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Motores Térmicos 8º Semestre 4º ano

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Aula sobre turbocompressores.

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  • Motores Trmicos

    8 Semestre 4 ano

  • Aula 11 - Tpicos

    Sobrealimentao;

    Supercompressores;

    Turbocompressores;

    Temperaturas do Compressor;

    Vlvula Westgate;

    Compressor de Geometria Varivel;

    Intercooler;

    Passos para a Escolha de um Turbocompressor.

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 2

  • 11. Sobrealimentao

    Uma das maneiras mais garantidas de se obter mais potncia de um motor

    aumentar a quantidade de ar e de combustvel que ele pode queimar. Uma

    forma de se fazer isso adicionando cilindros ou tornando maiores os cilindros

    existentes. Porm, algumas vezes, essas alteraes no so possveis. Um

    compressor pode ser uma forma mais simples e compacta de adicionar

    potncia.

    Os compressores permitem que um motor queime mais ar e combustvel ao

    coloc-los em maior quantidade dentro dos cilindros existentes. A presso de

    superalimentao tpica fornecida por um compressor de 6 a 8 libras por

    polegada quadrada (lb/pol2). Como a presso atmosfrica normal de 14,7

    lb/pol2 ao nvel do mar, o turbo coloca 50% mais ar no motor.

    3 Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu

  • Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 4

    11. Sobrealimentao

    Para uma boa lavagem do cilindro ou para se conseguir um

    aumento da potncia do motor utiliza-se um compressor. O

    principio de funcionamento do sistema de sobrealimentao

    basea-se na massa especfica do ar, pois aumentando esta

    consegue-se no mesmo volume ter uma maior massa de ar.

    A sobrealimentao consiste em aumentar a concentrao das

    partculas de ar no mesmo volume existente, isto no, volume

    do cilindro.

  • 11. Sobrealimentao

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 5

    A massa especfica de um corpo,

    define-se como o quociente entre a

    massa e o volume desse corpo.

    Desta forma pode-se dizer que a

    massa especfica mede o grau de

    concentrao de massa em

    determinado volume. ,

    2

    t v d a i iV NQP

    RAC

    (8.41)

    Pela Expresso 8.41, pode-se concluir que aumentando a

    concentrao da massa a,i , a Potncia do motor aumentar na

    mesma proporo.

  • 11. Sobrealimentao

    A sobrealimentao pode-se conseguir atravs de super-compressores ou

    de turbo-compressores.

    A principal diferena entre um turbo compressor e um compressor a

    fonte de energia para o seu accionamento. De algum lugar precisa

    de vir a energia para o funcionamento do compressor de ar. Num

    compressor, h uma correia que o conecta directamente ao motor. Desse

    modo, ele obtm a sua energia da mesma maneira que a bomba de gua, o

    alternador ou a ventoinha. Um turbocompressor obtm a energia do fluxo

    de gases queimados que so expelidos pelo tubo de escape. O

    gases de escape passam por uma turbina, que acciona o compressor.

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 6

  • 11. Sobrealimentao

    Existem vantagens e desvantagens em ambos os sistemas.

    Teoricamente um turbocompressor mais eficiente porque

    utiliza a energia "desperdiada" no fluxo de escape, isto a

    entalpia dos gases queimados, como fonte de energia. Por

    outro lado, um turbocompressor causa um pouco de contra

    presso no sistema de escape e tende a fornecer menos ar

    adicional at que o motor funcione em rotaes mais elevadas.

    Os compressores so mais fceis de instalar, mas normalmente

    so mais caros.

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 7

  • 11.1 Supercompressor

    O supercompressor (tambm conhecido como supercharger ou

    blower) um compressor de ar usado para forar a entrada de ar

    nos cilindros de um motor de combusto interna. Porm, um

    supercompressor ligado cambota do motor por uma correia

    (geralmente dentada) e duas polias, instalado entre o sistema de

    alimentao (carburador, injeo mecnica ou injeo eletrnica) e o

    coletor de admisso. A sua finalidade muito semelhante a do

    turbocompressor, mas um turbocompressor acionado pela energia

    dos gases de escape gerados no motor para girar uma turbina.

