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boletim informativo abr.mai.jun | 2007 INEGI caso de referência em livro de Luiz Moura Vicente “Tecnologia e Educação Formação nas Empresas Portuguesas – 35 Casos de Referência”, o último livro de Luiz Moura Vicente, identifica o INEGI como um dos casos de referência a nível nacional. PME Alemã HPS-GmbH e INEGI criam empresa direccionada para o mercado aeroespacial europeu A HPS - High Performance Structures, Gestão e Engenharia Lda, com sede no Porto, nas instalações do INEGI, desenvolverá a sua actividade focalizada em projectos aeroespaciais, estudos científicos e tecnológicos e em vários serviços de engenharia. Até 2009 estima-se que o volume de negócios possa atingir os 2 milhões de euros. INEGI distingue Jorge Sampaio e Rui Campos Guimarães O INEGI atribuiu, no passado dia 5 de Julho, no Auditório da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), o Título de Sócio Honorário do Instituto ao Dr. Jorge Sampaio, Presidente da República entre 1996 e 2006, e ao Professor Doutor Rui Campos Guimarães, principal impulsionador, Fundador e 1º Presidente da Direcção do INEGI. Portugueses lideram desenvolvimento de novo conceito para carroçarias de autocarros Liderado pelo INEGI, num consórcio que reúne 13 parceiros de 6 países europeus, o Projecto LITEBUS tem como principal objectivo a redução do peso das carroçarias de autocarros e, assim, diminuir as emissões de compostos orgânicos voláteis para a atmosfera. O projecto, que conta com um financiamento de 2 milhões de euros da Comissão Europeia, envolve verbas na ordem dos 3.5 milhões de euros.

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Page 1: nº - INEGI · 2007-07-16 · tal estatuto de honra, pelo valor técnico ou científico de trabalhos efectuados ou pela colaboração prestada ao INEGI”, o Instituto, em Assembleia

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INEGI caso de referência em livro de Luiz Moura Vicente“Tecnologia e Educação Formação nas Empresas Portuguesas – 35 Casos de Referência”, o último livro de Luiz Moura Vicente, identifica o INEGI como um dos casos de referência a nível nacional.

PME Alemã HPS-GmbH e INEGI criam empresa direccionada para o mercado aeroespacial europeu A HPS - High Performance Structures, Gestão e Engenharia Lda, com sede no Porto, nas instalações do INEGI, desenvolverá a sua actividade focalizada em projectos aeroespaciais, estudos científicos e tecnológicos e em vários serviços de engenharia. Até 2009 estima-se que o volume de negócios possa atingir os 2 milhões de euros.

INEGI distingue Jorge Sampaio e Rui Campos GuimarãesO INEGI atribuiu, no passado dia 5 de Julho, no Auditório da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), o Título de Sócio Honorário do Instituto ao Dr. Jorge Sampaio, Presidente da República entre 1996 e 2006, e ao Professor Doutor Rui Campos Guimarães, principal impulsionador, Fundador e 1º Presidente da Direcção do INEGI.

Portugueses lideram desenvolvimento de novo conceito para carroçarias de autocarrosLiderado pelo INEGI, num consórcio que reúne 13 parceiros de 6 países europeus, o Projecto LITEBUS tem como principal objectivo a redução do peso das carroçarias de autocarros e, assim, diminuir as emissões de compostos orgânicos voláteis para a atmosfera. O projecto, que conta com um financiamento de 2 milhões de euros da Comissão Europeia, envolve verbas na ordem dos 3.5 milhões de euros.

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Mensagem da DirecçãoAs comemorações do vigésimo aniversário do INEGI terminaram com a atribuição do Título de Sócio Honorário do INEGI ao Professor Doutor Rui Guimarães impulsionador, fundador e primeiro Presidente da Direcção do INEGI e ao Dr. Jorge Sampaio, Presidente da República entre 1996 e 2006.

O Professor Doutor Rui Guimarães, foi o principal dinamizador da criação do INEGI, tendo assumido a Presidência da sua Direcção desde a sua constituição em 20 de Janeiro de 1986 até Março de 1989, onde teve a oportunidade de consolidar as bases do seu funcionamento (com o mérito inerente ao facto de, vinte anos passados, muitas delas se manterem).

O Dr. Jorge Sampaio, que, durante o seu mandato como Presidente da República, visitou o INEGI por duas vezes, dedicou particular atenção ao Sistema Científico e Tecnológico Nacional e em particular à Inovação Empresarial, contribuiu para a valorização das infra-estruturas de IDI, e tornou incontornável o tema da INOVAÇÃO como modelo de desenvolvimento económico, contribuindo para o aumento da competitividade das empresas e, consequentemente, para o desenvolvimento da economia nacional. Para além deste importante contributo ao País, acompanhou de forma empenhada o desbloqueamento de entraves burocráticos inerentes ao processo de construção do novo edifício do INEGI/IDMEC.

A cerimónia que decorreu no auditório da FEUP, em 5 de Julho de 2007, contou com a presença de muitos Professores da FEUP, colaboradores do INEGI, e inúmeros sócios efectivos do INEGI. Após uma breve apresentação do INEGI, a cerimónia caracterizou-se, não só pela forma sincera, intensa e afectiva com que foram saudados os homenageados, pelo reconhecimento do seu contributo à Ciência, Inovação e em particular ao INEGI, mas também pelas palavras de carinho e incentivo que estes proferiram, relativo ao trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo INEGI.

