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Município de Vila Pouca de Aguiar

Gerência 2016

Relatório e Contas Consolidadas

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MUNICÍPIO DE VILA POUCA DE AGUIAR

Gerência 2016

Relatório e contas consolidadas


Gerência 2016


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INDICE 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4

2. PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO ........................................................... 6

3. BALANÇO CONSOLIDADO ....................................................................... 7

4. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADA ......................... 10

5. MAPA DE FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADO DE OPERAÇÕES

ORÇAMENTAIS ........................................................................................... 11

6. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÃO FINANCEIRAS CONSOLIDADAS ......... 12

I – Informações relativas às entidades no perímetro de consolidação e

a outras entidades participadas ......................................................... 12

II – Informações relativas à imagem verdadeira e apropriada ........... 13

III – Informações relativas aos procedimentos de consolidação ........ 13

IV – Informações relativas ao endividamento de médio e longo

prazos ................................................................................................ 14

V – Informações sobre saldos e fluxos financeiros ............................ 14

VI – Informações relativas a compromissos ....................................... 14

VII – Informações relativas a políticas contabilísticas ........................ 15

VIII – Informações relativas a determinadas rubricas ........................ 17

IX – Informações diversas .................................................................. 20

X – Notas finais .................................................................................. 20

7. RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO ............................................ 21

1 – Introdução .................................................................................... 21

2 – Aspetos Gerais............................................................................. 21

3 – Entidades incluídas e excluídas do perímetro de consolidação ... 22

4 – Análise do Balanço Consolidado.................................................. 24

5 – Análise da Demonstração de Resultados Consolidada ............... 24


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1. INTRODUÇÃO

No contexto na nova gestão pública é importante a produção de informação

agregada das entidades que compõem o sector público em sentido lato, como

se de uma entidade económica se tratasse.

Os objetivos da consolidação podem resumir-se assim:

Facilitar o controlo legal e político

Melhorar a informação financeira do grupo público

Conhecer de uma forma mais clara, as estruturas vinculadas com a

entidade mãe, assim como as suas relações jurídicas e financeiras

Permitir, informações por sectores de atividade, por ministérios e por

funções do Estado

Permitir uma política de grupo mais eficaz em matérias como gestão de

recursos humanos, gestão de tesouraria e informatização dos recursos

Facilitar a realização de comparações no tempo

Obter uma visão conjunta do orçamento e de todos os direitos e

obrigações reconhecidos

Permitir um melhor conhecimento do conjunto dos ativos de que pode

dispor o poder político para levar a cabo as suas atuações

O Município de Vila Pouca de Aguiar apresenta neste documento as

demonstrações financeiras consolidadas relativas ao exercício económico 2016,

à data de 31 de Dezembro de 2016.

A obrigatoriedade e orientação de consolidar decorrem da Portaria n.º 474/2010

de 1 de Julho e da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, sendo no entanto

obrigatória a consulta à Lei n.º 50/2012, 31 de agosto, para averiguar qual o

perímetro de consolidação.

Na condução do processo de consolidação e na elaboração das demonstrações

financeiras consolidadas do Município de Vila Pouca de Aguiar foi aplicada a

orientação nº 1/2010 e instruções “Consolidação de Contas pelos Municípios”

provindas do SATAPOCAL – Subgrupo de Apoio Técnico na Aplicação do

POCAL – e publicadas pela Direção Geral das Autarquias Locais (DGAL) no dia

28 de Abril de 2011 e instruções para o exercício de 2014, publicadas em 27 de

maio de 2015.

As notas do presente Anexo correspondem e foram adaptadas às previstas na

nota 14 – Demonstrações Financeiras Consolidadas, do Plano Oficial de

Contabilidade.


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As notas não apresentadas não são aplicáveis ou o seu conteúdo é irrelevante

para a análise das Demonstrações Financeiras.

Como última nota é de referir que todos os valores são apresentados em euros.


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2. PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO

Em 31 de dezembro de 2016 o Município da Vila Pouca de Aguiar detinha as

seguintes participações:

Empresa/Entidade NIPC Tipo de Entidade Capital % Valor da

participação realizada

31.12.2016

Associação Nacional de Municípios 501627413 Associação de Municípios - 0,32 2 793,27

E.H.A.T.B., EIM 502227842 Intermunicipal 900.000,00 16,67 150.000,00

RESINORTE, SA 509143059 Sociedade Anónima 8.000.000,00 0,85 67.866,67

Parques do EDT, S.A. 503581798 Sociedade Anónima 2.000.000,00 2,50 50.000,00

AGUAS DO NORTE, S.A. (EX.AATMAD) 513606084 Sociedade Anónima 152.198.130,00 0,13 249.984,51

Inovaguiar,SA 509271146 Sociedade Anónima 50.000,00 49,00 24.500,00

Eólica de Atilhó, Lda. 506867560 Limitada por quotas 5.000,00 8,33 416,67

Eólica da Padrela, Lda. 505533758 Limitada por quotas 65.000,00 6,67 4.333,667

Empresa Eólica do Barroso, Lda 505533693 Limitada por quotas 70.000,00 6,67 4.666,67

ATBERG, Lda. 505294656 Limitada por quotas 1.250.000,00 6,667 83.333,33

Empreend. Eólicos de Viade, Lda 506446298 Limitada por quotas 5.000,00 3,33 166.67

Eólica Serra das Alturas, SA 506393925 Sociedade Anónima 50.000,00 8,32 4.158,33

Eólica de Montenegrelo, S.A. 508094453 Sociedade Anónima 50.000,00 8,32 4.158,33

O Grupo Municipal é composto pelo município (entidade-mãe) e pelo conjunto

de entidades controladas abrangidas pelo perímetro de consolidação.

No ano de 2016 a Vitaguiar, E.M. foi dissolvida e o seu património foi absorvido

pela Autarquia.

O Município de Vila Pouca de Aguiar detém atualmente, conjuntamente com

mais cinco municípios, a totalidade da empresa intermunicipal EHATB, EIM,

considerada como uma empresa local.

À luz da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto, e por se entender que existe influência

significativa nas tomadas de decisão por parte EHATB, tem o Município de

apresentar contas consolidadas com esta, em conformidade com o artigo 75º

do RFALEI.

Para cumprimento do exposto no ponto anterior a consolidação far-se-á com

base no método valorimétrico subsequente ao inicial o Método de Equivalência

Patrimonial (MEP).


