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Dissertação

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Glossário de espécies etipos documentais em

arquivos de laboratório

Museu de Astronomia e Ciências Afins

Coordenação de Documentação e ArquivoArquivo de História da Ciência

Glossário de espécies e tipos documentais

em arquivos de laboratórios

Arquivo de História da CiênciaMuseu de Astronomia e Ciências Afins – MAST

2014

© Museu de Astronomia e Ciências Afins

PRESIDENTE DA REPÚBLICADilma Vana Rousseff

MINISTRO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃOClelio Campolina Diniz

DIRETORA DO MUSEU DE ASTRONOMIA E CIÊNCIAS AFINSHeloísa Maria Bertol Domingues

COORDENADOR DE DOCUMENTAÇÃO E ARQUIVOMárcio Ferreira Rangel

ORGANIZAÇÃO DA PUBLICAÇÃO E TEXTOSMaria Celina Soares de Mello e Silva

EDITORAÇÃO E CAPALuci Meri Guimarães da Silva

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca do MAST

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G563 Glossário de espécie e tipos documentais em arquivos delaboratórios / Organização da publicação e textos: Maria CelinaSoares de Mello e Silva. – Rio de Janeiro : Museu de Astronomia e Ciências Afins, Arquivo de História da Ciência, 201444p.

1. Glossário 2. Tipologia documental. 3. Arquivo de C&T. I. Museu de Astronomia e Ciências Afins. III. Silva, Maria CelinaSoares de Mello e.

CDU – 930.25

Sumário

Apresentação ······················································································ 5

Introdução ··························································································· 7

Estudo das espécies e tipos documentais ············································· 9

Tipologia documental em arquivos de ciência e tecnologia ················ 11

Levantamento da tipologia documental··············································· 13

Metodologia do levantamento de dados·································· 13

Levantamento tipológico nos laboratórios ······························ 15

Equipe de pesquisa·································································· 17

Glossário das espécies e tipos documentais em laboratório

de C&T ································································································· 18

Resultados esperados e planejamento futuro······································· 41

Referências ·························································································· 42

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Apresentação

A identificação de tipos documentais constitui a base do trabalhoarquivístico. São os tipos que formam as séries, e reconhecê-los écondição para que se recupere a lógica que subjaz à acumulação dedocumentos de toda e qualquer instituição.

Os tipos, a rigor, obedecem a uma estrutura ou fórmula, isto é,congregam atributos que lhes permitem representar e comunicardeterminadas atividades, em situações específicas. Nessa medida é que ostipos documentais estão (ou deveriam estar) presentes nos planos declassificação, nas tabelas de temporalidade, nos instrumentos de acesso eem outras ferramentas de responsabilidade dos arquivistas: traduzem,afinal, os procedimentos mediante os quais a instituição logra cumprir suas finalidades, refletindo rotinas e adequações impostas pela passagem dotempo. Para efeitos de uma abordagem funcional dos arquivos, portanto,não há como dispensar a formação de séries tipológicas, em que osdocumentos (com seus elementos internos e externos característicos) estão necessariamente atrelados a determinados contextos de produção.

A importância de glossários como o que ora se publica é, por issomesmo, incontestável. Ao definir os “documentos de laboratório” a partirda realidade praticada atualmente no Brasil, o trabalho tem uma duplapretensão: a de contribuir para o estabelecimento de padrões que reduzam eventuais ambiguidades terminológicas e facilitem o entendimento entreos cientistas das diversas instituições; e a de fornecer aos profissionais daárea arquivística um patamar comum no arranjo e descrição dos acervosde instituições científicas e de pesquisadores.

Assentado em extensa bibliografia e, sobretudo, na experiência dosque vivenciam a realidade dos laboratórios, oxalá possa servir de exemplopara investidas similares em outras comunidades de interesse.

Ana Maria de Almeida Camargo

Professora do Programa de Pós-Graduação emHistória Social da USP.

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Introdução

O presente glossário é fruto do projeto de pesquisa “Arquivoscientíficos: análise da produção e da preservação de registros da C&T noRio de Janeiro”, realizado entre 2003 e 2006, pelo Arquivo de História daCiência do Museu de Astronomia e Ciências Afins – MAST. A motivaçãopara a elaboração do projeto veio da experiência prática na organizaçãode arquivos pessoais de cientistas, e também no trabalho realizado pormeio de parcerias interinstitucionais para a preservação e organização deacervos arquivísticos de instituições de pesquisa.

Nos arquivos pessoais sob a guarda do MAST é possível observardocumentos institucionais em meio àqueles produzidos no âmbitodoméstico e familiar. É relativamente comum verificar que a vida pessoaldo cientista e sua vida na instituição onde atua e, mais especificamente,nos laboratórios, se confundem a ponto de ser difícil estabelecer limitesentre as autorias dos documentos. Podemos encontrar processosinstitucionais, memorandos, relatórios e outros documentos originais nosarquivos pessoais, localizados inclusive na residência de cientistas epesquisadores.

Buscando compreender como funcionam as atividades noslaboratórios e a relação que o cientista mantém com os documentos foidesenvolvido o projeto de pesquisa, cuja metodologia será vista maisadiante.

O projeto teve como um dos objetivos principais o levantamento de informações sobre a produção documental em laboratórios de ciência etecnologia, com a intenção de levantar subsídios para a elaboração dediretrizes e programas de preservação de acervos científicos. Além disso, o projeto também visou entrevistar os cientistas para obter informaçõessobre as atividades rotineiras dos laboratórios e sua opinião acerca dadocumentação produzida sob sua responsabilidade. Buscou-se olevantamento de subsídios que permitisse a elaboração de diretrizes paraum programa de preservação documental dos institutos de pesquisa doMinistério da Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI. O maior desafio foijustamente a compreensão do universo dos laboratórios e a relação que oscientistas mantinham com a documentação produzida sob suaresponsabilidade, pois, para que um programa de preservação possa serefetivo, teria que se debruçar sobre a tarefa de esmiuçar um laboratório noque se refere às suas atividades, sua produção documental, e a relação que o cientista mantém com esses documentos.

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No âmbito da pesquisa, foi realizado um levantamento das espécies e tipos documentais produzidos nos laboratórios. A partir dos dadoslevantados, foi possível elaborar um glossário das espécies e tiposdocumentais, de acordo com as funções e atividades desempenhadaspelos laboratórios.

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Estudo das espécies e tipos documentais

O estudo das espécies e tipos documentais na Arquivologiabrasileira é recente e na área de ciência e tecnologia é mais recente ainda.O conhecimento dos tipos de documentos de uma determinada área é defundamental importância para os arquivistas, que terão maisconhecimento para embasar as decisões de avaliação, seleção,classificação, descrição e destinação dos documentos.

Segundo o Dicionário de Terminologia Arquivística, espéciedocumental é “a configuração que assume um documento de acordo coma disposição e a natureza das informações nele contidas”, e tipodocumental é “a configuração que assume uma espécie documental deacordo com a atividade que a gerou” (CAMARGO; BELLOTTO, 1996). Oestudo da tipologia documental visa analisar o documento considerandosua estrutura física e as informações constantes do documento, comocabeçalhos, forma de introduzir o texto, margem, linguagem etc. Asinformações podem ser apresentadas de maneiras diferentes, dependendodo tipo de documento, de tal forma que sua apresentação física permitaseu reconhecimento.

O estudo da tipologia também leva em consideração que osdocumentos são fruto de atividades, as quais os produzem de umadeterminada maneira, seguindo determinados padrões. Estes padrõesficam registrados nos documentos, configurando-os. Essas diferentesconfigurações vão formando os tipos de documentos diferenciados.

