movimento retilíneo uniformemente variado.pdf
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CURSO DE ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
UFC – CAMPUS SOBRAL
FÍSICA EXPERIMENTAL ENGENHARIA I – PRÁTICA 03
MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORMIMENTE VARIADO (MRUV)
SOBRAL-CE
01/11/2012
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RELATÓRIO – Disciplina Física Experimental I
MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORMIMENTE VARIADO (MRUV)
AUTOR:
JOAO RODRIGO SOUZA CALIXTO
ORIENTADORA: NILENA B. M. DIAS
SOBRAL, 2012
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SUMÁRIO
OBJETIVOS.................................................................................................................. 4
MATERIAL................................................................................................................... 4
INTRODUÇÃO TEÓRICA......................................................................................... 4
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL COM GRÁFICOS.....................................5
QUESTIONÁRIO......................................................................................................... 9
CONCLUSÃO...............................................................................................................10
BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................10
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OBJETIVOS
- Reconhecer o Movimento Retilíneo Uniforme, MRU.
- Determinar a velocidade média de um móvel.
- Construir o gráfico posição vs tempo para o MRU, verificar se a relação (1) é satisfeita e obter o
valor da velocidade a partir do gráfico.
- Reconhecer o Movimento Retilíneo Uniformemente Variado, MRUV.
- Determinar a aceleração de um móvel em MRUV.
- Construir o gráfico posição vs tempo para o MRUV. Verificar se a relação (2) é satisfeita.
- Construir o gráfico posição vs (tempo)2 para o MRUV, interpretá-lo e obter o valor da aceleração.
- Construir o gráfico velocidade vs tempo para o MRUV, interpretá-lo e obter o valor da aceleração
e do deslocamento a partir do gráfico.
MATERIAIS
01 COLCHÃO
01 UNIDADE GERADORA DE FLUXO DE AR (AZEHEB)
04 SENSORES FOTOÉLETRICO COM SUPORTE
01 CARRO COM HASTE E SUPORTE
01 IMÃ
01 MOLA
01 BOBINA
X CABOS
01 CHAVES INVESORA
01 CRONÔMETRO DIGITAL COM ATÉ 4 INTERVALOS SUCESSIVOS
01 FONTE 6/12 VCC.
INTRODUÇÃO
Neste experimento da cinemática investigam-se os movimentos unidimensionais de uma
partícula, o movimento retilíneo uniforme e movimente retilíneo uniformemente variado utilizando-
se o colchão de Ar . Esse tipo de equipamento e projetado para minimizar as forcas de atrito,
fazendo com que o corpo se desloque sobre um jato de ar comprimido, o que elimina o contato
direto entre o corpo e a superfície do trilho, no qual ele desliza. O corpo que desliza sobre o colchão
de ar e chamado de carrinho. Ao longo do trilho existem pequenos orifícios regularmente
distribuídos por onde sai o ar comprimido fornecido por um gerador de fluxo de ar. Portanto o
colchão de ar manterá o carrinho "flutuando" permitindo o seu movimento com um atrito muito
reduzido.
Para investigar o movimento de uma partícula sujeito a uma resultante de forças nula,
nivela-se o trilho de ar, situação na qual o peso do carrinho deslizante (a partícula) e
contrabalançado pela forca normal proporcionada pelo jato de ar. Nesta situação a resultante das
forcas ao longo da direção de movimento da partícula, a forca de atrito, e bastante minimizada.
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Em contrapartida, o movimento de uma partícula sob ação de uma forca constante e obtida
inclinando-se o trilho de ar em relação a horizontal, de modo que o carrinho desça por ele sob a
ação da componente da forca gravitacional, no carrinho, ao longo da direção do trilho.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Posicionamos os sensores nos locais indicados na tabela 1.
Conectamos o eletroímã à fonte de tensão variável deixando em série com a chave liga-
desliga. Por meio de uma haste o carrinho e preso por um fio onde na sua extremidade a um peso de
massa. E na sua outra extremidade é preso por um eletroímã, afim de que mantenha o equilíbrio.
Ligado o fluxo de ar, afim de que o carrinho perda o máximo de atrito possível com o trilho.
