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  • Concurso Pblico

    001. Prova objetiva

    OfiCial de PrOmOtOria i

    Voc recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 80 questes objetivas.Confiraseusdadosimpressosnacapadestecadernoenafolhaderespostas.Quandoforpermitidoabrirocaderno,verifiqueseestcompletoouseapresenta imperfeies.Casohajaalgum

    problema,informeaofiscaldasala.Leiacuidadosamentetodasasquesteseescolhaarespostaquevocconsideracorreta.Marque,nafolhaderespostas,comcanetadetintaazuloupreta,aletracorrespondentealternativaquevocescolheu.Aduraodaprovade4horas,jincludootempoparaopreenchimentodafolhaderespostas.Sserpermitidaasadadefinitivadasalaedoprdioapstranscorridos75%dotempodeduraodaprova.Deveropermaneceremcadaumadassalasdeprovaos3ltimoscandidatos,atqueoltimodelesentreguesua

    prova,assinandotermorespectivo.Aosair,vocentregaraofiscalafolhaderespostaseestecaderno,podendolevarapenasorascunhodegabarito,

    localizadoemsuacarteira,parafuturaconferncia.Atquevocsaiadoprdio,todasasproibieseorientaescontinuamvlidas.

    aguarde a ordem do fiscal Para abrir este caderno de questes.

    31.01.2016

    Nomedocandidato

    Prdio Sala Carteira Inscrio

  • 3 MPSP1506/001-OficialPromotoria-I

    lngua Portuguesa

    01. Leia a charge.

    (www.folha.uol.com.br/colunas/mercadoaberto, 01.12.2015. Adaptado)

    Assinale a alternativa cujos termos preenchem, respecti-vamente, as lacunas da charge, garantindo-lhe a coeso e a coerncia; e cujo sentido estabelecido entre eles est corretamente indicado entre parnteses.

    (A) em ... sem (modo)

    (B) sob ... em (lugar)

    (C) sobre ... em (consequncia)

    (D) sem ... com (oposio)

    (E) sob ... sobre (causa)

    Leia o texto para responder s questes de nmeros 02 a 11.

    Fora do jogo

    Quando a economia muda de direo, h variveis que logo se alteram, como o tamanho das jornadas de trabalho e o pagamento de horas extras, e outras que respondem de forma mais lenta, como o emprego e o mercado de crdito. Tendncias negativas nesses ltimos indicadores, por isso mesmo, costumam ser duradouras.

    Da por que so preocupantes os dados mais recentes da Associao Nacional dos Birs de Crdito, que congrega empresas do setor de crdito e financiamento.

    Segundo a entidade, havia, em outubro, 59 milhes de consumidores impedidos de obter novos crditos por no estarem em dia com suas obrigaes. Trata-se de alta de 1,8 milho em dois meses.

    Causa consternao conhecer a principal razo citada pelos consumidores para deixar de pagar as dvidas: a perda de emprego, que tem forte correlao com a capacidade de pagamento das famlias.

    At h pouco, as empresas evitavam demitir, pois ten-dem a perder investimentos em treinamento e incorrer em custos trabalhistas. Dado o colapso da atividade econmica, porm, jogaram a toalha.

    O impacto negativo da disponibilidade de crdito ime-diato. O indivduo no s perde a capacidade de pagamento mas tambm enfrenta grande dificuldade para obter novos recursos, pois no possui carteira de trabalho assinada.

    Tem-se a outro aspecto perverso da recesso, que se soma s muitas evidncias de reverso de padres positivos da ltima dcada o aumento da informalidade, o retorno de jovens ao mercado de trabalho e a alta do desemprego.

    (Folha de S.Paulo, 08.12.2015. Adaptado)

    02. As informaes dos trs pargrafos iniciais do texto sustentam a seguinte ideia:

    (A) a alterao nos rumos da economia nacional fez com que expressiva parcela da populao se tornasse inadimplente.

    (B) o aumento dos crditos aos consumidores teve como consequncia imediata o no atendimento s suas obrigaes.

    (C) o emprego e o mercado de crdito tm-se mantido inabalados diante de um cenrio negativo da econo-mia brasileira.

    (D) a Associao Nacional dos Birs de Crdito tem alte-rado o tamanho das jornadas de trabalho e o paga-mento de horas extras.

    (E) o fato de 59 milhes de consumidores estarem impedidos de obter novos crditos limita os prejuzos economia do pas.

    03. As informaes apresentadas no texto permitem inferir que

    (A) a falta de crdito desacelera o endividamento das famlias.

    (B) a perda do emprego compromete o poder de paga-mento das famlias.

    (C) o pagamento de dvidas aumenta com o colapso da economia.

    (D) o mercado de trabalho lucra com o aumento das dvidas das famlias.

    (E) a maior parte dos devedores se mantm indiferente s suas dvidas.

    04. Na passagem do 4o pargrafo Causa consternao conhecer a principal razo citada pelos consumidores... , o termo em destaque sinnimo de

    (A) irritao.

    (B) satisfao.

    (C) comoo.

    (D) indignao.

    (E) resignao.

    05. Na concluso no texto, o aumento da informalidade, o retorno de jovens ao mercado de trabalho e a alta do desemprego so apontados como caractersticas

    (A) negativas e tpicas do atual perodo de retrao eco-nmica.

    (B) positivas e vivenciadas na economia da ltima dcada.

    (C) negativas e distantes do cenrio econmico atual.

    (D) positivas e marcantes da economia no presente do pas.

    (E) negativas e improvveis na situao econmica presente.

  • 4MPSP1506/001-OficialPromotoria-I

    09. Na frase do ltimo pargrafo Tem-se a outro aspecto perverso da recesso... , o termo em destaque ant-nimo de

    (A) implacvel.

    (B) indispensvel.

    (C) malvado.

    (D) contundente.

    (E) benvolo.

    10. Assinale a alternativa correta quanto concordncia verbal.

    (A) So as dvidas que faz com que grande nmero dos consumidores no estejam em dia com suas obrigaes.

    (B) Os investimentos realizados e os custos trabalhis-tas fizeram com que muitas empresas optassem por manter seus funcionrios.

    (C) Dados recentes da Associao Nacional dos Birs de Crdito mostra que 59 milhes de consumidores no pode obter novos crditos.

    (D) A mudana de direo da economia fazem com que se altere o tamanho das jornadas de trabalho, por exemplo.

    (E) Existe indivduos que, sem carteira de trabalho assi-nada, enfrentam grande dificuldade para obter novos recursos.

    11. Assinale a alternativa correta quanto pontuao e regncia, de acordo com a norma-padro.

    (A) O emprego e o mercado de crdito reagem, de forma mais lenta, para a mudana de direo da economia.

