música do período barroco
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Autoria prof. Marcello Ferreira Soares Junior para 7° ano colégio João XXIII – Porto Alegre/RS – Fevereiro 2015
Música do Período Barroco
A arte do período barroco foi opulenta e grandiloquente. Os artistas e o público
admiravam o rebuscamento, ornamentações e a complexidade.
A Arte e a Música do período Barroco também se caracterizam
pela contraposição de elementos.
Trechos Melódicos vs trechos Harmônicos;
Ritmos rápidos vs ritmos lentos;
Grandes instrumentação vs pequenos grupos;
Tônica vs Dominante.
A Ópera
A Ópera surgiu no
Período Barroco!
L´Orfeo do compositor
italiano Claúdio
Monteverdi é
considerada a primeira
composição desse
gênero.
A trama é baseada no
mito grego de Orfeo
que para recuperar
sua amada Eurídice
vai até a Terra dos
Mortos.
O libreto (texto da
ópera) é de autoria de
Alessandro Striggio.
A sua estreia
aconteceu em
fevereiro de 1607, na
Academia
degl'Invaghiti em
Mântua, e no Teatro
da Corte de Mântua.
Foi publicada em
Veneza em 1609.
Dois elementos da música barroco ainda são muito utilizados na música
popular e erudita:
BAIXO CONTINUO: hoje em dia chamamos de linha de baixo! Ela é na
verdade uma melodia tocada pelo baixo sobre a qual se tocar a harmonia.
Ela é essencial em gêneros como o Jazz, Soul, Reggae e Rock.
ORNAMENTAÇÃO: São notas isoladas ou em sequência que enfeitam
uma melodia. Podemos ouvir essa prática nos solos de guitarra e nas
cantoras de R&B.
Grandes compositores do Barroco:
J.S. Bach A. Vivaldi C. Moteverdi G. F. Haendel A. Scarlatti D.
Scarlatti A. Corelli J. B. Lully G. Ph. Telemann J. B. Rameau
Instrumentos da Orquestra Barroca:
Cordas de arco: Violinos, Violas, Viola Da Gamba*, Violoncelo;
Cordas dedilhadas: Alaúde*, Teorba*, Harpa;
Teclados: Clavicórdio*, Espineta*, Cravo*, Órgão;
Sopros: Flauta Doce/Transversa; Oboé; Fagote; Charamela*; Corneto;
Trompete e Trompa;
Percussão: Tímpano, Tambores, Panderolas, Chocalhos e Guízos.
(*) instrumentos que caíram em desuso na orquestra atual.
Autoria prof. Marcello Ferreira Soares Junior para 7° ano colégio João XXIII – Porto Alegre/RS – Fevereiro 2015
Instrumentos típicos do barroco
Alaúde
Teorba
Viola da Gamba
Flautas-doce
Charamela
Espineta
Clavicórdio
Autoria prof. Marcello Ferreira Soares Junior para 7° ano colégio João XXIII – Porto Alegre/RS – Fevereiro 2015
Os principais gêneros da música instrumental do período Barroco
A FUGA: Peça musical que
tinha várias melodias
independentes, mas que se
harmonizavam graças a
rigorosas regras de
composição. J. S. Bach foi o
mestre desse gênero.
CONCERTO GROSSO: Foi a
principal forma da música
instrumental barroca. Nele a
orquestra era dividida em duas
partes: OTutti que consistia na
orquestra em si e o Concertino
que era um grupo menor de
solistas. Esses dois grupos
tocavam alternadamente. A
ideia era “confrontar” a
diversidade e força sonora do
Tutti contra a agilidade e leveza
do Concertino. O “pai” desse
Gênero foi o compositor
Arcangelo Corelli, mas tomou a
forma definitiva com Antônio
Vivaldi.
SUÍTE: é uma composição de várias partes (movimentos) na qual cada uma delas tem sua rítmica e forma melódica inspirada em danças de corte da época. Sua forma básica consiste de quatro danças:
Allemande: dança alemã em compasso binário moderado, posteriormente se torna em quaternário com o primeiro tempo curto e fraco. Moderadamente rápida.
