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DISCRIMINAÇÃO DAS REVISÕS DATA CONF. DATA APROV. APROVAÇÃO DES DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DO SISTEMA ELETROSUL CENTRAIS ELÉTRICAS S. A. SISTEMA ELETROSUL LT 230 kV BIGUAÇU – DESTERRO – Trecho Insular PROJETADO: REQUISITOS PARA SUPRIMENTO DE ESTRUTURAS METÁLICAS CONFERIDO: APROVADO: ESC.: DES: L093-1508-A4 R - 2 FL 1/25

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N° DISCRIMINAÇÃO DAS REVISÕS DATA CONF. DATA APROV.

APROVAÇÃO DES

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DO SISTEMA

ELETROSUL CENTRAIS ELÉTRICAS S. A. SISTEMA ELETROSUL

LT 230 kV BIGUAÇU – DESTERRO – Trecho Insular

PROJETADO: REQUISITOS PARA SUPRIMENTO DE ESTRUTURAS

METÁLICAS CONFERIDO: APROVADO:

ESC.: DES: L093-1508-A4 R - 2 FL 1/25

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ELETROSUL DES/DEEC 2008

LT 230 KV BIGUAÇU-DESTERRO – REQUISITOS PARA PARA SUPRIMENTO DE ESTRUTURAS METÁLICAS 2

ÍNDICE

1. Objetivo ................................................................................................................. 4

2. Escopo ................................................................................................................... 4

3. Dados básicos da LT ............................................................................................ 4

4. Programa de controle de qualidade .................................................................... 4

5. Aspectos gerais .................................................................................................... 4

5.1. Materiais ........................................................................................................ 5

5.2. Mão de obra ................................................................................................... 5

6. Normas Aplicáveis ................................................................................................ 5

7. Requisitos Técnicos ............................................................................................. 8

7.1. Perfis e Chapas ............................................................................................. 9

7.1.1. Características mecânicas ...................................................................... 9

7.1.2. Dimensões .............................................................................................. 9

7.2. Parafusos ..................................................................................................... 10

7.2.1. Características mecânicas .................................................................... 10

7.2.2. Dimensões ............................................................................................ 11

7.3. Parafusos degrau ........................................................................................ 11

7.3.1. Dimensões ............................................................................................ 11

7.4. Porcas .......................................................................................................... 12

7.5. Arruelas ....................................................................................................... 12

7.6. Palnuts ......................................................................................................... 13

7.7. Furos ............................................................................................................ 13

7.8. Marcação (Tipagem) ................................................................................... 13

7.9. Galvanização ............................................................................................... 14

7.10. Pintura dos Stubs ....................................................................................... 14

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LT 230 KV BIGUAÇU-DESTERRO – REQUISITOS PARA PARA SUPRIMENTO DE ESTRUTURAS METÁLICAS 3

7.10.1. Preparo de superfície ............................................................................ 14

7.10.2. Tinta de fundo ....................................................................................... 14

7.10.3. Tinta de acabamento ............................................................................ 15

7.11. Tolerância .................................................................................................... 15

7.12. Inspeção e testes ........................................................................................ 15

7.12.1. Requisitos para ensaios ........................................................................ 15

7.12.2. Designação dos ensaios ....................................................................... 16

7.12.2.1. Ensaios de projeto ......................................................................... 16

7.12.2.2. Ensaios de Rotina ......................................................................... 16

7.12.2.3. Ensaios de recebimento ................................................................ 17

7.12.3. Supervisão e acompanhamento dos projetos ....................................... 18

7.13. Instruções para embalagem ...................................................................... 19

8. Informações a serem fornecidas pela CONTRATADA .................................... 20

8.1. Requisitos gerais ........................................................................................ 20

8.2. Manual de garantia da qualidade .............................................................. 20

9. ANEXO ................................................................................................................. 21

9.1. Quantitativos ............................................................................................... 21

9.2. Relação de arquivos anexos ...................................................................... 25

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LT 230 KV BIGUAÇU-DESTERRO – REQUISITOS PARA PARA SUPRIMENTO DE ESTRUTURAS METÁLICAS 4

1. Objetivo

Este documento tem por objetivo especificar os requisitos detalhados para a fabricação, pré-montagem, galvanização, pintura, ensaios, e entrega de torres de aço galvanizado, incluindo parafusos, porcas, arruelas, calços, palnuts, conexões para cadeias de isoladores, parafusos degrau e cantoneiras de ancoragem para a linha de transmissão LT 230 kV BIGUAÇU – DESTERRO, doravante denominada LT, de propriedade da ELETROSUL.

2. Escopo

O escopo desta especificação é o fornecimento de 30 (trinta) estruturas metálicas da série A2, D2, R2, S2 a serem instaladas na parte insular da LT acima referida.

As quantidades a serem fornecidas constam no ANEXO deste documento. Os desenhos de fabricação serão fornecidos pela ELETROSUL em momento oportuno.

Todo o material, objeto desta especificação, deverá ser entregue no canteiro de obras da LT em Florianópolis – SC.

3. Dados básicos da LT

A parte insular da LT tem extensão total de 13,51 km e seu traçado será dividido em dois trechos, sendo um trecho com extensão de 2,58 km constituídos de suportes de concreto e o outro trecho com extensão de 10,93 km, constituído de suportes metálicos.

A parte insular da LT está compreendido entre o pórtico da TRANSIÇÃO AÉREO-SUBMARINA, localizada na Ponta do Caiacanga-açu e o pórtico da SUBESTAÇÃO DESTERRO de propriedade da ELETROSUL, ambos localizados na Ilha de Santa Catarina.

