n 83. rio de janeiro 31 de outubro. 1850;memoria.bn.br/pdf/709697/per709697_1850_00083.pdf1 mestre...

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Page 1: N 83. RIO DE JANEIRO 31 DE OUTUBRO. 1850;memoria.bn.br/pdf/709697/per709697_1850_00083.pdf1 Mestre Braz e a tia Andreza Fagundes. ... porque osho-mens hoje, como sempre, forão uns

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Publica-se is Terças, Quintas e Sabbados, na typ, de A. M. Morando, rua da Vallâ n* 25. — NeEscriptorio da rua du Ouvidor n. 158 recebem-se assignaturas adiantadas^ de tres meses por lfi800 réis

avulso 40 réis *, Annuncios, por linha 40 réis, „t ,^tS • , •<

N 83. RIO DE JANEIRO 31 DE OUTUBRO. 1850;.

PERIÓDICO DOS POBRES.*****

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Mestre Braz e a tia Andreza Fagundes...? ¦> ¦¦<."•¦: "' •*" '.,¦"'•'' f-'*¦¦¦'.

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Como tem passado, Tia And reza, com este cal Ior. —O peior possivel, Mestre, ppr mais refrescos que torneapdo sempre ii^ima fogueira. — De amor, minha Tia l

Não principie já com suas cassuadas, Mestre, mes-mo que fosse esse calor, era alguma cousa de espantar,não poderei eu gozar dos privilégios do bello sexo comos meus 40 annos? eu é que não quero, porque osho-mens hoje, como sempre, forão uns enganadores,e aprova é a minha Ritinha,que se acha em vésperas deMatrimônio, e não tem sabido do noivo já ha dias:

parece que lhe faltou a peciinia e abalou com os ca-chimbos, porém as moças nada lhe importa, o que que-rem é casar, e muitas vezes ainda andão na mestra decalcinhas, e já se riem quando se lhe dii --quer ser mi-

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nha noiva nhanhã ? — ora se a palavra é tãohwuitinha!0 noivo era rico, minha Tia/f~ Elle dizia que era

empregado publ ioo, porém a f ii r ihã-se q ue é Corista—•Corista, minha tia ? poin saiba que lhe pregou o mono,o theatro feicha-se no fim de novembro, além disso aspagas atrazadas, o já se vô que tudo isto concorre para

que elle rôa a corda — Mas Ritinha tudo me encobriuaté hoje, por isso d irei que

As raparigas -São buliçosasMui disfarçadasMaliciosas.

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Isso é pura verdade,, minha tia, eu tenho uma queo seu affecto é immenso, porém ellas todas

Quando namorão,São demonicos,Para engodaremFingem fanieos

Não diga isso de todas, Mestre, ainda ha mocinhas

muito amáveis, porém descpn%das,ppr.^erem osmáos

casamentos* de suas amigas*'apèiar4uaí:ha-.'^gn^tó:dapenfiar iim homem pelo fundo de uma agulha, è nesse

caso .A.;.v-A**f..f^, ,-yyryrOs pobres homens v

(Os presumidos)Andao no mundoSempre vendidos.

Não heide eu aíidar minha tia,:^j^W'i^Í|r-'tniiitá:-

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AMORES DO DIABO.

(Continuação dp n. 81.)

O meu ar sereno e pousado os desconcertou aindamais que a mudança da scena, e a vi*ta da elegantecollação a que se vião convidados. Percebi isto, e resol-vido a terminar quanto antes uma aventura, da qualinteriormente eu mesmo desconfiava, quis tirar deliatodoo partido, ostentando a alegria que faz a base domeu caracter. *

Conduzi os para a mesa, e o pagem lhes chegava ascadeiras com uma promptidão maravilhosa. Assentados

que forão, enchi os copos, destribui fructas, servi osdoces, e a minha boca sd se abria para fallar e comer,em quanto os outros estavão estupefactos* Entretanto,instei-os a tomar alguma cousa; a minha confiança osdeterminou, e proponho uma saude á mais linda wrtezãde Nápoles, na qual me acompanhárão^bebendo. Faltedeuma opera nova, de uma improvisadota romana che-

gada ha pouco, e cujos talentos fasem fracasso na corte,-venho aos talentos agradáveis, á musica, á meultura,

e, a propósito, faço con vir na beileià de alguns mármores<jue fazião o ornamento do salão. Esgota-se uma garrafa,ontra d§ melhor vinho a substitue, e ó pagem se mui»tiplica f para que o serviço não pare um sd instante*Lanço-me os olhos a furto; dissereisque elle era o amorem atavjigs de pagem

