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UMA IGREJA EM SAÍDA DE ENCONTRO AOS POBRES

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UMA IGREJA EM SAÍDA DE ENCONTRO AOS POBRES

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NA EVANGELIUM GAUDIUM

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Na Palavra de Deus, aparece constantemente este dinamismo de «saída», que Deus quer provocar nos crentes.

Abraão aceitou a chamada para partir rumo a uma nova terra (cf. Gn 12,1-3).

Moisés ouviu o chamamento de Deus: «Vai; Eu te envio» (Ex 3,10), e fez sair o povo para a terra prometida (cf. Ex 3,17).

A Jeremias disse: «Irás aonde Eu te enviar» (Jr 1,7). Naquele «ide» de Jesus, estão presentes os cenários e os desafios

sempre novos da missão evangelizadora da Igreja, e hoje todos somos chamados a esta nova «saída» missionária.

Cada cristão e cada comunidade há de discernir qual é o caminho que o Senhor lhe pede, mas todos somos convidados a aceitar esta chamada: sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho. (EG 20)

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A Palavra possui, em si mesma, uma tal potencialidade, que não a podemos prever.

O Evangelho fala da semente que, uma vez lançada à terra, cresce por si mesma, inclusive quando o agricultor dorme (cf. Mc 4,26-29).

A Igreja deve aceitar esta liberdade incontrolável da Palavra, que é eficaz a seu modo e sob formas tão variadas que muitas vezes nos escapam, superando as nossas previsões e quebrando os nossos esquemas. (cf. EG 22)

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Fiel ao modelo do Mestre, é vital que hoje a Igreja saia para anunciar o Evangelho a todos, em todos os lugares, em todas as ocasiões, sem demora, sem repugnâncias e sem medo.

A alegria do Evangelho é para todo o povo, não se pode excluir ninguém; assim foi anunciada pelo anjo aos pastores de Belém: «Não temais, pois anuncio-vos uma grande alegria, que o será para todo o povo» (Lc 2,10).

O Apocalipse fala de «uma Boa-Nova de valor eterno para anunciar aos habitantes da terra: a todas as nações, tribos, línguas e povos» (Ap 14,6).

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Tomar a iniciativaA comunidade missionária experimenta que o

Senhor tomou a iniciativa, precedeu-a no amor (cf. 1Jo 4,10), e, por isso, ela sabe ir à frente, sabe tomar a iniciativa sem medo, ir ao encontro, procurar os afastados e chegar às encruzilhadas dos caminhos para convidar os excluídos.

Vive um desejo inexaurível de oferecer misericórdia, fruto de ter experimentado a misericórdia infinita do Pai e a sua força difusiva.

Ousemos um pouco mais no tomar a iniciativa!

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ENVOLVER-SEComo consequência, a Igreja sabe «envolver-se». Jesus

lavou os pés aos seus discípulos. O Senhor envolve-se e envolve os seus, pondo-se de

joelhos diante dos outros para os lavar; mas, logo a seguir, diz aos discípulos: «Sereis felizes se o puserdes em prática» (Jo 13,17).

Com obras e gestos, a comunidade missionária entra na vida diária dos outros, encurta as distâncias, abaixa-se – se for necessário – até à humilhação e assume a vida humana, tocando a carne sofredora de Cristo no povo.

Os evangelizadores contraem assim o «cheiro de ovelha», e estas escutam a sua voz.

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ACOMPANHARAcompanha a humanidade em todos os seus

processos, por mais duros e demorados que sejam. Conhece as longas esperas e a fadiga apostólica.

A evangelização patenteia muita paciência, e evita deter-se a considerar as limitações. Fiel ao dom do Senhor, sabe também «frutificar».

A comunidade evangelizadora mantém-se atenta aos frutos, porque o Senhor a quer fecunda. Cuida do trigo e não perde a paz por causa do joio (cf. EG 24).