    (B) De forma mais lenta, reagem, o emprego e o mer-cado de crdito, ante a mudana de direo da eco-nomia.

    (C) O emprego e o mercado de crdito, reagem na mu-dana de direo da economia de forma mais lenta.

    (D) Diante a mudana de direo da economia reagem o emprego e o mercado de crdito, de forma mais lenta.

    (E) Reagem mudana de direo da economia, de forma mais lenta, o emprego e o mercado de crdito.

    para responder s questes de nmeros 06 e 07, considere o trecho do 5o pargrafo:

    Dado o colapso da atividade econmica, porm, jogaram a toalha.

    06. De acordo com a norma-padro e o sentido do texto, a expresso Dado o pode ser substituda por:

    (A) Devido o

    (B) Inclusive o

    (C) Apesar do

    (D) Com o

    (E) No

    07. Analisando-se o sentido que a expresso jogaram a toa-lha confere ao texto, conclui-se que ela est construda em sentido

    (A) prprio, reforando a ideia de que as empresas man-tiveram seu plano inicial de manter os funcionrios no emprego.

    (B) prprio, sugerindo que as empresas tero prejuzos mantendo os funcionrios em um cenrio de crise econmica.

    (C) prprio, mostrando a dispensa dos funcionrios como desnecessria, j que h evidente recupera-o na economia.

    (D) figurado, ironizando a ideia das empresas de evitar dispensas, j que esto mais preocupadas com os custos trabalhistas.

    (E) figurado, deixando claro que as empresas demitiram seus funcionrios, porque o cenrio econmico desfavorvel.

    08. Mantendo-se as ideias do texto original, a passagem do 6o pargrafo O indivduo no s perde a capacidade de pagamento mas tambm enfrenta grande dificuldade para obter novos recursos... pode ser reescrita da seguinte forma:

    (A) O indivduo ou s perde a capacidade de pagamento ou tambm enfrenta grande dificuldade para obter novos recursos.

    (B) O indivduo no s perde a capacidade de paga-mento, porm enfrenta grande dificuldade para obter novos recursos.

    (C) O indivduo perde a capacidade de pagamento e enfrenta grande dificuldade para obter novos recursos.

    (D) O indivduo perde a capacidade de pagamento, por-tanto tambm enfrenta grande dificuldade para obter novos recursos.

    (E) O indivduo s perde a capacidade de pagamento, mas no enfrenta grande dificuldade para obter novos recursos.

  • 5 MPSP1506/001-OficialPromotoria-I

    14. Os advrbios bem (1o quadrinho) e Talvez (2o quadri-nho) expressam, respectivamente, circunstncia de

    (A) modo e dvida.

    (B) dvida e afirmao.

    (C) afirmao e intensidade.

    (D) afirmao e modo.

    (E) modo e tempo.

    Leia o texto para responder s questes de nmeros 15 a 23.

    Entre as boas figuras de boa-f do Rio de Janeiro figu-rava o Garcia, bom homem, cujo nico defeito era ser fraco de inteligncia, defeito que todos lhe perdoavam por no ser culpa dele.

    O nosso heri no se empregava absolutamente em outra coisa que no fosse comer, beber, dormir e trocar as pernas pela cidade. Tinha herdado dos pais o suficiente para levar essa vida folgada e milagrosa, e s gastava o rendi-mento do seu patrimnio.

    Casara-se com d. Laura, que, no sendo formosa que o inquietasse, nem feia que lhe repugnasse, era mais inteli-gente e instruda que ele. Esta superioridade dava-lhe certo ascendente, de que ela usava e abusava no lar domstico, onde s a sua vontade e a sua opinio prevaleciam sempre.

    O Garcia no se revoltava contra a passividade a que era submetido pela mulher: reconhecia que d. Laura tinha sobre ele grandes vantagens intelectuais e, se era honesta e fiel aos seus deveres conjugais, que lhe importava a ele o resto?

    (Artur Azevedo, O esprito. Em: Seleo de Contos, 2014. Adaptado)

    15. De acordo com a descrio do texto, Garcia era um ho-mem de

    (A) debilitada inteligncia, no podia trabalhar, apesar de viver mal com o rendimento do patrimnio deixado pelos pais.

    (B) excepcional inteligncia, e a explorava trabalhando muito para manter o rendimento do patrimnio dei-xado pelos pais.

    (C) nenhuma inteligncia, trabalhava na cidade, pois no conseguia viver com o rendimento do patrimnio deixado pelos pais.

    (D) limitada inteligncia, no trabalhava e vivia com o rendimento do patrimnio deixado pelos pais.

    (E) razovel inteligncia, no trabalhava porque aumen-tava o rendimento do patrimnio deixado pelos pais.

    Leia os quadrinhos para responder s questes de nmeros 12 a 14.

    (Hagar, Dik Browne. Folha de S.Paulo, 31.10.2015. Adaptado)

    12. Em conformidade com a norma-padro, as lacunas nas falas das personagens devem ser preenchidas, respecti-vamente, com:

    (A) Estes ... me sinto ... me sentiria

    (B) Eles ... sinto-me... sentiria-me

    (C) Esses ... me sinto ... sentir-me-ia

    (D) Estes ... sinto-me... sentir-me-ia

    (E) Esses ... sinto-me... me sentiria

    13. Na orao J que tenho um peixinho dourado como mascote , o sentido expresso pela conjuno em des-taque de

    (A) concluso e, nesse contexto, pode ser substituda por portanto.

    (B) conformidade e, nesse contexto, pode ser substituda por Conforme.

    (C) causa e, nesse contexto, pode ser substituda por Como.

    (D) oposio e, nesse contexto, pode ser substituda por Mas.

    (E) explicao e, nesse contexto, pode ser substituda por pois.

  • 6MPSP1506/001-OficialPromotoria-I

    20. Assinale a alternativa que contm a correta reescrita do trecho, considerando-se a norma-padro e o sentido do texto.

    (A) ... e s gastava o rendimento do seu patrimnio. (2o pargrafo)= ... e, s, gastava o rendimento do seu patrimnio.

    (B) ... onde s a sua vontade e a sua opinio prevale-ciam sempre. (3o pargrafo)= ... no qual s a sua vontade e a sua opinio preva-leciam sempre.

    (C) Casara-se com d. Laura... (3. pargrafo)= Tinha casado-se com d. Laura...

    (D) Esta superioridade dava-lhe certo ascendente... (3o pargrafo)= Esta superioridade dava ela certo ascendente...

    (E) ... figurava o Garcia, bom homem, cujo nico defei-to... (1o pargrafo)= ... figurava o Garcia, bom homem, que o nico defeito...

    21. Assinale a alternativa correta quanto regncia verbal, de acordo com a norma-padro.

    (A) Todos perdoavam o defeito para o Joaquim por no ser culpa dele.

