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    N-2368 REV. D OUT / 2005

    PROPRIEDADE DA PETROBRAS 24 pginas, ndice de Revises e GT

    INSPEO, MANUTENO, CALIBRAOE TESTE DE VLVULAS DE SEGURANA

    E/OU ALVIO

    Procedimento

    Esta Norma substitui e cancela a sua reviso anterior.

    Cabe CONTEC - Subcomisso Autora, a orientao quanto interpretao dotexto desta Norma. O rgo da PETROBRAS usurio desta Norma oresponsvel pela adoo e aplicao dos seus itens.

    CONTECComisso de Normalizao

    Tcnica

    Requisito Tcnico: Prescrio estabelecida como a mais adequada e quedeve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma

    eventual resoluo de no segui-la ("no-conformidade" com esta Norma) deveter fundamentos tcnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelorgo da PETROBRAS usurio desta Norma. caracterizada pelos verbos:dever, ser, exigir, determinar e outros verbos de carter impositivo.

    Prtica Recomendada: Prescrio que pode ser utilizada nas condiesprevistas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade dealternativa (no escrita nesta Norma) mais adequada aplicao especfica. Aalternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo rgo daPETROBRAS usurio desta Norma. caracterizada pelos verbos:recomendar, poder, sugerir e aconselhar (verbos de carterno-impositivo). indicada pela expresso: [Prtica Recomendada].

    SC - 23

    Cpias dos registros das no-conformidades com esta Norma, que possamcontribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a

    CONTEC - Subcomisso Autora.

    As propostas para reviso desta Norma devem ser enviadas CONTEC -Subcomisso Autora, indicando a sua identificao alfanumrica e reviso, oitem a ser revisado, a proposta de redao e a justificativa tcnico-econmica.As propostas so apreciadas durante os trabalhos para alterao desta Norma.

    Inspeo de Sistemas eEquipamentos em Operao

    A presente Norma titularidade exclusiva da PETRLEO BRASILEIROS.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reproduo para utilizao ou divulgao externa, sem a prvia e expressaautorizao da titular, importa em ato ilcito nos termos da legislao pertinente, atravs da qual sero imputadas as responsabilidadescabveis. A circulao externa ser regulada mediante clusula prpria deSigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedadeindustrial.

    Apresentao

    As Normas Tcnicas PETROBRAS so elaboradas por Grupos de Trabalho

    - GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidirias), so comentadas pelas

    Unidades da Companhia e das suas Subsidirias, so aprovadas pelas Subcomisses Autoras - SCs

    (formadas por tcnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e

    as suas Subsidirias) e homologadas pelo Ncleo Executivo (formado pelos representantes das

    Unidades da Companhia e das suas Subsidirias). Uma Norma Tcnica PETROBRAS est sujeita a

    reviso em qualquer tempo pela sua Subcomisso Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para

    ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Tcnicas PETROBRAS so elaboradas em

    conformidade com a norma PETROBRAS N-1. Para informaes completas sobre as NormasTcnicas PETROBRAS, ver Catlogo de Normas Tcnicas PETROBRAS.

    http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/link.asp?cod=N-0001http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/link.asp?cod=N-0001http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/link.asp?cod=N-0001http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/link.asp?cod=N-0001http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/link.asp?cod=N-0001http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/link.asp?cod=N-0001
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    SUMRIO

    1 OBJETIVO......................... .................................................... .................................................................... .......... 52 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES................... ....................................................... ..................................... 53 DEFINIES......................................................... ....................................................... ....................................... 5

    3.1 ACUMULAO........................................................ ..................................................................... ........ 63.2 ALAVANCA ...................................................... ........................................................ ............................. 63.3 BATIMENTO (CHATTER)........................................... .................................................... .................... 63.4 CARGA SLIDA............................................................................. ....................................................... 63.5 CHIADO (SIMMER) .................................................... ................................................................. ....... 63.6 CONTRAPRESSO................................................... ....................................................... .................... 63.7 CONTRAPRESSO DESENVOLVIDA .................................................. ............................................... 63.8 CONTRAPRESSO SUPERIMPOSTA....................................... .......................................................... 63.9 CURSO MXIMO DA HASTE (LIFT) ...................................................... ............................................ 63.10 DIFERENCIAL DE ALVIO (BLOW DOWN).................................................. .................................... 73.11 TESTE DE ESTANQUEIDADE ................................................... ........................................................ 73.12 FOLE....................................................... ........................................................ .................................... 73.13 INSPEO EXTERNA........................................................ ................................................................ 73.14 INSPEO GERAL................................ ....................................................... ...................................... 7

    3.15 INSPEO INTERNA............................................... ........................................................ .................. 73.16 ORIFCIO .............................................. .................................................... .......................................... 73.17 DISPARO (POP)................................................... .................................................................... ........ 73.18 PRESSO DE ABERTURA (SET PRESSURE) ............................................... ................................ 73.19 PRESSO DE AJUSTE ............................................... ....................................................... ................ 83.20 PRESSO DE ALVIO................................................... ...................................................................... 83.21 PRESSO DE FECHAMENTO......................................................... .................................................. 83.22 PRESSO DE PROJETO.................................................. ................................................................. 83.23 PRESSO DE TESTE HIDROSTTICO.................................................................................... ......... 83.24 PRESSO DE VEDAO..................................................................... .............................................. 83.25 PRESSO MXIMA DE TRABALHO ADMISSVEL (PMTA)................................................... ........... 83.26 PRESSO MXIMA DE OPERAO (PMO) ........................................................ ............................. 83.27 PROFISSIONAL HABILITADO..................................................... ....................................................... 93.28 PSV ................................................ ....................................................... .............................................. 93.29 PSV CONVENCIONAL............................................... .................................................... ..................... 93.30 PSV PILOTO-OPERADA ................................................ .................................................................... 93.31 PSV BALANCEADA .................................................... .................................................... .................... 93.32 SEDES ................................................ ........................................................ ........................................ 9

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    3.33 SOBREPRESSO.................................................... ....................................................... .................... 93.34 TESTE DE RECEPO.......................................... ........................................................ .................... 93.35 TRAVA (GAG)................................................. ....................................................... ........................... 93.36 VLVULA DE SEGURANA....................... .................................................... .................................... 93.37 VLVULA DE ALVIO........................ ........................................................ ........................................ 103.38 VLVULA DE SEGURANA E ALVIO............ ........................................................ ......................... 10

    4 CONDIES GERAIS ................................................ ........................................................ .............................. 104.1 PROGRAMAO DE INSPEO ........................................................... ........................................... 104.2 PERIODICIDADE DE INSPEO................................................... .................................................... 10

    4.2.1 PERIODICIDADE DE INSPEO EXTERNA ................................................. ........................... 104.2.2 PERIODICIDADE DE INSPEO GERAL.................................................... ............................. 10

    4.3 REQUISITOS DE SEGURANA E AMBIENTAIS............................................................. .................. 125 CONDIES ESPECFICAS .................................................... ....................................................................... . 12

