na baroneza nº49

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OS COM FLORESTA Na Baroneza, a fauna silvestre é cuidada e protegida BICHOS DOMÉSTICOS Atenções e regras para com os pets no residencial FREE AS A BIRD A prática do voo livre por Atibaia e região PAIXÃO POR CAVALOS Saiba porque é tão fácil começar no hipismo Edição 49 « 2012

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Revista na barroneza nº49

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Os cOm flOrestaNa Baroneza, a fauna silvestre

é cuidada e protegida

BichOs dOmésticOs

Atenções e regras para com os pets no residencial

free as a BirdA prática do voo livre

por Atibaia e região

PaixãO POr cavalOs

Saiba porque é tão fácil começar no hipismo

Edição 49 « 2012

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Cliques da fauna silvestre na Quinta da Baroneza: tesouro preservado para as gerações futuras

Fotos 1: sérgio shibuya; 2 e 3: Priscila leonis; 4: Mariana l. gatti; e 5: tatyana andrade

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www.QUINTADABARONEZA.com.br8 » Olhar » Edição 49

Meio Ambiente 12Especial 26

AconteceClube Hípico - Carnaval 56

Na Estrada 70

Última Página 82

Serviços 68 Paisagismo 80

Infraestrutura 54

Golfe Clube 46

Clube Hípico 36

AconteceClube Hípico - Clínicas de caiaque 60Clube Hípico - Ranking Interno 66

Um mUndO aqUi dentrO

Há algum tempo, a revista naBaroneza vem adotando um olhar “interiorizado” do empreendimento. E não sem um porquê, afinal, esta é a razão maior, a essência desta publicação.

Como a Quinta da Baroneza vai muito além de suas arborizadas alamedas, campos floridos e casas de sonhos, as edições de naBaroneza também, cada vez mais, mostram os detalhes que fazem do empreendimento algo único e exclusivo no Brasil.

Nesta edição, por exemplo, a matéria de Meio Ambiente, sobre a fauna da Baroneza, ou melhor, a fauna na Baroneza – pois não nos pertence, apenas está ali para o nosso cuidado e olhar curioso, e já estava aqui antes de nos instalarmos –, mostra bem a importância de uma área particular que preserva o verde.

E a revista segue, tratando dos animais: os pets, os cavalos... na seção Especial, falamos de como podemos e devemos conviver em harmonia com os animais de estimação no empreendimento. Já na seção Clube Hípico, abordamos como é fácil, prazeroso e “viciante” praticar hipismo.

Mas a revista não para por aí. Falamos um pouco do novo clube da Baroneza; clicamos os eventos mais interessantes do empreendimento; detalhamos algumas plantas e árvores; voamos sem limites, perto das nuvens, em uma asa delta e um paraglider; e muito mais. Confiram!

É isso, caro leitor. Um ótimo outono – que para muitos é a estação mais charmosa da Quinta da Baroneza.

Equipe naBaroneza

Conselho Editorial: Paulo Cleto, José Julio Aguiar de Cunto,

José Roberto d’Affonseca Gusmão, Norberto Armando Jannuzzi Raffo e Sérgio Lulia Jacob

Executivos: Clube Hípico Quinta da Baroneza – Francisco Camargo; e Quinta da Baroneza Golfe Clube –

José Carlos Soares

Superintendência: Sociedade Residencial Quinta da Baroneza –

Eduardo Eichenberger

Produção e publicação: Fontpress Comunicação

Av. Pavão, 955, cj. 85, MoemaSão Paulo, SP – CEP 04516-012

Tel.: (11) 5044-2557E-mail: [email protected]

Jornalista responsável: Márcio Padula Carile (MTB 30.164)

Editora-chefe: Luana Garcia (MTB 43.879)

Reportagem:Kathlen Ramos, Luana Garcia

e Márcio Padula CarileFotografia:

Chema Llanos, Jamile Torso, Mariana L. Gatti e Tatyana Andrade

Colaboração: André Soares e Marco Ruberti

Direção de arte e editoração eletrônica: Wagner Ferreira

Secretária de redação: Michele Rodrigues

Diretora comercial: Angela Castilho

Executivos de negócios: Alyne Calado e Paulo Zuppa

Impressão:

Para anunciar: Tels.: (11) 5044-2557 e 5041-4715

E-mail: [email protected]

Publicação bimestral, custeada integralmente por anunciantes. É proibida sua reprodução total ou parcial, sem autorização por escrito da editora. A Fontpress Comunicação não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e mensagens publicitárias, bem como dos artigos assinados inclusos nesta edição.

Veja a íntegra da revista naBaroneza no site: www.quintadabaroneza.com.br

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www.QUINTADABARONEZA.com.brEdição 49 « Índice « 11

as matas da Quinta da Baroneza reservam riquezas naturais que muitas vezes escapam aos olhos. Uma população por vezes silenciosa e invisível, arredia ao convívio social, mas que, nos limites do empreendimento, encontra espaço e condições seguras de preservação e sobrevivência.

Trata-se da imensa variedade de bichos, aves e insetos que povoa os mais de 3 milhões de metros quadrados de mata nativa da Baroneza. Só de mamíferos silvestres, já foram catalogadas mais de 20 espécies. De aves, há mais de 150. “Apesar da intensa atividade de obras no empreendimento e do vai e vêm constante de trabalhadores,

1. Tapiti (Sylvilagus brasiliensis)

2. Bugio (Aloutta clamitans)

3. Coruja-buraqueira (Athene cunicularia)

4. Esquilo (Guerlinguetus aestuans)

5. Bugio (Aloutta clamitans)

»

são dezenas e dezenas de espécies catalogadas – algumas ameaçadas de extinção. na quinta da Baroneza, a fauna nativa é tratada com a importância – e o cuidado – que merece

Por luana garcia

Os cOm flOresta

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5

www.QUINTADABARONEZA.com.br12 » Meio Ambiente » Edição 49

percebemos que todas elas se mantém nos fragmentos florestais”, afirma a bióloga Adriana Akemi Kuniy que, há dez anos, gerencia o trabalho de monitoramento da fauna na Quinta da Baroneza.

Este monitoramento ocorre mensalmente, e é feito a partir de grupos chaves, considerados “bioindicadores da qualidade ambiental”. “Não fazemos o manejo (ou captura) dos animais. E sim estudos populacionais de duas espécies de primatas que são ameaçadas e sensíveis às alterações ambientais: o sagui da serra escuro e o bugio. Também consideramos registros ocasionais de outros vertebrados silvestres”, explica Adriana.

Dentre os mamíferos presentes nas matas da Baroneza, a bióloga destaca o “veado-catingueiro, o lobo-guará, o porco-espinho, a preguiça, o cachorro e o gato-do-mato, capivara, o mão-pelada, tatu-galinha, tatu-peludo, cutia, paca, rato-do-mato e gambá”. Animais estes muito raramente avistados nas trilhas, já que a grande maioria é extremamente sensível ao contato com os seres humanos. Eles fogem ou se escondem ao menor sinal da presença do homem.

Mas há bichos que frequentemente concedem o privilégio de serem avistados nas trilhas durante o dia – sobretudo no período da manhã –, como o gavião, o bugio e os saguis. “Para qualquer animal localizado nas matas, recomendamos jamais mexer no mesmo e nunca alimentá-lo, já que esta atitude altera o comportamento natural das espécies”, alerta Adriana Kuniy. Vale também a dica de sempre caminhar de bota por esses locais, já que o acessório facilita a locomoção e protege de eventuais contatos com insetos ou outros bichos.

Há espécies “oportunistas”, tais como gambás e ratos-do-mato, que podem deixar, momentaneamente, »

6.Maria faceira (Syrigma sibilatrix)

7. Quero-quero (Vanellus chilensis)

8. Sabiá-do-campo (Mimus saturninus)

9. Seriema (Cariama cristata)

10. Tesourinha (Tyrannus savana)

6 7 8

9

10

www.QUINTADABARONEZA.com.br14 » Meio Ambiente » Edição 49

os seus habitats naturais, adentrando residências. A equipe ambiental do empreendimento está apta a agir nesses casos, e deve ser imediatamente acionada pelos proprietários (veja mais informações no quadro ao final da matéria). Mas, na opinião da bióloga, essas ocorrências não devem ser motivo de preocupação por parte dos moradores. “Não é necessária a construção de barreiras físicas por conta disso, já que os animais silvestres têm muito mais medo dos humanos do que o contrário”, garante.