    (B) Todos perdoavam ao defeito no Joaquim por no ser culpa dele.

    (C) Todos perdoavam o defeito ao Joaquim por no ser culpa dele.

    (D) Todos perdoavam do defeito ao Joaquim por no ser culpa dele.

    (E) Todos perdoavam ao defeito do Joaquim por no ser culpa dele.

    22. Em conformidade com a norma-padro e os sentidos do texto, na passagem do ltimo pargrafo O Garcia no se revoltava contra a passividade a que era submetido pela mulher... a parte em destaque pode ser reescrita da seguinte forma:

    (A) ... que lhe era imposta pela mulher.

    (B) ... a que era imposto pela mulher.

    (C) ... em que era infligida pela mulher.

    (D) ... que era infligido pela mulher.

    (E) ... de que era imposta pela mulher.

    16. Ao dizer que uma das coisas que Garcia fazia era trocar as pernas pela cidade, o narrador pretende dizer que o homem

    (A) dava passos largos.

    (B) tinha as pernas fracas.

    (C) andava sempre acompanhado.

    (D) caminhava sem rumo.

    (E) ia a poucos lugares.

    17. D. Laura era superior a Garcia porque

    (A) se devotava ao casamento sem interesse no patri-mnio herdado.

    (B) era possuidora de mais sabedoria e escolarizao do que ele.

    (C) cuidava do patrimnio da famlia, evitando gastos exagerados.

    (D) estava acima de qualquer suspeita, apesar de ser formosa.

    (E) organizava a vida domstica com mais competncia que o marido.

    18. O pargrafo final do texto indica que

    (A) Garcia provavelmente traa d. Laura.

    (B) a vida conjugal de Garcia era conturbada.

    (C) o casamento era desprezado por Garcia.

    (D) Garcia considerava d. Laura honesta.

    (E) d.Laura desprezava os deveres conjugais.

    19. Observe as passagens do 3o pargrafo do texto:

    ... no sendo formosa que o inquietasse, nem feia que lhe repugnasse...; ... era mais inteligente e instruda que ele.

    O par de adjetivos em destaque, na primeira passagem, e a conjuno em destaque, na segunda, estabelecem entre as informaes do texto, respectivamente, as seguintes relaes de sentido:

    (A) equivalncia e consequncia.

    (B) oposio e causa.

    (C) equivalncia e concluso.

    (D) equivalncia e comparao.

    (E) oposio e comparao.

  • 7 MPSP1506/001-OficialPromotoria-I

    Leia o poema para responder s questes de nmeros 25 a 28.

    Tato

    Na poltrona da salaas minhas mos sob a nuca

    sinto nos dedosa dureza dos ossos da cabeaa seda dos cabelosque so meus

    A morte uma certeza invencvel

    mas o tato me da consistente realidadede minha presena no mundo

    (Ferreira Gullar, Muitas vozes, 2013)

    25. No momento em que est na poltrona da sala, o eu lrico toma conscincia da

    (A) sua insignificncia no mundo.

    (B) sua resignao ante a vida.

    (C) fora real manifestada na morte.

    (D) sua presena fsica no mundo.

    (E) iminncia da indesejada morte.

    26. O verso A morte uma certeza invencvel pode ser parafraseado da seguinte forma, em conformidade com a norma-padro e com o sentido do poema:

    (A) A invencibilidade da morte certo.

    (B) certo que no se vence a morte.

    (C) Certamente vence-se a morte.

    (D) Se vence com certeza a morte.

    (E) No vencer a morte no certo.

    27. A leitura do poema revela que a criao potica baseia--se em

    (A) uma circunstncia irreal.

    (B) um fato inusitado.

    (C) uma situao prosaica.

    (D) um momento melanclico.

    (E) uma cena imaginria.

    23. Na passagem do 3o pargrafo Casara-se com d. Laura, que [....] era mais inteligente e instruda que ele. , emprega-se a vrgula para indicar uma

    (A) concluso sintetizando as divergncias entre as per-sonagens.

    (B) correo relativa personalidade de d. Laura.

    (C) conversa entre as personagens do conto.

    (D) citao contendo o pensamento de Garcia.

    (E) explicao quanto s qualidades de d. Laura.

    24. Leia os quadrinhos.

    (Nquel Nusea. Fernando Gonsales. Folha de S.Paulo, 17/04/2015. Adaptado)

    Em conformidade com a norma-padro, as lacunas na fala da personagem devem ser preenchidas, respectiva-mente, com:

    (A) Morda-me ... eu

    (B) Me morda ... mim

    (C) Morda-me ... mim

    (D) Me morde ... mim

    (E) Morde eu ... eu

  • 8MPSP1506/001-OficialPromotoria-I

    30. De acordo com a notcia, Minas Gerais ter o auxlio do Japo, porque

    (A) os mineiros esto carentes de recursos tecnolgicos para enfrentar tragdias.

    (B) a cidade de Mariana viveu uma tragdia pior que o tsunami japons de 2011.

    (C) este pas tem um histrico considervel para contor-nar tragdias ambientais.

    (D) o modelo japons de enfrentamento s tragdias econmico e rpido.

    (E) o governo pretende que o Estado volte rotina ps--tragdia em menos de um ano.

    31. Assinale a alternativa correta quanto norma-padro e aos sentidos do texto.

    (A) No se pode esquecer a irrelevncia dos momentos de tragdia e das parcerias nipo-brasileira.

    (B) A experincia do Japo mostra que no h como discordar com as parcerias nipo-brasileira.

    (C) As parcerias nipo-brasileiras pautam-se em coopera-o para contornar as tragdias.

    (D) Tanto o Brasil quanto o Japo esto certos que as parcerias nipo-brasileiras rendero bons frutos.

    (E) A catstrofe vivida em Mariana revela de que so importantes as parcerias nipos-brasileiras.

    32. Em norma-padro e com base nas informaes apresen-tadas, outro ttulo possvel ao texto :

    (A) Haver trocas de experincias entre Minas Gerais e Japo para enfrentar tragdias.

    (B) para enfrentar tragdias, Minas Gerais e Japo se une na troca de experincias.

    (C) Dever servir de referencial para parceria entre Minas Gerais e Japo as tragdias ocorridas.

    (D) para enfrentar tragdias, ocorrer trocas de expe-rincias entre Minas Gerais e Japo.

    (E) Troca de experincias para enfrentar tragdias nor-tearo parceria entre Minas Gerais e Japo.

    28. Nos versos as minhas mos sob a nuca e mas o tato me d , o sentido expresso pela preposio sob e o expresso pela conjuno mas so, respectivamente, de

    (A) posio contgua e comparao.

    (B) posio inferior e oposio.

    (C) posio paralela e explicao.

