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Universidade do Estado da Bahia GUILHERME MANOEL DE SOUZA JÚNIOR Matéria: Direito e Movimentos Sociais Professor: Celso Fávero Relatório Direito e Movimentos Sociais 1

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Universidade do Estado da Bahia

GUILHERME MANOEL DE SOUZA JÚNIOR

Matéria: Direito e Movimentos Sociais

Professor: Celso Fávero

Relatório

Direito e Movimentos Sociais

Novembro

2014

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Introdução

O objetivo deste trabalho é apresentar de forma resumida, pórem, não menos concisa, ideias centrais dos textos trabalhados em sala e a sua importância no entendimento e na explicação do Estado e sua forma de governo no que tange a aplicação prática e as possibilidades de implementação das Políticas Públicas com fito de atingir as pessoas sob o alcance de seu governo. Os textos trabalhados são apresentados de forma separada e suas ideias centrais extraídas de forma a mostrar ao leitor a visão dos autores.

Anete Brito Leal. Viver por um fio. Pobreza e política social.

IVO, Anete Brito Leal. Viver por um fio. Pobreza e política social. São Paulo: Annablume; Salvador: CRH/UFBa, 2008. P. 57-83; P. 85-107; P. 141-218.

TEXTOS 8, 9 E 10.

Em seu trabalho a autora busca evidenciar a questão das diferenças

sociais dentro da própria sociedade com um confrontamento entre duas

diferentes realidades que mostra uma dualidade entre a representação e o real;

os contrastes de uma sociedade moderna, civilizada, mas que convive

placidamente com a realidade da Questão Social. Uma abordagem, em certo

ponto histórica, mostra como a sociedade do final da década de 80 se

apresenta não apenas introduzida ao mundo moderno, mas uma sociedade

que se fez moderna: uma sociedade que se industrializou e se urbanizou, que

gerou novas classes e grupos sociais, novos padrões de mobilidade e de

conflito social, deixando para trás o velho Brasil patriarcal, criando novos atores

novos comportamentos, com isso exigindo a sua autonomia perante o Estado.

Mas que nunca se enfatizou a devida atenção ás causas da pobreza. Em sua

obra a autora Vera Telles aponta alguns pontos centrais como: as figurações

da questão social no Brasil Moderno, com diferentes passos dentro da

cidadania brasileira, a figuração da pobreza transformada em algo natural e

intrínseco e o pobre ou cidadão como figuras da questão social. As figurações

da questão social no Brasil Moderno abordam a situação da pobreza

contemporânea e é nesse contexto em que a autora Vera Telles propõe um

novo modo de como são constituídos os lugares e as figuras da pobreza no

Estado brasileiro. Retrata a pobreza contemporânea como sendo uma sequela

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da questão social nas franjas do mercado de trabalho no submundo da

economia informal no mundo rural. Um ponto cego instaurado no centro do

Brasil moderno. A pobreza sempre aparece como representação do atraso,

eque envergonha um país que se acostumou a pensar ser o “país do futuro”.

Sobre os estranhos caminhos da cidadania brasileira, os mesmos são

considerados contrários ás experiências clássicas conhecidas, bloqueando

assim os efeitos igualitários que as leis e os direitos deveriam produzir. A

autora também explicita as questões de ordem quantitativa e qualitativa nas

políticas publicas e suas implicações para a realização de ações de ordem

econômica e social na sociedade contemporânea. As realização de

recenseamentos sempre foi um objetivo e uma necessidade do Estado e de

organizações, como condição de conhecimento sobre indivíduos e sociedades,

para intervir de forma mais eficaz sobre eles. Os novos dispositivos que

problematizam a persistência do fenômeno da pobreza induzem à construção

de indicadores sobre a pobreza, as desigualdades sociais e a exclusão social.

No século XX, B. Seebohn Rowntree iniciou os estudos sobre o consumo de

domicílios pobres da cidade de York. Este estudo possibilitou importantes

reflexões teóricas sobre o salário mínimo de subsistência e fundamentou as

políticas sociais de renda. Ajudou a estabelecer parâmetros na construção de

linha de pobreza em termos absolutos a partir dos preços dos itens de

consumo vitais dos indivíduos. A linha da pobreza diz respeito ao custo mínimo

de consumo que permita assegurar a sobrevivência do indivíduo e de sua

família. Dessa forma temos uma medida da pobreza absoluta que nos permite

de certa forma aferir o bem estar pelo grau de desenvolvimento tecnológico e

industrial e os modos de intervenção Estatal, urge citarmos essa medida como

um tanto insatisfatória já que do ponto de vista sociológico não leva em conta o

caráter individual, sendo apenas uma um índice comparativo.

