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R$ 1,00 www.jornaldasalagoas.com.br Alagoas, 20 de fevereiro | Ano 1 | Nº 218 | 2020 PREVIDÊNCIA MUNICIPAL COMEÇA A TRAMITAR NA CÂMARA DE MACEIÓ Raimundo Tavares é convocado para resgatar a essência azulina MUDANÇAS Em pleno ano eleitoral, os vereadores de Maceió terão que votar um projeto de autoria do Executivo que deve desagra- dar em cheio o funcionalismo público municipal: A Reforma da Previdência Municipal. O prefeito Rui Palmeira (PSDB) alega que a medida é inevitável, frente à aprovação da Reforma da Previ- dência feita pelo governo federal. O ponto que mais causa insatis- fação é a alíquota de 14% que incidirá sobre os vencimento dos servidores municipais, à exemplo do que já foi aprovado pela Assembleia Legislativa de Ala- goas com relação aos servidores estaduais e que causou protestos e ações na Justiça para tentar uma reversão. Os vereadores devem analisar, discutir e votar o projeto ainda neste semestre. Há a possibilidade de realização de uma audência pública sobre a matéria. Página 8 Ele não se considera o salvador da pátria, mas Raimundo Tavares retorna à presidência do Conselho Deliberativo do Centro Sporti- vo Alagoano (CSA) a pedido do presidente- -executivo do clube azulino, Rafael Tenório, com a missão de rearrumar a casa, seguir na linha de frente das críticas e trazer esperança para os torcedores do Azulão, que não se vêm representados pelo time montado no início da temporada. Mal retornou ao cargo, o dirigente já fez mudanças no elenco que estão sendo percebidas pela torcida, como no caso da con- tratação da nova comissão técnica. O cartola promete dias melhores quando os jogadores com pré-contratos assinados com o time azuli- no chegarem ao Mutange. Páginas 6 e 7 Análise e votação são o primei- ro desafio dos edis para 2020; servidores rejeitam o projeto Tonholo aponta desafios e explica orçamento reduzido da Ufal Após polêmica, deputados assinam urgência para o rateio do Fundeb Senhor do Sol: MP, Sefaz e polícias buscam provas em Arapiraca Página 5 Página 4 Página 12 Assessoria ALE Dicom Câmara VISITE NOSSO SITE: WWW.JORNALDASALAGOAS.COM.BR

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R$ 1,00 www.jornaldasalagoas.com.brAlagoas, 20 de fevereiro | Ano 1 | Nº 218 | 2020

PREVIDÊNCIA MUNICIPAL COMEÇA A TRAMITAR NA CÂMARA DE MACEIÓ

Raimundo Tavares é convocado para resgatar a essência azulina

MUDANÇAS

Em pleno ano eleitoral, os vereadores de Maceió terão que votar um projeto de autoria do Executivo que deve desagra-dar em cheio o funcionalismo público municipal: A Reforma da Previdência Municipal. O prefeito Rui Palmeira (PSDB) alega que a medida é inevitável, frente à aprovação da Reforma da Previ-dência feita pelo governo federal. O ponto que mais causa insatis-fação é a alíquota de 14% que

incidirá sobre os vencimento dos servidores municipais, à exemplo do que já foi aprovado pela Assembleia Legislativa de Ala-goas com relação aos servidores estaduais e que causou protestos e ações na Justiça para tentar uma reversão. Os vereadores devem analisar, discutir e votar o projeto ainda neste semestre. Há a possibilidade de realização de uma audência pública sobre a matéria. Página 8

Ele não se considera o salvador da pátria, mas Raimundo Tavares retorna à presidência do Conselho Deliberativo do Centro Sporti-vo Alagoano (CSA) a pedido do presidente--executivo do clube azulino, Rafael Tenório, com a missão de rearrumar a casa, seguir na linha de frente das críticas e trazer esperança para os torcedores do Azulão, que não se vêm

representados pelo time montado no início da temporada. Mal retornou ao cargo, o dirigente já fez mudanças no elenco que estão sendo percebidas pela torcida, como no caso da con-tratação da nova comissão técnica. O cartola promete dias melhores quando os jogadores com pré-contratos assinados com o time azuli-no chegarem ao Mutange. Páginas 6 e 7

Análise e votação são o primei-ro desafio dos edis para 2020; servidores rejeitam o projeto

Tonholo aponta desafios e explicaorçamento reduzido da Ufal

Após polêmica, deputados assinam urgência para o rateio do Fundeb

Senhor do Sol: MP, Sefaz e polícias buscam provas em Arapiraca

Página 5 Página 4 Página 12

Assessoria ALE

Dicom Câmara

V I S I T E N O S S O S I T E : W W W . J O R N A L D A S A LA G O A S . C O M . B R

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OPINIÃO

CENA URBANA

202020 de fevereiro2

Em plena Avenida Comendador Calaça, no bairro do Poço, este terreno que está à venda não tem cerca nem está murado e ainda está repleto de mato. Em tempos de dengue é um risco para a pro-liferação de insetos e roedores, além de servir de esconderijo para criminosos e para o consumo de entorpecentes.

Jorge Luiz Borges TinocoDiretor-Executivo

Luis VilarEditor-Geral

Benedito LimaDiagramação

Para anunciar(82) 3028.2050

CNPJ33.009.776/0001-21

EndereçoRua Barão de Penedo, 36Edifício Delmiro Gouveia, Sala 205 - CentroCEP 57.020-340Maceió - Alagoas

[email protected]@jornaldasalagoas.com.br

Sitewww.jornaldasalagoas.com.br

Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

EXPEDIENTE

O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (Democratas) destacou a necessidade do Congresso Nacional ser célere com as reformas que estão em an-damento. Em relação ao Senado Federal, a Casa iniciará o ano cuidando da Reforma Tributária. Na Câmara, há o passo a passo da Reforma Administrativa.

A Tributária é mais complexa, pois diz res-peito à simplificação e à redução da carga de impostos sobre as costas do brasileiro. Do outro lado, está a questão do impacto disso na arrecadação da União, dos esta-dos e dos municípios. Então, é um tema espinhoso, mas que precisa ser travado.

O fato é que o Brasil clama por menos Es-tado e mais liberdade econômica. É o úni-co caminho para atração de investimento, geração de emprego e renda etc. Não é vocação do poder estatal ser um empresá-rio ou uma babá. Portanto, é preciso que se tenha um setor produtivo pujante que gere oportunidades de trabalho e também de real empreendedorismo e não simples-mente fomente um mercado totalmente informal e desqualificado.

As mudanças no país precisam aconte-cer. O momento é o ideal pelo seguinte:

E D I T O R I A L

A urgência das reformas

Alcolumbre diz que todos os governadores – incluindo aqueles que são de oposição – sabem da importância da reforma tributária, havendo – evidentemente – divergências aqui e ali, mas que podem ser trabalhadas por meio do diálogo caso as ideologias sejam colocadas de lado e se pense realmente no futuro do país.

Em Alagoas, o governador Renan Filho reco-nheceu a importância dessas reformas e até elogiou o governo federal e o Congresso por terem conseguido aprovar, no ano passado, a Reforma da Previdência. Conforme o chefe do Executivo estadual foi uma retirada de uma das amarras que impedia o Brasil de alçar voos maiores. É verdade. Mas não basta tirar uma amarra, é preciso desatar todas.

