação da paisagem como meio influenciador do homem”.

Bem vistas as coisas, tivemos muita sorte.”

NOTA: O que me espanta é como foi possível. Tantas centenas de anos sem aviões para apagar fogos, sem SIRESP, sem carros de bombeiros, sem autoridade (?) da protecção civil e sem diversificação das espécies … e só agora é que ardeu !!! AD

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Estremoz - Alentejo - P rtugal

Estremoz est une ville et une municipalité du Portugal, située dans le district d’Évora et dans la région de l’Alentejo, complètement au sud du pays. La muni-cipalité occupe une superficie totale de 514 km2 et compte une population de 15 657 habitants (30 habitants par km2). On y compte 13 freguesias (ou com-munes): Arcos, Évora Monte, Gloria, São Bento do Ameixial, São Bento do Cor-tiço, São Bento de Ana Loura, São Domingos de Ana Loura, Santo Estevão, São Lourenço de Mamporcão, Veiros, Santa Vitoria do Ameixial et, les deux seules en milieu urbain, Santa Maria et Santo André.

Localisée à l’intersection de deux importants axes routiers, Lisbonne/Madrid et Faro/Guarda, la municipalité d’Estremoz jouit d’une situation géographique privilégiée. Elle est limitée au nord par les municipalités de Sousel, Fronteira et Monforte, au sud par Évora et Redondo, à l’est par Borba et à l’ouest par Arraiolos. Le climat y est chaud et sec, typique des régions de l’intérieur. Les températures moyennes mensuelles varient autour de 10° C en hiver et de 20° C en été, pouvant aller au-delà de 35° C

Estremoz est localisée à une hauteur de 448 m, surplombant un paysage de plaines à perte de vue. Les aires de repos, fontaines et palais de cette ville historique sont majoritairement construits en marbre, d’où son surnom : ville de marbre. L’Est de la ville est marqué par l’industrie d’exploitation des carrières et de transformation du marbre, une des principales activités économiques de la région.

Le système de production agricole prédominant est l’agriculture extensive et l’aridoculture. Vignes et céréales sont les principales cultures, aussi importantes que l’exploitation de la forêt, c’est-à-dire du chêne vert, du chêne-liège, du pin, de l’eucalyptus et des buissons incultes.

Les terres de cette région servent majoritairement à l’agriculture et à l’exploitation du marbre, ce qui en fait les principales activités économiques de la municipalité. Le secteur industriel et le secteur des services sont en développement, mais le pourcentage de la population qui œuvre dans ces domaines est encore peu significatif. Aux activités économiques prédominantes s’ajoutent également l’artisanat, les foires et le tourisme.

L’artisanat met en valeur les principales ressources de la région, soit le marbre, l’argile et le liège. Les deux principales foires annuelles sont la FIAPE (Foire internationale de l’industrie agricole et de la pêche de Estremoz/Foire de l’Artisanat) et la ‘Cozinha dos Ganhões’. La gastronomie régionale, qui se caractérise par une variété limitée d’ingrédients et des processus de confection simples, est un vrai délice pour les sens : viandes de porc et d’agneau, soupes traditionnelles avec du pain de blé et assaisonnées avec des herbes aromatiques (cueillies directement dans les champs, où elles grandissent spontanément), fromage de lait de brebis et saucisses et saucissons... et que dire des desserts traditionnels à la base de jaune d’œuf, amendes et confiture de cheveux d’ange!

Jouissant d’un patrimoine culturel inégalé et d’un ensemble d’unités hôtelières de grande qualité et accessible à tous les portefeuilles, Estremoz est une ville et une municipalité séduisante qui ne cesse d’attirer des visiteurs.

Traduit par Marta Raposo

Marbre d’Estremoz

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Prochaine edition: PALADAR

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São espigueiros gigantes premiados — e podem dormir neles

Por Joana Costa Lima // Foto | Daniel Luciano/P3

Fica em Arouca, recebe turistas desde Outubro e é uma homenagem aos espigueiros tradicionais. Estamos nas Quintãs – Farm Houses, da autoria do arquitecto António Júlio Caseiro, que, soube-se há poucos dias, venceu o galardão de melhor solução de eficiência energética dos Prémios Nacionais de Reabilitação Urbana de 2018.

O projecto, que data de 2014 e foi concluído em Agosto do ano passado, é constituído por três unidades habitacionais T1, organizadas em dois volumes independentes, dois gigantescos espigueiros, harmoniosamente integrados no espaço rural envolvente. Com “referências à memória ancestral e típica de um conjunto agrário”, a obra, conta o arquitecto ao P3, inspirou-se nas formas da eira, do canastro e do palheiro, recorrendo à madeira, à telha e à pedra, toda ela reutilizada da construção anterior. António Júlio Caseiro procurou ainda “uma boa exposição e orientação solar, uma fruição paisagística e uma boa qualidade de construção”.

Conferir segurança, conforto e bem-estar aos seus utilizadores foi o principal objectivo da reabilitação, características visíveis nos pormenores de isolamento, na escolha de materiais de revestimento e acabamento, no trabalho de carpintaria e na minúcia na instalação das redes de infra-estruturas. O prémio explica-se pelo recurso a soluções construtivas energeticamente passivas, nomeadamente “painéis com isolamentos térmicos, blocos térmicos, caixas-de-ar, mantas térmicas, mantas de impermeabilização, vidros duplos de alta qualidade, perfis térmicos e o ripado de madeira”.

A eficiência energética, a paisagem, a centralidade e a fusão com o meio rural são para o arquitecto as mais-valias das Quintãs – Farm Houses. “É uma proposta que se integra no meio, é uma proposta que está muito próxima do centro, a dois minutos a pé, está praticamente ao lado do Mosteiro e do Convento de Arouca, por isso também não podia ser uma obra que fosse aberrante ou que fosse agressiva”, conta o criador, que não se importaria de viver na propriedade. Ainda assim, imagina-a a ser habitada por casais ou amantes da natureza, que apreciem o ambiente rural. De momento, as casas destinam-se a alojamento local e, segundo o arquitecto, o proprietário pretende alargar o conceito.

A República 37, em Lisboa, foi a grande premiada na sexta edição dos prémios, promovidos pela Vida Imobiliária e pela Promevi para distinguir as melhores intervenções de requalificação e renovação em Portugal. O projecto do arquitecto Frederico Valsassina venceu nas categorias residencial, obra na cidade de Lisboa e reabilitação estrutural. Também em Lisboa ficam a Sede Abreu Advogados, vencedora na categoria comercial e serviços, o Verride Palácio Santa Catarina, considerado o melhor na vertente turismo, e a Quinta Alegre, que recebeu a distinção pelo restauro. A Escola Básica Maria Barroso, em Lisboa, e a Real Vinícola, em Matosinhos, dividiram o prémio de impacto social. Já na cidade do Porto foi premiado o edifício dos Albergues Nocturnos do Porto. Por fim, o galardão intervenção inferior a mil metros quadrados foi arrecadado pela Quinta do Catapeixe, localizada na freguesia de Bem Viver, no Marco de Canaveses.

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Rosa dos Ventos Rose des Vents

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O que é afinal a maçonaria, quem é convidado e que correntes existem?Uma enciclopédia inteira não chegaria para explicar as origens, os rituais e a simbologia maçónica, mas o i resumiu as principais dúvidas e perguntas.

O que é a maçonaria?

Existem seis características básicas e fundamentais: a maçonaria é uma ordem iniciática (porque só entra quem se sujeitar a uma cerimónia de iniciação), ritualista (porque assenta em ritos e simbolismos), universal e fraterna (o objectivo último é o estabelecimento de uma fraternidade universal), filosófica (por procurar responder às interrogações profundas do ser humano) e progressista (porque visa o progresso da humanidade). Todos estes princípios assentam no livre pensamento e na tolerância, permitindo o aperfeiçoamento do homem, a edificação de uma sociedade justa e igualitária e o progresso da humanidade através da elevação moral e espiritual.A palavra vem do francês “maçonnerie” – “pedreiro-livre” em português.

Como e quando surgiu?

As raízes são antigas. A maçonaria é herdeira das associações de artistas do mundo antigo, especialmente do Egipto, Grécia e Roma, estando também ligada às corporações de pedreiros da Idade Média. Porém, o movimento e a maçonaria moderna recua a 1717, quando quatro lojas de Londres se juntaram numa especial de federação: a Grande Loja de Londres. O movimento cresceu e, menos de duas décadas depois, já havia mais de uma centena de “oficinas” em Inglaterra. Em meados do século XVIII é implementada em França e em 1727 é introduzida em Portugal por um católico inglês que abriu uma loja em Lisboa.

Existem correntes diferentes?

Sim. Pode falar-se em dois grandes ramos. O primeiro, chamado regular ou tradicional, representa a corrente mais conservadora e é reconhecida pela Grande Loja de Inglaterra. Depois há um segundo, liberal. A maçonaria regular não aceita a participação de mulheres e exige que os maçons sejam crentes numa entidade revelada (um Deus, independentemente da sua forma) e na imortalidade da alma. A liberal – ou irregular – aceita a mulher em condições de igualdade e não exige a crença num deus.

Que obediências existem em Portugal?

O Grande Oriente Lusitano (GOL) é a mais antiga e influente e faz parte da corrente liberal. A Grande Loja Legal de Portugal (GLRP) representa a corrente tradicional. Existe ainda uma terceira obediência com alguma expressão: a Grande Loja Simbólica de Portugal, criada em 2011.

É a menos expressiva, a mais discreta e a mais ritualista das três obediências, praticando um rito próprio: o antigo e primitivo de Memphis Misraïm. Existe ainda, desde 1997, a Grande Loja Feminina de Portugal, que conta com cerca de 250 membros.

Quantos maçons há em Portugal?

Estima-se que sejam entre 5 e 6 mil.

A maçonaria é uma sociedade secreta?

Os maçons garantem que não, até porque os locais de reunião são do conhecimento público e, regra geral, visitáveis. Ainda assim, admitem que se trata de uma ordem discreta: os ritos e encontros não são abertos ao público e só os membros têm conhecimento de certas práticas e saberes. se não é secreta, para que serve (e em que consiste) o segredo maçónico?

A explicação não é linear. O segredo maçónico é impossível de comunicar ao mundo profano (os comuns mortais não maçons). Dele fazem parte, por exemplo, o simbolismo dos ritos, dos sinais, de palavras. Esse simbolismo pode ser revelado e explicado, mas só os iniciados conseguem verdadeiramente compreendê--lo. Por outro lado, o segredo maçónico não material: é um sentimento e o resultado do tal processo de aperfeiçoamento pessoal. Por ser íntimo, individual e do domínio do transcendente e do sentir, considera-se que é um mistério incomunicável, interior. No entanto, também se traduz em aspectos mais práticos: o segredo maçónico impede o maçon de revelar a identidade dos seus irmãos.

A maçonaria serve para controlar a política, os tribunais e o mundo dos negócios?

Teórica e filosoficamente, não. Os maçons procuram o aperfeiçoamento moral, o conhecimento e a evolução do seu templo interior (o seu “eu”). O bom maçon é obediente à fraternidade, mas deve ser sobretudo justo e aplicar os resultados da sua elevação moral na vida familiar e profissional.Partindo destes pressupostos, qualquer tentativa de controlo de sectores da sociedade é inaceitável e injusta.

Então porque é que essa questão é tantas vezes discutida?

