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Escola Técnica Empresarial do Oeste Museu da Eletricidade Energias Renováveis e N/Renováveis 1ºTER Pedro Cunha Nº21 Prof.º Almerindo Almeida Módulo – T.P.A

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Museu Da Electricidade

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Escola Tcnica Empresarial do Oeste

Museu da EletricidadeEnergias Renovveis e N/Renovveis

Introduo

Este trabalho foi realizado no mbito de tecnologias e Processos (T.P.A) do 1 Ano de Tcnico de energias renovveis a pedido do Professor Almerindo Almeida.O Museu da Eletricidade aborda hoje em dia esta fora laboral (capacidade possuda pelo conjunto de indivduos que participam no decurso do processo econmico, detentores das capacidades fsicas e mentais), bem como todas as tcnicas e saberes da central, albergando na exposio permanente todo o conjunto de equipamentos que faziam parte da instalao da antiga unidade de produo, bem como diversos temas relacionados com a energia no seu geral. Num ambiente de interatividade, onde o patrimnio industrial de outros tempos ainda recentes encontra as explicaes cientficas que hoje se manifestam em diferentes roupagens e sistemas tecnolgicos, o Museu da Eletricidade promove ainda atividades pedaggicas de grande interesse. A Central Tejo desenvolveu-se a partir da pequena Central da Junqueira, construda em 1908, mas j com pouca capacidade para o desenvolvimento eltrico que se fazia sentir na capital Portuguesa, pelo que se inicia em 1914 a construo da nova e grande central termoeltrica, que entra em uso em 1919. O edifcio assume o seu orgulho arquitetnico industrial, ao estilo das grandes construes europeias da poca, quando o Carvo era o nico recurso energetico, chegando em fragatas pelo imenso rio Tejo, e transportado em cestos na cabea de homens e mulheres: os alcochetanos.

Museu da Eletricidade

O Museu da Eletricidade, est instalado na zona de Belm em Lisboa, na antiga central termoeltrica - Central Tejo, que pertencia s Companhias Reunidas de Gs e Eletricidade (CRGE),constitudas em 1891 e que detinham a concesso da produo e distribuio de gs e eletricidade na cidade de Lisboa.A primitiva Central Tejo, tambm popularmente conhecida como Central da Junqueira, cujos edifcios j no existem, foi construda em 1908 e entrou em servio em 1909.As obras do edifcio das caldeiras de baixa presso iniciaram-se em 1914 mas devido conjuntura da Guerra, a nova Central Tejo s entrou em servio em 1919 e com uma potncia inicial de 6,75 MW. Com o fim da guerra, os dois turboalternadores alemes AEG inicialmente projetados com a potncia unitria de 8 MW cada um, foram finalmente rececionados em 1921 e elevaram a potncia da central para 22,75 MW.No final dos anos trinta, existiam onze caldeiras das quais dez eram do fabricante Babcock & Wilcox (tecnologia britnica) que queimavam carvo e uma da marca Humboldt (origem alem) que queimava carvo pulverizado.A Central Tejo deteve at 1950, o galardo de maior central eltrica do Pas, tendo com os sucessivos aumentos de potncia atingido os 60 MW.O ano de 1951 ficou marcado na vida da Central como o incio do seu ocaso: o advento das grandes centrais hidroeltricas e o incio da interligao da rede eltrica primria no patamar dos 150 kV, relegaram a Central Tejo para segundo plano no panorama nacional de produo de energia eltricaA Central Tejo foi desclassificada oficialmente em 1976 e, no ano seguinte, por decreto de nacionalizao do sector eltrico, a posse transfere-se para a EDP, que decide em 1982 a sua reconverso em Museu da Eletricidade.Findo o ciclo funcional da velha Central Tejo, viria a reabrir as suas portas a 18 de Maio de 1990 como Museu da Eletricidade.