•, os meus companheiros, pela sua

parte, $ie dirigem também expressivos olhos, porém,ifum iii- em que se pinta a surpreza, o prazer e a in-

quietado, A monotonia desta situação me desagradou,e vi qiie era tempo de a terminar.—• Biondétto, lhe'digo eifv a senhora Florentina me prometteu dè ser uminstante minha*\ vôde se já chegou.— Biondétto sahedo quarto.-

Os meus hospedes não tinhão ainda tido tempo dè seadmirar da extravagância da mensagem, quando uma

porta do salão se abre, e Florentina entra tramado asua harpa. Vinha n%im désabilhe modesto, mas inte*resssnte, um chapéo de viagem, a um véo mui trans-parente sobre os olhos', pousa a seu lado a harpa, c nossaúda eom desembaraço é graça.—Senhor D. Álvaro,dis ella, não estava prevenida de que tinheis companhia ,se o tivesse não meteria apresentado vestida desta ma-neira; estes senhores terão a bondade de desculpar ornaviajante. ^

Tomou cadeira e nòs Hm oferecemos do qun nana. *¦ *

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pratica do mundo, e alem disso uão acredit<» nas suaspalavt*asl0 v-*' Pi• 7-7y

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'"^ ;í v \t:<], 'l, SQuando se ajuntão r

,- ,;Que dizem ellas ? . •; r. X^. 'X^X§

^* •»* Em soltei rinha»

v *'Fonio» tão bella».

Mestre, vossa mercê entende do riscado, a Ilitrnlí»tambem diz o mesmo. —Isto e regra geral, «ninha t ia,é almanak que nilo falhe., acredite que ellas dizem

Ma rido e boaiDepois de morto..

, Estar viu vi nhaDá un* conforto.

Principal menteQua ndo & :ou _*.,$Bom dinheirihhoQue èlie poupou....

00. seja em luita»Seja éinácçoe*,.Levã(.-riÒH tudo*Baillçs fuiwções^ ,»

Safa, como vossa mercê es tá hoje zaii^ad^v talvez'e-vassè de taboa de alguma que namorava, por is.o faliadessa sorte* — Pois é o contrario d^o, miailia- tJia, atodas quero bem, tanto me quisessem ellas, isto éape.nas uma advertência que não faz mal a; ninguém--, e *efaz é sú aquellas que tão ingratas porque* eo* conclusãodirei que

'

Assim corre o. mundo*Assim tem corrido...E toda a senhoraTerá» seu marido.

Deos o ouça, Mestre* e eu que entre nessf» aiumpro,achando um bom marido, melhor que o primeiro, que

'LL/^X ' v'.

'''' ' X' "¦¦,¦' ¦" ' '¦' ¦

."J''.\-,y ;.'£¦...¦¦ ¦¦.-¦--: ,'-*r- .-'¦'¦ ¦--¦.¦/*..:,v .'.;

-r.*—r ¦ -

Deo» haja e lá o. tetifía sem mim», defítemo-iios d?estas;:'.>.;. r^fi .Yi'. ::X- ^'''''^'''---L ¦ -¦-: Y-'-/L' '-'Y " '"'

recordações tris-tes qne breve clie^i rá ò d ia 2, das lagri-mas, dos wdütÇíMi; e ás vezes4 na mo ricos. ... — Nao seali ja mais Tia Fagundes com essas lembrança», quemmorreu, morreu , já não podemos dar-lhe remedio;ago*» por morte», saberá que morreu o Beija*Wítir. jor-isal de reereio, foi pehna, porque era* bem- escripto,e eiw todo- oí tempo trouxe bon* artigo» menos o dadespedida que quiz metter a ridículonm. dos seuscoiiemporaineosr se foi por invejai por alma lhe sirva.— Como vamos d« Noticia^ checou navio de Lisboa,deve saber alguma coüsá? — Nãt> tive íblhat, minhatia, e ficará com agua na boca a esse respeito.—Pacie cia, Mestre, o- que Mie peço eque seja breveem trazer-me algumas novidade!, para distrair-me enão me lenibrar da minha |)ohre Riliidui-.— Obde-

j cerei ao- que iue pedb.. Ate á primeira.

