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ALGUMAS CONSIDERAÇOES RITUAIS A SEREM OBSERVADA DURANTE A PREPARAÇÃO DA PASCOA DO SENHOR Palavra QUARESMA vem do latim quadragésima e é utilizada para designar o período de quarenta dias que antecedem a festa ápice do cristianismo: a ressurreição de Jesus cristo, comemorada no famoso domingo de páscoa. Esta prática data desde o século iv. Na quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas e termina na missa da ceia do senhor, na quinta-feira da semana santa, os católicos realizam a preparação para a páscoa. O período é reservado para a reflexão, à conversão espiritual. Ou seja, o católico deve se aproximar de deus visando o crescimento espiritual. Os fiéis são convidados a fazerem uma comparação entre suas vidas e a mensagem cristã expressa nos evangelhos. Esta comparação significa um recomeço um renascimento para as questões espirituais e de crescimento pessoal. O cristão deve intensificar a prática dos princípios essenciais de sua fé com o objetivo de ser uma pessoa melhor e proporcionar o bem para os demais. Essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do cristo vivo, ressuscitado no domingo de páscoa. Por fim, a quaresma constitui, anualmente, para toda a igreja um “tempo favorável”, um tempo de graça e de dom, uma

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ALGUMAS CONSIDERAÇOES RITUAIS A SEREM OBSERVADA DURANTE A PREPARAÇÃO DA PASCOA DO SENHOR

Palavra QUARESMA vem do latim quadragésima e é utilizada para designar o período de quarenta dias que antecedem a festa ápice do cristianismo: a ressurreição de Jesus cristo, comemorada no famoso domingo de páscoa. Esta prática data desde o século iv.

Na quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas e termina na missa da ceia do senhor, na quinta-feira da semana santa, os católicos realizam a preparação para a páscoa. O período é reservado para a reflexão, à conversão espiritual. Ou seja, o católico deve se aproximar de deus visando o crescimento espiritual.

Os fiéis são convidados a fazerem uma comparação entre suas vidas e a mensagem cristã expressa nos evangelhos. Esta comparação significa um recomeço um renascimento para as questões

espirituais e de crescimento pessoal. O cristão deve intensificar a prática dos princípios essenciais de sua fé com o objetivo de ser uma pessoa melhor e proporcionar o bem para os demais. Essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do cristo vivo, ressuscitado no domingo de páscoa. Por fim, a quaresma constitui, anualmente, para toda a igreja um “tempo favorável”, um tempo de graça e de dom, uma oportunidade para nos abrirmos sempre mais à novidade de vida, que a celebração pascal cristo ressuscitado vem renovar em todos os batizados.

Assim, retomando questões espirituais, simbolicamente o cristão está renascendo, como Cristo. Todas as religiões têm períodos voltados à reflexão, eles fazem parte da disciplina religiosa. Cada doutrina religiosa tem seu calendário específico para seguir. A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que

significa luto e penitência. Cerca de duzentos anos após o nascimento de Cristo, os cristãos começaram a preparar a festa da Páscoa com três dias de oração, meditação e jejum. Por volta do ano 350 d. C., a Igreja aumentou o tempo de preparação para quarenta dias. Assim surgiu a Quaresma.

“Na Paixão, a misericórdia de Cristo, o seu amor na sua forma mais radical, vence o pecado. Na Paixão é onde o pecado manifesta melhor sua violência e as suas mais variadas facetas: a incredulidade, a rejeição e o escárnio, por parte dos chefes e do povo; a fraqueza de Pilatos; a crueldade dos soldados; a traição de um de seus discípulos, Judas Iscariote; a negação de Pedro, chefe dos apóstolos, e o abandono dos demais discípulos. Na hora das trevas e do princípe deste mundo, o sacrifício de Cristo converte-se, todavia, secretamente, na fonte da qual brotará de maneira inesgotável o perdão de nossos pecados” (CIC 1851; 1992).

Jesus mudou a história. Aqueles que o haviam abandonado e haviam se dispersado voltaram, recobraram a esperança, reagruparam-se em torno do Cristo ressuscitado e iluminados e fortalecidos pelo Espírito Santo, levaram a Boa Nova do Evangelho, a todo o mundo, fundando as primeiras comunidades cristãs, das quais nós, hoje, Igreja Jesus Cristo, una, santa, católica e apostólica, somos os continuadores, chamados, igualmente, a sermos fermento de uma nova sociedade.

O RITUAL DAS CINZAS

Na quarta-feira, deve expressar uma atitude de arrependimento e conversão. Gesto que deve ser retomado todos os dias durante o tempo quaresmal. No início do evangelho está estabelecido o princípio geral de uma atitude de conversão: quem acolhe o Reino de Deus, deve cumprir a vontade do Pai sem algazarra, barulho e ostentação. Quem acolhe o Reino de Deus torna-se fraterno e defende a vida. Quem acolhe o reino de Deus escolhe, pois, a vida.

TRÍDUO PASCAL DA PAIXÃO, MORTE E RESSURREIÇÃO DO SENHOR

Na vida litúrgica da Igreja celebramos a páscoa de Cristo não só a cada oitavo dia, no domingo, como páscoa semanal, mas sobretudo na Semana Santa, como páscoa anual, no chamado Tríduo Pascal da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor. E a celebração do Tríduo Pascal é o centro não só do ciclo da páscoa como tal, mas também de toda a liturgia e da vida da Igreja. Na liturgia ocupa o primeiro lugar em ordem de grandeza, não havendo, pois, nenhuma outra celebração que se possa colocar em seu nível. É portanto o cume da liturgia e de todo o acontecimento da redenção. Por isso, deveria estar mais presente, como tema, em toda catequese e ser objeto de formação e de interiorização nos encontros eclesiais, principalmente nas equipes de liturgia.

Começa o Tríduo Pascal na Quinta-Feira Santa, na missa vespertina, chamada "Ceia do Senhor", véspera da paixão e morte do Senhor, tem seu centro na Vigília Pascal do Sábado Santo e encerra-se com a missa vespertina do Domingo da Páscoa.

O Tríduo Pascal não é - saibamos - um tríduo que nos prepara para o Domingo da Páscoa, mas um tríduo celebrativo do Mistério Pascal de Cristo, que culmina no domingo, "Dia do Senhor". Trata-se, pois, de uma única celebração, em três momentos distintos, o que ainda não é devidamente compreendido por muitos. Santo Agostinho o chama de sacratíssimo tríduo do Senhor sepultado e ressuscitado.

Identifica-se a ação contínua da liturgia no Tríduo Pascal com a verdade histórica dos últimos momentos de vida do Redentor, ou seja, o fato histórico é seguido de maneira cronológica na liturgia. Entregue, pois, na noite da Quinta-Feira Santa, o Divino Mestre ficou entregue a seus inimigos, sem oferecer resistência, sem clamar por legiões angélicas (Cf. Mt 26,53) e totalmente disponível para o grande sacrifício da redenção. Verdade é que Cristo

caminhou livremente para Jerusalém, depois da Ceia de Betânia (Cf. Jo 12,12), sabendo que já se aproximava a hora de dar glória ao Pai e de ser pelo Pai glorificado (Cf. Jo 12,23).

Na qualificação litúrgica, podemos dizer que, assim como o domingo derrama para os dias da semana a vitalidade da páscoa do Senhor, o Tríduo Pascal derrama para todo o Ano Litúrgico a eficácia do evento redentor de Cristo. Por aqui podemos entender que a liturgia gravita em torno do Mistério Pascal de Cristo, na sua expressão mais viva: a Eucaristia.

Aplica-se, sobretudo ao Domingo da Páscoa tudo o que se diz sobre o domingo, como fundamento do Ano Litúrgico. E mais: o Domingo da Páscoa deve ser visto, celebrado e vivido como o "domingo dos domingos", dia, pois, sagrado por excelência. Se todos os domingos do ano já têm primazia fundamental sobre todos os outros dias, o Domingo da Páscoa destaca-se ainda mais pela sua notoriedade cristã, dado a sua relação teológica com o Senhor Ressuscitado, (Kyrios).

Segundo Santo Hipólito, "...Cristo brilha sobre todos os seres mais do que o sol! É por isso que, para nós que cremos nele, se instaura um dia de luz, longo, eterno, que não se apaga: a páscoa mística”.

“Na Paixão, a misericórdia de Cristo, o seu amor na sua forma mais radical, vence o pecado. Na Paixão é onde o pecado manifesta melhor sua violência e as suas mais variadas facetas: a incredulidade, a rejeição e o escárnio, por parte dos chefes e do povo; a fraqueza de Pilatos; a crueldade dos soldados; a traição de um de seus discípulos, Judas Iscariote; a negação de Pedro, chefe dos apóstolos, e o abandono dos demais discípulos. Na hora

das trevas e do princípe deste mundo, o sacrifício de Cristo converte-se, todavia, secretamente, na fonte da qual brotará de maneira inesgotável o perdão de nossos pecados” (CIC 1851; 1992).

Jesus mudou a história. Aqueles que o haviam abandonado e haviam se dispersado voltaram, recobraram a esperança, reagruparam-se em torno do Cristo ressuscitado e iluminados e fortalecidos pelo Espírito Santo, levaram a Boa Nova do Evangelho, a todo o mundo, fundando as primeiras comunidades cristãs, das quais nós, hoje, Igreja Jesus Cristo, una, santa, católica e apostólica, somos os continuadores, chamados, igualmente, a sermos fermento de uma nova sociedade.

A Ressurreição de Jesus

“ A Ressurreição de Jesus é ponto fundamental da fé cristã, a ponto que São Paulo pode dizer: “Se Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa pregação; vazia também é a vossa fé... Se Cristo não ressuscitou, vazia é a vossa fé; ainda estais nos vossos pecados” (1Cor 15, 14.17).A ressurreição de Jesus é um fato histórico inegável. O primeiro acontecimento da manhã do Domingo de Páscoa foi a descoberta do sepulcro vazio (cf. Mc 16, 1-8). Ele foi a base de toda a ação e pregação dos Apóstolos, e foi muito bem registrada por eles. São João afirma: “O que vimos, ouvimos e as nossas mãos apalparam isto atestamos” (1 Jo 1,1-2). Mas os Evangelhos são autênticos?1”

A Páscoa de Jesus

1 Formação católica Prof. Felipe Aquino - 09/04/2007)

A Páscoa, passagem das trevas para a luz, da morte para a vida, empenha-nos decididamente na superação dos sinais de morte ainda presentes na cultura e na convivência humana. O anúncio pascal traz a certeza de que a injustiça e o egoísmo, a violência e o ódio não terão a última palavra sobre a existência…Ressuscitou! Não está mais entre os mortos! O amor de Deus, manifestado a nós na ressurreição de seu Filho Jesus Cristo, alimenta a alegria e a esperança; ao mesmo tempo, faz-nos participar da edificação da sociedade, segundo os critérios da verdade, da justiça e da solidariedade. A Páscoa de Jesus é sinal da vitória possível sobre a morte e todos os males…

TAGUATINGA 17 FEVEREIRO DE 2010 • C •

QUARTA-FEIRA DE CINZAS

Com: Irmãos e irmãs, bem-vindos para a celebração do início da Quaresma, que se constitui de quarenta dias de penitência, marcados pela oração, pelo jejum e pela esmola,  em preparação para a Páscoa, que é o centro da vida cristã. Também se realiza hoje a abertura da Campanha da Fraternidade de 2010, que, assumindo o

tema “Economia e vida”, quer, com o seu lema, alertar-nos para a exortação de Jesus: “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24). A mensagem desta campanha ecumênica deve ecoar, a partir de nossas Igrejas, no coração da sociedade e do mundo, mostrando não somente às pessoas individualmente, mas também aos que controlam as estruturas sociais, que a economia que promove a vida não é aquela que serve ao dinheiro, mas sim a Deus. I – RITOS INICIAIS SAUDAÇÃO P. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

T. Amém.P. O Senhor, que encaminha os nossos corações para o amor de Deus e a constância de Cristo, esteja convosco.

T. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

 Omite-se o Ato Penitencial.

 ORAÇÃO

P. Oremos (silêncio): Concedei-nos, ó Deus todo-poderoso, iniciar com este dia de jejum o tempo da Quaresma, para que a penitência nos fortaleça no combate contra o espírito do mal. Por N.S.J.C.

T. Amém.II - LITURGIA DA PALAVRA COM.: A oração, o jejum e a esmola são meios eficazes de conversão e reconciliação neste tempo favorável da  Quaresma.

PRIMEIRA LEITURA ( Jl 2, 12-18 )Leitura do Livro do Profeta Joel.12“Agora, diz o Senhor, voltai para mim com todo o vosso coração, com jejuns, lágrimas e gemidos; 13rasgai o coração, e não as vestes; e voltai para o Senhor, vosso Deus; ele é benigno e compassivo, paciente e cheio de misericórdia, inclinado a perdoar o castigo”. 14Quem sabe, se ele se volta para vós e vos perdoa, e deixa atrás de si a bênção, oblação e libação para o Senhor, vosso Deus?

15Tocai trombeta em Sião, prescrevei o jejum sagrado, convocai a assembléia; 16congregai o povo, realizaicerimônias de culto, reuni anciãos, ajuntai crianças e lactentes; deixe o esposo seu aposento, e a esposa, seu leito. 17 Chorem, postos entre o vestíbulo e o altar, os ministros sagrados do Senhor, e digam: “Perdoa, Senhor, a teu povo, e não deixes que esta tua herança sofra infâmia e que as nações a dominem”. Por que se haveria de dizer entre os povos: “Onde está o Deus deles?” 18 Então o Senhor encheu-se de zelo por sua terra e perdoou ao seu povo. - Palavra do SenhorT. Graças a Deus5. SALMO RESPONSORIAL Sl 50(51) (CD Liturgia XIII, Fx 2)Piedade, ó Senhor, tende piedade, * pois pecamos contra vós!1. Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! * Na imensidão de vosso amor, purificai-me! * Do meu pecado,

todo inteiro, me lavai * e apagai completamente a minha culpa.2. Eu reconheço toda a minha iniqüidade, * o meu pecado está sempre à minha frente, * foi contra vós, só contra vós que eu pequei * e pratiquei o que é mau aos vossos olhos!3. Criai em mim um coração que seja puro, * dai-me de novo um espírito decidido. * Ó Senhor, não me afasteis de vossa face * nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!4. Dai-me de novo a alegria de ser salvo * e confirmai-me com espírito generoso! * Abri meus lábios, ó Senhor, para cantar * e minha boca anunciará vosso louvor!SEGUNDA LEITURA (2Cor 5,20-6,2)

Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios.Irmãos, 2somos embaixadores de Cristo, e é Deus mesmo que exorta através de nós. Em nome de Cristo, nós vos suplicamos: deixai-vos reconciliar com Deus. 2 Aquele que não cometeu nenhum pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nele nós nos tornemos justiça de Deus.

1 Como colaboradores de Cristo, nós vos exortamos a não receberdes em vão a graça de Deus, 2pois ele diz:“No momento favorável, eu te ouvi e no dia da salvação, eu te socorri”. É agora o momento favorável, é agora o dia da salvação. - Palavra do Senhor.T. Graças a Deus.ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

COM.: Um coração misericórdia reflete transparência do homem renascido em Cristo. Com introspecção interior aclamemos o Santo Evangelho:

Honra, glória, poder e louvor, * a Jesus, nosso Deus e Senhor!O homem não vive somente de pão, * mas de toda palavra da boca de Deus!EVANGELHO (Mt 6,1-6.16-18)P. O Senhor esteja convosco.T. Ele está no meio de nós.P. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.

T. Glória a vós, Senhor.P. Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 1 “Ficai atentos para não praticar a vossa justiça na frente dos homens, só para serdes vistos por eles. Caso contrário, não recebereis a recompensa do vosso Pai que está nos céus. 2 Por isso, quando deres esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem elogiados pelos homens. Em verdade vos digo: eles já receberam a sua recompensa. 3 Ao contrário, quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua mão direita, 4de modo que a tua esmola fique oculta. E o teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa. 5 Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de rezar em pé, nas sinagogas e nas esquinas das praças, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo: eles já receberam a sua recompensa. 6 Ao contrário, quando tu orares, entra no teu quarto, fecha a porta, e reza ao teu Pai que está oculto.

E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa. 16 Quando jejuardes, não fiqueis com o rosto triste como os hipócritas. Eles desfiguram o rosto, para que os homens vejam que estão jejuando. Em verdade vos digo: eles já receberam a sua recompensa. 17 Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, 18 para que os homens não vejam que tu estás jejuando, mas somente teu Pai, que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa”. - Palavra da SalvaçãoT. Glória a vós, Senhor. BÊNÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DAS CINZAS.P. Caros irmãos e irmãs, roguemos instantemente a Deus

Pai que abençoe com a riqueza da sua graça estas cinzas, que vamos colocar sobre as nossas cabeças em sinal de penitência.P. Oremos (silêncio): Ó Deus, que não quereis a morte do

pecador, mas a sua conversão, escutai com bondade as nossas preces e dignai-vos abençoar V estas cinzas, que vamos colocar sobre as nossas cabeças. E assim reconhecendo que somos pó e que ao pó voltaremos, consigamos, pela observância da Quaresma, obter o perdão dos pecados e viver uma vida nova, à semelhança do Cristo ressuscitado. Que vive e reina para sempre. T. Amém. (Aspersão sobre as Cinzas com água benta e imposição das Cinzas).P. Convertei-vos e crede no Evangelho.Observação: Nos últimos anos a distribuição das cinzas em Nossa paróquia esta sendo realizadas no final da celebração para evitar tumulto e dispersão da comunidade.

