multímetro digital

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Como utilizar um multímetro digital Uma Breve Introdução Jorge R.A. Kaschny Universidade Estadual de Feira de Santana (2002) Versão 1.1

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Como utilizar um multímetro digital Uma Breve Introdução

Jorge R.A. Kaschny Universidade Estadual de Feira de Santana (2002)

Versão 1.1

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Índice 1. Introdução e Noções Básicas pag.3 2. Medidas de Tensão pag.4 3. Medidas de Corrente pag.4 4. Medidas de Resistência pag.5 5. Cuidados no Manuseio de um Multímetro pag.5 6. Entendendo Múltiplos e Sub-Multiplos das Grandezas pag.7 7. Comentários Finais pag.9 8. Referencias Bibliográficas pag.10 Apêndice A: Unidades Básicas pag.10 Apêndice B: Prefixos para indicar frações ou múltiplos de unidades pag.10 Apêndice C: Fórmulas úteis pag.10 Apêndice D: Tensão Alternada - Valores de Pico e Eficazes pag.11 Apêndice E: Resistores – Informações Gerais pag.11

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1. Introdução e Noções Básicas Um multímetro digital oferece a facilidade de mostrar diretamente em seu visor, que chamamos de display de cristal líquido, ou simplesmente display, o valor numérico da grandeza medida, sem termos que ficarmos fazendo multiplicações e leituras em escalas complicadas como ocorre com multímetros analógicos. Um multímetro digital pode ser utilizado para diversos tipos de medidas, as mais comuns são: • tensão elétrica (medida em volts – V). • corrente elétrica (medida em amperes – A). • resistência elétrica (medida em Ohms – Ω – letra Grega ômega). Além destas ele pode ter escalas para outras medidas específicas como: temperatura, freqüência, semicondutores (escala indicada pelo símbolo de um diodo), capacitância, ganho de transistores, continuidade (através de um sinal sonoro), etc. Em multímetros digitais o valor da escala já indica o máximo valor a ser medido por ela, independente da grandeza. Temos abaixo uma indicação de valores típicos encontrados na prática para estas escalas: • Escalas de tensão contínua: 200mV, 2V, 20V, 1000V ou 200mV, 2V, 20V, 1000V ou 1kV. • Escalas de tensão alternada: 200V, 750V ou 200V, 750V. • Escalas de resistência: 200Ω, 2000Ω ou 2kΩ, 20kΩ, 200kΩ, 2MΩ ou 20000kΩ. • Escalas de corrente contínua: 200uA, 2000uA ou 2mA, 20mA, 200mA, 2A, 10 ou 20A. • Escalas de corrente alternada: 2A, 10A. A seleção entre as escalas pode ser feita através de uma chave rotativa, chaves de pressão, chaves tipo H-H ou o multímetro pode mesmo não ter chave alguma, neste caso falamos que o multímetro digital é um equipamento de auto-range (auto-escala), ou seja, ele seleciona a grandeza e a escala que esta sendo medida automaticamente. Em alguns casos podemos encontrar multímetros que tem apenas uma escala para tensão, uma para corrente e uma para resistência, este tipo de multímetro também é auto-range, nele não é preciso se procurar uma escala específica para se medir um determinado valor de tensão. Uma coisa muito importante ao se usar um multímetro digital é saber selecionar a escala correta para a medição a ser feita. Sendo assim podemos exemplificar algumas grandezas com seus respectivos nomes nas escalas: • Tensão contínua: VCC, DCV, VDC ou V com duas linhas sobre ele, uma tracejada e outra continua. • Tensão alternada: VCA, ACV, VAC ou V juntamente com o símbolo ~ sobre ele. • Corrente contínua: DCA, ADC ou A com duas linhas sobre ele, uma tracejada e outra continua. • Corrente alternada: ACA ou A juntamente com o símbolo ~ sobre ele. • Resistência = Ohms, Ω

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2. Medidas de Tensão Para medirmos uma tensão é necessário que conectemos as pontas de prova em paralelo com o ponto a ser medido, tal como ilustrado na figura 1. Se quisermos medir a tensão aplicada sobre uma lâmpada devemos colocar uma ponta de prova de cada lado da lâmpada, isto é uma ligação em paralelo.

Figura 1: Medindo tensão eletrica ou voltagem.

É importante observar que, no caso particular de tensão continua (VDC, VCC ou DCV), a leitura no multímetro fornece uma medida da diferença de potencial entre as ponteiras vermelha (ponteira de polaridade positiva) com relação a preta (comum ou ponteira de polaridade negativa). Na ilustração acima iremos portanto ler um valor positivo de tensão. Por outro lado, se por um acaso invertermos as ponteiras iremos ler um valor negativo. No caso de medidas de tensão alternada (VCA, VDC ou DCV) a polaridade ou cor das ponteiras não é importante. O multímetro incorpora um retificador adequado para uso com correntes alternadas de freqüência tipicamente entre 40 e 400 Hz. O valor lido no multímetro corresponde ao valor eficaz ou RMS da tensão alternada entre as ponteiras. Para a medida de tensões elevadas, tento alternada como continua, superiores a 250 Volts, será necessário o uso de ponteiras especiais e muitas vezes deslocar o borne da ponteira positiva (ponteira vermelha) para um conector especialmente dedicado as medidas de altas tensões. Para isto devemos consultar cuidadosamente o manual do multímetro digital que estamos utilizando. 3. Medidas de Corrente Para medirmos corrente com um multímetro digital, devemos colocar ele em série com o ponto a ser medido, como ilustrado na figura 2. Se quisermos medir a corrente que circula por uma lâmpada devemos desligar um lado da lâmpada, encostar neste ponto uma ponta de prova e a outro ponta deve ser encostado no fio que soltamos da lâmpada, ou seja, uma ligação em série. É importante salientar que muitos multímetros digitais só medem corrente contínua, portanto não devem ser usados para se medir a corrente alternada fornecida pela rede elétrica. Encontramos corrente contínua em pilhas, dínamos e fontes de alimentação, que são conversores de tensão e corrente alternada em tensão e corrente continua.

Figura 2: Ilustração de medidas de corrente elétrica: (a) valores moderados (esq.) e (b) valores elevados (dir.)

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Cabe observar cuidadosamente a polaridade das ponteiras. Uma leitura de um valor positivo de corrente corresponde a uma corrente fluindo da ponteira vermelha para a ponteira preta passando pelo circuito do multímetro (ver figura 2). Uma leitura negativa corresponderá ao caso contrario. Para medirmos correntes elevadas devemos tipicamente deslocar o borne da ponteira positiva (ponteira vermelha) para um conector especialmente dedicado as medidas de altas correntes. Para isto devemos consultar cuidadosamente o manual do multímetro digital que estamos usando. Multímetros digitais mais modernos já incorporam medidas de corrente alternada (ACA ou Ã). O procedimento usado para a medida de valores moderados de corrente (alguns mA’s) é em geral bastante similar ao caso de correntes continuas (DCA), sendo a polaridade das ponteiras completamente sem importância. Contudo, devido a enorme variedade de modelos e marcas disponíveis no mercado, é imprescindível uma cuidadosa leitura do manual do multímetro digital que estamos usando antes de efetuarmos tal medida. 4. Medidas de Resistência Para medirmos resistência devemos desligar todos os pontos da peça a ser medida (uma lâmpada incandescente, por exemplo, deve estar fora do seu soquete) e encostarmos uma ponta de prova em cada lado da peça. No caso de uma lâmpada incandescente encostamos uma ponta de prova na rosca e outra na parte inferior e metálica do conector da lâmpada. Este procedimento é ilustrado na figura 3.

Figura 3: Ilustração de uma medida de resistência.

Muitos multímetros incorporam também testes de continuidade (ou baixas resistências) que se utilizam de avisos sonoros (um “beep” agudo). Estes testes são particularmente úteis quando estamos testando a continuidade de cabos elétricos. O procedimento usado é inteiramente similar ao usado para medidas de resistência (o cabo sob teste substituirá o resistor da figura 3). 5. Cuidados no Manuseio de um Multímetro

Todas estas medidas devem ser feitas com bastante critério e nunca devemos encostar as mãos em nenhuma ponta de prova durante uma medida, caso isto aconteça corremos o risco de levarmos um choque elétrico e/ou termos uma leitura errada. Treine bastante como manipular as ponteiras e leia o manual do multímetro antes de começar a medir.

Uma coisa importante de se perceber é que a grande maioria dos multímetros digitais tem 3 ou 4 bornes para a ligação das pontas de prova. Normalmente um é comum (COM) e os outros servem para medição de tensão, resistência e corrente. A indicação dos bornes sempre mostra

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para quais escalas eles podem ser usados. Preste atenção. Eis a seguir um exemplo de como eles estão dispostos em um multímetro VOLTCRAFT com auto-range.

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Figura 4: Foto de um multímetro VOLTCRAFT com auto-range.

• Conector ou Borne comum, normalmente indicado por COM – é onde deve estar sempre ligada a

ponta de prova preta.

• Conector ou Borne indicado por V/Ohms/mA – nele deve estar conectada a ponta de prova vermelha para a medição de tensão (contínua ou alternada), resistência e corrente na ordem de miliamperes.

• Conector ou Borne indicado por 10A MAX – a ponta de prova vermelha deve ser ligada nele para a medição de corrente continua ou alternada superiores a 400mA. Observação: vários multímetros digitais não medem corrente alternada, verifique se existe uma escala em seu instrumento para isto antes de fazer a medição.

Quando um multímetro apresenta escalas para medição de capacitância ou ganho (beta) de transistores normalmente eles tem conectores específicos para isto. Estes conectores estão indicados no painel do instrumento. É bom lembrar que capacitores devem ser sempre descarregados antes da medição. Para fazer isto coloque os seus dois terminais em curto usando uma chave de fenda (se o capacitor tiver mais de um terminal positivo ele deverão ser colocados em curto com o terra individualmente). Alguns modelos mais sofiticados incluem tambem medidas de freqüência e temperatura. Nestes casos devemos consultar o respectivo manual para procedermos corretamente tais medidas. Multímetros digitais normalmente mostram uma indicação que a bateria está se esgotando, isto normalmente é feito, através de um símbolo de bateria que aparece continuamente ou que fica piscando no display. Quando isto ocorrer troque a bateria, multímetros digitais com bateria “fraca” costumam apresentar um grande erro em suas leituras. Caso a leitura precise ser monitorada durante um longo tempo este problema poderá fazer com que você acredite que uma tensão, ou corrente, está variando, quando ela está fixa e é a bateria do multímetro que está fraca. A chave de liga-desliga de um multímetro digital pode ser uma das posições da chave rotativa como pode ser uma chave ao lado do instrumento. Deixe sempre desligado o multímetro caso não o esteja utilizando. A maioria dos multímetros digitais que existem a venda são chamados de multímetros digitais de 3 ½ dígitos (3 dígitos e meio). Isto quer dizer que ele é capaz de medir grandezas de até 3 números completos mais meio número. Vamos exemplificar para ficar mais fácil:

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Suponha que você vai medir uma tensão de 1250V na escala de 1500V, a leitura que aparecerá no display será de 1250, ou seja: • primeiro número = 1 - este dígito é considerado ½ dígito pois não pode assumir outro valor maior que 1. • segundo número = 2 - este dígito é considerado um dígito inteiro, pois pode assumir valores entre 0 e 9. • terceiro número = 5 - este dígito é considerado um digito inteiro, pois pode assumir valores entre 0 e 9. • quarto número = 0 - este dígito também é considerado um digito inteiro, pois pode assumir valores entre 0 e 9. Ao ligar um multímetro de 3 ½ dígitos apareceram no display apenas três dígitos, mas não se assuste é assim mesmo. Isto tipicamente ocorre caso o tenha ligado em uma escala de tensão ou corrente, nas escalas de resistência aparecerá um número 1 no lado esquerdo do display (LCD). Cabe salientar que no caso de medidas de corrente e tensão devemos sempre tomar cuidado em selecionarmos uma escala correta para efetuarmos a medida. Caso a ordem de grandeza do valor a ser medido seja completamente desconhecido, devemos iniciar a medida pela escala mais alta. Para multímetros auto-range este cuidado é em geral desnecessário. Contudo, devido a enorme variedade de modelos e fabricantes, uma boa leitura do manual é sempre uma ótima precaução. 6. Entendendo Múltiplos e Sub-Multiplos das Grandezas Vimos que temos escalas indicadas por diversos valores: 200mA, 2000mV, 20K, mas o que é isto. Para explicar vamos estudar uma grandeza por vez: i. Tensão elétrica: a tensão elétrica é medida em volts (V). Seus submúltiplos são milivolts (mV) e microvolts (uV). Seu múltiplo mais usado é o kilo-volt (kV). Sempre que façamos uma medida menor que 1 volt (por exemplo 0.9V) o multímetro poderá nos indicar 0,9 ou 900. Traduzindo: estamos medindo um valor de tensão de 0,9V, portanto a indicação no display, dependendo da escala utilizada pode ser 0,9 ou 900. Se estivermos em uma escala indicada por mV o valor apresentado será 900 e corresponderá a 900mV, se estivermos numa escala indicada por volts o valor será 0,9 e corresponderá a 0,9V. Veja as comparações abaixo:

• 1V = 1.000mV = 1.000.000uV. • 1.000V = 1KV (1 x k = 1 x 1000 = 1.000V). • 500V = 0,5KV (0,5 x k = 0,5 x 1000 = 500V).

Quando colocamos a letra k depois de um valor de tensão estamos multiplicando este valor por 1.000 (mil), é por isto que 1.000 volts é igual a 1kV. Se você estiver usando um multímetro digital na escala de 1000V e medir 10V aparecerá no display o seguinte: 10. Se for na escala de 200V aparecerá o seguinte: 10,0. Perceba que o ponto mudará de posição dependendo da escala mas a leitura será sempre a mesma. Este mesmo critério, do ponto mudar de casa, é usado na medida de qualquer grandeza. Analise estes exemplos e faça outras leituras para praticar. Coloque o seu multímetro em uma escala superior a 200VCA (volts de tensão alternada, que é a tensão que temos na rede elétrica, tomadas, etc). Escolha, por exemplo, a escala de 750 VCA e faça a medição, o que aparecerá? Algo próximo a isto: 127 que você já sabe que é igual a 127 volts alternados. Veja se o seu multímetro tem uma escala mais baixa do que 750, porém, superior a 127 VCA. Vamos supor uma escala de 200 VCA, qual será a leitura agora? Algo próximo a: 127,1 que você já sabe que é igual a 127,1 volts alternados. Qual a diferença de uma escala para a outra? A diferença está na precisão da leitura. Quanto mais próximo estiver a escala do valor medido maior a precisão. Você pode perceber isto no exemplo acima. Na escala de 750 medimos 127 e na escala de 200 medimos 127,1.

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Então é correto se começar a medir pelas escalas mais baixas?

Não, muito pelo contrário. Se você fizer isto você corre o risco de danificar o seu multímetro. Sempre se começa a medição pela escala mais alta e, se for possível, se abaixa a escala para se ter uma leitura com mais precisão. Mas pode-se mudar de escalas com o multímetro fazendo a medição?

Não, isto pode danificar o seu aparelho. Primeiro se separa as pontas de prova do lugar medido, depois se muda a escala e somente agora é que se volta a fazer a medição, encostando as pontas de prova, novamente. O que representa um sinal de – (menos ou negativo) antes do número no display?

Representa que você ligou a ponta de prova (+) vermelha no negativo ou vice-versa. Inverta as pontas e este sinal sumirá. ii. Corrente elétrica: A corrente elétrica é medida em Amperes (A). Seus sub-multiplos são miliamperes (mA) e microamperes (uA). Seu múltiplo mais (raramente) usado é o kiloampere (kA). É comum termos em multímetros digitais várias escalas de mA. As leituras feitas nestas escalas podem ser lidas diretamente, ou seja, se fizermos um medição na escala de 200mA e aparecer 45, estaremos medindo 45mA. Também é comum em multímetros digitais termos uma escala separada para a medição de corrente na ordem de amperes. Se numa escala de 10A obtivermos a leitura de 2,00 é que estamos medindo 2A. Se nesta mesma escala medirmos 0,950 é que estamos medindo 0,95A ou 950mA. Veja as comparações abaixo:

• 1A = 1.000mA = 1.000.000uA. • 1.000A = 1KA (1 x K = 1 x 1000 = 1.000A). • 500A =0,5KA (0,5 x K = 0,5 x 1000 = 500A).

Da mesma forma que na tensão o k representa o valor numérico multiplicado por 1.000 (mil). Se você for medir uma corrente continua de 50mA na escala de 10A o valor lido será 0,05 que corresponderá a 50mA. Mas para ter mais precisão é aconselhável se usar uma escala mais baixa como, por exemplo, a de 200mA. Então é correto se começar a medir pelas escalas mais baixas?

Não, muito pelo contrário. Se você fizer isto você corre o risco de danificar o seu multímetro. Sempre se começa a medição pela escala mais alta e, se for possível, se abaixa a escala para se ter uma leitura com mais precisão. Mas pode-se mudar de escalas com o multímetro fazendo a medição?