    5.1 ROTEIRO DE INSPEO..................................................................... .............................................. 125.1.1 INSPEO DE RECEBIMENTO (VLVULAS NOVAS).......................... ................................... 125.1.2 INSPEO EXTERNA (EM OPERAO) ................................................... .............................. 135.1.3 INSPEO DE RECEBIMENTO (VLVULAS EM OPERAO)............................................... 135.1.4 INSPEO GERAL ................................................... ................................................................. 13

    5.2 REMOO, TRANSPORTE, INSTALAO E ESTOCAGEM............................................................ 146 CALIBRAO E VERIFICAO............................ ........................................................ ................................... 15

    6.1 PREPARAO PARA CALIBRAO E TESTES EM BANCADA................... ................................... 156.2 PROCEDIMENTO DE CALIBRAO..................................................... ............................................ 16

    6.2.1 VLVULAS DE ALVIO....................... .................................................... .................................... 166.2.2 VLVULAS DE SEGURANA.......................................................................... .......................... 176.2.3 VLVULA PILOTO OPERADA..................................................... .............................................. 186.2.4 TESTE DE ABERTURA COM DISPOSITIVO NO CAMPO.................................................... .... 186.2.5 TOLERNCIA.............................................. .................................................... ........................... 19

    6.3 AJUSTE DO DIFERENCIAL DE ALVIO ................................................. ............................................ 196.4 RECOMENDAO FINAL ................................................. ................................................................. 20

    7 TESTES.............................................. ....................................................... ........................................................ 207.1 TESTE DE VEDAO ................................................ ....................................................... ................. 207.2 TESTE DO FOLE ................................................ ........................................................ ........................ 22

    7.2.1 TESTE PNEUMTICO ................................................... ............................................................ 227.2.2 ENSAIO NO-DESTRUTIVO - LIQUIDO PENETRANTE ...................................................... .... 22

    7.3 TESTE PNEUMTICO DE INTEGRIDADE DAS JUNTAS .......................................................... ....... 227.4 TESTE HIDROSTTICO DO CORPO ........................................................... ..................................... 227.5 TESTE DA MOLA...................................... ........................................................ .................................. 23

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    7.5.1 TESTE DE CARGA SLIDA ................................................... ................................................... 237.5.2 TESTE DE PERPENDICULARIDADE............................................................ ............................ 237.5.3 TESTE DE PARALELISMO......... .................................................... ........................................... 24

    8 CRITRIOS DE ACEITAO.......................................................................................... .................................. 248.1 MOLA ....................................................... ........................................................ ................................... 248.2 FOLE................................................ ....................................................... ............................................ 248.3 ESTANSQUEIDADE ............................................ .................................................... ........................... 248.4 ENSAIOS NO-DESTRUTIVOS (ENDS)............................. ........................................................... .... 24

    9 REGISTRO DE RESULTADOS........................................................... .............................................................. 24

    TABELAS

    TABELA 1 -CLASSIFICAO DE VLVULAS DE SEGURANA E/OU ALVIO X PERIODICIDADE DEINSPEO INTERNA................................................ ........................................................ ................ 11

    TABELA 2 -TOLERNCIA DE CALIBRAO DE VLVULA DE SEGURANA E/OU ALVIO ........................... 17TABELA 3 - TOLERNCIA DE CALIBRAO DE VLVULA DE SEGURANA ................................................. 17TABELA 4 -MXIMO VAZAMENTO PARA VLVULAS COM VEDAO METAL-METAL

    (BOLHAS/MINUTO).................................................. ....................................................... .................. 21TABELA 5 - PRESSO E TEMPO DE DURAO DO TESTE HIDROSTTICO................................................. 23

    FIGURA

    FIGURA 1 -APARELHO DE TESTE PARA VLVULAS DE CASTELO FECHADO ASSENTO METAL-METAL EPRESSES DE AJUSTE AT 41 MPA (6 000 PSIG) ...................................................... ................. 21

    _____________

    /OBJETIVO

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    1 OBJETIVO

    1.1 Esta Norma fixa as condies exigveis para a inspeo, manuteno, calibrao e teste

    de vlvulas de segurana e/ou alvio.

    1.2 Esta Norma se aplica a vlvulas de segurana e/ou alvio do tipo mola e piloto-operada.

    1.3 Esta Norma se aplica inspeo de recebimento e em servio de vlvulas desegurana e/ou alvio, a partir da data de sua edio.

    Nota: A inspeo de recebimento a inspeo e testes realizados na vlvula desegurana e/ou alvio nova antes de instalao no local definitivo.

    1.4 Esta Norma contm Requisitos Tcnicos e Prticas Recomendadas.

    2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

    Os documentos relacionados a seguir so citados no texto e contm prescries vlidaspara a presente Norma.

    Portaria no 3214, de 08/06/78 - Norma Regulamentadora no 13 (NR-13) - Caldeirase Vasos de Presso;

    PETROBRASN-1593 - Ensaio No-Destrutivo - Estanqueidade;PETROBRASN-1596 - Ensaio No-Destrutivo - Lquido Penetrante;PETROBRASN-1598 - Ensaio No-Destrutivo - Partculas Magnticas;PETROBRASN-1706 - Projeto de Vaso de Presso para Servio com H2S;PETROBRAS N-2162 - Permisso para Trabalho;PETROBRAS N-2269 - Verificao, Calibrao e Teste de Vlvula de

    Segurana e/ou Alvio;ABNT NB 284 - Vlvulas de Segurana e/ou Alvio de Presso -

    Aquisio, Instalao e Utilizao;ABNT NBR 12952 - Inspeo de Vlvulas de Ao Fundido e Ao Forjado,

    para Indstria Petroqumica;ANSI B 95.1 - Terminology for Pressure Relief Devices;API RP 520 - Sizing, Selection, and Installation of Pressure -

    Relieving Devices in Refineries;API RP 526 - Flanged Steel Safety - Relief Valves;API RP 527 - Commercial Seat Tightness of Safety Relief Valves

    with Metal-to-Metal Seats;API RP 576 - Inspection of Pressure Relieving Devices;ASME Seo I - Rules for Construction of Power Boilers;ASME Seo VIII - Rules for Construction of Pressure Vessels.

    3 DEFINIES

    Para os propsitos desta Norma so adotadas as definies indicadas nos itens 3.1 a 3.38.

    http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/link.asp?cod=N-1593http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/link.asp?cod=N-1593http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/link.asp?cod=N-1593http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/link.asp?cod=N-1596http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/link.asp?cod=N-1596http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/link.asp?cod=N-1596http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/link.asp?cod=N-1598http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/link.asp?cod=N-1598http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/link.asp?cod=N-1598http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/link.asp?cod=N-1706http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/link.asp?cod=N-1706http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/link.asp?cod=N-1706http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/link.asp?cod=N-2162http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/link.asp?cod=N-2269http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/link.asp?cod=N-2269http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/link.asp?cod=N-2162http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/link.asp?cod=N-1706http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/link.asp?cod=N-1598http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/link.asp?cod=N-1596http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/link.asp?cod=N-1593
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    3.1 Acumulao

    Aumento de presso acima da Presso Mxima de Trabalho Admissvel (PMTA) doequipamento durante a descarga de uma vlvula de segurana e/ou alvio, expressa em

    porcentagem da PMTA do equipamento.

