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Tânia Bibiu Mozart Escola Secundária Gabriel Pereira - 2014/15 História A

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Page 1: Mozart

Tânia Bibiu 

MozartEscola Secundária Gabriel Pereira - 2014/15

História A

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ÍndiceIntrodução..................................................................................................2Definição da Música..................................................................................2Cronologia da História da Música...........................................................2Biografia - Quem foi e quem é Mozart?.................................................3Obra Musical de Mozart............................................................................4A influência de Mozart no passado até ao presente...........................4 Estilo Barroco.........................................................................................5 Diferença entre Barroco e Clássico.........................................................6 Estilo Clássico.........................................................................................6Conclusão...................................................................................................8

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IntroduçãoDirigi-me à Biblioteca da Escola e Pública da minha residência e a responsável apresenta-me entre muitos livros do génio Mozart, um livro chamado: “1791 O Último Ano de Mozart” de Robbins Landon, o que me despertou curiosidade e a sensação de que a disciplina de história estava a fazer história, ou seja, está a contar o passado numa visão do futuro. Para mim acho que é o sinal de que Mozart ainda está vivo entre nós em termos históricos, um génio será sempre génio. O autor deste livro quis que os seus últimos momentos fossem conhecidos de forma verdadeira e não por mitos ou histórias, como pode ter acontecido quando se fala da sua infância. Do pouco que li e, não sendo estudante de música, por vezes questões técnicas são complicadas compreender mas, achei engraçado a forma do autor do livro quando diz: “Com Mozart, pelo contrário, o relacionamento é inteiramente diferente, o compositor parece convidar-nos a visitar o seu mundo emocional, conduz-nos como que pela sua própria mão e leva-nos atrás dele, aliciando-nos a seguir os seus passos.”

Definição da MúsicaHistória significa pesquisa e como ciência estuda o Homem no tempo e no espaço, verificando a informação do passado, a definição de História da Música encaixa no estudo das origens e evolução da música ao longo do tempo. Assim a História da Música faz parte da história da arte e do estudo da evolução cultural dos povos. Em vários ramos da história o trabalho é feito pelos historiadores na música existem os musicólogos.

Cronologia da História da MúsicaPodemos verificar a história da música em 5 grandes períodos:

Música Antiga (? – até 1610) Barroco (c. 1600 – 1740) Clássico (1740-1800) Romantismo (1800-1912) Música Moderna e Contemporânea (1912 - …)

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Dado que Mozart viveu e foi uma das grandes referências do Período Clássico (1740-1800), este surge devido aos excessos do estilo musical barroco, e nascimento de formas musicais modernas: sonata, sinfonia e concerto solo. Surgem os primeiros compositores livres, dos quais o primeiro representante é Mozart.

Biografia - Quem foi e quem é Mozart?Wolfgang Amadeus Mozart, prolífico e influente compositor austríaco do período clássico, nasceu a 27 de Janeiro de 1756 em Salzburgo e, faleceu a 05 de Dezembro de 1791 em Viena.

Mozart mostrou uma habilidade musical prodigiosa desde sua infância, onde além de instrumentista começou a compor aos cinco anos de idade, passando a apresentar-se pela realeza da Europa, maravilhando a todos com seu talento precoce. A sua produção foi louvada por todos os críticos de sua época, embora muitos a considerassem excessivamente complexa e difícil, e estendeu sua influência sobre vários outros compositores ao longo de todo o século XIX e início do século XX. Hoje Mozart é visto pela crítica especializada como um dos maiores compositores do ocidente, conseguiu conquistar grande prestígio mesmo entre os leigos, e a sua imagem tornou-se um ícone popular.

Mozart fez sua primeira aparição como menino-prodígio em 1761, numa récita na Universidade de Salzburgo, seguindo-se um período de cerca de vinte anos em que fez extensas viagens pela Europa, organizadas privadamente por seu pai com o objectivo de consagrar seus filhos como génios precoces e obter ganhos financeiros.

Mozart tinha uma grande necessidade de afeto, sendo muito inseguro – receava ser amado por aquilo que fazia e não por aquilo que era. Tinha um espírito brincalhão, um dos principais traços da sua personalidade desde a infância até à morte.

Mozart foi retratado várias vezes em vida. Restam cerca de catorze retratos considerados autênticos, e mais de sessenta cuja identificação é

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duvidosa. Quando Mozart faleceu foi feita uma máscara de cera de seu rosto, que infelizmente se perdeu.

Mozart casou em 1782 com Constanze Weber e nesse casamento teve dois filhos.

Com a saúde debilitada, morreu com apenas 35 anos com uma infeção intestinal.