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Heidemann, Francisco e Salm, José Francisco. Políticas públicas e Desenvolvimento: bases epistemológicas e modelos de análise.

HEIDEMANN, Francisco G e SALM, José Francisco. Políticas Públicas e Desenvolvimento. Bases epistemológicas e modelos de análise. Brasília: UNB, 2009. P. 21-56; P. 3-19.

TEXTOS 2 E 3

Os autores fazem uma tentativa de demonstração e representação de modelos da realidade que de forma conceitual buscam evidenciar o papel e a aplicação das chamadas políticas públicas. Podemos perceber que os modelos apresentados pelos autores trazem de algo da realidade. Em se tratando de ciência política notamos que os modelos focalizam o recorte de realidade buscado não sendo exatamente antagônicos ou completamente divergentes, mas antes cada um apenas focaliza aquilo aspectos distintos para desenvolver sua defesa. Dentro desse campo de estudo podemos notar que existe uma correlação de forças, ou melhor de entidades que coexistem e se alimentam mutuamente para a sustentação desse modelo de construção onde: Governo empresta legitimidade as políticas; As políticas governamentais envolvem universalidade; e O governo monopoliza a coerção social. As instituições governamentais são padrões estruturados de comportamento de indivíduos e de grupos, sendo essa estrutura importante nas consequências políticas. A abordagem institucional não precisa ser restritiva ou descritiva. Podemos falar das relações entre arranjos institucionais e conteúdo das políticas públicas, podendo estudar as relações de forma. comparativa e sistemática. Também deve-se pensar que o impacto dos arranjos institucionais nas políticas públicas é apenas um processo empírico e digno de investigação. Podemos considerar que a estrutura e as políticas são determinadas por forças econômicas ou sociais e os rearranjos institucionais podem afetar pouco as políticas, caso as forças subjacentes continuarem constantes. Estudiosos das políticas públicas tentaram avaliar os atores que se envolvem nos processos, e com isso chegaram a um perfil de atividades desses personagens: identificar problemas, montar agenda deliberativa, formular propostas de políticas, legitimar políticas, implementar políticas e avaliar políticas. Com isso vê-se o processo político como uma série de atividades políticas. Esses estudos são muito mais voltados para o entendimento do processo dito, mas não necessariamente irá afetar a política pública, que nem é o foco principal dos estudos. A Teoria dos grupos defende que a interação entre os grupos é o fato mais importante da política. “O que se pode chama de política pública, é na realidade, o equilíbrio alcançado na luta entre grupos, em qualquer momento dado, e representa uma balança que as facções ou grupos contendores procuram constantemente fazer pende a ser a favor. Os legisladores julgam a luta dos grupos, tipificam as

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conquistas da coalizão vencedora e registram as condições dos perdedores, os acordos e as conquistas, sob a forma de estatutos”. A teoria da elite implica que as políticas públicas não surgem como reflexos da sociedade, mas sim das elites. As mudanças nas políticas públicas são mais incrementais que revolucionarias o que ocorre quando o sistema é ameaçado. Mas apesar dessa visão de preservação da elite, o significado é que as políticas públicas não irão contra a massa, somente que a responsabilidade nãoserá dela, mas sim da elite, sua formuladora. Também acreditam na capacidade da população na política pública, sendo as eleições a forma de aproxima, mas não e unir os grupos sociais. Por fim o ponto a ser tratado é que existe um jogo entre as elites, onde elas se entendem, mas que por vezes existem conflitos internos no momento de elaborar políticas aos seus interesses. A política racional deseja produzir um ganho social máximo. Algumas orientações nessa política devem ser seguidas, como não adotar políticas cujo custo seja maior que seus benefícios. Para selecionar uma política racional, os formuladores devem conhecer as preferências da sociedade e seus pesos relativos; conhecer todas as propostas políticas disponíveis; conhecer as consequências de todas as propostas alternativas; calcular os quocientes entre benefício/custo de cada proposta; e seleciona a proposta mais eficiente. O incrementalismo é uma continuação das políticas anteriores com apenas algumas modificações incrementais. O modelo incremental se caracteriza com a natureza não prática da formulação ”absolutamente racional”, de forma que parte de um processo mais conservador de formulação de decisões. Isso no sentido de aceitarem os programas já estabelecidos e apenas o continuarem. O princípio parte do pensamento que é ineficiente recomeçar uma pesquisa que lida com aspectos tão diversificados como políticos, sociais e culturais, sendo os custos desse procedimento muito elevados. Politicamente falando, o incrementalismo facilita o processo político ao manter as conquistas passadas. A teoria dos jogos estuda as decisões racionais quando dois ou mais atores tem escolhas que influenciem no resultado. A ideia de jogo vem dos tomadores de decisão estar envolvidos em escolhas interdependentes, devem ajusta sua conduta para refletir não apenas seus desejos, mas suas expectativas relacionadas as ações dos outros. O conceito chave na teoria dos jogos é a estratégia, referindo-se à tomada de decisões racionais por um conjunto de movimentos em busca do melhor prêmio. Os teóricos usam o termo “minimax” para se referirem à estratégia racional que minimiza a perda máxima e maximiza o ganho mínimo de um jogador, independentemente do que seu oponente faça. O objetivo central passa a ser proteger o jogador contra a melhor jogada de seu adversário. A opção pública (public choice) é o estudo econômico da tomada de decisões fora do mercado. A ciência econômica estudava o comportamento no mercado e partia do pensamento que os indivíduos perseguiam seus interesses privados; já a ciência política estudava que na arena pública os atores corriam atrás da própria noção de interesse público. A teoria do homo politicus imagina um ator com espírito público que busca maximizar o bem-

