morfologia externa 2

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MORFOLOGIA EXTERNA Parte 2

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Page 1: MORFOLOGIA EXTERNA 2

MORFOLOGIA EXTERNA

– Parte 2

Page 2: MORFOLOGIA EXTERNA 2

TÓRAX

Page 3: MORFOLOGIA EXTERNA 2

É a segunda região do corpo do inseto e apresenta os apêndices locomotores (PERNAS E ASAS).

É formado por três segmentos:

PROTÓRAX: está unido a cabeça; desprovido de asas e apresenta o primeiro par de pernas.

MESOTÓRAX: está na porção mediana. Possui um par de asas e uma par de pernas.

METATÓRAX: se liga ao abdômen. Possui um par de asas e um par de pernas.

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Page 5: MORFOLOGIA EXTERNA 2

Quanto ao número de asas podem ser:

ÁPTEROS (sem asas).

DÍPTEROS (duas asas).

TETRÁPTEROS (quatro asas - maioria dos insetos).

APTÉSICOS (apresentam asas mas não voam).

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Constituição de um segmento torácico:

O corpo dos insetos é revestido por uma substância quitinosa que forma o EXOESQUELETO.

As placas de quitina, constituintes dos segmentos ou metâmeros torácicos e abdominais, são chamados ESCLERITOS (Skleros = duro).

Page 7: MORFOLOGIA EXTERNA 2

Um metâmero típico é constituído por dois SEMI-ARCOS, um superior e um inferior.

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PERNAS: são apêndices locomotores terrestres ou aquáticos.

Os insetos apresentam 6 pernas e um número variável nas larvas.

As pernas assumem a função de locomoção, capturar presas, escavar o solo e coletar alimentos, etc.

Existe um par de pernas em cada segmento torácico, articuladas na parte posterior, entre o EPÍMERO E EPISTERNO.

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ESTRUTURAS DE UMA PERNA TÍPICA

Coxa

Trocanter

Fêmur

Tíbia

Tarso

Pós-tarso

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TARSÔMEROS

Variam de 1 a 5.

De acordo com o número os insetos podem ser agrupados em:

– Homômeros: mesmo nº de tarsômeros nos três pares de pernas.

– Heterômeros: diferente nº de tarsômeros em pelo menos um par de pernas.

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Os homômeros podem ser:

– Monômeros – Dímeros– Trímeros– Tetrâmeros– Pentâmeros

TARSÔMEROS

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Os homômeros podem ser ainda:

- Criptotetrâmeros: quando o 3º articulo fica embutido entre o 2° e o 4º.

- Criptopentâmeros: quando o 4º articulo fica embutido entre o 3° e o 5º.

TARSÔMEROS

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CRIPTOPENTÂMERO

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PÓS-TARSO

Pré-tarso;Garras tarsais.Estruturas anexas:

– Arólio– Pulvilo – Empódio.

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TIPOS DE PERNAS

AMBULATÓRIAS: baratas, moscas, besouros, borboletas, formigas entre outros.

Page 16: MORFOLOGIA EXTERNA 2

SALTATÓRIAS: Gafanhotos, grilos, esperanças, pulgas e alguns besouros.

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NATATÓRIAS: Barata d’água e alguns besouros aquáticos.

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PREENSORAS: Pernas anteriores das baratas d’água.

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RAPTATÓRIAS: Pernas anteriores do Louva-Deus.

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FOSSORIAIS OU ESCAVADORAS: Paquinhas.

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ESCANSORIAIS: Piolhos hematófagos.

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COLETORAS: Abelhas

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ADESIVAS: Besouros aquáticos.

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ASAS

Os insetos na fase adulta podem possuir dois pares de asas (tetrápteros), inseridas no mesotórax e no metatórax.

Há insetos com apenas um par de asas (dípteros) e outros desprovidos de asas (ápteros).

Alguns insetos apesar de possuírem asas não as utilizam (aptésicos).

Ex: mariposa do bicho-da-seda.

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ESTRUTURAS DA ASA

ARTICULAÇÃO COM O TÓRAX.

NERVURAS

- Longitudinais

- Transversais

CÉLULAS

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NERVURAS LONGITUDINAIS.