Que os governadores, deputados estaduais, federais, prefeitos e senadores entendam isso e que consigam se unir em uma causa maior, pois se trata de reverter um modelo de país que amargou a pior década de sua história – no quesito economia – nos anos de 2010, como mostrou a Confederação Nacional do Comércio. Que as reformas andem com a celeridade necessária, ainda que o calendário desse ano seja atrapalhado e apertado em função dos interesses eleitorais.

EM ALTAMaceió receberá o maior cruzeiro da história. O MSC Fantasia, com capacidade para quase 4 mil passa-geiros, chegará no dia 14 de março. É bom para a eco-nomia local. Que a cidade seja sem-pre rota por suas belezas.

Os moradores da parte alta de Ma-

ceió foram sur-preendidos com a

cobrança da taxa de esgoto esse mês. O aumento nas con-tas de água foram

de 100%. A revolta tem sido grande por parte da população.

EM BAIXA

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20 de fevereiro 32020

COLUNA DA REDAÇÃO

No universo midiático a necessida-de de “coisificação” se amplia! Pessoas, mais que nunca, precisam de rótulos, vale dizer, precisam de marcas, precisam de grifes, precisam ser tribais.

Os rótulos que coisificam oferecem, para aniquilação das múltiplas identi-dades, a proteção de seus asseclas com anonimato dos indivíduos a partir do “lugar de fala” que passa a representar o discurso de grupo.

Em verdade, apenas, esconde a falta! A falta de opinião, de caráter, de

posição, de coragem, de instrução, de escolaridade, de capacidade, enfim, esconde a verdade. O discurso parresista tem sido enfren-tado com antipatia. Tem sido visto como antissociabilidade. Ninguém quer apresentar seu pensamento sem antes entender o que o “senso comum” sente/acha confortável saber e ouvir.

Há um compromisso em agradar nos vários campos, sobretudo no cam-po linguístico.

Dizer a verdade implica em dizer “a

verdade que o outro quer ouvir”.Há um compromisso espúrio com

melindres.Há um compromisso com os egos

inflados de vaidades que, em muitos casos, não tem legitimidade alguma pela história mal construída individu-almente.

Há necessidade de rituais de “lava--pés” e “beija-mãos”! Sociedade de rituais e reverencialismos que deman-da juízo ginoflexo. Juízo de subservi-ência! Juízo de “cócoras”!

Juízo de apaniguados que vivem a

lamber-botas e sobrevivem dos esca-ninhos das cozinhas e sobejos sociais capazes de levantar certezas cujos predicativos desafiam seus pronuncia-mentos.

Nunca foi fácil o jogo intrincado do poder, cujo os fins justificam os meios, todavia a esgrima que se estabelece é a vulgar relação entre a ideia: “manda quem pode, atende quem tem juízo”.

Salve, salve... o subserviente inclusi-vo e simpático!....

Salve, salve o parresista excluso e antipático!

Coisificação, midiatismo, rotulacionismo e tribalismo: eis a questão! ARTIGO | Lúcio Izidro*

* É Jurista Criminal e Professor Universitário

Alfredo Gaspar, PSDB e MDB - 2Oficialmente, o Jornal das Alagoas, conseguiu contato como procu-rador-geral de Justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça. Ele nem nega possíveis diálogos, mas também não confirma. A resposta do procura-dor é a seguinte: “Continuo afastado das funções do Ministério Público Estadual e, diante disso, refletindo sobre o futuro. Quanto à questão política, eu só me pronunciarei após a minha decisão”. O fato é que, nos bastidores políticos, é tido quase que como certa a candidatura de Alfredo Gaspar de Mendonça. Desejo de ser candidato, dizem os mais próximos, é algo que não falta ao procurador. A questão é conseguir construir o melhor caminho. Gaspar de Mendonça sabe que a depen-der dos partidos ou das personalidades que estejam marchando ou não com ele, ele pode perder ou ganhar votos. A definição de Alfredo Gaspar deve ficar apenas para o fim de março, já próximo do prazo final para possível desincompatibilizações.

Legislativo municipalO prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), terá dificuldades pela frente na tentativa de aprovar a reforma da Previdência do município de Maceió. A matéria já se encontra – como mostra o Jornal das Ala-goas – na Câmara Municipal de Maceió. Diante disso, Palmeira agora articula para ter o maior número de votos e assim aprovar as mu-danças. Porém, é ano eleitoral e os edis não vão querer se indispor com o funcionalismo público. Nesse caso, há duas pautas que podem acabar se misturando: as negociações da data-base e a reforma da Previdência. Isso vai cobrar poder de articulação do tucano para que a matéria seja apreciada ainda no primeiro semestre. Se ficar para o segundo semestre, torna-se mais difícil, já que o calendário do legislativo será apertado por conta do período das eleições.

O procurador-geral de Justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça pode acabar – q u e re ndo o u n ão – promovendo uma união impensável em Alagoas: colocar no mesmo palanque o governador Renan Filho (MDB) e o prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB). É que o nome de Mendonça agrada aos dois grupos políticos e, ao mesmo tempo, nenhum dos grupos possui o desejo

de apoiar o deputado federal João Henrique Caldas, o JHC (PSB). Diante disso, o nome de Alfredo Gaspar resolve-ria uma equação compli-cada que tanto favorece ao tucano Rui Palmeira quanto ao governador Renan Filho. É o seguinte: com Alfredo Gaspar de Mendonça como candidato à Prefeitura de Maceió em um palanque desses, o que se teria é a porta aberta para possível acordo

maior envolvendo o prefeito e o governador. Rui Palmeira teria o apoio de Renan Filho para disputar, em 2022, o governo do Estado de Alagoas. Em troca, o tucano apoiaria o emedebista na disputa pelo Senado Fede-ral. Dessa forma, ninguém briga. Resta saber se Alfredo Gaspar de Mendonça toparia ser esse elo entre duas fren-tes políticas que possuem as suas arestas.

Alfredo Gaspar, PSDB e MDBEleições 2020

FRASE DO DIA | presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre

“Todos os governadores com quem tenho conversado são favoráveis à reforma”, ao falar sobre o trâmite da

Reforma Tributária no Senado Fede-ral. Alcolumbre espera dar celeridade à matéria na Casa.

“ “

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A ida do projeto do Execu-tivo para a Casa de Tava-res Bastos foi cercada por

polêmicas. Renan Filho encami-nhou a matéria no dia 12 desse mês, mas sem pedir o regime de urgência ou negociar com os deputados estaduais para que realizassem uma sessão antes do retorno do ano legislativo, que se deu na terça-feira passada.

Todavia, mesmo assim solicitou aos deputados que o aprovassem antes do período de Carnaval. A ação do gover-nador irritou os deputados de oposição, em especial Davi Maia (Democratas) e Cabo Bebeto (PSL). Ambos colocaram a ação do governador como “fala-ciosa”, pois transferia a respon-sabilidade da aprovação para a Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas.

É que na prática, os depu-tados estaduais só teriam duas sessões para aprovar a matéria, encaminhar ao Executivo e esse realizar o pagamento da folha extra aos servidores da Educa-ção ainda antes do Carnaval. Como requeria um trâmite espe-cial para que isso acontecesse, os deputados avaliaram que o governador quis jogar a “bomba” no colo da Assembleia depois de ter mandado o projeto com atraso para o Executivo, já que

poderia ter sido encaminhado ainda em 2019.