Preservar é preciso

Nas matas da Baroneza há, inclusive, mamíferos e aves ameaçados de extinção, o que comprova o sucesso dos esforços permanentes do empreendimento no sentido de preservar ao máximo a fauna e flora locais, afetando o menos possível o habitat de seus moradores originais.

O lobo-guará e o gato-do-mato, além do bugio e do sagui da serra escuro – estes permanentemente monitorados pelo Departamento de Meio Ambiente do empreendimento –, constam atualmente na lista nacional de animais sob o risco de desaparecer. Dentre as aves, o pavó e o jacu também estão em perigo. “O aumento de ruído e da luminosidade no interior do empreendimento sem dúvida prejudicam espécies sensíveis às atividades antrópicas – decorrentes da ocupação do homem. No entanto, o sagui da serra escuro, por exemplo, apesar de ameaçado, consegue sobreviver plenamente nos fragmentos florestais na Baroneza, o que é bastante significativo”, conclui Adriana.

DiCAs iMpOrtAntes

- Os proprietários devem cuidar para que seus animais domésticos não adentrem as áreas de mata nativa, sob o risco de

eles contraírem doenças no contato com animais silvestres (veja mais informações na matéria da página 34);- Na eventualidade de se deparar com algum animal silvestre no jardim ou no interior de sua residência, o proprietário

deve manter distância do mesmo e acionar, de imediato, a equipe de segurança do empreendimento. Esta mantém um

posto permanente (24 horas) com profissionais capacitados a realizar o atendimento e o manejo correto e seguro de

qualquer espécie;

- Recomenda-se que os proprietários instalem telas protetoras nas lareiras, de maneira a evitar que animais e aves ali se

alojem e instalem ninhos.

- Jamais descarte chicletes mastigados no meio ambiente. Os pássaros são atraídos pelo aroma e os ingerem, o que pode

levá-los à morte por asfixia.

(Fonte: dePartaMento de Meio aMbiente Quinta da baroneza)

11. Coruja-buraqueira (Athene cunicularia)

12. Jacu (Penelope obscura) »

Fotos: 1 e 3: Mariana l. gatti; 2, 4, 6, 9, 10 e 12: Priscila leonis; 5: sérgio shibuya; 7 e 8: natália oliveira; e 11: tatyana andrade

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www.QUINTADABARONEZA.com.br16 » Meio Ambiente » Edição 49

eles passaram por aqui

guaxinim

Bugio

gambáveado

sagui

cutia

tatu-galinha

esquilo

cachorro do mato

recorte esta página e leve-a consigo quando for passear pelas trilhas na Baroneza. Pelos desenhos das pegadas, você saberá quais animais passaram por esses caminhos.

www.QUINTADABARONEZA.com.br18 » Meio Ambiente » Edição 49

na edição 47 da naBaroneza destacamos o pau-ferro, árvore símbolo da fase 1 da quinta da Baroneza. nesta edição, falamos da espécie plantada pelas alamedas da fase 2 do empreendimento – o plátano

Plátano: árvore-símbolo da Fase 2

Quem nos explica tudo soBre o plátano é Joaquim Cavalcanti Neto, engenheiro agrônomo, arborista certificado pela International Society of Arboriculture, especializado em arboricultura e saúde de plantas e responsável técnico da Quinta da Baroneza. “Árvore caducifólia, ou seja, que derruba suas folhas com a entrada do outono/inverno, o plátano tem essa transição a partir de um processo hormonal que ocorre com a diminuição da intensidade de luz durante estas estações. As folhas tendem a passar da cor verde para o amarelado, mesclado com a cor ferrugem, e então segue a queda das folhas.” »

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www.QUINTADABARONEZA.com.brEdição 49 « Meio Ambiente « 21

Principais características

Começando pelo tronco, que tem características ímpares, pois apresenta coloração creme acinzentado, de grande beleza paisagística. “Já as folhas têm sua marca registrada em função de sua forma, que lembra a bandeira do Canadá”, detalha Joaquim. “As raízes não são agressivas e têm comportamento não fasciculado, diferente de um flamboyant ou de um ficus, espécies que ‘mandam’ suas raízes longe e acabam por danificar estruturas, canalizações, etc.. É claro que todas as árvores devem ser escolhidas em função de seu porte, e por isso mesmo devem ser adequadas para cada local. Assim sendo, os plátanos são bons para vias e alamedas, porém a condição da queda das folhas pode causar entupimentos de calhas e tubulações”, explica Joaquim.

Se pensarmos em casas, o plátano é uma árvore adequada para o paisagismo em espaços amplos,

que é o caso da Quinta da Baroneza. Lembrando sempre que suas raízes acompanham suas copas, se alongando além da projeção de sua sombra ao meio-dia, em até meia vez. As flores não são ornamentais, e nascem em abril ou maio.

Os plátanos demandam fertilidade, boa drenagem e principalmente solos com boa textura física, ou seja, sem compactação. “Como se trata de uma árvore de clima temperado e, apesar do plátano existente na Baroneza (Pkitanusxhispanica Mill. ex Munchh) ser considerado um híbrido entre o plátano americano (Platanus occidentalis L.) e o plátano europeu (Platanus orientalis L.), ele é sensível ao fotoperíodo, fazendo com que ocorra a queda de suas folhas a partir da diminuição do período da luz do dia e do aumento do período sem luz, que é o caso do outono/inverno”, ressalta Joaquim.

As temperaturas predominantes na Baroneza não afetam o desenvolvimento das árvores, mas sim a quantidade de luz, água e condições »

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www.QUINTADABARONEZA.com.br22 » Meio Ambiente » Edição 49

Veio de longe

Os plátanos são árvores com grande longevidade – há alguns exemplares do plátano europeu

(Platanus orientalis L.) com cerca de 2.000 anos. No entanto, o plátano existente na Quinta da

Baroneza (Pkitanusxhispanica Mill. ex Munchh) é um híbrido entre o plátano americano (Platanus occidentalis L.) e o plátano europeu (Platanus orientalis L.).

químicas e físicas do solo, que influenciam diretamente o seu desenvolvimento.

Muitos se perguntam por que alguns plátanos na Baroneza, que foram plantados ao mesmo tempo, apresentam tamanhos diferentes. Joaquim explica que isto está relacionado diretamente e, principalmente, às condições físicas e químicas do solo, que dependem da compactação e adubação do mesmo. A compactação se deve aos processos de arruamento realizados durante a instalação do empreendimento, no qual máquinas pesadas criaram no solo uma barreira dura para as raízes. Somam-se a isso as características do solo da Baroneza, onde a argila predomina e a compactação ocorre com maior intensidade.

É simples: em locais onde não houve tanta compactação do solo, as árvores estão melhores, mais desenvolvidas. Quem for atento pode observar, caminhando pela Baroneza, que são mais imponentes as árvores que recebem mais água por conta dos equipamentos de irrigação das casas, e também por consequência de resíduos de adubos provenientes dos gramados das residências.

Manutenção

A manutenção dos plátanos, assim como de todas as outras árvores das alamedas e demais locais comuns da Baroneza é feita por meio de adubação anual, na época das chuvas, além do controle de pragas e doenças realizado por meio da pulverização preventiva de produtos contra insetos e fungos. “Cabe lembrar que são produtos adequados, sem prejuízo para as pessoas, animais ou meio ambiente”, esclarece Joaquim.

Dessa forma, é importante que os cuidados sejam realizados somente pelo pessoal encarregado da manutenção, que utiliza produtos adequados e recomendados pelo engenheiro agrônomo responsável.

