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ON LINE MENSAGEM MENSAL n. 5 2013 24 de maio MARIA EXORTA-NOS A ABRIRMOS OS CORAÇÕES À Neste ano da fé, talvez possamos tomar mais consciência de nossa pouca fé, devido à perda do fervor da oração e de não sermos capazes de nos levantarmos cada vez que surge o cansaço e a tibieza. Quando não rezamos ou rezamos mal a presença de Deus se dissolve. A nossa mente é envolvida pelas coisas do mundo e no coração se deposita a poeira do efêmero. O risco é de se viver uma existência onde inutilizamos o amor de Deus por nós. Somos flores secas que Nossa Senhora deseja revestir com o seu esplendor neste mês de Maio. Os nossos corações devem se abrir a Deus como as flores se abrem à luz e ao calor do sol. Maria exorta-nos constantemente à conversão pessoal e à conversão familiar. Na oração mostra-nos o estado de nossa alma e nos chama à conversão, dando-nos a força para decidirmos hoje o que queremos adiar para amanhã. O caminho da conversão nos leva a sermos unidos a Jesus como os ramos à videira, e fazer como Ele, a vontade do Pai. Somos chamados a dar glórias a Deus com uma vida vivida como verdadeiros discípulos: “Nisto é glorificado meu Pai, para que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos” (Jo 15,8). Em particular, com o amor e a humildade de Jesus abrimos o caminho em direção ao Pai para todos os que não o conhecem e estão vagando em busca da verdade. Enquanto ADMA estamos nos renovando através dos cuidados e acompanhamento dos casais e famílias jovens, para quebrarmos a solidão e retornarmos, de modo original, ao compromisso educativo e de evangelização. Hoje precisamos enfrentar ideologias que destróem os valores da família fundamentada no matrimônio entre um homem e uma mulher. Hoje há uma corrupção grave da inteligência que rejeita a realidade e rejeita sobretudo que o homem seja criado à imagem e semelhança de Deus. Como ADMA queremos dedicar prioridade à família e à formação das jovens gerações para o matrimônio, a fim de testemunharmos com mais força o sentido da aliança matrimonial e da vida como dom de Deus. Por isto trabalhamos para que a família se torne uma igreja doméstica, onde se reza unido, em particular, o Santo Terço, e onde se nutre a fé com a leitura da Bíblia. “A Virgem Maria ensina-nos o que significa viver no Espírito Santo e o que significa acolher a novidade de Deus na nossa vida. Ela concebeu Jesus por obra do Espírito, e cada cristão, cada um de nós, está chamado a acolher a Palavra de Deus, a acolher Jesus dentro de si e depois levá -lo a todos. Maria invocou o Espírito com os Apóstolos no cenáculo: também nós, todas as vezes que nos reunimos em oração, somos amparados pela presença espiritual da Mãe de Jesus, para receber o dom do Espírito e ter a força de testemunhar Jesus ressuscitado. Maria vos ajude a estar atentos ao que o Senhor vos pede, e a viver e caminhar sempre segundo o Espírito Santo!” (Papa Francisco 28/04/2013). Nós desejamos a todos os nossos membros e grupos da ADMA do mundo que a novena e a festa de Maria Auxiliadora intensifiquem nos corações, a fé e o zelo apostólico. Sr. Lucca Tullio, Presidente Pe. Pierluigi Cameroni SDB, Animador espiritual

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ON LINE MENSAGEM MENSAL n. 5 — 2013

24 de maio

MARIA EXORTA-NOS A ABRIRMOS OS CORAÇÕES À FÉ

Neste ano da fé, talvez possamos tomar mais consciência de nossa pouca fé, devido à perda do fervor da oração e de não sermos capazes de nos levantarmos cada vez que surge o cansaço e a tibieza. Quando não rezamos ou rezamos mal a presença de Deus se dissolve. A nossa mente é envolvida pelas coisas do mundo e no coração se deposita a poeira do efêmero. O risco é de se viver uma existência onde inutilizamos o amor de Deus por nós. Somos flores secas que Nossa Senhora deseja revestir com o seu esplendor neste mês de Maio. Os nossos corações devem se abrir a Deus como as flores se abrem à luz e ao calor do sol. Maria exorta-nos constantemente à conversão pessoal e à conversão familiar. Na oração mostra-nos o estado de nossa alma e nos chama à conversão, dando-nos a força para decidirmos hoje o que queremos adiar para amanhã. O caminho da conversão nos leva a sermos unidos a Jesus como os ramos à videira, e fazer como Ele, a vontade do Pai. Somos chamados a dar glórias a Deus com