    (D) posio superior e adio.

    (E) posio lateral e concluso.

    29. O SBT far uma homenagem digna da histria de seu proprietrio e principal apresentador: no prximo dia 12 [12.12.2015] colocar no ar um especial com 2h30 de durao em homenagem a Silvio Santos. o dia de seu aniversrio de 85 anos.

    (http://tvefamosos.uol.com.br/noticias)

    As informaes textuais permitem afirmar que, em 12.12.2015, Slvio Santos completou seu

    (A) otogsimo quinto aniversrio.

    (B) oitavo quinto aniversrio.

    (C) octogenrio quinquagsimo aniversrio.

    (D) octingentsimo quinto aniversrio.

    (E) octogsimo quinto aniversrio.

    Leia o texto para responder s questes de nmeros 30 a 35.

    Japo ir auxiliar Minas Gerais com a experincia no enfrentamento de tragdias

    Acostumados a lidar com tragdias naturais, os japoneses costumam se reerguer em tempo recorde depois de catstrofes. Minas ir buscar

    experincia e tecnologias para superar a tragdia em Mariana

    A partir de janeiro, Minas Gerais ir se espelhar na expe-rincia de enfrentamento de catstrofes e tragdias do Japo, para tentar superar Mariana e recuperar os danos ambientais e sociais. Bombeiros mineiros devero receber treinamento por meio da Agncia de Cooperao Internacional do Japo (Jica), a exemplo da troca de experincias que j acontece no Estado com a polcia comunitria, espelhada no modelo japons Koban.

    O terremoto seguido de um tsunami que devastou a costa nordeste do Japo em 2011 deixando milhares de mortos e desaparecidos, e prejuzos que quase chegaram a US$ 200 bilhes, foi uma das muitas tragdias naturais que o pas enfrentou nos ltimos anos. Menos de um ano depois da catstrofe, no entanto, o Japo j voltava rotina. esse tipo de experincia que o Brasil vai buscar para lidar com a tragdia ocorrida em Mariana.

    (Juliana Baeta, http://www.otempo.com.br, 10.12.2015. Adaptado)

  • 9 MPSP1506/001-OficialPromotoria-I

    noes de direito

    Direito Penal

    36. A falsificao de carto de crdito ou dbito, nos termos do Cdigo penal (Cp),

    (A) equipara-se falsificao de documento particular.

    (B) equipara-se falsificao de documento pblico.

    (C) fato atpico.

    (D) equipara-se falsificao de selo ou sinal pblico.

    (E) considerada crime apenas se dela decorrer efetivo prejuzo.

    37. Com relao figura do art. 305 do Cp (supresso de documento), correto afirmar que

    (A) punida com pena privativa de liberdade, na moda-lidade deteno, e multa.

    (B) o tipo penal pune a conduta de suprimir documento, mas no a de destruir documento.

    (C) o crime apenas se configura se o sujeito ativo no pode dispor do documento.

    (D) a pena exatamente a mesma, tanto com relao ao documento pblico como com relao ao documento particular.

    (E) o tipo penal pune a conduta de suprimir documento, mas no a de ocultar documento.

    38. No que concerne aos crimes de peculato culposo, peculato mediante erro de outrem e concusso, a repa rao do dano que precede a sentena irrecorrvel traz que consequncia?

    (A) Nenhuma.

    (B) Extingue a punibilidade para o primeiro, mas no bene ficia da mesma forma o autor dos demais.

    (C) Extingue a punibilidade para os dois primeiros, mas no beneficia da mesma forma o autor do ltimo.

    (D) Extingue a punibilidade para os dois primeiros e reduz de metade a pena imposta ao autor do ltimo.

    (E) Extingue a punibilidade para o primeiro, reduz de metade a pena imposta para o autor do segundo, mas no beneficia o autor do ltimo.

    33. Observe:

    Acostumados tragdias naturais, os japo-neses geralmente se reerguem em tempo recorde depois de catstrofes.Menos de um ano depois da catstrofe, no entanto, o Japo j voltava viver a sua rotina.Um tsunami chegou costa nordeste do Japo em 2011, deixando milhares de mortos e desapa-recidos.

    De acordo com a norma-padro, as lacunas das frases devem ser preenchidas, respectivamente, com:

    (A) as a

    (B) s a

    (C) a

    (D) s a

    (E) a a

    34. No trecho Bombeiros mineiros devero receber trei-namento... (1o pargrafo), a expresso em destaque formada por substantivo + adjetivo, nessa ordem. Essa relao tambm se verifica na expresso destacada em:

    (A) Estiveram presentes festa meus estimados padri-nhos.

    (B) Alguma pessoa teve acesso aos documentos da reunio?

    (C) A imprudente atitude do advogado trouxe-me danos.

    (D) Entrou silenciosamente, com um espanto indisfar-vel.

    (E) Trata-se de um lutador bastante forte e preparado.

    35. Assinale a alternativa correta quanto ao emprego do verbo, em conformidade com a norma-padro.

    (A) Se o Japo manter seu auxlio a Minas Gerais, Mariana poder ser superada e os danos ambientais e sociais recuperados.

    (B) Se o Japo se dispor a auxiliar Minas Gerais, Mariana superada e os danos ambientais e sociais recuperados.

    (C) Caso Minas Gerais faz uso da experincia do Japo, poder superar Mariana e recuperar os danos ambientais e sociais.

    (D) Caso Minas Gerais usa a experincia do Japo, pode superar Mariana e recuperar os danos ambien-tais e sociais.

    (E) Se Minas Gerais se propuser a usar a experincia do Japo, poder superar Mariana e recuperar os danos ambientais e sociais.

  • 10MPSP1506/001-OficialPromotoria-I

    42. pela regra do art. 61 da Lei no 9.099/95, assinale a alter-nativa que traz pena que corresponde infrao penal de menor potencial ofensivo.

    (A) Deteno de 6 (seis) meses a 4 (quatro) anos.

    (B) Deteno de 6 (seis) meses a 3 (trs) anos.

    (C) Recluso de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

    (D) Recluso de 1 (um) a 3 (trs) anos.

    (E) Deteno de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.

    43. Assinale a alternativa correta no que concerne s regras para a instaurao e respectiva presidncia do procedi-mento administrativo criminal, regulamentado pelo Ato Normativo 314-pGJ/CpJ, de 27.06.2003.

    (A) A deciso de instaurao pode ser conjunta, mas a presidncia do procedimento caber a apenas um nico membro do Ministrio pblico.

    (B) A deciso de instaurao no poder ser conjunta, e, da mesma forma, a presidncia do procedimento, que caber a apenas um nico membro do Ministrio pblico.