O que pode fazer o morador e visitante da Quinta da Baroneza é ajudar na observação de qualquer alteração nas árvores, por exemplo de uma broca que estiver ocorrendo no tronco. Assim, ao se constatar um descascamento estranho no tronco, deve-se avisar a administração ou o setor de meio ambiente (Tel.: 4892.2800, ramal 251, e-mail: [email protected]).

Fotos: 1: sérgio shibuia; 2, 3 e 5: cheMa llanos; 4: angela castilho

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www.QUINTADABARONEZA.com.br24 » Meio Ambiente » Edição 49

É comprovado clinicamente Que ter um animal em casa funciona como uma ótima terapia para os proprietários. Conversar, brincar e levá-los para passear rendem momentos de muita alegria, cumplicidade e amor incondicional, e pode ajudar a amenizar quadros de estresse e depressão.

No entanto, criar os bichos de estimação em um loteamento residencial como a Quinta da Baroneza – onde as cercas de limitação entre uma residência e outra são baixas ou inexistentes, e onde há áreas comuns de convivência – pode gerar conflitos entre os proprietários dos pets e outros moradores, caso não sejam observadas as normas constantes no Regimento Interno do empreendimento. E caso não haja uma boa dose de bom-senso, paciência e sentimento de comunidade entre as partes, vale ressaltar.

De um lado, é preciso que o dono dos animais compreenda que não são todas as pessoas que apreciam os peludos de quatro patas; que o odor e o latido deles por vezes acabam por incomodar os vizinhos; e que seus animais podem, sim, representar riscos (ou amedrontar), embora pareçam inofensivos ao dono. Por outro lado, os condôminos que não possuem animais devem ter em mente que a

em reportagem especial, a naBaroneza discute as regras, cuidados e outras boas soluções para os animais de estimação no empreendimento

Por Kathlen raMos » Fotos: Mariana l. gatti

cOndôminOs de qUatrO Patas

» 1

www.QUINTADABARONEZA.com.brEdição 49 « especial « 27

criação de pets é permitida na Quinta da Baroneza, e que esses bichinhos são muito importantes para a família que os cria.

Para resguardar a boa convivência entre todos, a Baroneza conta com um Regulamento Interno no qual dispõe de regras para animais domésticos no empreendimento. O respeito a estas normas é fundamental, e tem por objetivo garantir tanto a boa convivência entre vizinhos quanto a segurança dos pets nas dependências do residencial.

Pode e não pode

No interior da Quinta da Baroneza, as áreas do Clube Hípico, Vila Hípica, Pousada e Golfe

Clube são proibidas para circulação de animais, mesmo que esses últimos se encontrem no colo de seus donos.

Os bichinhos também não podem passear livremente pelas residências. Caso o condômino queira instalar cercamentos para evitar que seus pets “escapem” para outras propriedades, deve se informar antecipadamente, junto à Sociedade Residencial, sobre as normas para delimitação de espaços entre um terreno e outro.

Os pets podem circular livremente pelas alamedas do empreendimento, desde que conduzidos por guia e focinheira – esta última dependendo da raça do animal. Os donos também são responsáveis pelo recolhimento e dispensação adequada dos dejetos.

Abrigo para cachorros de residência na Quinta da Baroneza

»

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www.QUINTADABARONEZA.com.br28 » especial » Edição 49

Raças

A ferocidade de algumas raças é um dos pontos que mais geram reclamações e controvérsias em condomínios. Pelo carinho que os proprietários têm para com seus animais, sempre tendem a acreditar que os mesmos não representam riscos para os vizinhos. Em linhas gerais, vale seguir a Lei Estadual 11.531/03, regulamentada por meio do decreto 48.533/04, que estabelece normas para condução de raças perigosas em vias públicas.

Esta lei determina que, ao serem conduzidas em vias públicas, logradouros ou locais de acesso público, raças como mastim napolitano, pit bull, rottweiller, american stafforshire terrier (e outras raças derivadas ou variações de quaisquer das raças indicadas) devem fazer uso de coleira, guia curta de condução e enforcador. Em centros de compras ou demais locais fechados, também se torna obrigatório o uso de focinheiras. »

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O respeito às normas é fundamental, e tem por objetivo garantir tanto a boa convivência entre vizinhos quanto a segurança dos pets nas dependências do residencial

www.QUINTADABARONEZA.com.br30 » especial » Edição 49

Como qualquer loteamento residencial do Estado de São Paulo, a Quinta da Baroneza obedece a Lei Estadual 11.531/03, e solicita que outros animais que apresentem potencial conduta feroz e/ou histórico de agressividade, mesmo que não citados na lei, também sejam evitados no empreendimento, uma vez que representam possíveis riscos aos moradores. “O proprietário desses animais pode acabar se sentindo injustiçado por essas regras no Brasil. Mas, por aqui, a lei ainda é considerada bastante branda quando comparada a países europeus. Na Itália e em Portugal, por exemplo, até mesmo a reprodução desses bichos é proibida”, diz o assessor jurídico do Secovi-SP (Sinbdicato da Habitação de São Paulo), João Paulo Rossi Paschoal.

Barulho

O latido excessivo de alguns cães, sobretudo em horários inapropriados, é mais um item que não sai da pauta de reclamações em condomínios. Para esses casos, vale seguir a conhecida Lei do Silêncio, que faz refência a diversas leis federais, estaduais ou municipais que estabelecem »

Leis Que inspirAM BOAs prátiCAs

Algumas leis federais, estaduais e municipais, além

das já citadas no decorrer desta reportagem, tratam

do assunto animais de estimação em condomínios de

forma direta ou indireta. Vale ficar atento:

Lei Federal No 4.591, de 16 de dezembro de 1964:

dispõe sobre o condomínio em edificações e as

incorporações imobiliárias. “No artigo 19, do

capítulo V, é estipulado que todo condômino tem o

direito de usar de seu apartamento, segundo suas

conveniências e interesses, desde que não cause

dano ou incômodo aos demais moradores”, descreve

a gerente de condomínios da Hubert Imóveis, Regina

Célia Campos.

Lei No 10.406, de 10 de janeiro de 2002: pelo

cunho de alguns artigos dessa lei, ela também é

conhecida por muitos como Lei da Vizinhança. Ela

praticamente repete a lei No 4.591, dizendo que

não se deve utilizar as edificações de “maneira

prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos

possuidores, ou aos bons costumes”. A lei municipal

No. 4.049, de 29 de julho de 2009, do município de

Bragança Paulista, fornece os mesmos parâmetros.

Decreto-Lei Nº 3.688, de 3 de outubro de 1941 (Lei

das Contravenções Penais): descreve penalidades

previstas em lei para quem põe em risco a

tranquilidade do vizinho. A lei de Contravenção

Penal, em seu artigo 42, determina que quem

perturba alguém, o trabalho ou o sossego alheio,

provocando ou não procurando impedir barulho

produzido por animal de que tem guarda,

está sujeito a penas determinadas pelo Juizado

Especial Criminal.

4

www.QUINTADABARONEZA.com.br32 » especial » Edição 49

restrições objetivas para a geração de ruídos durante o dia e à noite – que, em geral, ocorre entre 20h e 8h. Prevalecendo o respeito a qualquer hora do dia.

Nesse quesito, também vale o bom senso tanto por parte do proprietário, que deve investigar os motivos pelos quais seu cão late demasiadamente, bem como providenciar abrigos noturnos adequados para o mesmo; como também dos vizinhos, que precisam entender que a permanência dos pets no interior das propriedades é permitida por lei, e que é da natureza dos cães latirem de vez em quando... sobretudo à noite, e em uma área de intenso verde como a da Baroneza, em que pequenos bichos silvestres circulam pelo empreendimento.

Número de animais permitidos

Como se sabe, empreendimentos como a Quinta da Baroneza são desenvolvidos para fins estritamente residenciais. Portanto, os condôminos precisam ter controle em relação ao número de animais que adquirem, para que a sua propriedade não passe a desempenhar atvidade de um canil.

A gerente de condomínios da Hubert Imóveis, Regina Célia Campos, atenta para as regras vigentes na cidade São Paulo. “A lei municipal No 13.131, de 18 de maio de 2001, determina que não seja permitido criar, alojar e manter mais de dez animais em residência particular, sejam eles cães, gatos ou cães e gatos simultaneamente.”