ÜXitfii

*m*ammmm in:immamnamMn.m.m

\AmEmms.EDUCAÇÃO nE AMÉLIA

Cartas de Adelaide."J'"Xx '' ¦ ¦ JL • |f|

Minha querida Am clu}. — *) á quê tle lão bom gradoacolhei" s a minha prioiei;ra< .carto (o que pura mimnão era iiovo'v porcinf. ja. -o ewppravaV não qi»ero»Her eu

1 a que de iioh «Itiat. falte prim«*iiro= aw seu dever, e tantoque pa^o lioje mesmo'a» nliet-r te eom algu mu» idéiarelatlivas át mulher"m*aiido ó liiãi.

Nada ha uiaisdiivert».» e variado do que são os papeisque tem uma mãi de represou lar na* educação de seu»filhos f porque tamhemdi versa-H e vai iad«sf.ãoas phase»porque o homem lenu de passar , quer p<Ho que di/: res-peito ás sua* idade*: qu*.r pelo* que diz respeito á»demais circo.».*»anei;.* em queelI*>.. pude achar.

*':'¦'¦

no nosso pequeno festim,. em» que ellu tocou por comoprazer. — Então, na verdade, senhora, Uio di^o eu. nã-vos demorais em Nápoles ,* vindes somente de pi.*»ugem,sem que tenhamos a ventura de vos reter T

-_. Üma escritura já antiga me obriga a isso. senhor,teve-se tanta bondade com igo no- ul t i mo ca ma va! emVeneza, além de algum dinheiro que tomei por conto,que me é impossivel faltar v a não ser isso, iwYo teriapodido recusar-me ás vantagens que me erãooilerecidasaqui na côrte, e á esperança de merecer os applausos dnnobreza napolitana, distineta por seu gosto de toda adá Italia, "

Os dous Napolitano» se inclinão para responder ao*elogio, totnãdo» de espanto, pela verdade, da teena quepresenciavão. Pela minha parte instei a virFuosa »h-zer-nos ouvir alguma cousa do seu talento, ao'que ellarespondeu que, achando-se fatigada e coro- bastante dé-fluxo^ temia com razão descahir da mmn opinião Em.*fim determinourse a executar um recitativo* abrigado.e uma cavatina patheticaque termina%» o terceiro acto>da opera em qoe devia debutar.

Toma a soar harpa, prelude mm uma pequena mãobem torneada, ao» mesmo tempo bmnc» e purpurina,cujos dedos erlo terminado» ppr unia úiiKa, e com tal'graça que mal se pode conceber; estavamui todos sur-prehendidos^ julgando achar-nos uo mais delicioso con-certo*

Ninguém canta com. mais exffcução, rmís< aJoia e mais; expressão do que e||;* o fe« vdiijo nieHnoqne seria dif-i licil iguala-la, H«po«sivei excede-Ia Ku eslava abalado: ate o fundado tora^ào, e quasi in«* eM|Uociade q.uc era: o creador do encanto (]no Inu arrebatava.

