morte encefálica
DESCRIPTION
“Entendida como a máxima expressão clínica de uma catástrofe cérebral caracterizada por uma parada neurológica completa e irreversível, reconhecido por coma irreversível, reflexos do tronco cerebral ausentes, e apnéia.” (Machado, C.)TRANSCRIPT
MORTE ENCEFLICA FISIOPATOLOGIA E DIAGNSTICO
MORTE ENCEFLICAFISIOPATOLOGIA E DIAGNSTICOAluno: caro Csar NunesUniversidade Federal da BahiaFaculdade de Medicina da BahiaDisciplina: Clnica CirrgicaProfessor: Dr. Agnaldo Fonseca
INTRODUO Conhecida intuitivamente como a perda definitiva das funes respiratria e cardaca;
Advento da ventilao mecnica e do Suporte Avanado de Vida;
Morte cerebral x morte enceflica.
2Entendida como a mxima expresso clnica de uma catstrofe crebral caracterizada por uma parada neurolgica completa e irreversvel, reconhecido por coma irreversvel, reflexos do tronco cerebral ausentes, e apnia. (Machado, C.)
INTRODUO3HISTRICO coma depase (Mollaret e Goudon, 1959)
Royal College of Medicine da Gr-Bretanha (1976)
American Academy of Neurology (1995)
4
HISTRICONo Brasil: Resoluo 1480 CFM/97
Parada total e irreversvel das funes enceflicas de causa conhecida e constatada de modo indiscutvel, caracterizada por coma aperceptivo, com ausncia de resposta motora supra-espinhal e apnia
PRINCIPAIS CAUSAS AdultosTraumaHemorragia subaracnoideAVC isqumicoHemorragia intracerebral
CrianasTrauma Encefalopatia anxicaInfecoNeoplasias cerebrais
FISIOPATOLOGIAPAM: presso arterial mdiaNo padro 2 a perfuso sangunea est mantida, o problema nvel celular.
Glicose -> ATP + foscreatina = manuteno dos potenciais de membrana, transmisso dos impulsos e sntese de protoplasmaLeva a uma leso irreversvel7FISIOPATOLOGIA
PIC > PAM
DIAGNSTICODIAGNSTICOPr-requisitos
1- A causa do coma deve ser conhecida e demonstravel por exames de imagem ou pelo exame do LCR. O protocolo para ME no deve ser iniciado quando a causa do coma desconhecida.
2. Excluso de fatores que mimetizam MEChoque no-ressuscitado HipotermiaDesordens metablicas graves:Glicose, eletrlitos, disfuno renal/heptica, etc.Disfuno de nervo perifrico ou muscular e bloqueio neuromuscularIntoxicaeslcool, barbitricos, sedativos, hipnticos
10DIAGNSTICOExame Neurolgico
Coma Glasgow
Reflexos do tronco enceflico ausentes
Teste da apneia positivo
Perodo de observao repetio do exame clnico
11Coma
Glasgow = 3No abre os olhosSem resposta verbalSem resposta motora
Ausncia de movimentos originados do crebroEx: decorticao, decerebrao ou convulses
Podem ocorrer reflexos medulares
DIAGNSTICO
Os reflexos de origem medular so muito comuns nesses pacientes (at 56%). Aps o diagnostico de ME, quanto mais tempo for mantido o suporte, mais evidentes so os reflexos medulares.12DIAGNSTICO13Reflexo pupilarPosio mdia ou dilatadas (4 a 9mm)
DIAGNSTICOReflexo corneano
DIAGNSTICOReflexo culo-ceflico
DIAGNSTICOReflexo culo-vestibularInfundir 50 mL de NaCl 0,9% a 0CCabea elevada 30
DIAGNSTICOReflexo da tosse
DIAGNSTICOSo geralmente dificeis de testar por causa da presena de tubos na garganta e mucosa seca. Nos casos de ME geralmente pesquisando passando-se um cateter por dentro do tubo endotraqueal e aplicando suco com presso negativa por alguns segundos 18
DIAGNSTICOTeste da apneiaCondio sine qua non
Pr-requisitosTemperatura central 36CPAS 100mmHgEucapnia PaCO2 = 35-45mmHgAusncia de hipxiaEuvolmico
DIAGNSTICO
Deve ser efetuado aps todos os reflexos dos nervos cranianos terem sido verificados e estarem ausentes, pois os valores elevados de PaCO2 podem aumentar a presso intracraniana, comprometendo uma funo enceflica residual20Teste da apneia
Ventilao com O2 a 100% por 10 min.
Desconecta o ventilador.
Instala catter traqueal de oxignio com fluxo de 6L/min
Observar se aparecer movimentos respitarorios por 10min ou at quando o pCO2 atingir 55 mmHg.
DIAGNSTICOThe test may need to be aborted because of hypotension (systolic BP < 90 mmHg), hypoxemia (SaO2 30 seconds), or cardiac arrhythmia21
DIAGNSTICODIAGNSTICOExames complementares
Ausncia do fluxo sanguneoAngiografia cerebral (padro-ouro)Doppler transcraniano (TCD)Mapeamento cerebral por radionucldeo
DIAGNSTICO
tests of cerebral blood flow are less subject to confounding by hypothermia, drugs, and metabolic factors than are electrophysiologic tests24Ausncia de eletrogneseEletroencefalograma EEG isoeltricoEstudo dos potenciais evocados do tronco enceflico
DIAGNSTICO
Obrigado!
Machado, C. Diagnosis of brain death. Neuroloy international, 2010.
Morato, E. Morte enceflica: conceitos essenciais, diagnstico e atualizaes. Rev Med Minas Gerais, 2009.
Almir e col. Avaliacao do Conhecimento de Estudantes de Medicina sobre Morte Encefalica. RBTI 2007:19:2:144-150
SECRETARIA DA SADE DO ESTADO DA BAHIA. Rotinas do Transplante no Estado da Bahia- Diagnstico de Morte Enceflica e Manuteno do Potencial Doador. Salvador Bahia, Junho 2007
Dantas FPV e col. DOS CONCEITOS DE MORTE AOS CRITRIOS PARA O DIAGNSTICO DE MORTE ENCEFLICA. Arq Neuropsiquiatr 1996;54(4)
Imagens disponiveis em:http://www.caririnoticia.com.br/wp-content/uploads/2011/06/doador-de-orgaos.jpghttp://1.bp.blogspot.com/_xHKZHHiGieE/S_xBqQkhVFI/AAAAAAAAAQQ/bFIcpyXf9uw/s1600/Semin%C3%A1rio+e+trabalho+-+Transplante+de+%C3%B3rg%C3%A3os+blog+enfermagem.jpghttp://www.brasil247.com/images/0/8d/08d1df90fd90a907b5628df3624f85fffd4bf308.jpghttp://wassupdoc.files.wordpress.com/2011/03/coma1.png
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS