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CIÊNCIA E SAÚDE 1

SANGUE E DEFESAS DO CORPO

DIREITOS RESERVADOS: A reprodução deste material seja de forma total ou parcial de seus textos ou imagens é permitida, desde que seja referenciado pela nova autoria ao fim de seu material. Todos os direitos reservados para Mundo das Especialidades - Julho de 2013/União Nordeste Brasileira da Igreja Adventista do Sétimo Dia -Clube de Desbravadores – Brasil - Rio Grande do Norte

H ematologia, esse é o nome dado a ciência que estuda todo o

sistema hematológico do corpo humano. Para você que não co-

nhece essa palavra, ela tem origem no grego Hai-

ma (de haimatos), "sangue" e lógos, "estudo”; ou seja, Hematolo-

gia é a ciência que estuda o sangue, seus componentes, e o local onde são produzi-

dos. Diferente dos demais sistemas, o sistema hematológico engloba o corpo todo; O

sangue é um órgão muito especial, diferentes de todos os outros por ser encontrado

no estado liquido. É composto por duas estruturas básicas: o plasma, parte liquida do

sangue, que equivale entre 55% a 60% da quantidade total, no qual existem várias

proteínas, como a albumina; e as células sanguíneas que equivalem entre 40% a

45%, sendo elas: as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos)

e os trombocitos (plaquetas). Sendo que, cada uma dessas estruturas sanguíneas

possui um papel peculiar e de fundamental importância.

MUNDO DAS ESPECIALIDADES

SANGUE E DEFESAS DO CORPO

CIÊNCIA E SAÚDE – 018

Texto: Rozi Lima; Diagramação: Khelven Klay

ROZI LIMA

Estudante do 7° semestre de Enfermagem pela Faculda-de Adventista da Bahia - IAENE. secretaria do clube Ga-rimpeiros do Saber - IASD IAENE; blogueira e colunista do ME. Essa é sua primeira especialidade, escolhida en-tre as do Mestrado em Saude, que é o seu preferido.

RECADO DO ME

Tendo em vista que esta es-pecialidade exige por parte daqueles que a almejam em sua faixa, um certo grau de estudo, tentamos facilitar e permitir uma melhor absor-ção do conteúdo através des-te método. Tente pensar na corrente sanguínea como se estivesse montando blocos de LEGO. Sim, aqueles blo-quinhos de plástico colorido que se encaixavam uns aos outros, onde permitia que você construísse belas escul-turas. Eles estão de volta para te ajudar a entender sobre este complexo assun-to. Bons Estudos! À direção do Mundo das Es-pecialidades

Pergunte a quem entende!

Pintou alguma dúvida durante o estudo? Envie pergunta para [email protected] e em breve retornaremos com sua resposta!


mundodasespecialidades.com.br

ENTENDA

A faixa vermelha significa um vaso san-

guíneo. Ele é composto por várias outras

células, por ele fluem uma infinidade de

litros de sangue por pulsam. Compreen-

da que tipo de células estão envolvidas

nesse processo.

OS CONSTITUINTES DO SANGUE

ERITRÓCITO - HEMÁCIAS (GLÓBULOS VERMELHOS)

A hemácia normal é um disco bicôncavo, semelhante a uma bola macia comprimida entre

dois dedos. São produzidas na medula óssea, encontrada principalmente nos ossos lon-

gos; e sua principal função, é realizar o transporte dos gases no corpo. A hemoglobina,

seu principal componente, é a proteína responsável por se ligar ao gás oxigênio (O2), pos-

