mossoró - rn, 15 de fevereiro de 2015 - nº 16.875 domingo...

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Mossoró - RN, 15 de fevereiro de 2015 - Nº 16.875 DOMINGO R$ 2,00 Universo Em "Alto Astral", Sophia Abrahão vive sua terceira mocinha Esporte Reunião discute participação do RN na Copa São Paulo Página 7 Página 3 (Cotidiano) Página 5 FNF debate estratégias para preparar e fortalecer as categorias de base. Crime virtual Hackers "sequestram" acervo fotográfico do jornal O Mossoroense Página 6 Criminosos pedem resgate para devolver e não danificar arquivos. Preparação Cenário para eleição municipal em 2016 é incerto Página 3 Possíveis nomes ao pleito podem ser inviabilizados por questões jurídicas. Boneca de porcelana Mais TV Na folia PRF esclarece mitos e verdades sobre a Lei Seca Capa (Cotidiano) Cuidados com a segurança devem ser redobrados Página 4 (Cotidiano) Especialistas dão dicas para aproveitar a festa O MOSSOROENSE O MOSSOROENSE www.omossoroense.com.br umnovomundo.org Memorial da Resistência de Mossoró e Biblioteca Municipal transformam-se em pontos de insegurança Descaso Gilton Sampaio Memória Diretor do Campus Avançado da Uern em Pau dos Ferros defende maior descentralização das ações administrativas. Página 3 Página 4 Capa ENTREVISTA Os primórdios do Carnaval

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Mossoró - RN, 15 de fevereiro de 2015 - Nº 16.875 DOMINGO R$ 2,00

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vers

o

Em "Alto Astral",Sophia Abrahão vivesua terceira mocinha

Esporte

Reunião discute participação do RN na Copa São Paulo

Página 7

Página 3 (Cotidiano)

Página 5

FNF debate estratégiaspara preparar e fortalecer

as categorias de base.

Crime virtual

Hackers "sequestram"acervo fotográfico dojornal O Mossoroense

Página 6

Criminosos pedem resgate para devolver e não danificar arquivos.

Preparação

Cenário paraeleição municipal

em 2016 é incerto

Página 3

Possíveis nomes ao pleito podem ser inviabilizados

por questões jurídicas.

Boneca deporcelana

Mais TV

Na folia

PRF esclarecemitos e verdades sobre a Lei Seca

Capa (Cotidiano)

Cuidados com asegurança devemser redobrados

Página 4 (Cotidiano)

Especialistas dão dicas para

aproveitar a festa

O MOSSOROENSEO MOSSOROENSEwww.omossoroense.com.br

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Memorial da Resistência de Mossoró e Biblioteca Municipal transformam-se em pontos de insegurança

Descaso Gilton SampaioMemóriaDiretor do Campus Avançado

da Uern em Pau dos Ferros defende maior descentralização

das ações administrativas.

Página 3 Página 4

Capa

EN

TREV

ISTA

Os primórdios do Carnaval

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ArtigoOpinião2 www.omossoroense.com.brDomingo, 15 de fevereiro de 2015

stamos realizando uma tare-fa de Educação e Cultura, Al-imentação, Saúde e Trabalho,

para que haja cidadania com Es-piritualidade Ecumênica. Mas, paraque haja a Espiritualidade Univer-sal, é necessário que essa obra deEducação e Cultura seja feita tam-bém com a Espiritualidade. Obser-varam a filigrana? Com a Espiritu-alidade Superior.

Nossos amigos do Mundo Espir-itual são invisíveis? Um dia seremostão invisíveis quanto eles, o que nãosignifica que tenhamos morrido, tor-nando-nos o pó da terra, como algunsainda preferem, pensando que amorte acaba com tudo. Evidente-mente que no tocante ao corpo ma-terial — que veio da terra e à terraretornará — ocorre dessa maneira,conforme podemos ler no Antigo Tes-tamento da Bíblia Sagrada, Eclesi-astes, 3:20: “Lembra-te, homem, queés pó e ao pó retornarás”. Contudo,tais palavras do profeta não se apli-cam ao Espírito, que é eterno, e doqual Jesus falou: "A carne para na-da serve. O espírito é que vivifica (E-vangelho de Jesus segundo João: 3:8e 6:63)". Um dia seremos tão in-visíveis quanto eles, os Espíritos, oque não significa que tenhamos mor-rido, tornando-nos o pó da terra.

A Humanidade Espiritual é atéhoje invisível aos nossos olhos ma-teriais, porém ela existe. O MundoEspiritual não é uma abstração.

A Ciência já pesquisa a possibil-idade da existência em diferentes di-mensões, além do fato de tambéminvestigar a vida em outros planosmateriais, astros, sistemas, galáx-ias, porque seria arrogância hu-mana pretender que não exista vi-da fora do Planeta Terra. Se os deBoa Vontade não se unirem, o quevai ocorrer, justamente provocadopor essa soberba descabida, é que avida poderá deixar de existir nopróprio Orbe Terrestre, porque ain-da há descomedidos com armas po-tentíssimas. Em suas mãos, con-tinuam artefatos poderosos, nãoapenas nucleares, mas tambémquímicos, bacteriológicos e daí pordiante. O que demonstra que a Hu-manidade, ou pelo menos alguns dosque se encontram à frente dela, es-tá precisando refletir melhor. Viveno íntimo desses líderes um temorque lhes provoca uma defesa con-tra fantasmas concebidos em suasmentes, e eles se armam, se armam,se armam... sem falarmos na ganân-cia sem freios. Enquanto isso, povospermanecem famintos, famintos,famintos... porque é um absurdo oque se gasta com arsenais até hoje,mesmo depois da queda do Muro deBerlim (1989), quando os povos pud-eram respirar um pouco melhor, emvirtude do fim da guerra fria. Maso perigo continua, porque o ódio, acobiça e a insolência ainda ator-mentam os corações humanos. (...)

[email protected]

LEI SECADiante dessa realidade e para

servir de advertência aos motoris-tas o Detran vai aplicar os rigores daLei Seca no período carnavalescoprevendo-se, por isso mesmo, a de-tenção do condutor que for flagradoembriagado, detenção do motoristae suspensão da emissão de CarteiraNacional de Habilitação para este.Sem falar na multa, que é bastante"salgada".

CONGRESSOUm acontecimento marcante em

Mossoró vai completar 69 anos emsetembro. Trata-se do I CongressoEucarístico Diocesano. DomJaime Câmara, depois cardeal, es-teve presente. Além dele, os bispos

de Limoeiro e Sobral (Ceará) e Ca-jazeiras (PB). Durou sete dias e foirealizado na hoje chamada Praça dosHospitais.

ASSALTOSOs motoqueiros com capacete não

estão agindo apenas em cidadesgrandes como Mossoró e Natal parapraticar assaltos. Eles também es-tão fazendo incursões em cidades in-terioranas. Onde vamos parar?

CACIMBINHAHá quem esteja prognosticando

que um dos grandes sucessos musi-cais do Carnaval deste ano será "ORei da Cacimbinha". Então, com es-sa eu encerro a coluna de hoje. Atéquinta-feira.

ANTÔNIO MARCOSEdvaldo Morais registra que a última vez que esteve aqui em Mossoró o

cantor/compositor Antônio Marcos foi em 1981. Ele morreria 12 anos apósde insuficiência hepática causada pelo alcoolismo. Diz Edvaldo que An-tônio Marcos no dia seguinte ao seu show compareceu à agência bancáriaem que ele trabalhava, pegou a fila para fazer uma transferência de din-heiro (recebido pelo show da noite anterior).

ACIDENTESO Detran oferece a estatística que não deixa de colocar os motoristas em

alerta. No período do carnaval do ano passado 155 pessoas perderam a vi-da ao misturar condução dos veículos com bebida alcoólica. Foram 3.201 aci-dentes que deixaram 1.823 pessoas feridas.

E

Graco

O MOSSOROENSE

Editora de Jornais Ltda. Travessa O Mossoroense, 42, Centro - Mossoró – CEP 59.600-730PABX: (0xx84) 3315-3200 – Fax: 3315-3208 Comercial: 3315-3203 – Redação: 3315-3207

[email protected] – www.omossoroense.com.br

Alvanilson CarlosDiretor

administrativo

Cid AugustoDiretor

de redação

Márcio CostaEditor geral

stamos na "Gruta Azul"loca-lizada na travessa Martins deVasconcelos, no centro da ci-

dade. Era comandada pelo famoso"Chiquinho da Gruta". Ali eram ser-vidas as cachaças produzidas a par-tir da cana de açúcar e oriundas dosmelhores e mais afamados alambi-ques. Nesta foto estão alguns dosmais famosos clientes de "Chiqui-nho da Gruta". Vamos nominá-los,então: em pé,da esquerda para a di-reita: Zezinho Rebouças (trabalha-va nos Correios); o dono da casa "Chi-

quinho da Gruta"; logo a seguir, al-guém não identificado; logo depoiso famoso fotógrafo O Manuelito -onúmero um da cidade; e sentados lo-go à frente do balcão alguém queestou achando muito parecido commeu irmão Every Costa (não tenhocerteza) e por fim Roberto Rebou-ças, filho de Romeu e falecido re-centemente. Esta foto, eu julgo quefoi nos anos 1970 o seu registro. Ese foi dos anos 1970, então lá sevão...no mínimo...40 anos no túneldo tempo da história mossoroense.

E

"Lá se vão...."Realidade da vida

em outras dimensões

Emery Costa

Jor-

JOSÉ DE PAIVA NETTO Jornalista, radialista e escritor

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Eleições

Fragmentação de grupos e questões na Justiça Eleitoral atrapalham o delineamento do pleito

Cenário para 2016 só tem incertezas

Conceito

Corrupção pode gerar punições nas esferas criminal e cível

BRUNO BARRETOEditor de Política

Há quatro anos, na épo-ca do Carnaval, a disputapela Prefeitura de Mosso-ró já tinha um nome cer-to: Larissa Rosado (PSB).A então deputada lidera-va as pesquisas e aguar-dava apenas quem seriao adversário de 2012.

Estavam na lista depretensos candidatos:Chico da Prefeitura, Cláu-

dia Regina e Ruth Ciarli-ni. O primeiro era o demis-ta melhor colocado naspesquisas, mas não inspi-rava confiança; a segundaera tecnicamente o nomemais viável; a terceira de-pendia de um arranjo po-lítico que passava pela re-núncia da então prefeitaFafá Rosado em troca deuma vaga de conselheirano Tribunal de Contas doEstado (TCE).

Somente em maio de

2012 ficou claro que Cláu-dia seria o nome, mas na-quela época havia um nor-te para as especulações.

Retrocedendo há oitoanos, na época do Carna-val, havia a certeza de queFafá Rosado seria candi-data à reeleição contra La-rissa Rosado. O cenário seconfirmou.

Este ano não dá nempara saber se o prefeito se-rá candidato à reeleição.Primeiro, pelo quadro ju-

rídico. Há dúvidas de queele tenha direito a tentarmais um mandato. Os ju-ristas divergem sobre es-sa possibilidade pelo fatode Francisco José Júniorter sido vitorioso na elei-ção suplementar de maiode 2014 em pleno exercí-cio do mandato.

Segundo, o prefeito en-frenta desgaste adminis-trativo e pode ser inviabi-lizado eleitoralmente.

A oposição é um mar de

incertezas. A ex-gover-nadora Rosalba Ciarliniseria o nome natural senão estivesse inelegível.Só uma reversão do qua-dro no Tribunal SuperiorEleitoral (TSE) ou encararum pleito sub judice seriaa solução. As situações deBetinho Rosado e CláudiaRegina são idênticas.

No grupo daex-deputada federal San-dra Rosado (PSB) aindanão há nada definido.

Já na ala da ex-prefei-ta Fafá Rosado não existesuporte para uma candi-datura sem alinhamentocom os grupos mais estru-turados da oposição queseriam os de Rosalba eSandra.

Até as convenções, emjunho do próximo ano,muita coisa vai acontecerna política. Com um cená-rio nesse nível de incerte-zas muitas surpresas po-dem surgir.

Na expressão popular,corrupção é uma palavrausada para designarqualquer ato que tragaprejuízos à administra-ção pública. No entanto,os conceitos de corrup-ção, improbidade admi-nistrativa e crimes con-tra a administração pú-blica são diferentes e, semal empregados, podemlevar a conclusões equi-vocadas. O principal mo-tivo da confusão se dáporque um mesmo cida-dão pode ser punido nostermos da lei penal, in-cidindo também sançõesdisciplinares e perantea justiça cível. Por exem-plo, em uma condenaçãode um servidor públicopor fraude em licitação,

ele provavelmente res-ponderá administrativa-mente, em um processointerno do órgão a quepertence; na esfera crimi-nal, por crime contra aadministração pública; etambém por improbida-de administrativa, na es-fera cível.

Os atos que importamem improbidade admi-nistrativa estão previs-tos na Lei n. 8.429/1992.Caracterizam-se por da-no ao erário, enriqueci-mento ilícito e violaçãoaos princípios adminis-trativos. A Lei de Impro-bidade Administrativadefine enriquecimentoilícito o ato de "auferirqualquer tipo de vanta-gem patrimonial indevi-

da em razão do exercíciode cargo, mandato, fun-ção, emprego ou ativida-de nas entidades públi-cas". As ações de impro-bidade se referem, porexemplo, a um funcioná-rio que recebeu dinhei-ro ou qualquer vantagemeconômica para facilitara aquisição, permuta oulocação de um bem móvelou imóvel, a contrataçãode serviços pela adminis-tração pública, ou aindaa utilização de veículosda administração públi-ca para uso particular.Outro tipo de enriqueci-mento ilícito seria rece-ber dinheiro para tolerara prática de jogos deazar, prostituição ounarcotráfico.

Entre os atos que cau-sam prejuízo ao erário,enquadrados, portanto,na lei de improbidade ad-ministrativa, estão: per-mitir ou facilitar a aqui-sição, permuta ou loca-ção de bem ou serviço porpreço superior ao de mer-cado e ordenar ou permi-tir a realização de des-pesas não autorizadasem lei ou regulamento.

Também está incluídano conceito de improbi-dade administrativa aviolação de princípios daadministração pública,condutas que violem o de-ver de honestidade, co-mo, por exemplo, fraudarum concurso público, ne-gar a publicidade de atosoficiais ou deixar de pres-

tar contas quando se tema obrigação de fazê-lo.

Enquanto as ações deimprobidade adminis-trativa correm na esferacível, os crimes contra aadministração públicapertencem à esfera cri-minal. Entre os crimescontra a administraçãopública, previstos no Có-digo Penal, podemos ci-tar, por exemplo, o exer-cício arbitrário ou abusode poder, a falsificação depapéis públicos, a má-gestão praticada por ad-ministradores públicos,a apropriação indébitaprevidenciária, a lava-gem ou ocultação de bensoriundos de corrupção,emprego irregular deverbas ou rendas públi-

cas, contrabando ou des-caminho, a corrupção ati-va, entre outros.

São considerados cri-mes contra a adminis-tração, no entanto, aque-les crimes cometidos porfuncionários públicos.De acordo com o CódigoPenal, pode ser conside-rado funcionário públi-co quem, embora tran-sitoriamente ou sem re-muneração, exerça car-go, emprego, ou funçãopública. O crime de pe-culato, por exemplo, queconsiste em subtrair umbem móvel valendo-seda condição de funcioná-rio público, caso seja co-metido por um cidadãocomum será considera-do como furto.

Maioria dos nomes citados como Rosalba Ciarlini, ...

Política 3www.omossoroense.com.br Domingo, 15 de fevereiro de 2015

O termo corrupção,previsto no Código Pe-nal, geralmente é utili-zado para designar omau uso da função públi-ca com o objetivo de ob-ter uma vantagem. O

conceito é amplo e podeser empregado em diver-sas situações, desde ca-ráter sexual - como, porexemplo, no caso de cor-rupção de menores -, atéa corrupção eleitoral,

desportiva, tributária,entre outros tipos. Os ti-pos mais comuns de cor-rupção são a corrupçãoativa, a corrupção pas-siva e a corrupção ativae passiva.

Quando um agentepúblico solicita dinheiroou outra vantagem pa-ra fazer algo ou deixar defazer, trata-se de corrup-ção passiva. É o caso, porexemplo, de um policial

receber dinheiro para fa-zer vista grossa diantede uma ocorrência. Já acorrupção ativa se dáquando um cidadão ofe-rece uma vantagem fi-nanceira ou de outra na-

tureza a um agente pú-blico, visando a um be-nefício: seria o caso deum motorista que ofere-ce dinheiro a um fiscaldo trânsito para não sermultado.

Conceito de corrupção vai além da função pública

... o ex-deputado Betinho Rosado e ... ... Francisco José Júnior podem estar juridicamente inviáveis

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Política4 www.omossoroense.com.brDomingo, 15 de fevereiro de 2015

Entendimento

Parlamentar informou que o Ministério da Justiça da Itália deve ser notificado em até dez dias

Itália deverá extraditarPizzolato, diz deputada ítalo-brasileira Renata Bueno

IOLANDO LOURENÇO Agência Brasil Edição: Aécio Amado

O governo italiano de-verá extraditar o ex-di-retor do Banco do BrasilHenrique Pizzolato, con-denado pelo SupremoTribunal Federal (STF)a 12 anos e sete mesesde prisão no julgamentoda Ação Penal 470, o cha-mado mensalão. A in-formação é da deputadaítalo-brasileira RenataBueno, que se encontrouanteontem com o minis-tro da Justiça da Itália,Andrea Orlando, Segun-do ela, a sinalização da

extradição foi dada peloministro.

"Ele me falou que nãovê motivos para negar aextradição e que deve se-guir a orientação da Jus-tiça italiana", disse Rena-ta, que representa a Amé-rica do Sul na Câmarados Deputados da Itália,após sair de encontro como ministro. Henrique Piz-zolato fugiu do Brasil em2013 e foi preso no anopassado, com passapor-te falso, na cidade italia-na de Maranello, na Itá-lia.

No ano passado a cor-te da cidade de Bolonha,Itália, havia negado a ex-

tradição do ex-diretor doBanco do Brasil, mas naquinta-feira a Corte deCassação de Roma deci-diu pela extradição aoacatar recurso do gover-no brasileiro e do Minis-tério Público da Itáliacontra a decisão da Cor-te de Bolonha.

A deputada RenataBueno disse que o minis-tro Andrea Orlando estámuito receptivo ao pedi-do dos parlamentaresque estão acompanhan-do o caso e que defendema extradição. "Ele agra-deceu nossa ajuda em to-do o processo e garantiuque logo que receber o co-

municado oficial da Jus-tiça vai nos chamar paratratar do assunto", disse.

A parlamentar infor-mou que o Ministério daJustiça da Itália deve sernotificado da decisão daCorte de Cassação de Ro-ma em até dez dias. A par-tir dai, segundo ela, o mi-nistério tem prazo de 45dias para autorizar ounão a extradição.

"A fase judicial já foisuperada e agora entra-mos na fase política. Porisso, como fui eleita paraa Câmara da Itália repre-sentando os países daAmérica do Sul, estouatuando pessoalmente".

Posição

Papa alerta cardeais para perigos da inveja e do orgulho e pede senso de justiça

Da Agência Lusa Edição: Graça Adjuto

O papa Francisco pe-diu aos novos cardeais daIgreja Católica que te-nham “forte sentido dejustiça” e que pratiquema caridade, alertando pa-ra os perigos da inveja edo orgulho.

Para Francisco, os car-deais devem ter “forte sen-tido de justiça, de modo anão aceitar nenhuma in-justiça”. Ele falou duran-te a cerimônia de ontem,em que são investidos 20novos cardeais (15 eleito-res e cinco não eleitores).

O papa avisou aos no-vos cardeais que a carida-

de tem de pautar o seutrabalho. Segundo Fran-cisco, a caridade significaser magnânimo e benevo-lente: “A magnanimida-de é, em certo sentido, si-nônimo de catolicidade. Ésaber amar sem limitesmas, ao mesmo tempo,com fidelidade nas situa-ções particulares e com

gestos concretos”.Ele advertiu que os

cardeais não estão imu-nes à tentação da invejae do orgulho. Franciscoalertou ainda os cardeaispara o perigo da raiva,considerando que é des-culpável uma irritaçãomomentânea, mas não orancor.

Henrique Pizzolato foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 12 anos e sete meses de prisão

[email protected]

Barreto

revolução de64, o impeach-

ment do ex-presidenteFernando Collor sóocorreram após as ma-nifestações nas ruas. Ainsatisfação dos brasi-leiros é um copo que es-tá enchendo: inflação de1,4% ao mês, taxa de ju-ros de mais 0,5%, a de-cepção com a corrupçãona Petrobras, o produ-to interno bruto um de-sastre".

A frase foi proferidaesta semana pelo sena-dor José Agripino, pre-sidente nacional do De-mocratas. As palavrasservem como resumo davida política do parla-mentar que logo após areeleição de Lula, em2006, afirmou que o vo-to popular não legitima-va o mais popular dospresidentes brasileiros.Na época, ele afirmouque o exercício do man-dato legitimaria aqueleque teve os índices depopularidades mais al-tos da nossa democra-cia.

Há nove anos, Agri-pino já lambia a rapa-dura por um golpe.

Mas voltando à fra-se acima, o senador cha-mou a instalação da rea-cionária ditadura mili-tar de "revolução". Ouo senador não sabe oconceito de revolução ouainda cultiva gratidãoaos fardados que lheabriram as portas dapolítica. Dada a inteli-gência do líder conser-vador, está claro que asegunda opção é a maisfactível.

Agripino esquece dofinal do governo Fer-nando Henrique Cardo-so, quando o Brasil ti-nha uma taxa de jurosanual de 27%. Esqueceque apoiou os governosde José Sarney e Fer-nando Collor, que bate-ram recordes de infla-ção por conta de umaconjuntura herdada dosmilitares que Agripinodiz terem feito uma re-volução no país.

Com memória seleti-va, Agripino esqueceque em 1990 ele se co-locava como o candida-to do presidente Collorquando tentou com su-cesso ser eleito governa-dor do Rio Grande doNorte. Ele também nãose lembra dos escânda-los da era das privata-rias de FHC.

Fala em golpe, em le-gitimação pelo desem-penho dos governantese ficou revoltado quan-do a ex-prefeita de Mos-soró, Cláudia Regina,foi 13 vezes cassada pe-la Justiça Eleitoral pe-la campanha dela ter sebeneficiado de mais de100 ilegalidades naseleições de 2012.

A eloquência de JoséAgripino é tão eficaz queele raramente é citadocomo um político estilo"faça o que eu digo, masnão faça o que eu faço".

Em setembro de2009 fiz uma entrevis-ta com o senador que co-memorava 30 anos devida pública. Quandoperguntei se ele apoia-ra a ditatura militar(que nem de longe foiuma revolução), ele dis-se que não e argumen-tou, com um orgulho cí-nico, que fez parte daFrente Liberal que aju-dou a derrotar PauloMaluf, candidato da jámoribunda ditadura,

no colégio eleitoral em1985.

Na verdade a históriadele está atrelada ao gol-pe de 1964. Foi nomea-do prefeito de Natal pe-los fardados. Depois foimais um governador doPDS (que sucedeu a na-da saudosa Arena) be-neficiado no pleito de1982 pelo famigeradovoto vinculado. Sem is-so ele dificilmente colo-caria 107 mil votos demaioria sobre AluízioAlves, até então o maiorlíder populista da polí-tica potiguar.

Ao mostrar que dese-ja apear Dilma Rousseffdo poder menos de seismeses após ela ser elei-ta democraticamente,Agripino coloca apenasmais uma mancha nabiografia dele.

“AA “revolução” de Agripino

A eloquência deJosé Agripino é tão eficaz que ele raramente é citado como umpolítico estilo"faça o que eu digo, mas não façao que eu faço".

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Opinião 5www.omossoroense.com.br Domingo, 15 de fevereiro de 2015

Domingo (15/2)TV Cine National Treasure, de Jon Turteltaub.

Com Nicolas Cage, Diane Kruger e Sean Bean.EUA, 2004. A emissora não divulgou classi-ficação etária.

Aventura - Um caçador de tesourosprocura uma raridade que teria sido acu-mulada durante séculos e transportado porvários continentes para evitar que fosseroubado. Suas investigações fazem com queele descubra que existe um mapa codifica-do escondido na declaração de inde-pendência dos EUA. Só que, para chegar aomaterial, ele terá de enganar o FBI e roubarum dos documentos mais vigiados do país.

A Lenda do Tesouro Perdido (Globo, 14:30 h)

Terça 17/02A Era do Gelo (Record, 14:30 h) Ice Age, de Chris Wedge. Com vozes de Márcio Garcia, Diogo Vilela e Tadeu Melo.

EUA, 2002. Classificação Etária: Livre. Animação - Em plena Era Glacial, um grupo de animais, incluindo um tigre

dentes-de-sabre, um mamute e algumas preguiças gigantes, encontra uma cri-

ança perdida. Juntos, eles decidem procurar a família do menino para que pos-sam devolvê-lo.

Quarta 18/02Guerra ao Terror (Globo, 1:20 h) The Hurt Locker, de Kathryn Bigelow. Com Jeremy Renner, Anthony Mack-

ie e Brian Geraghty. EUA, 2008. A emissora não divulgou a classificaçãoetária.

Drama - A apenas 38 dias de completar um ano de serviço no Iraque e voltarpara casa, um esquadrão antibombas do exército americano sofre a baixa do co-mandante da equipe. O capitão é substituído por um especialista menos cuidadosocom ele mesmo e com os outros.

DOMI

NGO

SEGU

NDA

Titanic, de James Cameron.Com Leonardo DiCaprio, KateWinslet e Billy Zane. EUA, 1997.Classificação Etária: Livre.

Drama - Jovem aventureiroganha passagem, em mesa de jo-go, para a primeira viagem dotransatlântico Titanic. No navio, a-paixona-se por Rose Bukater, noi-va de um homem rico e arrogante,com quem vive um amor proibido.Mas a viagem ganha contornostrágicos quando o navio se chocacom um iceberg.