A Diplomática do século XVII foi a inspiração para os recentesestudos de tipologia documental. A crítica dos diplomas teve sua origemligada à igreja católica e à necessidade de comprovação de documentossobre a propriedade de terras. O objetivo era criar critérios para avaliar aautenticidade dos documentos e comprovar sua veracidade. A partir daíforam criados os critérios para a análise dos documentos de forma crítica.

Recentemente foi retomada com propriedade e se consolidado com os estudos de Luciana Duranti e sua equipe, voltados para os documentoseletrônicos. O estudo atual de análise de espécies e tipos documentaistambém é chamado de diplomática contemporânea.

No trabalho de tratamento dos arquivos é fundamental oconhecimento dos documentos, não somente do seu conteúdo, masprincipalmente da sua forma. Para Bellotto:

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O processo de organização e disseminação da informaçãoarquivística não pode prescindir do conhecimento das competênciase das atividades das entidades produtoras/acumuladoras dosdocumentos. Só assim, é possível entender o porquê da escolha dastipologias documentais adequadas para comprovar aquelascompetências, funções e atividades. E é a diplomática que vaifornecer aos arquivistas as ferramentas para compreender essaindiscutível polarização: produtor-produto (BELLOTTO, 2008, p.3-4).

O documento de arquivo, por seu valor de prova, deve serelaborado de acordo com as normativas vigentes, seja no nívelinstitucional ou público, prescritas em manuais ou em legislação. Dessaforma, reconhecer a configuração das informações nos documentosfacilitará todo o processo de tratamento documental, da identificação àdescrição, passando pela classificação.

A dificuldade de arquivistas compreenderem os documentosproduzidos pela ciência e tecnologia, não apenas no que se refere aoconteúdo, mas principalmente dos procedimentos, leva a uma não açãodireta na documentação oriunda da pesquisa. Também é uma tarefa difícil, no universo de documentos produzidos pela C&T, identificar quais seriamdocumentos de arquivo e quais representam atividades importantes queprecisam ser preservadas, além de identificar os provisórios, que podemser eliminados.

Os arquivistas precisam entender a importância de se conhecer atipologia dos documentos dentro da sua área de atuação e investir nolevantamento tipológico, consolidando a denominação correta dosdocumentos. Dessa forma se poderá padronizar um vocabulário que seráde grande utilidade para os profissionais que lidam com a organização epreservação dos arquivos, bem como para os produtores dos documentose os usuários dos arquivos. Isso facilitará a identificação e descrição dosdocumentos, permitindo conhecimento mais amplo para a elaboração deum Plano de Classificação consistente e de uma Tabela de Temporalidademais eficiente.

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Tipologia documental em arquivos de ciência e tecnologia

Os arquivos produzidos pelas áreas de ciência e tecnologia não sediferenciam dos arquivos produzidos em qualquer outra área no que serefere ao tratamento e à teoria arquivística. O que consideramos que podevariar e se tornar um diferenciador seriam os tipos documentais

produzidos, bem como a variedade de suportes. Segundo Harper1:

O que é particular aos arquivos científicos é a documentação dapesquisa (...). Não acredito que o arquivista precise entender aciência. O que o arquivista precisa entender é a maneira como ocientista trabalha e a consequente documentação produzida. Oarquivista precisa conhecer o processo, não o conteúdo. (2006, p.62-63, tradução nossa).

Esta afirmativa vem de sua experiência de mais de trinta anosenvolvido com a organização de arquivos pessoais de cientistas. Não

apenas é preciso conhecer os procedimentos2 da disciplina, mas tambémas atividades desempenhadas. Poderíamos acrescentar a esta afirmativaque o arquivista também precisa conhecer a produção documental destesprocedimentos e atividades. O conhecimento das espécies e tiposdocumentais é fundamental para a atuação do arquivista na organização

dos arquivos, segundo Silva (2013), principalmente nas etapas de:

1) Identificação: o arquivista poderá identificar um documentoanalisando sua tipologia, reconhecendo as fórmulas adotadasna sua confecção. Se a instituição já oferece uma relação dostipos documentais por ela produzidos, o arquivista facilmentereconhecerá o documento pela sua análise tipológica. Osdocumentos produzidos que ainda não foram alvo de umaanálise tipológica, deverão ser submetidos a essa análise pelo

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1 Palestra proferida no MAST em 14 de setembro de 2004. Disponível em:<www.mast.br>. Peter Harper, na ocasião, era diretor do NCUACS(National Cataloguing Unit for Archives of Contemporary Scientists), umaunidade localizada na Universidade de Bath, Inglaterra, criada em abril de1987 para receber, selecionar, indexar e catalogar arquivos pessoais decientistas e engenheiros contemporâneos britânicos. Fechado em outubrode 2009.

2 Procedimento é entendido como uma sequência fixa de passo-a-passo deatividades ou curso de ação, com pontos de início e final definidos, quedevem ser seguidos na mesma ordem para melhor desempenhar umatarefa.

arquivista, que definirá o tipo e suas características, paraconsolidação institucional. O documento poderá também seridentificado por aproximação ou comparação com outrosdocumentos já identificados no acervo. O trabalho deidentificação permitirá compreender o tipo documental e aatividade que o gerou, permitindo uma classificação realizadacom mais propriedade. A identificação dos tipos documentaistambém será útil para a detecção de repetição de informaçãoem tipos documentais diferentes, o que pode levar a umainterferência na produção documental, propondo medidas para a racionalização dos documentos.

2) Avaliação: a identificação tipológica permitirá que o arquivistaclassifique de maneira mais segura e confiável os documentos,porque já terá um conhecimento prévio da atividade ouprocedimento que o produziu, identificando sua função e prazo de validade. Assim, será mais fácil a atribuição de tempo devida ao documento e, consequentemente, a elaboração databela de temporalidade.

3) Classificação: o conhecimento do tipo documental permitirá oreconhecimento da posição do documento no quadro geral declassificação de documentos da instituição, por atividades efunção. O tipo de documento fica muito mais compreensívelquando identificada a atividade que o gerou e sua classificaçãodentro de um quadro geral de atividades.

4) Descrição: a análise tipológica auxilia a descriçãoevidenciando o conteúdo dos documentos, de acordo com asfórmulas estabelecidas para cada espécie, que são em partefixas, e em parte variáveis. A ocorrência do tipo documental nadescrição dos documentos tornará conjuntos documentais mais compreensíveis também para o usuário.

5) Recuperação da informação: os instrumentos de buscatornam-se enriquecidos com a apresentação correta dos nomesdos documentos, o que permite de forma mais precisa aconfiguração das informações, auxiliando sobremaneira acompreensão que o usuário terá do conjunto documental.

O usuário também se beneficia quando o tipo documental está

explícito na descrição do documento ou do conjunto de documentos, pois

ele traz em si a atividade que o gerou, proporcionando um conhecimento

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externo ao conteúdo dos documentos. A compreensão do documento,

para os usuários, fica mais completa.

Além da compreensão do tipo documental e das atividades, todo o

contexto de produção deve ser analisado. O ambiente de ciência e

tecnologia compreende os espaços laboratoriais e o uso de equipamentos

e instrumentos científicos, além das condições apropriadas para a

execução das atividades. Há uma grande variedade de áreas cientificas,

cada qual com uma amplitude de especialidades. Para os arquivistas, há

toda uma gama de tipos documentais ainda a ser explorada, que poderiam

dar grande contribuição às atividades arquivísticas de cada área.