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3. BALANÇO CONSOLIDADO

MUNICÍPIO DE VILA POUCA DE AGUIAR Ano 2016

(Valores: Euros)

N-1

AB AP AL AL

Activo

Imobilizado:

Bens de domínio público:

451 Terrenos e recursos naturais 724 682,84 724 682,84 724 682,84

452 Edifícios

453 Outras construções e infra-estruturas 48 033 326,05 21 312 952,84 26 720 373,21 28 367 698,18

455 Bens do património histórico, artístico e cultural 306 673,04 31 407,44 275 265,60 278 493,96

459 Outros bens de domínio público

445 Imobilizações em curso 3 763 072,18 3 763 072,18 3 635 750,89

446 Adiantamentos por conta de bens de domínio público

52 827 754,11 21 344 360,28 31 483 393,83 33 006 625,87

Imobilizações incorpóreas:

431 Despesas de instalação

432 Despesas de investigação e de desenvolvimento

433 Propriedade industrial e outros direitos

439 Outras imobilizações incorpóreas 138 407,96 138 407,96 138 407,96

443 Imobilizações em curso 34 323,16 34 323,16

449 Adiantamentos por conta de imobilizações incorpóreas

172 731,12 172 731,12 138 407,96

Imobilizações corpóreas:

421 Terrenos e recursos naturais 6 524 747,71 6 524 747,71 6 642 284,04

422 Edifícios e outras construções 31 460 637,89 5 282 721,70 26 177 916,19 25 730 462,87

423 Equipamento básico 3 890 904,86 3 467 995,85 422 909,01 403 025,92

424 Equipamento de transporte 2 321 014,83 1 816 708,91 504 305,92 605 850,41

425 Ferramentas e utensílios 156 483,37 136 658,56 19 824,81 18 703,89

426 Equipamento administrativo 2 389 971,46 2 047 619,20 342 352,26 264 132,25

427 Taras e vasilhame 2 947,15 2 947,15 0,00 0,00

428 Equipamento Recolha de Redíduos/Higiene/Limpeza 23 342,21 19 847,67 3 494,54 4 659,36

429 Outras imobilizações corpóreas 426 066,18 131 599,58 294 466,60 296 383,53

442 Imobilizações em curso 1 262 726,39 1 262 726,39 2 304 637,04

448 Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas 97 000,00 97 000,00

48 555 842,05 12 906 098,62 35 649 743,43 36 270 139,31

Investimentos financeiros:

411 Partes de capital 4 001 130,96 4 001 130,96 3 827 451,57

412 Obrigações e títulos de participação 641 991,33 641 991,33 641 991,33

414 Investimentos em imóveis

415 Outras aplicações financeiras

441 Imobilizações em curso

447 Adiantamentos por conta de investimentos financeiros

4 643 122,29 4 643 122,29 4 469 442,90

BALANÇO CONSOLIDADO

Código das

contas POCAL

Exercícios

N


Gerência 2016


8

N-1

AB AP AL AL

Circulante:

Existências:

36 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 247 507,44 247 507,44 243 590,52

35 Produtos e trabalhos em curso

34 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos

33 Produtos acabados e intermédios

32 Mercadorias

37 Adiantamentos por conta de compras

247 507,44 247 507,44 243 590,52

Dívidas de terceiros - Médio e longo prazos (a)

Dívidas de terceiros - Curto prazo:

28 Empréstimos concedidos

211 Clientes, c/c 3 688,44 3 688,44 5 530,01

212 Contribuintes, c/c 76 440,16 76 440,16 75 102,55

213 Utentes, c/c 158 330,39 158 330,39 137 689,98

218 Clientes, contribuintes e utentes de cobrança duvidosa 68 434,67 49 869,79 18 564,88 18 564,88

251 Devedores pela execução do orçamento

229 Adiantamentos a fornecedores

2619 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado

24 Estado e outros entes públicos 100 630,36 100 630,36 132 710,56

264 Administração autárquica

262+263+267+268 Outros devedores 470 522,52 470 522,52 553 295,59

878 046,54 49 869,79 828 176,75 922 893,57

Títulos negociáveis:

151 Acções

152 Obrigações e títulos de participação

153 Títulos de dívida pública

159 Outros títulos

18 Outras aplicações de tesouraria

Depósitos em instituições financeiras e caixa:

12 Depósitos em instituições financeiras 4 022 545,41 4 022 545,41 2 667 817,46

11 Caixa 887,92 887,92 845,12

4 023 433,33 4 023 433,33 2 668 662,58

Acréscimos e diferimentos:

271 Acréscimos de proveitos 390 173,00 390 173,00 401 508,21

272 Custos diferidos 175 213,49 175 213,49 189 415,54

565 386,49 565 386,49 590 923,75

Total de amortizações ......... 34 250 458,90

Total de provisões ............... 49 869,79

Total do activo ..................... 111 913 823,37 34 300 328,69 77 613 494,68 78 310 686,46

Código das

contas POCAL

Exercícios

N

ORGÃO EXECUTIVO ORGÃO DELIBERATIVO


Gerência 2016


9


(Valores: Euros)

N N-1

Fundos próprios e passivo

Fundos próprios:

51 Património 22 604 284,13 22 604 284,13

Diferença de consolidação 116 036,43

55 Ajustamento de partes de capital em empresas 438 715,19 812 359,19

56 Reservas de reavaliação

Reservas: 0,00

571 Reservas legais 1 206 468,58 1 112 320,71

572 Reservas estatutárias

573 Reservas contratuais

574 Reservas livres

575 Subsídios 0,00

576 Doações 1 389 324,17 1 304 267,89

577 Reservas decorrentes de transferências de activos 0,00

59 Resultados transitados 12 601 288,19 10 674 817,20

88 Resultado líquido do exercício 452 202,69 1 876 145,26

38 692 282,95 38 500 230,81

Passivo:

292 Provisões para riscos e encargos 2 272 779,32 1 804 473,80

2 272 779,32 1 804 473,80

Dívidas a terceiros - Médio e longo prazos (a)

2312 Empréstimos a médio e longo prazo 2 345 713,07 2 907 345,90

268 Outros Credores * 366 852,33 517 022,50

2 712 565,40 3 424 368,40

Dívidas a terceiros - Curto prazo:

2311 Empréstimos de curto prazo 571 697,88 551 069,12

269 Adiantamentos por conta de vendas

221 Fornecedores, c/c 241 887,04 418 243,64

228 Fornecedores - Facturas em recepção e conferência 145 695,90 200 161,67

252 Credores pela execução do orçamento

219 Adiantamentos de clientes, contribuintes e utentes

2611 Fornecedores de imobilizado, c/c 222 005,81 450 498,13

24 Estado e outros entes públicos 120 571,54 123 986,91

264 Administração autárquica

262+263+267+268 Outros credores 257 084,88 279 178,35

217 Clientes e utentes c/ Cauções 26 309,38 25 293,65

2612 Fornecedores do Imobilizado c/ Garantias 992 920,51 1 234 739,81

2613 Fornecedores de Leasing 0,00 0,00

2 578 172,94 3 283 171,28

Acréscimos e diferimentos:

273 Acréscimos de custos 912 867,22 878 283,20

274 Proveitos diferidos 30 444 826,85 30 420 158,97

31 357 694,07 31 298 442,17

38 921 211,73 39 810 455,65

77 613 494,68 78 310 686,46Total dos fundos próprios e do passivo ........

