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COMUNICAÇÃO INTERNA DA FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ LINHADIRETA Política para segurança da informação PROGRAME-SE PÁG. 10 PÁG. 9 PÁG. 6 PÁG. 3 PÁG. 8 Nº 2 - JULHO / 2011 | COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL | PRESIDÊNCIA | FIOCRUZ Debates preparam plenária extraordinária do VI Congresso interno Benefícios da ergonomia Semana do meio ambiente mobiliza a Fundação Bicicletas em Manguinhos Atividades para todos no Museu da Vida PÁG. 7 PÁG. 4 desenho Avaliação de desempenho tem novas regras PÁG. 6

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COMUNICAÇÃO INTERNA DA FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

LINHADIRETA

Política parasegurança da

informação

PROGRAME-SEPÁG. 10

PÁG. 9

PÁG. 6

PÁG. 3

PÁG. 8

Nº 2 - JULHO / 2011 | COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL | PRESIDÊNCIA | FIOCRUZ

Debates preparam plenária extraordinária do VI Congresso interno

Benefícios daergonomia

Semana domeio ambiente

mobiliza aFundação

Bicicletas emManguinhos

Atividadespara todos noMuseu da Vida

PÁG. 7

PÁG. 4

desenho

Avaliação dedesempenhotem novasregras

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2 | LINHA DIRETA

Fiotectem novadiretoriaexecutiva

A Fundação para o Desen-volvimento Científico e Tecno-lógico em Saúde (Fiotec) temnova Diretoria Executiva, quetomou posse dia 22 de junho,quando o professor AdolfoHorácio Chorny recebeu anova equipe e entregou o car-go. O diretor executivo Mau-ricio Zuma assumiu a função,com a diretora técnica ValériaMorgana Penzin Goulart, odiretor financeiro Mansur Fer-reira Campos e o diretor ad-ministrativo Roberto PierreChagnon. O novo ConselhoFiscal é formado pelo presiden-te Gilvan Ferreira, por JoséDamasceno Fernandes e Janil-ton Barbosa Silva. A indicaçãodos integrantes foi aprovadapela Presidência da Fiocruz,representada pelo vice-presi-dente de Gestão e Desenvol-vimento Institucional, PedroRibeiro Barbosa, ad referen-dum do Conselho Deliberati-vo da Fundação.

Mais de 20 mil pessoas com-pareceram ao campus deManguinhos na 18ª ediçãodo Fiocruz pra Você, dia 18de junho. Foram vacinadas2.647 crianças contra a poli-omielite, número superior aoalcançado em 2010, e 2.614contra sarampo. Em Farman-guinhos, foram aplicadas1.407 doses de vacina con-

Descontos naFiocruz Livros

Todos os trabalhadores eestudantes da Fundação têm20% de desconto na FiocruzLivros, localizada no campus deManguinhos. A livraria oferecetodos os 200 títulos disponíveisno estoque, inclusive os lança-mentos. Entre os mais procura-dos nos últimos meses estão oslivros Saúde mental e atençãopsicossocial e Avaliação por tri-angulação de métodos.

Para ganhar o descon-to, basta comparecer à li-vraria munido de documen-to que comprove vínculocom a Fundação. A FiocruzLivros funciona na Bibliote-ca do campus de Mangui-nhos, em frente ao Parqueda Ciência do Museu daVida, próximo à agência doBanco do Brasil, e fica aber-ta ao público de segunda asexta-feira, de 9h às 16h30.Para mais informações, en-tre em contato pelo telefo-ne 2560-3537, pelo [email protected] também pelo websitewww.fiocruz.br/editora.

Orientaçõesde segurança

De janeiro a maio desteano, cerca de 1,7 mil pessoasparticiparam dos encontrossobre orientações de seguran-ça no campus de Manguinhose Expansão. As palestras sãopromovidas pelo Serviço deSegurança (Seseg), da Direto-ria de Administração do Cam-pus (Dirac), e tem o intuito dedivulgar informações gerais desegurança dos campi e espe-cíficas de cada unidade. Sãoorientações para casos depane no elevador, necessida-de de evacuação de áreas,princípio de incêndio, guardade pertences pessoais, aciden-tes e mal súbito. Ensp, EPSJV,Cesteh, CSEGSF, Expansão doCampus e CST foram as uni-dades visitadas neste período.

Ao planejar uma viagem,que tal pensar em vacinascomo parte dos preparativos?No Instituto de Pesquisa Clíni-ca Evandro Chagas (Ipec), oAmbulatório de Medicina deViagem oferece orientaçõessobre vacinas e procedimen-tos para prevenir e evitar do-enças, de acordo com o desti-no do viajante. Os médicos

Fiocruz pra Vocêtra a paralisia infantil e 1.110contra o sarampo, o que re-presentou aumento de 13%no atendimento. Na FiocruzAmazônia, 214 crianças re-ceberam a imunização con-tra a pólio. A unidade tam-bém ofereceu vacinas contraa difteria e tétano, hepatiteB, H1N1 e febre amarela, evacinou 211 pessoas, entre

crianças e adultos. Outrasduas unidades funcionaramcomo postos de vacinação:Fiocruz Bahia e o IFF. Alémdas vacinas, a campanhacontou com mais de 70 ati-vidades culturais, de divulga-ção científica, prestação deserviços e promoção da saú-de, e teve a participação de1,7 mil voluntários.

Orientações para viagemlevam em conta dados do pa-ciente, como hipertensão,para orientar melhor o viajan-te. Há medicação, por exem-plo, para eventuais complica-ções causadas pelo voo. Sejaqual for o destino, sempre háalgo para recomendar.

O serviço é aberto ao pú-blico e as consultas devem seragendadas pelo menos um

mês antes da viagem, já quehá grande procura e algumasvacinas necessitam de mais deuma dose. O atendimento éfeito às segundas, quartas esextas no ambulatório, locali-zado em frente ao prédio doIpec, no campus de Mangui-nhos. As consultas podem seragendadas pessoalmente oupelo telefone (21) 3865-9124.

No dia 18/6, quando foi realizada a 18ª edição doFiocruz pra Você, a Dirac contribuiu com a atividade Jo-gue Limpo.Troque Lixo por Plantinhas. Os visitantes rece-beram sacolas plásticas para guardar lixo e trocar pormudas de ervas aromáticas. As quatro mil mudas acaba-ram antes do fim do evento e o volume de lixo coletadochegou a 500 kg. No fim do dia, o campus de Mangui-nhos estava livre de lixo.

Campus de Manguinhoslivre do lixo

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LINHA DIRETA | 3

Leonardo Azevedo

o passado, a prote-ção das informaçõesera simples: arquivos

armazenados em grandes ar-mários, protegidos por cadea-dos. Hoje a realidade é outra:o papel foi substituído pelocomputador. Com o cresci-mento dos recursos tecnológi-cos e computacionais, as ins-tituições têm investido na área,a fim de preservar as informa-ções e diminuir eventuais pre-juízos. É exatamente isso quea Fiocruz começou a fazer,com a definição e a implanta-ção de uma política institucio-nal sobre o assunto.