Historicamente, as lojas maçónicas foram palcos de conspirações e, em determinadas épocas, estiveram muito ligadas à política. Além de essa ideia ter permanecido, de tempos a tempos surgem escândalos – como o Caso Moderna ou, mais recentemente, o caso da Loja Mozart – que parecem apontar para a existência de uma outra face da maçonaria, palco de uma mão invisível. Por outro lado, trata-se de uma fraternidade. Como tal, os irmãos devem ajudar-se e apoiar-se – um dever que por vezes é levado ao extremo.

Quem é convidado para a maçonaria?

Cerca de 80% dos membros da maçonaria não são socialmente influentes ou endinheirados. Aquando do recrutamento a pessoa deve já ter a sua vida profissional resolvida. Até porque o ingresso na ordem implica uma série de compromissos financeiros: o pagamento de uma espécie de jóia de adesão e de quotas mensais, além de disponibilidade financeira para frequentar os eventos e as reuniões das lojas e participar em acções filantrópicas e beneméritas. Mais importante que o dinheiro, asseguram os maçons, é garantir que os candidatos sejam exemplares do ponto de vista social e moral e que estejam disponíveis para iniciar uma vida nova e um processo de transformação abraçando os ideais maçónicos.

Como é feito o convite?

Parte de outros membros. Os candidatos são observados e investigados antes de serem convidados. Procura-se recolher informação sobre o comportamento da pessoa, se é bem formada, como interage em grupo ou se tem problemas de ordem financeira ou criminal. Inicia-se depois um período de sindicância, com entrevistas com três maçons diferentes – que averiguam, através de conversas e perguntas, se a pessoa terá um perfil adequado. Só depois é que o nome é apresentado e votado pelos mestres na loja maçónica. Se for aceite, o candidato tem de passar por um interrogatório e pelo rito iniciático – que simboliza a morte para o mundo profano (fora da maçonaria).

O que é que implica entrar?O aprendiz tem de adoptar uma conduta no mundo profano coincidente com os princípios e ideais maçónicos. Terá de ser assíduo e participar nas reuniões da loja, onde receberá trabalhos de estudo e de pesquisa maçónica – que visam

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aprofundar a sua viagem interior. À medida que for cumprindo essas missões e com a passagem do tempo, subirá ao grau seguinte: companheiro e, mais tarde, mestre. Um maçon cumpridor e empenhado consegue passar de aprendiz a mestre em três anos.

Os maçons têm de esconder que o são?

Não. A decisão de se assumirem pertence à esfera de cada um. A única obrigação é não revelarem a identidade dos restantes maçons.

É preciso pagar para estar na maçonaria?

Sim. Actualmente, o valor médio das quotas mensais ronda os 30 euros. Há ainda um valor a pagar na iniciação, que varia, consoante as obediências, entre os 200 e os 500 euros.

Porque é que os maçons usam avental?

O avental simboliza o trabalho maçónico. Os aprendizes e companheiros usam um avental totalmente branco, enquanto os dos mestres têm ornamentos bordados a vermelho ou azul, conforme o rito praticado.

O que acontece nos rituais iniciáticos?

É como que um baptismo maçónico. Os aspirantes a aprendizes são vendados. O rito representa a morte, o abandono do mundo profano e o início de uma nova vida. Acredita-se que com a entrada na maçonaria se sai das trevas para a luz e é por isso que a venda só é retirada no final da cerimónia. E, se quando o candidato a põe está tudo escuro na sala em que se encontra, quando a retira é confrontado com um espaço completamente diferente: a loja ritualmente preparada e os irmãos vestidos a rigor, consoante o grau. A iniciação é considerada o acto mais importante da vida do maçon.

Porque é que a igreja e a maçonaria não se dão?Por razões históricas. E porque os pensamentos são substancialmente distintos – ainda que a maçonaria descenda da tradição judaico-cristã. A Igreja Católica é dogmática, enquanto na maçonaria vale o livre pensamento.

Coube ao Papa João XXIII eliminar do direito canónico a norma que determinava a excomunhão directa dos membros da “seita maçónica”. E na maioria dos templos maçónicos o livro sagrado adoptado é a Bíblia.

É incompatível ser-se católico e maçon?

Não. Um bom cristão será, à partida, um bom maçon – pela partilha de ideais como a caridade e o amor pelo próximo. Aliás, várias figuras importantes da Igreja foram maçons.

Os maçons acreditam em Deus?

Acreditam num grande arquitecto do mundo – cuja representação pode ser a que o maçon entender. Para os maçons católicos, será Deus. Para um maçon muçulmano, poderá ser Alá. Outros maçons não acreditam numa entidade revelada. A designação utilizada para abranger todas as formas diferentes de crença é a de “grande arquitecto do universo”.

Os maçons protegem-se e arranjam emprego uns aos outros? Até que ponto?

Protegem. No fim de contas, é uma fraternidade.

Se um maçon mudar de ideias e quiser sair, pode fazê-lo? Mediante que condições?

Pode, mas não deverá revelar conteúdos do segredo maçónico e expor de alguma maneira os antigos irmãos.

Portugal, o país dos azulejos, dos azeites e dos vinhos

Por Sandra Silva Costa/P Já se sabe que as férias padecem sempre do mesmo problema: acabam depressa, muito depressa. E quando são de apenas uma semana nem se fala. Portanto, estou de volta e aposto que ninguém sentiu a minha falta. É um pouco irónico voltar ao trabalho a uma segunda-feira, véspera do Dia do Trabalhador, e não poder gozar o feriado, mas foi isso mesmo que aconteceu. O desalento só foi minimizado porque no meu e-mail havia ouro sobre azul. Literalmente: nas últimas semanas, a Andreia Marques Pereira mergulhou de cabeça no vastíssimo património azulejar português e pre-parou-nos um dossier que merece ser lido de fio a pavio. O guia de leitura é este: aqui está o enquadramento e o estado da arte; avance depois para uma visita à Viúva Lamego, uma das poucas sobreviventes das fábricas de azulejos de oitocentos que continua a usar práticas de manufactura artesanais, ao mesmo tempo que inova e se adapta às estéticas de cada época; por fim, aventure-se pelas ruas de Ovar, a cidade-museu do azulejo.

Convido-o agora a conhecer a história de Leyla Acaroglu, a australiana que está em Portugal para transformar uma quinta centenária num retiro para empreendedores e criativos. Fica perto de Tomar e a Mara Gonçalves teve alguma dificuldade para lá chegar. Mas, com a ajuda de um GPS à moda antiga, chegou sã e salva, a tempo de ouvir Leyla explicar como é que o design pode ter um papel importante na sustentabilidade. Está tudo aqui,

boa viagem até Figueira Redonda.

De Figueira Redonda a Mara seguiu caminho até Barcarena, Oeiras, onde foi ver como é que se prepara o sonho de viver a voar o mundo. Assistiu a uma aula na European School for Cabin Crew e percebeu que os tripulantes de cabine não se limitam a servir chá, café ou laranjada. Nem têm uma profissão que é só glamour. Senhores passageiros, queiram verificar se têm os cintos bem apertados, levantamos voo dentro de minutos.

Continuamos para bingo, e desta vez só paramos no Algarve, mais concretamente na Fazenda Nova, a quinta de um old punk. Fica em Estiramantens, Santo Estêvão, Tavira, e é propriedade de Tim e Hallie, que trocaram o Reino Unido por Portugal, onde encontraram o ambiente ideal para criarem três filhos. Mas, como num gira-discos, a vida dá muitas voltas. E a deles converteu uma ruína no Sotavento (comprada para ser uma quinta familiar) num projecto turístico que reaviva uma região ignorada, ao ritmo da melhor banda sonora do Algarve. O Victor Ferreira andou por lá e agora dá-nos esta música.

Vamos às comidinhas? Primeiro, fazemos escala no Soão, a taberna asiática que acaba de abrir no bairro de Alvalade. A nossa Alexandra Prado Coelho já lá foi, claro. E a seguir foi até ao Alentejo, provar os melhores azeites que por lá se fazem.

Para o fim, uma sugestão para quem estiver pelo Porto este fim-de-semana: o Adegga Wine Market decorre no Porto Palácio Hotel. O Manuel Carvalho entrevistou André Ribeirinho, um dos promotores do evento vínico que quer proporcionar aos enófilos ou candidatos a enófilos uma experiência “diferente”.

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Immigration : François Legault met cartes sur table[Exclusif] L’actualité a obtenu la plateforme électorale de la CAQ en matière d’immigration, qui vient tout juste d’être approuvée par les députés.

Por Alec Castonguay Photo : La Presse Canadienne

À trois mois d’une campagne électorale qui s’annonce chaudement disputée, la Coalition avenir Québec vient de mettre la touche finale à sa plateforme électorale en matière d’immigration, un enjeu qui sera au cœur des débats. Le parti de François Legault a toujours l’intention d’imposer un examen des valeurs québécoises et un test de français aux nouveaux arrivants. Mais il ajoute un troisième critère à remplir avant de pouvoir s’établir pour de bon au Québec: l’occupation d’un emploi ou une démarche de recherche active en ce sens.

La CAQ raffine toutefois les conséquences négatives: elle laissera le soin au gouvernement fédéral d’expulser ou de relocaliser ailleurs au Canada ceux qui échouent à ces trois évaluations ou qui refusent de s’y soumettre.

C’est ce que contient la plateforme électorale de la CAQ en matière d’intégration des nouveaux arrivants, un document de 17 pages obtenu par L’actualité. Simplement intitulé «Immigration», ce texte étoffé a été approuvé par le caucus des députés il y a deux semaines, et il sera distribué aux 125 candidats qui batailleront en campagne électorale dès le mois d’août. L’actualité a pu faire confirmer l’authenticité du document, où apparait la mention «Mai 2018» sur la page couverture. Contacté, un porte-parole de la formation politique a refusé de commenter le contenu du document.

La CAQ souhaite muscler les exigences envers les nouveaux arrivants, mais également bonifier de manière importante les ressources humaines et financières dédiées à l’intégration des immigrants, afin que ceux-ci y parviennent plus facilement et rapidement. Par exemple, le budget destiné à la francisation passerait de 74 à 200 millions de dollars par année. L’apprentissage du français deviendrait un droit, forçant l’État à déployer davantage d’efforts.

Document d’orientation – Immigration de la Coalition Avenir QuébecCe qu’il faut retenir de la plateforme de la CAQ en matière d’immigration

• Création d’un Certificat d’accompagnement transitoire de trois ans, re-nouvelable en certaines circonstances ;

• Test de connaissance du français obligatoire ;• Test de connaissance des valeurs québécoises obligatoire, basé sur la

Charte québécoise des droits et libertés. Test élaboré par les fonction-naires du ministère de l’Immigration ;

• Évaluation de la démarche de recherche d’emploi ou d’occupation d’un emploi pour rester au Québec ;

• Laisser au gouvernement fédéral le soin d’expulser ou de relocaliser ail-leurs au Canada les immigrants qui échouent aux évaluations ;

• Bonification importante du budget de francisation et suivi personnalisé en cas d’échec des participants au programme ;

• Création d’un guichet unique pour l’intégration des immigrants ;• Accélérer la régionalisation des immigrants et faciliter la reconnaissance

des diplômes ;• Négocier avec Ottawa la gestion du programme de réunification familiale

;• Abaisser de 20 % le nombre d’immigrants admis, de 50 000 à 40 000.•

Dès l’introduction du document, la CAQ affirme que « l’intégration et la francisation des immigrants au Québec souffrent de défaillances, si bien que notre capacité d’accueil est aujourd’hui fragilisée. »

On peut y lire : « Pour relever le défi de l’immigration, le modèle québécois d’intégration doit être revu. Un gouvernement de la CAQ veillera à ce que chaque immigrant puisse réaliser son plein potentiel au sein de la société québécoise, au cœur d’un pacte où l’État devra mieux assumer sa responsabilité. Le nouvel arrivant, pour sa part, en choisissant le Québec, doit s’engager à apprendre la langue française et à adhérer aux valeurs fondamentales du Québec, telles qu’elles sont définies dans la Charte des droits et libertés de la personne.»