BALANÇO CONSOLIDADO

Código das

contas POCAL

Exercícios

Total dos fundos próprios........

Total do passivo ........


Gerência 2016


10

4. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADA

MUNICÍPIO DE VILA POUCA DE AGUIAR 2016

(Valores: Euros)

Código das Exercício

N N-1

Custos e perdas

61 Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas:

Mercadorias

Matérias 566 776,31 566 776,31 574 442,96 574 442,96

62 Fornecimentos e serviços externos 4 226 546,96 4 333 466,77

Custos com o pessoal:

641+642 Remunerações 3 522 131,09 3 691 427,40

643 a 648 Encargos sociais 1 035 793,26 4 557 924,35 975 323,18 4 666 750,58

63 Transferências e subsídios correntes concedidos e prestações sociais 1 627 461,11 1 355 399,30

65 Outros custos operacionais 219 115,96 231 734,37

66 Amortizações do exercício 3 482 854,93 3 222 646,22

67 Provisões do exercício 0,00 0,00

(A) .............................. 14 680 679,62 14 384 440,20

68 Custos e perdas financeiros 57 074,16 63 692,23

(C) .............................. 14 737 753,78 14 448 132,43

69 Custos e perdas extraordinários 1 027 324,30 1 034 811,44

(E) .............................. 15 765 078,08 15 482 943,87

86 Imposto sobre o rendimento do exercício 0,00 0,00

(G) ……………………….. 15 765 078,08 15 482 943,87

88 Resultado líquido do exercício 452 202,69 1 876 145,26

(X) .............................. 16 217 280,77 17 359 089,13

Proveitos e ganhos

Vendas e prestações de serviços:

7111 Vendas de mercadorias 69,06 103,59

7112+7113 Vendas de produtos 242 411,68 261 021,30

712 Prestações de serviços 1 179 329,07 1 421 809,81 1 161 420,92 1 422 442,22

1 421 809,81 1 422 442,22

72 Impostos e taxas 2 792 269,32 3 377 975,00

(a) Variação da produção

75 Trabalhos para a própria entidade 0,00

73 Proveitos suplementares 0,00

74 Transferências e subsídios obtidos 8 226 467,93 8 278 515,81

76 Outros proveitos e ganhos operacionais 535 070,64 530 581,96

(B) .............................. 12 975 617,70 13 609 514,99

78 Proveitos e ganhos financeiros 1 127 392,67 1 283 740,87

(D) .............................. 14 103 010,37 14 893 255,86

79 Proveitos e ganhos extraordinários 2 114 270,40 2 465 729,68

(F) .............................. 16 217 280,77 17 358 985,54

Resumo: N N-1

Resultados operacionais: (B)-(A); -1 705 061,92 -774 925,21

Resultados financeiros: (D-B)-(C-A); 1 070 318,51 1 220 048,64

Resultados correntes: (D)-(C); -634 743,41 445 123,43

Resultado líquido do exercício: (F)-(E). 452 202,69 1 876 041,67

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADA


Gerência 2016


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5. MAPA DE FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADO DE OPERAÇÕES ORÇAMENTAIS

30/12/2016 31/12/2015

Actividades Operacionais

Recebimentos de Impostos/Taxas/Multas/Serviços/Rendas 4 340 753,48 4 936 773,78

Pagamentos a Fornecedores -5 016 639,16 -4 996 685,16

Pagamentos ao Pessoal -4 573 927,82 -4 694 023,16

Fluxo Gerado pelas Operações -5 249 813,50 -4 753 934,54

Recebimentos de Cauções e Garantias 0,00 0,00

Pagamentos de Cauções e Garantias 0,00 0,00

Transferências da Administração Central 7 488 854,97 7 401 564,69

Transferências Efectuadas -2 262 116,19 -1 605 208,98

Outros Recebimentos/Pagamentos -49 645,31 14 289,44

Fluxo das Actividades Operacionais (1) -72 720,03 1 056 710,61

Actividades de Investimento

Pagamentos respeitantes a:

Imobilizações Corpóreas -730 705,57 -3 399 964,75

Investimentos Financeiros -91 713,00

Bens de Domínio Público -1 134 631,80 -1 501 482,73

Recebimentos provenientes de: 0,00

Imobilizações Corpóreas 18 075,00 76 172,70

Outros Activos 535 070,64 530 581,96

Subsídios ao Investimento 2 424 390,78 2 734 029,16

Juros e Rendimentos Similares 121,00 1 258,46

Dividendos 563 037,92 903 473,60

Fluxos das Actividades de Investimento (2) 1 583 644,97 -655 931,60

Actividades de Financiamento

Recebimentos provenientes de:

Outras Operações de Financiamento 490 453,57 450 673,80

Pagamentos respeitantes a: 0,00

Juros e Gastos Similares -42 656,28 -57 892,38

Outras Operações de Financiamento -541 004,07 -496 895,71

Fluxos das Actividades de Financiamento (3) -93 206,78 -104 114,29

Variação de Caixa e Seus Equivalentes (1+2+3) 1 417 718,16 204 951,72

Caixa e Seus Equivalentes no Início do Período a) 2 605 715,17 2 463 710,86

Caixa e Seus Equivalentes no Fim do Período a) 4 023 433,33 2 668 662,58


Gerência 2016


12

6. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÃO FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

I – Informações relativas às entidades no perímetro de consolidação e a outras entidades participadas

Nota 1 – Entidades incluídas na consolidação

Entidade Sede Social Actividade PrincipalDetentores

de Capital

% do capital

detido em

2016

Obs.

Município de

Vi la Pouca de

Aguiar

Rua Dr. Henrique Botelho

s/n 5450-027 Vi la Pouca

de Aguiar

a)

E.H.A.T.B, E.I.M.Avenida da Noruega

4870-151 Ribeira de Pena

Produção de energia elétrica,

Promoção, manutenção e

conservação de

infraestruturas urbanítiscas e

gestão urbana, Promoção do

desenvolvimento urbano e

rural no âmbito intermunicipal

MVPA 17% b)

a) Entidade mãe obrigada à elaboração de demonstrações financeiras consol idadas

b) Entidade consol idada pelo Método de Equiva lência Patrimonia l , obrigatória a consol idação pelo nº 6

artº 75º Lei 73/2013, 3/09

Nota 2 – Entidades excluídas da Consolidação

Entidade Detentores de Capital

% do capital detido em 2016

Capital Social Obs.

