mundo antigo março2007
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Mundo Antigo
Pintura - CerâmicaEscultura
Arquitetura
Pirâmides de GizéEgito
As três pirâmides de Gizé, Keóps, Quéfren e Miquerinos, foram construídas como tumbas reais para os reis Kufu (Keóps, Quéfren, e Menkaure - pai, filho e neto), que dão nome às pirâmides. A primeira delas, Keóps, foi construída há
mais de 4.500 anos, por volta do ano 2550 a.C., chamada de Grande Pirâmide, a majestosa construção de 147 metros de altura foi a maior construção feita
pelo homem durante mais de quatro mil anos, sendo superada apenas no final do século XIX (precisamente em 1900) pela construção da Torre Eiffel. O
curioso é que as pirâmides de Gizé já eram as mais antigas dentre todas as maravilhas do mundo antigo (afinal, na época já fazia mais de dois mil anos
que haviam sido construídas) e são justamente as únicas que se mantêm até hoje.
Os Jardins Suspensos da Babilônia
Os Jardins Suspensos da Babilônia são as maravilhas menos conhecidas, já que até hoje encontram-se poucos relatos e nenhum
sítio arqueológico foi encontrado com qualquer vestígio do monumento. O único que pode ser considerado "suspeito" é um poço fora dos padrões que se imagina ter sido usado para bombear água. Foram
construídos pelo rei Nabucodonosor II , no século VI a.C.. O monumento foi construído com seis montes artificiais de terra, terraços arborizados apoiados em colunas de 25 a 100m de altura na antiga Babilônia, onde vivia. Foram destruídos no mesmo período da destruição do templo. Há relatos que afirmam ter Nabucodonosor II construído o monumento em homenagem a uma de suas mulheres, Semíramis, porque esta sentia
saudades das montanhas de suas terras.
Templo de ZEUSOlímpia, Grécia
Na cidade grega de Olímpia, na
planície do Peloponeso, estava a quinta maravilha: a estátua de
Zeus, esculpida pelo célebre ateniense Fídias, no século V a.C.,
quando a cidade já caíra sob o domínio de Esparta. Essa é
considerada sua obra-prima. Tanto os gregos amavam seus trabalhos que se dizia que ele revelava aos homens a imagem dos deuses. Supõe-se que a construção da
estátua tenha levado cerca de oito anos. Zeus (Júpiter, para os
romanos) era o senhor do Olimpo, a morada das divindades. A estátua
de Zeus em Olímpia foi construída em ouro e marfim e decorada com
pedras preciosas, possuía 12 metros de altura. Após 800 anos foi levada
para Constantinopla (hoje Istambul), onde acredita-se ter sido destruída
em 462 d.C. por um incêndio.
ZEUS (reconstituição virtual)
A estátua media de 12 a 15 metros de altura - o equivalente a um prédio de
cinco andares - e era toda de marfim e ébano. Seus olhos eram pedras
preciosas. Fídias esculpiu Zeus sentado num trono. Na mão direita levava a
estatueta de Nike, deusa da Vitória; na esquerda, uma esfera sob a qual se
debruçava uma águia. Supõe-se que, como em representações de outros artistas, o Zeus de Fídias também
mostrasse o cenho franzido. A lenda dizia que quando Zeus franzia a fronte o Olimpo todo tremia. Quando a estátua
foi construída, a rivalidade entre Atenas e Esparta pela hegemonia no
Mediterrâneo e na Grécia continental mergulhou os gregos numa sucessão de guerras. Os combates, no entanto, não prejudicaram as realizações culturais e
artísticas da época. Ao contrário, o século V a.C. ficou conhecido como o
século de ouro na história grega devido ao extraordinário florescimento da
arquitetura, escultura e outras artes. A estátua de Zeus foi destruída nesse
mesmo século V a.C.