Renan Filho rebateu os deputados estaduais e disse que se houvesse “consenso” na Casa de Tavares Bastos se conseguiria aprovar. A deputada estadual Cibele Moura (PSDB), que assi-nou o requerimento de regime de urgência, destacou que é fundamental que o projeto seja aprovado o quanto antes, pois a categoria dos professores vem sofrendo com inúmeras dificul-dades.

Moura disse que o dinheiro já se encontra na conta do Estado. “Nada mais justo do que correr para aprovar o mais rápido possível para entregar o dinheiro ao seu dono: que é o professor alagoano”, salientou. Todavia, a

tucana ressaltou as dificuldades do trâmite, que foram ignora-das pelo governador. “Sabemos como é o regimento interno, a lei de Alagoas. Mas, tenham certeza de que a Casa está empenhada para lutar e votar isso o mais rápido possível”.

Em outras palavras, mesmo diante do regime de urgência não significa dizer que o paga-mento se concretizará antes do Carnaval. A deputada Fátima Canuto destacou que o valor pago será superior ao salário que os funcionários recebem todo o mês e que tinha certeza do empenho da Casa para o rateio antes do Carnaval, “porque os professores merecem”.

A Assembleia Legislativa tomou para si a bomba que foi

jogada em seu colo, que é a apro-vação em tempo recorde. No dia de hoje, o parlamento estadual se reúne para mais uma sessão ordinária. Resta saber se já ocor-rerá a votação da matéria.

SESSÃOCom 17 deputados presen-

tes na primeira sessão ordinária do ano, o plenário da Casa votou e discutiu 14 matérias, dentre elas, o projeto de lei ordinária nº 629/2018, de autoria do depu-tado Léo Loureiro (PP), que institui o Cartão de Identificação para pessoa com deficiência no Estado de Alagoas e dá outras providências.

Votado em primeiro turno, a proposição recebeu parecer favorável das comissões de Constituição e Justiça e de Admi-nistração.

Pelo projeto, toda pessoa considerada deficiente, tem direito de obter o Cartão de Identificação junto a Adminis-tração pública estadual com as seguintes informações: nome completo, número da carteira de identidade ou registro geral de endereço; nome e telefone do cuidador ou responsável; alergias a medicamentos e tipo sanguineo; grau de intensidade; e medicação e tratamento neces-sário.

MACEIÓ

Rateio do Fundeb: após polêmica, deputados assinam pedido de urgência na tramitação

Após o “apelo” feito pelo governador de

Alagoas, Renan Filho (MDB), os deputados estaduais alagoanos

assinaram – na manhã de ontem, durante

a sessão legislativa – um requerimento para que o projeto de lei que trata do

rateio do Fundeb seja apreciado em regime

de urgência.

202020 de fevereiro4

“SALÁRIO EXTRA” | Projeto chegou ao plenário no dia 12 e Renan Filho fez apelo para aprová-lo antes do Carnaval

Após a Secretaria de Estado de Ressociali-zação e Inclusão Social

(Seris) registrar 15 casos de tuberculose no sistema prisio-nal de Alagoas, os desembar-gadores Sebastião Costa Filho, presidente em exercício do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), e Celyrio Adamas-tor Tenório, supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carce-rário (GMF), realizaram uma

reunião, na terça-feira passada, com o secretário de Resso-cialização e Inclusão Social, coronel Marcos Sérgio, para discutir as ações de prevenção à doença nos sistemas prisional e socioeducativo do Estado. Os reeducandos seguem fazendo tratamento na penitenciária.

De acordo com o supervi-sor do GMF, desembargador Celyrio Adamastor, o objetivo da reunião foi verificar infor-mações sobre os cuidados com

os detentos, uma vez que o GMF teria recebidos informações de que haveria muitos presos com tuberculose. “A partir de agora, nós vamos ser informados do estado de saúde dos presos porque, com isso, estaremos garantindo a saúde deles, assim como acautelando o Estado de uma ação de responsabilidade civil, uma ação de dano”, expli-cou.

Os dados da Seris foram apresentados pela gerente de

Saúde do sistema prisional, Jaqueline Leandro, que expli-cou como é acompanhado o tratamento. “Existe um rela-tório mensal que é mandado para a Secretaria Municipal de Saúde e para a Sesau. Tem um percentual fixado por eles, que se nós ultrapassarmos seremos notificados já pelo Ministério da Saúde. Então, nós estamos dentro do percentual deter-minado com todos os casos controlados, medicados e trata-

dos”, contou.A promotora de Justiça,

Micheline Tenório, coordena-dora do Núcleo de Defesa da Saúde Pública, e representan-tes das secretarias estaduais da Saúde (Sesau) e de Prevenção à Violência (Seprev) também discutiram as estratégias para o tratamento dos presos e controle da doença para que não seja transmitida para familiares e servidores que trabalham nas penitenciárias.

Penitenciárias têm 15 casos de tuberculose e poder público busca prevenção

Da Redação

Sessão da ALE contou com a presença de 17 deputados

Assessoria ALE

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No encontro, o reitor explicou que a univer-sidade tem um papel de

transformação e essa missão só será possível se houver diálogo com o Governo, a sociedade, a bancada federal e movimentos sociais. “Se isso não for possível, não poderemos cumprir o nosso papel”, enfatizou.

RELEVÂNCIAAo falar sobre a instituição

de ensino, que completa 60 anos no ano que vem, Tonholo destacou os números que a Ufal representa: são mais de 24 mil alunos sendo graduandos presencialmente e à distância; 3500 servidores, 102 cursos de graduação além de mestrados e doutorados.

O reitor destacou também a importância do Hospital Universitário (HU). “A Ufal possui o maior hospital de alta complexidade de Alagoas com 210 leitos, sendo 100% ensino e 100% SUS. Além disso, a Ufal tem o terceiro maior orçamento do Estado, atrás do Governo do Estado e do município de Maceió. Logo, temos um papel estratégico na sustentação da economia de um Estado que está depauperado. É essencial para Alagoas”, reforçou o reitor.

ORÇAMENTODe acordo com Tonholo,

hoje, o orçamento da Univer-sidade representa 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado de Alagoas e só perde para as universidades federais do Piauí e Sergipe. “Isso mostra a importância da Universidade não só para a formação, mas para a economia e geração e empre-gos”, reforçou ele.

O reitor informou que houve uma redução na Lei Orçamentá-ria Anual (LOA), entre os anos de 2019 e 2020.

Enquanto no ano passado a LOA aprovada foi de R$ 850 milhões, em 2020 o orçamento

aprovado foi de R$ 761 milhões, apresentando uma redução de R$ 87 milhões. “Essa redução está em todos os órgãos fede-rais”, apontou.

Outra redução foi no orça-mento do Programa Nacio-nal de Assistência Estudantil (Pnaes) que, em 2019, recebeu o investimento de cerca de R$ 23 milhões e, em 2020, esse incentivo caiu para pouco mais de R$ 13 milhões. “Vamos ter que fazer um exercício na gestão para garantir as bolsas dos estu-dantes que são atendidos na Ufal, contando com 3.415 estudantes com bolsa de permanência, que são alunos em alta vulnerabili-dade”.

