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PÓS EM ODONTOLOGIA EM FRANCA EXPANSÃO Página 9 CIRURGIA ROBÓTICA EM UBERLÂNDIA Página 27 REVISTA CIÊNCIAS MÉDICAS – MG / FEVEREIRO/2020 . Nº20 PÁGINA 16 TEATRO FELUMA É INAUGURADO MUITO ALÉM DA EDUCAÇÃO

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PÓS EM ODONTOLOGIA EM FRANCA EXPANSÃO

Página 9

CIRURGIA ROBÓTICA EM UBERLÂNDIA

Página 27

REVISTA CIÊNCIAS MÉDICAS – MG / FEVEREIRO/2020 . Nº20

PÁGINA 16

TEATRO FELUMA É INAUGURADO

MUITO ALÉMDA EDUCAÇÃO

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Você sabia que publicar artigos científicos pode enriquecer muito o seu currículo e aumentar a sua visibilidade no meio acadêmico? Além disso, as publicações ainda contam como critério de avaliação institucional pelo MEC. Por isso, não deixe sua obra no anonimato. A Faculdade Ciências Médicas - MG, por meio da Coordenação de Pesquisa e Extensão, oferece apoio estatístico e professores para auxiliá-lo em suas publicações. Para facilitar, caso você esteja no Hospital Universitário Ciências Médicas - MG, a Faculdade disponibiliza um professor no Núcleo de Ensino e Pesquisa (NEP-HUCM). Esse suporte é oferecido para a publicação de docentes em periódicos científicos e em congressos com publicação em anais.

A FCM-MG tAMbéM oFereCe opções pArA publiCAção.

Confira algumas plataformas eletrônicas de divulgação semestral apoiadas pela Coordenação de Pesquisa e Extensão da Faculdade Ciências Médicas - MG (FCM-MG):

revista interdisciplinar Ciências Médicas - MG (riCM): destinada à publicação de trabalhos interdisciplinares relacionados a diferentes áreas de conhecimento da saúde. Os conteúdos publicados são artigos originais, revisões e relatos de casos.

Anais Ciências Médicas - MG (ACiMeD): suplemento da RICM destinado à publicação de resumos provenientes de trabalhos interdisciplinares, projetos de extensão e projetos de pesquisa e extensão de ligas acadêmicas apresentados em eventos realizados na FCM-MG.

COORdENAçãO dE PEsqUIsA E ExtENsã[email protected] | (31) 3248-7238

NúClEO dE ENsINO E PEsqUIsA dO HOsPItAl UNIVERsItÁRIO CIêNCIAs MédICAs - MG (NEP-HUCM)[email protected] | (31) 3299-8211

FAçA O sEU tRABAlHOsER CONHECIdO E dIVUlGAdO.

o seu trAbAlhoMereCe DestAque.PUBlIqUE sUAPEsqUIsA CIENtíFICAE sEjA RECONHECIdO.

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Conselho Diretor da FelumaPresidente: Dr. Wagner Eduardo FerreiraVice-presidente: Dr. José Maria BorgesSecretária-geral de Administração e FinançasProf.ª Débora Goulart de Carvalho

DiretoriaSuperintendente-geral: Flávio de Almeida AmaralSuperintendente de Planejamento e Gestão: Túlio Pedrosa Gomes Conselho Deliberativo da FelumaAntônio Vieira Machado, Evilázio Teubner Ferreira, Geraldo Magela Gomes da Cruz, Jackson Machado Pinto, José Celso Cunha Guerra Pinto Coelho, José Cesário da Silva Almada Lima, Marcelo Miranda e Silva, Maria Cristina Martins de Araújo, Milton Ferreira Malheiros, Osvaldo Lucas Fernandes Sampaio, Rafael Duarte Silva, Wagner Eduardo Ferreira, Walter Antônio Prata Pace Conselho Fiscal da Feluma José Antonino Baia Borges, Lincoln Lopes Ferreira, Ricardo Valadares Gontijo, Gustavo Azeredo Furquin Werneck (suplente), Hudson de Araújo Couto (suplente), Luiz Wellington Pinto (suplente)

Faculdade Ciências Médicas – MGDiretorProf. José Celso Cunha Guerra Pinto CoelhoVice-diretorProf. Rafael Duarte SilvaSecretária-geralProfª Marlene das Mercês Ferreira Caldas Pós-graduação Ciências Médicas – MGDiretor-geralProf. Antônio Vieira MachadoDiretor AcadêmicoProf. Marcelo Miranda e SilvaCoordenadora Acadêmica do Programa de Pós-graduação Stricto sensuProfª Maria da Glória Machado Hospital Universitário Ciências Médicas – MGDiretor-geralDr. Antônio Carlos de Barros MartinsDiretor TécnicoDr. Glauco Sobreira Messias

Cirurgia Robótica Ciências Médicas – MGDiretor-geralDr. Wagner Eduardo Ferreira Diretor TécnicoDr. José Eduardo Fernandes Távora

Instituto AGOSDiretora Ana Carolina C. L. GiulianettiVice-diretora Silvia Portes Rocha Martins Produção: Prefácio Comunicação – 3292-8660www.prefacio.com.brJornalista responsável: Ana Luiza Purri (MG 05523/JP)Reportagem e redação: Guilherme Barbosa (MTB/MG 12.630)Edição: Cristina MotaComunicação Feluma: Aparecida Queiroga, Danielle Esteves, Isabela Azi, Patricia Bento, Priscila de Melo, Renata Cipriani, Roberta Reis, Wadson SilvaFotos: Divulgação Departamento de ComunicaçãoRevisão: Luciara OliveiraTiragem: 3.000 exemplaresImpressão: Artes Gráficas Formato

Departamento de Comunicação FelumaTel.: (31) [email protected]

SUMÁRIO

3

Siga-nos nas redes sociaisFaculdade: faculdadecmmgPós-graduação: posgraduacaocmmg@cienciasmedicasmg@faculdadecmmgFaculdade Ciências Médicas de Minas Gerais@teatrofelumaTeatro Feluma

Estudantes do Ensino Médio visitam a Faculdade 4

Centro de Memória contabiliza mais de 1.500 visitas 5

Último Simulado do Trauma mobiliza alunos 6

Feluma leva Cirurgia Robótica a Uberlândia 9

Atlética Ciências Médicas conquista vitórias em 2019 10

50 anos do curso do Fisioterapia 12

Teatro Feluma abre as portas 16

6ª edição da Corrida & Caminhada Ciências Médicas 22

A história do Prof. Milton Malheiros 24

Hospital Universitário participa de Mutirão 26

Ano de evolução para a Excelência em Odontologia 27

Nova Editora Universitária Ciências Médicas – MG 28

Começam os trabalhos do Centro de Inovação e 29

Pós-graduação Ciências Médicas agora em Salvador 30

Curso de oratória é ofertado na Faculdade 31

30 anos do Internato de Saúde Coletiva 31

de Hérnias

Empreendedorismo Ciências Médicas de Minas Gerais CIECM-MG

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4 - REVISTA CIÊNCIAS MÉDICAS-MG

FACULDADE

BOAS-VINDAS AOS FUTUROS ACADÊMICOS PROJETO APROXIMA ALUNOS DE ENSINO MÉDIO DA FACULDADE PARA QUE ELES CONHEÇAM MELHOR OS CURSOS E A INFRAESTRUTURA DA INSTITUIÇÃO, COM O OBJETIVO DE AUXILIÁ-LOS NA ESCOLHA DA PROFISSÃO

A escolha da profissão é, em geral, uma decisão difícil para quem está perto de concluir o Ensino Médio. Enquanto alguns saem dessa fase convencidos do que pretendem para o futuro, outros têm dificul-dade de identificar suas vocações.

Para auxiliar nessa decisão, a Faculdade Ciên-cias Médicas – MG abre as portas para que inte-ressados conheçam um pouco mais dos cursos ofertados e a estrutura dos laboratórios. A insti-tuição mantém parceria com diversos colégios da capital, para que os alunos tenham acesso às infor-mações de cada curso.