Levantamento da tipologia documental

O levantamento de espécies e tipos documentais e a consolidação

em glossários ainda não se tornaram uma atividade regular para

arquivistas, especialmente no Brasil. O presente glossário é fruto do

projeto de pesquisa “Estudo da espécie e tipologia documental de arquivos

de ciência e tecnologia” que, por sua vez, originou-se da pesquisa

“Arquivos científicos: análise da produção e da preservação dos registros

da C&T no Rio de Janeiro”. O foco do projeto foi o estudo da produção

documental arquivística dos laboratórios científicos e tecnológicos na

cidade do Rio de Janeiro, no âmbito do Ministério da Ciência e

Tecnologia. O projeto visava levantar a situação da documentação

produzida nos laboratórios com o objetivo de realizar um diagnóstico da

preservação de seus acervos com vistas à elaboração de diretrizes para sua

preservação.

Metodologia do levantamento de dados

Para a coleta de dados foi utilizado um questionário elaborado parao projeto, concebido de forma mais ampla visando atender aos objetivosinstitucionais do MAST. O questionário foi desenvolvido com divisões em

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partes temáticas e planejado com questões abertas e fechadas. Oobjetivo das primeiras foi o de permitir que o cientista falasse

abertamente e colocasse seu ponto de vista de forma livre.3

É importante ressaltar que neste tipo de pesquisa, a pesquisaexploratória, os dados são criados e não coletados. A opção por gravara entrevista foi proveitosa para a pesquisa, pois trouxe a vantagem deregistrar imediatamente todas as expressões orais, deixando oentrevistador livre para prestar toda a sua atenção ao entrevistado,embora seja uma das formas mais dispendiosas em termos materiais ede tempo. Além disso, o questionário como um todo era extenso, o queresultaria na necessidade de dispor de muito tempo com o seupreenchimento no momento da entrevista. Ou, ainda, o resultado seriauma síntese das respostas, enquanto que a gravação dispensou opreenchimento imediato e resultou numa transcrição fiel da fala doentrevistado. Com isto, as respostas ficaram mais completas,proporcionando maior riqueza nos resultados.

Um dos resultados do projeto foi o levantamento documental daprodução dos laboratórios. Havia uma pergunta no questionáriovoltada para o mapeamento das atividades dos laboratórios e o seucorrelato documental. Os entrevistados responderam à questão semconsultar nenhum documento, e nem tiveram acesso às perguntasantes da entrevista. Assim, as respostas eram as mais espontâneaspossíveis, e foram relatados apenas os documentos considerados osmais importantes pelos cientistas.

A partir deste primeiro projeto de pesquisa, com algunsresultados já publicados, foi elaborado o projeto “Estudo da espécie etipologia documental de arquivos de ciência e tecnologia”,aproveitando os dados obtidos, com o objetivo de estudar a tipologiada produção documental arquivística oriunda das atividades depesquisa de instituições científicas. O projeto também visa aelaboração de procedimentos, recomendações e políticas depreservação. Porém, como objetivos específicos, o projeto visa a

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3 A metodologia da pesquisa foi extraída da tese de doutorado dacoordenadora do Projeto: SILVA, Maria Celina Soares de Mello e. Visitando laboratórios: o cientista e a preservação de documento. 2007. 211 f. Tese(Doutorado) - Programa de Pós-graduação em História Social, Universidade de São Paulo, São Paulo. Orientadora: Ana Maria de Almeida Camargo.

elaboração de um glossário de espécies e tipos documentais, com suasdefinições, a ser disponibilizado para o trabalho de arquivistas,pesquisadores e usuários.

Levantamento tipológico nos laboratórios

As espécies e tipos documentais levantados na pesquisa foramregistrados nos questionários e, posteriormente, migrados para umalistagem de espécie e tipos documentais. As espécies foram definidasutilizando-se de bibliografia e informações obtidas por meio de consultaaos próprios cientistas, via internet.

Os documentos citados em todos os questionários foram migradospara uma listagem em ordem alfabética e foram comparados aos tiposdocumentais já levantados em trabalhos publicados. As publicaçõesutilizadas como parâmetro estão indicadas nas referências ao final destedocumento.

O próximo passo foi a definição dos tipos documentais,utilizando-se como base a pesquisa bibliográfica sobre tipologia realizadaem outras fontes, o que foi fundamental para a compreensão dos termos. Adefinição das espécies e tipos documentais foi elaborada aos poucos,consultando-se dicionários, glossários e páginas institucionais na internet,constantes das referências ao final do livro. Em muitos momentos foipreciso retomar o contato com os pesquisadores que responderam aoquestionário para o esclarecimento de alguns tipos documentais. Assim, adefinição de muitos documentos só foi possível com a ajuda dos próprioscientistas. Como o questionário, na ocasião em que foi elaborado, nãotinha como objetivo levantar informações específicas sobre tipos eespécies documentais, as informações sobre os documentos eram vagas.Assim, foi preciso voltar a alguns entrevistados para mais informações.

A metodologia era a de se elaborar uma definição e enviar para opesquisador concordar ou modificar. Alguns tipos tiveram sua definiçãofornecida pelos próprios pesquisadores, especialmente aqueles que sãoadotados e padronizados apenas por uma instituição, não tendo sidopossível localizar similares. As definições foram completadas,aprimoradas ou alteradas pelos próprios, tornando-se mais consistente.

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As principais dificuldades para a realização do trabalho foram:

1) A pouca opção de definição de tipos documentais em arquivosde ciência e tecnologia. A opção foi utilizar esses referenciaispara os documentos mais tradicionais e comuns a todos osinstitutos de pesquisa, e recorrer aos próprios cientistas paraauxiliar na definição. Além disso, uma busca na internetpermitiu localizar algumas definições de documentos, em sitesdiferenciados, porém as definições foram igualmentesubmetidas aos cientistas.

2) Outro complicador foi o fato de os documentos terem sidomencionados nas entrevistas, porém não terem sido analisados.Não foi possível realizar a análise tipológica do documento,verificando a sua configuração física e seu conteúdo. Adefinição baseou-se apenas no contexto de criação dodocumento, verificado pela atividade que o gerou e que foidescrita no questionário.

1) O levantamento ora produzido não teve por objetivo apadronização dos tipos documentais, apenas foi realizado umlevantamento nos laboratórios. Como a pesquisa tinha comoobjetivo estudar uma realidade, os tipos documentais foramlistados, sem a intenção de se preparar um manual de tiposautorizados. Como exemplo, a utilização de documentos com o termo “solicitação” e “pedido”, que são sinônimos e utilizadosindiscriminadamente pelos institutos. Ou seja, evitou-se ocontrole dos tipos e espécies documentais. Porém, em algunscasos, foi necessário utilizar uma remissiva. Como exemplo, ostermos solicitação, requisição e pedido, que são utilizadospelas instituições de forma não padronizada.

As principais facilidades para a realização do levantamento foram:

1) Acesso aos entrevistados por telefone e e-mail, para oaprimoramento das definições. Com a realização do projeto eas entrevistas, um caminho foi aberto para se chegar aoscientistas e conseguir uma troca de informações a respeito deambos os trabalhos, tanto do cientista, quanto do arquivista esuas pesquisas. Essa parceria foi fundamental para o resultadoda pesquisa.

2) Existência de tipologias semelhantes nos arquivos pessoais decientistas do Arquivo de História da Ciência. Alguns

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documentos mencionados já eram conhecidos, e foramidentificados por similaridade, como é o caso do “Boletim deAnálise”. Assim, foi possível analisar a configuração dodocumento e produzir uma definição a ser confirmada pelocientista.