Não, isto pode danificar o seu aparelho. Primeiro se separa as pontas de prova do lugar medido, depois de muda a escala e somente agora é que se volta a fazer a medição, encostando as pontas de prova, novamente. O que representa um sinal de – (menos, negativo) antes do número no display?

Significa que a corrente está circulando, por dentro do multímetro, no sentido inverso, você deve ter conectado a ponta positiva no negativo ou vice-versa. iii. Resistência elétrica: A resistência elétrica é medida em Ohms (Ω). Seus múltiplos são kiloohms (kΩ) e megaohms (MΩ). Seu submúltiplo mais usado é miliohms (mΩ).

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• 1 Ohm = 1.000 mΩ • 1.000 Ohms = 1 kΩ • 1.000.000 ohms = 1 MΩ

Quando colocamos a letra K depois de um número estamos multiplicando este número por mil, portanto 470kΩ é igual a 470.000 ohms. Quando colocamos a letra M depois de um número estamos multiplicando este número por 1 milhão, portanto 10MΩ é igual a 10.000.000 ohms. Em um multímetro digital a máxima resistência possível de ser medida por uma escala corresponde ao valor da escala, assim, se tivermos uma escala de 200 ohms poderemos medir uma resistência com um valor de 200 ohms para menos. Se medirmos uma resistência de 100 ohms a parecerá no display o número 100. Sempre que medirmos um valor maior do que o máximo valor da escala aparecerá um numero 1 no lado esquerdo do display. Isto indica que devemos tentar medir esta resistência em uma escala maior. Estas escalas de resistência (preferivelmente a mais baixa) podem ser usadas para a verificação de curto-circuitos e de continuidade ou não de interruptores, fiações elétricas, fusíveis, lâmpadas, trilhas de cobre, etc. Alguns multímetros tem uma escala que apita quando sua pontas de prova são encostadas, com esta escala somos capazes de verificar se pontos estão em curto ou ligados apenas com o ouvido, sem a necessidade de olhar para o display. Em eletrônica, na maioria das vezes, mediremos valores baixos de resistência ou verificaremos se dois pontos não estão em curto (estaremos então medindo valores muito elevados de resistência e devemos usar escalas mais altas. Caso não exista curto entre os dois pontos um número 1 aparecerá no lado esquerdo do display).Em eletrônica temos uma infinidade de valores que podem ser encontrados. Para utilizar corretamente e com eficiência um multímetro digital é interessante que você meça valores de tensão, corrente e resistência conhecidos, mude de escalas e perceba as diferenças. Preste sempre muita atenção no ponto e na escala para fazer a leitura correta. Lembre-se que: O ponto mudará de posição dependendo da escala mas a leitura será sempre a mesma. Este mesmo critério, do ponto mudar de casa, é usado na medida de qualquer grandeza. 7. Comentários Finais Ao escolher um multímetro digital lembre-se que deve ter no mínimo: • Escalas para tensão alternada. • Escalas para tensão continua. • Escalas para corrente continua. • Escalas para resistência. Para a medição de corrente alternada é mais fácil e prático o uso de alicates amperiométricos (normalmente chamados de teste alicate) que podem fazer esta leitura sem estar em série com o circuito (sem interrompe-lo). Uma alicate amperiométrico digital também terá as mesmas escalas (pelo menos as 4 básicas: tensão alternada, tensão continua, corrente continua e resistência) de um multímetro digital, porém ele possui uma “garra” capaz de envolver o fio e medir a corrente que circula por ele. Mas é bom lembrar que este tipo de alicate só mede, desta forma, corrente alternada. Isto acontece via a medição do campo eletromagnético através da “garra”. Tais testes são recomendados para medidas de correntes alternadas elevadas como as encontradas em maquinas e motores.

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8. Referencias Bibliográficas [1] Circuitos Elétricos, Robert A. Bartkowiak, 2ª edição, Makron Books (1999) [2] Fabricantes de resistores: http://www.constanta.com.br ou http://www.ohmic.com.br [3] Veja também: http://www.eteeletronica.hpg.ig.com.br e http://www.marcuslisboaa.hpg.ig.com.br

Apêndice A: Unidades Básicas Símbolo Unidade A ampère (unidade de corrente) V volt (unidade e tensão) W watt (unidade de potência) Ohm Ohm (unidade de resistência) H henry (unidade de indutância) F farad (unidade de capacitância) Hz Hertz (unidade de freqüência)

Apêndice B: Prefixos para indicar frações ou múltiplos de unidades

Símbolo Fração/Múltiplo p pico (1 trilionésimo) n nano (1 bilionésimo) µ micro (1 milionésimo) m mili (1 milésimo) k kilo (1 milhar) M mega (1 milhão) G giga (1 bilhão)

Apêndice C: Fórmulas úteis

Eis aqui algumas fórmulas que serão de grande utilidade quando for necessário o cálculo de tensão (E), resistência (R), corrente (I) e potência (P):

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Apêndice D: Tensão Alternada - Valores de Pico e Eficazes Consideremos um sinal de tensão alternadas (ex. senoidal) de freqüência f, tal como ilustrado abaixo.

• Tensão de pico (Vp): É o valor máximo (positivo) que a tensão pode assumir. • Tensão pico à pico (Vpp): É dada pela diferença entre a tensão máxima (positiva) e

mínima (negativa), ou seja: Vpp = Vp – (-Vp) = 2⋅Vp

• Tensão eficaz ou RMS (VRMS): É o valor quadrático médio da tensão em um ciclo de oscilação do sinal. Para um sinal senoidal teremos:

V(RMS) = Vp/ 2 O mesmo tipo de raciocínio e definições poderá ser aplicado no caso de correntes alternadas. Apêndice E: Resistores – Informações Gerais Sendo talvez, um dos componentes mais comuns, as resistências em geral possuem um formato cilíndrico e faixas coloridas que definem o seu valor em Ohms (Ω). O código mais comum é o que utiliza quatro faixas coloridas, cada qual indicando um valor. As duas primeiras faixas correspondem a uma cifra, a qual deve ser multiplicada pelo valor da terceira faixa. A quarta faixa está um pouco afastada das outras três primeiras e indica a tolerância, ou seja, a precisão daquele componente. Mais recentemente os resistores passaram a ser especificados por cinco faixas coloridas. A primeira e a segunda faixa indicam o primeiro e o segundo dígito, respectivamente. A terceira faixa indica o número de zeros que segue os dois primeiros dígitos, exceto quando as faixas ouro e prata são usadas, que representam os fatores multiplicativos. A quarta faixa indica a tolerância. A ausência desta faixa significa que a tolerância é de +/- 20%. A quinta faixa indica que o resistor possui um dígito a mais na representação de seu valor ôhmico. Por exemplo, se um resistor possui as faixas nas cores azul, cinza, prata e ouro, o valor de resistência é 0,68 +/- 5% Ohms. Na tabela, mostrada na pagina seguinte, estão relacionados as cores juntamente com os respectivos valores que elas representam.

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Cor Faixa 1 Faixa 2 Faixa 3 Faixa 4 Prata - - 0,01 ±10%

Ouro - - 0,1 ±5%

Preto 0 0 1 -

Marrom 1 1 10 -

Vermelho 2 2 100 ±2%

Laranja 3 3 1.000 -

Amarelo 4 4 10.000 -

Verde 5 5 100.000 -

Azul 6 6 1.000.000 -

Roxo 7 7 - -

Cinza 8 8 - -

Branco 9 9 - - Alem de resitores identificados por faixas coloridas (resitores de filme ou carbono) existe resitores de fio e resitores variaveis que em geral possuem seu valor e sua tolerância escrito no corpo do componente. Na figura abaixo temos alguns exemplos das diversas construções possíveis dos resistores.

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Uma forma de se obter uma resistência de um determinado valor, é se associando resistências, de duas formas: em série e em paralelo. Na associação em série, a resistência total (RT) será igual a soma de todas as resistências empregadas. Na associação em paralelo o inverso da resistência equivalente (1/RT) será igual a soma do inversos de todas as resistências empregadas

Associação Serie de Resitores

Associação Paralelas de Resitores Os valores de resistores comerciais, tipicamente encontrados no mercado, são listados na tabela abaixo.

Valores padrões em Ohms (Ω) para resistores comerciais com 5% de tolerância

1.0 10 100 1.0K 10K 100K 1.0M 10M 1.1 11 110 1.1K 11K 110K 1.1M 11M 1.2 12 120 1.2K 12K 120K 1.2M 12M 1.3 13 130 1.3K 13K 130K 1.3M 13M 1.5 15 150 1.5K 15K 150K 1.5M 15M 1.6 16 160 1.6K 16K 160K 1.6M 16M 1.8 18 180 1.8K 18K 180K 1.8M 18M 2.0 20 200 2.0K 20K 200K 2.0M 20M 2.2 22 220 2.2K 22K 220K 2.2M 22M

2.4 24 240 2.4K 24K 240K 2.4M2.7 27 270 2.7K 27K 270K 2.7M3.0 30 300 3.0K 30K 300K 3.0M3.3 33 330 3.3K 33K 330K 3.3M3.6 36 360 3.6K 36K 360K 3.6M3.9 39 390 3.9K 39K 390K 3.9M4.3 43 430 4.3K 43K 430K 4.3M4.7 47 470 4.7K 47K 470K 4.7M5.1 51 510 5.1K 51K 510K 5.1M5.6 56 560 5.6K 56K 560K 5.6M6.2 62 620 6.2K 62K 620K 6.2M6.8 68 680 6.8K 68K 680K 6.8M7.5 75 750 7.5K 75K 750K 7.5M8.2 82 820 8.2K 82K 820K 8.2M9.1 91 910 9.1K 91K 910K 9.1M

Cabe ainda observar a potência máxima que um resistor pode dissipar. Isto esta relacionado com o aquecimento, e portanto, com a temperatura máxima que o componente pode operar sem degradar suas características. Tipicamente encontramos resistores com capacidade de dissipar 1/8, 1/4, 1/2, 1, 2, 5, 10 e 50 W (ou mais).

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A presente apostila é o resultado de uma coletânea de dados técnicos, fotos, gráficos e figuras retiradas de diversas fontes (livros, internet e manuais), não possuindo fins lucrativos. Sua reprodução é livre para fins educativos.

Multímetro Digital – Guia Básico sobre Como usar o Multimetro Digital!

Felipe Figueiro fev 22nd, 2011 7 Comentários

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Multímetro Digital! Muitas vezes precisamos testar algum componente, uma tomada ou um fio e não

temos uma ferramenta adequada para fazermos isso, é ai que entra o multímetro digital.

Antes de começarmos vamos saber o que é essa ferramenta.

O multímetro é uma ferramenta que engloba outras ferramentas utilizadas para realizar medições, existem

dois tipos de multímetros portáteis, o digital e o analógico, no multímetro digital geralmente se encontra

um amperímetro, um voltímetro com dois medidores de tensão continua e tensão alternada, um ohmímetro e um testador de sinal, diodos, transistores, etc.

Detalhes de um multímetro digital

O Amperímetro é utilizado para fazer medições de correntes elétricas, sempre o utilizando em ligação em

série com o que for testado, caso ligado em paralelo poderá ocorrer a queima de tal, a unidade utilizada é o Ampere (A).

Amperímetro

O Voltímetro, é utilizado para fazer medições de tensão elétrica, ele deve ser ligado em paralelo com o

que for testado, no modo voltímetro é possível escolher duas formas para medir a tensão contínua e a

tensão alternada, no modo contínuo é utilizado para medir tensão de baterias e pilhas, no modo alternado é utilizado para medir a tensão de tomadas residenciais, etc, a unidade utilizada é o Volt (V).

Voltímetro

O Ohmímetro, é utilizado para fazer medição de resistência elétrica, pode ser ligado tanto em série como

em paralelo, mas é preciso que o que for medido esteja desligado de qualquer fonte de energia, a unidade utilizada é o Ohm (Ω).

Ohmímetro

O Testador de Sinal, Diodos e Transistores, é utilizado para fazer testes em diodos, LED’s, transistores e também em trilhas para placas verificando alguma falha na mesma, etc.

Além das funções básicas, outras partes importantes do multímetro são as ponteiras de prova, com elas

que é possível realizar as medições. Muitas vezes essas ponteiras podem ser substituidas por “jacarés” que facilitam na hora de agarrar um fio, por exemplo.

Ponteiras de Prova

Fazendo algumas medições básicas com o multímetro 1. Resistores

Para medir um resistor ou a resistência de um fio, é necessário ajustar o multímetro na função ohmímetro,

dessa forma a unidade utilizada será o Ohm, para medir basta conectar as duas ponteiras de provas nas

pontas do resistor ou fio, assim automaticamente será mostrado no visor o valor de sua resistência, em

fios o certo é aparecer o valor zero, pois se aparecer alguma resistência, significa que o mesmo está danificado.

Medindo um resistor de 33k com o seletor em 200k

2. Tensão Rede Elétrica

Para medir a tensão em uma tomada de sua rede elétrica, é necessário ajustar o multímetro na função

voltímetro na opção de tensão alternada, dessa forma a unidade utilizada será o Volt, antes de iniciar a

medição é preciso tomar alguns cuidados, se você não conhece a rede é recomendável que utilize o

equipamento na maior escala que tiver (no caso 750V) para que dessa forma não danifique o aparelho,

caso você conheça a rede que irá medir, ajuste para o melhor valor que você achar, após isso conectar

as duas ponteiras de provas na tomada e no visor do multímetro instantaneamente aparecera o valor da tensão.

Medindo tensão em rede 220V com o seletor em 750V

3. Tensão em Pilhas

Para medir a tensão em uma pilha ou bateria, é necessário ajustar o multímetro na função voltímetro na

opção de tensão continua, dessa forma a unidade utilizada será o Volt, antes de iniciar a medição altere o

valor no aparelho de acordo com a capacidade de sua pilha, se ela for por exemplo de 3,5V ajuste para

20V para que dessa forma não danifique o aparelho, após isso conectar a ponteira de cor vermelha no

polo positivo da pilha e a de cor preta no polo negativo, se você conectar ao contrário não há problema, mas aparecerá no visor um sinal de negativo antes da medida, mostrando que está invertida a polaridade.

Medindo uma pilha de 1.5V com o seletor em 2V

4. Testando LED’s

Para medir um LED, é necessário ajustar o multímetro na função de teste de diodo, pois um LED não

deixa de ser um díodo, porém emissor de luz (Light-Emitting Diode=LED), esse tipo de medição não tem

unidade nenhuma, para medir basta conectar a ponteira vermelha na maior perna do LED e a ponteira preta na menor perna, se o LED estiver em perfeitas condições, ele irá acender.

Testando LED com o seletor em teste de diodo

Bem com este pequeno guia, espero que todos vocês fiquem mais íntimos desta grande ferramenta que é

o multímetro, e quem não tem, que compre um, é sempre bom te-lo por perto para alguma eventual medição, por mais que você não seja técnico.

Leia no oSabeTudo.com: MULTÍMETRO DIGITAL - Guia Básico Como usar o Multimetro Digital |

oSabeTudo.com

MULTÍMETRO

OBJETIVOS

1- Aprender a utilizar o multímetro

2- Fazer algumas medições com o multímetro.

INTRODUÇÃO

O multímetro (figura 1) é um dispositivo eletrônico normalmente utilizado

para medir tensão elétrica, corrente elétrica e resistência. Para isto, o multímetro

conta com três modos de operação que basicamente o transforma em três

aparelhos de medida: 1- Voltímetro 2- Amperímetro e 3- Ohmímetro

Figura 1- Ilustração de um multímetro.

No modo “voltímetro”, o multímetro pode ser utilizado para medir

tensões alternadas (AC) ou contínuas (DC).

No modo “amperímetro”, o multímetro pode ser utilizado para medir

correntes alternadas ou contínuas.

No modo “ohmímetro”, o multímetro pode ser utilizado para medir

resistência ôhmica.

Adicionalmente, alguns multímetros podem oferecer a possibilidade de

outras medições, tais como: freqüência e capacitância.

ASPECTOS TEÓRICOS

Para efetuar medições de tensão, corrente e resistência ôhmica o

multímetro analógico se vale de um mesmo dispositivo elétrico-mecânico: o

galvanômetro. O galvanômetro é um dispositivo composto por uma bobina, um

imã permanente, ponteiro e uma mola (fig 2).

Figura 2. Ilustração de um galvanômetro.

Quando uma corrente flui na bobina, o imã exerce um torque (na bobina)

que é proporcional à corrente, levando-a girar. A deflexão apresentada na escala

é proporcional à corrente na bobina.

Um voltímetro consiste de um galvanômetro com uma alta resistência em

série (figura 3a). Para medir a queda de tensão através de um resistor, o

voltímetro é colocado em paralelo com o resistor (figura 3b).

Figura 3. Ilustração da montagem de um voltímetro. Em “a”, Rs representa uma

alta resistência em série. Rg representa a resistência intrínseca do galvanômetro.

À direita em “a”, temos o símbolo esquemático do voltímetro. Em “b” ilustra-se

como se conecta o voltímetro para medir a queda no resistor R (pontos “a” e

“b” do circuito).

O amperímetro consiste de um galvanômetro com uma pequena

resistência em paralelo (figura 4a). Para medir a corrente no resistor R, o

amperímetro é colocado em série com o resistor (figura 4b)

Figura 4. Ilustração da montagem de um amperímetro. Rp representa uma

pequena resistência em paralelo com o galvanômetro. Em “b” ilustra-se como se

conecta o amperímetro para medir a corrente que passa através do resistor R.