Instaurer le Certificat d’accompagnement transitoire

Pour arriver à ses fins, un gouvernement de la Coalition avenir Québec mettrait sur pied un Certificat d’accompagnement transitoire (CAT) pour les immigrants économiques sélectionnés par le Québec. Il faudrait adopter un projet de loi

pour l’instaurer. Le CAT serait valide pour trois ans, renouvelable en certaines circonstances.

Sur le plan juridique, les détenteurs du CAT seraient considérés comme des travailleurs temporaires, à l’image des étudiants étrangers et des employés saisonniers de l’extérieur du Canada.

Après trois ans en sol québécois, l’immigrant détenteur d’un CAT devrait satisfaire certaines exigences pour se voir décerner le Certificat de sélection du Québec (CSQ), le papier nécessaire pour formuler auprès du gouvernement fédéral une demande de résidence permanente, et ultimement, obtenir la citoyenneté canadienne.

Le document de la CAQ énonce trois exigences :

• La connaissance du français• La connaissance des valeurs québécoises• Une démarche active de recherche d’emploi ou l’occupation d’un emploi•

Les nouveaux arrivants pourraient passer les tests de français et de valeurs à tout moment pendant la période de trois ans. Si à l’échéance, le candidat à l’immigration échoue, il verrait son CAT prolongé d’une autre année, afin de lui permettre de passer de nouveau les examens.

En cas d’échecs répétés ou d’un refus de se soumettre aux évaluations, Québec s’en remettrait au gouvernement du Canada, puisque l’expulsion du territoire relève du fédéral «et cela ne changera pas », peut-on lire.

Le document explique la chose ainsi : « Un candidat immigrant récalcitrant qui déciderait de ne plus respecter l’engagement qu’il a contracté avant son arrivée au Québec – apprendre le français et adhérer aux valeurs communes du Québec – ne serait pas éligible au CSQ. Dans cette éventualité, une fois l’échéance de son CAT arrivée à terme, le gouvernement du Québec fera parvenir un avis officiel au gouvernement fédéral pour l’informer de la présence en territoire canadien d’une personne sans statut. Le gouvernement fédéral décidera alors des mesures qu’il entend prendre. »Reste à voir comment réagirait le gouvernement fédéral à une telle mesure, lui qui à l’heure actuelle n’expulse pas d’immigrants pour des raisons d’intégration ratée.

Il faut toutefois souligner qu’Ottawa ne serait pas totalement en terrain inconnu, puisque le fédéral impose aux immigrants un test de français ou d’anglais obligatoire — les deux langues officielles — à ceux qui souhaitent obtenir leur citoyenneté canadienne, ainsi qu’un Examen de citoyenneté depuis 1994, qui contient un chapitre sur les valeurs canadiennes, comme l’égalité homme-femme, la démocratie ou encore le respect de la diversité sexuelle.

Le ministère fédéral de l’Immigration a confirmé à L’actualité qu’en 2017, le taux de réussite lors du premier essai à l’Examen de citoyenneté écrit était de 92 % — 84 233 sur 91 143 demandeurs. Le taux de succès à l’examen de reprise, pour ceux qui ont échoué, est de 61 %. Si un candidat échoue de nouveau, il passe alors sa troisième tentative à l’oral, devant un fonctionnaire — taux de succès de 52 %. Si un candidat n’y parvient toujours pas, il n’est pas expulsé du pays. Il conserve son titre de résident permanent, mais ne peut devenir citoyen canadien, ce qui le prive de certains privilèges, comme le droit de vote.

Le document de la CAQ ne donne pas le Canada en exemple, mais plutôt l’Australie et l’Allemagne, qui imposent depuis 2007 et 2008 des examens de connaissance de la langue du pays et de valeurs avant d’octroyer la citoyenneté ou le droit de séjourner au pays sur une base permanente.

Visiblement prêt à recevoir des coups de ses adversaires — le Parti libéral, notamment, ne manque pas une occasion d’attaquer le «test d’expulsion de la CAQ» — , le parti de François Legault précise dans le document que les fonctionnaires du ministère de l’Immigration évalueraient chaque cas individuellement, afin de permettre une flexibilité dans le traitement des dossiers.Ainsi, on peut lire : « Nous sommes conscients que des événements imprévisibles peuvent survenir. C’est la raison pour laquelle un gouvernement de la CAQ

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jornal comunitário em Português - journal communautaire en Français abc portuscale jornal comunitário em Português - journal communautaire en Françaisinstaurera des mesures d’accompagnement pour toute personne candidate à l’immigration vivant des situations personnelles particulières à la suite de son arrivée au Québec. Pensons aux parents de jeunes enfants, aux familles monoparentales, à une maladie grave chez un proche ou à un handicap sérieux, par exemple. Non seulement ces personnes feront l’objet d’un suivi particulier, flexible et adapté du ministère de l’Immigration, mais elles pourront également postuler pour prolonger leur CAT et disposer ainsi de tout le temps et l’aide nécessaires pour réussir leurs examens. »

Ceux qui échoueraient aux examens se verraient offrir un accompagnement par le ministère de l’Immigration et seraient encouragés à suivre des cours de français à temps plein. À l’intérieur des cours de français, il serait question du volet sur les valeurs québécoises. « Compte tenu des ressources importantes qui seront mises à la disposition des candidats (suivi individuel, cours de francisation, allocations), ce type de situation ne devrait se produire qu’en de très rares occasions », note le document.

Bonifier l’aide à la francisation

Dans son rapport dévoilé en novembre dernier, la vérificatrice générale du Québec, Guylaine Leclerc, notait d’importantes lacunes dans la francisation des nouveaux arrivants. Par exemple, à peine le tiers des immigrants admis entre 2010 et 2013 qui ont déclaré ne pas connaitre le français au moment de leur admission ont participé à des cours de français offerts par le ministère de l’Immigration. Et la majorité des participants n’avait pas atteint un seuil d’autonomie satisfaisant à la fin du cours.

Surfant sur ce rapport de la VG, la CAQ promet que l’État décuplera ses efforts pour aider les nouveaux arrivants à maitriser le français. Ceux-ci seront pris en charge dès leur arrivée grâce à un guichet unique au sein du ministère de l’Immigration — qui serait d’ailleurs rebaptisé « Ministère de l’Immigration et de la Francisation » pour marquer le coup. Une structure qui n’est pas sans rappeler les défunts COFI, ces centres d’orientation et de formation pour les immigrants, abolis en 2000 par le gouvernement de Lucien Bouchard pour des raisons budgétaires.

L’apprentissage du français deviendrait un droit, ce qui forcerait le gouvernement à augmenter ses ressources pour fournir les services. Le programme de francisation pourrait aller jusqu’à 72 semaines à temps plein, et les participants recevraient une allocation financière bonifiée pour les inciter à rester sur les bancs d’école. Ce « salaire pour apprendre » représente d’ailleurs la majeure partie de la hausse du budget annuel de francisation promis par la CAQ, qui passerait de 74 à 200 millions de dollars sur quatre ans.

Récupérer la réunification familiale

Dans sa plateforme électorale, la CAQ s’engage à déclencher l’article 33 de l’Accord Canada-Québec relatif à l’immigration et à l’admission temporaire des aubains, qui permet de renégocier cette entente signée en 1991. Cet accord permet notamment au Québec de sélectionner ses immigrants qualifiés, dits « économiques ».

Le parti de François Legault souhaite négocier avec Ottawa pour contrôler également le volet sur la réunification familiale, qui représente environ 21 % des quelque 50 000 immigrants que le Québec reçoit chaque année. Une façon « d’assurer une cohérence accrue dans l’atteinte des objectifs du Québec en matière d’immigration », note le document.

Cette catégorie d’immigrants, qui permet aux proches d’un résident canadien de venir le rejoindre, en suivant des critères stricts, se verrait soumise aux mêmes évaluations que les détenteurs du CAT pour ce qui est du français et des valeurs, mais jouirait de plus de latitude en ce qui a trait à l’emploi. « Pour des raisons évidentes, ces personnes n’auront pas à prouver une démarche de recherche d’emploi ou d’employabilité. De plus, la CAQ fera les aménagements nécessaires afin que, dans certains cas, des candidats de la réunification familiale soient dispensés des examens, par exemple les personnes âgées », peut-on lire.

Abaisser « temporairement » l’immigration de 20 %

Sans surprise, François Legault maintient son engagement de réduire de 20 % le nombre d’immigrants que le Québec reçoit chaque année — l’objectif passerait ainsi de 50 000 à 40 000. Une mesure présentée comme « temporaire et transitoire », le temps de réformer les programmes du ministère de l’Immigration. « Une fois le modèle d’intégration revu, les seuils pourraient être revus à la hausse », peut-on lire.

Critiqué notamment par le Parti libéral, Québec solidaire et les associations patronales sur cette proposition, qui survient au moment où le Québec vit une importante pénurie de main-d’œuvre, le document de la CAQ affirme que la régionalisation de l’immigration est un échec — à peine 3,5 % des immigrants

s’installent hors de Montréal — et que par conséquent, accepter plus de nouveaux venus n’est pas une solution aux problèmes de pénurie de travailleurs dans des régions comme Québec ou la Beauce. L’adéquation entre le besoin de travailleurs et le nombre d’immigrants est exagérée, selon le parti de François Legault.

La CAQ utilise les chiffres du gouvernement, selon lesquels un immigrant sur quatre (26 %) arrivé entre 2006 et 2015 au Québec ne réside plus dans la province — c’est 30 % pour les immigrants économiques — de sorte que le chiffre de 50 000 immigrants par année n’est en réalité jamais atteint, souligne le document.Autant de travailleurs potentiels qui ont préféré quitter le Québec, notamment parce que le taux de chômage des immigrants arrivés il y a moins de cinq ans atteint 15 %, contre moins de 6 % pour l’ensemble de la population.

La CAQ souhaite accélérer et faciliter la reconnaissance des diplômes étrangers, et modifier la pondération dans la grille de sélection des immigrants afin d’accroître l’avantage accordé aux demandeurs détenant une offre d’emploi à l’extérieur des grands centres urbains. Une bonification du programme d’aide à l’intégration des immigrants et des minorités visibles en emploi (PRIIME) est également proposée.

François Legault devra toutefois expliquer comment il entend lutter contre le vieillissement de la population, important au Québec, et la possible perte de poids politique de la province dans le Canada advenant une baisse prolongée des seuils d’immigration.

Le document laisse miroiter des annonces à venir : «L’immigration n’est pas le seul moyen d’augmenter la population active. […] Un gouvernement de la CAQ misera beaucoup sur la lutte au décrochage scolaire, la lutte à l’analphabétisme et des politiques pour aider les familles du Québec », peut-on lire.

Un astéroïde a frôlé la TerreL’astéroïde 2010 WC9 est passé mardi à environ 200 000 kilomètres de la Terre, soit la moitié de la distance nous séparant de la Lune.