Penalidades

Se, por ventura, as regras sobre pets constantes no Regimento Interno da Baroneza forem desrespeitadas, o proprietário responsável está sujeito a penalidades de desatenção às normas.

Sendo percebido desrespeito quanto à condução do cão, caso essa constatação não cause dano, o condômino será notificado ou advertido. Em caso de reincidência, será penalizado por um quarto do valor da taxa de manutenção, depois o dobro; se forem constatadas infrações pela quarta vez, a multa será equivalente ao valor total da taxa de manutenção.

AniMAis DOMéstiCOs nAs áreAs COMuns

Deixar os animais de estimação completamente

soltos pelas dependências da Quinta da

Baroneza pode trazer, além de incomodo aos

demais moradores, alguns riscos à saúde desses

pets. A mais comum é a ixodidiose (infestação

por carrapatos). “Além de poder desencadear

quadros alérgicos, podem ser transmitidas

doenças hematológicas ao pet. Em alguns

casos, essa infestação pode levar os bichos

domésticos a quadros graves de anemia, e até

mesmo ao óbito”, alerta o coordenador clínico

do Hospital Veterinário (Hovet) e especialista

em dermatologia veterinária da Universidade Anhembi Morumbi, Ronaldo Lucas.

Segundo ele, outro fato comum é o

envolvimento dos pets em traumas por

contato com animais de grande porte, tais

como equinos, ou mesmo atropelamentos

e acidentes com a ingestão acidental de

agrotóxicos. Há também o risco do contato

com bichos silvestres, como gambás e

porco-espinhos. Aí também se justifica

uma das normas da Quinta da Baroneza,

pela qual não se pode circular com bichos de

estimação no Clube e na Vila Hípica. Cavalos

e outros pets podem acabar “se estranhando”,

ocasionando acidentes.

O veterinário atenta para outros riscos. “Os

proprietários devem lembrar que muitos

dos animais soltos possuem instinto de caça,

o que representa perigo, uma vez que os

pets não estão habituados a esta prática”,

avisa, acrescentando ainda que ambientes

com piscina também devem ser considerados

de risco, “já que os animais domésticos podem,

eventualmente, cair na água e não conseguir

sair por conta própria”.

Outra ação importante para não colocar a

vida do cão e nem a dos outros moradores

em perigo é manter a vacinação dos pets sempre em dia. "As imprescindíveis geralmente

estão inclusas na vacina chamada de V10",

conclui Ronaldo Lucas. Fotos: 3 e 5: © istocKPhoto.coM

»

ADestrAMentO e nOvAs teCnOLOgiAs

Já estão à venda, em lojas especializadas, guias

(coleiras) e inúmeros outros acessórios e dispositivos

com tecnologias capazes de controlar alguns impulsos

dos animais, tais como o de fuga, ou latidos em excesso.

Para impedir que os cães saiam da propriedade dos seus

donos, por exemplo, há um equipamento denominado

“cerca invisível”, que elimina a necessidade de cercas na

casa ou, se estas já existirem, reduzem as chances do

cão escapar por cima ou por debaixo delas.

Esta coleira, que tem um custo aproximado de

R$ 600, é ativada quando o cão se aproxima do

limite estipulado pelo dono. Basta que se enterre um

fio – ou emissores de ultrassom – nos perímetros da

propriedade. O adestrador profissional e proprietário

da Parma Adestramento, José Rogério Parma, explica o

funcionamento do dispositivo. “Quando o cachorro se

aproxima do perímetro, a coleira apita e, na sequência,

aplica um estímulo elétrico seguro, ou esguicha um

jato de ar ou de citronela. Para evitar esse desconforto,

o cão acaba evitando a área proibida”, descreve.

Ainda de acordo com o especialista, essas coleiras são

eficazes quando usadas corretamente, obedecendo-se

as instruções constantes nos manuais e demais treinos

para que os cães respeitem a cerca e evitem outros

locais de risco, como piscinas. “Os equipamentos são

muito úteis em chácaras, sítios e fazendas”, afirma.

Outra tecnologia presente no mercado diz respeito às

coleiras contra latidos excessivos. Nesses casos, as guias,

que têm um custo médio entre R$ 150 e R$ 250, vêm

acompanhadas de sensores que detectam as vibrações

dos latidos, e são ativados imediatamente. “Dependendo

da sensibilidade do cão, é feita a escolha do tipo de

punição”, explica Parma.

No caso específico dos latidos, antes de se usar

qualquer tecnologia, é importante detectar a causa

do problema. “Há casos de ansiedade por separação

do proprietário, por exemplo. O uso de coleiras

com dispositivos, nessas situações, podem causar

danos psicológicos ao cão. Por isso, vale a pena uma

avaliação por parte de profissional habilitado”, adverte

Parma, salientando, ainda, que seja qual for o método

escolhido, nenhum deles deve machucar o bicho. “As

correções devem ser utilizadas como parte de um

treinamento que considera as necessidades físicas e

psicológicas do cão, e não como uma solução mágica,

imediata e definitiva”, alerta o adestrador.

Outra maneira de ajudar os proprietários dos cães a

ter mais controle sobre seus animais de estimação é a

contratação de um adestrador. Esse profissional treina

cachorros de quaisquer idades para serem obedientes,

educados e focados em seu dono, que, por sua vez,

torna-se líder do bicho (salvo algumas exceções com

comportamento agressivo ou compulsivo, nos quais são

necessários estudos mais aprofundados).

O adestrador também está apto a avaliar as melhores

guias de controle para cada cão, caso o uso delas se

mostre necessário. “Por meio de técnicas específicas

transmitidas ao cão e, posteriormente, ao proprietário,

o controle sobre o animal fica muito mais fácil. Com

o adestramento correto, até mesmo comportamentos

indesejados são eliminados. A melhor parte é que o

proprietário se sentirá no controle e não terá receios

em sair com o cão, ou até mesmo de deixá-lo em casa”,

explica Parma.

6www.QUINTADABARONEZA.com.br34 » especial » Edição 49

Por luana garcia » Fotos: JaMile torso

hiPismO: é Pra vOcê tamBém

ao contrário do que se imagina, ingressar no esporte é muito fácil e prazeroso, sobretudo na quinta da Baroneza. quem começa, se apaixona pela prática e não para nunca mais

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todos os praticantes de Hipismo, sejam eles amadores ou profissionais, são apaixonados confessos por cavalos. Para alguns, esse sentimento teve origem ainda na infância, no contato com cavalos em propriedades da família ou de amigos. Para outros, surgiu de forma tardia e um tanto quanto repentina – do simples ato de alimentar os animais com cenouras na companhia dos filhos pequenos, como veremos mais adiante.

O fato é que, em locais como a Quinta da Baroneza, em que os cavalos estão inseridos na rotina, fica ainda mais fácil – e prazeroso – ingressar nessa paixão. “Cerca de 90% dos condôminos presentes na cocheira começaram a montar na Baroneza. Vinte deles são crianças cujo primeiro contato com cavalos se deu no próprio empreendimento”, afirma Maria Paula Brasil, diretora da Vila Hípica da Quinta. Ela própria “começou a montar, pra valer”

depois que adquiriu uma residência na Quinta. “Quando chega aqui, o proprietário se depara com uma estrutura fantástica para a prática do hipismo, inclusive para quem está começando. Oferecemos alimentação balanceada e individualizada para os animais, acompanhamento permanente por parte de veterinário qualificado, entre tantos outros diferenciais que funcionam como estímulo para quem deseja ingressar no esporte.”

Mas os estímulos não se restringem à infraestrutura. A Quinta da Baroneza como um todo, com suas trilhas arborizadas – muitas delas em meio à mata nativa preservada –, além do picadeiro coberto, que possibilita a realização de aulas e demais atividades hípicas mesmo em dias de chuva, são um convite à montaria. Isso sem contar a grade permanente de eventos mantida pelo Clube Hípico, que inclui a realização do

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Concurso Hípico Quinta da Baroneza, no qual a direção incentiva a participação de cavaleiros e amazonas residentes.