Courante: dança italiana ternaria (3/4 ou 3/8 rápido), na versão francesa ela é em 3/2 e moderadamente rápida.
Sarabanda: dança espanhola, adotada na Itália e modificada na França, com andamento mais lento e em 3/2.
Giga: dança inglesa, com duas variantes, a francesa que tem um andamento de moderado a rápido e é em binário composto (6/8, 6/4) e a italiana que é em compasso ternário (3/4) ou quaternário composto (12/8).
A suíte poderia ser ampliada com a adição de outras danças: minueto, gavotta, bourrée, air, pavana e galharda.
Autoria prof. Marcello Ferreira Soares Junior para 7° ano colégio João XXIII – Porto Alegre/RS – Fevereiro 2015
Johann Sebastian BACH
É considerado o maior compositor da história da música ocidental. É o maior e mais influente compositor contrapontista.
Entre várias obras Arte da Fuga é a obra mais importante deixa
por J.S. Bach. É matéria de estudo obrigatória para os
compositores eruditos. Sua história é curiosa, quando começou
a escrever essa obra Bach se encontrava em idade avançada e
estava com sérios de problemas de visão. Johann ditou nota
por nota dessa obra para seus filhos.
Bach era de grande humildade e
generosidade. Ajudava outros músicos
cedendo bons cargos (muitas vezes
melhores que o seu!). Chegava ao
ponto de muitas vezes de não dá o
valor devido a própria obra. Sua obra
chegou foi abandonada por 50 anos. Até que compositores
como Beethoven e Mendelsohn reapresentaram sua música ao
mundo.
BACH
Foi compositor, cantor,
regente, cravista,
organista, professor,
violonista e violista.
Descendia e uma
tradicional família de
músicos. A fama de sua
família era tão grande
que na Turíngia (região
de origem) o
sobrenome Bach era
sinônimo de boa
música!.
Nasceu em 21 de
março de 1685 em
Eisenach.
Seu instrumento favorito
era o órgão. Bach
admirava a tecnologia e
a possibilidade de criar
“novos sons” desse
instrumento. Foi
consultor da construção
de vários órgãos na
Alemanha.
Casou-se duas vezes e
teve 20 filhos. Quatro
deles se tornaram
famosos músicos:
Wilhelm Friedemann,
Carl Phillip Emanuel,
Christoph Friedrich e
Johann Christian.
Existe uma estátua em
sua homenagem na
frente da igreja de São
Tomás em Leipzig.
Suas obras mais conhecidas e importantes estão: os Concertos de Brandenburgo, o Cravo Bem-Temperado, as Sonatas e Partitas para violino solo, a Missa em Si Menor, a Tocata e Fuga em Ré Menor, a Paixão segundo São Mateus, a Oferenda Musical, a Arte da Fuga.
Observação! Bach criou uma assinatura musical. As letras que compunham seu nome correspondiam a notas do sistema de cifras alemãs. B=si bemol; A=lá; C=dó e H=si. Em muitas obras ele colocou trechos com essas notas.
Quando era jovem Bach admirava o célebre organista Dietrich
Buxtehude. Certa vez, tirou férias de um mês e pôs-se a caminho de
Lübeck, que fica a 350 quilômetros de Arnstadt onde vivia. Bach fez
todo o trajeto a pé. Seu objetivo era ouvir seu ídolo!
Autoria prof. Marcello Ferreira Soares Junior para 7° ano colégio João XXIII – Porto Alegre/RS – Fevereiro 2015
Georg Friedric HAENDEL
Foi o compositor de maior sucesso de seu tempo, fez fama e
fortuna na Inglaterra. Suas óperas e a grandeza concertos em
forma de suíte são referência.