    3.2 Alavanca

    Dispositivo situado no topo de algumas vlvulas de segurana e/ou alvio, com a finalidadede efetuar manualmente sua abertura, para fins de teste, inspeo de travamento e remoode resduos.

    3.3 Batimento (Chatter)

    Fenmeno anormal caracterizado por uma srie de aberturas e fechamentos em rpidaseqncia, podendo causar srios danos vlvula de segurana e/ou alvio.

    3.4 Carga Slida

    Carga necessria para a compresso da mola ao seu estado slido, ou seja, at havercontato em todas as suas espiras.

    3.5 Chiado (Simmer)

    Escape audvel ou visvel do fluido entre as sedes do bocal e o disco de vedao que ocorrea um valor imediatamente abaixo da presso de disparo e de intensidade no mensurvel.

    3.6 Contrapresso

    Presso manomtrica existente na conexo de sada da vlvula, podendo ser desenvolvidaou superimposta.

    3.7 Contrapresso Desenvolvida

    Presso manomtrica existente na conexo de sada da vlvula provocada pela perda decarga na linha de sada aps a sua abertura.

    3.8 Contrapresso Superimposta

    Presso existente na conexo de sada da vlvula no momento em que a vlvula solicitada a operar. Resultado da presso no sistema de descarga originada de outras fontespodendo ser constante ou varivel.

    3.9 Curso Mximo da Haste (Lift)Deslocamento do disco entre a sede e a posio de abertura completa da vlvula.

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    3.10 Diferencial de Alvio (Blow Down)

    Diferena entre a presso de abertura e a de fechamento, expressa em porcentagem dapresso de abertura.

    3.11 Teste de Estanqueidade

    Avaliao dos vazamentos permissveis em uma vlvula de segurana e/ou alvio, conformeestabelecido pelo fabricante ou descrito em norma aplicvel.

    3.12 Fole

    Dispositivo utilizado para eliminar o efeito da contrapresso por ocasio da descarga e/ouevitar o contato do fluido a jusante da vlvula de segurana e/ou alvio com as peas

    superiores, especialmente o conjunto haste, guias, sedes e mola.

    3.13 Inspeo Externa

    Inspeo da vlvula de segurana e/ou alvio que pode ser efetuada com o equipamentoprotegido em operao.

    3.14 Inspeo Geral

    Inspeo interna e externa da vlvula de segurana e/ou alvio que devem ser efetuadas

    com a vlvula em bancada.

    3.15 Inspeo Interna

    Inspeo realizada, com a vlvula desmontada, para verificao dos internos da vlvula desegurana e/ou alvio.

    3.16 Orifcio

    Menor seo transversal interna de passagem do fluido, em um bocal de entrada de vlvulade segurana e/ou alvio.

    3.17 Disparo (POP)

    Ao caracterstica da abertura das vlvulas de segurana e vlvulas de segurana e/oualvio, quando usadas em servio de fluidos compressveis.

    3.18 Presso de Abertura (Set Pressure)

    Presso na qual a vlvula deve ser calibrada para abrir nas condies de operao.

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    3.19 Presso de Ajuste

    Presso na qual a vlvula abre em bancada de teste na temperatura ambiente e semcontrapresso.

    Presso de Ajuste = (Presso de Abertura - Contrapresso) + Correo de Temperatura

    Notas: 1) Para PSV balanceada, desconsiderar o valor da contrapresso.2) Os valores de correo de temperatura so fornecidos pelos fabricantes.3) A correo de temperatura deve incidir sobre a diferena entre presso de

    abertura e contrapresso.

    3.20 Presso de Alvio

    Soma das presses de abertura e a sobrepresso.

    3.21 Presso de Fechamento

    Presso medida na entrada da vlvula, na qual o disco reassenta sobre o bocal e no hfluxo mensurvel.

    3.22 Presso de Projeto

    Valor de presso utilizado no projeto de um vaso ou outro equipamento de processo, com o

    propsito de determinar a mnima espessura admissvel ou caractersticas fsicas das partesinternas, para uma dada temperatura.

    3.23 Presso de Teste Hidrosttico

    Presso de teste definida pelo fabricante, norma aplicvel ou cdigo de projeto, podendo serutilizada uma presso acima da PMTA do corpo da vlvula, conforme clculo definido peloprofissional habilitado.

    3.24 Presso de Vedao

    Valor de presso inferior presso de abertura medido na entrada da vlvula, logo aps oseu fechamento, tendo vedao total.

    3.25 Presso Mxima de Trabalho Admissvel (PMTA)

    Mxima presso de trabalho admissvel, determinada pelo cdigo de projeto, para oequipamento.

    3.26 Presso Mxima de Operao (PMO)

    Mxima presso esperada durante a operao normal do sistema ou equipamento.

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    3.27 Profissional Habilitado

    Conforme definido na norma regulamentadora no 13 (NR-13).

    3.28 PSVTermo utilizado, de forma genrica, como sinnimo de vlvula de segurana, vlvula dealvio e vlvula de segurana e alvio.

    3.29 PSV Convencional

    Vlvula que tem seu funcionamento afetado diretamente pela aplicao e variao dacontrapresso.

    3.30 PSV Piloto-OperadaDispositivo em que a vlvula principal de alvio de presso est combinada e controladapor uma vlvula auxiliar auto-operada (vlvula-piloto).

    3.31 PSV Balanceada

    Vlvula que incorpora um fole ou outro meio para neutralizar o efeito da contrapresso noseu desempenho.

    3.32 SedesSuperfcies de vedao, lapidadas ou no, do disco e do bocal.

    3.33 Sobrepresso

    Aumento da presso, a montante da vlvula, acima da presso de abertura durante adescarga da vlvula de segurana e/ou alvio. Normalmente expressa em porcentagem dapresso de abertura.

    3.34 Teste de Recepo

    Teste realizado na vlvula de segurana e/ou alvio nova ou em servio, cujo objetivo verificar o desempenho, para certificar quanto condio de calibrao e funcionamento.

    3.35 Trava (Gag)

    Dispositivo para travamento da haste da vlvula para evitar sua abertura durante o testehidrosttico ou teste de abertura de outras vlvulas no campo.

    3.36 Vlvula de Segurana

    Dispositivo automtico de alvio de presso atuado pela presso esttica do fluido amontante da vlvula e caracterizada por uma abertura rpida e completa (POP), uma vezatingida a presso de abertura, em servios para fluidos compressveis.

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    3.37 Vlvula de Alvio

    Dispositivo automtico de alvio de presso atuado pela presso esttica do fluido amontante da vlvula e caracterizada por uma abertura progressiva e proporcional ao

    incremento de presso acima da presso de abertura. Usada para fluidos incompressveis.

    3.38 Vlvula de Segurana e Alvio

    Dispositivo automtico de alvio de presso atuado pela presso esttica do fluido amontante da vlvula. Adequado para trabalhar como vlvula de segurana ou vlvula dealvio, dependendo da aplicao desejada.