Equipe de pesquisa

O desenvolvimento do projeto de pesquisa foi realizado pelaequipe do Arquivo de História da Ciência, contando com a participaçãode bolsistas do Programa de Capacitação Institucional (PCI/MAST/MCTI) edo Programa de Iniciação Científica (PIBIC/MAST/MCTI). O estudotambém contou com a colaboração de Renata Silva Borges, então Chefedo Arquivo de História da Ciência. A partir de 2008, o estudo pode contarcom novo bolsista para dar início à elaboração do glossário.

A equipe do projeto, em cada uma de suas etapas, contou com aparticipação de diferentes profissionais, a saber:

Coordenação:Maria Celina Soares de Mello e Silva

Realização das entrevistas: Maria Celina Soares de Mello e SilvaRenata da Silva Borges (10/2004 a 02/2006)Bruno Trece (Bolsa PIBIC - 10/2005 a 08/2007)Vera Lúcia da Ascenção Lopes Rego (Bolsa PCI - 08/2006 a 07/2008).

Levantamento e definição dos tipos documentais: Maria Celina Soares de Mello e SilvaKíssila Rangel (Bolsa PCI/MAST - 01/2008 a 03/2009) Ana Maria de Almeida Camargo, como consultora (a partir de 2008)

Consultora do projeto: Ana Maria de Almeida Camargo

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Glossário das espécies e tipos documentais em laboratórios deC&T

O resultado do levantamento realizado pela pesquisa foi umglossário de espécies e tipos documentais, que levou em consideração ostermos adotados pelos entrevistados e utilizados em seus trabalhos eatividades, não tendo a intenção de controlar vocabulário. O glossário éapresentado em um quadro com duas colunas: a primeira apresenta asespécies e tipos documentais; e a segunda, a definição do termo adotado.Em alguns casos foi necessário utilizar remissivas para termos nãoindicados.

Foram adotadas a seguintes regras para a elaboração do glossário:

– Grafia em caixa alta – Espécie documental adotada

– Grafia em negrito – Espécie documental utilizada na definiçãoe que também possui definição própria

– Grafia em itálico – Tipo documental

– Grafia com sublinhado – formato utilizado como espéciedocumental

– * (Asterisco) – Nomenclatura utilizada pela instituição,substituindo o tipo documental pela ação da qual se originou.Sugere-se o tipo documental com a remissiva Ver.

O glossário a seguir não se pretende exaustivo, pois inclui asespécies e tipos documentais mencionados nas entrevistas, sem, noentanto, ter sido pesquisado de forma mais vertical nos laboratórios.

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ESPÉCIE / TIPO DEFINIÇÃO

ACORDO

de trabalho

Ajuste ou pacto realizado por duas ou maispessoas, físicas ou jurídicas, em torno deum interesse comum, ou para resolverpendência, demanda ou conflito.

ACORDO DECOOPERAÇÃO TÉCNICA

Acordo de instrumento de naturezacientífica e técnica que envolvetransferência de recursos e visa a execuçãode programas de trabalho, projeto/atividade ou evento de interesse recíproco, emregime de mútua cooperação.

AGENDA Esboço ou plano de coisas a fazer,compromissos a cumprir, assuntos aconsiderar e matérias a discutir ou votar.

ANAIS Periódico de caráter científico, literário ouartístico, que reúne trabalhos apresentadosem congresso, seminário, fórum, simpósio,colóquio, jornada e eventos similares. Aregularidade do evento, sinalizada por meio de números (arábicos ou romanos),constitui pista para a identificação dodocumento, mesmo quando seu título nãomenciona essa condição.

Análise Crítica deContrato

Ver TERMO DE REFERÊNCIA

ANOTAÇÃO Ver APONTAMENTOS

APONTAMENTO Registro informal do que foi lido, ouvido,observado, ou pensado, para eventual usoposterior.

APOSTILA Coletânea de aulas para distribuição aosalunos de um curso.

ARTIGO CIENTÍFICO Composição não literária que trata de umou mais assuntos específicos, de formaobjetiva e argumentada, para fins depublicação em periódico.

Substitui Paper.

ATA

de exame de qualificação

Resumo sistemático das ocorrências de uma reunião, assembléia ou sessão.

Substitui MEMÓRIA

ATESTADO Declaração feita por testemunha afirmandoa veracidade de um fato ou situação

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ESPÉCIE / TIPO DEFINIÇÃO

AUTORIZAÇÃO

de despesa

Instrumento pelo qual se concedepermissão, poder ou licença a alguém

Avaliação de alunos Ver Folha de avaliação de alunos

Avaliação de aula Ver Folha de avaliação de aula

Avaliação dedesempenho individual

Ver Folha de avaliação de desempenhoindividual

Avaliação de doses parapesquisas

Ver Folha de avaliação de doses parapesquisas

AVISO

de recebimento

Comunicação rápida pela qual uma oumais pessoas são notificadas sobre algo.

BIBLIOGRAFIA Relação de obras citadas ou consultadas naelaboração de determinado texto.

BOLETIM

de anotaçãoeletrônicofinalinformativoparcialpreliminar

Breve texto informativo, destinado acirculação interna ou a divulgação pública.

BOLETIM DE ANÁLISE

Precisa

Declaração emitida sob demanda para ocliente ou solicitante, contendo osresultados da análise das amostras, osmétodos analíticos utilizados e os dados doprofissional responsável pela análise.

BOLETIM SISMOLÓGICO Boletim para divulgação das fases sísmicasregistradas pela estaçãodo Observatório Nacional com o objetivode consubstanciar os trabalhos de pesquisacientífica na área de Sismologia.

CADERNO Formato de dimensões variáveis constituído por diversas folhas de papel, unidas porcostura, cola, espiral ou outro processo,destinado ao registro de informações dequalquer natureza.

Caderno de bordo Ver CADERNO DE LABORATÓRIO

CADERNO DE CAMPO Caderno de dimensões variáveis utilizadopor pesquisadores de diversas áreas pararegistrar observações de natureza técnicaou científica, durante o trabalho de campo.

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ESPÉCIE / TIPO DEFINIÇÃO

CADERNO DECONTROLE

de recebimento daamostra

de equipamento

de abertura da amostra

Caderno de dimensões variáveis utilizadopara registrar todas as ocorrências dedeterminada atividade, experiência,equipamento etc.

CADERNO DEEQUIPAMENTO

Caderno de dimensões variáveis utilizadopara anotar informações sobre o trabalho aser realizado com o equipamento, comopor exemplo: condições de utilização,nome do técnico/pesquisador que usou oequipamento, dia e período de utilização,descrição da pesquisa/trabalho realizado, erelato de qualquer ocorrência/observaçãoquanto ao funcionamento do equipamentodurante o trabalho, registro de problemastécnicos e manutenção.

Caderno de experimento Ver CADERNO DE LABORATÓRIO

CADERNO DELABORATÓRIO

Caderno de dimensões variáveis utilizadopor pesquisadores para registrar hipóteses,experimentos, análises, interpretações etrabalhos conduzidos pelo laboratório. Éuma ferramenta onde se registra tudo o queocorreu no trabalho, incluindo informaçõesrotineiras das atividades, com o objetivo deorganização, rastreamento, memória,correções e, ainda, de proteção àpropriedade intelectual. Pode ser utilizadoem formato eletrônico comumentechamado LOGBOOK.Substitui Caderno de bordo, caderno deexperimento, logbook, caderno depesquisa, caderno do técnico, cadernopessoal, diário de bordo

Caderno de pesquisa Ver CADERNO DE LABORATÓRIO

CADERNO DE PROJETOS Caderno utilizado para registrar todos osprojetos em andamento na instituição, comobjetivo de controle, divulgação interna eproteção da propriedade intelectual.