PAR LE POINT.FR

2010 WC9 est passé à 200 000 kilomètres de la Terre à une vitesse de 45 000 kilomètre-heure. (vue d’artiste).

© leemage/ P.Carril

Impossible de le voir à l’œil nu, mais il était bien là. L’astéroïde 2010 WC9 est passé tout près de la Terre mardi 15 mai au soir. Découvert en novembre 2010 par un programme de surveillance de la Nasa, l’astéroïde avait été rapidement perdu par les scientifiques, qui n’avaient pas pu calculer précisément sa trajectoire.

Aperçu plusieurs fois depuis le début du mois de mai, 2010 WC9 est passé à environ 200 000 kilomètres de la Terre à une vitesse de 45 000 kilomètre-heure.

Une distance qui semble importante, mais qui, à l’échelle de l’Univers, ne représente que la moitié de la distance qui sépare notre planète de la Lune. Une visite très rare, puisque les scientifiques ont déterminé que l’astéroïde n’était pas passé aussi près de la Terre depuis 300 ans. Désormais, 2010 WC9 va continuer son chemin près de Mars, de Vénus et de Mercure. Avec une taille comprise entre 60 et 130 mètres, il est le deuxième astéroïde de cette envergure à frôler la Terre en un mois, après 2018 GE3.

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A «justiça» faz marcha atrás e condena TCor. Brandão Ferreira

Caríssimos Compatriotas,

Patrocinei o Ten. Cor. PILAV Brandão Ferreira no processo crime que lhe foi movido pelo Vate de Argel porque o BF entendeu, e bem, que uma criatura que se aliara, objectivamente, aos movimentos que nos emboscavam em África não podia ser Comandante Supremo das Forças Armadas (cargo que é inerente ao Presidente da República em conformidade com o artº 120º da CRP).

O artigo tinha por título “Manuel Alegre Combatente por Quem?” e é uma peça de antologia que merece ser lida e com a qual também comungo, in totu! – Cfr. anexo -.

Na primeira instância a Meritíssima Juiz absolveu o BF sustentando, e bem, que o candidato devia ser escrutinado pelos cidadãos do Portugal que restou, sendo legitimo questionar a bondade da candidatura de Manuel Alegre a Presidente da República. O acto do BF merecia o conforto do artº 10º da C.E.D.H.

A douta sentença foi confirmada por douto acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa, onde, a certo passo, se escreveu:“ouvida toda a prova produzida em audiência de julgamento…” o Tribunal concluiu que o BF não cometeu qualquer crime!

Note-se que na audiência de julgamento sufragaram o artigo supra citado as seguintes testemunhas, por nós arroladas

- General José Lemos Ferreira;- Almirante Nuno Vieira Matias;- Maj. General Heitor Almendra;- Coronel Alberto Ribeiro Soares;- Coronel Raúl Folques;- Eng.º João Corte Real (Oficial Miliciano Veterano da Guerra de África);- D. Miguel de Lencastre (ibidem);- Major da FAP António Lobato (o mais bravo Português que o signatário conhece);- Coronel de Cavalaria e Advogado Carlos Anselmo de Oliveira Soares;- Maj. PILAV Carlos Baptista Acabado;- Eliseu Ferreira Dias (bravo combatente civil no Norte de Angola).

Também na fase de instrução o saudoso Comandante Alpoim Calvão, no depoimento de 29.7.2011, disse que subscreveria o artigo do BF.

Nas testemunhas arroladas pelo triste Poeta a maioria é filiada no Grande Oriente Lusitano (v.g dois ex-Grão-Mestres) organização que é tipificada, por muito boa gente, como uma associação de malfeitores destinada à prática de crimes de tráfico de influências… Enfim, opiniões…

Ao sugerir-me a publicação desta carta do Dr. Lafayette, advogado do TCor.Piloto-aviador Brandão Ferreira, perguntaram-me se o conteúdo não iria chocar com a linha editorial do abc.

Respondi então, que a linha editorial do abcportuscale não tem côr política e, portanto, não está subjugada a partidarismos. A sua preocupação tem mais a ver com a verdade das coisas, com a liberdade de imprensa — o que sempre tenho seguido e defendido — considerando que sem uma imprensa livre e responsável, sem a participação dos cidadãos numa informação bem estruturada e honesta, não poderá haver democracia, não poderá haver sociedades livres e conscenciosas.

Foi, de resto, devido a uma imprensa de compadrios e docilidade para com governantes e amigos destes, que em Portugal tivemos a “Operação Marquês”, — entre outras — onde o “imperador só_cretino” controlava tudo e todos e, quando alguém não lhe agradava, conseguia que fosse dispensado pela entidade patronal. Tinha, por assim dizer, a imprensa na mão. E, como os pombos, a vir comer à mão. Durante anos os jornais portugueses apenas publicavam o que pudesse agradar ao “polvo”, sobrenome muito bem escolhido pelo jornal Sol em determinada época do sócretismo. E, não esqueçamos a decisão de amordaçar o diário Correio da Manhã porque, na redacção, começaram a levantar o véu da corrupção que atingia e atingiu — continua-se a esperar também, a decisão final para um julgamento claro e transparente — um grupo da capangas que enriqueceram roubando descaradamente o País, com negócios escuros mais que duvidosos, transformando um país de cerca de 900 anos de existência, numa manta de retalhos.

O caso que hoje nos ocupa tem como figura principal um elemento desse grupo das amizades maçónicas, tricotadas e protegidas por gente que terá perdido o sentimento de Pátria, substituindo-o pelo conceito europeu, acusando quem alertou para uma realidade que se impunha denunciar. É uma das razões de nos animam nesta campanha de apoio a um militar digno, respeitável e respeitador, que defende a Honra e Dignidade Nacional. Pena que os Tribunais Portugueses parecem não se entenderem na defesa destes Valores.

Encontra-se então em movimento uma campanha de solidariedade a fim de ajudar o senhor Tenente-Coronel Brandão Ferreira, — homem de postura e de combate contra traidores e destruidores da Pátria, — devido à reviravolta dos Tribunais portugueses que fizeram marcha atrás, por razões que só a “sinistra” no cargo ministerial conhecerá, e, inicialmente ilibado de qualquer responsabilidade no caso, viu-se depois condenado a pagar cerca de 30 mil euros ao principal implicado, Manuel Alegre.

Sugiro que o leitor leia a carta do Dr.Lafayette, advogado do oficial piloto aviador Brandão Ferreira, onde com humor e maestria tudo explica do que resultou em mais um compadrio que brada aos céus. Encontra na carta do advogado todos os elementos de que necessita para poder ajudar com o que entender. E é urgente.

É preciso que leiam para que possam meditar, e é preciso que meditem.

Leiam a carta e vamos, então, ajudar a suplantar o pérfido MA.

Raul Mesquita

Intróito a uma campanha de apoio

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Uma luminária, um tal ex- padre Doutorado em Ética, Luís Moita, “bateu-se com bravura” pelos ideias da sargeta: afirmou que se dedicava a recortar a segunda página do velho Diário de Notícias (onde constava o nome dos nossos Camaradas que tombaram no Campo da Verdade e da Honra) que, depois, era difundida, repetidamente, na “Rádio Voz da Liberdade” (a das amplas do tio José Staline), imprimindo-lhe um efeito multiplicador de baixas que não correspondiam à verdade.

Aliás, na 1ª instância, a Distinta Juiz, assinalou, com desagrado, a “ousadia” do “combatente” do sofá de veludo vermelho, quando a criatura confessou ser irrelevante que a mentira afectasse psicologicamente os nossos camaradas que combatiam em África. Um primor de ética republicana… Norton de Matos, que era republicano, não desejaria, certamente, ter como “companheiro de caminho” aquele troglodita.

Estávamos, por isso, “postos em sossego”, após a notificação do magistral acórdão da Relação de Lisboa, relatado pelo hoje Desembargador Jubilado Carlos Benido, quando fomos confrontados com a declaração de nulidade do mesmo porquanto o novo advogado do Vate (seu filho) que recebera substabelecimento do Nuno Godinho de Matos (que patrocinava o seu companheiro de partido até ao recurso para o Tribunal da Relação), não foi notificado de um Parecer do M.P, junto deste Tribunal, parecer concordante com a posição do MP da 1ª Instância mas que fora notificado ao Godinho de Matos (este deveria enviar o dito para o Colega).

Todavia, e em conformidade com o artº 417º do CPP, limitando-se o MP a apor o seu visto (ou a sufragar o que o inferior hierárquico disse e de acordo com a melhor doutrina) o parecer não necessita ser notificado porque “não tira nem põe seja o que for no trânsito processual”. Enfim…há sempre, nos Tribunais, algumas “perplexidades” difíceis de engolir.

Como o Código de Processo Penal, aprovado pelo Dec. Lei 78/87, foi fabricado no Olimpo por sábios que estavam a ser servidos por Baco, revogando o de 1929 (que era velho e bom, como o melhor Vinho do Porto), o Direito ficou mais torto!

De tal sorte que, inopinadamente, e em claríssima violação do princípio do juiz natural ou juiz legal, se constitui uma nova formação de juízes – cujo relator – Antero Luís – é um conterrâneo de Armando Vara – passando Vinhais a ser a terra dos robalos, perdendo o nobre estatuto de capital dos enchidos – que tira um novo acórdão contradizendo o anterior – que havia sido lavrado por pessoa mais avisada e sabedora -.

Onde se considera “inconstitucional” o artº 10º da CEDH (isto é, o princípio da Liberdade de expressão ou de opinião) e condena o nosso Camarada Brandão Ferreira a pesada multa (1.800,00€) e desmesurada indemnização (25.000,00€, acrescida de juros) que permitirá ao Vate prolongar os seus fins de semana protegendo a natureza com a sua caçadeira Purdey…

Desconheciam a razão que levou o triste Vate a liquidar o jornal “O Século” quando foi Governante?

A Liberdade socialista não se compagina com a de expressão quando esta não é servil aos camaradas socráticos e quejandos.

Recorde-se, aliás, que o condecoradíssimo poeta amava “o sol da terra” e só se desligou da foice e do martelo uns largos tempos após a Primavera de Praga, mas apoiou, sem margem para contradita, o carrasco dos então satélites da URSS durante largos e maduros anos.

Há, por vezes, “esquecimentos muito bem alembrados” como nos ensinou Fernão Lopes (in casu, por bons motivos).

E não é despicienda a leitura da obra do prematuramente falecido

historiador José Freire Antunes – Cfr. pág. 685 a 692; 910;911 e 916 do II Volume da obra “A Guerra de África 1961-1974”, Ed. Do Círculo de Leitores de 1995 – e o que constava do “cadastro” on-line do aliado dos “Libertadores” marxistas, designadamente, o “carinho” com que os tratava com o fiel amigo (M.A dixit). Daquela obra se plasma a pesporrente entrevista do triste Poeta!

A confissão é sublime.

Considerando a violação do princípio do juiz natural – artº 32º, nº9 da Constituição – que o Código de Processo Penal não comina com a nulidade (os vapores do néctar servidos por Baco dão estes efeitos), foi interposto recurso para o Tribunal Constitucional.

De forma capciosa e deveras arrevesada, a “sinistra” que domina o Palácio Raton, entendeu não conhecer a questão de fundo – a violação do referido princípio – sustentando, contra a Verdade, que essa questão não foi suscitada a tempo. Só foi possível suscitá-la quando se tomou conhecimento do acórdão surpresa e, nesse momento, é que se soube que eram outros os juízes que o lavraram!!!

Viva, pois, a “democracia totalitária” que capturou, também, os tribunais.

Só apelando à Ramalhal figura é que este sítio, muito mal frequentado, poderá atinar.