sibilitando sua entrada na célula. Na grande circulação o sangue

rico em oxigênio é chamado de sangue arterial, e circula pelas arté-

rias. Posteriormente, a mesma proteína se ligara ao gás carbônico

(CO2), e o sangue será chamado de venoso, e ele é rico em gás

carbônico; sendo levado através das veias, chegara aos pulmões

O ferro é um componente primordial para uma boa oxigena-ção, não estou falando de ferro de fazer prego, mas sim, o compo-nente químico Ferro; ele é o responsável por possibilitar uma boa ligação do oxigênio com a hemoglobina. Caso a quantidade de ferro esteja muito baixa, a oxigenação será comprometida, princi-palmente nas extremidades do corpo (mãos e pés). Quando essa ligação oxigênio + hemoglobina não acontece normalmente, o san-gue fica com uma coloração não tão viva; pois, o oxigênio que per-mite a coloração brilhante do sangue. A essa deficiência, dá-se o nome Anemia Ferropriva, ou seja, a anemia está acontecendo por falta de ferro. Uma hemácia tem um tempo de vida de aproximadamente 120 dias. Quando as suas capacidades de ligação vão se perden-do, elas são recolhidas para o baço e o fígado, onde são destruí-das. Entretanto, nem tudo se perde; a maior parte da hemoglobina e do ferro são reciclados.

TROMBOCITOS –

PLAQUETAS

As plaquetas não são neces-sariamente células, e sim, frag-mentos de células gigantes, produzidas na medula óssea, denominadas de megacarioci-tos. Elas possuem um impor-tante papel na coagulação sanguínea e controle de san-gramentos. Quando ocorre alguma quebra da continuida-de do vaso sanguíneo, algum corte ou machucado, as pla-quetas se reúnem no local e são ativadas. Elas tem uma vida de aproximadamente 7 a 10 dias.

Muitas são as intercorrências que podem ocorrer, principalmente em nossos eventos; desde pequenos arranhões a grandes cor-tes; é de fundamental importância, que o desbravador saiba, a importância de estancar o sangue. Em um corte, é imprescindí-vel tapar o local, para que as plaquetas possam realizar seu tra-balho com precisão e rapidez, principalmente, se o local do feri-mento for muito extenso.

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OS LEUCÓCITOS, OU GLÓBU-

LOS BRANCOS, são as células de defesa do nosso corpo; nesse quadro, podemos obser-var a função de cada um. A palavra fagocitar, pode ser interpretada como “comer” o elemento.

OS SOLDADOS

Os leucócitos são classificados em 5

tipos diferentes de células, cada uma

com sua função específica e grau de

ação no organismo. Veja abaixo cada

um desses soldados que fazem a defesa

de nosso corpo.

Como vimos, o sangue tem um papel primordial para a vida das pessoas; vale então salientar a importância da doação de san-gue. Um ato que parece tão insig-nificante, mas, que tem salvado tantas vidas diariamente. Doar é um ato nobre. Todos os anos são realizadas inúmeras campanhas, incentivando a doação. Inicialmente quando a pes-soa vai a um hemocentro doar sangue, é realizada um exame físico, com uma avaliação do es-tado de saúde, a coleta dos da-dos, verificação dos SSVV (Sinais Vitais): Pressão Arterial, Pulso, Temperatura e Frequência Respi-ratória; realização de exames em capilares periféricos para identifi-cação de anemia (colhe o sangue da ponta do dedo); entrevista clini-ca com um profissional do banco de sangue, onde o doador não pode mentir quando perguntado, posteriormente, ocorre a doação. Para doar sangue é neces-sário não estar em jejum comple-to, ter no mínimo 16 anos, e máxi-ma de 67 anos. Ter mais que 55kg, ter dormido pelo menos 6 h nas ultimas 24 h, ter doado a mais de 60 dias (homens), e 90 dias (mulheres). Não são doadores de sangue pessoas que já tiveram hepatite, doença de chagas, sífilis, malária, e portadores de AIDS e diabetes. E também, pessoas que possuem comportamentos de risco para a AIDS.

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VEJA

Os mais diferentes tipos de

leucócitos, e entenda como

vários deles estão na batalha

em prol da defesa do corpo

humano.