A disposição dos suportes no traçado da LT é objeto do documento L093-1050-A1 – Planta e Perfil fls. 14 a 18.

A região por onde se desenvolve o traçado da LT é objeto do documento "Planta do Traçado”.

4. Programa de controle de qualidade

A PROPONENTE deverá comprovar que possui Sistema de Qualidade aprovado em conformidade com os requisitos solicitados nos documentos de licitação.

5. Aspectos gerais

As estruturas metálicas e seus acessórios deverão ser ensaiados e fornecidos de acordo com esta especificação.

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5.1. Materiais

Todos os materiais a serem fornecidos ou usados pela CONTRATADA deverão ser da melhor qualidade comercial, sem defeitos, imperfeições, e de classificação e categoria designada nesta Especificação.

Os materiais não especificamente descritos deverão ser os mais apropriados aos fins a que se destinam. Se exigido, a CONTRATADA deverá submeter amostras desses materiais para aprovação da ELETROSUL.

A aceitação dos materiais ou equipamentos, bem como dos serviços da CONTRATADA ou a dispensa de inspeção pela ELETROSUL, não eximirá a CONTRATADA da responsabilidade pelo emprego de materiais, equipamentos e pela qualidade de quaisquer serviços que não satisfaçam os requisitos das presentes Especificações Técnicas.

5.2. Mão de obra

Todos os materiais deverão ser fabricados de maneira esmerada, usando mão de obra especializada nos diversos ofícios e de acordo com as mais modernas técnicas de fabricação.

Caso seja detectada alguma omissão ou erro nessa especificação pela CONTRATADA, será sua responsabilidade informar a ELETROSUL antes de iniciar a fabricação de qualquer material afetado. A ELETROSUL poderá, por meio de instruções adequadas, corrigir erros e sanar omissões, ficando a CONTRATADA obrigada a seguir tais instruções.

A ELETROSUL poderá rejeitar quaisquer peças ou materiais fabricados impropriamente, que não possam ser usados ou montados com outros acessórios ou que necessitem de quaisquer serviços ou despesas adicionais para sua instalação. No caso do material ser rejeitado, o método de substituição ou correção será determinado pela ELETROSUL.

6. Normas Aplicáveis

Todos os materiais deverão ser fornecidos de acordo com os requisitos das Normas Técnicas a seguir relacionadas, em suas últimas revisões, quando aplicáveis.

a) Aço para Peças Estruturais

ASTM A6/A6M Specification for General Requirements for Delivery of Rolled Steel Plates, Shapes, Sheet Piling and Bars for Structural Steel;

ASTM A 36 Specification for Structural Steel;

ASTM A 242 Specification for High-Strength Low-Alloy Structural Steel;

ASTM A 572 Specification for High-Strength Low-Alloy Columbium-Vanadium Steels for Structural Quality";

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b) Parafusos, parafusos degraus e porcas

ASTM A394 Specification for Galvanized Steel Transmission Tower Bolts and Nuts;

ASTM A563 Standards Specification for Carbon and Alloy Steel Nuts

ANSI American National Standards Institute

B1.1 Unified Screw Treads.

B18.2.1 Square and Hex Bolts and Screws.

B18.2.2 Square and Hex Nuts.

B18.5 Round Head Bolts.

B18.22.1 Plain washers.

G8.14 Iron and Steel Hardware.

c) Arruelas

ASTM A 283 "Specification for Low and Intermediate Tensile Strength Carbon Steel Plates of Structural Quality".

d) Zinco e processo de zincagem

ASTM B 6 "Specification for Zinc Metal (Slab Zinc).

ASTM A 123 “Specification for Zinc (Hot-Galvanized) Coatings on Products Fabricated From Rolled, Pressed and Forged Steel Shapes, Plates, Bars and Strips";

ASTM A 153 "Specification for Zinc coating (Hot-Dip) on lron and Steel Hardware";

ASTM A 143 "Specification for Recommended Practice for Safeguarding Against Embrittlement of Hot Galvanized Structural Steel Products, and Procedure for Detecting Embrittlement";

ASTM A 239 “Standart Method of Test for Locating the Thinnest Spot in a Zinc (Galvanized) Coating on Iron and Steel Articles by the Preece Test (Copper Sulfate Dip)”;

ASTM A 90 "Methods of Test for Weight of Coating on Zinc- Coated (Galvanized) Iron or Steel Articles".

e) Procedimentos de inspeção

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ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR 5426 Plano de Amostragem e Procedimentos na inspeção por atributos.

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnica

NBR 5422 – Projeto de linhas aéreas de transmissão de energia elétrica – Procedimento.

NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos.

NBR 5427 - Guia para utilização da NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos.

NBR 5429 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por variáveis.

NBR 5430 - Guia de utilização da NBR 5429 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por variáveis.

NBR 5871 - Arruelas para estruturas metálicas. Tolerância grossa.

NBR 5875 – Parafusos, porcas e acessórios – Terminologia.

NBR 5876 – Roscas - Terminologia.

NBR 5909 – Cordoalhas de fios de aço zincados para estais, tirantes, cabos mensageiros e usos similares - Especificação.

NBR 6109 - Cantoneiras de abas iguais, de aço, laminado. Dimensões e tolerâncias.

NBR 6323 - Aço ou ferro fundido. Revestimento de zinco por imersão a quente.