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estar social. Para atrais membros e ajuda os grupos de interesse têm de dramatizar e difundir sua causa. Os líderes competem por sócios e dinheiro, exagerando os pontos que lhe convém. Mesmo depois de terem suas demandas atendidas, devem criar novas, com novos interesses exacerbando novos perigos sociais que desejam destacar. Outra maneira de analisar as políticas públicas é enxergá-las como uma resposta ao sistema político. Essas forças que afetam são os inputs. O meio ambiente é a condição definida como externa às fronteiras do sistema político. Da leitura do texto podemos extrair o o sistema político como um conjunto estruturado e de processos pensado numa relação diretamente ligada e interligada no direcionamento, na modificação ou ao menos na indução de valores para a sociedade como um todo inter-relacionados. Valores esses que modificados e ordenados com o intuito de planejar ou mesmo de realizar a realidade pratica social não apenas no campo das interações como também nas alocações do sistema, e são essas alocações que constituem a política pública.

Celina Souza. Políticas públicas: uma revisão da literatura.

SOUZA, Celina. Políticas Públicas: uma revisão da literatura. In. Sociologias, Porto Alegre, ano 8, nº 16, jul/dez 2006, P. 20-45

TEXTO 4

Segundo a autora é possível extrair de uma breve análise histórica que nas últimas décadas ficou registrado de forma categórica a grande importância do campo de conhecimento denominado políticas públicas, assim como das instituições, regras e modelos que regem o direcionamento, a elaboração, implementação e avaliação expondo vários fatores contribuem para uma maior visibilidade desta aparentemente nova área de pesquisa e atuação política e sociológica. em primeiro lugar vimos uma adoção de políticas restritivas de gasto como no modelo neoliberal, que passaram a dominar a agenda da maioria dos países, em especial daqueles que estavam em desenvolvimento. A partir dessas políticas, o desenho e a execução de políticas públicas, tanto as econômicas como as sociais, ganharam maior visibilidade, em seguida traz a analise de novas visões sobre o papel dos governos substituíram as políticas do pós-guerra por políticas restritivas de gasto, desta forma, analisando a partir da política pública vê-se que ajuste orçamentário implicou a adoção de contas equilibradas entre receita e despesa e restrições à intervenção do Estado na economia e nas políticas sociais. Como terceiro ponto fortemente relacionado aos países em desenvolvimento e de democracia recente ou recém-democratizados uma vez que na maioria desses países, principalmente os da América Latina, ainda não se conseguiu formar coalizões políticas capazes de equacionar minimamente a questão de como desenhar políticas públicas capazes de impulsionar o desenvolvimento econômico e de promover a inclusão social de grande parte de sua população. A autora segue mostrando que a política pública como área de conhecimento e Sociologias, surgiu nos Estados Unidos, aparecendo de uma forma não convencional se comparado as