Os estudantes são recebidos pela equipe de Comu-nicação, que, primeiramente, apresenta a Faculdade. Posteriormente, os coordenadores de cursos explicam sobre a atuação de cada profissional e o que a vida acadêmica reserva aos ingressantes. “É um momento em que eles estão buscando se encontrar, e a inexpe-riência torna mais difícil uma tomada de decisão”, explica Maria de Lourdes Ribeiro Prates, do setor de Psicologia Escolar do Bernoulli. “Muitos deles voltam

Apresentação institucional da Faculdade é importante para os alunos fazerem a escolha certa

na hora do vestibular

A última Cátedra Lucasiana de 2019 foi uma homenagem aos 30 anos do Internato de Saúde Coletiva. O Prof. Geraldo Magela, coordenador da iniciativa, destacou o pioneirismo da Faculda-de na criação do projeto. “Na década de 1990, nos primeiros anos de construção do SUS, os sistemas dos municípios do interior ainda eram muito precários, não respondendo às necessidades de saúde da população.”

No ano passado, além do Internato, foram abor-dados outros três temas – história da Faculdade (voltada para os colaboradores e alunos); envelhe-cimento e história da Feluma; e os cursos de gradu-ação ofertados. A previsão para o ano que vem é manter a periodicidade dos eventos, mas ainda não há temas programados. Fique de olho nas redes sociais e no site da Faculdade para saber as novida-des e como participar.

da visita empolgados com o que veem e já convictos do que pretendem.”

Em 2019, mais de 200 alunos visitaram a Faculdade.

ANO DE CONSOLIDAÇÃO DA CÁTEDRAINICIADO EM 2018, PROJETO SE FIRMA COM SUCESSO DE PÚBLICO EM 2019

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Egressos, alunos, colaboradores e ex-professores têm se surpreendido com as peças expostas no Centro de Memória, que já registra mais de mil visitações. O sucesso é explicado pelo rico e variado acervo dispo-nível no local. São peças que contam a história da Faculdade, a evolução do ensino na área da saúde e as personalidades que passaram pela Instituição. “Destacamos, da própria Faculdade, o epidiascópio, o conjunto de microscópios e os diapositivos utilizados em aulas que, associados ao acervo de multimídia, contam a história do ensino na instituição, mostran-do como o ensino e a tecnologia se modificaram ao longo dos anos”, diz a museóloga responsável pelo espaço, Paola Andrezza Bessa Cunha.

Vale lembrar que o espaço se mantém aberto a doações, que enriquecem ainda mais o acervo. Ao longo do ano, foram recebidas importantes peças de egressos, profissionais e familiares, como Dra. Alba Sizenando, Dr. Carlos Washington Vieira da Silva, Dr. Nicomedes Ferreira Filho e a família do fundador Dr. Caio Benjamin Dias, entre outros.

O Centro de Memória vai além dos objetos. Quem já o visitou tem motivos para retornar. A história da Instituição está nas mídias disponíveis ao longo da exposição. A cada ida, o visitante pode conhecer mais dessa história, acessando em um dos totens o conte-údo criado cuidadosamente pelo curador Prof. Dr. Geraldo Magela Gomes da Cruz.

CADA DIA MAIS CULTURAL

O corredor do primeiro andar do prédio da Facul-dade tem ficado mais movimentado. É que no local o chamado “Espaço de Exposição” foi reservado para abrigar mostras de artes. A iniciativa está alinhada à estratégia da Faculdade de fomentar ações que apro-ximem cada vez mais os alunos da cultura. “A ideia é continuar nesse ritmo ao longo de 2020”, adianta Paola.

Ela conta que uma das exposições mais comenta-das foi a que comemorou os 30 anos do Internato de Saúde Coletiva. “Os visitantes, sobretudo, se identi-ficaram muito com os momentos retratados nas imagens, que contaram um pouco das experiências vividas no interior de Minas Gerais.”

ABERTO AO PÚBLICO, ESPAÇO TEM INTERESSANTE ACERVO PARA ATRAIR VISITANTES

CENTRO DE MEMÓRIA ENCERRA 2019 COM MAIS DE 1.500 VISITAS

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Acervo diversificado conta a história da área de saúde e da Faculdade

As visitas ao Centro de Memória podem ser feitas às segundas e terças-feiras, das 10h às 17h, e de quarta a domingo, das 8h às 18h. Também é possível solicitar visitas guiadas pela museóloga.

EXPOSIÇÕES REALIZADAS EM 2019

• Dr. Célio de Castro: Aliviar, Cuidar e Prevenir• Guidub: Encontros• Marcelo Miranda: O Olhar Aguçado pela Arte• Internato Rural 30 anos• 50 anos do Curso de Fisioterapia da Faculdade Ciências Médicas - MG

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6 - REVISTA CIÊNCIAS MÉDICAS-MG

Imediatamente após a explosão, o esquadrão anti-bombas do Bope pôs em cena um robô para verificar se no local ainda havia explosivos. Constatada a ausência de outras bombas, foi permitida a entrada dos socorris-tas, que atenderam aos feridos.

Anna Clara Campos, do 3º período de Medicina, participou pela primeira vez do Simulado, atuando como socorrista no posto médico avançado, montado no local do incidente para atender as vítimas, para onde eram direcionados os pacientes que apresentavam lesões mais sérias. Ela atendeu a uma gestante que, em estado grave, teve que ser retirada da ambulância e retornar ao local em que os primeiros socorros eram prestados para que o parto fosse realizado e o bebê fosse salvo.

Foi também a primeira vez de Pedro Igor Gontijo, do 2º período de Medicina, que permaneceu na Zona Amarela, recebendo os pacientes de média complexida-de. “É tudo muito real, estou impressionado. Tudo que é prático e ajuda na nossa formação é muito válido.”

FACULDADE

LIDANDO COM O RISCO

SIMULADO DO TRAUMA REPRODUZ ATENTADO A BOMBA PARA TREINAR ALUNOS A LIDAR COM SITUAÇÕES ADVERSAS E DE EMERGÊNCIA

Um terrorista mantém 30 reféns e ameaça explodir uma bomba em um estabelecimento comercial. A atmos-fera é de máxima tensão, até que, minutos depois, ele cumpre a promessa e detona o dispositivo, matando quatro pessoas e ferindo outras 22. No chão, vários mutilados, em meio a gritos de dor e desespero.

Foi este o contexto em que se desenvolveu a sexta edição do Simulado do Trauma da Faculdade Ciências Médicas – MG, que, mais uma vez, chamou a atenção de quem circulava nas imediações do Parque Municipal Américo Renné Giannetti, na região central de Belo Horizonte. “Este ano privilegiamos a integração entre as equipes envolvidas no atendimento às vítimas. Alunos e profissionais do Samu-BH, Corpo de Bombeiros, Bope e Polícia Civil atuaram, de forma conjunta, para minimizar tanto quanto possível os danos causados pelo ataque”, explica a Profa. Leila de Fátima Santos, coordenadora do curso de Enfermagem e do evento, realizado na primeira sexta-feira do mês de novembro do ano passado.

“Vítimas” foram direcionadas ao LabSim para o treinamento de

atendimento aos traumas

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NOVIDADE

Quem acompanha as edições do Simulado percebeu que, desta vez, a equipe responsável pelo atendimento contava com um novo integrante: o avaliador. Enquan-to os socorristas atendiam, ele era o responsável por controlar os sinais clínicos dos pacientes, a fim de con-ferir ainda mais realidade à ação. Coube a Isabelle Souza, do 6º período de Enfermagem, assumir a função nesta edição. Era ela quem repassava aos socorristas as coor-denadas de pulso, entre outras informações, que possi-bilitavam que eles tomassem as decisões mais acertadas.

Outra novidade foi a presença da Polícia Civil. Após a retirada de todos os pacientes que apresentavam feri-mentos mais graves, os peritos iniciaram os trabalhos de avaliação das quatro vítimas mortas no atentado. Raquel Schettino, do 6º período de Enfermagem, conta que pela primeira vez trabalhou em parceria com os policiais. “Embora este tenha sido o meu terceiro Simulado, a maneira como atuei foi totalmente diferente das edições anteriores. Isso enriquece o aprendizado.”

De acordo com o perito criminal da Polícia Civil André Godoy, o Simulado possibilitou que a equipe fosse treinada para atuar em zonas de perigo e aperfeiçoasse a maneira de receber e transportar vítimas.

Roger Lage Alves, gerente do Samu-BH, também res-saltou a importância do treinamento para os dez profis-sionais que participaram do evento. “Educação continuada é essencial ao serviço que prestamos. Vivemos situações parecidas com essa todos os dias. Recentemente, por exem-plo, lidamos com a queda de um avião no Caiçara, um acontecimento tão caótico quanto o que presenciamos aqui. É importante experimentar novas situações e estar treinado para atender a quem precisa.” Para que as equipes fossem treinadas em relação ao acolhimento, dez das víti-mas foram encaminhadas aos hospitais João XXIII e Sem-per, à UPA Centro-Sul e ao LabSim da Faculdade.

Os alunos de Psicologia, por sua vez, atuaram no acolhimento dos familiares das vítimas, e os de Fisiote-rapia, na avaliação ergonômica dos profissionais de saúde durante o atendimento.

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Foi a primeira vez que alunos e investigadores da Polícia Civil lidaram como “vítimas fatais” no Simulado

192 alunos participaram da edição de 2019

Samu-BH, Bope, Corpo de Bombeiros e Polícia Civil foram os parcerios em 2019

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FACULDADE

EXERCENDO A PSICOLOGIA NA PRÁTICA EGRESSOS FORAM CONVIDADOS A COMPARTILHAR EXPERIÊNCIAS E IMPRESSÕES SOBRE O MERCADO DE TRABALHO

PALESTRAS REALIZADAS NA X SEMANA DA PSICOLOGIA

O que falar sobre suicídio estudantil – Marina Colares

A clínica terapêutica – Luciano Melo

Internato Rural – Giovanni Silva, Marcilene Anacleto e Álvaro de Souza

Intervenções comportamentais nos transtornos de desenvolvimento – Gabrielle Chuequer

Formei, e aí? – Juliana Saragá

Internato Rural – Ana Elisa Xavier e Alysson Campos

Internato Rural – Kelison Gomes, Karla Messias e Thaís Pinheiro

Psicologia na maternidade – Renata Dualibi

Como se o mundo fosse uma balança – Letícia Faleiro

Prevenção da violência nas periferias – Cristiane Ribeiro

A conjuntura política atual – Rafael Prosdocimi

Suicídio, mercado de trabalho, maternidade e violên-cia na periferia foram alguns dos temas abordados durante a X Semana da Psicologia da Faculdade Ciências Médicas – MG, realizada em outubro/19, que contou com grande adesão. “É um momento em que os próprios alunos tomam a iniciativa de construir o conhecimento nos minicursos, palestras e seminários que constam da programação”, explica o coordenador do curso, Prof. Bernardo Micherif.

Outro diferencial da última edição do evento é que egressos foram convidados a dar depoimento sobre mer-cado de trabalho, novas áreas em que a especialidade está presente e a experiência no Internato de Saúde Coletiva, momento em que o aluno, de fato, coloca a “mão na massa”. Rayan Paiva, presidente do Diretório Acadêmico de Psico-logia e um dos organizadores da Semana, explica que é fundamental para os acadêmicos a aproximação com pessoas que já estão no mercado de trabalho. “Eles nos trazem as dificuldades típicas da transição entre o ambien-te acadêmico e a vida prática e dão dicas importantes do que fazer. Um dos palestrantes nos mostrou, por exemplo, as peculiaridades envolvidas no processo de abertura de uma clínica, o que é preciso avaliar e se vale a pena.”

A conversa com os egressos foi, também, uma oportunidade para que os alunos estabelecessem

relações para além do universo acadêmico

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PRIMEIRO ROBÔ NO TRIÂNGULO MINEIRO

INSTITUTO DE CIRURGIA ROBÓTICA CIÊNCIAS MÉDICAS FOI PIONEIRO AO LEVAR SISTEMA ROBÓTICO PARA UBERLÂNDIA

ROBÓTICA

A criação do Instituto de Cirurgia Robótica Ciências Médicas da Fundação Educacional Lucas Machado (Feluma) está dentro do propósito de ensino, pesquisa e extensão. A chegada do sistema robótico, em setembro de 2016, repre-sentou um marco na evolução da técnica cirúrgica e revo-lucionou a prática da Medicina em Minas Gerais. Desde a sua criação, o Instituto já realizou mais de 1.500 cirurgias, dentro das seguintes especialidades: Urologia, Cirurgia Geral, Ginecologia, Cirurgia Torácica e Coloproctologia.

Para ampliar o acesso à tecnologia e oferecer especiali-zação qualificada a médicos, a Feluma, por meio do Institu-to, firmou parceria com a Unidade Hospitalar do Uberlândia Medical Center (UMC), que, desde agosto do ano passado, passou a contar também com a cirurgia robótica – uma tendência mundial, cujos benefícios já estão cientificamen-te comprovados. Ao levar tecnologia de ponta para o Triân-gulo Mineiro, o Instituto de Robótica Ciências Médicas amplia a oferta de robôs no Estado, conforme afirma o Dr. José Eduardo Fernandes Távora, diretor técnico do Institu-to de Cirurgia Robótica “Expansão contínua da inovação é

um fundamento do Instituto, por isso a ideia é levar o siste-ma robótico para outras cidades”, informa o Dr. José Eduar-do Fernandes Távora, diretor Técnico do Instituto de Cirurgia Robótica. Ao todo, desde que ele foi instalado, no fim de agosto, mais de dez procedimentos de próstata foram realizados no Uberlândia Medical Center (UMC).

A parceria foi oficializada durante uma cerimônia que contou com a presença do Dr. Marcelo Takeo, cirurgião urologista do UMC, Dr. Bernardo Fornaciari, então secretá-rio-adjunto de Saúde de Minas Gerais, e Dr. Alexandre Menezes, diretor Administrativo do UMC.

Para o UMC, a novidade atende ao processo de inovação contínua que vem sendo adotado naquele que é o primeiro centro de saúde multiplex da região – um complexo que integra unidade hospitalar, centro clínico, laboratórios e alameda de serviços na oferta de diversas especialidades, de forma conveniente tanto para o corpo clínico quanto para os pacientes. Desde o início da parceria entre o Instituto de Cirurgia Robótica e o UMC, foram realizados mais de 40 procedimentos com qualidade e excelência.

DA VINCI

A cirurgia robótica é um tipo de procedimento em que o médico utiliza um sistema, com visualização tridimensional e alta definição, para reproduzir todas as características de uma cirurgia aberta convencional. Essa tecnologia representa o que há de mais avançado no campo da cirurgia minimamente invasiva, proporcionando inúmeras vantagens para os profissionais e benefícios vitais para os pacientes, como um maior conforto e redução da dor; melhores resultados funcionais; diminuição do tempo de hospitalização e internação; e menor risco de infecção hospitalar.

Mais de 150 alunos já passaram pela

especialização em menos de um ano

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10 - REVISTA CIÊNCIAS MÉDICAS-MG

FACULDADE

ÊXITO DA ATLÉTICA CIÊNCIAS MÉDICAS – MGINTERMED 2019 MOSTROU EVOLUÇÃO DOS ATLETAS: MAIS MEDALHAS E SALTO NA TABELA DE CLASSIFICAÇÃO GERAL

Dedicação aos treinamentos e concentração total fizeram a diferen-ça nos resultados da Associação Atlé-tica e Acadêmica Lucas Machado, representante dos alunos de Medicina da FCM-MG no Intermed 2019, rea-lizado em Juiz de Fora. No ano ante-rior, a equipe tinha ficado na quarta colocação geral, com 85 pontos. Já em 2019, os atletas subiram de posição, ficando em terceiro lugar, com 127 pontos. “Passamos a treinar e a jogar mais. E o apoio da Faculdade foi fun-damental para que alcançássemos esse resultado”, explica a conselheira da Atlética e atualmente aluna do 11º período, Victoria Furquim Werneck Marinho. Além disso, a Batráquios, bateria da Atlética, ficou em segundo lugar na competição de charangas.

A disputa entre os acadêmicos é vista com bons olhos pelo pós-doutor em Ciência do Esporte César Teixeira Castilho, professor da disciplina Psi-cologia do Esporte. Ele observa que as pressões do dia a dia, a que os estudantes de Medicina se encontram submetidos, podem ser aliviadas com a prática de exercícios periódicos e é positivo o sentimento de grupo que competições como o Intermed esti-mulam. “Estar com outros atletas, trabalhando em grupo, fortalece o espírito de equipe. Em competições coletivas, o todo vale mais que o indi-vidual”, afirma o professor.