    4 CONDIES GERAIS

    4.1 Programao de Inspeo

    4.1.1 Todas as vlvulas de segurana e/ou alvio devem fazer parte de um programa deinspeo que estabelea a freqncia de inspeo e informe as datas da ltima e prximainspeo, tipo de inspeo efetuada e o responsvel pela atualizao dos dados.

    4.1.2 Recomenda-se verificar os seguintes itens, para ser elaborada a programao deinspeo: [Prtica Recomendada]

    a) relatrios das inspees e testes de recepo anteriores;b) periodicidade de inspeo conforme item 4.2 desta Norma;c) problemas operacionais em campanha (histrico);d) recomendaes contidas nas normas e legislao aplicveis;e) modificaes de projeto;f) materiais e equipamentos de inspeo.

    4.2 Periodicidade de Inspeo

    4.2.1 Periodicidade de Inspeo Externa

    4.2.1.1 Recomenda-se que a inspeo externa seja efetuada no prazo mximo de 3 anos,ou sempre que se verificar alguma irregularidade que possa interferir na atuao normal davlvula de segurana e/ou alvio. [Prtica Recomendada]

    4.2.1.2 Aps a montagem ou reinstalao da vlvula de segurana e/ou alvio deve serrealizada a inspeo externa conforme item 5.1.2.

    4.2.2 Periodicidade de Inspeo GeralAs vlvulas podem ser classificadas em 4 nveis de criticidade conforme TABELA 1. [PrticaRecomendada]

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    TABELA 1 - CLASSIFICAO DE VLVULAS DE SEGURANA E/OU ALVIO XPERIODICIDADE DE INSPEO INTERNA

    Nvel deCriticidade Descrio

    Prazo Mximo

    de InspeoRecomendado

    A

    Vlvulas que podem sofrer incrustao, colagem,entupimento, corroso agressiva que possam interferir nasua atuao normal, ou que necessitem freqentementede manuteno corretiva.

    1 ano

    B Vlvulas sujeitas a reduzido desgaste por parte do fluido. 2 anos

    CVlvulas que mantenham contato com fluidos limpos, queno apresentem risco de colagem, entupimento oudesgaste dos materiais em contato com o fluido.

    4 anos

    D

    Vlvulas em que se comprove atravs de confivelhistrico de recepo e manuteno que podem atenderem um prazo maior que o indicado para o nvel decriticidade C.

    6 anos

    Notas: 1) Os prazos indicados nos itens 4.2.1 e 4.2.2 podem ser ampliados ou reduzidos,a critrio do profissional habilitado, quando houver confivel e comprovadohistrico de inspeo ou aplicando a ferramenta da Inspeo Baseada emRisco (IBR).

    2) Quando for possvel a ampliao do prazo indicado no item 4.2.2,recomenda-se que o incremento seja de 1 ano para vlvulas com campanhamenor do que 2 anos, caso contrrio, 2 anos. [Prtica Recomendada]

    3) Os prazos indicados na TABELA 1 no devem ser maiores que os indicados nanorma regulamentadora no 13 (NR-13).4) Quando as vlvulas estiverem atuando como dispositivo de segurana de

    caldeiras, devem ser seguidos os prazos e recomendaes estabelecidos pelanorma regulamentadora no 13 (NR-13).

    5) No caso de caldeiras especiais, recomenda-se que inicialmente seja realizadoo teste de presso de abertura no campo a cada 12 meses, at se obter umhistrico confivel e favorvel a adoo do prazo mximo permitido pela normaregulamentadora no 13 (NR-13). [Prtica Recomendada]

    6) necessrio que todas as vlvulas tenham um confivel e comprovadohistrico de recepo e manuteno, a fim de confirmar, aumentar ou reduziros prazos de inspeo interna, alterando-se ou no a sua classificao com

    especial ateno para as vlvulas com nvel de criticidade A.7) A ampliao do prazo de inspeo pode ocorrer quando a vlvula cumprir comsucesso a campanha anterior e apresentar bom desempenho no teste inicial eboas condies fsicas.

    8) As vlvulas que apresentam falhas crticas (como por exemplo: obstruo,travamento ou que no abra at os limites de presso estabelecidos nasNotas 1 e 2 do item 5.1.3) devem ter os prazos de campanha reduzidos metade do prazo anterior ou valor inferior, a critrio do profissional habilitado.

    9) Quando os resultados da inspeo geral so insatisfatrios ou quando a vlvulaapresentar corroso ou algum outro tipo de dano deve ser reduzido o prazo deinspeo.

    10) Para vlvulas novas, que no possuem histrico do local da instalao, deve

    ser utilizado o prazo do nvel de criticidade A (ver TABELA 1) para a primeirainspeo interna.

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    4.3 Requisitos de Segurana e Ambientais

    4.3.1 Devem ser considerados os aspectos de riscos e impactos ambientais, causados pela

    inspeo, manuteno, calibrao e teste de vlvulas de segurana e/ou alvio.

    4.3.2 Verificar se foi emitida a permisso de trabalho conforme a norma PETROBRASN-2162. Em caso de no-conformidades, comunicar ao rgo de Segurana Industrial.

    4.3.3 Utilizar os EPIs (Equipamento de Proteo Individual) necessrios para execuo dosservios de inspeo.

    4.3.4 Verificar se os trabalhos de manuteno em paralelo oferecem riscos segurana.

    4.3.5 Verificar se os acessos, andaimes e iluminao so suficientes e adequados.

    5 CONDIES ESPECFICAS

    5.1 Roteiro de Inspeo

    5.1.1 Inspeo de Recebimento (Vlvulas Novas)

    A inspeo de recebimento de vlvulas novas compreende a verificao das condiesfsicas externas e a realizao do teste de recepo, conforme descrito abaixo:

    a) verificar visualmente a vlvula, para se certificar da inexistncia de depsitosnas conexes, depsitos ou obstrues internas;

    b) verificar a existncia de danos fsicos que caracterizam uma possvel queda ougolpe recebido e que possam eventualmente vir a causar problemas nodesempenho da vlvula;

    c) verificar se a vlvula est devidamente lacrada ou se o(s) lacre(s)apresenta(m)-se danificado(s);

    Notas: 1) O material do lacre deve ser compatvel com as condies de operao etempo de campanha.