DISTRIBUIÇÃO DAS CINZAS(Canto opcional a critério da equipe de música)

1. Pecador, agora é tempo de pesar e de temor * /: Serve a Deus despreza o mundo, já não sejas pecador!:/2. Neste tempo sacrossanto o pecado faz horror: * /: Contemplando a cruz de Cristo, já não sejas pecador!:/3. Vais pecando,

vais pecando, vais de horror em mais horror: * /:Filho, acorda dessa morte, já não sejas pecador!:/4. Passam meses, passam anos, sem que busques teu Senhor: * /:Como um dia para o outro, assim morre o pecador!:/5. Pecador arrependido, pobrezinho pecador, * /:Vem, abraça-te, contrito, com teu Pai, teu Criador!:/6. Compaixão, misericórdia vos pedimos, Redentor: * /:Pela Virgem, Mãe das Dores, perdoai-nos, Deus de amor!:/

 

ORAÇÃO DOS FIÉISP. Irmãos e irmãs, com o coração contrito. roguemos confiantes na bondade do Pai

Conclusão da oração dos fiéis P. Tudo isso, vos pedimos, ó Pai, por Cristo, nosso Senhor.

T. Amém.

II - LITURGIA EUCARISTICA APRESENTAÇÃO DAS OFERENDAS

Com. Apresentemos a Deus nossos Dons como dádiva de tudo o que ele nos concede, com liberalidade façamos nosso ofertório, cantando:

 ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDASP. Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.

T. Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.P. Oferecendo-vos este sacrifício no começo da Quaresma, nós vos suplicamos ó Deus, a graça de dominar nossos maus desejos pelas obras de penitência e caridade, para que, purificados de nossas faltas, celebremos com fervor a paixão do vosso Filho, que vive e reina para sempre.

T. Amém.

ORAÇÃO EUCARÍSTICA II (Prefacio Missal Romano p. 416)

P. O Senhor esteja convosco.T. Ele está no meio de nós.

P. Corações ao alto.T. O nosso coração está em Deus.

P. Demos graças ao Senhor nosso Deus.T. É nosso dever e nossa salvação.

P. Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Vós acolheis nossa penitência como oferenda à vossa glória. O jejum e a abstinência que praticamos, quebrando nosso orgulho, nos convidam a imitar vossa misericórdia, repartindo o pão com os necessitados. Unidos à multidão dos anjos e dos santos, nós vos aclamamos, cantando (dizendo) a uma só voz:

T. Santo, Santo, Santo...P. Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade. Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito, a fim de que se tornem para nós o Corpo V  e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.

T. Santificai nossa oferenda, ó Senhor!

P. Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão, ele tomou o pão, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos, dizendo:TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS, PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

Eis o mistério da fé!T. Anunciamos, Senhor, a vossa morte e

proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!P. Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.

T. Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!P. E nós vos suplicamos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.

T. Fazei de nós um só corpo e um só espírito!P. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade, com o Papa Bento, com o nosso bispo Odilo e todos os ministros do vosso povo.

T. Lembrai-vos, ó Pai da vossa Igreja!P. Lembrai-vos também dos nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.

T. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!P. Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, com os santos Apóstolos e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos louvarmos e glorificarmos por Jesus Cristo, vosso Filho.

T. Concedei-nos o convívio dos eleitos!

P. Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.

T. Amém.PAI NOSSOP. Rezemos, com amor e confiança, a oração que o Senhor Jesus nos ensinou:

T. Pai nosso, ...

COMUNHÃO Com. A eucaristia é fonte salutar de unidade que nos permite a ir encontro da real fraternidade com o próximo, com alegria façamos esse encontro com Jesus, cantando:

CANTO DE COMUNHÃO – CF 2010Reconciliai-vos com Deus * em nome de Cristo rogamos, * que não recebais em vão * sua graça, seu perdão; * eis o tempo favorável, * o dia da salvação!1a. Quem tem sede, venha à fonte, * quem tem fome, venha à mesa, * vinho, trigo, leite e mel * comereis, manjar do céu!

b. Vinde, vinde, e se me ouvirdes, * vida nova vivereis, * aliança nós faremos, * minha promessas cumprirei!2a. Um sinal de vós farei, * das nações sereis o Guia, * chamareis os que estão longe * e virão todos um dia.b. Ao Senhor vinde e buscai, * pois se deixa encontrar, * ao Senhor vinde, invocai, * pois tão perto Ele está!3a. O mau, deixe sua maldade, * pecador, deixe seus planos, * ao Senhor volte e verá * o perdão de seus enganos.b. Meu pensar não é o vosso, * vosso agir não é o meu, * tão distantes um do outro, * quanto a terra está do céu! 

(2º Canto opcional a critério da equipe de música)

ORAÇÃO APÓS A COMUNHÃOP. Oremos (silêncio): Ó Deus, fazei que sejamos ajudados pelo sacramento que acabamos de receber, para que o jejum de hoje vos seja agradável e nos sirva de remédio. Por Cristo, nosso Senhor.

T. Amém.ORAÇÃO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE

Ó Deus criador, do qual tudo nos vem, nós te louvamos pela beleza e perfeição de tudo que existe como dádiva gratuita para a vida.

Nesta Campanha da Fraternidade Ecumênica, acolhemos a graça da unidade e da convivência fraterna, aprendendo a ser fiéis ao Evangelho. Ilumina, ó Deus, nossas mentes para compreender que a boa nova que vem de ti é amor, compromisso e partilha entre todos nós, teus filhos e filhas.

Reconhecemos nossos pecados de omissão diante das injustiças que causam exclusão social e miséria. Pedimos por todas as pessoas que trabalham na promoção do bem comum e na condução de uma economia a serviço da vida.

Guiados pelo teu Espírito, queremos viver o serviço e a comunhão, promovendo uma economia fraterna e solidária, para que a nossa sociedade acolha a vinda do teu Reino.

Por Cristo, nosso Senhor. Amém.  

IV - BÊNÇÃO FINAL (MR p. 521 Quaresma)

P. Deus, Pai de misericórdia, conceda a todos vós, como concedeu ao filho pródigo, a alegria do retorno à casa.

T. Amém.DISTRIBUIÇÃO DAS CINZAS.

TAGUATINGA 28 DE MARÇO 2010 • C •

DOMINGO DE RAMOS

Com.:: Iniciamos a Semana Santa comemorando a entrada messiânica de Jesus em Jerusalém, montado em um jumentinho, como um pobre, e aclamado pela multidão, como um rei. Esse é o perfil do Filho do homem, cuja realeza tem sua manifestação mais plena na cruz. Por isso, esta semana conduz ao Tríduo Pascal, que

comemora o mistério da morte e ressurreição de Cristo, como o maior gesto de amor que a humanidade já recebeu. Neste sentido, hoje, a coleta da Fraternidade é uma demonstração de amor e solidariedade. Como o povo de Jerusalém, comemoremos a entrada triunfal de Jesus na cidade Santa, e, como Maria, fiquemos junto à cruz.

 I. RITOS INICIAIS

CANTO Hosana ao Filho de Davi! (bis)

1. Bendito o que vem em nome do Senhor!

2. Rei de Israel, hosana nas alturas!HOSANA HEY (Vamos Cantar, p.520)

Hosana hey! Hosana há! Hosana hey! Hosana hey! Hosana há!1. Ele é o santo, é o Filho de Maria, é o Deus de Israel, é o

Filho de Davi!2. Vamos a ele com as flores dos trigais, com os ramos de

oliveiras, com alegria e muita paz.

SAUDAÇÃO P. Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.T. Amém.P. O Deus da esperança, que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja convosco.T. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

PRESIDENTE DA CERIMÔNIA. Meus irmãos e irmãs: durante as cinco semanas da Quaresma preparamos os nossos corações pela oração, pela penitência e pela caridade. Hoje nos reunimos e vamos iniciar, com toda a Igreja, a celebração da Páscoa de nosso Senhor. Para realizar o mistério de sua morte e ressurreição, Cristo entrou em Jerusalém, sua cidade. Celebrando com fé e piedade a memória desta entrada, sigamos os passos de

nosso Salvador para que, associados pela graça à sua cruz, participemos também de sua ressurreição e de sua vida.

BÊNÇÃO DOS RAMOSP. Oremos (silêncio): Deus eterno e todo-poderoso, abençoai estes ramos, para que seguindo com alegria o Cristo, nosso Rei, cheguemos por ele à eterna Jerusalém. Por N.S.J.C.

T. Amém.

Aquele que preside asperge os ramos em silêncio. Toma um ramo grande e bonito e o prende à haste da cruz processional.

EVANGELHO (LC 19, 28-40)P. O Senhor esteja convosco.T. Ele está no meio de nós.P. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo

segundo Lucas.T. Glória a vós, Senhor.

P. Naquele tempo, 28 Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém. 29 c Quando se aproximou de Betfagé e Betânia, perto do monte chamado das Oliveiras, enviou dois de seus discípulos,

dizendo: 30“Ide ao povoado ali na frente. Logo na entrada encontrareis um jumentinho amarrado, que nunca foi montado. Desamarrai-o e trazei-o aqui.

31 Se alguém, por acaso, vos perguntar:

‘Por que desamarrais o jumentinho?’, respondereis assim: ‘O Senhor precisa dele’”. 32 Os enviados partiram e encontraram tudo exatamente como Jesus lhes havia dito. 33 Quando desamarravam o jumentinho, os donos perguntaram: “Por que estais desamarrando o jumentinho?” 34 Eles responderam: “O Senhor precisa dele”. 35 E levaram o jumentinho a Jesus. Então puseram seus mantos sobre o animal e ajudaram Jesus a montar. 36 E enquanto Jesus passava, o povo ia estendendo suas roupas no caminho. 37 Quando chegou perto da descida do monte das Oliveiras, a multidão dos discípulos, aos gritos e cheia de alegria, começou a louvar a Deus por todos os milagres que tinha visto. 38 Todos gritavam:

“Bendito o Rei, que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!” 39 Do meio da multidão, alguns dos fariseus disseram a Jesus: “Mestre, repreende teus discípulos!” 40 Jesus, porém, respondeu: “Eu vos declaro: se eles se calarem, as pedras gritarão”.

P. Palavra da salvação. T. Glória a vós, Senhor.

PROCISSÃOP. Irmãos e irmãs, imitando o povo que aclamou Jesus,

iniciemos com alegria, nossa procissão.

CANTO DA PROCISSÃO

OS FILHOS DOS HEBREUS, COM RAMOS DE PALMEIRA, CORRERAM AO ENCONTRO DE JESUS, NOSSO SENHOR, CANTANDO E GRITANDO: “HOSANA, Ó SALVADOR!” CANTANDO

E GRITANDO: “HOSANA, Ó SALVADOR!

1. O mundo e tudo o que tem nele é de Deus, a terra e os que aí vivem, todos seus! Foi Deus que a terra construiu por sobre os mares, no fundo do oceano, seus pilares!2. Quem é, quem é, então, quem é o Rei da Glória?... O Deus forte Senhor da nossa história! Portões antigos se escancarem, vai chegar, alerta, o rei da glória vai entrar!

3. Quem é, quem é, então, quem é o Rei da glória?... O Deus que tudo pode é o Rei da glória! Aos Três, ao Pai, ao Filho e ao Confortador da Igreja que caminha o louvor!

P. Oremos (silêncio): Deus eterno e todo-poderoso, para dar aos homens um exemplo de humildade, quisestes que o nosso Salvador se fizesse homem e morresse na cruz. Concedei-nos aprender o ensinamento da sua paixão e ressuscitar com ele em sua glória. Por N.S.J.C.

T. Amém.

II . LITURGIA DA PALAVRA

Com.: A palavra de deus nos convida a sermos fieis nossa fé e se possível fomos assim estaremos certos dos seu desígnios, ouçamo-la com precisão.

PRIMEIRA LEITURA (IS 50, 4-7)Leitura do Livro do Profeta Isaías.4 O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo.

5 O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás.

6 Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas.

7 Mas o Senhor Deus é meu auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado.

- Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL 22(21) Meu Deus, meu Deus, por que me

abandonastes? E ficais longe de meu grito e minha prece?

1. Riem de mim todos aqueles que me vêem, torcem oslábios e sacodem a cabeça: Ao senhor se confiou, ele o liberte e agora o salve, se é verdade que ele o ama!

2. Cães numerosos me rodeiam furiosos e por um bando de malvados fui cercado. Trans-passaram minhas mãos e os meus pés. E eu posso contar todos os meus ossos.

3. Eles repartem entre si as minhas vestes e sorteiam entre eles minha túnica. Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis  longe, ó minha força, vinde logo em meu socorro!

4. Anunciarei o vosso nome a meus irmãos e no meio da assembléia hei de louvar-vos! Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores e glorificai-o, descendentes de Jacó!

SEGUNDA LEITURA (FL 2, 6-11)Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses 6 Jesus Cristo , existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, 7mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens.

Encontrado com aspecto humano, 8humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz.

9 Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome.

10 Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, 11 e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai.

- Palavra do Senhor. ACLAMAÇÃO AO ANÚNCIO DA PAIXÃO Com.:. A missão de Jesus chega até a cruz, onde  se

apresenta o infinito amor de Deus por nós e se concretiza  a nossa salvação.Aclamemos o Anuncio da Paixão do Senhor:

Louvor a vós, ó Cristo, rei da eterna glória.Jesus Cristo se tornou obediente, obediente até a morte numa cruz.* Pelo que o Senhor Deus o exaltou, e deu-lhe um nome muito acima de outro nome.  ANÚNCIO DA PAIXÃO (LC 23, 1-49 )N (Narrador): Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo segundo Lucas:

– Naquele tempo, 1toda a multidão se levantou e levou Jesus a Pilatos. 2Começaram então a acusá-lo, dizendo: T (Todos): Achamos este homem fazendo subversão entre o nosso povo, proibindo pagar impostos a César e afirmando ser ele mesmo Cristo, o rei. N: 3 Pilatos o interrogou: L2 (Leitor 2): Tu és o rei dos judeus? N: Jesus respondeu, declarando: P (Presidente): Tu o dizes! N: 4 Então Pilatos disse aos sumos sacerdotes e à multidão: L2: Não encontro neste homem nenhum crime.

N: 5 Eles, porém, insistiam: T: Ele agita o povo, ensinando por toda a Judéia, desde a Galiléia, onde começou, até aqui. N: 6 Quando ouviu isto, Pilatos perguntou: L2: Este homem é Galileu? N: 7 Ao saber que Jesus estava sob a autoridade de Herodes, Pilatos enviou-o a este, pois também Herodes estava em Jerusalém naqueles dias. 8 Herodes ficou muito contente ao ver Jesus, pois havia muito tempo desejava vê-lo. Já ouvira falar a seu respeito e esperava vê-lo fazer algum milagre. 9

Ele interrogou-o com muitas perguntas. Jesus, porém, nada lhe respondeu. 10 Os sumos sacerdotes e os mestres da Lei estavam presentes e o acusavam com insistência. 11 Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo, zombou dele, vestiu-o com uma roupa vistosa e mandou-o de volta a Pilatos. 12 Naquele dia Herodes e Pilatos ficaram amigos um do outro, pois antes eram inimigos 13Então. Pilatos convocou os sumos sacerdotes, os chefes e o povo, e lhes disse:

L2: 14 Vós me trouxestes este homem como se fosse um agitador do povo. Pois bem! Já o interroguei diante de vós e não encontrei nele nenhum dos crimes de que o acusais; 15nem Herodes, pois o mandou de volta para nós. Como podeis ver, ele nada fez para merecer a morte. 16 Portanto, vou castigá-lo e o soltarei. N: 18 Toda a multidão começou a gritar: T: Fora com ele! Solta-nos Barrabás! N: 19 Barrabás tinha sido preso por causa de uma revolta na cidade e por homicídio. 20 Pilatos falou outra vez à multidão, pois queria libertar Jesus. 21 Mas eles gritavam: T: Crucifica-o! Crucifica-o! N: 22E Pilatos falou pela terceira vez: L2: Que mal fez este homem? Não encontrei nele nenhum crime que mereça a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei. N: 23 Eles, porém, continuaram a gritar com toda a força, pedindo que fosse crucificado.

E a gritaria deles aumentava sempre mais. 24 Então Pilatos decidiu que fosse feito o que eles pediam. 25 Soltou o homem que eles queriam - aquele que fora preso por revolta e homicídio - e entregou Jesus à vontade deles.

26 Enquanto levavam Jesus, pegaram certo Simão, de Cirene, que voltava do campo, e impuseram-lhe a cruz para carregá-la atrás de Jesus. 27 Seguia-o uma grande multidão do povo e de mulheres que batiam no peito e choravam por ele. 28 Jesus, porém, voltou-se e disse: P: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim! Chorai por vós mesmas e por vossos filhos! 29 Porque dias virão em que se dirá: “Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos, os ventres que nunca deram à luz e os seios que nunca amamentaram”. 30 Então começarão a pedir às montanhas: “Caí sobre nós!” e às colinas: “Escondei-nos!” 31 Porque, se fazem assim com a árvore verde, o que não farão com a árvore seca? N: 32 Levavam também outros dois malfeitores para serem mortos junto com Jesus. 33 Quando chegaram ao lugar chamado “Calvário”, ali crucificaram Jesus e os malfeitores: Um à sua direita e outro à sua esquerda. 34 Jesus dizia:P: Pai perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem! N: Depois fizeram um sorteio, repartindo entre si as roupas de Jesus.