Duas de suas grandes obras foram
encomendadas pelo rei Jorge I. O
concerto Música Aquática foi composta
para ser executado durante a travessia
do Tâmisa pelo rei Jorge I, O concerto
os músicos (cerca de 50) estavam
numa barca próxima da barca real. Já
Música Para Os Reais Fogos De
Artificio foi uma encomenda do rei
George II para a cerimónia de
celebração do tratado de Aix-la-Chapelle que pôs fim à Guerra de
Sucessão Austríaca (1740-1748). O ponto alto da celebração
decorrida a 27 de Abril de 1749, no Green Park de Londres, foi
uma sessão de fogo-de-artifício. O rei ficou tão feliz com o
resultado que dobrou o salário anual de Haendel.
Haendel
Nasceu em 23 de
fevereiro de 1685 em
Halle na der Salle na
Alemanha. Foi cravista
e organista.
Tornou-se musico
contra a vontade do
pai. O duque da
Saxônia-Weissenfels
financiou seus estudos
musicais.
Em 1712, se transferiu
para Londres, lá se
tornou um principal
musico da corte
inglesa e diretor da
Royal Academy of
Music.
Fez fortuna com suas
óperas e encomendas
musicais.
Ao se naturalizar inglês
mudou seu nome de
Georg Friedrich Händel
para George Frierich
Haendel.
Sua obra mais
conhecida é a cantata
Messiah, onde temos a
famosa Hallelluia.
Haendel amava a boa
mesa. Essa paixão
rendeu uma série de
caricaturas do
compositor. Por seu
lado, Haendel nunca
se importou e até se
divertia com elas.
Suas obras mais famosas:
Xerxes, Rinaldo (óperas)
O Messias (oratório)
Música Aquática e Música
Para Os Reais Fogos De
Artificio (suítes para
orquestra)
O Ferreiro harmonioso
(cravo)
Observação! Existem várias homenagens dedicadas à Haendel. Desde selos comemorativos até estátuas e festivais dedicados a sua música.
Haendel tinha um senso de humor um tanto irônico...
Insatisfeito por não ser o destaque de uma ópera, um tenor
vaidoso ameaçou joga-se do palco sobre o cravo. Haendel fez a
seguinte sugestão: “Por favor, avise-me com antecedência em
que noite você executará essa obra de arte. Pois irei anunciar no
programa. Talvez, o senhor ganhará mais dinheiro com isso do
que com seu canto”.
Autoria prof. Marcello Ferreira Soares Junior para 7° ano colégio João XXIII – Porto Alegre/RS – Fevereiro 2015
Antônio VIVALDI
Foi um dos compositores mais famoso e produtivo da história.
Foi influente para forma moderna de tocar violino.
As Quatro Estações consiste de quatro concertos para violino e
orquestra com três movimentos (partes) cada. Vivaldi obedecia
a um esquema que dividia os movimentos em uma parte rápida,
seguida de uma lenta e concluída com outra parte rápida
(esquema rápido-lento-rápido). Esse esquema se tornou padrão
para vários gêneros posteriores.
Vivaldi
Nasceu em 4 de março
de 1678 em Veneza.
Foi compositor, padre e
violinista.
Tinha o apelido de il
prete rosso "o padre
ruivo" por ser padre
católico e ter cabelos
ruivos.
Compôs 770 obras, entre
as quais 477 concertos e
46 óperas.
É conhecido
popularmente por seus
concertos para violino e
orquestra Le quattro
Stagioni ("As Quatro
Estações").
Foi professor de violino,
maestro e compositor da
escola Ospedale dela
Pietà. Instituição da igreja
que abrigava meninas
órfãs, filhas ilegítimas e
de difícil educação. Sub
sua direção a orquestra
dessa instituição se
tornou famosa na
Europa.
Além do Violino, Vivaldi
também era apaixonado
pelo Bandolim. Esse
instrumento apesar de
ser tocado de forma
diferente do Violino, tem
a mesma afinação.
Orlando Furioso, Griselda,
Montezuma (óperas)
Estro armonico, La Stravaganza,
Le quattro stagioni (concerto
violino e orquestra)
La Sena Festeggiante,
La Cetra (serenatas)
Seis Concertos para Flauta
Observação! É fácil verificar o tamanho desta fúria musical: seu catálogo de obras conta, sem contarmos o que se perdeu, 446 concertos, 73 sonatas, 44 motetos, três oratórios, duas serenatas, cerca de cem árias, 30 cantatas e 47 óperas!