Obra Musical de MozartAbordando a sua Obra musical, a música de Mozart é basicamente homofónica, definida em poucas palavras como uma linha melódica suportada por uma harmonia vertical, com um uso económico de modulações e dissonâncias, estas colocadas em pontos estratégicos e logo resolvidas. A sua harmonia, é extremamente rica em subtilezas e soluções originais, e o uso da dissonância, do desenho motívico e das dinâmicas atende a propósitos eminentemente expressivos. Os seus ritmos são vivazes e a compreensão das possibilidades textuais dos instrumentos é imensa. Ao mesmo tempo, Mozart usou recursos polifónicos abundantemente, incluindo o mais estrito deles, a fuga, em particular nas suas missas. O seu género teve também influências, destacando-se o interesse pelas fugas de Bach e pela música polifónica de Handel.

A sua produção musical é enorme, podendo ser abordada de forma sumária apenas nos géneros principais, com o registo de: cerca de vinte óperas, dezassete missas, um Réquiem, 29 concertos para piano, vários concertos para instrumentos diversos, 27 quartetos e seis quintetos de cordas, 41 sinfonias e grande número de composições menores em várias formações, num total que ultrapassa as 600 obras.

A influência de Mozart no passado até ao presenteMesmo com o prestígio que adquiriu em vida, Mozart não criou propriamente uma escola estética, mas sua música conseguiu sobreviver à

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transição para o Romantismo e ainda hoje exerce alguma influência sobre os compositores. Não teve discípulos directos de renome salvo Hummel, mas diversos expoentes das gerações seguintes, numa linha ininterrupta até a contemporaneidade, foram devedores dele em algum grau e o citaram explicitamente como um modelo para um ou mais aspectos de sua própria música.

Na opinião geral da crítica especializada contemporânea Mozart é um dos maiores nomes de toda a história da música do ocidente, um ícone de toda a sociedade ocidental. Contudo, Mozart apenas ocupa esta posição de destaque recentemente; por vezes foi apreciado e outras sentenciado. Como disse Rushton, a sua popularidade cresce, e Mozart é um compositor que já não precisa de advogados para defendê-lo.

Em tempos mais recente, graças à sua fama mundial, a imagem de Mozart tornou-se um produto largamente explorado, transbordando as fronteiras do mundo da música sendo aproveitado para a indústria do turismo, do comércio, da propaganda, do cinema, da política, etc., muitas vezes já sem qualquer associação histórico-artística legítima. Esta multiplicação tantas vezes criteriosa da presença de Mozart contribui por um lado para aumentar o interesse geral por ele, mas por outro para a perpetuação de estereótipos. Por exemplo, ao assistirmos a um filme infantil onde a audição de música de Mozart é didáctica para as crianças, este produto da indústria musical também tem outro intuito: “Mozart é dinheiro!”.

Estilos Musicais: Barroco e ClássicoComo já referi anteriormente que Mozart está “vivo” historicamente e musicalmente”, logo ultrapassou as barreiras do estilo Romântico e mesmo no auge da música moderna quem não ouve ou conhece Mozart? Ele é actual e moderno! Mas como bem acontece na História tudo e todos são influenciados pela herança do passado, logo ele também se interessou um pouco pelo Estilo Barroco.

Estilo Barroco

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As Fugas influenciaram Mozart, enquanto estilo de composição contrapontista, polifónica e imitativa, de um tema principal, com sua origem na música barroca, é uma das épocas musicais de maior extensão, revolucionária e importante da música ocidental, e provavelmente também a mais influente. As características mais importantes são o uso do baixo contínuo, do contraponto e da harmonia tonal, em oposição aos modos gregorianos até então vigorante. Na realidade, trata-se do aproveitamento de dois modos: o modo jônico  (modo "maior") e o modo eólio  (modo "menor").Contudo, compositores de 1750 até o dia de hoje continuam a escrever e estudar a fuga com vários propósitos, em que aparecem no trabalho de Mozart na dupla fuga barroca, que já fora usada antes por Bach e Haendel. As fugas de Mozart também são aderentes ao estilo barroco quanto as de Mendelssohn.

Foi o facto de Mozart ter conhecido numa visita a Londres o compositor Johann Christian Bach, que o influenciaria profundamente neste género musical.

Diferença entre Barroco e ClássicoA definição de Baroco diz que é uma arte cheia de detalhes, cores fortes, uma enorme religiosidade e um grande contraste entre o sagrado e o profano; ex.: a estátua da Alemanha. No caso musical se ouvirmos a obra - Concerto de Brandeburgo n.2 em Fá Maior de Bach, registamos uma quantidade de informações presentes na música: é muita gente tocando coisas diferentes ao mesmo tempo e, a música está sempre trocando de instrumentos, ou seja, a mesma melodia passa de um instrumento para outro com muita facilidade.

A definição de Clássico aborda a influência do Iluminismo, corrente de pensamento mais racional e matemática e menos religiosa. No caso musical se ouvirmos o - Divertimento K.136 de Mozart, a melodia tem todo o destaque, o resto não tem importância alguma. O período clássico ou classicismo passa a impressão de “simplicidade”, o que não significa que ele seja mais simples que o barroco. Sua complexidade reside na estrutura

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da obra, a forma que dá ordem à música e põe as melodias nos seus devidos lugares.