35 O povo permanecia lá, olhando. E até os chefes zombavam, dizendo: T: A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo, se, de fato, é o Cristo de Deus, o escolhido! N: 36 Os soldados também caçoavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre, 37e diziam: T: Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo! N: 38 Acima dele havia um letreiro: “Este é o Rei dos judeus”. N: 39 Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo: L2: Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós! N: 40 Mas o outro o repreendeu, dizendo: L1 (Leitor 1): Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma condenação? 41 Para nós é justo, porque estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal. N: 42E acrescentou: L1: Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado. N: 43 Jesus lhe respondeu:

P: Em verdade eu te digo: ainda hoje estarás comigo no paraíso. N: 44 Já era mais ou menos meio-dia e uma escuridão cobriu toda a terra até às três horas da tarde, 45pois o sol parou de brilhar. A cortina do santuário rasgou-se pelo meio, 46e Jesus deu um forte grito: P: Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito. N: Dizendo isso, expirou/morreu.

(Todos se ajoelham por um instante).N: 47O oficial do exército romano viu o que acontecera e glorificou a Deus dizendo: L2: De fato! Este homem era justo! N: 48E as multidões, que tinham acorrido para assistir, viram o que havia acontecido, e voltaram para casa, batendo no peito. 49 Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que o acompanhavam desde a Galileia, ficaram a distância, olhando essas coisas. Palavra da salvação.T. Glória a vós, Senhor. 

PROFISSÃO DE FÉ

ORAÇÃO DOS FIÉIS

III. LITURGIA EUCARISTICA

 APRESENTAÇÃO DAS OFERENDAS Com.:: neste ofertório coloquemos diante do altar do Senhor os frutos do nosso trabalho, os dons que trazemos para então sermos uns para outros oferenda agradável a Deus. Cantemos ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDASP. Orai, irmãos e irmãs...P. Ó Deus, pela paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, sejamos reconciliados convosco, de modo que, ajudados pela vossa misericórdia, alcancemos pelo sacrifício do vosso Filho o perdão que não merecemos por nossas obras. Por Cristo, nosso Senhor.T. Amém. 

ORAÇÃO EUCARÍSTICA II(PREF. MR PÁG. 231)P. O Senhor esteja convosco.

T. Ele está no meio de nós.P. Corações ao alto.

T. O nosso coração está em Deus.P. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.

T. É nosso dever e nossa salvação.P. Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Inocente, Jesus quis sofrer pelos peca-dores. Santíssimo, quis ser condenado a morrer pelos criminosos. Sua morte apagou nossos pecados e sua ressurreição nos trouxe vida nova. Por ele, os anjos cantam vossa grandeza e os santos proclamam vossa glória. Concedei-nos também a nós associar-nos a seus louvores, cantando a uma só voz:

T. Santo,Santo, Santo...

P. Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade. Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito, a fim de que se tornem para nós o Corpo V  e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.

T. Santificai nossa oferenda, ó Senhor!P. Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão, ele tomou o pão, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo:TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.

Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos, dizendo:TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS, PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

Eis o mistério da fé!

T. Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!P. Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.

T. Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!P. E nós vos suplicamos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.

T. Fazei de nós um só corpo e um só espírito!P. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade, com o Papa Bento, com o nosso bispo N., os bispos auxiliares e todos os ministros do vosso povo.

T. Lembrai-vos, ó Pai da vossa Igreja!P. Lembrai-vos também dos nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.

T. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!P. Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, com os santos Apóstolos e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos louvarmos e glorificarmos por Jesus Cristo, vosso Filho.

T. Concedei-nos o convívio dos eleitos!P. Por Cristo, com Cristo...

T. Amém. 

PAI NOSSOCOMUNHÃOCom.: É na comunhão nos tornamos que realmente família uma só família , um só povo num Deus Uno E Trino . A comunhão é unidade na diversidade, onde todos que previamente aceitam o mandato de Cristo estão aptos a recebê-lo.

ORAÇÃO APÓS COMUNHÃO

P. Oremos (silêncio): Saciados pelo vosso sacramento, nós vos pede-los, ó Deus: como pela morte do vosso Filho nos destes esperar o que

cremos, dai-nos pela sua ressurreição alcançar o que buscamos. Por Cristo, nosso Senhor. T. Amém.

 III – RITOS FINAIS

BÊNÇÃO E DESPEDIDA POR CONTA DE QUEM PRESIDE.CANTO FINAL 

ORAÇÃO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADEÓ Deus criador, do qual tudo nos vem, nós te louvamos pela beleza e perfeição de tudo que existe como dádiva gratuita para a vida.

Nesta Campanha da Fraternidade Ecumênica, acolhemos a graça da unidade e da convivência fraterna, aprendendo a ser fiéis ao Evangelho. Ilumina, ó Deus, nossas mentes para compreender que a boa nova que vem de ti é amor, compromisso e partilha entre todos nós, teus filhos e filhas.

Reconhecemos nossos pecados de omissão diante das injustiças que causam exclusão social e miséria. Pedimos por todas as pessoas que

trabalham na promoção do bem comum e na condução de uma economia a serviço da vida.

Guiados pelo teu Espírito, queremos viver o serviço e a comunhão, promovendo uma economia fraterna e solidária, para que a nossa sociedade acolha a vinda do teu Reino.

Por Cristo, nosso Senhor. Amém.  

TAGUATINGA, 01 DE ABRIL 2010 • C •

QUINTA-FEIRA SANTA Com.: Irmãos e irmãs, sejam bem-vindos. Na última ceia, na noite em que foi entregue, nosso Salvador instituiu a Sacrifício Eucarístico do seu corpo e sangue, que perpetuaria pelos séculos o sacrifício da cruz. Desta maneira, confiou à  Igreja o memorial de sua morte e ressurreição. O “lava-pés” é um convite que Jesus nos faz para que vivamos a serviço uns dos outros, pois somos todos irmãos. Dispostos a viver intensamente o Tríduo Pascal, iniciemos a nossa celebração, cantando:

 

  I. RITOS INICIAIS

SAUDAÇÃO  ATO PENITENCIALP. No início desta celebração eucarística, peçamos a

conversão do coração, fonte de reconciliação e comunhão com Deus e com os irmãos e irmãs.

(Silêncio)Solo: Senhor, que viestes salvar os corações

arrependidos.T. Piedade de nós, piedade de nós (bis)Solo: Ó Cristo, que viestes chamar os pecadores

humilhados.T. Piedade de nós, piedade de nós (bis)Solo: Senhor que intercedeis por nós junto do Pai

que nos perdoa.T. Piedade de nós, piedade de nós (bis)

P. Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.

T. Amém. 

HINO DE LOUVOR  ORAÇÃOP. Oremos (silêncio): Ó Pai, estamos reunidos para a santa ceia, na qual o vosso Filho único, ao entregar-se à morte, deu à sua Igreja um novo e eterno sacrifício, como banquete do seu amor. Concedei-nos, por mistério tão excelso, chegar à plenitude da caridade e da vida. Por N.SJ.C.

T. Amém.

II. LITURGIA DA PALAVRA Com.: O ritual da Páscoa mantém viva a memória da libertação. Para os cristãos a Páscoa será a lembrança permanente: Deus liberta o seu povo por intermédio de Jesus Cristo.

PRIMEIRA LEITURA (EX 12,1-8.11-14 )Leitura do Livro do Êxodo.Naqueles dias, 1o Senhor disse a Moisés e a Aarão

no Egito: 2 “Este mês será para vós o começo dos meses;

será o primeiro mês do ano. 3 Falai a toda a comunidade dos filhos de Israel, dizendo:

‘No décimo dia deste mês, cada um tome um cordeiro por família, um cordeiro por casa. 4 Se a família não for bastante numerosa para comer um cordeiro, convidará também o vizinho mais próximo, de acordo com o número de pessoas. Deveis calcular o número de comensais, conforme o tamanho do cordeiro.

5 O cordeiro será sem defeito, macho, de um ano. Podereis escolher tanto um cordeiro, como um cabrito: 6 e devereis guardá-lo preso até o dia catorze deste mês. Então toda a comunidade de Israel reunida o imolará ao cair da tarde. 7 Tomareis um pouco do seu sangue e untareis os marcos e a travessa da porta, nas casas em que o comerem. 8

Comereis a carne nessa mesma noite, assada ao fogo, com pães ázimos e ervas amargas. 11 Assim devereis comê-lo: com os rins cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. E comereis às pressas, pois é a Páscoa, isto é, a ‘Passagem’ do Senhor!

12 E naquela noite passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até os animais; e infligirei castigos contra todos os deuses do Egito, eu, o Senhor. 13 O sangue servirá de sinal nas casas onde estiverdes. Ao ver o sangue, passarei adiante, e não vos atingirá a praga exterminadora, quando eu ferir a terra do Egito. 14 Este dia será para vós uma festa memorável em honra do Senhor, que haveis de celebrar por todas as gerações, como instituição perpétua”. – Palavra do Senhor.T. Graças a Deus.

 SALMO RESPONSORIAL 115 (116B)

O cálice por nós abençoado * É a nossa comunhão com o sangue de Jesus.

1. Que poderei retribuir ao Senhor Deus, * por tudo aquilo que ele fez em meu favor! * Elevo o cálice da minha salvação * invocando o nome santo do Senhor./2. É sentida por demais pelo Senhor, * a morte dos seus santos, seus amigos. * Eis que sou o vosso servo, ó Senhor, * Vós me quebrastes os grilhões da escravidão./3. Por isso oferto um

sacrifício de louvor * invocando o santo nome do Senhor. * Vou cumprir minhas promessas ao Senhor, * na presença de sue povo reunido.

 SEGUNDA LEITURA (1COR 11,23-26)

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios Irmãos: 23 O que eu recebi do Senhor foi isso que eu

vos transmiti: Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão 24e, depois de dar graças, partiu-o e disse:

“Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória”. 25 Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse:

“Este cálice é a nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei isto em minha memória”.

26 Todas as vezes, de fato, que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha.

- Palavra do Senhor.T. Graças a Deus. 

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO (HL2 P. 52 CD TRÍDUO I FX 5)Com. Na Última Ceia, Cristo nos ensina, através do

lava-pés,  que o verdadeiro amor  só é possível através da vivência da caridade fraterna. Aclamemos ao Evangelho, cantando:

Solo: Eu vos dou um novo mandamento: * “que vos ameis uns aos outros, * assim como eu vos amei”, diz o Senhor. Que vos ameis uns aos outros, * assim como eu vos amei”, diz o Senhor.

 EVANGELHO (Jo 13, 1-15)P. O Senhor esteja convosco.

T. Ele está no meio de nós.P. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.

T. Glória a vós, Senhor.P. 1 Antes da festa da

Páscoa, Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.

2 Estavam tomando a ceia. O diabo já tinha posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de entregar Jesus. 3 Jesus, sabendo que o Pai tinha colocado tudo em suas mãos e que de Deus tinha saído e para Deus voltava, 4levantou-se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. 5

Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido. 6 Chegou a vez de Simão Pedro.

Pedro disse: “Senhor, tu me lavas os pés?” 7 Respondeu Jesus: “Agora, não entendes o que estou fazendo; mais

tarde compreenderás”. 8 Disse-lhe Pedro: “Tu nunca me lavarás os pés!” Mas Jesus respondeu: “Se eu não te lavar, não terás parte comigo”. 9 Simão Pedro disse: “Senhor, então lava não somente os meus pés, mas

também as mãos e a cabeça”. 10 Jesus respondeu:

“Quem já se banhou não precisa lavar senão os pés, porque já está todo limpo. Também vós estais limpos, mas não todos”.

11 Jesus sabia quem o ia entregar; por isso disse: “Nem todos estais limpos”.

12 Depois de ter lavado os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e sentou-se de novo. E disse aos discípulos: “Compreendeis o que acabo de fazer?

13 Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou.

Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. 15 Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz”.

- Palavra da Salvação.T. Glória a vós, Senhor. 

LAVA-PÉS

Com. O lava-pés era muito usado no tempo de Jesus e até mesmo antes do seu nascimento. Era um trabalho humilde, feito por escravos, que consistia em lavar os pés dos patrões da casa e de daqueles que chegavam de viagem. Não raro, esse trabalho era considerado humilhante a ponto de ser designado como castigo a algumas pessoas que cometiam algum delito legal. 

Jesus, ao realizar este gesto, coloca-se como escravo, o que fez Pedro reagir diante de Jesus não querendo admitir, de modo algum, que o Mestre se rebaixasse como escravo diante dele. Olhando o conceito que as pessoas, do tempo de Jesus, tinham desse gesto do lava-pés,  compreendemos o alcance e o significado do gesto de Jesus

CANTO PARA O LAVA-PÉS 1. Jesus erguendo-se da ceia, jarro e bacia tomou, *

Lavou os pés dos discípulos, este exemplo nos deixou. *

Aos pés de Pedro inclinou-se, ó Mestre, não por quem és? * //: “Não terás parte comigo se não lavar os teus pés”.://

2. És o Senhor, tu és mestre, os meus pés não lavarás. * O que ora faço não sabes, mas depois compreenderás.* Se eu vosso mestre e Senhor vossos pés hoje lavei, * //: “Lavai os pés uns dos outros, eis a lição que vos dei!”://

3. Eis como irão reconhecer-vos como discípulos meus. * Se vos amais uns aos outros, disse Jesus para os seus. * Dou-vos novo mandamento, deixo ao partir nova lei. * //: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei!://

 ORAÇÃO DOS FIÉIS

P.  Cristo convida a todos para a Ceia em que entrega Seu corpo e  sangue pela vida do mundo. Peçamos-lhe com amor e confiança:

T. Salvai-nos, Senhor.1. Cristo, Filho do Deus vivo, que nos mandastes celebrar a Ceia Eucarística em  vossa memória, fortalecei a Igreja com a fiel celebração de vossos mistérios. Por isso, nós vos pedimos...

2. Cristo, sacerdote único do Deus altíssimo, que confiastes aos sacerdotes a oferenda da Eucaristia, fazei que eles realizem em suas vidas o que celebram no sacramento. Por isso, nós vos pedimos.

3. Cristo, vós que nos destes o exemplo do serviço, tornai-nos fiéis servidores da vossa graça em favor de nossos irmãos e irmãs. Por isso, nós vos pedimos...

(outras preces da comunidade)P. Cristo Jesus, que firmastes com o vosso povo uma

aliança eterna, estendei sobre os vossos fiéis a vossa mão protetora, para que vos busquem de todo o coração e mereçam conseguir o que vos pedem. Vós, que viveis e reinais para sempre.

T. Amém.III  LITURGIA EUCARISTICA

APRESENTAÇÃO DAS OFERENDAS Com. apresentemos os Santos óleos que foram consagrados na nossa Catedral hoje durante a santa eucaristia presidida pelo Senhor Arcebispo de Brasília D.

João Braz de Aviz e todo o clero de Brasília que serão ministrados nos sacramentados do Batismo, do Santo crisma e da Unção dos Enfermos. Um casal de nossa comunidade hoje estiveram presentes nesta celebração com nosso Pároco e os trazem para nossa comunidade.Lembremos que ofertar é um gesto de amor e unidade por isso façamos com generosidade este gesto, cantando:

CANTO DE OFERTORIO(O critério da equipe de música)

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDASP. Orai, irmãos e irmãs ...P. Concedei-nos, ó Deus, a graça de participar dignamente da Eucaristia pois todas as vezes que celebramos este sacrifício em memória do vosso Filho, torna-se presente a nossa redenção. Por Cristo, nosso Senhor.

T. Amém. ORAÇÃO EUCARÍSTICA III( MR, P. 439)

P. O Senhor esteja convosco.

T. Ele está no meio de nós.P. Corações ao alto.

T. O nosso coração está em Deus.P. Demos graças ao Senhor nosso Deus.

T. É nosso dever e nossa salvação.

P. Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Ele, verdadeiro e eterno sacerdote, oferecendo-se a vós pela nossa salvação, instituiu o Sacrifício da nova Aliança e mandou que o celebrássemos em sua memória. Sua carne, imolada por nós, é o alimento que nos fortalece. Seu sangue, por nós derramado, é a bebida que nos purifica. Por essa razão, os anjos do céu, as mulheres e homens da terra, unidos a todas as criaturas, proclamadas, jubilosos, vossa glória, cantando (dizendo) a uma só voz:

T. Santo, Santo, Santo... P. Senhor, vós que sempre quisestes ficar muito perto de nós, vivendo conosco no Cristo, falando conosco por ele, mandai vosso Espírito Santo a fim de que as nossas ofertas

se mudem no Corpo e no Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.

T. Mandai vosso Espírito Santo!P. Na noite em que ia ser entregue, ceando com seus apóstolos, Jesus, tendo o pão em suas mãos, olhou para o céu e deu graças, partiu o pão e o entregou a seus discípulos, dizendo: TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS. Do mesmo modo, no fim da ceia, tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o entregou a seus discípulos, dizendo: TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS, PRA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.P. Tudo isto é mistério da fé!

T. Toda vez que se come deste Pão, toda vez que se bebe deste Vinho, se recorda a paixão de Jesus Cristo e se fica esperando sua volta.P. Recordamos, ó Pai, neste momento, a paixão de Jesus, nosso Senhor, sua ressurreição e ascensão; nós queremos

a vós oferecer este Pão que alimenta e que dá vida, este Vinho que nos salva e dá coragem.

T. Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!P. E quando recebermos Pão e Vinho, o Corpo e Sangue dele oferecidos, o Espírito nos una num só corpo, pra sermos um só povo em seu amor.

T. O Espírito nos una num só corpo!P. Protegei vossa Igreja que caminha nas estradas do mundo rumo ao céu, cada dia renovando a esperança de chegar junto a vós, na vossa paz.

T. Caminhamos na estrada de Jesus!P. Dai ao Santo Padre, o Papa Bento ser bem firme na Fé, na caridade e a N., que é bispo desta Igreja e seus bispos auxiliares muita luz pra guiar o seu rebanho.