uma vida vivida como verdadeiros discípulos: “Nisto é glorificado meu Pai, para que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos” (Jo 15,8). Em particular, com o amor e a humildade de Jesus abrimos o caminho em direção ao Pai para todos os que não o conhecem e estão vagando em busca da verdade. Enquanto ADMA estamos nos renovando através dos cuidados e acompanhamento dos casais e famílias jovens, para quebrarmos a solidão e retornarmos, de modo original, ao compromisso educativo e de evangelização. Hoje precisamos enfrentar ideologias que destróem os valores da família fundamentada no matrimônio entre um homem e uma mulher. Hoje há uma corrupção grave da inteligência que rejeita a realidade e rejeita sobretudo que o homem seja criado à imagem e semelhança de Deus. Como ADMA queremos dedicar prioridade à família e à formação das jovens gerações para o matrimônio, a fim de testemunharmos com mais força o sentido da aliança matrimonial e da vida como dom de Deus. Por isto trabalhamos para que a família se torne uma igreja doméstica, onde se reza unido, em particular, o Santo Terço, e onde se nutre a fé com a leitura da Bíblia. “A Virgem Maria ensina-nos o que significa viver no Espírito Santo e o que significa acolher a novidade de Deus na nossa vida. Ela concebeu Jesus por obra do Espírito, e cada cristão, cada um de nós, está chamado a acolher a Palavra de Deus, a acolher Jesus dentro de si e depois levá-lo a todos. Maria invocou o Espírito com os Apóstolos no cenáculo: também nós, todas as vezes que nos reunimos em oração, somos amparados pela presença espiritual da Mãe de Jesus, para receber o dom do Espírito e ter a força de testemunhar Jesus ressuscitado. Maria vos ajude a estar atentos ao que o Senhor vos pede, e a viver e caminhar sempre segundo o Espírito Santo!” (Papa Francisco 28/04/2013). Nós desejamos a todos os nossos membros e grupos da ADMA do mundo que a novena e a festa de Maria Auxiliadora intensifiquem nos corações, a fé e o zelo apostólico.

Sr. Lucca Tullio, Presidente Pe. Pierluigi Cameroni SDB, Animador espiritual

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CAMINHO DE FORMAÇÃO 2012-2013 9. A fé de Maria (don Roberto Carelli)

Não há nada mais belo, mais seguro, mais encorajador para a nossa fé do que contemplar a fé de Maria! Na fé, Ela nos é Mãe e Mestra, por ter acreditado de maneira perfeita e, portanto, exemplar, plenamente pessoal e por conseguinte, extremamente respeitável, t o ta lmen te obed i en te e po r tan t o , extraordinariamente irradiante. É difícil minimizar a contribuição da fé de Maria à fé cristã. Enquanto há uma diferença espantosa entre o Criador e a criatura, Jesus e Maria representam um único princípio de salvação: como João Paulo II disse bem na Encíclica Redemptoris Mater, “o fiat de Maria decidiu, da parte humana, o cumprimento do mistério divino” (RM 13). A relação entre o Filho e a Mãe, levando-se em conta a humana-divindade do Filho, concretiza a mais perfeita concordância entre a graça de Deus e a liberdade do homem, entre a iniciativa de um e a correspondência do outro: ““a Deus que revela é devida a obediência da fé, pela qual o homem se abandona a Deus inteiramente