Caderno de protocolo Ver LIVRO DE PROTOCOLO

CADERNO DE REGISTRO DA AMOSTRA

Caderno de dimensões variáveis utilizadopara registrar o recebimento de umaamostra a ser analisada, com todas asinformações que a caracterizam.

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ESPÉCIE / TIPO DEFINIÇÃO

CADERNO DE RESUMOS

da SBPC

Caderno de dimensões variáveis que traz as ementas das conferências e comunicações a apresentar em congresso, seminário, fórum,simpósio, colóquio, jornada e eventossimilares, identificando os respectivosautores, com objetivo de divulgação.

Caderno do técnico Ver CADERNO DE LABORATÓRIO

Caderno pessoal Ver CADERNO DE LABORATÓRIO

Cálculo Ver Planilha de cálculo

CARTA

de aceite

Meio de comunicação utilizado porparticulares ou autoridades com o objetivode comunicação institucional ou particular.

CARTA DEAUTORIZAÇÃO

Carta que concede direito a alguém,emitida por autoridade competente.

CARTA-CONVITE Instrumento de licitação em que o produtoa ser contratado é objeto de divulgaçãoentre pessoas e entidades previamenteescolhidas pela administração.

CARTAZ DEDIVULGAÇÃO

Anúncio de dimensões grandes (cartaz) oumédias (cartazete), para afixação em lugarpúblico, com a finalidade de difundirproduto, serviço, atividade, ideia ouinstituição.

Substitui Pôster

CARTILHA Manual em linguagem didática contendoinformações básicas para a campanhas denatureza diversa.

CATÁLOGO

de cursos

Relação ordenada de objetos, atividades ounomes com descrições curtas a respeito decada um.

CERTIFICADO Declaração que garante a veracidade deum fato ou estado de coisas. Aplica-setambém a objetos e equipamento.Assemelha-se ao atestado que, entretanto, é mais usado em relação a pessoas.

CERTIFICADO DECALIBRAÇÃO

Certificado que registra os resultados deuma calibração executada, contendo todasas informações que descrevem os itenscalibrados, os procedimentos, os métodos,os padrões, as condições ambientais, osresultados, dentre outras. Substitui Registro de calibração

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ESPÉCIE / TIPO DEFINIÇÃO

CERTIFICADO DECONFORMIDADE

Certificado emitido para declarar que algo,produto ou serviço está de acordo com asnormas técnicas ou a outros documentosnormativos, de acordo com as regras de um sistema de certificação.

COMUNICAÇÃO Breve exposição sobre um assunto,apresentada em congresso ou convenção.

CONTRATO

de parceria

Acordo pelo qual duas ou mais pessoasfísicas ou jurídicas estabelecem entre si direitos e/ou obrigações.

CONVÊNIO

de designação

Contrato celebrado para a realização, emregime de mútua cooperação, de serviçosde interesse recíproco dos órgãos eentidades da administração federal e deoutras entidades públicas ou organizaçõesparticulares.

CONVITE Meio de comunicação pelo qual se solicitaa participação de alguém em ato ou evento. A função “convite” pode vir associadatambém à carta.

CRONOGRAMA Representação gráfica temporal dos blocosde trabalho em que são definidas edetalhadas minuciosamente as atividades aserem executadas durante um períodoestimado.

CROQUI Desenho rápido feito com o objetivo deexpressar graficamente uma idéia plástica,que pode ser de pintura, desenho, planta,projeto arquitetônico ou outros.

Curva Ver GRÁFICO

DECLARAÇÃO

de entregade exposição acidental de

dosímetrode monitoração de dosede irradiaçãode levantamento

radiométrico

Manifestação de opinião, conceito,resolução ou observação, por pessoa físicaou colegiado.

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ESPÉCIE / TIPO DEFINIÇÃO

DENDOGRAMA Representação em forma de árvore paraclassificação de similaridades com oobjetivo de ilustrar o arranjo dos grupos ouespécies. Comumente utilizada em biologia ou matemática para agrupamento deespécies.

DESENHO Representação de seres, objetos, ideias,sensações, feita sobre uma superfície, pormeios gráficos, com instrumentosapropriados.

DESENHO TÉCNICO Desenho caracterizado pela suanormalização e pela apropriação que fazdas regras da geometria descritiva, utilizada como base para a elaboração de projetosem arquitetura, design ou engenharia.

DESPACHO Decisão proferida por autoridade sobrerequerimento, processo, pedido, ou outrodocumento submetido a sua deliberação.

DIAGRAMA Representação gráfica estruturada esimplificada de conceitos, ideias, objetos eoutros, por meio de linhas e pontos, emduas dimensões.

DIÁRIO Caderno em que se anotam diariamente asprincipais ocorrências de cada jornada detrabalho tanto nas pesquisas de campo,como nas atividades docentes, registrandoos nomes e a freqüência dos alunos.

Diário de bordo Ver CADERNO DE LABORATÓRIO

DIPLOMA Título pelo qual se confere cargo, dignidade ou habilitação de grau de escolaridade auma pessoa.

DISSERTAÇÃO Trabalho acadêmico para a obtenção dotítulo de mestre.

DOSSIÊ

de amostra

de evento

Conjunto de documentos de naturezadiversa, que se constituem como unidadeindissociável, referente a assunto, pesquisa,projeto, atividade ou outros, com umafinalidade específica.

EDITAL

de licitaçãode projeto

Aviso pelo qual a instituição torna públicoseu propósito de licitar determinadoobjeto, estabelecendo requisitos e fixandocláusulas do contrato a ser efetivado.

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ESPÉCIE / TIPO DEFINIÇÃO

E-MAILMensagem transmitida por correioeletrônico aplicada aos sistemas queutilizam a internet e/ou intranet, decaracterísiticas semelhantes a carta oubilhete.

EMENTA Resumo de ato normativo ou de programade ensino.

NOTA DE EMPENHO Instrumento que cria para a autoridadeadministrativa a obrigação de pagamentode determinada despesa.

ESPECTOGRAMA Chapa fotográfica ou de diagrama em quese registra um espectro.

ETIQUETA DEIDENTIFICAÇÃO

de certificaçãode amostrado equipamento

Conjunto de informações registradas empapel ou outro suporte, de pequenasdimensões, preso a objetos, equipamentos,amostras etc., com o objetivo deindividualizá-lo.

EXERCÍCIO Trabalho escolar com o objetivo de treinaro aluno em determinada matéria.

FATURA Relação detalhada dos produtos ou serviços comprados de um fornecedor.

FICHA

de autorização dedespesa

de avaliaçãode calibraçãode campode controlede controle da caixade controle de ensaiode controle de estoquede controle de devoluçãode controle de qualidade de envio de monitorde expediçãode identificaçãode movimento de materialde rastreamento de dadosde registrode registro de entrega de

materialde registro de relatos de

usuários

Formato (em geral de dimensões menoresque a folha) com campos pré-definidos ounão, para preenchimento de informaçõesespecíficas.