A cantora dirigia iuf as terna»expressões do seu re-citado e do seu canto. í)fogo de seus olhos resplandeciaatravéz do véo que a cobria, ,« *»ra de- um muetrantee de uma doçura inconeehivel; além distov este* olhosnão me erão dcsconliecid'»% Kmfinv, fonibínaíidoasfei-ções tanto quanto o vétiunV déixaxa percidMír, reuonheci:em Horentina o travesso Bioutetto; porém, a elegânciae yantag.em de sua fi^uri^se f.iziaonotar mui» debaixodos vestidos de inulher, que dos de pagetii.Logo que acal-KMi de cantar, llir* fizemos o» devidoselogio.», e eu quiz em^iiha-la a exiTiifarniosuma áriaviva, para nus dar lugar a admirar a dhersidade doaseu» talento*.— Nào, res|N>ndeu. ella. na disposição daalma em que estou, mal poderia satisfa «er vosso» dese-jos, e bem terei» percebido o e,.f..rçu que fiz para vo»obedecer. A minha voz ressente-se da viagem, estoualguma cousa rouca, e dev.r partir esti noite mesmo.Olheiro quemé conduz éalugado, mas nem por issodei co di» vir á» suas ordens. Ruço-^os, por quem soi% -qne aceitei» as minhas desculpa», e me permittai» queme retire. ^*

{Continua.)

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Fallalíms pfiiii^ifô-dcís deveres de uma máí segundoSsl idades de seus filhos

Ku \ <jo mi n lia boa antiga muita senhora que durantea sua prcnhez se aperta ese atavia da mesma sorte quese nao tivessem deniro de seu seio o precioso depositoque Dros lhes coiiiioti."iÇVesse um inodo que está muilo em uso, masquea uieu \er édeina^iado tyranno do terceir*»mez emdiante, é, minlia o ire rida Vmel ia, sacrificar-se o com-modo, à saude a formosura e muitas vezes a vida dofi ho a unia dorica e nial e.n tendida-- vaidade de mãi.

(-inauto a mini , nunca fiz dessas coisas em seme-Jh;iiitr'í circumstancias.

Desde qué me casei só ppfteneo a Deos e á meu ma-rido, e sobretudo a meus filhos. Se algum delles morreran rs de apparecerem no mundo, hei de chorar a suape da,"mas tícyrei com meti coração desçançado-de que-nã • fui eu* a causadora da sua morte ', não levarei naraa eternidade essa falta, e item us remorsos pertüharáõo meu somno. ^r algum nascer torto ou a lieijado sen-tirei dc coração seu defeito phisico, mas ainda assim

. terei a consolação de (pie não foi a minha vaidade queo entortou e aleijou, porque h go que mo sinto gra vidavou fazendo iaes modificações tu»meu viver, que malme approxinio do terceiro iiiát;, sou uma mulher emtudo diff.rente do que era ha ires mezes pa« sados -^

Ja nào me vistes com aquelle esmero que costumo;!"troto o vestido apertado por tim ropAo fofo que alargo]A miuha vontade, com o qual fico bem composta ecom (jue mesmo não deixo do parecer bella, quando elleé hiartfo, o eõ vagueio jair entre as ílores de meu jardjinem serena e prateada noute de lua. **

Deixo a lém- disso áo frWpiehtar as Sociedades, porqueellas catisão pelo nonos doi* iricomuywios, quando nãoofferece uin gozo- *'t ai estatuo ào p' rmiltefncoinioodos.

Não como ccr*t* fruetas e carnes,' nem outras quetaes comnifdasqrie en muitas oceasiôes gosto, porem nuea nina creança tao.ter» rin ha, como é a (pie sc eslá aindagerando, damui ficaria tanto e tão manifestamente queioi a quasi querer ar ruiuar pelos allice^ces o edifieio quése quer elevar.

Assim passo uma vida de rosas. Meu marido é umhomem dNitii caracter varonil, porém muito amWdesui esposa e de seus filhos; o seu amor, e a sua de-dí(*aeão me fazem esijtecer todos os pesos de-uma mãide familia. Dizrmque nào lia felicidade perfeita , maseu digo que é mentira, porque eu a goso uo seio den>eus filhos e de meu marido. Para que se encontre énecessário porém que se não case a gente sem ter plenoconhecimento da pessoa com quem se vai enlaçar —A causa do divorcio e daseparação de muitos espososé a falta de ponderação e a pressa com que us casa men-tot» se conlra hem.

N'esse ponto, como em muitos outros, ti vestes vdsmuito jtiiro em esperar o vosso ,• e eu vos felicito a ani»bas, e já de agora a.f fir mo que por mais que a desgraçavos persiga, nunca sereis desgraçados, porque sempreencontra reis mn no coração do outro, um dom paracontentar a alma, e uma constância para se resigna-rem cuia a dòr.