NBR 6351 – Perfil U de abas inclinadas de aço laminado - Padronização.

NBR 6352 – Cantoneiras de abas desiguais, de aço, laminadas a quente - Padronização.

NBR 6944 - Requisitos gerais para perfis laminados de aço.

NBR 7007 - Aços para perfis laminados para uso estrutural.

NBR 7095 - Ferragens eletrotécnicas para linhas de transmissão e subestações de alta tensão e extra-alta tensão.

NBR 7397 - Produtos de aço ou ferro fundido revestido de zinco. Determinação da massa do revestimento por unidade de área.

NBR 7398 - Produtos de aço ou ferro fundido revestimento de zinco por imersão a quente. Verificação da aderência da camada de zinco.

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NBR 7399 - Produtos de aço ou ferro fundido, revestido de zinco por imersão a quente. Verificação da espessura do revestimento por processo não destrutivo.

NBR 7400 - Produtos de aço ou ferro fundido, revestido de zinco por imersão a quente. Verificação da uniformidade do revestimento.

NBR 7414 - Zincagem por imersão a quente.

NBR 8842 - Suportes metálicos treliçados para linhas de transmissão - resistência ao carregamento.

NBR 8850 - Execução de suportes metálicos treliçados para linhas de transmissão. Procedimento.

NBR 8851 – Parafuso sextavado para uso estrutural – Dimensões – Procedimento.

NBR 8852 – Porca sextavadas – Grau de produto C – Dimensões – Procedimento.

NBR 8853 – Porca sextavado de segurança para estruturas metálicas de linhas de transmissão e subestações - Padronização.

NBR 9971 – Elementos de fixação dos componentes das estruturas metálicas - Especificação.

NBR 10647 - Desenho técnico – Terminologia.

Nota: O Fornecedor poderá, desde que aprovado previamente pela ELETROSUL, fornecer componentes de fabricação diferentes dos exigidos nesta especificação técnica, desde que o desempenho desses componentes, a critério da ELETROSUL, satisfaça os requisitos de projeto.

7. Requisitos Técnicos

A fabricação e o acabamento dos materiais aqui especificados deverão seguir rigorosamente os desenhos e obedecer às melhores e mais modernas técnicas de fabricação de estruturas de linhas de transmissão, a despeito de qualquer omissão nesta especificação.

Todas as partes e peças das estruturas deverão ter bom acabamento, sem torções ou empenos. As peças que apresentarem empenos deverão ser cuidadosamente desempenadas, não sendo tolerados métodos que possam danificar o material ou o seu acabamento.

Todo o material deverá ser limpo e devidamente alinhado para fabricação. Caso qualquer retificação ou aplainamento sejam necessários, deverão ser feitos através de processo e maneira, que não danifique o acabamento do material ou sua resistência.

Qualquer lote de material que não se enquadre nestas exigências ou se apresente com dobras acentuadas de difícil correção será rejeitado.

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LT 230 KV BIGUAÇU-DESTERRO – REQUISITOS PARA PARA SUPRIMENTO DE ESTRUTURAS METÁLICAS 9

Todos os cortes deverão ser executados cuidadosamente, utilizando-se gabaritos de modo a garantirem acabamento esmerado. Antes do corte, as mossas e as reentrâncias deverão ser preenchidas com solda. Em emendas por cantoneiras superpostas, a cantoneira interna deverá ter a aresta cuidadosamente chanfrada. Não será permitido o uso de maçarico manual.

Para as conexões de cantoneiras por superposição, a aresta da cantoneira interna deverá ser desbastada suficientemente para a perfeita justaposição.

Todo dobramento deverá ser executado por métodos que evitem a perda de resistência do material em fabricação e que evitem torná-lo quebradiço. As dobras com um ângulo igual ou maior que doze (12) graus serão necessariamente feitas a quente.

As dimensões dos parafusos e porcas deverão atender a mais recente revisão da Norma ANSI B-18. 2.

As roscas dos parafusos, antes da zincagem deverão atender a mais recente revisão da Norma ANSI B -1.1, classe 2A.

Os materiais empregados na fabricação deverão atender as especificações discriminadas nos desenhos das estruturas. Os desenhos aqui mencionados serão fornecidos pela ELETROSUL.

7.1. Perfis e Chapas

7.1.1. Características mecânicas

Os perfis de uma mesma torre deverão ser todos de um só tipo de aço ou no máximo de dois tipos, sendo um comum e outro de alta resistência. Neste último caso, o fabricante deverá contar com rigoroso controle de qualidade que assegure para cada peça o emprego do aço correto.

O aço empregado deverá ter as características segundo as normas abaixo relacionadas:

• Aço comum: ASTM A36 para as chapas;

• Aços de alta resistência e baixa liga conforme NBR 8800: A572 grau 50 e A572 grau 60 para as cantoneiras;

O aço especificado por outras normas e que apresente características similares aos das normas acima citadas poderá ser utilizado, eventualmente, desde que previamente liberado pela ELETROSUL.

Deverão ser utilizadas cantoneiras laminadas. Não será permitida a aplicação de perfis obtidos a partir das chapas dobradas.

7.1.2. Dimensões

O comprimento máximo de qualquer perfil, em peça única, deverá ser de 9 m para as torres autoportantes.

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No projeto das torres deverão ser adotadas as seguintes espessuras mínimas:

• Estruturas: Igual à 4 mm para peças da silhueta principal e 3 mm para demais peças;

• Stubs: No mínimo igual à espessura do montante;

• Chapas de ligação: A espessura mínima não poderá ser inferior à espessura da barra que está sendo conectada.