RESINORTE, SA. Codessoso - Apartado27 4890-166 Codessoso

0,853% 8.000.000,00 a)

Parques do EDT, SA. Ramos – Telões 4600 Amarante

2,50% 2.000.000,00 a)

Águas do Norte. S.A. Avenida Osnabruck, 29 5000-427 Vila Real

0,13% 152.198.130,00 a)

Inovaguiar, Desenv., Desporto e Cultura, SA.

Rua Dr. Henrique Botelho s/n 5450-027 Vila Pouca de Aguiar

49% 50.000,00 a)

Eólica de Atilhó, Lda. Praça do Município 5460-304 BOTICAS

8% 5.000,00 b)

Eólica da Padrela, Lda. Rua D. Nuno Alvares Pereira 4760-160 Ribeira de Pena

6,67% 65.000,00 b)

Empresa Eólica do Barroso, Lda. Rua D. Nuno Alvares Pereira 4760-160 Ribeira de Pena

6,67% 70.000,00 b)


Gerência 2016


13

Atberg – Eólicas do Alto Tâmega e Barroso, Lda.

Rua D. Nuno Alvares Pereira 4760-160 Ribeira de Pena

6,67% 1.250,000,00 b)

Eólica da Serra das Alturas, S.A. Praça do Município 5460-304 Boticas

8,32% 50.000,00 b)

Eólica de Montenegrelo, S.A. Rua Dr. Henrique Botelho

5450-027 Vila Pouca de Aguiar 8,32% 50.000,00 b)

Empreendimentos Eólicos de Viade, Lda.

Rua Engº Ferreira Dias, 161 4100-246 Porto

3,33% 5.000,00 b)

INOVAGUIAR, S.A. Rua Dr. Henrique Ferreira

Botelho 5450-027 Vila Pouca de Aguiar

49,00% 50.000,00 b)

a) Mensuradas ao custo de aquisição b) Mensuradas ao Método de Equivalência Patrimonial

Foram excluídas da consolidação as empresas acima indicadas face ao nível de

participação detido, por aplicação dos critérios definidos no artigo 75.º da Lei n.º

73/2013, de 3 de setembro e do art.º 19.º da Lei n.º Lei n.º 50/2012, 31 de agosto,

concluindo-se que a empresa mãe não detém controlo sobre as mesmas.

Nota 7 – Número médio de trabalhadores ao serviço

O número médio de trabalhadores das entidades incluídas no perímetro de

consolidação foi de 248 em 2016.

II – Informações relativas à imagem verdadeira e apropriada

Nota 8 – Insuficiência das normas de consolidação para uma imagem

verdadeira e apropriada

Foram utilizadas e adaptadas para este efeito as normas estabelecidas no

Decreto-Lei nº 238/91 de 2 de Julho do Plano Oficial de Contabilidade.

III – Informações relativas aos procedimentos de consolidação

Nota 10 – Diferenças de consolidação

Não se verificaram diferenças de consolidação.

Entidade 2016 Variação 2015

Diferenças de Consolidação Negativas


EHATB, S.A. 0,00 -116 036,43 116 036,43

Total 0,00 -116 036,43 116 036,43


Gerência 2016


14

Nota 18 – Contabilização das participações em associadas

As participações financeiras em entidades associadas estão mensuradas ao

valor do Método de Equivalência Patrimonial.

IV – Informações relativas ao endividamento de médio e longo prazos

V – Informações sobre saldos e fluxos financeiros

VI – Informações relativas a compromissos

Nota 21 – Compromissos financeiros não evidenciados no balanço

consolidado

O Município de Vila Pouca de Aguiar e a EHATB, EIM nos seus Balanços

incorporam todos os compromissos financeiros.

Município de

Vila Pouca de

Aguiar

EHATB, S.A Total

2 3 4 5 6=4-5

231211 - Caixa Geral de Depósitos (não excepcionados) 1 217 522 1 217 522 1 217 522

231212 - Banco Totta & Açores (não ecepcionados) 0 0 0

231213 - Banco BPI, SA (não excepcionados) 0 0 0

231214 - Caixa Geral de Depósitos (excepcionados) 708 515 708 515 708 515

231215 - Banco BPI, SA (excepcionados) 243 122 243 122 243 122

23123 - Outros Empréstimos - IFDR 748 252 748 252 748 252

26862 0 0 0

26863 - Dívida Negociada (ATMAD) 58 458 58 458 58 458

TOTAL 2 975 869 2 975 869 2 975 869

1

Empréstimos Bancários

Código/Designação das contas

Eliminação de

créditos/dívidas

recíprocos

Grupo público

consolidado

Saldo Inicial

Direitos

Constituídos

no exercício

Anulações no

exercício

Recebimentos

do exercícioSaldo Final Saldo inicial

Obrigações

constituidas

no exercício

Anulações do

exercício

Pagamentos

no exercícioSaldo Final

1 2 3 4 56=(2+3)-

(4+5)7 8 9 10

11=(7+8)-

(9+10)

Transferências

Subsídios 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Empréstimos

Relações Comerciais 9 184,59 152 220,41 147 293,48 14 111,52 9 184,59 152 220,41 147 293,48 14 111,52

Participações do capital em numerário

Participações do capital em espécie

Outros (dividendos) 100 000,00 100 000,00 0,00 100 000,00 100 000,00 0,00

Total 9 184,59 252 220,41 247 293,48 14 111,52 9 184,59 252 220,41 247 293,48 14 111,52

Tipo de fluxos

Município de Vila Pouca de Aguair EHATB, EIM

Obrigaçãoes / Pagamentos Direitos/Recebimentos


Gerência 2016


15

VII – Informações relativas a políticas contabilísticas

Nota 23 – Critérios de valorimetria

Imobilizado

Foi utilizado fundamentalmente o custo de aquisição ou o custo de produção

para valorizar todos os bens em que foi possível a sua obtenção.

Nas situações em que tal não foi possível, ou por falta de documentos, ou porque

o momento de aquisição/produção ocorreu já há muitos anos, optou-se pela

avaliação direta por uma comissão constituída por técnicos municipais, segundo

critérios técnicos adequados à natureza dos bens.

Nas situações em que a aplicação de qualquer dos métodos anteriores não se

mostrou praticável, designadamente quanto a bens do domínio público

produzidos há já bastante tempo, foi-lhes atribuído o valor zero até que os

mesmos sejam objeto de uma grande reparação, assumindo então o valor desta.

No caso de bens doados ao Município foi criada uma Comissão de Avaliação, a

qual procedeu à avaliação dos respetivos bens.

Com a entrada em vigor da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto, o Município viu-se

obrigado a alterar no exercício de 2013, a política contabilística utilizada para os

investimentos financeiros, passando a aplicar o método de equivalência

patrimonial [Método da equivalência patrimonial: é um método de contabilização

pelo qual o investimento ou interesse é inicialmente reconhecido pelo custo e

posteriormente ajustado em função das alterações verificadas, após a aquisição,

na quota-parte do investidor ou do empreendedor nos ativos líquidos da investida

ou da entidade conjuntamente controlada. Os resultados do investidor ou

empreendedor incluem a parte que lhe corresponda nos resultados da investida

ou da entidade conjuntamente controlada.] para as participações em que exerce

uma influência significativa, nomeadamente nas empresas Eólica de Atilhó, Lda.,

Eólica da Padrela, Lda., Empresa Eólica do Barroso, Lda., Atberg – Eólicas do

Alto Tâmega e Barroso, Lda., Empreendimentos Eólicos de Viade, Lda., Eólica

da Serra das Alturas, S.A., Eólica de Montenegro, S.A., onde a influência é

exercida pelo conjunto dos seis Municípios do Alto Tâmega, pois estes

designaram um representante comum, para se fazerem representar nos órgãos

socias das empresas, tanto mais que a EHATB também já aplicava este método

no registo das participações ora detidas nas citadas empresas.

Neste exercício económico não foi possível realizar os registos contabilísticos do

MEP para a INOVAGUIAR, SA, pois as contas aguardam aprovação em sede do

Conselho de Administração e Assembleia Geral.


Gerência 2016


16


pela Autarquia, passando a constar do Ativo desta última.

Existências

As existências foram todas valorizadas ao custo médio ponderado.

Dívidas de e a terceiros

As dívidas de e a terceiros são expressas pela importância constante dos

documentos que as titulam.

Disponibilidades

As disponibilidades de caixa e depósitos em instituições financeiras são

expressas pelos montantes dos saldos de caixa e de todas as contas de

depósitos.

Amortizações

O método utilizado para o cálculo das amortizações é o método das quotas

constantes. Foram utilizadas as taxas do CIBE para o Município e as taxas

constantes da Portaria 25/2009, para os bens detidos pela VITAGUIAR.

Provisões

Verificou-se um incremento global do montante das provisões constituídas no

ano transato, devido ao aumento do número de processos alvo de processo

judicial.


Gerência 2016


17

VIII – Informações relativas a determinadas rubricas

Nota 37 – Movimento no imobilizado


Euro

Reavaliação Transferências

Ajustamento e abates

De bens de dominio público:

Terrenos e recursos naturais 724 682,84 0,00 0,00 0,00 0,00 724 682,84

Edificios

Outras construções e infra-estruturas 47 356 354,57 0,00 0,00 0,00 676 971,48 48 033 326,05

Bens do património histórico, artístico e cultural 306 673,04 0,00 0,00 0,00 0,00 306 673,04

Outros bens de dominio público

Imobilização em curso 3 635 750,89 0,00 804 292,77 0,00 -676 971,48 3 763 072,18

Adiantamentos por conta de bens de domínio

público

52 023 461,34 0,00 804 292,77 0,00 0,00 52 827 754,11

De imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação

Despesas de investigação e de

desenvolvimento

Propriedade industrial e outros direitos

Imobilizações incorpóreas outras 138 407,96 0,00 0,00 0,00 0,00 138 407,96

Imobilizações em curso

Adiantamentos por conta de imobilizações

incorpóreas34 323,16 34 323,16

138 407,96 0,00 34 323,16 0,00 0,00 172 731,12

De imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais 6 642 284,04 0,00 15 313,50 132 849,83 0,00 6 524 747,71

Edificios e outras construções 30 181 629,43 0,00 44 829,04 35 533,36 1 269 712,78 31 460 637,89

Equipamento básico 3 873 878,92 0,00 144 984,42 0,00 -127 958,48 3 890 904,86

Equipamento de transporte 2 306 287,52 0,00 14 727,31 0,00 0,00 2 321 014,83

Ferramentas e utensilios 148 130,84 0,00 8 352,53 0,00 0,00 156 483,37

Equipamento administrativo 2 194 894,83 0,00 214 463,90 0,00 -19 387,27 2 389 971,46

Taras e vasilhame 2 947,15 0,00 0,00 0,00 0,00 2 947,15

Equipamento de recolha de resíduos / higiene /

limpeza23 342,21 0,00 0,00 0,00 0,00 23 342,21

Outras imobilizações corpóreas 419 531,13 0,00 6 611,05 0,00 -76,00 426 066,18

Imobilizações em curso 2 304 637,04 0,00 227 802,13 0,00 -1 269 712,78 1 262 726,39

Adiantamentos por conta de imobilizações

corpóreas0,00 0,00 97 000,00 0,00 0,00 97 000,00

48 097 563,11 0,00 774 083,88 168 383,19 -147 421,75 48 555 842,05

De investimentos financeiros:

Partes de capital 3 827 451,57 0,00 173 679,39 0,00 0,00 4 001 130,96

Obrigações e títulos de participação 641 991,00 0,00 0,00 0,00 0,00 641 991,00

Investimentos em imóveis:

Terrenos e recursos naturais

Edificios e outras construções

Outras aplicações financeiras:

Depósitos em instituições financeiras

Títulos da divida pública

Outros títulos

Imobilizações em curso

Adiantamentos por conta de investimentos

financeiros

4 469 442,57 0,00 173 679,39 0,00 4 643 121,96

Saldo Final

ACTIVO BRUTO CONSOLIDADO

Rubricas Saldo inicial Aumentos Alienações


Gerência 2016


18

Nota 38 – Situações que afetem significativamente os impostos futuros

1 – Impostos correntes

a) O Município é uma entidade isenta de IRC ao abrigo do artigo 9º do

CIRC.

b) De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão

sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante

um período de quatro anos (cinco anos para a segurança social).

Deste modo as declarações fiscais dos anos de 2012 a 2015, poderão

ainda ser sujeitas a revisão, embora a empresa municipal considere


Euro

De bens de dominio público:


Edificios

Outras construções e infra-estruturas 18 988 656,39 2 324 296,45 21 312 952,84

Bens do património histórico, artístico e cultural 28 179,08 3 228,36 31 407,44

Outros bens de dominio público

19 016 835,47 2 327 524,81 0,00 21 344 360,28

De imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação

Despesas de investigação e de desenvolvimento

Propriedade industrial e outros direitos

De imobilizações corpóreas:


Edificios e outras construções 4 451 166,56 837 141,51 5 586,37 5 282 721,70

Equipamento básico 3 470 853,13 59 415,72 -62 273,00 3 467 995,85

Equipamento de transporte 1 700 437,19 116 271,80 -0,08 1 816 708,91

Ferramentas e utensilios 129 426,96 7 231,61 -0,01 136 658,56

Equipamento administrativo 1 930 762,14 125 576,68 -8 719,62 2 047 619,20

Taras e vasilhame 2 947,15 0,00 2 947,15

Equipamento de recolha de resíduos / higiene / limpeza 18 682,87 1 164,82 -0,02 19 847,67

Outras imobilizações corpóreas 123 147,24 8 527,98 -75,64 131 599,58

11 827 423,24 1 155 330,12 -65 482,00 12 906 098,62

De investimentos financeiros:

Partes de capital

Obrigações e títulos de participação

Investimentos em imóveis:


Edificios e outras construções

Outras aplicações financeiras:

Depósitos em instituições financeiras

Títulos da divida pública

Outros títulos

Saldo Final

AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES CONSOLIDADAS

ReforçoRubricas Saldo inicial Regularizações


Gerência 2016


19

que eventuais correções resultantes de revisões fiscais àquelas

declarações de impostos não poderão ter um efeito significativo nas

demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2016.

2 – Impostos diferidos: Não há movimentos/saldos a registar quanto a impostos

diferidos.

Nota 39 – Remunerações atribuídas aos órgãos sociais da entidade-mãe

As remunerações certas e permanentes de titulares de órgãos de soberania e

membros de órgãos autárquicos do Município de Vila Pouca de Aguiar

totalizaram 181.619,49 euros.

Nota 46 – Desdobramento da conta de provisões e movimentos do

exercício

Provisões Saldo Inicial Aumento Redução Saldo Final

Provisões para aplicações de tesouraria - - - -

Provisões para cobranças duvidosas 49.869,79 - - 49.869,79

Provisões para riscos e encargos 1.804.473,80 563.245,41 94.939,89 2.272.779,32

Provisões para depreciação de existências

- - - -

Provisões para investimentos financeiros

- - - -

O Município de Vila Pouca de Aguiar mantem um diferendo com a empresa

Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro, SA (ATMAD), agora Águas do Norte,

S.A. em relação aos consumos e preços praticados de tratamento de águas

residuais no Concelho.

A ATMAD emitiu faturas por valores, cuja totalidade não foi reconhecida pelo

Município, pelo que se encontra constituída uma provisão para outros riscos e

encargos no montante de 1.063.167,37€. O valor da dívida reclamada ascende

a 1.145.588,22€ com juros, sendo que o Município não a reconhece no seu

balanço. Apesar de existirem já processos judiciais em curso, esta dívida, face à

sua complexidade, é considerada como um passivo contingente.

Com a criação da empresa Águas do Norte, S.A., mediante a agregação das

empresas Águas do Douro e Paiva, S.A., Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro,

S.A., Simdouro – Saneamento do Grande Porto, S.A. e Águas do Noroeste, S.A.,

o preço unitário do m3 de águas residuais tratada foi revisto em baixa, por forma

a homogeneizar o tarifário na região Norte. Além desta medida também foi

revista a fórmula de cálculo dos caudais a faturar aos Municípios, por forma a


Gerência 2016


20

expurgar dos caudais imputados ao cliente final a entrada no sistema de águas

pluviais e ainda a deterioração das infraestruturas. Foram assim criadas

condições para que o Município de Vila Pouca de Aguiar, aceite a faturação

mensal na totalidade e realize o seu pagamento de forma atempada, não ser

verificando qualquer atraso no pagamento de faturas.

Nota 47 – Bens utilizados em regime de locação financeira – valores

contabilísticos

O Município não tinha bens em regime de locação financeira no ano de 2016.

IX – Informações diversas


pela Autarquia.

X – Notas finais

Por opção estratégica do conselho de administração e do executivo, procedeu-

se à internalização na Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar das

competências e quadro pessoal da Vitaguiar, seguindo o que regula a legislação

em vigor, com início a 1 de julho de 2014.

A empresa esteve pois num processo de dissolução, ao longo do ano de 2015,

sendo que em 2016 a Vitaguiar, E.M. foi dissolvida e o seu património foi

absorvido pela Autarquia.


Gerência 2016


21

7. RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO

1 – Introdução

Com a entrada em vigor da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro – Regime

Financeiro das Autarquias Locais e das Entidades Intermunicipais – e da Portaria

n.º 474/2010 com as orientações genéricas relativas à consolidação de contas

no âmbito do sector público administrativo, os municípios ficaram obrigados à

prestação de contas consolidadas.

No âmbito da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, o perímetro da presente

consolidação do Município de Vila Pouca de Aguiar engloba apenas a EHATB,

EIM.

As demonstrações financeiras consolidadas devem ser elaboradas de acordo

com o estabelecido no artigo n.º 75.º da RFALEI.

O n.º 2 do artigo 76º da referida Lei, estabelece que os documentos de prestação

de contas consolidados são elaborados e aprovados pela Câmara Municipal e

submetidos à apreciação do órgão deliberativo durante a sessão ordinária do

mês de junho a que respeitam.

Na ausência de procedimentos contabilísticos de consolidação no normativo do

Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias adotou-se o estabelecido na

Portaria n.º 474/2010, de 15 de junho, através da qual foi aprovada a Orientação

n.º 1/2010 intitulada “ Orientação Genérica relativa à consolidação de contas no

âmbito do setor público administrativo”, cujo âmbito de aplicação inclui os

municípios, complementada com o documento de instruções “Consolidação de

Contas pelos Municípios” provindas do SATAPOCAL – Subgrupo de Apoio

Técnico na Aplicação do POCAL – e publicadas pela Direção Geral das

Autarquias Locais (DGAL) no dia 28 de Abril de 2011 e instruções para o

exercício de 2014, publicadas em 27 de maio de 2015.

2 – Aspetos Gerais

As demonstrações financeiras consolidadas que se apresentam, pretendem dar

a imagem da atividade do Grupo do Município de Vila Pouca de Aguiar.

De tais contas consolidadas, apraz-nos registar que, à imagem de anos

transatos, o resultado da atividade global é positivo, e atingiu 452.202,69 Euros.

Com recurso aos fundos comunitários foi possível concluir grandes obras, como

seja a rede viária, a requalificação urbanística das localidades do Concelho,

construção de redes de saneamento, equipamentos e infraestruturas

estruturantes que vêm sendo referenciadas.