O ohmímetro consiste de uma bateria em série com o galvanômetro e um

resistor de valor conhecido (figura 5). Quando há um curto circuito (resistência

zero) entre pontos “a” e “b”, o galvanômetro indica deflexão de fundo de escala

(deflexão máxima). Para valores de resistência diferente de zero, a deflexão é

proporcional à resistência.

Figura 5. Ilustração de um Ohmímetro.

Vale a pena mencionar que há também os multímetros digitais. Este tipo

de multímetro normalmente se vale de um dispositivo eletrônico bastante versátil:

o amplificador operacional. Dada a complexidade de funcionamento deste

dispositivo, não iremos nos aprofundar no funcionamento do multímetro digital.

Porém, de maneira simplificada, ele se baseia principalmente na alta resistência

de entrada deste dispositivo, o qual muda seu ganho de tensão em função da

tensão, corrente ou resistência a ele aplicados.

Aspectos Práticos

No intuito de simplificar a descrição dos aspectos práticos, vamos

assumir que iremos medir resistência, tensão e corrente em um resistor de prova.

O multímetro possui duas pontas de prova que são utilizadas para fazer

contato elétrico e mecânico com o resistor de prova. Contudo, para operar um

multímetro temos que ter em mente o seguinte:

1- Para medir tensão e resistência, as pontas de prova devem ser

colocadas de modo que o multímetro fique em paralelo com o resistor prova.

2- Para medir corrente as pontas de prova devem ser colocadas de modo

que o multímetro fique em série com o resistor de prova.

3- O modo de operação (tensão, corrente ou resistência) deve ser

criteriosamente escolhido no seletor do multímetro, tomando-se o

cuidado de verificar a conecção correta da ponta de prova.

4- A utilização incorreta do modo de operação do multímetro (ex: medir

tensão quando estiver no modo corrente) pode levar a uma queima

irreversível do multímetro.

PARTE PRÁTICA

Medições com o Multímetro

A- Observe atentamente o multímetro digital e o multímetro

analógico procurando identificar:

1- Botão liga/desliga

2- As entradas das pontas de prova.

3- O controles de seleção de modo (tensão, corrente, Ohms,

AC/DC etc)

4- Escalas.

Preparação para as medições.

OBS:

1- Utilize inicialmente o multímetro digital.

2- Ajuste-o para medir resistência.

3- Utilize o código de cores abaixo para confirmar os valores

das resistências que serão medidas.

Siga as instruções abaixo passo a passo.

B- Ajustes iniciais:

1- Ligar o multímetro

2- Meça as resistências que estão na bancada e faça uma tabela

Valor Lido X Cores da Resistência.

3- Ajuste o multímetro para medir tensão DC (pilhas de 1,5 V),

verificando a correta conecção da ponta de prova e a escala.

4- Meça a tensão de cada pilha que esta na bancada e anote seus

valores.

5- Meça a tensão em cada uma das associações de pilhas da figura

abaixo. Anote e discuta com o professor os valores medidos

6- Ajuste o multímetro para medir corrente DC.

7- Monte os circuitos abaixo e meça a corrente em cada um deles.

8- Repita algumas medições de resistência utilizando o multímetro

analógico. Verifique escala, conecções da ponta de prova etc

(fale com o professor em caso de dúvida).

9- Meça a tensão de uma pilha de 1,5 V utilizando o multímetro

analógico. Cuidado com a escala.

LABO

RATÓ

RIO

DE F

ÍSIC

A B

CLIFSON ROLEMBERG ANDRADE

MULTÍMETRO

SÃO CRISTÓVÃO2011 - 1

CLIFSON ROLEMBERG ANDRADE

LABORATÓRIO DE FÍSICA B: MULTÍMETRO

SÃO CRISTÓVÃO2011 -1

MULTÍMETRO

1 INTRODUÇÃO

Para um bom entendimento dos experimentos existentes no currículo da disciplina Laboratóriode Física “B”, torna-se necessário que o aluno saiba manusear o multímetro e a fonte de tensãoelétrica.

Assim, o objetivo desta experiência é demonstrar ao aluno algumas das funções básica e aforma de manusear estes dois equipamentos.

2 MULTÍMETRO

O multímetro ou multiteste é um equipamento eletrônico que serve para medir (aferir) grandezaseletrônicas. Utilizado na bancada de trabalho (laboratório) ou em serviços de campo, incorporadiversos instrumentos de medidas elétricas num único aparelho como voltímetro, amperímetro eohmímetro por padrão e capacímetro, freqüencímetro, termômetro entre outros, como opcionaisconforme o fabricante do instrumento disponibilizar (WIKIPÉDIA, 2010).

2.1 TIPOS DE MULTÍMETROS

Analógico – multímetros que utilizam galvanômetro como sensor (conhecidos como multímetroscom mostrador de ponteiro);

Digital – multímetros que possuem um mostrador de cristal líquido.

Figura 1: Analógico. Figura 2: Digital.

Observação: Nesta apostila será apenas mostrada a forma de manusear o multímetro digital.

2.2 PARTES DO MULTÍMETRO

Mostrador Digital

Chave Liga/Desliga

Bornes de Entrada

Chave Seletora de Função

Teste Para Transistores

Entrada Para Sensor de TemperaturaTeste para Capacitores

Figura 3: Partes do Multímetro

Mostrador digital (Visor) – através dele ousuário poderá identificar o valor medido, e aescala selecionada. Além de outras indicaõescomo: bateria fraca, alta voltagem, sinalalternado, etc.

Chave liga/desliga – tem a função indicada pelonome. Em alguns multímetros a chave liga/desliga está na própria chave seletora de função,como o multimetro da figura 2.

Teste para capacitores - ponto de encaixe dosterminais dos capacitores para medir suacapacitância.

Bornes de entrada – pontos de encaixe daspontas de prova (cabos de ligação que servemde ponte entre o multímetro e equipamento a sertestado). Servem para medir as grandezas maisverificadas (corrente, tensão e resistênciaelétrica).

Teste para transístores - ponto de encaixe dosterminais dos transistores para avaliar o seufuncionamento.

Chave seletora de função – serve paraselecionar a função de acordo com a grandezaque o usuário deseja medir, selecionandotambém a escala adequada para a medição.

Entrada para sensor de temperatura - pontode encaixe dos terminais do termopar.

2.3 VOLTÍMETRO

O voltímetro é um aparelho que realiza medições de tensão elétrica em um circuito e exibeessas medidas, geralmente por meio de um ponteiro móvel ou um mostrador de cristal líquido(WIKIPÉDIA, 2010). A unidade apresentada é o volt (V).

Simbologia do voltímetro =

Simbologia para tensão contínua = V

V

Simbologia para tensão alternada = V~

2.3.1 Conexões do voltímetro

Tomando como referência o multímetro MD-380 da Instrutherm (Figuras 4 e 5), os cabos sãoencaixados da seguinte forma:

10 A mA COM V

Figura 4: Ponto de encaixe do votímetro

Figura 5: Ponto de encaixe do votímetro 1

DICA 1No borne “V” utilizar cabos de cor vermelha e no “COM”de cor preta ou azul, para facilitar a identificação.

4Clifson Rolemberg Andrade

( + )

( - )

( + )( - )

Tensão Elétrica Contínua(VDC ou VCC)

200 m – mede de 0 até 200 milivolts;2 - mede de 0 até 2 volts;20 – mede de 0 até 20 volts;200 – mede de 0 até 200 volts;1000 – mede de 0 até 1000 volts.

Tensão Elétrica Alternada (V AC)

2 – mede de 0 até 2 volts;20 – mede de 0 até 20 volts;200 – mede de 0 até 200 volts;700 – mede de 0 até 700 volts.

DICA 3Toda a vez que a função tensão alternada for acionadaserá indicado no canto superior esquerdo do mostrador(visor de cristal líquido) através das letras “AC”.

DICA 5Toda vez que você for fazer uma medição qualquer,independente do valor calculado comece ajustando ovoltímetro na escala de maior valor; em seguida, casonecessário, selecione outra escala para obter umnúmero mais preciso. Este procedimento evita quevocê tente medir valores de tensão maiores que o daescala indicada, diminuindo o risco de descalibrar ovoltímetro.

DICA 4Ao conectar o voltímetro respeite sempre a polaridadedo circuito, ou seja, pólo positivo do voltímetro com odo circuito e assim sucessivamente, caso restrito amedição de tensão contínua.

2.4 AMPERÍMETRO

O amperímetro é um instrumento utilizado para fazer a medida da intensidade no fluxo dacorrente elétrica que passa através da sessão transversal de um condutor. A unidade usada é oAmpère (WIKIPÉDIA, 2010).

Simbologia do amperímetro =

Simbologia p ara corrente contínua = A Simbologia p ara corrente alternada = A~

A

5Clifson Rolemberg Andrade

2.3.2 Escalas de medição de tensão elétrica

As escalas de medição indicam as faixas de medição de determinada grandeza, ou seja, osvalores que podem ser medidos entre 0 e o valor indicado na escala.

Tomando como referência o multímetro MD-380 (Figura 6) da Instruterm, as escalas sãodivididas da seguinte forma:

DICA 2Alguns multímetros possuem escalas de mediçãoseparadas, para sinal alternado e contínuo (figura 01e 02), outros possuem a mesma escala para o sinalcontínuo e alternado, sendo feita a seleção atravésde um botão que indica, AC ou DC.

Figura 6: Faixas de medição do votímetro.

10

10

2.4.1 Conexões do amperímetro

Tomando como referência o multímetro MD-380 da Instrutherm (Figuras 7-10), os cabos podemser encaixados para funcionar de duas formas:

10 A mA COM V

Figura 7: Ponto de encaixe do amperímetro

Figura 8: Ponto de encaixe do amperímtro 1.

Valores que variam de 0 até 200mA

Valores que variam de 0 até 10A10 A mA COM V

Figura 9: Ponto de encaixe do amperímetro 2

Figura 10: Ponto de encaixe do amperímtro 2a

DICA 6Utilizar a mesma convenção de cores indicada para ovoltiímetro na Dica 1, ou seja, cabo preto ou azul para oborne COM e vermelho para mA ou 10A, dependendoda escala escolhida.

2.4.2 Escalas de medição de corrente elétrica

De forma semelhante ao voltímetro, as escalas de medição de corrente elétrica (Figura 11)seguem a mesma lógica das de tensão elétrica.

Corrente Elétrica Contínua (ADC ou ACC)

2m – mede de 0 até 2 miliamperes;20m - mede de 0 até 20 miliamperes;200m – mede de 0 até 200 miliamperes;10 – mede de 0 até 10 amperes.

Corrente Elétrica Alternada

20m - mede de 0 até 20 miliamperes;200m – mede de 0 até 200 miliamperes10 – mede de 0 até 10 ampères.

DICA 7Alguns multímetros possuem escalas de mediçãoseparadas, para sinal alternado e contínuo; outrospossuem a mesma escala para o sinal contínuo ealternado, sendo feita a seleção através de um botãoque indica, AC ou DC.

6Clifson Rolemberg Andrade

( + ) ( - )

( + )

( - )

Figura 11: Faixas de medição do amperímetro.

10

10

( - )( + )

( - )( + )

Todo dispositivo eletrônico necessita de energia elétrica para seu funcionamento. A fonte detensão é o lugar onde tais dispositivos buscam essa energia que proporciona seu funcionamento.

Dentre os diversos tipos de fontes de tensão elétrica podemos destacar dois grupos: as quefornecem tensão alternada e as de tensão contínua. Assim temos:

a) As de tensão alternada são normalmente aquelas que fornecem tensão por meio de indutores,como um transformador de fio enrolado ou mesmo uma usina hidrelétrica.

b) As de tensão contínua podem ser as que utilizam processos químicos, como as baterias decarro e pilhas, ou proveniente da retificação da tensão alternada, ou seja, conversão da tensãoalternada em contínua por meio de componentes eletrônicos, os diodos.

Simbologia para fonte de tensão contínua Simbologia para fonte de tensão alternada

3.1 TIPOS DE FONTES DE TENSÃO ELÉTRICA

Existem dois tipos de fontes de tensão: de valores fixos e variáveis.

Valores fixos - oferecem a possibilidade de apenas um valor de saída. Exemplos: 12 v – (o valor de saída é 12 volts ); 300 v ~ (o valor de saída é 300 volts).

Valores variáveis - oferecem a possibilidade de diversos valores de saída. Exemplos: 0 ... 12 v – (valores de saída que variam de 0 até 12 volts); 0 ... 300 v ~ (valores de saída que variam de 0 até 300 volts).

3.2 PARTES DA FONTE DE TENSÃO ELÉTRICA

7Clifson Rolemberg Andrade

~+

-

Existem vários tipos de fonte de tensão elétrica, que apresentam diversos tipos de painéis(frontal e traseiro), contudo, as funções básicas para o funcionamento são as mesmas, desta formatemos o seguinte:

3 FONTE DE TENSÃO ELÉTRICA

a) Chave liga/desliga ;

b) Identificação da tensão de alimentação - Para não correr o risco de queimar o aparelhotorna-se necessário saber qual o valor de tensão externa qua deverá alimentar o aparelho. De umaforma bem simplória podemos resumir os valores aos seguintes: 110 v ou 220 v;

c) Indicador de variável - visor com a função de mostrar o valor ajustado pelo operador;

d) Ajuste de tensão elétrica - como o próprio título revela, tem a função de fornecer um valor“x” de tensão de saída da fonte (Algumas fontes possuem um ajuste fino de tensão elétrica, tornandoo valor de saída, mais preciso);

e) Ajuste de corrente elétrica - ao contrário do que parece ser as fontes que possuem oajuste de corrente elétrica não são fontes de corrente elétrica, pois os ajustes são apenas limitadores,ou seja, em função da tensão elétrica ajustada pode-se fornecer um valor de corrente elétrica limitadapelo seu ajuste. Existem algumas fontes que apresentam apenas valores fixos.

f) Bornes de saída - conector fêmea do tipo “banana” onde deverá ser conectado o “macho”com o intuito de inserir o sinal elétrico no circuito.

g) Bornes de entrada da tensão de alimentação - Conector macho do tipo “banana”.

8Clifson Rolemberg Andrade

9Clifson Rolemberg Andrade4 ESQUEMA ELÉTRICO

Após apresentar o multímetro e a fonte de tensão, é de fundamental importância entendercomo ler um esquema elétrico, pois não é comum encontrar instruções indicando como equipamentoe/ou componentes devem ser dispostos num circuito elétrico.

Vamos lembrar que existe uma simbologia específica para cada componente, assim é fácilentender a lógica.

Para facilitar o entendimento, será feito um exemplo bem simples.De acordo com o esquema abaixo, nós iremos apenas conectar os bornes do voltímetro a

fonte de tensão ellétrica, provavelmente para que seja feita uma medição do valor de tensão damesma.

PROCEDIMENTO DE MONTAGEM

a) Indentificando o material a ser utilizado

De acordo com o esquema elétrico, nós identificamos os seguintes componentes:

+

-

v

Figura 12: Esquema elétrico.

Utilizar o cabo vermelho para o pólo positivo

Figura 13: Esquema elétrico.

+

-v

+

-v Fonte

deTensão Elétrica

Contínua

Voltímetro (VCC)

Cabo de Ligação 1

Cabo de Ligação 2

b) Ligando os equipamentos

Para ilustrar colocaremos figuras de equipamentos utilizados nos nossos experimentos.

b1) Conecte uma extremidade do cabo vermelho no borne do pólo positivo da fonte e a outrano borne que contém a indicação “V” do multímetro.

Figura 12a: Esquema elétrico1 .

10Clifson Rolemberg Andrade

Figura 14: Ligação dos equipamentos 1.

b.2) Conecte uma extremidade do cabo azul no borne do pólo negativo da fonte e a outra noborne que contém a indicação “COM” do multímetro.

Figura 16: Ligação dos equipamentos 2.

+

-

Figura 15: Esquema elétrico.

v

Utilizar o cabo vermelho para o pólo positivo

Utilizar o cabo azul para o pólo negativo

Fonte de tensão Multímetro (voltímetro)

Cabo vermelho

Fonte de tensão Multímetro (voltímetro)

Cabo vermelho

Cabo azul

11Clifson Rolemberg Andrade4 PLACA DE TESTE

A placa de teste serve para montar os circuitos elétricos contidos no conteúdo programáticoda disciplina Laboratório de Física B.

Para tentar minimizar a dificuldade dos alunos no momento de montagem dos circuitos, seráapresentado o exemplo abaixo (Figura 19):

Figura 18: Placa de teste.

a b c d e f g h

i j k l

m n o p

q r s t

u v w x

z aa ab ac ad ae af ag

Observação : As letras foram postas no desenho da placa de teste para facilitar a identificaçãodos pontos, contudo no equipamento real não existe tal forma de identificação.

PROCEDIMENTO DE MONTAGEM

a) Identificando o material a ser utilizado

De acordo com a figura 19 identificamos três equipamentos (fonte de tensão elétrica, voltímetroe amperímetro) e um componente intitulado de resistor.