7.2. Parafusos

7.2.1. Características mecânicas

Os parafusos deverão ter as características especificadas nas Normas ASTM A394 ou ISO 898-1 ou ABNT NBR-8855.

De acordo com a classificação por tipo ou classe estabelecidas nestas normas, as características de resistência para os tipos preferencialmente utilizados nas estruturas para a linha de transmissão são as seguintes:

a.1) ASTM A394, Tipo 0 – Galvanizado, de baixo ou médio carbono:

• Tensão limite de ruptura: Fu=5100 daN/cm²;

• Tensão limite de cisalhamento na rosca: Fv=3165 daN/cm²;

• Tensão limite de cisalhamento no corpo: Fv=3805 daN/cm²;

a.2) ASTM A394, Tipo 1 – Galvanizado, de médio carbono com tratamento térmico:

• Tensão limite de ruptura: Fu=8275 daN/cm²;

• Tensão limite de cisalhamento na rosca ou corpo: Fv=5130 daN/cm²;

a.3) ISO 898 – 1 ou NBR-8855, Classe 5.8 – Galvanizado, de baixo ou médio carbono:

• Tensão limite de ruptura: Fu=5200 daN/cm²;

• Tensão limite de cisalhamento na rosca: Fv=3810 daN/cm²;

• Tensão limite de cisalhamento no corpo: Fv=3220 daN/cm²;

a.4) ISO 898 – 1 ou NBR-8855, Classe 8.8 – Galvanizado, de médio carbono com tratamento térmico:

• Tensão limite de ruptura (diâmetro < 16 mm): Fu=8000 daN/cm²;

• Tensão limite de ruptura (diâmetro > 16 mm): Fu=8300 daN/cm² ;

• Tensão limite de cisalhamento na rosca ou corpo (diâmetro < 16 mm): Fv=4960 daN/cm²

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• Tensão limite de cisalhamento na rosca ou corpo (diâmetro > 16 mm): Fv=5150 daN/cm²

A tensão de cisalhamento limite, Fv, para outros tipos de aços poderá ser obtida a partir da tensão limite de ruptura, Fu, através da seguinte expressão:

Fv = 0,62 x Fu

O Fabricante deverá informar o torque de aperto a ser aplicado a cada tipo e dimensão de parafuso fornecido.

7.2.2. Dimensões

Será permitido empregar parafusos tanto da série métrica (M12, M14, M16, M20, M24) quanto da série em polegadas (1/2”, 5/8”, 3/4", 7/8”, 1”).

Os parafusos deverão ter cabeças hexagonais e obedecer a Norma ASME B18.2.1 com tolerância para os parafusos em polegadas e ISO 4016 (grau C) com tolerância conforme ISO 4759/1 ou ABNT NBR 8851, com tolerância conforme ABNT NBR 7261, para os parafusos métricos.

A seção transversal do corpo dos parafusos, assim como a área líquida e a área da raiz da rosca, constam na tabela abaixo:

Diâmetro Área do Corpo (cm²) n p (mm) Área Líquida

da Rosca (cm²) Área da Raiz

da Rosca (cm²)

1/2" 1,267 13 - 0,915 0,811 5/8” 1,979 11 - 1,468 1,303 3/4" 2,850 10 - 2,155 1,948 7/8” 3,879 9 - 2,979 2,708 1” 5,067 8 - 3,908 3,558 M12 1,131 - 1,75 0,843 0,743 M14 1,539 - 2,00 1,154 1,021 M16 2,011 - 2,00 1,567 1,411 M20 3,142 - 2,50 2,448 2,204 M24 4,524 - 3,00 3,525 3,174

n – número de fios ou sulcos por polegadas;

p – passo, em mm;

7.3. Parafusos degrau

Os parafusos degrau deverão ser fabricados com aço que apresente, como mínimo, as características, mecânicas da Norma SAE 1010/1020.

7.3.1. Dimensões

Os parafusos-degrau deverão ter as seguintes dimensões:

• Bitola mínima: 5/8” ou M16;

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• Comprimento útil: 15 cm;

• Comprimento da rosca: 70 mm + 2 mm;

• Diâmetro da cabeça: 35 mm + 2 mm;

• Altura da cabeça: 10 mm + 1 mm.

7.4. Porcas

A cada tipo de parafuso estabelecido nas Normas ASTM A394 e ISO 898-1, deverá corresponder uma porca de características estabelecidas nas Normas ASTM A563 (porcas em polegadas) ou ISO 898-2 ou ABNT NBR 10062 (série métricas), conforme tabela abaixo:

Parafusos Porcas ASTM A394, Tipo “0” ASTM A563, Grau A ASTM A394, Tipo “1” ASTM A563, Grau DH ISO 898-1 ou ABNT NBR 8855, Classe 5.8

ISO 898-2 ou ABNT NBR 10062, Classe 5

ISO 898-1 ou ABNT NBR 8855, Classe 8.8

ISO 898-2 ou ABNT NBR 10062, Classe 8

As porcas deverão ser hexagonais e de acordo com as Normas ASME B18.2.2 (porcas em polegadas) e ISO 4034 grau C ou ABNT NBR 8852 (série métricas).

7.5. Arruelas

As arruelas poderão ser de aço ASTM A283 ou outros tipos de aço carbono de baixa, média ou alta resistência.