Ele faz apenas uma ressalva: é importante que os treinamentos sejam periódicos, pois, caso contrário, importantes lesões podem aparecer. Além disso, é preciso encarar as com-petições com leveza e se unir ainda mais na derrota. “Há um jargão que diz que no esporte nunca perdemos, mas sim ganhamos ou aprendemos.” 2019 marcou a terceira colocação geral da Faculdade na competição anual

Da esq. para a dir.: Carolina Carvalho Tolentino, 3º período, Victória Braga e Fraga, 3º período, Amanda Carvalho Mitre Chaves, 11º período, Chiara Menezes Greco, 5º período

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CAMPEÃO DO TIME DA ATLÉTICA

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São seis Intermeds no currículo e um total de 42 medalhas nas modalidades xadrez, natação e atletismo. Victor Vaz cumpriu sua missão nos campeonatos com muitos méritos. Foi a última competição do aluno, que se formou em dezembro do ano passado. “Dá muito orgulho olhar para trás e ver que consegui representar bem a Ciências Médicas. Vou ajudar sempre que puder.”

Natação feminino – campeão

Tênis feminino e masculino – campeão

Vôlei masculino e feminino – campeão

Sinuca feminino – 2º lugar

Futsal masculino – 2º lugar

Futebol de campo masculino – 2º lugar

Basquete masculino – 2º lugar

Futsal feminino – 3º lugar

Pingue-pongue masculino – 3º lugar

Natação masculino – 3º lugar

Xadrez – 3º lugar

Atletismo feminino – 3º lugar

CONFIRA OS PRINCIPAIS RESULTADOS DO INTERMED 2019

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12 - REVISTA CIÊNCIAS MÉDICAS-MG

A nota máxima na avaliação dos examinadores do Ministério da Educação (MEC), em 2017, confir-mou o alto padrão de qualidade do curso de Fisioterapia da Faculdade Ciências Médicas - MG. O resultado foi comemorado pela Diretoria, pelos professores e, sobretudo, pelos alunos, que, pelo fato de terem esco-lhido uma instituição de ensino que é referência no país, enxergam o

futuro profissional com confiança. Alguns aspectos, em especial,

chamaram a atenção do MEC: a interação entre alunos e corpo docente; o projeto pedagógico que alia prática, teoria e interdisciplina-ridade; e a infraestrutura disponível para o ensino, que inclui laborató-rios modernos e equipamentos de ponta. Tudo isso fruto de um traba-lho que começou em 1961.

TRAJETÓRIA

Em 1961, a Fundação Arapiara – instituição hospitalar em funcio-namento à época – solicitou à FCM-MG a criação de um curso para a formação de técnicos. “Tudo começou com o Dr. Márcio Lima Castro, que queria realizar um tra-tamento de reabilitação em pacien-tes com paralisia infantil. Ele bus-

PRIMEIRA TURMA DE FISIOTERAPIA COMEMORA CINCO DÉCADAS DE INGRESSO NA INSTITUIÇÃO, RESGATANDO MEMÓRIAS E EVIDENCIANDO A EVOLUÇÃO DO CURSO

HÁ 50 ANOS FORMANDO OS MELHORES PROFISSIONAIS

FACULDADE

Faculdade conta, atualmente, com modernos laboratórios para o curso, que obteve nota máxima do MEC

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cou suporte financeiro por meio de um patrocínio da iniciativa privada e, para colocar a ideia em prática, precisava, também, de uma institui-ção que oferecesse o suporte didá-tico-pedagógico”, conta o Prof. Dr. Geraldo Magela Gomes da Cruz. Nascia, então, o curso Técnico de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, com duração de três anos.

Em 1969, um Decreto-lei facul-tou às instituições que ofereciam o curso de Fisioterapia e Terapia Ocupacional em sua grade a pos-sibilidade de solicitar o reconhe-cimento da formação em nível superior. Pouco tempo antes, a FCM-MG já havia assinado Termo de Convênio em que assumia a responsabilidade total pelas ativi-dades administrativas e pedagógi-cas dos dois cursos. Estava criado e oficializado o curso Superior de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Faculdade, cuja primeira turma comemorou, em 2019, 50 anos de ingresso.

Para celebrar as cinco décadas da graduação, três eventos foram realizados para estudantes, profes-sores e egressos. Além disso, os egressos receberam um atlas que narra em detalhes a história do curso. Foi um momento de reen-

contro entre antigos colegas, que puderam relembrar fatos marcantes da época na palestra do Prof. Geraldo Magela, que listou as per-sonalidades que mais se destacaram entre os anos de 1969 e 1972. Regina Babo, egressa da primeira turma, esteve no evento e se impressionou com a evolução da infraestrutura da Faculdade. “Ver aquela escada da entrada nos faz lembrar imediata-mente os bate-papos que tínhamos ali”, relembra a egressa, que até hoje atua como fisioterapeuta. Outro que está na Instituição desde o início do curso é o Prof. Marco Antônio Rocha, também homena-geado. “É muito bom ser lembrado. Hoje, não há vínculo das institui-ções com os ex-alunos, mas a Faculdade considera muito quem construiu a sua história.”

O Prof. Milton Malheiros (veja a matéria especial na página 24) foi testemunha ocular do período. Tendo ingressado na Faculdade em 1969, cinco décadas depois, ele é um dos docentes da FCM-MG. “Era uma profissão estritamente técnica, atualmente é uma ciência. Fico feliz em ver que meus colegas de 1972 estão bem-posicionados no merca-do. O nome da Faculdade sempre fez muita diferença”, salienta.

Michel Bedran Júnior, colega de turma do Prof. Milton, confir-ma que o mercado sempre viu com bons olhos os egressos da Faculdade e observa como era diferente ser um acadêmico na década de 1970. “Eu me lembro da grande dificuldade em fazer pes-quisas, ter acesso a artigos e livros especializados. Havia também um professor que falava que a gente atendia de tudo.” Ele diz que a primeira turma a obter o diploma superior construiu o curso em conjunto com a Instituição. “Os alunos cobravam um ensino nos mesmos moldes e exigências do que era ofertado para Medicina e contaram com o exemplo dos professores para que isso se con-cretizasse”, explica Michel.

Não há dúvida de que a credi-bilidade alcançada pelo curso se deve à transparência nas relações acadêmicas, aos investimentos constantes em inovação e à respon-sabilidade com a formação dos alunos. Desde que os primeiros acadêmicos passaram pelo portão do prédio da Alameda Ezequiel Dias, 275, há 50 anos, a Faculdade jamais abriu mão de seus valores. O tempo trouxe a recompensa e o reconhecimento.

Egressos da primeira turma visitaram os laboratórios da Faculdade

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ALINHADO AO FUTURO

“Sempre ouvi que a Fisioterapia era a profissão do futuro. E, mais do que nunca, isso está se consoli-dando”, afirma o Prof. Rafael Duarte, ex-coordenador do curso e atual vice-diretor da Faculdade. “Tratamos doenças crônicas da população que está envelhecendo, de atletas e de pacientes com mui-tos outros perfis. A presença do fisioterapeuta na equipe de saúde é fundamental.”

Se a forma de atuar do profissio-nal mudou ao longo dos anos, a Faculdade soube acompanhar e se adequar. Embora o curso da FCM-MG seja um dos mais tradicionais do Estado, o projeto pedagógico é atualizado periodicamente, explica o Prof. Rafael. “Está prevista uma nova alteração para este ano. A cons-trução dos ajustes é feita coletiva-mente, com a participação dos pro-fessores, dos coordenadores e da direção. O nosso compromisso é formar os melhores fisioterapeutas do mercado, e estamos sempre em busca de novas soluções.” O atual coordenador do curso, Prof. George

Sabino, explica que as alterações na grade curricular atendem às diretri-zes traçadas pelo MEC, ao mesmo tempo em que abrem novas possibi-lidades aos acadêmicos. O objetivo é ofertar ao aluno uma formação cada dia mais completa e moderna. “O pioneirismo, a estrutura de labo-ratórios e as possibilidades de atua-ção interdisciplinar destacam a FCM-MG de outras instituições.”

Foram incorporadas disciplinas no projeto pedagógico que vão além das competências técnicas, abrangendo também conteúdos comportamentais e atitudinais. Para este ano, já está

prevista a inserção de matérias volta-das especialmente à atuação em equi-pe interdisciplinar, uma vez que, na prática diária, o fisioterapeuta atua ao lado de profissionais de saúde de outras especialidades. O acesso a téc-nicas de oratória, por exemplo, será uma das novidades para 2020, bem como conteúdos ligados a empreen-dedorismo, inovação e novas tecnolo-gias. Os estágios terão uma área de abrangência ainda maior, engloban-do as especialidades Esportiva e Dermatofuncional, o que nenhum curso de Fisioterapia da capital ofe-rece ainda.