Serão reservados seis cabos para serem conectados os equipamentos na placa de teste,sendo três de cor vermelha e três de cor azul.

Para facilitar a conexão dos pontos os cabo mais flexíveis são substituídos por cabos especiaisintitulados de curto-circuito ou “jumper”. Para esta montagem reservaremos cinco “jumper”, que serãoutilizados de acordo com a necessidade.

Por fim, utilizaremos uma placa de teste para a nossa montagem

+

-

vA

Resistor

Figura 19: Placa de teste.

b) Identificando os pontos do circuito

De acordo com a nomeclatura posta na placa de teste faremos a identificação do esquemaelétrico, como pode ser visto na figura abaixo:

+

-

vA

Resistor

a

b c

i j

z

d

e

Figura 20: Placa de teste.

Após a identificação posta no esquema elétrico, a disposição dos equipamentos ecomponentes é a vista abaixo:

a b c d e f g h

i j k l

m n o p

q r s t

u v w x

z aa ab ac ad ae af ag

Resistor

Jumper Jumper

Jum

per

Jum

per

Voltímetro Amperímetro

Fonte de tensão

Placa de teste

12Clifson Rolemberg Andrade

Observações: Note que na placa de teste, o borne “e” não está ligado diretamente ao “z”, paraque isso aconteça introduzimos quatro jumpers (fios), interligando-os;

Os “jumpers” não modificam nenhuma característica do circuito montado, apenasserve para interligar pontos.

Figura 21: Circuito xx.

13Clifson Rolemberg Andrade

5.1 EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

Para a realização do experimento, multímetro, é necessário utilizar os seguintes equipamentose materiais:

5 PRÁTICAS DE LABORA TÓRIO

Para facilitar os trabalhos, tanto do professor quanto dos alunos, o procedimento que serádescrito a seguir é composto por passos que são agrupados por objetivo, ou seja, cada um dosgrupos deverá ser executado para a completa compreensão da aula intitulada: Multímetro .

e) 01 multímetro digital MD-380 Instrumentherm;

f) 01 fonte de tensão elétrica variável;

g) 04 “jumpers” (curto-circuito);

h) 01 resistor (valor de resistência pode ser entre100 e 470 Ohm).

a) 02 cabos de cor vermelha;

b) 02 cabos de cor azul;

c) 01 cabo de alimentação (110 VCA);

d) 01 placa de testes;

MEDIÇÃO DE TENSÃO ELÉTRICA CONTÍNUA

Este primeiro experimento tem como objetivo principal mostrar ao aluno como utilizar o voltímetrodigital.

Para alcançar tal objetivo foram dispostos dentro deste mesmo experimento os seguintesobjetivos específicos:

a) Procedimentos de segurança para utilização de equipamentos eletrônicos;b) Padronização de cores dos cabos;c) Ajustes iniciais para medição de tensão;d) Utilização correta das escalas de medição;e) Inversão de ligação de cabos no voltímetro;f) Escala de tensão adequada para o valor medido;g) Desmontando o experimento.

A figuras 22 e 23, servem como referências para a montagem do circuito. Com o auxílio dospasso descritos a seguir, faça as medições e responda as perguntas.

+

-v

Figura 22: Placa de teste.

14Clifson Rolemberg Andrade

Fonte de tensão Multímetro (voltímetro)

Cabo vermelho

Cabo azul

Procedimento Inicial de Segurança para Utilização de Equipamentos Eletrônicos

Figura 23: Medição de tensão elétrica da fonte.

Passo 1Observe a chave de liga/desliga da fonte de tensão elétrica, caso ela esteja acionada (ligada), desfaça estaação.

Encaixe o conector fêmea do cabo de força (conhecido como o cabo da tomada) no painel traseiro da fonte detensão do equipamento.

Passo 2

Passo 3Encaixe o conector macho do cabo de força no ponto de tensão da bancada (110 ou 220v), conforme informa ofabricante do equipamento.

Passo 4

Coloque os controles de ajustes de corrente e tensão elétrica na posição de valor mínimo.

Passo 5

Padronização de Cores

Conecte uma das extremidades do cabo azul no borne de saída de tensão contínua da fonte de alimentação coma indicação ( - ), podendo ser identificado pelas cores preta ou azul.

Passo 6

Conecte a outra extremidade do cabo azul no borne de entrada para medição de tensão do multímetro com aindicação COM.

PERGUNTA

Caso o procedimento padrão para ligar um equipamento eletrônico não seja obedecido, quais osperigos que poderão ocorrer?___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Passo 7Conecte uma das extremidades do cabo vermelho no borne de saída de tensão contínua da fonte de alimentaçãocom a indicação ( + ), identificado pela cor vermelha.

Passo 8

Conecte a outra extremidade do cabo vermelho no borne de entrada para medição tensão do multímetro com aindicação “V”.

Ajustes Iniciais p ara Medição de T ensão Elétrica

Passo 9

Ajuste a chave seletora do multímetro para a maior escala de tensão contínua (1000 VCC).

Passo 10Coloque o ajuste de controle de corrente elétrica na posição de valor máximo.

Passo 11Ligue o multímetro e em seguida a fonte de tensão elétrica.

PERGUNTA

Qual a importância da padronização de cabos numa montagem dentro do laboratório?___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Passo 12Através da chave seletora acesse as outras escalas pertencentes ao voltímetro (VCC), observando o comportamentode cada uma delas para o mesmo valor medido.

PERGUNTAS

No passo 4, foi pedido que você ajustasse o valor de tensão da fonte para zero, e no 9 ajustar achave seletora para a maior escala de tensão contínua. Qual o motivo de tal procedimento?___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

No passo 12, ao serem selecionadas as escalas de medição de tensão elétrica contínua, algumasdelas apresentaram valores diferentes do ideal (zero), explique quais os prováveis motivos para talcomportamento do voltímetro?____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

15Clifson Rolemberg Andrade

Utilização Correta das Escalas de Medição

200

Figura 24: Indicação do multímetro.

Passo 13Selecione a escala de 200mVCC e ajuste o valor de tensão da fonte até aparecer no mostrador digital do multímetro aindicação igual a da figura 24.

Observação : Caso a fonte de tensão possua ajustes fino e grosso de tensão elétrica, utilize o segundo, pois o efeitoesperado será encontrado com mais facilidade.

Passo 14Selecione a escala de tensão seguinte do multímetro, e anote o valor medido na tabela 1.

Tabela 1: Escalas de medição

Escala de Medição

2v

20v

200v

Valor medido (v)

Passo 15Nesta escala selecionada, ajuste o valor de tensão da fonte até aparecer no mostrador digital do multímetro a indicaçãoigual a da figura 24.

Passo 16Repita os passos 14 e 15, até completar a tabela 1.

PERGUNTA

Quando no mostrador do multímetro (função voltímetro) aparece a indicação semelhante a da figura24, qual o seu significado?_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Inversão de Ligação de Cabos no V oltímetro

Passo 17Ajuste o valor de tensão elétrica da fonte para zero.

16Clifson Rolemberg Andrade

Passo 18Desligue a fonte de tensão e o multímetro.

Passo 19Inverta os cabos de conexão, nos bornes do multímetro, ou seja, o azul no lugar do vermelho e vice-versa.

Passo 20Ligue o multímetro e em seguida a fonte de tensão.

PERGUNTA

Como é feita a identificação de inversão de ligação de cabos através do voltímetro?_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

17Clifson Rolemberg Andrade

Escala de Medição Adequada p ara o Valor Medido

Passo 25Coloque a chave seletora do multímetro na menor escala de tensão contínua (200mVcc).

Passo 21Ajuste o valor de tensão elétrica para 5 volts.

Passo 22Ajuste o valor de tensão elétrica da fonte para zero.

Passo 23Desligue a fonte de tensão de tensão elétrica e o multímetro.

Passo 24Desfaça a inversão de cabos.

Passo 26Ligue o multímetro e em seguida a fonte de tensão.

Passo 27Ajuste o valor de tensão da fonte de tensão elétrica para aproximadamente 170mVcc .

Passo 28

Escreva o valor encontrado na tabela 2.

Passo 29Através da chave seletora do multímetro habilite as escalas seguintes anotando os valores correspondentesencontrados para cada uma delas na tabela 2.

Passo 31

Repita os passos 25, 28 e 29.

Passo 30Ajuste o valor de tensão da fonte de tensão elétrica para 1,5 Vcc .

18Clifson Rolemberg Andrade

Escala de Medição

200mv

2v

20v

200v

170mv 1,5v 8,5v

Tabela 2: Escalas de medição 2

PERGUNTA

Tendo como referência os valores encontrados na tabela 2, no momento em que desejamos medirum valor qualquer de tensão elétrica através do multímetro, qual seria a escala mais adequada?_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Passo 32Ajuste o valor de tensão da fonte de tensão elétrica para 8,5 Vcc .

Passo 33

Repita os passos 25, 28 e 29.

Passo 34

Passo 35

Desligue a fonte de tensão de tensão elétrica e o multímetro.

Passo 36Desconecte os componentes.

Desmontando o Experimento

Observação : Para facilitar este passo desconecte os componentes na ordem inversa que foram montados, ou seja,comece pelos cabos ligados ao multímetro, finalizando pelo cabo de força da fonte de tensão elétrica conectado atomada da bancada.

Passo 37Coloque os componentes na bancada de teste na mesma disposição encontrada antes do início da prática delaboratório.

Coloque os controles de ajustes de corrente e tensão elétrica na posição de valor mínimo.

19Clifson Rolemberg Andrade

MEDIÇÃO DE CORRENTE ELÉTRICA CONTÍNUA

Este segundo experimento tem como objetivo principal mostrar ao aluno como utilizar oamperímetro digital.

Para alcançar tal meta foram dispostos dentro deste mesmo experimento os seguintes objetivosespecíficos:

a) Procedimentos de segurança para utilização de equipamentos eletrônicos;b) Padronização de cores dos cabos;c) Conexão de componentes na placa de teste;d) Ajustes iniciais para medição de corrente elétrica;e) Escala de medição adequada para o valor medido;f) Inversão de ligação de cabos no amperímetro;g) Desmontando o experimento.

As figuras 25 e 26 servem como referências para a montagem do circuito. Com o auxílio dospasso descritos a seguir, faça as medições e responda as perguntas.

Figura 25: Medição de corrente elétrica.

A+

-

Resistor

Figura 26: Medição de corente elétrica.

a b c d e f g h

i j k l

m n o p

q r s t

u v w x

z aa ab ac ad ae af ag

Resistor

Jumper Jumper

Jum

per

Jum

per

Multímetro (Amperímetro)

Fonte de tensão

Placa de teste

Procedimento Inicial de Segurança para Utilização de Equipamentos Eletrônicos

Passo 38Observe a chave de liga/desliga da fonte de tensão elétrica, caso ela esteja acionada (ligada), desfaça estaação.

Encaixe o conector fêmea do cabo de força (conhecido como o cabo da tomada) no painel traseiro da fonte detensão do equipamento.

Passo 39

Passo 40Encaixe o conector macho do cabo de força no ponto de tensão da bancada (110 ou 220v), conforme informa ofabricante do equipamento.

Passo 41

Coloque os controles de ajustes de corrente e tensão elétrica na posição de valor mínimo.

Padronização de Cores

Passo 42

Conecte uma das extremidades do cabo azul no borne de saída da fonte de tensão elétrica com a indicação ( -), podendo ser identificado pelas cores preta ou azul.

Passo 43

Conecte a outra extremidade do cabo azul no borne “z” da placa de teste, conforme a figura 26.

Passo 44

Conecte uma das extremidades do cabo vermelho no borne de saída da fonte de tensão elétrica com a indicação( + ), identificado pela cor vermelha.

Passo 45

Passo 46

Conecte a outra extremidade deste segundo cabo vermelho no borne “mA” do multímetro, conforme a figura 26.

Passo 47

Conecte uma das extremidades de um segundo cabo azul no borne “e” da placa de teste, conforme a figura 26.

Passo 48

Conecte a outra extremidade deste segundo cabo azul no borne “COM” do multímetro, conforme a figura 26.

Conecte uma das extremidades de um segundo cabo vermelho no borne “d” da placa de teste, conforme a figura26.

Conexão de Componentes na Placa de T este

Passo 49

Conecte nos bornes “b” e “c” da placa de testes um resistor (valor entre 100 e 470 Ohm), conforme a figura 26.

Passo 50

Conecte nos bornes “k” e “o” da placa de testes um “jumper” (curto-circuito), conforme a figura 26.

20Clifson Rolemberg Andrade

21Clifson Rolemberg Andrade

Passo 51

Conecte nos bornes “s” e “w” da placa de testes um “jumper” (curto-circuito), conforme a figura 26.

Passo 52

Conecte nos bornes “ac” e “ad” da placa de testes um “jumper” (curto-circuito), conforme a figura 26.

Passo 53

Conecte nos bornes “aa” e “ab” da placa de testes um “jumper” (curto-circuito), conforme a figura 26.

Ajustes Iniciais para Medição de Corrente Elétrica

Passo 54

Através da chave seletora do multímetro habilite a escala de corrente contínua que possua o maior valor de ,conforme o borne de entrada “mA”.

Passo 56

Ligue o multímetro.

Passo 57

Ligue a fonte de tensão elétrica.

Observação : Lembre que o borne “mA” tem acesso apenas as seguintes escalas: 2mA, 20mA e 200mA.

Passo 55

Coloque o controle de ajuste de corrente elétrica na posição de valor máximo.

PERGUNTAS

Sempre que utilizar o multímetro na função amperímetro, deve-se seguir os seguintes passos:

a) Ajustar o amperímetro para a maior escala possível;b) Evitar medir valores acima do permitido (fundo de escala).

Qual o motivo para tanta segurança?_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Qual o valor máximo de corrente elétrica medida pela escala de 200mAcc?____________________________________________________________________________

Qual o valor máximo de corrente elétrica que a escala de 200mAcc suporta sem danificar oamperímetro? Justifique.________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

22Clifson Rolemberg Andrade

Escala de Medição Adequada p ara o Valor Medido

Passo 58Ajuste o valor de tensão elétrica da fonte para que o mostrador digital do multímetro indique aproximadamente1mA .

Passo 59

Escreva o valor encontrado na tabela 3.

Passo 60Através da chave seletora do multímetro habilite as duas escalas anteriores anotando os valores correspondentesencontrados para cada uma delas na tabela 3.

Passo 63

Repita os passos 59, 60 e 61.

Passo 62Ajuste o valor de tensão elétrica da fonte para que o mostrador digital do multímetro indique aproximadamente10mA .

Passo 61

Selecione a escala de 200mAcc.

Passo 64Ajuste o valor de tensão elétrica da fonte para que o mostrador digital do multímetro indique aproximadamente100mA .

Passo 65

Repita o passo 63.

Escala de Medição

2mA

20mA

200mA

1mAcc 10mAcc 25mAcc

Tabela 3: Escalas de medição 3

PERGUNTAS

Até este momento você poderia medir valores de corrente que variassem de 0 a 200mA. Imagineque houvesse uma variação de tensão no circuito descrito na figura 26, tal que resultasse numaumento do valor de corrente circulando acima de 500mA. Desta forma, responda:

Qual seria a escala mais adequada?______________________________________________________________________________

Quais são os bornes de entrada do amperímetro utilizados?________________________________________________________________________________

23Clifson Rolemberg Andrade

Inversão de Ligação de Cabos no Amperímetro

Passo 66Ajuste o valor de tensão elétrica da fonte para zero.

Passo 67Desligue a fonte de tensão e o multímetro.

Passo 68Inverta os cabos de conexão, nos bornes do multímetro, ou seja, o azul no lugar do vermelho e vice-versa.

Passo 69Ligue o multímetro e em seguida a fonte de tensão.

PERGUNTAS

A inversão de ligação de cabos no amperímetro ou no voltímetro altera o valor medido pelo múltímetro?Justifique._________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Por que é importante identificar a inversão de cabos num circuito elétrico?_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Passo 70

Ajuste o valor de tensão elétrica da fonte para que o mostrador digital do multímetro indique aproximadamente5mA .

Passo 71

Passo 72

Desligue a fonte de tensão de tensão elétrica e o multímetro.

Passo 73Desconecte os componentes.

Desmontando o Experimento

Passo 74Coloque os componentes na bancada de teste na mesma disposição encontrada antes do início da prática delaboratório.

Coloque os controles de ajustes de corrente e tensão elétrica na posição de valor mínimo.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

WIKIPÉDIA. Multímetro. Disponível em: < http://www.pt.wikipedia.org/wiki/Multímetro>. Acesso em:10 dez. 2009.

Artigo : Como utilizar um multímetro digital

Autor : Carlos Moreira

Um multímetro digital oferece a facilidade de mostrar diretamente em seu visor, que cha mamos de display de cristal líquido, ou simplesmente display, o valor numérico da grandeza medida, sem termos que ficarmos fazendo multiplicações (como ocorre com multímetros analógicos).

Um multímetro digital pode ser utilizado para diversos tipos de medidas, agora iremos citar as três mais comuns:

- tensão elétrica (medida em volts – V).

- corrente elétrica (medida em amperes – A).

- resistência elétrica (medida em

Ohms – - letra ômega).