T. Caminhamos na estrada de Jesus!P. Esperamos entrar na vida eterna com a Virgem, Mãe de Deus e da Igreja, os apóstolos e todos os santos que na vida souberam amar Cristo e seus irmãos.

T. Esperamos entrar na vida eterna!P. A todos que chamastes pra outra vida na vossa amizade, e aos marcados com o sinal da fé, abrindo vossos braços,

acolhei-os. Que vivam pra sempre bem felizes no reino que pra todos preparastes.

T. A todos dai a luz que não se apaga!P. E a nós, que agora estamos reunidos e somos povo santo e pecador, dai força para construirmos juntos o vosso reino que também é nosso.

P. Por Cristo, com Cristo, em Cristo, T. Amém. PAI NOSSO

COMUNHÃO Com. é o alimento da alma. é a fonte e cume da vida a

igreja, e também de nossa vida em Deus. . “o pão de cada dia, que se torna como o remédio para a nossa fraqueza de cada dia”. Com espírito de partilha e unidade recebamos esta Santa comunhão com dignidade e respeito fazendo sempre aquilo que nos pede o Cristo : que sejamos todos um. Cantando

(Canto de comunhão opcional a critério da equipe de música)

 ORAÇÃO APÓS COMUNHÃOP. Oremos (silêncio) : Ó Deus todo-poderoso,

que hoje nos renovastes pela ceia do vosso Filho, dai-nos ser eternamente saciados na ceia do vosso reino. Por Cristo, nosso Senhor.

T. Amém.

 TRANSLADAÇÃO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

Com . A missa está terminada, mas somos convocados a permanecer reunidos: acompanhemos, em procissão, Jesus Eucarístico até o altar da

reposição, onde fa remos o nosso momento de vigília e adoração.

1º CANTO  (HL2, P. 195)(Cantos e Orações nº 222 - Ed. Vozes)1. Deus de Amor, nós te adoramos neste

Sacramento, Corpo e sangue que fizeste nosso alimento. És o Deus escondido, vivo e vencedor, a teus pés depositamos todo o nosso amor.

2. Meus pecados redimistes sobre tua cruz, com teu Corpo e com teu Sangue, Ó Senhor Jesus, vítima sem par, teu divino sacrifício queres renovar.

3. No Calvário se escondia tua divindade mas aqui também se esconde tua humanidade. Creio em ambas e peço, como o bom ladrão. No teu Reino, eternamente, tua salvação

4. Creio em ti ressuscitado, mais que São Tomé, mas aumenta na minh’alma o poder da fé. Guarda a minha esperança cresce o meu amar. Creio em Ti ressuscitado, meu Deus e Senhor.

5. Ó Jesus que nesta vida, pela fé eu vejo, realiza, eu te suplico, este meu desejo: ver-te, enfim, face à face, meu divino amigo, lá no céu, eternamente ser feliz contigo.

2º CANTO (Canto opcional O critério da equipe de música)

TAGUATINGA, 02 DE ABRIL 2010 • C •

 SEXTA-FEIRA SANTA - PAIXÃO DO SENHOR

 GRANDE

SILÊNCIOOrientações: O

altar deve estar sem toalhas, flores ou velas.

Será preparado somente na hora da comunhão; terminada a comunhão ele novamente desnudado.O ambiente, neste dia, deve ser de total silêncio.

Antes de iniciar a cerimônia, o animador convida a assembléia a ficar de joelhos, em profundo silêncio, adorando o mistério da entrega do Senhor. Depois do momento de silêncio, todos se levantam e o que preside reza a oração seguinte.

 ORAÇÃO (MR p.271)

P. (Não se diz Oremos): Ó Deus, pela paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, destruístes a morte que o primeiro pecado transmitiu a todos. Concedei que nos tornemos semelhantes ao vosso Filho e, assim como trouxemos, pela natureza, a imagem do homem terreno, possamos trazer, pela graça, a imagem do homem novo. Por Cristo, nosso Senhor.

T. Amém.

I - LITURGIA DA PALAVRA

Com. Este Servo sofredor de quem fala Isaías se manifesta plenamente em Jesus Cristo.  Obediente até o fim oferece sua vida em sacrifício para a nossa libertação definitiva.

PRIMEIRA LEITURA (Is 52, 13-53, 12)

Leitura do Livro do Profeta Isaías.13 Ei-lo, o meu Servo será bem sucedido; sua ascensão será ao mais alto grau. 14 Assim como muitos ficaram pasmados ao vê-lo – tão desfigurado ele estava que não parecia ser um homem ou ter aspecto humano –, 15 do mesmo modo ele espalhará sua fama entre os povos. Diante dele os reis se manterão em

silêncio, vendo algo que nunca lhes foi narrado e conhecendo coisas que jamais ouviram.

53, 1“Quem de nós deu crédito ao que ouvimos? E a quem foi dado reconhecer a força do Senhor? 2 Diante do Senhor ele cresceu como renovo de planta ou como raiz em terra seca. Não tinha beleza nem atrativo para o olharmos, não tinha aparência que nos agradasse. 3 Era desprezado como o último dos mortais, homem coberto de dores, cheio de sofrimentos; passando por ele, tapávamos o rosto; tão desprezível era, não fazíamos caso dele. 4 A verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades e sofria, ele mesmo, nossas dores; e nós pensávamos fosse um chagado, golpeado por Deus e humilhado! 5 Mas ele foi ferido por causa de nossos pecados, esmagado por causa de nossos crimes; a punição a ele imposta era o preço da nossa paz, e suas feridas, o preço da nossa cura. 6 Todos nós vagávamos como ovelhas desgarradas, cada qual seguindo seu caminho; e o Senhor fez recair sobre ele o pecado de todos nós. 7 Foi maltratado, e submeteu-se, não abriu a boca; como cordeiro levado ao matadouro ou

como ovelha diante dos que a tosquiam, ele não abriu a boca. 8 Foi atormentado pela angústia e foi condenado. Quem se preocuparia com sua história de origem? Ele foi eliminado do mundo dos vivos; e por causa do pecado do meu povo foi golpeado até morrer. 9 Deram-lhe sepultura entre ímpios, um túmulo entre os ricos, porque ele não praticou o mal, nem se encontrou falsidade em suas palavras. 10 O Senhor quis macerá-lo com sofrimentos. Oferecendo sua vida em expiação, ele terá descendência duradoura, e fará cumprir com êxito a vontade do Senhor. 11 Por esta vida de sofrimento, alcançará luz e uma ciência perfeita. Meu servo, o justo, fará justos inúmeros homens, carregando sobre si suas culpas. 12 Por isso, compartilharei com ele multidões e ele repartirá suas riquezas com os valentes seguidores, pois entregou o corpo à morte, sendo contado como um malfeitor; ele, na verdade, resgatava o pecado de todos e intercedia em favor dos pecadores.

- Palavra do Senhor.

T. Graças a Deus. 

SALMO RESPONSORIAL 30(31)(tríduo I fx 11)

Eu me entrego, Senhor, em tuas mãos * e espero pela tua salvação!

1. Junto de ti, ó Senhor, eu me abrigo, * não tenha eu de que me envergonhar; * por tua justiça me salva e teu ouvido * ouça meu grito: “Vem logo libertar!”2. Sê para mim um rochedo firme e forte, * uma muralha que sempre me proteja; * por tua honra, Senhor, vem conduzir-me, * vem desatar-me, és minha fortaleza!3. Em tuas mãos eu entrego o meu espírito, * o Senhor Deus, és tu quem me vai salvar; * tu não suportas quem serve a falsos deuses, * somente em ti, ó Senhor, vou confiar!4. De minha parte, Senhor, em ti confio, * tu és meu Deus, meu destino, em tuas mãos! * Vem libertar-me de quantos me perseguem, * por teu amor, faz brilhar tua salvação!

 SEGUNDA LEITURA (Hb 4,14-16;5,7-9)

Leitura da Carta aos Hebreus

Irmãos: 14 Temos um Sumo Sacerdote eminente, que entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus. Por isso, permaneçamos firmes na fé que professamos. 15 Com efeito, temos um Sumo Sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado. 16 Aproximemo-nos então, com toda a confiança, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia e alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno.

5,7 Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus. 8 Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus, por aquilo que ele sofreu. 9 Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem.

- Palavra do Senhor.T. Graças a Deus. 

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO (Fil.2) (HL2, p.189 - CD Tríduo Pascal I Fx. 12)Com. Jesus é o nosso cordeiro pascal! Por sua morte na cruz, sacrifício definitivo, ele reúne o povo da nova aliança. De pé, aclamemos o Evangelho que vai narrar para nós a Paixão do Senhor Jesus.

Salve, ó Cristo obediente! Salve, amor onipotente, que te entregou à cruz e te recebeu na luz!

1. O Cristo obedeceu até a morte, humilhou-se e obedeceu o bom Jesus, humilhou-se e obedeceu, sereno e forte, humilhou-se e obedeceu até a cruz.

2. Por isso o Pai do céu o exaltou, exaltou-o e lhe deu um grande nome, exaltou-o e lhe deu poder e glória, diante dele céus e terra se ajoelhem!

 

EVANGELHO (Jo 18, 1-19,42)

Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo João.L1: Naquele tempo, 1 Jesus saiu com os discípulos

para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos. 2 Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos. 3 Judas levou consigo um destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus, e chegou ali com lanternas, tochas e armas.

4 Então Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse:

P: “A quem procurais?” L1: 5Responderam: T: “A Jesus, o Nazareno.” L1: Ele disse: P: “Sou eu.”

L1: Judas, o traidor, estava junto com eles. 6 Quando Jesus disse “sou eu”, eles recuaram e caíram por terra. 7 De novo lhes perguntou:

P: “A quem procurais?” L1: Eles responderam: T: “A Jesus, o Nazareno.” L1: 8 Jesus respondeu:

P: “Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem.”

L1: 9 Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito: “Não perdi nenhum daqueles que me confiaste”. 10

Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do Sumo Sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco.

11Então Jesus disse a Pedro: P: “Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o

cálice que o Pai me deu?” L1: 12Então, os soldados, o comandante e os

guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram. 13Conduziram-no primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano. Foi Caifás que deu aos judeus o conselho:

L2: “É preferível que um só morra pelo povo”. L1: 15 Simão Pedro e um outro discípulo seguiam

Jesus. Esse discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote e entrou com Jesus no pátio do Sumo Sacerdote. 16 Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do Sumo Sacerdote, saiu, conversou com a

encarregada da porta e levou Pedro para dentro. 17 A criada que guardava a porta disse a Pedro:

L3: “Não pertences também tu aos discípulos desse homem?”

L1: Ele respondeu: L4: “Não”. L1: 18Os empregados e os guardas fizeram uma

fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se. 19Entretanto, o Sumo Sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento. 20Jesus lhe respondeu:

P: “Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no Templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas. 21 Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse.”

L1: 22 Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo:

L2: “É assim que respondes ao Sumo Sacerdote?” L1: 23 Respondeu-lhe Jesus:  P: “Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei

bem, por que me bates?”

L1: 24 Então, Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o Sumo Sacerdote. 25Simão Pedro continuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe:

L3: “Não és tu, também, um dos discípulos dele?” L1: Pedro negou: L4: “Não!” L1: 26 Então um dos empregados do Sumo

Sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse:

L3: “Será que não te vi no jardim com ele?” L1: 27 Novamente Pedro negou. E na mesma hora, o

galo cantou. 28 De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a Páscoa. 29 Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse:

L2: “Que acusação apresentais contra este homem?”

L1: 30 Eles responderam: T: “Se não fosse malfeitor, não o teríamos

entregue a ti!” L1: 31 Pilatos disse:

L2: “Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com a vossa Lei.”

L1: Os judeus lhe responderam: T: “Nós não podemos condenar ninguém à

morte.” L1: 32 Assim se realizava o que Jesus tinha dito,

significando de que morte havia de morrer. 33Então Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe:

L2: “Tu és o rei dos judeus?” L1: 34 Jesus respondeu: P: “Estás dizendo isto por ti mesmo, ou outros te

disseram isto de mim?” L1: 35 Pilatos falou: L2: “Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos

sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?” L1: 36 Jesus respondeu: P: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino

fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui.

L1: 37 Pilatos disse a Jesus:L2: “Então tu és rei?”

L1: Jesus respondeu: P: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo

para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz.”

L1: 38 Pilatos disse a Jesus: L2: “O que é a verdade?” L1: Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos

judeus, e disse-lhes: L2: “Eu não encontro nenhuma culpa nele. 39Mas

existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que vos solte o rei dos judeus?”

L1: 40 Então, começaram a gritar de novo: T: “Este não, mas Barrabás!” L1: Barrabás era um bandido. 19,1 Então Pilatos

mandou flagelar Jesus. 2 Os soldados teceram uma coroa de espinhos e puseram na cabeça de Jesus. Vestiram-no com um manto vermelho, 3aproximavam-se dele e diziam:

T: “Viva o rei dos judeus!” L1: E davam-lhe bofetadas. 4 Pilatos saiu de novo e

disse aos judeus: L2: “Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para

que saibais que não encontro nele crime algum.”

L1: 5 Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes:

L2: “Eis o homem!” L1: 6 Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os

guardas começaram a gritar: T: “Crucifica-o! Crucifica-o!” L1: Pilatos respondeu: L2: “Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu

não encontro nele crime algum.” L1: 7 Os judeus responderam: T: “Nós temos uma Lei, e, segundo esta Lei, ele

deve morrer, porque se fez Filho de Deus.” L1: 8 Ao ouvir estas palavras, Pilatos ficou com mais

medo ainda. 9 Entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus:

L2: “De onde és tu?”L1: Jesus ficou calado. 10 Então Pilatos disse: L2: “Não me respondes? Não sabes que tenho

autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?” L1: 11 Jesus respondeu:

P: “Tu não terias autoridade alguma sobre mim, se ela não te fosse dada do alto. Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa maior.”

L1: 12 Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam:

T: “Se soltas este homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei, declara-se contra César.”

L1: 13 Ouvindo estas palavras, Pilatos trouxe Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado “Pavimento”, em hebraico “Gábata”.

14 Era o dia da preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus:

L2: “Eis o vosso rei!” L1: 15Eles, porém, gritavam: T: “Fora! Fora! Crucifica-o!” L1: Pilatos disse: L2: “Hei de crucificar o vosso rei?” L1: Os sumos sacerdotes responderam: T: “Não temos outro rei senão César.” L1: 16 Então Pilatos entregou Jesus para ser

crucificado, e eles o levaram. 17 Jesus tomou a cruz sobre si

e saiu para o lugar chamado “Calvário”, em hebraico “Gólgota”. 18 Ali o crucificaram, com outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio.

19 Pilatos mandou ainda escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito: “Jesus, o Nazareno, o Rei dos judeus”.

20 Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego.

21 Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos:

T: “Não escrevas 'o Rei dos Judeus', mas sim o que ele disse: 'Eu sou o Rei dos judeus' ”.

L1: 22 Pilatos respondeu: L2: “O que escrevi, está escrito.” L1:23 Depois que crucificaram Jesus, os soldados

repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto a baixo. 24Disseram então entre si:

T: “Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será.”

L1: Assim se cumpria a Escritura que diz: “Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica”. Assim procederam os soldados. 25

Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe:

P: “Mulher, este é o teu filho.” L1: 27 Depois disse ao discípulo: P: “Esta é a tua mãe.” L1: Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu

consigo. 28 Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a escritura se cumprisse até o fim, disse:

P: “Tenho sede.” L1: 29 Havia ali uma jarra cheia de vinagre.

Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. 30 Ele tomou o vinagre e disse:

P: “Tudo está consumado.” L1: E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.

(Todos se ajoelham um instante).

L1: 31 Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene.

Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz.

32 Os soldados forame quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus.

33 Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas;

34 mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. 35 Aquele que viu, dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis.

36 Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Não quebrarão nenhum dos seus ossos”.

37 E outra Escritura ainda diz: “Olharão para aquele que transpassaram”.

38 Depois disso, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus - mas às escondidas, por medo dos judeus – pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus.

39 Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido de noite encontrar-se com Jesus. Trouxe uns trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés.

40 Então tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus costumam sepultar.

41 No lugar onde Jesus foi crucificado, havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado.

42 Por causa da preparação da Páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali que puseram Jesus.

– Palavra da salvação.T. Glória a vós, Senhor. 

ORAÇÃO UNIVERSAL (MR, p. 255) 

I - PELA SANTA IGREJAOremos, irmãos e irmãs caríssimos, pela santa Igreja

de Deus: que o Senhor nosso Deus lhe dê a paz e a unidade, que ele a proteja por toda a terra e nos conceda uma vida calma e tranqüila, para sua própria glória.

(Silêncio)Deus eterno e todo-poderoso, que em Cristo

revelastes a vossa glória a todos os povos, velai sobre a obra do vosso amor. Que a vossa Igreja, espalhada por todo o mundo, permaneça inabalável na fé e proclame sempre o vosso nome. Por Cristo, nosso Senhor.

T. Amém.II - PELO PAPA Oremos pelo nosso santo Padre, o Papa Bento. O Senhor nosso Deus, que o escolheu para o

Episcopado, o conserve são e salvo à frente da sua Igreja, governando o povo de Deus.

(Silêncio)Deus Eterno e todo-poderoso, que dispusestes todas as coisas com sabedoria, dignai-vos escutar nossos pedidos: protegei com amor o Pontífice que escolhestes, para que o

povo cristão que governais por meio dele possa crescer em sua fé. Por Cristo, nosso Senhor.

T. Amém.

III - POR TODAS AS ORDENS E CATEGORIAS DE FIÉIS.Oremos pelo nosso Arcebispo N. e seus bispos

auxiliares, por todos os bispos, presbíteros e diáconos da Igreja e por todo o povo fiel.