DÍVIDASAo falar sobre as dívidas da

gestão anterior, Tonholo disse que foi assumida uma dívida de mais de R$ 10 milhões, que inclui pagamentos de serviços de segurança, contas de água e energia entre outras.

“O HU está com uma dívida operacional de mais de R$ 5 milhões, passivo de R$ 6 milhões e teve uma redução no custeio de cerca de 14%”, disse.

Conforme o reitor, hoje, os campus da Ufal têm 66% a mais de área construída o que implica mais custos na limpeza e segu-rança pessoal e “isso impacta nos custos”.

Para Tonholo, o ano de 2020 representa um grande desafio para fazer caber o planejamento e a execução. “No HU, o orça-mento, em 2019, era de mais de R$ 49 milhões e, para 2020, é de cerca de R$ 42 milhões. As dívi-das antigas serão assumidas pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e, por uma questão ideológica, a gestão anterior se negou a passar a gestão para a empresa e a dívida ‘sobrou’ para Ufal”, enfatizou.

Apesar disso, o reitor disse que não irá cair no discurso de fechar a Ufal. “Esse cenário não nos assusta. Vamos fazer gestão mesmo em tempo de adversidades. Todo ano tem a mesma conversa de que vai fechar, porém, nosso time veio para fazer funcionar e, para isso, vamos ter que fazer o dever de casa e revisar contratos para que se garantam os serviços que foram postos, otimizar as ofer-tas e ampliar a produtividade de serviços. Não podemos ficar na aberração que está hoje”, decla-rou.

INEFICIÊNCIATonholo expôs também a

defasagem em que a Universi-dade se encontra. “O HU tem dinheiro para combustível de ambulância, tem motorista de ambulância e não tem ambulân-cia. Já na Ufal, tem carros, moto-

ristas e não tem dinheiro para combustível. Estamos jogando dinheiro fora por falta de contra-tos casados e, para isso, tem que haver eficiência de gestão”, contou.

Ao falar sobre a segurança, o reitor informou que o serviço está sendo renovado pela sexta vez, e sequer foi feita uma revi-são no contrato.

DESAFIOSPara enfrentar as adversida-

des “é preciso ampliar a pros-pecção e a captação de recursos junto à bancada federal e esta-dual, governos federal, estadual e municipais, pois nos últimos anos, a Ufal ficou fechada em seu castelo de marfim”, desabafou.

Ao finalizar o discurso, Tonholo disse que é necessário mostrar a cara da universidade do lado de fora. “A Ufal precisa exercer as atividades fins como na área da capacitação, cursos de especializações e serviços técnicos, além de usar mais os benefícios da Lei da Inovação e estimular a transferência de nossas tecnologias sociais, que atualmente estão em nossas prateleiras”, informou.

“Temos plena capacidade de fazer a Ufal funcionar e seu patrimônio é ‘a gente boa’ que é formada pelos professores, pelos técnicos e pelos estudan-tes”, finalizou.

Tonholo afirma que os cortes foram em vários órgãos e que Ufal não vai fechar

20 de fevereiro 52020

ALAGOAS EDUCAÇÃO | “A Ufal ficou fechada em seu castelo de marfim”, destaca o reitor da universidade ao falar de gestões passadas

Durante uma entrevista coletiva,

o reitor Josealdo Tonholo apresentou

um balanço orçamentário

e financeiro da Universidade Federal

de Alagoas (Ufal).Segundo Tonholo,

que assumiu a atual gestão há 15 dias, o

momento apresenta uma complexidade

que é atípica no que diz respeito

ao financiamento das universidades

federais.

Gabriela Flores e Polyana LimaRepórter e Estagiária

Tonholo assumiu a reitoria da

Ufal há 15 dias e tem diversos

desafios para sobrepujar em sua

gestão

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tive uma reunião profunda com o Rafael Tenório em todos os aspectos. Vamos ter que fazer contratações pontuais a partir do final dos regionais. Posso adiantar com certa tran-quilidade que há pré-contratos assinados com jogadores antes do início da Série B.

Jornal das Alagoas - Concorda com a declaração de Rafael Tenório que chegou a afirmar que o futebol é um mundo nojento?

Raimundo Tavares - O futebol é um mundo como um outro qualquer. Em qualquer esfera da sociedade tem o bom e tem o nojento como você se referiu. Eu não concordo que o futebol é um mundo nojento. O futebol tem suas dificulda-des. Tem as pessoas más. Tem as boas e tem as sérias, como o presidente Rafael Tenório e como eu me considero.

Jornal das Alagoas – Quem será o diretor de fute-bol do CSA e como o define?

Raimundo Tavares - Não se trata apenas de um diretor de futebol. Há manifestações de pessoas que não conhecem o futebol e se expressam nas

redes sociais e através imprensa informando que o CSA procura um executivo. Muita gente fala em determinados nomes que são gerentes e auxiliares de futebol. O CSA procura no mercado um executivo que trabalhe 24 horas no clube, tenha relacionamento com a imprensa, jogadores, comis-são técnica, e que atue nas contratações, logísticas de viagem. Esse profissional será o elo entre diretoria, comissão técnica e jogadores.

Jornal das Alagoas – Além de Márcio Araújo, quantos e quais jogadores serão contra-tados?

Raimundo Tavares - Com

a avaliação da comissão técnica e do analista de desempenho, estou indo in loco conver-sar com atletas que disputam campeonatos na região sul, sobretudo em São Paulo. Com o andamento do Paulista, é difícil encontrar jogadores

descomprometido. Já acerta-mos com Márcio Araújo que é uma grande contratação. Ele vai ajudar muito dentro e fora de campo. Precisamos de um camisa 9 e um 10 para este final de Alagoano e a remota chance na Copa do Nordeste. Estou

ESPECIAL

202020 de fevereiro6 20 de fevereiro 72020

Jornal das Alagoas – Pode-se afirmar que vai ditar o “ritmo do jogo” do CSA fora de campo?

Raimundo Tavares - Eu não diria ditar o ritmo fora e dentro de campo. Futebol é um conjunto que tem que ter ritmo e regras. Fora de campo, as regras são comigo. Dentro, é com Eduardo Baptista. Eu apenas vou ajudar nesse processo novo que implan-taremos no CSA com minha presença no dia a dia, no diálogo com os atletas, comis-são técnica e com o presidente Rafael Tenório. Sem querer ser o dono da verdade, mas primando pelo que o futebol exige: respeito e cobranças dentro de uma normalidade.

Jornal das Alagoas - O que, na verdade, o fez se afas-tar do CSA?

Raimundo Tavares - Algu-mas situações que eu não concordava. E eu não desejava ter maiores aborrecimentos. Pesei minha amizade de 40 anos com o Rafael Tenório. Levei em conta os 4 anos de muita dedicação e presença no CSA. Precisava também dar um apoio maior nos meus negócios e à minha famí-lia, uma vez que me dedi-quei exclusivamente ao CSA durante os últimos quatro anos que foram de muito sucesso.

Jornal das Alagoas - E o que o fez voltar, principal-mente, em um momento turbulento?

Raimundo Tavares - No bom momento, todo mundo é bom. Quero ver na adver-sidade e nos desafios. Sou homem acostumado a desafios e ainda tenho amor e paixão pelo CSA. Por isso, resolvi voltar. Entendi que o CSA precisava da minha presença.

