montreal, 19 de julho de 2018 fÉrias do jornal t - … · certa, adorei o grupo de música que...

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8042 boul. St-Michel Satellite - Écran géant - Événements sportifs Ouvert de 6 AM à 10 PM 37 37 376-2652 Vol. XXII • N° 397 • Montreal, 19 de julho de 2018 RE/MAX Action Inc. Agence Immobilière Francisco Lopes Agente de imóveis 1314, Avenue Greene Westmount (QC) H3Z 2B1 (514) 813-0007 [email protected] “Está no caminho certo, invista no seu futuro: Sonhe e compre a sua casa”! LP EDITORIAL QUESTIONANDO Por Carlos DE JESUS Durante dezoito dias o mundo viveu em suspenso, seguindo as operações de resgate para salvar uma equipa de futebol juvenil, prisioneira numa gruta inundada da Tailândia. Nenhuma das 12 crianças sabia nadar. O drama deu origem a um movimento de solidariedade internacional extraordiná- rio. Mais de mil voluntários participaram na operação. No final, foi graças aos esfor- ços de 40 mergulhadores tailandeses e 50 estrangeiros que eles conseguiram sair para a luz do dia, sãos e salvos. Só houve uma morte, a do primeiro mergulhador tailandês que se oferecera para salvar aqueles jovens. A operação foi seguida, minuto a minu- to, passo a passo, pelos Média internacio- nais. A humanidade reteve a respiração até ao último momento. Todos os chefes de estado enviaram votos de louvor à Tailândia depois do bem-sucedido desfecho. Este élan humanista tem, no entanto, algo de questionável. Não é que a vida daque- les jovens não merecesse toda a nossa sim- patia, mas que dizer do silêncio ensurdecedor à volta das dezenas de jovens, crianças e be- bés que, prisioneiros duma embarcação, em vias de se afundar, algures no Mediterrâneo, procuram fugir à guerra e à miséria? E já nem falo dos milhares de jovens, muitos ainda em fraldas, que estão prisioneiros das bombas em Alepo, na Síria, e em muitas outras zonas de guerra onde as próprias cri- anças são feitas soldados. Qual é a diferença entre a situação de uns e dos outros? No primeiro caso, os jo- vens estavam prisioneiros das forças da na- tureza; no segundo, da fúria dos homens. Como se o valor de uma vida não fosse o mesmo em todas as circunstâncias e em to- dos os quadrantes da terra. Afinal, uns são filhos de Deus; outros, do Diabo! FÉRIAS DO JORNAL Todos os anos se repetem e, portanto, todos são diferentes. Tivemos um inverno bastante longo e muito duro. Queixámo-nos do frio que não nos queria largar e do verão que nunca mais vinha. E eis que ele chega, mas com tanta força que muitos se queixam agora do calor! É verdade, o verão já chegou e com ele o tanto desejado e merecido período de descanso para férias. Nós também vamos para férias. Este é o último nú- mero antes da partida. Estaremos de volta em setembro, armados de forças novas para nos ata- carmos, sobretudo, à campanha eleitoral do Quebeque que vai “aquecer” durante este intervalo. Não nos esqueçamos que, este ano, pela primeira vez, as sondagens nos anunciam uma grande mudança na vida política quebequense. Até lá, para todos os nossos leito- res, colaboradores, anunciantes e amigos desejamos umas férias felizes, seguras, repousantes e restauradoras. Boas Férias! A Redação LP

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Page 1: Montreal, 19 de julho de 2018 FÉRIAS DO JORNAL T - … · certa, adorei o grupo de música que animou o serão. O Sr. Professor Casimiro e seus alunos, Luísa Maia e Afonso Maia,

8042 boul. St-MichelSatellite - Écran géant - Événements sportifs

Ouvert de 6 AM à 10 PM

3737376-2652

Vol. XXII • N° 397 • Montreal, 19 de julho de 2018

RE/MAX Action Inc.Agence Immobilière

Francisco LopesAgente de imóveis1314, Avenue GreeneWestmount (QC) H3Z 2B1(514) [email protected]

“Está no caminho certo, invista no seu futuro: Sonhe e compre a sua casa”!

L P

EDITORIAL

QUESTIONANDO• Por Carlos DE JESUS

Durante dezoito dias o mundoviveu em suspenso, seguindo as operaçõesde resgate para salvar uma equipa de futeboljuvenil, prisioneira numa gruta inundada daTailândia. Nenhuma das 12 crianças sabianadar. O drama deu origem a um movimentode solidariedade internacional extraordiná-rio. Mais de mil voluntários participaramna operação. No final, foi graças aos esfor-ços de 40 mergulhadores tailandeses e 50estrangeiros que eles conseguiram sair paraa luz do dia, sãos e salvos. Só houve umamorte, a do primeiro mergulhador tailandêsque se oferecera para salvar aqueles jovens.

A operação foi seguida, minuto a minu-to, passo a passo, pelos Média internacio-nais. A humanidade reteve a respiração atéao último momento. Todos os chefes deestado enviaram votos de louvor à Tailândiadepois do bem-sucedido desfecho.

Este élan humanista tem, no entanto,algo de questionável. Não é que a vida daque-les jovens não merecesse toda a nossa sim-patia, mas que dizer do silêncio ensurdecedorà volta das dezenas de jovens, crianças e be-bés que, prisioneiros duma embarcação, emvias de se afundar, algures no Mediterrâneo,procuram fugir à guerra e à miséria? E jánem falo dos milhares de jovens, muitosainda em fraldas, que estão prisioneiros dasbombas em Alepo, na Síria, e em muitasoutras zonas de guerra onde as próprias cri-anças são feitas soldados.

Qual é a diferença entre a situação deuns e dos outros? No primeiro caso, os jo-vens estavam prisioneiros das forças da na-tureza; no segundo, da fúria dos homens.Como se o valor de uma vida não fosse omesmo em todas as circunstâncias e em to-dos os quadrantes da terra. Afinal, uns sãofilhos de Deus; outros, do Diabo!

FÉRIAS DO JORNAL

Todos os anos se repetem e,portanto, todos são diferentes. Tivemosum inverno bastante longo e muito duro.Queixámo-nos do frio que não nosqueria largar e do verão que nunca maisvinha. E eis que ele chega, mas com tantaforça que muitos se queixam agora docalor!

É verdade, o verão já chegou e comele o tanto desejado e merecido períodode descanso para férias. Nós tambémvamos para férias. Este é o último nú-mero antes da partida.

Estaremos de volta em setembro,armados de forças novas para nos ata-carmos, sobretudo, à campanha eleitoraldo Quebeque que vai “aquecer” duranteeste intervalo. Não nos esqueçamos que,este ano, pela primeira vez, as sondagensnos anunciam uma grande mudança navida política quebequense.

Até lá, para todos os nossos leito-res, colaboradores, anunciantes e amigosdesejamos umas férias felizes, seguras,repousantes e restauradoras.

Boas Férias!

A RedaçãoL P

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EMBARCAR DE MÃOS VAZIAS MAS DE CORAÇÃO CHEIO• Por Adelaide VILELA (texto e fotos)

Caros leitores, no dia 26 de maio de2018, aterrei uma vez mais na bela cidade doPorto. Depois de me fazer à estrada com a mi-nha estimada companheira de muitas viagens,a Ir. Fátima Rodrigues levou-me até ao Con-vento de Santo António, em Caminha, paraeu descansar uns dias. Enquanto a Ir. rezava,vagueava eu entre imagens loucas e pensamen-tos felizes: não há males que me matem, nemdores que me façam parar nestes “concertos”de letras, de amor e de amizade que fascinam eme ajudam a descobrir gente boa e maravilho-sa. Falava ainda para os meus botões, nem osono perdido me perturbava a inspiração: estaviajante regressará à sua grande metrópole nor-te-americana, à bela cidade de Montreal, comas mãos vazias mas de coração cheio. A estaquestão, e se pretende entender a temática (daconversa) abra a porta às letras e vá lendo o ar-tigo até ao final.

Ora, embora tivesse gostado imenso deestar com as Irmãs Franciscanas, as minhasdoces amigas, o campanário da igreja soou ahora da partida, depois das despedidas e daconversa linda que aconteceu com a Ir. Guilher-mina, Madre Superiora. Eu e a Ir. Fátima segui-mos rumo a Espinho.

À nossa espera estava a Dra. Manuela A-guiar, numa sala da Biblioteca da Câmara Muni-cipal, um espaço artisticamente belo, aconche-gado e cheio de luz. A apresentação de Olhosnas Letras e Magma de Afetos teve o apoio in-condicional da Dra. Manuela Aguiar, Sócia Ho-norária da Universidade Sénior e da Dra. GlóriaRibeiro Rocha e de um importante grupo dealunos da Universidade e muitos amigos. Tevea palavra o simpático Dr. Armando Bouçon,Diretor da Biblioteca Municipal “Agradecendoa honra de receber tão ilustre personalidade”.Ui... que orgulho lusitano, mas que valenteemoção! Logo a seguir, a Dra. Gracinda, Pro-fessora de “Viola” interpretou dois trechos deencantar e acompanhou a leitura de 4 poemas.Neste momento solene, as protagonistas fo-ram a Dra. Maria de Lourdes P. Correia e a Dra.Odete Flora Ribeiro, recitaram poemas do livro“Olhos nas Letras”.