Publicada em fevereiro, aPolítica de Segurança da Infor-mação e Comunicações (Po-sic) apresenta diretrizes e nor-mas com o objetivo de asse-gurar a disponibilidade, integri-dade, confidencialidade e au-tenticidade das informações.As diretrizes se aplicam a to-dos os usuários e auxiliarão notrabalho das equipes de Tec-nologia da Informação (TI),além de proteger os funcioná-rios e os recursos da instituição,

com um ambiente menos vul-nerável e, consequentemente,mais seguro e produtivo.

As normas estabelecidassão resultado do esforço degrupo de trabalho formado porrepresentantes de sete unida-des, criado em julho do anopassado. Cinco meses depoisfoi instituído o Comitê de Se-gurança da Informação e Co-municações, após recomenda-ções do Gabinete de Seguran-ça Institucional da Presidênciada República (GSI/PR), respon-sável pela regulamentação dagestão de segurança da infor-mação e comunicações noâmbito da administração pú-blica federal.

O Comitê de Segurança daInformação e Comunicaçõestem a função de assessorar aCGTI na implementação dasações de segurança, construirgrupos de trabalho para tratarde temas e soluções específi-cas, além de propor normas eprocedimentos relativos à se-gurança da informação. Cabe-rá à Coordenação de Gestãode Tecnologia da Informação(CGTI), vinculada à Vice-Presi-dência de Gestão e Desenvol-

vimento Institucional, dar su-porte e treinamento para asequipes de TI.

Para Misael Araujo, gestorde Segurança da Informação eComunicações, é essencial quetodos os funcionários compre-endam as ações. Para isso, aCGTI promoverá uma série depalestras nas unidades, com oobjetivo de orientar os usuári-os sobre medidas seguras dearmazenamento, transporte edescarte das informações esobre como lidar com as ame-aças que permeiam o dia a diados funcionários.

Apesar de as diretrizes va-lerem para toda a Fiocruz,será feito um alinhamentocom as unidades que já têmalguma norma. Em paralelo,cada uma poderá ter procedi-mentos complementares,como a periodicidade para tro-ca de senhas, por exemplo.Também serão criados subco-mitês, que não precisarão, ne-cessariamente, ser formadosunicamente por profissionaisda área de informática.

Outras diretrizes foramelaboradas e estão em proces-so de aprovação. São normas

institucionais específicas sobreas práticas em relação ao usoda internet, do e-mail e sobreas responsabilidades do usuá-rio, que aguardam assinaturada Presidência. As normas so-bre a classificação da informa-ção encontram-se em discus-são no Comitê de Segurançae a que trata do credencia-mento de acesso de usuáriosestá em apreciação na Direh.

Ameaçasvirtuais

O uso da internet continu-ará livre, desde que não ex-ceda os limites da ética, bomsenso e razoabilidade, bemcomo não contenha, receba outransmita informações institu-cionais, explica Misael. Elealerta ainda sobre os phishing,uma forma de fraude eletrô-nica, em que são criados e-mails ou sites falsos, idênticosàs páginas verdadeiras de pes-soas ou empresas confiáveis,com a finalidade de roubardados de usuários.

A Política de Segurançaorienta sobre a proteção das

Segurança da informaçãoinformações contra eventuaisataques por hackers. Recente-mente o grupo LulzSecBrazil,com o apoio de outros gruposde hackers, assumiu uma sé-rie de ataques contra sites dogoverno, como o da Presidên-cia da República, Petrobras,Receita Federal, Ministério doEsporte, IBGE, Ministério daCultura e da Universidade deBrasília. Em agosto do anopassado, a Fiocruz tirou suaspáginas do ar, devido a tenta-tiva de invasão.

Em todo o mundo, cercade 294 bilhões de e-mails fo-ram enviados por dia em 2010,somando 107 trilhões no ano.Desse total, 262 bilhões eramspam ou malware, o que equi-vale a 89,1%. Os dados são depesquisa elaborada pela empre-sa sueca de monitoramento desites, Pingdom, e dão uma di-mensão das ameaças que asinstituições recebem diaria-mente, em um universo de1,97 bilhão de usuários - nú-mero superior ao de habitan-tes da China, país mais popu-loso do mundo, ou maior quea soma da população dos con-tinentes americano e europeu.

Fundação adota política para proteger dados e usuários

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Batendo ponto no Museu da Vida

4 | LINHA DIRETA

Mara Figueira

ue tal aproveitar ohorário do almoço ouuma brecha na agen-

da de compromissos para des-vendar os segredos da quími-ca, fazer uma trilha ou até pas-sear por um nariz gigante? Outrazer as crianças da famíliapara construir robôs, sabermais sobre os insetos ou inves-tigar a ciência por trás do boloque cresce no forno? E o me-lhor: sabendo que tudo issoestá a poucos passos do seulocal de trabalho. Todas essas

atrações fazem parte da pro-gramação de julho do Museuda Vida, que já faz sucessoentre visitantes externos e temtudo para agradar também aquem está na Fiocruz a servi-ço – e muitas vezes com ascrianças de férias em casa(confira a programação com-pleta no quadro Portas aber-tas para a diversão).

“A gente deve e podeatender ao público interno,de forma a permitir que eleconheça melhor as atividadesrealizadas pela própria Fio-cruz”, conta a chefe do Cir-

cuito de Visitação do Museuda Vida, Rosicler Neves. Aprogramação da unidade éextensa e um dos destaquespara os adultos é a trilha his-tórico-ecológica. Uma cami-nhada pelo campus de Man-guinhos permite observar vá-rias espécies de plantas e co-nhecer edifícios antigos commuitas histórias para contar.“Os participantes recebem bi-nóculos e lupas e são incenti-vados a mandar as fotos dopasseio para que sejam pu-blicadas no site do Museu daVida”, conta Rosicler.

Unidade oferece bons programas para quem estuda ou trabalha na Fiocruz

Para os que trabalham navizinhança do Castelo da Fio-cruz a proposta é driblar o diaa dia – que pode tornar roti-neiro algo incomum como tero escritório ao lado de um pa-lácio – e fazer uma visita aessa construção. Uma viagemno tempo rumo ao Rio de Ja-neiro no início do século 20,esse passeio permite conhe-cer a história de sua constru-ção, ver de perto a arquitetu-ra, assim como apreciar abeleza dos azulejos portugue-ses e os mosaicos inspiradosem tapeçaria árabe.

“A Direh e a Dirac costu-mam agendar todo mês essetipo de visita, que chamamosde especial, pois é totalmentevoltada para o público internoda Fiocruz. O passeio é com-pleto: além da visita ao caste-lo, todos andam no trenzinhoe costumamos propor aindaoutras atividades complemen-tares”, conta Rocicler. O pró-prio funcionário também podepedir, diretamente, uma visitadesse tipo: basta entrar emcontato com o Museu da Vidapor meio do Centro de Recep-ção pelo telefone 2590-6747.

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Pergunte a WallaceA peça é baseada na autobiografia My Life (Minha Vida),

um monólogo que mostra a trajetória intelectual do natura-lista Alfred Wallace. O espetáculo mostra como um jovemem busca de aventuras, fascinado pela natureza, percorreuo mundo, experiência que o levou a desenvolver a teoria daseleção natural e a ser um dos naturalistas mais importantesdo século 19.

Dias 27 e 30/7, às 10h30 e 13h30, na Tenda da Ciência.

Ciência na cozinha*Descubra a origem do bolo etoda a ciência envolvida noseu preparo. Aproveite e po-nha a mão na massa para pre-parar o seu próprio bolo dechocolate.Quarta e sábado, às 10h30 e13h30. Sala de exposição doMuseu da Vida.