Gerência 2016


22

Quanto à execução orçamental e à capacidade de endividamento remetemos

para o relatório das contas individuais do Município, bem como no que respeita

à execução das grandes opções do plano, na promoção do desenvolvimento

económico local e regional do concelho a importância da concretização das

diversas obras estruturantes efetuadas pelo Município a nível cultural,

desportivo, turístico a par do desenvolvimento da rede viária, água e saneamento

e requalificação urbanística.

3 – Entidades incluídas e excluídas do perímetro de consolidação

Entidades incluídas

Entidade Sede Social Actividade PrincipalDetentores

de Capital

% do capital

detido em 2010Obs.

Município de

Vi la Pouca de

Aguiar

Rua Dr. Henrique

Botelho s/n 5450-027

Vi la Pouca de Aguiar

a)

E.H.A.T.B, E.I.M.

Avenida da Noruega

4870-151 Ribeira de

Pena

Produção de energia elétrica,

Promoção, manutenção e

conservação de

infraestruturas urbanítiscas e

gestão urbana, Promoção do

desenvolvimento urbano e

rural no âmbito intermunicipal

MVPA 17% b)

a) Entidade mãe obrigada à elaboração de demonstrações financeiras consol idadas

b) Entidade consol idada pelo Método de Equiva lência Patrimonia l , obrigatória a consol idação pelo nº

6 artº 75º Lei 73/2013, 3/09

Entidades excluídas

Entidade Detentores de

Capital % do capital

detido em 2014 Capital Social

Obs.

RESINORTE, SA. Codessoso - Apartado27 4890-166 Codessoso

0,853% 8.000.000,00 a)

Parques do EDT, SA. Ramos – Telões 4600 Amarante

2,50% 2.000.000,00 a)

Águas do Norte, SA. Avenida Osnabruck, 29 5000-427 Vila Real

0,13% 152.198.130,00 a)

Inovaguiar, Desenv., Desporto e Cultura, SA.

Rua Dr. Henrique Botelho s/n 5450-027 Vila Pouca de Aguiar

49% 50.000,00 a)

Eólica de Atilhó, Lda. Praça do Município 5460-304 BOTICAS

8% 5.000,00 b)

Eólica da Padrela, Lda. Rua D. Nuno Alvares Pereira 4760-160 Ribeira de Pena

6,67% 65.000,00

b)

Empresa Eólica do Barroso, Lda. Rua D. Nuno Alvares Pereira

6,67% 70.000,00 b)


Gerência 2016


23

4760-160 Ribeira de Pena

Atberg – Eólicas do Alto Tâmega e Barroso, Lda.

Rua D. Nuno Alvares Pereira 4760-160 Ribeira de Pena

6,67% 1.250,000,00

b)

Eólica da Serra das Alturas, S.A. Praça do Município 5460-304 Boticas

8,32% 50.000,00 b)

Eólica de Montenegrelo, S.A. Rua Dr. Henrique Botelho 5450-027 Vila Pouca de Aguiar

8,32% 50.000,00

b)

Empreendimentos Eólicos de Viade, Lda.

Rua Engº Ferreira Dias, 161 4100-246 Porto

3,33% 5.000,00 b)

INOVAGUIAR, S.A.

Rua Dr. Henrique Ferreira Botelho 5450-027 Vila Pouca de Aguiar

49,00% 50.000,00 b)

a) Mensuradas ao custo de aquisição b) Mensuradas ao Método de Equivalência

Patrimonial

Foram excluídas da consolidação as empresas acima indicadas face ao nível de

participação detido, por aplicação dos critérios definidos no artigo 75.º da Lei n.º

73/2013, de 3 de setembro e do art.º 19.º da Lei n.º Lei n.º 50/2012, 31 de agosto,

concluindo-se que a empresa mãe não detém controlo sobre as mesmas.

EHATB – Empreendimentos Hidroelétricos do Alto Tâmega e Barroso, EIM, SA.,

foi constituída por escritura pública em 30 de julho de 1989, com sede na Rua D.

Nuno Alvares Pereira, freguesia de Salvador, Vila e Município de Ribeira de

Pena, nº de Identificação de pessoa coletiva 502 227 842, e registada na

Conservatória do Registo Comercial de Ribeira de Pena sob o nº 502 227 842,

ao abrigo do artigo 19º da Lei 50/2012, de 31 de agosto a empresa passou a

integrar o setor empresarial local.

Em resultado da adaptação da mencionada lei a denominação da empresa

passou para EHATB – Empreendimentos Hidroelétricos do Alto Tâmega e

Barroso, EIM, SA e passou a ter o seguinte objeto social:

Produção de energia elétrica; Promoção, manutenção e conservação de

infraestruturas urbanísticas e gestão urbana; Renovação e reabilitação urbanas

e gestão do património edificado; Promoção e gestão de imóveis de habitação

social; Promoção do desenvolvimento urbano e rural no âmbito intermunicipal. A

sociedade pode ainda exercer, excecionalmente, a atividade de promoção do

desenvolvimento urbano e rural de âmbito municipal, nas condições previstas na

Lei sobre o regime jurídico da atividade empresarial local. A sociedade poderá

também, desde que para o efeito esteja habilitada, exercer outras atividades para

além daquelas que constituem o seu objeto principal, quando consideradas

acessórias ou complementares.


Gerência 2016


24

4 – Análise do Balanço Consolidado

No Balanço Consolidado foram utilizadas e adaptadas para este efeito as normas

estabelecidas no Decreto-Lei nº 238/91 de 2 de Julho do Plano Oficial de

Contabilidade, espelhando a situação patrimonial do Grupo Município de Vila

Pouca de Aguiar a 31 de Dezembro de 2016.

Uma breve análise ao Balanço Sintético Consolidado é de realçar a variação qual

nula de 0,89% do Activo. De salientar ainda o aumento significativo das

disponibilidades (+50,77%), a redução das dívidas de terceiros a curto praz (--

10,26%).

O imobilizado sofreu um ligeiro decréscimo (-2,62%), enquanto que as

existências aumentarem ligeiramente em 1,61%.

Do lado do Passivo é de destacar a forte redução das dívidas a terceiros a médio

e longo prazo (-20,79%) e curto prazo (-21,47%), no valor de 1.416.801,34€ e

ainda o aumento das provisões para riscos e encargos (+25,95%).

5 – Análise da Demonstração de Resultados Consolidada

A estrutura da Demonstração de Resultados Consolidada adequa-se ao previsto

no POCAL, apresentando os resultados das operações económicas (custos e

proveitos) do Grupo durante o ano de 2016.