NEUTRÓFILOS

EOSINÓFILOS

BASÓFILOS

LINFÓCITOS

MONÓCITOS

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S)

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Após o sangue ser colhido, uma amostra é encaminhada para a aná-lise; o sangue é então fracionado, para poder ser utilizado. Durante o fracionamento, as células são separadas, e assim, são obtidos os componentes que serão transfundidos em vários pacientes. Após o fracionamento teremos: plasma fresco congelado, concentrado de

hemácias, plaquetas e crioprecipitado.

Plasma: é congelado 6 horas após a coleta, pode ser estocado por 1 ano, seu volume é de aproximadamente 200 ml, e é congelado

a 18°C.

Concentrado de hemácias: pode ser estocado até 48 dias, entre 1° e 6° C, seu volume é de aproximadamente 200 ml. A bolsa deve ficar no sentido vertical (em pé), para não hemolisar [para

que as hemácias não morram].

Plaquetas: armazenadas de 20° a 24° C, devem ficar em movi-mento continuo para não coagularem. Podem ser estocadas por 5

dias.

Crioprecipitado: é a parte insolúvel do plasma, que perma-nece como um precipitado branco após o congelamento do plasma em 4° graus, é separado do plasma, e congelado novamente. Vale 1 ano, e é a única fonte concentrada de fibrinogênio, e contém o fator

VIII (importantes para a coagulação).

Para que o sangue doado, possa ser infundido em outra pes-soa, é necessária a compatibilidade sanguínea. O sistema ABO, é a

forma utilizada para que isso possa acontecer com precisão.

Exemplo: Meu sangue é A+; caso eu precise de sangue, quem pode

doar para mim? O+, O-, A+ e A-.

E para quem eu posso doar? A+ e AB+. Veja esquema abaixo:



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Os leucócitos, ou glóbulos brancos, que foram citados anteriormente, e mostrados no qua-dro, também fazem parte de um outro sistema de nosso corpo; o sistema imunológico, mais conhecido como sistema de defesa. Esse sistema funciona como mecanismo de defesa do corpo contra invasão, e possibilita uma resposta rápida as substancias estranhas, de uma forma bem especifica. O sistema imune é composto por vários tipos de células, sendo que, cada uma delas possui uma função especifica. Os principais órgãos do sistema imune são: medula óssea, timo, baço e linfonodos. As principais células do sistema imune: linfócitos B, linfócitos T, neutrófilos, basófilos, monócitos/ macrófagos, eosinófilos, células NK (Natural Kil-ler). A medula óssea é a responsável pelo “nascimento” das células; já no timo e no baço, elas serão amadurecidas; os linfonodos, serão fontes de proliferação dessas células. Através dos vasos linfáticos, todo material estranho é recolhido, para não cair na corrente sanguínea e comprometer o equilíbrio.

O sangue é um fator muito importante para o

sistema imunológico, pois, ele que realiza o

transporte das células, até o local de ação.

Ou seja, ambos trabalham em conjunto.

FORMAS DE IMUNIDADE

IMUNIDADE CELULAR, HUMORAL,

INATA E ADQUIRIDA

Na imunidade celular, as

células imunocompetentes reagem e eliminam

células que exibem em sua superfície moléculas

estranhas; como bactérias, células transplantadas,

cancerosas, ou infectadas por vírus.

Durante a imunidade humo-

ral, ocorrera a liberação no sangue, ou em ou-

tros líquidos, de glicoproteínas, conhecidas como

anticorpos, ou imunoglobulinas.



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A maior parte do processo de defesa irá acon-tecer através da imunidade adquirida. A imunidade adquirida desenvolve-se eventualmente em conse-quência a uma exposição previa a um antígeno, atra-vés do processo de imunização; a vacinação. Ou então, após a exposição a doença; das duas formas, o corpo produz uma forma protetora. Dentro de algu-mas semanas ou meses, após a exposição a doença ou vacina, o corpo produz uma resposta imune, atra-vés de uma memória, para defende-lo da doença em caso de reexposição. Essa é uma diferença impor-tante entre as duas forma de imunidade; enquanto a inata é generalista e age rapidamente, a adquirida irá trabalhar de forma especifica, reconhecendo o agen-

te invasor, para uma defesa segura e precisa.