A Direcção do INEGI congratula-se por ter tomado esta iniciativa e considera uma honra para o Instituto poder contar com estas duas personalidades como seus Sócios Honorários.

Na mesma cerimónia, foi feita uma apresentação pública do Projecto do Novo Edifício do INEGI / IDMEC, pelo seu autor, Arquitecto Pedro Ramalho, seguida de uma breve visita às novas instalações, que continuam em bom ritmo, prevendo-se a sua conclusão para finais de Dezembro de 2007, como inicialmente planeado.

Em 2006 a Direcção do INEGI decidiu propor à Assembleia Geral um aumento do Património Associativo da Instituição, de 700.000 Euros. Passado pouco mais de um ano, este montante máximo inicialmente estipulado como objectivo, foi ultrapassado, demonstrando uma inequívoca confiança das empresas na relevância do trabalho desenvolvido pelo Instituto, através de Projectos de Cooperação de IDI, que conduzam a uma nova dinâmica do nosso tecido industrial e da nossa competitividade.

Actualmente, o INEGI tem um património associativo de 1.459.250 Euros, detidos por 59 Sócios (Fundadores e Efectivos), sendo 59,29% detido por Entidades Privadas e 40,71% por Entidades Públicas.

A solidez que o Instituto tem demonstrado nos últimos anos, associada a uma grande vitalidade da Instituição para progredir para novos patamares de desempenho e continuamente responder aos novos desafios, foram recentemente reconhecidos pela AIP, Associação Industrial Portuguesa, que distinguiu o Instituto com um dos casos de referência a nível nacional, na área da Tecnologia, Educação e Formação nas Empresas Portuguesas, tendo publicado um livro a este propósito.

O consórcio do Projecto HYTower, concepção de estruturas híbridas para Geradores Eólicos, em que investigadores do INEGI participam, foi também galardoado com o prémio nacional de “empreendedorismo”, e o veículo Eco-INEGI triunfou na Classe “UrbanConcept” na última competição Shell Eco-Marathon, que se realizou em Maio de 2007 em França (Nogaro).

Estão em curso novos Projectos importantes, como é o caso do LITEBUS, Desenvolvimento de Carroçarias Inovadoras de Autocarros, que reúne 13 parceiros de 6 países Europeus, e o projecto INFOVINI, que criou a maior base de dados de vinhos portugueses. A criação de uma empresa portuguesa direccionada para o fornecimento de soluções para aplicações aeroespaciais a nível europeu, em parceria com a PME Alemã HPS – High Performance Space Structures, GmbH, e a adesão à Associação Portuguesa de PMEs para a Indústria Aeropespacial – PemA, permite também antever uma nova dinâmica na afirmação das competências do Instituto a nível internacional.

A Direcção do INEGI acredita que o rumo actual do INEGI, está a consolidar uma importante infra-estrutura do Sistema Científico e Tecnológico Nacional, que cada vez mais se afirma como um Centro de Excelência Nacional e Internacional em múltiplas áreas da Engenharia Mecânica e da Gestão Industrial.

Professor Augusto Barata da RochaProfessor Jorge Lino Alves

Gabinete de formação profissional do INEGIProsseguindo a sua missão de dar um contributo efectivo para o aumento da competitividade da indústria e tirando partido da sua relação privilegiada à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, o INEGI aposta na formação especializada de quadros técnicos nas áreas de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial através da criação de uma oferta de formação desenhada à medida das necessidades de cada empresa e dos formandos.

Mais informações sobre as acções de formação do Instituto em www.inegi.pt

Curso de Trabalho de Metais em ChapaO curso tem como objectivo transmitir, de uma forma integrada e desenvolvida, um conjunto de conhecimentos que permitam dar uma panorâmica geral teórica e prática do trabalho dos metais em chapa.

Curso de Gestão da ProduçãoPretende-se promover uma nova atitude na maneira de abordar problemas de Gestão da Produção, assente nos resultados obtidos em experiências ocorridas em simuladores informáticos e no desenvolvimento de modelos em folhas de cálculo.

Curso de Formação em Desenho de Construção MecânicaVisão geral e sistematização dos conceitos de base relativos ao Desenho Técnico e ao Desenho de Construção Mecânica, com principal incidência na actualização e aprofundamento do conhecimento da normalização ISO relativa à Especificação Geométrica de Produtos (GPS), complementada por referências à normalização DIN, AFNOR, ANSI e outras.

Curso de Formação em Prototipagem Rápida, Tecnologias de Conversão e Fabrico Rápido de FerramentasTransmitir de uma forma integrada conhecimentos sobre as recentes tecnologias de obtenção de protótipos nos mais diversos materiais e pré-séries de peças em plástico ou em metal, recorrendo às tecnologias de prototipagem rápida e fabrico rápido de ferramentas.

Curso de Formação em MateriaisPretende-se transmitir conceitos teóricos na área da ciência dos materiais, de forma a permitir compreender com detalhe o comportamento de diferentes tipos de materiais metálicos, cerâmicos, polímeros e compósitos, possibilitando assim uma melhor selecção e adequação aos diferentes tipos de solicitações práticas.

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INEGI distingue Jorge Sampaio e Rui Campos GuimarãesO INEGI atribuiu, no passado dia 5 de Julho, no Auditório da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), o Título de Sócio Honorário do Instituto ao Dr. Jorge Sampaio, Presidente da República entre 1996 e 2006, e ao Professor Doutor Rui Campos Guimarães, principal impulsionador, Fundador e 1º Presidente da Direcção do INEGI.