Estilo ClássicoO termo ‘Clássico’, em música, é empregado em dois sentidos diferentes. As pessoas, às vezes, usam a expressão ‘música clássica’ considerando toda a música dividida em duas grandes partes: ‘clássica’ e ‘popular’. Para o musicólogo, entretanto, ‘música clássica’ tem sentido especial e preciso: é a música composta entre aproximadamente 1750 e 1810, que inclui a música de Haydn e Mozart, bem como as composições iniciais de Beethoven.

O Período Clássico também conhecido por Classicismo é profundamente influenciado pelos ideais humanistas, que colocam o homem como centro do universo. Reproduz o mundo real, mas molda‐o de acordo com o que se considera ideal. As obras refletem princípios como harmonia, ordem, lógica, equilíbrio, simetria, objetividade e refinamento. A razão é mais importante que a emoção.

A transição da música barroca para a clássica é feita sobretudo por Carl Philipp Emanuel Bach (1714‐1788) e por Johann Christian Bach (1735‐1782), filhos do compositor Johann Sebastian Bach (1685‐1750). Os compositores passam a elaborar formas mais desenvolvidas, como a sinfonia e os concertos para instrumentos e orquestra. A sonata é a principal forma musical do período e um passo definitivo em direção à música tonal.

A música clássica mostra‐se refinada e elegante e tende a ser mais leve, menos complicada que a barroca. Os compositores procuram realçar a beleza e a graça das melodias. A orquestra está em desenvolvimento. Os compositores deixaram de usar o cravo e acrescentaram mais instrumentos de sopro (clarinete, por exemplo).

No classicismo a dinâmica passou a ser explorada em todas as suas possibilidades. Nos períodos anteriores não se usava, ou melhor, não se indicava objectivamente alguma mudança de nuances deste parâmetro. Na

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última fase do Barroco, havia somente indicações de contrastes entre trechos musicais em "piano" e "forte".

Já os clássicos tiveram a ideia de se utilizar do "crescendo" e do "decrescendo", graduando a dinâmica e inventando seus respectivos sinais. Esta técnica foi muito desenvolvida pelos compositores de Mannheim (Alemanha) e divulgada posteriormente por Haydn e Mozart.

Novos instrumentos apareceram e melhoraram os mecanismos de outros.

Quanto às formas instrumentais do Período Clássico, a música instrumental passou a ter maior importância que a vocal, criando e desenvolvendo-se: a Sonata, a Sinfonia e o concerto. O agrupamento musical de excelência era o quarteto de cordas.

ConclusãoNa opinião geral da crítica especializada, Mozart é um dos maiores nomes de toda a história da música do ocidente, um ícone de toda a sociedade ocidental. Contudo, Mozart apenas ocupa esta posição de destaque recentemente; por vezes foi apreciado e outras sentenciado.

Em tempos, graças à sua fama mundial, a imagem de Mozart tornou-se um produto largamente explorado, transbordando as fronteiras do mundo da música sendo aproveitado para a indústria do turismo, do comércio, da propaganda, do cinema, da política, etc., muitas vezes já sem qualquer associação histórico-artística legítima. Esta multiplicação tantas vezes criteriosa da presença de Mozart contribui por um lado para aumentar o interesse geral por ele, mas por outro para a perpetuação de estereótipos. Por exemplo, ao assistirmos a um filme infantil onde a audição de música de Mozart é didáctica para as crianças, este produto da indústria musical também tem outro intuito: “Mozart é dinheiro!”.

Compositores como Mozart que marcaram uma época da história e mais directamente da história da Música são exemplos da importância da

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disciplina – História, como meio de conhecer e divulgar do passado até ao presente factos que: evoluem, modificam e outros que são “imortais” na divulgação.

Estudar Mozart quer historicamente ou biograficamente é intenso mas, é apaixonante a sua obra; como diz o livro – Mozart, de Helen Kaufmann: “Conhecer a música de Mozart é amá-lo. Amar a sua música é conhecê-lo. Nem ele nem a sua música poderão jamais ser esquecidos. São imortais.”

Bibliografia

http://www.google.pt/imgres?imgurl=&imgrefurl=http%3A%2F%2Fjoaorecital-musica.blogspot.com%2F2010%2F09%2Fwolfgang-amadeus-mozart-nasceu-em-27-de.html&h=0&w=0&tbnid=uQKxBaF_4epJkM&zoom=1&tbnh=225&tbnw=224&docid=O-Xte9dU0vzSNM&hl=pt-PT&tbm=isch&ei=aE9FVLSuE43daLLZgZAO&ved=0CBAQsCUoBA -imagem

“1791 O Último Ano de Mozart” de Robbins Landon

“Grandes biografias Mozart “de Pert Peternell

“Grande enciclopédia portuguesa brasileira, pág.61 (M)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Wolfgang_Amadeus_Mozart

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fuga

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Vídeos:

http://www.youtube.com/watch?v=8z-l5sF8Vp8

http://www.youtube.com/watch?v=LwhKL-mrGfE

http://www.youtube.com/watch?v=3bMjF1xfWB4