COSTAL (C)

SUBCOSTAL (Sc)

RADIAL (R)

MEDIANAS (M)

CUBITAL (Cu)

ANAIS (A)

ESTRUTURAS DA ASA

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Page 28: MORFOLOGIA EXTERNA 2

NERVURAS TRANSVERSAIS

Radial - (r)

Radial-mediana - (r-m)

Mediana - (m)

Médio-cubital - (m-cu)

Cubital-anal - (cu-a)

Humeral - (h)

Setorial - (s)

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Page 30: MORFOLOGIA EXTERNA 2

REGIÕES DA ASA

ÁREA ARTICULAR

ALA

ANAL OU VANAL

JUGAL

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MARGENS OU BORDAS E ÂNGULOS DA ASA

MARGEM COSTAL LATERAL OU EXTERNA ANAL OU INTERNA

UMERAL OU AXILAR

APICAL

ANAL

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Page 33: MORFOLOGIA EXTERNA 2

ESTRUTURAS DE ACOPLAMENTO

JUGO

FRÊNULO– Retináculo

HÂMULOS

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Page 35: MORFOLOGIA EXTERNA 2

TIPOS DE ASAS

MEMBRANOSA

Page 36: MORFOLOGIA EXTERNA 2

TEGMINA

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HEMIÉLITRO

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ÉLITRO

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BALANCIS ou HALTERES

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PSEUDO-HALTERES

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FRANJADAS

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LOBADA

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ABDOME

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É a terceira região do corpo dos insetos;

Ausência de apêndices locomotores (adultos);

Região altamente especializada onde ocorrem os movimentos respiratórios e contém as principais vísceras.

Embriologicamete nunca ocorrem mais de 12 segmentos abdominais ou URÔMEROS.

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Cada urômero é formado por uma placa tergal (dorsal), mais ou menos arqueada, e outra menor e mais plana chamada placa esternal (ventral).

Estas placas são separadas pela membrana pleural, que é bem desenvolvida.

Em alguns insetos os 5 ou 6 primeiros urômeros são desenvolvidos e de aspecto globular (pré abdome) e os segmentos restantes são de conformação tubular (pós-abdome), que abriga o acúleo (ovopositor).

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Page 48: MORFOLOGIA EXTERNA 2

CARACTERÍSTICA DOS SEGMENTOS ABDOMINAIS

Segmentos pré-genitais ou viscerais.

- I a VII (fêmeas).

- I a VIII (machos).

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CARACTERÍSTICA DOS SEGMENTOS ABDOMINAIS

Segmentos genitais.

VIII e IX (fêmeas).

IX (machos).

Nas fêmeas da maioria dos lepidópteros, a abertura para a copula localiza-se ventralmente no urômero VIII e o orifício de postura no urômero IX-X.

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CARACTERÍSTICA DOS SEGMENTOS ABDOMINAIS

Segmentos pós-genitais.

X e XI urômeros Em alguns casos é difícil a separação desses

segmentos devido a fusão que ocorre entre eles.

Apêndices presentes neste segmento são chamados de PIGÓPODOS.

Ex: pernas anais das lagartas e algumas larvas.

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APÊNDICES ABDOMINAIS

Alguns apêndices só ocorrem nos insetos atuais mais primitivos como a traça-dos-livros, que possuem estilos abdominais, vesículas prostráteis e o filamento mediano, além de 2 cercos.

O filamento mediano e os cercos são denominados filamentos caudais..

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Os cercos são apêndices abdominais pares multisegmentados ou não, inseridos no último urômero.

– Auxiliam na cópula;– Atuam como órgão

sensorial; e– Função preensora.

APÊNDICES ABDOMINAIS

Page 54: MORFOLOGIA EXTERNA 2

APÊNDICES ABDOMINAIS

Estilos:

– Função sensorial.

– Presentes apenas nos machos de louva-deus e baratas.

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APÊNDICES ABDOMINAIS

SINFÚNCULOS OU CORNÍCULOS

são apêndices dorsais, os quais podem liberar feromônios de alarme.

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UROGONFO

– Urômero com projeção cuticular.

APÊNDICES ABDOMINAIS

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PERNAS ABDOMINAIS E ANAIS

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Abdome Séssil ou Aderente

O abdome se liga ao tórax em toda sua largura.

Ex: baratas, gafanhotos, besouros e percevejos.

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Abdome Livre

Constrição pouco pronunciada na união do abdome com o tórax.

Ex: moscas, abelhas, borboletas.

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Abdome Pedunculado

Constrição acentuada no 2º ou 2º e 3º segmentos abdominais;

O 1º segmento abdominal está fundido ao metatórax.