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tradições europeias de estudos e pesquisas do ramo que se concentrava mais na análise do Estado e suas instituições do que na produção governamental. Na Europa essa área de política pública aparece como um desdobramento dos trabalhos em teorias explicativas sobre o Estado e do governo, responsável pelas políticas públicas. Nos EUA a área é desenvolvida sem estabelecer relações com as bases teóricas do papel do Estado, indo logo para a ênfase nos estudos sobre a ação dos governos. O que regeu os estudos sobre políticas públicas foi que em democracias estáveis, o que o governo faz não pode ser formulado cientificamente e analisado por pesquisadores independentes. O primeiro regido por Madison focalizava o estudo das instituições, consideradas fundamentais para limitar a tirania e as paixões à natureza humana. O segundo caminho seguiu a tradição de Paine e Tocqueville, que nas organizações locais encontravam a virtude cívica para promover o “bom” governo. O terceiro caminho foi o das políticas públicas como um ramo da ciência política para entender sobre como os governos optam por determinadas ações. Na área das políticas públicas, existem quatro grandes criadores, sendo assim os seus “pais” fundadores: H. Laswell, H. Simon, C. Lindblom e D. Easton. Cada estudante tem uma visão do que seria a política pública, sendo cada uma complementar da outra, mas a definição mais conhecida é a de Laswell, que diz que decisões e análises sobre política pública implicam responder às seguintes questões: quem ganha o quê, por quê e que diferença faz. Por mais diferentes que possam ser as definições de políticas públicas, elas guiam o nosso olhar para o lócus onde os embates pelos interesses, preferências e ideias se desenvolvem pelos governos. Apesar das diferentes abordagens, as definições assumem em geral, uma perspectiva de que o todo é mais importante do que a soma das partes e que indivíduos, instituições, interações, ideologia e interesses são bastante importantes. A política pública em geral e a política social especialmente são campos multidisciplinares, focadas nas explicações sobre a natureza da política pública e seus processos. Assim a teoria geral da política pública busca unir teorias construídas no campo da sociologia, da ciência política e da economia. Com isso podemos resumir a política pública como o campo do conhecimento que busca “colocar o governo em ação” como também analisar essa ação e, propondo mudanças se necessário nas ações. A formulação de políticas públicas constitui-se nos governos democráticos traduzirem seus propósitos e plataformas eleitorais em programas e ações que terão bons resultados no mundo real.Ao definir políticas públicas, sociedades e Estados complexos e. modernos estão se aproximando da perspectiva teórica daqueles que defendem a existência de uma “autonomia relativa do Estado”, fazendo com que o Estado tenha uma própria atuação, mesmo cheio de influências externas e internas. Essa autonomia capacita o Estado criando condições para a implementação de objetivos de políticas públicas. No campo da política pública existem alguns modelos explicativos que foram desenvolvidos para melhor compreensão do como e por que o governo faz ou não alguma ação que afetará a vida dos. Seguem alguns dos principais modelos. O tipo da política públicaTheodor Lowi desenvolveu uma famosa tipologia elaborada por de uma máxima: a política pública faz a política. Com isso Lowi quis dizer que cada tipo de política pública encontra diferentes formas de apoio e de rejeição e que disputas ao seu redor são arenas diferenciadas. Dessa forma a política pública

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foi assumida em quatro formatos. O primeiro é o das políticas distributivas, o governo desconsidera os recursos limitados, gerando impactos mais individuais, privilegiando grupos sociais próprios. O segundo é o das políticas regulatórias, sendo mais visíveis ao público ao envolver burocracia, políticos e grupos de interesse. O terceiro é o das políticas redistributivas, que atinge maior número de pessoas impondo perdas para certos grupos sociais, e ganhos para outros. O quarto é o das políticas constitutivas, que lidam com procedimentos. Incrementalismo. A visão de um processo incremental veio com Lindblom, Caiden e Wildavsky e Wildavisky. Argumentavam que os recursos governamentais para uma ação partem de decisões marginais e incrementais que desconsideram mudanças políticas ou mudanças substantivas nos programas públicos. A visão incrementalista da política pública perdeu um pouco do seu poder com as reformas causadas pelo ajuste fiscal que ocorreram em vários países. Mas mesmo assim os que trabalham nos governos públicos sabem que é ele quem mantém intactas estruturas governamentais. O ciclo da política pública. A política pública é reconhecida como um ciclo, formado por estágios de um processo dinâmico de aprendizado e construção. O ciclo da política pública é composto pelos seguintes estágios: definição de agenda, identificação de alternativas, avaliação das opções, seleção das opções, implementação e avaliação. O modelo “garbage can” O modelo garbage can ou “lata de lixo” foi feito por Cohen, March e Olsen, analisando que escolhas de políticas públicas são como as alternativas em uma “lata de lixo”, com isso defendem que existem vários problemas e poucas soluções. As organizações são formas anárquicas que formam um conjunto de ideias pouco consistentes. O modelo busca soluções que procuram por problemas. Essa abordagem foi criada por Kingdon, combinando também o ciclo da política pública com o que se classifica como outro modelo, o de multiple streams ou “múltiplas correntes”. Coalizão de defesa O modelo da coalizão de defesa (advocacy coalition) criado por Sabatier e Jenkins-Smith, discorda da visão trazida pelo ciclo da política e pelo garbage canpor. Pelos autores a política pública deveria ser criada como um conjunto de subsistemas relativamente estáveis, que reagem com os acontecimentos externos. Indo contra o modelo do garbage can, Sabatier e Jenkins-Smith defendem que crenças, valores e ideias sevem ser considerados nas dimensões do processo de formulação de políticas públicas. Arenas sociais. Esse modelo vê a política pública como iniciativa dos empreendedores políticos ou de políticas públicas. Isto significa que para algo se tone um problema, é preciso que as pessoas se convençam de que algo precisa ser feito. É quando os policy makers do governo dão atenção a algumas questões. Existiriam três principais mecanismos para chamar a atenção dos decisores e formuladores de políticas públicas: (a) divulgação de indicadores que mostram o tamanho do problema; (b) eventos que mostrem um problema como contínuo; e (c) feedback, informações que mostram as falhas da política vingente. Esses empreendedores constituem a policy community, comunidade de especialistas, pessoas que investem recursos esperando um retorno de uma política pública que favoreça suas demandas. Modelo do “equilíbrio interrompido” O modelo do “equilíbrio interrompido” (punctuated equilibium) foi elaborado por Baumgartner e Jones, que se basearam nas áreas da biologia e da computação. Os subsistemas de uma política pública permitem ao sistema político-decisório processar as questões de forma paralela, fazendo mudanças a partir da