E aqui estou para mais uma vez ajudar o clube. O momento é adverso e nós vamos superar. É até um pouco mais difícil, porque iniciaram as competi-ções, mas nada vai nos assus-tar. Vamos virar esta página. Temos agora o Campeonato Alagoano, uma vez que fomos desclassificados da Copa do Brasil e, dificilmente nos classificaremos na Copa do Nordeste.

Jornal das Alagoas - Quando voltou, o que perce-beu no ambiente do CSA?

Raimundo Tavares - Ambiente de muitos equívo-cos, conturbado e solto. Agora, estamos fazendo um resgate para retomar à normalidade. E de modo algum, volto ao CSA pensando em ser o salvador da pátria. Vou vivenciar o dia a dia do clube e cobrarei os compro-missos respeitando às pessoas.

Jornal das Alagoas - Como avaliou o planejamento do CSA?

Raimundo Tavares - Não fui ouvido e não participei. Posteriormente, quando recebi o convite para voltar, externei minha discordância em relação às coisas que acon-teceram, sobretudo, as contra-tações, como a do treinador (Maurício Barbieri). Mas já tinha passado uns dias e não tinha mais o que fazer. A solu-ção foi virar a página e tocar o novo projeto dentro do que defini quando voltei.

Jornal das Alagoas - Se estivesse no clube, na ocasião, quais contratações não seriam feitas?

Raimundo Tavares - Essa eu não vou responder citando nomes, porque vou respei-tar eticamente os jogadores contratados. Eles não foram

errados. Errados foram os que fizeram as contratações. Eu até entendo que no futebol nem eu, nem Rafael Tenório, nem Fabiano Melo, na época, faria contratação se não fosse pensando em acertar. Mas o futebol oferece essa possibili-dade de erro. Daí, nós que diri-gimos, é preciso ter cuidado, planejamento e informações para errar o menos possível.

Jornal das Alagoas - Você, realmente, descartou a contratação do técnico Jorginho e sugeriu a vinda de Eduardo Baptista? Se, sim, explique o porquê do veto ao Jorginho?

Raimundo Tavares - Não teve veto da minha parte ao Jorginho, treinador e tetracam-peão pela Seleção Brasileira.

Não teve veto, até porque no futebol eu trabalho com alguns nomes. E minha convicção, naquele momento oportuno, recaía sobre o nosso atual treinador Eduardo Baptista. E eu somente havia conversado com Eduardo Baptista.

Jornal das Alagoas – Acre-dita que o CSA pode retornar à Série A? Se, sim, explique o que será feito para isso?

Raimundo Tavares - Confio muito. É muito difícil e extremamente disputado. Muito complexo. Já passa-mos por esta competição com muito sucesso. O destino quis que voltássemos à Série B. Vamos disputá-la em grande estilo. Temos um grupo formado, mas precisamos reforçar e muito. Ao retornar,

A trilha sonora que se encaixaria

bem acompanhar a narrativa do retorno

de Raimundo Tavares à presidência do

Conselho Deliberativo do CSA seria o refrão

da música “O Portão” de Roberto Carlos que diz: “Eu voltei

agora pra ficar. Porque aqui, aqui é meu lugar. Eu voltei ‘pras’ coisas que eu

deixei. Eu voltei”. “De modo algum

eu volto ao CSA pensando em ser o

salvador da pátria”, disse Raimundo

Tavares em entrevista exclusiva ao Jornal

das Alagoas.

RAIMUNDO TAVARES | No momento mais tumultuado dessa temporada, dirigente é chamado para retornar ao CSA por Marcelo Alves

Eu voltei!correndo, vou trazer o centro-avante e o camisa 10. As outras contratações pontuais, eu vou buscar até maio.

Jornal das Alagoas – Haverá dispensas para evitar o inchaço do elenco? Se, sim, quantos jogadores serão dispensados?

Raimundo Tavares - Quando o futebol não dá resultado vêm os questio-namentos. A torcida e até algumas pessoas direta-mente ligadas ao clube vêm como erro. Eu vejo que é um processo de avaliação. E providências serão toma-das no momento oportuno. Entendendo dispensas serão feitas, mas acontecerão no momento oportuno. Serão dispensas planejadas e orga-nizadas. Dispensar não se trata de trocar camisa. Por trás disso tem que levar em conta os contratos assinados e as questões trabalhistas. Não queremos ver o CSA como no passado: mandava--se embora sem nenhum tipo de responsabilidade e depois a conta chegava para pagar. É preciso calma. Estamos ainda amadurecendo esse processo de avaliação. Na hora certa vamos dispensar e contratar.

Jornal das Alagoas – O que aprova e o que reprova nas críticas da torcida do CSA?

R a i m u n d o Tav a re s - Sempre que tenho opor-tunidade enalteço a força, participação e apoio do torce-dor. Torcedor quer ganhar e quando perde, está tudo errado. As críticas vêm. É preciso sabedoria, calma, paciência, amadurecimento para conviver e saber que no futebol se dorme tarde, acorda cedo e tem que saber que todo dia tem que matar um leão para as coisas acontecerem. Respeito e tenho muita grati-dão pela torcida do CSA. De forma alguma levarei críticas infundadas que dão conota-ção de que partiu da torcida do CSA. Como acontece nas organizadas, às vezes se infil-tram alguns elementos que não torcem nem pelo clube e tentam tumultuar.

Raimundo Tavares não se

considera o “salvador”, mas

chega para reorganizar o CSA

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GERAL

202020 de fevereiro8

Dicom/Câmara

Começa a tramitar na Câmara de Maceió a Reforma da Previdência Municipal

MUDANÇAS | Com o retorno do Legislativo, matéria será discutida por vereadores; foi proposta uma audiência pública

De acordo com a maté-ria, não há grandes mudanças no sistema

previdenciário. Porém, seme-lhante ao que foi aprovado pelo governo do Estado de Alagoas, por meio da Assembleia Legislativa, há uma alteração que tem sido muito criticada pelos servidores municipais: a mudança da alíquota previ-denciária para 14%.

Essa é a principal polêmica. Logo após o retorno das ativi-dades, os vereadores já estive-ram reunidos com um grupo de servidores para discutir a matéria. Além desse tema, o funcionalismo também quer discutir a questão da data--base.

Em relação à questão salarial, até o dia 5 de março – conforme acordado na primeira reunião – deverá ser aberta a mesa de negociação entre os servidores e o Execu-tivo, que será intermediada pelos vereadores. A busca é por definir o quanto antes um percentual de reajuste para a categoria.

PREVIDÊNCIAQuanto à Previdência, os

vereadores – antes de votarem a matéria – querem discutir o assunto junto com as categorias do funcionalismo público por meio de uma audiência pública que já tem data marcada: 9 de março. A ideia é esclarecer os principais pontos do projeto de lei do Executivo que trata da reforma pretendida pela equipe de Rui Palmeira.

Os servidores demonstram resistência. Segundo a Prefei-tura de Maceió, a mudança da alíquota é necessária para que o município se enquadre na mudança constitucional que foi feita pelo governo federal e não fique refém da perda de repasses. É a mesma expli-cação posta pelo governo do Estado para conseguir aprovar a mudança da alíquota para os servidores estaduais.