25

ESPÉCIE / TIPO DEFINIÇÃO

FICHA (cont.)

de registro de treinamentode registro individualde registro radiológicode transporte de utilizaçãode verificação técnica do

equipamento

FICHA DE SEGURANÇA Ficha de registro dos procedimentos aserem cumpridos para a destinação deresíduos

FICHA DE PROTOCOLO

de amostra

Registro de informações sobre determinadaoperação, atividade, objeto ou amostra,normalmente no formato de formulário

Filme Ver Relatório filmográfico

FLUXOGRAMA Representação gráfica de uma sequência de operações, por meio de símbolosconvencionados.

Folder Ver PROSPECTO

FOLHA

de presença

de protocolode reparode serviço

Formato (em geral de dimensões maioresque a ficha) com campos pré-definidos ounão, para preenchimento de informaçõesespecíficas.

FOLHA DE AVALIAÇÃO

de alunosde aulade desempenho

individualde doses para pesquisa

Folha em que se registra a análise dacompetência, do progresso, do desempenho e da eficácia de determinada ação ouprocedimento.

FORMULÁRIO

de abertura do processode aceitede autorização de

despesade controlede controle de chegadade filmede encaminhamentode envio da amostra

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ESPÉCIE / TIPO DEFINIÇÃO

FORMULÁRIO (cont.)

de identificação daamostra

de monitoração deradiação

de pedido de reembolsode procedimentode prestação de serviçode rendimento da amostrade reservade solicitaçãotécnico de observação

Modelo de ficha ou folha com campospré-definidos que devem ser preenchidoscom dados e informações variáveis, deacordo com sua finalidade. Não deve serconsiderado espécie ou tipo documental.

GRÁFICO

de análise de amostrade curvas de calibraçãode ensaiosde preparação de soluçãoem curva

Representação plana de dados, quasesempre numéricos, usada como elementoauxiliar na fase de análise ou resolução deproblemas, e ainda quando se documentam aplicações, sistemas e procedimentos.

GUIA

de importaçãode remessa

Comprovante que acompanha atransferência de mercadorias, documentos e outros itens.

HISTÓRICO ESCOLAR Relação completa das disciplinas cursadas e as notas obtidas pelo aluno, bem como amédia de frequência.

INFORMATIVOPublicação periódica destinada a divulgaratos de interesse de órgãos públicos ouprivados. Difere de jornais e revistas peloformato (menor), pelo estilo redacional (não necessariamente jornalístico) e pelaapresentação gráfica (simples).

LAUDO

de resultadostécnico

Parecer especializado sobre matéria sujeitaa controvérsia.

Levantamentobibliográfico Ver BIBLIOGRAFIA

Lista

de exercíciosde projetode sensores

Ver RELAÇÃO

Listagem

de controle de envio

Ver RELAÇÃO

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ESPÉCIE / TIPO DEFINIÇÃO

LIVRO

de agendamento daamostra

de anotações de fontesde entrada de amostrade manutenção de

equipamentode preparação de fontesde ocorrênciasde operação de

equipamento

Formato de tamanhos variados constituídopor um conjunto de páginas com campospredefinidos ou não, reunidos sob capa dematerial resistente, destinados a receberinformações de natureza diversa.

LIVRO DE CONTROLE

de acessode materialde processode requisiçãode serviço

Livro destinado à gestão administrativa dolaboratório.

LIVRO DE PROTOCOLO Livro utilizado para o registro de entrada esaída de documentos, com anotações sobresua tramitação.

LIVRO DE REGISTRO

da amostrade análise da amostrade entrada de processo de entrega da amostrade manutenção de

equipamento

Livro destinado ao controle das atividadesdo laboratório, por ordem de chegada, ositens adquiridos, com a atribuição de umnúmero seqüencial.

Livro de resumo Ver CADERNO DE RESUMOS

Logbook

Eletronic Logbook

Ver CADERNO DE LABORATÓRIO

MANUAL

de equipamentode instrumentode programa de

computadorde serviço

Livro ou folheto destinado a orientar aexecução de tarefas, atividades,procedimentos ou o uso adequado dedeterminados produtos.

MANUAL DEMANUTENÇÃO

Manual destinado às operações necessáriaspara manter o equipamento funcionandoem boas condições, incluindo limpezasregulares, reposição de peças gastas ecolocação de novos suprimentos.

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ESPÉCIE / TIPO DEFINIÇÃO

MANUAL DEPROCEDIMENTO

técnico

Manual administrativo que especifica amaneira de proceder na execução de umatarefa ou no cumprimento de determinadasinstruções.

Manual operacional Registro explicativo do princípio dofuncionamento básico de um equipamento.

Manuscrito Ver APONTAMENTO

MAPA

georeferenciado

Representação no plano, normalmente emescala pequena, dos aspectos geográficos,naturais, culturais e artificiais de toda asuperfície (planisfério ou mapa-múndi), deuma parte dela (mapas dos continentes) oude área definida por uma dada divisãopolítico-administrativa (mapa do Brasil, dosEstados, dos municípios) ou por divisãooperacional ou setorial (baciashidrográficas, regiões de proteçãoambiental, setores censitários).

MAPA DE COLETA DEAMOSTRAS

Planilha com informações sobre as amostras que serão analisadas, contendo data,número de protocolo, tipo de amostra, local de coleta e as determinações solicitadas,bem como a área de atuação do projeto e adata do envio.

MAPA GRAVIMÉTRICO Mapa da medida do plano gravitacional daterra.

MEMORANDO

de auditoria externade auditoria internade colaboraçãode ensaiode registro de saída de

equipamento

Meio de comunicação entre as unidadesadministrativas de um mesmo órgão ouentre os membros de um mesmo projeto,sem restrições de hierarquia ou tema.

MEMORANDO DEENTENDIMENTO

Instrumento de Acordo de CooperaçãoTécnica e troca de informações, firmadoentre entidades reguladoras de diversospaíses do mundo, cuja natureza varia desde a troca de informações públicas (aspectosregulatórios, dados sobre empresas) até ointercâmbio de informações sigilosas, parafins investigativos.

MEMÓRIA

de reunião

Ata simplificada.

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ESPÉCIE / TIPO DEFINIÇÃO

Modelo virtual Ver PROTÓTIPO

MOVIMENTO DEMATERIAL – MM *

Formulário de requisição interna dematerial disponível no almoxarifado, para arealização interna da manutenção deequipamentos.Ver também Ficha de movimento dematerial

NORMA Regra ou padrão a ser aplicado emmateriais, produtos, processos e serviços, de modo a garantir sua qualidade.

NOTA Breve comunicação ou exposição escrita

Nota de aula Ver NOTA PREPARATÓRIA

Nota de aluno Ver Folha de avaliação de alunos

NOTA FISCAL Comprovante de venda, com especificaçãodo produto ou serviço e de seu valor,entregue ao comprador.

NOTA INTERNA Informativo que descreve um trabalhorealizado, que pode ser um manual de usode software, um procedimento para fazer acalibração de um detector etc. Esta notapode ou não gerar uma publicação.

NOTA INTERNA DACOLABORAÇÃO

Informativo restrito aos participantes de um projeto realizado em colaboração comgrupos de pesquisadores, geralmenteenvolvendo várias instituições e países.

NOTA PREPARATÓRIA Registro de informações, sistematizadas ounão, independente da forma, destinada asubsidiar a aula.

OFÍCIO

de aceitede apoiode convêniode envio de equipamentode envio de materialde envio de orçamento de envio de relatório de

doses elevadasde solicitaçãode solicitação de análisede solicitação de visitação

técnica

Meio de comunicação próprio do serviçopublico, de caráter oficial, entre autoridades da mesma categoria, entre autoridades eparticulares ou entre inferiores e superioreshierárquicos.