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experiência de implementação e de avaliação, ocorrendo em períodos de instabilidade uma mudança mais intensa. Este modelo proporciona o entendimento do por que um sistema político consegue agir tanto de forma incremental, mantendo o status quo, mas passar por mudanças mais profundas nas políticas públicas. Modelos influenciados pelo “novo gerencialismo público” e pelo ajuste fiscal. A partir da influência do “novo gerencialismo público” e da política fiscal restritiva de gasto, novos formatos foram introduzidos nas políticas públicas voltadas para a busca de eficiência, passando a ser reconhecida como principal objetivo da política pública. A ênfase na eficiência veio da ideia de que as políticas públicas e suas instituições eram muito influenciadas por visões redistributivas ou distributivas, de acordo com Lowi, desprezando-se a questão da eficiência. Com as crises americanas surgiu um primeiro ataque às possibilidades das ações coletivas, surgiu Olson, afirmando que interesses comuns guiariam o processo decisório que afetam os indivíduos, não vem necessariamente em ação coletiva, mas de free riding, pois os interesses da minoria têm mais chances de se organizarem do que os interesses dispersos de muitos. Existe um interesse público que não é a soma dos interesses dos grupos. Uma “boa” política pública não pode vir da disputa entre grupos, e sim de uma análise racional. Dessa maneira nas políticas públicas iniciaram a dar maio atenção na questão da eficiência política. O debate sobre políticas públicas também tem sido construído pelas premissas de outros campos teóricos, especialmente do chamado neoinstitucionalismo enfatizando a importância das instituições/regras para o processo de decisão, formulação e implementação de políticas públicas. A teoria da escolha racional mostrou dois mitos, sendo o primeiro é o de que interesses individuais unidos dão origem a ação coletiva. O segundo é o de que a ação coletiva produz como resultado somente bens coletivos. Políticas públicas em uma democracia são questões de ação e distribuição voltados para o coletivo. As contribuições do neoinstitucionalismo para as políticas públicas conta com que as instituições sejam regras formais e informais que modelam o comportamento dos atores. As instituições influenciam os resultados das políticas públicas na presunção de que as instituições tornam o curso de certas políticas mais fáceis do que outras, dessa maneira, a teoria neoinstitucionalista mostra que não são só os indivíduos ou grupos que têm força relevante influenciam as políticas públicas, mas também as regras formais e informais que regem as instituições. O neoinstitucionalismo é importante pela luta de poder e recursos entre grupos sociais, que é o coração da formulação de políticas públicas. Essa luta é fundamentada por instituições políticas e econômicas conduzindo políticas públicas na sua direção e privilegiam alguns grupos em por meio de outros.

Percebe-se da leitura dos textos que o objetivo da autora se solidifica na tentativa de minimizar nossa sensação de falta de analises sobre políticas públicas e rever as principais formulações teóricas e conceituais mais próximas da literatura específica sobre políticas públicas e da literatura neo-institucionalista sobre políticas públicas brasileiras.

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Neoliberalismo: historia e implicações – David Harvey.

HARVEY, David. O neoliberalismo. História e implicações. São Paulo: Loyola, 2008. P. 75-96.