No âmbito estadual, o governo de Renan Filho (MDB) conseguiu aprovar a nova Previdência em dezembro e sem muito alarde. O projeto foi aprovado com celeridade na Casa de Tavares Bastos. Ao que tudo indica, na Câmara de Maceió – até mesmo por conta do ano eleitoral – o prefeito deverá encontrar alguma resistência, já que o edis vão se expor no momento em que também buscam os votos para a reeleição. Então, também pesará o impacto político da matéria.

O líder do governo de Rui Palmeira na Casa, o vereador Samyr Malta (PTC), desta-cou que o parlamento-mirim entende as demandas dos servidores. “Estamos aqui para achar um caminho no qual possamos dialogar. Dessa forma, depois de consulta ao Executivo, ficou combinado que até o dia 5 de março abrire-mos uma mesa de negociação e, no dia 9, realizaremos uma audiência pública para debater a reforma da Previdência”.

Com o início do ano legislativo na Câmara Municipal

de Maceió, os vereadores da capital alagoana já devem se deparar – logo nesse

primeiro semestre – com a principal

matéria do ano e de total interesse do

Executivo. O prefeito Rui Palmeira (PSDB)

já encaminhou para a Casa de

Mário Guimarães o projeto de lei que

prevê mudanças na Previdência do

município.

Da Redação

O governador Renan Filho (MDB), falou, em recente entre-

vista, sobre a agenda que é esperada no Congresso Nacional nesse ano. Agora, em 2020, a Câmara dos Depu-tados e o Senado Federal sofrerão do mesmo mal que se faz presente nos legislati-vos estaduais e municipais: um calendário afetado pelo ano eleitoral.

É que muitos deputados

federais – assim como parla-mentares estaduais e verea-dores – se envolvem direta ou indiretamente com os pleitos em suas bases eleitorais, o que não raro ocasiona em falta de quórum para as sessões.

Renan Filho chamou atenção para isso e destacou a necessidade de celeridade para a aprovação das reformas que estão sendo propostas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e que entrarão em discussão no Congresso.

O presidente da Câmara

dos Deputados, Rodrigo Maia (Democratas), se comprome-teu com a aprovação da, pelo menos, reforma administra-tiva nesse primeiro semestre.

O fato é que não se trata apenas da administrativa, mas também da tributária, em que envolve uma discussão mais complexa, pois há dois eixos: a simplificação e a redução dos impostos. Em paralelo, obviamente, o debate sobre impacto disso na máquina pública, sobretudo nos esta-dos e municípios, diante do pacto federativo centralizado

do país.Essas reformas acontece-

rão antes da revisão do pacto, mesmo sendo também uma das propostas do ministro da Economia, Paulo Guedes, a descentralização de recurso e poder das mãos da União.

De acordo com Renan Filho, “as reformas precisam ser feitas”. “O Brasil tinha muitas amarras para reto-mar o crescimento. Algumas foram removidas lá atrás, algumas foram agora no atual governo federal, como a reforma da previdência. Mas

precisa ser feito mais. Precisa ser feita a reforma tributá-ria, precisa de uma reforma administrativa, que trate de maneira mais clara as carrei-ras do servidor público”.

O governador ressalta que, em sua visão, esse é o caminho “para que o país reencontre o crescimento, especialmente a geração de renda e emprego. É funda-mental que no campo federal a agenda de reformas ande. Lá, o calendário é tão aper-tado quanto aqui por ser um ano eleitoral”.

Para Renan Filho, reformas federais são “fundamentais para o país”Luis VilarEditor-geral

Vereadores têm a missão de discutir e votar a Reforma neste semestre

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Os deputados retiraram do texto a determina-ção de repasse de, pelo

menos, 20% dos recursos dos fundos constitucionais (FNE, FNO e FCO) a bancos privados habilitados para a concessão de créditos segundo as diretrizes desses fundos.

Em outro destaque, parla-mentares aprovaram a permis-são para que os produtos rurais vinculados à Cédula de Produto Rural (CPR) sejam considera-dos bens de capital essenciais à atividade empresarial do emitente, passíveis de serem objeto de ações judiciais e inclu-ídos em recuperação judicial.

Editada em outubro do ano passado, a medida vai permitir que outros agentes financei-ros, além dos bancos, também possam financiar a produção agrícola. Ao instituir o Fundo de Aval Fraterno (FAF), a MP pretende dar aos produtores “garantias solidárias” para a renegociação de dívidas e para a construção de estruturas para a armazenagem de cereais.

CRÉDITOA expectativa do governo é

que a medida amplie financia-mentos e aumente a competição no crédito rural. Pelo projeto de lei de conversão do deputado Pedro Lupion (DEM-PR), não haverá limite para a participa-ção de produtores rurais em um fundo, que contará ainda com

cotas dos credores. Segundo Lupion, a medida vai “desbu-rocratizar o setor e facilitar o acesso ao crédito”.

O texto prevê vários fundos, chamados de Fundos Garanti-dores Solidários (FGS), sendo que cada um deles deve ter um mínimo de dois devedo-res, contribuindo com 4% dos saldos devedores. Igual percen-tual incidirá para os credores. Caso exista um garantidor da dívida, sua contribuição será de 2% do saldo devedor.

A medida permitirá que o produtor rural desmembre sua propriedade para dar como garantia em operações de crédito. Atualmente, o produ-tor precisa oferecer todo o imóvel como garantia, que, por vezes, vale mais que o valor do financiamento. O chamado patrimônio de afetação dará maior segurança ao sistema

financeiro na concessão de crédito aos produtores rurais, ampliando o acesso aos recur-sos financeiros e permitindo melhor negociação do finan-ciamento. São preservados os direitos de terceiros, a pequena propriedade rural, as áreas infe-riores ao módulo rural e os bens de família.

O fundo poderá ser criado com a participação de dois a 10 produtores. Também podem participar credores e até insti-tuições financeiras. A ideia é que o fundo sirva de garantia subsidiária para o pagamento de dívida, ou seja, depois que as garantias reais ou pessoais do devedor sejam acionadas.

A MP trata também do patrimônio de afetação de propriedades rurais; da Cédula Imobiliária Rural (CIR); de títulos de crédito do agronegó-cio; e de subvenção econômica

para empresas cerealistas em operações de financiamento do Banco Nacional de Desen-volvimento Econômico e Social (BNDES). Além disso, equaliza taxas de juros para instituições financeiras privadas.

GARANTIAA MP permitirá ao produtor

rural desmembrar sua proprie-dade como forma de dar, como garantia para as operações de crédito, apenas um pedaço de sua propriedade. A partir do desdobramento do patrimô-nio de afetação, a MP institui a chamada Cédula Imobiliária Rural, que será emitida por proprietários de imóveis rurais e que poderá ser negociada no mercado de títulos e valores mobiliários. A CIR será regis-trada em entidade autorizada pelo Banco Central.

A medida também permite a utilização de diversos títulos agrícolas para expandir o finan-ciamento do agronegócio. A proposta é buscar o dinheiro no mercado de capitais, usando, entre outros títulos, a Cédula de Produto Rural (CPR).

A MP prevê ainda a subven-ção econômica (uma forma de ajuda) para que empresas que produzem cereais possam financiar obras, adquirir máqui-nas e equipamentos necessários à construção de armazéns e a expandir a capacidade de arma-zenagem de grãos.