    (C) A deciso de instaurao individual e sempre caber ao procurador Geral, que pode apontar um ou vrios rgos para exercer(em) a presidncia, a qual, portanto, pode ser exercida conjuntamente.

    (D) A deciso de instaurao no poder ser conjunta, mas a presidncia pode ser exercida conjuntamente.

    (E) A deciso de instaurao, bem como a presidncia do procedimento podem ser conjuntas, sendo que a presidncia tambm poder ser exercida rotativa-mente.

    Direito aDministrativo

    44. O Estatuto dos Funcionrios pblicos Civis do Estado de So paulo prev, entre outras, como penas disciplinares:

    (A) multa e reverso ao servio ativo.

    (B) reintegrao e demisso.

    (C) repreenso e multa.

    (D) reverso ao servio ativo e transferncia.

    (E) readmisso e transferncia.

    39. Usar de , com o fim de favorecer interesse , contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou chamada a intervir em processo judicial, .

    Assinale a alternativa que, correta e respectivamente, completa o tipo penal do crime de coao no curso do processo.

    (A) violncia ou ameaa prprio policial ou admi-nistrativo

    (B) violncia fsica, psicolgica ou moral prprio ou alheio policial ou administrativo, ou em juzo arbitral

    (C) violncia fsica, psicolgica ou moral prprio policial ou administrativo, ou em juzo arbitral

    (D) violncia ou grave ameaa prprio ou alheio policial ou administrativo, ou em juzo arbitral

    (E) violncia ou grave ameaa prprio ou alheio policial ou administrativo

    Direito Processual Penal

    40. Nos crimes de ao , esta ser promovida por denncia do Ministrio pblico, mas depender, quando a lei o exigir, de do Ministro da Jus-tia, ou de do ofendido ou de quem tiver qualidade para represent-lo.

    Assinale a alternativa que, respectivamente, preenche, de modo tecnicamente correto, as lacunas.

    (A) privada requisio autorizao

    (B) pblica requisio representao

    (C) privada autorizao requisio

    (D) privada autorizao representao

    (E) pblica representao requisio

    41. Nos termos do art. 40 do Cpp, quando, em autos ou papis de que conhecerem, os juzes ou tribunais verifi-carem a existncia de crime de ao pblica,

    (A) cientificaro as partes para que, voluntariamente, reti rem os papis dos autos, sob pena de cientifica-o do Ministrio pblico.

    (B) instauraro procedimento judicial de investigao sob sua prpria presidncia para cabal apurao dos fatos.

    (C) remetero ao Delegado de polcia as cpias e os docu-mentos necessrios ao oferecimento da denncia.

    (D) remetero ao Ministrio pblico as cpias e os docu-mentos necessrios ao oferecimento da denncia.

    (E) determinaro a imediata instaurao de inqurito policial ou procedimento administrativo para a cabal apurao dos fatos.

  • 11 MPSP1506/001-OficialPromotoria-I

    Direito constitucional e ministrio Pblico

    48. A prtica do racismo constitui crime

    (A) inafianvel e imprescritvel, sujeito pena de pres-tao social alternativa.

    (B) inafianvel e insuscetvel de graa ou anistia, nos termos da lei.

    (C) inafianvel e imprescritvel, sujeito pena de deten-o, nos termos da lei.

    (D) imprescritvel e insuscetvel de suspenso de direi-tos e de multa.

    (E) inafianvel e imprescritvel, sujeito pena de reclu-so, nos termos da lei.

    49. As funes de confiana, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comisso, a serem preenchidos por servidores de carrei-ra nos casos, condies e percentuais mnimos previstos em lei, destinam-se apenas

    (A) s atribuies de direo, chefia e assessoramento.

    (B) aos casos de contratao por tempo determinado para atender necessidade temporria de excepcio-nal interesse pblico.

    (C) administrao fazendria e aos seus servidores fiscais.

    (D) aos servidores com acumulao remunerada de dois cargos pblicos.

    (E) s autarquias, empresas pblicas e suas subsidirias.

    50. So rgos auxiliares do Ministrio pblico:

    (A) a Comisso de Concurso e os Estagirios.

    (B) as procuradorias de Justia e as promotorias de Justia.

    (C) os promotores de Justia e o procurador-Geral de Justia.

    (D) o Conselho Superior do Ministrio pblico e o Col-gio de procuradores de Justia.

    (E) a Corregedoria-Geral do Ministrio pblico e o Col-gio de procuradores de Justia.

    51. As procuradorias de Justia sero institudas por Ato do Colgio de procuradores de Justia, mediante proposta do procurador-Geral de Justia, que dever conter

    (A) promotores de Justia encarregados de exercer as funes institucionais de Ministrio pblico.

    (B) as normas de organizao interna e de fun- cionamento.

    (C) os cargos que as integram e as funes definidas pela espcie de infrao penal.

    (D) um ou mais cargos de promotor de Justia.

    (E) Grupos de Atuao Especial, de carter transitrio.

    45. correto afirmar que o Oficial de promotoria que utili-zar indevidamente, bem como subtrair, destruir, inutilizar, desfigurar, alterar ou ocultar, total ou parcialmente, infor-mao que se encontre sob sua guarda,

    (A) cometer um crime de improbidade administrativa, mas no ser responsabilizado por infrao adminis-trativa.

    (B) cometer infrao administrativa, podendo respon-der ainda por improbidade administrativa.

    (C) em razo de atuar no Ministrio pblico, no come-ter qualquer infrao administrativa.

    (D) cometer apenas infrao administrativa, no ha-vendo qualquer ato de improbidade.

    (E) somente poder ser responsabilizado civilmente, pois no cometer qualquer infrao administrativa.

    46. Qualquer pessoa poder apresentar peties, reclama-es ou queixas ao Ministrio pblico, as quais sero encaminhadas ao rgo ministerial com atribuio para apreci-las ou a outros rgos pblicos, devendo ser res-pondidas no prazo improrrogvel de 30 (trinta) dias. O Ato Normativo no 664-pGJ-CGMp-CSMp, de 08 de outubro de 2010, determina que, nesses casos, aps despacho do promotor de Justia, o Oficial de promotoria dever

    (A) comunicar ao interessado o teor da deciso, exclu-sivamente por meio eletrnico, sendo vedado o uso de telefone.

    (B) providenciar, por meio de ofcio, a remessa dos a utos ao Conselho Especial, arquivando cpia inte-gral para eventual consulta.

    (C) comunicar ao interessado o teor da deciso, por meio eletrnico ou por telefone, certificando-se no procedimento.

    (D) providenciar, por meio de ofcio, a remessa dos au-tos ao Conselho Superior do Ministrio pblico, ar-quivando cpia integral para eventual consulta.

    (E) protocolar a deciso do promotor de Justia e res-tituir o procedimento integralmente ao interessado para anlise e deliberao.