Bettina Quinteiro é uma das proprietárias que teve seu primeiro contato com o esporte na Vila Hípica da Baroneza. “Quando compramos um terreno na Quinta, há cerca de sete anos, meu marido logo trouxe um cavalo para cá. Ele tem bastante experiência, é apaixonado por montaria, e sempre me incentivou. Naquela época, eu não tinha intimidade alguma com cavalos – a hora mais feliz do dia era quando eu saltava de um deles”, conta, aos risos. Para “aprender a montar do jeito certo”, Bettina decidiu então começar a fazer aulas na Vila Hípica. Tomou gosto pela atividade, aprendeu a saltar e participou de competições no empreendimento. “Hoje sou eu a primeira a me preparar para montar. Não passo um final de semana sem montar. Em um dia salto e, no outro, passeio pelas trilhas. Já formamos grupos de »

Maria Paula Brasil, diretora da Vila Hípica Quinta da Baroneza

www.QUINTADABARONEZA.com.br38 » Clube Hípico » Edição 49

amigos que também montam, e passeamos juntos. Criamos um hábito”, conta a proprietária. “Acredito que o medo de montar foi a maior dificuldade que transpus nas aulas. Muitos acham que é o cavalo que te leva, acham que ele pode disparar a qualquer momento. Quando, na verdade, é você quem conduz o animal por meio de comandos previamente definidos. Nas aulas você aprende todos esses comandos, e o cavalo é extremamente dócil e preparado para entender e obedecer a essa direção por parte do cavaleiro. É tudo muito tranquilo, você supera o medo por completo.”

A escola de equitação da Quinta da Baroneza está apta a receber todos os níveis de cavaleiros – desde iniciantes até os mais experientes (veja mais informações no quadro ao final da matéria). “O hipismo é um esporte bastante democrático e acessível. Não há uma faixa etária mínima ou máxima. Conheço vários proprietários que começaram a montar após os 40 anos, por exemplo”, diz Maria Paula Brasil. »

A proprietária Bettina Quinteiro

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Todos os animais designados para aulas são extremamente dóceis, e muito bem treinados para esta atividade. Não é necessário que o proprietário possua um cavalo para começar a aprender. “Nós aconselhamos, inclusive, que todos aqueles que estão começando a montar só adquiram o seu próprio cavalo depois de um certo tempo de aula. O aluno efetua uma aquisição mais consciente depois de se familiarizar melhor com a prática, com todos os procedimentos, com uso dos equipamentos de segurança, e até de verificar com qual espécie se dá melhor”, afirma a diretora da Vila Hípica da Baroneza.

Um lembrete importante, válido para todos os estágios do aprendizado: o uso permanente dos equipamentos de segurança recomendados é fundamental. “Devemos atentar para a importância de se montar com responsabilidade, usando todos os equipamentos de segurança em qualquer situação, em qualquer local. Eu mesma já caí duas vezes do cavalo, mas sem maiores

Karen Steinberg e seu Magnum

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consequências por conta dessas precauções”, alerta Bettina Quinteiro.

Jovens cavaleiros

Com 13 anos, Pedro Lulia Jacob é “uma das crias” da Vila Hípica Quinta da Baroneza. “A ideia de montar partiu do meu pai. Eu vinha para cá com a família aos finais de semana, ficava meio sem saber o que fazer e ele me disse para experimentar as aulas com os cavalos da Hípica. Isso foi há dois anos. Gostei bastante e, hoje, pratico todos os finais de semana, aos sábados e domingos, e comecei até a treinar em São Paulo”, conta.

Pedro atualmente foca as aulas nos saltos, que segundo ele, é “o que há de mais legal no hipismo”. Participa, inclusive, da competição do ranking interno da Baroneza. “Gosto da sensação do cavalo no ar, no momento do salto. É uma emoção diferente.”

AssuMA As réDeAs!

A Vila Hípica Quinta da Baroneza mantém

duas agendas permanentes: uma para passeios

guiados, e outra para cursos de equitação.

As aulas são pagas individualmente, e o valor

pode ser debitado diretamente na conta do

associado da Vila Hípica.

Para alunos menores de 18 anos, os pais devem

assinar um termo de responsabilidade, pelo

qual autorizam o filho a montar e assumem os

eventuais riscos da atividade.

MAis infOrMAções

VIla HíPICa QuInta Da BaRonEzaTel.: (11) 4032.3774

E-mail: [email protected]

No caso da condômina Karen Steinberg, o primeiro contato com os cavalos também se deu no empreendimento, só que da maneira mais despretensiosa possível. Sua história é deliciosa. “Sou casada há sete anos, mas comecei a frequentar mais a casa dos meus sogros na Quinta em 2009, quando a minha filha nasceu (Karen é mãe de um casal de quatro e três anos de idade). Eu e meu marido passamos a vir todos os finais de semana, mas eu ficava muito dentro de casa, sem ter ideia do que fazer. Foi então que comecei a levar meus filhos para ver os cavalos da Vila Hípica. Dava cenoura para eles, fazia carinho... na época, eu morria de medo deles, nem sonhava em montar”, garante.

Aos poucos, os passeios pela Hípica despertaram em Karen o interesse pelas aulas. “Houve uma desistência e me encaixaram em cima da hora. Eu não tinha sequer uma roupa apropriada para montaria. Fui então apresentada

pelo instrutor ao cavalo, e eu nem fazia ideia de como lidar com ele. Foi aí que me encontrei. Durante a aula, parece que virou um botão na minha cabeça. Pensei: ‘como demorei tanto para vir aqui e começar a montar’?”

Em dois anos de aula, Karen avançou dos comandos básicos para o aprendizado de adestramento. “Não fico um final de semana sequer sem as minhas aulas na Hípica. É religioso. Faço aula das 8h às 9h, aos sábados e domingos, e, na sequência, sigo para cavalgar pelas trilhas – adoro passear a cavalo por lá. Quando meu marido diz que não poderá ir para a Baroneza no final de semana, eu digo ‘pois bem, eu estou indo’!”, conta.

Para quem pretende se aventurar no hipismo, mas ainda está tomando coragem, Karen dá a dica: “Dê um pulo na Hípica e experimente alimentar o Magnum com algumas cenouras. Ele adora – e você também vai se apaixonar por esses animais encantadores, com toda certeza.”

Pedro Lulia Jacob aprende a saltar na Hípica Quinta da Baroneza

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OPen day reúne amigOs

o open day do Quinta da Baroneza Golfe Clube (QBGC) sempre fez parte do calendário desde a abertura do campo – é tradição no golfe, tal qual o Field Day. Mas neste ano, no dia 3 de março, pela primeira vez foi definido como torneio, com todos os participantes saindo ao mesmo tempo para jogar (shot gun). “A vantagem deste tipo de competição é que sócios e convidados que não atuam juntos podem se conhecer melhor e, como consequência de terminarem as tacadas ao mesmo tempo, participam da grande confraternização na sede do Clube”, explica Norberto Jannuzzi, presidente do QBGC.

Logo após a reunião dos amigos do golfe, em que foi servido um almoço, a entrega da Taça do Presidente foi, como sempre, o momento mais esperado. E como o shot gun agrada a maioria dos golfistas, este ano o QBGC já planeja pelo menos quatro ou cinco eventos neste formato.

Outra novidade são os “famosos” interclubes. Depois de ampla vantagem nas tacadas contra a equipe da Fazenda da Grama, agora os nossos »

Fotos: tatyana andrade

www.QUINTADABARONEZA.com.brEdição 49 « golfe Clube « 47

jogadores irão enfrentar o grupo de um dos mais tradicionais clubes de golfe do país, o Itanhangá Golf Club, do Rio de Janeiro. “Cabe ressaltar que este ano está agitado. Teremos os dois interclubes com o Fazenda da Grama e, em maio, o pessoal do Itanhangá vem ao QBGC dar umas tacadas e seremos recebidos para o jogo de volta, no Rio de Janeiro, no mês de novembro”, detalha Jannuzzi.