(Silêncio)Deus eterno e todo-poderoso, que santificais e

governais pelo vosso Espírito todo o corpo da Igreja, escutai as súplicas que vos dirigimos por todos os ministros do vosso povo. Fazei que cada um, pelo dom da vossa graça, vos sirva com fidelidade. Por Cristo, nosso Senhor.

T. Amém.IV - PELOS CATECÚMENOSOremos pelos (nossos) catecúmenos: que o Senhor

nosso Deus abra os seus corações e as portas da misericórdia, para que, tendo recebido nas águas do

batismo o perdão de todos os seus pecados, sejam incorporados no Cristo Jesus.

(Silêncio)Deus eterno e todo-poderoso, que por novos

nascimentos tornais fecunda a vossa Igreja, aumentai a fé e o entendimento dos (nossos) catecúmenos, para que , renascidos pelo batismo, sejam contados entre os vossos filhos adotivos. Por Cristo, nosso Senhor.

T. Amém.

V- PELA UNIDADE DOS CRISTÃOSOremos por todos os nossos irmãos e irmãs que

crêem no Cristo, para que o Senhor nosso Deus se digne reunir e conservar na unidade da sua Igreja todos os que vivem segundo a verdade.

(Silêncio)Deus eterno e todo-poderoso, que reunis o que está

disperso e conservais o que está unido, velai sobre o rebanho do vosso Filho. Que a integridade da fé e os laços da caridade unam os que foram consagrados por um só batismo. Por Cristo, nosso Senhor.

T. Amém.

VI - PELOS JUDEUSOremos pelos judeus, aos quais o Senhor nosso Deus

falou em primeiro lugar, a fim de que cresçam na fidelidade de sua aliança e no amor do seu nome.

(Silêncio)Deus Eterno e todo-poderoso, que fizestes vossas

promessas a Abraão e seus descendentes, escutai as preces da vossa Igreja. Que o povo da primitiva aliança mereça alcançar a plenitude da vossa redenção. Por Cristo, nosso Senhor.

T. Amém. VII- PELOS QUE NÃO CRÊEM NO CRISTOOremos pelos que não crêem no Cristo, para que,

iluminados pelo Espírito Santo, possam também ingressar no caminho da salvação.

(Silêncio)

Deus eterno e todo-poderoso, dai aos que não crêem no Cristo e caminham sob o vosso olhar com sinceridade de coração, chegar ao conhecimento da verdade. E fazei que sejamos no mundo testemunhas mais fiéis da vossa caridade, amando-nos melhor uns aos outros e participando com maior solicitude do mistério da vossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.

T. Amém.VIII - PELOS QUE NÃO CRÊEM EM DEUS.Oremos pelos que não reconhecem a Deus, para

que, buscando lealmente o que é reto, possam chegar ao Deus verdadeiro.

(Silêncio)Deus eterno e todo-poderoso, vós criastes todos os

seres humanos e pusestes em seu coração o desejo de procurar-vos para que, tendo-vos encontrado, só em vós achassem repouso. Concedei que, entre as dificuldades deste mundo, discernindo os sinais da vossa bondade e vendo o testemunho das boas obras daqueles que crêem em vós, tenham a alegria de proclamar que sois o único Deus verdadeiro e Pai de todos os seres humanos. Por Cristo, nosso Senhor.

T. Amém.

IX - PELOS PODERES PÚBLICOSOremos por todos os governantes: que o nosso Deus

e Senhor, segundo sua vontade, lhes dirija o espírito e o coração para que todos possam gozar de verdadeira paz e liberdade.

(Silêncio)Deus eterno e todo-poderoso, que tendes na mão o

coração dos seres humanos e o direito dos povos, olhai com bondade aqueles que nos governam. Que por vossa graça se consolidem por toda a terra a segurança e a paz, a prosperidade das nações e a liberdade religiosa. Por Cristo, nosso Senhor.

T. Amém.X - POR TODOS OS QUE SOFREM PROVAÇÕESOremos, irmãos e irmãs, a Deus Pai todo-poderoso,

para que livre o mundo de todo erro, expulse as doenças e afugente a fome, abra as prisões e liberte os cativos, vele pela segurança dos viajantes e transeuntes, repatrie os

exilados, dê saúde aos doentes e a salvação aos que agonizam.

(Silêncio)Deus eterno e todo-poderoso, sois a consolação dos

aflitos e a força dos que labutam. Cheguem até vós as preces dos que clamam em sua aflição, sejam quais forem os seus sofrimentos, para que se alegrem em suas provações com o socorro da vossa misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor.

T. Amém.

II - ADORAÇÃO DA CRUZ(O que preside vai até a porta da Igreja e tomando a

cruz, a descobre aos poucos cantando três vezes) Eis o lenho da cruz (HL2 p. 134) (CO 230)P. Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do

mundo.T. Vinde, adoremos!(Em procissão, a Assembléia segue para a adoração

da cruz, cantando)

Obs.: É costume em nossa paróquia realizar a Adoração da Cruz no final desta celebração. Conforme a instrução do pároco.  CANTOS PARA A ADORAÇÃO

1º Canto LAMENTOS (Vamos Cantar Nº542 Cantos e Orações nº232)1. Povo meu, que te fiz eu? Dize em que te contristei? Por que à morte me entregaste? Em que foi que te faltei?Deus santo, Deus forte, Deus imortal, tende piedade de nós!2. Eu te fiz sair do Egito, com maná te alimentei. Preparei-te bela terra, tu, a cruz para o teu rei.3. Bela vinha eu te plantara, tu plantaste a lança em mim. Águas doces eu te dava, foste amargo até o fim.4. Flagelei por ti o Egito, primogênitos matei. Tu, porém, me flagelaste, entregaste o próprio rei.5. Eu abri o Mar Vermelho, tu me abriste o coração. A Pilatos me levaste, eu levei-te pela mão.6. Só na cruz tu me exaltaste, quando em tudo te exaltei. Que mais podia eu ter feito? em que foi que te faltei?

 

2 º VITÓRIA (HL2, p. 199) (CO 167)Vitória, tu reinarás! Ó cruz, tu nos salvarás!

(bis)1. Nós vamos à cidade e lá eu irei sofrer; serei crucificado, mas hei de reviver!2. Vocês não são do mundo, do mundo os escolhi! Se o mundo os odeia, primeiro odiou a mim!3. Vocês vão ter no mundo tristezas e aflições, mas eu venci o mundo, coragem, e vencerão!4. Se o grão, que cai por terra, não morre, fica só... Se morre, germina e cresce, seu fruto será maior!5. Pois era necessário um só sofrer por todos e, assim, os separados formarem um só povo.6. Escutem meu mandamento, reparem como os amei! Por todos eu dei a vida, se amem, assim, vocês!7. Se alguém quer ser meu servo, me siga e, então, verá, esteja onde eu ‘stiver, meu Pai o honrará!

 º BENDITA E LOUVADA SEJA (H2 p. 121- CO 235)

1. Bendita e louvada seja no céu a divina luz, e nós, também, cá na terra louvemos a santa cruz.2. Os céus cantam a vitória de Nosso Senhor Jesus; Cantemos nós, igualmente, Louvores à Santa Cruz.3. Sustenta gloriosamente Nos braços ao bom Jesus; Sinal de esperança e vida O lenho da Santa Cruz.4. Humildes e confiantes levemos a nossa cruz; Seguindo o sublime exemplo de Nosso Senhor Jesus.5. Cordeiro Imaculado, Por todos morreu Jesus; Pagando as nossas culpas, É rei pela sua Cruz.6. É arma em qualquer perigo, é raio de eterna luz; Bandeira vitoriosa O santo sinal da Cruz.7. Ao povo, aqui reunido, Dai graça, perdão e luz; Salvai-nos, ó Deus clemente, em nome da Santa Cruz.

PAI NOSSOP. O Senhor nos comunicou o seu Espírito. Com a confiança e a liberdade de filhos, digamos juntos:

P. Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

COMUNHÃO:Com.: Jesus nos mostrou a sua maior forma de amor se entregou por nós, cientes desse amor participemos da comunhão vivenciado no nosso interior tudo aqui que hoje aprendemos a mais desse amor verdadeiro que é capaz de morrer para então gerar a vida nova que ele nos proporcionou, cantado:

CANTO DE COMUNHÃO Sl 21(22) (HL2, p. 21)

Meu Deus, ó meu Deus, por que me abandonaste?...1. Meu Deus, ó meu Deus, por que me abandonaste? Não acha este traste paz em seu lamento. De dia eu não agüento de tanto chorar, de noite a gritar e sem ter alento.2. E tu que estás no trono assentado, os pais no passado em ti confiavam; Quando eles chamavam, eram libertados, assim confiados, não se envergonhavam.3. Por ti fui formado no ventre materno e co’amor tão terno, eu fui aleitado, a ti consagrado bem pequenininho, e, hoje, sozinho e tão angustiado.

4. Furaram minhas mãos, cravaram meus pés, meus ossos de vez eu posso contar; Pessoas a olhar, mexendo as cabeças, minhas vestes sorteiam e se põem a zombar.5. Porém, meu Senhor, não fiques de fora! Me livra da hora, da facada certa! Dos dentes das feras, do lobo feroz, da ira do algoz, minha vida liberta.6. Vou anunciar teu nome aos irmãos e na reunião de ti vou falar. Quem com Deus está, entoe o estribilho, Jacó e seus filhos num eterno cantar!7. Deus não desprezou o pobre coitado, ficou do seu lado e ouviu seu clamor; A ti meu louvor em frente do povo, renovo de novo meus votos de amor.8. Os pobres famintos verão a fartura, numa terra futura a Deus louvarão! E os povos, então, de terras distantes, alegres, confiantes, pra ti voltarão.9. És Rei e Senhor de todas as gentes, da terra os potentes te adorarão. A ti servirão os meus descendentes, que és justo, contentes, aos filhos dirão.

 

2º CANTO DE COMUNHÃO Sl 21(22) VC 538

Canto Prova de Amor (HL2, p. 183 TP I fx 18)Prova de amor maior não há  que doar a vida pelo

irmão.1. Eis que eu vos dou o meu novo mandamento: “Amai-vos uns aos outros, como eu vos tenho amado!”2. Vós sereis os meus amigos, se seguirdes meu preceito:  “Amai-vos uns aos outros, como eu vos tenho amado!”3. Como o Pai sempre me ama, assim também, eu vos amei: Amai-vos uns aos outros, como eu vos tenho amado!”4. Permanecerei em meu amor e segui meu mandamento:  “Amai-vos uns aos outros, como eu vos tenho amado!”5. E chegado a minha Páscoa, vos amei até o fim:  “Amai-vos uns aos outros, como eu vos tenho amado!”6. Nisto todos saberão, que vós sois os meus discípulos:  “Amai-vos uns aos outros, como eu vos tenho amado!

3º CANTO OPCIONAL Eu vim para que todos tenham vida, que todos

tenham vida plenamente.1- Reconstrói a tua vida em comunhão com teu Senhor; reconstrói a tua vida em comunhão com teu irmão: onde está o teu irmão eu estou presente nele.

2-  “Eu passei fazendo o bem, eu curei todos os males”. Hoje és minha presença junto a todo sofredor: onde sofre o teu irmão, eu estou sofrendo nele.3- “Entreguei a minha vida pela salvação de todos”. Reconstrói, protege a vida de indefesos e inocentes: onde está o teu irmão, eu estou morrendo nele. 4- “Vim buscar e vim salvar o que estava já perdido”. Busca, salva e reconduz a quem perdeu toda a esperança: onde salvas teu irmão, tu me estás salvando nele.5- “Este pão, meu corpo e vida para a salvação do mundo” é presença e alimento nesta santa comunhão: onde está o teu irmão, eu estou, também, com ele.6-”Salvará a sua vida quem a perde, quem a doa”. “Eu não deixo perecer nenhum daqueles que são meus”: onde salvas teu irmão, tu me estás salvando nele.7- “Da ovelha desgarrada eu me fiz o Bom Pastor”. Reconduz, acolhe e guia a quem de mim se extraviou: onde acolhes teu irmão, tu me acolhes, também, nele.

 ORAÇÃO APÓS A COMUNHÃO (MR p. 268)

P. Oremos (silêncio): Ó Deus, que nos renovastes pela santa morte e ressurreição do vosso Cristo,  conservai em nós a obra de vossa misericórdia, para que, pela participação deste mistério, vos consagremos sempre a nossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.

T. Amém. 

ORAÇÃO SOBRE O POVOP. Que a vossa bênção, ó Deus, desça copiosa sobre o vosso povo que acaba de celebrar a morte de vosso Filho, na esperança de sua ressurreição. Venha o vosso perdão, seja dado o vosso consolo; cresça a fé verdadeira e a redenção se confirme. Por Cristo, nosso Senhor.

T. Amém.

 (Todos se retiram em silêncio. O altar é oportunamente desnudado).

A CELEBRAÇÃO DA VIGÍLIA PASCAL

A celebração da vigília pascal, é a celebração do amor, o vencer a morte com a vida. Desde a criação , Deus promove a vida, e a coloca para o homem e mulher, mesmo diante do pecado, ele ama de modo misericordioso que é o jeito divino de resgatar a vida da morte. Com a ressurreição de Jesus, Deus possibilita ao homem viver com um espírito novo, pela qual a vida é plena e poderá ser eternamente feliz

As leitura em síntese, proclamam que Deus honrou o seu compromisso de fidelidade, ele é fiel e seu relacionamento é marcado pelo amor que gera vida plena de paz e de alegria., ele prometeu e o resultado de sua fidelidade à promessa é a vitória da vida sobre a morte.

O Sábado Santo para a primitiva Igreja era um dia de silêncio e recolhimento. Tal como na sexta-feira Santa, não se celebrava o santo sacrifício da missa. Só ao escurecer começava-se a celebrar a Vigília Pascal, que muitas vezes, se prolongava até a madrugada do domingo, terminando com a missa da ressurreição. No ano de 1951 o Santo Padre o Papa Pio XII consentiu que as cerimônias do sábado santo fossem reconstituídas a sua hora primitiva, na noite entre o sábado e o domingo e não mais pela manhã como se celebrava até o referido ano. As cerimônias, que devem começar por volta das 22 horas, compreendem as seguintes partes: benção do fogo novo; Benção do Círio Pascal; Precônio Pascal; as leituras; Primeira parte das ladainhas; benção da água batismal; renovação das promessas do batismo; segunda parte das ladainhas e a solene Missa da Vigília pascal.O fogo é a imagem de Jesus cristo que disse: Eu sou a luz do mundo quem me segue não andará nas trevas. E na noite de Natal ele veio ao mundo para iluminar os que estavam imersos nas trevas e não compreenderam a Luz. Para a benção do fogo, o clero e o povo se encaminham para as portas da Igreja, onde da pedra se extrai o fogo, que é abençoado pelo celebrante, com qual benze também os cincos grãos de incenso significam as cincos chagas de Nosso Senhor e sua divindade, estes serão fixadas no círio pascal. Terminando a benção do fogo novo, o acólito um dos ministros leva o

Círio Pascal ao meio, colocando-o diante do sacerdote, que com um estilete grava na cruz entre os pontos das extremidades destinados à inscrição dos grãos de incenso. Em seguida, traça no alto da Cruz a letra alfa e ômega e entre os braços da cruz quatro números que designam o ano corrente. O Diácono entra na igreja, seguido da procissão e carregando o círio aceso. Por três vezes ele canta erguendo o círio e tom cada vez mais alto o "lumen christi", a que todos, ajoelhando-se, respondem "Deo Gratias". Na primeira vez se acende o Celebrante a sua vela; na segunda o clero e na terceira todo a igreja. Então o diácono canta solenemente o ExsultetSão tiradas das sagradas escritura textos que nos falam da criação e do governo do mundo, da força das águas e da regeneração interior. Estas leituras foram escolhidas para servir de instrução aos catecúmenos que iam receber o sacramento do batismo, da confirmação e eucaristia. A nós lembram a graça batismal recebida e nos animam a conservá-la e renová-la. No fim das ladainhas os cantores começam solenemente o Kyrie eleison, como nas missas. Durante esse canto, o celebrante, que havia ido à sacristia receber os paramentos para o sacrifício, faz sua entrada solene. O pensamento fundamental da missa de hoje é este: Jesus Cristo ressuscitou nos neófitos e também em todos nós que nos preparamos durante a quaresma e durante a semana santa, pela confissão e pela comunhão pascal. Nessa missa nota-se algumas particularidades: não tem intróito e também nessa missa canta-se solenemente o Alleluia, que ficou toda a quaresma.