Quisera-me espraiar ainda mai»} porem temo- pa<-recer-té prolixa, pelo que deixo de continuar. En-vio-te beijos de meus filhos e te peço guardeis em tet*coração nm pequeno lugar para

A tua verdadeira amiga—Adelaide*

i vem parecer com. a lua, porque faz no mez trinta caras.As senhoras devem ser conio os balões aeorostaticos

poríjue sempre seclevãó para òcéo: porem não devemser como us balões aeorostatteos, porque se lhes não podedar direcção. aÍa ia aa # 'àtfx

As senhoras devem ser como as obreias, porque ser-vem para guardar os segredos: porém não devem sercomo as obreias, porque andão nas línguas do mundo*

As senhoras devem ser como as harpas, porque sãoo símbolo e emblema da harmonia: porém não de-vem ,er como as harpas, porque a cada momento sedesafinão.

As senhoras devem ser como o vidro, porque nadaque tem dentro encobre i porem nãò devem ser como ovidro, porque é de natureza mui frágil.

As senhoras devem ser como ps espelhos, porque di-zem sempre a verdade : porém não devem ser como osespelhos, porque nem todas as verdades se dizem.

As senhoras devem ser como a arêa, porque ésubtile muito fina: porém não devem ser como a arêa, porque não pôde servir de base para edeficio durável.

As senhoras devem-se parecer com o vinho, porqueé todo cheio de espirito; porém não se devem parecercom o vinho, porque tira o juiso á gente.As senhoras devem cultivar a leitura, porque lhesorna o espirito: porem hao devem cultivar a leituraporque quasi seritpre escolhem novellas que lhes der-raneão o,gosto e lhes estragão os costume*.

As senhoras devem todas ler este artigo, porque lhesdá bons conselhos : porém não devem ler este artigo,porqderljão de dizer muito mal do autor.

Mi J.*da*~iDf^A.m

Luto singular numa senhora.Uma senhora de distincção da cidade de Londres,tomou o luto singular qué passamosa descrever, parapatentear de uma maneira nada equivoca o seu senti-mento pela morte de seu marido.Vestiu-se de crepe preto* (toa bicos dos pés atéá ca-beca tomou duas criadas pretas para a serviiemeacom-

panharem, não comeu senào pbdtm preto, nem bebeu se-não aguardente ão serejas pretas pelo espaço de um»«»w^ Mae sentimento de senhora li.,.. % -

í 5 t.s ¦¦? ¦

O que devem ser as senhoras.As senhoras devem ser como o sol. porque aquecee

dá rida: porém não devem ser eomo o sol, porque seno»ão nelle mil manchas.As senh r.is devem parecer-se com a lua, porque écompanheira inseparável da terra: porem uão se dede-

utilidade da forca.Dizia um ladrão a outro: o nosso officie é muito bom,mas o. peior é a forca.— E's um asnò, respondeu dcompanheiro: porque aforca e o querealmente fez com

que eüe seja tão bom. Se nio houvesse forca, seriãotantos os officiaes do nosso officio, que ás duas por tres,teriainos que nos roubar uns aos outros»'''¦' , ¦ ¦' -"¦ ' X' r--i-

Os escrivães e o auto de resistência.Dous escrivães que havia pouco tempo exerciao oseu

officio* eque nunca tinhão lavrado um autov havendositb encarregados de fazerem execução nos moveis de«mecommunidade de frade., forto por ell. multo bemtosados, em conseqüência db que lavrarãoum auto, exa-gerawdo os excesso, perpetrado, eontra o. membros d.jortíçar—«Os qnm amumo. (di.iio ell«) oltraja-

rSo-nose maltraUBdb-»o.i »soltarSolambemaDeo«derfe o. bicos do» pé. «£i ..b^ * proferir» to-

m das^Ntofemia. ii^gi^eeí. co.tr» ombwiKtoIfco,fsustentandioqo.eramo» onpatife.,um m,rotos, on»malvado, e um ladríes, o quo, firmamos mv.rdade,

4* cem fédoque..,,.&c.»