As arruelas poderão ser redondas ou quadradas, atendendo a ASME B18.22.1, type B – Narrow (série em polegadas), ou ISO 7091 ou ABNT NBR 5871 (série métricas), com as seguintes dimensões e tolerâncias:

Parafusos Diâmetro ou Lado da Arruela (mm)

Diâmetro do Furo (mm)

1/2" 25,4 + 0,4 14,3 + 0,4 5/8” 32,0 + 0,5 17,5 + 0,5 3/4" 35,2 + 0,5 20,7 + 0,5 7/8” 37,6 + 0,5 23,8 + 0,5 1” 44,7 + 0,5 27,0 + 0,5 M12 23,5 + 0,5 13,4 + 0,4 M14 27,5 + 0,5 15,5 + 0,5 M16 29,5 + 0,5 17,5 + 0,5 M20 36,5 + 0,5 22,0 + 0,5 M24 43,5 + 0,5 26,0 + 0,5

As espessuras poderão variar de 3 mm a 6,3 mm, com tolerância de + 0,4 mm.

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7.6. Palnuts

As contra porcas tipo palnuts deverão ser fabricados de aço SAE 1055/1065 conforme a Norma SAE J-1397.

7.7. Furos

Os puncionamentos e furos deverão ser feitos com precisão a fim de assegurarem que os eixos dos parafusos estejam corretamente a 90º com os planos de conexão.

Para as peças em aço estrutural, todos os furos de espessura menor que 20,6 mm (13/16") poderão ser puncionados em seu diâmetro final, salvo se houver indicação em contrário nos desenhos de fabricação. Para espessuras iguais ou superiores a 20,6 mm (13/16"), os furos deverão ser broqueados ou subpuncionados e, a seguir, alargados. As rebarbas resultantes de alargamento deverão ser removidas com escareador, fazendo chanfro de 1,6 mm (1/16") de altura.

Os furos e cortes deverão ser executados com ferramentas afiadas, resultando em cortes sem rebarbas.

Furos para parafusos deverão ter diâmetro de 1,6 mm (1/16”) maior que o diâmetro nominal do parafuso.

Para as peças de aço comum, todos os furos com espessura igual ou inferior a 17,5 mm (11/16”) poderão ser puncionados em uma só operação. Furos em peças com espessura superior a 17,5 mm deverão ser broqueados ou subpuncionados e alargados até o diâmetro final.

Os furos deverão ser cilíndricos, sem rebarbas e perpendiculares a face dos laminados. Sempre que houver necessidade de se evitar distorções nos furos próximos a dobras, estes deverão ser feitos após o dobramento. Não será permitido o uso de maçarico para execução de furos.

Todos os furos deverão ser espaçados acuradamente, como indicado nos desenhos. Será permitido aos furos para parafusos, uma variação máxima de 0,8 mm (1/32") em relação aos valores indicados nos desenhos para distâncias entre furos, e de 1,6 mm (1/l6"), para diâmetros.

A variação máxima permitida nos espaçamentos de furos com relação às indicadas nos desenhos, para todos os furos dos parafusos, deverá ser 0,8 mm (1/32”).

7.8. Marcação (Tipagem)

Para permitir à identificação da posição na torre e também o tipo de torre a que pertencem, todas as peças deverão receber marcações de letras e números por estampagem a punção, antes da galvanização em conformidade com os mesmos números mostrados nos desenhos de detalhe e de montagem.

As marcas terão altura mínima de 19 mm (3/4”), deverão manter aproximadamente a mesma posição relativa em todas as peças ou grupo de peças, e não ficar cobertas pelas superposições nas conexões. Deverão, outrossim, ficar claramente visíveis após a galvanização.

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As barras de aço de alta resistência deverão receber também a letra H junto ao número de identificação.

7.9. Galvanização

Todas as peças das torres deverão ser galvanizadas, em conformidade com a Norma ASTM A123.

Todos os parafusos, porcas, arruelas e calços deverão ser galvanizados conforme a Norma ASTM A 153. As porcas deverão ser repassadas depois de galvanizadas para se obter fácil rosqueamento no parafuso.

Todo material rejeitado devido a manchas ou falhas, espessura inadequada de revestimento ou outros defeitos de galvanização deverá ser decapado e novamente galvanizado.

7.10. Pintura dos Stubs

Os “stubs” devem ser pintados na totalidade de sua superfície. Os montantes devem ser pintados até a altura de 1 ( um) metro acima da interface concreto/ar.

7.10.1. Preparo de superfície

As superfícies deverão ser desengorduradas com o emprego de solvente orgânico tipo aguarrás mineral. Este processo ser efetuado conforme a norma NBR 7145 e destina-se a remover matérias estranhas, tais como: óleos, graxas, sais e poeira.

O método de desengorduramento deverá consistir da fricção de panos ou escovas, molhados no solvente, contra a superfície a ser desengordurada;

Caso óxidos não aderentes estejam presentes na superfície, estes devem ser removidos utilizando ferramentas manuais.

Imediatamente após a evaporação do solvente, a superfície deverá receber a primeira demão da tinta de fundo.

7.10.2. Tinta de fundo

Deverá ser empregado “Primer” condicionador de aderência para galvanizados, contendo resina epoxi-isocianato, fornecida em dois componentes.

A aplicação da tinta de fundo deverá atender os seguintes critérios:

• Método de aplicação: Pistola e rolo;

• Demãos: 1 (uma);

• Espessura de filme seco: 20 micrometros;

• Intervalo entre demãos: 24 horas mínimo;

• Sólidos por volume: 19% mínimo;

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• Cor: Vermelho óxido.