Sem mocas de Rio Maior ou porrinhos africanos não sairemos desta “apagada e vil tristeza”.

Mui “democraticamente” o Tribunal Constitucional cuidou adequado que o nosso inconformado guerreiro fosse condenado a pagar, de custas, a módica quantia de €1530,00 pela grande trabalheira que tiveram para não conhecer da bondade dos nossos argumentos.

Ai topamos o “Buraco do Esgoto”, vulgo Bloco de Esquerda, que além de marcar o ritmo da “geringonça” pontifica, outrossim, no Palácio Raton….

Feito este excurso, para enquadrar o propósito da missiva, cuido não ser atrevimento solicitar-vos ajuda para o nosso combatente Brandão Ferreira.

Um Ten. Coronel reformado, que nunca teve assento nos conselhos de Administração dos vários BES que pululam, quais cogumelos, no rectângulo a que, por cobardia dos abrilistas, ficámos reduzidos, não tem possibilidade de pagar o que injustamente está obrigado a pagar.

Indemnização cível, juros; custas processuais; multa criminal; rondará os € 30.000,00 (trinta mil euros).

Porque o Ten. Cor. Brandão Ferreira usa, como canhões, as palavras para afirmar Portugal, o seu combate é o nosso combate.Devemos-lhe o seu desassombro e o seu amor pela Verdade. A omissão de auxílio, in casu, constitui, a meu ver, uma corrupção dos bons costumes a que nos habituaram os nossos maiores.

O NIB que receberá a nossa contribuição – em nome de seu filho – é o seguinte: 0010 0000 3321 0480 00 25 9

Ajudem a ajudar ….Grato pela vossa paciência.

Queiram aceitar os meus melhores e mais respeitosos cumprimentos. P.S (Salvo seja) : Sairá, antes do Natal, uma prenda para o Vate.Um livrinho sobre o processo com a transcrição dos depoimentos das testemunhas e outras pérolas.

Alguém irá morrer como os grilos… ALEXANDRE LAFAYETTE

Advogado

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A Festa dos Tabuleiros em Tomar, já tem data de realização em 2019Esta Festa única no Mundo irá realizar-se entre 29 de Junho e 8 de Julho do ano que vem. O cortejo principal irá decorrer na tarde do dia 7 de Julho, domingo, e o cortejo dos rapazes «com crianças das escolas e jardins de infância», decorrerá no domingo, dia 30 de Junho.

A referir que esta festa terá pela primeira vez na sua história uma mu-lher como Mordomo. Será a Professora Maria João Morais.

As datas das festas são as seguintes: dia 1 de Abril- domingo de Páscoa, cortejo das coroas e pendões do Espirito Santo.Dia 30 de Junho- Cortejo dos rapazes.Dia 4 de Julho-Abertura das ruas populares ornamentadas.Dia 5 de Julho- Cortejo do Mordomo.Dia 6 de Julho-Cortejos parciais dos tabuleiros, exposição dos tabuleiros e jogos populares.Dia 7 de Julho-Procissão das coroas e pendões do Espirito santo, grande cortejo dos tabuleiros, e sua bênção na Praça da Republica. Dia 8 de Julho-Distribuição do Bodo ou Pêza. Assim, aqui deixamos as informações, para quem programe a sua vinda a Tomar, durante esta festa única, que encerra conteúdos de homenagem ao Espirito Santo, tendo ainda um outro lado profano. Todos serão bem vindos.

LIVROS-RECENTES EDIÇÕES

Aqui iremos divulgar em cada edição do ABC, obras recentemente saídas de autores portugueses, editadas que foram, por editoras nacionais.

Assim, neste número, anunciamos, a vinda a publico de dois títulos que são: A Religião dos Portugueses-Testemunhos do Tempo Presente.

Este livro foi organizado por António Marujo e Maria Julieta Dias e encerra diversos textos do catedrático que é Frei Bento Domingues, personalidade ímpar no nosso panorama intelectual e social. A edição foi da «Temas e Debates/Circulo de Leitores. O conteúdo do livro testemunha eventos e locais, bem como pensamentos sobre Fátima, o Papa Francisco e o Sentimento Religioso Português. É uma obra notável na minha modesta opinião.

QUEM SÓ ESPERA, NUNCA ALCANÇA.

Trata-se de uma compilação de 21 lições, proferidas, pelo Prof. Dr. Marçal Grilo, um modesto Beirão dos quatro costados, humanista que é, de grande referência. A autora desta obra é Dulce Neto, e a edição foi feita pela editora «Clube do Autor». Uma leitura, atempada, revela-nos razões actuais, do estado em que se encontra hoje a educação em Portugal. Um bom livro que aconselhamos vivamente aos nossos compatriotas.

Armando Rebelo

A Ciência portuguesa espalhada por todo o mundo E

«QUO VADIS», Sporting? Esta crónica, que com enorme gosto, escrevinho para o conceituado ABC e para a grande comunidade portuguesa, vivendo no país, de Pierre Trudeau, hoje será dividida em duas partes.

O tema inicial deste escrito, refere-se à ciência lusa espalhada por 84 países do nosso Globo.

A nossa portugalidade, continua imparável e sempre o foi, desde a nossa história ancestral. Referindo a nossa Ciência, de acordo com o estudo, divulgado em Portugal, numa conferência da rede GPS (Global Portuguese Scientists) que tem inscrito, na sua lista mais de 3 mil homens e mulheres de Ciência, conclui relativamente a Portugal, que actualmente existem, liderados por

uma mulher, uma investigadora de 36 anos, que passa 38 meses, pesquisando no Reino Unido. Ainda este estudo, nos refere que é na terra de Sua Majestade, o país onde mais cientistas lusos se encontram. No total da cifra e entre os países, onde a ciência portuguesa avança, estão os Estados Unidos, Alemanha, a França, a Holanda e a Espanha.

Numa simplista conclusão assumimos, que somos de facto muito capazes, sendo que lamentavelmente, a nossa Nação, não oferece à investigação cientifica, as condições mínimas necessárias para o desenvolvimento no campo cientifico. É pena! Isto digo eu, e mais somos pequenos aqui e muito grandes lá fora. Isto decerto será para nos sentir-mos todos mais felizes. Pena foi que esta noticia, passase quase despercebida, na maioria da comunicação social, nacional.

A outra parte desta crónica refere-se ao Sporting Clube de Portugal e a todo um imbróglio, gerado por um insensato Presidente, também desmiolado, com vários recentes ataques de nervos. O mesmo colocou, esta Instituição desportiva, com uma degradante imagem, que ultrapassou fronteiras e foi primeira página dos mais conceituados jornais desportivos.

O Sr. Bruno de Carvalho, que felizmente não conheço, é um Sr. «cachopo» que deveria na minha fraca opinião, de velho português, senão fosse casmurro, fechar a porta e partir para as «Calendas». Os grandes e pequenos, mas dignos sócios sportinguistas, não mereciam, assistir a toda esta polémica, sem nobreza, na enorme sociedade dos leões.

De facto isto, mau grado, é uma selva onde cada um faz acusações e onde todos ralham. Eu que não sou adepto de nenhum clube de futebol, fico envergonhado, com toda esta panóplia de disparates que envolve um clube prestigiado, que sempre mostrou uma enorme dignidade, ao longo da sua História.

O futuro ditará, certamente um «Quo Vadis» de rumo certo.

Armando Rebelo

Grupo de jovens cientistas portugueses na Inglaterra, com o Presidente da República, Prof. Dr. Marcelo Rebelo de Sousa

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Les anciens premiers ministres devront se serrer la ceinture

Québec ferme le robinet aux futurs ex-premiers ministres en les confinant dans des locaux qui appartiennent à la Société québécoise des infrastructures (SQI), à Montréal.

Par Louis Lacroix Photo: Jean Gagnon/WikiCommons

Fini les bureaux privés dans des immeubles prestigieux du centre-ville pour les anciens premiers ministres du Québec. Dorénavant, les « ex » devront se contenter d’un ensemble de bureaux ministériels de 100 m2 aménagés dans l’édifice Gérald-Godin (photo ci-dessus), situé au 360, rue McGill, à l’angle de la rue Saint-Paul, à Montréal.

En septembre dernier, nous dévoilions que Pauline Marois avait dépensé 124 477 dollars pour la location d’un luxueux bureau dans un immeuble historique de la rue Saint-Jacques, dans le Vieux-Montréal. Juste avant elle, Jean Charest avait loué des bureaux d’affaires au 1000, de la Gauchetière, pour la somme de 236 506 dollars, alors que son cabinet d’avocats, McCarthy Tétrault, était situé quelques étages plus haut.

En décembre, la ministre responsable des Institutions démocratiques, Kathleen Weil, admettait que ces dépenses étaient exagérées. « En effet, par le passé, il y en a sûrement eu d’autres bureaux plus grands, plus importants et plus coûteux, dont personne n’avait vraiment besoin », disait-elle en marge de la présentation du projet de loi 140, qui restreint les dépenses des ex-premiers ministres.

L’édifice Gérald-Godin (Photo : Jean Gagnon / WikiCommons)

Mais attention, les « ex » ne seront pas pour autant hébergés dans un taudis. L’édifice Gérald-Godin est un immeuble majestueux de six étages, construit en 1902 en plein cœur du quartier financier. Il est considéré comme l’un des 100 plus beaux immeubles de Montréal.

De style Beaux-Arts, avec ses façades de calcaire chamois de l’Indiana et de granit gris de Stanstead, l’immeuble est orné de hauts-reliefs et d’entablements sculptés. Mais c’est de l’intérieur qu’il exprime toute sa majesté. « Richement décoré au moyen de matériaux exotiques, le vestibule débouche sur un hall comprenant les ascenseurs et le spectaculaire ensemble d’escaliers, rehaussé

par l’éclairage zénithal du puits de lumière », écrit-on dans le Répertoire du patrimoine culturel du Québec. Ça donne le goût de s’y installer !

Selon nos informations, la SQI songe même à déménager les bureaux montréalais du premier ministre au même endroit. Actuellement, les locaux utilisés par Philippe Couillard sont situés dans l’édifice de la HSBC, au 770, rue Sherbrooke Ouest, et coûtent 635 608 dollars par année. Il serait donc possible que les bureaux du futur ex-premier ministre soient situés dans le même immeuble que celui ou celle qui le remplacera. Cette hypothèse n’a toutefois pas encore été soumise au principal intéressé, Philippe Couillard.

Mais ces changements ne sont pas pour demain, puisqu’il faudra attendre la délocalisation des fonctionnaires du ministère de l’Immigration, de la Diversité et de l’Inclusion (MIDI) vers l’immeuble en construction du Carré Saint-Laurent, d’ici décembre 2019. Sans compter que le bail du premier ministre, dans l’édifice HSBC, ne prend fin que le 31 décembre de l’année suivante.

La saga du Carré Saint-Laurent

La négociation du bail de 25 ans dans l’immeuble du Carré Saint-Laurent, situé à l’angle du boulevard Saint-Laurent et de la rue Sainte-Catherine, ne s’est pas faite sans heurts, et la SQI a dû revoir l’entente qui avait été signée par le gouvernement Marois avec la Société de développement Angus.

Le gestionnaire immobilier du gouvernement avait alors accepté de vider le Centre du commerce mondial, situé dans le Vieux-Montréal, pour y envoyer 860 employés de l’État, moyennant un loyer de 137 millions sur 25 ans. Une aubaine pour le promoteur, Christian Yaccarini, un proche de Jean-François Lisée et du Parti québécois, qui cherchait à financer son immeuble de 160 millions.