Titanic (Record, 14:30 h)

Notas da Redaçã[email protected]

PROTESTO - Militantesde redes sociais mobili-zam um movimento con-tra a presidente DilmaRoussseff em todo o país.A data, no entanto, nãofoi das melhores. O gru-po pretende se reunir nodomingo de Carnaval.

TECNOLOGIA - Os Cor-reios estão adotando atecnologia para otimi-zar o atendimento nasagências. Através doaplicativo WhatsApp,os Correios avisam aocidadão quando chegauma encomenda.

VAGASO Governo do Estado abre processo seletivo para

contratar profissionais para atuar na prestação deserviços ao Curso de Graduação Tecnológica emGestão Pública. As inscrições podem ser feitas de19 a 27 deste mês.

BOATOSO Ministério da Fazenda emitiu nota oficial ne-

gando a intenção de confiscar qualquer aplicação fi-nanceira. Também em relação aos boatos, o Min-istério da Justiça determinou à Polícia Federal a in-vestigação das mensagens que têm circulado nasredes sociais.

CÂMARA Os trabalhos legislativos da Câmara Municipal

de Mossoró serão retomados na próxima sexta-feira.A sessão inaugural do ano legislativo será às 9h, noplenário da Câmara.

FISCALIZAÇÃO - Em Na-tal, o Procon está ana-lisando o preço da ga-solina para evitar co-brança abusiva. Já emMossoró, ação seme-lhante não é possívelpor causa da falta deservidores no órgão.

FERIADO - O jornal OMossoroense não cir-culará nos próximos diasdevido ao feriado de Car-naval. O centenário re-tornará às bancas e às ca-sas dos leitores na pró-xima quinta-feira, 6. Atodos um bom Carnaval.

cidade de Nova York,a mais populosa dos Es-tados Unidos, com quase

10 milhões de habitantes,antes notabilizada pelas altastaxas de criminalidade (par-ticularmente nos anos 90), nodia 12/2/15 bateu o recorde de10 dias seguidos sem assassi-natos noticiados à polícia. Osíndices de assassinatos e rou-bos (assaltos) caíram pelametade nos EUA (ver ErikEckholm, The New YorkTimes International Wekly -Folha, 7/2/15). Mas Nova Y-ork, que possui um dosmenores índices de encarce-ramento do país, é uma dascidades que mais reduziramas taxas criminais: ela reg-istrou apenas 328 homicídiosem 2014, contra 2.245 em 1990(redução de 85%: ver AdamGopnik, em Revista Jurídicade la Universidad de Palermo,año 13, n. 1, novembro/2012,tradução de Juan F. GonzálezBertomeu e colaboradores). Eagora bate o recorde de 10 diassem um assassinato sequer.

No Brasil, em contraparti-da, assassina-se uma pessoa acada 10 minutos. São mais de57 mil mortes intencionais porano (e se considerarmos os ca-sos registrados como mortessem causa definida, o númeropassa de 60 mil facilmente).Somos o 12º país mais violen-to do planeta (29 óbitos paracada 100 mil pessoas) e aquiestão 19 das 50 cidades quemais matam no mundo todo.São Paulo tem um dos índicesmais baixos de letalidade in-tencional do Brasil (10 paracada 100 mil pessoas). Mes-mo assim, está muito longe deNova York, com 3 para cada100 mil. E Nova York, por seuturno, está muito além dospaíses de capitalismo distrib-utivo (como é o caso da Es-candinávia: Dinamarca, Sué-cia, Noruega, Finlândia e Is-lândia), que contam com 1 as-

sassinato para cada 100 milpessoas.

Quais os segredos dessespaíses exitosos na diminuiçãodas taxas de assassinatos?Dois modelos se destacam:

(a) o escandinavo, que pri-oriza de forma absoluta a pre-venção primária (excelentescondições socioeconômicas dapopulação, escolaridade altís-sima, extraordinária rendaper capita, alta expectativa devida, primeiros lugares noIDH etc.), sem descuidar daprevenção secundária (ob-stáculos ao cometimento docrime) nem da repressão (al-to índice na certeza do casti-go) (ou seja: prevençãoprimária + prevenção se-cundária + alto índice na

certeza do castigo);(b) o norte-americano, que

confere prioridade absoluta àprevenção secundária (ob-stáculos ao cometimento docrime), tais como: (1) rev-olução no policiamento (con-centração nos "pontosquentes", ainda que fossemum ou poucos quarteirões); (2)foco especial no pequenonúmero de pessoas respon-sáveis pela maior parte doscrimes; (3) policiamento "in-tensivo" preventivo (blitz con-tínuas em toda população: "ospobres nesse caso são os quemais sofrem, mas também os

que mais ganham"); (4) osaneamento e o controle rígi-do da polícia (evitando ao máx-imo a corrupção); (5) a melho-ria visível da estrutura e dopreparo do policial, bem re-munerado (e mesmo assimmuitos desvios ainda aconte-cem). A efetiva atuação dapolícia se transformou em al-to grau de certeza do castigo(quase 70% dos homicídios sãodevidamente apurados epunidos) (sintetizando: pre-venção secundária + baixaprevenção primária + altoíndice na certeza do castigo).

Os dois modelos são opostos,mas ambos dão bons resulta-dos. Os números estão aí paraconfirmar o que estamos afir-mando. E o Brasil? Não contacom nenhuma política de pre-venção (nem primária, nem se-cundária e muito menos ter-ciária, que consiste na resso-cialização do preso). Seguimosaqui a política puramentereativa (não a preventiva).Mesmo assim, uma políticareativa (que vem depois docrime) com baixíssimo índicede certeza do castigo (ao con-trário, aqui a certeza é da im-punidade, em mais de 98% doscrimes). Em suma: não temosprevenção primária, nem se-cundária nem certeza do cas-tigo. Estamos, como se vê, nocaminho completamente er-rado. O pior é que muitos dem-agogos falam bem desse sis-tema estapafúrdio e genocidae boa parcela da população a-credita em demagogia (tal co-mo os homens e mulheres dascavernas acreditavam quepossuíam todos os animais queeles pintavam nas paredes dosseus improvisados abrigos).É por isso que Nova Yorkcomemora 10 dias sem assas-sinatos enquanto o Brasilcaminha de forma aceleradae galopante para colocar a mãoem mais uma taça de campeãomundial: no item violência!

A

NOVA YORK FECHOU 10 DIAS SEGUIDOS SEM ASSASSINATOSLUIZ FLÁVIO GOMES Jurista e Professor

No Brasil, em contrapartida, assassina-se uma pessoa a cada 10 minutos. São mais de 57 mil

mortes intencionais por ano (e se considerarmos os casos registradoscomo mortes sem causa definida, o

número passa de 60 mil facilmente).

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Polícia6 www.omossoroense.com.brDomingo, 15 de fevereiro de 2015

Sequestro do arquivo fotográfico do jornal O Mossoroense aquece debate sobre crimes virtuais

Internet

Ação de hackers contra o jornal reforça a realidade de que a internet se consolida como nova via para fraudes

A redação do O Mos-soroense foi pega de sur-presa na última semana,quando descobriu que to-das as imagens que com-põem o banco fotográficodo jornal haviam desapa-recido dos computadores.O responsável pelo “se-questro” do acervo logo seapresentou. Um hacker,ou criminoso virtual, queexigia um “resgate”, pagoatravés de transações ele-trônicas, para liberar asfotos.

O episódio reaqueceuo debate acerca dos limi-tes e perigos da internet,e de como esta importan-te ferramenta é tambémuma via, quase aberta,para a ação de golpistas,que se valem do anonima-to para praticar milharesde crimes todos os anos noBrasil.

De acordo com o rela-tório Norton Report, daSymantec, que é uma dasmaiores especialistas emcibercrimes no mundo,em 2013, 22 milhões debrasileiros foram vítimasde ataques pela internet.O advogado Eric Torqua-to (OAB/RN 11.760), es-pecialista em crimes pe-la internet, comenta quenos últimos anos, com oboomda internet, este ti-po de delito se tornoumais comum.

“Enxergo que a revolu-ção tecnológica contri-buiu, sem dúvidas, paraa proliferação das maisvariadas espécies de cri-mes cibernéticos. Impor-tante lembrar que o au-mento exorbitante de pes-soas cadastradas em re-des sociais também aju-dou para que usuáriosmal intencionados seaproveitem da ingenui-dade de muitos para ob-ter alguma vantagem deforma ilícita”, comentouo magistrado, que acredi-ta que os crimes virtuaissão o aperfeiçoamento decrimes mais conhecidos,como estelionato.

Segundo Eric, a inva-são aos arquivos do OMossoroense pode ren-der ao hacker, caso sejapego, uma pena de doisanos de reclusão e paga-mento de multa. “Hojeexiste a chamada “LeiCarolina Dieckmann”,que acrescentou o art.154-A ao Código Penalbrasileiro o qual prevêque o usuário que invadirum computador alheiosem permissão pode serpreso sem prejuízo demulta. E a punição podealcançar até 2 anos de re-clusão, acrescido de mul-ta, caso o crime cometidopelo invasor seja maisgrave” explicou.

Pornografia infantil é o crime mais comum na internet

Como escapar de ser lesado por um cibercriminoso

De acordo com dadosda Organização Não Go-vernamental (ONG) Sa-fernet, que luta contracrimes virtuais, o deli-to mais comum na webé a pornografia infantil.Segundo o levantamen-to, que é de 2013, 24 993páginas foram denun-

ciadas às autoridadespor conter material en-volvendo pornografiainfantil. O número re-presenta um aumentode 3,83% em compara-ção a 2012. Racismo ehomofobia também sedestacaram entre os cri-mes denunciados.

O balanço apresen-tou um preocupante da-do, que chamou a aten-ção das autoridades. Ocrime com taxa de cres-cimento mais alta entre2012 e 2013 foi de con-teúdo ligado ao tráficode pessoas. Em apenasum ano, este tipo de

ameaça cresceu mais de40%.

Para a ONG, o Bra-sil é o quarto país commais índice de cibercri-minosos, atrás dos Es-tados Unidos, Irlandae Holanda. Em 2013 fo-ram realizadas no país134 prisões em flagran-

te, um salto gigantesco,se comparado ao núme-ro de prisões em 2012,que foi de 59. Em 2009registrou apenas 25 pri-sões por crimes na inter-net, o que mostra queem 5 anos, a repressãoa esta modalidade de de-lito aumentou 5 vezes.

O avanço do número deusuários e a ampliação deleque de serviços, fez, nodecorrer dos últimosanos, com que a internetseja um terreno extrema-mente árido, no que dizrespeito à segurança eprivacidade. Grande par-te das pessoas já foi en-ganada ou já detectou al-guma tentativa de fraude

em seu computador pes-soal, ou smartphone. A re-portagem do O Mosso-roense conversou com oadvogado Eric Torquato,especialista em crimes dainternet, que falou sobrecomo se prevenir de ata-ques na internet.

“Para se prevenir degolpes via internet, acon-selhamos não clicar em

mensagens ou e-mails du-vidosos de pessoas quenão conhece. Muitas des-sas mensagens se tratamde spam, softwares mali-ciosos infectados com ví-rus ou os chamados “phis-hing” que são mensagensfalsas acompanhadas delinks maliciosos.

Ele enumera algumasdicas importantes que po-

dem ajudar a fugir de cri-minosos: utilize um bomantivírus (de preferênciaque não seja gratuito); sófaça compras na internetem sites confiáveis, quesejam bem avaliados pe-los consumidores; blo-queie e-mails de desco-nhecidos; jamais forneçadados bancários a nin-guém por e-mail; não tor-

ne públicas suas informa-ções pessoais e fotos emredes sociais. Deixe-as vi-sível apenas para amigosconhecidos.

“Se você teve sua se-nha bancária ou númerodo cartão de crédito rou-bados, informe imediata-mente o ocorrido à suainstituição bancária, so-licitando em seguida o

bloqueio do cartão.Provi-dencie junto a um espe-cialista em informáticauma restauração no seucomputador. Em hipóte-se alguma revide ou tro-que mensagens com cri-minosos, mas, sim, pro-cure a polícia imediata-mente informando o ocor-rido”, aconselha o espe-cialista.

A Polícia Civil do RioGrande do Norte extin-guiu em 2013 o Núcleo deInvestigação dos Crimesde Alta Tecnologia (Ni-cat), desde então o Esta-do carece de um órgão es-pecializado que trate doscrimes referentes à tecno-logia e internet.

De acordo com o asses-sor de comunicação da Po-lícia Civil, Gustavo Ma-riano, os policiais quecompunham o núcleo fo-ram remanejados paraoutros setores, como a in-teligência da polícia. Eleexplica que o monitora-mento de queixas sobrecrimes desta natureza éfeito hoje pelas delegaciaslocais, o que dificulta o le-vantamento de dados es-tatístico.

O Nicat foi criado em2011 com o objetivode"elucidar e trabalharna repressão a crimes ele-trônicos ou cibernéticos,dando apoio logístico, téc-nico e investigativo àsunidades de polícia judi-ciária do Rio Grande doNorte, quando solicitado,nos casos em que houves-sem indícios de prática deinfrações penais no am-biente virtual da internetou outros meios análogos.

À época, os motivosapresentadas para o fe-chamento do Nicat forama falta de estrutura e or-ganização. Segundo por-taria de 2013, que extin-guiu o órgão, o Nicat ca-recia “de organização, es-truturação, pessoal e dis-ciplina de gestão admi-nistrativa permanentepara alcançar a eficiênciade resultados na presta-ção dos serviços públicos"

60% dos brasileiros foram vítimas do cibercrime em 2013, um total de 22 milhões de pessoas

45% dos adultos no país tiveram uma experiência de crime virtual e comportamento de risco em 2013. O custo líquido do crime cibernético foi superior a R$ 18 bilhões

57% dos usuários de smartphone no Brasil foram vítimas de crime virtual móvel

49% dos usuários de smartphone e 61% dos consumidores de tablets no Brasil possui sistema de segurança online instalado em seus equipamentos

58% dos brasileiros usam o aparelho de celular para trabalho e diversão

39% dos usuários de smartphone no Brasil afirmam que não deletam e-mails suspeitos de pessoas que não conhecem

33% dos brasileiros não se desconecta dos perfis sociais após o acesso e 31% se conecta com pessoas desconhecidas61% dos adultos brasileiros disseram utilizar redes de Wi-Fi públicas ou inseguras

Dados sobre segurança na internet no Brasil

Núcleoespecializado em crimes nainternet no RN foiextinto em 2013

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Um jogador do Corinthians tem arrumado as malas eo seu destino será o Flamengo. Pelo menos essa é a inten-são do atacante Luciano, que tem feito gols pelo “Timão”,mas apenas no segundo tempo, pois sempre começa o jogono banco de reservas. A situação incomoda e ele admite fa-zer a troca, no máximo, até o mês de julho de São Paulo pa-ra o Rio de Janeiro.

“Bico-mamilo” é a nova atração nos carros da Fórmula UmOpção

Domingo de futebol com atrações divididas com o Car-naval e, poderia ser bem mais animado, por exemplo,na festa programada para a cidade de Macau. Infeliz-mente, apesar da dedicação da prefeitura local, uma desuas atrações programadas para hoje acabou sendo can-celada na última hora, sem nenhum aviso prévio, quefoi a retirada do jogo Baraúnas e América que aconte-ceria no estádio Walter Bichão, na noite desse domin-go. Mas, ao povo e ao poder público da cidade, com cer-teza, a diretoria e a torcida do Baraúnas agradecem oapoio que vem sendo dado e, não concordou com a de-cisão unilateral da FNF que não consultou o clube. Re-pito o que disse o presidente Zé Peixeiro, do Leão, quepreferia adiar a data do jogo, mas que este fosse reali-zado no estádio Walter Bichão. Tem nada não, outrosjogos virão para o deleite dos parceiros de Macau, quealiás, promove um dos melhores carnavais do Brasil. Enão estou exagerando em nada.

A turma da Fórmula 1 inventa tudo sempre na buscado menor impacto possível dos seus carros com o vento.Agora eles atacam de “bicos-mamilos” para os velozes car-rinhos. Pois não é que observando direitinho tenha aaparência do popular "biquinho do peito". Agora, na prá-tica, aguardemos os seus resultados na pista. É precisosim, muito peito para encarar tanta velocidade.

AINDA faltam dois jogos para o Baraúnas voltar a usar oNogueirão.

FALANDO em Nogueirão,ninguém vai cobrar a reforma prometi-da? O tempo passa.

NA próxima sexta-feira começam os trabalhos do Legislativo,quem sabe, governo e oposição debatem o assuno.

EU acredito que o Legislativo seja o palco ideal para conversarsobre o tema.

POUPANDO Pronto, foi só elogiar que resol-

veram pisar na caquinha. Eu disseoutro dia que era um bom exemploo que faziam Globo e América usan-do força máxima no Campeonato Es-tadual e Copa do Nordeste. Agora,de Natal, vem a notícia que no al-virrubro já se fala em poupar joga-dores em sua próxima partida con-tra o Vitória-BA.

POUPANDO 2Péssima política, o torcedor e os

dirigentes deveriam exigir time ven-cedor sempre, com seus melhores jo-gadores em campo. Pode até não ven-cer, mas se os melhores estiveremem campo essa possibilidade só au-menta. Então, não deveriam apro-var essa política de poupar jogado-res, afinal, o momento de liderançafoi construído usando o que tem demelhor, se começar a mexer em timeque vence, foge a máxima do futebol.

PRESSÃOEm sua estreia como treinador

de futebol, o ex-zagueiro dos bons,Roque Júnior, não tem conseguidoo mesmo sucesso dos tempos de jo-gador. O seu time, o XV de Piracica-ba, disputou quatro jogos e perdeutodos. Claro, o torcedor já começoua pressionar, atribuindo ao seu trei-nador o péssimo momento e pede asua saída. Por enquanto, a direto-ria resiste.

MUDANÇA

A Red Bull não está to-talmente satisfeita como que tem para 2015.Após tempos modestosna primeira bateria detestes coletivos em Jerez,o engenheiro-chefe RobMarshall afirmou que osaustríacos devem mexerno bico e que a Williamsé, hoje, o exemplo a serseguido pela equipe naconfecção da peça.O en-genheiro-chefe admitiuque uma solução pareci-da com o "bico-mamilo"usado pelo time de Gro-ve parece a melhor opção,mas muito ainda podeacontecer e os planos ain-da podem mudar na RedBull.

"Dos bicos diferentesque tentamos, o da Wil-liams é o que mais gos-tamos no momento. Nãohá dúvida que vão ter ou-

tros no futuro, e estoucerto de que outras equi-pes estão preparando ou-tros bicos, asas e sabeDeus o que mais. O quevocê vê no primeiro diado primeiro teste não é oque sempre veremosacontecer mais tarde",disse. Marshall admitiuque a preparação do timeaustríaco não foi concluí-da antes dos testes emJerez e que o time teve dese virar para ter o RB11aprovado no teste de im-pacto.

Mas, a mudança nãoera unanimidade. "Tive-mos algumas opiniões di-ferentes e começamos afazer o programa decrash-test há tempos.Encontramos problemasque precisamos resolvere tentar alguns mais ma-leáveis e outros mais du-

Equipes começam a seguir o exemplo dado pela Williams, que lançou projeto para este ano

Jogo isolado em Ceará-Mirim conclui terceira rodada do EstadualFechando

Depois de um bom re-sultado no meio de sema-na jogando pela Copa doNordeste fora de casa,zero a zero e um pontoconquistado contra oCampinense na Paraíba,o time do Globo volta suaatenção para o Campeo-

nato Estadual nesse do-mingo de Carnaval. Às17h o estádio Barretão,em Ceará-Mirim, recebeo Santa Cruz-RN, empartida que fecha a ter-ceira rodada do certame.

Depois de estrear comvitória, jogando em Ma-

cau, 1 a 0 em cima do Ba-raúnas, o Globo vem deexcelente resultado narodada anterior quandogoleou, 3 a 0, o Alecrimjogando diante do seutorcedor. Já o SantaCruz, em casa, perdeupara o mesmo Baraúnas,

2 a 0, e na rodada de ho-je busca a reabilitaçãocontra um time que estáinvicto.

No sorteio realizadono meio de semana a ar-bitragem para a parti-da do Barretão ficou as-sim: Árbitro central,

Zandick Gondim AlvesJúnior - CBF, que terácomo assistentes IzacMárcio da Silva Olivei-ra - CBF e Leandro Lin-coln Santos Neves -CBF. Como quarto árbi-tro ficou Alciney Santosde Araújo - Ceaf.

FNF faráreunião e a Copa São Paulo estaráem pauta

A base

A vaga na CopaSão Paulo de Junio-res para a tempora-da de 2016 começa aser preparada parao Rio Grande do Nor-te já na próxima se-mana. Após o perío-do carnavalesco temreunião importanteque diz respeito tam-bém a esta competi-ção, de dimensões in-ternacionais, da qualsaem muitos talen-tos para o futebol acada edição.

No próximo dia19, às duas horas datarde, acontece na se-de da FederaçãoN o r t e - R i o -Grandense de Fute-bol (FNF), reunião doconselho técnico dosclubes filiados paraque sejam discutidosassuntos relaciona-dos às categorias debase. Lembrandoque a participação naCopa São Paulo é ga-rantida através doCampeonato Esta-dual Sub-19 e a pre-sença dos clubes é im-portante neste en-contro do próximodia 19.

Como existe emMossoró um movi-mento voltado para avalorização das divi-sões de base de Poti-guar e Baraúnas, se-ria interessante asduas diretorias ana-lisarem essa possibi-lidade. O Potiguar jáensaiou uma partici-pação com seu timesub-20 no próprioCampeonato Esta-dual da segunda di-visão, mas esbarrouna decisão da FNF derealizar o campeona-to de forma centrali-zada, com jogos ape-nas no estádio Barre-tão, em Ceará-Mir-im. O desejo dos di-rigentes era de que osjogos pudessemacontecer tambémem Mossoró. Quemsabe, nas categoriasde base esse projetopossa ser viabilizado.

A IMAGEM AINDA NÃO É BOA

Acompanhando não apenas o Estadual potiguar,mas alguns jogos que são mostrados pela televisão,como por exemplo o Paulistão e o Carioca, eu digo quea imagem ainda não é boa. Carentes de ídolos e craquesque dentro de campo realmente sejam referência, te-mos assistidos jogos fracos pelos estaduais.

Não sei se estou querendo me enganar, mas fica aesperança na tese do início de temporada, equipes emformação e, pra valer, os times se reforcem e mostremmelhor futebol no Campeonato Brasileiro. É difícil al-go mudar, pelo quadro que se pinta, mas vamos apro-veitar o período e vestir essa fantasia de sonhos.

MAMILOS

Esporte 7www.omossoroense.com.br Domingo, 15 de fevereiro de 2015

SÉRGIO OLIVEIRA

[email protected]

Esportivo

Carro com bicos de mamilos

ros. Na realidade, chega-mos a Jerez no limite.Não porque nossos pro-gramas de testes forammuito bem, até foi, mas

porque começamos, comonormalmente, a traba-lhar tarde no design docarro", seguiu. PatSymonds, diretor-técni-

co da Williams, admitiuque não foi fácil passarpelo teste de impacto daFIA com um bico tão maiscurto que os rivais.

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Brasil/Mundo8 www.omossoroense.com.brDomingo, 15 de fevereiro de 2015

Campanha de desligamento do sinal de TVanalógica começará no próximo mês de abril

Limite

SABRINA CRAIDERepórter da Agência Brasil

A partir do dia 3 deabril, os telespectadoresdo Distrito Federal (DF)vão começar a ser infor-mados sobre a transiçãodo sistema de televisãoanalógica para o digital.A implantação definiti-va do sinal digital na re-gião, com o desligamen-to do sinal analógico, es-tá prevista para abril de2016.

De acordo com o cro-nograma estabelecido pe-lo Ministério das Comu-nicações, o DF será a pri-meira região a receber ex-clusivamente o sinal digi-tal. Também em 2016 se-rá a vez de São Paulo(maio), Minas Gerais (ju-nho), Goiânia (agosto) e

Rio de Janeiro (novem-bro). A implantação do si-nal digital será concluí-da em todo o país até2018. Em novembro des-te ano, um projeto-pilotodo desligamento será tes-tado na cidade de Rio Ver-de, em Goiás.

Um ano antes da mu-dança definitiva para o si-nal digital em cada loca-lidade, avisos serão divul-gados pelas geradoras eretransmissoras. Cadaemissora terá que infor-mar ao telespectador adata do desligamento e ocanal digital em que vaipassar a transmitir suaprogramação.

Para ocorrer o desliga-mento da TV analógica,será exigido que pelo me-nos 93% dos domicílios domunicípio estejam aptos

a receber o sinal digital.Os aparelhos de TV maisrecentes já conseguemtransmitir o sinal digital,e os demais vão precisarutilizar um conversor. Ogoverno vai distribuirconversores para as famí-lias beneficiárias do Pro-grama Bolsa Família. Aprevisão é repassar entre13 e 14 milhões de conver-sores digitais.

Com o desligamento dosinal analógico, haverá aliberação da faixa de 700mega-hertz, atualmenteocupada por canais de TVaberta em tecnologia ana-lógica. Com a digitaliza-ção da TV, essa faixa vaiser usada para expandiro serviço de telefonia e in-ternet 4G no Brasil, quedesde 2013 já opera nafrequência de 2,5 GHz.

De acordo com o cronograma estabelecido pelo Ministério das Comunicações, o DF será a primeira região a receber o sinal digital

Implantação definitiva do sinal digital na região está prevista para abril de 2016.