7.10.3. Tinta de acabamento

A tinta de acabamento deverá ser a base de resina epóxi-alcatrão de hulha 1761, fornecida em dois componentes, com propriedades de resistência à abrasão e à água.

A aplicação da tinta de fundo deverá atender os seguintes critérios:

• Método de aplicação: Pistola, trincha e rolo;

• Demãos: 2 (duas);

• Espessura de filme seco: 100 micrometros por demão;

• Intervalo entre demãos: 24 horas mínimo - 48 horas máximo;

• Sólidos por volume: 67% mínimo;

• Cor: Preto Ref. Munsell N -1.

7.11. Tolerância

As tolerâncias de acabamento e dimensões deverão atender ao especificado nos desenhos de fabricação e nas normas específicas.

7.12. Inspeção e testes

7.12.1. Requisitos para ensaios

A CONTRATADA deverá apresentar um Plano de Inspeção e Testes – PIT para aprovação da ELETROSUL. O PIT deverá contemplar todos os ensaios previstos nesta especificação.

Todos os ensaios em fábrica serão realizados de acordo com o Plano de Inspeção e Testes.

Será de responsabilidade e ônus da CONTRATADA a realização de todos os ensaios descritos nesta especificação.

Os ensaios deverão ser executados na presença de inspetor devidamente autorizado, representando a ELETROSUL.

Deverão ser fornecidos relatórios de todos os ensaios com indicação clara do atendimento, ou não, às normas aplicáveis e a esta especificação.

A CONTRATADA deverá apresentar ao inspetor todas as especificações técnicas utilizadas para compra das matérias-primas e componentes adquiridos de subfornecedores, bem como os relatórios de ensaios de recebimento.

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7.12.2. Designação dos ensaios

7.12.2.1. Ensaios de projeto

Os ensaios de projeto são definidos como ensaios normalmente executados pela CONTRATADA para comprovar a adequação do projeto aos requisitos mecânicos e dimensionais, antes que o item ou componente seja programado para fabricação.

Para atendimento a esta especificação a CONTRATADA deverá executar como ensaio de projeto, o ensaio de pré-montagem e será executado conforme a seguir.

7.13.2.1.1. Pré-montagem

Antes da fabricação, uma torre de cada tipo encomendado, incluindo todas as combinações de extensão, pernas e stubs, deverá ser montada na fábrica, com todos os seus parafusos, porcas, arruelas, calços, etc., de forma que o Inspetor possa verificar a exatidão da fabricação e facilidade de montagem. O alargamento de furos desalinhados não será permitido.

O uso de chaves de espinas cônica será tolerado até um limite razoável. As peças usadas na pré-montagem servirão de gabarito para a fabricação das demais. A torre poderá ser montada em posição horizontal, sobre calços, desde que seu eixo fique rigorosamente na horizontal.

A montagem e desmontagem e qualquer correção que se fizer necessária, devido a erro de fabricação, correrá por conta da CONTRATADA e não servirá de justificativa para qualquer atraso na data de entrega das torres. Os erros resultantes de deficiência dos Desenhos de Contrato deverão ser imediatamente informados a ELETROSUL, que indicará a orientação a ser seguida pela CONTRATADA. As peças com tais erros deverão ser substituídas pelas fabricadas segundo a orientação da ELETROSUL, acima referida. O início da fabricação só será autorizado pela ELETROSUL, após a montagem haver sido concluída com sucesso.

A CONTRATADA deverá enviar a ELETROSUL, logo após a pré-montagem de cada estrutura, um relatório discriminando todas as alterações ocorridas durante a pré-montagem.

Todas as peças aprovadas na pré-montagem deverão ser utilizadas como padrão para fabricação das peças similares.

7.12.2.2. Ensaios de Rotina

Os ensaios de rotina, para os efeitos desta especificação, são definidos como aqueles a serem realizados como parte integrante do processo de produção, com a finalidade de assegurar o controle de qualidade do produto oferecido.

Os ensaios aqui definidos deverão ser realizados durante o processo de fabricação, de acordo com as normas pertinentes.

Cada tipo de aço utilizado na fabricação de peças deverá ser submetido a ensaios de qualidade. Corpos de prova de perfis, chapas e barras deverão ser submetidos a ensaios de tração e dobramento para verificar sua conformidade com as normas aplicáveis.

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Todos os perfilados, chapas e barras deverão ser verificados dimensionalmente para a comprovação com os requisitos da Norma ASTM A6.

Durante a fabricação, cada peça da torre deverá ser visualmente inspecionada e comparada com as peças padrão após puncionamento e dobramento (quando aplicável) e após galvanização.

O zinco utilizado para a galvanização deverá ser submetido à análise química, de forma a verificar sua conformidade com a Norma ASTM B6.

Após a galvanização, as peças das torres deverão ser visualmente inspecionadas para estabelecer a conformidade de sua camada de zinco com os requisitos das Normas ASTM A123 e A153.

7.12.2.3. Ensaios de recebimento

Os ensaios de aceitação, para os efeitos desta especificação, são definidos como aqueles realizados itens ou componentes acabados. A seleção de amostras para ensaios será feita pelo inspetor da ELETROSUL.