O seu aparecimentoEm 1901 um novo contrato assinado entre a Cmara Municipal de Lisboa e as CRGE obrigava esta ltima a iluminar com luz eltrica algumas ruas e praas fornecendo tambm eletricidade a particulares em certas zonas da cidade. Cumprindo o novo acordo, as CRGE instalaram junto fbrica de gs da Boavista aquela que foi designada deCentral da Boavistae que entrou ao servio em 1903.Em 1905 a potncia instalada que era da ordem dos 1300 CV foi aumentada com duas mquinas alternativas de 1500 CV acopladas a dnamos de 460 V 2200 A.Logo de incio, foi criado um circuito decorrente alternadautilizando osgeradoresdecorrente contnua, nos quais era recolhida umatenso alternatrifsicaa 64 V 40 Hertz posteriormente elevada para 3000 V, prpria para alimentar as zonas mais afastadas da Central.Quando se tornou notrio que a Central da Boavista caminhava para uma situao em que dificilmente satisfaria o nmero sempre crescente de consumidores, foi decidido construir uma nova Central cuja localizao evitasse o grave problema das emisses de poeiras e gases, bem como o elevado nvel de rudos e vibraes produzidos pelos geradores nos terrenos circundantes, situaes essas que davam origem a reclamaes da vizinhana.Era tambm importante que a nova Central estivesse mais prxima do rio, utilizando os meios porturios necessrios para a acostagem dos navios e descarga do carvo, bem como a gua necessria para a refrigerao doscondensadores. Em simultneo, pensava-se em termos de futura expanso da Central.Em 24 de Janeiro de 1908 foi ento comprada uma propriedade prxima da nova fbrica do gs de Belm. Nesta superfcie de 6432 metros quadrados, limitada a norte pela via-frrea e a sul pelo rio, prximo do industrioso bairro de Alcntara e inserido no ncleo fabril de Belm / Bom Sucesso, iria ser implantada a Estao EltricaCentral do Tejo.

Distribuio EltricaQuando em 1912 a Central Tejo atingiu a potncia de 7.65 MW, a Central da Boavista passou a subestao, instalando 3 grupos conversores CA/CC com uma potncia total de 2600 kVA, que eram alimentados a 3 kV atravs dos cabos j existentes. Esta Central continuou assim a alimentar em corrente contnua, os clientes locais.Com o conjunto de geradores de corrente alternada da Central Tejo foi criada a primeira rede de distribuio em mdia tenso 3000 V CA, tenso esta que aps transformada ia alimentar uma rede de baixa tenso a 110/190 V CA, rede de distribuio que se mostra na planta abaixo.

Combustvel utilizado na Central TejoO principalcombustvelutilizado nas caldeiras da Central Tejo foi ocarvo(hulha) .Devido s necessidades que os pases em guerra tinham do seu prprio carvo, foram durante as 1 e 2 Guerras Mundiais queimados como alternativa outros combustveis tais como alenha, o bagao de azeitona, os resduos da fbrica do gs, etc.

O CarvoO carvo era importado, j que os carves nacionais tinham baixopoder calorfico, em mdia cerca de 5250 calorias; contudo, podiam ser queimados misturados com outros mais ricos.Na utilizao dos combustveis na Central, consideram-se trs pocas:Antes da 2 Guerra Mundial Anterior a 1939Nas caldeiras da Central queimava-se principalmente o carvo ingls de Cardiff, com um poder calorfico de 7250 cal conhecido no mercado como steam coal e na gria dos fogueiros como carvo gordo.Durante a 2 Guerra Mundial 1939 45Com a guerra, foram cancelados os contratos com os fornecedores de carvo Cardiff. Nos primeiros tempos, ainda se receberam outros carves calibrados de origem inglesa, que no tendo as caractersticas do carvo gordo de Cardiff, eram no entanto uma base razovel para mistura com o carvo nacional dasminas do Pejo. Alm dos combustveis procedentes de Inglaterra, houve tambm a necessidade de a partir de 1944, se importar carves americanos, indianos, sul-africanos e espanhis. Os primeiros com custos de transporte muito elevados.Aps a 2 Guerra Mundial 1945No ano de 1945, comeou a utilizar-se ofuelleocom um poder calorfico de cerca de 9600 cal. A utilizao deste combustvel trouxe um grande alvio explorao da Central. de salientar que durante o perodo crtico da guerra e do ps-guerra, se procurou utilizar ao mximo os recursos nacionais, tendo sido tentadas todas as possibilidades.