Câmara Federal aprova MP do Agro; proposta agora segue para Senado

20 de fevereiro 92020

BRASIL/MUNDO CRÉDITO | Texto pode ampliar em R$ 5 bilhões o financiamento para o setor de agronegócio

O plenário da Câmara concluiu ontem a

votação da Medida Provisória 897/19,

conhecida como MP do Agro. Com o

texto-base aprovado na semana passada,

os parlamentares terminaram de

apreciar as propostas de alteração à

medida. A proposta pode ampliar em R$ 5 bilhões os créditos

de financiamento para o agronegócio

no Brasil. Com a aprovação, a matéria segue para análise do

Senado.

Heloisa CristaldoAgência Brasil

Autoridades sanitárias chinesas informam que mais 136 pessoas

infectadas pelo novo corona-vírus morreram ontem, prin-cipalmente na província de

Hubei, elevando o número total de mortes no país para 2.004.

Mais 1.749 infecções for a m con f i r m ad a s . O número total de casos na China continental, confir-mados por testes em labora-tórios ou diagnóstico clínico,

é superior a 74 mil.Um jornal l igado ao

Partido Comunista Chinês criticou a resposta inicial das autoridades locais ao surto.

PESQUISAO Global Times divul-

gou ontem os resultados

de pesquisa feita por uma equipe do Centro Chinês de Prevenção e Controle de Doenças.

A equipe af irma ter descoberto que mais de 5 mil pessoas começaram a apresentar sintomas do novo coronavírus durante o

período de 10 dias até 20 de janeiro.

Entretanto, autoridades da província de Hubei inicia-ram uma resposta em grande escala apenas após o presi-dente Xi Jinping apresentar instruções sobre o surto em 20 de janeiro.

Mortes por novo coronavírus passam de 2 mil na ChinaNHK

Pequim

Sessão da Câmara dos Deputados onde foi aprovada a MP do Agro

Pablo Valadares

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Pa r a p a r t i c i p a r do programa, as empresas devem se cadastrar no

portal Brasil Mais e responder a uma avaliação do grau de matu-ridade, de produtividade e de gestão. Depois dessa etapa, a companhia será encaminhada para o atendimento assistido do Serviço Nacional de Aprendiza-gem Industrial (Senai), no caso das indústrias, ou para o Serviço Brasileiro de Micro e Peque-nas Empresas (Sebrae), para as empresas dos demais setores que faturam até R$ 4,8 milhões por ano.

Segundo o Ministério da Economia, o programa se baseia em experiências internacionais e em iniciativas de impacto para melhorar a produtividade das empresas. Coordenado pela Secretaria Especial de Produti-vidade, Emprego e Competitivi-dade da pasta, o Brasil Mais será gerido pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e executado pelo Senai e pelo Sebrae.

ATENDIMENTOO Senai atenderá indús-

trias de 11 a 499 funcionários. Fará a capacitação profissional, promovendo o aprendizado coletivo em grupos de seis a oito empresas, e conduzirá consulto-rias especializadas em práticas e tecnologias que potencializem os resultados da produção, com base nas metodologias de manu-fatura enxuta. Ao todo, 1,3 mil consultores atuarão em todo o país, além de professores e tuto-res dos cursos de capacitação, online e presenciais e equipes de suporte.

O Sebrae oferecerá orien-tação técnica e consultorias

individuais, para que os micro e pequenos empresários aper-feiçoem habilidades e práticas gerenciais. Após um diagnóstico aprofundado da gestão da firma, será desenhado um plano de ação personalizado, com medi-das de gestão e inovação. O órgão disponibilizará 1,1 mil Agentes Locais de Inovação (ALI) em parceria com o Conselho Nacio-nal de Desenvolvimento Cien-tífico e Tecnológico (CNPq) para acompanhar as empresas individualmente e centenas de consultores para atendimentos especializados.

O programa terá três etapas. A primeira será a otimização, que busca reduzir desperdícios, aumentar e produtividade e estabelecer metas e indicadores para as empresas. Batizada de transformação digital, a segunda etapa estimulará o uso de tecno-logias digitais para aperfeiçoar a produção e a gestão. As empre-sas com maturidade avançada passarão para a terceira fase, a acelerar a adoção de tecnologias da Indústria 4.0 por meio de projetos pilotos. Caso a tecnolo-gia seja bem sucedida, o método será estendido a outras empre-sas.

Em nota, o presidente do Sebrae, Carlos Melles, desta-cou que o aumento da produ-tividade brasileira passa pelas micro e pequenas empresas, que concentram 99% dos negó-cios do país. “Acreditamos que o Brasil Mais será a porta de entrada para disseminar melho-rias gerenciais e inovações tecnológicas de modo a aumen-tar a participação dos pequenos negócios no Produto Interno Bruto (PIB), de 27% para 40% na próxima década”, ressaltou.

20 de fevereiro 102020

ECONOMIA

Programa ‘Brasil Mais’ pretende atender 200 mil empresas até 2022

GESTÃO E PRODUÇÃO | Sebrae e Senai vão avaliar empregadores e irão sugerir medidas para indústria, comércio e serviços

Concebido como um programa para

melhorar a gestão e a produção das micro e

das pequenas empresas, o Brasil Mais pretende

atender 200 mil empregadores até 2022,

informou o Ministério da Economia. O decreto de criação do programa

foi assinado ontem pelo presidente Jair

Bolsonaro.O programa usará

metodologias e ferramentas de baixo custo para melhorar

a capacidade de gestão e de produção, reduzir desperdício e aprimorar processos,

em um cenário de transformação digital.

Os setores beneficiados serão a indústria, o

comércio e os serviços.

Wellton MáximoAgência Brasil

Programa usará ferramentas de baixo custo para melhorar a gestão

Depois de três altas conse-cutivas, o Índice de Confiança do Empre-

sário Industrial (ICEI) caiu 0,5 ponto percentual em relação a janeiro e ficou em 64,8 pontos em fevereiro. Mesmo assim, o indicador está 10 pontos acima da média histórica e é 0,3 ponto maior do que o registrado em fevereiro de 2019, informa a pesquisa divulgada ontem, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os indicadores variam de zero a cem pontos. Quando estão acima de 50

pontos mostram que os empre-sários estão confiantes.

“A confiança permanece elevada. Isso significa que os empresários continuam dispos-tos a aumentar a produção, as contratações e os investimen-tos”, observa o economista da CNI Marcelo Azevedo.

Segundo a CNI, a queda na confiança é resultado da redução da percepção sobre as condições atuais e das estimativas para os próximos seis meses sobre as condições da economia e das empresas. O índice geral de condições atuais das empresas e da economia diminuiu 0,6 ponto frente a janeiro e ficou em 58,4

pontos neste mês. O índice de expectativas para os próximos seis meses recuou 0,5 ponto e ficou em 67,9 pontos.

Azevedo destaca que a queda na confiança se deve mais à mudança da percepção dos empresários com relação às condições atuais e futuras da economia brasileira do que sobre as próprias empresas. “Enquanto os índices relacio-nados à empresa, seja relativo à avaliação das condições atuais, seja às expectativas, recuaram menos de meio ponto entre janeiro e fevereiro, os índices relacionados à economia brasi-leira registraram quedas de mais

de um ponto. No entanto, todos os indicadores continuam acima da linha divisória dos 50 pontos, o que mostra percepção de melhora nas condições atuais e nas expectativas, das empresas e da economia”, afirma.