De seguida demos corda aos sapatos atéMalta de Vila do Conde, fomos ao encontroda escritora Manuela Bulcão. Foi aí em Maltaque conheci o Padre Miguel, filho da escritora.A partir desse momento acreditei que algo demuito importante iria acontecer. Não foi so-nho, mas sim realidade. Na noite do dia 15 dejunho, Manuela Bulcão conjuntamente com ocorpo diretivo da SANCRIS, IPSS – Associ-ação de Solidariedade Social Santa Catarina deMalta – organizaram-me uma festa sublime.O Salão nobre da Junta de Freguesia estavacheiíssimo. E até o Digníssimo e jovem Pre-sidente da Junta de Malta, Nelson Lopes, estevepresente até ao fim da cerimónia de lançamen-to dos livros. A presidente da SANCRIS, Dra.Maria de Lurdes de Castro Azevedo Maia e aEscritora Manuela Bulcão abriram a sessão deapresentação, em beleza. E uma vez mais as lá-grimas atraiçoaram a autora destas linhas, quecabisbaixa chorou em silêncio. Uma coisa écerta, adorei o grupo de música que animou oserão. O Sr. Professor Casimiro e seus alunos,Luísa Maia e Afonso Maia, são lindos e dota-dos de grande talento. Muitos parabéns! Espe-

ro vê-los em breve em atuação num canal deTelevisão, eles merecem. Maltenses, povo afávele bom, podem acreditar que moram para sem-pre no meu coração. E quanto a surpresas, àmeia-noite do dia 15 de junho a sala continu-ava cheia e os livros tinham sido vendidos atéao último exemplar. Por consequência, deveriater chegado ao fim a festa das letras. Ora, aspessoas foram ficando e ainda por cima às 12badaladas apagaram-se as luzes. Que surpre-sa… tinha chegado a hora de cantarem os para-béns, logo no momento em que o meu aniver-sário dava os primeiros quatro suspiros de alí-vio. Estou viva e contente aos 64 anos. Assim,no meio de tanta gente sensacional ainda ga-nhamos direito ao lanche gostoso e abundanteque serviu de ceia para todos os presentes. Asflores não faltaram, (como os amores) decora-das com arte e saber pelo artista, o florista ma-ravilha, o Miguel.

Dois dias depois fui até Lisboa sempre a-companhada pela dedicada Ir. Fátima. No cami-nho certo encontramos a SIC internacional, ondeestive com o maior prazer com o nosso queridoartista e apresentador de Televisão, o Zé Figueiras.Os dados foram lançados para estar com a produ-tora do programa ALÔ PORTUGAL, a simpati-quíssima e amável Alexandra Rocha, grande mulhere excelente profissional. Muito grata à SIC e aoPrograma em geral.

Como foi gratificante sentar-me à mesacom um dos editores da Chiado Books, LuísRaimundo. Ainda em Lisboa aconteceu a apre-sentação de “Olhos nas Letras”. Tive váriassurpresas nesse dia, pois veio de S. Miguel aafável professora e poetisa, a Ana Isabel ArrudaFerreira. E da Austrália (em Lisboa de férias)chegou-nos a maior das visitas, o artista plásti-co Luís Geraldes, que já não via desde os nossostempos de Angola, há 42 anos. Foi o referidoartista que nos ofereceu as pinturas para a capado livro e para os diversos capítulos no interiorda obra. Podem agora adquirir o livro atravésda Editora Chiado, por internet, ou diretamentenas livrarias. Voltarei a publicar com esta Edi-tora, pois gostei imenso do respeito com quebrindam os autores.

A volta seguinte fez-se com amigos cincoestrelas! Estas almas nobres adquiriram 100 li-vros, obras que vão correr de mão em mão noexcelente Colégio, Externato Senhora do Car-mo, na Lousada, direção e administração a car-go da Dra. Maria Assunção Santos e do Dr.Albino Santos.

Ainda nesta viagem de encontros e deconquistas ímpares há mais uma vila monu-mento a anunciar, com um momento de glória!Trata-se de Monção é outro recanto no meucoração, há muitos anos! Saúdo com prazer e

admiração uma das rainhas do vinho da castaAlvarinho, da Quinta de Santiago em Monção,a Dra. Arcelina Santiago. Esta macaense, e filhade Portugal, percebeu imediatamente que osemigrantes brilham mais se falam portuguêslonge da Pátria. A partir daí e muito rapidamen-te organizou a apresentação dos livros na Câ-mara Municipal de Monção. O evento decorreulindamente em presença da Vereadora da Educa-ção, da Dra. Natália Rocha. Estas duas fadas dacultura deram ainda mais eco e elegância à ativi-dade cultural poética pois, empenharam as suasvozes tanto para declamar como para discursare enaltecer as minhas obras.

Na rota final desta viagem voltei a Lisboa.Amo tanto o programa Praça, Vila Nova deGaia, Monte da Virgem, que não imaginam. Éde saber que admiro imenso o Jorge Gabriel ea Sónia Araújo, mas aos poucos aprendemos,todos, a apreciar a maior parte dos programasda RTPi, Nós, cidadãos do Mundo. Espereitanto tempo para conhecer e abraçar os nossosgrandes e simpáticos Apresentadores do exce-lente Programa Agora Nós, o importante éque já os admirava, sem os conhecer! Assimaconteceu, no dia 29 de junho passei por lá,encantei, mas vim deslumbrada! A Tânia Ribasde Oliveira e o José Pedro Vasconcelos sabemser e estar em Portugal e pelo Mundo. O cari-nho, a simpatia e a amabilidade dos apresenta-dores é simplesmente de louvar. E por seremassim tão maravilhosos aceitei colaborar comeles e com o AGORA NÓS, por Skype. Este-jam atentos! Muito grata ao Nuno Mota, é umProdutor por excelência!

Estimados leitores, assim subimos a bor-do da caravela coragem e determinação, em no-me da língua e da cultura portuguesas pelo Mun-do. Depois, com ventos favoráveis e marés vi-vas conquistaremos totalmente as distânciasque causam saudade, esta que não adormeceenquanto houver encontros que aproximemos portugueses profundamente ligados à Terraque os viu nascer. Juntos, vamos festejar o fimda nossa viagem recatando os sonhos que fica-ram por realizar, em breve, com Portugal à vis-ta e noutros destinos. E não se esqueçam: em-barquei com as mãos vazias de livros mas che-guei de coração a palpitar de saudade, dos ami-gos inolvidáveis que deixei do outro lado, nocais do adeus.

Agradeço a todos o tempo de partilha, deamor, de amizade e de solidariedade.

Formulamos votos para que a equipa dojornal LusoPresse possa disfrutar de excelentesférias, e que regresse com Camões à proa, paraque haja muito mais oportunidades para enalte-cer Portugal e seus valores em Terras cana-dianas. L P

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O SERVIÇO JESUÍTA AOS REFUGIADOS• Por Daniel Bastos

O Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS) éuma organização internacional da Igreja Católica,fundada no início dos anos 80, sob responsabi-lidade da Companhia de Jesus, a ordem religiosamais numerosa de sacerdotes e irmãos da IgrejaCatólica, à qual pertence o Papa Francisco.

O JRS tem como missão primária “Acom-panhar, Servir e Defender” os refugiados, desloca-dos à força e todos os migrantes em situação departicular vulnerabilidade, estando atualmente pre-sente em cerca de 50 nações.

Em Portugal, onde funciona desde os anos90, o JRS tem atuado principalmente em áreas li-gadas ao apoio social, apoio psicológico, apoiomédico e medicamentoso, apoio jurídico, enca-minhamento e apoio à integração profissional,alojamento de imigrantes sem-abrigo, em situaçãode particular vulnerabilidade social (Centro PedroArrupe), acompanhamento a imigrantes detidos(Unidade Habitacional de Santo António), Cursosde Língua Portuguesa e ações de formação. Sendoainda responsável pelo Secretariado Técnico daPlataforma de Apoio aos Refugiados (PAR) e pelagestão e acompanhamento técnico do Centro deAcolhimento de Refugiados (CATR) da CâmaraMunicipal de Lisboa.

Atualmente, no âmbito da sua missão e áreasde intervenção, o JRS em Portugal, distinguidoem 2014 na Assembleia da República com umamedalha de ouro comemorativa do 50º aniversárioda Declaração Universal dos Direitos Humano,tem-se destacado na ajuda valiosa que presta aimigrantes a encontrar trabalho. Segundo dadosrecentemente divulgados, o JRS em Portugal atra-vés do seu gabinete de emprego para imigrantesajudou mais de 1500 pessoas a encontrar trabalho,sobretudo oriundas dos países de língua oficialportuguesa (PALOP), em particular de São Tomée Príncipe e da Guiné-Bissau. E proporcionouformação a mais de 1100, nomeadamente no seg-mento doméstico, como cuidadores de idosos,acompanhamento de crianças e empregadas do-mésticas, assim como na restauração e na constru-ção civil, entre outros.

Perante a ausência de uma resposta concer-tada das nações para com o drama hodierno dosrefugiados e imigrantes, o JRS em Portugal e noMundo, é um exemplo inspirador e prático aoserviço dos mais vulneráveis e desprotegidos, ver-dadeira essência do ser humano.

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PADRE E GEÓGRAFO, MIGUEL BULCÃO ÁVILA...