Transporte e Alimentao do CarvoNesta poca, os grandes fornecedores de carvo foram a Inglaterra, os Estados Unidos da Amrica e a Alemanha.O carvo chegava por via martima e era descarregado naponte-cais.

Devido s condies de acostagem do ponto existente, na maioria dos casos tinha de ser feito um transbordo do navio transportador, inicialmente para fragatas e varinos, e mais tarde para bateles.Os carves nacionais eram transportados por via-frrea e rodoviria, sendo a sua descarga efetuada diretamente nos terrenos denominados de praa do carvo onde se situavam as pilhas, por meios manuais pelos denominados trabalhadores da praa, que tinham como tarefa a sua descarga, empilhamento e transporte para o circuito mecnico do carvo.

O transporte do carvo para o circuito de alimentao das caldeiras era inicialmente feito por vagonetas a traco humana, substitudas posteriormente por dumpers.

A operao de alimentao de carvo s caldeiras iniciava-se com a descarga deste no crivo, onde era quebrado por meios manuais, passando seguidamente ao triturador onde lhe era dado o tamanho conveniente. Depois, era elevado pela nora elevatria anterior para os silos misturadores, os quais armazenavam diferentes tipos de carvo que iriam possibilitar uma mistura, a mais equilibrada possvel; desta mistura nem sempre bem conseguida, dependia a qualidade da combusto na caldeira.

Cogerao

A cogerao a utilizao de uma mquina trmica ou de uma central termoeltrica para produzir simultaneamente eletricidade e calor til, sendo atualmente uma das formas mais comuns de reciclagem de energia.As centrais termoeltricas convencionais emitem calor como subproduto da gerao de energia eltrica por diversos meios (torres de arrefecimento, gases de escape, etc.) para o ambiente circundante. Em contraste, os processos de cogerao capturam o calor residual para o usar em aplicaes de aquecimento domstico ou Sistemas de cogerao mais utilizadosOs sistemas de cogerao mais utilizados so os sistemas baseados em turbina a gs, turbina a vapor e motor alternativo, sendo as principais diferenas entre eles: a relao entre as necessidades em energia trmica e eltrica, os custos da instalao e de explorao e os nveis de emisses e de rudos.

Vantagens:Menores custos de produo de energia eltrica e trmica;Evitar custos de transmisso e distribuio de energia eltrica;Maior eficincia energtica;Menor emisso de poluentes.

Carvo

O carvo mineral um combustvel fssil natural extrado do solo por processos de minerao. um mineral de cor preta e combustvel. O carvo bastante utilizado tanto para gerar energia eltrica em centrais termoelctricas. Alm desses usos, do carvo mineral pode-se obter gs de uso domstico. O carvo mineral (produzido pela queima de florestas, pela natureza, h milhes de anos) que tm maior poder calorfero e um grande uso industrial.O carvo mineral foi importantssimo do sculo XVIII ao final do XIX, poca da Primeira Revoluo Industrial. Os maiores produtores mundiais desse recurso mineral so a China e os Estados Unidos.

Concluso

Este trabalho foi muito importante para nos ajudar a perceber como se produzia eletricidade antigamente. Hoje em dia produzimos energia atravs de painis fotovoltaicos, aerogeradores ou seja energias limpas. Mas para isso foi preciso comear pelo mais bsico utilizando assim os combustveis fosseis que abasteciam as centrais termoeltricas produzindo assim energia sob a forma de calor.Tudo na vida vem e desaparece e isso tambm acontece com aquilo que hoje utilizamos para produzir energia. Durante o seculo vinte ate aos dias temos utilizado os combustveis fosseis em demasia provocando assim situaes prejudiciais as nossa sade como o aquecimento global e aumentando assim a pegada de carbono na atmosfera. Como o ser humano um ser casmurro continuara a utilizar esta forma de energia ate se esgotar e ai sim vai comear a utilizar as energias renovveis como principal fonte de energia, mas ate isso acontecer pode demorar vrios anos e se calhar ser tarde de mais por isso esta na altura de agirmos e utilizarmos a nossa eco inteligncia para que as nossas geraes tenham a oportunidade de viver num mundo melhor.

1TERPedro Cunha N21 Prof. Almerindo AlmeidaMdulo T.P.A