SANTO AGOSTINHO (354-430), BISPO DE HIPONA (NORTE DE ÁFRICA) E DOUTOR DA IGREJA2ª HOMILIA PARA A NOITE SANTA

A NOITE QUE NOS LIBERTA DO SONO DA MORTEVigiemos, irmãos, porque até esta noite Cristo permaneceu no seu túmulo. Foi durante estanoite que se deu a ressurreição da

carne. Sobre a cruz, ela foi alvo de irrisão; hoje, os céus e a terra a adoram. Esta noite faz já parte do nosso domingo. Era mesmo preciso que Cristo ressuscitasse durante a noite, uma vez que a Sua ressurreição iluminou as nossas trevas. Tal como a nossa fé, fortificada pela ressurreição de Cristo, afasta todo o sono, assim esta noite,iluminada pelas nossas velas, se enche de claridade. Ela faz-nos esperar, com a Igreja espalhada por toda a terra, que não havemos de ser surpreendidos a meio da noite (Mc 13,

33).Em tantos países que esta festa, tão solene para todos, reúne em nome de Cristo, o sol já se pôs - mas o dia ainda não acabou; as luzes do céu deram lugar às luzes da terra... Aquele que nos deu a glória do Seu Nome (Sl 28, 2) iluminou também esta noite. Aquele a quem dizemos “Tu iluminas as minhas trevas" (Sl 18, 29) derrama a Sua claridade nos nossos corações. E,assim como os nossos olhos deslumbrados contemplam as velas acesas, assim o nosso espírito iluminado nos faz ver como esta noite

TAGUATINGA, 03 ABRIL DE 2010 • C •SÁBADO SANTO – SOLENE VIGÍLIA PASCAL

Com: Irmãos e irmãs a igreja, rica em sua tradição, diz que esta noite é em honra do senhor. os fiéis trazendo na mão – segundo a exortação do evangelho de Lucas(Lc 12,35ss ) – a vela acesa, assemelham-se aos que esperam o senhor ao voltar, para que, quando ele chegar, os encontre ainda vigilantes e os faça sentar-se à sua mesa.. Cantado iniciemos esta Santa Vigília na Esperança pascal do

Cristo Senhor Ressuscitado: SOLENE ANUNCIO DA VIGILIA PASCALSegundo uma antiqüíssima tradição, esta é uma noite de vigília em nome do Senhor (Ex 12, 42), noite que os

fiéis celebram, segundo a recomendação do Evangelho (Lc 12, 35 ss.), de lâmpadas acesas na mão, à semelhança dos servos que esperam o Senhor, para que, quando Ele vier, os encontre vigilantes e os faça sentar à sua mesa.

A Vigília desta noite ordena-se deste modo: depois de um breve lucernário (primeira parte), a santa Igreja medita nas maravilhas que o Senhor, desde o princípio dos tempos, realizou em favor do seu povo confiante na sua palavra e na sua

promessa (segunda parte: liturgia da palavra), até ao momento em que, ao despontar o dia da ressurreição, juntamente com os novos membros renascidos pelo Batismo (terceira parte), é convidada para a mesa que o Senhor, com a sua morte e ressurreição, preparou para o seu povo (quarta parte).

Toda a celebração da Vigília Pascal se realiza de noite, isto é, não se pode iniciar antes do anoitecer do Sábado e deve terminar antes do amanhecer do Domingo.

A Missa da Vigília Pascal, ainda que termine antes da meia noite, é a Missa pascal do Domingo da Ressurreição. Quem participar nesta Missa pode comungar de novo na segunda Missa da Páscoa.

Quem celebrar ou concelebrar a Missa da Vigília pode celebrar ou concelebrar de novo na segunda Missa da Páscoa.

O sacerdote e os ministros revestem-se, desde o princípio, com paramentos brancos, como para a Missa.

Preparam-se velas para todos os que tomam parte na Vigília.

No Sábado Santo, Com a chegada da noite, entramos no coração das celebrações da Semana Santa! É a hora da Grande Vigília, a Vigília Pascal, que Sto. Agostinho (+ 430 d.C.) chamava a Mãe de todas as Vigílias!

VIGÍLIA PASCAL NA NOITE SANTA

A comunidade é convidada pelo(a) animador(a) a ir ao local onde foi preparada a fogueira para a bênção do Fogo Novo. Canta-se, criando um clima de oração e preparando para o início da vigília.SAUDAÇÃO

P. Meus irmãos e minhas irmãs. Nesta noite santa, em que nosso Senhor Jesus Cristo passou da morte à vida, a Igreja convida os seus filhos dispersos por toda a terra a se reunirem em vigília e oração. Se comemorarmos a Páscoa do Senhor ouvindo sua palavra e celebrando seus mistérios, podemos ter a firme esperança de participar do seu triunfo sobre a morte e de sua vida em Deus.

 

BÊNÇÃO DO FOGOP. Oremos (Silêncio) Ó Deus, que pelo vosso Filho trouxestes àqueles que crêem o clarão da vossa luz, santificai este fogo novo. Concedei que a festa da Páscoa acenda em nós tal desejo do céu, que possamos chegar purificados à festa da luz eterna. Por Cristo, nosso Senhor.

T. Amém.Em seguida, prepara o Círio Pascal.

P. Cristo ontem e hoje – Princípio e Fim – Alfa e Ômega – a Ele o tempo – e a eternidade – a glória e o poder – pelos séculos sem fim.

T. Amém.P. Por suas santas chagas / suas chagas gloriosas / o Cristo Senhor / nos proteja e nos guarde.

T. Amém.Acende o Círio no Fogo

Novo.

P. A luz do Cristo que ressuscita resplandecente dissipe as trevas de nosso coração e nossa mente.

T. Amém. PROCISSÃOSUGESTÃO: O diácono ou quem preside, toma o Círio

nas mãos e encaminham-se para a Igreja, cujas lâmpadas estão apagadas. Tendo à frente o incenso, o diácono dirige-se até o altar, cantando três vezes. As pessoas começam a acender as velas depois da segunda vez.( HL2, p.110) Fx1P. Eis a luz de Cristo! T. Demos g raças a Deus!

 

PROCLAMAÇÃO DA PÁSCOA (Tríduo Pascal II Fx2)

“Exulte de alegria”, (Hinário CNBB 2, p. 143). Antes da proclamação, o livro de onde será proclamada a Páscoa e o Círio devem ser incensados. Todos devem estar com as velas acesas na igreja.

1. Exulte de alegria, dos anjos a multidão, exultemos, também, nós por tão grande salvação!

2. Do grande Rei a vitória cantemos o resplendor: das trevas surgiu a glória, da morte o Libertador.P. O Senhor esteja convosco.

T. Ele está no meio de nós.P. Os corações para o alto,

T. A Deus ressoe nossa voz.1. No esplendor desta Noite, que viu os Hebreus

libertos, nós, os cristãos, bem despertos, brademos: morreu a morte!

Bendito seja o Cristo, Senhor, que é do Pai imortal, esplendor!

2. No esplendor desta Noite, que viu vencer o Cordeiro, por Cristo salvos, cantemos: A seu sangue justiceiro!

3. No esplendor desta Noite, que viu ressurgir Jesus do sepulcro, exultemos: Pela vitória da cruz!

4. Noite mil vezes feliz, Deus por nós seu Filho deu, o Filho salva os escravos, quem tanto amor mereceu?...

5. Noite mil vezes feliz, ó feliz culpa de Adão, que mereceu tanto amor, que recebeu tal perdão!

6. Noite mil vezes feliz, aniquilou-se a maldade, as algemas se quebraram, despontou a liberdade!

7. Noite mil vezes feliz, o opressor foi despojado, os pobres enriquecidos, o céu à terra irmanado!

8. Noite mil vezes feliz, em círio de virgem cera, nova esperança se acende no seio de tua Igreja!

9. Noite mil vezes feliz, noite clara como o dia, na luz de Cristo glorioso exultemos de alegria.

Todos apagam as velas e sentam-se. Antes de começarem as leituras, aquele que preside dirige-se à assembléia com estas palavras:P. Meus irmãos e minhas irmãs, tendo iniciado solenemente esta vigília, ouçamos no recolhimento desta noite a Palavra de Deus. Vejamos como ele salvou outrora seu povo e nestes últimos tempos enviou seu Filho como Redentor. Peçamos que nosso Deus leve à plenitude a salvação inaugurada na Páscoa.

 LITURGIA DA PALAVRA Com. Segundo antiqüíssima tradição, no final do Sábado Santo, a Igreja se reúne em vigília, esperando o momento litúrgico de sair do luto e vestir a veste da alegria pascal, com a qual acolhe o seu Esposo que triunfou da morte. Esta espera se dá

enquanto são proclamados os trechos centrais de toda a História da Salvação. Ouvindo essas leituras e cantando salmos, passamos boa parte desta noite em vigília de oração, para, depois, proclamarmos a ressurreição e a vida nova que provém de Cristo.

 

PRIMEIRA LEITURA Gn 1,1.26-31a)

Leitura do livro do Gênesis 1No princípio Deus criou o céu e a terra. 26Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem e segundo à

nossa semelhança, para que domine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu,sobre os animais de toda a terra,e sobre todos os répteis que rastejam sobre a terra”. 27 E Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus ele o criou: homem e mulher os criou.

28 E Deus os abençoou e lhes disse: “Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e

submetei-a! Dominai sobre os peixes do mar, sobre os

pássaros do céu e sobre todos os animais que se movem sobre a terra”.

29 E Deus disse: “Eis que vos entrego todas as plantas que dão

semente sobre a terra, e todas as árvores que produzem fruto com sua semente, para vos servirem de alimento. 30 E a todos os animais da terra, e a todas as aves do céu, e a tudo o que rasteja sobre a terra e que é animado de vida, eu dou todos os vegetais para alimento”. E assim se fez.31E Deus viu tudo quanto havia feito, e eis que tudo era muito bom.

Houve uma tarde e uma manhã: sexto dia. – Palavra do Senhor.T. Graças a Deus. 

SALMO RESPONSORIAL 104 (103) Quando tu, Senhor, teu Espírito envias, todo

mundo renasce, é grande alegria!(bis)1. Ó minh’alma, bendize ao Senhor: ó Deus grande

em poder e amor! O esplendor de tua glória reluz e o céu é o teu manto de luz.

2. Firme e sólida a terra fundaste, com o azul do oceano a enfeitaste! E rebentam tuas fontes nos vales, correm as águas e cantam as aves!3. Lá do alto tu regas os campos, cresce a relva e os viventes se fartam! De tuas obras a terra encheste, todas belas e sábias fizeste!4. Que se sumam da terra os perversos e minh’alma te entoe os seus versos! Glória ao Pai, pelo Filho, no Amor, ao Deus vivo eterno louvor!

ORAÇÃOP. Oremos (silêncio): Ó Deus, admirável na criação do ser humano, e mais ainda na sua redenção, dai-nos a sabedoria de resistir ao pecado e chegar à eterna alegria. Por Cristo, nosso Senhor.

T. Amém. 

SEGUNDO LEITURA Gn 22,1-2.9.10.15-18: breve: Leitura do livro do Gênesis Naqueles dias, Deus pôs Abraão à prova.

Chamando-o, disse: “Abraão!” E ele respondeu: “Aqui estou”. 2 E Deus disse: “Toma teu filho único, Isaac, a quem tanto amas,

dirije-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre um monte que eu te indicar”.

9 Chegados ao lugar indicado por Deus, Abraão ergueu um altar, colocou a lenha em cima, amarrou o filho e o pôs sobre a lenha em cima do altar.

10 Depois estendeu a mão, empunhando a faca para sacrificar o filho. 11 E eis que o anjo do Senhor gritou do céu, dizendo: “Abraão! Abraão!”

Ele respondeu: “Aqui estou!” 12 E o anjo lhe disse:

“Não estendas a mão contra teu filho e não lhe faças nenhum mal! Agora sei que temes a Deus, pois não me recusaste teu filho único”.

13 Abraão, erguendo os olhos, viu um carneiro preso num espinheiro pelos chifres; foi buscá-lo e ofereceu-o em holocausto no lugar do seu filho. 15 O anjo do Senhor chamou Abraão, pela segunda vez, do céu,

16 e lhe disse: “Juro por mim mesmo – oráculo do Senhor –, uma

vez que agiste deste modo e não me recusaste teu filho único, 17 eu te abençoarei e tornarei tão numerosa tua descendência como as estrelas do céu e como as areias da praia do mar. Teus descendentes conquistarão as cidades dos inimigos. 18 Por tua descendência serão abençoadas todas as nações da terra, porque me obedeceste”.

 – Palavra do SenhorT. Graças a Deus. 

SALMO RESPONSORIAL (16/15)T. Guardai-me, ó Deus, porque em vós me

refúgio!1. Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, meu

destino está seguro em vossas mãos! Tenho sempre o

Senhor ante meus olhos, pois se o tenho a meu lado não vacilo.

2. Eis por que meu coração está em festa, minha alma rejubila de alegria, e até meu corpo no repouso está tranqüilo; pois não haveis de me deixar entregue à morte, nem vosso amigo conhecer a corrupção. –

3. Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto a vós, felicidade sem limites, delícia eterna e alegria ao vosso lado!

 ORAÇÃO P. Oremos (silêncio:) Ó Deus, pai de todos os fiéis, vós multiplicai por toda a terra os filhos da vossa promessa, derramando sobre eles a graça da filiação e, pelo mistério pascal, tornais vosso servo Abraão pai de todos os povos, como lhes tínheis prometido. Concedei, portanto, a todo os povos a graça de corresponder ao vosso chamado. Por Cristo, nosso Senhor.

 

TERCEIRA LEITURA

Ex 14, 15 15,1

Leitura do Livro do Êxodo.Naqueles dias, 15 o Senhor disse a Moisés: “Por que clamas a mim por socorro?Dize aos filhos de Israel que se ponham em marcha.

16 Quanto a ti, ergue a vara, estende o braço sobre o mar e divide-o, para que os filhos de Israel caminhem em seco pelo meio do mar. 17 De minha parte, endurecerei o coração dos egípcios, para que sigam atrás deles, e eu seja glorificado às custas do faraó, e de todo o seu exército, dos seus carros e cavaleiros. 18 E os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando eu for glorificado às custas do Faraó, dos seus carros e cavaleiros”. 19 Então, o anjo do Senhor, que caminhava à frente do acampamento dos filhos de Israel, mudou de posição e foi para trás deles; e com ele, ao mesmo tempo, a coluna de nuvem, que estava na frente, colocou-se atrás,

20 inserindo-se entre o acampamento dos egípcios e o acampamento dos filhos de Israel. Para aqueles a nuvem era tenebrosa, para estes, iluminava a noite. Assim, durante a noite inteira, uns não puderam aproximar-se dos outros. 21 Moisés estendeu a mão sobre o mar, e durante toda a noite o Senhor fez soprar sobre o mar um vento leste muito forte; e as águas se dividiram. 22 Então, os filhos de Israel entraram pelo meio do mar a pé enxuto, enquanto as águas formavam como que uma muralha à direita e à esquerda. 23 Os egípcios puseram-se a persegui-los, e todos os cavalos do Faraó, carros e cavaleiros os seguiram mar adentro. 24 Ora, de madrugada, o Senhor lançou um olhar, desde a coluna de fogo e da nuvem, sobre as tropas egípcias e as pôs em pânico. 25 Bloqueou as rodas dos seus carros, de modo que só a muito custo podiam avançar.

Disseram, então, os egípcios: “Fujamos de Israel! Pois o Senhor combate a favor

deles, contra nós”.

26 O Senhor disse a Moisés: “Estende a mão sobre o mar, para que as águas se

voltem contra os egípcios, seus carros e cavaleiros”. 27 Moisés estendeu a mão sobre o mar e, ao romper da manhã, o mar voltou ao seu leito normal, enquanto os egípcios, em fuga, corriam ao encontro das águas, e o Senhor os mergulhou no meio das ondas. 28 As águas voltaram e cobriram carros, cavaleiros e todo o exército do Faraó, que tinha entrado no mar em perseguição de Israel. Não escapou um só. 29 Os filhos de Israel, ao contrário, tinham passado a pé enxuto pelo meio do mar, cujas águas lhes formavam uma muralha à direita e à esquerda. 30 Naquele dia, o Senhor livrou Israel da mão dos egípcios, e Israel viu os egípcios mortos nas praias do mar, 31 e a mão poderosa do Senhor agir contra eles.

O povo temeu o Senhor, e teve fé no Senhor e em Moisés, seu servo.

1 Então, Moisés e os filhos de Israel cantaram ao Senhor este cântico:

- Palavra do Senhor.T. Graças a Deus.

 

CÂNTICO RESPONSORIAL (Ex 15) Míriam, Moisés, todo povo de Israel, vamos juntos celebrar o Senhor Deus do céu.

1. Vou cantar ao Senhor, que vitória: Cavaleiro e cavalo afogou! O Senhor é mi’a força, meu canto, Salvação o Senhor se mostrou!

2. É meu Deus, é o Deus de meu pai, vou cantar o mais alto louvor! É guerreiro e Senhor é seu nome, os guerreiros do rei afogou!

3. Com amor conduziste o teu povo, esta gente que tu libertaste, com poder os trouxeste contigo para a santa morada os levaste!

 

ORAÇÃOP. Oremos: (Silêncio): Ó Deus, vemos brilhar ainda em nossos dias as vossas antigas maravilhas. Como manifestastes outrora o vosso poder, libertando um só povo da perseguição do Faraó, realizais agora a

salvação de todas as nações, fazendo-as renascer nas águas do batismo. Concedei a todos os seres humanos tornarem-se filhos de Abraão e membros do vosso povo eleito. Por Cristo, nosso Senhor.

T. Amém. 

QUARTA LEITURA Is 55,1-11

Leitura do Livro do Profeta Isaías– Assim diz o Senhor: "1Ó vós todos que estais com sede, vinde às águas;

vós que não tendes dinheiro, apressai-vos, vinde e comei, vinde comprar sem dinheiro, tomar vinho e leite, sem nenhuma paga. 2 Por que gastar dinheiro com outra coisa que não o pão, desperdiçar o salário senão com satisfação completa? Ouvi-me com atenção, e alimentai-vos bem, para deleite e revigoramento do vosso corpo.