Além destas ele pode ter escalas para outras medidas específicas como: temperatura, freqüência, semicondutores (escala indicada pelo símbolo de um diodo), capacitância, ganho de transistores, continuidade (através de um apito), etc.

Em multímetros digitais o valor da escala já indica o máximo valor a ser medido por ela, independente da grandeza. Temos abaixo uma indicação de valores encontrados na prática para estas escalas:

Escalas de tensão contínua: 200mV, 2V, 20V, 1000V ou 200m, 2, 20, 1000.

Escalas de tensão alternada: 200V, 750V ou 200, 750.

Escalas de resistência: 200, 2000, 20K, 200K, 2M ou 200, 2K, 20K, 200K, 20000K.

Escalas de corrente contínua: 200u, 2000u, 20m, 200m, 2A, 20A ou 200u, 2m, 20m, 200m, 2, 10.

Escalas de corrente alternada: 2A, 10A ou 2, 10.

A seleção entre as escalas pode ser feita através de uma chave rotativa, chaves de pressão, chaves tipo H-H ou o multímetro pode mesmo não ter chave alguma, neste caso falamos que o multímetro digital é um equipamento de auto-range, ou seja, ele seleciona a grandeza e a escala que esta sendo medida automaticamente. Em alguns casos podemos encontrar multímetros que tem apenas uma escala para tensão, uma para corrente e uma para resistência, este tipo de multímetro também é auto-range, nele não é preciso se procurar uma escala específica para se medir um determinado valor de tensão.

Uma coisa muito importante ao se usar um multímetro digital é saber selecionar a escala correta para a medição a ser feita. Sendo assim podemos exemplificar algumas grandezas com seus respectivos nomes nas escalas:

Tensão contínua = VCC, DCV, VDC (ou um V com duas linhas sobre ele, uma tracejada e a outra continua ).

Tensão alternada = VCA, ACV, VAC (ou um V com um ~ sobre ele).

Corrente contínua = DCA, ADC (ou um A com duas linhas sobre ele, uma tracejada e uma continua).

Corrente alternada = ACA (ou um A com um ~ sobre ele).

Resistência = Ohms,

Para medirmos uma tensão é necessário que conectemos as pontas de prova em paralelo com o ponto a ser medido. Se quisermos medir a tensão aplicada sobre uma lâmpada devemos colocar uma ponta de prova de cada lado da lâmpada, isto é uma ligação em paralelo.

Para medirmos corrente com um multímetro digital, devemos colocar ele em série com o ponto a ser medido. Se quisermos medir a corrente que circula por uma lâmpada devemos desligar um lado da lâmpada, encostar neste ponto uma ponta de prova e a outro ponta deve ser encostado no fio que soltamos da lâmpada. Isto é uma ligação em série (é importante frisar que a maioria do multímetros digitais só medem corrente contínua, portanto não devem ser usados para se medir a corrente alternada fornecida pela rede elétrica. Encontramos corrente contínua em pilhas. Dínamos e fontes de alimentação, que são conversores de tensão e corrente alternada em tensão e corrente continua).

Para medirmos resistência devemos desligar todos os pontos da peça a ser medida (uma lâmpada incandescente, por exemplo, deve estar fora do seu soquete) e encostarmos uma ponta de prova em cada lado da peça. No caso de uma lâmpada incandescente encostamos uma ponta de prova na rosca e outra na parte inferior e metálica do conector da lâmpada.

Todas estas medidas devem ser feitas com critério e nunca devemos encostar as mãos em nenhuma ponta de prova durante uma medida, caso isto aconteça corremos o risco de levarmos um choque elétrico e/ou termos uma leitura errada. Treine bastante como manipular as pontas antes de começar a medir tudo por aí.

Uma coisa importante de se perceber é que a grande maioria dos multímetros digitais tem 3 ou 4 bornes para a ligação das pontas de prova. Normalmente um é comum e os outros servem para medição de tensão, resistência e corrente. A indicação dos bornes sempre mostra para quais escalas eles podem ser usados. Preste atenção. Eis abaixo um exemplo de como eles estão dispostos:

Borne comum, normalmente indicado por COM – é onde deve estar sempre ligada a ponta de prova preta.

Borne indicado por V/Ohms/mA – nele deve estar conectada a ponta de prova vermelha para a medição de tensão (contínua ou alternada), resistência

e corrente na ordem de miliamperes.

Borne indicado por A – a ponta de prova vermelha deve ser ligada nele para a medição de corrente continua ou alternada (observação: a grande maioria dos multímetros digitais não mede corrente alternada, verifique se existe uma escala em seu instrumento para isto antes de fazer a medição).

O quarto borne em um multímetro pode ser utilizado para a medição de correntes continuas mais elevadas, como exemplo, até 10A. Neste caso a indicação no borne seria 10A ou 10 ADC.

Quando um multímetro apresenta escalas para medição de capacitância ou ganho (beta) de transistores normalmente eles tem conectores específicos para isto. Estes conectores estão indicados no painel do instrumento. É bom lembrar que capacitores devem ser sempre descarregados antes da medição. Para fazer isto coloque os seus dois terminais em curto usando uma chave de fenda (se o capacitor tiver mais de um terminal positivo ele deverão ser colocados em curto com o terra individualmente).

Multímetros digitais normalmente mostram uma indicação que a bateria está se esgotando, isto normalmente é feito, através de um símbolo de bateria que aparece continuamente ou que fica piscando no display. Quando isto ocorrer troque a bateria, multímetros digitais com bateria “fraca” costumam apresentar um grande erro em suas leituras. Caso a leitura precise ser monitorada durante um longo tempo este problema poderá fazer com que você

acredite que uma tensão, ou corrente, está variando, quando ela está fixa e é a bateria do multímetro que está fraca.

A chave de liga-desliga de um multímetro digital pode ser uma das posições da chave rotativa como pode ser uma chave ao lado do instrumento. Deixe sempre desligado o multímetro caso não o esteja utilizando.

A maioria dos multímetros digitais que existem a venda são chamados de multímetros digitais de 3 ½ dígitos (3 dígitos e meio). Isto quer dizer que ele é capaz de medir grandezas de até 3 números completos mais meio número. Vamos exemplificar para ficar mais fácil:

suponha que você vai medir uma tensão de 1250V na escala de 1500V, a leitura que aparecerá no display será de 1250, ou seja:

- primeiro número = 1 - este dígito é considerado ½ dígito pois não pode assumir outro valor maior que 1.

- segundo número = 2 - este dígito é considerado um dígito inteiro, pois pode assumir valores entre 0 e 9.

- terceiro número = 5 - este dígito é considerado um digito inteiro, pois pode assumir valores entre 0 e 9.

- quarto número = 0 - este dígito também é considerado um digito inteiro, pois pode assumir valores entre 0 e 9.

Ao ligar um multímetro de 3 ½ dígitos apareceram no display apenas três dígitos, mas não se assuste é assim mesmo (caso o tenha ligado em uma escala de tensão ou corrente, nas escalas de resistência aparecerá um número 1 no lado esquerdo do display).

Entendendo os múltiplos e sub-multiplos das grandezas

Vimos que temos escalas indicadas por diversos valores: 200mA, 2000mV, 20K, mas o que é isto.

Para explicar vamos estudar uma grandeza por vez:

Tensão elétrica – a tensão elétrica é medida em volts (V).

Seus submúltiplos são milivolts (mV) e microvolts (uV).

Seu múltiplo mais usado é o kilo-volt (KV).

Sempre que façamos uma medida menor que 1 volt o multímetro poderá nos indicar assim:

0,9 ou assim: 900

traduzindo: estamos medindo um valor de tensão de 0,9V, portanto a indicação no display, dependendo da escala utilizada pode ser 0,9 ou 900.

Se estivermos em uma escala indicada por mV o valor apresentado será 900 e corresponderá a 900mV, se estivermos numa escala indicada por volts o valor será 0,9 e corresponderá a 0,9V.

Veja as comparações abaixo:

1V = 1.000mV = 1.000.000uV

1.000V = 1KV (1 x K = 1 x 1000 = 1.000V).

500V = 0,5KV (0,5 x K = 0,5 x 1000 = 500V).

Quando colocamos a letra K depois de um valor de tensão estamos multiplicando este valor por 1.000 (mil), é por isto que 1.000 volts é igual a 1KV.

Se você estiver usando um multímetro digital na escala de 1000V e medir 10V aparecerá no display o seguinte: 10

Se for na escala de 200V aparecerá o seguinte: 10,0

Perceba que o ponto mudará de posição dependendo da escala mas a leitura será sempre a mesma. Este mesmo critério, do ponto mudar de casa, é usado na medida de qualquer grandeza.

Analise estes exemplos e faça outras leituras para praticar. Coloque o seu multímetro em uma escala superior a 200VCA (volts de tensão alternada, que é a tensão que temos na rede elétrica, tomadas, etc).

Escolha, por exemplo, a escala de 750 VCA e faça a medição, o que aparecerá? Algo próximo a isto: 127 que você já sabe que é igual a 127 volts alternados.

Veja se o seu multímetro tem uma escala mais baixa do que 750, porém, superior a 127 VCA. Vamos supor uma escala de 200 VCA, qual será a leitura agora? Algo próximo a: 127,1 que você já sabe que é igual a 127,1 volts alternados.

Qual a diferença de uma escala para a outra? A diferença está na precisão da leitura. Quanto mais próximo estiver a escala do valor medido maior a precisão. Você pode perceber isto no exemplo acima. Na escala de 750 medimos 127 e na escala de 200 medimos 127,1.

Então é correto se começar a medir pelas escalas mais baixas?

Não, muito pelo contrário. Se você fizer isto você corre o risco de danificar o seu multímetro. Sempre se começa a medição pela escala mais alta e, se for possível, se abaixa a escala para se ter uma leitura com mais precisão.

Mas pode-se mudar de escalas com o multímetro fazendo a medição?

Não, isto pode danificar o seu aparelho. Primeiro se separa as pontas de prova do lugar medido, depois se muda a escala e somente agora é que se volta a fazer a medição, encostando as pontas de prova, novamente.

O que representa um sinal de – (menos ou negativo) antes do número no display?

Representa que você ligou a ponta de prova (+) vermelha no negativo ou vice-versa. Inverta as pontas e este sinal sumirá.

Corrente elétrica – a corrente elétrica é medida em Amperes (A).

Seu sub-multiplos são miliamperes (mA) e microamperes (uA).

Seu múltiplo mais usado é o kiloampere (KA).

É comum termos em multímetros digitais várias escalas de mA. As leituras feitas nestas escalas podem ser lidas diretamente, ou seja, se fizermos um medição na escala de 200mA e aparecer 45, estaremos medindo 45mA.

Também é comum em multímetros digitais termos uma escala separada para a medição de corrente na ordem de amperes. Se numa escala de 10A obtivermos a leitura de 2,00 é que estamos medindo 2A. Se nesta mesma escala medirmos 0,950 é que estamos medindo 0,95A ou 950mA.

Veja as comparações abaixo:

1A = 1.000mA = 1.000.000uA

1.000A = 1KA (1 x K = 1 x 1000 = 1.000A)

500A =0,5KA (0,5 x K = 0,5 x 1000 = 500A)

Da mesma forma que na tensão o K representa o valor numérico multiplicado por 1.000 (mil).

Se você for medir uma corrente continua de 50mA na escala de 10A o valor lido será 0,05 que corresponderá a 50mA. Mas para ter mais precisão é aconselhável se usar uma escala mais baixa como, por exemplo, a de 200mA.

Então é correto se começar a medir pelas escalas mais baixas?

Não, muito pelo contrário. Se você fizer isto você corre o risco de danificar o seu multímetro. Sempre se começa a medição pela escala mais alta e, se for possível, se abaixa a escala para se ter uma leitura com mais precisão.

Mas pode-se mudar de escalas com o multímetro fazendo a medição?

Não, isto pode danificar o seu aparelho. Primeiro se separa as pontas de prova do lugar medido, depois de muda a escala e somente agora é que se volta a fazer a medição, encostando as pontas de prova, novamente.

O que representa um sinal de – (menos, negativo) antes do número no display?

Significa que a corrente está circulando, por dentro do multímetro, no sentido inverso, você deve ter conectado a ponta positiva no negativo ou vice-versa.

Resistência elétrica – a resistência elétrica é medida em Ohms ( ).

Seus múltiplos são kiloohms (K ) e megaohms (M ).

Seu submúltiplo mais usado é miliohms (m ).

1 Ohm = 1.000 m

1.000 Ohms = 1 K

1.000.000 ohms = 1 M

Quando colocamos a letra K depois de um número estamos multiplicando este número por

mil, portanto 470K é igual a 470.000 ohms.

Quando colocamos a letra M depois de um número estamos multiplicando este número por

1 milhão, portanto 10M é igual a 10.000.000 ohms.

Em um multímetro digital a máxima resistência possível de ser medida por uma escala corresponde ao valor da escala, assim, se tivermos uma escala de 200 ohms poderemos medir uma resistência com um valor de 200 ohms para menos. Se medirmos uma resistência de 100 ohms a parecerá no display o número 100. Sempre que medirmos um valor maior do que o máximo valor da escala aparecerá um numero 1 no lado esquerdo do display. Isto indica que devemos tentar medir esta resistência em uma escala maior.

Estas escalas de resistência (preferivelmente a mais baixa) podem ser usadas para a verificação de curto-circuitos e de continuidade ou não de interruptores, fiações elétricas, fusíveis, lâmpadas, trilhas de cobre, etc. Alguns multímetros tem uma escala que apita quando sua pontas de prova são encostadas, com esta escala somos capazes de verificar se pontos estão em curto ou ligados apenas com o ouvido, sem a necessidade de olhar para o display.

Em elétrica, na maioria das vezes, mediremos valores baixos de resistência ou verificaremos se dois pontos não estão em curto (estaremos então medindo valores muito elevados de resistência e devemos usar escalas mais altas. Caso não exista curto entre os dois pontos um número 1 aparecerá no lado esquerdo do display).Em eletrônica temos uma infinidade de valores que podem ser encontrados.

Para utilizar corretamente e com eficiência um multímetro digital é interessante que você meça valores de tensão, corrente e resistência conhecidos, mude de escalas e perceba as diferenças. Preste sempre muita atenção no ponto e na escala para fazer a leitura correta. Lembre-se que:

O ponto mudará de posição dependendo da escala mas a leitura será sempre a mesma. Este mesmo critério, do ponto mudar de casa, é usado na medida de qualquer grandeza.

Observações finais:

Um multímetro digital deve ter no mínimo:

- Escalas para tensão alternada.

- Escalas para tensão continua.

- Escalas para corrente continua.

- Escalas para resistência.

Para a medição de corrente alternada é mais fácil e prático o uso de alicates amperiométricos que podem fazer esta leitura sem estar em série com o circuito (sem interrompe-lo). Uma alicate amperiométrico digital também terá as mesmas escalas (pelo menos as 4 básicas: tensão alternada, tensão continua, corrente continua e resistência) de um multímetro digital, porém ele possui uma “garra” capaz de envolver o fio e medir a corrente que circula por ele. Mas é bom lembrar que este tipo de alicate só mede, desta forma, corrente alternada. Isto acontece devido a medição do campo eletromagnético.... mas isto é uma outra história.

Artigo : Como utilizar um multímetro digital

Autor : José Dirceu

Se você já descobriu que fio de luz não serve somente para amarrar cachorro, e que tomada não é focinho de porco, seu próximo passo no mundo da eletrônica é aprender a usar um multímetro.

Mas antes de usar o dito cujo, vamos a algumas lições básicas de física, mais precisamente de elétrica. Para realizar 90% dos consertos domésticos você não precisa ser um engenheiro eletrônico. Basta entender quais as unidades básicas, o que significam e sua relação. Vamos lá?

Voltagem. Voltagem é a diferença de potencial entre um ponto e outro. Como sabemos corrente elétrica é a transferência de elétrons por meio de um condutor (fio). Os elétrons passam de um lado do fio para o outro por um simples motivo: os elétrons são forçados por um campo a caminharem todos em uma mesma direção forçando sua passagem entre o pólo com o maior potencial e o pólo com o menor potencial. É algo como duas caixas d'água ligadas por um cano. Enquanto houver diferença de nível entre uma caixa e outra a água vai fluir pelo cano até atingir este equilíbrio. Assim também é na eletricidade. Um gerador, uma tomada, uma pilha, na realidade são geradores de diferença de potencial. A voltagem é justamente a medida desta diferença. Quanto maior a voltagem maior a força com a qual os

elétrons tentarão passar pelo condutor. A medida de voltagem é o Volt, representado pela letra V.

Resistência. Ok, pensemos agora no cano que liga as duas caixas d'água. Quanto mais espesso este cano mais água vai poder passar por ele, ou seja, sua resistência à passagem da água será menor. Assim também é na eletricidade. Quanto mais espesso um fio menor sua resistência à passagem dos elétrons. Mas e se o cano tiver algo impedindo a passagem da água, algo como uma pedra o algo que entupa parcialmente o cano? O óbvio: a resistência à passagem da água vai aumentar. Na eletricidade esta pedra no caminho dos elétrons é chamada resistência, ou seja, é algo que atrapalha a circulação dos elétrons de um lado para o outro do condutor. A resistência influencia diretamente no volume de elétrons que circula pelo fio. A resistência é medida em Ohms, representada pela letra ômega ()Ω , do alfabeto grego.