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Especialista afirma que pequenos gestos de atenção e cuidado podem evitar sérios problemas durante a folia

PrecauçãoCOTIDIANO

Folia e multidão no Carnaval pedemcuidados redobrados com a segurança

DOMINGO, 15 DE FEVEREIRO DE 2015 SERVIÇO

Bancos e Correiosfecham as portas

durante a folia de Momo

PÁGINA 5

A programação do MossoróCidade Folia continua até atarde da quarta-feira, 16. Ho-je se apresentará o bloco Bo-neco Zé da Porteira, às 17h, nobairro Santo Antônio, e o Car-

nabiba, às10h, no Promorar.Amanhã, a folia não para,

com o bloco Troça Carna 6, às16h, no bairro Santo Antônio,a Troça Carnaboi Folia, às17h, no Bom Jardim e com o

bloco É Babado, às 17h, nobairro Bom Jardim. Na terça-feira, as atrações são a TroçaSapo na Lagoa, às 16h, nobairro Lagoa do Mato, e o Blo-co Carnacocota, ao meio-dia,

no conjunto Redenção, com abanda os Banka.

Na quarta-feira, quando asfestividades se encerram,Mossoró ainda terá as apre-sentações do Carnabuco, às

14h, no Alto da Conceição, oCarnamatuto, às 15h, nobairro Belo Horizonte e oCamburão da Folia, às 16h,na Estação das Artes ElizeuVentania.

Programação do Mossoró Cidade Folia tem atrações até quarta-feira

O período carnavalescosempre exige dos foliõesatenção redobrada e cui-dado extra em relação acarteiras, bolsas, celula-res e objetos de valor. Afesta, infelizmente, dei-xa as pessoas bem maisvulneráveis a assaltos efurtos, e o excesso de ex-posição, potencializadopelos famosos "paus deselfie", facilita para oslarápios. Segundo espe-cialistas, algumas medi-das simples podem evitarmuita dor de cabeça du-rante a folia.

O estudante Carlos An-drade conta que em umcarnaval já foi furtado, eacabou perdendo um celu-lar recém-comprado. Elecomenta que foi a falta decuidado a principal res-ponsável pela perda doaparelho. "Estava emuma grande festa, todomundo estava empolgado,e eu esqueci completa-mente que meu celular es-tava no bolso de trás dacalça, alguém veio disfar-çadamente e levou o apa-relho embora", narrou.

O titular da SecretariaMunicipal de SegurançaPública e Defesa Civil deMossoró, tenente-coronelAlvibá Gomes, que até o

mês de janeiro ocupava ocomando-geral da PolíciaMilitar de Mossoró, co-menta que a melhor ma-neira de evitar furtos e as-saltos é se poupar de ex-cessos e manter a discri-ção. O secretário diz queas vítimas mais comunsdurante a folia são mulhe-res.

"Hoje, 90% dos furtose assaltos que acontecemem Mossoró tem comoprincipal alicerce a faltade atenção e cuidado porparte das vítimas. Du-rante o Carnaval, é im-portantíssimo evitar le-var celulares, cordões eoutros pertences de valor.Evitar "paus de selfie"também é muito impor-tante, já que estas novastecnologias são as quemais atraem criminosos",comentou.

Alvibá destacou que aGuarda Civil de Mossorótrabalhará em parceriacom a Polícia Militar, aPolícia Civil e a Polícia Ro-doviária Federal (PRF)durante o Carnaval. Se-gundo o secretário, nosbairros onde estão aconte-cendo comemorações in-dependentes, serão desta-cados grupos para manu-tenção da segurança.

Folião deve estar atento durante a movimentação carnavalesca

De preferência deixar celular em casaUsar aparelhos mais antigos, que não chamem tanta atençãoEvitar colocar celulares e carteiras no bolso de trás de shorts e calçasNunca atender celulares em meio à foliaEvitar "paus de selfie" e outros equipamentos que chamem a atenção

Medidas para evitar assaltos e furtos

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Gerais2 www.omossoroense.com.brDomingo, 15 de fevereiro de 2015

Posicionamento

Vereador afirma que PMDBestá tranquilo para tratar daeleição municipal em 2016

Heliomar Alves avaliacomentários sobre composiçãocom grupo oposicionista

Parlamentar se pronuncia após declarações do senador Garibaldi Filho

ASSÚ – Destacandoque o instante atual é decautela e calma, o ve-reador Heliomar Alves(PMDB), ex-presidentedo Poder Legislativo mu-nicipal de Assú, não vêmotivo para assombrosem torno da sigla comvistas à sucessão do anoque vem.

Em seu quinto man-dato, o legislador diz queo partido sempre teveseu espaço na política domunicípio e não será di-ferente desta vez. “Es-tamos [PMDB] muitocautelosos, tranquilos evivos”, sentenciou o par-lamentar-mirim.

Heliomar Alves refor-çou que, na hora adequa-da, a agremiação estarápronta para dialogar so-bre o pleito eleitoral quese aproxima. A afirma-ção do edil surgiu dias de-pois das colocações de umdos líderes do PMDB po-tiguar, senador Garibal-di Filho, de que a condu-ta do prefeito da cidade,Ivan Júnior (PROS), dequem o partido hoje éaliado, no 2º turno daeleição estadual, pesarána hora de a legenda de-liberar sua participaçãona disputa municipal.

O gestor firmou com-promisso no 1º turno coma candidatura do entãodeputado Henrique Al-ves (PMDB) ao Governo

O vereador HeliomarAlves revelou surpresacom os comentários deque o PMDB assuense po-deria compor-se com aoposição, liderada pelodeputado George Soares(PR), inclusive compondouma chapa com o parla-mentar para a eleição de2016, indicando a sua cu-nhada, professora San-dra Alves, ex-secretáriamunicipal de Educação eCultura, para o espaço de

vice. “Ficamos surpresos[com os rumores] porquenão discutimos isso nemdentro do partido ainda”,disse.

O ex-presidente expli-cou que, embora perfila-do à administração, oPMDB não tratou aindasobre a eleição vindouranem com a situação nemcom a oposição. Porém,viu como um bom sinal alembrança do nome da ex-secretária.

“Isto é muito bom [a ci-tação a Sandra Alves],porque mostra que nós te-mos pessoas boas e capa-citadas para a discussãopolítica”, frisou. O verea-dor fez questão de regis-trar que há outros nomescom densidade no PMDBpara análise.

ALTERNATIVASNeste contexto, citou

os empresários José Pa-trício da Silva Júnior e

Manoel Vieira Neto,“Vieirinha”, como opçõespeemedebistas para asucessão municipal. To-davia, reconheceu quePatrício Júnior, lançadona campanha estadualdo 2º turno a prefeito pe-lo governador RobinsonFaria, já teria manifes-tado a intenção de des-filiar-se do PMDB paraabraçar um projeto elei-toral através de outra si-gla partidária.

Heliomar Alves afirma que o PMDB está “vivo”

do Estado. No 2º turno,sem qualquer explicação,Ivan Júnior abandonoueste projeto político eaderiu à candidatura do

hoje governador Robin-son Faria (PSD).

A adesão foi anuncia-da no instante em queveio a público uma pes-

quisa sobre a corrida su-cessória dando vanta-gem ao então vice-governador naquela elei-ção.

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Gerais 3www.omossoroense.com.br Domingo, 15 de fevereiro de 2015

Durante o Carnaval muitos motoristas acabam multados por desconhecerem a lei

PRF intensifica fiscalização nos quatro dias de folia

Mitos e verdades sobre a Lei Seca confundem motoristas

Esclarecimento

Música

Mossoroense participará deprograma de calouros japonês

No ano passado, a LeiSeca no Rio Grande doNorte ganhou destaquee projeção nacional pelaação intensiva dos ofi-ciais. Diante da "linhadura" no Estado, muitosmotoristas se deixam en-ganar por mitos criadosacerca da lei e de seusmétodos.

O inspetor da PolíciaRodoviária Federal(PRF), Aliathar Gibson,comenta que os princi-pais mitos criados em re-lação à Lei Seca são fru-to de tentativas frustra-das de condutores de es-caparem do famoso e te-mido teste do bafômetro.Ele explica que um dosmaiores mitos criados éde que outras bebidas, co-mo sucos, ou enxaguan-tes bucais possam inibiro resultado do teste.

"Nenhuma bebida po-de impedir que o bafôme-tro ateste o uso de álcool,isso acontece porque amáquina não funciona apartir do hálito do mo-torista, e sim a partir doar respirado, permeadopelo álcool presente nacorrente sanguínea", ex-plicou o inspetor.

Ele comentou tam-bém que outra alegoriausada pelos condutoresna hora de se justificarquanto ao uso de álcoolé o famoso "Bombom delicor". Gibson explicaque esse tipo de choco-late tem uma quantida-de muito pequena de ál-cool, que é imperceptívelno bafômetro, a menosque o chocolate tenhaacabado de ser ingerido.

"O bombom de licor écostumeiramente usa-

Arquivo

O cantor e publicitá-rio mossoroense PauloHenrique Montenegro,filho da vereadora mos-soroense Izabel Monte-negro (PMDB), está sepreparando para ir aoJapão. Ele foi escolhi-do para participar doprograma da TV japo-nesa Nodijiman The

World, onde vai apre-sentar um pouco de seurepertório em japonês.

Paulo Henrique é umentusiasta de línguasestrangeiras, e há al-gum tempo se dedica acantar, especialmenteem japonês, e publicaros vídeos em sua páginapessoal no Youtube. Foi

através destes vídeosque ele foi contatado pe-la emissora, que vai cus-tear sua viagem até opaís oriental. PauloHenrique embarcará nopróximo dia 18 para Tó-quio. Ele é o 3º brasilei-ro a participar desseprograma.

"Estou muito feliz

com a escolha, visto queeste programa elegepessoas de muita qua-lidade. Para mim foiuma coisa inesperada,mas espero que muitasportas possam ser aber-tas para mim com isso,e ajude na minha carrei-ra com a música", decla-rou Paulo Henrique.

do como desculpa paratentar esconder um pos-sível uso de bebida al-coólica", explicou Gib-son, lembrando que amesma regra vale paraos enxaguantes bucaisque possuem álcool."Usados em um períodomaior do que 15 minu-tos, estes artefatos ne-nhum resultado mostrano bafômetro".

Ele explica que a "res-saca" também é uma dú-

vida constante dos con-dutores. Gibson explicaque neste caso pode serque mesmo sem beber omotorista pode ser pegono teste, uma vez que oálcool demora entre 4 e6 horas para sair do or-ganismo, e em grandesquantidades pode demo-rar até mais.

Gibson também escla-receu que outros tipos dedrogas, como maconha ecocaína, não são perce-

bidas pelo bafômetro, di-ferindo do que muitaspessoas pensavam. Po-rém alerta que as blitzetambém estão prontaspara detectarem usuá-rios de entorpecentes di-versos. "A pesar do bafô-metro não conseguir afe-rir o uso da maconha oucocaína, estamos treina-dos para observar, atra-vés de outros sinais, queo condutor está drogado",finalizou.

Usar enxaguante bucal com álcool e dirigir resulta em multa.

Usar outra bebida mascara álcool no bafômetro

Bafômetro não detecta maconha e outras drogas

Comer bombom de licor e dirigir não resulta em multa.

Dirigir 3h após parar de beber não incide em multa

Mitos e verdades sobre a Lei Seca

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Cidades4 www.omossoroense.com.brDomingo, 15 de fevereiro de 2015

Orientação

Especialistas dão dicas para aproveitar o melhor dos dias de folia carnavalescaCuidados com a alimentação e com o exagero são importantes para evitar problemas no decorrer do carnaval

É Carnaval! Dias in-tensos de diversão e ale-gria. A sensação de li-berdade nos dias da fo-lia de Momo acaba le-vando muitos foliões apecar pelo exagero.Muita comida, muitabebida, muita dança,muitas noites em claroaproveitando a festa.Em meio desse turbi-lhão de experiências in-tensas o corpo, em espe-cial de quem não estáacostumado com tantaagitação, reage. Paraevitar efeitos colateraise chegar na quarta-feiraapenas com boas lem-branças da folia, espe-cialistas dão dicas valio-sas para "sobreviver aoCarnaval".

Um dos principaiscuidados nos dias de fo-lia deve ser com a ali-

mentação. Evite a in-gestão de alimentos pe-sados, que dificultem adigestão. Dê preferên-cia para as frutas e ver-duras; Também é im-portante hidratar-se, orecomendado é ingerirno mínimo dois litros deágua por dia.

Beba moderadamen-te: o consumo excessivode álcool ou a mistura dedestilados com fermen-tados pode acabar com afesta e causar ressaca nodia seguinte. E se bebeuna avenida, volte paracasa de táxi ou com al-gum amigo que não te-nha ingerido bebida al-coólica. Bebida e direçãonão combinam, além dorisco de ser pego em umablitz, a mistura podeprovocar graves aciden-tes nas estradas.

No Carnaval está li-berado para beijar mui-to. Mas cuidado. Duran-te o beijo são trocadasem torno de 250 bacté-rias e alguns vírus. Por-tanto, é preciso ter cau-tela para prevenir doen-ças como a mononucleo-se, conhecida como"doença do beijo", quetem sintomas parecidoscom os da gripe: febrealta, dor ao engolir, tos-se, cansaço, falta deapetite, dor de cabeça,entre outros.

Se for brincar o Car-naval durante o dia,proteja sua pele comprotetor solar. O reto-que deve ser feito a ca-da duas horas. Use rou-pas e calçados leves,Chapéus e bonés tam-bém dão uma maior sen-sação de conforto. Durante o Carnaval, prefira roupas e calçados confortáveis

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Bancos e Correios fecham as portas na segunda e terça-feira de Carnaval

Serviço

Gerais 5www.omossoroense.com.br Domingo, 15 de fevereiro de 2015

Boletos com vencimento durante o período carnavalesco podem ser pagos no primeiro dia útil subsequente

As agências dos Cor-reios, casas lotéricas e osbancos não terão expe-diente durante os doisdias de Carnaval. O fun-cionamento será retoma-do somente na quarta-feira de Cinzas, sendoque este último o expe-diente inicia após aomeio-dia.

O horário de funciona-mento das agências ban-cárias em todo o país foiorientado pela FederaçãoBrasileira de Bancos (Fe-braban). Na segunda eterça-feira de Carnaval,as pessoas que desejemefetuar alguma operaçãobancária devem utilizaros caixas eletrônicos.

Os pagamentos e bole-tos bancários cuja datade vencimento caia emalgum destes dois diaspodem ser feitos no pri-meiro dia útil subse-quente, sem nenhumacréscimo de juros. Noentanto, os clientes que

preferirem agendar o pa-gamento podem utilizarcaixas eletrônicos, inter-net ou telefone, depen-dendo do banco.

O pagamento pode seragendado ainda via Dé-bito Direto Autorizado(DDA), sistema que per-mite receber boletos pormeio eletrônico em lugarde papel. Para utilizar es-ta opção, no entanto, épreciso ter se cadastra-do previamente.

Com relação aos Cor-reios, as postagens de Se-dex feitas a partir da úl-tima sexta-feira serãoentregues a partir daquarta-feira. A Centralde Atendimento dos Cor-reios também terá horá-rio especial. Na segunda-feira, o funcionamentoserá das 8h às 14h; naterça-feira não haveráexpediente; na quarta-feira o atendimento vol-tará ao horário normal,das 8h às 20h.

Diocese divulga horários demissas na Quarta-feira de Cinzas

Programação

Na Quarta-feira deCinzas inicia o tempo li-túrgico da Quaresma,tempo de conversão, si-lêncio, oração, penitênciae jejum, tendo em vistauma preparação para aPáscoa. As celebraçõeseucarísticas serão reali-zadas em todas as paró-quias da diocese de Mos-soró, a partir das 17h.

Na Catedral de SantaLuzia, a celebração euca-rística terá início às 19h,presidida pelo bispo domMariano Manzana. As ou-tras paróquias do municí-pio terão horários diferen-ciados de missas. A ideiaé que todos os fiéis possamparticipar das celebra-ções, preparar o espíritopara este momento queinduz à mudança, frater-nidade e encontro comDeus.

A missa da quarta-feira após o Carnaval émarcada pela bênção dascinzas. A proposta é lem-brar aos cristãos a pas-sagem bíblica que diz:"Porque tu és pó e ao póda terra retornarás" (Gê-neses, 3:19). As cinzastambém representam orenascimento para umanova vida, sentimento

Bancos retomam expediente na quarta-feira após o meio-dia

Missa na Catedral de Santa Luzia será às 17h

Arquivo

Cacau

que acompanha o cristãoao longo dos 40 dias daQuaresma.

Para os católicos, aQuaresma é um tempo depenitência, de conversão,de mudança de vida. A

morte e ressurreição deJesus Cristo remetem ànecessidade de morrerpara o mundo e nascer pa-ra Ele. Então, é um tem-po de vida nova, de renas-cer um novo homem.

Horário de missas da Quarta-feira de Cinzas

Matriz de São José - 17hMatriz de São Manoel - 9h e 19h30Matriz de São Paulo - 19hMatriz de São João - 19h30 Matriz do Alto da Conceição - 19hMatriz de Nossa Senhora de Fátima - 19hMatriz do Menino Jesus - 18h30

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Cidades6 www.omossoroense.com.brDomingo, 15 de fevereiro de 2015

Mudanças em serviços regulados por concessão pública precisam de autorização do Executivo

ASSÚ – O secretáriomunicipal adjunto deObras Públicas e dire-tor-geral do Departa-mento Municipal deTrânsito (Demutran),Tércio Walter Santos,declarou que a elevaçãotarifária de alguns ser-viços de transporte co-letivo em atividade noAssú, dentre os quais osalternativos e mototá-xis, ocorreu à revelia daadministração local e,por isto, a questão serálevada à representaçãodo Ministério Públicoda comarca.

Ele lembrou que aprestação destes servi-ços se dá mediante con-cessão pública e, por-tanto, os reajustes de-veriam ser submetidosao crivo do governo mu-nicipal através do órgão

competente. Há infor-mações que o segmentotaxista planeja igual-mente aumentar o valorda corrida. Todos têmcomo lastro o mesmo ar-gumento: o recente au-mento no preço dos com-bustíveis praticado pe-lo governo federal.

Tércio Walter recor-dou, ainda, que a atua-ção dos transportes al-ternativos só permane-ce por força de uma me-dida judicial liminar,motivado pela discor-dância de pessoas do se-tor à licitação que a pre-feitura programou paratal atividade, fato queretardou o citado proces-so. Reunião com estefim, declarou o auxiliarda gestão assuense, es-tá sendo articulada pa-ra o dia 24 deste mês, na

sede das Promotorias deJustiça da cidade.

VALORES Os taxistas podem su-

bir o preço de uma corri-da urbana para R$10,00. Os transportes al-ternativos, que percor-rem diariamente bairrose áreas periféricas da ci-dade, subiram os preços:R$ 1,00 para passageirosem geral e R$ 0,75 paraestudantes mediante aapresentação do docu-mento de identificaçãoespecífico, segundo a As-sociação dos Transpor-tes Alternativos do As-sú (Atava). Já os motota-xistas majoraram o va-lor da corrida de R$ 3,00para R$ 4,00, conformedito pela Associação dosMototaxistas do Assú(AMA).

Impasse

Ipanguaçu

Aumento de preço de transportes coletivosde Assú será discutido na Promotoria Pública

Carga horária de docência é abordadaem recomendações do Ministério Público

IPANGUAÇU – Acarga horária do profes-sorado da rede públicamunicipal das cidades deIpanguaçu e Itajá mere-ceu a expedição de reco-mendações da represen-tatividade do MinistérioPúblico Estadual da co-marca, sediada em Ipan-guaçu. Os dois procedi-mentos tiveram publica-ção na sexta-feira, 13, porintermédio do Diário Ofi-cial do Estado (DOE), as-sinados pela promotorapública Kaline CristinaDantas Pinto Almeida.

A Recomendação nº002/2015 dirige-se aoprefeito e à secretária deEducação de Ipanguaçu,respectivamente, Leo-nardo Oliveira (PT) eJeane Dantas, orientan-do-os no sentido de queimplementem a compo-sição da carga horária fi-xada na Lei nº 11.738/08aos profissionais do ma-gistério da rede local deeducação com base nahora-relógio, com finali-dade de que os docentescumpram 2/3 da cargahorária em sala de aula

e 1/3 em atividades denão interação com o edu-cando.

Para os professoresque têm jornada de tra-balho semanal de 30 ho-ras, considerando a ho-ra-aula de 50 minutos,a carga horária fica as-sim distribuída: Ativida-de de Interação com Alu-nos, 20 horas, 1.200 mi-nutos, 24 hora/aula; Ati-vidade Extraclasse, 10horas, 600 minutos. Am-bos foram instruídos nosentido de que fiscalizemo cumprimento da carga

horária destinada às ati-vidades de não interaçãocom os educandos, inclu-sive dentro da própria es-cola ou de prédios desti-nados a tal finalidadequando necessário e pos-sível.

A Recomendação nº003/2015 direciona-se aoprefeito e secretária deEducação de Itajá, res-pectivamente, LicélioGuimarães (PSB) e Jo-simeire Barbosa, comigual característica damedida anterior, sendoque, para os professores

com jornada de trabalhosemanal de 40 horas,considerando a hora-aula de 50 minutos, acarga horária fica assimdistribuída: Atividadede Interação com Alu-nos, 26,6 horas, 1.600minutos, 32 hora/aula;Atividade Extraclasse,13,33 horas, 800 minu-tos.

ESCLARECIMENTOPara os professores

que possuem jornadade trabalho semanal de40 horas, consideran-

do a hora-aula de 60minutos, a carga horá-ria fica assim distri-buída: Atividade de In-teração com Alunos,26,6 horas, 1.600 mi-nutos, 26 hora/aula;Atividade Extraclasse,13,33 horas e 800 mi-nutos. Em ambos os ca-sos prefeitos e secre-tárias dispõe de prazofixado em 30 dias pa-ra relatar as providên-cias ao teor das reco-mendações à Promoto-ria Pública da comarcaem Ipanguaçu.

Aumento tarifário de serviços como o de mototáxis se deu sem discussão prévia

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RECUPERANDOA Prefeitura de Serra do Mel, depois

de uma longa batalha na Justiça, con-seguiu recuperar os repasses dos roy-alties que a cidade tinha anteriormen-te. O município recebia algo em tornode R$ 700 mil/mês e foi reduzido paraR$ 140 mil/mês, o que gerou a ação queculminou com decisão positiva. Ago-ra Serra do Mel recebeu R$ 3,3 milhõescomo ressarcimento dos atrasados,sendo 20% desse valor destinado pa-ra os advogados da causa e ficará re-cebendo algo em torno de R$ 800mil/mês, o que irá restabelecer o equi-líbrio de suas finanças que estavam emdificuldades por falta de recursos.

URGÊNCIASe existe um setor que está pedin-

do clemência e gritando por urgênciachama-se a saúde do Estado. Mas o go-verno só está prometendo melhoriaspara daqui um ano. Não sei se até lá opovo vai aguentar tanta humilhaçãocom falta de medicamentos, falta demédicos, falta de estrutura, falta deexames de alta complexidade e faltade atendimento digno. A situação nãoestá fácil, para comprovar basta al-guém ir um hospital e precisar dos ser-viços públicos. Vergonhoso mesmo!

MAIS AÇÃOO governador Robinson Faria pode

estar cheio das boas intenções e eu atéacredito que sim, a não ser que me pro-ve o contrário mais adiante. Mas elehá de convir que ir a Pau dos Ferrossó distribuir sementes, programa quejá existia é muito pouco para os agri-cultores que sofrem com a forte estia-gem que enfrentam, inclusive com fal-ta d’água até para beber e para os ani-mais em alguns municípios. O gover-no precisa agir rápido para suprir es-sa lacuna enquanto o inverno não che-ga. Mais ação e menos discurso.

CUMPRINDOA Prefeitura de Almino Afon-

so já cumpriu logo no primeiromês o piso nacional dos profes-sores. Uma ação que deve serelogiada, mesmo com todas asdificuldades que as prefeiturasenfrentam, o prefeito Lawren-ce Amorim, reconhecendo a im-portância da educação no mu-nicípio, não mediu esforços pa-ra atender e pagar em dia ossalários dos professores. Açãoque merece registro.

ESTÁ EM TODA PARTEA corrupção é um mal que assola a sociedade capitalista desde sua criação. Não há co-

mo em um sistema que prega a busca incessante pelo dinheiro/lucro a todo custo como oúnico meio de sucesso, sem se preocupar com a forma que isso ocorre, não haver corrupção.Agora é evidente que nos países nos quais a educação é menosprezada e a impunidadereina, a tendência de se ter uma contaminação de corruptos é infinitamente maior do queem nações que têm esses pilares fortes.

No Brasil, não é diferente. Como não temos uma educação rígida e voltada para fortale-cer os princípios básicos que uma nação necessita para reduzir as possibilidades de se bus-car o fácil mesmo sabendo que é errado, fica mais complicado modificar algo. Estou falan-do de princípios moral, ético e de respeito às nossas leis e autoridades, sem falar na valori-zação da família que está em queda.

Hoje com a legislação que temos e a educação que ofertamos, dificilmente iremos melho-rar as diversas formas de crimes, pelo contrário a tendência é só aumentar, infelizmente.Isso porque o nosso sistema de ensino e as nossas leis estão muito aquém da realidade en-carada no dia a dia.

Por isso é que a corrupção está em toda parte, principalmente no serviço público ondeestá o dinheiro. E não são somente os políticos que cometem esses delitos, mas toda umacadeia de servidores e pessoas que estão acostumados ao "toma lá, dá cá", ou seja, vai des-de o início do processo até o seu final que é a liberação.

O certo é que estamos vivendo numa sociedade sem rumo e com costumes e vícios queraramente se modifica em uma geração, a não ser que se fizesse mudanças bruscas na for-ma de educar e também de punir, do contrário pouca coisa muda e ainda veremos muitoscasos de corrupção como o da Petrobras se repetirem ao longo do tempo. O problema é detodo o sistema que embutiu na maioria das pessoas a cultura do hábito de só fazer algo seobtiver alguma vantagem, ficando uma minoria combatendo mais sem êxito em virtude doter se tornar mais importante do que o ser. Essa é mais pura realidade.