A imunidade adquirida pode ser dividida em dois tipo: ativa e passiva; a forma ativa refere-se as defesas imunológicas que são desenvolvidas pelo próprio corpo da pessoa; tipicamente, essa imuni-dade dura muitos anos, ou até mesmo estende-se por toda a vida; exemplo disso a vacina BCG, que tomamos no braço direito nos primeiros dias de vida. A imunidade adquirida passiva é a imunidade temporária transmitida de uma fonte externa ao corpo, que desenvolveu imunidade através de do-ença ou imunização previa. Exemplo, a imunoglo-bulina transmitida da mãe pro bebe através do

aleitamento materno.

IMUNIDADE ATIVA

A imunidade inata, é inespecífica, já nasce-mos com ela, e ela nos possibilita uma ampla defesa contra infecções. É a responsável pelo primeiro en-contro com o agente estranho dentro do corpo. As células que fazem parte dessa defesa são os linfóci-tos, monócitos, macrófagos, basófilos, eosinófilos,

neutrófilos, células NK (Natural Killer).

Os leucócitos participam dos dois tipos de resposta; tanto a natural quanto a adquirida; os leu-cócitos granulares, combatem a invasão por corpos estranhos ou toxinas, liberando mediadores celula-res como a histamina, bradicinina e prostaglandinas,

e agem fagocitando [comendo]

os corpos estranhos e as toxinas; são eles os neu-trófilos, basófilos e eosinófilos. Os neutrófilos são as primeiras células a chegarem no local onde ocorre a inflamação; os eosinófilos e basófilos, aumentam em número durante as reações alérgicas e respostas ao

estresse.

Os monócitos atuam como células fagocitá-rias, englobando, ingerindo e destruindo quantidades maiores de corpos estranhos; os linfócitos T e B de-sempenharão um papel importantíssimo nas respos-tas humoral e celular da defesa. Cerca de 60 a 70% dos linfócitos encontrados no sangue são células T,

e 10 a 20% são células B.

IMUNIDADE INATA



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Os ANTICORPOS são proteínas gran-des, denominadas de imunoglobulinas. Seu surgimento acontece após a clonagem de um Linfócito B, e diferenci-ação dessa célula. Sua principal função é defender o organismo contra os invasores. O tipo de defesa que será empregado irá depender da estrutura e da composi-ção da antígeno e do anticorpo. Um anticorpo pode atu-ar como ligação cruzada entre dois antígenos, fazendo com que eles se liguem, esse efeito de ligação é chama-do de aglutinação, e ajudara na eliminação desse agente infeccioso do corpo. Uma outra forma, é a opsonização, onde, a molécula de antígeno-anticorpo é revestida por uma substancia viscosa que também facilitara a fagocito-se, e posteriormente a eliminação. Eles também são res-ponsáveis por liberarem a histamina, que desencadeará

uma reação alérgica.

Em caso de uma reação alérgica, é fundamental

procurar ajuda médica, pois, casos severos de alergia

podem causar edema (inchaço) e fazer com que o pacien-

te fique sem respirar. Existem algumas plantas que produ-

zem reações alergias; geralmente plantas que os passari-

nhos não comem, que possuem as folhas lisas, e são lei-

tosas, em sua grande maioria, possuindo esses três fato-

res, são venenosas; em caso de ingestão, nunca provo-

que o vomito, ou comece a beber leite ou qualquer outra

substancia, procure ajuda medica, e não esqueça de levar

uma pequena amostra da planta que foi ingerida.