Concerto No. 1 em Mi maior, op. 8, RV 269, "La primavera" (Primavera) 1. Allegro (rápido) 2. Largo (Lento) 3. Allegro Pastorale (rápido moderado) Concerto No. 2 em Sol menor, op. 8, RV 315, "L'estate" (Verão) 1. Allegro non molto (rápido moderado) 2. Adagio e piano - Presto e Forte (Lento) 3. Presto (rápidissimo) Concerto No. 3 em Fá Maior, op. 8, RV 293, "L'autunno" (Outono) 1. Allegro (rápido) 2. Adagio molto (Lento) 3. Allegro (rápido) Concerto No. 4 em Fá menor, op. 8, RV 297, "L'inverno" (Inverno) 1. Allegro non molto (rápido moderado) 2. Largo (Lento) 3. Allegro (rápido)
Autoria prof. Marcello Ferreira Soares Junior para 7° ano colégio João XXIII – Porto Alegre/RS – Fevereiro 2015
Música Barroca no Brasil
O Barroco no Brasil foi o estilo artístico dominante durante a
maior parte do período colonial, introduzido por missionários
católicos, especialmente jesuítas, com o objetivo de catequizar
e aculturar os povos indígenas. A maioria das obras barroco
brasileiro esta ligada a arte sacra.
A maior parte das obras musicais do período colonial barroco
brasileiro era dedicada a música sacra: missas ou música para
ofícios religiosos. Numa escala muito menor existia também a
ópera. A primeira ópera composta e estreada no Brasil foi I Due
Gemelli, em 1801, escrita por José Maurício Nunes Garcia, cujo
texto se perdeu posteriormente.
Quase toda música produzida no período colonial se perdeu. Da produção musical só sobrevivem obras a partir do final do século XVIII, quando o Barroco já estava dando lugar à escola Neoclássica.
Os dois primeiros centros de produção musical do Brasil foram Salvador e São Luís, atividade já notada por cronistas da época cidade em 1629.
João de Lima, o primeiro teórico musical do brasileiro, polifonista, multi-instrumentista e mestre de capela da Sé de Salvador entre 1680 e 1690, e depois assumindo a de Olinda.
Com o desenvolvimento da mineração, Minas Gerais passou a ser um dos centros da Arte Barroca e da música no Brasil.
Os outros centros principais da época, Recife, Belém e São Paulo, só puderam manter uma atividade consistente a partir do século XVIII.
Santa Cecília de Francisco da Silva Romão
A produção dos
integrantes da Escola
de Minas, ativa a partir
de meados do século
XVIII, é bem mais
documentada, suas
obras já incorporavam
muitos traços do estilo
neoclássico. Os
compositores
destacados na escola
mineira foram: Lobo de
Mesquita, Inácio
Parreira Neves, Manoel
Dias de Oliveira e
Francisco Gomes da
Rocha.
Observação! A riqueza vinha dos veios das Minas Gerais possibilitou extravagâncias como trazer para o interior do Brasil famosos construtores de órgãos europeus. Arp Schnitger construiu em 1701, o órgão da catedral da Sé em Mariana- MG.
José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita nasceu em 12 de outubro de
1746 foi um organista, regente, compositor e professor brasileiro.
Viveu na época do florescimento da região de Minas Gerais. Toda a sua
obra conhecida está ligada a música sacra. Trabalhou principalmente
ligado às irmandades religiosas, tocando órgão nos templos e regendo
Seu estilo era um mescla de referências renascentistas, barrocas e
classicistas.
É um dos mais destacados compositores do período colonial e
provavelmente o mais importante representante da Escola de Minas.
Entre usas obras estão: Missa para Quarta-Feira de Cinzas, para
solistas, coro misto, violoncelo e órgão (1778); Regina caeli laetare
(1779); Missa em fá nº 2, para solistas, coro misto e cordas (1780); Missa
em mi bemol nº 1, para solistas, coro misto e cordas (1782).