Valor % Valor % Valor %

Imobilizado 71 948 990,67 92,70% 73 884 616,04 94,35% -1 935 625,37 -2,62%

Existências 247 507,44 0,32% 243 590,52 0,31% 3 916,92 1,61%

Dívidas de terceiros a cuto prazo 828 176,75 1,07% 922 893,57 1,18% -94 716,82 -10,26%

Disponibilidades 4 023 433,33 5,18% 2 668 662,58 3,41% 1 354 770,75 50,77%

Acréscimos e Diferimentos 565 386,49 0,73% 590 923,75 0,75% -25 537,26 -4,32%

Activo 77 613 494,68 100,00% 78 310 686,46 100,00% -697 191,78 -0,89%

Património 23 993 608,30 62,01% 24 720 911,21 64,21% -727 302,91 -2,94%

Diferenças de Consolidação 438 715,19 1,13% 116 036,43 0,30% 322 678,76 278,08%

Reservas 1 206 468,58 3,12% 1 112 320,71 2,89% 94 147,87 8,46%

Resultados 13 053 490,88 33,74% 12 550 962,46 32,60% 502 528,42 4,00%

Fundos Próprios 38 692 282,95 100,00% 38 500 230,81 100,00% 192 052,14 0,50%

Provisões para risocos e encargos 2 272 779,32 5,84% 1 804 473,80 4,53% 468 305,52 25,95%

Dívidas a terceiros M/L prazo 2 712 565,40 6,97% 3 424 368,40 8,60% -711 803,00 -20,79%

Dívidas a Terceiros curto prazo 2 578 172,94 6,62% 3 283 171,28 8,25% -704 998,34 -21,47%

Acréscimos e Diferimentos 31 357 694,07 80,57% 31 298 442,17 78,62% 59 251,90 0,19%

Passivo 38 921 211,73 100,00% 39 810 455,65 100,00% -889 243,92 -2,23%

Descrição2016 2015 Variação 2015/2016


Gerência 2016


25

No que respeita aos custos e proveitos, é de destacar um aumento de 1,82%

dos primeiros e uma diminuição em 6,58% dos segundos, que por sua vez

contribuíram para o resultado líquido consolidado de 452.202,69€.

Do lado dos custos e perdas, é de salientar redução dos custos com a aquisição

de mercadorias e matérias consumidas (-1,33%),fornecimentos e serviços

externos (-2,47%), encargos com pessoal (-2,33%), um aumento das

transferências e subsídios correntes (+20,07%), a redução dos custos e perdas

financeiras (-10,39%) e redução dos custos e perdas operacionais (-5,45%).

Do lado dos proveitos sobressai uma redução dos impostos e taxas (+17,34%),

dos proveitos financeiros (12,18%) e dos ganhos extraordinários (+14,25%).

Valor % Valor % Valor %

Custos e perdas

Custo Merc. Vendidas mat. Consumidas 566 776,31 3,60% 574 442,96 3,71% -7 666,65 -1,33%

Fornecimentos e serviços externos 4 226 546,96 26,81% 4 333 466,77 27,99% -106 919,81 -2,47%

Pessoal 4 557 924,35 28,91% 4 666 750,58 30,14% -108 826,23 -2,33%

Transf. Subs. Correntes concedidos 1 627 461,11 10,32% 1 355 399,30 8,75% 272 061,81 20,07%

Amortizações do exercício 3 482 854,93 22,09% 3 222 646,22 20,81% 260 208,71 8,07%

Provisões do exercício 0,00% 0,00% 0,00 -

Outros custos e perdas operacionais 219 115,96 1,39% 231 734,37 1,50% -12 618,41 -5,45%

Outros custos e perdas Financeiras 57 074,16 0,36% 63 692,23 0,41% -6 618,07 -10,39%

Custos e perdas extraordinários 1 027 324,30 6,52% 1 034 811,44 6,68% -7 487,14 -0,72%

Total 15 765 078,08 100,00% 15 482 943,87 100,00% 282 134,21 1,82%

Proveitos e ganhos

Vendas e prestação de serviços 1 421 809,81 8,77% 1 422 545,81 8,19% -736,00 -0,05%

Impostos e taxas 2 792 269,32 17,22% 3 377 975,00 19,46% -585 705,68 -17,34%

Variação da produção 0,00% 0,00% 0,00 -

Trabalhos para a própria entidade 0,00% 0,00% 0,00 -

Proveitos suplementares 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00 -

Transf. e Subs obtidos e sub. à exploração 8 226 467,93 50,73% 8 278 515,81 47,69% -52 047,88 -0,63%

Outros proveitos e ganhos operacionais 535 070,64 3,30% 530 581,96 3,06% 4 488,68 0,85%

Proveitos f inanceiros 1 127 392,67 6,95% 1 283 740,87 7,40% -156 348,20 -12,18%

Proveitos e ganhos extraordinários 2 114 270,40 13,04% 2 465 729,68 14,20% -351 459,28 -14,25%

Total 16 217 280,77 100,00% 17 359 089,13 100,00% -1 141 808,36 -6,58%

Resultado Líquido do exercício 452 202,69 1 876 145,26 -1 423 942,57 -75,90%

Imposto sobre o Rendimento 0,00 0,00 0,00 -

Interesses minoritários

Resultado Líquido consolidado do exercício

com interesses minoritários452 202,69 1 876 145,26 -1 423 942,57 -75,90%

Descrição2016 2015 Variação 2016/2015


Gerência 2016


26

6 – Endividamento curto, médio e longo prazo

Designação Valor em

31.12.2016

Dívida de Longo Prazo

Empréstimos bancários 2.345.713,07

Outros Credores 366.852,33

Dívida de Curto Prazo

Empréstimos bancários 571.697,88

Fornecedores conta corrente 241.887,04

Fornecedores – faturas em receção e conferência 145.695,90

Fornecedores de imobilizado c/ corrente 222.005,81

Estado e outros entes públicos 120.571,54

Outros credores 257.084,88

Fornecedores de Leasing

TOTAL 4.271.508,45

7 – Notas Finais

Temos pois motivos para considerar, em época de crise, como de bom

desempenho financeiro e económico o exercício de 2016 e, por isso, o Executivo

Municipal agradece a todos os Senhores Vereadores, Dirigentes, Funcionários

Municipais, Juntas de Freguesia, Partidos Políticos, Coletividades, Empresas,

Agentes Económicos e Sociais e a todos os Munícipes a colaboração prestada

à autarquia no ano de 2016.

Vila Pouca de Aguiar, 2 de junho de 2017

O Presidente da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar

Prof. António Alberto Pires Aguiar Machado


Gerência 2016


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RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS

2016

Certificação legal das contas


Gerência 2016


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Gerência 2016


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Gerência 2016


30

municÍpio de vila pouca de aguiar - cm-vpaguiar.pt · relatório e contas consolidadas 2 ... s.a....

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