QUATRO PARÓQUIAS NO CORAÇÃO• Por Adelaide VILELA

Caros leitores: Como o título do artigo acima o indica, o jo-vem Padre Miguel Bulcão Ávila traz, dia após dia, o povo das suas qua-tro freguesias no coração: Malta, Modivas, Vilar e Gião. Falei com o po-vo de algumas destas aldeias onde o faialense trabalha e promove a dou-trina como verdade em Cristo, e considerei escrever sobre o assunto. Aesta questão, fala-se de tantas coisas negativas que, vale a pena trazer alume gente responsável e positiva. Pelos elogios que ouvi, todos admiramo Pároco Miguel pela coerência do seu trabalho, onde se compromete acontribuir para o desenvolvimento social e humanos, sem condicionaros saberes do povo enraizados no tempo.

Miguel nasceu na ilha do Faial e chegou ainda menino a PortugalContinental. Veio pela mão de sua querida mãe, para Vila Nova de Gaia,quando tinha 11 anos de idade. Ao longo do seu percurso dedicou umaparte da sua vida aos estudos universitários e realizou um dos seus so-nhos. Licenciou-se e fez uma pós-graduação, com grande mérito. Tra-balhou como Geógrafo, mas foi por pouco tempo. Em resumo: cons-ciente e muito empenhado em responder ao chamamento de Deus deci-diu entrar no seminário aos 27 anos, e com singular simplicidade dedicara sua vida ao povo, à igreja e ao bem da humanidade. A seu tempo foi or-denado, em julho de 2017, pela diocese do Porto.

O Padre Miguel é uma figura prestigiada, afável, sensível e muitohumano. Exemplo disso é que apesar dos seus jovens 36 anos, é um ho-mem de grande postura, íntegro nas ações que empreende e que dedicaàs pessoas com quem se cruza. Tive o privilégio de conviver (durante al-guns dias) com este sacerdote, que vive com a mãe amada, a escritoraManuela Bulcão, em Malta de Vila do Conde. Logo, sem esconder a mi-nha admiração pelo Padre Miguel, (quem dera que fosse meu filho) re-solvi então entrevistá-lo para que – através do nosso Jornal LusoPresse– a comunidade lusa de Montreal e o Mundo inteiro ficassem a conhecermelhor este seguidor em Cristo.

Por tudo o que vi e ouvi, notei que estaria diante de alguém dotadode elevados desígnios, mas que valoriza a esfera da vida aumentando-lhefelicidade. Sinto-me animada e feliz ao poder afirmar que ainda há pessoascredíveis, pois conseguem singrar na vida, porque dão grande contributoà sociedade, tendo Deus como Pátria, bem e família.

Defensor da paz e do bem-fazer, em quaisquer das suas paróquiaso Padre Miguel vive preocupado com os idosos, com quem cuida deles,e com os muitos aspetos de intervenção social, já que os orçamentosgovernamentais nem sempre são dirigidos aos lugares indispensáveis.Também os jovens daquela região são motivo de preocupação, já que aprecariedade em matéria de emprego está cada vez pior em terras de Ca-mões. Um dos seus objetivos é enquadrá-los e alicerçá-los em atividadesparoquiais para que se enriqueçam de experiências próprias e alcancem ocaminho rumo ao sucesso.

Miguel confessou que tem imenso trabalho: “Não é fácil ser Padre,mas como quero e desejo dar continuidade à vida nas comunidades farei

o que estiver ao meualcance, tentandoconhecer melhor opovo de cada paróq-uia e as suas realida-des. Procurarei respeitarsempre a memória iden-titária de cada pessoa,pres-ando assistência eaconselhando os meusparoquianos do melhorque posso e sei”.

O Padre Miguelsente-se confiante esatisfeito com o tra-balho realizado nesteseu primeiro ano, aoserviço de Deus e dopovo. Não perde a

esperança, pois notámos que ha-via um brilho no olhar “porquea Fé do povo ainda está viva”.

Desejamos que Deusinspire o Padre Miguel, e queseja conservado o potencialhumano que o assiste. QueJesus seja para toda a vida oseu Salvador. E que nestaTrindade viva o Espírito San-to como consolador na suavida de Sacerdote. L P

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Dra. Carla Grilo, d.d.s.

Escritório1095, rue Legendre est, Montréal (Québec)Tél.: (514) 385-Dent - Fax: (514) 385-4020

Clínica Dentária Christophe-Colomb

Dentista

FICHE TÉCHNIQUE

LusoPresseLe journal de la Lusophonie

SIÈGE SOCIAL6475, rue Salois - AuteuilLaval, H7H 1G7 - Québec, CanadaTéls.: (450) 628-0125 (450) 622-0134 (514) 835-7199Courriel: [email protected] Web: www.lusopresse.com

Editor: Norberto AGUIARAdministradora: Anália NARCISOContabilidade: Petra AGUIARPrimeiros Diretores:• Pedro Felizardo NEVES• José Vieira ARRUDA• Norberto AGUIAR

Diretor: Carlos de JesusCf. de Redação: Norberto AguiarAdjunto/Redação: Jules NadeauConceção e Infografia: N. Aguiar

Escrevem nesta edição:

• Carlos de Jesus• Norberto Aguiar• Daniel Bastos• Osvaldo Cabral• Adelaide Vilela• Lélia Pereira Nunes• Arcelina Santiago

Revisora de textos: Vitória Faria

Societé canadienne des postes-Envois depublica-tions canadiennes-Numéro deconvention 1058924Dépôt légal Bibliothèque Nationale du Québec etBibliothèque Nationale du Canada.Port de retour garanti.

LusaQ TVProdutor e Realizador:• Norberto AGUIARContatos: 514.835-7199

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Programação:• Segunda-feira: 21h00• Sábado: 11h00(Ver informações: páginas 5 e 9)

UM PRESIDENTE PREOCUPADO• Por Osvaldo CABRAL

Vasco Cor-deiro apresentou-seeste ano, na cerimóniado Dia dos Açores,como um Presidentealtamente preocupa-do.

Quis começarpor dar uma visão oti-mista da Região, comindicadores discutíveis, mas depois fez um dis-curso muito justificativo e muito explicativosobre o rumo que gostaria de impor nos próxi-mos tempos, sobretudo para a metade domandato que lhe falta nesta legislatura.

Como é peculiar nos seus discursos, emque gosta de “puxar os Açores para cima”,apresentou os indicadores económicos quemais lhe convinha, ignorando outros sinaisnada abonatórios, como o aumento da pobreza(é ver o número crescente de beneficiários doRendimento Social de Inserção), o número degente nos programas ocupacionais (que escon-de a realidade da taxa do desemprego), o númeroimparável de doentes em listas de espera, odescalabro nas empresas públicas, os pioresindicadores no sucesso escolar e a última posi-ção de todas as regiões em matéria de coesão.

O Presidente do Governo fez bem emnão se meter por estes atalhos – até porque ascircunstâncias da cerimónia festiva não acon-selhavam um discurso sobre os falhanços danossa Autonomia governativa dos últimosanos –, preferindo lançar três desafios interes-santes, em que convoca toda a gente, cidadãose parceiros sociais, mas que o governo não sepode colocar de fora, porque a grande responsa-bilidade do sucesso de cada um dos desafioscabe exatamente a ele.

E foi por isso que Vasco Cordeiro quisfazer uma longa justificação quanto ao futuro,porque tem poucos resultados para apresentardo passado deste mandato.

Basta dizer que, enquanto Presidente doGoverno, desde 2012, Vasco Cordeiro já fezseis discursos no Dia dos Açores (contandocom o da Madalena), e todos eles têm comotraço comum a preocupação com aspetos so-ciais e económicos da nossa sociedade, masquase sempre abordados de forma sintética ede simples comunicação.

Começou em 2013 com um discurso decinco páginas, mantendo sempre este registode sinopse entre seis e oito páginas, até que,agora na Madalena, sentiu-se na necessidadede ser mais explicativo, com 14 páginas!

A sua preocupação com os empregos malpagos e precários, a polémica Lei de Bases deOrdenamento e Gestão do Espaço Marítimoe o que aí vem com os fundos comunitários,ocuparam largo tempo do discurso, porque seadivinha pelo tom que nada de bom vem nospróximos tempos.

No desafio que faz aos parceiros sociais,para que se entendam quanto à precariedade epolítica de remunerações, a preocupação podeser justa, mas é preciso dizer que Vasco Cordei-ro, enquanto Presidente do Governo, tem sidotambém Presidente do Conselho de Concer-tação Social.

Se, enquanto tal, não consegue sentar todaa gente à sua volta e chegarem a um entendi-

mento entre todas as partes, o falhanço tam-bém é dele.

Já para não falar das condições que o gover-no deve criar para que haja mais e melhor em-prego, pois é à governação que cabe a responsa-bilidade das apostas na Educação e Formação.Sem gente bem formada, nunca teremos talen-tos, nem bons empregos.

Estrategicamente, Vasco Cordeiro traz no-vamente para a agenda a velha questão da “ges-tão partilhada” do mar.

Seria, na verdade, impossível continuar amanter o problema escondido nas gavetas deambos os governos.

É um problema delicado, mas temos de oenfrentar com toda a clareza e firmeza, umavez que está para breve a aprovação da extensãoda plataforma marítima e o assunto arrastarásempre para a discussão esta questão da parti-lha de responsabilidades.