Já Jorge Sampaio, apresentado como alguém que dedicou especial atenção ao sistema científico e tecnológico nacional e que potenciou a sua valorização, bem como por ter sido um dos impulsionadores da COTEC Portugal, salientou a “extrema satisfação” que sentiu com a atribuição do Título confessando mesmo que “foi das coisas que me deixou mais feliz nestes últimos anos”. Isto por ser “um homem de letras e não ter nada que ver com a área científica e de investigação” algo que, na sua opinião, demonstra uma vez mais que “esta associação inova ao dar-me este prémio”.

O discurso dos novos Sócios Honorários do INEGI foi antecedido de uma apresentação do Instituto pelo Presidente da sua Direcção, Professor Augusto Barata da Rocha, onde resumiu o historial do INEGI, focou alguns momentos chave ao longo

No âmbito das comemorações do seu 20º Aniversário, o INEGI considerou ser seu dever distinguir Personalidades que, no âmbito da sua actividade, desempenharam um papel relevante na divulgação das actividades e das competências das entidades que integram o designado Sistema Científico e Tecnológico Nacional e no qual o Instituto se integra. Assim, e tendo em conta que os Estatutos do INEGI estabelecem que “são sócios honorários as pessoas ou instituições a quem a Assembleia Geral, sob proposta da Direcção, atribua tal estatuto de honra, pelo valor técnico ou científico de trabalhos efectuados ou pela colaboração prestada ao INEGI”, o Instituto, em Assembleia Geral, decidiu por unanimidade a atribuição do Título de Sócio Honorário do Instituto ao Dr. Jorge Sampaio e ao Professor Doutor Rui Campos Guimarães. A Cerimónia de Atribuição do Título de Sócio Honorário, que contou com a presença de personalidades ligadas ao meio empresarial e académico, como Belmiro de Azevedo, Luís Valente de Oliveira, Carlos Costa ou Augusto Fernandes, ficou marcada pela satisfação que Jorge Sampaio e Rui Campos Guimarães manifestaram com a atribuição do Título de Sócio Honorário do Instituto.

Durante a sua intervenção, o Professor Rui Guimarães, apresentado como “o grande dinamizador do INEGI ao ponto de ainda hoje algumas das suas políticas de gestão continuarem em vigor”, abordou alguns momentos da sua passagem pelo Instituto e demonstrou alguma emoção no “enorme orgulho e satisfação” pela homenagem que o INEGI lhe prestou defendendo, também, a “importância da acção do Instituto, nos seus 21 anos de existência, como uma mais valia para a região”.

dos seus 21 anos de existência, e chamaria a atenção para a importância de Jorge Sampaio e Rui Campos Guimarães na nova fase que o INEGI atravessa e que envolve as novas instalações do Instituto em parceria com o IDMEC.

A terminar, e antes do Porto de Honra, decorreu uma apresentação do novo edifício do INEGI/IDMEC, em construção no pólo da FEUP, por um dos seus Autores, Arquitecto Pedro Ramalho.

De salientar que o INEGI já havia atribuído, em 1999, o título de Sócio Honorário ao Eng.º Albertino Santana (Gestor do PEDIP, Programa que deu um poderoso impulso à criação e consolidação de diversas infra-estruturas tecnológicas) e ao Professor Luís Valente de Oliveira (que acompanhou e incentivou o processo de constituição do INEGI).

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INEGI caso de referência em livro de Luiz Moura Vicente“Tecnologia e Educação Formação nas Empresas Portuguesas – 35 Casos de Referência”, o último livro de Luiz Moura Vicente, identifica o INEGI como um dos casos de referência a nível nacional.

PME Alemã HPS-GmbH e INEGI criam empresa direccionada para o mercado aeroespacial europeu A HPS - High Performance Structures, Gestão e Engenharia Lda, com sede no Porto, nas instalações do INEGI, desenvolverá a sua actividade focalizada em projectos aeroespaciais, estudos científicos e tecnológicos e em vários serviços de engenharia. Até 2009 estima-se que o volume de negócios possa atingir os 2 milhões de euros.

apostar em Portugal, o investigador do INEGI confessa que esse interesse “já é antigo, mas a HPS necessitava de um parceiro que lhe pudesse abrir as portas do mercado português e que facilitasse os contactos com a indústria portuguesa. O trabalho que temos desenvolvido em conjunto e os resultados que temos obtido foram o suficientes para que escolhessem o INEGI como parceiro. Além disso, o facto de uma PME se associar a um instituto de I&D traz claros benefícios em termos de desenvolvimento de novos produtos”.

Sobre o número de investigadores e técnicos que irão integrar a HPS Portugal, Pedro Portela revela que “dependerá muito do número de projectos em que estaremos envolvidos. Esperamos, sinceramente, que possamos vir a ter muitos colaboradores”. Já sobre o volume de negócios da empresa, e até 2009, estima-se que deverão envolver verbas entre os 400 mil euros e os 2 milhões de euros.

A empresa alemã HPS – High Performance Space Structure Systems, GmbH e o INEGI – Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial criaram, com o intuito de fundir capacidades complementares nas áreas da gestão, engenharia e desenvolvimento tecnológico, a HPS (www.hps-lda.pt), empresa que terá, como principal alvo de negócio, projectos ligados à indústria aeroespacial, entre outros serviços ligados ao mundo da engenharia. Nesse sentido, a HPS Portugal focará a sua actividade no desenvolvimento de estruturas compósitas avançadas, desenho e análise de estruturas e subsistemas estruturais oferecendo, sempre, vantagens bastante competitivas em termos de qualidade e custos.