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 8

  • Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 9

    11.1 Supercompressor

  • 11.1 Supercompressor

    10 Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu

  • 11.1 Supercompressor

    11 Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu

  • Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 12

    11.1 Supercompressor

  • 11.1 Supercompressor

    13 Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu

  • 11. Turboalimentao

    14 Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu

  • Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 15

    11.1 Supercompressor

  • Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 16

    11.1 Supercompressor

  • 11.2 Turboalimentao

    Turbocompressor, superalimentador de ar e turbina so

    apenas alguns dos nomes mais utilizados para o sistema que foi

    inventado pelo suio Alfred Bchi em 1905, na busca por

    melhorar a performance de motores a combusto interna. Sua

    primeira aplicao foi em locomotivas diesel e, em 1920, a

    companhia norte-americana General Eletric passou a aplicar a

    tecnologia em avies com motores Pratt & Whitney,

    evidenciando o desenvolvimento de equipamentos militares.

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 17

  • Filtro de ar

    Sensor HFM

    Intercooler

    Turbo

    Bobinas

    Comando varivel

    Vlvula controle do turbo

    Corpo de Borboleta

    11.2 Turboalimentao

    18 Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu

  • 11.2 Turboalimentao

    Turbocompressores so um tipo de sistema de induo

    forada. Eles comprimem o ar que entra no motor. A

    vantagem da compresso do ar que isso permite ao motor

    receber mais ar dentro de um cilindro - e mais ar significa que

    mais combustvel pode ser adicionado. Obtm-se, portanto,

    mais potncia das exploses em cada cilindro. Um motor

    turbocomprimido produz mais potncia do que o mesmo

    motor sem o dispositivo. Isso pode melhorar

    significativamente a relao peso/potncia do motor.

    19 Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu

  • 11.2 Turboalimentao

    Para conseguir essa compresso do ar, o turbocompressor

    utiliza o fluxo dos gases de escape do motor para girar uma

    turbina, que por sua vez, gira um compressor. A turbina no

    turbocompressor gira a velocidades at 200 mil rotaes por

    minuto (rpm), aproximadamente 40 vezes mais rpida do que a

    maioria dos motores de automveis, e como est ligada ao

    escape, as temperaturas dentro dela tambm so bem

    elevadas.

    20 Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu

  • 11.2 Turboalimentao

    Com isso, espera-se um ganho de 50% na potncia do motor

    mas, por no haver eficincia na mesma proporo, normal

    atingir-se um ganho de 30% a 40%.

    Uma causa da ineficincia vem do facto da potncia para

    girar a turbina no ser livre. Ter uma turbina no fluxo de

    escape aumenta a restrio de sada dos gases queimados. Isso

    significa que, no curso de escape, o motor tem que empurrar

    uma contrapresso. Isso faz diminuir um pouco a potncia.

    21 Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu

  • 11.2 Turboalimentao

    22 Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu

  • Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 23

    11.2 Turboalimentao

  • 11.2 Turboalimentao

    24 Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu

  • 11.2 Turboalimentao

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 25

    1 - Carcaa compressora e rotor do

    compressor: O compressor de ar centrfugo

    tem a funo de aspirar o ar atmosfrico e

    comprimi-lo para o interior do cilindro,

    chegando a atingir at trs vezes a presso

    atmosfrica.

    2 - Carcaa central: recebe leo lubrificante

    do prprio motor e serve de sustentao ao

    conjunto eixo da turbina e rotor do

    compressor que flutuam sob mancais radiais.

    3 - Eixo e carcaa da turbina: a turbina

    centrpeta accionada pela energia trmica

    dos gases de escape e tem a funo de

    impulsionar o compressor centrfugo.

  • 11.2 Turboalimentao

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 26

    O turboalimentador composto por um

    compressor de ar centrfugo, directamente

    ligado a uma turbina centrpeta.