e livremente”, ensina o Concílio (DV 5). Esta descrição da fé encontrou uma perfeita atuação em Maria”. Trata-se de algo bem concreto, porque “ela respondeu com todo o seu “eu” humano, feminino, e, nesta resposta de fé estava contida uma perfeita cooperação com “a graça de Deus que precede e socorre” e uma perfeita disponibilidade à ação do Espírito Santo, o qual “aperfeiçoa continuamente a fé mediante os seus dons”” (RM 12). A fé de Maria é eminente quer quanto ao ato de fé quer por seus conteúdos, quer pela decisão de fé, quer por seu caminho, quer no dar destaque à preciosidade e ao preço da fé. Alguns exemplos. 1. O Concílio de fato nos ensinou que Maria , “por sua íntima participação na história da salvação, reúne e reflete os maiores dados da fé” (LG 65), tornando-se assim ao mesmo tempo amparo e defesa da fé; 2. Paulo VI, por sua vez, reconheceu em Maria “a primeira e mais perfeita discípula” de seu Filho (MC 35), na escola de quem, também nós, nos tornamos verdadeiros discípulos de Cristo; 3. João Paulo II nos fez depois, contemplar a Igreja à luz de Maria “peregrina da fé” (RM 25-37), ilustrando na fé da Mãe, os inícios, o crescimento e a maturidade da fé; 4. Também Bento XVI, fazendo eco às “galerias” dos grandes homens e mulheres de fé presentes nas Cartas aos Gálatas e aos Hebreus (Gal 3, Heb 11) colocou em destaque como a história de Maria coincide com o caminho da sua fé: “Pela fé, Maria acolheu a palavra do Anjo e acreditou no anúncio de que seria Mãe de Deus na obediência da sua dedicação. Ao visitar Isabel, elevou o seu cântico de louvor ao Altíssimo pelas maravilhas que realizava em quantos a Ele se confiavam... Confiando em José, seu Esposo, levou Jesus para o Egito a fim de O salvar da perseguição de Herodes. Com a mesma fé, seguiu o Senhor na sua pregação e permaneceu a seu lado mesmo no Gólgota. Com fé, Maria saboreou os frutos da ressurreição de Jesus e, conservando no coração a memória de tudo, transmitiu-a aos Doze reunidos com Ela no Cenáculo para receberem o Espírito Santo” (Porta fidei, 13); 5.

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Mas talvez a expressão que resuma melhor o auge e a maturidade do caminho de fé vivido por Maria, seja o caminho gozozo e doloroso, que depois de torná-la Mãe de Deus, a fez digna de ser Mãe da Igreja e de todos os homens, é justamente aquele, que mais vezes recuperado nos documentos do Magistério, reconhece na fé de Maria, o modelo interno da fé eclesial: “a Igreja caminha no tempo, no sentido da consumação dos séculos e procede para o encontro com o Senhor que vem. Mas nesta caminhada - desejo realçá-lo desde já - a Igreja procede seguindo as pegadas do itinerário percorrido pela Virgem Maria, “a qual avançou pelo caminho da fé, mantendo fielmente a união com seu Filho até à cruz. Junto desta esteve, não sem desígnio de Deus, padecendo acerbamente com o seu Filho Unigênito, e associando-se com coração de mãe ao Seu sacrifício, consentindo com amor na imolação da vítima que d'Ela nascera” (LG 57)” (RM 2). A característica da fé de Maria que queremos enfatizar no clima da Páscoa, é a alegria. Maria proclama com toda a sua vida que o Evangelho é verdadeiramente a boa nova, e então, a fé é fonte de alegria e de felicidade, e não uma razão de mérito ou êxitos pessoais, mas ela vem de Deus, de sua presença e providência, de sua benevolência e misericórdia. É notável que entre as muitas bem-aventuranças presentes nas Escrituras, a primeira bem-aventurança do Novo Testamento seja a bem-aventurança da fé, que não vem proclamada em forma de sentença, mas como reflexo de uma relação pessoal, como a bem-aventurança de Maria! No misterioso encontro entre o Messias e seu precursor, Isabel saúda Maria, exclamando “bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas!” (Lc 1,45) e a própria Maria não apenas confirma a sua alegria dizendo que o seu coração “exulta em Deus”, mas atesta também que, no futuro, “todas as gerações a proclamarão bem-aventurada” pelas maravilhas que Deus operou nela, graças à sua fé humilde e obediente (Lc 1,47-49). Esta primeira bem-aventurança nos faz voltar ao centro do Evangelho, no meio da vida pública de Jesus, também aqui com duas referências à fé de Maria: “feliz o ventre que te carregou e os seios que te amamentaram”, exclamou uma mulher tomada pela beleza de