[email protected] Carlos

do InteriorNotícias

A construção de um pavilhãocom mão de obra carcerária e aju-da da comunidade na cidade deApodi se tornou um exemplo pa-ra todo o Brasil. Um esforço ca-pitaneado pelo agente MárcioMorais e outras pessoas que vãomelhorar e dar mais qualidadetanto para os presos quanto pa-ra quem trabalha no local, alémda segurança que as novas celaspermitem. Iniciativas como es-sas mostram que é possível me-lhorar e adequar os presídios noEstado, basta se ter ideias ecolocá-las em prática com a con-tribuição da sociedade, já que osgovernos não estão muito preo-cupados com essa temática.

ORÇAMENTO IMPOSITIVOA Câmara dos Deputados fez valer

sua força e promoveu uma derrota ao go-verno e ao mesmo tempo uma vitória pa-ra os deputados que tanto sofrem na ho-ra de liberar suas emendas. A aprova-ção do orçamento impositivo obriga o go-verno a partir de agora a pagar as emen-das sem a necessidade de uma negocia-ção com os deputados que tinham sem-pre uma tremenda burocracia e na maio-ria das vezes eram obrigados a votar como governo para poder atender suas ba-ses com os recursos das emendas. DilmaRousseff não gostou do que aconteceu.

BOA

INIC

IATIV

A

Governador Robinson Faria visitando o Oeste

DÚVIDAEm Assú, as especulações para

a sucessão do prefeito Ivan Júniorjá se iniciaram. A primeira é a deque o PMDB do município que temo vice-prefeito e dois vereadores po-de não continuar a parceria dasúltimas eleições. Isso porque o pre-feito não ficou com o deputado Hen-rique Alves, que era candidato aogoverno no segundo turno das elei-ções passadas. Assim, Ivan teráque negociar muito para manterum dos principais partidos que con-tribui e muito para sua reeleição.

Cidades 7www.omossoroense.com.br Domingo, 15 de fevereiro de 2015

Page 16: Mossoró - RN, 15 de fevereiro de 2015 - Nº 16.875 DOMINGO ...p.download.uol.com.br/omossoroense/mudanca/pics/... · Artigo 2 Domingo, 15 de fevereiro de 2015 Opinião stamos realizando

Verso e ProsaDólar

Fechou em alta, meu Deus!Sendo assim não é normalO dólar já foi cotadoO dólar comercialEsse só pensa em subirSempre querendo atingirPra maltratar meu real

Dessa vez ele atingiuEsse valor bem maiorDe dois e setenta e seteQueria um valor menorNo mercado financeiroPra o pobre do brasileiroNunca levar a pior

Sei que o mercado avaliaMudanças na PetrobrasTambém no Banco CentralEu não estou aguentando maisVendo a inflação subindoE a alta, o dólar atingindoMaltratando os meus reais

É desde dois mil e quatroQue eu não via essa explosãoCom esse grande fechamentoAlta na variaçãoE a moeda acumuladaE esse dólar camaradaSobe a valorização (Lalauzinho de Lalau)

[email protected] Júnior

VaqueiroClube do

LEILÃO PARAÍBA HORSECampina Grande-PB será destino certo para os criadores de Quarto de Milha. Em

março acontecerá mais uma edição do Leilão Paraíba Horse. Dessa vez o evento se-rá em comemoração aos 21 anos da vaquejada do Parque e Haras Ivandro Cunha Li-ma. O catálogo é formado por quase 50 lotes, considerados pelos organizadores bas-tante promissores. A seleção criteriosa oferece aos investidores oportunidades de aqui-sição de garanhões, matrizes e coberturas. A promoção é dos Haras Joel Gonçalves,RC, Ivandro Cunha Lima e Fazenda Ponta da Serra. O remate acontecerá numasexta-feira, às 20h, no recinto de leilões do Parque Ivandro Cunha Lima. Mas a da-ta ainda não está definida.

Cidades8 Domingo, 15 de fevereiro de 2015 www.omossoroense.com.br

O PAPA TUDOO Parque Santa Terezinha, em Alagoa Grande

(PB), realizou sua 15ª Vaquejada entre os dias 5 e8 de fevereiro. Com grande estrutura e boiada se-lecionada, os craques da montaria chegaram dis-postos a abocanhar os primeiros lugares. A va-quejada começou às 15h da quinta-feira (5) com afase classificatória. Competidores de várias regiõesdo Brasil lutaram pelo título da Categoria Aberta,com premiação de R$ 20 mil para o primeiro lu-gar. Depois de uma disputa acirrada, tendo 49 du-plas classificadas e 8 rodadas, saiu os campeões:Alex Araújo e Nilo Neto, representação da Fun-dações Ltda. de Fortaleza. Alex Araújo está com tu-do neste ano de 2015. Parabéns, grande vaqueiro.

ASSOVARNA primeira etapa da Assovarn foi considerada

um sucesso pela cumprimento das regras ABVAQ,infraestrutura e boiada. A vaqueirama das cate-gorias Amador e Aspirante matou as saudadesdo Circuito da Assovarn em grande estilo. A pri-meira etapa de 2015 aconteceu no Nelore ParkShow com aproximadamente 670 duplas, incluin-do a categoria Potro, que é uma das novidadesdeste ano. A etapa em Monte Alegre-RN começoudia 5 e terminou no último domingo por volta das21h após a disputa da categoria que envolve ani-mais até cinco anos de nascimento.

CAMPEVOs vaqueiros Ruy Guerra e Ruy Filho estão se

preparando para mais um desafio. Este ano pai efilho serão os responsáveis, com o apoio da direto-ria do Campeonato Pernambuco, pela etapa deabertura do mais conceituado circuito de vaque-jada do país, que vai de 12 a 15 de março. É no Ha-ras Dr. Guerra Barreto que o líder do Campeona-to Portal (Puxar Amador) El Quentão está aloja-do, como também o cavalo Shogun da sela de RuyGuerra. O mais pontuado animal do Brasileirãocompete com Ruy Filho, amador líder do Rankingde Vaqueiros.

Lalauzinho de Lalau entrevistando o vaqueiro Caio de Essin Vaqueiros em mais um treino em Mossoró

Interino: Adriano Ronald Gonçalves

A CAIPIRAQuer comer galinha caipira é só me ligar e fazer sua encomenda pelo fone 9964-

3833. Vendemos galinhas vivas e abatidas.

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Cidades 9www.omossoroense.com.br Domingo, 15 de fevereiro de 2015

MP ajuiza ação para que prefeito não promovaeventos enquanto perdurar situação de seca

Em Tibau

O Ministério Públicodo Rio Grande do Norte(MPRN) ajuizou ação ci-vil pública (ACP) contrao Município de Tibau e oprefeito Josinaldo Mar-cos de Souza, para quenão seja realizado ne-nhum gasto público comfestas enquanto perdu-rar o estado de emergên-cia de seca. A proibiçãodeve valer enquanto a si-tuação for reconhecidapelo Decreto nº24.700/2014 e pelos se-guintes que, eventual-mente, prorroguem seusefeitos, tanto em relaçãoaos carnavais como no to-cante a qualquer celebra-ção festiva, incluindoinaugurações da admi-nistração pública.

Assim, o MP pede quea Justiça determine queo Município de Tibau seabstenha de empenhar,ordenar ou de qualqueroutra forma pagar quan-tia, a título de prestaçãodireta ou indireta, paracusteio de shows de ban-das ou artistas de qual-quer natureza, gastosacessórios como monta-gem de palco, iluminação,som, recepção, segurançaalimentação, hospeda-gem, abastecimento deveículos de artistas oupessoal de apoio, dentreoutros.

A ACP, assinada pela1ª Promotora de Justiçada Comarca de AreiaBranca, Micaele FortesCaddah, foi ajuizada com

pedido de antecipação detutela na Vara Cível daComarca e pede que sejaestipulada pena de mul-ta diária (por evento) a seraplicada em caráter pes-soal ao prefeito no valormínimo de R$ 100.000,00.

Condenar o demanda-do Josinaldo Marcos deSouza em caso de reali-zação de gastos públicoscom o Carnaval 2015 (ain-da que por meio de doa-ções a blocos carnavales-cos como, por exemplo, àTroça Areia Colorida) aressarcir o erário na in-tegralidade das despesasefetuadas.

SECA PROLONGADAEm 11 de abril de 2012,

a então governadora Ro-salba Ciarlini, editou o De-creto nº 22.637/ 2012 reco-nhecendo a emergência dediversos Municípios, den-tre os quais estavam AreiaBranca, Grossos e Tibau,devido a desastre naturalcausado pela intensa redu-ção de chuvas (estiagemprolongada).

O fato motivou a expe-dição da RecomendaçãoConjunta nº 01/2012, pe-lo MPRN, Ministério Pú-blico Eleitoral, o Ministé-rio Público Federal e o Mi-nistério Público EspecialJunto ao Tribunal de Con-tas por meio da qual se re-comendou aos prefeitosdos Municípios em situa-ção de emergência que“abstenham-se de reali-

zar despesas com eventosfestivos, incluindo a con-tratação de artistas, ser-viços de 'buffets' e mon-tagens de estruturas pa-ra eventos”, consideran-do que tais despesas pú-blicas poderiam caracte-rizar dano ao erário e atode improbidade adminis-trativa nos termos do art.10, Lei nº 8.429/92.

O Decreto vigorou por90 dias e, posteriormen-te, foi renovado de modoque está em pleno vigor oestado de emergência deacordo com o mais recen-te reconhecimento pro-movido pelo Decreto nº24.700, de 29 de setembrode 2014. Assim, a situa-ção permanece vigenteaté março.

Também houve emis-são de nova Recomenda-ção Conjunta nº 01/2013,de 22.01.2013, pelo procu-rador-geral de justiça epela corregedora-geral doMPRN, com o fim deorientar às Promotoriasde Justiça, com atribui-ções na defesa do patri-mônio público, a fiscaliza-ção dos gastos públicoseventualmente efetuadospelas administrações mu-nicipais com a realizaçãode eventos festivos – no-tadamente nos municí-pios afetados pela seca e,em sendo necessário, aadoção das medidas per-tinentes no sentido deobstar a realização de des-pesas com os referidoseventos.

Município está na lista de localidades afetadas pela estiagem prolongada e reconhecida por decreto estadual

MPRN ajuizou ação civil pública contra o Município de Tibau e o prefeito Josinaldo Marcos de Souza

Luciano Lellys

TAC NÃO FIRMADO Nesse sentido, a 1ª Pro-

motoria de Justiça deAreia Branca, com atribui-ções na defesa do patrimô-nio público, convidou cadaprefeito dos municípios daComarca para audiência.A finalidade foi esclarecera necessidade de evitargrandes gastos públicos ecelebrar um Termo deAjustamento de Conduta.

Os gestores de Areia

Branca e Grossos firma-ram TACs assumindo aresponsabilidade de nãorealizar festividades. Noentanto, o Município de Ti-bau não celebrou termo deajustamendo de conduta.

Então, diante dos fa-tos de que há divulgaçõesde apoio da Prefeitura deTibau às festas carna-valescas da iniciativa pri-vada, inclusive com indi-cação de que a municipa-lidade é colaboradora da

troça Areia Colorida e deque o chefe do Executivopretende realizar a inau-guração do Centro Admi-nistrativo (que certamen-te envolverá grandes gas-tos públicos com contra-tação de bandas, buffet,montagem de estruturapara a festa), o MPRN nãoteve outra saída senão bus-car a tutela jurisdicionalpara prevenção dos gastospúblicos e conseguinte da-no ao erário e à sociedade.

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DestaquesÉ Carnaval!Embora sem os tradicionais

"arrastões" da praia para a ci-dade, o reinado de momo emAreia Branca segue animado ese estenderá até a Quarta-feirade Cinzas. Com o encerramen-to do Campeonato de Blocos, nasexta-feira, 13, que teve comoponto alto a festa de premiaçãodos campeões e o "Arrastão dosBlocos", teve início o reinado deMomo propriamente dito, coma folia predominando no Car-naval de rua da cidade.

Carnaval do povoNeste domingo, 15, tem "ar-

rastão" do bloco Pererê Baby e otradicional desfile das escolas desamba Morcegos e Império da

Costa Branca. Amanhã, 16, temo "arrastão" do bloco "A Soma DáMais de 300" com trio e orques-tra de frevo. Na terça-feira, 17,mais troças, "bicharadas" e blo-cos alternativos esbanjando ale-gria e irreverência pelas ruasda cidade. E na quarta-feira, 18,o "Mela-Mel" arrasta a multidãopara a vila-praia de Ponta doMel. Haja energia!

Jaina Elne A cantora e carnavalesca as-

sumida Jaina Elne está cum-prindo uma movimentada agen-da de apresentações em even-tos carnavalescos nos estados dePernambuco e Rio Grande doNorte. Começou quinta-feira,12, em Goiana (PE) e sexta-feira,

13, em Recife. Ontem, ela foi umadas atrações no mundialmentefamoso bloco Galo da Madruga-da. Hoje, estará em Parnamirim;amanhã, em Caicó; e terça-feira,17, em Areia Branca.

Curso marítimo Estão abertas até 9 de mar-

ço, na agência da Capitania dosPortos em Areia Branca, as ins-crições para o Curso EspecialBásico Sobre Proteção de Na-vio (EBCP). Serão ofertadas180 vagas, distribuídas em cin-co turmas com 30 alunos, cada,com o início das aulas a partir dodia 6 de abril. O curso é desti-nado à qualificação de aquaviá-rios do 1º Grupo - Marítimos, ex-ceto Marinheiro Auxiliar de

Convés e Marinheiro Auxiliarde Máquinas, para cumpriremas medidas estabelecidas noPlano de Proteção do Navio ouexercerem atribuições, no ní-vel de apoio, relacionadas à pro-teção da embarcação.

Saneamento e água O incansável deputado esta-

dual Manoel Cunha Neto, "Sou-za Neto" (PHS), se reuniu como dirigente da Companhia deÁgua e Esgotos do Rio Grandedo Norte (Caern), Marcelo Tos-cano, e técnicos da empresa, pa-ra tratar sobre o saneamentobásico de Areia Branca, ondeapresentou pleitos para melho-ria do abastecimento d´água,no que se refere ao poço locali-

zado no bairro Santa Amália,que foi perfurado, mas falta serinstalado. O deputado tambémrequereu junto a Caern o com-promisso desta na implantaçãode uma adutora para reforçaro abastecimento d´água na zo-na urbana.

Outros municípiosNa Caern, o deputado Souza

Neto tratou ainda da questãodo saneamento básico de Portodo Mangue, que segundo o par-lamentar, precisa ser dotada demelhorias no saneamento bási-co. Para o município de Baraú-na, Souza requereu o abasteci-mento d´água para as comuni-dades de Vertentes, Campestree Juremal.

Cidades10 www.omossoroense.com.brDomingo, 15 de fevereiro de 2015

Carnaval da paz"O povo de Areia Branca

merece e vai ter um Carnavalvibrante, com a sua cara: o

Carnaval da alegria, que cres-ce no coração da gente. Dese-jamos que brinquem tranqui-los, caiam na folia com segu-

rança, tranquilidade e res-ponsabilidade. Que seja um

divertido Carnaval, mas aci-ma de tudo, uma festa bonita

e regida pela paz. Bom Carna-val a todos" - Luana Bruno,

prefeita de Areia Branca.

[email protected]

OliveiraLucianoAreia Branca

"Mela-Mel" A folia em Areia Branca encerrará em grande estilo

na Quarta-feira de Cinzas com o "Mela-Mel", em Pon-ta do Mel. A movimentação na vila-praia começará ce-do, a partir das 12h, e a expectativa da prefeitura, querealiza o evento, é de multidão incalculável.

Desfile das escolas de samba Além da presença nas ruas dos blocos alternativos, "ur-

sos" e "bicharadas" neste domingo de Carnaval, a partir das17h, haverá o tradicional desfile das escolas de sambaMorcegos e Império da Costa Branca. As agremiações fa-rão o percurso avenida Deputado Manoel Avelino, ruasCoronel Fausto e Liberalino e travessa dos Calafates.

Pererê Baby Pelo fato do Pererê adulto não ter saído este ano,

o diretor do bloco, Chico Paiva, dedicou atenção es-pecial ao Pererê Baby, que fará a festa dos foliões-mirins neste domingo, a partir das 14h. Além de

grande estrutura com trio elétrico, banda e cordãode isolamento, terá ainda a presença de bonecos gi-

gantes representando diversos personagens epersonalidades.

Miss Gay Sem Rei Momo e Rainha do Carnaval este ano, a Miss

Gay 2015, Jamilly Queiroz, se tornou a embaixatriz da fo-lia, sendo presença certa em todos os eventos carnavales-cos realizados em Areia Branca. Ela foi eleita no últimodia 7, no famoso Baile Gay realizado na Tropical Casa Show.

Bloco "A Soma" Sensação do Carnaval de Areia Branca, o bloco "A So-

ma Dá Mais de 300" sairá amanhã, a partir das 16h, comexpectativa de atrair mais de 10 mil foliões. Trio elétri-co e orquestra de frevo animarão a irreverente multi-dão com as mais bizarras e engraçadas fantasias. Nes-ta segunda-feira, o bloco está comemorando seus 16 anos.

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O jornal O Mosso-roense já há algumtempo vem publicandomatérias abordando osproblemas enfrentadospela Biblioteca NeyPontes, pelo Teatro Dix-huit Rosado e pelo Me-morial da Resistência.

No final do último

ano, o diretor da Biblio-teca, padre GuimarãesNeto, pedia à secretáriade Cultura atenção coma estrutura do prédio daantiga União Caixeirale denunciava outrosproblemas, como a fal-ta de uma bibliotecária.

Recentemente foi

mostrada a situação depenúria pelo qual passao Teatro Dix-huir Rosa-do. Com parte de sua ce-râmica caindo e sistemade ar-condicionado semfuncionamento.

O Memorial da Resis-tência tem sido palco devândalos e marginais,

que além de depreda-rem parte da estruturado museu, ainda têmroubado a loja de sou-venires por duas vezes,sem contar com o depó-sito de onde foram rou-bados mesas e cadeiras,lâmpadas e caixas desom.

Diretor do CampusAvançado da Uern em Paudos Ferros defende maior

descentralização dasações administrativas.

Biblioteca, Teatro Dix-huit e Memorial vêmpassando por dificuldades há algum tempo

Memorial da Resistência de Mossoró é alvo de ladrões e Biblioteca Pública é utilizada por usuários de drogas

Descaso

UNIVERSOMOSSORÓ-RN - DOMINGO, 15 DE FEVEREIRO DE 2015

PÁGINA 4

ENTREVISTA

"A Praça da Convivên-cia vem servindo de abri-go para marginais, a sualojinha, único local na ci-dade onde é possível ad-quirir a nossa arte, foi ar-rombada duas vezes emmenos de um mês. O Tea-tro Dix-huit Rosado es-tá caindo aos pedaços.Quando é que vão fazeralguma coisa?"

A pergunta, em tom derevolta e de desabafo, édo artista plástico Mar-celo Moraes, que, na se-gunda invasão à loja doMemorial teve seu mate-rial roubado pelo invasore agora aguarda da pre-feitura o ressarcimentodos valores referentes a12 camisetas grafitadas,

algo em torno de trezen-tos reais.

O artista critica o queele chamou de "descaso",tendo em vista que noprimeiro arrombamentodo estabelecimento fo-ram quebradas as portasde vidro do local e, ain-da segundo ele, ao invésde serem repostas ouconsertadas, foram subs-tituídas por folhas deMDF.

"Até quando vão ficarfazendo 'gambiarras' noslocais que deveriam es-tar sendo utilizados pe-los artistas? Já não te-mos quase nada a nossofavor, ainda temos quepresenciar este descaso,"frisou.

Outro local destinadoà cultura que está passan-do por sérias dificuldades

é a Biblioteca Pública NeyPontes. Um vídeo posta-do nas redes sociais mos-

trou esta semana queusuários de crack estãoconsumindo drogas na sa-cada do prédio e jogandofósforo e restos da drogapor buracos na porta.

Por meio da assessoriade comunicação, a Secre-taria de Cultura disse quejá está tomando provi-dências junto às secreta-rias de segurança para re-solver o problema no Me-morial da Resistência: "OMemorial, enquantoequipamento cultural, es-tá sob a responsabilidadeda cultura. Porém, a se-gurança dos prédios pú-blicos é de responsabili-dade da Guarda Civil.Nós passamos a situaçãopara o novo secretário e

para o novo comandanteda Guarda (Jailson No-gueira). O secretário Al-vibá disse que está ava-liando uma forma de açãono Corredor Cultural".

Ainda segundo a as-sessoria, a situação daBiblioteca Pública NeyPontes é idêntica a doMemorial: "É a mesmasituação. A segurança épor conta da GCM. Re-passamos essa questãotambém para o secretá-rio e comandante daGCM. Na Biblioteca temguarda durante seu fun-cionamento, isto ocorrequando fecha. Mas o se-cretário também estáciente e vai avaliar aatuação".

Locais dedicados à cultura são alvo de vândalos

Biblioteca tem problemas estruturais

Fotos : Cacau

Fotos: Cacau

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em lembro aocerto desdequando sou fo-lião. Acho que

desde que me entendopor gente.

Lógico, tudo começouna minha terra natal,onde, na época, não ha-via ainda os carnavaisde rua. Tudo aconteciano mesmo clube, o Ira-cema Atlético Clube (vi-vo ainda nos dias de ho-je).

Lembro das matinês,sempre às tardes e sópara a meninada. Asmúsicas, no entanto,eram as mesmas mar-chinhas tradicionais doCarnaval, nada destasporcarias que se ouvemhoje em dia.

À noite, ainda menorde idade, aproveitava epegava carona com a fa-

mília de um saudoso tu-

tor, José Hudson Fer-reira Lobo.

Hudson era médicoodontológico na cidade,o mais respeitado e umfazedor de amigos comonunca vi na vida. Talveztraga comigo um poucodisto que aprendi com

ele. Hoje, muito do que

faço, lamento que elenão possa ver.

Pois bem, ao seu re-dor ele sempre reuniamais outras famílias,que se concentravamem sua casa e de lá par-tiam para o clube, eraum bloco sem nome,

mas todos sabiam quan-

do eles chegavam.Nós, eu, Saschia (fi-

lha mais velha de Hud-son e dona Aurenice), ameninada de um modogeral, também nos "es-calávamos" e íamos jun-tos aproveitar o segun-do tempo daquelas fes-

tas maravilhosas.A música, quase pos-

so ouvir agora, o cheiroda mistura de perfu-mes, o barulho dos fo-liões, os risos contagi-antes noite adentro.

Estes carnavais paramim são talvez as pri-meiras recordações dasminhas festas momes-cas. Nunca os esque-cerei.

Hoje, não abro mãode uma boa festa, depreferência se tiver a es-colha de poder ouvir osom dos velhos carna-vais. Não se faz maismúsica como antiga-mente. Mas, tambémcom Hudson, aprendi oseguinte: quem faz afesta é você. Então, va-mos brincar em paz e fa-zer de cada carnaval omelhor de nossas vidas.

Et c

eter

a...

Poesia2 www.omossoroense.com.brDomingo, 15 de fevereiro de 2015

O médico Dix-sept Sobri-nho externou esta semana suaindignação ao não ver, depoisde longos vinte anos de assi-nante da revista Quatro Ro-das, nenhuma menção a Mos-soró. E é porque recentemen-te outra revista colo-cou a ci-dade entre uma das mais de-senvolvidas do país. Vá enten-der...

Muitos foliões mossoroensesdebandaram para a tradicionalOlinda/PE. O Carnaval autên-tico tem levado a cada dia maisadeptos da boa música para pres-tigiar o frevo, as marchinhas, osbonecos gigantes e afastar-se dos"soca, soca", "pica, pica" da vida...

Muitos municípios cance-laram investimentos nos seuscarnavais tendo em vista agrande problemática da fal-ta de água. Aqui em Mossoró,como não tem problema emnada, foram investidos 800mil reais. E olhe que este anonem urso se via pelas ruas.

A você que está curtindo estedomingo bonito de Carnaval, nãocusta lembrá-lo que as festas ter-minam e a vida tem que conti-nuar. Então, cuidado com os ex-cessos em todos os sentidos e pre-venção nunca é demais. Se for di-rigir, cuidado com Styvenson.

RECITANDA

N

[email protected]

Caio Lembranças dos velhos carnavais

MANHÃ SADIAMaurílio Santos(Jucuri - Mossoró/RN)

Uma manhã com os beirais a sorrirAr de hortelã, som beija-flor bem-te-viÁguas cristais, no leito claro do rioE nos varais cores grenás, assobio

Passa correndo um meninoDorso nu, nada nos pésAo longe repica um sinoChamando os fiéisCercas de flores zumbindoCantigas de zabelêsLeite morno matutino bom de beber

Abro a janela sorvo a manhãPura tão bela som bem-te-viAr de hortelã.

NO TOPO DAS DÉCADASJosé Ribamar(Mossoró/RN)

Burocratizei o acesso íntimo de nós um ao outroLavrei a sentença das desilusões dos nossos dois eus,Ergui uma torre no topo das décadas para nossas almasNa dor do silêncio, banharem-se nas lágrimas dos olhos do adeus.

Separei as sombras das nossas loucuras erguendo entre ambasUm abismo digno de ocultamente torná-las ocultas...Além de indignas do benévolo mérito de compreenderemAs parábolas mudas escritas nas páginas das epístolas cultas.

Deti no esquife do esquecimento nossas tentaçõesDiscuti sinônimos de pecado e dor por loucos quereres,Convenci o tempo que somos apenas um zero à esquerdaNa soma das contas do amor efêmero de todos os seres.