TEXTO 1

Em seu texto o autor traz o conceito da prática neoliberal como fundamento teórico pratico direcionador da política governamental, na verdade, o que vemos são as diretrizes obrigacionais dos estados diante das políticas de aplicação social ou políticas públicas. David Harvey apresenta as principais premissas do neoliberalismo, as origens do ideal neoliberal assim como seu estabelecimento como modelo econômico e suas consequências para a sociedade. Quando lemos que papel do Estado é criar e preservar uma estrutura institucional apropriada a essas práticas que Estado tem de garantir, por exemplo, a qualidade e a integridade do dinheiro e também estabelecer as estruturas e funções militares, de defesa, da polícia e legais requeridas para garantir direitos de propriedade individuais e para assegurar, se necessário pela força, o funcionamento apropriado dos mercados. Além disso, se não existirem mercados (em áreas como a terra, a água, a instrução, o cuidado de saúde, a segurança social ou a poluição ambiental), estes devem ser criados, se necessário pela ação do Estado entendemos o esforço do autor em explicar os fundamentos do governo neoliberal. A ideologia neoliberal tem influência do liberalismo clássico e defende preceitos como as liberdades individuais, a abertura comercial, privatizações, a redução do papel do Estado para que haja a auto regulação dos mercados, a hegemonia do sistema financeiro e a redução dos gastos sociais. O neoliberalismo ganha força na década de 1970, pois é visto como uma alternativa para acabar com a estagnação, período de crise gerado no modelo keynesiano de bem estar social que ascendeu no pós-segunda guerra e gerou grandes taxas de crescimento entre as décadas de 1950 e 1960, porém ruiu com a estagnação do crescimento e com a alta inflação gerada pelos grandes gastos sociais. A defesa de direitos como a liberdade e dignidade e a ideia de expansão da paz e da democracia por todo o mundo deu força ao discurso norte americano na luta contra o comunismo e ao mesmo tempo possibilitou a legitimação e a propagação do modelo neoliberal no ocidente. O primeiro país a adotar o sistema neoliberal foi o Chile após o golpe militar que tirou Salvador Allende do poder colocando Augusto Pinochet em seu lugar. Não por acaso vários economistas chilenos tiveram seus estudos financiados pelos Estados Unidos na universidade de Chicago, pioneira no ensino da corrente neoliberal, e foram chamados posteriormente para reconstruir a economia chilena no governo de Pinochet. Essa reconstrução foi fomentada com empréstimos concedidos pelo FMI que impunha a adoção de

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medidas como a privatização de setores públicos, a desregulamentação da exploração dos recursos naturais, a facilitação do investimento estrangeiro no país e as exportações tomando o lugar do programa de substituições de importações, ou seja, medidas características do neoliberalismo. Segundo Harvey, o Chile foi de certa forma, utilizado como “cobaia” pelos Estados Unidos para testar o desenvolvimento das premissas neoliberais na prática. Com os resultados esperados obtidos, a implementação do neoliberalismo seguiu-se sob o governo de Margareth Tatcher na Inglaterra e sob o governo de Ronald Regan nos EUA Não foi só a experiência com o Chile e a crise do chamado liberalismo embutido do estado de bem estar social que viabilizaram a adoção desse modelo econômico. Após a crise da estagflação, a demanda esquerdista era pela radicalização do estado de bem estar social e essa demanda ganhou força, as elites se sentiram ameaçadas e por isso tiveram que tomar uma providência. O choque do petróleo em 1973 e o choque dos juros promovido pelo FED em 1979 fizeram com que a alternativa das elites fosse possível. Ambos fortaleceram o sistema financeiro por conta, principalmente, da exportação de capitais para os países subdesenvolvidos que estavam endividados e no caso do choque dos juros com a abertura do sistema financeiro americano para atrair investidores. A priori os bancos privados eram os principais credores dos países endividados, porém, por conta dos riscos que poderiam ser gerados pela inadimplência, o governo Regan decidiu unir o poder do tesouro norte americano ao FMI para emprestar dinheiro aos países endividados impondo medidas neoliberais para a reconstrução econômica desses países, como havia ocorrido no Chile. De acordo com Harvey, as consequências dessa imposição do modelo neoliberal aos países subdesenvolvidos foram evidentes. Além da extração de mais-valia dos países periféricos pelos países de centro, a desigualdade no âmbito doméstico desses países crescia rapidamente. Na medida em que o Estado tem uma participação cada vez menor na regulação dos mercados, os grandes empresários ganham a liberdade de fazerem o que bem entenderem na busca pelo maior lucro possível. A criação de grandes conglomerados empresariais mostra uma das várias contradições do neoliberalismo, pois no lugar de um ambiente propício para a concorrência justa, formam-se monopólios. Ao invés de promover a evolução social na direção da paz e da prosperidade, criou-se uma espécie de regressão dos direitos trabalhistas e enriqueceu mais ainda as elites em detrimento de outras classes. Harvey aponta que com as boas liberdades vêm as más, e os grandes capitalistas tem se utilizado das más nesse sistema neoliberal para atingir seus objetivos não importando quais os danos causados para o restante da sociedade. Em outras palavras, no sistema neoliberal prevalece a liberdade de empreendimento que acaba por ser benéfica para os detentores dos meios de produção e não para o corpo social como um todo. Segundo as práticas neoliberais trazem consigo o medo da dissolução social sob um neoliberalismo individualizador, com amplas manifestações de repugnância moral já em ação contra as alienações, a