É verdade que a Lei de Bases, do anteriorgoverno, é pouco explícita quanto à atribuiçãode poderes à Região na partilha desta gestão,mas o Governo Regional também já fez apro-var um decreto que atribuía em exclusivo à Regi-ão a gestão dos recursos marinhos, reprovadopelo Tribunal Constitucional, depois do Re-presentante da República ter solicitado a fis-calização sucessiva.

É o balanço de todos os poderes que vaiestar em causa na gestão do mar açoriano, quevale mais de 50% de todo o território marítimoportuguês e 18 % do europeu e que pode tripli-car para mais 2 milhões de quilómetros quadra-dos com a extensão da plataforma.

Por isso, toda a cautela não é pouca. Vamos esperar pela proposta que Vasco

Cordeiro promete apresentar até final de julho,mas seria mais previdente se primeiro alcan-çasse um consenso geral entre todas as forçaspolíticas, numa espécie de pacto regional, paradepois os Açores avançarem para a Assembleiada República com um documento forte, apoia-do por toda a sociedade.

Finalmente, o caso grave dos fundos estru-turais, que vão chegar reduzidos para a Coesão(menos 7%, segundo a proposta da ComissãoEuropeia), para a PAC (menos 5%) e para ospagamentos directos (menos 4%).

Será um grande rombo para o orçamentoregional, pelo que, aqui, também se justificaoutro pacto regional em defesa da ultraperiferia.

Não são boas as notícias que nos trazemo futuro.

Daí o semblante de preocupação no dis-curso que dominou o Dia dos Açores.

Vasco Cordeiro, presidente do Governo dos Açores.

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Peter Francisco,o herói português dos Esta-dos Unidos da América

• Por Daniel BASTOS

No passado dia 4 de julho, assinalou-se o Dia da Independência dos Estados Unidosda América, um dos principais, senão mesmoo principal feriado da nação norte-americana,que evoca a Declaração de Independência de1776, ano em que as Treze Colónias declararama separação formal do Império Britânico.

O processo de independência dos EUA,ao corporalizar as aspirações à emancipaçãodos povos, ao triunfo dos direitos inalienáveisdo homem, designadamente o direito à vida,liberdade, felicidade e segurança, constituiu ummarco indelével para a humanidade. Nesse ar-rojado processo, abalizado pela Guerra da In-dependência, iniciada em 1775 entre os colo-nos americanos e a Coroa Inglesa, e o reconhe-cimento da emancipação com o Tratado deVersalhes em 1783, destaca-se a figura heroicado português Peter Francisco, a quem chama-ram “o Gigante da Virgínia”, “o Gigante daRevolução”, “o Hércules da Virgínia”.

Pedro Francisco ou Peter Francisco teránascido a 9 de julho de 1760, na freguesia dePorto Judeu, na Ilha Terceira, no Arquipélagodos Açores, de onde foi raptado ainda em cri-ança por corsários que o abandonaram na costanorte-americana. Após passar pelo orfanatode Prince George County, foi acolhido pelojuiz Anthony Winston, magistrado que emmarço de 1775 participou na Convenção daVirgínia, acompanhado do seu protegido deraízes lusas.

Com uma imponente estampa física demais de dois metros de altura e cem quilos depeso, Peter Francisco, desde cedo decidiu com-bater pela independência dos Estados Unidos,alistando-se no 10º Regimento de Virgínia, àsordens de George Washington, que viria a sero primeiro Presidente dos EUA, distinguindo-se nas várias batalhas em que participou pelosseus atos de heroísmo e bravura.

Quando ainda recentemente as comunida-des portuguesas de Boston e Providence aco-lheram as comemorações oficiais do Dia dePortugal, e o Presidente da República, MarceloRebelo de Sousa, se deslocou a Washingtonpara uma visita oficial que contou com um en-contro com o Presidente dos EUA, DonaldTrump, a figura heroica de Peter Francisco éum elo histórico memorável dos laços entrePortugal e os Estados Unidos da América.

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Feliz Natala todos!

O vosso programa de televisão em português!OOOOOOOOOOOOOOO vvvvvvvvvoooooooooosssssssssssssssssoooooooooo ppppppppppprrrrrrroooooooooggggggggggggrrrrrrrraaaaaaaaaammmmmmmmaaaaaaa dddddddddddddeeeeeeee ttttttttttteeeeeeeeellllllllllleeeeeeeeeevvvvvvvviiiiiiiisssssããããããããooooooo eeeeeeeemmmmmmm ppppppppoooooooorrrrrrrrttttttttuuuuugggguuu

LE JOURNAL DE LA LUSOPHONIE

Éditeur et rédacteur en chef : Norberto AguiarDirecteur : Carlos de Jesus

Hora Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado Domingo5:00 BossBen MAG TV Yoga Passion Apputamento con Nick & Silvana MM YOGA Vivere bene AVA TV5:30 Yoga Passion Il Est Écrit Hello Beirut Saluti Da MCT6:00 Hay Horizon BossBen Voix Succes Escu TV Madagascar TV Yoga Passion Hay Horizon6:30 LusaQ TV MM YOGA Il Est Écrit Table de Maria7:00 MAG TV Table de Maria Saluti Da Voix Succes AVA TV Hay Horizon Zornica7:30 Il Est Écrit Good Taste Vivere bene Il Est Écrit Hello Beirut8:00 Shalom MTL Madagascar TV Yoga Passion Table de Maria MAG TV Il Est Écrit Pinoy Pa Rin8:30 Voix Succes Shalom MTL Arts & Lettres Yoga Passion Echo Femme et Pouvoir Il Est Écrit9:00 Escu TV AVA TV Ça va causer BossBen Voix Succes Madagascar TV BossBen9:30 Echo Fatto in casa a MTL MAG TV10:00 Femme et Pouvoir Hello Beirut Escu TV LusaQ TV Padelle & Grembiuli Voix Succes Escu TV10:30 Arts & Lettres Zornica Hey Latino TV Madagascar TV Yoga Passion Zornica Yoga Passion11:00 Personalité Femme et Pouvoir Tele-Ritmo V Hey Latino TV MCT LusaQ TV MAG TV11:30 Ça va causer Pinoy Pa Rin Tele-Ritmo V Escu TV Padelle & Grembiuli Shalom MTL12:00 LusaQ TV Fatto in casa a MTL Shalom MTL BossBen Zornica12:30 Table de Maria Voix Succes Hello Beirut MAG TV Pinoy Pa Rin Arts & Lettres13:00 Good Taste Ça va causer Madagascar TV MCT Arts & Lettres AVA TV Personalité13:30 Pinoy Pa Rin MAG TV Fatto in casa a MTL Personalité Table de Maria14:00 Madagascar TV Table de Maria Hay Horizon Voix Succes Ça va causer Arts & Lettres MCT14:30 Hey Latino TV MCT Pinoy Pa Rin Personalité Hey Latino TV15:00 Tele-Ritmo V Escu TV BossBen Echo Hey Latino TV Ça va causer Tele-Ritmo V15:30 Hey Latino TV Arts & Lettres Tele-Ritmo V16:00 AVA TV Tele-Ritmo V Femme et Pouvoir Personalité Femme et Pouvoir Hay Horizon16:30 Voix Succes Zornica LusaQ TV Echo17:00 Hay Horizon Echo MCT Yoga Passion Table de Maria Good Taste Ça va causer17:30 Personalité Pinoy Pa Rin Table de Maria Hello Beirut Table de Maria18:00 BossBen AVA TV LusaQ TV Hay Horizon BossBen Hello Beirut AVA TV18:30 Shalom MTL MCT19:00 OMNI NEWS (PUN) OMNI NEWS (PUN) OMNI NEWS (PUN) OMNI NEWS (PUN) OMNI NEWS (PUN) OMNI NEWS (PUN) OMNI NEWS (PUN)19:30 OMNI NEWS( ITA) OMNI NEWS( ITA) OMNI NEWS( ITA) OMNI NEWS( ITA) OMNI NEWS( ITA) OMNI NEWS( ITA) OMNI NEWS( ITA)20:00 Apputamento con Nick & Silvana Saluti Da Padelle & Grembiuli Vivere bene Fatto in casa a MTL Apputamento con Nick & Silvana Padelle & Grembiuli20:30 Zornica Arts & Lettres Personalité Shalom MTL Pinoy Pa Rin Hey Latino TV Table de Maria21:00 LusaQ TV Hay Horizon Hello Beirut Ça va causer AVA TV Tele-Ritmo V Echo21:30 MCT Escu TV Hello Beirut22:00 OMNI NEWS (MAN) OMNI NEWS (MAN) OMNI NEWS (MAN) OMNI NEWS (MAN) OMNI NEWS (MAN) OMNI NEWS (MAN) OMNI NEWS (MAN)22:30 OMNI NEWS (CAN) OMNI NEWS (CAN) OMNI NEWS (CAN) OMNI NEWS (CAN) OMNI NEWS (CAN) OMNI NEWS (CAN) OMNI NEWS (CAN)23:00 Ça va causer BossBen AVA TV Madagascar TV Echo Hay Horizon Apputamento con Nick & Silvana23:30 Hello Beirut Arts & Lettres Vivere bene0:00 BossBen Escu TV BossBen Escu TV Personalité Shalom MTL Voix Succes0:30 Zornica Hay Horizon Tele-Ritmo V MAG TV LusaQ TV1:00 Hay Horizon LusaQ TV Hey Latino TV Table de Maria Hay Horizon1:30 MAG TV Tele-Ritmo V Echo LusaQ TV Personalité2:00 AVA TV Table de Maria Ça va causer Madagascar TV Good Taste Ça va causer2:30 Personalité Pinoy Pa Rin Pinoy Pa Rin Yoga Passion3:00 Yoga Passion Good Taste MCT Femme et Pouvoir BossBen MCT AVA TV3:30 Hey Latino TV Hello Beirut Table de Maria Zornica Echo4:00 Tele-Ritmo V Ça va causer Zornica Madagascar TV AVA TV Escu TV Zornica4:30 Shalom MTL MAG TV Hello Beirut Personalité

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chef : Norberto Aguiarsussus

Sexta-feifeirara SáSábado DDommingingoggMM YOGA ViVi b

PROGRAMA SEMANAL

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8042, St-Michel514-376-2652

5825, Henri-Bourassa514-321-6262

GRILLADES PORTUGAISES

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Angariação de fundos...Para as doenças Alzheimer e Demência

No dia 6 de outubro de 2018, JoyceFuerza, amiga desta casa, vai ter o prazer de serporta-voz e anfitriã do sétimo evento anual deangariação de fundos Rip the Runway MontrealFashion Show para a ajuda das doenças de Al-zheimer e Demência, que são doenças que afe-tam todas as comunidades, incluindo as comu-nidades portuguesa e lusófona.