Serão os seguintes os ensaios de recebimentos a serem realizados nos materiais objeto desta especificação:

7.13.2.3.1 Galvanização

Deverão ser retiradas amostras de todos os componentes das estruturas de forma a verificar a conformidade da galvanização com os requisitos das Normas ASTM A123 ou A153, onde aplicável, no que se refere a:

• Peso da camada;

• Acabamento e aderência da camada;

• Espessura da camada;

Além dos ensaios citados acima, amostras deverão ser submetidas a uma verificação da uniformidade da camada pelo teste de Preece, de acordo com a Norma ASTM A239. As amostras deverão resistir, sem apresentar depósito de cobre metálico, ao número de imersões de um minuto discriminado abaixo:

• Cantoneiras, chapas e outros perfis, arruelas e calços: 6 imersões;

• Parte não rosqueada de parafusos e porcas: 6 imersões;

• Parte rosqueada dos parafusos e porcas: 4 imersões.

Para cada ensaio de galvanização serão selecionadas três amostras de cada lote. Se uma ou mais amostras der resultado insatisfatório serão selecionadas e ensaiadas mais seis amostras. Em caso de falha de qualquer uma das amostras suplementares, o lote será rejeitado.

7.13.2.3.2 Ensaios de pintura e limites de aceitação

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A pintura será inspecionada e deverá estar isenta de defeitos visuais, a sua espessura não poderá estar 10% abaixo da especificada nem 30% acima da especificada.

O teste de aderência será conforme norma ASTM D 3359;

Retoques devem ser efetuados em superfícies que sofreram danos de transporte ou montagem.

7.13.2.3.3 Ensaios mecânicos para parafusos e porcas

Deverão ser retiradas amostras de todos os parafusos e porcas, as quais serão submetidas aos seguintes ensaios, de acordo com as Normas ASTM A394 e A563, quando aplicáveis:

• Tração do parafuso (com cunha);

• Tração da porca;

• Cisalhamento;

• Dureza;

Caso os parafusos sejam originados de subfornecedores, deverão ser feitas amostragens distintas para cada subfornecedor.

Para cada um dos ensaios acima, será utilizada a inspeção por atributos, conforme especificado na Norma NBR 5426. Deverá ser adotado nível de qualidade aceitável (NQA) de 1.5, plano de amostragem simples, nível de inspeção S4, regime de inspeção normal. O nível e o regime de inspeção poderão ser alterados pelo inspetor, de modo a tornar a inspeção mais severa, nos casos previstos na NBR 5426.

7.13.2.3.4 Verificação dimensional e acabamento

Para cada lote, cabe a ELETROSUL determinar o percentual das peças que serão selecionadas para verificação dimensional e de acabamento. Se qualquer amostra for reprovada, o lote total será recusado.

O lote, recusado nos termos do item anterior, poderá ser novamente apresentado para inspeção, após terem sido examinadas e corrigidas pela CONTRATADA as falhas que ocasionaram a rejeição. O critério de amostragem será o mesmo, e se novamente uma amostra (ou mais) for reprovada, o lote inteiro será definitivamente recusado.

Todos os tipos de parafusos, porcas e pinos serão inspecionados da mesma forma acima, com relação ao livre movimento da porca e a excessivos depósitos de zinco na rosca. Caso haja alguma amostra rejeitada, o lote inteiro será recusado, nos mesmos moldes descritos acima.

7.12.3. Supervisão e acompanhamento dos projetos

A supervisão de projeto e o acompanhamento dos ensaios de projeto deverão ser efetuados pela ELETROSUL.

A pré-montagem somente poderá ser iniciada com a presença da ELETROSUL, que os acompanhará até o seu término, comprometendo-se a CONTRATADA a avisar a

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ELETROSUL, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, da realização dos mesmos.

7.13. Instruções para embalagem

Todas as peças projetadas com conexões aparafusadas deverão ser acondicionadas desmontadas para embarque, exceto se indicado em contrário.

Peças de comprimento maior que 6m deverão ser separadas em conjuntos do mesmo comprimento. O peso máximo de cada conjunto será limitado a 1.500 kg.

Todos os materiais de pequenas dimensões e susceptíveis de perda, tais como, parafusos, pinos, porcas, arruelas, etc., bem como materiais que possam ser empenados, riscados ou danificados de qualquer maneira, deverão ser acondicionados em caixas. Cada caixa deverá conter peças idênticas e deverão ser marcadas adequadamente, pelo lado exterior, com o tipo e quantidade do material. O peso máximo de cada caixa será limitado a 60 kg.

Todas as porcas poderão ser acondicionadas com os seus respectivos parafusos.

Antes de carregar os amarrados nos veículos onde serão transportados, o Fabricante deverá certificar-se de que os veículos estão suficientemente limpos e livres de qualquer material que possa causar dano de qualquer forma às peças e conjuntos. Deverá ser mantido um espaçamento mínimo de 10 cm entre os amarrados e a base da carroceria do veículo transportador. Qualquer dano ao material causado por insuficiência de proteção será de responsabilidade do Fabricante.

Os stubs das fundações deverão ser embarcados separadamente e antes do restante do material das torres. Peças que componham fundações completas deverão ser remetidas no mesmo embarque.

Parafusos originados de subfornecedores diferentes deverão ser embalados separadamente. Não deverão ser misturados na mesma embalagem parafusos de dimensões diferentes.

O Fabricante deverá pesar todos os materiais acabados e enviar a fiscalização uma lista completa dos pesos líquidos, excluindo as embalagens.

O Fabricante deverá apresentar à fiscalização da ELETROSUL, os certificados de calibração das balanças utilizados para pesagem do material.