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ESPÉCIE / TIPO DEFINIÇÃO

ORÇAMENTO Cálculo rigoroso ou aproximado da receitae/ou despesa de obra, empreendimento ouserviço. Instrumento legal que fixa osrecursos públicos a serem aplicados, a cada ano, nas ações do governo.

ORDEM DE SERVIÇO Instrumento mediante o qual se passam, aórgãos subordinados da administração,instruções pormenorizadas para a execução de serviços.

Paper Ver ARTIGO CIENTÍFICO

PARECER Opinião fundamentada sobre matériasubmetida à análise de determinadaautoridade, emitida em seu nome pessoalou no do organismo a que está ligada.

PATENTE Concessão que um governo outorga a uminventor dando-lhe o direito exclusivo deexplorar ou vender seu invento durante umtempo limitado.

PEDIDO DE ANÁLISE* Solicitação para que determinada amostraseja analisada para emissão de boletim deanálise.Ver Requisição de análise

PEDIDO DE COMPRA DE MATERIAL – PCM*

Solicitação de compra de materialespecífico para a pesquisaVer Requisição de compra de material

PERIÓDICO Publicação em fascículo, número ou parte,editado a intervalos pré-fixados, por tempoindeterminado, com a colaboração dediversas pessoas, sob a direção de uma oude várias, em conjunto ou sucessivamente,tratando de assuntos diversos, segundo umplano definido. Podem ser diários (jornais);semanais, quinzenais, mensais, bimensais,trimestrais, quadrimestrais, semestrais(revistas), anuais e bianuais (anais, etc.) Ver Também Boletim informativo

PLANILHA

de análisede análise de amostrade análise estatísticade análise de culturasde avaliação de alunode avaliação de doses de cálculode calibração

Quadro sistemático que apresentainformações ou dados passíveis deoperacionalização. É mais complexo que atabela.

Ver também FORMULÁRIO

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ESPÉCIE / TIPO DEFINIÇÃO

PLANILHA (cont.)

de checagem de pedidosde controle de qualidadede dados comparativosde dados experimentaisde dados não concluídosde descriçãode desenvolvimento de

produtosde ensaiode execução da

calibraçãode identificação de

amostrade manutençãode mediçãode numeraçãode operaçãode planejamentode prestação de serviço

internode produçãode registro de não

conformidadede resultadode resultado de análisede resultado finalexperimental deresultados

PLANO

de atividadede desenvolvimentode trabalhogerencialde amostragemde circuitos

Instrumento de planejamento que especifica ações a serem desenvolvidas

Pôster Ver CARTAZ DE DIVULGAÇÃO

Preparação de aula* Anotações preparadas por professores paraa aula, que pode ser utilizando-se de umprograma de computador, ou redigido emformato de apostila ou olhas soltas.

Ver NOTA PREPARATÓRIA

PRÉ-PROJETO Estudo inicial que servirá de base aoprojeto.

PREVISÃOORÇAMENTÁRIA

Cálculo preliminar de receita e despesapara a realização de um projeto, um serviço ou uma atividade.

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ESPÉCIE / TIPO DEFINIÇÃO

PROCEDIMENTOCOORPORATIVO*

Documento que registra os procedimentosque se aplicam a toda a instituição e cujagestão cabe ao gerente do Sistema deGestão da Qualidade. O ProcedimentoCoorporativo é formatado e codificado pelo Sistema de Gestão da Qualidade dainstituição.

PROCEDIMENTOCOORPORATIVO DEINSPEÇÃO*

Documento que registra os procedimentosque se aplicam a setores institucionaisvoltados para atividades regulatórias. OProcedimento Coorporativo de Inspeção éformatado e codificado pelo Sistema deGestão da Qualidade da instituição.

PROCEDIMENTOCOORPORATIVO DELABORATÓRIO*

Documento que registra os procedimentosque se aplicam a setores institucionais, cuja gestão cabe aos chefes dos setores. OProcedimento Coorporativo de Laboratórioé formatado e codificado pelo Sistema deGestão da Qualidade da instituição.

PROCEDIMENTOCOORPORATIVOESPECÍFICO*

Documento que registra os procedimentosque se aplicam a um determinado serviço,cuja gestão cabe ao chefe deste serviço. OProcedimento Coorporativo Específico éformatado e codificado pelo Sistema deGestão da Qualidade da instituição.Também chamado de Manual deProcedimento Coorporativo Específico.

PROCEDIMENTOSOPERACIONAIS DAQUALIDADE*

Documento que registra os procedimentosbaseados em “standard book” para análiseambiental. Estabelece como cumprir cadapolítica definida no manual da Qualidade.Define quem faz o quê, como, onde, porque e quando executar determinadaatividade.

PROCESSO

de contratação de serviço

de tomada de preços elicitações

Conjunto de documentos de umexpediente, incluindo tipos diversos dedocumentos e que, recebendo informações, pareceres e despachos, tramita até que secumpra o ato administrativo que gerou asua criação. Forma um conjuntomaterialmente indivisível.

PROGRAMA

de curso de trabalho

Exposição de itens que concorrem para umobjetivo comum, com vistas a solução deum problema ou ao atendimento de umanecessidade de determinado prazo.Aplica-se também a instrumento deplanejamento que especifica as ações aserem desenvolvidas para consecução deum objetivo.

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ESPÉCIE / TIPO DEFINIÇÃO

PROGRAMA DECOMPUTADOR

Conjunto organizado de instruções capazde dirigir máquinas automáticas deprocessamento de informações, fazendo-asfuncionar para fins determinados.

Programa de operação Ver MANUAL DE PROCEDIMENTO

PROGRAMA-FONTE Programa completo, com todas asinstruções e os passos na forma em que éescrito pelo programador.

PROGRAMA-OBJETO Programa planamente compilado prontopara ser processado no computador.

PROJETO

de pesquisade produtode protótipode programa de

computadorde sistema elétricode sistema mecânico

Conjunto de operações a executar dentrode determinado prazo para obtenção deproduto ou realização de atividade.

Substitui Plano de ação

PROPOSTA

de estudode trabalhotécnica

Sugestão a ser avaliada ou estudada.

PROSPECTO Instrumento de propaganda ou divulgaçãode ideia, evento, produto, serviço ouinstituição. Costuma apresentar-se comoimpresso de pequeno porte, cujo formatopode ser de folha avulsa (com ou semdobras) ou folheto.Substitui filipeta, folder, folheto, folhetoinstitucional, panfleto e volante.

PROTOCOLO

de análise*de experimento*

Ver FICHA DE PROTOCOLO

PROTOCOLO DEAMOSTRA*

Comprovante da recepção de documentoscaracterizado por um número que tambémé registrado no respectivo documentoVer FICHA DE PROTOCOLO

PROTÓTIPO É um produto que ainda não foicomercializado, que está em fase de testes,estudo, ou planejamento Substitui Modelo virtual

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ESPÉCIE / TIPO DEFINIÇÃO

PROVA Instrumento preparado pelo professor, noqual os alunos ou candidatos lançam suasrespostas

RECIBO

de entrega de saída de venda

Comprovante assinado por pessoa quetenha recebido valores, documentos,objetos, encomendas etc.

Registro de calibração Ver CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO

REGULAMENTO

de utilização

Conjunto de regras, geralmente de natureza complementar às basilares, e destinada afacilitar a sua execução.

RELAÇÃO

de amostrasde inscritosde nomes

Elenco ordenado de nomes de pessoas,coisas, quantias ou circunstancias parafinalidades diversas.