Show de ciênciaExperimentos interativos emquímica e física com uma pi-tada de mágica e arte cênica.Terça e quinta, às 10h30 e15h, na Tenda da Ciência.

Vida de insetoConheça melhor os insetosem divertidas oficinasTerça a sexta, de 9h às 16h30.Sábado, às 10h e 16h, no en-torno da Tenda da Ciência.

Barbeiro é profissão?*Oficina sobre um curioso inse-to: o barbeiro.Quarta, às 11h e 14h, no Es-paço Biodescoberta.

Uma aventura pelo corpohumanoQue tal participar de umaaventura pelo corpo humanoe descobrir como funcionamnossos órgãos e sistemas? Pas-sar por dentro de um nariz gi-gante, fazer o modelo de umcérebro e customizar cartõespostais com partes do corpo

Outra opção para quem es-tuda ou trabalha na Fundaçãoé aproveitar para assistir às pe-ças teatrais encenadas na Ten-da da Ciência. A doutorandado Laboratório de Dermatozo-onoses do Ipec Elaine Souza,ao ver a movimentação para amontagem da peça Sangueruim ao final dos ensaios docoral da Fiocruz, que tambémocorre no local, resolveu ficarpara conferir a apresentação enão se arrependeu. “Gosto deteatro e a peça tem a ver coma minha área de interesse, queé saúde”, diz.

Lição de botânicaNuma viagem ao Rio de Janeiro do começo do século 20,

apresentando um cenário com buquês, plantas tropicais ediversas flores, a peça Lição de botânica conta a história doBarão Sigismundo de Kernoberg, um cientista que, ao tentarimpedir que o sobrinho se case, acaba se apaixonando.

Dia 27/8, às 14h, na Tenda da Ciência.

Sangue ruim está com atemporada encerrada, mas,em julho, a Tenda da Ciênciase torna palco de outros espe-táculos. Nas duas primeiras se-manas, entra em cartaz umamontagem de Lição de botâ-nica, texto de Machado deAssis. No fim do mês, volta aser apresentada a peça Per-gunte a Wallace, baseada naautobiografia do naturalistabritânico Alfred Wallace, queapresentou a teoria da seleçãonatural na mesma época deCharles Darwin (mais detalhesno quadro Nos palcos).

Segundo Rosicler, o Museuda Vida acredita que os funcio-nários e estudantes que fre-quentam a Fiocruz são um pú-blico em potencial para suasatividades. A participação des-se público precisa ser amplia-da. “A gente já colocou bate-papo e vídeos científicos vol-tados para os funcionários,mas não funcionou muito. Nosegundo semestre, no entan-to, estamos preparando novi-dades. Posso adiantar que setrata de uma atividade queenvolve música e ciência”,conta. É aguardar para ver!

estampadas são algumas dasatividades.Sexta e sábado, às 9h30,10h30, 11h30, 13h30, 14h30e 15h30. Foyer do Museu daVida.

Trilha histórico-ecológicaTerça, quinta e sábado, 10h30e 14h30. Centro de Recepçãodo Museu da Vida.

CineCiência com pipocaSessões de vídeos científicose bate-papo sobre diversostemas.Terça e quinta, a partir de13h30 (ver horário no localonde ocorre a atividade, oEpidaurinho).

Brincando com luz, lentes,imagens e coresVenha investigar o mundo dasimagens e das cores com ex-periências simples e divertidas.Explore a visão com câmerasescuras, lentes, prismas e di-vertidas câmeras pinhole.Terça e quinta, às 10h30, noEpidaurinho.

Um dia na cidadeOs mais chegados em com-putação e eletrônica poderãomontar e até programar ro-bôs nessa divertida oficina vol-tada para crianças e adoles-centes.Sexta, às 10h30. Sala de ví-deo do Centro de Recepção.

Contadores de históriasContadores misturam fantasia,literatura, ciência e saúde emhistórias envolventes e diver-tidas.Sábado, dia 16 de julho, às11h. Tenda da Ciência.

Exposição Elementar – Aquímica que faz o mundoNo Ano Internacional da Quí-mica, o público pode confe-rir, nesta mostra, como acon-teceu a separação entre a al-quimia e a química, o porquêdas cores em pedras precio-sas, como os elementos secombinam para formar tudoo que conhecemos e comoeles foram organizados emuma tabela periódica.Terça a sexta, das 9h às16h30. Sábado, das 10h às16h. Sala de exposições doMuseu da Vida. Até 1/10.

Colecionando insetosNesta oficina, participantestêm a chance de conhecermais sobre esses bichos, pormeio de dobraduras, históriase bate-papo.Quintas e sextas, às 10h30 e14h. Castelo Mourisco.

*Vagas limitadas. Haverádistribuição de senhas noCentro de Recepção domuseu (20 senhas por

sessão), caso necessário.

Portas abertas para a diversãoA partir de 16/7, confira as atrações oferecidas pelo Museu da Vida, que são um bom progra-

ma para quem trabalha ou estuda na Fiocruz. Trazer as crianças da família pode ser uma boaideia. “Os adultos, quando vêm com os filhos, aproveitam bastante”, conta a chefe do Circuito deVisitação do Museu da Vida, Rosicler Neves. Para mais informações, ligue para 2590-6747.

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NOS PALCOS

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C om a proposta de pro-mover o debate, re-fletir sobre o que está

sendo feito e aprofundar co-nhecimentos, a Semana doMeio Ambiente foi realizadano campus de Manguinhos,entre 6 e 10 de junho. Oevento é um dos nove ma-cro-projetos do Programa Fio-cruz Saudável , que temcomo objetivo promover aconscientização sobre a re-lação entre saúde e ambien-te para gerar mudanças in-dividuais e coletivas.

O vice-presidente de Ges-tão e Desenvolvimento Insti-tucional, Pedro Barbosa, des-tacou a importância das açõesambientais e os desafios embuscar alternativas sustentá-veis. “Uma instituição como anossa, que se pretende tão di-ferenciada, precisa acelerar arecuperação de seu passivoambiental”, afirmou o vice-presidente. Toda a programa-

Leonardo Azevedo

s aprovados no con-curso de 2010 terãoem breve um instru-

mento importante para acom-panhar todo o processo deconvocação pela internet. Isso

será possível por meio do Guiade Admissão e Integração doServidor (Gais). Desenvolvidopela Direh, o serviço eletrôni-co tem o objetivo de armaze-nar os dados cadastrais, forne-cer informações e organizar asetapas de posse.

Página semelhante foi cria-da e utilizada durante o con-curso de 2006. Naquele ano,1,5 mil servidores ingressaramna instituição. Diante da expec-tativa de autorização do Minis-tério do Planejamento, Orça-mento e Gestão (MPOG) parao início das convocações dos850 aprovados do concurso re-

alizado no ano passado, a ideiaé relançar o guia atualizado.

O site terá duas áreas dis-tintas. A primeira trará infor-mações sobre a Fundação, no-tícias, links úteis e a documen-tação necessária para nome-ação, por exemplo, sem ne-nhum tipo de restrição deacesso. Já a segunda é desti-nada aos aprovados, com con-teúdo exclusivo e personaliza-do, exigindo senha de aces-so, enviada por e-mail aos se-lecionados. Essa área será cha-mada de Meu Gais e está sen-do elaborada com base nosdados enviados pela Fundação

Getúlio Vargas (FGV), organi-zadora do concurso.