A VACINAÇÃO é uma

das medidas mais importantes de

prevenção contra doenças; importan-

te relembrar, que não existe vacina

em uso, contra a AIDS; as vacinas

protegem o corpo, contra os patóge-

nos, vírus e bactérias que causam

doenças. Durante o processo de

imunização, quando somos vacina-

dos, dentro daquele liquido que vem

na seringa, existe o vírus ou bactéria,

que está morto, vivo, ou representa-

do apenas com uma parte de seu

material genético; quando cai na

corrente sanguínea, esse material

estranho, logo chamara a atenção

das células de defesa, que irão pro-

duzir um anticorpo contra aquele

invasor. Depois que esse agente

invasor for eliminado, as células de

defesa irão guardar em sua memória,

o seu perfil, e ira ensinar as outras

células a atacarem. Quando a pes-

soa receber novamente esse bacté-

ria ou vírus, logo suas células de

defesa farão o reconhecimento e irão

defender o corpo combatendo com o

anticorpo certo aquele invasor.

Algumas vacinas duram a vida

inteira, como por exemplo a BCG, que

recebemos nos primeiros dias de vida;

enquanto outras, devem ser reforça-

das, como por exemplo, a do DT, que

é referente a Difteria e Tétano. E ai,

como esta seu cartão de vacinação? A

vacinação é muito importante, pois

assim, nosso corpo estará sempre

protegido. Lembrando que, vacinas

não são remédios; vacinas são for-

mas de prevenção.



CIÊNCIA E SAÚDE


AID

S

A AIDS é a doença causada pela contaminação com o Vírus da Imunodeficiência Humana, HIV. É uma

doença autoimune, ou seja, o vírus HIV faz com que as células de defesa do corpo não saibam diferenciar o

que é do corpo e o que é estranho; logo, elas se destroem, e a pessoa fica desprotegido, sem imunidade. Es-

se vírus é transmite através de contato sexual, com troca de secreções, transfusões sanguíneas, e também

compartilhamento de agulhas, ou outros perfuro-cortante.

A AIDS foi identificada pela primeira vez a quase 30 anos, e hoje, nota-se um grande progresso; pois,

com o desenvolvimento do coquetel, os pacientes possuem maiores possibilidade de vida. Durante o desen-

volvimento da doença, o sistema imunológico da pessoa é destruído, e sua imunidade fica comprometida, sen-

do assim, muitas doenças se instalam no organismo; sendo essas doenças muito preocupantes, pois, podem

causar a morte do paciente. Milhares de pessoas morrem todos os anos. Lembrando que, ter HIV+, é diferente

de ter AIDS; a pessoa pode ser contaminado, e nunca desenvolver a doença. Não se esqueça: abraçar, apetar

a mão, ficar no mesmo ambiente, sentar no mesmo local, nada disso transmite a AIDS. Pessoas com essa

doença podem levar uma vida completamente normal.

PENSE

As fotos ao lado são de artis-

tas que foram vítimas de

AIDS. Pesquise como eles

adquiriram a doença e reflita

em como um estilo de vida

cristã, proporciona benefícios

para a saúde

LEM

BR

E-S

E

DES

TES

TER

MO

S

Imunologia – é o estudo do sistema imune e suas vertentes; Patógeno – microrganismo responsável por transmitir determinado tipo de doenças; Infamação – fase do processo de combate aos agentes estranhos, onde, as células de defesa se

mobilizam para expulsar os invasores; Memoria - possibilidade de reconhecimento de um antígeno, a partir de uma exposição previa, que

irá desencadear uma resposta imune. Vacina – preparação onde existem vírus ou bactérias, vivos, motos ou representados com seu mate-

rial genético, que induzira nosso sistema imune a criar uma memória, para a proteção contra outras invasões.

Alergia – resposta inapropriada e frequente, prejudicial ao organismo, causada pelo contato com algum agente patógeno;

Histamina - substancia liberada pelos anticorpos, que causarão o processo alérgico; Antígeno – substancia que induz a produção de anticorpo;

+



CIÊNCIA E SAÚDE


Aliado a esse fator tão importante que é a vacinação, é necessário também

outros fatores para a manutenção de uma saúde saudável; Deus nos deixou

oito remédios que são imbatíveis para a prevenção das doenças; e são eles:

agua, luz solar, ar puro, temperança na alimentação, coração alegre, des-

canso, exercício físico e confiança em Deus.