Assim a força de atrito atuará o mínimo possível sobre o mesmo e não o desacelera ao percorre o
trilho. Logo em seguida e ligado o cronômetro na função F1, ou seja, quando ela passa pelo
primeiro sensor registra o tempo, quando passa pelo segundo o primeiro tempo e parado e assim,
sucessivamente até o ultimo sensor. Em seguida a chave do eletroímã é desligada o peso na
extremidade do carrinho faz uma força tensão no sentido do trilho. Principal diferença entre o MRU
é que no MRUV o peso não ficar em repouso. E sim como um acelerador constante do movimento.
A fim de manter sua aceleração constante.
Esse procedimento foi feito 3 vezes afim de obter dados. E então concluir se o móvel
(carrinho) está em Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (MRUV).
TABELA 1.
Posição Inicial
Posição Final Deslocamento Tempo Tempo
2
Velocidade Média Aceleração Erro
Velocidade Instantânea
Xo (m) X (m) X (m) Medida
1 Medida
2 Medida
3 Média de
t (s) t 2
(s2) V (m/s) a (m/s
2) %
V(m/s)
0,300 0,300 0,000 0 0 0 0 0 0,000 1,416 - 0
0,300 0,400 0,100 0,364 0,364 0,364 0,364 0,132 0,549 1,509 3,588 0,549
0,300 0,500 0,200 0,522 0,521 0,522 0,522 0,272 0,767 1,470 0,868 0,767
0,300 0,600 0,300 0,644 0,644 0,644 0,644 0,415 0,932 1,447 -0,720 0,932
0,300 0,700 0,400 0,744 0,744 0,745 0,744 0,554 1,075 1,444 -0,909 1,075
Média 1,457
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GRÁFICO 1
GRÁFICO 2
0,000
0,100
0,200
0,300
0,400
0,500
0,600
0,700
0,800
0,000 0,050 0,100 0,150 0,200 0,250 0,300 0,350 0,400 0,450
De
slo
cam
en
to (
m)
Tempo (s)
Deslocamento x Tempo
y = -4,019x2 + 3,3763x + 0,0207
0,000
0,100
0,200
0,300
0,400
0,500
0,600
0,700
0,800
0,000 0,050 0,100 0,150 0,200 0,250 0,300 0,350 0,400 0,450
De
slo
cam
en
to (
)
Tempo (s)
Deslocamento x Tempo
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GRÁFICO 3
GRÁFICO 4 com linha de tendência e equação da reta.
0,000
0,050
0,100
0,150
0,200
0,250
0,300
0,350
0,400
0,450
0 0 0 0 0 1 1
Des
loca
men
to (
m)
Tempo 2 (s2)
Deslocamento x Tempo2
y = 0,7192x + 0,0025
0,000
0,050
0,100
0,150
0,200
0,250
0,300
0,350
0,400
0,450
0 0 0 0 0 1 1
Des
loca
men
to (
m)
Tempo2 (s2)
Deslocamento x Tempo2
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GRÁFICO 5
GRÁFICO 6 COM LINHA DE TENDÊNCIA E EQUAÇÃO DA RETA
0,000
0,100
0,200
0,300
0,400
0,500
0,600
0,700
0,800
0,000 0,200 0,400 0,600 0,800 1,000 1,200
Ve
loci
dad
e (
m/s
)
Tempo (s)
Velocidade x Tempo
Série1
y = 0,6934x - 0,006
-0,100
0,000
0,100
0,200
0,300
0,400
0,500
0,600
0,700
0,800
0,000 0,200 0,400 0,600 0,800 1,000 1,200
Ve
loci
dad
e (
m/s
)
Tempo (s)
Velocidade x Tempo
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QUESTIONÁRIO
1. Compare os valores de V encontrados ao percorrer os diferentes deslocamentos. Eles
são iguais? Pode-se dizer que o movimento e acelerado?
Sim. Considerando os valores na tela a parte verdadeira, ou seja, desconsiderando o
algarismo duvidoso pode-se dizer que são iguais. Desta forma, podemos dizer que a
aceleração é constante característica de um movimento uniformemente acelerado.
2. Compare os valores de a encontrados ao percorrer os diferentes deslocamentos e com
seu valor médio. Dentro de uma margem de erro 5%, você pode afirmar que estes
valores são iguais? O móvel se encontra em MRUV?
Aceleração média = 1,457
Aceleração valores da tabela
Apenas comparando com algarismo significativos pode-se dizer que os valores são iguais.
Desconsiderando a parte duvidosa, ou seja, o último algarismo significativo. Pode se dizer
que são iguais o valores da aceleração.