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RENOVAÇÃOuma opção missionária capaz de transformar tudo: os costumes,

os estilos, os horários, a linguagem e toda a estrutura eclesial .Objetivo: tornem-se um canal proporcionado mais à

evangelização do mundo atual que à autopreservação. A reforma das estruturas, que a conversão pastoral exige, só se

pode entender neste sentido: a) fazer com que todas elas se tornem mais missionárias, b) que a pastoral ordinária em todas as suas instâncias seja mais comunicativa e aberta, c) que coloque os agentes pastorais em atitude constante de «saída»

«toda a renovação na Igreja há de ter como alvo a missão, para não cair vítima duma espécie de introversão eclesial» (cf. EG 37)

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NOSSA FONTE: O EVANGELHOUma pastoral em chave missionária não está obsessionada pela

transmissão desarticulada de uma imensidade de doutrinas que se tentam impor à força de insistir.

Quando se assume um objetivo pastoral e um estilo missionário, que chegue realmente a todos sem exceções nem exclusões, o anúncio concentra-se no essencial, no que é mais belo, mais importante, mais atraente e, ao mesmo tempo, mais necessário.

A proposta acaba simplificada, sem com isso perder profundidade e verdade, e assim se torna mais convincente e radiante.

Quando a pregação é fiel ao Evangelho, manifesta-se com clareza a centralidade de algumas verdades e fica claro que a pregação moral cristã não é uma ética estoica, é mais do que uma ascese, não é uma mera filosofia prática nem um catálogo de pecados e erros (cf. EG 39)

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ABRAÇAR OS LIMITES HUMANOS Sem diminuir o valor do ideal evangélico, é preciso acompanhar, com misericórdia

e paciência, as possíveis etapas de crescimento das pessoas, que se vão construindo dia após dia50.

Aos sacerdotes, lembra que o confessionário não deve ser uma câmara de tortura, mas o lugar da misericórdia do Senhor que nos incentiva a praticar o bem possível.

Um pequeno passo, no meio de grandes limitações humanas, pode ser mais agradável a Deus do que a vida externamente correta de quem transcorre os seus dias sem enfrentar sérias dificuldades.

A todos deve chegar a consolação e o estímulo do amor salvífico de Deus, que opera misteriosamente em cada pessoa, para além dos seus defeitos e das suas quedas.

Um coração missionário está consciente destas limitações, fazendo-se «fraco com os fracos (...) e tudo para todos» (1Cor 9,22).

Nunca se fecha, nunca se refugia nas próprias seguranças, nunca opta pela rigidez autodefensiva. Sabe que ele mesmo deve crescer na compreensão do Evangelho e no discernimento das sendas do Espírito, e assim não renuncia ao bem possível, ainda que corra o risco de sujarse com a lama da estrada. (Cf. EG 44-45)

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OUSADIAAbandono deste cómodo critério pastoral: «fez-se

sempre assim.» Convite a todos a serem ousados e criativos nesta

tarefa de repensar: os objetivos, as estruturas, o estilo e os métodos evangelizadores das respetivas comunidades.

Uma identificação dos fins, sem uma condigna busca comunitária dos meios para os alcançar, está condenada a traduzir-se em mera fantasia.

A todos exorta a aplicarem, com generosidade e coragem, as orientações deste documento, sem impedimentos nem receios. (cf. EG 33)

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CORAÇÃO ABERTOMas há outras portas que também não se devem fechar: todos

podem participar de alguma forma na vida eclesial, todos podem fazer parte da comunidade, e nem sequer as portas dos sacramentos se deveriam fechar por uma razão qualquer.

Isto vale sobretudo quando se trata daquele sacramento que é a «porta»: o Batismo. A Eucaristia, embora constitua a plenitude da vida sacramental, não é um prémio para os perfeitos, mas um remédio generoso e um alimento para os fracos.

Estas convicções têm também consequências pastorais, que somos chamados a considerar com prudência e audácia:

“Muitas vezes agimos como controladores da graça e não como facilitadores. Mas a Igreja não é uma alfândega; é a casa paterna, onde há lugar para todos com a sua vida fatigante”. (cf. EG 47)

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OS PRIVILEGIADOSSe a Igreja inteira assume este dinamismo missionário, há de

chegar a todos, sem exceção. Mas, a quem deveria privilegiar? Quando se lê o Evangelho, encontramos uma orientação muito

clara: não tanto aos amigos e vizinhos ricos, mas sobretudo aos pobres e aos doentes, àqueles que muitas vezes são desprezados e esquecidos, «àqueles que não têm com que te retribuir» (Lc 14,14).