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anomia, as exclusões, as marginalizações e as degradações ambientais produzidas pelas práticas da neoliberalização.

Peter Hall e TAYLOR, Rosemary. As três versões do néo-institucionalismo.

HALL, Peter e TAYLOR, Rosemary. As três versões do néo-institucionalismo. In. Lua Nova, n. 58, São Paulo: 2003

TEXTO 5

os autores fazem uma tentativa de consolidar uma forma de governo que por vezes é trabalhada de forma superficial trazendo um esvaziamento do conteúdo dessa política que justamente serve para embasar a prática de governos na interação com a sociedade circundada. Tomando como base uma panhado sobre uma perspectiva teórica que a partir dos anos 80 tornou-se modelo chave da explicação da Ciência Política bem como visto nos outros autores estudados até então. Os autores apresentam um modelo de neo-institucionalismo baseado em três perspectivas a saber: institucionalismo histórico, o institucionalismo da escolha racional e o institucionalismo sociológico. Analisando uma ideia de que define certo campo de previsão das ações dos indivíduos escritos em uma dinâmica processual entre suas escolhas e o peso das instituições nestas. As perspectivas variam segundo cada corrente que são divididas pelos autores a partir de uma ênfase ‘calculadora’ e outra com uma ênfase ‘culturalista’. Ambas reduzidas à prática da ação social orientadas a fins como descritas por Weber para a ação burocrática. Deve-se considerar, portanto, que tais modelos analíticos são utilizados na análise do comportamento político em instituições como Congressos Nacionais, organizações, empresas definindo o foco de estudo da ciência política. Acredito que a ênfase do institucionalismo histórico utilizado na historiografia pode ser proveitoso ao considerar as trajetórias das instituições como uma das variantes da explicação de suas origens e mudanças, deixando um suposto anacronismo presente no institucionalismo da escolha racional que trás um pressuposto do homem moderno como o modelo de um homem universal e a – histórico. Contudo, aplicado ao contexto de sua origem, os Estados Unidos, a explicação das ações políticas dirigidas pelo cálculo da optimização e maximização da satisfação das preferências dos atores, me parece bastante instigante. Para o caso da mudança e origem das instituições defendem que as instituições seguem por uma economia das transações. Por último, mas não menos importante e tão fundamental quanto os anteriores, temos o institucionalismo sociológico que em seu bojo estrutural da ênfase a uma espécie de ‘culturalismo’ onde várias variáveis são aplicadas para a análise da ação política dos indivíduos, numa visão das grandes instituições como praticas culturais e não apenas como na teoria das escolhas.

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John Ferejohn, Pasquale Pasquino. A teoria da escolha racional na ciência política: conceitos de racionalidade em teoria política.

FEREJOHN, John e PASQUINO, Pasquale. A teoria da escolha racional na ciência política: conceitos de racionalidade em teoria política. In. Rev. bras. Ci. Soc. v.16 n.45. São Paulo, fev. 2001.

