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MÚSICA MÚSICA LITÚRGICA LITÚRGICA Pe. Marcos Paulo de Souza Pe. Marcos Paulo de Souza

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Page 1: MÚSICA LITÚRGICA Pe. Marcos Paulo de Souza. 1 – O QUE DIZ A IGREJA SOBRE A MÚSICA E O CANTO NA LITURGIA –– Orientações do Concílio Vaticano II – Sacrosanctum

MÚSICA MÚSICA LITÚRGICALITÚRGICA

Pe. Marcos Paulo de SouzaPe. Marcos Paulo de Souza

Page 2: MÚSICA LITÚRGICA Pe. Marcos Paulo de Souza. 1 – O QUE DIZ A IGREJA SOBRE A MÚSICA E O CANTO NA LITURGIA –– Orientações do Concílio Vaticano II – Sacrosanctum

1 – O QUE DIZ A IGREJA SOBRE 1 – O QUE DIZ A IGREJA SOBRE A MÚSICA E O CANTO NA A MÚSICA E O CANTO NA LITURGIALITURGIA

– – – Orientações do Concílio Vaticano II – Orientações do Concílio Vaticano II – Sacrosanctum Sacrosanctum ConciliumConcilium - Capítulo VI - Capítulo VI

• N. 112 – Música litúrgica tem a mesma finalidade de toda a N. 112 – Música litúrgica tem a mesma finalidade de toda a Liturgia: a glória de Deus e santificação dos fiéis;Liturgia: a glória de Deus e santificação dos fiéis;

• N. 113 – Haja um diálogo cantado entre os ministros sacros N. 113 – Haja um diálogo cantado entre os ministros sacros e a assembléia;e a assembléia;

• N. 114 – Cultivem o canto polifônico e os grupos de N. 114 – Cultivem o canto polifônico e os grupos de cantores;cantores;

• N. 115 – Aprimorada formação musical;N. 115 – Aprimorada formação musical;• N. 116 - Canto gregoriano é o canto próprio da liturgia N. 116 - Canto gregoriano é o canto próprio da liturgia

romana e incentivar outros gêneros de música sacra romana e incentivar outros gêneros de música sacra (polifônico), desde que harmonizem com o espírito da ação (polifônico), desde que harmonizem com o espírito da ação litúrgica;litúrgica;

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Orientações do Concílio Orientações do Concílio Vaticano II – Vaticano II – Sacrosanctum Sacrosanctum

ConciliumConcilium - Capítulo VI - Capítulo VI• N. 118 – Incentivar o canto popular N. 118 – Incentivar o canto popular

religioso;religioso;• N. 120 – Instrumentos musicais – órgão de N. 120 – Instrumentos musicais – órgão de

tubos (instrumento tradicional) e outros tubos (instrumento tradicional) e outros instrumentos podem ser admitidos ao culto instrumentos podem ser admitidos ao culto divino (instrumentos adequados);divino (instrumentos adequados);

• N. 121 – Compositores e suas produções – N. 121 – Compositores e suas produções – melodias sacras que possam ser cantadas melodias sacras que possam ser cantadas pelo coro e pelo povo – participação ativa pelo coro e pelo povo – participação ativa de todos, com textos conformes a doutrina de todos, com textos conformes a doutrina católica e tiradas das Sagradas Escrituras e católica e tiradas das Sagradas Escrituras e das fontes litúrgicas.das fontes litúrgicas.

Page 4: MÚSICA LITÚRGICA Pe. Marcos Paulo de Souza. 1 – O QUE DIZ A IGREJA SOBRE A MÚSICA E O CANTO NA LITURGIA –– Orientações do Concílio Vaticano II – Sacrosanctum

– – Instrução sobre a Música Instrução sobre a Música na Sagrada Liturgia na Sagrada Liturgia (1967) – (1967) – Musicam SacramMusicam Sacram

•_ Orientações sobre a _ Orientações sobre a aplicação do aplicação do Sacrosanctum Sacrosanctum ConcíliumConcílium

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– – O Missal Romano – IGMRO Missal Romano – IGMR

• N. 39 e N. 40 – Canto é sinal de alegria do N. 39 e N. 40 – Canto é sinal de alegria do coração – “Cantar é próprio de quem ama” coração – “Cantar é próprio de quem ama” (Santo Agostinho). Valoriza-se o uso do (Santo Agostinho). Valoriza-se o uso do canto na celebração da Missa – zelar para canto na celebração da Missa – zelar para que não falte o canto e do povo nos que não falte o canto e do povo nos domingos e festas de preceito – Cantos domingos e festas de preceito – Cantos mais importantes são aquelas que o mais importantes são aquelas que o sacerdote, diácono, leitor cantam com sacerdote, diácono, leitor cantam com respostas do povo ou aquelas cantadas respostas do povo ou aquelas cantadas simultaneamente pelo sacerdote e o povo.simultaneamente pelo sacerdote e o povo.

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– – Carta sobre a Carta sobre a Música litúrgicaMúsica litúrgica, de João Paulo II , de João Paulo II (2003) – Centenário (2003) – Centenário do Motu Próprio Tra le do Motu Próprio Tra le sollecitudinisollecitudini, de Pio X (Renovação da música sacra , de Pio X (Renovação da música sacra nas funções do culto)nas funções do culto)

João Paulo II – Música deve levar a João Paulo II – Música deve levar a participação ativa nas celebrações participação ativa nas celebrações litúrgicas, mas há a necessidade de litúrgicas, mas há a necessidade de purificar o culto de dispersões de estilos, purificar o culto de dispersões de estilos, das formas descuidadas de expressão e de das formas descuidadas de expressão e de textos e músicas fora da grandeza do ato textos e músicas fora da grandeza do ato que se celebra. Apresenta algumas que se celebra. Apresenta algumas condições para que a música sacra condições para que a música sacra corresponda à sua função específica: corresponda à sua função específica: caráter de santidade e verdadeira arte.caráter de santidade e verdadeira arte.

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• Características da música sacra: plena Características da música sacra: plena adesão do texto (consonância com o adesão do texto (consonância com o tempo e o momento litúrgico) e tempo e o momento litúrgico) e adequada correspondência aos gestos adequada correspondência aos gestos que o rito propõe. O Papa conclui que que o rito propõe. O Papa conclui que se faz necessário a formação e difusão se faz necessário a formação e difusão de um repertório de qualidade – para a de um repertório de qualidade – para a maior glória de Deus e santificação dos maior glória de Deus e santificação dos fiéis.fiéis.

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– – Estudos da CNBB 79 – A Estudos da CNBB 79 – A música litúrgica no Brasil música litúrgica no Brasil (1998)(1998)• Um subsídio para quantos se ocupam Um subsídio para quantos se ocupam

da música litúrgica na Igreja de Deus da música litúrgica na Igreja de Deus que está no Brasil.que está no Brasil.

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O QUE É CANTO LITÚRGICOO QUE É CANTO LITÚRGICO

• Canto será litúrgico quando tiver as Canto será litúrgico quando tiver as características de todo sinal litúrgico, ou características de todo sinal litúrgico, ou seja, for um sinal simbólico, sensível e seja, for um sinal simbólico, sensível e significativo dos mistérios celebrados na significativo dos mistérios celebrados na Liturgia. Comemorativo do passado, ou seja, Liturgia. Comemorativo do passado, ou seja, da ação sacerdotal de Cristo, indicativo do da ação sacerdotal de Cristo, indicativo do presente, ou seja, expressa a santificação presente, ou seja, expressa a santificação do ser humano e a glorificação de Deus, do ser humano e a glorificação de Deus, comunhão com o mistério celebrado e comunhão com o mistério celebrado e profético do futuro, do cântico novo da profético do futuro, do cântico novo da Esposa e do Cordeiro. Expressa os fatos Esposa e do Cordeiro. Expressa os fatos celebrados, ou seja, os Mistérios de Cristo.celebrados, ou seja, os Mistérios de Cristo.