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Page 4: N 83. RIO DE JANEIRO 31 DE OUTUBRO. 1850;memoria.bn.br/pdf/709697/per709697_1850_00083.pdf1 Mestre Braz e a tia Andreza Fagundes. ... porque osho-mens hoje, como sempre, forão uns

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INIGMATodos nós a temos.Da caverna onde nasci

Total meute nunca sahi \Más sem sahir me desenfreio,E de sorte talvez me sa Ito€tue como fôra furiosa,Tudo piso e atropello.Honras, talentos, virtudesJPonho debaixo dos pés.Com veneno mais que mortal,Por máo que seja o mal,

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Ainda peior o faço:Porém como lá diz c vulgo,Tão feio como o pintão não é o diaboVista e revista a outra luz,Sou a trono beta da pazE o clarim da boa fama,DoS innoeentes advogadaPanegyrista da santidade;Sou ò linitivo das dores,O antídoto da tristeza:Apadrinho a justiça, extermino a mentira;E quando a raião e amor me guião,A todos favoreço.Tambem sou tão ven tu rosaGtue lugar que sempre oceu po,Sem ter dedos toco no céoNão te admires que de mimTanto bem diga e tantos males

/., * :^ í rui

Sou do mundo a melhor cousa,Sou a peior cousa mundo.

Da R* Bluteau. .

Não tenhas meu bem receio,Que qualquer outra possuaUm coração que te dei,UnSalma que já é itio.

GLOSA.Se Marilia o eu ser feio

Te não causa dissabor,Do meu puro e firme amorNão tenhas num bem receio \Eu te adoro, porque creioGtue amor meu mal attemia,£ «elle já' me insinuaA te amar com tal firmeza,Que nio me importa a bellezaQue qualquer c*uira possua*

Do Império de amor*} aEu peço que tu nio leses,P'ra segui-la, nio desprssesUm coração que te dei:Em ti eu sempre encontrei,Da virtude a imagem nua,Vem portanto a sorte erúã,Mudar em doce alegria.*..Aos prazeres de amor guiaUm?alma que já é tua.

i 7-7 f- m:

¦

P. C. Soido.

CHARADAS.Do nome que indica queda

A conj iin vao exe 1 u i,'E.logo d'esta.charada

C<»m go*t<>, o principio vi. —1E»n procura-la no Atlas

Fiz diligencia' tarriauhá,Q.ue desnb ia fionlSer uma Ilha da Hespanha.—2

Km logar d.i letra UA letra A soja aceita,E achareis que o doenteDe certo nu ncaji regei ta. — 2

A pezar de ser bichinhoGtue nu nça se vio no inato,Serve para amedrontarO menino timorut». —2

Conceito.De ternos pombinhoo,

O riieigo a milhar,Parece tal nomeQuerer expressar.

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Eu sou a primeira em sein-O gado ovei hum iiino< enteNo campo dá este grili.—2Não é cousa indigente/ «m l

Conceito.

estou.N^un todo de cincoOu a quart» no a sou.

O cordeiro tem. — 1Das índias vun.-— 1

¦

.

.

*

Conceito.

P1ra transportar me terásBoiando me verás.

. '•'.

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*. ,

A carta achada no espolio de um «mante,"publicadano nosso N ° 82, nao é artigo da Redacção, mas simdo Sr. Francisco Vihsa Carvalhal Esmeralda que aentregou para se publicar.— O Redactor.

Annuncios.LUSITÂNIA.

O Thesoureiro da . ociedado acima mencio- jjnada comprou-, por conta da mesma 11 bilhe- •]tes, Ns. 109, 490, 594, 1442, 1472, 1843,'

l 3477, 3911 r 3994, 6367 , 5374, da 12.a lo-teria das Casas de Caridade, os quaes filio empoder do dito Thesoureiro.

LEITE DE ROSAS.

^ O bem conhecido cosmético, optimo remedio paratirar saídas, espinhss, panos, e amaciar a cutis, ven-de-se na pharmacia da rua da Quitanda n. 19*

TYP. DO EDITOR A. M. MORANDO.Rua da Valia N.° 25.