Ofusquei o brilho da lua criança que buscava brechasNo teto noturno da inebriante alcova alugada,Para ver as cenas dos nossos intuitos desajuizadosQue não passarão na decrepitude, de um resto de nada.

DECISÃONildo da Pedra Branca(Pedra Branca – Mossoró/RN)

Hoje cedo eu peguei a minha mala,Ajuntei meus pertences e fui embora,Meus parentes perderam logo a falaE eu saí, devagar de porta afora.Bem na frente eu parei, fiquei olhando,Se eu levava comigo a poesia, O violão que eu cantava melodia,O caderno, a caneta de escrever.Minha vida eu preciso resolver,Não suporto viver com covardia.

(ANTI)ODE AO SERTÃOClauder Arcanjo(Mossoró/RN)

Não se pode ser sério aos dezessete anos(Arthur Rimbaud, em "Romance")

Nada de lira nem de compromissoApenas o sonho de crescer e crescerNa caatinga, a seca, compromisso certoNa mente, a crueldade, mote do poetaNada de lira nem de conquistaApenas o sonho de sumir e sumirNa província, a mesmice, insistência malsãNa mente, a vaidade, morte do poetaNada de lira nem de felicidadeApenas o sonho de voltar e voltarNa caatinga, o reencontro, atitude corretaNa mente, ansiedade, (anti)ode do ser-tão poeta.

HÁ UM QUEFatima Feitosa (Mossoró/RN)

Há um que de pecado em mimOlhos devoram toda paisagemPensar esvoaça, cria imagem.

Há um que de insano em mimQue provoca alvoroço no mundoAcordando desejos soltos, vagabundos.

Há um que de perverso em mimQue atiça o querer, a cobiça...Palavras mortas, ninguém arrisca.

A NATA E A SOCIEDADECamila Paula(Mossoró/RN)

Quando ela flutua no leite da manhãEu tiro na colherinha.Mas quando tá misturada no sal,Eu ponho de pá no pãoQue vovó traz lá da bodega da vizinha!

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arcadas para seencerrar no dia10 de fevereiro,

as inscrições do edital“Mais Cultura nas Uni-versidades”, do Ministé-rio da Cultura (MinC) eMinistério da Educação eCultura (MEC) foramprorrogadas para 23 demarço.

O projeto destinará R$20 milhões a projetos cul-turais elaborados entreuniversidades federais einstitutos federais deeducação, ciência e tecno-logia e organismos "par-ceiros", que tanto podemser pessoas jurídicas oufísicas.

O edital segue os mes-mos padrões de outrosadotados pelos ministé-rios, como o “Mais Cultu-ra” e o “Mais Cultura nasEscolas” e abrangem ei-xos temáticos como Edu-

cação Básica; Arte, Co-municação, Cultura dasMídias e Audiovisual; Ar-te e Cultura Digitais; Di-versidade Artístico-Cul-tural; Produção e Difusãodas Artes e Linguagens;Economia Criativa, Em-preendedorismo Artísti-co e Inovação Cultural;Arte e Cultura: Forma-ção, Pesquisa, Extensãoe Inovação; e Memória,Museus e PatrimônioArtístico-Cultural.

As instituições con-templadas deverão elabo-rar um plano de que con-temple objetivos, ações emetas para um período de12 a 24 meses e recebe-rão valores entre R$ 500mil e R$ 1,5milhão paradesenvolver suas ativida-des, que podem incluircriação e fomento de rá-dios e tevês universitá-rias, produção de festi-

Variedades 3www.omossoroense.com.br Domingo, 15 de fevereiro de 2015

Geraldo [email protected]

ontinuando a nossasérie sobre a memó-ria do Carnaval

mossoroense, vamos abor-dar hoje os primórdios danossa festa de Momo.

As primeiras notíciasque temos sobre Carna-val em Mossoró é de 1913,quando "um pequeno gru-po de cavalheiros e poucomaior número de crian-ças" saíram fantasiadospelas ruas da cidade nodomingo de Carnaval.Naquele mesmo dia hou-ve uma festa no CinemaAlmeida Castro, onde "afina flor mossoroense"travou uma verdadeirabatalha de confete, ser-pentina e lança-perfume.Na segunda-feira, outrosbailes se realizaram. Ojornal "O Mossoroense"registrava "uma soeréefamiliar na casa do dire-tor do jornal e, outro ain-da, no Polytheama comoremate à festa anual tãocheia de atrativos." Des-sa forma começavam ascomemorações do Carna-val em Mossoró.

Em 23 de fevereiro de1924, o jornal "O Mosso-roense" anunciava: "Ves-peral carnavalesca na re-sidência do Dr. Freire Fi-lho, médico pernambuca-no que por vários anos re-sidiu em Mossoró. Suaelegante residência, loca-lizada na Rua do Triun-fo, local onde hoje está ins-talada a Coletoria de Ren-das Estaduais, foi rica-mente decorada para re-ceber a elite mossoroen-se, que se apresentou os-tentando vistosas fanta-sias, num ambiente dosmais alegres. Não falta-ram nessa magnífica ves-peral que assinalou o iní-cio da temporada carna-valesca do ano, os blocosdas Violetas e dos Terro-ristas, formados de se-nhoritas e rapazes, bemcomo as fantasias indivi-duais, ali representandoPríncipes Encantados,Persianas, Cavaleiro daIdade Média, Mosquetei-ros, Ciganos, Gato de Bo-tas, Cinderelas e outrosdisfarces".

Nos anos que se segui-ram a festa foi tomandoproporções maiores. De1913 a 1925 vários grê-mios recreativos foram seformando nos bairros, ca-

da qual querendo mostraro que tinha de mais boni-to. Para os jovens daque-la época, o Carnaval ofe-recia um bom pretexto pa-ra cortejos, por isso capri-chavam no visual antesde cair na folia.

Como não existiamainda clubes sociais na ci-dade, as festas eram rea-

lizadas nas casas das pes-soas. As famílias maistradicionais decoravamsuas casas com temas co-loridos, convidavam osamigos e promoviam suas

próprias festas. A folia erapuxada por uma orques-tra e entre uma dose e ou-tra de licor, era servidoum cafezinho.

Com a construção declubes como o Ypiranga,Associação Cultural eDesportiva Potiguar -ACDP, Associação Atléti-ca do Banco do Brasil -

AABB, BNB Clube, doBanco do Nordeste doBrasil e outros, as festascarnavalescas passarama ser realizadas nesses es-paços. E por essa épocaos Carnavais já tinhamtomado uma projeção tãogrande que começaram aser realizados festivais. Oantigo Clube Ypiranga foipalco de grandes desfilesde fantasia.

Mas tinha também omela-mela. Herança do"entrudo" que foi trazidopara o Brasil por volta doséculo XVII, por influên-cia dos portugueses das Il-has da Madeira, Açores eCabo Verde. Era umabrincadeira de loucas cor-rerias, onde se jogava naspessoas que passavam:farinha, água com limão,colorau, etc. Em meiosmais nobres, esses produ-tos eram substituídos porconfetes e serpentinas.

Os blocos trabalhavamsuas alegorias para supe-rar os concorrentes. Mar-caram época os blocos Hi-Fi, composto pela elite da

sociedade mossoroense,Sky, Ciganas Zingaras,composto exclusivamen-te por moças da elite, Ca-mafeus de Oxossi, com-posto por moradores dobairro Alto da Conceição,os Falcões, que era forma-do por moradores do bair-ro Doze Anos, Guizos deOuro, Gente Bem, SeteCapas, VeryKar, Cava-lheiros de Tio Sam, Trico-lor da Folia, Camisas Pre-tas e Balança, mas nãocai. Havia ainda os Kala-palos, com 30 membros,os Cara-sujas, com 52 in-tegrantes, o Fãs de Amor,com 33 pessoas e os Vas-sourinhas, com 32 ho-mens

Esses blocos remanes-ceram até a década de1970. Nesse período, a ri-validade existente entreos Clubes ACDP e Ypiran-ga era contagiante. Dei-xaram saudades o brilhode suas festas.

Para conhecer mais so-bre a História de Mosso-ró visite o blog: www.blog-dogemaia.com.

Memória do Carnaval - Os primórdios do nosso CarnavalC

Cada instituição contemplada pode receber valores entre R$ 500 mil e R$ 1,5 milhão

M

Projeto “Mais Cultura nas Universidades”tem inscrições prorrogadas até março

Oportunidade

Divulgação

Vários eixos temáticos podem ser inscritos no projeto, como Pesquisa, Memória, Museus e Patrimônio Artístico-Cultural

vais culturais universitá-rios, a criação de gruposde pesquisa e de novoscursos de pós-graduação

em temas ligados à cul-tura, a criação de museuspara preservação da his-tória das universidades

e a reestruturação e com-pra de equipamentos pa-ra espaços de ensino e pes-quisa já existentes.

O edital está disponí-vel nos sites dos MinC edo MEC: www.cultu-ra.gov.br

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O Mossoroense:Queavaliação o senhor fazdo atual momento daUniversidade do Esta-do do Rio Grande doNorte (Uern)?

Gilton Sampaio:Nossa instituição tem con-tribuído, desde sua cria-ção, para tornar o Estadodo Rio Grande do Nortemais desenvolvido. Atual-mente, ela conseguiu teravanços, mas tambémtem recuos. Na Pós-Grad-uação, por exemplo, osavanços são visíveis, comvários mestrados e umdoutorado. Na área dePlanejamento, Orçamen-to e Finanças, há muitasdificuldades e as questõesde planejamento por uni-dade acadêmica, descen-tralizado, basicamentenão há mais. As decisõestêm sido sempre da admi-nistração central. E issoé um grande recuo. NaUern, já houve experiên-cias de descentralizaçãofinanceira e, sobretudo, decusteio, para que Depar-tamentos e Unidades Aca-dêmicas (Faculdades eCampi Avançados) plane-jassem suas práticas epriorizassem ações impor-tantes para o dia a dia doscursos e dos segmentosacadêmicos. Hoje nadadisso existe mais. Esse éum problema grande, quetem se intensificado naatual gestão, mas que aadministração centraltem dito que ainda vai me-lhorar esse aspecto, inclu-sive criando maior diálo-go com os segmentos. Asunidades acadêmicas con-tinuam sem nenhuma au-tonomia orçamentária, fi-nanceira nem de gestão fi-nanceira. O nosso Estatu-to continua desatualiza-do, permitindo grandesdisparidades nas repre-sentações internas, emconselhos e nas organiza-ções administrativas eacadêmicas, criando obs-táculos para diversos se-tores no funcionamentodas atividades acadêmi-cas e administrativas. AUern atualmente am-pliou o diálogo com a clas-se política, de todos os par-tidos, o que é positivo pa-ra captação de recursos fi-nanceiros, mas tem dadopouca atenção às instân-cias colegiadas internas,chegando até a reduzir po-deres dos departamentosacadêmicos, o que é umproblema para uma ins-

tituição universitária. Ne-nhum departamento tempoder para planejar emque aplicará recursos pa-ra eventos e aula de cam-po, por exemplo; na verda-de, os departamentos ho-je não dispõem mais des-ses recursos. São decisõescentrais. E isso tem gera-

do muita insatisfação edistorção na aplicação dosrecursos financeiros daUern.

OM: O senhor templeiteado à Reitoria háalguns anos. A preten-são continua?

GS: Na verdade, em ne-nhuma das duas eleiçõesa pretensão foi nossa. Porestranho que possa pare-cer, nunca tive essa pre-tensão como indivíduonem como professor. Econtinuo sem ter essa pre-tensão. As candidaturassurgiram por nosso nomerepresentar, naquelesdois momentos, os ideaisde um grupo que pensa aUern de outra forma. Naverdade, as circunstânciase a identidade de pessoasdos três segmentos acadê-micos com um perfil deuniversidade que acredi-tamos e tentamos defen-der como professor e ges-tor se impuseram para anossa candidatura. O quetive e tenho sempre é a pre-tensão de lutar e continuarlutando, dia e noite, poruma Uern mais acadêmi-ca, menos centralizadorae mais democrática.

OM: O que faria dediferente do que vemsendo colocado em prá-tica pelo atual reitor?

GS: Quase tudo seriadiferente, embora não

queira dizer com isso quea atual gestão esteja fa-zendo tudo errado. Lon-ge disso. Da forma dele,acredito que o reitor estáquerendo acertar. Sãoconcepções diferentes deuniversidade. E a formade gestão que pensamospara uma universidadetem outra dimensão, bemmais acadêmica e dialoga-da com os segmentos ecom as instâncias colegia-das.

As primeiras ações se-riam para retomar a dis-cussão do Estatuto daUern, inclusive colocaría-mos em pauta imediata-mente pelo menos trêspontos centrais, caso nãofosse possível implantá-lopor inteiro, de uma únicavez. Os três pontos cen-trais seriam a constitui-ção e atuação dos Conse-lhos Superiores, a Orga-nização Administrativada Uern e de suas Unida-des Acadêmicas (Faculda-des e Campi Avançados)e a forma de eleição e po-der de voto dos segmentosna escolha dos gestores daUern, tornando-a a maisdemocrática possível (atémesmo pelo voto univer-sal), sempre tendo comoreferências as decisões co-letivas tomadas durantea Estatuinte, por terem si-do democráticas e parti-cipativas; buscaria meiosde implantar um plano es-pecial de valorização sala-rial dos servidores, espe-cialmente dos técnicos ad-ministrativos e de pessoalde apoio de nossa institui-ção, pois a situação dessesegmento é caótica, vergo-nhosa, estando os seus sa-lários entre os mais bai-xos, quando comparadocom outras IES potigua-res; implantaria um mo-delo de gestão descentra-lizado, com critérios de-mocráticos e coletivos dedistribuição dos recursosfinanceiros e dos mate-riais de consumo e perma-nente, dando mais pode-res às unidades e autono-mia financeira e de gestãofinanceira para os depar-tamentos acadêmicos, se-tores técnicos e organiza-ção estudantil, especial-mente para ações de ex-tensão, pesquisa e aulasde campo. Implantariatambém equidade na dis-tribuição de equipamen-tos, materiais etc, evitan-do, por exemplo, situaçõesem que se distribuem ma-

teriais ou se expedem por-tarias, atribuindo grati-ficações de gabinete, ex-clusivamente por afeiçãoou afinidades eleitorais,sem que os servidores"gratificados" tenham quefazer nada a mais em fun-ção das gratificações querecebem, a não ser apoia-rem o expedidor das por-tarias.

OM: O Campus dePau dos Ferros acaboude ser contempladocom o curso de Douto-rado em Letras. Quala sua participação nes-ta conquista?

GS: A nossa participa-ção foi dupla, como docen-te do próprio Curso deDoutorado e como gestore um de seus articulado-res. Mas não foi maior doque a participação dos de-mais docentes. Na verda-de, tudo começou com oMestrado. Um grupo dedocentes, do qual eu faziaparte, acreditou no sonhode que a Uern poderia terum Mestrado Acadêmicoem Letras, o que foi con-cretizado em 2008, tendoeu sido o seu primeirocoordenador. Em seguida,outro grupo envolvendodocentes que participa-ram da elaboração da pro-posta do Mestrado, técni-cos administrativos doCameam e novos docen-tes. Esse grupo trabalhouarduamente numa pro-posta técnica, teórico-prática de qualidade, vol-tada para o desenvolvi-mento da região do semiá-rido nordestino, e a enviouà Capes para apreciação.O resultado foi aprovaçãoimediata dessa que foi amaior conquista acadêmi-ca da história recente denossa Universidade. Coma aprovação de seu primei-ro curso de doutorado, aUern dá um salto de qua-lidade e pode melhorarsua avaliação interna e ex-terna, pois passa agora aformar cientistas, a for-mar pesquisadores.

OM: Quais os próxi-mos objetivos?

GS:Nessa área de Pós-Graduação, alguns objeti-vos são centrais, emboranão únicos: fortalecer ostrês cursos de mestradoem funcionamento no Ca-meam/Uern (MestradoAcadêmico em Letras,Mestrado Profissional emLetras e Mestrado Acadê-

mico em Ensino); apoiara equipe docente e técni-ca do Curso de MestradoAcadêmico em Planeja-mento e Dinâmicas Terri-toriais (o quarto mestra-do do Cameam); dar todoapoio à implantação doCurso de Doutorado emLetras da Uern; e contri-buir, como docente e co-mo diretor, com a equipedo Curso de MestradoAcadêmico em Ensino, pa-ra que, ao final dos próxi-mos 3 anos, o Cameam te-nha condições de enviarà Capes a proposta de seusegundo curso de Douto-rado, na área de Ensino.

OM: Cabe se pensarem federalização daUniversidade?

GS: Acredito que cabepensar em financiamentofederal para as universi-dades estaduais e munici-pais. Não somente para asIES. A federalização to-tal é problemática e en-contra problemas legaise financeiros na transfe-rência das responsabili-dades pelos recursos hu-manos dos estados para ogoverno federal, na gran-de quantidade de IES es-taduais brasileiras quepleiteariam a estaduali-zação, caso fosse possível,e também traz problemapor tirar dos estados o pa-pel de também pensar odesenvolvimento da na-ção. As IES estaduais sãocomprovadamente maisfocadas no desenvolvi-mento dos estados comoum todo. Precisamos unirforça e pedir apoio aos par-lamentares para que o go-verno federal assuma des-pesas como as de investi-mento e custeio de todasas universidades públicasbrasileiras.

OM: O senhor temum pós-doutorado pe-la Université Paris 8Vincennes-Saint-De-nis (2011), na França.Como foi esta expe-riência e como tem si-do a sua aplicabilidadeno Brasil?

GS: O desenvolvimen-to de meu Estágio de Pós-Doutorado em EstudosComparados Portu-guês/Francês, na Univer-sité Paris 8, ampliou a nos-sa formação na área dasPolíticas Linguísticas nomundo, especialmentedos estudos na área da lu-sofonia e da francofonia.

A visita a diferentes uni-versidades europeias, so-bretudo francesas (alémda Paris 8, também desen-volvemos estudos na Uni-versité Sorbonne Nouvel-le Paris 3) e o contato comdiferentes pesquisadoresdo mundo trouxeram ex-periências e tambémideias e ideais diferencia-dos que contribuírem di-retamente para os passosseguintes que demos naUern, quando do nosso re-torno. O nosso envolvi-mento em projetos dePesquisa e de Pós-Grad-uação se ampliaram e ga-nharam mais consistên-cia.

OM: Qual a sua opi-nião sobre o fim do ves-tibular e a adoção dasnotas do Enem para oingresso na faculdade?

GS: A ideia de uma ava-liação nacional do ensinomédio é pedagogicamentemais adequada para aeducação em geral do quea indústria dos vestibula-res e dos cursinhos pré-vestibulares. O fim do ves-tibular será, a médio e lon-go prazos, muito positivopara a Uern (no âmbitoacadêmico e financeiro) co-mo também será positivopara a formação dos jovense para a melhoria da edu-cação básica. O Brasil, osgovernos e as famílias de-vem cuidar e se preocuparcom a qualidade do ensi-no ofertado no Ensino Mé-dio, na Educação Básica, enão com os cursinhos pré-vestibulares.

OM: Quais os maio-res desafios da Uernatualmente?

GS: Os maiores desa-fios da Uern atualmenteestão vinculados a tudo deque já falei, mas, em sín-tese, posso destacar: refor-ma de seu Estatuto; mo-dernização, democratiza-ção e descentralização dagestão; ampliação e ma-nutenção de sua estrutu-ra física e logística, equi-pamentos e sua frota deveículos oficiais; ações quevalorizam o corpo discen-te, como restaurante uni-versitário, residências etransportes; e melhoria doPlano de Cargos, Carrei-ra e Salários dos TécnicosAdministrativos e Pessoalde Apoio para garantirmelhores salários e condi-ções dignas a esse seg-mento.

“O Brasil, osgovernos e as famílias

devem cuidar e se preocupar com a

qualidade do ensinoofertado no Ensino Médio, na EducaçãoBásica, e não com

os cursinhos pré-vestibulares.

Gilton Sampaio é o atual diretor do Campus Avançado"Professora Maria Elisa de Albuquerque Maia" (Cameam),da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern),em Pau dos Ferros, foi candidato a reitor e é um dos re-sponsáveis pela recente conquista daquela unidade de en-sino com o curso de Doutorado em Letras. Nesta entre-vista, ele fala sobre a Universidade, , conquistas e planosfuturos.

Gilton Sampaio

Variedades4 www.omossoroense.com.brDomingo, 15 de fevereiro de 2015

Por Caio César Muniz [email protected]

trev

ista

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Variedades 5www.omossoroense.com.br Domingo, 15 de fevereiro de 2015

Clauder [email protected]

Clauder Arcanjo,quero lhe apresentar

o meu novo amigo. Da-dael, este é Clauder Ar-canjo, de quem muito lhefalei.

- Muito prazer, senhorArcanjo.

- Prazer.Saudamo-nos, com um

aperto de mão protocolar.Havia no rosto daquele ho-mem um quê... esquisito.

Sei que não é corretojulgar as pessoas de ante-mão; assim, mal tivemoso primeiro contato. No en-tanto, carrego comigo talsina: "conhecer" um ho-mem na chegada, no ar-riar das malas.

Pedi um expresso e fi-quei, calado, bem no can-to do ambiente. Como senão quisesse ter contatodireto com Acácio e como seu novo companheiro.

O café estava quase va-zio. Era uma manhã desexta-feira. O sol já esta-va alto, e a cidade caía nu-ma modorra incomum.

Sorvia o meu cafezinho,lentamente, a esticar osolhos sobre as manche-tes sangrentas do jornaldo dia. De repente, deu-seo diálogo abaixo:

- Dadael, eu, Acácio, es-tou por demais decepcio-nado com a nossa políti-ca. Os eleitos, mal tomamposse, já rasgam os com-promissos de campanha ese põem a se locupleta-rem, metendo a mão ligei-ra no erário. As gazetas,diariamente, estão infes-tadas de denúncias dedescalabros administra-tivos de prefeitos; dasmais diferentes cidades,de todos os partidos, comose a corrupção fosse a re-gra. Não sei aonde tudo is-to vai dar. Sinceramen-te, não sei.

- Faço minhas as suaspalavras, CompanheiroAcácio. A coisa toma fu-mos de crime de lesa pá-tria. Onde estão os verda-deiros cidadãos de nossacidade? Calados, com os

rabos gordos enfiados naspoltronas macias de suasmansões; assistindo aocirco pegar fogo; rindo,muitas vezes, da desgra-ça que assola a nossa na-ção. Quando cansam umpouco, descansam na Eu-ropa e nos States. Fran-camente, francamente.

Suas palavras cres-ciam em fúria, e em tom.Gesticulava, frenetica-mente, como um oradoranarquista.

Um cego, que passavana calçada da frente, pa-rou, aguçou as oiças e, aoperceber o tom de puro ó-dio, cuidou de pedir esmo-la na esquina seguinte.

O dono do café servia osoutros clientes, porém, ca-breiro e vigilante, nãoperdia de vista os dois.

- Dadael, estamos pres-tes a entrar em ebulição.O caldo já ferveu; faltamuito pouco, pouquíssi-mo, para entornar. Vocêconcorda comigo? - Com-panheiro Acácio quase su-

biu no tamborete paraprofessar com mais po-tência o seu ferino e agu-do protesto.

- Se estivéssemos numpaís sério, Acácio, de po-vo zeloso com a sua gentee guardião das novas ge-rações, já seria o caso detodos pegarmos em ar-mas e tocarmos essa mun-diça para fora do poder;estabelecendo, em segui-da, o regime da ordem e oimpério do progresso.Mas, qual o quê!... Olheem nosso redor! Olhe!...Estamos todos "contentese satisfeitíssimos" com oachincalhe e o desbundedessa política partidária.Política?! Não, po-li-ti-ca-lha!... Como se aceitásse-mos, solícitos, o roubo quedesfila à nossa frente, aolhos vistos. Ninguémquer sair do seu confortoe mexer um dedo, um de-dinho sequer, para ajudara construirmos uma novasociedade - enquanto fa-lava, levantou-se e foi em

minha direção.Sorvi o último gole, fe-

chei o jornal e esperei, depeito aberto, o dito-cujo.

Acácio me conhecia e jácuidou de atalhar o seunovo amigo.

- E você, seu ClauderArcanjo, a que tudo escu-ta e a que tudo ouve: o quevossa senhoria nos pro-põe? - vomitou sobre mima sua fúria cáustica, fer-vente e bicuda. Com os ol-hos avermelhados, a qua-se saírem das órbitas.

Limpei a garganta,passando, bem devagar,o guardanapo de papel so-bre os meus lábios; e, semaltear a voz, nem perdera compostura, defendi aminha nova plataformapolítica:

- A minha proposta émuito simples, augusto enobre senhor: candidate-se nas próximas eleições.O País precisa da sua co-ragem. E, de antemão, fi-que logo sabendo, contecom o meu voto e o do

Companheiro Acácio.Correremos becos, ruase vielas, a conclamarmoshomens e mulheres a sejuntarem à nossa causa."Dadael, o puro e bom". Jáposso até antever o belís-simo cartaz da campanha- ao tempo em que fala-va, senti que o cabraamansava a "santa fúriarevolucionária".

Com pouco, aproveitoua entrada de um vendedorde cocada e tirou, em me-nos de fósforo, o seu timede campo.

O dono do café me ol-hou, com um riso no can-to da boca. Pouco depois,chamou o CompanheiroAcácio para junto do bal-cão e cobrou-lhe, com umaaugusta e justa sobreta-xa de serviço, a conta queo anarquista revolucioná-rio da política deixara dehonrar.

- Filho de uma égua! -deixou escapar o decep-cionado Acácio, homempuro e bom, como poucos.

E ACÁCIO CONHECEU DADAEL-

emando na con-tramão de tudo oquanto é novo, pe-

quenos comerciantes ain-da apostam na tradição esustentam seus negócioscom o mesmo entusiasmodos anos iniciais.