Formandos da primeira turma de Fisioterapia, em 1972

Um atlas com toda a história do curso e uma medalha foram produzidos em homenagem ao cinquentenário

FACULDADE

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Curso celebra 50 anos de excelência e sucesso.

Alunos da primeira turma são homenageados pela FCM-MG.

EVOLUÇÃO DO CURSO DEFISIOTERAPIA DA FCM-MG

2019

Assinado convênio entre Fundação Arapiara e FCM-MG, que se torna responsável pelo curso Técnico de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

1965

É designado o Prof. Dr. Geraldo Magela Gomes da Cruz para coordenar o curso e adaptar o currículo para quatro anos.

1967

1968 Criada a Associação Mineira de Fisioterapia (AMF), antes mesmo do reconhecimento oficial da profissão como Ensino Superior.

Faculdade assume responsabilidade total sobre atividades administrativas e pedagógicas ligadas ao curso.

Faculdade solicita reconhecimento do curso como Ensino Superior junto ao Conselho Federal de Educação (CFE).

Ingresso da primeira turma de alunos após o reconhecimento do CFE.

1969

1999

1994

2017

Celebrado o Jubileu de Prata (25 anos) para os formados do curso de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

Três décadas do curso de graduação são comemoradas.

Fisioterapia da FCM-MG recebe nota 5 (máxima) do MEC.

Inaugurado o Ambulatório de Fisioterapia Milton Ferreira Malheiros.

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A peça “O Palco Iluminado”, diri-gida pelo Professor da Faculdade e curador cultural do novo espaço, Jair Raso, a partir de um texto de Rogério Falabella, marcou a estreia do Teatro Feluma em grande estilo.

“É a cereja do bolo, fecha um ciclo de obras inauguradas, que foram

iniciadas desde que o Dr. Wagner Eduardo Ferreira assumiu a presidên-cia da Fundação”, conta Prof. Dr. Geraldo Magela Gomes da Cruz, curador do Centro de Memória da Faculdade, que dá nome ao Teatro.

A importância do novo espaço para a cena cultural do Estado requeria uma

inauguração à altura. E ela foi feita no dia 2 de dezembro, com a presença de autoridades políticas e do Poder Judiciário, produtores culturais, artistas, colaboradores dos Institutos e alunos. “A Feluma, ao longo dos anos, tem semeado o conhecimento e a inteligência por meio da Faculdade; a fraternidade por

CAPA

Descerraram a placa de inauguração: o diretor da Faculdade, Prof. José Celso Cunha Guerra Pinto Coelho; a promotora de Justiça de Defesa de Tutela das Fundações, Dra. Valma Leite Cunha; o presidente da Feluma, Dr. Wagner Eduardo Ferreira; o curador do

Centro de Memória, Prof. Dr. Geraldo Magela Gomes da Cruz; e o curador do Teatro Feluma, Prof. e dramaturgo Jair Raso

COMUNIDADE ARTÍSTICA, ALUNOS E DIRETORES TAMBÉM ESTIVERAM PRESENTES NA CERIMÔNIA, REALIZADA EM DEZEMBRO

AUTORIDADES E SOCIEDADE MINEIRA PRESTIGIAM INAUGURAÇÃO DO TEATRO FELUMA

LUC

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meio do Hospital; e agora chegou a vez da cultura”, enfatizou o vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant, que com-pareceu ao evento inaugural.

O deputado Agostinho Patrus, pre-sidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, destacou o pioneirismo da Fundação ao se propor concretizar um projeto cultural tão arrojado. “Estou muito feliz em participar de um momento como este. Certamente é um lugar onde a educação encontra a arte, o que mostra o cuidado que a Feluma tem com o próximo.”

EMOÇÃO E HOMENAGENS

O evento de inauguração contou com algumas surpresas que emociona-ram o público. Ao fazer o seu discurso, o Prof. e dramaturgo Dr. Jair Raso homenageou o presidente da Feluma com uma apresentação que aliou poe-sia, artes cênicas e música. Em seguida, dois violinistas da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais adentraram o ambien-te executando uma peça clássica, e, logo depois, os Batráquios – bateria da

Atlética Ciências Médicas – surpreen-deram a todos coroando o momento especial. Mateus Matos, aluno do 8º período de Medicina e componente da bateria, foi um dos que estiveram na homenagem e se disse orgulhoso de participar de um momento históri-co da Instituição. “É muito interessan-te a Faculdade ter esse olhar cultural, acaba sendo uma válvula de escape para nós. Foi muito bom representar os acadêmicos aqui.”

Emocionado com a homenagem, o presidente da Feluma enfatizou a democratização do espaço e frisou que ele é de todos. Além disso, os espetácu-los terão 10% dos assentos reservados para os alunos do ProUni e seus fami-liares. “Eles não vão pagar por isso”, disse Dr. Wagner Eduardo Ferreira.

A inauguração do Teatro segue as premissas da Feluma de formar profis-sionais não apenas tecnicamente capa-citados para o exercício de suas fun-ções, mas, sobretudo, cientes do com-promisso que devem assumir com a construção de uma sociedade melhor por meio da arte e da cultura.

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Autoridades políticas e do Poder Judiciário participaram do evento

Este teatro é a prova de que, quando se tem organização na administração, mesmo com todos os percalços, é possível fazer um bom trabalho

ALEXANDRE KALILPrefeito de Belo Horizonte

Estou muito feliz em participar de um momento como este. Certamente é um lugar onde a educação encontra a arte, o que mostra o cuidado que a Feluma tem com o próximo

AGOSTINHO PATRUSPresidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais

LUCIANO FIGUERÔA

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CAPA

COMUNIDADE ARTÍSTICA AGRADECE

Antes mesmo de o Teatro Feluma ser inaugurado, o projeto foi apresen-tado à comunidade artística de Minas Gerais. Além de lideranças das artes cênicas, artistas plásticos, que poderão utilizar o espaço multiúso para expo-sições de pintura e fotografia, foram convidados a conhecê-lo. O objetivo é otimizar ao máximo a utilização do local, com a realização também de seminários e eventos científicos.

Por abrigar um leque de eventos tão diversos, a obra foi desafiadora para a engenheira Cristina Resende e a arquiteta Ana Machado, respon-sáveis pelo projeto. “A Feluma inves-tiu em sistemas completamente novos de iluminação, ar-condiciona-do, instalações elétricas, pisos, enfim, todo um trabalho de revitalização do prédio foi executado ao longo dos anos até se chegar ao sétimo andar, que abriga agora o Teatro”, observa Cristina.

A bateria Batráquios, da Atlética Ciências Médicas, formada por alunos, se apresentou durante a inauguração

A Feluma, ao longo dos anos, tem semeado o conhecimento e a inteligência por meio da Faculdade; a fraternidade por meio do Hospital; e agora chegou a vez da cultura

PAULO BRANTVice-governador de Minas Gerais

Comunidade artística de Minas Gerais foi convidada a conhecer o espaço antes da inauguração

LUC

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Estrutura DE PONTA

Sistema de áudio e vídeo de última

geração

Foyer para exposições, mostras

e coquetéis

Estacionamento com acesso direto

ao local

Streaming e captura de áudio e vídeo

para transmissõesAcessibilidade

Excelente visibilidade do palco

Amplo hall

Iluminação cênica Três projetores

a laser

Tratamento acústico

Camarim

Palco com 14 metros de boca de cena

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CAPA

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Área externa integrada ao foyer de 300 m2, construído no último andar da Faculdade e que servirá para exposições de arte e de fotografia e eventos sociais

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O Teatro Feluma EM NÚMEROS

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Área construída1.200 m² + 200 m² de jardim

Tempo de obra5 meses

Equipe envolvida na construção110 pessoas

Foyer300 m²

Lugares409

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EVENTOS

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Pelo sexto ano consecutivo, a Corrida & Caminhada Ciências Médicas – MG foi realizada no Parque Municipal Américo Renné Giannetti, no centro de Belo Horizonte. Mais de 1.250 atletas participaram das três modalidades disponíveis: corrida de 5 km e de 10 km e caminhada de 1,5 km.