    O rotor do compressor e o rotor da turbina

    esto ligados por um eixo suportados por

    mancais flutuantes, alojados em uma carcaa

    central. O compressor centrfugo consiste de

    uma carcaa de alumnio e um rotor. A turbina

    centrpeta formada por uma carcaa de

    ferro fundido e pelo eixo rotor. A carcaa

    central incorpora o prato do compressor,

    protector trmico, freios dos mancais, mancais

    radiais, mancal de encosto, colar centrifugo,

    anis de pisto e anel de vedao.

  • 11.2.1 Temperaturas do Turbo

    As temperaturas de funcionamento num turbo so muito diferentes, tendo em conta que a parte

    dos componentes que esto em contacto com os gases de escape pode alcanar temperaturas

    muito altas (650 C a 750C), enquanto os que esto em contacto com o ar da aspirao s

    alcanam 80 C.

    Estas diferenas de temperatura concentrada numa mesma pea (eixo comum) determinam

    valores de dilatao diferentes, o que comporta dificuldades na hora do design de um turbo, na

    escolha dos materiais que suportem estas condies de funcionamento adversas.

    O turbo refrigera-se em parte pelo leo de lubrificao e pelo ar de aspirao, cedendo uma

    determinada parte do seu calor ao ar que fora a passagem pelo rodete do compressor. Este

    aquecimento do ar no nada benfico para o motor, j que no s dilata o ar da admisso de

    forma que altera a sua massa especfica e por isso riqueza em oxignio, como alm disso, um ar

    demasiado quente no interior do cilindro dificulta a refrigerao da cmara de combusto

    durante o enchimento da cmara ao entrar ar a uma temperatura superior do prprio

    refrigerante liquido.

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 27

  • 11.2.1 Temperaturas do Turbo

    28 Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu

  • 11.2.1 Temperaturas do Turbo

    29 Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu

  • 11.2.2 Vlvula Wastegate

    uma vlvula existente na grande maioria dos motores com turbo sem

    geometria variavel. Est vlvula reage presso do turbo fazendo com que

    apenas uma parte dos gases de escape passe pela turbina, de modo a

    controlar a presso mxima. Com menos gases a passar pela turbina, o

    compressor gira mais lentamente estabilizando a presso do turbo. A

    Wastegate reencaminha os restantes gases para o colector de escape.

    Existem wastegates internas ou externas ao turbo. Normalmente quando

    os motores esto equipados com estas vlvulas e se mexe no turbo ou se

    aumenta a presso mxima de funcionamento, o mecanismo de actuao da

    wastegate pode no ser suficiente para funcionar nas referidas presses e

    tem que se trocar a vlvula. A mola do mecanismo de controlo da vlvula

    tem um papel importante no correcto funcionamento e actuao da

    wastegate, da a escolha ser bastante importante. O grande divulgao dos

    turbos de geometria varivel que no necessitam destas vlvulas para o

    controle da presso faz com que possam ser cada vez menos necessarias.

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 30

  • 11.2.2 Vlvula Wastegate

    31 Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu

  • Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 32

    11.2.2 Vlvula Wastegate

  • 11.2.3 Turbo de Geometria Varivel

    O turbo VTG (Geometria Varivel) diferencia-se do turbo convencional

    pela utilizao de um prato ou coroa no qual esto montadas umas alhetas

    moveis que podem ser orientadas (todas em conjunto) num ngulo

    determinado, mediante um mecanismo de vareta e alavanca empurradas

    por uma cpsula pneumtica, sistema parecido com o utilizado na Vlvula

    Wastegate.