Objetos de couro, comochapéus e cartucheiras,potes e quartinhas de bar-ro, lamparinas e até as fa-mosas malas de madei-ra, muito comum no Nor-deste nos anos setenta,ainda podem ser encon-trados nestes pequenosempreendimentos, quenem de longe pensam em

encerrar as suas ativida-des.

Edvan Pereira, já deuma segunda geração decomerciantes do ramo,comenta a atividade e asdificuldades: "Começa-mos na pedra do merca-do, com uma lona nochão, mas já estamos nocomércio há quarenta edois anos. Na verdade,tudo o que nós vendemosaqui ainda tem uma boacirculação, porque tra-balhamos muito com ascoisas do campo. Então,as pessoas da zona ruralainda buscam muito os

produtos que comercia-lizamos aqui".

Perguntado se ele achaque este tipo de ativida-de tem alguma possibili-dade de desaparecer, elediscorda e defende umareadaptação: "Não acre-dito que vá sumir. Masnós temos que buscar ou-tros produtos, que tam-bém atendam a outros pú-blicos. Inclusive, já deixa-mos até de comercializaralguns produtos que nãotinham saída, mas adota-mos outros".

Há vinte anos tambémno ramo, Genival Barbo-

sa Rodrigues já se diz te-meroso quanto ao desapa-recimento de alguns pro-dutos que são referêncianeste tipo de comércio, co-mo o couro: "A maioriadestes produtos que nóstemos aqui é feito de sola(couro), então os curtu-mes estão sendo pressio-nados pelo Ibama por con-ta do desmatamento,principalmente do Angi-co, que é uma planta mui-to utilizada neste proces-so. Hoje aqui em Mosso-ró você encontra tudo oque você quiser, mas nãoencontra o couro".

Há décadas no mercado, comerciantes divergem quanto ao futuro de alguns produtos

R

Comércios de produtos tradicionais mantêm-seem atividade mesmo com toda a modernidade

Resistência

Lojas segmentadas tem grande variedade de produtos

Fotos: Cacau

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civilização docouro, conforme de-finição do historia-

dor Capistrano de Abreu,objetivava abastecercom os produtos da pe-cuária o mercado inter-no, pois as áreas valori-zadas pelo capital mer-cantil não tiveram condi-ções concretas de cum-prir qualquer ênfase àprópria sobrevivência,seja de oprimidos ou deopressores.

As classes abastadasque povoaram os sertõesnordestinos tinham naquantidade de gado bo-vino sinônimo de statussocioeconômico, enquan-to aos menos privilegia-dos restou o consolo decriar pequenos animaisdomesticados, como ca-bras e bodes, motivo pe-lo qual se formaram asdenominadas raças nati-vas, como Moxotó, Mora-da Nova e Canindé, re-sistentes às secas e adap-tadas extraordinaria-mente ao meio ambien-te inóspito, cujo suporteforrageiro, em geral, en-contra-se nas plantasdas caatingas.

No sertão nordestino,o couro passou a fazer

parte do dia-a-dia, poisquase tudo era feito des-sa matéria-prima de ori-gem animal. As cadeiras,

os alforjes, as mesas, osgibões, os chapéus, en-fim, a cultura sertanejapassou a utilizar o couroem quase tudo que eraconfeccionado, usado co-tidianamente pelos ser-tanejos em afazeres, ali-mentação, conforto etc.

Quando das grandessecas era comum usar o

couro como recurso ali-mentício a fim de tentarsobreviver aos rigoresdas intempéries. A estia-

gem histórica de 1877-1879 marcou significa-tivamente o uso do cou-ro para a alimentação dosertanejo, o qual antesera utilizado para deitar-se, sentar-se ou enfren-tar os espinhos da vege-tação caatingueira.

O manuseio com o ga-do, do qual o couro é re-

tirado, fez surgir verda-deiros artesãos nas que-bradas dos sertões dis-tantes. Artistas popula-

res anônimos prolifera-ram, assim como as fei-ras de gado, executandotrabalhos hábeis queainda hoje marcam deforma extraordinária acultura sertaneja.

Mãos calejadas pas-saram a fabricar selas,chapéus, relhos, sandá-lias etc., os quais se tor-

naram indispensáveispara enfrentar a vidadura no sertão, simbo-lizando em muitos casos

a própria tradição da re-gião. Vaqueiros e canga-ceiros adotaram indu-mentária própria, con-feccionada com o couro.Incontestáveis obras dearte foram feitas a par-tir do tecido animal,exemplificado atravésdos chapéus-de-courodos mais proeminentes

chefes de cangaço quepalmilharam o sertãonordestino. O campea-dor de gado do sertãonordestino, por sua vez,difere de seus congêne-res espalhados pelopaís, pois a roupa coma qual enfrenta as difi-culdades da labuta diá-ria, condicionada pelosdesafios impostos pelavegetação extremamen-te agressiva, dotada deespinhos afiados e cor-tantes, exige dureza erusticidades, as quaissão conseguidas com asvantagens que o courooferece.

Diferenciada das de-mais formas civilizató-rias que fomentaram aocupação do territórionacional, a formada nosertão nordestino assu-miu compleição própriaem função das condiçõesadversas de clima e vege-tação que propiciada pe-la razão econômica da ex-pansão em direção aossertões distantes, reple-tos de perigos e incerte-zas, moldou ocaráter dohomem sertanejo ao lon-go dos séculos que em-basaram a formação dacivilização do couro.

Sulla [email protected]

sta festa popular degrande agitação pú-blica, caracterizada

por dança, música, e diver-são e não pode faltar o tapa-sexo, a tanga, serpentinae camisinha, é o famosoCarnaval ou simplesmen-te Folia. Em minha casa foium verdadeiro Forfé porcausa dele. Neste grandeevento podemos pular eagitar, verbos obrigatóriosao corpo para engrenarmoso ano bem, assim pensa ahumanidade. O Carnavalé regido pelo ano lunar nocristianismo da Idade Mé-dia. Este período era mar-cado pelo "adeus à carne"dando origem ao termo"carnaval", a palavra é re-lacionada com a ideia de de-leite dos prazeres da car-ne marcado pela expressão"carnis valles". Durante operíodo desta festa haviauma grande concentraçãode festejos populares, cadacidade brincava a seu mo-do, com seus costumes. Ocarnaval moderno, feito dedesfiles e fantasias, é pro-duto da sociedade vitoria-na do século XIX. A cidade

de Paris foi o principal mo-delo exportador da festacarnavalesca para o mun-do. Cidades como Nice, No-va Orleans, Toronto e Riode Janeiro se inspirariamno carnaval parisiense pa-ra implantar suas novasfestas carnavalescas. Já oRio de Janeiro criou e ex-portou o estilo de fazer car-naval com desfiles de es-colas de samba para outrascidades do mundo, comoSão Paulo, Tóquio e Helsin-que. O carnaval do Rio deJaneiro está no GuinnessBook como o maior carna-val do mundo. Em 1995, oGuinness Book declarou oGalo da Madrugada, da ci-dade do Recife, como omaior bloco de carnaval domundo. Esta grande festacarnavalesca surgiu a par-tir da implantação, no sé-culo XI, da Semana Santapela Igreja Católica, ante-cedida por quarenta dias dejejum, a Quaresma. Esselongo período de privaçõesacabaria por incentivar areunião de diversas festi-vidades nos dias que ante-cediam a Quarta-feira de

Cinzas. Em contraste coma Quaresma, tempo de pe-nitência e privação, estesdias são chamados "gor-dos", em especial a terça-feira "Terça-feira gorda",também conhecida pelo no-me francês Mardi Gras. O

carnaval na antiguidadeera marcado por festas, on-de se comia, bebia e parti-cipava de alegres celebra-ções e busca incessante dosprazeres, prolongava-sepor sete dias nas ruas, pra-ças e casas da Antiga Ro-ma. Todas as atividades enegócios eram suspensosneste período, os escravosganhavam liberdade tem-porária para fazer o quequisessem e as restriçõesmorais eram relaxadas. As

pessoas trocavam presen-tes, um rei era eleito porbrincadeira e comandava ocortejo pelas ruas (Satur-nalicius Princeps). No pe-ríodo do Renascimento asfestas que aconteciam nosdias de carnaval incorpo-

raram os baile de másca-ras, com suas ricas fanta-sias e carros alegóricos. Otempo passa, as festas sefundem e percebemos es-tas mudanças nas grandesescolas que desfilam e nosencantam com suas obrasincríveis e a arte do mara-vilhoso samba no pé. Esteperíodo festivo é realmen-te convidativo, os bailes,desfiles carnavalescos, e to-da a adaptação de trajes epersonalidades diferentes

do habitual, tudo faz par-te de nós, povo de festa nosangue, de axé. E por quefalar em Carnaval tantotempo depois? Afinal, ele jápassou, com ele fatos abu-sivos, provocantes e cons-trangedores. Também já fi-cou para trás aquela pes-soa que bebeu demais, queroubou, estuprou, aquelaque não compareceu a fes-ta por causa da chuva, daenchente, engarrafamen-to, do fio do trio elétrico quepartiu. As pessoas que fo-ram atropeladas por jovenssem brio ao volante...Polí-ticos se engraçaram nosamba, com seus bolsosabarrotados e além de ou-tros blá blá blás acontecen-do por aí. Este é o Brasil,milhões sãogastos para seconcluir esta imensa fes-ta e por aí nossos desabri-gados, nossa gente queperdeu tudo e tentamconstruir novamente a vi-da. As ruas sujas e esbura-cadas continuam, a mor-talidade infantil, os mise-ráveis e os catadores no li-xão. E vamos seguindo,nos preparando para a

grande festa ano que vemnovamente. O Carnavalpassa ligeiro, esta abun-dância de coisas ruins,drogados nas ruas, pros-tituição, o seu vizinho quemal fala com você e que teconvidou para uma "gela-da" na festinha no quin-tal na quarta de cinzas, es-tas horrendas lembrançasficam e outras que não va-lem a pena lembrar, nãohoje, ainda estou farta damediocridade do povo, quepor uns dias de folga no ca-lendário das suas obriga-ções, se entorpecem absur-damente por coisas ba-nais. Não consegui me ani-mar com o ilustre Carna-val, não com este forma-to atual. Até quando come-moraremos com festa? Ago-ra que os blocos e grandesescolas passaram, vamospensar nas coisas que estãoacontecendo em nossa vol-ta, o mundo está em totaldestruição, de vários níveis,tipos lugares, tiremos o véupurpurinado e coloquemosas luvas nas mãos, preci-samos de um "novo enredo",vamos à obra!

CarnavalE

Variedades6 www.omossoroense.com.brDomingo, 15 de fevereiro de 2015

AA

A civilização do couroJOS ROMERO ARA JO CARDOSO

Ge grafo. Escritor. Professor Adjunto do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia e CiŒncias Sociais da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Mestre em Desenvolvimento e

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Guido Bilharinho Advogado atuante em Uberaba, editor da revista internacional de poesia Dimensªo de 1980 a 2000 e autor de livros de literatura, cinema, hist ria do Brasil e regional, entre eles, Brasil:

Variedades 7www.omossoroense.com.br Domingo, 15 de fevereiro de 2015

harles Chaplin(1889-1977) iniciousuas atividades cine-

matográficas em 1914, naKeystone, como ator, di-rigido por Mabel Nor-mand, com quem poste-riormente dividiu a dire-ção em alguns curtas-me-tragens, até assumi-la to-talmente, não sem antester dirigido também emparceria com Mack Sen-nett ou ser por ele dirigi-do em diversas películas.

Depois fez filmes na Es-sanay, Mutual, First Na-tional e United Artists, es-ta fundada em 1925 porele, David Griffith, MaryPickford e Douglas Fair-banks.

Na Mutual realizou,entre outros, O Vagabun-do (The Vagabond, 1916),O Imigrante (The Immi-grant, 1917); na National,também entre outros, Vi-da de Cachorro (A Dog´sLife, 1918), Ombro, Ar-mas! (Shoulder Arms,1918), O Garoto (The Kid,1920), e O Peregrino ouPastor de Almas (The Pil-grim, 1923); na United, apartir de 1925, seus maisconhecidos longas-metra-gens, iniciados com EmBusca do Ouro (The GoldRush).

*

O Garoto é, principal-mente para os critérios daépoca, seu primeiro longa-metragem, com oitentaminutos de duração.

Nesse filme, como emtantos outros de sua au-toria, ressaltam-se algu-mas características,abrangendo estórias, es-truturação ficcional, na-tureza do drama, lingua-gem, décors e protagoni-zação.

No primeiro caso, tem-se que objetiva, antes detudo, conquanto não tudo,contar uma estória, subor-dinando os demais ele-mentos cinematográficosa essa finalidade, com oque limita o alcance do fil-me, já que o assunto é e de-ve ser secundário.

O que importa, primei-ro, é o tratamento que selhe dá, seja mimético, nosentido de retratar a açãodas personagens confor-me sua exteriorização, se-ja atingindo a motivaçãoque lhe é subjacente, istoé, o mecanismo interiordeterminativo da voliçãohumana.

No caso, Chaplin narralinear e cronologicamenteo tema elegido, pondo as

personagens a agir semperscrutar e expor os fun-damentos íntimos que ascondicionam e orientam.

Além disso, articula ro-manticamente o drama.Como se sabe, o romantis-mo, em seu surgimento naAlemanha e descoberta edivulgação na França, em1810, por Madame de S-taël, no livro De l'Alle-magne, não constituiuavanço qualitativo da ar-te, o que não é plausível,mas, em sua autoria e ela-boração, significando a li-bertação da subjetividadedo artista e de suas possi-bilidades criadoras, a re-posição do individuo nocentro da preocupação eda prática artística, ante-riormente submetidas aosditames e normas rígidasdo classicismo, que, comotoda radicalização ou uni-lateralismo, provocou rea-ção em sentido contrário,como, posteriormente,aconteceu com o próprioromantismo, substituídopelo realismo e naturalis-mo na ficção e o parnasia-nismo na poesia, em fenô-meno cíclico também, ouprincipalmente, provoca-do ou propiciado pelas no-vas realidades emergen-tes ou predominantes em

cada época.Contudo, por isso ou

não obstante isso, a ocor-rência de obras artísticasem pleno século XX deorientação romântica, co-mo O Garoto, representaanacronismo e apelação àsemoções e ao sentimenta-lismo fácil do espectador.

No filme, o enredo e seufio narrativo pautam-sepor essa tendência, sen-do marcados pelo enfoquesuperficial dos aconteci-mentos e do comporta-mento das personagens.

Nisso, aliás, reside umde seus êxitos de público,que somente aprecia con-sumir a estória e o maisligeiramente estruturadapossível.

Esse tipo de assistênciarejeita qualquer desenvol-vimento temático diverso,bem como inovações ou ex-perimentos formais.Apraz-lhe apenas seguir otranscurso da ação, re-cheada aqui e ali com ce-nas carregadas de emoçãoe condimentadas com lai-vos sentimentais. Repug-nam-lhe a profundidadetemática, a formulação ar-tística, a criatividade e ainventividade formal.

Chaplin dá-lhe o quequer, conquanto não só is-

so, daí seu recepciona-mento à época pela inte-lectualidade, mesmo queseja a que com ele se iden-tifica.

Sob o aspecto da lingua-gem cinematográfica, uti-liza-a competentemente,embora convencional-mente, já que não lhe in-teressam nem o preocu-pam (e a natureza de suaobra repele) a elaboraçãoe a criação formal, con-tentando-se com sua ma-nipulação habilidosa.

Se pelo prisma do con-teúdo ficcional, O Garotoapresenta as limitaçõesindicadas, não ocorre omesmo com os décors e apersonalidade e atuaçãodo protagonista, ou seja,Carlitos.

Se o tema e sua tessitu-ra são românticos, o es-paço físico onde se desen-rola a trama é desprovi-do de enfeites, caracterís-tica que não contraria es-sa circunstância, mas, aocontrário, a reforça. Nãoobstante isso, em si mes-mo, abstraída sua dispo-sição idealizadora (que oimpede de ferir susceti-bilidade), o filme é valo-rizado pelos enquadra-mentos e angulações a queé submetido.

Por fim e não menos im-portante, a personagemde Carlitos é, realmente,,a grande (ou única) cria-ção de Chaplin, mesmoque inspirada e influen-ciada por personagens se-melhantes. A questão éque Carlitos, por corres-ponder ao biótipo e possi-bilidades interpretativase histriônicas de Chaplin,é o grande responsável pe-la nomeada do autor.

Tudo (estória, trata-mento, linguagem e dé-cors) não passa de back-ground, de espaço e tem-po, para a existência e seuexercício de Carlitos, oclown, o vagabundo, o bon-doso, o desprovido de bense de pretensões que não ade apenas sobreviver, re-sumindo sua vida a sal-var-se dos escombros quea cercam quando não a en-cobrem. Mas, também, oindividualista exacerba-do, o violento, o desones-to (a quebra de vidraçaspara propiciar-lhe traba-lho) e até mau na compe-titividade em que quasesempre é inserido e a queé impelido pela vida e suascircunstâncias.

(do livro Clássicosdo Cinema Mudo)

CC

O CENTENÁRIO CINEMA DE CHAPLIN O GAROTO

Curiosidades

Curiosidades II

[email protected] DicasGramaticais

Rap

idin

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Continuação...Para fins comparativos, na Europa e nos Esta-dos Unidos, a taxa de desperdício de água variaem torno de15%. Na cidade de Tóquio, conside-rada modelo no controle de perdas do recursonatural, a porcentagem é de apenas de 5%.A crise hídrica em São Paulo segue para um co-lapso da água. Especialistas acreditam que al-guns reservatórios do Estado secarão completa-mente até julho de 2015, como os sistemas Can-tareira e Alto Tietê, por exemplo. As chuvas deverão não estão conseguindo compensar a redu-ção dos níveis de água por captação e evapora-ção. A população precisa estar preparada para oracionamento e para a total falta de água em suastorneiras. Em São Paulo, 20 milhões de habi-

tantes da região metropolitana devem enfren-tar problemas de abastecimento. A situação de-ve criar impactos sociais e econômicos para oEstado, afetando inclusive o desempenho do Pro-duto Interno Bruto (PIB) paulista e a geraçãode empregos. Estudiosos acreditam que o racio-namento de água em São Paulo pode acontecerna base de um dia com água e um dia sem ou porum rodízio no abastecimento. A previsão de re-composição do Sistema Cantareira pode demo-rar 5 ou 7 anos. Este é apenas o início da piorcrise hídrica já enfrentada pelo Estado de SãoPaulo. Em 2015, a previsão é de que não haja chu-va suficiente para a recomposição dos manan-ciais paulistas.(Fonte: www.sitedecuriosidades.com)

Gramaticando

Ele freiou; ela pentiou

É muito comum as pessoas dizerem “o motorista freioubruscamente o veículo”, mas será que está correto? Ou, “amenina pentiou o cabelo hoje”.

Costumamos usar na linguagem cotidiana as formasfreiou e pentiou. Mas a nossa língua portuguesa nos ensi-na a usar corretamente: freou e penteou.

Dicas para entendermos melhor:

Os verbos terminados em "ear" como arrear, cear, f-rear, passear, pentear, recear, recrear, saborear são ir-regulares: fazem um ditongo "ei" nas formas rizotônicasdas 1ª, 2ª, 3ª pessoas do singular e 3ª pessoa do plural, nostempos do presente.

Nestes exemplos os verbos frear e pentear aparecemno pretérito perfeito do indicativo. Já no presente do in-dicativo empregam-se desse modo: freio, freias, freia, f-reamos, freais, freiam. Penteio, penteias, penteia, pen-teamos, penteais, penteiam. Observemos a ausência do isomente na primeira pessoa do plural.

Ele previu ou ele preveu

Previu é a forma correta de escrita da palavra. A palavrapreveu está errada. Previu é a forma conjugada do verboprever no pretérito perfeito do indicativo, na 3ª pessoa dosingular. Prever significa ver com antecipação, ou seja, an-tever, pressupor, profetizar, presumir.

O verbo prever, sendo derivado do verbo ver, deveráser conjugado tal como este. O mesmo acontece com osverbos antever e rever: ele viu, ele previu, ele anteviu eele reviu.

Exemplos:A professora previu que aquele aluno reprovaria. Como você previu que iria chover? Ele previu que aquele não seria um bom negócio.

Se eu ver ou se eu vir

Se eu vir é a forma correta de escrita da expressão. Aexpressão se eu ver está errada. Sempre que quisermosconjugar o verbo ver na 1ª pessoa do singular no futuro dosubjuntivo devemos utilizar a palavra vir. Ver é sinônimode enxergar, notar, observar, presenciar.

Exemplos:Se eu vir seu irmão, digo que você o procura. Se você vir o que foi feito, vai ficar furiosa!

Crise hídricaNo Brasil, cerca de 40% de toda a água é jogadafora. Nosso país perde, por ano, R$ 7,4 bilhõespor falta de infraestrutura relacionada ao uso daágua, falta de investimentos e falta de manuten-ção dos sistemas de distribuição. A atual rede dedistribuição de água do Brasil perde 32,1% da águacom falhas técnicas e desvios ilegais. O Estado doAmapá é líder em desperdício, com uma taxa de73,3% de desperdício. Na prática, quase um tri-lhão de litros de água são desperdiçados apenaspelas redes de distribuição de São Paulo. Esses da-dos nos fazem entender a atual crise de abasteci-mento que a região sudeste do Brasil vive nos

dias atuais. Hoje, o governo busca formas de ra-cionamento de água. O Estado de São Paulo, umdos mais afetados pelo problema, vive a maior se-ca dos últimos 80 anos e, ainda assim, desperdi-ça muita água. Apenas a água que é perdida nosistema de distribuição daria para preencher 263mil piscinas olímpicas. Por dia, o consumo médiodos moradores de São Paulo é de 183,1 litros deágua. O Sistema Cantareira apresenta hoje o me-nor nível em duas décadas. A Sabesp, companhiade água do Estado de São Paulo, afirma que oconsumo de água aumentou muito por conta docrescimento desordenado das periferias, especial-mente na região metropolitana de São Paulo.

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TecnologiaArgolante Lopes

Tecnologia8 www.omossoroense.com.brDomingo, 15 de fevereiro de 2015

m 1964, quando“Jornada nas Es-trelas” entrou no

ar, os produtores se vi-ram na necessidade deexplicar como os huma-nos eram capazes de secomunicar com uma in-finidade de espécies di-ferentes, como klin-gons, romulanos e vul-canos. A resposta foi acriação, no universoimaginário da série, deum tradutor universal.Dotado de inteligênciaartificial, o dispositivoaprendia os idiomasalienígenas e os tradu-zia instantaneamente.Cinquenta anos depoisdo lançamento da série,mas bem antes do futu-ro antevisto pelos rotei-ristas, isso começa a setornar realidade. Emdezembro, a Microsoftanunciou o SkypeTranslator, um recursoque faz a tradução si-multânea de mensa-gens de voz e vídeo. OGoogle também reno-vou seu software de tra-dução recentemente, aopermitir que textos fo-tografados, como umaplaca de rua, sejam tra-duzidos na tela do ce-lular. Morra de inveja,capitão Kirk!

Não se trata de umcaso único. Muitas tec-nologias apresentadasem séries de TV e filmesde cinema - algumas de-las aparentemente mi-rabolantes e sem emba-samento científico - es-tão se tornando realida-de, mesmo que sob for-matos diferentes. Os ro-teiristas podem não en-tender de ciência, mas,ao que parece, conhe-cem bem as necessida-

des humanas por trásdesses inventos.

Os fãs de Maxwell S-mart devem se lembrarcom saudades do “sapa-tofone” - um sapato comdisco de telefone na so-la a que o “Agente 86”recorria nas missõescontra a K.A.O.S. A sé-rie estreou em 1965, oi-to anos antes do lança-mento do primeiro celu-lar, que só se tornariapopular a partir dosanos 2000. Mas a me-lhor tradução do “sapa-tofone” está ganhandocorpo agora: são os com-putadores de vestir.

A maioria das gran-des marcas já lançou re-lógios e pulseiras inte-ligentes, que ajudam aler e responder emails,conferir as redes so-ciais, atender ligações emonitorar a saúde. Alista de fabricantes in-clui Samsung, LG,Sony, Huawei e Asus,para ficar apenas entreas grandes marcas. Aexpectativa é que a ten-dência dos computado-res de vestir ganhe for-ça neste ano com o lan-çamento do AppleWatch, em abril, e coma chegada de óculos in-teligentes capazes deindicar a direção em ummapa virtual ou fazertransmissões ao vivo doque você está vendo. AOculus VR, uma nova-ta americana compra-da pelo Facebook, pla-neja iniciar a venda aopúblico de seu produto,o Rift, nos próximos me-ses. O esperado GoogleGlass não vai chegar tãocedo aos consumidores,como se previa, mas oprojeto permanece em

desenvolvimento.Parte dos dispositi-

vos que estão saindo daspranchetas dão novosusos a tecnologias exis-tentes. É o caso da rea-lidade aumentada, quesobrepõe imagens vir-tuais a cenários reais,com um resultado se-melhante ao da holo-grafia. Os fãs de “Guer-ra nas Estrelas”, de1977, ficaram fascina-dos ao ver a imagem em3D da princesa Leiaprojetada pelo robôR2D2. No filme, ela usao recurso para pedir so-corro ao “jedi” ObiWanKhenobi. Nas sequên-cias da série cinemato-gráfica, a holografiaaparece várias vezespara ajudar na comuni-cação entre os persona-gens.

Missão impossívelÉ difícil imaginar es-

se uso no mundo real.Seria esquisito - e des-necessário - ver a ima-gem holográfica de suamulher ou marido pe-dindo para não esque-cer de comprar pão e lei-te. Mas a realidade au-mentada pode dar umaaplicação prática a essaideia. Os futurólogospreviam muitos tipos deuso para a tecnologia,como conferir, de fora deum museu, o acervo dainstituição. Até agora,porém, sua aplicação élimitada. Alguns ban-cos, por exemplo, usama tecnologia para aju-dar seus clientes a lo-calizarem a agênciamais próxima pela telado celular.