Le problème, c’est que le loyer était 45 % plus élevé que celui payé au Centre du commerce mondial, propriété de la Caisse de dépôt et placement du Québec. Résultat, au bout de 25 ans, Québec aurait déboursé 50 millions supplémentaires, pour être installé dans un immeuble appartenant à une société privée.

« Quand on est arrivé [au pouvoir], on a été mis devant le fait accompli », se souvient le président du Conseil du Trésor, Pierre Arcand. Dès 2014, la SQI a reçu le mandat du nouveau gouvernement Couillard de renégocier le bail. « Je pense que c’est une entente qui aurait certainement dû être bonifiée, parce que le prix du loyer était très élevé par rapport aux conditions du marché », estime le ministre Arcand.

En décembre 2015, les deux parties ont donc signé un nouveau contrat beaucoup plus avantageux, croit M. Arcand. « À la fin du bail, le gouvernement deviendra propriétaire des espaces de bureaux qu’il va occuper », explique-t-il. Un prix plancher de 60 millions a été fixé, mais la SQI bénéficiera d’un crédit de 34 millions pour compenser la moitié du surcoût estimé du loyer.

Cette transaction a un lien direct avec la nouvelle stratégie de développement de la Société québécoise des infrastructures, qui souhaite faire passer la part de propriété des immeubles qu’elle occupe de 28 % à 35 % d’ici cinq ans.

Pour ce qui est du réaménagement de l’édifice Gérald-Godin pour y aménager des bureaux ministériels, il est estimé à 15 millions de dollars.

Des dépenses mieux encadrées

Cette volonté de confiner les futurs ex-premiers ministres dans un immeuble de la SQI fait partie des nouvelles règles plus contraignantes pour encadrer les services dont bénéficient les anciens chefs de gouvernement.

Le projet de loi de la ministre Kathleen Weil envisage que les services ne seront désormais offerts que pour une période d’un an, contre trois ans auparavant, ce qui comprend la protection offerte par la Sûreté du Québec.

Autre nouveauté, les « ex » ne pourront plus accorder de contrats, comme l’avait fait Pauline Marois en commandant une étude sur l’influence des radios de Québec sur le scrutin de 2014. La ministre Weil estime que cette dépense était exagérée. « Certainement, je pense que la réaction qu’on a eue à l’Assemblée nationale, lorsqu’on a appris qu’il y avait eu un contrat privé donné par l’ex-première ministre, a causé des réactions. »

Le projet de loi restreindra aussi le nombre d’employés au service des anciens premiers ministres. Dorénavant, ils n’auront droit qu’à un seul attaché politique, payé selon les barèmes fixés par le Conseil du Trésor.

Si tout va bien, le projet de loi 140 devrait être adopté avant la fin de la prochaine session, à la mi-juin. Ironie de la chose, c’est Philippe Couillard qui pourrait être le premier à en subir les conséquences.

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DESMONTANDO MENTIRAS

- V -

CONTESTAÇÃO APRESENTADA À JORNALISTA VANESSA FIDALGO E AO CM

À ATENÇÃO DE:Ø JORNALISTA D. VANESSA FIDALGOØ CM CORREIO DA MANHÃ

Sou um dos membros de um Grupo de Eamistas (ex-Militares que passaram pela Escola de Aplicação Militar) antigos combatentes em Angola, onde vivemos largos anos, tendo mesmo alguns de nós lá nascidos e foi com muita curiosidade e interesse que lemos a vossa crónica.

“Passámos fome e roubámos feijões ao inimigo”

Por Vanessa Fidalgo | 25.02.18 – CORREIO DA MANHÃ

http://www.cmjornal.pt/…/passamos-fome-e-roubamos-feijoes-a…e não quere-mos deixar de manifestar a nossa surpresa pelo respectivo conteúdo, desde logo pelo anonimato em que se resguarda o “herói” da história, o que até se acaba por compreender.

Aliás, como qualquer pessoa dotada com um mínimo de bom senso terá ajuizado imediatamente após a sua leitura, os factos narrados só podem ter sido inventados por uma mente doentia, autoconvencida e desejosa de cativar o interesse de uma jornalista, o que só nos pode merecer o mais completo repúdio. Também merece o nosso repúdio a ligeireza com que a jornalista D. Vanessa Fidalgo se prestou a patrocinar a publicação da história do “nosso” furriel ladrão de feijões sem que tenha curado de verificar a sua veracidade, fosse pela procura de uma confirmação junto de quaisquer outros Militares que tivessem estado em Angola naquelas datas e locais, quer através de uma simples pesquisa junto nos Arquivos Militares.

Julgamos que seria esse o caminho a seguir por qualquer Jornalista que, consciente das suas obrigações ético-profissionais, quisesse, de forma séria e credível, contribuir para a feitura da verdadeira HISTÓRIA da Guerra travada em Angola no período de 1961 a 1974.

Por que, infelizmente, não foi essa a opção da D. Vanessa Fidalgo, reafirmando o nosso repúdio pela inveracidade da história por ela contada aos leitores do CM, a seguir transcrevemos alguns dos comentários que a mesma nos mereceu…

COMENTÁRIOSComentários de S. Sousa e Silva F- vitimado por uma mina

• Embora eu tivesse estado no BC 3 apenas em 1960/61, continuei a acompanhar

a acção militar desenvolvida em Angola até 1975 e desconheço em absoluto que qualquer mina tivesse alguma vez vitimado um militar do Batalhão.

F- Éramos alimentados por um avião que diariamente lançava víveres e correio em clareira preparada para o efeito. Mas quando o avião foi impedido de sobrevoar a zona onde estávamos aquartelados...

• Imaginação, Mentira, Confusão?!... Para que era necessário o abastecimento aéreo durante uma operação de três dias? Não havia rações de combate?... Problemas de sobrevivência ao fim de apenas 3 dias?... Mas, afinal, estavam aquartelados na Serra do Uíge ou testavam numa operação de 3 dias, durante os quais atravessaram a Serra?...

F- Lembro-me, por exemplo, que um dia o comandante ordenou que se trouxesse ao gabinete um prisioneiro terrorista para interrogatório.

• Os turras que aprisionados eram entregues à PIDE logo que possível, o que significa que no Negage isso era imediato

F- Eu pedi escusa de participar numa terrível flagelação, por objecção de consciência

• Mas afinal tratava-se interrogatório ou de flagelação? E que necessidade haveria para que o “nosso furriel” interviesse nesse interrogatório/flagelação? Curiosa a invocação de “objecção de consciência” para recusar a sua não necessária participação…

• Por outro lado – e se o Comandante da Companhia era mesmo o Capitâo Serro – então tudo não passa de mais uma fantasia: Conheço o Serro há mais de 60 anos e sei que era absolutamente impossível tal comportamento da sua parte participava em operações. Uma delas, sobretudo, que se desenrolou numa bem longínqua zona da Cabaca, fronteira com o Congo.

• Conheci muito bem o Distrito do Uíge e, curiosamente, nos dias 15 e 16 de Março de 1961 estive em missão de patrulhamento na zona referida pelo “nosso” furriel - Quimbele, Cuango, Santa Cruz, Fronteira e Massau – mas nunca encontrei nenhuma povoação chamada CABACA.

F- Durante essa operação, no aquartelamento onde estávamos, correu uma grave insurreição contra nós (as revoltas também não eram coisa rara), consumada pelos nossos próprios militares nativos, e muitos se protegeram de um surpreendente tiroteio, escondidos nas valas laterais. Aquela inesperada revolta foi depois sanada, sem consequências de maior para o grupo.

• Isto é uma calúnia! .• Os militares nativos – digamos, negros – empenhados militarmente no Norte de Angola eram de etnia Bailunda e foram sempre de uma lealdade absoluta.• É inconcebível que qualquer jornalista minimamente conhecedor(a) das normas da disciplina e da justiça militar possa dar guarida a relatos desta natureza, a não ser movido(a) por objectivos pouco claros.

• Por outro lado, se não eram raras as revoltas, a D. Vanessa Fidalgo não procurou saber quantas teriam havido ao longo dos 14 anos de guerra? E quantas baixas, de um lado e do outro, se verificaram no surpreendente tiroteio daquela grave insurreição?

• Ainda mais inconcebível: então essa grave insurreição, com tiroteio à mistura, foi sanada sem consequências de maior?!.... Não nos esqueçamos que, segundo o “nosso furriel” isto se teria passado entre 1965 e 1967, muito antes da abrilada de 74… Assim se vai construindo a História da nossa presença em África: MENTIROSAMENTE!

Comentários de outros ex-Militares

António Marques :

Por Serafim Paulo Vaz de Sousa e Silva(Oficial Miliciano de Infantaria em Angola 1985-1962)[email protected]

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ABC-portuscale. Crédits:

Auteurs identifiés; Aicep; Santé Canada; Histoire du Canada; Internet et quelques inconnus.Compliation, coordination et montage: Raul [email protected] / www.abcportuscale.comEdité à Québec/Canada (depuis 2013)

Será que essa “besta” é “colega” do traidor alegre????

Josué Pedrosa :

De vez em quando também leio umas “istórias” que o CM publica e farto-me de rir. É notório que algumas delas são fruto da imaginação pouco fértil de uns “eróis” que passaram por Angola sem nada para contar e, para deixarem “obra” inventam qualquer coisa. Mas a culpa não é deles, é de quem os convida a dizer qq coisa para preencher espaço na revista. Quem não ouviu já “grandes” jornalistas serem desmascarados por terem passado anos a escrever artigos de coisas e factos nunca presenciados?

Raul Ribeiro :

O jornalista há muito que deixo de o ser....infelizmente hoje apenas temos lacaios das equipas ou dos partidos que representam...quanto ao que se passou após o 25 de 74....MUITO há a dizer e isso tem que ser feito a nível nacional....enquanto isso não acontecer, o nosso Portugal vai continuar à deriva.....sem rumo....pois chamar revolução a um golpe de estado militar e descolonização a um abandono puro e simples dos territórios ultramarinos não tem desculpa possível....muitos responsáveis já foram....mesmo assim há que julgar o que aconteceu para continuar de cabeça erguida......

Rui Correia :

Feijões? No Uíge? Grande inventor de histórias

Júlio Salvador Duarte :

Ainda hoje estou para saber como é que essa artista do C.M. descobriu o meu número de telefone a propor-me esse “fandango” contar histórias da tropa ........

Neguei-me, peremptoriamente a fazê-lo, pelo respeito aos mortos da minha companhia, aos meus amigos que durante este período deram a vida e a tantos outros que lá ficaram.

Carlos Rebelo :

Só por respeito por muitos que estavam por lá, longe da sua família, e cujas vidas, nalgumas circunstâncias corriam perigo, não faço um comentário obsceno. sobre esta publicação. Informo que em 1965, participei, eu e algumas centenas de pessoas do distrito do Uíge, num piquenique em plena Serra do Uíge, sem qualquer protecção das nossas forças armadas. Foi uma manifestação espontânea de liberdade. Era então governador do distrito o Coronel Rebocho Vaz, mais tarde governador geral. Posso arranjar inúmeras testemunhas que hoje estão aqui no F. B. Em finais de 1968, pouco antes de ir para a tropa (Janeiro de 1969), trabalhei para a Câmara Municipal, era presidente Montanha Pinto, nos mercados de café naquela região. Ia sozinho num jeep que me puseram à disposição, descontraidamente e sem problemas. Há muito para explicar.