Detida em 80% pela HPS GmbH e 20% pelo INEGI, a HPS Portugal vai direccionar grande parte da sua actividade para os projectos de I&D com a ESA – European Space Agency. Aliás, o INEGI e a HPS GmbH têm já três projectos com a ESA a decorrer desde 2006, todos eles na área dos materiais e estruturas compósitas, estando previsto, e já enquadrado na HPS Portugal, o arranque de um outro projecto com a ESA para o terceiro trimestre de 2007. Entretanto, e segundo adianta Pedro Portela, investigador do INEGI e um dos responsáveis pela HPS Portugal, “estão a ser preparadas candidaturas a projectos da ESA que poderão ser aprovados brevemente”. Sobre o interesse da HPS alemã

Edições INEGI editam novo livroO livro "Análise de Tensões em Placas, Cascas e Reservatórios", da autoria do Professor Joaquim Silva Gomes, é a mais recente publicação da Edições INEGI.

"Análise de Tensões em Placas, Cascas e Reservatórios" trata, ao longo de 440 páginas, a temática das tensões em Placas e Cascas, que são "elementos estruturais da maior importância nas especialidades de engenharia mecânica, civil, aeronáutica, aeroespacial e outras, sobretudo em aplicações onde o reduzido peso das estruturas envolvidas é essencial", refere o autor, Professor Catedrático na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e Director Científico da Unidade de Investigação em Mecânica Experimental e Novos Materiais do INEGI.

O livro, que apresenta as matérias de uma forma simples e acessível, pode ainda servir de referência às aulas de cursos universitários mais ou menos avançados e, por outro lado, também servir de apoio a investigadores e engenheiros em aplicações no âmbito das suas actividades do dia-a-dia.

"Análise de Tensões em Placas, Cascas e Reservatórios", tanto quanto é do conhecimento da Edições INEGI e do próprio autor, é o primeiro livro publicado em língua portuguesa sobre a matéria em questão.

O livro agora lançado, do consagrado especialista Luiz Moura Vicente, autor de obras como “Produtividade em Portugal – Medir para Gerir e Melhorar” ou “Responsabilidade Social das Empresas Portuguesas – 25 casos de referência”, é uma obra de “extremo interesse para as empresas que confrontadas actualmente com ameaças à competitividade dos seus produtos ou serviços, procuram encontrar soluções para contrariar este cenário, através da escolha de novos caminhos, conforme demonstra o sucesso de algumas pequenas e médias empresas portuguesas, identificadas como casos de referência”, como se pode ler no comunicado de apresentação do lançamento do livro, em finais de Maio, no Centro de Congressos de Lisboa e durante o 2º Fórum do Capital Humano subordinado ao tema, “Pessoas, Bem Estar (wellness) e Criação de Valor”.

No livro, retirado das mais de três páginas dedicadas ao INEGI e acerca dos resultados obtidos pelo Instituto nos últimos anos, pode ler-se que “estes são resultados que reflectem uma evolução favorável nos últimos anos, não obstante a conjuntura económica do país com taxas de crescimento muito reduzidas. São também resultados que traduzem a capacidade e competência do capital humano do INEGI, composto por 160 colaboradores, dos quais 60 são contratados e constituem a equipa de base, 40 são bolseiros e 60 são docentes da Universidade do Porto”.

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START premeia HyTowerO Projecto HyTower, da autoria de antigos alunos de MBA da Escola de Gestão do Porto (EGP) e investigadores do INEGI, obteve o segundo prémio do START - Prémio Nacional de Empreendedorismo. A equipa do HyTower, com este prémio, recebe um incentivo de 10 mil euros para a criação de uma empresa e o Windows Vista da Microsoft.

O START - Prémio Nacional de Empreendedorismo, lançado pelo Banco BPI, Microsoft e Universidade Nova de Lisboa e que contou com a participação de 509 projectos a concurso de todo o país, anunciou os dois grandes vencedores da primeira edição desta iniciativa que visa promover o empreendedorismo. Assim, a organização atribuiu o primeiro lugar ao Projecto Stemmaters, nascido na Universidade do Minho, e o segundo ao Projecto HyTower, criado na Universidade do Porto.

O HyTower - Hybrid Structures for Wind Generators apresenta novas tecnologias de aplicação industrial, neste caso associadas à energia eólica. O projecto baseia-se na construção híbrida de materiais com um custo mais atractivo, tornando-se mais eficiente com a altura da torre, redução de custos de manutenção e logística e construção adaptável às restrições logísticas. O HyTower permite, então, construir torres mais altas e com vantagens competitivas comparativamente com as soluções actuais.

O HyTower, que surgiu no âmbito do COHiTEC 2006, uma iniciativa da COTEC Portugal, e que viria a receber o prémio de "melhor contributo para a componente de gestão do Projecto de Negócios”, é um projecto da autoria de antigos alunos das Faculdades de Engenharia e Economia da Universidade do Porto e da Universidade Católica. Actualmente, a equipa é constituída por André Vieira e Célia Novo como investigadores do INEGI; Ana Terra, Alexandre de Aragão e Nuno Delgado como antigos alunos do MBA da EGP; e Paulo Sobral, tutor da equipa no COHiTEC 2006.