Intensidade de corrente. O óbvio: é o volume de elétrons que passa pelo fio. Pela mesma analogia da água, a intensidade do volume de água que passa pelo cano depende da diferença de nível entre as caixas (diferença de potencial) e da resistência do cano. Na eletricidade a intensidade de corrente depende da Voltagem entre os pólos do condutor e da resistência entre estes pólos. A intensidade de corrente é chamada Amperagem e é medida em Ampéres, representada pela letra A.

Ok. Fácil! Então vamos para a relação básica da eletricidade:

V = R x I onde V é a Voltagem, R a Resistência e I a Intensidade de Corrente

Faça testes:

Se V=220 volts (a tomada da sua casa) e a resistência de um circuito (fio+resistência) é de 100 ohms, qual será a intensidade de corrente? Resposta 2,2 ampéres. Uma corrente razoável.

Ah! Então quanto menor a resistência maior a intensidade de corrente? Então se eu ligar um bom condutor (fio de cobre), que tem uma resistência baixíssima, entre um pólo da tomada e o outro o resultado seria uma corrente altíssima? Exatamente! Isso causaria um grande pipoco que queima tudo, chamado de curto-circuito. Não tente isso em casa!

São estas coisas que mediremos em um multímetro: Voltagem, Amperagem e Resistência. Vamos lá?

1- Familiarizando-se com um multímetro

Multímetro é um aparelho como este ao lado. Antigamente eles eram caríssimos. Hoje, em qualquer bom camelódromo, você encontra deles aos montes. Escolha um de boa aparência e que funcione, pelo menos.

O Multímetro possui contatos como estes ao lado, onde se encaixam as agulhas de medição. A preta vai sempre no encaixe COM. A vermelha vai depender do que estamos medindo. No multímetro ao lado, a vermelha se encaixa no primeiro contato para medir-se intensidade de corrente (amperagem) até 10 ampéres. No segundo contato encaixa-se a agulha vermelha caso se queira medir correntes até 200miliampéres (0,2 ampéres). No último contato encaixa-se a agulha vermelha para medir-se Voltagem e Resistência.

Encaixe as agulhas conforme o tipo de medição que você vai efetuar. As agulhas ao lado estão encaixadas para medir Voltagem ou Resistência. A vermelha é o pólo positivo, a preta, o pólo negativo.

Fora os encaixes o Multímetro tem um seletor de funções como este ao lado. Ele serve para se escolher o que vai ser medido. Existe uma regra de ouro para as medições: começa-se a medição pela maior escala, e conforme vamos medindo vamos descendo a escala em busca da precisão Como? Exemplo. Ao medir a voltagem de uma tomada (ACV) eu inicialmente não sei seu valor. Por isso eu coloco na maior escala (750Volts, como na foto ao lado). Se o resultado da medição no visor for menor que a próxima escala (menor que 200V como na foto ao lado), pode-se mudar o seletor para a escala de 200V e refazer a medição. Medir acima da escala máxima pode danificar o multímetro.

2- Questões de segurança!

Antes de começarmos a mexer de verdade com eletricidade vale lembrar: ELETRICIDADE MATA! Por isso, se não souber o que está fazendo, não faça.

O corpo é um condutor de energia elétrica. Dependendo da voltagem da fonte, podemos levar um choque suficiente para matar. Por isso todo cuidado é pouco.

Instrumentos movidos à pilha e bateria têm menos chance de machucar seriamente se houver um engano pois a voltagem é baixa. As tomadas de casa, por outro lado, possuem voltagem alta e podem machucar seriamente.

Alguns aparelhos acumulam energia mesmo quando desconectados da tomada. Uma televisão, por exemplo, acumula energia suficiente para eletrocutar alguém mesmo quando desconectada da tomada. Por isso, tenha cuidado.

3- Medição de Resistência

Como vimos a resistência é a capacidade que um material tem de conduzir energia elétrica. Cobre é um bom condutor de energia elétrica. Borracha é um péssimo condutor, tão ruim que é usado como isolante.

A medição da resistência é especialmente útil para nós para determinar curto-circuito. Um curto circuito ocorre quando entre um ponto e outro de um circuito a resistência é próxima de zero. Onde há um curto circuito, se os pólos deste circuito forem ligados em uma fonte a tendência é a fonte produzir uma corrente elevada, danificando-a ou danificando o circuito (aquele pipoco, lembram?). Ou seja, se formos ligar uma fonte (pilha, tomada) nos pólos de um circuito (cabo, etc.) o curto-circuito é indesejável.

Por outro lado, o curto-circuito serve também para medirmos a continuidade de um cabo. Se medirmos em uma ponta e na outra de um cabo, se o multímetro acusar curto-circuito significa que o cabo está OK, ou seja, que ele não está rompido.

Vejamos então como medir resistência com um multímetro.

Ligue o multímetro selecionando a maior escala de resistência (letra )Ω . No multímetro da foto ao lado pode-se escolher também a escala de curto, ou seja, aquela que acende uma luz se houver curto entre os pólos.

Vamos testar? Ligue o multímetro na escala de curto (ou qualquer outro) e encoste as agulhas entre dois pontos de um mesmo condutor (usei como exemplo uma tesoura). Veja que o multímetro mede uma resistência no visor próxima a zero e acende a luz de curto. Se ligarmos estes dois pontos da tesoura em uma tomada de 220Volts a corrente que passaria entre eles seria de 220/1,2 = 183 Ampéres. Com certeza derrubaria o disjuntor da sua casa e você levaria um basta susto com o pipoco (isso é muito perigoso!)

Mas usemos esta medição agora para medirmos se dois pinos de um cabo não estão em curto. Coloque o multímetro em posição de medir curto e coloque os pólos (agulhas) um em cada pino. Se o multímetro não medir nada eles não estão em curto (nem conectados) se medir algo pode haver ligações (ou curto) entre os pinos, dentro do cabo.

Para medir a continuidade de um cabo coloque a agulha de um lado e do outro do cabo, nos pinos que deveriam estar ligados um ao outro pelo cabo (portanto em curto) se a luz acender significa que a continuidade do cabo está garantida (ele não está rompido).

E se eu encostar uma agulha na outra? Simples, o multímetro vai acusar um curto circuito.

Antes de seguirmos adiante vale aqui mais duas ressalvas quanto à medições de resistência.

A primeira delas é que o multímetro calcula a resistência aplicando ao circuito a voltagem da pilha que tem dentro dele (do multímetro) e medindo a intensidade de corrente resultante

desta voltagem. Com estes dois valores ele calcula a resistência, como vimos lá em cima. Em circuitos muito delicados esta voltagem aplicada pelo multímetro pode danificar o circuito. Por isso não use a medição de resistência em circuitos muito delicados.

A segunda é que não se deve ligar o multímetro em posição de medir resistência a uma fonte de voltagem. Ao fazer isso a fonte externa pode danificar o multímetro seriamente além de causar perigo a quem o opera.

4- Medição de Voltagem

Mede-se Voltagem de algo que produza uma diferença de potencial. Uma tomada, uma pilha, uma bateria, etc. A voltagem é medida entre os pólos deste gerador. Mas cuidado. Há diferenças entre tomadas elétricas e baterias. Tomadas elétricas são geradores de corrente alternada (não têm positivo nem negativo). Já pilhas e baterias são geradores de corrente contínua (têm positivo e negativo). Cada um se mede de um jeito. Medir errado pode queimar o multímetro ou provocar o famoso pipoco.

Para medirmos corrente alternada (tomada de casa, transformadores de 220 para 110V, estabilizadores, etc.) coloca-se o seletor do multímetro na escala ACV. Lembre-se: começa-se a medição pela maior escala (750Volts, como na foto ao lado). Se o resultado da medição no visor for menor que a próxima escala (menor que 200V como na foto ao lado), pode-se mudar o seletor para a escala de 200V e refazer a medição. Medir uma voltagem acima da escala máxima pode danificar o multímetro. Coloque as agulhas uma em cada polo da tomada e leia o valor da voltagem (em Volts) no medidor. Lembres-se que a voltagem da tomada é alta. Por isso não encoste a mão nos condutores nem deixe que eles encostem um no outro.

Para medir a voltagem de uma fonte de corrente contínua (pilha, bateria) coloque o seletor em DCV, encoste a agulha vermelha no pólo positivo

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INDICE

1 - TERMOS DE USO DESTE GUIA2 – INTRODUÇÃO3 – MULTÍMETRO ANALÓGICO4 – MULTÍMETRO DIGITAL5 – ALICATE AMPERIMETRO6 – LEITURA DE TENSÃO7 – LEITURA DE RESISTÊNCIA8 – LEITURA DE CORRENTE9 – DICAS PRÁTICAS DE UTILIZAÇÃO DO MULTÍMETRO

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1 - TERMOS DE USO DESTE GUIA:

O autor deste guia autoriza desde já a cópia total e/ou utilizaçãode textos do mesmo para fins educativos pessoais. No caso de cópiatotal fica vedada a eliminação de qualquer parte do mesmo. No casode utilização parcial dos textos, mencionar a origem em bibliografia. Asimagens são de propriedade do autor(inclusive o logotipo ). O autorreserva-se ao direito de efetuar alterações neste guia sem avisoprévio. Dúvidas ou sugestões para [email protected].

2 - INTRODUÇÃO:

O multímetro(ou multiteste) é sem sombra de dúvida umequipamento de bancada imprescindível no dia-a-dia do técnico. Comele será possível realizar leituras de diversas grandezas elétricas. Sem ele,os reparos, ensaios, comparações e outras atividades tornariam-seextremamente difíceis(para não dizer quase impossível).

A seguir, símbolo elétrico de um ponto de leitura em um circuito:

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4 – MULTIMETRO ANALÓGICO:

O multímetro analógico reinou absoluto durante muito tempo. Foium dos primeiros sistemas de leitura para bancada. Com o tempo, vemperdendo espaço para os equipamentos digitais, mas não se engane:devido a características próprias, ainda é útil para o técnico, justificandosua utilização.

Vantagens do multímetro analógico:

O multímetro analógico possui um ponteiro que se movimentapara indicar sua leitura. Parece estranho, mas pense: durante aexecução de música em um equipamento de áudio, qual permite umamelhor avaliação do sinal em execução: aqueles VU´ s deponteiro(volume unit, ou do português “unidade de volume”) ou umindicador numérico que fica alternando rapidamente os valores?

Um exemplo prático: imagine tentar descobrir um transistor comfuga de corrente em um circuito com um multimetro digital lendo comintervalos de varredura(leituras consecutivas) lentos o suficiente para queos valores se alterem e você não entenda o que está acontecendo.

Desvantagens do multímetro analógico:

O que parece a maior vantagem na verdade é seu maiorinimigo. A soma do ponteiro mais sua escala de leitura não são tãoprecisas quanto a leitura direta do multímetro digital. Normalmente élimitado na quantidade de escalas de leitura; possui umaisolação(impedância) muito baixa, correndo o risco de interferir nocircuito e apresentar leituras erradas e como o ponteiro uma hora vaiencontrar um fim de escala(a maior tensão ou corrente dentro de umaescala de leitura) um erro de utilização pode danificar definitivamente oequipamento(às vezes acontece do ponteiro entortar).

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MHIA-1(multímetro hipotético analógico)

1 - galvanômetro2 – ponteiro de leitura3 – parafuso de ajuste da posição infinito(α) do ponteiro4 – escalas de leitura5 – indicador de isolação do multímetro6 – ajuste de zero ohm7 – chave seletora de escala de leitura8 – ponto de instalação da ponta de prova preta(-)9 – indicador de limites máximos de leitura10 – ponto de instalação da ponta de prova vermelha(+ )

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4 – MULTÍMETRO DIGITAL:

Com o advento do display digital, mais especificamente o decristal liquido(LCD, do inglês liquid crystal display) e do conversoranalógico/digital, os multímetros ganharam uma nova dimensão: mostraros valores lidos diretamente, com grau de precisão superior aos seusirmãos analógicos.

Vantagens do multímetro digital:

Como possui leitura baseada em componentes digitais, sualeitura é precisa. Devido aos mesmos componentes, aisolação(impedância) de entrada é alta, interferindo pouco nas leituras eproporcionando uma probabilidade menor de danificar o equipamentodevido a um erro.

Desvantagens do multímetro digital:

Como todo circuito baseado em leituras digitais, o multímetroprecisa de um intervalo de tempo entre uma conversão analógico/digitale a seguinte. Isto provoca um efeito indesejável: a velocidade deresposta na maior parte das vezes é mais lenta que a velocidade docérebro humano, provocando a indesejável sensação de que osnúmeros não param. Em circuitos com grandezas variandocontinuamente, torna-se quase impossível efetuar leituras, exigindo autilização de multímetro analógico.

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MHID-1(multímetro hipotético digital)

1 – display de cristal liquido(LCD)2 – chave seletora de escala de leitura3 – posição de teste de continuidade sonoro(buzer)4 – posição de teste de junção semicondutora5 - ponto de instalação da ponta de prova vermelha(+ ) para leitura decorrentes na posição 10A6 – indicador de corrente máxima de leitura na posição 10A7 - ponto de instalação da ponta de prova preta(-)8 – indicador de limites máximos de leitura além da posição 10A9 – ponto de instalação da ponta de prova vermelha(+ ) para leiturasalém da posição 10A

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5 – ALICATE AMPERÍMETRO:

Além das características convencionais dos multímetros, esteequipamento de testes permite a leitura de corrente sem ser necessárioabrir o circuito(você verá no capitulo leitura de corrente). Esta é a suaprincipal vantagem. Por possuir versões analógicas e digitais, assimilará asvantagens e desvantagens de suas respectivas versões.

AAHID(alicate-amperímetro hipotético digital)

1 – área de leitura de corrente2 – alavanca de abertura do alicate3 – botão de retenção de leitura(hold)4 - chave seletora de escala de leitura5 - display de cristal liquido(LCD)6 - ponto de instalação da ponta de prova vermelha(+ )7 - indicador de limites máximos de leitura8 - ponto de instalação da ponta de prova preta(-)

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6 – LEITURA DE TENSÃO:

Uma das grandezas que o multímetro pode ler é atensão(voltagem). Basicamente, sempre será possível ler tensões emcorrente continua(Vcc) e corrente alternada(Vca). Para facilitar ainterpretação visual, usaremos o MHID-1.

Exemplo de leitura Vcc

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Note para alguns detalhes: a chave seletora está na posição 2DCV. A leitura efetuada pelo multímetro foi de 1.485, então a tensão lidaé de 1,485 Vcc. A ponta de prova vermelha toca o polo mais positivo(+ )e a preta o polo mais negativo(-) da pilha. Se as pontas de prova fosseminvertidas, a leitura seria de –1.485, sinalizando uma leitura de tensãonegativa.

Exemplo de leitura Vca

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Aqui, a chave seletora encontra-se na posição 200 ACV. A leituraefetuada pelo multímetro foi de 112.7, então a tensão lida foi de 112,7Vca. Neste caso, a posição das pontas de prova é indiferente, nãointerferindo na leitura.

7 – LEITURA DE RESISTÊNCIA:

Uma das grandezas possíveis de efetuar leitura com o multímetroé a de resistência. Medir resistores, junções de semicondutores, verificarcontinuidade em cabos, placas e terminais de componentes sãoalgumas das facilidades que esta escala proporciona. Em algunsmultímetros, você encontrará na escala um teste de continuidade, que“apita” quando a resistência praticamente é um curto. Poderá encontrartambém uma posição simbolizada por um diodo a qual lerá a junção dedispositivos semicondutores.

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Exemplo de leitura de resistor

Repare: o resistor possui os anéis amarelo, lilás, vermelho e prata.O multímetro está na escala 20K OHM. A leitura efetuada foi de 4.62,portanto o valor lido foi de 4.620 Ohm, muito próximo da leitura dosanéis(4,7K Ohm)

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Exemplo de leitura de diodo

Aqui, com a chave na posição junção , foi efetuada leitura deum diodo 1N4148. O valor lido foi de 568. A ponta de prova vermelhatoca o anodo e a preta o catodo do diodo. Invertendo-se as pontas deprova a leitura seria infinito.

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8 – LEITURA DE CORRENTE:

Outra grandeza passível de leitura com o multímetro é a correnteelétrica continua. Com o alicate amperímetro você poderá ler correnteelétrica alternada. Os multímetros possuem geralmente uma entradaextra na qual pode-se ler correntes elevadas(repare no MHID-1 a posição10A).

Exemplo de leitura de corrente contínua

Aqui, a chave seletora encontra-se na posição 2A DCA. A leituraefetuada pelo multímetro foi de 0.330, então a corrente lida foi de 330mA. Se as pontas de prova fossem invertidas, a leitura seria negativa.

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Exemplo de leitura de corrente com alicate amperímetro

Abra a área de leitura do alicate pressionando a alavanca.Coloque a chave seletora na escala de leitura de corrente alternadaadequada.

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Passe um dos fios da rede elétrica(apenas um) pela área deleitura de corrente.

Aqui, a chave seletora encontra-se na posição 200A ACA. A leituraefetuada pelo multímetro foi de 001.1, então a corrente lida foi de 1,1A.