    2) Deve existir lacre no capuz, nos parafusos de ajuste de diferencial de alvio,quando existentes, e em outras partes que assegurem a inviolabilidade davlvula.

    d) verificar se os dados da plaqueta de identificao da vlvula esto corretos,legveis e conferem com o pedido de compra;

    e) o teste de recepo deve ser acompanhado, registrando a presso de ajuste e

    vedao, verificando a estanqueidade da sede, fole e juntas quando houver;para vlvulas de alvio e piloto operadas, anotar a presso de fechamento.

    http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/link.asp?cod=N-2162http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/link.asp?cod=N-2162
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    5.1.2 Inspeo Externa (em Operao)

    a) inspecionar visualmente a vlvula e as tubulaes conectadas a vlvula;verificando o estado fsico da vlvula e seus componentes quanto a corroso e

    pintura;b) verificar a existncia de sinais de vazamentos nos seguintes pontos: conexesde entrada e sada e junta do castelo e corpo;

    c) verificar o estado e dados da placa de identificao e o lacre;d) no caso da existncia de indicador de presso verificar se houve rompimento

    do disco de ruptura;e) verificar se a vlvula de segurana e/ou alvio est submetida a vibraes que

    possam prejudicar seu funcionamento;f) verificar se existem travas, raquetes ou quaisquer obstrues nas tubulaes a

    jusante e montante da vlvula;g) verificar se eventuais vlvulas de bloqueio esto travadas na posio aberta e

    que os dispositivos contra bloqueio inadvertido esto ntegros;

    h) verificar se as alavancas (caso existentes) esto em condies de atuar;i) verificar as condies de instalao e de acesso das vlvulas de seguranae/ou alvio;

    j) verificar se o orifcio de ventilao do castelo se encontra desobstrudo, nasvlvulas de segurana e/ou alvio balanceadas;

    k) verificar se os dados da placa de calibrao esto consistentes com os dadosdo ltimo relatrio de inspeo;

    l) verificar se a vlvula est instalada no local apropriado e se os dados davlvula conferem com o cadastro.

    5.1.3 Inspeo de Recebimento (Vlvulas em Operao)

    a) seguir os procedimentos descritos nas alneas a), b), c) e e) do item 5.1.1;b) verificar a evidncia de abertura;c) caso necessrio, efetuar limpeza externa na vlvula conforme recomendao

    do responsvel pela inspeo;d) verificar se o nmero de identificao est estampado na vlvula e se a

    plaqueta de identificao est legvel;e) efetuar o teste de recepo para verificar o desempenho da vlvula de

    segurana e/ou alvio.

    Notas: 1) O teste de recepo deve ser interrompido quando as vlvulas que trabalhamcom fluidos compressveis no abrirem a uma presso de at 1,2 vez a pressode ajuste.

    2) Para vlvulas que trabalham com fluidos incompressveis, o teste de recepodeve ser interrompido quando no abrirem a uma presso de at 1,5 vez apresso de ajuste.

    3) O teste de recepo s deve ser dispensado quando houver condiesexcepcionais, tais como: incndio, molas quebradas, obstruo total do bocal,situaes em que ficar constatado que o teste no tem razo de ser executado.A deciso de no executar o teste de recepo deve ser tomada peloresponsvel pela inspeo.

    5.1.4 Inspeo Geral

    a) seguir os procedimentos descritos no item 5.1.3;b) verificar se as alavancas (caso existentes) esto em condies de atuar;

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    c) verificar se o orifcio de ventilao do castelo se encontra desobstrudo, nasvlvulas de segurana e/ou alvio balanceadas;

    d) verificar aps a desmontagem da vlvula, o estado fsico dos seguintes itens:- corpo, castelo e capuz: quanto corroso e outras avarias;

    - bocal, disco e anis de ajuste: quanto geometria, avarias nas sedes,amassamentos e trincas;- superfcies de acoplamento (rosca, sulco para anel RTJ, estrias concntricas):

    quanto deformaes, trincas, incrustaes e empenos;- roscas e superfcies de centralizao: quanto deformaes e incrustaes;- superfcies de guia: quanto liberdade de movimento axial, acabamento e

    danos, que possam prejudicar suas funes de centralizao;- haste: quanto a empeno, corroso e deformaes;- suportes de mola: quanto corroso, deformao e tolerncias dimensionais;- fole (quando aplicvel): quanto deformao, trincas e corroso;- travas dos anis: deve, depois de apertado contra o corpo da vlvula, impedir

    o deslocamento do anel, sem contudo, forar o anel radialmente;

    e) verificar as condies fsicas da mola quanto aos seguintes itens:- presena de corroso;- presena de trincas;- observar irregularidades geomtricas apreciveis no passo, no dimetro das

    espiras, na conformao das cabeas;f) verificar se os anis de ajuste esto colocados nas posies de disparo

    recomendadas pelo fabricante;g) recomenda-se realizar teste no fole conforme item 7.2; [Prtica

    Recomendada]h) acompanhar os testes finais observando a presso de abertura, a

    estanqueidade da sede, fole e juntas e a presso de fechamento (vlvulapiloto-operada); o teste de vedao deve ser executado conforme o item 7.1;

    i) verificar a existncia de selo, proteo e plug do castelo (no caso de vlvulade segurana e/ou alvio no balanceada);

    j) verificar as condies das tubulaes de descarga da vlvula de seguranae/ou alvio;

    k) verificar se as tubulaes e filtros das vlvulas piloto-operadas estoobstrudas.

    Notas: 1) Em vlvulas de segurana e/ou alvio operando em servio caracterizado comH2S, recomendado efetuar ensaio de lquido penetrante ou partculasmagnticas no corpo e castelo, conforme a normas PETROBRAS N-1596ouN-1598, respectivamente. [Prtica Recomendada]

    2) Vlvulas piloto-operadas devem ser removidas e testadas completamente porocasio da inspeo interna.

    3) Recomenda-se efetuar o teste da mola conforme prescrito no item 7.5.[Prtica Recomendada]

    5.2 Remoo, Transporte, Instalao e Estocagem

    Os seguintes itens devem ser observados:

    a) as vlvulas e seus componentes devem ser manuseados cuidadosamente,

    evitando-se impactos, quedas e trepidao;b) o transporte das vlvulas de segurana e/ou alvio deve ser sempre na posiovertical, tanto no envio para oficina quanto no retorno para o equipamento ouinstalao, e com as aberturas protegidas contra poeira e umidade apsreparo;

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    c) anormalidades, tais como: queda, quebra de lacre, impacto, trepidao eoutras ocorridas durante o manuseio ou transporte e, no caso de vlvula jtestada, implica em seu retorno bancada para novo teste;

    d) no caso da existncia de disco de ruptura verificar sua integridade;

    e) as vlvulas devem ser estocadas em posio vertical em locais secos, limpos,livres de quedas ou colises acidentais, e devidamente protegidas contra aao de insetos e pequenos animais (flanges de entrada e sada bloqueadospor papelo ou similar).

    Notas: 1) Todos os cuidados devem ser tomados de modo que seja evitado orompimento do lacre ou danos mecnicos durante o manuseio e transporte davlvula. Em caso de acidente ou rompimento do lacre, deve retornar paramanuteno.

    2) Cuidados adicionais devem ser tomados para evitar que os bloqueios sejamdeixados na posio fechada, para o caso de vlvulas que trabalham alinhadas

    (operando).3) Aps a remoo da vlvula de segurana e/ou alvio, efetuar inspeo visual nocampo nas faces dos flanges. Verificar as condies internas dos trechos dastubulaes quanto corroso e existncia de depsitos internos.

    4) Vlvulas mantidas em estoque devem ser testadas antes de sua instalao nocampo.

    5) Recomenda-se identificar o local de instalao da vlvula, com o objetivo deevitar trocas no momento da reinstalao. [Prtica Recomendada]

    6) Deve ser evitado o manuseio da vlvula pela alavanca, quando existente.