    Para conseguir a mxima compresso do ar a baixas rotaes da cambota

    devem fechar-se as alhetas, j que diminuindo a seco entre elas, aumenta

    a velocidade dos gases de escape que incidem com mais fora sobre as ps

    do rodete da turbina (menor seco = maior velocidade). Quando o motor

    aumenta de rotaes e aumenta a presso no colector de admisso, a

    cpsula pneumtica detecta-o atravs de um tubo ligado directamente ao

    colector de admisso e transforma-o num movimento que empurra o

    sistema de comando das alhetas para que estas se movam para uma

    posio de abertura, que faz diminuir a velocidade dos gases de escape que

    incidem sobre a turbina (maior seco = menor velocidade).

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 33

  • 11.2.3 Turbo de Geometria Varivel

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 34

  • 11.2.3 Turbo de Geometria Varivel

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 35

  • 11.3 Intercooler

    O intercooler um permutador de calor. A sua utilizao faz-se em motores sobre

    alimentados, ou seja, que utilizam turbo ou compressor mecnico.

    O ar, ao ser comprimido, aumenta a sua temperatura diminuindo a sua massa especfica,

    ento a funo do intercooler diminuir a temperatura do ar comprimido de modo a

    que volte a aumentar a sua massa especfica.

    Como num certo volume de ar quente a massa especfica menor (existem menos

    partculas), ento a quantidade de combustvel injectada vai ser menor, levando a uma

    potncia limitada, face ao mesmo volume de ar frio, visto que o a relao ar-combustvel

    fixa. Deve-se considerar tambm que o turbo (ou compressor) tm um maior volume

    para pressurizar, tendo isso em vista, o intercooler aumenta o turbo lag e causa perdas

    de presso.

    Em peas de boa qualidade, essas perdas no devem passar de 10% da presso mxima.

    O design interno do intercooler um factor que influencia muito na quantidade das

    perdas.

    Em geral, um bom intercooler apresenta uma eficincia maior que 70%. Um bom meio

    de "ajudar" o intercooler quando o fluxo de ar baixo, inslatar um ventilador eltrico

    (ventoinha) para forar a passagem de ar.

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 36

  • 11.3 Intercooler

    De acordo com a lei dos gases Ideais (Pv = mRT) quando se faz a compresso de

    um gs a sua temperatura aumenta. Para um fluido perfeito, desprezando as

    reversibilidades, isto para uma eficincia adiabtica de 100%, a temperatura no fim

    da compresso dada por:

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 37

    1

    22 1

    1

    k

    kPT T

    P

    Onde:

    T1 - a temperatura a entrada do compressor

    T2 - a temperatura a sada do compressor

    P2 a presso a sada do compressor

    P1 - a presso a entrada do compressor

    (11.1)

  • 11.3 Intercooler

    Pelo facto dos compressores no serem mquinas adiabticas ideais, estes tambm

    adicionam calor a carga, ento a sua eficincia determina-se de:

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 38

    2 1

    2 1

    comp

    real

    T T

    T T

    Onde:

    T1 - a temperatura a entrada do compressor

    T2 - a temperatura a sada do compressor

    (11.2)

  • 11.3 Intercooler

    A relao das massas especficas entrada e a sada do compressor

    determinam-se de :

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 39

    2 2 1

    1 2 1

    P T

    T P

    Onde:

    1 - a massa especfica a entrada do compressor

    2 - a massa especfica a sada do compressor

    T1 - a temperatura a entrada do compressor

    T2 - a temperatura a sada do compressor

    P2 a presso a sada do compressor

    P1 - a presso a entrada do compressor

    (11.3)

  • 11.3 Intercooler

    A eficincia de um termopermutador de calor determina-se de:

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 40

    Onde:

    T2 a temperatura de sada do compressor;

    T3 a temperatura de sada do ar do termopermutador

    T4 a temperatura de sada do fludo refrigerante do termopermutador

    2 3

    2 4

    t

    T T

    T T

    (11.4)

  • 11.3 Intercooler

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 41

  • Parati Turbo 1.0 16V

    Efeito do Intercooler sobre Densidade do Ar

    40

    80

    120

    160

    80 100 120 140 160 180 200

    Velocidade [km/h]