No meio do pelotão de atletas, uma figura se destacou: vestido de Batman, o corredor Bernardo Vianna, então estagiário de RH da Feluma, completou o trajeto de 5 km guiando

uma participante muito especial. Rafaela Carbonara é integrante do projeto social “Pernas de Aluguel”, que cede cadeiras de rodas adaptadas a quem tem deficiência motora e cog-nitiva para participação em corridas de rua. “Queremos dar visibilidade a essas pessoas e estimulá-las. A corrida é algo que faz muito bem para elas”, diz Bernardo.

Além dessa oportunidade de sen-sibilização, outras ações estimularam os atletas a passar pelos estandes. As

ações das Ligas Acadêmicas com estu-dantes de Medicina, Fisioterapia e Enfermagem incluíram aferição de pressão e de índice glicêmico, análise da pisada e aplicação de “kinesio taping”. Uma das novidades foi a atu-ação dos alunos do Grupo de Estudo em Fisioterapia Musculoesquelética e Esportiva, que fizeram a liberação miofascial dos atletas, uma técnica de terapia manual que consiste em apli-car pressão em pontos do corpo, o que ajuda a relaxar e alongar os músculos.

MAIS QUE UMA AÇÃO DE PROMOÇÃO DA SAÚDE, A 6ª CORRIDA & CAMINHADA CIÊNCIAS MÉDICAS – MG 2019 ESTIMULA A INCLUSÃO

ESPORTE PARA TODOS E MOBILIZAÇÃO DE MAIS DE 250 ALUNOS DA FCM-MG

Mais de 1.250 atletas compareceram ao Parque Municipal

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LIGAS PARTICIPANTES

Ginecologia e Obstetrícia Oncologia Pneumologia PatologiaCardiologiaEndocrinologia

GANHADORES

5 km masculino 1º Stefan José Antônio Gomes 2º Márcio Inácio Júnior3º Marcelo Inácio

5 km feminino 1º Eldite Souza2ª Naiara Almeida 3º Silvânia Gonçalves

10 km masculino 1º Edson Souza 2º José Geraldo Campos Silva 3º Davi de Souza

10 km feminino1º Irene Paixão 2º Euzita Alves do Amaral3º Rosana Coelho de Paula

João Paz, aluno do 5º período de Medicina, participou pela primeira vez do evento no estande das Ligas e apro-vou o contato direto com o público. “Estamos utilizando ferramentas lúdicas, como jogo da memória e uma maque-te, para que as pessoas entendam as peculiaridades e sinais das doenças. É uma maneira de conscientizar os partici-pantes de forma mais visual, palpável e compreensível.”

ENCONTROS E INTERAÇÃO

O evento foi também oportunidade de ex-alunos reverem antigos amigos e professores da Faculdade. Isabela Fernanda Patrício é egressa do curso de Fisioterapia e atuava sempre nas tendas de atendimento à comunidade. Na sexta edição, foi a vez de participar como corredora. “São tantas recordações ao vir aqui. É muito bom voltar como atleta.”

Os irmãos gêmeos Rafael e Henrique Fagundes, ambos do 5º período de Medicina da FCM-MG, levaram a famí-lia à corrida: eles participaram da modalidade de 5 km, e os pais, da de 10 km. “Muito feliz em participar pela primeira vez. O evento se consolidou e é um momento legal para trazer todo mundo de casa”, disse Rafael. Evento tradicional no calendário esportivo de BH

Bernardo Vianna (Batman), colaborador da Feluma, guiou Rafaela, participante do projeto social “Pernas de Aluguel”

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TRAJETÓRIA RESPEITÁVEL EM FISIOTERAPIA PROF. MILTON MALHEIROS FEZ PARTE DA PRIMEIRA TURMA DO CURSO DA FACULDADE E TEM MAIS DE QUATRO DÉCADAS DEDICADAS AO ENSINO

O prédio da Alameda Ezequiel Dias, 275, tinha somente quatro anos de funcionamento em 1969, quando o Prof. Milton Malheiros passou pela primeira vez pela porta da Faculdade Ciências Médicas – MG. Na época, a intenção era somente se capacitar para ser um bom profissio-nal de Fisioterapia. Mal sabia ele que seu destino nunca mais iria se des-prender do da Instituição.

Prof. Milton entrava na primei-ra turma de Fisioterapia reconheci-da como Ensino Superior (veja mais na matéria da página 12). Com o diploma em mãos, em 1972, ele lecionou Cinesiologia na UFMG por 11 anos e começou a dar aulas também na FCM-MG, em 1974. “Tudo era muito diferente. Os alu-nos, por exemplo, foram se trans-formando juntamente com a socie-dade. Para se ter uma ideia, naquela época, quando o professor entrava na sala, os alunos ficavam de pé, uma coisa inimaginável em tempos atuais”, relembra. “Eu tenho 72 anos, e meus alunos têm entre 18 e 19 anos. Quando comecei minha carreira, com 26, eles também tinham entre 18 e 19. Ser professor é ser jovem sempre, é optar por ficar velho mais tarde, graças à energia que os alunos passam para a gente.”

O Prof. Milton se adaptou bem às mudanças e tem uma relação amistosa com a geração de hoje.

“Não são eles que precisam se adaptar a mim, eu é que tenho que me adaptar a eles.”

CINESIOLOGIA

Com 47 anos de carreira, Prof. Milton fala da especialidade que leciona, a Cinesiologia, com cari-nho, gratidão e respeito. A ciência que estuda os movimentos do corpo humano é um conhecimen-to obrigatório para qualquer fisio-terapeuta profissional. “Se o aluno aprende o movimento humano normal, quando estiver diante de um paciente, ele vai saber dar o diagnóstico com precisão e agili-dade. Assim, ele consegue planejar um programa de recuperação em que se procura aproximar a anor-malidade do movimento da nor-malidade.”

A disciplina – que está na grade no 3º período – tem excelente recep-tividade dos discentes, segundo o Prof. Milton. “A gente aprende, ensi-na e se diverte!”, comemora. Além do grande interesse dos alunos, a relação entre professor e estudantes é amigá-vel, porque já de início eles entendem a importância da matéria, não só para as disciplinas dos períodos mais à frente, mas também para a atuação prática no futuro. “Quem quiser ser um bom profissional tem que ter, obrigatoriamente, uma boa base em cinésio”, ressalta o professor.

HISTÓRIA FELUMA

Ser professor é ser jovem sempre, é optar por ficar velho mais tarde, já que temos a energia que os alunos passam para a gente

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“Não são eles que têm que se adaptar a mim, eu é que tenho que me adaptar a eles”

COLEGA VIROU ESPOSA

A Ciências Médicas propiciou ao Prof. Milton Malheiros bem mais que uma car-reira profissional sólida. A vida pessoal dele também tem forte relação com a Faculdade. Maria Virgínea era colega de curso de Milton em 1969 e se tornou sua esposa em 1972, próximo da formatura. Já são 45 anos de casados e três filhos. “É incrível como minha vida deu uma virada desde que passei por aquela porta. Tive a felicidade de permanecer aqui, que é a minha casa. 80% do que sou devo à Insti-tuição e à Fisioterapia.”

Em homenagem à singular história do Prof. Milton, o Ambulatório de Fisiotera-pia da Faculdade, inaugurado em 2018, foi batizado com o seu nome.

Para se ter uma ideia, naquela época, quando o professor entrava na sala, os alunos ficavam de pé, uma coisa inimaginável em tempos atuais

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mesmo volume de procedimentos realizados em um ano nessas regiões”.

Este foi o 7º Mutirão realizado. Entre os Estados que já receberam muti-rões estão Paraíba e Rio de Janeiro.

NÚMEROS

Em todo o Brasil foram realizadas 281.392 cirurgias de hérnia da pare-de abdominal, entre março de 2018 e março de 2019, de acordo com o DataSUS. Nas regiões Sudeste e Nordeste, registraram-se, respectiva-mente, 11 mil e 89 mil procedimen-tos do tipo. Do total, apenas 1.745 (0,62%) foram realizados de forma minimamente invasiva.

“Técnicas menos agressivas de tratamento e novos materiais cirúr-gicos têm sido cada vez mais utili-zados para melhorar os resultados e beneficiar os pacientes”, explica o vice-presidente da SBH, Marcelo Furtado.

AÇÃO 100% VOLUNTÁRIA

A ONG Hernia International atua de forma 100% voluntária em missões humanitárias. Os mutirões de cirur-gia de hérnia são realizados em 28 países, especialmente naqueles cujo acesso a sistemas de saúde é limitado, como Camboja, Quênia, Etiópia, Uganda e Paquistão.