A determinação dos pesos finais será como estabelecido acima. Os pesos deverão estar de acordo com o estabelecido no Contrato.

Antes do embarque, A CONTRATADA deverá proteger e preservar o fornecimento contra perda, corrosão e outros danos. A CONTRATADA será responsável por danos ou perdas que resultem de embalagem imprópria, insuficiente, ou sem os devidos cuidados, durante o transporte.

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8. Informações a serem fornecidas pela CONTRATADA

8.1. Requisitos gerais

Dentro de dez dias após a assinatura do Contrato, a CONTRATADA deverá entregar, para aprovação da ELETROSUL, o cronograma de fabricação e ensaios.

Com base neste cronograma, deverão ser apresentados programas e relatórios de ensaios e quaisquer desenhos e informações que se tornem necessários para os serviços de fabricação e montagem das torres.

8.2. Manual de garantia da qualidade

Este manual deverá indicar o detalhamento de todos os procedimentos necessários para permitir as auditorias de qualidade dos materiais, processos de fabricação, ensaios, etc.

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9. ANEXO

9.1. Quantitativos

O anexo é composto pelas tabelas de quantidades e pesos de componentes de estruturas da LT.

ESTRUTURAS S2

ESTRUTURA

PESO UNIT QUANTIDADE PESO TOTAL

(KG) COMPRA (KG)

S2

Torre Básica – S2 1.961,00 7 13.727,00

Extensão 6,0 m – S2 849,00 2 1.698,00

Extensão 12,0 m – S2 1.714,00 5 8.570,00

Extensão 18,0 m – S2 - 0 -

Pé 1,5 m – S2 42,00 7 294,00

Pé 3,0 m – S2 79,00 4 316,00

Pé 4,5 m – S2 131,00 5 655,00

Pé 6,0 m – S2 174,00 4 696,00

Pé 7,5 m – S2 227,00 8 1.816,00

Stubs - S2 26,00 28 728,00

Quantidade = 07 pç P Total = 28.500,00

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ESTRUTURAS R2

ESTRUTURA

PESO UNIT QUANTIDADE PESO TOTAL

(KG) COMPRA (KG)

R2

Torre Básica – R2 2.291,00 3 6.873,00

Extensão 6,0 m – R2 965,00 0 -

Extensão 12,0 m – R2 1.888,00 2 3.776,00

Extensão 18,0 m – R2 3.129,00 1 3.129,00

Pé 1,5 m – R2 46,00 0 -

Pé 3,0 m – R2 90,00 3 270,00

Pé 4,5 m – R2 138,00 3 414,00

Pé 6,0 m – R2 199,00 1 199,00

Pé 7,5 m – R2 267,00 5 1.335,00

Stubs - R2 30,00 12 360,00

Quantidade = 03 pç P Total = 16.356,00

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ESTRUTURAS D2

ESTRUTURA

PESO UNIT QUANTIDADE PESO TOTAL

(KG) COMPRA (KG)

D2

Torre Básica – D2 3.542,00 7 24.794,00

Extensão 6,0 m – D2 1.442,00 1 1.442,00

Extensão 12,0 m – D2 2.925,00 5 14.625,00

Extensão 18,0 m – D2 - 0 -

Pé 1,5 m – D2 67,00 5 335,00

Pé 3,0 m – D2 123,00 3 369,00

Pé 4,5 m – D2 182,00 6 1.092,00

Pé 6,0 m – D2 251,00 7 1.757,00

Pé 7,5 m – D2 319,00 7 2.233,00

Stubs - D2 71,00 28 1.988,00

Quantidade = 07 pç P Total = 48.635,00

OBS: Uma das torres tipo D2 tem extensão “zero”, ou seja, não possui extensão;

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ESTRUTURAS A2

ESTRUTURA

PESO UNIT QUANTIDADE PESO TOTAL

(KG) COMPRA (KG)

A2

Torre Básica - A2 4.314,00 7 30.198,00

Extensão 6,0 m – A2 1.581,00 4 6.324,00

Extensão 12,0 m – A2 3.261,00 3 9.783,00

Extensão 18,0 m – A2 - 0 -

Pé 1,5 m – A2 79,00 5 395,00

Pé 3,0 m – A2 154,00 2 308,00

Pé 4,5 m – A2 212,00 8 1.696,00

Pé 6,0 m – A2 277,00 4 1.108,00

Pé 7,5 m – A2 364,00 9 3.276,00

Stubs - A2 73,00 28 2.044,00

Quantidade = 07 pç P Total = 55.132,00

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Total de Estruturas = 30 estruturas

*Peso Total das 24 estruturas relacionadas no quadro acima= 148.623 kg;

*Peso Total das 6 estruturas não relacionadas = 32.170 kg.

Notas:

a) Na tabela acima estão computados os pesos das: peças (cantoneiras, chapas...), galvanização; parafusos com porcas, arruelas, paulnuts, calços, etc.;

b) Os tipos, extensões e pés das outras 6 (seis) estruturas serão fornecidos posteriormente pela ELETROSUL.

b) Todos os “stubs” deverão ser fornecidos pintados.

9.2. Relação de arquivos anexos

DS_24_0939 – Silhueta Torre Tipo S2

DS_24_1003 – Silhueta Torre Tipo R2

DS_24_1125 – Silhueta Torre Tipo A2

DS_24_1179 – Silhueta Torre Tipo D2

L093-1050-A1 _ Planta e Perfil, fls 14 a 18