na grécia antiga: busca teórica e prática da idéia do bem ou da idéia de felicidade; no...
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Na Grécia antiga: busca teórica e prática da idéia do Bem ou da idéia de felicidade;
No cristianismo: o homem vivia para amar e servir a Deus, diretamente e em seus irmãos;
Renascimento e Iluminismo: o ideal seria viver de acordo com a própria liberdade pessoal. “liberdade, igualdade, fraternidade”;
Racionalista: : homem racional , autônomo, autodeterminado, que age segundo a razão e a liberdade. Ex: Kant;
Política: aborda o ideal da vida livre dentro de um Estado livre, um Estado de direito, que preservasse o direito dos homens e lhes cobrasse seus deveres. Ex: Hegel
Existencialista: liberdade como ideal ético, em termos que privilegiam o aspecto pessoal da ética (autenticidade, opção). Ex: Heiddegger
Social dialético: vida social mais justa, com a superação das injustiças econômicas. A ética se volta para as relações sociais, deixando de lado as preocupações com o divino;
A ética vigente na maioria dos países ricos relembra a busca grega pelo prazer;
O prazer se reduz na maior parte das vezes a acumulação capitalista;
Reflexões ético-morais contemporâneas: A questão da massificação “o homem não se comporta mais
eticamente, pois não vive imoral, mas amoralmente”
Em ética, para podermos falar de norma ou responsabilidade precisamos anteriormente supor que o homem é de fato livre;
Ética x determinismo: se o determinismo é total não há espaço para a ética;
Formas mais comuns de determinismo: Fatalismo: tudo o que acontece, tinha que
acontecer. Ex: tragédias gregas Doutrina de um Deus dominador: tudo
que fazemos é decidido por ele;
Doutrina do materialismo estrito: a natureza ou a lei natural rege todos os nossos atos. Os condicionamentos materiais tais como econômicos, decidem por nós
O extremo oposto do determinismo nega igualmente a ética: não é possível uma liberdade total e incondicionada;
Idealismo: acentua o poder da vontade acima de todos condicionamentos materiais, naturais, econômicos e psicológicos
O homem é um espírito puro, ou um ser afinal de contas corporal e condicionado, um ser cultural?
Hegel: A liberdade aumenta com a consciência que se tem dela, embora a simples consciência de liberdade não seja a liberdade efetiva, real. O homem e a humanidade se constroem, buscando uma liberdade sempre mais real;
Na perspectiva de Hegel esta liberdade deve ser concedida pelo Estado de direito, que garanta as liberdades individuais e o bem comum;
Marx: crítica à teoria de Estado de Hegel – o estado seria um instrumento a mais de poder para uma das classes em conflito na sociedade burguesa;
Kantianos: a ética de Hegel é baseada na heteronomia e não na autonomia, já que o homem não mais se guia por sua própria consciência, mas sim pelas razões de estado;
Existencialistas: Hegel teria se esquecido da dimensão propriamente humana e individual da liberdade – quando um processo supera o individual, esvazia-se a dimensão ética;
A ética se movimenta entre o determinismo absoluto e o libertalismo absoluto;
A ética se preocupa com as formas humanas de resolver contradições entre possibilidade e necessidade, entre o tempo e a eternidade, entre o individual e o social, entre o econômico e o moral, entre o corporal e o psíquico, entre o natural e o cultural e entre a inteligência e a vontade;
A síntese de todas estas contradições que constituem o homem é o que de fato permite ao mesmo tornar-se homem;
A liberdade desta forma, deve consistir na opção voluntária pelo bem, consciente da possibilidade de preferir o mal;
Na Grécia antiga, o homem mau seria apenas um homem ignorante que poderia ser curado pela filosofia;