Nesta área os candidatosdeverão atualizar os dados ca-dastrais e preencher o currícu-lo. Será possível também agen-dar a realização de exame ad-missional e de posse, comacesso ao cronograma de no-meações por cargos. O objeti-vo é que a página geral do guiaentre no ar primeiro e em se-guida o acesso ao Meu Gaisseja liberado aos aprovados. Aprevisão inicial para o lança-mento era a primeira quinze-na de junho, mas foi adiado edeve ocorrer agora em julho.

Com a implantação des-tes serviços, a Direh espera es-treitar a relação com os sele-cionados, auxiliando-os. AFiocruz aguarda retorno doMPOG sobre a proposta deescalonamento para dar iní-cio às nomeações dos apro-vados. As dúvidas podem serenviadas por mensagem noFale Conosco do Portal Fio-cruz ou pelo serviço DirehAtende: (21) 3836-2747 e3836-2084. No site da Direhé possível acompanhar e sa-ber mais informações sobre adefinição do escalonamentodos concursados.

Por dentro do processo

ção foi pensada de forma apermitir a reflexão.

Foram realizados vários de-bates sobre sustentabilidade,encerrados com um diálogo es-truturado. Na dinâmica comgestores, foram apresentadas asações, debatidas de forma di-nâmica em grupos refeitos acasa rodada de discussões. “Oobjetivo é poder capturar o quecada pessoa presente ao deba-te percebe o que é realizado eo que é possível fazer para me-lhorar não só a qualidade doserviço, mas a percepção dacomunidade interna”, explica ogestor ambiental da Fiocruz,Tatsuo Shubo.

“A partir dessa coleta dedados, a ideia é priorizar e di-recionar melhor as ações demeio ambiente para atendera instituição em sua plenitu-de”, afirma. Durante a sema-na foi inaugurada a Centralde Saneamento ProfessorSzchna Eliasz Cybnamon, no

Semana doMeio Ambiente

O

Reflexão, debate e autocrítica em cincodias voltados para a sustentabilidade

campus de Manguinhos, e re-alizadas várias atividades pa-ralelas, como a 6ª OlimpíadaBrasileira de Saúde e MeioAmbiente (OBSMA) - promo-vida em parceria entre a As-sociação Brasileira de Pós-Gra-duação em Saúde Coletiva(Abrasco) e a Fiocruz.

Entre os palestrantes esta-va o secretário de Ambientedo Estado do Rio de Janeiro,Carlos Minc, que falou sobreClima, tecnologia limpa e pac-to pelo saneamento. Os con-vidados receberam kits ecoló-gicos, com bolsas feitas debanners e camisas de tecidode algodão e garrafas pet. A3ª Corrida Carbono Zero, or-ganizada em parceria da Di-rac com a Asfoc-SN, encerrouo evento com a participaçãode 123 atletas. A inscriçãocobrada, de alimentos nãoperecíveis, rendeu 164 kg, re-passados à Associação Lutan-do para Viver Amigos do Ipec.

CONCURSO PÚBLICO

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revista para o segundosemestre, a realizaçãoda plenária extraordiná-

ria do VI Congresso Interno estáem pauta. Este ano, foram rea-lizadas reuniões do Grupo Exe-cutivo e da Comissão Organi-zadora, nos meses de maio ejunho, para discutir o documen-to de referência e o cronogra-ma para a redação final. Comoparte dos preparativos, aconte-ceram dois debates.

O modelo de gestão da Fio-cruz e seus impactos no SUS foia primeira atividade promovidapelo Instituto de Comunicaçãoe Informação Científica e Tec-nológica (Icict/Fiocruz), em 4 demaio. O segundo debate foicapitaneado pelo Sindicato dosTrabalhadores da Fiocruz (Asfoc-SN) , em 13 de junho, com otema e O processo de reformado Estado e o setor saúde: pre-carização do trabalho e dos ser-viços públicos.

Documentode referência

São seis os eixos do docu-mento de referência que estáem discussão. O primeiro é aanálise de conjuntura política,econômica, de C&T, legal-ad-ministrativa, tecnológica, sani-tária e ambiental. O objetivo éapresentar uma análise sucin-ta de tendências, levantar osdesafios externos e resumir asprincipais proposições da pro-posta de reforma da lei orgâ-nica da administração pública.

A evolução do modelo degestão Fiocruz: diagnóstico deconstrangimentos e soluçõesalcançadas é o segundo eixo do

documento. Serão discutidos odiagnóstico do modelo de ges-tão atual e a síntese da evolu-ção da Fiocruz como fundaçãopública de direito privado, fun-dação autárquica pura e funda-ção autárquica com entidadesde colaboração. Também estánesse eixo o estudo de caso dasáreas de produção e desenvol-vimento tecnológico.

No item seguinte está o de-bate sobre perspectivas e limi-tes da instituição como funda-ção pública autárquica. Diag-nóstico de governança, estudode viabilidade e oportunidade,análise de benchmarking na-cional e internacional são al-guns dos pontos. O quarto eixotrata da proposição de melho-rias incrementais no modelo degestão, com análise de aplica-bilidade de soluções jurídico-administrativas e gerenciais pormeio do Programa GesPública.

Os outros eixos cuidam dagestão das pessoas no processode modernização da gestão –planos de carreira C&T e outros– e da constituição de subsidiá-ria para as áreas de desenvolvi-mento tecnológico e produçãode insumos estratégicos para asaúde. Esse último trata da con-cepção de subsidiária no siste-ma Fiocruz de governança, darelação entre fundação autárqui-ca e subsidiária, estudos de casoe propostas conclusivas.

Regimento emetodologia

Na proposta de regimento,está definida a participação dosdelegados natos e eleitos nosgrupos de trabalho e na plená-

ria, com direito a voz e voto.Os delegados serão os mesmosda plenária original. Observa-dores eleitos e convidados ex-ternos têm direito a voz e to-dos os funcionários podemacompanhar a sessão plenária,sem direito a voto e voz.

Os trabalhos são coordena-dos por uma mesa dirigidapelo secretário-geral do con-gresso, indicado pelo presiden-te da plenária, que é o presi-dente da Fiocruz. Cabe a eleindicar o relator-geral do con-gresso, referendado pela ple-nária. Serão dez grupos de tra-balho, preferencialmente comrepresentantes de todas as uni-dades da instituição, cada umcom coordenador e relator.

Para o funcionamento daplenária, será preciso quorumde 50% mais um do total dedelegados com direito a voto.A aprovação das propostas serápor maioria simples dos dele-gados presentes. Para defenderou se posicionar contra propos-tas, a mesa condutora conce-derá a palavra a dois delega-dos ou observadores que solici-tarem, com tempo limite de trêsminutos para cada intervenção.

TemasA proposta de temas para

os seminários que deverão serrealizados antes da plenáriaextraordinária do VI Congres-so Interno, ainda em estudo,seguem as diretrizes determi-nadas pelos eixos do docu-mento de referência. O primei-ro seminário deverá tratar dodiagnóstico da governança Fio-cruz, incluindo seus elemen-tos jurídicos constituintes – fun-

dação autárquica, Fiotec, Fio-Prev, FioSaúde e parceriaspúblicas e privadas.