    47. Nos termos da Resoluo no 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministrio pblico, o in-qurito civil

    (A) poder ser instaurado em face de requerimento ou representao formulada por qualquer pessoa.

    (B) dever ser concludo no prazo improrrogvel de seis meses.

    (C) condio de procedibilidade para o ajuizamento das aes a cargo do Ministrio pblico.

    (D) poder ser presidido pelo Delegado de polcia.

    (E) em hiptese alguma poder ser desarquivado, mes-mo diante de novas provas ou para investigar fato novo relevante.

  • 12MPSP1506/001-OficialPromotoria-I

    54. Jaqueline foi intimada para aditar sua petio inicial em 10 dias, sob pena de extino do processo. Diante dessa hiptese, correto afirmar que

    (A) tal prazo ser interrompido caso sobrevenha em seu curso a morte de Jaqueline.

    (B) se no houvesse prazo legal ou judicial determinado para que Jaqueline fizesse o aditamento, a lei deter-mina que seja cumprido o ato em 15 dias.

    (C) se o prazo fatal para cumprir tal determinao recair em um feriado, Jaqueline dever realizar tal ato no dia til anterior a essa data.

    (D) o prazo determinado dever ser contado em dias teis, dentro da sistemtica processual em vigor.

    (E) no caso em apreo, por se tratar de um prazo pe-remptrio, no h possibilidade de dilao do inter-regno para cumprimento de tal ato por vontade das partes.

    55. A respeito da verificao dos prazos e suas penalidades no Cdigo de processo Civil, correto afirmar que

    (A) o Ministrio pblico no tem prazo para restituir os autos quando dele possa fazer carga.

    (B) compete ao Ministrio pblico verificar se o serven-turio excedeu, sem motivo legtimo, os prazos es-tabelecidos no Cdigo de processo Civil, tendo em vista que fiscal da lei.

    (C) lcito a qualquer interessado cobrar os autos ao advogado que exceder o prazo legal. Se, intimado, no os devolver dentro de 48 (quarenta e oito) horas, perder o direito vista fora de cartrio e incorrer em multa correspondente metade do salrio mni-mo vigente na sede do juzo.

    (D) o advogado deve restituir os autos no prazo legal. No o fazendo, mandar o juiz, de ofcio, riscar o que neles houver escrito e desentranhar as alegaes e documentos que apresentar.

    (E) apenas as partes podero representar ao presidente do Tribunal de Justia contra o juiz que excedeu os prazos previstos em lei, sendo vedada essa funo ao rgo do Ministrio pblico, tendo em vista no haver hierarquia entre tal rgo e a Magistratura.

    52. Entre os rgos de apoio tcnico e administrativo est a Assessoria Tcnica, que compreende o Corpo Tcnico

    (A) integrado por Assessores com experincia profissio-nal comprovada em assuntos relacionados com as funes a serem desempenhadas.

    (B) formado por Assessores designados dentre funcio-nrios ou servidores administrativos, com diploma de nvel universitrio.

    (C) com atribuio de elaborar quadros, tabelas e ma-pas, pesquisas, ofcios, contratos, pareceres, plani-lhas e grficos.

    (D) constitudo de Assessores designados dentre os membros do Ministrio pblico com, no mnimo, 10 (dez) anos de carreira.

    (E) integrado por Assessores designados dentre os mem-bros do Ministrio pblico com, no mnimo, 5 (cinco) anos de carreira.

    Direito Processual civil

    53. Sobre a participao do Ministrio pblico nas aes tuteladas pelo Cdigo de processo Civil, correto afirmar que

    (A) dever intervir nas aes que envolvam litgios indi-viduais pela posse da terra rural e nas demais cau-sas em que h interesse pblico evidenciado pela natureza da lide ou qualidade da parte.

    (B) o rgo do Ministrio pblico ser civilmente respon-svel quando, no exerccio de suas funes, proce-der com dolo ou fraude.

    (C) poder atuar como fiscal da lei, mas nunca como parte.

    (D) ao intervir nos processos, sempre ser o primeiro a ter vista dos autos, devendo ser intimado de todos os atos do processo, sob pena de serem anulados.

    (E) dever intervir nas causas concernentes ao estado da pessoa, poder familiar, tutela, curatela, interdio, casamento, exceto em caso de consenso entre as partes.

  • 13 MPSP1506/001-OficialPromotoria-I

    r a s c u n h omatemtica e raciocnio lGico

    56. No aeroporto de uma pequena cidade chegam avies de trs companhias areas. Os avies da companhia A chegam a cada 20 minutos, da companhia B a cada 30 minutos e da companhia C a cada 44 minutos. Em um do-mingo, s 7 horas, chegaram avies das trs companhias ao mesmo tempo, situao que voltar a se repetir, nesse mesmo dia, s

    (A) 17 horas.

    (B) 18 horas.

    (C) 16h 30min.

    (D) 18h 30min.

    (E) 17h 30min.

    57. Joo e Maria fizeram uma viagem de carro e percorreram um total de 1 304 km. para cada quilmetro que Joo di-rigiu, Maria dirigiu trs quilmetros. Nessa viagem, Maria dirigiu a mais do que Joo, em quilmetros,

    (A) 660.

    (B) 676.

    (C) 652.

    (D) 644.

    (E) 638.

    58. Em uma reunio familiar esto presentes, ao todo, 19 homens e 61 mulheres. Em um determinado momento, deixou a reunio um certo nmero n de mulheres e che-gou um mesmo nmero n de homens, ficando a reunio com 45% de homens e 55% de mulheres. Esse nmero n igual a

    (A) 17.

    (B) 20.

    (C) 21.

    (D) 18.

    (E) 19.

  • 14MPSP1506/001-OficialPromotoria-I

    r a s c u n h o59. para organizar as cadeiras em um auditrio, 6 funcion-rios, todos com a mesma capacidade de produo, tra-balharam por 3 horas. para fazer o mesmo trabalho, 20 funcionrios, todos com o mesmo rendimento dos iniciais, deveriam trabalhar um total de tempo, em minutos, igual a

    (A) 50.

    (B) 52.

    (C) 54.

    (D) 48.

    (E) 46.

    60. A mdia de salrios dos 13 funcionrios de uma empresa de R$ 1.998,00. Dois novos funcionrios foram contrata-dos, um com o salrio 10% maior que o do outro, e a m-dia salarial dos 15 funcionrios passou a ser R$ 2.013,00. O menor salrio, dentre esses dois novos funcionrios, igual a

    (A) R$ 2.006,00.

    (B) R$ 2.004,00.

    (C) R$ 2.002,00.

    (D) R$ 2.010,00.

    (E) R$ 2.008,00.