António Gonçalves :

Acho graça à história!!!Isto é tudo uma aldrabice pegada, estão no Negage e vai fazer uma operação na fronteira com o Congo e o Cuango a fazer fronteira....Pedir escusa???Objecção de consciência???Revolta com tiroteio, sem consequências????Fome em 65 no Uíge???Será que este amigo esteve alguma vez em Angola???

Dario Gradim :

Via os “turras” do lado de lá do rio e não havia problemas. Era com certeza a guerra do (que esteja em paz) Raul Solnado. Deviam ter contrato de atacar ás Segundas Quartas e Sábados. O 2º Cabo apanhou as tripas com as mãos? Estava no pelotão de apoio directo PAD do Negage depois de ter estado em Zona Operacional e era escalado para operações na Fronteira Norte? Como alguém atrás pôs a dúvida, havia as chamadas Intervenções em que diversas outras companhias vinham/iam a outras Zonas, mas que eu saiba não pessoal do PAD, o dito era mesmo só Apoio. O Ernesto que diga, nós estivemos na Zona mencionada em 1971/72 e conhecemos as Serras todas em redor. Isto tudo é inacreditável.

Jorge Rebelo :

De todos os comentários sobre a guerra colonial a maioria são um autêntico pudor a quem os publica e a quem os lê. Estes são os tais que mataram jacarés a pontapé e elefantes ao murro. Deixem de publicar essas aldrabices!

Silvino Dos Santos Potêncio :

Aos Jornalista, Escritores, Relatores, Repórteres de “meia tijela” - com todo o respeito àqueles que o são, profissionais formados e verdadeiros, eu acrescento apenas uma frase simbólica que eu recebi do Meu Dilecto Amigo Historiador Militar Coronel Manuel Bernardo: “AO ESCREVER A HISTÓRIA DOS FACTOS, NÃO SE DEVE EXAGERAR EM ALGUNS PONTOS PARA NÃO PERDER A RAZÃO”!...

Victor Diogo :

Para mentiroso profissional só lhe faltam as penas. Eu vivia em Carmona nessa altura e esta História esta mal contada. Fizeram a inspecção militar no BC 12 em 1966

Rui José Correia:

Amigo, um mentiroso desses?

(Uige)

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Le Ministre de l’Intérieur Allemand : « L’Islam ne Fait Pas Partie de l’Allemagne »

par Soeren Kern

Traduction du texte original: German Interior Minister: “Islam Does Not Belong to Germany”

« L›islam n›appartient pas à l›Allemagne, l’Allemagne a été façonnée par le christianisme. Cette tradition inclut les dimanches chômés, les fêtes et les rituels religieux comme Pâques, la Pentecôte et Noël ... Mon message est que les musulmans doivent vivre avec nous. Pas à côté ou contre nous. » - Horst Seehofer, nouveau ministre allemand de l’Intérieur.

« De nombreux musulmans font partie de l’Allemagne, mais l›islam n›appartient pas à l›Allemagne. L’islam est à la base une idéologie politique incompatible avec la constitution allemande ».- Beatrix von Storch, Alternative pour l’Allemagne (AfD)

« L›État doit veiller à la sécurité des citoyens en temps réel dans le domaine public. Les gens ont droit à la sécurité. C’est notre responsabilité première. Cela signifie qu’il ne devrait pas y avoir de zones de non droit - des zones où personne n›ose aller. Ces zones existent, nous devons les appeler par leur nom, nous devons faire quelque chose ». - Chancelière Angela Merkel, RTL Television, 26 février 2018.

Le nouveau ministre allemand de l’Intérieur, Horst Seehofer, a déclaré sitôt après son investiture, le 14 mars, que « l’islam n’appartient pas à l’Allemagne ». Il a également promis de durcir les politiques d’immigration et de mettre en place un « plan directeur » pour accélérer les expulsions.

Les remarques de Seehofer ont immédiatement déclenché une tempête de critiques du côté des gardiens autoproclamés du multiculturalisme allemand ; la chancelière Angela Merkel elle-même, a rappelé à plusieurs reprises que « l’islam appartient à l’Allemagne ».

Cette levée de boucliers oblige à poser la question de la marge de manœuvre dévolue à Seehofer - ancien ministre-président de la Bavière et critique virulent des politiques migratoires ouvertes de Merkel – dans l’accomplissement de ses fonctions.

Le nouveau ministre allemand de l’Intérieur, Horst Seehofer, a émis des remarques sur l’immigration qui ont suscité de vives critiques de la part des multiculturalistes du pays, ainsi que de la chancelière Angela Merkel. Photo: Wikipedia.

Le 16 mars, Bild, le plus grand quotidien d’Allemagne, s’était enquis auprès de Seehofer de la question des relations avec l’islam. Le ministre a été clair : « Non, l’islam n’appartient pas à l’Allemagne, l’Allemagne est façonnée par le christianisme ; une tradition qui comprend les dimanches chômés, des fêtes et des rituels religieux tels que Pâques, la Pentecôte et Noël. »

Seehofer a précisé que les musulmans qui résident en Allemagne font « bien entendu » partie de l’Allemagne. Mais cela n›implique pas, a-t-il dit, « que, par une absurde déférence, nous abandonnions les traditions et les coutumes de notre pays ». Il a ajouté : « Mon message est que les musulmans doivent vivre avec nous, pas à côté ou contre nous. Nous y parviendrons en faisant preuve d›une compréhension et d›une considération mutuelles, lesquelles ne sont possibles que par le dialogue ».

Les remarques de bon sens de M. Seehofer, ont ouvert un chapitre supplémentaire du débat vieux d’une décennie déjà sur l’expression « l’islam appartient à l’Allemagne ». Les mots ont été prononcés pour la première fois en septembre

2006 - il y avait à l’époque 3,5 millions de musulmans en Allemagne, contre plus de six millions aujourd’hui - par le ministre de l’Intérieur Wolfgang Schäuble.

En ouverture de la toute première conférence germano-islamique, un dialogue institutionnel entre des représentants du gouvernement allemand et des institutions islamiques, Schäuble avait déclaré :

« L’islam fait partie de l’Allemagne et fait partie de l’Europe, l’islam fait partie de notre présent et fait partie de notre avenir, les musulmans sont les bienvenus en Allemagne ».

Cette phrase avait été reprise en octobre 2010 par le président allemand de l’époque, Christian Wulff, lors d’un discours inaugural prononcé pour le 20ème anniversaire de la réunification allemande. Wulff a proclamé que « l’islam appartient à l’Allemagne » parce que des millions de musulmans y sont établis :

« Le christianisme appartient de toute évidence à l’Allemagne, le judaïsme appartient sans équivoque à l’Allemagne, c’est notre histoire judéo-chrétienne. Mais désormais, l’islam aussi appartient à l’Allemagne (Der Islam gehört inzwischen auch zu Deutschland).

Wulff a ensuite cité le Divan occidental-oriental du poète allemand Johann Wolfgang von Goethe (West-östlicher Diwan, 1819) : « Celui qui se connaît lui-même et connait les autres comprendra : l’Orient et l’Occident ne sont plus séparables ».

Depuis, Merkel va répétant sans cesse que « l’islam appartient à l’Allemagne ». A Berlin, en janvier 2015, lors d’une rencontre avec le Premier ministre turc Ahmet Davutoglu, elle a déclaré : « l’ancien président allemand Christian Wulff a dit : l’islam appartient à l’Allemagne ». C’est vrai, c’est aussi mon opinion ». Six mois plus tard, pendant le Ramadan, Mme Merkel a déclaré : « Il est incontestable que l’islam appartient désormais à l’Allemagne ».

Le jour où Bild a publié les commentaires de Seehofer, Merkel, par la voix de son porte-parole, Steffen Seibert, a pris ses distances avec son nouveau ministre de l’Intérieur: «Les musulmans appartiennent à l’Allemagne, leur religion appartient aussi à l’Allemagne, et l’islam aussi. Nous devons tout faire pour que de bonnes relations règnent entre les différentes religions. »

Le chef du groupe parlementaire de l’AfD en Saxe-Anhalt, André Poggenburg, a lui, approuvé les propos de Seehofer ; les musulmans intégrés et loyaux appartiennent à l’Allemagne, mais pas l’islam. C’est le « cœur du message » de notre parti a-t-il dit. Les commentaires de Seehofer « montrent à quel point nous avons raison ».

La vice-présidente du parti anti-immigration Alternative pour l’Allemagne (AfD), Beatrix von Storch, a déclaré : « Nombre de musulmans appartiennent à l’Allemagne, mais l’islam n’appartient pas à l’Allemagne ; l’islam est à la base une idéologie politique incompatible avec le Constitution allemande. »

Alexander Gauland, un autre vice-président de l’AfD, a précisé : « L’islam n’est pas une religion comme le catholicisme ou le protestantisme. Structurellement, l’islam tend au renversement de l’Etat. L’islamisation de l’Allemagne représente par conséquent, une menace ».

Seehofer a également promis de sévir contre les migrants qui violent la loi et projette d’accélérer l’expulsion des demandeurs d’asile dont les dossiers ont été rejetés. Il a ajouté : « Il doit y avoir un consensus en Allemagne sur le fait que nous ne tolérerons plus les zones de non droit ».

Le 26 février, Merkel a admis publiquement – et pour la première fois - l’existence de zones de non-droit dans les villes allemandes, des quartiers où l’Etat a effectivement cédé le contrôle à des mafias de migrants et où les Allemands, y compris la police, craignent de s’aventurer. Sur RTL Television, Merkel a déclaré :« Naturellement, l’arrivée d’autant de réfugiés a généré de nombreuses questions relatives à la sécurité intérieure : l’État a le monopole de l’usage légitime de la force (Gewaltmonopol), il doit veiller à la sécurité des citoyens à tout instant, dans le domaine public. Les gens ont droit à la sécurité. C’est notre responsabilité première. Cela signifie que les zones de non droit - des zones où personne n’ose aller- n’ont pas lieu d’être. Ces zones existent. Nous devons les appeler par leur nom. Nous devons lutter contre. »

Les déclarations de Merkel faisaient suite à une promesse faite plus tôt dans la journée que son nouveau gouvernement de coalition ferait preuve d’une « tolérance zéro » en matière de sécurité. « La sécurité est un droit non négociable », a-t-elle déclaré lors d’une conférence de son parti, l’Union chrétienne-démocrate (CDU) à Berlin. « La sécurité est l’une des tâches essentielles d’un Etat fort », a-t-elle ajouté. « Tolérance zéro est notre devise. »

Certains commentateurs ont considéré les commentaires de Merkel pour nuls et

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jornal comunitário em Português - journal communautaire en Français abc portuscale jornal comunitário em Português - journal communautaire en Françaisnon avenus - une tardive tentative de reconquête des électeurs qui ont abandonné en masse la CDU pour l’AfD après sa décision d’autoriser en 2015 l’entrée en Allemagne de plus d’un million de migrants d’Afrique, d’Asie et du Moyen-Orient.D’autres commentateurs ont affirmé que les commentaires de Merkel sur les zones de non-droit étaient la preuve du pouvoir et de l’influence croissante de l’AfD, qui, selon un récent sondage de l’INSA, est devenu le second parti allemand devant le parti social-démocrate de centre gauche. En fait, la décision de Merkel de former un gouvernement de coalition avec le SPD a fait de l’AfD le principal parti d’opposition au parlement allemand. Par sa seule présence, l’AfD maintient la question migratoire et les problèmes de sécurité au centre du débat public.