Gestão de pessoas é o temaproposto para o segundo deba-te, que inclui plano de carreira,desafios, salvaguardas e possi-bilidades de melhorias. Em se-guida, deverão ser discutidas astendências da reforma adminis-trativa e as experiências de ins-tituições públicas de C&T queatuam com modelos autárqui-cos e não-autárquicos. O semi-nário seguinte poderá ser sobresoluções legais-administrativasincrementais para a moderniza-ção da gestão pública.

Os dois últimos semináriosdebaterão os desafios de sus-tentabilidade da produção e dodesenvolvimento tecnológico einovação Fiocruz (DT&InovaçãoFiocruz), e a delimitação cientí-fico-tecnológica dessas áreaspara priorização das unidadescandidatas a subsidiária. Nesteúltimo debate, estará em ques-tão a mudança do modelo degovernança da instituição.

Modelo de gestão em pautaReuniões e debates preparam terreno para plenária no segundo semestre

P

Acompanhe os prepa-rativos para a sessão ple-nária extraordinária pelosite do VI Congresso Inter-no. Leia matéria sobre o pri-meiro debate, O modelode gestão da Fiocruz e seusimpactos no SUS, e veja asapresentações do especia-lista em gestão pública LuizArnaldo Pereira da CunhaJunior e do vice-presidentede Gestão e Desenvolvi-mento Institucional da Fun-dação, Pedro Barbosa.

www.fiocruz.br/congressointerno

Cronogramaproposto

MAIO

Grupo Executivo -Discussão e reda-

ção das macrodiretrizes es-truturantes do documento;proposta de temas para osdebates; definição e apro-vação dos temas (quatro noRio e pelo menos um emcada unidade regional).

JUNHO

Comissão - Apro-vação do plano de

trabalho e das macrodire-trizes estuturantes do do-cumento; aprovação dostemas dos debates.

Apresentação doregulamento e do

plano de trabalho no CDFiocruz.

AGOSTO

Comissão – Apro-vação da versão do

dcumento a ser distribuí-do para as unidades.

SETEMBRO

Envio dodocumen-

to para as unidades.

Comissão - Discus-são do documento

consolidado.

Comissão - Discus-são e aprovação do

documento final do con-gresso; definição do trei-namento dos relatores.

Envio dodocumen-

to final para a unidades.

OUTUBRO

Sessão do VI CongressoInterno.

31

8

31

1 9a

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Glauber Queiroz

uando algo não vaibem num determina-do ambiente ou pro-

cesso de trabalho e essas anor-malidades passam a fazer par-te da rotina do setor podemsurgir problemas relacionadosà saúde do trabalhador, comoestresse, dores musculares enos ossos. Para propor melho-rias capazes de sanar essesmales, a partir da análise dadinâmica do trabalho em to-dos os seus aspectos, a Coor-denação de Saúde do Traba-lhador (CST) da Direh temuma equipe de ergonomia.

Atualmente esta equipemultidisciplinar conta comquatro ergonomistas, com for-mação em fisioterapia do tra-balho, psicologia e segurançado trabalho. Quando solicita-do, o grupo agenda visitas aos

locais de atividades, onde nor-malmente são realizadas en-trevistas com os trabalhadores.Além disso, a rotina laboral dosetor passa a ser observadapara que as interferências pos-síveis em cada processo sejamestudadas.

Após os encontros neces-sários para cada atuação, ogrupo torna a se reunir com ostrabalhadores e faz a chama-da restituição, que é a apre-sentação dos dados levantadose sugestões de melhorias. Nes-sa etapa, participam, além dosprofissionais do setor avaliado,um representante do Serviçode Recursos Humanos da uni-dade e os responsáveis pelosetor. Essa configuração visaaumentar as possibilidades deimplementar soluções para osproblemas levantados.

Ao término da avaliação,um relatório técnico é elabo-

rado e entregue ao setor soli-citante. A ideia é que a partirdeste documento as situaçõesconflitantes ganhem mais res-paldo para serem resolvidas.As interferências propostasvariam desde troca de mobili-ário ou uma simples reorgani-zação, mudanças na operaçãoou readequação postural, con-forme demonstra o relato sa-tisfeito da coordenadora deComunicação e Jornalismo doIOC, Raquel Aguiar.

“Solicitei uma atuação daErgonomia, pois tínhamosmobiliários inadequados eminha equipe se queixava decerto desconforto. Na épocadeixei claro aos profissionaisque não tínhamos como ad-quirir novos móveis e o tra-balho feito sem custos paranossa unidade, com rearran-jo de móveis e troca de lumi-nárias, nos ajudou muito”.

Raquel frisa, ainda, a im-portância que o relatório finalteve para o seu setor. “Com odocumento, tive embasamen-to técnico para solicitar a mu-dança dos nossos móveis e con-seguimos trocá-los por outrosmais adequados”. Segundoela, a equipe especializada ain-da voltou ao setor para ver asmudanças e orientar os traba-

lhadores a utilizarem o novomobiliário de maneira correta.

A Assessoria de Comunica-ção do IOC foi um dos maisde 50 setores que já passarampor uma avaliação ergonômi-ca desde a concepção do ser-viço na Fiocruz, em 2001.

Programade Ergonomiavisa otimizar oatendimento

Uma dificuldade reconhe-cida pela equipe da ergonomiaé a espera que existe hoje, porconta da limitação numérica deprofissionais. No momento, hápelo menos cinco setoresaguardando atendimento ecomo cada estudo requer umasérie de ações com duraçõesvariadas, a expectativa de es-pera para um novo solicitantevaria de seis meses a um ano.Para sanar essa grave pendên-cia, algumas ações têm sidopensadas e desenvolvidas,como o Programa de Ergono-mia (Proergo).

A iniciativa consiste na for-mação de facilitadores naspróprias unidades. A ideia é

que a Ergonomia treine essesprofissionais e coordene o pro-cesso, de modo a ganhar agi-lidade e aumentar a quanti-dade de atendimentos na ins-tituição. Há a expectativa queo Proergo passe a integrar agama de ações do programaFiocruz Saudável, o que ala-vancaria sua implantação.

Outros dois projetos da áreade ergonomia foram enviadosao Fiocruz Saudável. São eles:Padronização de Mobiliáriospara uso de Computador e Pro-grama de Exercícios Laborais.A primeira ação objetiva forne-cer treinamentos para equipesde compra e licitação e estabe-lecer padrões de mobiliário queatendam as exigências da insti-tuição e garantam boas condi-ções aos trabalhadores. Quan-to aos exercícios, a equipe téc-nica destaca não ser uma açãoprópria de Ergonomia, mas quecomplementa o rol de ativida-des preventivas a lesões.

Apesar da atual fila de es-pera, os resultados obtidos coma intervenção da Ergonomiatêm se mostrado satisfatórios.Os interessados devem enviarum memorando para a chefiado Núcleo de Saúde do Traba-lhador (Nust/CST) e aguardaro contato dos profissionais.