3Inclinai vosso ouvido e vinde a mim, ouvi e tereis vida; farei convosco um pacto eterno, manterei fielmente as graças concedidas a Davi. 4 Eis que fiz dele uma testemunha para os povos, chefe e mestre para as nações. 5 Eis que chamarás uma nação que não conhecias, e acorrerão a ti povos que não te conheciam, por causa do Senhor, teu Deus, e do Santo de Israel, que te glorificou. 6 Buscai o Senhor, enquanto pode ser achado; invocai-o, enquanto ele está perto.7 Abandone o ímpio seu caminho, e o homem injusto, suas maquinações; volte para o Senhor, que terá piedade dele, volte para nosso Deus, que é generoso no perdão. 8 Meus pensamentos não são como os vossos pensamentos e vossos caminhos não são como os meus caminhos, diz o Senhor. 9 Estão meus caminhos tão acima dos vossos caminhos e meus pensamentos acima dos vossos pensamentos, quanto está o céu acima da terra. 10 Como a chuva e a neve descem do céu

e para lá não voltam mais, mas vêm irrigar e fecundar a terra, e fazê-la germinar e dar semente, para o plantio e para a alimentação, 11assim a palavra que sair de minha boca: não voltará para mim vazia; antes, realizará tudo que for de minha vontade e produzirá os efeitos que pretendi, ao enviá-la”.

- Palavra do Senhor. T. Graças a Deus. 

SALMO RESPONSORIAL (Is 12,2-6) Ao Senhor dai graças, seu nome invocai. Entre os povos seus feitos de amor proclamai!

1. Salvação é meu Deus e confio. É minha força, meu canto e meu brio.

2. Com alegria beber todos vão, vão às fontes beber salvação!

3. Vamos todos cantar ao Senhor, proclamar os seus feitos de amor!

4. Que teu povo exulte e se alegre e teu nome entre nós se celebre!

 ORAÇÃO

P. Oremos (silêncio): Deus eterno e todo-poderoso, única esperança do mundo, anunciastes pela voz dos profetas os mistérios que hoje se realizam. Aumentai o fervor do vosso povo, pois nenhum dos vossos filhos e filhas conseguirá progredir na virtude sem o auxílio da vossa graça. Por Cristo, nosso Senhor.

T. Amém. 

HINO DE LOUVOR Com grande louvor entoa-se o glória.

 

ORAÇÃOP. Oremos (silêncio): Ó Deus, que iluminais esta noite santa com a glória da ressurreição do Senhor, despertai na vossa Igreja o espírito filial, para que, inteiramente renovados, vos sirvamos de todo

coração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

T. Amém. 

QUINTA LEITURA Rm 6,3-11

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos.Irmãos:

3 Será que ignorais que todos nós, batizados em Jesus Cristo, é na sua morte que fomos batizados? 4 Pelo batismo na sua morte, fomos sepultados com ele, para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim também nós levemos uma vida nova. 5 Pois, se fomos de certo modo identificados a Jesus Cristo por uma morte semelhante à sua, seremos semelhantes a ele também pela ressurreição. 6 Sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com Cristo, para que seja destruído o corpo de pecado, de maneira a não mais servirmos ao pecado.

7 Com efeito, aquele que morreu está livre do pecado.

8 Se, pois, morremos com Cristo, cremos que também viveremos com ele. 9 Sabemos que Cristo ressuscitado dos mortos não morre mais; a morte já não tem poder sobre ele. 10 Pois aquele que morreu, morreu para o pecado uma vez por todas; mas aquele que vive, é para Deus que vive. 11 Assim, vós também considerai-vos mortos para o pecado e vivos para Deus, em Jesus Cristo.

- Palavra do Senhor. T. Graças a Deus. 

ACLAMAÇÃO EVANGELHO

Com. Realmente o Senhor Ressuscitou o amor vence a morte,

certos disso com alegria pascal aclamemos o Santo Evangelho

EVANGELHO Lc 24, 1-12P. O Senhor esteja convosco.

T. Ele está no meio de nós.P. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

T. Glória a vós, Senhor.Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São LucasNo primeiro dia da semana, ao romper da manhã, as mulheres que tinham vindo com Jesus da Galileia foram ao sepulcro, levando os perfumes que tinham preparado.Encontraram a pedra do sepulcro removida e ao entrarem não acharam o corpo do Senhor Jesus. Estando elas perplexas com o sucedido, apareceram-lhes dois homens com vestes resplandecentes. Ficaram amedrontadas e inclinaram o rosto para o chão, enquanto eles lhes diziam:

«Porque buscais entre os mortos Aquele que está vivo? Não está aqui: ressuscitou.

“Lembrai-vos como Ele vos falou, quando ainda estava na Galileia:

‘O Filho do homem tem de ser entregue às mãos dos pecadores, tem de ser crucificado e ressuscitar ao terceiro dia’». Elas lembraram-se então das palavras de Jesus. Voltando do sepulcro, foram contar tudo isto aos Onze, bem como a todos os outros. Eram Maria Madalena, Joana e Maria mãe de Tiago. Também as outras mulheres que estavam com elas diziam isto aos Apóstolos. Mas tais palavras pareciam-lhes um desvario e não acreditaram nelas. Entretanto, Pedro pôs-se a caminho e correu ao sepulcro. Debruçando-se, viu apenas as ligaduras e voltou para

- Palavra da Salvação.T. Glória a vós, Senhor. Se houver batismoP. Caros fiéis apoiemos com as nossas preces a

alegre esperança dos nossos irmãos e irmãs... para que Deus todo-poderoso acompanhe com sua misericórdia os que se aproximam da fonte do novo nascimento.

Se não houver batismo, mas só a benção da água Batismal.

P. Meus irmãos e minhas irmãs, invoquemos sobre estas águas a graça de Deus Pai onipotente, para que em Cristo sejam reunidos aos filhos(as) adotivos aqueles que renasceram pelo batismo.

LADAINHA DOS SANTOS

Solo: Senhor, tende piedade de nós! Todos. Senhor, tende piedade de nós!S: Jesus Cristo, tende piedade de nós!           T. Jesus Cristo, tende piedade de nós!S: Senhor, tende piedade de nós!     T. Senhor, tende piedade de nós!

S: Maria, Mãe de Deus,. T. Rogai a Deus por nós!S: Ó Virgem Imaculada,. T. Rogai a Deus por nós!

S: Senhora Aparecida T. Rogai a Deus por nós!S: Das dores, Mãe amada, T. Rogai a Deus por nós!

T. Rogai por nós! Rogai por nós! (bis)S. Ó Anjos do Senhor, T. Rogai a Deus por nós!S. Miguel e Rafael,. T. Rogai a Deus por nós!S. De Deus os mensageiros T. Rogai a Deus por nós!S. Arcanjo Gabriel T. Rogai a Deus por nós!S. Sant’Ana e São Joaquim T. Rogai a Deus por nós!S. Isabel e Zacarias. T. Rogai a Deus por nós!S. João, o precursor. T. Rogai a Deus por nós!S. Esposo de Maria T. Rogai a Deus por nós!S. São Pedro e São Paulo T. Rogai a Deus por nós!

S. São João e São Mateus, T. Rogai a Deus por nós!S. São Marcos e São Lucas T. Rogai a Deus por nós!S. São Judas Tadeu,. T. Rogai a Deus por nós!S. Estevão e Lourenço T. Rogai a Deus por nós!S. São Cosme e Damião T. Rogai a Deus por nós!S. Inácio de Antioquia. T. Rogai a Deus por nós!S. Mártir Sebastião. T. Rogai a Deus por nós!S. Maria Madalena. T. Rogai a Deus por nós!S. Inês e Luzia. T. Rogai a Deus por nós!S. Santa Felicidade T. Rogai a Deus por nós!S. Perpétua e Cecília T. Rogai a Deus por nós!

S. Gregório e Atanásio T. Rogai a Deus por nós!S. Basílio e Agostinho, T. Rogai a Deus por nós!S. São Bento e Santo Amaro, T. Rogai a Deus por nós!S. Ambrósio e São Martinho, T. Rogai a Deus por nós!S. Francisco e Domingos,. T. Rogai a Deus por nós!S. Antônio e Gonçalo,. T. Rogai a Deus por nós!S. Vianney e Benedito,. T. Rogai a Deus por nós!S. São Raimundo Nonato,. T. Rogai a Deus por nós!S. Teresa e Teresinha, T. Rogai a Deus por nós!S. Santa Rosa de Lima, T. Rogai a Deus por nós!S. Margarida Maria, T. Rogai a Deus por nós!

S. De Sena Catarina T. Rogai a Deus por nós!S. Ó Senhor, sede nossa proteção,  T. Ouvi-nos, Senhor!S. Para que nos livreis de todo mal, T. Ouvi-nos, Senhor!S. Para que nos livreis da morte eterna, T. Ouvi-nos, Senhor!S. Vos pedimos, por vossa encarnação, T. Ouvi-nos, Senhor!S. Pela vossa paixão e ascensão T. Ouvi-nos, Senhor!S. Pelo envio do Espírito de Amor T. Ouvi-nos, Senhor!S. Apesar de nós sermos pecadores T. Ouvi-nos, Senhor!

(Se houver batismo):S. Vida nova daí a estes batizandos,               T. Ouvi-nos, Senhor!(Se não houver batismo):S. Tornai santa esta água batismal,  T. Ouvi-nos, Senhor!S. Jesus Cristo, ouvi-nos!  T. Jesus Cristo, ouvi-nos!

S. Jesus Cristo, atendei-nos!             T. Jesus Cristo, atendei-nos!T. Amém. Se houver batismo, o presidente diz a seguinte

oração:P. Ó Deus de bondade, manifestai o vosso poder nos sacramentos que revelam vosso amor. Enviai o espírito de adoção para criar um novo povo, nascido para vós nas águas do batismo. E assim possamos ser, em nossa fraqueza, instrumentos do vosso poder. Por Cristo, nosso Senhor.

T. Amém. 

BÊNÇÃO DA ÁGUASe houver batismo ou benção da água batismal

P. Ó Deus, pelos sinais visíveis dos sacramentos, realizais maravilhas invisíveis. Ao longo da história da salvação, vós vos servistes da água para fazer-nos conhecer a graça do Batismo.

T. Bendito sejais para sempre.

P. Já na origem do mundo, vosso espírito pairava sobre as águas para que elas concebessem a força de santificar. Nas próprias águas do dilúvio prefigurastes o nascimento da nova humanidade, de modo que a mesma água sepultasse os vícios e fizesse nascer a santidade.

T. Bendito sejais para sempre.P. Concedestes aos filhos de Abraão atravessar o Mar Vermelho a pé enxuto, para que, livres da escravidão, prefigurassem o povo, nascido na água pelo Batismo.

T. Bendito sejais para sempre.Vosso Filho, ao ser batizado nas águas do Jordão, foi

ungido pelo Espírito Santo. Pendente da cruz, de seu coração aberto pela lança, fez correr sangue e água.

T. Bendito sejais para sempre.P. Após sua ressurreição, ordenou aos apóstolos: “Ide, fazei meus discípulos todos os povos, e batizai-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

T. Bendito sejais para sempre.P. Olhai agora, ó Pai, a vossa Igreja, e fazei brotar para ela a água do batismo. Que o Espírito Santo dê, por esta água, a graça do Cristo, a fim de que o ser humano, criado à vossa imagem, seja lavado da antiga culpa pelo batismo e

renasça pela água e pelo Espírito Santo para uma vida nova.

T. Amém.

O Presidente mergulha o círio pascal na água dizendo:P. Nós vos pedimos, ó Pai, que por vosso filho desça sobre esta água a força do Espírito Santo. E todos os que, pelo batismo, forem sepultados na morte com Cristo, ressuscitem com ele para a vida. Por Cristo, nosso, Senhor.

T. Amém. Amém. Amém. Aleluia.  

Se não houver batismo nem a benção da água batismal, o presidente benze a água para a aspersão sobre o povo.

P. Meus irmãos e minhas irmãs, invoquemos o Senhor nosso Deus para que se digne abençoar esta água, que vai ser aspergida sobre nós, recordando o nosso batismo. Que ele se digne renovar-nos, para que permaneçamos fiéis ao Espírito que recebemos.

(silêncio)

P. Senhor nosso Deus, velai sobre o vosso povo e nesta noite santa em que celebramos a maravilha da nossa criação e a maravilha ainda maior da nossa redenção, dignai-vos abençoar esta água. Fostes vós que a criastes para fecundar a terra, para lavar nossos corpos e refazer nossas forças. Também a fizestes instrumento da vossa misericórdia: por ela libertastes o vosso povo do cativeiro e aplacastes no deserto a sua sede; por ela os profetas anunciaram a vossa aliança que era vosso desejo concluir com a humanidade; por ela finalmente, consagrada pelo Cristo no Jordão, renovastes, pelo banho do novo nascimento, a nossa natureza pecadora. Que esta água seja para nós uma recordação do nosso batismo e nos faça participar da alegria dos que foram batizados na Páscoa. Por Cristo, nosso Senhor.

T. Amém. 

RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS DO BATISMO(Com as velas acesas )

P. Meus irmãos e minhas irmãs, pelo mistério pascal fomos no batismo sepultados com Cristo para vivermos com Ele uma vida nova. Por isso, terminados os exercícios da

Quaresma, renovemos as promessas do nosso batismo, pelas quais já renunciamos a Satanás e suas obras, e prometemos servir a Deus na Santa Igreja Católica. Portanto:P. Para viver na liberdade dos filhos e filhas de Deus, renunciais ao pecado, fonte de injustiça e egoísmo?

T. Renuncio.P. Para viver como irmãos e irmãs, renunciais a tudo o que vos possa desunir, para que o pecado não domine sobre vós?

T. Renuncio.P. Para seguir a Jesus Cristo, renunciais ao demônio, autor e princípio do pecado?

T. Renuncio.P. Credes em Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra?

T. Creio.P. Credes em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que nasceu da Virgem Maria, padeceu e foi sepultado, ressuscitou dos mortos e subiu ao céu?

T. Creio.

P. Credes no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição dos mortos e na vida eterna?

T. Creio.P. O Deus todo-poderoso, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos fez renascer pela água e pelo Espírito Santo e nos concedeu o perdão de todo pecado, guarde-nos em sua graça para a vida eterna, no Cristo Jesus, nosso Senhor.

T. Amém.ASPERSÃO DA ÁGUA Enquanto a comunidade é aspergida, canta-se

APRESENTAÇÃO DAS OFERENDAS       Com: Apresentemos a deus  com generosidade nossos tudo de bom que ele tem feito em nossas vidas, e ofertemos com generosidades os dons que aqui trazemos. cantado     

 ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDASP. Acolhei, ó Deus, com estas oferendas as preces do vosso povo, para que a nova vida, que brota do

mistério pascal, seja por vossa graça penhor da eternidade. Por Cristo, nosso Senhor.

T. Amém. 

ORAÇÃO EUCARÍSTICA I (Prefácio MR, p. 421)

P. O Senhor esteja convosco.T. Ele está no meio de nós.

P. Corações ao alto.T. O nosso coração está em Deus.

P. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.T. É nosso dever e nossa salvação.

P. Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, mas sobretudo nesta noite em que Cristo, nossa Páscoa, foi imolado. Ele é o verdadeiro Cordeiro, que tira o pecado do mundo. Morrendo, destruiu a morte e, ressurgindo, deu-nos a vida. Transbordando de alegria pascal, nós nos unimos aos anjos e a todos os santos, para celebrar a vossa glória, cantando (dizendo) a uma só voz:

T. Santo, Santo, Santo...

P. Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, nós vos pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, que abençoeis estas oferendas apresentadas ao vosso altar.

T. Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!P. Nós as oferecemos pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra. Nós as oferecemos também pelo vosso servo o papa Bento, por nosso bispo D. ...................., e seus Bispos-Auxiliares , e por todos os que guardam a fé que receberam dos apóstolos.

T. Conservai a vossa Igreja sempre unida. P. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N. e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fidelidade e a dedicação em vos servir. Eles vos oferecem conosco este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.

T. Lembrai-vos, ó Pai, de vossos filhos!P. Em comunhão com toda a Igreja, celebramos a noite santa da ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Veneramos também a sempre Virgem Maria seu esposo São José, os santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André,... e todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei-nos sem cessar a vossa proteção.

T. Em comunhão com toda a Igreja aqui estamos!P. Recebei, ó Pai, com bondade, a oferenda dos vossos servos e de toda a vossa família; dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação e acolhei-nos entre os vossos eleitos. Dignai-vos, ó Pai, aceitar e santificar estas oferendas, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo vosso Filho e Senhor nosso.

T. Santificai nossa oferenda, ó Senhor!P. Na noite em que ia ser entregue, ele tomou o pão em suas mãos, elevou os olhos a vós, ó Pai, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.

Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS, PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

Eis o mistério da fé!T. Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos

libertastes pela cruz e ressurreição.P. Celebrando, pois, a memória da paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício perfeito e santo, pão da vida eterna e cálice da salvação.

T. Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!P. Recebei, ó Pai, esta oferenda, como recebestes a oferta de Abel, o sacrifício de Abraão e dos dons de Melquisedeque.

Nós vos suplicamos que ela seja levada à vossa presença, para que, ao participarmos deste altar, recebendo o Corpo e o Sangue de vosso Filho, sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.

T. Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!P. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. e N. que partiram desta vida, marcados com o sinal da fé. A eles, e a todos os que adormeceram no Cristo, concedei a felicidade, a luz e a paz.

T. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!P. E a todos nós pecadores, que confiamos na vossa imensa misericórdia, concedei, não por nossos méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estevão, Matias e Barnabé... e todos os vossos santos. Por Cristo, Senhor nosso.

T. Concedei-nos o convívio dos eleitos!P. Por ele não cessais de criar e santificar estes bens e distribuí-los entre nós.

Por Cristo, com Cristo, em Cristo...T. Amém. 

PAI NOSSOP. Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:

P. Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.

T. Amém.P. A paz do Senhor esteja sempre convosco.

T. O amor de Cristo nos uniu.P. Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.

T. Cordeiro de Deus ...P. Eu sou o Pão vivo, que desceu do céu; se alguém come deste Pão, viverá eternamente. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

T. Senhor, eu não sou digno(a) de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo(a).

COMUNHÃOCom. A Comunhão é o alimento vindo do céu para alimenta a cada um de nós preenchendo as lacunas do nosso ser para podemos fazer deste mundo a civilização do amor , cantemos..