Infovini cria maior base de dados de vinhos portuguesesO Infovini – Vinhos de Portugal www.infovini.com, o portal on line de promoção e divulgação do vinho português, é a maior base de dados de vinhos portugueses. Desenvolvido pelo INEGI – Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial e financiado em 50% pelo Programa Operacional Sociedade do Conhecimento (POS_Conhecimento) no âmbito da medida “Conteúdos para a Banda Larga”, envolveu um investimento na ordem dos 180 mil euros.

tivemos o cuidado de criar um conjunto de funcionalidades inovadoras. Por exemplo, após registo no portal é dada a possibilidade a qualquer utilizador de seleccionar as notícias, vinhos, eventos ou páginas que pretende guardar na sua área pessoal para futura consulta, passível de ser acedida em qualquer local”.

O Infovini – Vinhos de Portugal é um portal cujo grande objectivo é a divulgação e promoção do vinho português e da cultura do sector, quer a nível nacional quer internacional, na Internet. Nesse sentido, o Infovini propõe formar uma comunidade alargada constituída por utilizadores ligados ao sector e consumidores, motivados e capazes de partilhar conhecimentos e experiências relacionadas com o vinho e a sua cultura. A informação disponível no Infovini permite diferentes níveis de interacção, sempre orientados para a acção e para o conhecimento. Assim, o consumidor menos conhecedor pode esclarecer dúvidas tão diversas como a forma de fazer um vinho do Porto, os aderentes de uma rota na região de Setúbal e o percurso viário para lá chegar ou, ainda, pesquisar informação sobre uma determinada marca. Outro aspecto importante é a existência de uma área de acesso restrito que permite guardar informação relativa aos vinhos, acrescentar notas de prova, classificar vinhos e, também, criar uma garrafeira virtual onde os utilizadores podem acrescentar comentários pessoais aos vinhos. Já os produtores e engarrafadores têm, através do Infovini, a possibilidade de interagir com a informação dos seus produtos, disponibilizando notas de prova, informação sobre prémios e fichas técnicas.

Um dos aspectos mais inovadores do Infovini passa pelo facto de, pela primeira vez, “se tentar agregar na mesma base de dados o maior número possível de vinhos portugueses”, refere a investigadora da Unidade de Gestão Industrial do INEGI e responsável pelo projecto Henriqueta Sampaio da Nóvoa. Segundo a responsável pelo site, toda a informação existente está distribuída pelas várias comissões vitivinícolas e institutos, “não havendo nenhuma base de dados global dos vinhos portugueses”. Um dos grandes objectivos do Infovini“ é o de garantir que a actualização desta informação se processe de forma automática e assegurando a correcção dos dados. A possibilidade dos produtores poderem interagir com a informação disponibilizada sobre os seus vinhos, completando-a com informação útil para o utilizador final, como os prémios e as críticas que receberam, é também um factor diferenciador deste portal”, esclarece.

Outro aspecto importante que Henriqueta Sampaio da Nóvoa destaca é a forma como os conteúdos do site são tratados, “com o objectivo específico de serem lidos na Internet, utilizando-se tecnologias multimédia, sempre que possível, para tornar a experiência do utilizador na compreensão dos vinhos portugueses mais gratificante. Nós

Uma porta de entrada para o vinho portuguêsApesar de existirem vários sites sobre vinhos portugueses, ligados a instituições nacionais do sector, produtores ou lojas, Henriqueta Sampaio da Nóvoa não tem dúvidas quanto às vantagens que o Infovini trará para o sector, isto porque “não há ainda nenhum portal nacional que tenha como desígnio ser a porta de entrada para a informação essencial sobre os vinhos portugueses. Por exemplo, se um utilizador internacional quiser perceber quais são as especificidades dos vinhos portugueses, e o porquê da sua diversidade, como é que pode obter essa informação na Internet de forma imediata? O portal Infovini pretende dar resposta a esta lacuna”.

Quanto às reacções do sector ao Infovini, Henriqueta Sampaio da Nóvoa não tem dúvidas que serão positivas. “Há um grande número de instituições e de pessoas ligadas ao sector que já conhecem o projecto e que foram envolvidas desde a primeira hora. Aliás, é importante referir que o projecto só foi avante com o apoio expresso do Instituto do Vinho do Douro e Porto. O Infovini pretende responder a uma lacuna que ainda não se encontrava devidamente acautelada pelo sector: a definição de uma estratégia de promoção para o canal Internet, devidamente alinhada com a estratégia de promoção nos outros canais, suficientemente inovadora para ser reconhecida como boa prática internacionalmente. Assim, não se esperam reacções negativas mas sim críticas e sugestões positivas que tornem o resultado final o melhor possível. Aliás, é esse o objectivo do Infovini desde o início, ser o paradigma da utilização da Internet para promoção interna e externa do sector vitivinícola português, fomentando a comunidade e a partilha de experiências entre todos os seus intervenientes e os consumidores”.

O portal Infovini pode ser visitado em www.infovini.com

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Portugueses lideram desenvolvimento de novo conceito para carroçarias de autocarrosLiderado pelo INEGI, num consórcio que reúne 13 parceiros de 6 países europeus, o Projecto LITEBUS tem como principal objectivo a redução do peso das carroçarias de autocarros e, assim, diminuir as emissões de compostos orgânicos voláteis para a atmosfera. O projecto, que conta com um financiamento de 2 milhões de euros da Comissão Europeia, envolve verbas na ordem dos 3.5 milhões de euros.