RELAÇÃO DE PADRÕESRADIOATIVOS *

Tabela que contém informações sobre osprodutos, com especificações de ordemtécnica e de acondicionamento, de modo afacilitar a aplicação, o manuseio e otransporte dos produtos. Além disso,possibilita o usuário escolher a faixa deatividade, massa ou volume do material.Não é um documento padronizado.Ver Tabela de padrões radioativos

RELATÓRIO

de acompanhamentode atividades de alunode análisede aprovação do

equipamentode atividades de bolsistasde atividade práticade auditoriade avaliaçãode curso internode espectrometriade estagiáriode eventode expediçãode identificação de

amostrade medidasde manutençãode monitoramento

Exposição de ocorrências, fatos, despesas,transações ou de atividades realizadas porautoridade com a finalidade de prestarconta de seus atos à autoridade superior.

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ESPÉCIE / TIPO DEFINIÇÃO

RELATÓRIO (cont.)

de participação emcomissões

de períciade pesquisade prestação de contasde prestação de serviçode procedimentosde produçãode progressode projetode proteção radiológica*de radiometria interna*de resultadosde serviço

RELATÓRIO (cont.)

de verificaçãode viabilidadede viagemde visita técnicafilmográficofinanceirogerencialinternotécnico

RELATÓRIO DE CARGA Relatório de ocorrências que avalia aqualidade, volume, erros e tempo de cargado banco dos dados para alimentação eatualização de banco de dados.

RELATÓRIO DECERTIFICAÇÃO

Relatório constando as ocorrências doprocesso de certificação de um produto.

RELATÓRIO DE DOSES Relatório de registro de monitoraçãoindividual e ambiental constando aquantidade de doses de radiação.

RELATÓRIO DE ENSAIO Relatório de registro do processo de ensaios realizados para o desenvolvimento eavaliação de produtos, constandoprocedimentos de análise e interpretaçãodos dados, testes e resultados da análise.

RELATÓRIO DEINTERCOMPARAÇÃO

Relatório que registra informações eresultados sobre a participação emprogramas interlaboratoriais decomparações.

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ESPÉCIE / TIPO DEFINIÇÃO

RELATÓRIO DEMÁQUINA

Relatório emitido por máquina com oresultado de medição e com o número deidentificação da amostra que foi analisada.

RELATÓRIO DESALVAGUARDA

Relatório confidencial que registra acontabilidade e controle de materialnuclear.

REQUERIMENTO

de renovação de licença

Manifestação individual de reivindicação,dirigida a determinada autoridade públicaou colegiado, baseada em atos legais oujurisprudência.

REQUISIÇÃO

de análisede calibração de

equipamentode comprade compra de materialde fontes radioativas

padronizadasde materialde serviço

Solicitação de providência com autorização legal

Ver também SOLICITAÇÃO

RESULTADO

de análise de cálculo

Instrumento pelo qual se registra oresultado, a consequência, o efeito ouqualquer espécie de resolução sobre algumassunto.

RESUMO Exposição breve de um texto, de umasucessão de acontecimentos ou de contas.

ROTEIROSIMPLIFICADO*

Tradução simplificada de manual,elaborada para uso dos técnicos dolaboratório e mantida junto aoequipamento.

SOLICITAÇÃO *

de afastamento de análisede autorização para

pesquisade certificadode compra de

equipamentode compra de material

de despesa

de dosímetros pessoais

de exame (prova)

de operação externa

Manifestação individual de reivindicação,dirigida a determinada autoridade públicaou colegiado, baseada ou não em atoslegais ou jurisprudência.

Ver também REQUISIÇÃO eREQUERIMENTO

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ESPÉCIE / TIPO DEFINIÇÃO

SOLICITAÇÃO * (cont.)

de patentede prestação de serviçode recolhimentode serviço de

monitoração de visita

TABELA

de análise da amostrade caracterização da

membranade composição e

condições reacionaisde insumosde padrões radioativosde parâmetros medidosde propriedade de

transporte de radionuclídeosde resultados de análisede valores de

impermeabilidade erejeição

Representação de dados ou informações,em colunas paralelas ou linhas horizontais,com a finalidade de sistematização evisualização.

Ver também PLANILHA

Teoria da operação * Registro explicativo do princípio defuncionamento básico de um equipamento.

Ver MANUAL OPERACIONAL

TERMO

de aceitede ajustede cessãode doaçãode responsabilidade

Declaração escrita em formulário, processoou livro próprio, registrando um atoadministrativo, contratual, de ajuste ou uma vontade.

TERMO ADITIVO Termo elaborado com a finalidade dealterar itens de contratos, convênios ouacordos firmados pela administraçãopública.

TERMO DE REFERÊNCIA Avaliação feita pelo fornecedor (atividadessistemáticas) do serviço, antes da assinaturade algum contrato, para garantir que osrequisitos para a Qualidade estejamdefinidos de maneira clara e adequada.Contém custo, descrição, serviço a serexecutado, quantidade de material e prazo.

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ESPÉCIE / TIPO DEFINIÇÃO

TESE Trabalho acadêmico que relata osresultados ou as conclusões de umapesquisa científica original, apresentadopelo autor para a obtenção do grau dedoutor.

TESTEMUNHO DAAMOSTRA *

Documento que registra os testesrealizados, incluindo os resultados e todo oprocedimento utilizado em determinadaamostra, como também a própria amostra,que é guardada por 6 meses, se for líquida,e por mais tempo se for sólida.

Também chamado de DOSSIÊ DAAMOSTRA

TRABALHO Termo genérico para designar o produtofinal de um estudo ou curso.

Ver também COMUNICAÇÃO

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Resultados esperados e planejamento futuro

O glossário produzido pela pesquisa e ora apresentado não sepretende exaustivo. O objetivo é aprimorá-lo e mantê-lo atualizado.Mesmo se constituindo de um levantamento realizado em instânciainstitucional – os laboratórios –, ele está servindo de base para aelaboração de um glossário específico para os arquivos pessoais sob aguarda do Arquivo de História da Ciência do MAST, por meio do projeto“Estudo da espécie e tipologia documental de arquivos de ciência etecnologia”.

Um dos principais objetivos do glossário de espécies e tiposdocumentais é que ele seja utilizado pelo Arquivo de História da Ciênciana organização dos arquivos pessoais de cientistas, de forma a se tornarum referencial para o trabalho de avaliação, descrição e disseminação dasinformações dos arquivos pessoais. Também se espera que este glossáriopermita o aprimoramento das descrições arquivísticas futuras, nostrabalhos de organização de arquivos pessoais, bem como para outrostrabalhos sobre tipologia na área arquivística.

A pesquisa sobre espécies e tipos documentais continuará de formaa ampliar cada vez mais a identificação e o conhecimento sobre osdocumentos produzidos pelas atividades de ciência e tecnologia no Brasil. O estudo caminha no sentido de definição de categorias de atividadesdesempenhadas por cientistas durante sua vida, levantando tanto aprodução como as tendências, características e padrões de documentos.

A pesquisa, concluída em 2006, produziu dados e informações,muitos ainda não trabalhados, que permitirão diversas abordagens deestudos. A partir desta pesquisa, foi iniciado o levantamento tipológico nos arquivos pessoais sob a guarda do MAST, gerando outros produtos, taiscomo a metodologia para o levantamento tipológico, e quadrosesquemáticos de incidência de tipos documentais por fundo, além doglossário, que permitirão outros desdobramentos de pesquisa.

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Patente

Term

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