Mais ações

Outras ações voltadas para o jogo têm destaque este ano, como a continuidade da transmissão, para os jogadores e sócios, da relevância de se seguir as regras do esporte. E há também a campanha para integração de novos sócios. “Temos algumas negociações finais, mas já atingimos 20 novos sócios, o que representa 20% do quadro do clube. Um número expressivo”, afirma Jannuzzi.

Os interessados em se associarem ao Clube devem se dirigir à sede e procurar o gerente-geral José Carlos Soares – telefone: (11) 4892.2705. »

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trAtAMentO espeCiAL pArA O CAMpO

Algumas medidas estão sendo adotadas para o

campo, que já prima pela beleza e conservação, ficar

ainda melhor. O QBGC está em negociações com a

Sociedade Residencial e proprietários para o plantio

de árvores e arbustos perto dos buracos oito, 12 e

16. O clube pretende realizar ainda, no decorrer do

ano, algumas intervenções no buraco sete e perto

de algumas residências, próximas ao campo, que

podem eventualmente ser atingidas pelas bolinhas.

São medidas de prevenção e segurança, mas que

também garantem mais sombra – um pedido de

todos para os dias de sol.

Outra ação no campo são as reformas para

aumentar os banheiros localizados ao lado

dos buracos quatro e 13. Agora serão três: um

masculino, um feminino e outro para os caddies.

www.QUINTADABARONEZA.com.br50 » golfe Clube » Edição 49

a principal mudança Feita pelo r&a, responsável pelo golfe em todo mundo, incluindo o Brasil (excetuando Estados Unidos e México, ligados à USGA), foi o Estatuto do Amador do R&A, que antes limitava a premiação para hole in one em 500 libras (R$ 1.450), e hoje passa a permitir prêmios de qualquer valor.

Outra alteração interessante corresponde à Regra 18.2b (bola movida depois de tomado o stance). Agora, se for certo que o jogador não provocou o movimento da bola no green, esta deve ser jogada de sua nova posição, sem penalidade. Antes, havia uma tacada de penalidade, e a bola tinha de ser reposta em seu local original sob pena de mais uma penalidade.

No caso da Regra 13.4 (bola no hazard; ações proibidas), a exceção dois desta regra sofreu uma alteração para permitir que o jogador alise a areia ou o chão com o único propósito de manter o campo bem cuidado, e que ele não infrinja a Regra 13.2 (melhorar o lie; a área pretendida para o stance ou swing; ou a linha de jogo).

Trata-se de mais uma regra que já existia na prática na USGA, desde 2008, pouco depois de o atual livro de Regras entrar em vigor, para permitir que uma banca de fairway, por exemplo, fosse aplainada, mesmo que o jogador tivesse ido parar na banca do green (antes da emenda feita via Condições de Competição pela USGA, mexer em uma banca antes de se jogar da outra, no mesmo buraco, resultava em punição pelo jogador ter testado um "hazard similar". Ou seja, o caddie teria de voltar para arrumar a primeira banca mais tarde, atrasando o jogo).

UnificaÇãO das regras

* Marco Ruberti é jogador e treinador profi ssional, fi liado à ABPG

(Associação Brasileira dos Profi ssionais de Golfe) e head pro do QBGC.

Comentário do head pro*: Após um período de quatro anos sem alterações, as mudanças anunciadas não causaram surpresa no meio golfístico. A principal delas – e quem acompanha os torneios profi ssionais na TV já viu acontecer aos melhores jogadores – se refere à bola movida no green pelo vento, após o jogador tomar o seu stance. Agora será permitido jogar de onde ela fi car, sem acréscimo de penalidade, nem tampouco a obrigação de retorná-la a seu ponto de origem.

Outra novidade é para os atrasados – até cinco minutos do horário marcado. Antes, estes estavam desclassifi cados. Agora, acrescentarão duas tacadas de penalidade e seguirão o jogo.

Lembrem-se: em caso de dúvida, jogue duas bolas, uma do ponto do jogador e outra do ponto de seu marcador. A comissão e/ou o departamento esportivo do clube devem resolver a questão após o jogo.

Bom jogo e divirtam-se jogando golfe!

» Pela primeira vez, o golfe será jogado com o mesmo conjunto de regras, faltando apenas a unificação dos grooves

Uma facilidade para quem vive em grandes cidades de tráfego intenso foi dada com a mudança na Regra 6.3a (horário de saída), para quem chega atrasado em até cinco minutos para dar sua primeira tacada. O que antes só era permitido via Condições de Competição, agora é lei. Ou seja, se o atraso for inferior a cinco minutos, o jogador pode começar sua rodada com duas tacadas de penalidade (stroke play) ou com a perda desse buraco (match play). Antes, a pena era de desclassifi cação nos dois casos.

Uma última, só para os estudiosos. A Regra 1.2 (exercendo infl uência sobre o movimento da bola

ou alterando condições físicas) foi emendada para deixar claro que a Regra 1.2 só se aplica quando a situação não estiver coberta por outra regra. É o caso de melhorar o lie, quando a Regra 13.2 tiver de ser aplicada. Se, por exemplo, um jogador melhorar intencionalmente o lie de seu parceiro, a Regra 13.2 não se aplica, mas a Regra 1.2 tem de ser usada.

Fonte: WWW.golFe.esP.br / ricardo Fonseca

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nOvO clUBe

»

está programada já para o próximo ano a inauguração do novo clube Quinta da Baroneza, cujas instalações – que somam mais de 22 mil metros quadrados – agregam novas opções de lazer e esportes para os proprietários do empreendimento. As obras seguem a todo vapor.

O projeto é assinado pelo arquiteto Marcos Tomanik, e está encravado na última fase de terrenos da Baroneza. Um dos locais mais altos do empreendimento, rodeado por uma enorme área de mata nativa preservada.

O novo clube foi estruturado de forma a contemplar todas as faixas etárias, e propõe um leque diversificado de atividades. Os mais jovens,

a caminhO

por exemplo, poderão se divertir no boliche e se reunir em um espaço de convivência exclusivo para eles. Os esportistas passarão a contar com duas quadras de squash, duas de bowls e um campo gramado para a prática de futebol. Isso sem falar na piscina semiolímpica coberta e aquecida, com saunas e vestiários, e no novo fitness completo, com 300 metros quadrados e sala de massagem.

As novidades não param por aí. Além da Casa das Crianças e demais atrativos já disponíveis na sede do Hípico, os pequenos terão mais um espaço especialmente dedicado a elas – com playground – no novo clube.

O projeto inclui ainda outros locais de convivência e serviços, como bar e barbearia, além de estacionamento externo e quadras de tênis e poliesportivas para os proprietários.

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A tradição de festa democrática do Carnaval

se fez presente, novamente, na programação

do Clube Hípico Quinta da Baroneza. Na grade

de eventos, atrações para todas as idades,

com destaque para as comidinhas de boteco

com apresentação de chorinho ao vivo, no

restaurante do clube, e a concorridíssima

matinê de Carnaval com desfile de fantasias.

Acompanhe alguns momentos.

festA DAs COresFotos: Mariana l. gatti

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Investindo na vocação de lazer do Lago das Palmeiras,

o Clube Hípico promoveu no local, recentemente,

duas clínicas de caiaque: uma no feriado do dia 25 de

janeiro e outra no domingo de Carnaval. Devidamente

equipados, adultos e crianças – estas na companhia

dos pais e/ou responsáveis – se divertiram a valer com

o auxílio de monitores especializados.

reMAnDO nO LAgOFotos: JaMile torso e Mariana l. gatti

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www.QUINTADABARONEZA.com.br64 » Acontece » Clube Hípico » Edição 49

Com uma intensa disputa no picadeiro principal,

o Clube Hípico realizou, em 12 de fevereiro, a

primeira etapa do ranking interno 2012. E a

naBaroneza acompanhou de perto mais esse

evento, confira alguns cliques!

fOi DADA A LArgADAFotos: Mariana l. gatti

www.QUINTADABARONEZA.com.brEdição 49 « Clube Hípico « Acontece « 67

na Quinta da Baroneza há dez anos, Maria Rita Pikielny Alexander desenvolveu um canal que está integrando ainda mais os antigos condôminos, e auxiliando os novos com boas referências em entretenimento e prestação de serviços. No Facebook, ela administra, desde o início deste ano, o Baroneza – Infos e Dicas, grupo que tem por objetivo trazer facilidades e novas experiências aos moradores e frequentadores do empreendimento. “Criei o grupo para que possamos trocar dicas e informações importantes que possam ajudar no dia-a-dia dos condôminos”, diz Maria Rita.

Mesmo com pouco tempo de existência, a página já conta com mais de 200 membros. “Todos os moradores e demais envolvidos com o cotidiano da Quinta da Baroneza estão convidados a participar”, afirma a proprietária (saiba como no quadro abaixo). Ela destaca, porém, que, para resguardar a segurança dos membros do grupo, e para que a página não perca o seu propósito fundamental, não é permitida a filiação de empresas – de forma a se evitar anúncios publicitários – e de pessoas que não têm relação direta com o empreendimento.

Segundo Maria Rita Alexander, as trocas de

Infos e dIcas da

Baroneza no faceBook

constituído e administrado por proprietários, o grupo “Baroneza infos e dicas” é focado na troca de experiências e de informações úteis de entretenimento e serviço para os condôminos

Por Kathlen raMos

»

»

o proprietário antonio carlos BarBosa de oliveira compartilha com os leitores da naBaroneza mais uma excelente ferramenta à disposição dos condôminos. Ele criou um mapa das trilhas da Quinta da Baroneza para ser usado com o GPS do iPhone. Com o dispositivo previamente instalado no aparelho, é possível se localizar com facilidade, em tempo real, nos percursos.

É muito fácil. Na App Store do iPhone, basta fazer, gratuitamente, o download do aplicativo Maprika. Após a instalação, procure pelo mapa “Trilhas da Baroneza”. (Luana Garcia)

Bem localIzado

experiências via posts têm sido bastante positivas, e vêm proporcionando um maior envolvimento entre os condôminos da Baroneza. “Podemos compartilhar informações sobre bons fornecedores de alimentos; prestadores de serviços confiáveis, como empresas de manutenção de ar-condicionado ou de piscinas; além de boas lojas de decoração, por exemplo. Todas as boas indicações são úteis e bem-vindas”, diz.

Outro intuito da proprietária na criação da página é valorizar os prestadores de serviço dos arredores da Quinta da Baroneza. “Muitas vezes, por falta de conhecimento, procuramos

nas trIlhas

empresas e profissionais de fora da nossa região, o que não é necessário. O entorno tem uma ótima infraestrutura e conta com excelentes profissionais, que atendem bem e a um preço justo”, justifica.

Também via Baroneza – Infos e Dicas, os membros têm a possibilidade de compartilhar indicações de lazer e entretenimento. “Alguns oferecem dicas de filmes em cartaz nos cinemas da cidade; outros organizam jogos de futebol e happy hours. E tudo isso é compartilhado na página, que funciona, portanto, como um ótimo canal para convites e outras divulgações, e faz com que os condôminos interajam mais”, conclui Maria Rita.

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Nas

alguns resumem o voo livre como uma sensação de liberdade e paz indescritível. Outros destacam a adrenalina e a emoção no “último grau”. Mas a verdade é que faltam palavras para o relato dessa experiência. “Só quem já experimentou pode descrever”, resume o proprietário da Academia de Voo Livre de Atibaia (AVLA), Marcos Arruda.

Felizmente, essa atividade – que também é um esporte reconhecido mundialmente – oferece pouquíssimas restrições para quem anseia praticá-la. “Pede-se apenas que os alunos sejam maiores de 18 anos e que realizem exames de rotina, especialmente os cardíacos, para garantir que não haja riscos”, diz Arruda. Cumpridas as regras, basta aproveitar esse momento único, que pode ser desfrutado por toda a família.

A Academia de Voo Livre de Atibaia é caracterizada como uma escola. Portanto, os interessados em praticar o

na academia de voo livre, escola de voo de asa delta e paraglider de atibaia, os alunos podem desfrutar de uma aventura que só quem viveu pode descrever

Por Kathlen raMos

NuveNs

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Voo livre na cidade de Atibaia (SP)

esporte devem ir até lá, com horário previamente agendado, para realizar uma aula experimental – o primeiro voo sempre acontece na companhia de um instrutor. Caso goste da atividade, o praticante pode optar pelo curso completo, que varia entre 10 e 20 aulas, dependendo da modalidade de voo e do desempenho individual.

Pode-se escolher entre duas modalidades. A primeira é a asa delta, que tem uma estrutura mais rígida, de alumínio aeronáutico e tecido Dracon (que é a vela da Asa Delta), e onde voa-se deitado. A segunda é o paraglider (ou parapente), na qual o equipamento é constituído apenas por tecido e cordas, e o aluno voa sentado, em uma cadeira chamada Selete.

Em Atibaia, os voos de paraglider da AVLA são realizados na Pedra Grande, famoso ponto turístico da região, localizado a cerca de 1.450 metros acima do nível do mar. “Atibaia é mundialmente reconhecida por voos livres. A cidade oferece ótimas montanhas e condições perfeitas para »

www.QUINTADABARONEZA.com.br72 » na estrada » Edição 49

Detalhe do paraglider

voos mais tranquilos ou mais longos e intensos”, descreve Arruda. No entanto, tanto a aula experimental quanto o primeiro voo solo (onde o aluno voa sozinho, sem o instrutor) são realizados em Andradas, cidade que fica a 180 km de Atibaia, para maior segurança do aluno. “Esta região possui menos casas e fios de alta tensão, por isso são menos arriscados”, esclarece o proprietário da Academia, salientando que os voos de asa delta são realizados sempre nesta cidade, localizada ao sul de Minas Gerais.

Em Atibaia, de acordo com Arruda, o melhor horário para voar é a partir das 17h. O percurso para iniciantes é de, aproximadamente, 2,5 quilômetros – do ponto de partida até o ponto de chegada. “Com a prática, os voos podem ser extremamente longos. No paraglider, por exemplo, o recorde brasileiro, registrado no Ceará, foi de 462 quilômetros de percurso”, diz.

aula experimental

Para realizar a aula experimental, o aluno pode usar o equipamento da escola. Aos poucos, caso opte pelo curso, vai adquirindo o seu, com orientação da própria AVLA. “Dá até para ter a lembrança do primeiro voo guardada, já que oferecemos serviço de filmagem”, destaca o empresário.

Mas, se o participante for seguir no aprendizado, que conta com avaliação dos instrutores com base no desempenho individual e uma carga horária mínima, será documentado, ao final do mesmo, pela Associação Brasileira de Voo Livre (ABLV). Estará, então, apto a voar, partindo de rampas homologadas para a prática do esporte em todo o país.

De acordo com Marcos Arruda, que já soma 26 anos de voo, com os passar dos anos, a prática »

“atibaia é mundialmente reconhecida por voos

livres. a cidade oferece ótimas montanhas e

condições perfeitas para voos mais tranquilos ou

mais longos e intensos”- marcos arruda

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aSa DEltaAs primeiras aulas acontecem em terreno plano,

onde o aluno correrá com a asa nos ombros,

experimentando e começando a compreender

o seu princípio de sustentação. Depois dessa

fase, o treinamento passa a ser realizado em um

"morrinho", com pequeno desnível, e é aí que se

começa a "tirar o pé do chão". São voos curtos e

baixos, nos quais se aprende a compreender e sentir

a asa em voo, freando o equipamento no chão.

Dominada essa fase, o aluno começa a realizar

voos mais longos, decolando de partes mais

altas de um morro. É aí que se inicia o

aprendizado dos comandos, e se começa a

"dirigir" a asa, fazer curvas, acelerar, desacelerar

e pousar. Somente quando tudo isso é feito com

perfeição e, principalmente, com consciência

e tranquilidade, é que o aluno está pronto para

o seu primeiro voo solo.

O número de aulas necessárias para que uma pessoa

esteja apta a voar sozinha da montanha varia muito,

e depende de diversos fatores, como a constância

passa da adrenalina, nervosismo e tensão para o aproveitamento pleno e consciente do esporte. “Quando o aluno pega confiança, passa a realizar os voos com mais tranquilidade, aproveitando o que há de melhor no voo”, afirma.

Mesmo os mais ‘medrosos’ podem ficar tranquilos, já que os voos na Academia de Voo

MODALiDADes

nas aulas e a disposição para subir morros,

geralmente muito altos.

PaRaglIDER/PaRaPEntEO curso da AVLA de paraglider prepara e treina o

aluno para seus voos, e fornece o equipamento

necessário durante o curso: parapente, selete,

paraquedas reserva e apostila de treinamento

"Piloto Nível I". No decorrer das aulas, o aluno

pratica o controle do parapente em terreno plano

e realiza voos duplos, com os instrutores. Após

atingir a experiência exigida, passa a fazer voos

solos, acompanhado via rádio pelos instrutores, até

obter a segurança necessária. Manobras básicas

e de segurança são exaustivamente treinadas,

bem como instruções sobre dobragem, uso do

paraquedas reserva, estudo sobre meteorologia,

técnicas de voo e aerodinâmica. O tempo do

treinamento é determinado pelo ritmo do aluno.

Normalmente, o curso dura de dois a três meses,

considerando uma frequência de duas aulas

práticas e uma teórica por semana.

»

www.QUINTADABARONEZA.com.br76 » na estrada » Edição 49

Livre de Atibaia são bastante seguros, conforme explica Marcos Arruda. “Nossos equipamentos são de primeira linha, e todos os nossos instrutores são homologados pela Associação Brasileira de Voo Livre, com vários anos de experiência”, garante.

Aliás, esse é um ponto importante para os aventureiros de primeira viagem. “É fundamental que os alunos verifiquem os anos de voo dos instrutores, já que é necessário ter, no mínimo, cinco anos de prática. Além disso, nunca se deve voar em condições adversas de tempo”, adverte o especialista.

infOrMAções gerAis

Investimento para a aula experimental (ambas as modalidades de voo): R$ 260,00

(caso o aluno decida fazer o curso, este valor é

abatido do total da matrícula)

Investimento para o curso de asa Delta: R$ 1

mil de matrícula, mais R$ 100 por cada aula*

Investimento para o curso de Parapente/Paraglider: R$ 2 mil pelo curso completo (com

abatimento do valor da aula experimental).*

Dias e horários: as aulas experimentais podem

ser realizadas em qualquer dia da semana.

Basta realizar agendamento e os instrutores

constatarem que o tempo está em boas

condições para a prática do esporte.

tempo de aula: varia entre duas e três horas.

Dias de funcionamento: de terça a domingo

Contatos: (11) 4411.7619 I Nextel id:

55*80*15645 I Cel.: (11) 7862.2867 I Cel: (11)

9563.8791

Endereço: Rua Comendador Jácomo A. La Selva,

nº 45 – Itapetinga

www.avla.com.br

* Neste investimento está incluso o acompanhamento do instrutor de um ano a dois anos, até que o aluno esteja apto a voar sozinho.

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www.QUINTADABARONEZA.com.br78 » na estrada » Edição 49

Eduardo Mayer Funari é engenheiro agrônomo (Crea-0400464640) - www.funaripaisagismo.com.br

PaisagismO: O sOnhO encantadOjá se passaram 13 anos, mas eu me lembro como se fosse hoje: era um dia nublado, meados de agosto, eu estava sentado ao lado de um amigo, arquiteto paisagista. Na frente de uma prancheta, um projeto sobreposto a um papel de seda, um lápis e uma boa garrafa de vinho.

Conversávamos descontraidamente sobre o sonho de um projeto paisagístico para a minha residência. O mais difícil e chato foi a edificação – entre muito cimento, tijolos, barulho e poeira. Esta etapa enfim concluída, faltava o mais gostoso. O toque final, a beleza, a expressão artística dos cinco sentidos: o paisagismo.

Entre palavras pausadas e um lápis afiado, fomos conversando sobre o meu sonho: gramado verde, árvores frutíferas, flores e copa frondosa.

Com grande perspicácia, o paisagista captava as ideias e as transformava em realidade. O tempo fluía e, sem percebemos, o projeto estava pronto. Uma obra de arte a ser posta em prática.

Para efetivarmos um sonho, temos de ser persistentes e determinados. E para a implantação e execução de um projeto paisagístico temos de seguir algumas regras de boas “práticas agronômicas”.

Iniciamos pelo alicerce. Segundo meu “professor de solos” na Universidade Federal de Viçosa, o saudoso “Matozinho”, com algumas exceções, os nossos solos necessitam de cuidados e tratamentos para serem produtivos. A acidez e os teores elevados de alumínio são fatores que devem ser corrigidos superficial e profundamente. Os baixos teores de fósforo, por sua vez, devem ser acertados estruturalmente, e as reposições de nitrogênio, potássio, enxofre e de matéria orgânica e micronutrientes devem ser corrigidas ao longo das manutenções periódicas.

Respeitando a natureza e as características de cada espécie escolhida, cuidando do solo e usando exemplares adaptados às condições locais, iniciamos a implantação do projeto – que é a parte mais delicada – até o pleno estabelecimento das espécies.

Após esse período, a dinâmica do paisagismo passa a ser muito estimulante. A cada estação, uma mudança. Os ventos fortes rasgam as folhas das palmeiras, os pássaros cantam no alvorecer do dia, as flores embelezam as estações, as frutas, com todos os seus sabores e perfumes, nos conduzem à sombra e água fresca para descansarmos após o exaustivo trabalho. Seguimos em busca do “sonho encantado”.

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Membros do Conselho Deliberativo da Sociedade Residencial Quinta da Baroneza e Clube Hípico Quinta da Baroneza: José Roberto D´Affonseca Gusmão (Presidente); Carlos Jorge Loureiro (Vice-Presidente); Alberto Jacobsberg; Andre Pinheiro de Lara Resende; Carlos Mario Siffert de Paula e Silva; Eliane Consentino; Fernanda Zocchio Semeoni; Rafael Marques Canto Porto; Renato Velloso Dias Cardoso; Ricardo Ermírio de Moraes; Ricardo Uchoa Alves de Lima e Silvio Steinberg

no início do mês de março, reuniram-se, em assembleias conjuntas, os associados da Sociedade Residencial e do Clube Hípico Quinta da Baroneza.

Como primeiro item da pauta, figuraram as alterações propostas tanto no estatuto do Clube Hípico quanto no da Sociedade Residencial Quinta da Baroneza, mudanças essas que permitirão, no futuro, renovações dos conselhos de forma equilibrada e harmônica. Amplamente debatidas pelos presentes, as propostas foram aprovadas.

Na sequência, foi discutido o projeto de segurança para o empreendimento, que tem o objetivo de estabelecer os recursos para elevar o grau de proteção e segurança do empreendimento frente às potenciais ameaças.

No encontro, foram apresentadas as implantações à segurança promovidas em 2011 e os investimentos previstos para o segundo ano do projeto de segurança, onde se destacam: a construção de nova etapa do muro perimetral;

implantação de sistema de comunicação por fibras ópticas; incremento do sistema de CFTV; ampliação e melhorias na funcionalidade da Portaria II; sistema com função de eclusa externa na Portaria I; iluminação do trevo da Rodovia Alkindar Monteiro Junqueira e treinamento especial de uma equipe interna de pronta resposta.

Por fim, e não menos importantes, foram exibidas as propostas orçamentárias do período de abril de 2012 a março de 2013 para o clube e Sociedade Residencial, com o objetivo de prestar esclarecimentos e ouvir sugestões por parte dos associados presentes.

O Conselho agradece a contribuição de todos, na certeza de que as melhores decisões advém da transparência na gestão, somada à ampla participação dos associados.

Cordialmente, Cordialmente,

Conselho Deliberativo

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