O objetivo de Joyce Fuerza como a novaporta-voz e apresentadora do Fashion showeste ano é de consciencializar as diferentes co-munidades sobre este evento. Joyce Fuerzaapoia totalmente qualquer ação que eduque,informe, fortaleça e possa fazer a diferença navida das pessoas.

Joyce Fuerza está sempre usando a suavoz para ajudar a aumentar a consciencializaçãosobre questões importantes.

O evento de moda Rip the Runway Mon-treal é organizado pela Fashion For A CauseMontreal, que é uma associação sem fins lu-crativos e que consciencializa e angaria fundospara aumentar a visibilidade de causas locais enacionais e instituições de caridade para maiorimpacto na comunidade.

Desde o seu lançamento em Ação de Gra-ças 2012, a Rip The Runway Montreal dupli-cou o total de doações, entretendo, educandoe dando graças a cada Ação de Graças commoda, apresentações ao vivo. Até à data, após6 anos consecutivos de eventos SOLD OUT,o Rip The Runway Montreal é diferente dequalquer outro evento de angariação de fundos

do Fashion Show. Cresceu desde 2012 para a-trair figuras públicas, e entretenimento de altonível, para doações de mais de 36 800 $!

Caridades e causas são escolhidas pelashistórias dos sobreviventes, e na memória da-queles que já passaram.

Todas as comunidades estão convidadasa celebrar e a apoiar esta importante causa.Juntos podemos fazer a diferença.

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A EquipaOlívia Paiva(514) 707-8877

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Em St-Hubert1491, rue Gustave-Désourdy

Visita livreDomingo, das 14h00 às 16h00

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O CAMPEONATO DO MUNDO DE FUTEBOL

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Página 819 de julho de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

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Los Isleños Azoreños Uruguaios• Por Lélia Pereira NUNES

“ Aqui termino el viajo y empezo la historia -Azorianos Fundadores,1763.”

Infelizmente, o resultado desse sábado,30 de junho, quando a seleção de Portugal en-trou em campo na Rússia num jogo “mata-mata” com o vizinho Uruguai – a nossa antigaColônia Cisplatina não foi o que queríamos.E tenho certeza que os brasileiros também fi-caram chateados com a saída de Portugal. Senão for pelos laços afetivos que nos unem hámais de 500 anos temos a assombrar o fantas-ma da Copa de 1950 que o Brasil perdeu a taçapara o Uruguai em pleno Maracanã. Ouvi tantofalar da linha exemplar: Tesourinha, Zizinho,Heleno, Jair e Ademir que jogou incompletasem o ídolo gaúcho do Internacional Meu paiJoaquim não cansava de relatar a final da Copade 50 – Ah! Se o Tesourinha lá estivesse, repetiasempre, tudo teria sido diferente.

Nesta semana que ainda se amarga uminesperado revés no futebol vale lembrar a pre-sença açoriana desde o século XVIII no terri-tório do Uruguay. Se a antiga cidade gaúcha deRio Pardo é o último bastião da expansão por-tuguesa no Brasil, a cidade Uruguaia de SanCarlos é a última da América do Sul. Uma histó-ria que não deve ser esquecida, mesmo passa-dos 255 anos.

O povoado de San Carlos foi fundado em1763, pelo general espanhol Pedro de Ceballoscom cerca de duas centenas de famílias açori-

anas levadas do Rio Grande do Sul e oriundasdas ilhas Faial, Pico, S. Jorge e Terceira. Quemchega à simpática cidade de San Carlos, depar-tamento de Maldonado, fica surpreso com ostraços lusitanos daquele antigo povoado criadocom a finalidade de impedir o avanço dos por-tugueses. Que ironia!

Os açorianos construíram a cidade, lavra-ram a terra e a dominaram até a chegada dosespanhóis a partir de 1780. Um legado cuidadocom muito “cariño” pelos carolinos zelosospor sua história e pelas vivências culturais. Des-de 1963 há um grupo de “Danças FolclóricasUruguaias Los Azoreanos” e em 2002 foi cria-da uma associação com a finalidade de preservare salvaguardar o patrimônio cultural e históricodos pioneiros açorianos, fundadores de SanCarlos. Hoje, Casa dos Açores do Uruguai éoficialmente reconhecida pelos Governos dosAçores e do Uruguai.

A cidade de São Carlos, com cerca de 30mil habitantes, localiza-se na confluência dosrios de San Carlos e Maldonado numa regiãoconhecida como Conurbación Maldonado-Punta del Este. Foi o General Ceballos quemelevou San Carlos a categoria de Vila e maistarde, ao primeiro núcleo de habitantes, soma-ram famílias de origem galega, asturianos, as-torganos chegados desde Montevidéu. SanCarlos se desenvolveu e se constituiu um vali-

oso produtor agropecuário e abastecedor deLeste e Sul do Uruguai.

Em 1777 com o fim da invasão espanholano sul do Brasil muitos habitantes pioneiros(gaúchos e açorianos) voltaram ao Rio Grandedo Sul. Outros, ficaram e repovoaram a vila.Em 1825 o exército português abandonou oterritório cisplatino. Muitas famílias foramabandonadas na Fortaleza de Santa Tereza e fi-caram em San Carlos – “Permaneceram e Flo-resceram”, está inscrito no brasão da cidade.

Atualmente San Carlos se destaca por serum grande centro artesanal, industrial e comer-cial.

Quem caminha por suas “plazas y calles”não pode deixar de notar a contribuição dosaçorianos na fundação da cidade e na indepen-dência do país. Inúmeros monumentos ates-tam seja na toponímica, seja nas placas come-morativas.

Será que algum dos “futebolistas” ainda

no vizinho Uruguai.Verifiquei os jogadores que portam sobre-

nomes comuns aos lusitanos tais como: Mar-tins, Pereira, Varela, Soarez, Tavares, Gomez,Rodriguez, Betancur, Silva. Apenas um nomechamou minha atenção – “o Meia RodrigoBetancur Colman” – natural de Nova Helvé-tia, Colónia de Sacramento. A mãe “Colman”descende de suíços e o pai de açorianos – Bet-tencourt. Seria da Ilha do Pico? Faial? Terceira?São Jorge? Como saber?

Imagino que no sábado passado, na PlazaIsla Azores, os carolinos torceram muito porseu País, por sua cidade fundada por portugue-ses dos Açores e que traz a marca da identidadeaçoriana e espanhola estampada no escudo deSan Carlos – lado a lado – a bandeira de Portugale da Espanha.

Betancurt – nascido a Colonia de Sacra-mento.

guardam nas suasveias o sangue daque-les bravos açorianosarregimentados porCeballos no distante1763? Curiosa resolviespecular no no-mede família dos joga-dores da esquadra “ce-leste”. Será que al-gum deles nasceu emSan Carlos ou na Co-lónia de Sacramento,a mais antiga do país,cujo centro históricoé patrimônio culturalda humanidade. Doisredutos portugueses

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Igreja de San Carlos.

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ADELAIDE VILELA CONQUISTA O CORAÇÃO DOS MONÇANENSES• Por Arcelina SANTIAGO

MONÇÃO, Minho - No dia 22de junho, a Biblioteca Municipal de Monçãoacolheu a escritora Adelaide Vilela, iniciativada Câmara Municipal e Associação Mulher Mi-grante com colaboração e presença de muitosalunos da Universidade Sénior. Natural da Co-vilhã, a viver no Canadá há já 40 anos, não foia primeira vez que a jornalista e escritora veioa Monção de que tanto gosta e na qual desfrutadas paisagens, das suas gentes, das águas ter-mais e à qual já dedicou um belo poema intitu-lado “Monção no coração”. Mulher da diás-pora, embaixadora da lusofonia no outro ladodo mundo, parte sempre levando no coraçãosaudades de Portugal...

Veio a Monção este ano com outra mis-são: apresentar os seus mais recentes livrosOlhos nas Letras e Magma de Afetos.

Trata-se de uma mulher inspiradora comuma vida repleta de experiências ricas e diversi-ficadas.