Ellen White, em A Ciência do Bom Viver, nos dá dicas

importantíssimas de como manter nossa saúde cada vez

melhor;

“Para termos boa saúde, é necessário que tenhamos

bom sangue; pois este é a corrente da vida. Ele re-

para s desgastes e nutre o corpo. Quando provido

dos devidos elementos da alimentação e purificado e

vitalizado pelo contato com o ar puro, leva a cada

parte do organismo vida e vigor. Quanto mais per-

feita a circulação, tanto melhor se realiza esse tra-

balho.” (p.271)

“Para possuir bom sague é necessário respirar bem.

Plena e profunda inspiração de ar puro, que encha

os pulmões de oxigênio, purifica o sangue. Isso co-

munica ao mesmo uma cor vida, enviando-o, qual

corrente vitalizadora, a todas as partes do corpo.

Uma boa respiração acalma os nervos, estimula o

apetite e melhora a digestão, o que conduz a um

sono profundo e restaurador.” (p.272)

“À negligencia da ventilação apropriada é respon-

sável por muita morosidade e sonolência que destrói

o efeito de muitos sermões e torna fatigante e inefi-

caz o trabalho do professor” (p.274)

Durante a história dos filhos de Israel, Deus lhes

instituiu algumas leis, para que assim, as doenças

não se espalhassem no meio deles;

“Quando alguém tiver um inchaço, uma erupção ou

uma mancha brilhante na pele que possa ser sinal

de lepra, será levado ao sacerdote Arão, ou a um de

seus filhos que sejam sacerdotes. [...] o sacerdote o

porá em isolamento por sete dias.” Levítico 13:3 e 4

“À cama que um homem com fluxo se deitar ficara

impura, e qualquer coisa que ele se sentar ficara

impura.” Levítico 15:4

“Determinem um local fora do acampamento onde

se possa evacuar. Como parte de seu equipamento

tenham com que cavar, e quando evacuarem façam

um buraco e cubram as fezes” deuteronômio 23:12

e 13

Deus sempre teve um cuidado muito especial com

seus filhos, não apenas na prevenção das doenças,

com hábitos higiênicos, como também, o cuidado de

manter uma saúde saudável, através de seus remé-

dios naturais. Em sua grande compaixão, provou

seu grande amor, ao entregar seu único filho em

nosso favor.

“A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o

deu aos discípulos, dizendo: Bebei dele todos; por-

que isto é meu sangue, o sangue da nova aliança,

derramado em favor de muitos, para a remissão de

muitos.” Mateus 26:27 e 28

“Para louvor da gloria de sua graça, que Ele nos

concedeu gratuitamente no Amado, no qual temos a

redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados

segundo a riqueza de sua graça.” Efésios 1:6 e 7



CIÊNCIA E SAÚDE


FONTES:

BARE, Brenda G et al. Brunner & Suddarth, tratado de enfermagem médico-

cirúrgica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. Vol. 1 e 3

Bíblia Sagrada, Nova Versão Internacional (NVI)

SOUZA, Sandro Cilindro de. Lições de Anatomia: manual de esplancnologia /

Sandro Cilindro de Souza. – Salvador: EDUFBA, 2010.

WHITE, Ellen G., A Ciência do Bom Viver / Ellen G. White; tradução de Car-

los A. Trezza. – 10.ed – Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2004.

SILVA, Sandra Regina L.T.P., SILVA, Marcelo Tardelli da, Manual de procedi-

mentos Para Enfermagem. 4. ed. – São Paulo. Martinari, 2013.

http://guia.bio.br/leucocitos/

http://saude.abril.com.br/edicoes/0284/medicina/conteudo_299081.shtml

QUADRO PARA ESTUDO DAS FUNÇÕES DOS LEUCÓCITOS

http://guia.bio.br/leucocitos/

http://saude.abril.com.br/edicoes/0284/medicina/conteudo_299081.shtml

mundo das especialidades sangue e defesas do corpo · estudante do 7° semestre de enfermagem pela...

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