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9 – DICAS PRÁTICAS DE UTILIZAÇÃO DO MULTÍMETRO:

- nunca leia resistência em um circuito alimentado;- procure sempre ter o componente fora da placa para leitura;- no caso de componentes com dois terminais, se não for possível

retirá-lo totalmente procure levantar um dos terminais para efetuar aleitura;

- no caso de componentes com mais de dois terminais, tente cortá-losem um ponto onde poderiam ser soldados novamente para poderefetuar leituras em aberto;

- antes de iniciar qualquer leitura, sempre coloque a chave seletora nomaior valor possível da escala da grandeza que irá ler;

- para saber se uma ponta de prova está aberta, coloque o multímetrona menor escala de resistência e junte as pontas: você tem queobter uma leitura de resistência quase nula(próximo de zero);

- para evitar falsas leituras no multímetro analógico quando visualizadode lado, use a escala espelhada para ver o ponto exato do ponteiro;

- o multímetro digital normalmente oscila sua leitura em escalasmenores dificultando a compreensão dos valores; nesses casos umasolução é aumentar a escala até obter um valor fixo, canibalizando aprecisão.

MULTÍMETRO DIGITAL Digital Multimeter

ET-2507A

*Only illustrative image. Imagen meramente

ilustrativa. Imagem meramente ilustrativa

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MANUAL DE INSTRUÇÕES Instructions Manual

Manual de Instrucciones

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1) SEGURANÇA TERMOS NESTE MANUAL ADVERTÊNCIA identifica condições e ações que podem resultar em sérios ferimentos ou mesmo

morte para o usuário. CAUTELA identifica condições e ações que podem causar danos ou mau funcionamento do

instrumento Este manual contém informações e advertências que devem ser seguidas para uma operação segura do instrumento e para manter o instrumento em condições seguras de operação. Se o instrumento for utilizado de uma maneira não especificada pelo fabricante, a proteção proporcionada pelo instrumento pode ser comprometida. O instrumento é proposto somente para uso interno. O instrumento é protegido, perante o usuário, por dupla isolação pela IEC61010-1 2ª Ed., EN61010-1 2ª Ed., UL61010-1 2ª Ed. e CAN/CSA C22.2 No. 61010.1-0.92 para Categoria II 1000V, CAT III 600V e CAT IV 300V AC & DC. Classificação dos Terminais (para COM): V : Categoria II 1000V, Categoria III 600V e Categoria IV 300V AC & DC. mA/µA : Categoria III 500 Volts AC & 300 Volts DC. A : Categoria III 600 Volts AC & 300 Volts DC. PELA IEC61010-1 2ª Ed. CATEGORIA DE INSTALAÇÃO DE SOBRETENSÃO CATEGORIA DE SOBRETENSÃO I Equipamento da CATEGORIA DE SOBRETENSÃO I é o equipamento para conexão a circuitos nos quais as medidas são efetuadas e as sobretensões transientes estão limitadas em um baixo nível apropriado. Nota - Exemplos incluem circuitos eletrônicos protegidos. CATEGORIA DE SOBRETENSÃO II Equipamento da CATEGORIA DE SOBRETENSÃO II é o equipamento consumidor de energia fornecida por uma instalação fixa. Nota - Exemplos incluem aparelhos domésticos, de escritório, e laboratoriais. CATEGORIA DE SOBRETENSÃO III Equipamento da CATEGORIA DE SOBRETENSÃO III é o equipamento em instalações fixas. Nota - Exemplos incluem chaves em instalações fixas e alguns equipamentos para uso industrial com conexão permanente a uma instalação fixa. CATEGORIA DE SOBRETENSÃO IV Equipamento da CATEGORIA DE SOBRETENSÃO IV é para uso na origem da instalação. Nota - Exemplos incluem medidores de eletricidade e equipamento de proteção de sobrecorrente primário.

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ADVERTÊNCIA Para reduzir o risco de chama ou choque elétrico, não exponha este produto a chuva ou umidade. Para evitar choques elétricos perigosos, observe as precauções de segurança adequadas quando trabalhar com tensões acima de 60V DC ou 30V AC RMS. Estes níveis de tensão fornecem um potencial para choques perigosos ao usuário. Não toque nas extremidades das pontas de prova ou no circuito que está sendo testado enquanto a alimentação é aplicada ao circuito que está sendo medido. Mantenha seus dedos atrás dos obstáculos protetores das pontas de prova durante a medida. Inspecione as pontas de prova, conectores, e cabos com relação a danos na isolação ou metal exposto antes de usar o instrumento. Se qualquer defeito for encontrado, troque-o imediatamente. Não meça nenhum circuito que forneça mais corrente que o limite especificado do fusível de proteção. Não tente medir corrente onde a tensão de circuito aberto seja maior que o limite de tensão especificado para o fusível de proteção. A tensão de circuito aberto desconhecido pode ser testada com a função de tensão. Nunca tente medir tensão com as pontas de prova inseridas nos terminais de entrada µA/mA ou A. Somente troque o fusível queimado com um de especificação apropriada como especificado neste manual. CAUTELA Desconecte as pontas de prova dos pontos de teste antes de mudar de função manualmente. Sempre coloque o instrumento na faixa mais alta e diminua se necessário para valores desconhecidos e estiver usando o modo de seleção manual de faixa. SÍMBOLOS ELÉTRICOS INTERNACIONAL !!!! Cautela! Refira-se a explicação neste manual Cautela! Risco de choque elétrico Terra (Aterramento) Dupla Isolação ou Isolação Reforçada Fusível AC--Corrente Alternada DC--Corrente Contínua 2) Diretivas CENELEC O instrumento está em conformidade com a diretiva de baixa tensão CENELEC 2006/95/EC e a diretiva de compatibilidade Eletromagnética 2004/108/EC.

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3) DESCRIÇÃO DO PRODUTO

1) 3-5/6 dígitos 6000 contagens display LCD 2) Teclas para funções & recursos especiais 3) Seletor para ligar ou desligar e selecionar uma função 4) Terminal de entrada para as funções miliamperes e microamperes 5) Terminal de entrada para todas as funções EXCETO funções corrente (µA, mA, A) 6) Terminal de entrada comum (referência de terra) para todas as funções 7) Terminal de Entrada para a função corrente 8A (15A por 30s)

Barra gráfica analógica A barra gráfica analógica proporciona uma indicação visual da medida como um ponteiro de um medidor analógico tradicional. É excelente na detecção de contatos falhos, identificação de final de curso de potenciômetro, e indicação de picos de sinais durante os ajustes. Medida média calibrada em RMS RMS (Root-Mean-Square) é o termo usado para descrever o valor efetivo ou equivalente DC de um sinal AC. A maioria dos multímetros digitais utiliza a técnica de medida média calibrada em RMS para medir os valores RMS de sinais AC. Esta técnica obtém o valor médio pela retificação e filtragem do sinal AC. O valor médio é então ajustado (calibrado) para ler o valor RMS de uma senóide. Na medida de forma de onda senoidal pura, esta técnica é rápida, precisa e de custo efetivo. Na medida de formas de onda não senoidais, entretanto, erros significantes podem ser introduzidos por causa dos diferentes fatores de escala que relacionam os valores médio e RMS.

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4 True RMS True RMS é um termo que identifica um multímetro digital que responda precisamente ao valor RMS efetivo independente das formas de onda tais como: quadrada, dente de serra, triangular, trem de pulsos, pulsos, assim como formas de onda distorcidas com presença de harmônicas. Harmônicas podem causar: 1) A queima pré-matura de transformadores, geradores e motores sobre-aquecidos 2) Acionamento pré-maturo de bloqueadores de circuito 3) Queima de fusíveis 4) Aquecimento de condutores neutro devido à presença de harmônicas de terceira ordem 5) Vibração de barramentos e painéis elétricos Fator de Crista Fator de Crista é a razão do valor de Crista (pico instantâneo) pelo valor True RMS e é normalmente usado para definir a faixa dinâmica de um multímetro digital True RMS. Uma forma de onda senoidal pura possui um Fator de Crista de 1.4. Uma forma de onda senoidal muito distorcida possui um Fator de Crista muito maior. NMRR (Razão de Rejeição do Modo Normal) NMRR é a habilidade do multímetro em rejeitar o efeito de ruído AC indesejado que podem causar medidas DC imprecisas. NMRR é tipicamente especificado em termos de dB (decibel). Este modelo possui uma especificação de NMRR > 60dB à 50 e 60Hz, que significa uma boa habilidade de rejeitar o efeito de ruído AC em medidas DC. CMRR (Razão de Rejeição do Modo Comum) Tensão do modo comum é a tensão presente em ambos os terminais de entrada COM e V de um multímetro, com relação ao terra. CMRR é a habilidade do multímetro em rejeitar o efeito da tensão do modo comum que pode causar oscilação de dígito ou offset nas medidas de tensão. Esta série possui uma especificação de CMRR > 60dB para DC a 60Hz na função ACV; e > 100dB para DC, 50 e 60Hz na função DCV. Se nem o NMRR e nem o CMRR são especificados, o desempenho de um multímetro será incerto. 4) OPERAÇÃO CAUTELA Antes de efetuar perigosas leituras de tensão, teste a função de tensão em uma fonte conhecida, como redes elétricas, para averiguar o correto funcionamento do multímetro.

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Modo AutoCheckTM Este inovador recurso AutoCheckTM automaticamente seleciona a função para leituras de DCV, ACV ou Resistência (Ω) baseado na entrada das pontas de prova. Q Sem entrada, o instrumento mostra “Auto” quando está pronto. Q Sem sinal de tensão porém uma resistência abaixo de 10MΩ (nominal), o display do multímetro apresenta o valor da resistência. Quando o valor está abaixo da resistência de “Limiar Audível”, o multímetro emite o som do beep de continuidade. Q Quando um sinal acima da tensão limiar de 1V DC ou AC até o limite de 1000V, o display do multímetro apresenta o valor de tensão na escala apropriada DC ou AC, seja qual for a magnitude de pico. Nota: 6 Função Travamento de Faixa e Travamento de Função: Quando uma medida estiver sendo feita no modo AutoCheckTM, pressione a tecla RANGE ou SELECT momentaneamente 1 vez para travar a faixa ou função de medida respectivamente. Pressione a tecla repetidamente para passar as faixas ou funções de medida. 6 Hazardous-Alert: Ao fazer as medições de resistência no modo AutoCheckTM, a exibição inesperada de leitura de tensão alerta ao usuário que o objeto em teste está sendo energizado. 6 Eliminador de Tensão Fantasma: Tensões fantasmas são sinais parasitas indesejados acoplados a partir de sinais fortes adjacentes, que confundem as medidas de tensão com multímetros comuns. Nosso modo AutoCheckTM proporciona baixa (em variações crescentes) impedância de entrada (aproximadamente. 2.5kΩ com baixa tensão) para drenar tensões fantasmas deixando o valor do sinal forte principal como leitura do instrumento. É uma característica inestimável para indicação precisa de sinais fortes, tal como na distinção entre cabos vivos e abertos (para o terra) em instalações elétricas. ADVERTÊNCIA: A impedância de entrada no modo AutoCheckTM aumenta abruptamente do 2.5kΩ inicial para algumas centenas de kΩ com alta tensão de sinais fortes. O “LoZ” mostrado no LCD lembra o usuário que está no modo de baixa impedância. O pico inicial de corrente de carga, enquanto

6 mede 1000V AC por exemplo, pode chegar a 566mA (1000V x 1.414 / 2.5kΩ), caindo abruptamente para aproximadamente 3.8mA (1000V x 1.414 / 375kΩ) dentro de uma fração de segundo. Não use o modo AutoCheckTM em circuitos que possam ser danificados com a baixa impedância de entrada. Ao invés, use a chave seletora em ou com maior impedância de entrada para minimizar a carga para estes circuitos. Funções DCV, ACV e Freqüência de Rede Pressione a tecla Hz por um segundo ou mais para ativar ou sair da função de leitura de freqüência de rede.

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ACV

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Hz

Nota:A sensibilidade de entrada varia automaticamente com a faixa selecionada após ativar a função Hz. A faixa de 6V tem maior impedância e a faixa de 1000V tem menor impedância. É recomendado inicialmente medir o sinal de tensão (ou corrente) e então ativar a função Hz na faixa de tensão (ou corrente) para automaticamente ajustar o nível do limiar de sensibilidade mais apropriado. Também pode ser pressionado a tecla RANGE momentaneamente para selecionar outro nível do limiar de sensibilidade manualmente. Se a leitura de freqüência tornar-se instável, selecione sensibilidades menores para evitar ruídos elétricos. Se a leitura exibida for zero, selecione sensibilidades maiores. * O número apontado pela Barra gráfica é utilizado para indicar a faixa (sensibilidade) de entrada selecionada. Os ponteiros 1/2/3/4 indicam as faixas 6/60/600/1000V, 60/600/-/-mV, 6/10/-/-A, 60/600/-/-mA ou 600/6000/-/-µA em cada função V, mV, A, mA ou µA respectivamente ( “-” significa que a faixa não é disponível). * A função Hz em mV foi projetada especialmente para medida de freqüência em circuitos de níveis lógicos (famílias de 3V ou 5V).

7 Funções Resistência ΩΩΩΩ, Continuidade , Capacitância e Teste de Diodo Pressione a tecla SELECT momentaneamente para selecionar em seqüência as funções do tópico. A última seleção será gravada como padrão ao ligar o instrumento para repetir medições.

CAUTELA Descarregue os capacitores antes de efetuar qualquer medida. Capacitores de valores altos devem ser descarregados através de uma carga resistiva apropriada. CAUTELA Usar as funções de resistência e continuidade em um circuito vivo produzirá falsos resultados e pode danificar o instrumento. Na maioria dos casos o componente suspeito deve ser desconectado do circuito para obter uma leitura precisa. Função de continuidade é conveniente para verificar a conexão de ligações e a operação das chaves. Um sinal sonoro contínuo indica uma ligação completa. A queda de tensão direta normal (polarização direta) para um diodo de silício bom está entre 0.400V a 0.900V. Uma leitura maior indica um diodo com fuga (defeituoso). Uma leitura zero indica um diodo em curto (defeituoso). Uma leitura “OL” indica um diodo aberto (defeituoso). Inverta a conexão das pontas de prova (polarização reversa) sobre o diodo. O display digital mostra “OL” se o diodo estiver bom. Qualquer outra leitura indica que o diodo está resistivo ou em curto (defeituoso). Funções m , m , Temperatura °C e °F Pressione a tecla SELECT momentaneamente para selecionar em seqüência as funções do tópico. A última seleção será gravada como padrão ao ligar o instrumento para repetir medições.

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Nota: Assegure-se de inserir o plugue banana da ponta de prova termopar tipo K Bkp60 com as polaridades + e - corretas. O padrão inicial é °C (Graus Celsius). Pressione a tecla SELECT momentaneamente para selecionar °F (Graus Fahrenheit). Você pode também utilizar um adaptador de plugue (opcional) com pino banana para soquete tipo K para adaptar outras pontas de prova termopar tipo K com mini plugue padrão. Funções Corrente µµµµA, mA e A Pressione a tecla SELECT momentaneamente para selecionar entre DC e AC. A última seleção será gravada como padrão ao ligar o instrumento para repetir medições.

9 Nota: Quando medir um sistema trifásico, atenção especial deverá ser tomada para tensões fase a fase que é significativamente maior que tensões fase a neutro / terra. Para evitar excesso da tensão limite dos fusíveis de proteção acidentalmente, sempre considere a tensão fase a fase como tensão de trabalho para os fusíveis de proteção. Detecção de Campo Elétrico - EF Nas funções de tensão ou corrente, pressione a tecla EF por um segundo ou mais e solte para mudar para a função de Detecção - EF. O instrumento mostra “E.F.” quando está pronto. A magnitude do sinal é indicada como uma série de segmentos da barra gráfica no display, além do sinal sonoro variável.

6 Detecção-EF Sem Contato: Uma antena está localizada ao longo do topo direito do instrumento, que detecta o campo elétrico ao redor de condutores que transportam corrente. É ideal para rastrear conexões de instalação elétrica viva, localizar interrupções em instalação e distinguir entre conexão viva e o terra. 6 Detecção-EF de Contato: Para uma indicação mais precisa dos fios vivos, como distinguir entre conexão viva e aterrada, use a ponta de prova vermelha (+) para medida com contato direto. Compatibilidade com Interface para Computador O instrumento é equipado com uma porta de interface ótica isolada na traseira do multímetro para comunicação de dados. Pressione a tecla HOLD ao ligar o instrumento e então solte a tecla para ativar a saída PC-COMM. A compra do kit de interface opcional BRUA20X é necessária para conectar do multímetro ao computador pela porta RS-232 ou USB. Modo de Medição MAX/MIN à 20/s Rápido Pressione a tecla REC momentaneamente para ativar o modo de registro MAX/MIN. O indicador “MAX MIN” do LCD acende, e a taxa de atualização de leitura será aumentada para 20 leituras por segundo. O instrumento toca a buzina quando um novo máximo ou mínimo é atualizado.