    61. Gabriel aplicou R$ 3.000,00 a juro simples, por um perodo de 10 meses, que resultou em um rendimento de R$ 219,00. Aps esse perodo, Gabriel fez uma segunda aplicao a juro simples, com a mesma taxa mensal da anterior, que aps 1 ano e 5 meses resultou em um rendi-mento de R$ 496,40. O valor aplicado por Gabriel nessa segunda aplicao foi

    (A) R$ 5.000,00.

    (B) R$ 5.500,00.

    (C) R$ 6.000,00.

    (D) R$ 4.500,00.

    (E) R$ 4.000,00.

    62. Alfredo ir doar seus livros para trs bibliotecas da uni-versidade na qual estudou. para a biblioteca de matem-tica, ele doar trs quartos dos livros, para a biblioteca de fsica, um tero dos livros restantes, e para a biblioteca de qumica, 36 livros. O nmero de livros doados para a biblioteca de fsica ser

    (A) 24.

    (B) 18.

    (C) 22.

    (D) 20.

    (E) 16.

  • 15 MPSP1506/001-OficialPromotoria-I

    r a s c u n h o63. Um arteso produz trs tipos de peas: A, B e C. Em um mesmo dia ele s produz um desses tipos de pea, sendo que ele consegue produzir, por dia, 7 peas do tipo A, ou 10 peas do tipo B, ou 15 do tipo C. Em 30 dias de trabalho, ele produziu um total de 333 peas. O nmero de dias que ele trabalhou produzindo peas do tipo B foi 13 a mais do que o nmero de dias trabalhados produzin-do peas do tipo A. Nesses 30 dias, o nmero de peas do tipo C que ele produziu foi

    (A) 135.

    (B) 120.

    (C) 180.

    (D) 165.

    (E) 150.

    64. Uma lanchonete fez uma pesquisa com crianas de am-bos os sexos, e com mulheres e homens adultos a res-peito da satisfao com a loja. Os resultados esto tabu-lados na tabela a seguir.

    Itens avaliados Crianas Mulheres Homens

    Limpeza do estabelecimento 80% 93%

    Brindes oferecidos 79%

    Tempo de espera para a preparao

    85% 81%

    Qualidade do lanche 98% 84% 89%

    Oferta de vagas no estacionamento

    91% 92%

    rea recreativa 95% 92% 100%

    Monitores da rea recreativa 82%

    Algumas perguntas foram feitas somente para as crian-as, e outras, somente para os adultos. As porcentagens na tabela indicam respostas positivas; por exemplo, 80% das mulheres consideram satisfatria a limpeza do estabelecimento.

    Se 500 crianas participaram da pesquisa, o menor n-mero delas que responderam serem satisfatrios tanto os brindes oferecidos quanto os monitores da rea recrea-tiva igual a

    (A) 320.

    (B) 260.

    (C) 290.

    (D) 305.

    (E) 275.

  • 16MPSP1506/001-OficialPromotoria-I

    r a s c u n h o65. Um recipiente tem a forma de um paraleleppedo reto cuja base interna um retngulo em que um lado duas vezes maior do que o outro. A cada litro de gua despeja-do nesse recipiente, seu nvel aumenta em 5 cm. A rea, em cm2, da base interna desse recipiente, vale

    (A) 250.

    (B) 225.

    (C) 200.

    (D) 175.

    (E) 150.

    66. No tringulo ABC da figura, a altura relativa ao lado .

    O permetro do tringulo BHC, em cm, um nmero real que se encontra entre

    (A) 19 e 20.

    (B) 18 e 19.

    (C) 17 e 18.

    (D) 16 e 17.

    (E) 15 e 16.

    67. Dada a proposio: Se Daniela pratica natao ou en-saia no coral, ento quarta-feira e no feriado, sua negao pode ser

    (A) Se no quarta-feira ou feriado, ento Daniela no pratica natao e no ensaia no coral.

    (B) Se Daniela no pratica natao e no ensaia no co-ral, ento no quarta-feira ou feriado.

    (C) Se Daniela no pratica natao ou no ensaia no co-ral, ento no quarta-feira e feriado.

    (D) Daniela no pratica natao e no ensaia no coral, e quarta-feira e no feriado.

    (E) Daniela pratica natao ou ensaia no coral, e no quarta-feira ou feriado.

  • 17 MPSP1506/001-OficialPromotoria-I

    r a s c u n h o68. Marcos, paulo e Srgio so irmos e fazem cursos dife-rentes, cada um fazendo apenas um curso. Um tio, visi-tando a famlia, sem conhecer qual curso cada sobrinho fazia, ouviu a seguinte conversa:

    Marcos: Eu no curso engenharia.paulo: Eu curso engenharia.Srgio: Eu no curso medicina.

    A me dos jovens disse corretamente ao tio que seus trs filhos cursavam engenharia, medicina e direito e que ape-nas um falou a verdade, o que permitiu ao tio determinar que Marcos, paulo e Srgio cursam, respectivamente,

    (A) direito, engenharia e medicina.

    (B) engenharia, direito e medicina.

    (C) medicina, direito e engenharia.

    (D) medicina, engenharia e direito.

    (E) engenharia, medicina e direito.

    69. Um curso de idiomas tem 59 alunos inscritos no curso de alemo, 63 inscritos no curso de italiano e 214 no curso de ingls. Desses alunos, 23 cursam as trs lnguas, e 43 alunos estudam apenas um dos idiomas. O nmero de alunos que esto cursando exatamente dois idiomas dentre esses trs igual a

    (A) 106.

    (B) 109.

    (C) 103.

    (D) 112.

    (E) 100.

    70. A sequncia ((3, 5); (3, 3, 3); (5; 5); (3, 3, 5); ...) tem como termos sequncias contendo apenas os nmeros 3 ou 5. Dentro da lgica de formao da sequncia, cada termo, que tambm uma sequncia, deve ter o menor nmero de elementos possvel. Dessa forma, o nmero de ele-mentos contidos no dcimo oitavo termo igual a

    (A) 5.

    (B) 8.

    (C) 4.

    (D) 6.

    (E) 7.

  • 18MPSP1506/001-OficialPromotoria-I

    73. Em julho, EUA e Cuba retomaram suas relaes diplo-mticas e abriram embaixadas nos respectivos territrios depois de vrios meses de negociaes que puseram ponto final a mais de meio sculo de ruptura.

    (http://glo.bo/1NyuLEg)

    Apesar da reabertura das relaes diplomticas,

    (A) os cubanos residentes em Miami tm negados os vistos de permanncia.

    (B) Cuba recusa-se a devolver as instalaes da priso de Guantnamo.

    (C) os Estados Unidos ainda mantm o embargo econ-mico a Cuba.

    (D) o governo cubano dificulta a presena de turistas e stadunidenses no pas.