CANTO DE COMUNHÃO ORAÇÃO APÓS A COMUNHÃOP. Ó Deus, derramai em nós o vosso espírito de caridade, para que, saciados pelos sacramentos pascais, permaneçamos unidos no vosso amor. Por Cristo, nosso Senhor.

T. Amém.BÊNÇÃO E DESPEDIDA

P. O Senhor esteja convosco.T. Ele está no meio de nós.

P. Que o Deus, todo-poderoso, vos abençoe nesta solenidade pascal e vos proteja contra todo pecado.

T. Amém.

P. Aquele que vos renova para a vida eterna, pela ressurreição do seu Filho, vos enriqueça com o dom da imortalidade.

T. Amém.P. E vós, que transcorridos os dias da Paixão do Senhor, celebrais com alegria a festa da Páscoa, possais chegar exultantes à festa das eternas alegrias.

T. Amém.P. A bênção do Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre.

T. Amém.P. Ide em paz e o Senhor vos acompanhe!

T. Graças a Deus! Aleluia! Aleluia!

CANTO FINAL

• TAGUATINGA • 04 DE ABRIL DE 2010 • C •

 PÁSCOA DA

RESSURREIÇÃO

 

Com.Irmãos e irmãs despontou o dia da nossa salvação. O terceiro dia depois da morte de Cristo encerra o Tríduo Pascal e estabelece para sempre, o Domingo como o Dia do Senhor. A morte foi vencida, o Cordeiro está ressuscitado. Um canto novo de aleluia pascal brota de nossos corações e ecoa por meio da liturgia mais solene de todo o Ano litúrgico.

 

RITOS INICIAIS  SAUDAÇÃO P. Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.T. Amém.P. A graça e a paz de Deus, nosso Pai, e de Jesus

Cristo, nosso Senhor, estejam convosco.T. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor

de Cristo. ATO PENITENCIALP. No dia em que celebramos a vitória de Cristo

sobre o pecado e a morte, também somos convidados a

morrer ao pecado e ressurgir para uma vida nova. Reconheçamo-nos necessitados da misericórdia do Pai.

(Silêncio)Solo: Senhor, que viestes salvar os corações

arrependidos.T. Piedade, piedade, piedade de nós.Solo: Ó Cristo, que viestes chamar os pecadores

humilhados.T. Piedade, piedade, piedade de nós.Solo: Senhor que intercedeis por nós junto do Pai

que nos perdoa.T. Piedade, piedade, piedade de nós.P. Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós,

perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.T. Amém. 4. HINO DE LOUVOR (CO 915)1. Glória a Deus nos altos céus, paz na terra a seus

amados, a vós louvam, Rei celeste, os que foram libertados.

Glória a Deus lá nos céus, e paz aos seus. Amém!

2. Deus e Pai, nós vos louvamos, adoramos, bendizemos; damos glória ao vosso nome, vossos dons agradecemos!

3. Senhor nosso, Jesus Cristo, Unigênito do Pai, vós de Deus Cordeiro santo, nossas culpas perdoai!

4.Vós que estais junto do Pai, como nosso intercessor, acolhei nossos pedidos, atendei nosso clamor!

5. Vós somente, sois o santo, o Altíssimo, o Senhor, com o Espírito divino, de Deus Pai no esplendor!

 ORAÇÃOP. Oremos (silêncio): Ó Deus, por vosso Filho

Unigênito, vencedor da morte, abristes hoje para nós as portas da eternidade. Concedei que, celebrando a ressurreição do Senhor, renovados pelo vosso Espírito, ressuscitemos na luz da vida nova. Por N.S.J.C

T. Amém.Com.A Igreja proclama, pelo testemunho dos

Apóstolos e de Santa Maria Madalena, a ressurreição de Jesus como realização da promessa antiga. Por isso, hoje é

o dia que o Senhor fez para nós. Transbordando de alegria, ouçamos as leituras desta liturgia pascal.

. PRIMEIRA LEITURA (At 10,34a. 37-43) Leitura dos Atos dos Apóstolos.Naqueles dias, 34Pedro tomou a palavra e disse: 37“Vós sabeis o que aconteceu em toda a Judéia, a começar pela Galiléia, depois do batismo pregado por João: 38como Jesus de Nazaré foi ungido por Deus com o Espírito Santo e com poder. Ele andou por toda a parte, fazendo o bem e curando a todos os que estavam dominados pelo demônio; porque Deus estava com ele. 39E nós somos testemunhas de tudo o que Jesus fez na terra dos judeus e em Jerusalém. Eles o mataram, pregando-o numa cruz. 40Mas Deus o ressuscitou no terceiro dia, concedendo-lhe manifestar-se 41não a todo o povo, mas às testemunhas que Deus

havia escolhido:

a nós, que comemos e bebemos com Jesus, depois que ressuscitou dos mortos. 42E Jesus nos mandou pregar ao povo e testemunhar que Deus o constituiu juiz dos vivos e dos mortos. Todos os profetas dão testemunho dele: 43'Todo aquele que crê em Jesus recebe, em seu nome, o perdão dos pecados'”. – Palavra do Senhor.T. Graças a Deus. SALMO RESPONSORIAL Sl 117(118) (CD XVI Fx 2)Este é o dia que o Senhor fez para nós: *

Alegremo-nos e nele exultemos!1. Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom! * “Eterna

é a sua misericórdia!” * A casa de Israel agora o diga: * “Eterna é a sua misericórdia!”

2. A mão direita do Senhor fez maravilhas, * a mão direita do Senhor me levantou. * Não morrerei, mas ao contrário, viverei * para contar as grandes obras do Senhor!

3. A pedra que os pedreiros rejeitaram, * Tornou-se agora a pedra angular; * Pelo Senhor é que foi feito tudo isso! * Que maravilhas ele fez a nossos olhos!

 SEGUNDA LEITURA Cor 15,1926Leitura da Carta de São Paulo aos Coríntios .Irmãos: 19 Se é só para esta vida que temos colocado a nossa

esperança em Cristo, somos, de todos os homens, os mais dignos de lástima.

20 Mas não! Cristo ressuscitou dentre os mortos, como primícias dos que morreram! 21 Com efeito, se por um homem veio à morte, por um homem vem a ressurreição dos mortos.

22 Assim como em Adão todos morrem, assim em Cristo todos reviverão.

23 Cada qual, porém, em sua ordem: como primícias, Cristo; em seguida, os que forem de Cristo, na ocasião de sua vinda.

24 Depois, virá o fim, quando entregar o Reino a Deus, ao Pai, depois de haver destruído todo principado, toda potestade e toda dominação.

25 Porque é necessário que ele reine, até que ponha todos os inimigos debaixo de seus pés.

26 O último inimigo a derrotar será a morte, porque Deus sujeitou tudo debaixo dos seus pés.

– Palavra do Senhor.T. Graças a Deus. SEQÜÊNCIA PASCAL (HL 2 p. 123)1. Cantai, cristãos, afinal: “Salve, ó vítima pascal!” /

Cordeiro inocente, o Cristo abriu-nos do Pai o aprisco.

2. Por toda ovelha imolado, do mundo lava o pecado. / Duelam forte e mais forte: é a vida que vence a morte.

3. O Rei da vida, cativo, foi morto, mas reina vivo! / Responde, pois, ó Maria: no caminho o que havia?

4. “Vi Cristo ressuscitado, o túmulo abandonado, os anjos da cor do sol, dobrado no chão o lençol”.

5. O Cristo que leva aos céus, caminha à frente dos seus! Ressuscitou, de verdade! Ó Cristo Rei, piedade!

 ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO (fx3)Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia, aleluia! *

Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia, aleluia!O nosso Cordeiro Pascal foi imolado, * celebremos,

pois, a festa, na sinceridade e verdade! 

EVANGELHO MANHÃ (Jo 20, 1-18) P. O Senhor esteja convosco.T. Ele está no meio de nós.P. Proclamação do Evangelho

de Jesus Cristo segundo João.T. Glória a vós, Senhor.P. 1 No primeiro dia da

semana, Maria Madalena foi ao sepulcro, de manhã cedo, quando ainda estava escuro. Viu a pedra removida do sepulcro.

2 Correu e foi dizer a Simão Pedro e ao outro discípulo a quem Jesus amava: Tiraram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram!

3 Saiu então Pedro com aquele outro discípulo, e foram ao sepulcro.

4 Corriam juntos, mas aquele outro discípulo correu mais depressa do que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro.

5 Inclinou-se e viu ali os panos no chão, mas não entrou.

6 Chegou Simão Pedro que o seguia, entrou no sepulcro e viu os panos postos no chão.

7 Viu também o sudário que estivera sobre a cabeça de Jesus. Não estava, porém, com os panos, mas enrolado num lugar à parte.

8 Então entrou também o discípulo que havia chegado primeiro ao sepulcro. Viu e creu.

9 Em verdade, ainda não haviam entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dentre os mortos.

10 Os discípulos, então, voltaram para as suas casas.

11 Entretanto, Maria se conservava do lado de fora perto do sepulcro e chorava. Chorando, inclinou-se para olhar dentro do sepulcro.

12 Viu dois anjos vestidos de branco, sentados onde estivera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés.

13 Eles lhe perguntaram: Mulher, por que choras? Ela respondeu: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram.

14 Ditas estas palavras, voltou-se para trás e viu Jesus em pé, mas não o reconheceu.

15 Perguntou-lhe Jesus: Mulher, por que choras? Quem procuras? Supondo ela que fosse o jardineiro, respondeu: Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste e eu o irei buscar.

16 Disse-lhe Jesus: Maria! Voltando-se ela, exclamou em hebraico: Rabôni! (que quer dizer Mestre).

17 Disse-lhe Jesus: Não me retenhas, porque ainda não subi a meu Pai, mas vai a meus irmãos e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.

18 Maria Madalena correu para anunciar aos discípulos que ela tinha visto o Senhor e contou o que ele lhe tinha falado.

- Palavra da Salvação.T. Glória a vós, Senhor.Nas missas VESPERTINAS

 Lc 24,13-35P. O Senhor esteja convosco.T. Ele está no meio de nós.P. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo

segundo Lucas.T. Glória a vós, Senhor. P. 13Naquele mesmo dia, o primeiro da semana, dois dos discípulos de Jesus iam para um povoado,

chamado Emaús, distante onze quilômetros de Jerusalém. 14Conversavam sobre todas as coisas que tinham

acontecido. 15Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles. 16Os discípulos, porém, estavam como que cegos, e não o reconheceram.

17Então Jesus perguntou: “O que ides conversando pelo caminho?”

Eles pararam, com o rosto triste, 18e um deles, chamado Cléofas, lhe disse: “Tu és o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nestes últimos dias?”

19Ele perguntou: “O que foi?”

Os discípulos responderam:

“O que aconteceu com Jesus, o Nazareno, que foi um

profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e diante de todo o povo. 20Nossos sumos sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. 21Nós esperávamos que ele fosse libertar Israel, mas, apesar de tudo isso, já faz três dias que todas essas coisas aconteceram!

22É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deram um susto. Elas foram de madrugada ao túmulo 23e não encontraram o corpo dele.

Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos e que estes afirmaram que Jesus está vivo. 24Alguns dos nossos foram ao túmulo e encontraram as coisas como as mulheres tinham dito. A ele, porém, ninguém o viu”.

25Então Jesus lhes disse: “Como sois sem inteligência e lentos para crer em

tudo o que os profetas falaram! 26Será que o Cristo não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?” 27E, começando por Moisés e passando pelos

profetas, explicava aos discípulos todas as passagens da Escritura que falavam a respeito dele.

28Quando chegaram perto do povoado para onde iam, Jesus fez de conta que ia mais adiante.

29Eles, porém, insistiram com Jesus, dizendo: “Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem

chegando!” Jesus entrou para ficar com eles.

30Quando se sentou à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e lhes distribuía. 31Nisso os olhos dos discípulos se abriram e eles reconheceram Jesus.

Jesus, porém, desapareceu da frente deles. 32Então um disse ao outro: “Não estava ardendo o nosso coração quando ele

nos falava pelo caminho, e nos explicava as Escrituras?” 33Naquela mesma hora, eles se levantaram e

voltaram para Jerusalém onde encontraram os Onze reunidos com os outros.

34E estes confirmaram: “Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a

Simão!” 35Então os dois contaram o que tinha acontecido no

caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão.-Palavra da Salvação.T. Glória a vós, Senhor. PROFISSÃO DE FÉ . ORAÇÃO DOS FIÉIS

P. Ó Pai, neste dia glorioso em que celebramos a ressurreição do vosso Filho Jesus Cristo, confirmai a nossa fé e esperança na vida eterna, para que possamos construir um mundo novo, alicerçado sobre a vossa verdade. Por Cristo, nosso Senhor.

T. Amém. 

APRESENTAÇÃO DAS OFERENDASCom. Apresentemos neste dia que o Senhor fez para nós as nossa sincera generosidade para com Deus e por tudo que ele nos proporciona, cientes deste amor maior façamos nosso ofertório cantando

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDASP. Orai, irmãos e irmãs...T. Receba o Senhor...

P. Transbordando de alegria pascal, nós vos oferecemos, ó Deus, o sacrifício pelo qual a vossa Igreja maravilhosamente renasce e se alimenta. Por Cristo, nosso Senhor.

T. Amém.ORAÇÃO EUCARÍSTICA I

(Prefácio MR, p. 469)P. O Senhor esteja convosco.

T. Ele está no meio de nós.P. Corações ao alto.

T. O nosso coração está em Deus.P. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.

T. É nosso dever e nossa salvação.P. Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, mas sobretudo neste dia em que Cristo, nossa Páscoa, foi imolado. Ele é o verdadeiro Cordeiro, que tira o pecado do mundo. Morrendo, destruiu a morte e, ressurgindo, deu-nos a vida. Transbordando de alegria pascal, nós nos unimos aos anjos e a todos os santos, para celebrar a vossa glória, cantando (dizendo) a uma só voz:

T. Santo, Santo, Santo...

P. Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, nós vos pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, que abençoeis estas oferendas apresentadas ao vosso altar.

T. Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!P. Nós as oferecemos pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra. Nós as oferecemos também pelo vosso servo o papa Bento, por nosso bispo Odilo, e por todos os que guardam a fé que receberam dos apóstolos.

T. Conservai a vossa Igreja sempre unida. P. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N. e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fidelidade e a dedicação em vos servir. Eles vos oferecem conosco este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.

T. Lembrai-vos, ó Pai, de vossos filhos!P. Em comunhão com toda a Igreja, celebramos o dia santo da ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Veneramos também a sempre Virgem Maria seu esposo São José, os

santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André,... e todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei-nos sem cessar a vossa proteção.

T. Em comunhão com toda a Igreja aqui estamos!P. Recebei, ó Pai, com bondade, a oferenda dos vossos servos e de toda a vossa família; dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação e acolhei-nos entre os vossos eleitos. Dignai-vos, ó Pai, aceitar e santificar estas oferendas, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo vosso Filho e Senhor nosso.

T. Santificai nossa oferenda, ó Senhor!P. Na noite em que ia ser entregue, ele tomou o pão em suas mãos, elevou os olhos a vós, ó Pai, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.

Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA

ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS, PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

Eis o mistério da fé!T. Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos

libertastes pela cruz e ressurreição.P. Celebrando, pois, a memória da paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício perfeito e santo, pão da vida eterna e cálice da salvação.

T. Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!P. Recebei, ó Pai, esta oferenda, como recebestes a oferta de Abel, o sacrifício de Abraão e dos dons de Melquisedeque.

Nós vos suplicamos que ela seja levada à vossa presença, para que, ao participarmos deste altar, recebendo o Corpo e o Sangue de vosso Filho, sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.

T. Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

P. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. e N. que partiram desta vida, marcados com o sinal da fé. A eles, e a todos os que adormeceram no Cristo, concedei a felicidade, a luz e a paz.

T. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!P. E a todos nós pecadores, que confiamos na vossa imensa misericórdia, concedei, não por nossos méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estevão, Matias e Barnabé... e todos os vossos santos. Por Cristo, Senhor nosso.

T. Concedei-nos o convívio dos eleitos!P. Por ele não cessais de criar e santificar estes bens e distribuí-los entre nós.

Por Cristo, com Cristo, em Cristo...T. Amém.PAI NOSSO COMUNHÃO

Com. É na comunhão que descobrimos a sentido pleno da ressurreição, façamos a nossa comunhão vivendo este sentido de vida nova e libertação , cantando,

CANTO DE COMUNHÃO CD XVI Fx 5ORAÇÃO APÓS A COMUNHÃOP. Oremos (silêncio): Guardai, ó Deus, a vossa

Igreja sob a vossa constante proteção para que, renovados pelos sacramentos pascais, cheguemos à luz da ressurreição. Por Cristo, nosso Senhor.

T. Amém.20. BÊNÇÃO E DESPEDIDA MR p. 523P. O Senhor esteja convosco.T. Ele está no meio de nós.P. Deus, que pela ressurreição do seu Filho único vos

deu a graça da redenção e vos adotou como filhos e filhas, vos conceda a alegria de sua bênção.

T. Amém.P.Aquele que, por sua morte, vos deu a eterna liberdade, vos conceda, por sua graça, a herança eterna.

T. Amém.P. E, vivendo agora retamente, possais no céu unir-vos a Deus, para o qual, pela fé já ressuscitaste no batismo.

T. Amém.Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho e

Espírito Santo.

T. Amém. CANTO FINAL