Templo de Ártemis Éfeso, Turquia
O templo de Artemis em Éfeso, construído para a deusa grega da caça e protetora dos animais selvagens, foi
o maior templo do mundo antigo. Localizado em Éfeso, atual Turquia, o
templo foi construído em 550 a.C. pelo arquiteto cretense Quersifrão e por
seu filho, Metagenes. Após concluído, virou atração turística com visitantes
de diversos lugares entregando oferendas, e foi destruído em 356 a.C.
por Eróstrato, que acreditava que destruindo o templo de Ártemis teria
seu nome espalhado por todo o mundo. Sabendo disso, os habitantes
da cidade não revelaram seu nome, só conhecido graças ao historiador Strabo. Alexandre ofereceu-se para restaurar
o templo, mas ele começou a ser reconstruído só em 323 a.C., ano da morte do macedônio. Mesmo assim, em 262 d.C., ele foi redestruído em
um ataque dos godos. Com a conversão dos cidadãos da região e do
mundo ao cristianismo, o templo foi perdendo importância e hoje existe
apenas um pilar da construção original em suas ruínas.
Mausoléu de HalicarnassoBodrum, Turquia
O mausoléu de Halicarnasso ou mausoléu de Mausolo foi uma tumba construída entre 353 e
350 a.C. em Halicarnasso (atual Bodrum, Turquia) para Mausolo (em grego, Μαύσωλος), um rei provinciano do império persa, e Artemísia II de Cária, sua irmã e
esposa. A estrutura foi desenhada pelos arquitetos gregos Sátiro e Pítis. Ela tinha aproximadamente
45 metros de altura, e cada um de seus quatro lados foi adornado
com relevos criados por cada um dos quatro escultores gregos —
Briáxis, Escopas, Leocarés e Timóteo. A estrutura finalizada foi
considerada como sendo um triunfo estético por Antípatro de
Sídon. O termo mausoléu veio a ser usado genericamente para
qualquer grande tumba, embora "Mausol — eion" originalmente
significasse "associado com Mausolo".
O Colosso de Rhodes Ilha de Rodes, Grécia
O Colosso de Rodes era uma gigantesca estátua do deus grego Hélios colocada na
entrada marítima da ilha grega de Rodes. Ela foi finalizada em 280 a.C. pelo escultor Carés
de Lindos, tendo 30 metros de altura e setenta toneladas de bronze, de modo que
qualquer barco que adentrasse a ilha passaria entre suas pernas, que possuía um pé em
cada margem do canal que levava ao porto. Na sua mão direita havia um farol que guiava as embarcações à noite. Era uma estátua tão
imponente que um homem de estatura normal não conseguia abraçar o seu polegar.
Foi construída para comemorar a retirada das tropas macedônias que tentavam conquistar
a ilha,e o material utilizado para sua confecção foram as armas abandonadas pelos macedônios no lugar. Apesar de imponente, ficou em pé durante apenas 55 anos, sendo abalada por um terremoto que a jogou no
fundo da baía. Ptomoleu III se ofereceu para reconstruí-la, mas os habitantes da ilha
recusaram por achar que haviam ofendido Hélios. E no fundo do mar ainda era tão
impressionante que muitos viajaram para vê-la lá embaixo, onde foi esquecida até a
chegada dos árabes, que a venderam como sucata.
O Farol de Alexandria Ilha de Faros, Egito
O Farol de Alexandria foi construído a mando de Ptolomeu no ano
280 a.C. pelo arquiteto e engenheiro grego Sóstrato de
Cnido. Era uma torre de mármore situada na ilha de Faros, próxima ao porto de Alexandria, Egito. Na
torre ardia uma chama que, através de espelhos, iluminava à
distância (tal foi a origem do termo farol). A luz refletida chegava a 50 km de distância, daí a grande fama
e imponência daquele farol. À exceção das pirâmides de Gizé, foi a que mais tempo durou dentre as
outras maravilhas do mundo, sendo destruída por um terremoto
em 1375. Suas ruínas foram encontradas em 1994 por mergulhadores, tendo sido
porteriormente confirmado por imagens de satélite.