    6 CALIBRAO E VERIFICAO

    6.1 Preparao para Calibrao e Testes em Bancada

    6.1.1 Devem ser verificados os seguintes itens:

    a) Folha de Dados e/ou dados tcnicos do fabricante;b) bancada de testes com manmetros calibrados, rastreveis a padres da Rede

    Brasileira de Calibrao (RBC) e com erro mximo de 1/3 do valor da tolernciade calibrao da vlvula;

    c) sistema de acoplamento rpido e seguro para a instalao das vlvulas aserem calibradas e versatilidade para diversas bitolas de vlvulas;

    d) sistema de controle e de pressurizao adequado que permita que as vlvulassejam calibradas na posio de operao;

    e) vaso acumulador com capacidade para suportar as presses de teste e comvolume adequado para calibrao correta;

    f) versatilidade para utilizao de diversos fluidos de teste/calibrao (ar, gua,nitrognio), isentos de leo e partculas em suspenso;

    g) acessrios adequados para verificao da estanqueidade, teste do fole ejuntas, em perfeitas condies fsicas;

    h) as vlvulas da bancada so adequadas para o servio e se esto totalmenteestanques.

    Notas: 1) O valor mximo da escala do manmetro analgico deve estar semprecompreendido entre 1,5 vez e 4 vezes a presso de ajuste e,preferencialmente, ser o dobro da presso de ajuste.

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    2) A menor diviso da escala do manmetro no deve exceder a 1 % da indicaomxima da escala.

    3) A bancada de teste deve ter capacidade compatvel com a classe da vlvula desegurana e/ou alvio a ser testada.

    4) O flange para teste do fole e juntas, pela conexo externa, deve ser compatvelcom a classe de presso da descarga da vlvula.

    6.1.2 As bancadas para o ensaio hidrosttico devem atender as condies de exignciaestabelecidas na norma ABNT NBR 12952.

    Notas: 1) As bancadas de ensaios hidrostticos ou pneumticos devem ter, no mnimo,2 manmetros.

    2) Os manmetros devem possuir um plano de calibrao aprovado pelaPETROBRAS.

    3) Recomenda-se um prazo mximo de 1 ano para calibrao dos manmetros.[Prtica Recomendada]

    6.2 Procedimento de Calibrao

    Na calibrao, considerar a contrapresso, a temperatura de operao e demaisrecomendaes do fabricante.

    6.2.1 Vlvulas de Alvio

    6.2.1.1 Ajustar o anel de fechamento inferior (do bocal) para a posio inferior mxima.

    6.2.1.2 Ajustar o anel de fechamento superior (da guia) para a posio superior mxima.

    6.2.1.3 Aplicar a presso na entrada da vlvula, gradativamente, at que ocorra a aberturada vlvula (afastamento do disco em relao ao bocal).

    6.2.1.4 Ler no manmetro o valor da presso no momento da abertura e comparar com ovalor da presso de ajuste, levando-se em considerao as tolerncias conformeTABELAS 2 e 3. Caso o valor da presso lida no manmetro no momento da abertura davlvula, seja diferente do valor da presso de ajuste, deve-se reajustar a fora da mola davlvula para mais ou para menos, conforme abaixo:

    a) reduzir a presso do teste a um valor inferior a 50 % da presso da ltimaabertura;

    b) soltar cuidadosamente a porca de fixao do parafuso de ajuste, mantendo fixaa haste evitando a rotao do disco;

    c) manter a haste fixa e girar o parafuso de ajuste da mola, aumentando oureduzindo a fora na mola, de acordo com o valor da presso lida no

    manmetro de forma a regular a vlvula para a presso de ajuste requerida.

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    TABELA 2 - TOLERNCIA DE CALIBRAO DE VLVULA DE SEGURANAE/OU ALVIO

    Presso de Ajuste (kPa) Tolerncia

    0 a 483 (0 psig a 70 psig) 13,8 kPa ( 2 psig)Mais que 483 (70 psig) 3 %

    TABELA 3 - TOLERNCIA DE CALIBRAO DE VLVULA DE SEGURANA

    Presso de Ajuste (kPa) Tolerncia

    0 a 483 (0 psig a 70 psig) 13,8 kPa ( 2 psig)483 a 2 068 (70 psig a 300 psig) 3 %

    2 068 a 6 895 (300 psig a 1 000 psig) 68,9 kPa ( 10 psig)

    acima de 6 895 (1 000 psig) 1 %

    6.2.1.5 Repetir os itens 6.2.1.3 e 6.2.1.4, at que se obtenha a abertura no valor da pressode ajuste. Devem ser conseguidas 3 aberturas consecutivas dentro das tolerncias decalibrao. Se a vlvula no apresentar repetitividade (3 aberturas dentro das tolerncias decalibrao), a vlvula deve ser desmontada, inspecionada e realizada manuteno.

    6.2.1.6 Efetuar o ajuste dos anis de fechamento inferior e superior, de acordo com asorientaes do item 6.3.

    6.2.1.7 Instalar os selos de proteo e bujo do castelo. Para vlvulas de segurana/ alviobalanceadas o orifcio do castelo deve ser mantido aberto.

    6.2.1.8 Anotar todas as irregularidades observadas durante o teste.

    6.2.2 Vlvulas de Segurana

    Nota: Para vlvulas com disco com cmera de compensao trmica, seguir asorientaes do fabricante, pois o teste com POP pode danificar o disco.

    6.2.2.1 Elevar o anel de ajuste de diferencial de alvio inferior at a posio mximasuperior e recuar de 1 dente a 2 dentes. Para as vlvulas que possuem o anel superior, oanel deve ser posicionado tangenciando o disco de vedao.

    6.2.2.2 Ler no manmetro o valor da presso no momento da abertura e comparar com ovalor da presso de ajuste, levando-se em considerao as tolerncias conformeTABELAS 2 e 3. Caso o valor da presso lida no manmetro no momento da abertura da

    vlvula, seja diferente do valor da presso de ajuste, deve-se reajustar a fora da mola davlvula para mais ou para menos, conforme abaixo:

    a) reduzir a presso do teste a um valor inferior a 30 % da presso da ltimaabertura;

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    b) soltar cuidadosamente a porca de fixao do parafuso de ajuste, mantendo fixaa haste evitando a rotao do disco;

    c) manter a haste fixa e girar o parafuso de ajuste da mola, aumentando oureduzindo a fora na mola, de acordo com o valor da presso lida no

    manmetro de forma a regular a vlvula para a presso de ajuste requerida.

    6.2.2.3 Repetir o item 6.2.2.2, at que se obtenha a abertura no valor da presso de ajuste.Devem ser conseguidas 3 aberturas (POPs) consecutivas dentro das tolerncias decalibrao. Se a vlvula no apresentar repetitividade (3 aberturas dentro das tolerncias decalibrao), a vlvula deve ser desmontada, inspecionada e realizada manuteno.

    6.2.2.4 Efetuar o ajuste dos anis de fechamento inferior e superior, de acordo com asorientaes do item 6.3.

    6.2.2.5 Instalar os selos de proteo e bujo do castelo. Para vlvulas de segurana e/oualvio balanceadas o orifcio do castelo deve ser mantido aberto.