10 Pressione a tecla REC momentaneamente para passar pela última leitura Máxima (MAX) e Mínima (MIN). Pressione a tecla REC por um segundo ou mais para sair do modo de registro MAX/MIN. A função Autorange é mantida e a função Auto Power Off é desativada automaticamente neste modo. Modo de Captura de Crista (CREST) Pressione a tecla CREST momentaneamente para ativar o modo CREST (peak hold instantâneo) para capturar sinal de tensão ou corrente de curta duração de pelo menos 5ms. Os indicadores “C” e “MAX” do LCD acendem. Pressione a tecla CREST momentaneamente para passar pela última leitura Máxima (MAX) e Mínima (MIN). Pressione a tecla CREST por um segundo ou mais para sair do modo de captura de picos. As funções Autorange e Auto Power Off são desativada automaticamente neste modo. Display iluminado Pressione a tecla SELECT por 1 segundo ou mais para acender ou apagar a iluminação do display. A iluminação também será desligada automaticamente após 32 segundo para estender a vida útil da bateria. HOLD A função hold congela o display para visualização futura. Pressione a tecla HOLD momentaneamente para ativar ou sair da função hold. Modo relativo O zero relativo permite ao usuário ajustar o instrumento para medidas relativas com a leitura mostrada como valor de referência. Na prática todas as leituras podem ser ajustadas como valor de referência relativo incluindo leituras das funções MAX/MIN. Pressione a tecla REL momentaneamente para ativar e sair do modo zero relativo. Mudança de Faixa Manual ou Autorange Pressione a tecla RANGE momentaneamente para selecionar o modo manual, e o instrumento permanecerá na faixa em que estava, o indicador do LCD apagará. Pressione a tecla de novo momentaneamente para passar através das faixas. Pressione e mantenha a tecla pressionada por 1 segundo ou mais para voltar ao modo Autorange. Nota: O modo manual não é disponível nas funções Hz e . Ajuste de Desligamento de Buzina Pressione a tecla RANGE enquanto ligar o instrumento para desativar temporariamente o recurso de buzina. Posicione a chave rotatória para OFF e após volte para a função para prosseguir com a buzina. Advertência de Entrada Beep-Jack™ O instrumento toca a buzina como também exibe “InEr” para advertir o usuário contra possíveis danos ao instrumento devido as conexões indevidas aos terminais de entrada µA, mA, ou A quando outra função (como a função tensão) é selecionada.

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Auto Power Off (APO) O modo Auto Power Off (APO) desliga o instrumento automaticamente para estender a vida útil da bateria após aproximadamente 34 minutos sem nenhuma rotação no seletor ou sem atividade nas teclas. Para retornar o instrumento do APO, pressione qualquer tecla ou gire a chave seletora para OFF e retorne para a posição desejada. Sempre gire a chave seletora para a posição OFF quando não for usar o instrumento. Desativando o Auto-Power-Off Pressione a tecla SELECT enquanto ligar o instrumento para desativar temporariamente o recurso de Auto Power Off (APO). Posicione a chave rotatória para OFF e após volte para a função para prosseguir com recurso de Auto Power Off. 5) MANUTENÇÃO ADVERTÊNCIA Para evitar choque elétrico, desconecte o instrumento de qualquer circuito, remova as pontas de prova dos terminais de entrada e desligue o instrumento antes de abrir o gabinete e/ou a tampa do compartimento da bateria. Não opere com o gabinete aberto. Instale apenas fusíveis originais ou equivalentes de mesma especificação. Calibração Calibração periódica em intervalos de um ano é recomendado para obter precisão com o instrumento. A precisão é especificada para o período de um ano após a calibração. Se a mensagem de auto diagnóstico “C_Er” estiver sendo exibida ao ligar, algumas faixas poderão estar fora da especificação. Para evitar leituras enganosas, pare de utilizar o instrumento e envie para a recalibração. Refira-se a seção GARANTIA LIMITADA para obter informações do serviço de garantia ou reparo. Limpeza e Armazenamento Periodicamente limpe o gabinete com pano macio umidecido em detergente neutro; não use produtos abrasivos ou solventes. Se o instrumento não vai ser usado por períodos maiores que 60 dias, remova a bateria e armazene-a separadamente. Solução de Problemas Se o instrumento falhar na operação, verifique as baterias, os fusíveis, as pontas de prova, etc., e substitua quando necessário. Verifique novamente o procedimento de operação como descrito neste manual de instruções. Se o terminal de entrada de tensão-resistência do instrumento for submetida a transiente de alta tensão (na maioria das vezes causada por raios ou surto de chaveamento em seu sistema) por acidente ou condições anormais de operação, os resistores fusível em série queimarão (tornando-se alta impedância) como fusíveis para proteger o usuário e o instrumento. Então a maioria das funções de medida através desta entrada estarão em circuito aberto. Os resistores fusível em série e os spark gaps devem então serem substituídos por técnicos qualificados. Refira-se a seção GARANTIA LIMITADA para obter informações do serviço de garantia ou reparo.

12 Substituição de Bateria e Fusíveis Baterias: 2 Baterias 1.5V Tamanho AAA Fusíveis: Fusível (FS1) para entrada de corrente µAmA: 0.63A/500Vac, IR 150kA, fusível F; Fusível (FS2) para entrada de corrente A: 10A/600Vac, IR 100kA, fusível F. Substituição de Bateria e Fusíveis Remova o Holster (capa protetora de borracha) e solte o parafuso da tampa traseira. Levante a tampa. Substitua as baterias ou fusíveis. Fixe o parafuso novamente.

6) ESPECIFICAÇÕES ESPECIFICAÇÕES GERAIS Display: 3-5/6 dígitos 6000 contagens Taxa de Atualização: 5 por segundo nominal Barra Gráfica de 24 Segmentos: 40 por segundo máximo Temperatura de Operação: 0°C ~ 40°C Umidade Relativa: Umidade relativa máxima de 80% para temperatura até 31°C decaindo linearmente para 50% de umidade relativa à 40°C Altitude: Operação abaixo de 2000m Temperatura de Armazenamento: -20°C ~ 60°C, < 80% U.R. (com bateria removida) Coeficiente de Temperatura: Nominal 0.15 x (precisão especificada)/ °C @ (0°C ~ 18°C ou 28°C ~ 40°C), ou especificado de outra maneira Medida: True RMS Grau de Poluição: 2 Segurança: Dupla isolação de acordo com IEC61010-1 2ª Ed., EN61010-1 2ª Ed., UL61010-1 2ª Ed. e CAN/CSA C22.2 No. 61010.1-0.92 para Categoria II 1000V, CAT III 600V e CAT IV 300V AC & DC. Proteção contra Transiente: Surto 6.5kV (1.2/50µs)

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Classificação dos Terminais (para COM): V : Categoria II 1000V, Categoria III 600V e Categoria IV 300V AC & DC. mA/µA : Categoria III 500 Volts AC & 300 Volts DC. A: Categoria III 600 Volts AC & 300 Volts DC. E.M.C.: De acordo com EN61326-1:2006 (EN55022, EN61000-3-2, EN61000-3-3, EN61000-4-2, EN61000-4-3, EN61000-4-4, , EN61000-4-5, EN61000-4-6, EN61000-4-8, EN61000-4-11) Em um Campo de RF de 3V/m: Função Capacitância não é especificada Faixas das outras funções: Precisão total = Precisão especificada + 100 dígitos

Performance acima de 3V/m não é especificado Proteção de Sobrecarga:

µA e mA: 0.63A/500Vac, IR 150kA @500Vac A: 10A/600Vac IR 100kA @600Vac V: 1050 Vrms ou 1450 V pico AutoCheckTM, mV, Ohm e outras: 600 Vrms

Bateria Fraca: Abaixo de aproximadamente 2.3V Alimentação: 2 Baterias 1.5V Tamanho AAA Consumo de Energia (típico): 3.5mA Consumo em APO (típico): 10µA Tempo de APO: Inatividade por 34 minutos Dimensões: A161mm x L80mm x P50mm (Com Holster) Peso: Aproximadamente 340g (Com Holster) Recursos especiais: AutoCheckTM V & Ω; Registro MAX/MIN com Autorange; Modo CREST (peak hold instantâneo), Display iluminado; Modo relativo; HOLD; Detecção de Campo Elétrico - EF (NCV); Compatibilidade com Interface para Computador; Advertência de Entrada Beep-Jack™ Acessórios: Par de pontas de prova, Holster (capa de borracha) instalado, baterias instaladas, manual de instruções e termopar tipo K com plugue banana Bkp60 Acessórios Opcionais: Kit de interface USB BRUA-20X, Suspensor Magnético BMH-01,

Adaptador Pino Banana para Soquete Padrão Tipo K BKB32

Especificações Elétricas A precisão é dada como ±(% da leitura + número de dígitos) ou especificado de outra maneira @ 23°C ±5°C e menos que 75% U.R. As precisões de Tensão AC e Corrente AC True-RMS são especificadas de 5 % a 100 % da faixa ou o especificado não será válido. Fator de Crista máximo < 3:1 ao fundo de escala e < 6:1 no meio de escala, e com componente de freqüência dentro da banda de freqüência especificada para formas de onda não senoidal.

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TENSÃO AC FAIXA Precisão 50Hz ~ 400Hz 60.00mV, 600.0mV 6.000V, 60.00V, 600.0V, 1000V

1.0% + 5d

CMRR: >60dB @ DC para 60Hz, Rs=1kΩ Impedância de Entrada: 10MΩ, 50 pF nominal AutoCheckTM_ACV FAIXA Precisão 50Hz/60Hz 1.000V ~ 1000V 1.4% + 5d Limiar AutoCheckTM Lo-Z ACV: > 1V nominal Impedância de Entrada AutoCheckTM Lo-Z ACV: Inicialmente 2.5kΩ, 120pF nominal; Impedância aumenta abruptamente dentro de uma fração de segundos assim que a tensão mostrada for acima de 50V (típico). As impedâncias versus tensões mostradas são tipicamente: 15kΩ @100V 100kΩ @300V 250kΩ @600V 375kΩ @1000V

Ohms FAIXA Precisão 600.0Ω, 6.000KΩ, 60.00KΩ, 600.0KΩ 0.5%+4d

6.000MΩ 0.7%+4d 60.00MΩ 1.2%+4d Tensão de Circuito Aberto: 0.45VDC típico

Modo CREST Precisão: Precisão especificada adicionada de 150 dígitos para alterações com duração >5ms Modo de Registro Precisão: Precisão especificada adicionada de 100 dígitos para alterações com duração >100ms TENSÃO DC

FAIXA Precisão 60.00mV 0.4%+5d 600.0mV 6.000V, 60.00V, 600.0V, 1000V

0.2%+3d

NMRR: > 60dB @ 50Hz/60Hz CMRR: > 100dB @ DC, 50Hz/60Hz; Rs=1kΩ Impedância de Entrada: 10MΩ, 50 pF nominal AutoCheckTM_DCV FAIXA Precisão 1.000V ~ 1000V 1.3% + 3d Limiar AutoCheckTM Lo-Z DCV: > +1.0VDC e < -1.0VDC nominal Impedância de Entrada AutoCheckTM Lo-Z DCV: Inicialmente 2.5kΩ, 120pF nominal; Impedância aumenta abruptamente dentro de uma fração de segundos assim que a tensão mostrada for acima de 50V (típico). As impedâncias versus tensões mostradas são tipicamente: 15kΩ @100V 100kΩ @300V 250kΩ @600V 375kΩ @1000V

AutoCheckTM_Ohm FAIXA 1) Precisão 00.00Ω ~ 60.00MΩ 1.2% + 10d Tensão de Circuito Aberto: 0.45VDC típico 1) Limiar AutoCheckTM Ohm: < 10.00MΩ nominal Capacitância FAIXA Precisão 60.00nF, 600.0nF 2.0%+5d 6.000µF, 60.00µF, 600.0µF 1.5%+5d 3000µF 2.0%+5d Precisões com capacitor de filme ou melhor

15 Teste de Diodo FAIXA Precisão 1.000V 1.0% + 3d Corrente de Teste: 0.56mA típico Tensão de Circuito Aberto: < 1.8VDC típico

Corrente DC

FAIXA Precisão Queda de Tensão

600.0µA 0.5%+5d 6000µA 0.5%+3d

0.10 mV/uA

60.00mA, 0.5%+5d 600.0mA 0.5%+3d

1.7 mV/mA

6.000A 1.2%+6d 8.00A1) 1.8%+6d

0.03 V/A

1) 8A contínuos, >8A a 15A para 30 segundos máx. com 5 minutos de intervalo para resfriamento Corrente AC

FAIXA Precisão Queda de Tensão

50HZ ~ 400HZ 600.0µA, 6000µA 0.10 mV/uA 60.00mA, 600.0mA 1.7 mV/mA 6.000A,8.00A1)

1.0%+3d 0.03 V/A

1) 8A contínuos, >8A a 15A para 30 segundos máx. com 5 minutos de intervalo para resfriamento Temperatura FAIXA Precisão -50 oC ~ 1000 oC 0.3% + 3d -58 oF ~ 1832 oF 0.3% + 6d Faixa & precisão do termopar não incluso Teste de Continuidade Audível Limiar Audível: entre 10ΩΩΩΩ e 80ΩΩΩΩ Tempo de Resposta: 32ms Hz Nível Lógico (Função mV)

FAIXA Sensibilidade (onda quadrada)

5.00 Hz ~ 500.0 kHz 3 V pico 5.00 Hz ~ 1.000 MHz 5 V pico Precisão: 0.03%+2d

Hz (Rede) @ ACV, DCV, Corrente & AutoCheckTM

Função Sensibilidade (Senoidal RMS) Faixa

6V 0.4V 10Hz - 10kHz 60V 4V 10Hz - 50kHz 600V 40V 10Hz - 50kHz 1000V 400V 45Hz - 1kHz 600µA 40µA 10Hz - 10kHz 6000µA 400µA 10Hz - 10kHz 60mA 4mA 10Hz - 10kHz 600mA 40mA 10Hz - 10kHz 6A 1A 10Hz - 1kHz 10A 6A 10Hz - 1kHz Precisão: 0.03%+3d Detecção-EF Sem Contato

Tensão Típica Indicação

Barra Gráfica

20V (tolerância: 10V ~ 36V) - 55V (tolerância: 23V ~ 83V) - - 110V (tolerância: 59V ~ 165V) - - - 220V (tolerância: 124V ~ 330V) - - - - 440V (tolerância: 250V & 1000V) - - - - - Indicação: Segmentos da barra gráfica & tons audíveis proporcionais à intensidade do campo Freqüência Detectável: 50/60Hz Antena de Detecção: Extremidade superior direita do instrumento Detecção-EF pelo Contato da Ponta de Prova: Para indicação mais precisa de cabos vivos, como na distinção entre conexões viva e aterrada, use a ponta de prova Vermelha (+) para medidas com contato direto.

GARANTIA LIMITADA

O instrumento foi cuidadosamente ajustado e inspecionado. Se apresentar problemas durante o uso normal, será reparado de acordo com os termos da garantia.

GARANTIA

SÉRIE Nº MODELO ET-2507A 1- Este certificado é válido por 60 (sessenta) meses a partir da data da aquisição. 2- Será reparado gratuitamente nos seguintes casos:

A) Defeitos de fabricação ou danos que se verificar, por uso correto do aparelho no prazo acima estipulado. B) Os serviços de reparação serão efetuados somente no departamento de assistência técnica por nós

autorizado. C) Aquisição for feita em um posto de venda credenciado da Minipa.

3- A garantia perde a validade nos seguintes casos: A) Mau uso, alterado, negligenciado ou danificado por acidente ou condições anormais de operação ou

manuseio. B) O aparelho foi violado por técnico não autorizado.

4- Esta garantia não abrange fusíveis, pilhas, baterias e acessórios tais como pontas de prova, bolsa para transporte, termopar, etc.

5- Caso o instrumento contenha software, a Minipa garante que o software funcionará realmente de acordo com suas especificações funcionais por 90 dias. A Minipa não garante que o software não contenha algum erro, ou de que venha a funcionar sem interrupção.

6- A Minipa não assume despesas de frete e riscos de transporte. 7- A garantia só será válida mediante o cadastramento deste certificado devidamente preenchido e

sem rasuras. Nome: Endereço: Cidade: Estado: Fone: Nota Fiscal N°: Data: N° Série: Nome do Revendedor: Instruções para Cadastramento do Certificado de Garantia O cadastramento pode ser feito através de um dos meios a seguir: - Correio: Envie uma cópia do certificado de garantia devidamente preenchido pelo correio para o endereço.

Minipa do Brasil Ltda. At: Serviço de Atendimento ao Cliente Av. Carlos Liviero, 59 – Vila Liviero CEP: 04186-100 - São Paulo - SP

- Fax: Envie uma cópia do certificado de garantia devidamente preenchido através do fax 0xx11-5071-2679. - e-mail: Envie os dados de cadastramento do certificado de garantia através do endereço

[email protected]. - Site: Cadastre o certificado de garantia através do endereço http://www.minipa.com.br/sac.

IMPORTANTE Os termos da garantia só serão válidos para produtos cujos certificados forem devidamente cadastrados. Caso contrário será exigido uma cópia da nota fiscal de compra do produto.

Ver. 02

MINIPA ELECTRONICS USA INC.

10899 - Kinghurst #220

Houston - Texas - 77099 - USA

MINIPA DO BRASIL LTDA.

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04186-100 - São Paulo - SP – Brasil

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