PESQUISADe acordo com a pesquisa, a

confiança aumentou levemente nas pequenas empresas e dimi-nuiu nas médias e nas grandes. Em fevereiro frente a janeiro, o ICEI caiu 0,5 ponto nas indús-trias de médio porte. Nas gran-des, a queda foi de 0,9 ponto. Nas pequenas, o aumento foi de 0,2 ponto na comparação mensal.

Mesmo com a queda mais acentuada, a confiança ainda é maior nas grandes empresas, segmento em que o ICEI foi de 65,5 pontos neste mês, acima da média nacional.

Além disso, a pesquisa mostra que a confiança aumen-tou 0,9 ponto e passou para 65,5 pontos entre os empresários da região Centro-Oeste. Nas demais regiões, o indicador recuou. No Sudeste, a queda foi de 0,9 ponto e o ICEI ficou em 63,7 pontos em fevereiro. No Nordeste, a retra-ção foi de 0,7 ponto e o indicador caiu para 63,8 pontos. A edição do ICEI foi feita entre 3 e 12 de fevereiro com 2.393 empresas.

Confiança da indústria cai em fevereiro depois de três altas seguidasAgência Brasil

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Vem chegando um vaqueirinho por aí

É menino!

Maceió sedia maior festi-val de divulgação cientí-fica do mundo. O Pint of Science acontece nos dias 11, 12 e 13 de maio, com organização local da Unci-sal. O evento será realiza-do simultaneamente em 184 cidades brasileiras e em mais 28 países, com a proposta de levar ciência a bares e restaurantes.

Pint of science

Nossa Rainha Marta fez aniversário esta semana e advinha o lugar que ela escolheu para comemo-rar? O Brasil, é claro. Mar-ta se dividiu entre ler e compartilhar os inúmeros posts de felicitações e a tradicional roda de samba com os amigos.

Bday Marta

20 de fevereiro 112020

PELA FOTO PERFEITA l O fotógrafo Wagner Santana não mede esforços para conseguir o ângulo perfeito para uma foto. Enquanto ele se jogava no chão, o amigo Hugo Noah não perdia a chance de registrar a entrega do profissional.

BONECO l O Careca agora tem um clone! O boneco de cera em tamanho natural foi esculpido pela equipe do @amaisf, dos artis-tas Alydah e Francisco. Eles fazem modelagens exclusivas do que você imaginar. Mas um Care-ca deste tamanho, foi a primeira vez.

Detalhes...

ASSINATURAAssim como no casamento, o bolo do ‘chá revelação’ foi assinado pelo Ateliê de Açúcar, da cake designer Larissa Nunes.

CENÁRIOO clima de fazenda se estendeu também das lembrancinhas à decoração, que ficaram a cargo da Personaliteen, de Clarissa Ricardo.

REGISTROE para eternizar o momen-to, os cliques e filmagens ficaram por conta do time do mestre Sílvio Eugênio.

SOCIEDADE ESPALHAÍ - por Elzlane Santos

[email protected]

Mano Walter e Débora Silva fizeram o ‘chá de revelação’ do seu primeiro filho, na terça-feira passada. O tema da festa foi ‘Vaqueirinho ou Vaqueirinha’, numa clara homenagem ao estilo do papai. Uma chuva de papel em tons de azul, revelou que eles serão pais de um menino, José Walter Filho.

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202020 de fevereiro12

Segundo o grupo inves-tigativo do Ministério Público, o alvo foi um

prédio onde três dos envol-vidos na operação possuem salas comerciais. Com o apoio do 3º Batalhão da Polícia Militar foram reco-lhidos vários documentos e arquivos digitais que servi-rão para reforçar as provas contra os acusados.

Na época, o débito tribu-tário do grupo criminoso, apelidado de ‘Poder Divino’, causou um prejuízo de cerca de R$ 108 milhões aos cofres do estado. Tal montante foi calculado após o levanta-mento realizado pela Sefaz em diversas 'maquiagens fiscais', abertura de empre-sas de fachada e a inserção de ‘laranjas’ e ‘testas de ferro’ que ficavam respon-sáveis pela dívida tributária, blindando os chefes da orga-nização.

A primeira etapa da operação cumpriu cerca de 150 mandados de busca e

apreensão e prisão. Os prin-cipais alvos do bando foram presos, incluindo o respon-sável contábil que montou o esquema de fraudes para diversas empresas.

O Gaesf já ofereceu denúncia contra os acusa-

dos pelo esquema contábil, estando, agora, em fase de encerramento das ações penais que envolvem os demais membros da Orcrim. No dia da operação foram apreendidos veículos, celu-lares, computadores e cerca

de R$ 800 mil em dinheiro e cheques.

A Senhor do Sol contou com o envolvimento de a p rox i m ad a me nte 4 0 0 pessoas, profissionais liga-dos ao próprio Gaesf, a Sefaz e as Polícias Civil e Militar.

ÚLTIMAS

Ministério Público mira em suspeitos de sonegação fiscal em Arapiraca

MUDANÇAS | 2º etapa da operação "Senhor do Sol" cumpre mais um mandado de busca e apreensão contra organização criminosa

O Grupo de Atuação Especial de Combate

à Sonegação Fiscal (Gaesf) em conjunto

com agentes da Sefaz deflagraram mais um

desdobramento da operação “Senhor do

Sol” em Arapiraca. A ação, que havia

acontecido em dezembro do ano

passado e prendeu membros de uma

organização criminosa acusada de desviar

milhões em tributos fiscais, realizou mais

um mandado de busca e apreensão contra outros suspeitos. O esquema criminoso

contava com a participação de várias

empresas em pelo menos cinco cidades do Agreste alagoano e dez pessoas foram

presas na época.

Erika MessiasEstagiária com informações do MPAL

A Central do Morador, que atende as comu-nidades do Pinheiro,

Bom Parto, Mutange e Bebedouro afetados pelas rachaduras que teriam sido causadas pelas atividades de mineração, não funcionará durante o período do Carna-val, entre os dias 22 e 26 de fevereiro.

O atendimento na estru-tura montada no Ginásio do Sesi ocorre normalmente até amanhã. O mesmo acon-

tece com o Posto de Aten-dimento e Informação, no Pinheiro, e com o atendi-mento por telefone, pelo 0800 006 3029.

Os atendimentos na Central do Morador serão retomados na quinta-feira, dia 27 de fevereiro.

A Central do Morador funciona de segunda a sexta--feira, das 8h às 19h.

O Posto de Atendimento e Informação e o telefone 0800 também voltarão a

funcionar na quinta-feira depois do Carnaval (dia 27).

Mais informações sobre a Central do Morador e o Posto de Atendimento e Informação estão disponí-veis no site www.braskem.com/alagoas.

A Central do Mora-dor oferece Programa de Compensação Financeira e Apoio à Realocação servi-ços gratuitos para apoiar o morador na mudança provi-sória e definitiva.

Caso Pinheiro: Central do Morador não funciona durante o Carnaval

Central do Morador retoma atendimentos na 5ª feira depois do Carnaval

Gaesf e Sefaz durante o cumpri-

mento de mandados de busca e

apreensão da operação 'Senhor

do Sol'