O HoloLens, apre-sentado pela Microsoft

há duas semanas, usaa realidade aumentadaem tarefas que vão dodesign de produtos àdisputa de games on-li-ne, tudo a partir de ima-gens virtuais que reme-tem à holografia. Aindasem data de lançamen-to, o produto é formadopor um óculos equipadocom um software espe-cífico.

Às vezes, a ficçãoacerta na tecnologia,mas erra na data. Em“De Volta para o Futu-ro II”, o personagemMarty McFly sai de1989 e viaja até 21 deoutubro de 2015. En-contra um mundo ondeos adultos andam decarros voadores. Isso es-tá longe de acontecer,mas duas novidadesmostradas no filme es-tão próximas de chegaràs lojas. A Nike anun-ciou no ano passado quetrabalha em um tênisque se amarra sozinho,enquanto a Hendo,também dos EstadosUnidos, já apresentou oprotótipo de um skateque levita, semelhanteao usado pelo ator Mi-chael J. Fox no filme.

O ano de 2001 - pal-co de “Uma Odisseia noEspaço”, de 1968 - ficoupara trás sem que o ho-mem tentasse uma via-gem à Júpiter, comoocorre na trama. Mas oconceito da máquinaque pensa por si mes-ma, expresso pelo com-putador HAL 9000,nunca esteve tão próxi-ma. A computação cog-nitiva, pela qual a má-quina varre enormesvolumes de dados para“comunicar-se” com se-

res humanos, está emdesenvolvimento. Omelhor exemplo é oWatson, da IBM. O no-me é uma homenagema Thomas Watson, fun-dador da empresa.. Osistema já conseguiusuperar competidoreshumanos no programade perguntas e respos-tas “Jeopardy”, da TVamericana, e está sen-do usado para a pesqui-sa do câncer, entre ou-tros assuntos. Poucagente sabe, mas HAL éuma referência à IBM:as três letras que com-põem seu nome são ime-diatamente anterioresàs que formam a siglada companhia.

Outra data anteci-pada que ficou no pas-sado é 16 de outubro de1997, quando a famíliaRobinson embarcou nanave Júpiter II, na sé-rie “Perdidos no Espa-ço”, que estreou em1965. O motivo? A su-perlotação da Terra. Oplaneta ainda não seesgotou, como era te-mido, mas o robô B9 -que fazia às vezes deguarda-costas e amigodo menino Will - tem si-milares cada vez maispróximos. O robô To-pio, concebido pelaTosy, do Vietnã, usa in-teligência artificial pa-ra jogar pingue-pon-gue. O Atlas, da ame-ricana Boston Dyna-mics, controlada peloGoogle, foi desenhadopara operações de bus-ca e salvamento.

Mundos imagináriosnão dependem da ciên-cia para funcionar, masàs vezes a realidade,com todas as suas res-

trições, supera a ficção.Ninguém previu a in-ternet ou fenômenos de-correntes da rede mun-dial, como o conheci-mento coletivo. O Quo-ra é um site de pergun-tas e respostas no qualas pessoas podem obterexplicações de especia-listas sobre diversos te-mas. Em vez do conhe-cimento centralizadoem uma ou poucas ins-tituições, como é co-mum na ficção, a infor-mação é cada vez maisfragmentada.

Outra diferença éque a ficção tende a en-carar a inovação comouma evolução constan-te, sem rupturas. A in-ternet provou que issonão é verdade ao des-montar negócios como osetor fonográfico e a in-dústria da fotografia.

Pense no que acon-teceria se o teletrans-porte, outra “inovação”de Jornada nas Estre-las, se tornasse reali-dade. Na série, as pes-soas são desintegradase reintegradas no lo-cal de destino, sem per-correr nenhuma dis-tância física. Pareceótimo, mas imagine arepercussão disso nasindústrias de automó-veis e de petróleo, como desemprego e o terrorentre os investidores.Mas montadoras e pe-trolíferas podem ficartranquilas. Segundo ofísico Frank Helle, daUniversidade de Stan-ford, teletranspor-tar-se é cientificamen-te impossível. “Pelomenos, neste univer-so”, ressalva o cientis-ta no Quora.

EE

Tecnologias saem das telas para a realidadePor Gustavo Brigatto e Joªo Luiz Rosa

Reproduzido do Valor Econ mico - no Observat rio da Imprensa

Interino

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8 www.omossoroense.com.brDomingo, 15 de fevereiro de 2015

Em ce

naAs cenas inéditas de destaque

da próxima semana nas novelasMOSSORÓ-RN - DOMINGO, 15 DE FEVEREIRO DE 2015

MAISTVMAIS TV

Não pode ser vendido separadamente

"Alto Astral" Globo 19:15 h

Largadano altarNesta semana de "Alto As-

tral", Marcos deixa Sueli no al-tar e procura Laura em segui-da. O médico diz para a jor-nalista que prefere ficar soz-inho a se casar com alguém quenão seja ela. Enquanto isso,Sueli cai em prantos ao perce-ber que Marcos desistiu docasamento. Para que a ex-noi-va não revele suas falcatruaspara Laura, ele a dopa.

"Malhação"

Globo - 17:35

Visita inesperadaMari se emociona ao conhecer

Paula Fernandes nas próximascenas de "Malhação". A cantorapede para a menina, que estágrávida, cantar e a incentiva acontinuar correndo atrás de seussonhos. Um mês se passa desdea visita de Paula e a bolsa de Marise rompe. A garota dá à luz e, devolta à sua casa, revela para amãe que Jeff não é o pai biológi-co de seu filho.

"Império" Globo 21:10 h

Dúvida de paternidadeJosé Alfredo questiona

Maria Marta sobre a pater-nidade de José Pedro nas próx-imas cenas de "Império". Sus-peitando da fidelidade da es-posa, que manteve o ex-mari-do, durante anos, como modor-mo em sua casa, o comendadorresolve fazer exame de sanguenos filhos e em Silviano parasaber o tipo sanguíneo de cadaum. Maria Marta não fica na-da feliz com a desconfiança.

Boneca de porcelanaPÁGINA 5

"Boogie Oogie" Globo 18:15 h

Passada para trásNas próximas cenas de "Boogie Oogie", Susana confessa a Cristina que ar-

mou para conseguir seu diamante. Então, a mulher conta para Carlota que Fer-nando se uniu a Susana para descobrir seu segredo. Um pouco depois da conversa,Cristina desafia o receptador de diamantes. Em seguida, ela morre ao ser atropela-da e tem sua bolsa roubada.

5 PerguntasRisos ou riscos

À frente do "Tá no Ar: A TV na TV",Marcius Melhem reforça objetivo

do programa de fazer graça

PÁGINA 2

SOPHIA ABRAHÃO

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De olho na mídia

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5P

ergun

tas

MAIS TV

cabeça de Marcius Melhem parece funcionar emritmo acelerado. O ator, roteirista e jornalista absorveas informações de tal forma que convertê-las em pi-

ada é quase instantâneo. E é exatamente o que ele faz em "Tá noAr: A TV na TV". Depois de uma excelente receptividade pelopúblico em 2014, o humorístico estreou a segunda temporadasob grandes expectativas. "Depois que fizemos sucesso naprimeira, a segunda tem de ser, no mínimo, do mesmo nível", re-força. À frente de um produto que satiriza uma série de progra-mas e comerciais de várias emissoras de tevê, Marcius quer, aci-ma de tudo, fazer rir. "O 'Tá no Ar' não é um programa rancoroso.Ele brinca com as coisas e desarma alguns discursos. A gente nãoleva nada a sério e nada é sagrado", avisa.

Natural de Nilópolis, na Baixada Fluminense, Marcius começousua carreira na televisão com pequenas participações em tra-mas como "Mulheres Apaixonadas", de 2003, e "Da Cor do Peca-do", de 2004. Mas foi no "Zorra Total" que se tornou conhecidodo grande público ao dividir cena com Leandro Hassum - ele napele de Pedrão e Hassum interpretando Jorginho. Depois, a du-pla ganhou um programa próprio, "Os Caras de Pau", até que osatores seguiram em projetos distintos. "Sempre sinto falta de tra-balhar com ele porque é meu parceiro e meu irmão. Mas sempredamos um jeito de estarmos juntos. No teatro, no cinema ou natevê, vamos fazer alguma coisa de novo logo", planeja.

P - Depois de uma primeiratemporada de sucesso, quais asdificuldades em levar ao aruma nova leva de episódios de"Tá no Ar: A TV na TV"?

R - É difícil fazer a segunda tem-porada de um programa que veiocomo uma grande novidade na pri-meira porque você já perde justa-mente o ar de novidade. Mas, aomesmo tempo, tem de criar algumfrescor e manter algumas coisasque as pessoas gostaram. Não foicomplicado porque temos umaequipe de autores absurdamentequalificada que criou esse progra-ma com a gente, trabalhando horase horas.

P - Você e Marcelo Adnet as-sinam a redação final, mas tam-bém contam com uma equipede colaboradores. Como fun-ciona a divisão de tarefas du-rante a criação dos textos?

R - Sentamos os nove malucos,nós dois e mais sete, para discutir

ideias. As ideias começam a ganharcorpo e a gente desenvolve cadauma. Depois, distribuímos essasideias para serem escritas. Os re-datores vão para casa escrever eas ideias chegam de volta. A gentefaz a redação final, dá aquela "aper-tada" no tamanho delas e, por últi-mo, com todas as ideias escritas, co-meçamos a montar os programas.Vemos o que vamos colocar depoisdo que e em que episódio.

P - Então vocês participamdo processo inteiro de produ-ção?

R - Sim. A gente não deixa "em-pelotar", vai mexendo a massa atéo final. E temos no Maurício Fa-rias (diretor) uma parceria em to-das as etapas do processo. Tanto oMaurício vai à redação discutir tem-porada, texto e ajudar a conceituar,quanto nos dá liberdade de acom-panhar tudo. Quando acabamos degravar e o programa vai para a edi-ção, sento do lado do Maurício e edi-

tamos juntos. Nós três vamos fa-zendo o programa juntos, do inícioao fim.

P - Em geral, o humor seaproveita de assuntos atuaispara fazer graça. Mas a segun-da temporada do "Tá no Ar: ATV na TV" foi gravada de outu-bro de 2014 até o final de janei-ro deste ano. Como manter es-se frescor que a comédia pedeno programa?

R - Nós, humoristas, temos a sor-te - e o Brasil tem a falta de sorte -de os problemas não mudarem. Vo-cê pode fazer uma piada com seismeses de antecedência porque sa-be que vai ter corrupção, que a saú-de estará ruim, que a educação nopaís não avança, que vai ter alguémroubando, que alguém vai ser mor-to injustamente. Esses temas estãoaí. São coisas que no Brasil não mu-dam. Então, você pode fazer umapiada de um caso e, quando che-gar na hora de exibir, vai ter um

outro caso semelhante e vai pare-cer que a piada foi feita para ele. Es-se país não muda.

P - As sátiras do humorísti-co abrangem não só a progra-mação da Globo, mas de váriasoutras emissoras. Já enfren-taram algum problema por is-so?

R - Nenhum. A gente faz tudocom responsabilidade. O programatem um conceito, um Norte, uma li-nha. Quando você explica essa li-nha e faz aquilo dentro do espaçoem que se dispôs, fica tudo bem. Apiada tem de estar na frente, nãopode ser a crítica pela crítica. A crí-tica tem de estar envolta na comé-dia. Senão, fica pesada. Nosso pri-meiro objetivo é fazer rir. Mas se,fazendo rir, a gente consegue for-mar uma crítica, é um "gol de pla-ca". Não tem nenhuma censura por-que o programa já nasceu com es-sa característica. Se não pudesseser assim, não haveria programa.

Risos ou riscos

A

À frente do "Tá no Ar: A TV na TV", Marcius Melhemreforça objetivo do programa de fazer graça

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Domingo, 15 de fevereiro de 2015

IMPÉRIO Globo 21 h

CHIQUITITAS SBT - 20:30 h

Segunda (16/02) - Marian diz para Gabriela que, se ela adotar Mili,nunca irá lhe amar como filha. Gabriela consola Marian. Junior diz para An-dreia que devem matricular Diego em uma escola. Bia conta para Cris, Vivie Ana que deu seu primeiro beijo em Juca. Armando é levado para a mes-ma cela de Miguel na cadeia. Os dois brigam. Os vizinhos encrenqueirosapresentam na escola as mesmas propostas da chapa das chiquititas paraa eleição do grêmio. As chiquititas desconfiam. Os vizinhos dizem entre e-les que ninguém vai descobrir que eles espionaram as chiquititas. Geraldosegue Bia e Edgard para saber onde ela está morando. Marian pede din-heiro para Gabriela e diz que a verba é para ser usada na chapa da escola.

Terça (17/02) - Mili diz para Marian que acredita que a menina ex-agera nos pedidos para Gabriela, que vão de roupas até dinheiro. Geraldovê Bia no ponto de ônibus e oferece carona para a menina ir até o orfana-to. No carro, Geraldo pergunta várias coisas sobre Bia, que estranha. Ger-aldo conta que sempre quis ter uma filha. O homem se emociona, pois naverdade é pai de Bia. As crianças menores vão até a diretoria e perguntampara Carol se o orfanato possui dinheiro para comprar um videogame. Ao

ver o preço, Carol avisa que precisarão economizar bastante, pois o videogameé muito caro. Os pequeninos chegam à conclusão de que vão precisar tra-balhar como adultos para conseguir o dinheiro. Cintia vê as crianças tra-balhando na porta do orfanato e faz fotos para prejudicar Carol.

Quarta (18/02) - Andreia simula passar mal e surpreende Juniorcom um beijo na boca. Carol entra na sala dele e vê a cena. Carol sai damansão, diz para Junior que precisa de um tempo, pois chegou ao seulimite e está muito chateada. Cintia entra no orfanato e diz para Vivi quenão gosta de Cícero. Junior diz que Andreia não ficará mais na mansãodos Almeida Campos. Carmen intervém e afirma que ela permanecerálá. Carol desabafa com Clarita sobre o ocorrido com Junior. Dani escutaparte da conversa e diz que avisou que Junior iria lhe fazer sofrer. Mar-ian diz para Mili que também gosta de Mosca e que é melhor ela deixaro caminho livre, afinal, Mili está cega.

Quinta (19/02) - Gabriela vê Mili chorar e conversa com ela. Mili dizque está se sentindo sozinha em ficar sem falar com ninguém dentro do quar-

to. Gabriela pergunta para Marian se ela sabe o que aconteceu com Mili.Marian diz que Mili está tentando chamar a atenção de Gabriela para seradotada e separar as duas. Cintia conta para Carmen que já sabe como tirarCarol da direção do orfanato e apresenta as fotos que tirou. Junior vai atéa casa de Carol conversar com ela para tentar evitar a separação dos dois.Carol afirma que Junior se omite em relação a Andreia. Edgard acha e ras-ga o cartão de Geraldo ao reconhecer que o cartão é do homem que é o paide Bia. Carmen vai até o escritório do Dr. Mendes, apresenta provas e dizque Carol está sendo ineficiente na direção do orfanato.

Sexta (20/02) - Andreia garante para Junior que contará para Carolque o beijo não foi proposital. Dani revela para Fernando que Carol e Juniorbrigaram e estão separados. Fernando vai até a direção do orfanato e dizpara Carol que sabe que a situação dela com Junior deve ter sido terrível.Juca furta dinheiro no bar de Cícero para pagar o que deve para Edgard,mas promete que devolverá a quantia antes que Cícero perceba. Mendeschega ao orfanato e constata irregularidades com as crianças trabalhandona porta do Raio de Luz. Carmen e Mendes pedem explicações para Carol.

VITÓRIA Record 22:15 h

POR LUANA BORGESTV PRESS

Segunda (16/02) - José Alfredo diz a Cristina que acredita que Sil-viano seja Fabrício Melgaço. José Pedro acredita ter conseguido o apoio deMaria Clara para interceder por ele e Merival junto a José Alfredo. MariaMarta estranha a ausência de Silviano. Maria Clara revela para José Pedroque Maria Marta confirmou que foi casada com o mordomo. Maria Clara aler-ta o pai sobre a união entre Merival e José Pedro. Téo confessa seu amorpor Cláudio para Érika. José Alfredo afirma a Maria Marta que Silvianopode ser seu inimigo. Téo visita Cláudio. Xana decide convidar Antôniopara morar com ele e Naná. Cora demonstra descontrole para Cristina aofalar de José Alfredo. José Alfredo expulsa Silviano da mansão.

Terça (17/02) - Silviano confronta e ofende José Alfredo. Maria Mar-ta defende Silviano e Maria Clara questiona a mãe. Através da câmera in-stalada na sala de José Alfredo, Maurílio ouve quando o Comendador afir-ma que o denunciará à polícia. Maurílio se prepara para atirar contra JoséAlfredo. Silviano deixa a mansão. Maurílio liga para Marcão. Cora ouve aconversa entre Maurílio e Marcão e tenta alertar José Alfredo de que elecorre risco de morte, mas o Comendador não lhe dá atenção. Manoel e Kel-ly se aproximam. Enrico e Beatriz comunicam a Cláudio que ele terá altado hospital. Elivaldo, Tuane e Cristina estranham a ausência de Cora.

Quarta (18/02) - Todos esperam Xana se arrumar para ir para o sam-bódromo. Xênia manda Pietro seguir a van de Juliane. Silviano chora emsua casa. Daniele tenta intimidar José Pedro e depois encontra a fantasiade Maurílio. Magnólia e Severo se surpreendem com o camarote no sam-bódromo. Cláudio volta para casa com a família. Carmem ouve Helenafalar com Salvador sobre uma exposição. Começa o desfile da Unidos deSanta Teresa.

Quinta (19/02) -Cristina e Elivaldo tentam acalmar Cora. José Alfredodemonstra preocupação com Cora. Maurílio se irrita por causa do desfechode seu plano. Cora tenta conversar com Cristina e Elivaldo. Começa a apu-ração das notas das escolas de samba e os envolvidos ficam ansiosos. Is-mael e Lorraine conversam sobre Silviano. José Alfredo desconfia que apessoa que tentou matá-lo seja o Fabrício Melgaço. Danielle questionaMaurílio sobre o que ele fez no carnaval e ele se irrita. Enrico ajuda Cláudio.Lorraine liga para Érika. José Alfredo pede um favor para Maria Marta. Lor-raine vai à casa de Silviano. Cora balbucia algumas palavras no hospital.

Sexta (20/02) - Vicente consola Cristina. Antoninho e seus amigoscomemoram o resultado da apuração. Silviano assume para Lorraine o

seu amor por Maria Marta. José Alfredo desconfia de Silviano. Danielle ques-tiona Maurílio sobre o atentado ao Comendador. Maria Clara liga para Vi-cente para saber de Cora e demonstra ciúmes por ele estar com Cristina.Antoninho começa a festa na escola de samba. Enrico vai à casa de Leonar-do e pede desculpas a ele. Felipe segue Enrico. José Alfredo questionaMaria Marta sobre a paternidade de José Pedro e eles discutem. José Al-fredo chama Maria Ísis para dormir em sua casa. José Alfredo exige um testede DNA dos seus filhos com Maria Marta.

Sábado (21/02) - José Alfredo enfrenta Maria Marta. Maria Ísistenta acalmar José Alfredo. Vicente encontra com Cristina e Maria Clarafica incomodada. O médico conversa com Cristina e Elivaldo sobre Cora.Josué observa o movimento na casa de Silviano. Silviano conversa comLorraine. Josué questiona Lorraine sobre a visita que ela fez a Silviano.Josué conta para José Alfredo que a Lorraine esteve na casa de Sil-viano. José Alfredo resolve fazer exame de sangue nos seus familiarese em Silviano para saber o tipo sanguíneo de cada um. Maria Clara dis-cute com José Alfredo. Vicente se incomoda com algumas atitudes deMaria Clara. José Pedro se recusa a fazer o exame de sangue. José Al-fredo vai ao hospital visitar Cora.

Segunda (16/02) -Sabrina deixa todos comovidos ao lamentar queo pai não vai vê-la assumindo o novo cargo. Enquanto Netto desconfia deKatia, Bárbara afirma que o jeito atrapalhado de William pode ser um dis-farce. William vai visitar Iago e dá ordem para os policiais deixá-los a sós.Iago elogia a ideia de o detetive colocar a culpa da morte de Ramiro emNetto. Priscila descobre que Iago saiu da prisão e decide se arriscar a en-trar no hospital para falar com ele. Sabrina entra na sala que era de Ramiroe chora, pedindo perdão ao pai. Sabrina resolve ir atrás de Iago e é acom-panhada por Bárbara e Netto. Paulão e Enzo olham tensos a entrada dePriscila no hospital.

Terça (17/02) - Bárbara avista Enzo e Paulão e Sabrina decide seaproximar deles. Enzo troca tiros com Sabrina, Netto e Bárbara. Sabrina con-voca reforço policial e Enzo se desespera percebendo a aproximação da polí-cia. Iago sorri ao reconhecer Priscila e diz que irá ajudá-la a continuar for-agida. Enzo fica com a arma sem munição e acaba rendido por Sabrina. Ka-tia observa William ser rude com Iago e pede que a encenação acabe, poissabe que eles são comparsas. Enquanto Netto assiste tranquilo Sabrinatorturar Enzo, exigindo a confissão da morte de Ramiro, Bárbara acompanha

horrorizada. Enzo suplica, dizendo que não tem nada a ver com a morte deRamiro. Sabrina engatilha a arma e ameaça matá-lo caso não entreguePriscila e Paulão.

Quarta (18/02) - Tensos, Priscila e Paulão temem que Enzo tenhasido preso. Sabrina pede que Katia, Bárbara e William a deixem sozinhacom Netto e Enzo. Mesmo com muito medo, Enzo não entrega Priscila e Paulão.Sabrina decide pedir a presença de Beatriz para fazer reconhecimento doneonazista que tentou abusá-la. Mossoró avisa a delegada que irá acom-panhá-la e comemora a notícia com a amada. William liga para Priscila,sem se identificar, avisando que Enzo está na delegacia e que é para per-manecerem onde estão. Beatriz fica frente a frente com Enzo e o recon-hece. Artur é autorizado a conversar a sós com Enzo. Artur promete um ex-celente advogado para defender Enzo em troca da revelação do paradeirode Priscila e Paulão.

Quinta (19/02) - Enzo revela para Artur o local onde Priscila ePaulão estão escondidos. William fica tenso com a possibilidade de Enzodelatar o casal neonazista. Priscila pede para Paulão manter a calma

dizendo que não é a melhor hora de fugir. Sabrina conversa com William,mas esconde a revelação de Enzo. William tenta tirar informações de Enzo,mas o neonazista diz que não revelou o paradeiro de Priscila e Paulão.Sabrina se irrita ao descobrir que Priscila e Paulão não foram detidos. Osvilões ficam aliviados por não terem sido pegos. Artur e Diana fazemplanos para o futuro casamento. Netto afirma que o responsável pelamorte de Ramiro foi o informante do Iago. William visita Sabrina e a dele-gada o acusa de ser o contato de Iago na delegacia.

Sexta (20/02) - William nega a acusação de Sabrina e ela ficaconfusa. Jorge e Mossoró temem que Priscila e Paulão voltem paraPetrópolis. O casal de vilões pede abrigo e dinheiro a outros neonazis-tas. Artur diz que visitará Sabrina e Diana sente ciúmes. Iago mandaWilliam ajudar Priscila e Paulão. Mossoró diz para Artur que quer Enzomorto. Artur vai até a casa de Sabrina apoiá-la. Diana se abre com Lu-ciene e diz que Artur pode estar interessado em Sabrina. Katia avisa àdelegada que chegou o resultado da perícia feita no chiclete achado aolado do corpo de Ramiro. Sabrina revela que o chiclete encontrado nolocal do crime era de Netto.

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Resumo das NovelasMALHAÇÃO Globo 17 h

ALTO ASTRAL Globo 19:15 h

Segunda (16/02) - Nildes revela que foi Marcos quem aplicou a anestesiano paciente e inocenta Israel. Liz flagra Marcelo e Maria Inês juntos. Ricardo e Marce-lo procuram Liz para impedir que ela conte a Úrsula sobre o caso entre Marcelo eMaria Inês. Caíque agradece Castilho a possibilidade de fazer caridade pelas pes-soas. Laura e Bia observam a reação de Vicente ao encontrar Adriana no hospital.

Terça (17/02) - Vicente descobre que Adriana é médica de Bia. Gaby eAzeitona flagram Bélgica e Gustavo juntos e descobrem que a dupla colocou odinheiro do bazar na mochila de Emerson. Morgana sugere que Samantha peçaajuda a Azeitona para lidar com o aplicativo. Manuel e Tina exigem que Marcosassuma seu erro para inocentar Israel. Israel tenta marcar um encontro comseu "anjo", sem saber que se trata de Bia. Suzana fica nervosa ao encontraruma gravata de Oscar no armário. Caíque e Maria Inês avisam a Marcos que eledeverá deixar o cargo de diretor do hospital. Azeitona aceita trabalhar paraSamantha. Laura encontra Adriana e Tina.

Quarta (18/02) - Adriana revela a Scarlett que está sofrendo por ver Lau-ra e não poder dizer nada à jornalista. Gaby tira Azeitona do quarto de Samanthaao ver a tia explorando o menino. Manuel briga com Bélgica. O aplicativo deSamantha acaba gerando um "apagão" na internet. Caíque avisa a Aurélia queAzeitona é médium. César manda Samantha doar tudo que conseguiu com oaplicativo para uma ONG social. Laura fica surpresa ao descobrir que Kitty San-tana será a madrinha do evento Garota Celebrar. Bélgica tenta seduzir Nicolaspara faturar o prêmio do evento.

