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Aborto legal sofre resistência noUruguaiSYLVIA COLOMBOENVIADA ESPECIAL A MONTEVIDÉU
23/10/2014 02h00
Com a mão direita, Marisol, 27, gesticula. A esquerdasegura entre os dedos que se movem nervosos umpacote de misoprostol, droga que provoca o aborto.
"Não sabia como usar, vim para saber como tomarsem risco. Não quero um filho agora, acabo deencontrar um novo emprego", diz a vendedora, quevive em Montevidéu.
Ao lado dela, do lado de fora do Hospital Pereira Rossell, na capital uruguaia,está Ana, 32, que veio do departamento de Salto.
"Ali a mentalidade é provinciana, todos se conhecem, os médicos não queremfazer a operação e fazem de tudo para evitar que você aborte."
As duas se conheceram na última terça (21), quando buscaram o centrohospitalar para saber como abortar.
Marisol e Ana (nomes fictícios, pois não quiseram revelar a identidade) sãoduas das oito mulheres em média que todos os dias buscam o hospital parater acesso ao aborto por meio da via legal.
Andres Stapff - 25.set.2012/Reuters
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Manifestantes pró-aborto em manifestação em frente ao Congresso uruguaio em 2012
Legalizada no Uruguai há dois anos, durante o governo do presidente José"Pepe" Mujica (Frente Ampla), a interrupção da gravidez pelo sistemanacional de saúde pública fez baixar o número de abortos clandestinos.
Segundo o Ministério de Saúde Pública, não houve mais mortes nos hospitaisque oferecem o atendimento.
São realizados cerca de 425 abortos por mês no país. Apenas é permitido oprocedimento até a 12ª semana de gestação (14ª em caso de estupro), e asmulheres devem esperar cinco dias entre o primeiro atendimento e oprocedimento, considerado um período de "reflexão".
Primeiro, aconselha-se a via farmacológica, e depois, se esta não for a maisapropriada, a cirúrgica.
Mais de 60% das mulheres que abortaram legalmente alegaram como motivoum "projeto de vida", 20% citaram razões econômicas, 13% justificaram porestar sem companheiro e o resto mencionou questões de saúde oumalformação do feto.
"Eu recebo ameaças, gritam para mim assassino' e me acusam de estimular ocrime. Mas eu digo que, se as associações que são contra o aborto se dizempró-vida', eu também sou. Não quero que as mulheres morram", disse àFolha o subsecretário Leonel Briozzo, responsável pela implementação da lei.
RESISTÊNCIA
Nas últimas semanas, Briozzo vem travando um debate com médicos dodepartamento de Salto, um dos mais conservadores do Uruguai, onde 100%alegaram "objeção de consciência" e se negaram a praticar abortos.
Primeiro, o ministério enviou uma comitiva de especialistas para tentardialogar com os médicos saltenhos.
Com a persistência da negativa, optou-se por trasladar algumas mulherespara realizar o procedimento em Montevidéu. Agora, uma especialista dohospital Rossell viaja uma vez por semana para dar o atendimento in loco.
"Meu problema não é com médicos que alegam a objeção de consciência', poisisso está previsto na lei, é um direito deles, mas aquele que o faz por razõespolíticas, ou porque não querem se comprometer. Trata-se de uma questão deesclarecimento e de educação", diz Briozzo.
Apresentada como um triunfo da administração Mujica, a aprovação da lei doaborto é questionada por seus potenciais sucessores, que disputam o primeiroturno da eleição domingo (26).
O candidato do governo, Tabaré Vázquez, católico e contra o aborto, já tentouorganizar um referendo para impedir a aprovação da lei.
Agora, diz que respeitará ter sido derrotado na ocasião e que não faráalterações no que está aprovado, mas grupos antiaborto preparam
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O aborto nada mais é que o desprezo pela vida....
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mobilizações para pressioná-lo.
Já o conservador Lacalle Pou (Partido Nacional), como congressista, votoutrês vezes contra a lei, mas também declara que irá respeitá-la. Seu partido,porém, apoia a ideia de discutir sua revogação.
As pesquisas indicam que haverá segundo turno entre Vázquez e Lacalle Pou.
Briozzo crê que a lei será mantida. "Somos um país laico e muito apegado àsleis". O aborto em hospitais públicos foi legal até 1938. Especialistas apontampara a reduzida influência da Igreja.
"Também o fato de [Montevidéu] ser uma cidade de porto, aberta a ideiasestrangeiras desde muito cedo, contribuiu para isso. A identidade uruguaia sedeu diferenciando-se da Argentina e do Brasil, a lei foi essencial nesseprocesso", disse à Folha Antonio Leandro Perez, da Universidad de laRepública.
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Badu (12) (10h33) há 3 horas 0 1 Denunciar
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