Portão de Jafa, Cidade AntigaJerusalém , Israel
A chamada "Cidade Antiga" é uma área em forma
rectangular rodeada por uma muralha mandada construir
em 1538 (ou 1542) pelo sultão otomano Solimão, O
Magnifíco. Oito portões permitem o acesso à Cidade
Antiga. Ela é o centro histórico de Jerusalém e nela se concentram os principais
locais sagrados. Está dividida em quatro partes: a judaica, a
cristã, a armênia e a muçulmana. A Cidade Antiga
e as suas muralhas foram nomeadas pela UNESCO
Patrimônio Mundial da Humanidade
em 1981.
Basílica do Santo SepulcroJerusalém, Israel (cristã)
A Basílica do Santo Sepulcro é um local em Jerusalém onde a tradição
cristã afirma que Jesus Cristo foi crucificado, sepultado e de onde ressuscitou no Sábado de Aleluia.
Constitui um dos locais mais sagrados da cristandade. Desde o
tempo dos cruzados, os recintos e o edifício da Basílica do Santo
Sepulcro tornaram-se propriedade das três maiores denominações - os
greco-ortodoxos, os armênio-ortodoxos e os católicos romanos. Outras comunidades - os copta-ortodoxos egípcios, os etíope-
ortodoxos e os sírio-ortodoxos - também têm certos direitos e
pequenas propriedades dentro ou a pouca distância do edifício. Os
direitos e os privilégios de todas estas comunidades são protegidos
pelo Status Quo dos Lugares Santos (1852), conforme estabelece o
Artigo LXII do Tratado de Berlim (1878).
Muro das Lamentações Jerusalém, Israel (judaico)
Jerusalém historicamente também chamada de "Sião" e "cidade de Davi", é uma antiga
cidade do Médio Oriente, com grande importância para religiões como o judaísmo
, o cristianismo e o islã. Jerusalém serve como a capital de Israel; a
Autoridade Palestina reivindica a soberania da parte oriental da cidade, onde pretende estabelecer a capital de um futuro estado independente palestiniano. Os naturais de
Jerusalém são chamados de jerosolimitanos, jerosolimitas,
hierosolimitanos ou ainda hierosolimitas (do nome da cidade em grego).
O Muro das Lamentações, ou Muro Ocidental é o local mais sagrado do
judaísmo. Trata-se do único vestígio do antigo templo de Herodes, erigido por
Herodes, o Grande no lugar do Templo de Jerusalém inicial. Foi destruído
por Tito no ano de 70 d.C. Segundo a Bíblia, durante o reinado de Salomão, foi
construído um grande templo para abrigar a Arca da Aliança, com as tábuas dos
mandamentos de Deus. Os fiéis judeus vão orar no Muro das Lamentações e depositar
seus desejos por escrito. Antes da sua reabilitação por Israel, após a
Guerra dos Seis Dias, em 1967, o local servia de depósito para incineração de lixo.
Mesquita de Omar , Cúpula da RochaJerusalém (muçulmana)
Cúpula da Rocha ou Domo da Rocha é um dos nomes atribuídos aos alicerces em que estão apoiadas as
bases da Mesquita de Omar. Segundo os historiadores mais minuciosos, sob essas
fundações existe uma "rocha sagrada" localizada exatamente sob a cúpula da mesquita de Omar, ou seja, no cume de um altiplano denominado
Monte Moriah existe uma construção que inscreve um altar. A vistosa cúpula toda dourada é uma parte integrante da paisagem de Jerusalém de interesse histórico e turístico, tombado pela
UNESCO, e considerada um santuário e também o altar de sacrifícios usado por Abraão, Jacó e outros profetas que introduziram o holocausto nos rituais judaicos. Davi e Salomão também consideraram o local sagrado, mais tarde enquanto altar, a Cúpula da Rocha teria sido o lugar de partida da Al Miraaj (viagem aos céus realizada pelo profeta Maomé) permanecendo até hoje como um templo da fé
islâmica. Isto constitui uma das razões pelas quais a cidade de Jerusalém é considerada Cidade Santa
por várias religiões. Segundo a tradição judaica, foi nessa rocha que
Abraão preparou o sacrifício do seu filho Isaac a Deus e onde, mil anos antes de Cristo, o Rei
Salomão construiu o primeiro templo.