TEXTOS 6 E 7

Apesar do gigantesco impacto das teorias da escolha racional na Ciência Política esse impacto limitou-se mais às partes orientadas empiricamente da disciplina, principalmente os estudos de política americana, relações internacionais e política comparada. Essas teorias tiveram sua origem na economia, a partir dos trabalhos de Anthony Downs, James Buchanan, G. Tullock e etc. Segundo a concepção desses autores, asescolhas dos indivíduos podem ser explicadas a partir dos constrangimentos materiais enfrentados por eles. Possuíam, então, uma interpretação materialista e “externalista” acerca das ações humanas. Essa noção, para Ferejohn e Pasquino, não leva em conta toda a importância da racionalidade na Ciência Política. As teorias da escolha racional geralmente são consideradas como positivas, tendo como objetivo construir teorias preditivas, e se opõem às teorias normativas. Porém, Ferejohn e Pasquino consideram que essas teorias são mais bem classificadas como normativas, e não positivas, uma vez que osseres humanos não se comportam exatamente como as teorias prescrevem, e suas ações são influenciadas pela normatividade da racionalidade. Para eles, deve-se levar em consideração também o fato de que os teóricos normativos se apóiam na suposição da existência de uma racionalidade para formular seus conceitos, e que os direcionam a pessoas consideradas racionais e inteligíveis.Desta maneira, o artigo tem por objetivo mostrar a existência de uma relação entre teorias normativas e positivas e evidenciar as diversas concepções de racionalidade presentes em textos históricos. Para isso, ele analisa a obra de três pensadores clássicos, Hobbes, Aristóteles e Rousseau, visando mostrar o papel central da escolha racional no pensamento desses autores.Hobbes buscava mostrar como os indivíduos. Segundo Ward, a teoria da escolha racional surge entre as décadas de 1950 e 1960 nos Estados Unidos buscando analisar o comportamento dos indivíduos a partir de métodos empíricos. A escolha racional parte do pressuposto básico que os indivíduos são autointeressados. Para o autor esta abordagem tem um alto poder de alcance para explicar o que leva indivíduos a tomarem determinadas ações. Podem ser considerados os nomes mais importantes desta abordagem Anthony Downs e Mancur Olson dado o pioneirismo de suas premissas neste campo de análise. Uma teoria econômica da democracia", de Anthony Downs, é publicado, ao passo que "A lógica da ação coletiva" de Mancur Olson surge um pouco depois, a escolha racional, principalmente na ênfase dada ao conceito de racionalidade. Deixa claro dois importantes momentos, sendo um deles a descoberta de quais objetivos aquele que toma a decisão está perseguindo e, o outro, a análise de quais os meios são mais razoáveis para atingi-los. O termo

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racional refere-se a esse segundo momento, os meios, no qual a concepção de um "homem racional" refere-se àquele que se move em direção às metas estabelecidas despendendo o mínimo de recursos possíveis. O pressuposto básico é de que um homem racional tenha um desempenho superior a um homem irracional, visto que tende a ser mais eficiente e onde o elemento sorte tende a ficar em segundo plano. Down busca compreender o comportamento eleitoral e a competição partidária. Segundo ele o "motor" dos partidos é o desejo de votos e todo governo busca prioritariamente maximizar o apoio político. Os membros são motivados pela renda, prestígio e poder advindos do cargo ocupado. Em última instância, o principal objetivo de qualquer partido é ganhar as eleições e suas ações serão no sentido de buscar maximizar votos. Estando no governo, a melhor estratégia a ser adotada é optar por escolhas apoiadas pela maioria dos eleitores. Neste caso, entende-se por ação racional aquela eficientemente planejada para chegar aos fins econômicos ou políticos planejados. O ato de votar pode ser compreendido pela mesma lógica. O cidadão racional toma a sua decisão levando em conta ganhos e perdas. Quando o ato de votar não tem custo, por exemplo, não faz sentido abster-se. Quando gera custos altos, a abstenção pode ser racional mesmo para aqueles com preferências partidárias claras. Escolhendo votar, em termos gerais, o retorno que o cidadão recebe ao votar "depende dos benefícios que obtém da democracia, de quanto ele quer que um partido específico vença, de quão próxima ele acredita estar a eleição, e de quantos outros cidadãos. Neste sentido, a escolha de uma perspectiva seja difícil, visto que estamos tratando de um "homo complexus" e onde a relação de causa e efeito não cabe. Estamos falando de sujeitos em relação e tais visões parciais acabam por limitando a compreensão de um fenômeno extremamente diverso. Vale ainda a ressalva de que a necessidade de delimitação de que ação coletiva estamos tratando também é imprescindível para podermos afirmar qual teoria ou abordagem tem maior alcance, o que se demonstra ser possível afirmar apenas a posteriori e não a priori. da racionalidade extraímos que Os desejos são considerados de alguma forma como dados ou definidos previamente às ações e também às crenças. Os desejos podem ser, dependendo da teoria,ancorados em necessidades humanas mais profundas (comida, sexo, segurança), ou podem ser ligados à posição social, ou a atitudes morais, ou podem simplesmente ser arbitrários. O ponto é que eles são de alguma forma fixos ou definidos antes da escolha da ação. São os desejos ou as preferências que serão satisfeitos na escolha.

Conclusão

Como visto da leitura do texto o objetivo do trabalho foi mostrar as visões dos autores acerca da políticas públicas atuais desde uma visão de governo de participação popular até a atuação de politicas neoliberais, tratando de teorias que englobam as entidades e os sistemas nas formas de governo e suas relações com o mercado financeiro, o capital e o individuo.

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