    Au

    me

    nto

    de

    De

    ns

    ida

    de

    [%

    ]

    40

    80

    120

    160

    Te

    mp

    era

    tura

    [C

    ]

    ANTES DO INTERCOOLER

    APS INTERCOOLER

    42 Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu

  • Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 43

    11.4 Passos para escolha de um turbo-

    compressor

    1. calcula-se a razo de presses entre a entrada e a sada do compressor pela expresso:

    tur ent said term

    ent ent

    P P P P

    P P

    Onde: Ptur Presso de sada do Compressor Pent Presso de entrada no Compressor Psaid Presso de sada do Compressor Pterm Presso das perdas no intercooler ~ 0,8 kPascal

    (11.5)

  • Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 44

    11.4 Passos para escolha de um turbo-

    compressor

    2. calcula-se a densidade do ar que sai do compressor pela expresso:

    Onde: Ptur Presso de sada do Compressor T temperatura mdia dos gases no compressor ~ 80C

    turP

    RT (11.6)

  • Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 45

    11.4 Passos para escolha de um turbo-

    compressor

    3 . calcula-se a massa de ar que sai do compressor pela expresso (8.29)

    Onde: Vd volume deslocado N Nmero de rotaes da cambota do motor 2 Para motores de quatro tempos 1 para motores de dois tempos a densidade do ar (mistura)

    2

    2

    a a d vv a

    a d

    m V Nm

    V N

    (11.7)

  • Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 46

    11.4 Passos para escolha de um turbo-

    compressor

    4 . calcula-se a massa real de ar que sai do compressor pela expresso (2.35)

    Onde: Pent Presso de entrada Pnor Presso de norma (736,3-9,65 mmHg) Tent Temperatura de entrada Tnor Temperatura de norma (29,4C) ma massa do ar (mistura)

    ent entreal a

    nor nor

    P Tm m

    P T

    (11.8)

  • Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 47

    11.4 Passos para escolha de um turbo-

    compressor

    5 . Calcula-se o nmero real de rotaes do compressor pela expresso

    Onde: N Nmero de rotaes do turbo Tent Temperatura de entrada Tnor temperatura de norma

    real

    ent

    nor

    NN

    T

    T

    (11.9)

  • Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 48

    11.4.1 Mapas de Compressores

  • 11.4.1 Mapas de Compressores

    49 Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu

  • Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 50

    11.4.1 Mapas de Compressores

  • 11.4.1 Mapas de Compressores

    51 Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu

  • 11.4.2 Linha de Pulsao

    Linha de pulsao o limite esquerdo do mapa do compressor. A

    operao a esquerda desta linha ocorre numa regio de instabilidade de

    fluxo. Esta regio caracterizada pela transio da vibrao suave para uma

    flutuante com um rudo vindo do compressor. A operao continua nesta

    regio pode levar danificao prematura do turbo devido excessiva

    presso de carga.

    A pulsao acontece geralmente quando uma das duas situaes ocorrem:

    A primeira e mais prejudicial o aumento da carga que pode ser um

    indcio de que o compressor demasiado grande.

    A pulsao geralmente tambm pode ocorrer quando o acelerador

    fechado repentinamente depois de uma grande acelerao. Isso ocorre

    porque o fluxo de massa drasticamente reduzido quando a borboleta do

    acelerador fechada, mas o turbo ainda est a girar e gerar impulso o que

    desloca imediatamente o ponto de operao para o lado esquerdo do

    mapa compressor, ficando a linha do surge a direita.

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 52

  • 11.4.2 Linha de Choque

    A Linha de Choque, o limite lateral direito do mapa do

    compressor. Para mapas Garrett, a linha normalmente

    definida pelo ponto onde a eficincia do compressor cai

    abaixo de 58%. Alm da rpida queda da eficincia do

    compressor abaixo desta linha, a velocidade do turbo

    tambm ser prxima ou superior ao limite admissvel. Se

    a sua operao real estiver para alm desse limite,

    necessrio um compressor maior.

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 53