O Projecto LITEBUS - MODULAR LIGHTWEIGHT SANDWICH BUS CONCEPT tem como objectivo global desenvolver um novo conceito de carroçaria de autocarro, em particular a redução de peso, tendo implicações económicas, sociais e ambientais diversas. Nesse sentido implementará várias tecnologias inovadoras, como o uso de materiais compósitos sandwich reforçados com perfis pultrudidos, para garantir elevada rigidez à flexão e torção, bem como elevada resistência ao impacto, em caso de acidente, e elevada resistência à corrosão. Outro aspecto inovador passará pela integração de sistemas sensoriais de monitorização do estado da estrutura.

Com um orçamento global na ordem dos 3.5 milhões de euros, o LITEBUS obteve um financiamento da Comissão Europeia de 2 milhões de euros no âmbito do VI Programa Quadro da União Europeia, na Priority 6.2 Sustainable Surface Transport. Com uma duração de 3 anos, o projecto irá envolver um esforço de investigação total estipulado em 330 pessoas/mês, distribuídas por 13 parceiros de universidades e empresas de 6 países da União Europeia. O consórcio, liderado pelo INEGI, conta com a participação de duas empresas portuguesas, a CaetanoBus e a Fibersensing. Dos restantes parceiros destacam-se algumas instituições de mérito reconhecido, como a Oxford University (Reino Unido), TUC Clausthal (Alemanha), KTH (Suécia), a ITALDESIGN e o CIMNE (Espanha).

Na génese do projecto esteve “a motivação de tentar aplicar no sector de transportes de superfície tecnologias que têm estado a ser usadas com sucesso na indústria aeronáutica contribuindo, deste modo, para a modernização do sector”, revela o Professor António Augusto Fernandes, investigador do INEGI e coordenador do consórcio LITEBUS, acrescentando, ainda, que “embora se trate de um projecto europeu houve a preocupação, na definição do projecto, que os resultados fossem de interesse, em primeiro lugar, para empresas portuguesas, daí a integração das empresas CaetanoBus e Fibersensing”. No entanto, a “complexidade do projecto e o pioneirismo da aplicação do novo conceito na indústria de autocarros exigia a formação de um consórcio europeu envolvendo parceiros de diversos países com competências neste domínio, daí a participação de outros 12 parceiros de universidades e empresas de 6 países da comunidade que, tal como o INEGI, têm todos prestígio na sua área de actividade”, esclarece o investigador.

LITEBUS apresenta vantagens ambientais e socio-económicasA atingir os seus objectivos com sucesso, o

projecto LITEBUS trará várias vantagens em termos ambientais e socio-económicos. Para o Professor António Augusto Fernandes a conclusão com sucesso do projecto “trará benefícios em termos de impacto ambiental dos veículos, fruto da utilização de materiais compósitos (levarão a uma diminuição na ordem dos 15% da tara do veículo). Isto implicará uma redução de consumos ou diminuição da potência do motor o que se traduzirá, em termos práticos, num decréscimo das emissões de compostos orgânicos voláteis”. Por outro lado, “sendo o consumo de combustíveis um dos elementos de custo mais significativos da operação dos veículos, a redução dos consumos traduzir-se-á numa diminuição dos custos ao longo da sua vida operacional. Também a adopção de novos modelos de produção levará a uma redução de consumos de energia durante o fabrico”.

Já em termos económicos espera-se que o uso de tecnologias, “baseadas na aplicação de novos materiais e novos conceitos da arquitectura do veículo, conduza a uma redução do lead time de produção e dos custos de ferramentas e gabarits de montagem levando, assim, a que se consigam custos de produção globais do veiculo mais baixos apesar de, o custo dos materiais, ser mais elevado”, clarifica. E esta vantagem em termos económicos terá um impacto social. Augusto Fernandes acredita que o principal impacto do projecto, em termos sociais, “reside no facto da introdução de novas tecnologias, materiais e conceitos não convencionais, no design de autocarros e outros veículos de transporte de superfície, contribuir para um aumento do conteúdo tecnológico da produção deste tipo de veículos, tornando-a imune à deslocalização para países com mão de obra mais barata garantindo, deste modo, a manutenção de postos de trabalho”.

LITEBUS enquadra-se nas políticas de transporte europeiasEstima-se que a indústria de transportes

europeia gera cerca de 22% das emissões de dióxido de carbono no continente europeu. E, apesar da União Europeia (UE) ter como metas para 2010 uma redução das emissões em cerca de 30%, estima-se que a poluição provocada por automóveis cresça cerca de 40% durante o mesmo período. Um cenário que, na opinião dos especialistas, só poderá mudar com alterações nas tecnologias actualmente utilizadas.Assim, a tecnologia multimaterial (sandwich e/ou materiais híbridos) começa a ganhar importância na construção de novos veículos. Esta tecnologia oferece oportunidades significativas nas performances dos produtos em termos de resistência, rigidez e impacto em caso de acidente combinando, ainda, vantagens em termos de redução do peso e de aproveitamento do espaço. Os veículos de serviço público assumem-se como alvos prioritários na aplicação destas tecnologias.

O projecto LITEBUS promove esta lógica de substituição das tecnologias tradicionais por tecnologias multimaterial e, paralelamente, enquadra-se nas políticas e metas da UE para 2010 na área dos transportes que estabelecem, como objectivo principal, um aumento do recurso aos transportes públicos em detrimento do transporte individual através do desenvolvimento de transportes mais seguros, de alta qualidade e menos poluentes.

