C3Campo Grande-MS |Terça-feira, 10 de novembro de 2020Artes&LAzer

Os Walkírias, Pedrada, Os Impossíveis e Bêbados Habilidosos dão o tom em mais um encontro de bandas

Vertentes chega à 16ª edição em live com blues, rock e punk rock

Outback lança combinações de filet mignon e camarões inspiradas na tendência Surf ‘N’ Turf

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Marcelo Rezende

A Engepar apresenta a 16ª edição do projeto Vertentes, criado pelo Coletivo Campo Grande Música, em uma live com muito rock, folk, punk

rock e blues, e com a presença das bandas Os Walkírias, Pe-drada Blues, Os Impossíveis e Bêbados Habilidosos, que será transmitida pelo canal do Vertentes no YouTube, a partir das 19 horas de hoje.

A banda Os Walkírias foi for-mada nos corredores do Curso de Arquitetura da Uniderp, no fim da década de 90, e é composta por amigos que gos-tavam do bom rock nacional. Os rapazes participaram de três edições do FUC – Festival Universitário da Canção, da UFMS, no início dos anos 2000 e também de uma edição do Som da Concha em 2007, no Parque das Nações indígenas. Além de shows no Sesc Mo-rada dos Baís, estão presentes no cenário musical da noite da Capital, em bares como Trem Mineiro, Capim Guiné,

Genuíno, Jack Music Hall, Só se for Agora e Eita Pega Music Bar. Além de alguns eventos culturais pela cidade. O vo-calista e violonista Rui Nélio manda um recado para os fãs. “A galera pode esperar a ale-gria e irreverência das nossas autorais, misturadas com su-cessos do rock nacional. Só as clássicas e agitadas para não deixar ninguém parado. Uma apresentação para levantar da cadeira de casa e dançar e cantar com a gente. Vai rolar Tim Maia, Cazuza, Roberto Carlos, Titãs, entre outros”, convida o artista.

Quem também anima a noite é a banda Os Impossí-veis, que em 1993, na cidade de Campo Grande, dava os primeiros acordes, soando de-sajeitados, seguidos por um grito de 1-2-3-4. O que se ouve depois desta contagem in-fluenciada por Ramones ecoa há 25 anos nos ouvidos de pes-soas que cresceram dançando, curtindo e ouvindo Os Impos-síveis. Com algumas demos lançadas em K7, EPs, um CD e um DVD ao vivo, Impossí-veis já se consagraram e dei-xaram sua marca no Estado do Pantanal e no Brasil. Com material elogiado por mídias reconhecidas no país, como Show Bizz, Rock Brigade, to-cando para mais de 80 mil pessoas no Festival Porão do Rock, em Brasília, já abriram show dos Los Hermanos, no projeto Temporadas Populares de Campo Grande-MS, além de passagens por Goiânia-GO, Campinas-SP, Bauru-SP e ci-dades do interior de MS. In-cansáveis, seguem mandando seu punk rock para a alegria dos fãs. Joaquim Seabra Neto, o popular “Cebola”, falou com exclusividade ao jornal O Es-tado. “Para nós significa uma grande oportunidade tocar no Vertentes. Vamos tocar com bandas diferentes e aumentar nosso leque de influências que vai agregar muito ao nosso trabalho. Quem for ver nosso show, vai ter muita diversão com canções pop de no má-ximo 2 min, assim como eram as rádios das décadas de 1950 e de 1960, então é bom estar atento! Pois a cada ‘one, two, tree, four’ entra uma música nova. É só ir marcando o ritmo no seu chiclete”, avisa Cebola.

Considerados os precur-sores do blues do Estado de Mato Grosso do Sul, os vete-ranos Bêbados Habilidosos iniciaram atividade em 1995. A principal referência sempre foi o blues, gênero musical nascido às margens do Rio Mississípi, porém o samba de raiz também exerceu forte influência na música de Re-nato Fernandes, vocalista e letrista do grupo. Noel Rosa e Chico Buarque são visíveis no estilo de suas composições e essa mistura de ritmos tão diferentes resulta na peculiar música dos Bêbados Habi-lidosos. Com apresentações em importantes festivais de jazz e blues em Mato Grosso do Sul e em outros estados, a consagração chegou em 2008, com a inclusão de duas canções da banda na trilha sonora do filme “Nossa Vida

Não Cabe Num Opala”, do diretor Reinaldo Pinheiro. Em 2011, Renato Fernandes foi homenageado no documen-tário “Ele é o blues”, produ-zido e dirigido por Kleomar Carneiro e Vinícius Bazenga. Em 2013, a banda passa por momentos difíceis por conta de um infarto sofrido pelo vocalista.

Em fevereiro de 2015 o vo-calista sofre um novo infarto e dessa vez não resiste. Al-gumas reuniões dos Bêbados (em shows tributo a Renato) culminaram no desejo de re-tomar o trabalho e agora, com novo vocalista, a proposta é lançar o álbum paralisado em 2014 e fazer shows de divulgação do disco. A atual formação dos Bêbados Habili-dosos conta com o vocal de Al-varo Vasques, Juninho Arruda no contrabaixo, Rodrigo Paiva

na guitarra, Júlio Bellucci no saxofone e Erik Artioli na ba-teria. A banda lançou o álbum póstumo “Amor e Dor” com a voz de Renato Fernandes, e nos projetos futuros, além de material inédito, está prevista a gravação de videoclipes e

lançamento de DVD. Rodrigo Paiva, guitarrista da banda, co-mentou a importância do pro-jeto Vertentes. “Essa iniciativa da Engepar, da Prefeitura Mu-nicipal de Campo Grande e do Coletivo de Música de Campo Grande é uma ideia sensa-

cional pra divulgar e agregar os músicos regionais aqui do restante do Estado, e Bêbados Habilidosos não poderia ficar de fora com nosso blues re-gional e da integração com os músicos e bandas aqui do Pantanal”, finaliza o bluesman.