Adelaide Vilela preserva a sua identidadecultural e divulga-a orgulhosamente. É pelaspalavras que tão bem domina, em prosa ouem verso, que nos contempla com um tratadode emoções, de vivências entre a ficção e a re-alidade. Em Magma de Afetos, há uma ver-dadeira explosão enérgica de afetos em tornode pequenos mas intensos contos, verdadeirostratados antropológicos e sociológicos, hinosde louvor ao património imaterial dos costu-mes das nossas gentes, do Portugal que amaprofundamente. Deles, emana um enormesentimento de Portugalidade.

No livro de poesia Olhos nas letrassomos convocados a partilhar sonhos, refle-xões e emoções diversas. Através de uma cons-

trução poética fluen-te faz-nos fruir demensagens intensasonde o amor, a fé, osentimento patrióti-co, e a saudade estãopatentes.

O seu testemu-nho nesta apresenta-ção, relativo à sua ex-periência de vi-da enquanto cidadã,os seus problemas desaúde e a forma co-mo enfrenta a vida, foram inspiradores paratoda a audiência que ficou presa ao seu discursoespontâneo, natural e genuíno. Nele havia umamensagem positiva, uma lição de vida patenteno relato do seu trabalho de voluntariado cul-tural em ações humanitárias em locais proble-máticos, junto dos que mais precisam, provade um altruísmo sem limites, um humanismoenorme que orienta a sua vida. A sua capacidadede comunicação tornou-a uma agente na lutade causas, dos direitos humanos, dos emigran-tes e das mulheres – a defensora de uma vidaorientada por valores de justiça, amor e fé. Nãoé por acaso que é conhecida no mundo sulamericano como a “poetisa da luz”, porque é

luz que emana dos seus olhos, mesmo apesardas agruras da vida. Uma luta diária sem perdero sorriso, o espírito positivo, a esperança, aalegria e a luz, muita luz…

Foi nessa luz que mergulhamos no teste-munho de vida pessoal e literária de AdelaideVilela com a presença da Senhora Vereadorada Educação, Dra. Natália Rocha e a represen-tante da AMM, Arcelina Santiago que recitoudois belos poemas da autora, intitulados “Queela brilhe” e “Amor Lusitano”. Foi comessa luz que todos fomos motivados a desejar,de forma tão metafórica como a autora sugeriu:construir um mundo melhor e ver cair do céu“bolas de paz”! L P

Na próxima edição do LusoPresse...Toda a história sobre a Medalha atribuída por parte do

secretário de Estado das Comunidades Portuguesas a MeaghanBenfeito.

Não perca. L P

Cimeira da CPLP:António Guterresdistinguido

SANTA MARIA, Ca-bo Verde - Os Estados-mem-bros da Comunidade dos Paí-ses de Língua Portuguesa (CP-LP) atribuíram ontem um pré-mio ao secretário-geral dasNações Unidas, António Gu-terres, pela sua “atuação singu-lar” em defesa dos valores dacomunidade lusófona e da lín-gua portuguesa.

A atribuição do PrémioJosé Aparecido de Oliveira aAntónio Guterres consta daDeclaração de Santa Maria,aprovada na XII Cimeira dechefes de Estado e de Gover-no da CPLP, que decorre nailha do Sal, em Cabo Verde.

O secretário-geral da Or-ganização das Nações Unidas(ONU) é premiado pela sua“atuação singular, com proje-ção internacional, na defesa epromoção dos princípios evalores da CPLP, bem comopelo elevado contributo napromoção e difusão da línguaportuguesa”.

António Guterres estevepresente na anterior cimeira daCPLP, realizada em Brasília, emnovembro de 2016.

Na altura, o antigo pri-meiro-ministro português erapresidente-eleito da ONU, car-go que assumiu em 01 de janei-ro do ano seguinte. L P

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Vendido

TORONTO ACOLHE...EXPOSIÇÃO DE PINTURA DE ORLANDO POMPEU

• Por Daniel BASTOS

No âmbito do programa das comemorações do Dia de Por-tugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas no Canadá, o mestre-pintor Orlando Pompeu inaugurou na passada quinta-feira (5 de julho)na Peach Gallery em Toronto, a exposição de pintura “Con-Textos deCriatividade”.

A curadoria da exposição, composta por quarenta aguarelas sobrepapel que foram todas vendidas durante a iniciativa cultural aberta à co-munidade luso-canadiana, esteve a cargo do historiador e escritor DanielBastos, que tem divulgado os trabalhos do artista plástico junto dasComunidades Portuguesas.

A convite da Peach Gallery, uma das mais recentes e vibrantes gale-rias de arte em Toronto, Daniel Bastos, que se encontra na maior cidadedo Canadá a apresentar o seu último livro “Terras de Monte Longo”,justificou a ausência do artista na exposição por motivos de saúde, as-segurando que as obras expostas refletem um estilo pictórico singular,heterogéneo, criativo e contemporâneo que concorrem para que Orlan-do Pompeu seja um dos mais conceituados pintores portugueses daatualidade.

No decurso da iniciativa cultural, que contou com a presença devários elementos da comunidade luso-canadiana, o comendador Manuelda Costa, um dos mais ativos e beneméritos empresários portuguesesem Toronto, e proprietário da Peach Gallery, mostrou-se muito satisfeitopor receber a exposição de Orlando Pompeu, que ficará patente à co-munidade luso-canadiana durante todo o mês de julho. Para Manuel daCosta, a arte é um elemento cultural importante na formação dos cida-dãos e por conseguinte na valorização cultural da comunidade luso-ca-nadiana em Toronto.

Orlando Pompeu nasceu a 24 de maio de 1956, em Cepães - Fafe /Portugal. Estudou desenho, pintura e escultura em Barcelona, Porto eParis. Nos anos 90 progrediu no seu percurso artístico ao ir viver paraos Estados Unidos da América, primeiramente, e depois, Japão. A suaobra consta de variadas coleções particulares e oficiais em Portugal, Es-panha, França, Inglaterra, Alemanha, Itália, Croácia, Áustria, Brasil,México, Dubai, Canadá, Estados Unidos da América e Japão.

O curador da exposição Daniel Bastos (esq.) acompanhadodo comendador Manuel da Costa, proprietário da Peach Gal-lery.

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Da esquerda para a direita, Luciana Graça, Manuela Marujo e Daniel Bastos.

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“FEIRÃO” EM ANDORRA, PARA “MATAR” A SAUDADE...• Por José Luís CARVALHO

Decorreu no passado dia 8 de julho, a quintaedição do Mercado Tradicional “O Feirão”, organizadopelo Grupo de Folclore ‘Casa de Portugal’, no Principadode Andorra com o apoio do Comú d’Andorra la Vella.

A Praça Guillemó da capital andorrana acolheu namanhã de domingo a feira à moda antiga integrada porcinco zonas temáticas que os elementos do Grupo recrea-ram de forma a reafirmar a portugalidade no Principado.

Cerca de duas centenas de pessoas visitaram a mostra,puderam degustar os petiscos portugueses e apreciar ascantigas e danças tradicionais do norte de Portugal.

Os produtos hortícolas (couve, alface, fruta), os ani-mais de capoeira vivos (galos, coelhos, cabrito), fizeramas delícias dos mais pequenos e os produtos apresentadosforam os primeiros a ser vendidos.

No espaço do artesanato os visitantes puderam apre-ciar e adquirir os trabalhos realizados pelas mãos habili-dosas das lavradeiras do Grupo.

A doçaria portuguesa mereceu destaque com bolos

caseiros de todo o tipo e não faltaram os pastéis de Belém,Torta de Azeitão, Sonhos de cenoura e Docinho do Con-vento.

O stand dos enchidos, azeite transmontano e broa demilho, fizeram as delícias dos visitantes que os adquiriramaté finalizar existências.

A tasquinha foi o ponto de encontro de sabores doFeirão no qual o vinho verde serviu para regar os petiscoselaborados pelos elementos do Grupo e para matar saudadedos sabores lusitanos. As pataniscas e bolinhos de bacalhau,bifanas, moelas e a feijoada provocaram satisfação generaliza-da naqueles que quizeram degustar a gastronomia portuguesaenquanto as danças do Grupo de Folclore ‘Casa de Portugal’e a música tradicional portuguesa a cargo do Grupo Folcló-rico dos Residentes do Alto Minho e do Rancho Folclóricoda Penya Encarnada, convidados pelos anfitriões, ameni-zavam o evento até ao início da tarde de domingo.

O Grupo de Folclore ‘Casa de Portugal’ inicia agoraum período de descanso depois de uma temporada repletade atividade de promoção da portugalidade em terras an-dorranas e além fronteiras.

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Página 1419 de julho de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

ELEIÇÕES NO QUEBEQUE

À CONVERSA COM SAUL POLO• Por Carlos DE JESUS

Força da Diáspora potencia projeto açoriano

PRAIA DA VITÓRIA, Açores - O Secretário Regional Adjunto da Presidência para asRelações Externas desafiou, na Praia da Vitória, todos os Açorianos que constituem a diásporaespalhada pelo mundo a integrarem e participarem no “projeto açoriano”.

“Há um projeto de desenvolvimento dos Açores”, afirmou Rui Bettencourt, sublinhandoque este projeto passa por questões económicas, financeiras, sociais, de investimento e humanas,frisando ainda que “tudo isso tem a necessidade de passar por um investimento próprio, umcompromisso próprio de cada um de nós nesse projeto, uma participação”.