Stonehenge, InglaterraStonehenge é um monumento megalítico da
Idade do Bronze, localizado na Inglaterra. Stonehenge, o mais visitado e bem conhecido dos
círculos de pedra britânicos, parece ter sido projetado para permitir a observação de fenômenos
astronômicos - solstícios do Verão e do Inverno, eclipses, e outros.
Existem diversas lendas e mitos acerca da sua construção, atribuída a diversos povos: Egípcios, Fenícios, Gregos, Celtas, Romanos, Saxões, Dinamarqueses, Atlantes,
Aliens e ao mago Merlin.Uma das opiniões mais populares foi a de John Aubrey. No
século XVII, antes do desenvolvimento de métodos de datamento arqueológico e da metodologia da
pesquisa histórica, foi ele quem primeiro ligou este monumento, e outras estruturas megalíticas na Europa, aos antigos Druidas. Esta idéia, e uma
coleção de falsas noções relacionadas, difundiram-se na cultura popular do século XVII, mantendo-se até
os dias atuais.Na realidade, os Druidas só apareceram na Grã-Bretanha
após 300 a.C., mais de 1500 anos após os últimos círculos de pedra terem sido erguidos. Algumas evidências, entretanto, sugerem que os Druidas
encontraram os círculos de pedra e os utilizaram com fins religiosos.
Outros autores sugeriram que os monumentos megalíticos foram erguidos pelos Romanos, embora esta idéia seja ainda mais improvável, já que os Romanos só
ocuparam as Ilhas Britânicas após 43, quase dois mil anos após a construção dos círculos de pedra.
Somente com o desenvolvimento do método de datação a partir do Carbono-14 estabeleceram-se datas
aproximadas para os círculos de pedra. Durante décadas não foram formuladas explicações plausíveis
para a função dos círculos, além das suposições de que se destinavam a rituais e sacrifícios.
Ruínas do Templo de ZeusOlímpia, Grécia
Partenon - Palácio de AthenáAcrópolis, Grécia
Afrodite ou Vênus
Ártemis ou Diana Niké ou Vitória
Athená ou Minerva
AchillesAgamemnonmáscara mortuária
Auriga de Delfos
O classicismo na escultura compreende vários estilos que se sucedem. O estilo
Severo, representado pela Auriga de Delfos, bronze original, que
mostra toda sobriedade desta
escola, e o discóbulo de Mirón, imóvel em
seu dinamismo.
Discóbolo de Míron
O Discobolus de Míron (“atirador de discos”, em grego Δισκοβόλος του Μύρωνα) é uma
famosa cópia romana em mármore de um original grego
em bronze que foi perdido, completado durante o zênite do
período clássico entre 460-450 AC.
Aquedutos romanosTivoli, Itália
Coliseum romanoRoma, Itália
O Coliseu, antes chamado de Anfiteatro Flaviano, deve seu nome à expressão do latim Coliseum, graças ao colossus de Nero que ficava perto da edificação. É uma exceção entre os anfiteatros pelo seu volume e relevo arquitetônico; era um local onde toda uma série de espetáculos era exibida, incluídos os vários tipos de jogos realizados na urbe (cidade). Os combates entre gladiadores, entre estes e feras ou mesmo combates navais, inseridos no vasto movimento propagandístico romano, concedia uma especial relevância às características essenciais da cultura romana, dos valores morais greco-romanos instituídos e do verdadeiro “tesouro” composto pelas lendas e mitos desta civilização.
Antigamente o Coliseu era "inundado" para treinos de batalhas navais; pois a arena dispunha de um excelente sistema de drenagem.