    6.2.2.6 Anotar todas as irregularidades observadas durante o teste.

    6.2.3 Vlvula Piloto Operada

    6.2.3.1 A calibrao deve ser realizada conforme recomendao do fabricante.

    6.2.3.2 A calibrao do piloto pode ser efetuada em separado da vlvula principal, sendo oteste final realizado em conjunto (vlvula principal e piloto).

    6.2.3.3 Anotar todas as irregularidades observadas durante o teste.

    6.2.4 Teste de Abertura com Dispositivo no Campo

    6.2.4.1 O teste de abertura com dispositivo no campo pode ser usado, quando aplicvel,para verificao do funcionamento de vlvulas de segurana e/ou alvio. O teste importante para assegurar o funcionamento da vlvula, permitindo detectar possveis falhasocultas.

    6.2.4.2 Para a realizao do teste de abertura com dispositivo no campo devem seradotados cuidados com relao a caracterstica dos manmetros conforme descrito noitem 6.1.

    6.2.4.3 A confiabilidade do resultado do teste de abertura com dispositivo no campodepende da exatido das seguintes informaes: dimetro interno real da sede de vedaodo bocal, leitura dos manmetros utilizados no teste e das presses atuantes na vlvula(entrada e sada) durante o teste.

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    6.2.4.4 O procedimento de teste deve seguir as recomendaes do fabricante dodispositivo.

    6.2.4.5 O teste de abertura com dispositivo no campo no dispensa a necessidade deinspeo geral da vlvula de segurana e/ou alvio ao final da campanha.

    6.2.4.6 Anotar todas as irregularidades observadas durante o teste.

    6.2.5 Tolerncia

    6.2.5.1 A tolerncia da presso de abertura das vlvulas de segurana e/ou alvio e dasvlvulas de segurana devem seguir as orientaes das TABELAS 2 e 3 respectivamente,

    porm a presso de abertura no deve ser superior a PMTA do equipamento protegido.

    6.2.5.2 As vlvulas de segurana devem ser calibradas e testadas. A tolerncia da pressode abertura deve ser conforme TABELA 3, desde que no ultrapasse a PMTA doequipamento protegido.

    6.3 Ajuste do Diferencial de Alvio

    Aps a regulagem da presso de ajuste, regular o diferencial de alvio movendo o anel dediferencial de acordo com as recomendaes do fabricante. Na falta de informaes do

    fabricante seguir as orientaes nos itens 6.3.1 a 6.3.5.

    6.3.1 Para as vlvulas convencional e balanceada, e que possuem anel de regulagem dodiferencial de alvio, o valor do diferencial de alvio deve ser de 5 %, a menos que existauma indicao diferenciada do fabricante com garantia de capacidade.

    Nota: Normalmente, os fabricantes adotam um diferencial de alvio de 5 % a 7 % dapresso de abertura (compensados os efeitos da contrapresso e temperatura).

    6.3.2 Nas vlvulas do tipo piloto-operada, o valor do diferencial de alvio deve ser ajustadode 2 % a 5 % da presso de abertura.

    6.3.3 O anel deve ser levantado a uma posio equivalente metade do nmero dedentes do ajuste final.

    6.3.4 A vlvula deve ser pressurizada at a presso de abertura. Se o disparo no for ntidoo anel deve ser reajustado para uma posio mais elevada, porm nunca menos que2 dentes abaixo da posio mxima superior.

    Nota: Antes de elevar o anel, reduzir a presso de teste a 30 % do valor da presso daltima abertura.

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    6.3.5 A posio dos anis deve ser ajustada experimentalmente, at a obteno dodiferencial de alvio desejado para vlvulas de segurana utilizadas em caldeiras.

    6.4 Recomendao FinalAps aprovao da calibrao e testes de estanqueidade, lacrar, identificar, proteger asconexes de entrada e sada e embalar a vlvula para o transporte.

    7 TESTES

    7.1 Teste de Vedao

    7.1.1 O fluido de teste deve ser ar ou nitrognio na temperatura ambiente.

    Nota: Eventualmente, pode ser utilizada gua como fluido de teste para vlvulas quetrabalham com fluidos incompressveis. Neste caso, no deve apresentarvazamentos durante 3 minutos.

    7.1.2 Com a vlvula montada verticalmente, conforme FIGURA 1, o grau de vazamento embolhas por minuto, deve ser determinado da seguinte forma:

    a) promover a abertura plena (POP);

    b) aps a abertura abaixar a presso na entrada a 90 % da presso de ajuste;para vlvulas com presso de ajuste inferior a 345 kPa (50 psig), a presso deteste deve ser 35 kPa (5 psig) abaixo da presso de ajuste;

    c) iniciar a contagem das bolhas, a partir do aparecimento da primeira bolha; casono seja detectada a presena de bolhas, aps 5 minutos, considerar o testede estanqueidade aprovado; durante o perodo de realizao do teste, apresso de teste deve ser mantida e no deve existir vazamento por outroponto da vlvula.

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    2

    3

    1

    LEGENDA:

    1 - 1/2 (12,7 mm) ABAIXO DA SUPERFCIE DA GUA.2 - TUBING DE 5/16 (7,9 mm) DE DIMETRO EXTERNO COM PAREDE DE 0,035 (0,89 mm). A EXTREMIDADE DO TUBING

    DEVE TER CORTE RETO E LISO.3 - TAMPA.

    NOTAS: 1) A CHAPA DA TAMPA DEVE SER MONTADA COM UM DISPOSITIVO ADEQUADO PARA ALIVIAR A PRESSO NOCORPO EM CASO DE POP ACIDENTAL.

    2) A CHAPA DEVE SER FIXADA ATRAVS DE UM VEDANTE (GRAXA).3) TODAS AS REGIES SECUNDRIAS (CASTELO, FUROS DE DRENO, VENTS) DEVEM SER FECHADAS PARA

    EVITAR ERROS NO TESTE. PARA SE DETECTAR VAZAMENTO POR ESTAS REAS DEVE-SE APLICAR TESTE DOTIPO GUA COM SABO QUANDO DA EXECUO DO TESTE DE ESTANQUEIDADE.

    4) OS BOLHMETROS DEVEM SER VERIFICADOS QUANTO A EXISTNCIA DE OBSTRUO OU POSSVEIS TRINCASQUE POSSAM MASCARAR O TESTE.

    FIGURA 1 - APARELHO DE TESTE PARA VLVULAS DE CASTELO FECHADOASSENTO METAL-METAL E PRESSES DE AJUSTE AT 41 MPa(6 000 psig)

    7.1.3 A durao do teste deve ser de, no mnimo, 1 minuto.

    7.1.4 O grau de vazamento permitido, medido em bolhas por minuto, no deve exceder aoindicado na TABELA 4.

    TABELA 4 - MXIMO VAZAMENTO PARA VLVULAS COM VEDAOMETAL-METAL (BOLHAS/MINUTO)

    Presso de Abertura (kPa) Orifcio F e Menores Orifcios Maiores que F

    103 - 6 895 40 206 896 - 10 342 60 3010 343 - 13 790 80 4013 791 - 17 238 100 5017 239 - 20 685 100 6020 686 - 27 580 100 8027 581 - 34 475 100 100

    34 475 100 100

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    Notas: 1) Para vlvulas com sedes resilientes no se admite nenhum vazamento(0 bolhas/minuto).