Autoria prof. Marcello Ferreira Soares Junior para 7° ano colégio João XXIII – Porto Alegre/RS – Fevereiro 2015
Músicas dos jesuítas e das missões
A tradição indígena da maioria dos povos a
música está associa ao universo transcendente
e mágico. Empregada com finalidades de
socialização, culto, ligação com os ancestrais,
exorcismo, magia e cura. Segundo certas lendas
a música foi um presente dos deuses,
entristecidos com o silêncio que imperava no
mundo dos humanos. Se aproveitando dessa
condição os jesuítas utilizaram a música como principal
elemento de contato com os povos guaranis.
Em 1639 o Padre Montoya escreveu: “são aficionados à
música..., o ficam as missas com um aparato musical a dois e
três coros; esmeram-se em trocar instrumentos como cornetas,
dulcianas, harpas, cítolas, vihuelas, violas de arco e outros
instrumentos que ajudam muito a trazer os gentios e o desejo
de levar-nos às suas terras”.
Na primeira sequência do filme A
Missão (1986). O padre
missioneiro vendo-se cercado por
índios hostis, tocar oboé,
chamando a atenção e atraindo
admiração dos guaranís.
Música para os
jesuítas
A música era parte importante na educação jesuíta. O Canto e a música instrumental tinha um papel de destaque na catequização dos indígenas. O uso da música como instrumento de catequização é tão antigo quando a igreja. Ela era tão importante que era regulada por Bulas Papais. Cada redução chegava a ter um coro e uma orquestra (algo que muitas cidades e capitais seque sonhavam em possuir). Esses grupos participavam das festividades e cultos nas datas comemorativas. A música produzida era essencialmente sacra. Hara Vale Hava é uma obra musical considerada uma das obras primas da arte colonial das Américas. Ela é uma ária (canção) para Tenor, Violinos e Contínuo e cantada em Guarani. Esta obra foi composta no final do século XVII ou inicio do XVIII nas missões Jesuítas.
Primeiros músicos nas missões do sul: Ir. Louis Berger (françês, 1590-1639). Chegou ao Paraguai em 1616. Era músico, médico, pintor e bailarino. Foi o primeiro a ensinar a música ocidental vocal e instrumental aos guaranis. Pe. Jean Vaisseau (belga, 1583-1623) responsável por aperfeiçoar as qualidades musicais dos instrumentistas e cantores das missões e introduziu a escrita musical. Ele criou em cada redução uma escola de canto coral, música e dança.
Observação! As missões se espalharam por todo continente e pelo Brasil. Foram responsáveis pela ocupação de regiões onde não haviam cidades ou concentrações urbanas.
A Missão de Roland Joffé (1986)
Autoria prof. Marcello Ferreira Soares Junior para 7° ano colégio João XXIII – Porto Alegre/RS – Fevereiro 2015
Dominico Zippoli
Domenico Zipoli (italiano. 1688 - 1726) foi um padre jesuíta,
compositor, cravista e organista da Itália.
Em 1717 foi enviado como missionário para as reduções
jesuíticas da América e se tornou conhecido como um dos mais
importantes músicos entre os missionários americanos.
Pe. Antônio Sepp (Anton Sepp von Rechegg)
Grande estudioso da música. Trouxe para missões um
novo impulso ao ensino e a performance musical. Era
talentoso e versátil, foi um hábil arquiteto, escultor,
urbanista, pintor e também geólogo e minerador.
Extraiu o primeiro minério de ferro nas Missões,
fundindo com ele instrumentos variados e até os sinos
da igreja do seu Povo.
Também criou conduzindo com maestria a fabricação,
pelos indígenas reunidos nas reduções, de inúmeros instrumentos musicais, arte muito
apreciada pelos guaranis. Trouxe novos estilos de composição sacra e ensinou
composição para os guaranis.
Em 1691, fixa-se de início na redução de Yapeyú no Paraguai. No ano de 1697
transferiu-se para a redução de São Miguel, onde recebeu o encargo de organizar a
redução de São João Batista, um dos Sete Povos das Missões.
Mural em Homenagem ao Pe. Sepp em Santo Ângelo