Os benefíciosda avaliaçãoergonômica

Q

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LINHA DIRETA | 9

Glauber Queiroz

linhar metas e objeti-vos da Fiocruz e deseus servidores é a

principal característica donovo modelo de Avaliação deDesempenho Individual e Ins-titucional (ADI), que começaa ser implantado este ano naFundação. Além de se ajustaràs regras da avaliação de de-sempenho do governo federal(Decreto 7.133/2010), o obje-tivo da Fiocruz é adotar, em2011, um modelo de avalia-ção que contribua efetivamen-te para a melhoria do desem-penho, tanto institucionalquando individual.

A avaliação individual2011/2012 consistirá, basica-mente, de dois fatores: a afe-rição do cumprimento de me-tas previamente acordadas eestabelecidas pelo próprioservidor com sua chefia, quevalerá 14 pontos; e a avali-ação dos aspectos compor-tamentais, conforme exi-gência do decreto, dos

quais serão obtidos até seispontos, totalizando 20. Os ou-tros 80 advém da avaliaçãoinstitucional.

O modelo adotado pela Fio-cruz confere maior peso à pac-

tuação de metas, forta-

lece o planejamento estraté-gico da instituição e minimizao impacto dos aspectos subje-tivos sem deixar de incluí-los.O pacto de metas individuaisserá firmado de forma parti-cipativa entre servidores,equipes e chefias, no pe-ríodo de julho a agostode 2011, e resultaráem planos de tra-balho individuais.

Avaliaçãode desempenhoterá novas regras

A

Os chefes de equipes deverãoreunir seus liderados e expli-car os moldes da pactuaçãode metas. Todas as etapas daavaliação serão feitas pela in-ternet, via sistema próprio,como já ocorrido em 2010.

Neste período, a Diretoriade Recursos Humanos (Direh)visitará as unidades, apresen-tando o novo formato da ava-liação. A implantação destenovo modelo contará com oapoio dos serviços de recursoshumanos e dos núcleos de pla-nejamento de todas as unida-des. Estratégias de ação inte-grada entre as duas áreas fo-ram definidas durante o 1º Fó-rum Conjunto de Recursos Hu-manos e Planejamento, ocor-rido em 21 de junho. O eventofoi coordenado pelas diretori-as de RH e de Planejamento(Direh e Diplan).

Avaliaçãoinstitucionaltambém terá

novidades

Na avaliação institucional,que vale 80 pontos da gratifi-cação de desempenho, tam-bém haverá mudanças. A par-tir de agora, a nota resultaráda soma de duas pontuações.Uma será a avaliação global,obtida pelo cumprimento demetas da Fiocruz junto ao go-verno federal, que abrangetoda a instituição e pode agre-gar até 50 pontos. Os outros30 resultarão das avaliaçõesde cada unidade em relaçãoao cumprimento de seus pla-nos anuais e quadrienais. ADiplan está incumbida dessegerenciamento.

Para o diretor de RH, Julia-no Lima, esse novo modeloagregará importantes benefí-cios pela ampliação de suaperspectiva. “Este formato va-loriza o papel da avaliação dedesempenho no desenvolvi-mento de cada servidor na suacarreira, não só para garantirmaiores remunerações, mastambém para auxiliar no ajus-te dos planos de capacitação,mudanças na carreira, entreoutros aspectos. Além disso,promove o alinhamento entremetas do trabalhador e da ins-tituição”, analisa.

Em abril de 2012, as me-tas firmadas neste ano serãoaferidas. Os servidores pode-rão acompanhar e ajustar asmetas no período da avalia-ção, conforme regras que se-rão estabelecidas. É importan-te alertar que as metas indivi-duais devem ser conciliadascom as da unidade. Para seravaliado, é preciso estar hápelo menos oito meses na atu-al função. Quem não cumpriros requisitos terá o resultadode sua última avaliação repe-tida ao término do processo.

Segundo o decreto, os ocu-pantes de cargo DAS 4, 5 e 6(diretores, vice-presidentes epresidente) não são avaliadoscom vistas à gratificação, masna Fiocruz eles passarão poruma avaliação gerencial, exclu-sivamente para fins de desen-volvimento. Os pesquisadoresterão regras próprias para es-tabelecimento de metas, queserão esclarecidas no decorrerdo processo, quando várias ou-tras informações serão forne-cidas. A ideia é que os dadosobtidos durante a avaliaçãosejam importantes indicadoresno âmbito da instituição.

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S

Mara Figueira

as manhãs de terça-feira, Maurício Teixei-ra sai pedalando de

sua casa no Méier com destinocerto: o campus da Fiocruz emManguinhos. São cerca de setequilômetros percorridos, parasurpresa dos sedentários deplantão, em apenas 25 minu-tos. O ritmo das pedaladas é for-te, explica o estudante, quecursa uma especialização naCasa de Oswaldo Cruz (COC).Mas Maurício já chegou a cum-prir esse trajeto duas vezes porsemana para assistir às aulas degestão e preservação do patri-mônio histórico e cultural das ci-ências e da saúde.

Maurício é uma das mui-tas pessoas que estudam outrabalham na Fundação e quepodem ser vistas pedalandopelo campus de Manguinhos,principalmente no horário de

início e fim de expediente.Como o aluno da COC, algu-mas estão a bordo de sua pró-pria bicicleta, mas há as queusam as emprestadas pela Fio-cruz. Isso porque, desde 2008,a Escola Nacional de SaúdePública (Ensp) põe à disposi-ção do público interno essaopção de transporte.

Como parte do projeto Pe-dalando pela sua Saúde, pelonosso Planeta, qualquer pes-soa com crachá funcional daFiocruz pode pegar uma bici-cleta para uso no campus emum dos dois bicicletários ins-talados na unidade (confira oserviço completo no quadroGuia duas rodas). Em média,de 1 mil a 1,5 mil emprésti-mos são feitos por mês, prin-cipalmente por funcionáriosda própria Ensp (32%), poralunos da Escola Politécnica deSaúde Joaquim Venâncio(21%) e por trabalhadores da

Dirac (20%), segundo dadosde maio de 2011.

O auxiliar administrativoHugo Fernandes é um dos quecostumam pegar a bicicletapara chegar ao seu trabalho naDirac. “É um serviço útil: vocêestá com pressa e pode utili-zar”, diz ele, que, por vezes,usa a bicicleta em seu traba-lho, quando precisa entregaralgum documento dentro docampus. Wagner Marcucci,que trabalha no serviço de fo-tocópias da Escola Politécnica,é outro usuário. Em vez de irandando até a portaria da Ave-nida Brasil ou aos Correios, pre-fere ir sobre duas rodas, emsuas próprias palavras, pela “fa-cilidade e rapidez”.

“As bicicletas foram umaaposta que a gente fez e aspessoas compraram”, conta acoordenadora de comunica-ção institucional da Ensp, AnaFurniel, que teve a ideia de re-

alizar empréstimos desse tipoquando, ao ir ao banco den-tro da Fundação, se deparoucom a falta de vagas para es-tacionamento. “A propostasurgiu ao pensar que pessoaspodiam fazer várias coisas debicicleta pelo campus”.

Os trabalhadores terceiriza-dos são os que mais usam otransporte oferecido pela Ensp:em maio, mais da metade dosempréstimos (52%) foram fei-tos a eles. Em seguida, estãoalunos (39%) e bolsistas (8%).Apenas 1% dos que usam oserviço são servidores da Fun-dação. “Para quem nuncausou as bicicletas, eu diria queé legal, além de ser um exer-cício”, diz Vitor França, moni-tor do Museu da Vida, quequase todo dia pedala de cin-co a dez minutos da portariada Avenida Leopoldo Bulhõesaté seu trabalho.