O governante, que falava na sessão de encerramento do I Encontro Intercalar de Investidoresda Diáspora, salientou ainda a importância progressiva da “tomada de consciência da força dadiáspora”, que advém do posicionamento de um milhão de Açorianos no mundo, nos EstadosUnidos, no Canadá, Bermuda e Brasil.

“Para além das possibilidades de investimento que possam acontecer, para além de teremtomado conhecimento do nosso sistema fiscal e de tudo o que nós temos a propor, além de tu-do isso, essa tomada de consciência para nós é muito importante”, considerou ainda Rui Bet-tencourt.

O titular da pasta das Relações Externas destacou o facto de “em cada 100 Açorianos, há400 que vivem fora dos Açores”, considerando mesmo que esta relação é “muito interessante”e motivo de orgulho, além do interesse por tudo o que está a acontecer e o que aconteceu du-rante o Encontro de Investidores da Diáspora, frisou.

Na sua intervenção, Rui Bettencourt aproveitou para agradecer a todos quantos vieram aosAçores para participar no Encontro, salientando os diversos contributos, a aprendizagem ehistórias de vida partilhadas, endereçando um agradecimento especial “para todos aqueles quenão tendo nascido nos Açores têm acreditado nos Açores e têm investido nos Açores”.

O I Encontro Intercalar de Investidores da Diáspora, que decorreu na Praia da Vitória, foipromovido pelo Governo dos Açores, através do Gabinete do Secretário Regional Adjunto daPresidência para as Relações Externas e da Direção Regional das Comunidades, em parceria como Gabinete do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Gabinete de Apoio ao In-vestidor da Diáspora, SDEA – Sociedade para o Desenvolvimento Empresarial dos Açores eCâmara Municipal da Praia da Vitória.

Numa entrevista conjunta com a Lu-sa Q TV e o LusoPresse, estivemos à conversana semana passada com o deputado de Laval-des-Rapides, Saul Polo. Como é evidente, aconversa girou à volta das próximas eleiçõesno Quebeque, em 1 de outubro deste ano.

A nossa entrevista desenrolou-se comple-tamente em português, já que este membro doPartido Liberal do Quebeque (PLQ), naturalda Colômbia, estudou numa universidade bra-sileira. Convém também sublinhar que, em lar-ga medida, foi por causa dele que temos atual-mente por ministro das Finanças do governodo Quebeque, o nosso compatriota Carlos Lei-tão do qual é também seu assistente parla-mentar.

Efetivamente, ambos eram colegas de tra-balho numa instituição bancária, em Montreal,quando o PLQ atravessou a crise da derrotaeleitoral de Jean Charest e elegeu um novo líder

ANTÓNIO LUÍS GUSMÃO TEIXEIRA...

NOVO PRESIDENTE DA SATA

na pessoa do atual primeiro-ministro, PhilippeCouillard. A notoriedade de Carlos Leitão, co-mo reconhecido economista de calibre interna-cional, levou Saul Polo a propor o seu nomepara fazer parte da equipa económica do PLQ.E foi assim, após a vitória eleitoral dos liberais,que Carlos Leitão foi nomeado ministro dasFinanças.

A amizade que Saul Polo tem para com acomunidade portuguesa levou-o ainda há diasa participar no lançamento da campanha deoutra candidata de origem portuguesa, LúciaCarvalho, que se apresenta como Liberal emBlainville.

Aliás, o nosso entrevistado, insistiu emsublinhar no compromisso que o PLQ sempretem mantido para com as comunidades emi-grantes, afirmando que os liberais estão abertosa todos os membros da sociedade quebequense,independentemente das suas origens, da suacor ou religião. Isto para além de defenderemos valores liberais de abertura, justiça e igualdadede oportunidades para todos.

Nos termos legais, o processo de nomea-ção de António Luís Gusmão Teixeira inclui asua audição em sede de comissão parlamentarda Assembleia Legislativa da Região Autóno-ma dos Açores.

Licenciado em Organização e Gestão de Em-presas pela Universidade dos Açores, António LuísGusmão Teixeira é detentor do Curso Especi-alizado em Gestão por Projeto, ministrado peloCEGE – Centro de Estudos de Gestão do InstitutoSuperior de Economia e Gestão.

Com larga experiência na área da gestãoprivada e da formação de recursos humanos,esteve envolvido em diversos estudos econó-micos, entre os quais o “Impacto dos Trans-portes na Economia Regional – Os Transpor-tes Aéreos, Marítimos e Terrestres na RegiãoAutónoma dos Açores”, coordenado pelaNorma-Açores.

Foi ainda membro da equipa liderada pelaEDA e SOMAGUE no processo de privatiza-ção da ELECTRA, S.A., empresa de produção,transporte, distribuição e comercialização deenergia e água em Cabo Verde.

António Luís Gusmão Teixeira iniciou asua carreira profissional como monitor do De-partamento de Economia e Gestão da Universi-dade dos Açores, foi formador em diversas es-colas profissionais da Região e desempenhoutambém funções de membro da ComissãoExecutiva e vogal do INOVA – Instituto deInovação Tecnológica dos Açores.

Entre os vários cargos que desempenhou,destacam-se o de Diretor Empresarial da Câma-ra do Comércio e Indústria de Ponta Delgadae de Administrador da EDA, onde assumiudiversos cargos de administração e de gerênciaem empresas participadas, nomeadamente naGLOBALEDA, na SOGEO, na GEOTER-CEIRA, na SEGMA e na EEG.

Desde julho de 2010 que desempenhavafunções de gerente na empresa CODEBIN, Lda.

PONTA DELGADA, Açores – Antó-nio Luís Gusmão Teixeira, gestor de empresas,é o nome escolhido pelo Governo dos Açorespara a presidência do Conselho de Adminis-tração da SATA, SGPS, substituindo PauloMenezes, que ocupa o cargo desde o final doano de 2015.

Com esta alteração no cargo de Presidentedo Grupo SATA, será também efetuada umarecomposição total do respetivo Conselho deAdministração.

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OFICIAL, POR BLAINVILLE:LÚCIA CARVALHO CONCORRE NAS LISTAS DO PARTIDO LIBERAL

• Por Norberto AGUIAR

Lúcia Carvalho na companhia de mais quatro candidatos, entre eles o deputadoSaul Polo. Foto LusoPresse.

BLAINVILLE – Foi na passada quar-ta-feira, dia 11 de julho, que teve lugar a investi-dura oficial de Lúcia Carvalho como candidatado Partido Liberal do Quebeque ao ato eleitoralde 1 de outubro próximo. Lúcia Carvalho con-corre pelo círculo eleitoral de Blainvile, quecompreende as cidades de Lorraine, Bois-de-Fillion e, claro, Blainville.

A sessão política desenrolou-se numa dassalas do Hotel Days Inn, em Blainville, peranteuma assistência interessada e formada por fa-miliares, amigos e outros simpatizantes, todosirmanados no objetivo de fazer com que LúciaCarvalho seja, em outubro próximo, a deputa-da local.

Para apoiar a nova recruta liberal, marcoupresença o deputado liberal de Laval-des-Ra-pides (Cidade de Laval) Saul Polo, para além deoutros candidatos, como foi o caso de Mo-hammed Barhone, escolhido para representaro Partido Liberal pelo círculo eleitoral de Tail-lon (Longueuil) e que foi até há pouco presi-dente da ala étnica do partido. Mohammed Ba-rhone também teve a particularidade de serquem convidou Lúcia Carvalho para se apre-sentar como candidata pelas hostes liberais deBlainville, como assumiu no seu discurso.

A primeira parte da investidura de LúciaCarvalho, se assim se pode chamar, começoucom os discursos de Saul Polo e terminou coma intervenção de Mohammed Barhone. Aqueledemonstrou muito interesse pela candidaturada nossa compatriota, mulher que apelidou degenerosa e muito implicada na comunidadeportuguesa. No entremeio, Saul Polo falou dasua ligação à Comunidade Lusófona, sobre-tudo a partir do momento em que passou a serpresidente do Partido Liberal do Quebeque,«já lá vão mais de 10 anos». Curioso foi saber

que foi Saul Polo a interferir no recrutamentodo atual ministro das Finanças, o nosso com-patriota Carlos Leitão, para as hostes do Par-tido Liberal. De colegas no interior do BanqueLaurentienne, onde Carlos Leitão era o econo-mista principal, à Assemblleia Nacional, foium passo. Mas ressalva: – Foi o nosso primei-ro-ministro Philippe Couillard quem teve a úl-tima palavra.

Já Mohammed Barhone contou as peripé-cias de como chegou à fala e, depois, à conclu-são que Lúcia Carvalho era a candidata certapara representar o seu partido nas eleições deoutubro que vem. «É mais uma candidata vindada diversidade», atalharia.

Lúcia Carvalho falaria a seguir.Naturalmente que demonstrou estar orgu-

lhosa por ter merecido a confiança do PartidoLiberal. Falou da ambição de ser deputada apartir do dia 1 de outubro e que fará tudo paraque isso aconteça. Sendo assim, ela conta como apoio de toda a família, mais os amigos, etodos na circunscrição que sejam liberais paracom muito trabalho e abnegação chegar aosseus fins, que são de bem representar os elei-tores de Blainville.