Não devem subsistir dúvidas nem explicações que debilitem esta mensagem claríssima. Hoje e sempre, «os pobres são os destinatários privilegiados do Evangelho», e a evangelização dirigida gratuitamente a eles é sinal do Reino que Jesus veio trazer.

Há que afirmar sem rodeios que existe um vínculo indissolúvel entre a nossa fé e os pobres. Não os deixemos jamais sozinhos! (cf. EG 48)

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CUMPLICIDADE“prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído

pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças. Não quero uma Igreja preocupada com ser o centro, e que acaba presa num emaranhado de obsessões e procedimentos. Se alguma coisa nos deve santamente inquietar e preocupar a nossa consciência é que haja tantos irmãos nossos que vivem sem a força, a luz e a consolação da amizade com Jesus Cristo, sem uma comunidade de fé que os acolha, sem um horizonte de sentido e de vida. Mais do que o temor de falhar, espero que nos mova o medo de nos encerrarmos nas estruturas que nos dão uma falsa proteção, nas normas que nos transformam em juízes implacáveis, nos hábitos em que nos sentimos tranquilos, enquanto lá fora há uma multidão faminta e Jesus repete-nos sem cessar: «Dai-lhes vós mesmos de comer» (Mc 6,37). (EG 49).

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NO PONTIFICADO DE FRANCISCO

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NOSSO SISTEMA ECONÔMICOReconheço que a globalização ajudou muitas pessoas a

sair da pobreza, mas condenou muitas outras a morrer de fome. É certo que, em termos absolutos, aumentou a riqueza mundial, mas este sistema se mantém com essa “cultura do descarte” da qual falei em várias ocasiões.

Quando já não é o homem, senão o dinheiro, o que ocupa o centro do sistema, quando o dinheiro se transforma em um ídolo, os homens e as mulheres são reduzidos a meros instrumentos de um sistema social e econômico caracterizado, e dominado por profundos desequilíbrios.

Tratemos de construir uma sociedade e uma economia na qual o homem e seu bem, e não o dinheiro, sejam o centro.

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MERCADOJá não podemos esperar para resolver as causas

estruturais da pobreza, para curar nossas sociedades de uma doença que só pode nos levar para uma nova crise.

Os mercados e as especulações financeiras não podem gozar de uma autonomia absoluta.

Nunca resolveremos os problemas do mundo sem uma solução dos problemas dos pobres.

São necessários programas, mecanismos e processos orientados a uma melhor distribuição dos recursos, à criação de empregos, à promoção integral dos excluídos.

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OS POBRES: “CARNE DE CRISTO”O pauperismo é uma caricatura do Evangelho e da própria

pobreza. São Francisco nos ajudou a descobrir o vínculo profundo que

existe entre a pobreza e o caminho evangélico. Jesus afirma que não se pode servir a ambos, a Deus e às

riquezas. A pobreza evita idolatria, o sentir-se autossuficiente.

Zaqueu, depois de ter cruzado com o olhar misericordioso de Jesus, deu a metade do que tinha aos pobres.

A mensagem do Evangelho é dirigida a todos. O Evangelho não condena os ricos, mas sim a idolatria da riqueza, essa idolatria que nos torna insensíveis aos gritos dos pobres.

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A IGREJA E OS POBRES Um mês antes de inaugurar o Concílio Ecumênico Vaticano III, o Papa João

XXIII disse: “A Igreja se mostra como é e como quer ser: como a Igreja de todos e, particularmente, a Igreja dos pobres”.

Alguém poderia pensar em uma novidade. Ao contrário, trata-se de uma atenção que tem sua origem no Evangelho e se encontra documentada já nos primeiros séculos do cristianismo.

Não é uma invenção do comunismo e não se deve ideologizá-la, como às vezes ocorreu durante a história.