HOSPITAL

Para beneficiar os pacientes que aguardavam na fila do SUS, o Hospital Universitário Ciências Médicas, em parceria com a ONG Hernia International, participou do Mutirão de Hérnia 2019. A hérnia é uma saliência nos músculos do abdômen, que permite que o intes-tino ou uma porção de gordura passe por sua parede. O procedimento cirúrgico é a única forma de tratá-la.

O HUCM-MG, que possui com-provada excelência assistencial, é certificado pela norma ISO 9001. Para atender cerca de cem pacien-tes do Mutirão, o hospital disponi-bilizou toda a estrutura de bloco cirúrgico, bem como equipe médi-ca de cirurgia da unidade, que, de forma voluntária, atuou em con-junto com cirurgiões de outras regiões do país.

“Foi importante para quem está na fila do SUS, porque é uma doen-ça que limita as pessoas. Os pacien-tes foram atendidos com equipa-mentos de última geração. Além de estarmos ajudando a agilizar a fila de espera do SUS, o Mutirão vai garantir melhor qualidade de vida para esses pacientes”, pontua o dire-tor do HUCM-MG, Dr. Antônio Carlos de Barros Martins.

Segundo Christiano Claus, pre-sidente da Sociedade Brasileira de Hérnia da Parede Abdominal, “essa é uma missão voluntária e humani-tária, que faz em uma semana o

Foram operados cerca de cem pacientes do SUS no Hospital

PARCERIA COM A SOCIEDADE BRASILEIRA DE HÉRNIA DA PAREDE ABDOMINAL (SBH) RESULTA NO ATENDIMENTO A DIVERSOS PACIENTES DO SUS

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CIÊNCIAS MÉDICAS PARTICIPA DE AÇÃO VOLUNTÁRIA: CIRURGIAS DE HÉRNIAS

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Em 2018, a diretoria da Pós-graduação Ciências Médicas – MG anunciou que entraria no mercado de Odontologia, ofertando cursos de espe-cialização para os profissionais da área. Em dezembro, foi inaugurada a moder-na infraestrutura para abrigar as ativi-dades. Agora, prestes a completar um ano de funcionamento, os primeiros resultados do Programa Excelência em Odontologia (Exceo) mostram o suces-so da iniciativa: quatro cursos foram ofertados em 2019, com mais de 150 alunos passando pelas especializações, aperfeiçoamentos e imersões.

O coordenador do Programa de Exceo, Prof. Eustáquio Araújo, credita a boa adesão à estratégia adotada e ao quadro de competentes professores. “Quando escolhemos o nome ‘Excelência em Odontologia’ como nossa identidade, sabíamos da impor-tância de ter um corpo docente de extrema qualidade, reconhecido pelo mercado. Deu certo”, explica. E novi-dades estão previstas para os próximos dois anos. Em 2020, sete novos cursos passarão a ser oferecidos, e novas turmas serão abertas.

NOVIDADE

Outra novidade da Pós-graduação em Odontologia é o Odontalk, que estreou em outubro do ano passado. A proposta do evento é debater um tema de maior complexidade, bem como as soluções odontológicas pro-postas, a partir da visão de vários especialistas. No primeiro evento, que teve grande participação do público, o tema foi “Agenesia dental”, anoma-lia caracterizada pela ausência congê-nita de dentes. Já na segunda edição o tema abordado foi “Sorriso gengival: possibilidades terapêuticas”.

NÚMEROS EVIDENCIAM BONS RESULTADOS DA PÓS-GRADUAÇÃO DO PROGRAMA DE EXCELÊNCIA EM ODONTOLOGIA

ANO DE EVOLUÇÃO

ENSINO DE EXCELÊNCIA

A qualidade dos professores contratados para o Programa Excelência em Odontologia da Pós-graduação Ciências Médicas – MG é confirmada pelo mercado. No final de outubro, dois docentes foram convidados a palestrar no 12º Congresso Internacional da Associação Brasileira de Ortodontia (Abor), evento que é referência na área.

Luiz Fernando Eto falou sobre “Ortodontia Lingual e ancoragem absoluta: otimizando resultados”, e Bruno Gribel ministrou o curso “Expandindo os limites do uso dos alinhadores nos pacientes em crescimento”.

Mais de 150 alunos já passaram pela especialização em menos de um ano

Novos cursos em 2020

• Especialização em cirurgia bucomaxilofacial - Ciências Médicas/Mater dei

• Aperfeiçoamento em cirurgia bucomaxilofacial• Habilitação em Odontologia Hospitalar• Capacitação em Venopunção e Obtenção de PRF para uso em

Odontologia• Imersão em laminados cerâmicos e lentes de contato – teórico

com demonstração ao vivo• Ultrassom em Endodontia• Excelência em Ortodontia - Turma II• Excelência em Ortodontia - Salvador/BA• Introdução à Ortodontia - Princípios e técnicas básicas• Considerações ortodônticas na prática diária• Ortodontia Biocriativa - nova turma

PÓS-GRADUAÇÃO

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FACULDADE

PRESENTE NO MERCADO EDITORIALEDITORA UNIVERSITÁRIA CIÊNCIAS MÉDICAS – MG PASSA A COORDENAR PUBLICAÇÃO DE OBRAS LIGADAS AOS INSTITUTOS A PARTIR DESTE ANO

Fomentar a publicação de trabalhos científicos por professores e alunos é fundamental para registrar o conhecimento e transmiti-lo aos interessados em acom-panhar a evolução das diversas áreas de estudo. Para favorecer tal atividade, em 2020, a Faculdade passará a contar com a Editora Universitária Ciências Médicas – MG, que será coordenada pelo Prof. Paulo Roberto Rodrigues Machado.

Ele explica que, no ano passado, diante da necessi-dade de se publicar o Manual de Procedimentos do Ambu-latório Ciências Médicas – MG, coordenado pelo Profes-sor Ricardo Simões, foi identificada a relevância do suporte de uma editora, que ficará responsável pelo registro e edição deste e de outros conteúdos.

“O objetivo é incentivar, cada dia mais, o corpo docente e clínico a publicar seus trabalhos”, acrescenta o coordenador. “Estamos dando os primeiros passos para operacionalizar a Editora e, para isso, já estamos atuan-do com equipes da Faculdade, que vão contribuir para consolidar essa iniciativa.”

Em um primeiro momento, a Editora se dedicará, exclusivamente, à publicação de trabalhos produzidos na própria Faculdade, mas a intenção é expandir a atu-ação para além da Instituição, adianta o Prof. Paulo.

Além do Manual de Procedimentos do Ambulatório Ciências Médicas – MG, os próximos títulos da Editora já estão em andamento para serem publicados.

Publicação do Ambulatório foi a primeira lançada pela Editora

A ATUAÇÃO DA EDITORA UNIVERSITÁRIA CIÊNCIAS MÉDICAS – MG • Capta obras literárias e científicas • Edita o conteúdo junto ao autor• Diagrama e produz a capa e o miolo da publicação, se for o caso • Registra a publicação junto ao International Standart Book Number (ISBN)• Negocia a impressão com gráficas• Faz a precificação da obra• Realiza a distribuição

[email protected]

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estrutura tradicional de incubadoras e aceleradoras de startups. Se o empreendedor tem uma ideia consi-derada inovadora, o Centro atuará como um apoiador formal, para pos-sibilitar que a ideia saia do papel e se torne viável. Os processos de incuba-ção, prospecção de health techs (empresas que fornecem tecnologia para startups de saúde), elaboração de plano de negócio e captação de fun-dos de investimento terão suporte total da Feluma.

“Identificamos que uma conside-rável parcela dos alunos tem uma verve empreendedora forte. É crescen-te e ganha força o interesse entre eles de constituir uma empresa e explorar o conceito inovador praticado pelas startups. Temos que apoiá-los de

forma efetiva, pois é importante que a Instituição estimule, constante-mente, o empreendedorismo”, comenta o Prof. Hércules.

Vale destacar que o Centro apoiará preferencialmente as ciên-cias da saúde, mas a intenção é apoiar também outras ideias inova-doras, não necessariamente ligadas à área. “A educação, desde o nível básico até o superior, tem que estar atenta às mudanças rápidas que o mundo nos impõe nos dias de hoje. Por isso, a busca por inovação e incorporação de novas tendências é fundamental para que a Instituição evolua. Foi com esse pensamento que criamos essa nova estrutura”, conclui o presidente da Feluma, Dr. Wagner Eduardo Ferreira.