    (E) os dois pases no se decidiram sobre a necessi-dade de vistos para viajantes.

    74. O partido Comunista chins anunciou nesta quinta-feira (29.10.2015), o fim de uma poltica instaurada h mais de 30 anos no pas. A reforma foi anunciada aps o plenrio anual do partido e no mesmo dia da aprovao do XIII plano Quinquenal para o perodo 2016/2020.

    (http://goo.gl/ay8nBc. Adaptado)

    A reforma anunciada trata

    (A) da pena de morte para inimigos do partido.

    (B) da poltica que probe cultos religiosos.

    (C) da aposentadoria compulsria.

    (D) da poltica do filho nico.

    (E) da proibio do trabalho infantil.

    75. A partir do ms de setembro, a agncia Standard & poors e, posteriormente, a agncia Fitch passaram a ser citadas inmeras vezes pela mdia brasileira, geralmente acom-panhadas de preocupaes do governo.

    O motivo da preocupao foi e permanece sendo

    (A) a possibilidade de um forte surto de dengue e zika vrus em 2016.

    (B) a retirada do Brasil da lista dos pases que so bons pagadores de dvidas.

    (C) a reduo das exportaes de commodities, como a soja e o ferro.

    (D) o crescimento dos nveis de poluio atmosfrica nos prximos anos.

    (E) o aumento das reas de desmatamento na Amaz-nia e no cerrado.

    atualidades

    71. Leia a notcia sobre um pas sul-americano, vizinho do Brasil.

    A oposio conquistou a maioria da Assembleia N acional do pas na eleio parlamentar deste domingo (06/12/15), em uma vitria arrasadora que reequilibra for-as em um pas onde o governo exerce poder hegem-nico h 16 anos.

    Aceitamos os resultados () Jogamos limpo, per-demos a batalha, foi uma bofetada para despertar para o que vem, disse o presidente do pas em pronuncia-mento, deixando claro que no cumpriria a ameaa de resistir com violncia a eventual derrota.

    (http://folha.com/no1715846. Adaptado)

    A vitria da oposio ocorreu

    (A) na Bolvia.

    (B) na Colmbia.

    (C) na Venezuela.

    (D) no Uruguai.

    (E) no Chile.

    72. A crise entre os dois pases de propores histricas e deve ser resolvida a todo custo pela Turquia, avaliam analistas, que destacam a dependncia que o pas tem da energia oriunda da Rssia. O presidente Vladimir p utin afirmou que o incidente ocorrido em novembro vai ter consequncias srias para a Turquia.

    (http://goo.gl/B35YpQ. Adaptado)

    A crise entre os dois pases ocorreu porque

    (A) os turcos apoiaram o avano dos rebeldes curdos, severamente combatidos pela Rssia.

    (B) a Turquia expulsou o embaixador russo, acusando-o de espionagem pr-Estado Islmico.

    (C) o exrcito turco atacou bases russas na Sria, matan-do dezenas de soldados.

    (D) os soldados russos, lutando na Sria, foram presos por tropas turcas.

    (E) as foras de segurana turcas derrubaram um avio russo, acusado de invadir seu espao areo.

  • 19 MPSP1506/001-OficialPromotoria-I

    79. O Ministrio da Justia lanou nesta tera-feira (13.10.2015) uma nova campanha contra a xenofobia e a intolerncia no pas.

    Com o slogan Brasil, a imigrao est no nosso san-gue, a campanha visa mostrar os diferentes momentos de entrada de migrantes que compuseram a histria do Brasil, e, com isso, mostrar a diversidade do pas.

    (http://folha.com/no1693439. Adaptado)

    Essa providncia deve-se, entre outros fatores, ao forte aumento, em 2015, do fluxo de refugiados

    (A) srios.

    (B) angolanos.

    (C) coreanos.

    (D) senegaleses.

    (E) paraguaios.

    80. No segundo semestre de 2015, o comrcio exterior bra-sileiro apresentou

    (A) novos parceiros que substituram os tradicionais clientes como a China e os Estados Unidos.

    (B) grande destaque internacional porque apresentou 10% de participao no comrcio mundial.

    (C) reduo de volume porque os importadores euro-peus esto sob o efeito da crise econmica.

    (D) forte aumento, pois os parceiros do Mercosul amplia-ram as importaes de produtos brasileiros.

    (E) saldo positivo porque as exportaes de produtos brasileiros superaram as importaes.

    76. O rgo Especial do Tribunal de Justia (TJ) de So paulo determinou a suspenso do fornecimento da subs-tncia fosfoetalonamina, nesta quarta-feira (11.11.2015).

    Mais de duas mil liminares j tinham pedido a droga, que era distribuda pela USp So Carlos. A USp recorreu, afirmando que no tinha condies de produzir o remdio em larga escala e que, alm disso, no h pesquisas que atestem a eficcia da droga.

    (http://goo.gl/R8iSzt. Adaptado)

    Supostamente, a droga teria efeito

    (A) na cura de meningite viral.

    (B) contra a hepatite tipo C.

    (C) no combate ao cncer.

    (D) na preveno do diabetes.

    (E) no retardamento das consequncias da osteoporose.

    77. A polcia Federal (pF) deflagrou, na manh desta sexta (11.12.2015), a operao Vidas Secas Sinh Vitria. F oram cumpridos 24 mandados de busca e 4 de priso em 8 estados e no DF. Investigao aponta nomes de doleiros da Lava Jato.

    (http://glo.bo/1NmgIji. Adaptado)

    O objetivo da operao

    (A) identificar um esquema de trfico de armas e drogas qumicas que atua nos Correios.

    (B) investigar um grupo de madeireiros que atua ilegal-mente na regio amaznica.

    (C) desarticular uma organizao que controla a venda de drogas e celulares em prises.

    (D) apurar desvios de recursos nas obras de transposi-o do Rio So Francisco.

    (E) localizar membros de uma quadrilha especializada em roubo de cargas em rodovias federais.

    78. Em setembro de 2015, o Ministrio da Cultura anunciou como o Brasil concorreria a uma vaga na disputa pelo Oscar 2016. Em dezembro, a notcia foi que o Brasil fica-ria mais um ano de fora da corrida por um Oscar.

    O Brasil seria representado

    (A) pelo filme Que horas ela volta?, na categoria de m elhor filme em lngua estrangeira.

    (B) pelo ator Wagner Moura, que interpretou pablo E scobar, chefe do narcotrfico da Colmbia.

    (C) pela atriz Fernanda Montenegro, que atuou na minis-srie Doce de me.

    (D) pelo curta-metragem At a China, j premiado em vrios festivais europeus.

    (E) pelo filme Chat, o rei do Brasil, extrado do livro de mesmo nome, do escritor Fernando Morais.