A Igreja está longe de qualquer interesse político e de qualquer ideologia: movida unicamente pelas palavras de Jesus, quer oferecer seu aporte à construção de um mundo no qual uns ajudem os outros e no qual uns cuidem dos outros.

A proposta é o Reino de Deus (cf. Lc 4,43); trata-se de amar a Deus, que reina no mundo.

Na medida em que Ele conseguir reinar entre nós, a vida social será um espaço de fraternidade, de justiça, de paz, de dignidade para todos. Por isso, tanto o anúncio como a experiência cristã tendem a provocar consequências sociais.

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NAS DAE DA ARQUIDIOCESE DE BELO HORIZONTE

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EXERCITAR ATITUDES ECUMÊNICAS NA ARQUIDIOCESE.

A Igreja tem “diante dos olhos o mundo dos homens, ou seja, a inteira família humana, com todas as realidades no meio das quais vive”.

Esse dinamismo próprio da Igreja de Cristo se fortalece também na medida em que o Ecumenismo e o Diálogo inter-religioso.

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ESCOLHER OS POBRES COM CRISTO E A IGREJAA opção preferencial pelos pobres, total e

amorosamente incorporada em nossa vida cristã, precisa ser reafirmada na Arquidiocese de Belo Horizonte;

O serviço solidário e o compromisso com eles é expressão fundamental da espiritualidade encarnada, como também sinal do frescor e vigor da vida comunitária.

São os pobres que constantemente convertem a Igreja à fidelidade a Jesus Cristo.

Os pastores e as lideranças da Igreja são os primeiros a dar exemplo, como o fez Jesus ao lavar os pés de seus discípulos .

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OFERECER FORMAÇÃO SOBRE A DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA.Seja ofertada aos cristãos demodo transversal, isto é,

ligada às diversas iniciativas e grupos promotores de formação.

Haja cooperação estreita entre os Vicariatos Episcopais para a Ação Pastoral, para a Ação Social e Política e para a Comunicação e Cultura.

Esta sinergia entre os Vicariatos pode frutificar na criação de grupos interdisciplinares que, em nome da Igreja, acompanhem segmentos específicos da sociedade como, por exemplo, mundo do trabalho, setor judiciário, parlamentares, meio artístico,comunicações, dentre outros.

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PROMOVER A PARTICIPAÇÃO CIDADÃ POR UMA SOCIEDADE JUSTA E SOLIDÁRIA.Ativação e rearticulação dos Grupos de Fé e Política em todas as

Paróquias da Arquidiocese, no intuito de promover a participação consciente dos fiéis na sociedade, e na perspectiva do exercício da cidadania como testemunho de fé.

Oriente-se os cristãos e cristãs a integrarem os diversos Conselhos Públicos, que visem ao bem comum.

Por meio dos Grupos de Fé e Política, os cristãos sejam orientados para acompanhamento ao Legislativo de maneira sistemática e consistente.

O NESP – Núcleo de Estudos Sociopolíticos continue a incentivar e subsidiar estas atividades.

Tenha-se em conta que a Igreja não permite posicionamentos e apoios explícitos a quaisquer candidatos a cargos públicos em nome da instituição.

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DESENVOLVER E ACOMPANHAR PROJETOS SOCIAIS.A Arquidiocese de Belo Horizonte desenvolve muitas atividades e

programas de defesa e promoção da vida. Nossa ação política e social necessita de maior visibilidade, com a

finalidade de ajudar na sua propagação e desenvolvimento, superando o assistencialismo ainda presente em comunidades e ampliando a dimensão da solidariedade.

A Assessoria de Comunicação e Marketing da Arquidiocese dê visibilidade aos diversos programas de promoção social desenvolvidos e/ou apoiados pelo Vicariato Episcopal para a Ação Social e Política, nas Paróquias e demais instâncias da Arquidiocese.

Dê-se atenção especial à prevenção do uso de drogas.Cuide-se, também, da atuação dos seminaristas no campo social,

como elemento constitutivo da formação, objetivando futuros presbíteros mais sensíveis e comprometidos com os pobres e as questões sociais.

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS