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N.º 177- Lisboa, 12 de Janeiro
Publica-se aos sabbados REDACÇÃO E ADllfü!STRAÇÃO - L. do Conde Barão, 50 1 Toda a correspondencia deve ser
dirigida ao administrador da Assignaturas (pagamento adeantado) p ARO DIA Lisboa e provmcias, anno 52 num. 2:lbooo , •• ,, Bra;il, anno 52 numeros .. . ... ... n,ooo !'$.
Semestre, 26 nomeros . .......... . r~ rs. A/rica e índia Portugue;,a, anno. 2~000 rs. PREÇO AVULSO
40 RÉIS Cobra11fapclo:orrew . . ..... . . • . l:',1oors. Estrante1ro,aono,52 numeros .. . 3:l>ooors.
N"'": - As a~sisnat;µras por onno e por semestre acceitam,se em qualquer data; Um mez depois de publicado 80 réis tem portm de começar sempre no 1.0 ,de Janeiro ou no 1.
0 de Julho
Orderri do dia
E. D. S.
Primeiro ministro da fa zenda do minis.terio franquista.
Entrou no poder por um buraco da Carta Constitucional.
Portuguez. de nasciniento. Austríaco de origem. Homem de negocios. As razões do dividendo. Cathegoria social «dos que
tem que perder».
EDITOR- CANDIDO CIIAVKS
Composição e impresião
"A EDITOR.A,, L do Conde Barão, So
Fundada E/o\
1732
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1732 ., ____ _ F\lmanach Bertrand
PARA 1907
Coo:rde:n.ado po:r FERNANDES;° COSTA
8.~ ANNO DE PUBL:.JCAÇÃO
360 paginas, 512 gravuras e eapa ·a 8 eôres e oiro
A maior recommendação d'este Alinanach está na protecção crescente que desde o seu 1.• anno o publico lhe tem concedido. Cumprindo sem desfallecimentos o seu programma e apresentando, de anno para anno, attractivos maiores, o Almanach Bertrand é, entre todas as publicações portuguesas d!) genero, aquella que tem attingido mais elevada tiragem, sendo de ·
1..2:000 EXEMPLARES a do presente volume, por achar-se ha muito exgotada a de 10:000 do anno anterior. .
E apesar do seu grande desenvolvimento, da abundancia quasi inexgotavel do seu texto, da prodigalidade das suas illustrações, da nitidez da sua impressão, dos aperfeiçoamentos incessantes n'elle introduzidos, o A/lnanach Bertrand continúa a ser , não só no seu genero, mas. ainda mesmo absolutamente considerado.
A publicação mais barata que se te.111 feito em Portugal
Broenado, 500 réis; cartonado, 600 réis; em marroquim, 1 :SOOO réis; pelo correio mais 60 réis
11 t O 1 1 0 •• I t. 0 I ... 0 0 0 · ~, O O O ,riiÇ, O t O O O •• ,1"T, O I O I ••••••••• III III II t III O I ••• I t I O I O 1 0 II O t t I O 11 O I t I O 1 O I O I O I O I 1 1 1 1 t II ••••••••••• Ol
Obras completas de ALEXINDRE HERCULANO Poesia: - 1 vol. GOO réis.
Romances: - Eurico o Presbytero -1 vol. 600 réis.
1
1 Opusculos: - Vol. II- Questões publi·
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1 Vol.1II - Controversias O Monge de Cistér -
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Opusculos: - Vol. I - Questões publicas.
e estudos ltistoricos. Vol. IV - Questões 1>ubli
cas. Yol. V - Controversias e
estudos ltistoricos. Vol. VI-Controversias e
estudos ltistoricos. Vol. VII - Questões pu
blicas. Vol. Vl!I - Questões pu-
blicas. · · A 6-00 réis o volume
Esh1dos sobre o casan1e11to civil - 2.• edição - 1 vol. 600 réis.
A No~·a Collec9ão Po1ntlar, já hoJe conhecida em todo o paiz, é uma bibliothcca de romances illustrados, que offerece ao publico edições de luxo e de arte pelo preço das cdi,..õcs baratas. Publica todas as semanas I caderneta de 3 folhas de grande formato, com 3 magnificas gravuràs, pelo preço inve~osimíl de 6o réis por semana, ou 2. folhas com 2 gravuras com 16 paginas de texto, por 40 réis. Em tomos mensaes de 15 folhas com 15 gravuras, brochados 3oo réls. Acha-se aberta Assignatura Permanente para os Romances abaixo designados, cada um d'elles illustrado com m.ais de 200 gravuras. Intitulam-se:
A Touti~egra do lioinho, por Emílio Richebourg. l A lrmãsinl1a dos Pobres, pqr Emílio Richebour_g. rue e Rival. por Emílio Richebourg. A Mulher ·do Realejo, por Xavier de Mon-
tépin. j O Regimento 145, por J ulio Mary. j
A Filha do Condemnado, por Adolpho d'Ennery. Os Dois Garotos, por Pierre Decourcelle. Os Amores de Margarida de Borgonha, por Henri
Demesse. E m publicação :
Herança lnes11erada, por Emílio Riéhebourg.
73 e 75, ltna Ga,1•1•ett-25 a 37, Rua Anchieta = = = LTSOOA ===
Fundada
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Publica-se aos sabbados Toda a corresfondencia deve ser
dirigida ao administrador da PARODIA
PREÇO AVULSO 40 RÉIS Um mez depois de publicado 80 réis
H.° 177 - LISBOA, 12 OE JANEIRO
IUlDACÇÀO E ADMINISTRAÇÃO - L. do Conde Barão, 50
Asalgnaturas (pagamente adeantado) Lf1bQa t p,·ovincias, anno 52 num, 2,!iooo rs- 11 Braril, anno 52 nuineros ....• . ... 5lf,ooo rs. Sernt1trt, 26 numeros ....... . .... 1lK>oc, rs. A/rica t /,rdia Porluf!Utfa, anno. 2!>ooo rs. Cobrtfnfa ~/o rorre,o...... . . .. :>100 rs . . Estrançe,ro, anno, 52 oumtros .. 3!>ôoo rs.
Nota: - As assignaturas por anno e por stmestre acccium-se em qua1quer data. tem porém dt começar sempre no r. 0 de Janeiro cu no 1.0 de Julho
EDITOR- C.llilDIDO Cll.lVES
ComposiQão e impressão "A EDITOR.A,,
L. do Conde Barão, So
2 Parodia
Segunda carta ao conselheiro João Franco, seguida de uma "complainte,, sobre o seu mallogro
Ex.mo SR. CONSELHEIRO
Como v. ex.• tem todo o ar ao mesmo tempo surprehendido e irritado de um homem que não comprehende, vamos nós explicar-lhe o que v. ex.• não comprehende.
O que v. ex.• não comprehende, ex.mº sr. - é o Progresso.
Não se ria v. ex.•! O Progresso não é
uma palavra. O Progresso é um facto. V. ex.• restringe talvez a sua noção
do Progresso. Imagina - quem sabe? - que o Progresso é por exemplo, uma locomotiva. O Progresso é com effeito, uma locomotiva, mas é alguma coisa mais. Não são só as locomotivas que andam com o Progresso. Com elle tambem andam - as idéas.
Ora, para o espirito de v. ex.", segundo estâmos vendo, só as locomotivas andam. As idéas estão paradas. Pararam com v. ex.•. V. ex.• não caminha pela razão além da sua concepção de monarchia democratica e não comprehende que as razões do Progresso lhe passem adiante. D'ahi, a sua surpreza e a sua irritação.
O que imagina v. ex.• que se está passando em Portugal?
O que v. ex.• imagina é que em Portugal ha um partido politico que se oppõe á obra do seu governo.
Aqui está! V. ex.• não comprehende. Em Portugal não ha partido algum a oppõr-se a v. ex.•. O que se oppõe a v. ex.• é o Progresso e esse progresso sabe v. ex.• como se chama? Nào se cl)ama, como v. ex.• cegamente suppõe, Bernardino Machado, ou Affonso Costa, ou Alexandre Braga, ou Antonio José d'Almeida, ou João de Menezes. Chama-se - Democracia, e não é um homem ; é uma força. Essa força é social.
V. ex.• não admitte que exista em Portugal uma força social que se chame - Democracia. Acha isto absurdo. A crise monarchica, segundo o seu conceito, era tão somente o resultado da obra de algumas administrações desregradas. Afinal, era uma indisposição passageira e que se dissiparia com o simples annuncio de que v. ex.• la administrar melhor. A questão de
d1re1to, a questão de liberdade, a questão de progresso para v. ex.• não existiram; tudo se reduzia a uma questão de administração. Como no tempo de Fontes, o paiz continuava pedindo - moralidade e economias. Nada mais. Um programma de moralidade e algumas economias deviam reconciliai-o com a monarchia. V. ex.• teve esta idéa extravagante - de que as relações dos princípios obedecem á moral bonancheirona das relações pessoaes. V. ex.• acreditou que entre estas duas soberanias - a do rei e a do povo, havia um animo, e que para as reconciliar bastava dizer-lhes com uma boa voz paternal - Vamos! abracem-se!
Essa reconciliação não se deu e ao que o attribue v. ex.• ?
Ao partido republicano. V. ex.• imagina que o que separa
estas duas soberanias em Portugal -a do rei e a do povo, é o automovel do sr. Affonso Costa.
Aqui está! V. ex.• não comprehende o Progresso. V. ex." vé só homens; não vê factos.
O que faz então? Cahe a fundo sobre os homens. Na
realidade, porem, cahe a fundo sobre os factos. Imagina que está a combater um partido e está a combater a sociedade.
Qual o resultado da sua obra? Esse resultado está-se vendo já. V. ex.• fez regressar a monarchia á
sua phase de combate. Até aqui, os governos que precederam o de v. ex.• diziam manter o principio da ordem, em nome dos interesses sociaes. V. ex.• põz claramente a questão da ordem em nome dos interesses monarchicos. Quer dizer, reconheceu a monarchia impopular e em guerra aberta com a nação, chamou ás armas, pediu soecorro ao exercito. Isolou a monarchia na cidadella do velho direito e fechou a porta atraz de si.
Na realidade o que fez v. ex.•? Declarou a guerra civ il. Antes de v. ex.• não havia em Por
tugal odios. Hoje ha odios. Se isto pode dar algum prazer ao espírito de
v. ex.• aqui o reconhecemos. V. ex.• despertou o sentimento monarchico. Simplesmente não fez por isso mais monarcnicos do que aquelles que já havia. O que fez foi incendiar a alma dos que já o eram. Esses odeiam. O seu odio não é ainda combativo - é um surdo ranger de dentes -mas ha de vir a sei-o. V. ex.a, sr. ·conselheiro -nunca um conselheiro exerceu uma acção tão dramatica! - ainda não derramou sangue, mas já o promette.
Aqui está o resultado da sua obra! Salvou a monarchia? Não! Perdeu-a. Mais do que nunca
a perdeu, e perdeu-se a si. V. ex.' queixa-se dos republicanos. E' um ingrato. Os republicanos qui
zeram salvai-o. V. ex.a, pode dizer-se, começou a governar com a solidariedade d'esse partido, que o olhava com uma curiosidade sympathica, quando já os seus amigos conservadores o combatiam com furia. A imprensa republicana foi accusada de lhe dar appoio . Quasi de cumplicidade com a sua obra foram accusados os deputados republicanos. A opinião publica, com a qual v. ex.• dizia ser indispensavel governar, dava-lhe uma adhesão que, pelo facto de não ser enthusiastica, nem por isso era menos effectiva.
Nós, ex.mo sr., - nós, que d'aqui lhe estamos dizendo estas descoroçoadas palavras - nós eramos franquistas, e se víamos a monarchia caminhando pela sua mão para as puras soluções democraticas, nem por isso nos
1 sen
tíamos menos regosijados, porque no fundo somos republicanos, e exclamavamos regosijados: - Perca-se tudo, mas salve-se o João Franco!
V. ex.• afinal, não se salvou, não salvou a monarchia e não se salvou a si. Foi duplamente um desastrado, e, por muito que isto lhe pareça uma affirmação piegas, pode crer que l he ficamos querendo muito mais mal por não se ter salvo a si do que por não ter salvo a monarchia, porque a vida de um homem são é muito mais preciosa do que a vida de um principio doente. JOÃO RIMANSO.
A defesa e o sopeira me nacional Intervindo na discussão do projecto
- nem sabemos se já é lei - da chamada Defesa Nacional, o sr. dr. Zeferino Candido declara-se partidario da paz e considerar o militarismo um factor da guerra, combatendo-o n'esse sentido e com essa significação.
Está o sr. dr. Zeferino Candido no seu direito, que ninguem lhe contesta. Mas s. ex.• lar-nos-ia grande lavor explicando em quecircumstanciasdeixa de combater o exercito, isto é, para que julga o exercito necessario, uma vez que lhe condemna a funcção guerreira.
Se é para simples vista, achamos um luxo carote de mais. Se é por causa da ·creada do sr. dr. Zeferino Candido achamos o ellectivo do nosso exercito·' demasiado, comquanto não
rnaheça,nos ti;" i:' mi º;' -~ - 11111 1
Mas se ella é rasoavel e se contenta, como as outras, com um, o melhor será reduzir esse elfectivo a um substituto- e dar-lhe um policia.
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E assim acabavamos com uma discussão irritante e não levantava · mos attrictos ao sr. - .. ., lá iam os fazendo asneira! - .• : áquelle sr. de quem não se pode dizer o nome.
Parodia
Malatesta, Successores Que mundo este! . . O celebre palacio Malatesta, onde
Francesca de Rimini e seu cunhado e amante o famoso Paolo Malatesta foram a;sassinados pelo marido e irmão, acaba de ser vendido a um industrial que o vae transformar em fabrica de generos alimentícios.
N'essa cas;,-que foi theatro da estupenda tragedia que inspirou Dante e outros collegas do sr. Luiz de Araujo e um sem numero de pintores celebres, vão fabricar macarronete, pevidinha, cevadinha ...
Associam o-nos, em parte, á justa dôr de um collega que protesta indignado contra o facto, mas não quando diz que o aposento onde J gentil Paolo se abrasava de amor junto da formosíssima Francesca vae ser convertido em fabrica de massa de tomate.
Esta ul tima parte é rasoavel. Achamos a fabrica de massa de tomate devidamente installada.
A coisa tem assim um caracter de trespasse de estabelecimento, por o Malatesta não poder continuar á testa . . do negocio.
O flagello dos sineiros A questão religiosa em França, ~s
tá dando logar aos casos mais picarescos.
Assim, telegraphou a H .as, de Paris, que na maior parte das egréj~s foram supprimidos os toques de sinos. . por falta de verba para pagar aos sineiros.
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tudo de
O Jornal do Commercio, fazendo-se ecco de um plebiscito aberto ultimamente por uma revista allemã relativamente aos doze allemàes contemporaneos mais celebres, depois de estampar os nomes votados, pergunta muito indignado:
E Bismark? .. E Wagner? ... Comquanto não tenhamos procura
ção da revista plebiscitaria, acudimos pressurosamente a estancar a fonte das indignações do Jornal do Commercio, informando-o de que Bis ma, k e Wagner falleceram ha tempos de morte natural, segundo rezam as respectivas certidões d'obito, tendo si?o _por tal facto exonerados da comm,ssãO' de conternporaneos que exerciam.
Como quem diz em bom portuguez -acham-se na situação de celebres iorn do quadro.
On revient toujours à ses premiers amours
6
Para o Ditfionario d3 Aiademia As Novidades fazendo o justo elo
giô do illustre e honrado_ official _de marinha que é_ o conselheiro Fe~re1ra do Amaral, dizem que s. ex.• mannhou até os mais altos postos.
~ ' P~
Entendemos ser dever patriotico recommendar á secção da Academia Real das Sciencias incumbida do Diccionario Portuguez este termo, cuja signifi-· cação é evidente, uma vez que se refere a um official da armada.
Parece-nos regular que o termo seja incluido no Diccionario com a seguinte definição.
MARINHAR ·- v. a. Acção de ascender aos mais altos postos da marinha de guerra. Trepar pelo pau da bujarrona da hierarchia naval. (Term. Mour.) (1)
Novos Poemas Manoel da Silva Ga.yo
O illustre poeta e nosso querido amigo dr. Manoel da Silva Gayo, enviou-nos de Coimbra um exemplar do seu ultimo livro, um encantador livro de versos - Novos poemas.
Não taremos a ninguem a injuria de suppôr que desconheça o auctor do Mondego e dos Ve~os escolhidos.
Parodia
Occioso, portanto, é insistir n'uma coisa que está no espirito de todos quantos em Portugal leem: que folheando-se um livro de Manuel Gayo se tem, sempre, uma intensa impressàO' de arte.
Assim com os Novos Poemas, que acabamos de lêr. Que perfeição de versos e afinada sensibilidade de poeta!
A Silva Gayo o nosso agradecimento pela gentileza da offerta.
O volume é uma elegantíssima edi· ção sahida dos prelos da Imprensa da Universidade.
\ O barytonó Bodmi
Quem estas linhas escreve não morre de amores pelo theatro lyrico, pelando-se, ao contrario, pelo genero Chico e quanto mais de carola á banda melhor.
Mas o cidadão escrevente não perde ensejo de lêr criticas de S. Carlos, com o louvavel intuito de vir a amar a opera lyrica. Baldado esforço! Até parece que quanto mais lê mais aborrece a divina arte!
Ora aqui temos nós um critico a contas com a Tosca cantada ha noites:
• «Pois se ha, na verdade, um papel, em que o barytono vibrante e esmaltado sr. Bodini esteja á vontade, é no $carpia da Tosca, cujo caracter cynico
LIGAS Annunciam os jornaes que reune
brevemente a assembleia geral da Liga contra o aperto de mão, installada em Lisboa, e que já conta 326 associados, ou sejam 652 mãos que se ne~am a a apertos, a fim de !ratar da remodelação dos seus estatutos.
não pode ir mal no artista paut~do ... »
, ~~ ---) .~ ))
Pautado e esmaltad-o? Mas não é um barytono: é um ca
derno de papel para cartas 1
A Liga contra- · as ~i~7umstãncias apertadas, dev,mdo ent,mder-se por circumstancias· tudo quanto oflereça . resiste....cia a uma lacil entrada.
~ ~ 1.1, '""' d2{P.r<n
Quando este desdobramento, ~ tanto- se impõe, fõr levado a cabo, pode a Liga contar com o applauso geral, significado por salvas de palmas daqas com os pés.
..
Parodia. 7
PARODIA
EMPREZA NACIONAL DE NAVEGAÇÃO Ser,rlço da Costa Occldental e Oriental d'Africa
ITIN.ERARIO
1
1 U / 12
1 U sbO:\ • • ••.•. (Part.) 1 1 1 22 8<'ir a . . • . • • •• . • . • • • -- -)bdelra . . . ... .. •. . . s 9 - Lourenço ~farquc~ .. 14/ 16 - -$.Vicente •...•.• , •• - 13 - )louamedes .. . . . ... - 9 22 $. Thlago •... . ...... - 14/15 29/29 B e11guclb . . ... . . .. . - 10/11 2S/ 'l4 Ptincipe ., ....• - 23N i 7 Lobit<> ..... . •.• . • • • - J2 25 $, 1'bomé ••.. ... • . • IS 2.5;27 s .10 ~O\'O Redondo . .. . .. - 13 26 Catiiod& •.• , . . ... - l :? Lo;1.uda ............ 25 H/IG 27/~0 St.• Antonfo do Zai;~ - - 13 Ambriz - 17 so Ambriz ..•••• .. . •. •. - $0 14 M.º Antonio do Zaire - - 31 Loauda •. .. ..... .. •. IG 1/S 15/16 Cnbiuda . . ..•.. . ..• . - 18 2 Novo Re1oudo - 4 17 S. 'f bomé .......... 28 20/22 4/G Lobito ..... . . ..... . . - 5 IS Principo . - 2S 7 Uonguella ...•.. , •... - 6/1 19/ 20 s. 'rhiago •. • . • ... • . - 1 15 Moui1mede11 . .• •••..• - ~;9 il/22 :-i. Vic~nc.e •....... . , - - IG Lou.rcoç:o ~farquo.s Wl - - ) b.delra .•.•••...••. o
1
- 20 Beira . • ...... . . •. . . .
1 - - Ll,boa .••..• (Chcg.) 12 7/8 22/23
lloçambique ..•. . ..• 7/0 - ·-
VAPORES : Ambaca - Cazengo - C abo Verde - Angola - Benguella - Zaire - M alange - Portugal - Africa - Loanda - Boiama - Zambe zla - Prlncipe - Mindello - Guiné e Lusitanla.
Para carga, passagens e quaesquer esclarecimentos, dirigir.se: NO PORTO: aos agentes srs. H. Burmester & C.•, rua do Infante D. Henrique.
Séde da Empreza: RUA J:)'EL-REI, 85 = LISB0A
8
COMPAGNIE D F 8
Messageries Maritimes Paquebots poste français
LINHA Tft!NSATUNTICA
Para Dakar, Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro,
Montevideu e Buenos Ayres Chili, commandante Olivrer que se espera de Bor·
deus em 21 de janeiro.
Para L·is Palmas. Rio de Janeiro, Santos, '1onlevidcu e Bu. nos Ayres
Si nai, commandante " "" que se espera de Bor· deus em 18 de janeiro.
Preço da passagem de 3.• classe de Lisboa para o Brazil, 37$000 réis.
Preço da passagem de 3.• classe de Lisboa para Montevideu ou Buenos-Ayres, 42:SOOO réis.
Para Bcrdeaux, em direitura Sahirão os ~aqu etes :
Amazona. commandante Lindin que se espera do Brazil em 24 de janeiro.
Cordlllere, commandante Richard gue se espera do Brazil em 6 de fevereiro.
Para passagens de todas as classes, carga e quaes· quer combinações trata.se na Agencia da Companhia, 32, rua Aurea.
Para passagens de 3.• classe trata•se tambem com os srs. Orey Antunes & C.• - 4, Praça dos Remolares, 1.0 •
Sociedade Torlades :32, Rua Aurea.
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Deposito geral R. da Prata, 126 a 132
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