L’aveu de Merkel a surtout percé la chape de plomb qui entourait la question des « no go zones ». Les élites politiques et médiatiques européennes ont depuis longtemps tenté de clore toutes les discussions sur les effets négatifs de l’immigration de masse en traitant leurs opposants de racistes et de xénophobes. Le Premier ministre hongrois Viktor Orbán, victime d’un dénigrement systématique de la part des gardiens autoproclamés du multiculturalisme en Europe pour ses positions politiquement incorrectes sur les migrations de masse, a salué les commentaires de Mme Merkel comme une victoire. Un article mis en ligne sur le site Web du gouvernement hongrois indique :

« Vous rappelez-vous l’automne 2016, quand le gouvernement de la Hongrie a eu l’audace de parler de « zones de non droit » ?

« En nous opposant aux quotas obligatoires de migrants et aux politiques immigrationnistes de l’UE, nous avons évoqué le risque de voir se généraliser les « zones de non droit » telles qu’elles se sont constituées dans certaines zones urbaines d’Europe occidentale. Peuplées en majorité d’immigrants, ces zones souffrent de taux de criminalité particulièrement élevés et sont dites « no go » parce que la police et les autorités locales ne sont plus capables d’y maintenir l’ordre public et la sécurité.

« Nombre de commentateurs ont jugé notre position infondée et l’ont dénoncée comme intolérante ou pire ... Comment le Premier ministre Viktor Orbán osait-il établir un lien entre immigration et déclin de la sécurité publique ....

« Aujourd›hui, le tabou semble brisé... Qui parle de « no go zones ? » La chancelière fédérale Angela Merkel. Dans une interview accordée à RTL Aktuell, la chancelière allemande a évoqué les « zones de non droit ». Et elle a ajouté : « La liberté ne peut prévaloir si la sécurité n’est pas garantie ».

« Le Premier ministre Orbán n’a jamais dit autre chose quand il exhorte, depuis des années, l’Europe à faire de la sécurité frontalière la première priorité : si nous ne pouvons pas défendre nos frontières et maintenir notre sécurité, dit-il, alors nos libertés durement acquises - comme la liberté de circulation au sein de l’UE - seront en danger.

Outre nommer les no-go-zones, la chancelière Merkel s’est engagée à une politique de « tolérance zéro » pour lutter contre l’existence « d’espaces publics où personne n’ose pénétrer ».

« Commencer à nommer les choses est un pas dans la bonne direction. »

Soeren Kern est Senior Fellow de l’ Institut Gatestone de New York .

L’Opéra de Paris se lance à son tour dans l’« escape game »À partir du 9 juin prochain, un jeu d›évasion sera proposé au public du palais Garnier sur les pas du fantôme de l›Opéra de Paris.

SOURCE AFP| Le Point.fr

À chaque escape game, jusqu’à 150 participants pourront tenter l’aventure.

© The Yomiuri Shimbun/AFP/ Yasushi Kanno

Après le Parc des princes, c’est au tour de l’Opéra de Paris de se convertir à la mode de l’« escape game ». Le palais Garner a ainsi annoncé jeudi qu’il allait s’ouvrir à un tout nouveau public en proposant dès le 9 juin prochain un jeu d’évasion. Thème du divertissement : le fantôme de l’Opéra. Chaque nouvelle évasion réunira jusqu’à 150 participants. Cet « escape game » au palais Garnier, haut lieu de la danse classique et de l’opéra, est présenté comme « une expérience immersive ». La billetterie de ce jeu, intitulé Inside Opéra, ouvre jeudi. Pendant quatre-vingt-dix minutes, les participants devront déchiffrer des énigmes au sein même de l’établissement.

Cette initiative est assez inédite pour l’Opéra de Paris, car, jusqu’ici, en dehors des représentations, l’accès au palais Garnier était réservé aux spectateurs et aux visiteurs de ce monument historique emblématique. S’adressant aux « passionnés d’histoire, amoureux de danse et de musique, férus d’énigmes et amateurs de nouvelles expériences », cet « escape game » consistera à résoudre « la malédiction du fantôme de l’Opéra » avec la participation de différents comédiens en costume d’époque, selon un communiqué commun de l’Opéra de Paris et de Team Break, l’un des leaders de ces jeux d’évasion, objet d’un véritable engouement.

Des participants masqués

Il y a quelques semaines, le Parc des princes a lancé sa propre version de ce jeu pour attirer d’autres publics que les seuls fans de football. À l’Opéra de Paris, qui fêtera son 350e anniversaire en 2019, ce jeu se déroulera les jours sans représentation artistique, ballets ou opéras. Les participants mèneront l’enquête en circulant librement dans les différents espaces emblématiques des lieux : le grand escalier, l’avant-foyer et le grand foyer mais aussi la légendaire loge du fantôme de l’Opéra, dans la grande salle du palais Garnier au célèbre plafond peint par Chagall. Pour intensifier l’immersion et le jeu, les participants seront masqués.

Basé sur la légende du fantôme de l’Opéra, roman fantastique de Gaston Leroux publié en 1910, le jeu démarre pendant les répétitions de La Flûte enchantée de Mozart à la veille de la première, des répétitions perturbées par des « événements étranges ». « Cette nouvelle expérience immersive dans le palais Garnier permettra aux visiteurs de découvrir autrement les secrets de ce chef-d’œuvre architectural de Charles Garnier inauguré en 1875 », souligne l’Opéra national de Paris, rappelant que 670 000 personnes visitent chaque année Garnier en dehors des représentations. Disponibles uniquement sur Internet, les billets sont vendus 28 euros pour les adultes et 22 euros pour les moins de 14 ans (gratuit pour les moins de 4 ans).

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Colaboração especial

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29 DE MAIO 2018 NO MUSEU DO COMBATENTE

A Liga dos Combatentes difundiu pelos Núcleos, combatentes do Ultramar, combatentes das Operações de Paz, Boinas Azuis da ONU e EU, Forças Armadas e Forças de Segurança o apelo para comparecerem com as respectivas boinas no dia 29 de Maio 2018 no Museu do Combatente, Forte do Bom Sucesso, na cerimónia que lhes presta homenagem.

Além disso, este ano as Nações Unidas celebram os 70 Anos de Serviço dos Bóinas Azuis e em Portugal celebram-se 25 anos que um contingente de tropas serviu pela primeira vez numa operação das Nações Unidas – ONUMOZ com o Batalhão de Transmissões 4 (BTm4).

Na manhã de terça-feira do dia 29 de Maio, entre as 10H30 e as 12H00, terá lugar no Forte do Bom Sucesso uma cerimónia militar presidida por Sua Excelência o Presidente da República, que fará uma alocução sobre o significado deste dia, seguida da inauguração no Museu do Combatente duma exposição temporária sobre os 70 anos da Onu, numa concepção do Marketing do Museu do Combatente, Operações de Paz desde a primeira em 1948 até às actuais, e uma exposição do BTm4 , ONUMOZ, primeiro contingente nacional a participar nas operações de Paz e Humanitárias na ONU, ao qual será dado especial relevo.

Esta exposição cedida pelo Exército, coordenada pelo Sr. General Miguel Leitão que na altura serviu no Batalhão como Tenente Coronel chegando também a ser seu comandante, com o apoio do Gabinete de Relações Públicas do Chefe de Estado Maior do Exército, mostra ao pormenor os detalhes desta operação.

Hoje ficamos com imagens da exposição da Liga dos Combatentes / Museu do Combatente sobre os 70 anos da ONU e as operações de paz antigas e recentes.

Isabel Martins 23 de Maio de 2018

29 DE MAIO 2018

A PARTIR DAS

10H00.

DIA DAS OPERAÇÕES DE PAZ E HUMANITÁRIAS DO 1º CONTINGENTE NACIONAL AO SERVIÇO DA ONU

BTm4 (ONUMOZ 1993) ÀS ACTUAIS OPERAÇÕES.

70 ANOS DOS CAPACETES AZUIS DA ONU 25 ANOS ONUMOZ

NO FORTE DO BOM SUCESSO EM BELÉM im 2018 mkt museu combatente

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La France rend hommage à Eduardo Lourenço Âgé de 95 ans le 23 Abril 2018, Eduardo Lourenço a reçu en France un beau cadeau : l’inauguration d’une chaire à son nom à l’Université de Aix / Marseille.

Essayiste et philosophe, spécialiste de l’âme et l’imaginaire collectif du Portugal. C’est l’un des meilleurs connaisseurs de l’œuvre de Pessoa.

Né en 1923 dans la province de Guarda au Portugal, Eduardo Lourenço étudie l’histoire et la philosophie à l’Université de Coimbra, où il est devenu enseignant entre 1947 et 1953, date où il quitte le Portugal pour l’Allemagne et le Brésil. De 1960 à 1989, il enseigne à l’Université de Nice, puis devient conseiller culturel à Rome. Il vit aujourd’hui à Vence (Provence). Depuis 1949, il a écrit une vingtaine d’ouvrages, dont un tiers en français. C’est en 1973, qu’il se fait remarquer par une analyse de l’œuvre de Fernando Pessoa, puis par une série d’essais politiques à l’époque de la Révolution de 1974, suivis d’une étude sur l’identité portugaise, Le Labyrinthe de la saudade. Il a reçu en 1988 le prix européen de l’essai Charles Veillon.

Eduardo Lourenço s’intéresse également aux questions relatives au monde contemporain, plus particulièrement celles qui ont trait à la problématique européenne. Célébré récemment par une anthologie parue chez Gallimard (Une vie écrite, 2015), il est sans conteste le plus grand intellectuel portugais vivant.

La chaire Eduardo Lourenço, de Littérature et Culture Portugaises de l’Université de Aix/Marseille, dans le sud de La France, a été inaugurée dans une cérémonie en présence de José Luis Carneiro, Secrétaire d’État des Communautés Portugaises, qui a définit la cérémonie comme «un hommage à l’œuvre et à la dimension humaine d’un très grand penseur et écrivain d’idées».

Présents étaient aussi, l’Ambassadeur du Portugal en France, Jorge Torres Pereira, le Président de l’Institut Camões, Luís Faro Ramos et le Consul du

Nanda Pinto / Paris

Pablo Picasso, La première Communion 1895

Pablo Ruiz Picasso, né à Malaga, Espagne, le 25 octobre 1881 et mort le 8 avril 1973 (à 91 ans) à Mougins, France, est un peintre, dessinateur et sculpteur espagnol ayant passé l’essentiel de sa vie en France.

Artiste utilisant tous les supports pour son travail, il est considéré comme le fondateur du cubisme avec Georges Braque et un compagnon d’art du surréalisme.

Le peintre débutant

Picasso, encouragé par son père, peint ses tout premiers tableaux à l’âge de huit ans, son préféré étant Le Petit Picador jaune (1889), sa première peinture à l’huile. Pendant l’été 1895, Pablo passe ses vacances à Malaga et revient par la mer à Barcelone. À cette occasion, il réalise des marines du voyage. C’est durant l’hiver 1895, qu’il peint sa première grande toile académique : La Première Communion. L’année suivante, il entre à l’école des Beaux-Arts de Barcelone. À Barcelone en 1896, il est reçu à l›École de la Llotja, où enseigne son père, ayant exécuté en un jour le sujet de l’examen pour lequel on laisse généralement un mois aux candidats. C’est en 1896 qu’il peint L’Enfant de chœur. Don José lui loue alors un atelier rue de la Plata qu’il partage avec son ami peintre Manuel Pallarès et où il peint Science et Charité (1896), l’une de ses plus importantes toiles d’enfance.

Pablo Ruiz Picasso sur Wikipédia [ ICI ]

Bromont en Art / Bromont