𝑃𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 =𝐴𝑒𝑞−𝐴𝑚𝑒𝑑
𝐴𝑚𝑒𝑑∗ 100 < 5%
Se o cálculo mostra que ficou abaixo de 5% então mantendo a margem de erro ideal.
3. Faça o gráfico x vs t. Observe o resultado(Disposição do pontos) e a partir dele esboce a
curva (linha de tendência) que melhor representa estes dados. Que tipo de curva é essa
curva? Qual sua equação? Ela representa o MRUV, ou seja, corresponde a uma curva
dada pela equação(2)? Qual o significado físico da tangente a qualquer ponto da curva
traçada? Qual o valor da aceleração obtido da equação da curva que representa este
gráfico?
Gráfico 2. Mostrado na página 8. Gráfico 2 com linha de tendência e equação da reta. A crva
é uma parábola. Ela representa a velocidade escalar do movimento. Mostrando também que
sua equação representa um movimento acelerado, característica do MRUV.
O valor obtido na aceleração da curva é dado pela equação da reta. y = -4,019x2 + 3,3763x +
0,0207. Como se dizer que é a segunda derivada dessa equação encontramos a aceleração da
curva. Que é 4,6617 m/s^2.
4. Faça o gráfico x versus t^2. Observe o resultado (dispersão dos pontos)e apartir dele
esboce a curva(linha de tendência) que melhor representa estes dados. Que tipo de
curva é essa? Qual o significado físico da declividade da curva obtida? Qual o valor da
aceleração obtido da equação da curva que representa este gráfico?
O gráfico 4 com a curva e a linha de tendência. Que melhor representa o gráfico e uma reta.
A curva representa a metade da aceleração. O valor obtido pela equação é 0,719 m/s^2.
Calculando a aceleração do gráfico temos:
0,719 =1
2∗ 𝑎 = 𝑎 = 1,438
𝑚
𝑠2
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5. Sabendo que V0= 0, calcule as velocidades instantâneas do móvel ao passar pelos
sensores e construa o gráfico V versus t. Use a expressão Vm = (V + Vo)/2. Observe o
resultado (disposição dos pontos) e a partir dele esboce a curva (linha de tendência)
que melhor representa estes dados. Que tipo de curva é essa? Qual o significado físico
da declividade da curva obtida? Qual o valor da aceleração obtido da equação da
curva que representa este gráfico?
Gráfico 6 com linha de tendência e equação da reta. A curva é uma reta. O significado físico
e a aceleração escalar. O valor e dado por: 0, 93 =1
2∗ 𝑎
a = 1,386 𝑚
𝑠2
6. Compare os valores da aceleração obtidos nos itens 3, 4 e 5. Dentro de uma margem de
erro de 5 %, você pode afirmar que estes valores são iguais?
Média = 1,457
Item 3 = -4,661 = 2,19
Item 4 = 1,438 = - 1,30
Item 5 = 1,386 = - 4,87
Fazendo os cálculos tem-se:
Calculo : 𝑖𝑡𝑒𝑚−𝑚é𝑑𝑖𝑎
𝑚é𝑑𝑖𝑎∗ 100
Como os valores não ultrapassaram a margem de erro, podemos dizer que são iguais
CONCLUSÃO
Nosso experimento para investigar o movimento descrito por um móvel em trajetória
retilínea através de medidas de tempo ou sob a ação de uma força resultante constante, foi realizado
com materiais anteriormente citados e ficou demonstradas as principais características dos
movimentos MRUV – Movimento Retilíneo Uniformemente Variado.
No MRUV podemos comprovar através da inclinação da reta do gráfico V x T, que o seu
coeficiente angular é a aceleração e que permanece constante ao longo do tempo também
concluímos que o espaço percorrido pelo móvel pode ser calculado através do gráfico V x T.
As perdas de velocidade ou aceleração leve em consideração o pequeno atrito que pode se
leva em consideração. A influência do eletroímã ao soltar o carrinho dentre outros.
BIBLIOGRÁFIA
Física – Vol. 1 de Resnick, Halliday e Krane, Ed. Livros Técnicos e Científicos
H .M. Nussenzveig, Curso de Física Básica – Vol. 1, Ed. Edgar Blucher.
4. Livro Laboratorio de Fisica 1, Unesp, Feis, 2009
NUSSENZVEIG, H. Moyses. Curso de Física - vol. 1 / H. Moysés Nussenzveig – 4ª edição ver. –
São Paulo : Blucher – 2002.
Slides Fundamentos de Física 1 - Santos, Clemilson 2012.1.