Jesus; mas Jesus, por sua vez, estende a todos os crentes, a alegria da fé tão visível no rosto e na vida de sua Mãe: “Mais felizes são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática.” (Lc 11, 27-28). Por isto a Igreja reconhece em Maria, “a Virgem à escuta”, o “modelo de atitude espiritual, com o qual a Igreja celebra e vive os divinos mistérios”, o protótipo da “disposição interior com a qual a Igreja se Esposa” volta-se para Jesus, seu Esposo, contemplando e compreendendo cada vez mais intimamente a beleza da pessoa, a verdade da palavra, o amor presente nas obras, a vida que surge do dom do Espírito (MC 16). A bem-aventurança da fé como fonte de fecundidade e felicidade é de tal forma importante, para estar presente desta vez como programa geral da vida cristã, no início e fim da vida pública de Jesus: no início, na primeira bem-aventurança do Sermão da Montanha, onde Jesus proclama bem-aventurados “os pobres de espírito”, ou seja, os que não buscam segurança em seus próprios projetos, mas confiam nas promessas de Deus; e no fim, quando aparece a Tomé, quando Ressuscitado chama de bem-aventurados “os que crêem sem terem visto”, ou seja, os que não buscam segurança em suas próprias verificações, mas vivem totalmente apoiados na fidelidade de Deus. A bem-aventurança da fé, a qual encontra plena realização em Maria, e por ela passa aos cristãos, para atingir cada coração, é verdadeiramente consolador, porque nos assegura que a verdadeira alegria está na fé, não na particularidade das obras ou nos resultados das realizações: é a fé que gera obras, e é a fecundidade da fé que gera a alegria! Está fora de nossas possibilidades, pensar de nos dar a alegria e de controlarmos as obras: a felicidade e a fencundidade são dons de Deus e frutos da fé. Por isto, com a sua habitual delicadeza e elegância, comparando o coração virginal e o corpo materno de Maria, Santo Agostinho enfatizou que Maria “deu à luz, crendo e crendo, concebeu” (in MC 16). Isto nos diz que se não podemos imitar Maria na obra de todo singular de sua maternidade divina, podemos, no entanto, imitá-la na fé, e é belo saber que também para Maria vale, de qualquer maneira, o primado da fé: “Maria Santíssima – explica Santo Agostinho- certamente fez a

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vontade do Pai, e para ela, é algo ainda maior e de mais alegria o fato de ter sido discípula de Cristo, mais do que o fato de ter sido sua Mãe” (Discurso 25,7). Confirma-o a oração da Igreja, que, na missa expressamente dedicada á Nossa Senhora como “discípula do Senhor”, assim se exprime: “todas as gerações a proclamarão bem-aventurada porque em seu ventre puríssimo levou o seu Filho Unigênito; e a exaltam ainda mais, porque fiel discípula do Verbo feito homem, procurou constantemente a tua vontade e a cumpriu com amor” (Pref.). A primazia da fé celebrada em Maria se reflete depois, na vida cristã: “Senhor nosso Deus – diz a oração de Coleta – que fez da Virgem Maria, o modelo de quem acolhe a tua Palavra e a coloca em prática, abre o nosso coração à bem-aventurança da escuta, e com a força do teu Espírito, faz com que nos tornemos lugares santos, onde se cumpre hoje, a tua Palavra de salvação”. Belíssima oração! Sugere que a imitação da fé de Maria leva a assemelhá-la, de certo modo, também, na fecundidade: naquele “lugar santo onde a Palavra se cumpre” é ofuscada uma analogia entre a maternidade de Maria e a forma eucarística da vida cristã, pela qual os crentes são templo do Espírito Santo e tabernáculo de Cristo. Como acolher o convite para sermos participantes da alegria de Maria? Em primeiro lugar, observemos que aqui reside o ponto de melhor conjunção de evangelização e educação. Quanto à educação, no segundo ano de preparação ao Bicentenário do nascimento de Dom Bosco, o Reitor-Mor tem indicado expressamente o profundo nexo existente entre “o Evangelho da alegria e a pedagogia da bondade” (Estréia 2013). E quanto à Evangelização, os Bispos italianos, preparando-se para o Sínodo sobre evangelização, deixaram evidente como é necessário, para uma