SERVIÇO: A live Engepar apresenta o 16º Vertentes, hoje, às 19h, com a participação de Os Walkírias, Pedrada Blues, Os Impossíveis e Bêbados Habilidosos. A transmissão será realizada por meio do canal do Vertentes pelo link

https://youtube.com/channel/UCCyeg5VWo1pH5PQuRFz-ecA.

O Vertentes é realizado pela Prefeitura Municipal de Campo Grande e pelo Coletivo Campo

Grande Música.

Os Impossíveis

Pedrada Blues

Bêbados Habilidosos

Os Walkírias

Luiz Cordeiro “Stanley”, é baixista, vocalista e compo-sitor da banda Pedrada Blues, que mistura blues e folk com o emergente punk rock, focado em material autoral. Luiz já participou de vários projetos e festivais. Mudou-se para Mato Grosso do Sul em 2006 e, em Campo Grande, criou e participou de várias bandas e projetos musicais, incluindo as bandas Rivers, Sonnar e Stoneblue, e em 2013 criou o quarteto Pedrada Blues, que após uma pausa agora retorna como power trio. Atualmente também é baixista e vocalista nas bandas Neblina.

Da Redação

Já pensou em provar carne vermelha e frutos do mar juntos? O Outback Ste-akhouse apresenta, a partir de 10 de novembro, os New Gold Steaks, novos pratos principais que chegam para proporcionar uma experi-ência criativa e bem diferente aos clientes. Inspirada no Surf ‘N’ Turf, uma tendência que é sucesso no mundo, a marca de temática australiana traz duas novidades com um mix de carne vermelha e cama-rões (sim, carne e camarões juntos!!!), explorando dife-rentes sabores e texturas. E ainda uma terceira boa nova

para aqueles que querem aproveitar de um jeitinho mais tradicional.

“Estamos propondo uma aventura deliciosa e inova-dora, presente nas cozinhas mais modernas do mundo. Cortes premium de filet mignon ganham a companhia de camarões e são elevados à potência Outback de um jeito único”, diz Renata Lamarco, diretora de marketing do Ou-tback Brasil.

As duas novidades que combinam filet mignon e camarões são: Toowoomba Shrimp Filet, um steak de filet mignon temperado ao estilo Outback e coberto com molho Toowoomba, uma combinação

perfeita de camarões e cham-pignons temperada com ervas finas ao molho Alfredo e queijo grana. O prato é servido com um acompanhamento à es-colha do cliente; e o Firecra-cker Shrimp Filet, um steak de filet mignon temperado ao estilo da marca e coberto com molho Firecracker Shrimp, camarões empanados envol-vidos em molho firecracker, levemente picante. É servido com um acompanhamento, também à escolha do cliente .

Para quem prefere algo mais clássico, a marca se inspirou na tradição do Fish’n Chips, mas, no lugar do peixe, trouxe o filet mignon, dando origem ao Steak n’ Chips,

opção que traz tiras de filet mignon empanadas, crocantes por fora e macias por dentro, servidas com Smoked Mayo, e acompanhamento à escolha do cliente. Sugerimos as deli-ciosas fritas do Outback (R$ 56,60). Esse prato também estará disponível no Lunch Menu (válido de segunda a sexta, exceto feriados, das 12h às 15h) por R$ 49,90.

“Queremos oferecer algo bem diferente às pessoas, mantendo nosso sabor e es-pírito descontraído capaz de quebrar a rotina com muita diversão”, diz Renata. “E por que GOLD? Na Austrália, a gente usa GOLD como uma gíria para definir tudo que é

muito bom, surpreendente, entusiasmante, de alta quali-dade. É a forma aussie de se expressar”, completa.

As novidades do cardápio New Gold Steaks ficam dis-poníveis por tempo limitado e podem ser encontradas em todos os restaurantes Out-back do Brasil e no delivery via iFood.

Tendência Surf ‘N’ TurfA ideia de Surf ‘N’ Turf

consiste na mistura de prote-ínas, tanto carnes vermelhas quanto frutos do mar, em um mesmo prato, explorando di-ferentes sabores, texturas e temperaturas. A técnica já existe há séculos, mas ga-

nhou um novo significado nos Estados Unidos durante a década de 60 (Era de Ouro Norte-Americana), em que al-guns restaurantes da Costa Atlântica começaram a criar pratos juntando os dois in-gredientes mais exclusivos da época: a lagosta e o filet mignon. Desde então, diversos chefs aperfeiçoaram os mixes de sabores e ousaram ao criar combinações inusitadas, mas foi a junção de carne vermelha e camarões que conquistou fãs em muitos países. Atualmente, a tendência ganhou força em restaurantes badalados de di-versos lugares e está presente nas cozinhas mais modernas ao redor do mundo.