O papel do INEGIO INEGI, além da gestão do projecto como Coordenador, contribuirá com competências ao nível de processos de produção de materiais compósitos, simulação numérica do comportamento estrutural da carroçaria do veículo e comportamento à fadiga de componentes e ligação de juntas coladas com adesivos estruturais. O Instituto teve, ainda, a seu cargo, o desenvolvimento da página web do projecto que pode ser consultada em www.litebus.com e onde se podem obter todas as informações relativas ao LITEBUS.

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TIAGO CANAVARROHá quanto tempo colabora com o INEGI e como surgiu essa colaboração?Tive uma primeira passagem pelo INEGI pela Unidade de Desenvolvimento de Produto desde 1999 a 2001, onde tive oportunidade de integrar a equipa do Engenheiro José Sampaio, hoje Director Geral do Instituto.

O início dessa colaboração teve origem na necessidade de recursos da Unidade de Desenvolvimento de Produto, à qual me candidatei, tendo depois percorrido todo o processo de recrutamento na instituição. Após esse período estive a colaborar na Indústria desde 2001 a 2003.

Posteriormente regressei ao INEGI, em 2003, para integrar um projecto de definição de um produto de consultoria do INEGI com o Banco Português de Negócios. Esta actividade foi também complementada com o trabalho de desenvolvimento de oportunidades de negócio e gestão de projectos na Unidade de Desenvolvimento de Produto.

Que tipo de actividade desempenha no Instituto? Actualmente integro a Unidade de Mercados e Negócios do INEGI, liderada pelo Engenheiro João Paulo Pereira, onde desempenho funções de Desenvolvimento de Oportunidades de Negócio (Colaboração com a Indústria), Gestão de Projectos e actividades de consultoria em projectos na área da Produção e Operações e Desenvolvimento de Produto.

O que mais lhe agrada no INEGI?O INEGI é uma instituição com objectivos muito nobres de apoiar o desenvolvimento da economia portuguesa através da realização

de colaboração ID+I com o tecido industrial Português nas áreas da Engenharia Mecânica e Gestão Industrial, e este é um ponto que considero fundamental na motivação de qualquer pessoa que aqui colabora.

Por outro lado, existe uma vertente muito interessante que se relaciona com a diversidade de projectos em que o INEGI está envolvido e na multidisciplinaridade das equipas de projecto que permitem um enriquecimento profissional e cientifico extraordinário. Posso falar por experiência própria que na Indústria o desenvolvimento do conhecimento não se realiza desta forma.

Um outro factor, não menos importante, é o relacionamento humano com os colegas do INEGI e da FEUP. A minha actividade dentro do INEGI exige um trabalho diário com praticamente todas as áreas de Desenvolvimento e Inovação do Instituto, e este relacionamento permite-me, para além da aquisição de conhecimento, um conhecimento da competência dos colaboradores do INEGI, que muito valorizo e admiro. O INEGI tem um conjunto de colaboradores fantásticos e são eles que permitem que esta instituição tenha o prestígio e a reputação reconhecidos Nacional e Internacionalmente.

Quais são os grandes desafios futuros para o INEGI?Com as novas instalações, o INEGI terá outras condições de trabalho que lhe permitirão chegar a outros patamares de excelência.

Penso que a reestruturação que está em curso permitirá formas de trabalho mais eficientes. O esforço realizado pelo INEGI nos últimos anos no sentido de um crescimento sustentado tem evidenciado resultados, no entanto, penso que este esforço todo terá de continuar para sustentar tudo o que foi conquistado até agora sob pena de haver uma regressão da instituição.Tendo consciência das ameaças externas à actividade do INEGI, estou convencido de que o segredo do nosso sucesso será uma grande aposta desta instituição nos seus recursos humanos como base da qualidade dos seus serviços de ID+I.

Nas suas horas livres o que mais gosta de fazer?Nas horas livres gosto de fazer algum desporto, nomeadamente FUTSAL, Ténis, Kartcross, fazer turismo em Portugal e no estrangeiro, entre outras actividades como leitura técnica, gastronomia, etc.

Eco-INEGI vence UrbanConceptA equipa INEGI/FEUP voltou a ocupar os lugares do pódio na classe UrbanConcept da European Shell Eco-Marathon 2007, que decorreu entre 11 e 13 de Maio, no circuito de Nogaro, em França. O Eco-INEGI foi o primeiro classificado nos veículos a gasolina, segundo nos motores a combustão interna (gasolina, gasóleo, GPL, etc.) e terceiro na geral (envolve todos os veículos, desde as energias convencionais às alternativas). Eco-INEGI percorreu 289 quilómetros com um litro de gasolina.

A equipa INEGI/FEUP, constituída por investigadores do INEGI, docentes e alunos da FEUP, voltou, depois de um segundo (2004), terceiro (2005) e primeiro lugares (2006), a ocupar o lugar mais alto do pódio, em 2007, na classe UrbanConcept da Shell Eco-Marathon Chaque Goutte Compte, uma classe cujo objectivo, além do baixo consumo, passa pela concepção de um veículo adaptável ao conceito citadino, ou seja, “mais flexível e que obedeça a determinados critérios, nomeadamente as dimensões, o consumo e os níveis de poluição, que se pretendem reduzidos”, esclarece o investigador do INEGI e docente da FEUP responsável pelo projecto, José Esteves.