evangelização eficaz, superar o déficit de alegria que surge por uma falta de fé na destinação universal do Evangelho: “ as palavras de vida eterna que nos são dadas no encontro com Jesus Cristo são para todos, para cada homem. Cada pessoa de nosso tempo, saiba ou não, tem necessidade deste anúncio. A própria ausência desta consciência gera solidão e desconforto. Entre os obstáculos da Nova Evangelização, estão a falta de alegria e de esperança, que é forte o suficiente para afetar o prórpio tecido de nossa comunidade cristã... Enfrentemos, por isto, a Nova Evangelização com entusiasmo. Aprendamos a doce e confortante alegria de evangelizar, também quando parece que o anúncio é um semear em lágrimas. Possa o mundo de nosso tempo, que procura ora na angústia, ora na esperança, receber a Boa Nova, não por meio de evangel izadores tr is tes e desencorajados, impacientes e ansiosos, mas por meio de ministros do Evangelho, cujas vidas irradiem fervor, de quem em primeiro lugar recebemos a alegria do Cristo, e aceitamos colocar em jogo a prória vida para que o Reino seja anunciado e a Igreja seja implantada no coração do mundo” (Inst. Lab. Sinodo Nova Evangelização, 168.169). À luz do sim de Maria e de sua alegria, perguntemo-nos então, como indivíduos e como comunidade: 1. qual é a temperatura de nossa alegria, e o que diz nossa fé? 2. de quais preocupações, tristezas, fraquezas, devemos nos deixar libertar, para sermos mais crentes e mais dignos de confiança, mais interiormente alegres e mais exteriormente radiantes?

O Boletim pode ser lido nos seguintes sites:

www.admadonbosco.org/index.php?lang=pt

y: www.donbosco-torino.it/

Para posteriores comunicações podem se dirigir

ao seguinte endereço eletrônico: [email protected]

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ADMA DA BOLÍVIA – ASPECTOS DEPARTAMENTAIS. Nos meses passados ocorreram diversos encontros departamentais em vários grupos da ADMA da Bolívia. Em Santa Cruz registrou-se o crescimento numeroso de todos os grupos. Há de se assinalar o trabalho do Animador, Pe. Francisco Borello e dos sócios fundadores que têm trabalhado com grande dedicação durante muitos anos e que estão passando o testemunho às novas gerações. Em Nord Crucenho, o Encontro Regional foi em Yapacani, onde, com muito sacrifício, muitos grupos se reencontraram e onde os associados demonstraram um grande amor a Maria. Em La Paz houve dois encontros: o primeiro foi para a terceira idade, em Copacabana, o segundo foi para os jovens, na Universidade Salesiana, em um ambiente muito belo, onde foi também festejado, o Animador Nacional, Pe. Severino Laredo. A presença de três grupos juvenis deu grande alegria e esperança a todos: um da Basílica de Maria Auxiliadora, com uma longa história, e animado pela Sra. Rina, e dois grupos da própria Universidade, animados pelo Pe. David Bellido, com o apoio de Pe. Corona, que anima e sempre acolhe com muito carinho. Precisamos ressaltar a fidelidade da Presidente e da Vice em Sucre, enquanto Irmã Emilia e Irmã Maria de Los Angeles empenham-se em dar vida nova à Associação, nos Colégios das Filhas de Maria Auxiliadora na cidade e em Aranjuez. Em Cochabamba o encontro foi na Casa Salesiana de Fátima em grande clima de família.

ADMA DE TURIM – EXERCÍCIOS ESPIRITUAIS Do dia 19 a 21 de abril de 2013, no Centro Espiritual “Nossa Senhora dos Lagos” de Avigliana (Turim), aconteceram os Exercícios Espirituais com umas 20 pessoas presentes, membros da ADMA Primária e de Turim. O tema abordado nestes dias foi inspirado na Estréia deste ano. "Alegrai-vos sempre no Senhor! Repito: alegrai-vos!" (Fl 4:4). Como Dom Bosco educador, ofereçamos aos jovens o Evangelho da alegria mediante a pedagogia da bondade. Estes dias, vividos em clima de oração e alegria salesiana, confirmaram-se como momento indispensável para a vida dos