Segundo Ana Furniel, ocusto de se manter um proje-to como o da Ensp é baixo:inclui a compra e a manuten-ção das bicicletas. A unidadeadquiriu originalmente 30 eatualmente 20 estão em uso.“O ideal seria ter bicicletáriosem outras unidades. É algo es-tratégico, pois ajuda no dia adia da instituição”, afirma.Uma demanda que os própri-os usuários fazem. “Seria le-gal se tivesse um na portariapesada, em Biomanguinhos,pois fica distante ir até lá”, dizHugo Fernandes. WagnerMarcucci cita ainda a saída deFarmanguinhos e o Ipec comolocais de grande circulação depessoas onde bicicletários se-riam bem-vindos.

Com mais bicicletas dispo-níveis, é provável que maispessoas se sentissem motiva-das a seguir o exemplo deDaniel Lima. Mensageiro daCoordenadoria de Comunica-ção Social da Presidência daFiocruz, ele põe o pé no pe-dal quando precisa vencer asgrandes distâncias do campus.“Para mim, que sou surdo, àsvezes é mais arriscado. Mas éuma atividade que eu reco-mendo: é saudável e os mo-toristas, dentro da Fundação,respeitam os ciclistas. Só épreciso tomar cuidado paraevitar acidentes”, conta ele.

Com o pé no pedal

Com apalavra,quem pedalaManutenção e númerode bicicletas em discussão

Quando o assunto é manu-tenção, quem pedala pelo cam-pus com uma bicicleta da Ensptem, em geral, a mesma opi-nião. “Dá para andar em todas.Mas algumas estão em melhorestado do que outras”, resumeVitor França. Ana Furniel expli-ca que a Ensp não tem oficinapara as bicicletas, mas umapessoa responsável pela manu-tenção. Quando apresenta pro-blemas, a bicicleta é revisada.Se não houver solução compeças de reposição, a bicicletaé tirada de circulação. Porém,não pode ser substituída de ime-diato porque não há como fa-zer um processo de compra deuma única unidade. É precisoaguardar até ter um volume quejustifique o pedido.

Hoje, cerca de 20 bicicletasestão em uso. Às 9h da ma-nhã, ocorre o primeiro horáriode pico, quando muitas pesso-as chegam pela portaria da Ave-nida Brasil e pegam bicicletasno Centro de Recepção doMuseu da Vida para ir até aEnsp. No fim da tarde, o senti-do é inverso: as bicicletas saemda Ensp rumo à portaria da Ave-nida Brasil. Um fluxo que, se-gundo Maurício Teixeira, trazum problema: por vezes, no ho-rário de almoço, o bicicletáriodo Centro de Recepção doMuseu da Vida fica vazio. “Asbicicletas vão para a Ensp e sóvoltam no fim do dia. Às vezes,amigos meus procuram e nãoencontram bicicletas para seguirpedalando comigo até a Ensppara o almoço”, diz. Para o ci-clista, uma forma de resolver aquestão seria buscar um jeitode equilibrar a quantidade debicicletas nos dois bicicletários.“Quem sabe um caminhãozi-nho não poderia trazer partedas bicicletas da Ensp para oCentro de Recepção no fim damanhã, de forma que os doisbicicletários ficassem com omesmo número de bicicletas?”,pergunta ele. Para os organiza-dores, fica a dica.

N

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O mensageiro Daniel Lima recomenda o transporte alternativo no campus

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Alinhada ao seu lema Trabalhando para oque há de mais importante na Fiocruz, alémdas rotinas operacionais, a Diretoria de Re-cursos Humanos (Direh) disponibiliza aos tra-balhadores uma série de ações e atividades.Confira alguns desses serviços:

Sala de Vacina: O Nust/CST disponibiliza,de forma permanente, vacinas contra febreamarela, hepatite B e antitetânica. O proce-dimento pode ser realizado de segunda asexta, de 9h às 16h, mediante identificaçãofuncional e carteira de vacinação. Mais in-formações: (21) 3836-2203.

Oficinas de capacitação para estagiários:Em 2011, a Direh firmou uma parceria como Centro de Integração Empresa-Escola econseguiu trazer para a Fiocruz um ciclo deoficinas de capacitação voltadas para os es-tagiários. A iniciativa viabiliza maior adesãodesse público. Os interessados devem se in-formar com o setor responsável por estágioem sua unidade ou enviar um e-mail [email protected].

Programa de Preparação para Aposenta-doria: A Direh operacionaliza um programavoltado para servidores em condições de seaposentar, fornecendo orientações e refle-xões acerca desta importante fase da vida.Busque informações sobre a próxima turmapelo e-mail: [email protected].

Serviço de Creche e educação infantil: AFiocruz mantém um serviço de creche desti-nado a filhos de servidores. Crianças de trêsmeses a 5 anos de idade podem ser inscri-tas para concorrer a uma vaga. A CrecheFiocruz tem instalações no campus de Man-guinhos e no IFF. Saiba mais: (21) 3836-2195(Manguinhos) I (21) 2554-1799 (IFF)

Direh Atende: Serviço especializado paraacolher e sanar dúvidas referentes a diver-sos temas relacionados a RH, tais como:contracheque, carreira, capacitação, bene-fício etc. Contatos: [email protected] (21) 3836-2084/3836-2747.

Coral Fiocruz: Todas as terças e quintas-feiras, de 12h15 às 13h30, o Coral Fiocruzse reúne para ensaiar na Tenda da Ciênciaem Cena. Compareça a um desses ensaios,fale com a equipe responsável e passe a in-tegrar o coro.

Ensp mantém dois bi-cicletários para o pro-jeto Pedalando pela

sua Saúde, pelo nosso Plane-ta: um fica em frente ao pré-dio da unidade e outro, noCentro de Recepção do Mu-seu da Vida. Qualquer pessoacom um crachá funcional daFiocruz, seja aluno, servidor oufuncionário terceirizado, podepegar uma bicicleta empres-tada. Basta apresentá-lo, for-necer um telefone de contatoe sua assinatura no momentoem que pega e devolve a bi-cicleta. O serviço está dispo-nível de 7h30 às 17h.

Que tal vir trabalhar de bi-cicleta? Veja onde você podeparar com segurança a suacompanheira de pedaladas:

Escola Nacional de SaúdePública (Ensp);

Escola Politécnica de SaúdeJoaquim Venâncio (EPSJV);

Zoonoses, no Instituto dePesquisa Evandro Chagas(Ipec);

Centro de Recepção (COC);

Instituto Nacional de Contro-le de Qualidade em Saúde(INCQS);

Diretoria de Administraçãodo Campus (Dirac)

Em breve, no Centro de De-senvolvimento Tecnológicoem Saúde (CDTS). A obraestá sendo finalizada.