Quinta (19/02) -Samantha escuta na tevê que seu aplicativo pode receberuma multa de mais de um milhão de dólares. Úrsula implora para que Marcelocontinue casado com ela e finge passar mal. Samantha não gosta de ver Kitty emcasa. Marieta pede desculpas a Emerson e convida o filho de Aurélia para voltar amorar em sua casa. Gaby tenta dizer a Emerson que o ama, mas Liz chega na ho-ra. Laura descobre que é Caíque quem a protege.

Sexta (20/02) - Caíque explica para Laura que o espírito de Bella sófica bem quando os dois estão próximos. Caíque revela a Laura que nãoestá com Samantha. Laura diz a Bia que precisa esquecer Caíque. Ricardobriga com Débora e pede que a namorada se afaste dos problemas de suafamília. Leo expulsa Gustavo de sua casa. Marcelo sai de casa e Liz senteraiva do pai. Israel liga para a linha de ajuda, fala com Bia e a convidapara jantar. Marcos desiste do casamento e procura Laura, dizendo quedeixou Sueli no altar.

Sábado (21/02) - Marcos diz a Laura que prefere ficar sozinho a secasar com alguém que não seja ela. Sueli cai em prantos ao perceber queMarcos desistiu do casamento. Aurélia tenta ajudar Sueli. Marcos dopa Suelipara que a secretária não revele suas falcatruas a Laura. Manuel fica ar-rasado com a falta de notícias de Tina. Marcos avisa a Sueli que chegou ahora de ela saber tudo sobre Laura.

BOOGIE OOGIE Globo 18 h

Segunda (16/02) - Mari se emociona ao conhecer Paula Fernandes, que pedepara ouvir a menina cantar. Karina aconselha Gael sobre sua relação com Dan-dara. Cobra garante a Jade que conseguirá tirar Bianca de seu caminho. Mari afir-ma a Paula Fernandes que seguirá lutando por seus sonhos. Um mês se passa.Mari e Jeff comemoram sua nova casa. Edgard comanda os preparativos para aestreia da peça. Wallace fica triste por não ser convocado por Gael para disputaro campeonato Warriors. Karina descobre que o aniversário de Pedro se aproxima.Sob a pressão de Heideguer, Henrique convence Bianca a falar com Gael sobre aparticipação de Wallace no campeonato e Duca ouve. A bolsa de Mari se rompe.

Terça (17/02) -Wallace, Sol e Jeff tentam ajudar Mari, que sente fortes con-trações. Mari dá à luz. Carlos chega para levar Mari e o bebê para o hospital. Pe-dro garante a Karina que conseguirá enganar Gael para passar seu aniversáriocom a namorada. Heideguer convence Wallace a fazer sua inscrição no campe-onato mesmo sem a aprovação de Gael. Duca comenta com Dalva que Nat o acon-selhou a ficar alerta com Heideguer. Sol anuncia aos amigos o nascimento do be-

bê de Mari e Jeff. Pedro tem uma ideia para enganar Gael. Jade insinua para Bian-ca que tem um segredo contra ela. Cobra anuncia para Jade que vai aprontar al-guma com Bianca no dia da estreia da peça. Duca questiona Nat sobre o esquemaentre Heideguer e Lobão.

Quarta (18/02) - Nat revela o esquema ilegal de Heideguer e Lobão paralucrar com os lutadores. Jade teme o plano de Cobra contra Bianca. Duca descon-fia quando Wallace comenta que Heideguer o abordou sobre o campeonato. Bian-ca questiona Jade sobre sua indireta, mas a menina desconversa. Gilda visita Marie Joaquim. Chega o aniversário de Pedro e João lhe entrega a chave da fábrica paraque o amigo comemore. Cobra pede que Luiz o ajude com o plano contra Bianca.Mari revela para Gilda que Jeff não é o pai biológico de Joaquim. Nat pede paraparticipar do esquema de Lobão e Heideguer.

Quinta (19/02) -Lobão conta para Luiz que descobriu um segredo de Gaelcom sua filha Karina. Nat comemora a entrada no esquema de Lobão para dis-

putar o campeonato e anuncia a Duca. Pedro e Karina se preparam para acamparna fábrica. Gael e Dandara jantam juntos. Edgard teme pela estreia da peça. Jadese preocupa com a segurança de Bianca. Nat e Duca ficam juntos. Heideguer se re-cusa a ajudar Lobão com o segredo de Gael. Jeff e Gilda conversam sobre o futuroda família. Bárbara e Bianca veem Duca beijando Nat. João consola Bianca. Pedroe Karina se declaram um para o outro.

Sexta (20/02) -Karina afirma que ama Pedro. Bianca se entende com João.Gilda volta para Joaçaba. Pedro e Karina acabam destruindo o cenário da peça deEdgard. Gael descobre a armação de Pedro e Karina. Duca fala com Bianca sobreNat. Lobão espreita Gael e Karina e colhe informações sobre o relacionamento dosdois. Karina desabafa com Gael e afirma que o pai a trata de forma diferente. Del-ma repreende Pedro por ter mentido para Gael. A turma da Ribalta se prepara paraa estreia da peça. Bete lembra de Ana com Bianca. Delma e Pedro chegam parafalar com Gael. Luiz e Diego seguem o pedido de Cobra em relação a Bianca e D-uca vai ajudar a garota.

MAIS TV6 www.omossoroense.com.brDomingo, 15 de fevereiro de 2015 MAIS TV 3www.omossoroense.com.br

Domingo, 15 de fevereiro de 2015

Entr

evis

ta

Hoje a nossa convidada éa radialista Adriana Mendes.A voz padrão dos noticiários da93 FM, tem passagens pelasrádios RPC e Difusora, ondecomeçou. Adriana também feztelevisão, tanto na externa co-mo na banca de telejornal.Adriana é a mãe do meu filhoJoão Henrique e minha com-panheira há décadas.

1= Se não fosse radialista,o que seria ou gostaria de ser?

Gostaria de ser juíza de direito

2== Quem é a sua grandeinspiração na comunicação?

Gosto muito da Renata Vascon-cellos, do JN

3 ==O que você gostariade fazer em termos de comuni-cação que ainda não fez?

Um programa de variedadesvoltado para a mulherada

4 ==Momento marcantena carreira?

Quando eu fazia externa praTV Mossoró. Foi uma matéria proMossoró Comunidade na Favela doTranquilim que passava por um sur-to de bicho de pé.

5==O que acha da im-prensa local?

Acho que Mossoró está bemservida. Temos bons profissionais.

TV COSTA BRANCA Prestes a ser inaugura-

da, a afiliada da Rede Globoem Mossoró, a TV CostaBranca, já trabalha osnomes que deverão as-sumir a bancada do únicotelejornal da emissora, queserá à noite. Sara Cardosopoderá ser o nome, ou en-tão o retorno à TV do Car-los Adans. Aguardemos,pois.

De olho na MídiaPor Gilson Cardoso

RECORD TROPICAL A afiliada da Record no RN, a TV Tropical, já

faz teste com flashs ao vivo de Mossoró. A emis-sora tem seu sinal de qualidade por aqui e pre-tende para breve colocar em HD. Na cidade só écaptado em HD a Inter TV.

DIOCESE DE CAICÓ A diocese de Caicó acaba de adquirir a rádio

Currais Novos AM. Com isso, a diocese soma 4emissoras na região:Rural AM Parelhas, RuralAM e FM em Caicó e agora a RCN Rural de Cur-rais Novos.

BLOG Coisas de Mossoró! Soube que alguns jornal-

istas e radialistas estão sendo orientados a cri-arem blogs para assim terem espaço na verbapublicitária da prefeitura. A confirmar isso, tra-ta-se de um absurdo.

FUTEBOL Interessante que com o avanço das trans-

missões das partidas de futebol através da TV,web e etc, só o rádio não consegue perder o seubrilho. Seja no estádio, casa, trabalho, ou mes-mo até vendo na TV, a transmissão de uma par-tida de futebol pelo rádio continua mágica co-mo há 50 anos.

CARNAVALLembro que antes as emissoras de rádio da

região faziam grandes coberturas dos carnavais.Coisa que hoje acontece numa escala bem menor.Em tempos de informação nas redes sociais, osveículos parecem ceder a tudo isso.

PORTAL HOJEA cidade ganha nos próximos dias mais um

canal de informação voltado para o público da net.Um portal de notícias que tem na equipe nomesconhecidos do jornalismo local. Destaque paraCézar Alves e Ismael Sousa.

BANCOS E CORREIOSOs Correios só voltam a funcionar na próxi-

ma quarta-feira ao meio-dia. Já as agênciasbancárias retomam as atividades às 11h, tam-bém da quarta. É a folia do Carnaval! E a nossapresidenta Dilma? Será que aparece nesse Car-naval?

PATRULHA POLICIALO programa líder em audiência da TV poti-

guar continua a incomodar a Inter TV. Se nãobastasse bater a afiliada da Globo na faixa domeio-dia, o programa do Ciro Robson, na TVPonta Negra, está agora com reprise pela ma-nha de frente com o Bom dia RN. Arre!

Segunda (16/02) - Carlota conta para Ágata que foi interrogada por Gus-tavo. Mário e Gilda temem a possibilidade de Artur ser seu novo sócio. Sandradescobre que Carlota irá ao baile na Boogie Oogie e decide armar uma surpre-sa. Beatriz convence Célia a enfrentar Artur e deixar Alessandra namorarOtávio. Fernando não consegue descobrir onde Cristina escondeu o diamante.Ágata proíbe Gustavo de investigar o atropelamento de Sandra. Vicente se en-canta com Augusta ao vê-la vestida para o baile. Serginho vê Alessandra eOtávio juntos. Carlota fica nervosa ao ver Sandra na Boogie Oogie.

Terça (17/02) - Carlota revela a Leonor que Sandra está com a tiara quefoi roubada por Ivan. Carlota arma um plano com Homero. Ricardo e Luísacomemoram a gravidez de Gilda. Vicente e Augusta reclamam da música dobaile da Boogie Oogie. Fernando não reconhece Cristina em sua fantasia e se in-comoda com seus olhares. Elísio descobre que Cláudia saiu de casa e Tadeu a en-contra na Boogie Oogie. Homero rouba a tiara de Sandra. Rafael leva Cláudiapara casa. Beatriz se declara para Elísio. Carlota finge se preocupar com Sandra.Cristina descobre que Susana beijou Fernando para conseguir o diamante.

Quarta (18/02) - Susana confessa a Cristina que armou para conseguir

seu diamante. Beto dá um ultimato em Carlota. Rafael aconselha Sandra a nãodenunciar Carlota. Susana se encontra com Fernando. Cristina conta para Car-lota que Fernando se uniu a Susana para descobrir seu segredo. Leonor preparauma surpresa para Elísio. Beatriz leva Cláudia para o trabalho. Rafael e Sandrapedem que Vitória os leve até Corvo. Carlota confirma que a tiara que Homeroroubou é falsa. Vicente dança com Augusta. Cristina desafia o receptador de dia-mantes e o homem avisa a Ágata. Fernando diz que não pode ajudar Susana.Cristina é atropelada e tem sua bolsa roubada.

Quinta (19/02) - Carlota, Homero e Ágata ficam apreensivos. Rafael re-cebe a notícia sobre o acidente de Cristina. Célia discute com Artur por causade Susana. Rafael conta para Susana do atropelamento de sua tia. Sandra ten-ta consolar o noivo. Mário é confortado por seus sobrinhos. Susana e Fernan-do procuram o diamante na casa da Urca. Solange avisa a Beto que não de-posita mais dinheiro na conta de Carlota. Vitória acusa Carlota de ter atropeladoCristina e as duas se enfrentam. Rafael e Sandra flagram Fernando e Susanana casa da Urca.

Sexta (20/02) - Rafael expulsa Fernando e Susana de sua casa. Rafael e

Sandra decidem contar o que descobriram para a polícia. Carlota anuncia que,após o enterro de Cristina, contará seu segredo para toda a família. Elísio, Beat-riz e Sandra recebem a notificação para o julgamento de Susana. Diana fica a-balada com a notícia sobre a morte de Cristina. Madalena avisa a Fernando queCarlota deixará a mansão. Carlota reclama por Beto não depositar mais din-heiro na sua conta. Artur mistura o documento da hipoteca do apartamento comcontratos da Star Trip e entrega para Célia assinar. Cristina é enterrada. Mário eGilda encontram o diamante de Cristina. Vitória ameaça Carlota para que elarevele seu segredo.

Sábado (21/02) - Mário e Gilda acreditam que Cristina foi atropeladaporque sabia o segredo de Carlota. Artur avisa a Susana que já possui o dinheiropara fechar o negócio. Carlota afirma a Leonor que vai se livrar de Homero.Rafael e Sandra impedem Mário de denunciar Carlota. Artur compra a parte deSusana na Star Trip. Pedro tenta antecipar suas aulas de voo. Pedro pede paraDiana ajudá-lo a aprender inglês mais rápido. Homero se encontra com Ágata.Carlota comenta com Leonor que revelará a identidade de Corvo caso ele não aproteja. Elísio e Fernando conversam com Cury sobre o julgamento de Susana.Elísio e Beatriz tentam impedir Rafael e Sandra de saírem de casa.

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MAIS TV4 www.omossoroense.com.brDomingo, 15 de fevereiro de 2015

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MAIS TV

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5www.omossoroense.com.brDomingo, 15 de fevereiro de 2015

Depois de protagonizar "Rebelde", na Record, Sophia Abrahãoviu sua vida mudar. Além de toda a repercussão que a novela teve,ela se aproximou do universo da música e se aperfeiçoou comoatriz. Afinal, estar à frente de uma novela significa gravar muitascenas diariamente. "E me aprimorou como ser humano tambémporque eu convivia em grupo 24 horas por dia, todos os dias da se-mana. Ou você amadurece ou pira. Foi um crescimento muito im-portante", diz.

A novela "teen" teve 410 capítulos e ficou no ar por um ano esete meses. Quando chegou ao fim e Sophia se "despediu" de suapersonagem, Alice, foi que ela se deu conta de que estava mesmo nahora de experimentar novos papéis. "Nunca desejei que a novela a-cabasse. Mas, quando acabou, senti que era o momento certo", as-segura.

# Sophia Abrahão aproveitou o tom ruivo queadotou para os cabelos em "Amor à Vida" para a at-ual trama das sete. "Dei graças as deuses porque, sefosse ficar loura de novo, ia acabar com o meu cabe-lo", assume, entre risos.

# Assídua nas redes sociais, a atriz gosta de a-companhar o que o público fala sobre sua person-agem em "Alto Astral" pela internet. E também man-tém um blog onde dá dicas de moda, o "blog.sophi-aabrahao.com.br".

# Além da interpretação, Sophia se dedica à car-reira de cantora.Atualmente, nas folgas das gravaçõesde "Alto Astral", ela prepara um CD solo. "Mas nãovou lançar até a novela acabar", avisa.

# Aos 15 anos, Sophia foi morar na China por cin-co meses, na época em que trabalhava como modelo.

TV C

ine

Dirigido por James Cameron, "Titanic" impressiona pelo trabalho bem feito na cenografia e direção de arte. A com-plexidade do naufrágio demonstra a habilidade do diretor, que cobriu cada passo da tragédia com uma história en-volvente. O filme narra o trágico romance entre Jack Dawson e Rose DeWitt Bukater. As diferenças de classes deveri-am mantê-los afastados, mas eles se arriscam um pelo outro. Entretanto, a luta pelo amor impossível não é a única causado sucesso do longa.

Leonardo DiCaprio e Kate Winslet são peças fundamentais para que o longa cative o espectador. Ambos demon-stram uma excelente atuação durante todo o filme, que tem duração de 3 horas e 14 minutos. A personagem de Katerequer nuances mais sutis, seja ao demonstrar o desespero ou nos olhares de entrega absoluta à paixão. Sem dúvidas,"Titanic" é daquele tipo de filme que precisa ser revisto.

DOMINGO 15/02A Lenda do Tesouro Perdido

(Globo, 14:30 h) National Treasure, de Jon Turteltaub. Com Nicolas Cage, Diane

Kruger e Sean Bean. EUA, 2004.Aventura - Um caçador de tesouros procura uma raridade que te-

ria sido acumulada durante séculos e transportado por várioscontinentes para evitar que fosse roubado. Suas investigaçõesfazem com que ele descubra que existe um mapa codificado es-condido na declaração de independência dos EUA. Só que, parachegar ao material, ele terá de enganar o FBI e roubar um dos

documentos mais vigiados do país.

SEGUNDA 16/02Titanic

(Record, 14:30 h) Titanic, de James Cameron. Com Leonardo DiCaprio, Kate Wins-

let e Billy Zane. EUA, 1997. Classificação Etária: Livre. Drama - Jovem aventureiro ganha passagem, em mesa de jogo,

para a primeira viagem do transatlântico Titanic. No navio,apaixona-se por Rose Bukater, noiva de um homem rico e arro-gante, com quem vive um amor proibido. Mas a viagem ganhacontornos trágicos quando o navio se choca com um iceberg.

Tudo Que Uma Garota Quer (Globo, 15:05 h)

What A Girl Wants, de Dennie Gordon. Com Amanda Bynes, ColinFirth e Kelly Preston. EUA, 2003.

Aventura - Após completar 17 anos, Daphne Reynolds decide via-jar para a Inglaterra em busca do seu pai, Henry, um político bri-tânico que nunca soube da existência da filha americana. Mas ajovem não desconfiava que, para realizar o seu grande sonho deconhecer o pai, teria de enfrentar os rígidos costumes da nobre-

za britânica.

TERÇA 17/02A Era do Gelo

(Record, 14:30 h) Ice Age, de Chris Wedge. Com vozes de Márcio Garcia, Diogo Vilela

e Tadeu Melo. EUA, 2002. Classificação Etária: Livre. Animação - Em plena Era Glacial, um grupo de animais, incluindoum tigre dentes-de-sabre, um mamute e algumas preguiças gi-gantes, encontra uma criança perdida. Juntos, eles decidem pro-

curar a família do menino para que possam devolvê-lo.

A Era do Gelo 2 (Record, 16:30 h)

Ice Age 2: The Meltdown, de Carlos Saldanha. Com vozes de Már-cio Garcia, Diogo Vilela e Tadeu Melo. EUA, 2006. Classificação

Etária: Livre. Animação - A era glacial está chegando ao fim e, com isso, sur-

gem verdadeiros parques aquáticos. O mamute Manfred, o tigreDiego e o bicho-preguiça Sid logo descobrem que toneladas degelo estão prestes a derreter, o que inundaria o vale em que vi-vem. Com isso, o trio de amigos precisa correr para avisar a to-dos sobre o perigo e ainda encontrar um local em que não cor-

ram riscos.

QUARTA 18/02Guerra ao Terror (Globo, 1:20 h)

The Hurt Locker, de Kathryn Bigelow. Com Jeremy Renner, An-thony Mackie e Brian Geraghty. EUA, 2008.

Drama - A apenas 38 dias de completar um ano de serviço no Ira-que e voltar para casa, um esquadrão antibombas do exércitoamericano sofre a baixa do comandante da equipe. O capitão ésubstituído por um especialista menos cuidadoso com ele mes-

mo e com os outros.

QUINTA 19/02Meu Pai Herói

(Globo, 14:50 h) My Father The Hero, de Steve Miner. Com Gerard Depardieu, Ka-

therine Heigl e Dalton James. EUA e França, 1994. Comédia - André, pai divorciado, leva a filha adolescente para

passar as férias nas Bahamas. Os problemas começam quando,para impressionar um garoto mais velho, ela diz que André é seu

amante e um espião internacional.

O Discurso do Rei (Globo, 0:15 h)

The King's Speech, de Tom Hooper. Com Colin Firth, Helena Bo-nham Carter e Derek Jacobi. Inglaterra, 2010.

Drama - George é gago desde os quatro anos de idade. Este é umsério problema para um integrante da realeza britânica, que fre-quentemente precisa fazer discursos. Cuidado por um terapeutade fala de método pouco convencional, ele adquire autoconfiançapara cumprir o maior de seus desafios: assumir a coroa depois

que seu irmão mais velho abdicar.

A Confissão(Globo, 2:15 h)

The Statement , de Norman Jewison. Com Michael Caine, TildaSwinton e Jeremy Northam. Canadá e França, 2003.

Drama - Durante a Segunda Guerra Mundial, o francês PierreBrossard, jovem oficial da milícia de Vichy, executou sete ju-

deus em obediência às ordens nazistas. Sem nunca ter sido le-vado a julgamento, Brossard levou uma vida tranquila e anôni-ma em um mosteiro. Mas agora, quase 50 anos depois de seucrime, a impunidade de Brossard está ameaçada devido a umainvestigação. Enquanto isso, assassinos misteriosos estão de-

cididos a matá-lo.

SEXTA 20/02Minha Noiva de Mentira

(Globo, 14:50 h) My Fake Fiance, de Gil Junger. Com Melissa Joan Hart, Joseph La-

wrence e Nicole Tubiola. EUA, 2009. Comédia - Jennifer e Vince, dois desconhecidos, chegam à conclu-são de que o casamento e uma excelente opção para conseguir

dinheiro e bons presentes. Assim, organizam um casamento fal-so, sem imaginar as consequências.

Vicky Cristina Barcelona (opção: Beleza Americana)(Globo, 0:15 h)

Vicky Cristina Barcelona, de Woody Allen. Com Javier Bardem,Penelope Cruz e Scarlett Johansson. EUA, 2008.

Drama - Vicky e Cristina são amigas e passam férias em Barcelo-na. Noiva, Vicky é sensata nas questões do amor. Já Cristina épura emoção e paixão. Durante uma exposição de arte, elas se

encantam pelo pintor Juan Antônio, que as convida para uma via-gem romântica. O que elas não sabem é que ele mantém uma re-

lação problemática com sua ex.

Beleza Americana (opção: Vicky Cristina Barcelona)(Globo, 0:15 h)

American Beauty, de Sam Mendes. Com Kevin Spacey, AnnetteBening e Thora Birch. EUA, 1999.

Drama - Lester, 42 anos, casado com uma ambiciosa corretorade imóveis e pai de uma adolescente, não liga muito para o

seu trabalho e se tornou um sujeito descansado demais. Seucasamento também já fracassou. Tudo muda quando ele se in-teressa por uma amiga de sua filha, redescobrindo alguns pra-

zeres da adolescência.

POR RAQUEL RODRIGUESTV PRESS

POR LUANA BORGESTV PRESS

Sophia Abrahão chama atenção por sua beleza e deli-cadeza. Predicados que se encaixam perfeitamente nasmocinhas românticas de novela. Por isso, não é de se ad-mirar que a atriz seja escalada com frequência para pa-péis com esse perfil. Depois de protagonizar "Rebelde", naRecord, e encarnar a doce Natasha, em "Amor à Vida", elavive novamente uma jovem do bem em "Alto Astral", a Ga-by. Mas, por enquanto, Sophia sóquer aproveitar as oportunidadessem se preocupar com os estereóti-pos que a tevê cria. "Tenho muitavontade de mostrar que tambémposso ser outras coisas, mas não meincomoda o fato de ainda me verembastante como mocinha. É apenasa maneira como as pessoas me enx-ergam hoje, mas isso vai mudar,com certeza", afirma.

A principal preocupação deSophia ao interpretar uma person-agem como Gaby é não deixar queela caia na ingenuidade. Mas, logode cara, percebeu que não seria esseo caso. Na trama de Daniel Ortiz,por exemplo, Gaby já deu um bas-ta no namoro com Gustavo, de Guil-herme Leican, que a enganava."Gostei que a Gaby é uma person-agem forte e não uma menina frágil.Ela tem voz ativa na família e vaiatrás do que quer", salienta. Paraencontrar o tom do papel, a atrizcontou com o auxílio da "coach" An-drea Cavalcanti, com quem já haviatrabalhado em "Malhação", quan-do estreou na tevê. Até hoje, mesmo com a novela no ar, asduas se encontram semanalmente para estudar os textos."Nosso cuidado, desde o começo, foi mostrar as nuances dapersonagem, não deixá-la boba, retilínea e nem muito séria.Senão, fica chata. Estamos trabalhando agora mais no de-scontrole, na raiva, no ciúme que ela tem para dar umacolorida", explica.

Além dos estudos com a preparadora de elenco, Sophiase apoiou muito no figurino para incorporar Gaby. Afinal,para ela, trata-se de peça-chave no processo de composição."Quando você coloca a roupa, parece que já entra no 'set'de uma forma diferente", acredita. Antenada com a moda,a atriz, que também cuida de um blog voltado ao assunto,gosta de dar palpites sobre a caracterização sempre que pos-

sível. Inclusive, levou um par de ócu-los rosa para as gravações que acaboucompondo o figurino da personagem."Os óculos entraram para a lista deacessórios mais pedidos da novela.Fiquei muito feliz porque foi uma con-tribuição que eu pude fazer. Sempreque posso, ponho um 'dedinho' meu",assume, aos risos.

O convite para atuar em "Alto As-tral" surgiu logo depois que Sophiaterminou sua participação em "Amorà Vida". O autor Daniel Ortiz pen-sou na atriz para interpretar Gabyapós ver uma cena dela comoNatasha, na trama de Walcyr Car-rasco. Algo que a deixou lisonjeada."Ser convidada por causa disso foi in-crível. 'Amor à Vida' também foi umconvite, eu tinha acabado de sair daRecord. Me dá a sensação de que es-tou no caminho certo, de que as coisasestão fluindo", comemora. A entra-da de Sophia no meio da trama de"Amor à Vida", aliás, foi quase "aostrancos e barrancos". Em cerca de d-uas semanas, ela pintou os cabelosde ruivo para o papel e já começou a

gravar no núcleo de Marina Ruy Barbosa, que sofreu mod-ificações dentro da história após a recusa da intérprete deNicole em cortar os cabelos. "Foi um núcleo que deu umabalançada e, quando minha personagem entrou, ele se com-pletou de novo. Foi uma grande responsabilidade, mas fuitão bem recebida que parecia que eu estava desde o começocom eles", recorda.