FELUMA

ESTÍMULO À INOVAÇÃO PARA VALORIZAR IDEIAS QUE GEREM NOVAS SOLUÇÕES CENTRO DE INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS É CRIADO PARA OFERECER SUPORTE A STARTUPS VOLTADAS PARA AS ÁREAS DAS CIÊNCIAS DA SAÚDE

Startups que se dedicam às áreas da saúde estão em franca evidência e destaque. Todas as soluções pro-postas para auxiliar o setor, sobretu-do no que diz respeito aos desafios ligados à gestão da área, são vistas atualmente como valiosas pelo mer-cado. De acordo com a Base de Dados da Associação Brasileira de Startups, cerca de 6% das existentes atualmente se dedicam à área. E pesquisas apontam que há margem para expandir o número das quase 400 empresas já formalizadas.

Na trilha desse contexto de mercado e para buscar novas possi-bilidades, foi criado o Centro de Inovação e Empreendedorismo Ciências Médicas de Minas Gerais (CIECM-MG), que iniciou suas atividades e vai atuar no suporte, consultoria e captação de projetos inovadores nas áreas relacionadas às ciências da saúde. Alunos, pro-fessores, colaboradores dos Institu-tos e comunidade em geral se bene-ficiarão da iniciativa.

O diferencial do modelo de traba-lho proposto, segundo o Prof. Hércu-les Pereira Neves, coordenador do CIE, é o fato de ele se desvencilhar da

As aceleradoras são estruturas que trabalham com startups que já estão, em certa medida, em consolidação. As incubado-ras, por sua vez, auxiliam o empreendedor na idealização e validação do projeto.

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30 - REVISTA CIÊNCIAS MÉDICAS-MG

PALAVRA DO CONSELHO DIRETOR

INSTITUTO LANÇA CURSOS EM SALVADOR

PÓS-GRADUAÇÃO CIÊNCIAS MÉDICAS EXPANDE ATUAÇÃO

A partir deste ano, os cursos credenciados pela American Heart Association (AHA) estarão dispo-níveis para o mercado de saúde da Bahia. “A inten-ção é estabelecer um novo relacionamento com a comunidade científica de Salvador e alcançar um novo público. Estamos expandindo para a região do Nordeste o conhecimento que já temos na área”,

explica o Prof. Marcelo Miranda, diretor Acadêmi-co da Pós-graduação.

Serão abertas turmas para as especialidades Suporte Avançado de Vida em Pediatria (PALS); Suporte Básico de Vida (BLS); Suporte Avançado de Vida em Cardio-logia (ACLS); e Introdução à Cirurgia Robótica para Enfermeiros e Instrumentadores.

JUNTOS POR MAIS SAÚDE PARA TODOS

Além de se destacar na oferta de ensino de exce-lência, a Feluma se consolida como uma das insti-tuições mais importantes na área da saúde no Brasil. Aliado à expansão da estrutura voltada para a for-mação dos alunos, que fez da Instituição uma das maiores faculdades de Medicina do país – acolhen-do 400 novos alunos todos os anos, 25% deles oriun-dos do ProUni –, o número de pessoas atendidas cresceu graças à ampliação do Ambulatório e do Instituto de Olhos e a uma série de parcerias firma-das com outras instituições, que diversificaram sua área de atuação e têm contribuído para o fortaleci-mento e o impulso à inovação.

Entre as várias parcerias de sucesso construídas ao longo dos anos, merecem destaque a atuação conjunta com o Instituto de Acreditação e Gestão em Saúde (IAG Saúde) para a formação de profissio-nais capacitados a trabalhar com a área da Qualidade e DRG; com os hospitais Vila da Serra, Vera Cruz, Felício Rocho e, mais recentemente, o Uberlândia Medical Center para a implantação do Instituto de Cirurgia Robótica; e com os setores de ensino e pes-

quisa da Santa Casa de Montes Claros e do Hospital Mário Penna. Destaca-se, ainda, a parceria com o Hospital Metropolitano Doutor Célio de Castro (Hospital do Barreiro) para a capacitação de gestores e profissionais e a oferta de estágios aos alunos da Faculdade, iniciativas em andamento.

Para se tornar referência, também é preciso romper fronteiras. Por isso, a internacionalização das parcerias com instituições de outros países tem sido fomentada, para somar a experiência a práticas exitosas desenvolvidas no exterior.

Todas essas iniciativas tornam a Feluma, como fundação mantenedora dos Institutos de ensino Ciências Médicas, uma Instituição essencial ao sistema de saúde mineiro e brasileiro e fortalecem os seus vínculos com a sociedade. Assim, impacta-mos positivamente as vidas das milhares de pessoas que recorrem aos nossos serviços.

PROF. FAUSTO PEREIRA, COORDENADOR DO INSTITUTO FELUMA

PÓS-GRADUAÇÃO

Page 31: MUITO ALÉM DA EDUCAÇÃO · sérias. Ela atendeu a uma gestante que, em estado grave, teve que ser retirada da ambulância e retornar ao local em que os primeiros socorros eram prestados

EVENTOS

O Internato de Saúde Coletiva da Faculdade Ciências Médicas – MG é um dos mais tradicionais do Estado. Há mais de três décadas a Instituição leva os futuros profissionais da saúde a diversas cidades do interior do Estado para prestar assistência qualificada a comunidades carentes. Palestras, exposição, eventos comemorativos e a Mostra de Saúde Coletiva marcaram a comemoração dos 30 anos.

“A mostra foi criada em 2016 para dar visibilidade ao trabalho dos alunos”, conta o Prof. Gustavo Werneck,

coordenador do Internato. A quarta edição foi aberta pelo Prof. Eugênio Vilaça Mendes, um nome importante na elaboração de políticas públicas de saúde na última década no Brasil.

O formato do evento foi reduzido para possibilitar uma abordagem mais aprofundada dos temas. Dois trabalhos ganharam destaque: uma avaliação sobre a situação vacinal de moradores de rua e um diagnóstico sobre violência contra a mulher em Minas Gerais.

30 ANOS DO INTERNATO DE SAÚDE COLETIVACOMEMORAÇÃO INCLUIU EVENTOS E HOMENAGENS

Professores homenageados por fazerem parte do Internato de Saúde Coletiva mais tradicional de Minas

SABER SE COMUNICAR É A CHAVEDISCIPLINA OPTATIVA AUXILIA ALUNOS QUE DESEJAM SE EXPRESSAR MELHOR AO APRESENTAREM TRABALHOS E SE RELACIONAREM COM PACIENTES

Andrea Alves Morato está no 10º período de Medi-cina e viu, com animação, o anúncio da abertura de inscrições para o curso de Oratória. “A boa comunicação é uma das grandes armas de um profissional que quer se diferenciar no mercado. Em nossa área, apresentamos muitos trabalhos em congressos e eventos especializados, e o conteúdo do curso vai nos ajudar muito”, avalia.

As aulas são ministradas pela Profª Luana Carvalho Romero Freitas, que repassa de forma didática técnicas para melhorar a comunicação pessoal e profissional, como planejamento de apresentação de trabalhos, ela-boração de storytelling, adequação do discurso ao público e linguagem corporal. “O conteúdo do curso é

útil tanto para quem planeja atuar na área clínica quanto para aqueles que seguirão carreira acadêmica”, conta a professora.

Mariane Bárbara Maura de Andrade, aluna do 6º período de Fisioterapia, se surpreendeu positivamente com as aulas. “Trabalhamos com o público, e uma boa comunicação é fundamental. Além disso, estamos na etapa de construção do TCC, e o conteúdo das aulas tem nos ajudado muito.”

Devido ao sucesso, o curso foi estendido ao corpo docente da Faculdade. Luana explica que o conteúdo foi ajustado para que os professores entendam a melhor forma de se comunicar com os alunos nos dias de hoje.

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A Pós-Graduação Ciências Médicas - MG chegou a Salvador, trazendo todo o renome e a excelência

de uma instituição referência em Saúde. Com 70 anos de história e busca constante pela inovação,

a Ciências Médicas - MG oferece cursos de qualidade e corpo docente reconhecido nacionalmente.

Confira no site e prepare-se para se destacar na área da Saúde.

iNSCRiÇÕES ABERTAS:cmmg.edu.br/pos | (71) [email protected]

AgoRA EmSAlvAdoR70 anos de tradiçÃo

S E J A A R E F E R Ê N C I A D O S E U T E M P O .