ServiçosRH - Notas

Guia duas rodasA ANOTE ESSAS DICAS

Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, o ciclista deveandar no mesmo sentido do trânsito. Mas será que essaregra vale dentro do campus de Manguinhos? Essa é apergunta feita por Maurício Teixeira, aluno da especiali-zação da Casa de Oswaldo Cruz que vem sempre debicicleta para as aulas. Para quem, a exemplo do estu-dante, for arriscar algumas pedaladas, é bom saber: aregra, dentro da área da Fiocruz, é trafegar no sentidoinverso da mão de direção dos veículos. Outra dica énão pedalar nas calçadas e, sim, junto ao meio-fio, semformar grupos. E, ao atravessar uma via, muita atenção:a ordem é descer da bicicleta. Confira outras dicas parasegurança dos ciclistas e que são parte de uma campa-nha de sensibilização conduzida pela Dirac:

Trafegue, sempre, em velocidade compatível com asegurança.

Assim como os outros veículos, respeite a faixa depedestres.

Sinalize, sempre, sua intenção de manobras.

A preferência é sempre do pedestre.

Evite transportar objetos que dificultem a conduçãoda bicicleta ou prejudiquem a sua visibilidade.

Carregar passageiros, fora do lugar apropriado, colo-cará em risco asegurança deles e, também, a sua.

Acesse a Intranet Fiocruz (www.intranet.fiocruz.br) edescubra onde há bicicletários no campus, além deconferir as dicas para uso de bicicletas na Fundação.

Da Escola Politécnica,Wagner Marcucci elogiaa agilidade do transporte

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Profissão:MacGyverO

COMUNICAÇÃO INTERNA DA FIOCRUZJORNAL LINHA DIRETA Nº 2 - JULHO/2011Coordenadoria de Comunicação Social (CCS)

Coordenação: Wagner de OliveiraEdição: Claudia Lima e Wagner de OliveiraRedação e reportagem: Claudia Lima, Glauber Queiroz,Leonardo Azevedo, Mara Figueira e Talita BarrocoRevisão: Ricardo ValverdeProjeto gráfico e edição de arte: Guto MesquitaFotografia: Peter Ilicciev e Arquivo CCS

Sugestões de matéria: [email protected]

12 | LINHA DIRETA

Mara Figueira

que você faria comuma resistência dechuveiro, tomadas

velhas, o prendedor de umaprancheta e carvão retirado depilhas? Provavelmente, jogariano lixo. Pois nas mãos do téc-nico em eletrônica e instrumen-tação de Biomanguinhos Car-los Alberto Santos do Amaral,toda essa sucata se transfor-mou em um equipamento quefacilitou o trabalho na unida-de: uma máquina para soldarsensores de temperatura

“Antes desse invento, agente tinha que pedir a outraempresa, que há aqui no cam-pus, para soldar os sensores”,conta o técnico em metrologiaBruno Luis Muzy, colega de tra-balho de Carlos Alberto noDepartamento de Garantia deQualidade. “Isso gerava atra-so, porque o pessoal de lá pre-cisava parar suas atividadespara nos atender – e nem sem-pre estava disposto a fazer isso.Também precisávamos deixaros sensores de temperatura lá.Com a invenção, otimizamoso nosso tempo”.

Por ser o autor de inventoscomo este e de muitas outrassoluções para problemas do diaa dia de trabalho da unidade,Carlos Alberto ganhou o apeli-do de MacGyver. É o sobreno-me do agente secreto AngusMacGyver, herói de uma sériede TV americana exibida nasdécadas de 80 e 90 que nãousava armas, mas conhecimen-tos científicos para transformarpeças comuns em soluçõespara grandes problemas.

Sua vocação para criarvem de longa data. Nascidono interior de Sergipe e trazi-do para o Rio de Janeiro com6 meses de idade, desde pe-queno Carlos Alberto já arris-cava alguns inventos. Em suasmãos, lâmpadas incandescen-

tes usadas na iluminação ur-bana, por exemplo, viravamlente de aumento e projeto-res improvisados de filmes.

Hoje, aos 44 anos, casadoe pai de um adolescente de 12anos, não deixa de inventarsoluções nem mesmo depoisque termina o expediente nolaboratório de metrologia e va-lidação. “Em casa, tambémfaço de tudo, principalmentecom aparelhos eletrônicos eelétricos”, conta ele. “É aque-le negócio: você começa a agu-çar a criatividade quando se vêdiante de algo quebrado queprecisa ser consertado”.

A habilidade para conser-tos chegou aos ouvidos doscolegas da Fiocruz e CarlosAlberto já recebeu, só dasmãos do técnico em metrolo-gia Walter dos Santos Júnior,DVDs players, ferros de pas-sar e microfones para conser-tar na hora do almoço. “Che-gou um dia em que eu tiveque colocar um limite”, con-ta ele, considerado brincalhãopelos colegas de trabalho,mas também exigente quan-do o assunto é serviço.

“Ele faz jus ao apelido deMacGyver”, garante o técni-co em metrologia Marcos Fe-lipe de Santana Ferreira. Masas razões para isso vão muitoalém de pôr em funciona-mento aparelhos eletroeletrô-nicos que já não funcionammais. Há 11 anos em Bioman-guinhos, o profissional já tra-balhou com validação e cali-bração, buscando verificar aexatidão de instrumentos deprecisão e assegurando queprocessos realizados na unida-de seguissem as especifica-ções. Hoje, no entanto, é prin-cipalmente a pessoa que re-solve problemas na área.

De fato, encontrar soluçõesé com ele mesmo. Quando ain-da era apenas um recém-che-gado à Fiocruz, criou uma má-

quina logo apelidada de Robo-cop, por se parecer com umpequeno robô. “Servia parafazer a calibração de transmis-sores de temperatura e umida-de”, conta ele. “Era como umacâmara climática, um ambien-te para fazer essa calibração”.A seguir, criou sua máquina desolda – que hoje está em pro-cesso de aperfeiçoamento –,montou um equipamento paracalibrar válvulas de segurançae fez modificações em caixasque funcionam como uma es-pécie de tomada para os sen-sores de temperatura.

As mudanças conseguiramevitar problemas de oxidaçãoque inutilizavam esses dispo-sitivos e tornaram os equipa-mentos mais versáteis e fáceisde usar, pois ganharam enga-tes rápidos, que permitem apronta troca de sensores.“Com isso, uma tarefa em quevocê perdia meia hora, hojevocê gasta cinco minutos”,conta o técnico em metrolo-gia Bruno Luis Muzy. AgoraCarlos Alberto, escolhido o fun-cionário do ano de Biomangui-nhos em 2008, tem um novodesafio pela frente: montar, naprópria unidade, um dos me-lhores e mais exatos sensoresde temperatura.

“Assim vamos conseguirbaratear bastante o preço e teros sensores à nossa disposiçãoa qualquer momento. Não va-mos ter que enfrentar o proble-ma de demora na entrega dacompra, que por vezes ocorre”,conta ele. A equipe do Labo-ratório de Metrologia e Valida-ção já vive a expectativa danova etapa. “O que ele inven-ta facilita muito o nosso traba-lho”, conta o técnico em vali-dação Silas Costa de Avelar. “Eele está sempre pensando umafacilidade para que a gente de-senvolva um serviço”, acrescen-ta Michel Ribeiro Santos, téc-nico na mesma área.

A exemplo depersonagem desérie de TV, profissionalde Biomanguinhosé conhecido porseus inventos esoluções criativas

PROFISSIONAIS EM DESTAQUEConheça mais trabalhadores que fazem a diferença no

dia a dia da Fiocruz. Acesse a página da Direh na internet(www.direh.fiocruz.br), clique em Rh na Fiocruz e, aseguir, em Central de Notícias.