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O canto terá as mesmas O canto terá as mesmas características que tem a ação características que tem a ação

litúrgica. Será:litúrgica. Será:

• - MEMORIAL- MEMORIAL

• - ORANTE.- ORANTE.

• - CONTEMPLATIVO- CONTEMPLATIVO

• - TRINITÁRIO- TRINITÁRIO

• - CRÍSTICO OU CENTRADO EM CRISTO- CRÍSTICO OU CENTRADO EM CRISTO

• - PASCAL- PASCAL

• - ECLESIAL- ECLESIAL

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O canto terá as mesmas O canto terá as mesmas características que tem a ação características que tem a ação

litúrgica. Será:litúrgica. Será:• - EUCARÍSTICO- EUCARÍSTICO

• - NARRATIVO- NARRATIVO

• - PROCLAMATIVO- PROCLAMATIVO

• - HISTÓRICO SALVÍFICO- HISTÓRICO SALVÍFICO

• -PROFÉTICO-PROFÉTICO

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• ““O Apóstolo Paulo aconselha os fiéis, O Apóstolo Paulo aconselha os fiéis, que se reúnem em assembléia para que se reúnem em assembléia para aguardar a vinda do Senhor, a aguardar a vinda do Senhor, a cantarem juntos salmos, hinos e cantarem juntos salmos, hinos e cânticos espirituais (cf. Cl 3, 16), pois cânticos espirituais (cf. Cl 3, 16), pois o canto constitui um sinal de alegria o canto constitui um sinal de alegria do coração (cf. At 2, 46). Portanto, do coração (cf. At 2, 46). Portanto, dê-se grande valor ao uso do canto na dê-se grande valor ao uso do canto na celebração da missa, tendo em vista a celebração da missa, tendo em vista a índole dos povos e as possibilidades índole dos povos e as possibilidades de cada assembléia litúrgica” (IGMR, de cada assembléia litúrgica” (IGMR, 39 – 40).39 – 40).

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CRITÉRIOS PARA A CRIAÇÃO E CRITÉRIOS PARA A CRIAÇÃO E ESCOLHA DO REPERTÓRIO LITÚRGICOESCOLHA DO REPERTÓRIO LITÚRGICO

A criação de um repertório bíblico-A criação de um repertório bíblico-litúrgico pressupõe o cumprimento litúrgico pressupõe o cumprimento de alguns critérios básicos a saber:de alguns critérios básicos a saber:

Page 14: MÚSICA LITÚRGICA Pe. Marcos Paulo de Souza. 1 – O QUE DIZ A IGREJA SOBRE A MÚSICA E O CANTO NA LITURGIA –– Orientações do Concílio Vaticano II – Sacrosanctum

• A – Os textos dos cantos devem ser tiradas A – Os textos dos cantos devem ser tiradas da Sagrada Escritura ou inspirados nela e da Sagrada Escritura ou inspirados nela e das fontes litúrgicas, sejam poéticos, das fontes litúrgicas, sejam poéticos, evitando explicitações desnecessárias, evitando explicitações desnecessárias, moralismos, intimismos, chavões;moralismos, intimismos, chavões;

• B – As melodias sejam acessíveis á grande B – As melodias sejam acessíveis á grande maioria da assembléia, porém, belas e maioria da assembléia, porém, belas e inspiradas;inspiradas;

• C – Sejam evitadas melodias e textos C – Sejam evitadas melodias e textos adaptados de canções populares, trilhas adaptados de canções populares, trilhas sonoras de filmes e de novelas;sonoras de filmes e de novelas;

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• D – Seja levado em conta o tipo de celebração, D – Seja levado em conta o tipo de celebração, o momento ritual em que o canto será o momento ritual em que o canto será executado e as características da assembléia;executado e as características da assembléia;

• E – Sejam respeitados os tempos do ano E – Sejam respeitados os tempos do ano litúrgico e suas festas;litúrgico e suas festas;

• F – Seja considerada a cultura do povo do F – Seja considerada a cultura do povo do lugar;lugar;

• G – Sejam levadas em conta as dimensões G – Sejam levadas em conta as dimensões comunitárias, dialogal e orante nos textos e comunitárias, dialogal e orante nos textos e nas melodias.nas melodias.

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O CANTO E A MÚSICA NOS O CANTO E A MÚSICA NOS TEMPOS DO ANO LITÚRGICOTEMPOS DO ANO LITÚRGICO

• O canto e a música devem expressar O canto e a música devem expressar o mistério pascal de Cristo, de o mistério pascal de Cristo, de acordo com o tempo do ano litúrgico acordo com o tempo do ano litúrgico e suas festas.e suas festas.

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A - Cantar o Advento do A - Cantar o Advento do SenhorSenhor

• Canto vigilante, amorosa e alegre Canto vigilante, amorosa e alegre espera da vinda do Senhor, o espera da vinda do Senhor, o Príncipe da Paz, o Emanuel. É o Príncipe da Paz, o Emanuel. É o mesmo canto, antes entoado pelos mesmo canto, antes entoado pelos profetas, João Batista e Maria que profetas, João Batista e Maria que continua ressoando no seio da Igreja continua ressoando no seio da Igreja que clama: “Vem, Senhor, nos salvar. que clama: “Vem, Senhor, nos salvar. Vem, sem demora, nos dar a paz”.Vem, sem demora, nos dar a paz”.

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B – Cantar o Natal do B – Cantar o Natal do SenhorSenhor

• Cantamos com fé, alegria e Cantamos com fé, alegria e acolhimento. Com a euforia dos acolhimento. Com a euforia dos profetas e evangelistas de todos os profetas e evangelistas de todos os tempos, o mistério da Encarnação tempos, o mistério da Encarnação (Natal) e da manifestação (Epifania) (Natal) e da manifestação (Epifania) do Verbo de Deus, do Príncipe da do Verbo de Deus, do Príncipe da Paz, do Emanuel Deus-Conosco.Paz, do Emanuel Deus-Conosco.

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C – Cantar a QuaresmaC – Cantar a Quaresma

• É cantar a dor que se sente pelo pecado do mundo, É cantar a dor que se sente pelo pecado do mundo, que, em todos os tempos e de tantas maneiras, que, em todos os tempos e de tantas maneiras, crucifica dos filhos de Deus e prolonga, assim, a crucifica dos filhos de Deus e prolonga, assim, a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. É um canto Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. É um canto de penitência e conversão, um canto sem “glória” de penitência e conversão, um canto sem “glória” e sem “aleluia”, um canto sem flores e sem vestes e sem “aleluia”, um canto sem flores e sem vestes de alegria, um canto das “profundezas dos de alegria, um canto das “profundezas dos abismos” em que nos colocaram nossos pecados. É abismos” em que nos colocaram nossos pecados. É um grito penitente de quem implora e suplica: um grito penitente de quem implora e suplica: “Tende piedade de mim, Senhor, segundo a vossa “Tende piedade de mim, Senhor, segundo a vossa bondade, e conforme a vossa misericórdia, apagai bondade, e conforme a vossa misericórdia, apagai a minha iniqüidade” (Salmo 50).a minha iniqüidade” (Salmo 50).

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D – Cantar o Tríduo PascalD – Cantar o Tríduo Pascal

• Nestes três dias, vivenciamos, de Nestes três dias, vivenciamos, de forma condensada, o mistério de forma condensada, o mistério de Cristo que se desdobra nas Cristo que se desdobra nas celebrações do “Tríduo Sacro” de sua celebrações do “Tríduo Sacro” de sua morte, sepultura e ressurreição.morte, sepultura e ressurreição.