associados e dos grupos, quer seja pelo cuidado com a formação, quer seja para o crescimento no caminho da oração, ou no amadurecimento em termos de pertença à ADMA. A alegria e a satisfação especial preencheram o coração de todos, experimentando a graça de ser, com Maria Auxiliadora, um só coração e uma só alma. GENOVA – ENVIO DO GRUPO ADMA DAS FAMÍLIAS “O Senhor nos guia e devagar, Maria está fazendo com que possamos dar alguns passos, também aqui em Genova, onde algumas famílias estão se reunindo. Essas novas famílias são verdadeiramente especiais: algumas com histórias, de fato, providenciais, percorreram diferentes caminhos, mas caracterizados por um grande entusiasmo e um grande amor. Queremos expressar o que estamos percebendo. Em Genova, começamos a rezar o Terço todas as noites dos dias 24 de cada mês, já há alguns anos; a princípio, em casa, com poucos amigos, e depois, em nossa paróquia, confiando as nossas famílias e todas as famílais à Mãe. Às vezes, ficávamos apenas em 4 pessoas, mas nos alegrávamos por estar fazendo algo pequenino a Maria e estávamos sob o seu manto. Domingo, dia

CRÔNICA

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14 de abril, recebemos o presente da visita de Pe. Pierluigi Cameroni. Estávamos em uns vinte adultos e mais ou menos trinta crianças. Pe. Pierluigi celebrou a Missa na igreja do Santíssimo Sacramento: com alegria nos exortou a sermos: “todos de Jesus”. Depois, enquanto alguns dos rapazes mais velhos levaram as crianças para o jardim, nós, pais, pudemos escutar Pe. Pierluigi que apresentou a Associação aos dez casais presentes. De repente, escutando-o, tomou conta de todos, uma grande alegria e uma profunda comunhão, com vontade de fazer frutificar a semente que Maria havia lançado em Genova. O posterior encontro com o diretor da comunidade salesiana de Genova-Quarto, Pe. Mario Carattino, confirmou tudo isto” (Ada e Andrea Molinari).

GELA (SICILIA) - PEREGRINATIO MARIAE 2013 Este ano, a ADMA da Paróquia de São Domingos Sávio de Gela, iniciou a Peregrinatio Mariae em 22 de abril. Muitas famílias demonstraram interesse em receber a imagem de Maria Auxiliadora em suas casas; a necessidade de se voltar a Maria supera qualquer outra dificuldade. Sabe-se que este período que estamos passando não mudará de um dia para outro, mas pedimos que Nossa Senhora nos conforte e com a sua ajuda, continuaremos adiante. A Peregrinatio iniciou-se com um dia de chuva, mas não nos desencorajamos e nos dirigimos para a casa da

família que a recebeu em primeiro lugar. Saímos da igreja São Domingos Sávio, após a apresentação e a reza de uma dezena do Santo Terço, pelo pároco, Pe. Giuseppe Di Leonforte. Estavam presentes as crianças da Catequese e seus pais e catequistas. O diretor da casa salesiana, Pe. Giuseppe Troina cuidou deste momento com dedicação. A Peregrinatio terminará dia 31 de maio, com uma Peregrinação ao Santuário Mariano de Bitalemi (Luigina Ciaramella, Presidente da ADMA de Gela). ESPANHA – VIII CONGRESSO NACIONAL DE MARIA AUXILIADORA O VIII Congresso Nacional de Maria Auxiliadora da Espanha, destinado a todos os membros da Família Salesiana da Espanha, especialmente aos membros da ADMA, será em Saragozza de 31 de maio a 2 de junho de 2013. O encontro se propõe a aprofundar sobre o papel de Maria, Mestra da fé para o crente em Cristo, e reforçar o compromisso de anunciar o Evangelho, com a pedagogia de Dom Bosco. Especificamente trata-se de compreender de forma mais profunda, a fé de Maria, que se faz vida e princípio de acompanhamento educativo para Jesus e para os discípulos de ontem e de hoje, e juinto a isto, procurar, na atual conjuntura histórica de mudança de época, como transmitir a fé e a verdadeira devoção a Maria Auxiliadora a todos, especialmente às novas gerações.

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CARACAS SARRIA (VENEZUELA) – Encontro do Bispo Dom Tullio Ramirez com a ADMA durante a visita pastoral.

RODEO DEL MEDIO (ARGENTINA) – Novo grupo da ADMA Juvenil

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BOBO (BURKINA FASO) – Conselho de Presidência do grupo da ADMA da paróquia salesiana de São Domingos Sávio com o pároco Pe. Leonardo, SDB, Animador Espiritual. O grupo tem 85 membros e 15 aspirantes.

KOROHOGO (COSTA DO MARFIM)- grupo da ADMA da Paróquia São João Bosco