Depois dos resultados obtidos nos anos anteriores, a equipa INEGI/FEUP partiu para França confiante que voltaria a conseguir atingir lugares de topo, em particular pelos desenvolvimentos tecnológicos efectuados no veículo experimental Eco-INEGI ao longo do último ano. Assim, e segundo nos revela José Esteves, o Eco-INEGI foi alvo de várias alterações, como uma revisão completa com “a substituição do anterior carburador por um novo e mais adaptado aos desenvolvimentos efectuados no motor melhorando, positivamente, o seu rendimento energético”. Também o chassis sofreu alterações significativas em termos de dimensões, “passando as larguras das vias dianteiras e traseiras a estarem nos valores mínimos permitidos pelo regulamento, ao mesmo tempo que foi possível diminuir o seu peso”, explica José Esteves.

Relativamente às classificações finais José Esteves refere que estas se “deveram às alterações e melhorias técnicas e, principalmente, à dedicação de todos os envolvidos no projecto”.

Coluna do colaborador

Na Coluna do Colaborador pretende-se dar a conhecer todos aqueles que colaboram com o INEGI, não só acerca da actividade profissional que desenvolvem no Instituto mas, também, um pouco daquilo que fazem sempre que termina um dia de trabalho. E para inaugurar esta nova rubrica escolhemos o colega Tiago Canavarro, que começou a colaborador com o INEGI, pela primeira vez, em 1999. Entretanto, e após uma aventura na indústria, voltaria à casa que foi o seu primeiro local de trabalho e onde se mantém há quatro anos, o INEGI.

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Instituto de EngenhariaMecânica e Gestão Industrial

motor de inovaçãodesde 1986

FERESPE e Quintas & Quintas Condutores Eléctricos são Sócios Efectivos do INEGIDepois do BPN, ENERNOVA, SONAE, Salvador Caetano, CIFIAL, Vulcano, Adira, CIN, Palvidro e Vidropol, o INEGI dedica este espaço a mais dois dos seus Sócios Efectivos: A FERESPE e a Quintas & Quintas Condutores Eléctricos.

Estrutura do novo edifício INEGI/IDMEC concluídaDesde o arranque das obras para construção das novas instalações do INEGI/IDMEC, em Agosto de 2006, que o futuro edifício do Instituto não pára de crescer. A cada mês que passa é visível a sua evolução. Assim, e até o término das obras, que deverão estar concluídas no final deste ano, pretendemos continuar a ilustrar no INEGI Notícias a evolução daquela que será a nossa nova casa.

As imagens em baixo ilustram o actual estado da construção.

FERESPEA FERESPE iniciou a sua actividade em 1981 com o objectivo de produzir Ferros de Alta Liga e, assim, preencher um nicho de mercado inexistente em Portugal. Entretanto, e com uma equipa de cerca de 80 colaboradores, passaria a produzir, também, Aços de Alta, Média e Baixa Liga e, ainda mais recentemente, Aços Inox Duplex.

Actualmente a capacidade de venda de peças fundidas ferrosas é de 1.000 ton/ano, sendo cerca de 85% exportação para países como os Estados Unidos da América, Israel, Reino Unido, Dinamarca, Alemanha e Holanda, entre outros mais.

Quintas & Quintas Condutores EléctricosFundada em 1925, como uma pequena unidade fabril para fabrico manual de cordas, a empresa viria a sofrer várias alterações, não só em termos de estatuto social mas também de aumento e crescimento do seu volume de negócios, até adoptar o nome Quintas & Quintas Condutores Eléctricos, corria o ano de 1998.

Devidamente certificada pelas autoridades competentes, a empresa dedica-se à produção de Condutores Eléctricos Nús, Cabos OPGW, Cabos Isolados de Alumínio, Cabos Isolados de Cobre e Varão de Alumínio/Liga de Alumínio, empregando cerca de 160 trabalhadores numa unidade fabril com 47 mil metros quadrados (cerca de 28.200 m2 cobertos).

Tendo como principal accionista a Quintas & Quintas SGPS, SA, a empresa tem vindo, ao longo da sua história, a produzir cabos para países espalhados um pouco por todo o mundo, como o Brasil, Moçambique, Dinamarca, Argentina, Israel, Iraque, Finlândia, Inglaterra e Alemanha, entre outros afirmando-se como uma referência na sua área de negócio e uma empresa que se baseia na qualidade para prestar um bom serviço aos seus clientes. Aliás, esse é um dos lemas da Quintas & Quintas Condutores Eléctricos: “A qualidade foi sempre tida na nossa empresa como um factor crítico para o sucesso”.

Todas as informações sobre a actividade da Quintas & Quintas Condutores Eléctricos podem ser consultadas na página web da empresa em www.quintascondutores.pt.

Sede: Rua do Barroco, nº174, 4465-591 Leça do Balio | Tlf.: 351 229578710 - Fax: 351 229537352 | Site: www.inegi.pt | Propriedade: INEGI | Director: Engº Jorge Lino | Coordenação e Direcção:

Engº Jorge Lino / Jorge Baldaia | Edição: INEGI | Design: Nelson Pereira | Gestão Editorial: Jorge Baldaia | Distribuição: INEGI | Periodicidade: Trimestral | Tiragem: 1200 exemplares

A FERESPE está posicionada num mercado exigente, com padrões de qualidade muito elevados e onde o respeito pelo ambiente assume grande importância. Consciente disso e sempre voltada para o futuro, a empresa tem-se envolvido em vários projectos de investigação e desenvolvimento em diversas áreas e que vão da prototipagem rápida ao ambiente, sempre em colaboração com Universidades, Centros de Investigação, Centros Tecnológicos e até outras empresas, quer a nível nacional quer internacional.

Para mais informações sobre o universo FERESPE e toda a sua actividade aconselha-se uma visita à pagina web da empresa em www.ferespe.pt.