    2) Caso os valores de vazamento encontrados no teste de estanqueidadeexcedam aos permitidos, retificar e lapidar as partes de assentamento.

    3) Para sedes resilientes, as partes de vedao devem ser limpas ou substitudas.4) Reiniciar todas as etapas de testes e calibrao at se obter o ponto desejadopelas condies de projeto.

    7.2 Teste do Fole

    7.2.1 Teste Pneumtico

    7.2.1.1 Com a vlvula montada sobre o flange de teste da bancada, pressurizar o fole pelo

    lado da descarga da vlvula, com valor da contrapresso ou 206 kPa, o que for maior.

    7.2.1.2 O bocal de entrada, furos de drenos e parafusos dos anis devem estarperfeitamente estanques.

    7.2.1.3 Verificar com espuma de sabo se existe formao de bolhas nas juntas do castelo,capacete e conexes roscadas.

    7.2.2 Ensaio No-Destrutivo - Lquido Penetrante

    Recomenda-se que o ensaio de lquido penetrante seja realizado em todos os foles,inclusive os novos quando desmontados, conforme norma PETROBRASN-1596. [PrticaRecomendada]

    7.3 Teste Pneumtico de Integridade das Juntas

    Deve ser realizado em todas as vlvulas de segurana e/ou alvio.

    7.3.1 Pressurizar pelo lado da descarga da vlvula com o valor da contrapresso ou206 kPa, o que for maior.

    7.3.2 Com soluo de gua e sabo verificar todos os pontos com possibilidade devazamento.

    7.4 Teste Hidrosttico do Corpo

    Este teste deve ser realizado sempre que houver reparo ou indicaes que comprometam aintegridade do corpo da vlvula de segurana e/ou alvio.

    7.4.1 Testar o corpo da vlvula de segurana e/ou alvio na presso indicada pelofabricante ou pela TABELA 5 (ver norma ABNT NB 284).

    http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/link.asp?cod=N-1596http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/link.asp?cod=N-1596http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/link.asp?cod=N-1596http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/link.asp?cod=N-1596
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    TABELA 5 - PRESSO E TEMPO DE DURAO DO TESTE HIDROSTTICO

    Classe 150 300 400 600 900 1 500 2 500Presso Hidrosttica em kgf/cm2 30 77 102 153 228 380 633

    Dimetro Nominal

    mm pol

    Tempo de Durao do Ensaio em Minutos

    At 50 2 1 1 1 1 1 1 165 e 80 2 1/2 e 3 2 2 2 2 2 4 4

    100 e 125 4 e 5 2 2 2 3 4 5 5150 6 2 3 3 3 5 6 7200 8 2 3 3 4 5 8 9250 10 3 3 4 5 6 8 11300 12 3 4 4 5 7 11 13

    Nota: 1 kgf/cm2 = 98,0665 kPa.

    7.4.2 Sendo encontrado no corpo qualquer vazamento durante o teste hidrosttico, o corpodeve ser reparado conforme recomendado na norma ABNT NBR 12952.

    7.4.3 Aps o reparo, a vlvula deve ser submetida a um novo teste hidrosttico conformedescrito no item 7.4 desta Norma.

    7.5 Teste da Mola

    Este teste deve ser realizado quando:a) a vlvula de segurana e/ou alvio no apresentar repetitividade nos valores da

    presso de abertura;b) a mola apresentar aspectos de corroso ou desalinhamento.

    7.5.1 Teste de Carga Slida

    7.5.1.1 Deve ser medido o comprimento da mola distendida sem carga.

    7.5.1.2 Utilizando-se uma prensa, a mola deve ento, ser comprimida a 80 % dadeformao mxima da mola (espao livre), por 3 vezes seguidas, temperatura ambiente.

    Nota: Deve-se evitar o desalinhamento da mola durante o teste.

    7.5.1.3 Aguardar 10 minutos com a mola em descanso. Medir novamente o comprimento damola em repouso.

    7.5.2 Teste de Perpendicularidade

    Colocar a mola na posio vertical e verificar a perpendicularidade com auxlio de umgonimetro e esquadro.

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    7.5.3 Teste de Paralelismo

    A mola deve ser levada a uma bancada plana (mesa de desempeno), onde todas as espirasdevem estar em contato com a mesa. Aps uma rotao completa sobre o eixo da mola,

    no deve haver deformao (barriga) das espiras.

    8 CRITRIOS DE ACEITAO

    8.1 Mola

    A mola deve ser substituda quando:

    a) a diferena de comprimento medida na mola antes e aps as 3 compressesfor superior a 0,5 % de deformao;

    b) uma ou mais espiras no estiverem em contato com a mesa, no teste deparalelismo;c) houver um desvio maior que 2 no teste de perpendicularidade;d) houver corroso acentuada.

    8.2 Fole

    O fole considerado aprovado, quando:

    a) no apresentar nenhum indcio de vazamento no teste realizado;b) no apresentar descontinuidades (como por exemplo, trincas, poros).

    8.3 Estansqueidade

    A vlvula de segurana e/ou alvio de presso considerada aprovada quando atender aosrequisitos estabelecidos no item 7.1 desta Norma.

    8.4 Ensaios No-Destrutivos (ENDs)

    Conforme prescries das normas aplicveis ou prticas recomendadas a critrio doprofissional habilitado.

    9 REGISTRO DE RESULTADOS

    9.1 As condies observadas, os testes e ensaios executados, reparos efetuados, devemser registrados em um Certificado de Calibrao ou Relatrio de Inspeo.

    9.2 O Certificado de Calibrao e o Relatrio de Inspeo devem ser rastreveis.

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    IR 1/1

    NDICE DE REVISES

    REV. A, B e C

    No existe ndice de revises.

    REV. D

    Partes Atingidas Descrio da Alterao

    Todas Revisadas

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    GRUPO DE TRABALHO - GT-23-29

    Membros

    Nome Lotao Telefone Chave

    Pedro Vizilde Souza da Silva UN-BC/ST/EMI 861-3701 K0F4

    Juvencio Vieira ENGENHARIA/IEABAST/IERN/CMCO 853-6965 RPD0

    Clovis Ribeiro UN-BA/SOP/OM 826-5228 CTM2

    Paulo Dunham UN-BSOL/SOPT/EMI 845-6633 WZD4

    Joo Dantas UN-SEAL/ST/EMI 212-2638 KAAA

    Marcos Henrique de Siqueira UN-BC/ST/EMI 861-4129 KMLV

    Durval Rodrigues REPAG/MI/IE 815-4585 RG2RAndr Luiz Venturelli TRANSPETRO/DT/SUPORTE/SP/CONF 852-3861 TP2Z

    Carlos Andr de Moura TRANSPETRO/DT/SUPORTE/SE/CONF 813-9532 TBCY

    Secretrio Tcnico

    Rodrigo Mendes Alves Crtes ENGENHARIA/SL/NORTEC 817-7467 ENIV

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