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1 - O canto da Missa da Ceia do Senhor1 - O canto da Missa da Ceia do Senhor

• canta-se a glória da cruz na qual canta-se a glória da cruz na qual brilha o mandamento do amor (lava-brilha o mandamento do amor (lava-pés), é no brilho dessa cruz que pés), é no brilho dessa cruz que resplandece o sacramento do amor resplandece o sacramento do amor (eucaristia) e é no esplendor dessa (eucaristia) e é no esplendor dessa cruz que podemos cumprir o pedido cruz que podemos cumprir o pedido do Mestre: “fazei isto em memória de do Mestre: “fazei isto em memória de mim”.mim”.

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2 - Paixão do Senhor2 - Paixão do Senhor

• cantamos a confiança do Servo cantamos a confiança do Servo sofredor que se entregou sem sofredor que se entregou sem reservas, nas mãos daquele que o pode reservas, nas mãos daquele que o pode livrar “do poder do inimigo e do livrar “do poder do inimigo e do opressor” e aguarda com ânimo forte e opressor” e aguarda com ânimo forte e resistente a sua salvação.Cantamos resistente a sua salvação.Cantamos com Cristo a esperança da vitória d com Cristo a esperança da vitória d seus fiéis seguidores, os “crucificados” seus fiéis seguidores, os “crucificados” de hoje.de hoje.

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F – Cantar o Tempo ComumF – Cantar o Tempo Comum

• Os cantos devem nos dar a possibilidade Os cantos devem nos dar a possibilidade de desfrutar os outros aspectos da vida e de desfrutar os outros aspectos da vida e da missão de Jesus e seus discípulos, que da missão de Jesus e seus discípulos, que não são contemplados nos tempos do não são contemplados nos tempos do Natal e da Páscoa. Os cantos nos Natal e da Páscoa. Os cantos nos Domingos do Tempo Comum devem ter o Domingos do Tempo Comum devem ter o sabor de “Páscoa semanal”. Os cantos sabor de “Páscoa semanal”. Os cantos devem nos ajudar a viver a Esperança, a devem nos ajudar a viver a Esperança, a escuta da Palavra e o Anúncio do Reino de escuta da Palavra e o Anúncio do Reino de Deus (1ª parte do Tempo Comum) e Deus (1ª parte do Tempo Comum) e vivência do Reino de Deus onde os vivência do Reino de Deus onde os cristãos são os sinais deste Reino.cristãos são os sinais deste Reino.

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3 – Sábado Santo3 – Sábado Santo

• Cantamos o esplendor de uma luz que Cantamos o esplendor de uma luz que jamais se apagará. Proclamamos as jamais se apagará. Proclamamos as maravilhas de Deus que nos libertou das maravilhas de Deus que nos libertou das trevas da morte e nos devolveu a vida. trevas da morte e nos devolveu a vida. Revigoramos nosso compromisso Revigoramos nosso compromisso batismal e enquanto nos alimentamos batismal e enquanto nos alimentamos da ceia eucarística cantamos: da ceia eucarística cantamos: “Celebremos nossa Páscoa, na pureza, “Celebremos nossa Páscoa, na pureza, na verdade. Aleluia!”. na verdade. Aleluia!”.

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E – Cantar a Páscoa do SenhorE – Cantar a Páscoa do Senhor

• É um canto de exultação e de alegria. É um canto de exultação e de alegria. Ressuscitados com Cristo, cantamos a Ressuscitados com Cristo, cantamos a sua glória, sua vitória sobre a morte. O sua glória, sua vitória sobre a morte. O “Aleluia” volta a ressoar em nossos “Aleluia” volta a ressoar em nossos lábios, invadindo todo o nosso ser com lábios, invadindo todo o nosso ser com ardor sempre crescente, pois “as ardor sempre crescente, pois “as coisas antigas já se passaram, somos coisas antigas já se passaram, somos nascidos de novo!”. É um canto que nascidos de novo!”. É um canto que expressa alegria em Cristo expressa alegria em Cristo Ressuscitado.Ressuscitado.