Disse-se uma mulher de armas, ambiciosae determinada naquilo a que se propõe.

– Sei que posso oferecer muito de mim.Trabalharei afincadamente para que este sonhopossa se tornar realidade, ao mesmo tempoque falava nos filhos e marido, que sempre meapoiem nas minhas decisões. De resto, à laiade anedota, contou que o seu filho mais novo,quando criança, chegou-lhe a dizer que ela seria,um dia, primeira-ministra do Quebeque...

Lúcia Carvalho, a terminar a sua aplaudidaintervenção, não deixaria de recordar a todosos desafios que tem pela frente a partir de agora.Lembrando ao mesmo tempo que conta como apoio indefetível de todos, pois só assim

poderá ter hipóteses de ser eleita em outubropróximo.

Entretanto, como mote de campanha, Lú-cia Carvalho promete servir, fazendo a diferen-ça junto dos idosos, jovens e casais jovens.«Serei sensível e estarei continuadamente à es-cuta dos eleitores de Blainville na resoluçãodos seus problemas».

Por fim, o advogado Hugo Lepine, depoisdo cerimonial circunstancial do momento,

PRÉMIOS LYS DE LA DIVERSITÉ...

APOSTA GANHA!• Por Norberto AGUIAR

considerou Lúcia Carvalho, à falta de qualqueroutro candidato, eleita como candidata do Par-tido Liberal do Quebeque pelo círculo eleitoralde Blainville.

Como nota de rodapé, salientemos a pre-sença de José Pereira, atual presidente da Asso-ciação Portuguesa de Ste-Thérèse, que foi quemesteve incumbido de fazer o elogio de LúciaCarvalho.

LUSOPRESSE – Primeiramente, fo-ram reuniões feitas com jornalistas de diversasprocedências da Diversidade Cultural do Que-beque, onde estivemos incluído. Essas reuniõescomeçaram nas instalações da Radio-Canada,sob o impulso de Hélène Parent, ao tempo di-retora para as Comunidades Culturais e afins.Depois deambularam por diversos organis-mos para-públicos; voltaram à Radio-Canada,agora com outras estruturas e com desígniosestabelecidos, que desabrocharam em coló-quios sobre a Imprensa étnica, essencialmenteà procura de soluções para os seus problemas,como uma melhor integração dos jornalistasda Diversidade nos Média de cariz nacional, acomeçar, evidentemente, pela própria estruturaradio-canadiana...

Estávamos nisso quando o seu principalinstigador, Donald Jean, jornalista de origemhaitiana, deu novo rumo ao grupo de trabalho,bifurcando para um projeto de Gala dos Me-lhores, digamos assim, onde a estrutura passa-va (passou) para a responsabilidade do seu pro-jeto jornalístico, cujo nome é Média Mosaique.

Entretanto, passo a passo, o projeto Galafoi ganhando importância. Os apoios foramaparecendo cada vez com mais acuidade. Perso-nalidades da finança, da política, etc., juntaram-se à ideia-forte de Donald Jean. E hoje é o quese vê. Seis anos depois da primeira Gala, a fes-ta organizada em maio passado estava a abar-rotar de gente. Bravo, Donald!

Diversidade como ponto forteO conceito é único. Ou, pelo menos, pare-

ce-nos, porque nunca vimos nada de parecido.Primeiro são escolhidas 20 personalidades detodos os ramos de atividade, com sobresaliên-cia para os Média. É a ideia que temos. Depoissão galardoados os chamados Prémios Lys dela Diversité, este ano com vantagens paraPascal Robidas (jornalista da Radio Canada),Marie-Paul St-Juste (Negócios), KarimAkouche (Artes e Cultura) e por aí adiante.Foram mais uns cinco ou seis premiados,oriundos de vários recantos do Quebeque edo Mundo.

Voltando atrás, ao Top 20 de la Diversité,encontramos nomes como Bruny Surin (ex-atleta), Christine St-Pierre (ministra da Franco-phonie), Valérie Plante (mairesse de Mon-treal), Marina Orsini (atriz), Adib Alkhalidey(humorista), etc... Uma verdadeira pleiade depersonalidades de todas as origens, menos...portuguesa.

Mas aqui a culpa é nossa. Pessoalmenteforam-nos pedidos dois nomes como candida-tos. O pedido foi satisfeito. Depois é que foi atrapalhada. Contactadas as duas personalidadescom tempo, a resposta ao pedido do questio-nário foi sendo adiada, adiada... E como nuncafoi dado seguimento à resposta de candidaturafeita por nós e pela organização, os seus res-ponsáveis, com pena, deram o convite porencerrado. Daí a ausência de gente portuguesanesta versão Gala 2017.

A festa de entrega dos Prémios da Diversi-dade teve lugar no dia 11 de maio passado, nasbelas instalações do Théâtre St-James, na ruaSt-Jacques, na Baixa da cidade. O ambiente foiexcelente, com muitos convidados, para cimade 400, alguns deles de marca, oriundos da Cul-tura, da Finança, do Desporto, da Política, doComércio.

Lynda Thalie, cantora e antiga recipiendiá-ria de um Prémio Lys, foi quem abriu musical-mente o espetáculo. Seguiram-se-lhe outrosartistas.

Também houve discursos, de DonaldJean, como obreiro do evento. A ministraChristine St-Pierre, Caroline Dubé, do BanqueNationale, patrocinador-mor dos festejos, eMariama Zhouri, presidente do Júri, tambémusaram da palavra.

Duas homenagens internacionais foramfeitas ao Cheickh Khaled Bentounes e Emma-nuel Moulin, ambos vindos do exterior do país.

Aspeto geral da Gala.

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A carreira do Impacto de Montrealno Campeonato da Major League Soccer em2018, depois de um período de muita turbulên-cia, está a viver em águas mais tanquilas, istode algumas semanas a esta parte, como de restojá aqui deixámos registado. A este propósito, éde salientar o facto do Impacto, nos últimosseis jogos, ter conseguido quatro vitórias, oque, como se bem percebe, deu para que o Im-pacto desse um pulo significativo no quadroclassificativo, passando do penúltimo lugar pa-ra a sexta posição, a última de acesso ao cicloeliminatório de fim de temporada e que dá, as-sim, possibilidades aos clubes classificados desonharem com a hipótese de ganharem a Taçada Major League Soccer...

Nos três desafios que mediaram a publica-ção do último jornal LusoPresse e este, o Im-pacto de Montreal disputou três jogos. Doisforam realizados em casa, enquanto o outrofoi disputado fora, mais precisamente em NovaIorque, diante do City, equipa que ganhando ojogo que tem em atraso, pode guindar-se aoprimeiro lugar da sua zona, a «Este», mesmodo Campeonato, ficando à frente do AtlantaUnited e do FC Dallas...

Mas como se sabe que em futebol o que éverdade hoje e amanhã pode já não ser, não sesabe se o Nova Iorque City obtém os alme-jados três pontos, para, dessa forma, passar aliderar a renhida competição da MLS...

Mas vamos aos jogos do Impacto.No primeiro, disputado há 15 dias, no

Estádio Saputo, o Impacto arrecadou os trêspreciosos pontos em disputa. Foi seu adversá-rio o Rapids do Colorado, formação que ocupao penúltimo lugar da zona Oeste.

A vitória não foi fácil, mesmo se os mon-trealenses tiveram o domínio completo da par-tida. Valeram os dois golos e, já agora, a exibi-ção, isto apesar dos números quererem dizer ocontrário...

CAMPEONATO DA MAJOR LEAGUE SOCCER

IMPACTO RECUPERA• Por Norberto AGUIAR

Com efeito, o Rapids pouco fez para om-brear com o Impacto na disputa da vitória.Mas complicaram sobremaneira o trabalhodos homens de Remi Garde porque apostaramna possível recolha de um ponto, jogando deli-beradamente à defesa, à espera que um milagreaparecesse.

No segundo embate, em Nova Iorque, oImpacto depois de realizar uma primeira partesatisfatória, viu-se suplantado pelos novaior-quinos do City, que acabaram por vencer demaneira assaz fácil, registando-se uma diferençade três bolas a zero... Um resultado que, de cer-ta maneira não deslustra pois, o Nova IorqueCity é para todos os efeitos um dos mais sérioscandidatos ao cetro da Major League Soccereste ano. E nem precisa de Patrick Vieira, otreinador que acaba de ingressar no Nice, doCampeonato de futebol francês. É que acaboude chegar Domènec Torrent, até há dias treina-dor adjunto de Pepe Guardiola, no ManchesterCity, e que certamente tem qualidade para con-tinuar o bom trabalho que o francês – de ori-gem caboverdiana – vinha desenvolvendo.

O terceiro encontro teve lugar sábado pas-sado, no Estádio Saputo. O adversário foi oEarthquakes de San Jose, antigo campeão destaliga, mas que este ano ainda não conseguiu fu-gir ao último lugar da Zona Oeste do Campeo-nato.

Com necessidade de pontos para descolardo União de Filadélfia e do Chicago Fire, for-mações mais próximas do famigerado sextolugar, o Impacto tinha que vencer este jogo,pois os três pontos, conjugados com os resul-tados adversos, podiam, como de resto veio aacontecer, catapultar os quebequenses para aparte cimeira da tabela classificativa. Daí que avitória fosse o único resultado a procurar peloImpacto, até porque do outro lado estava olanterna vermelha da competição...

A vitória acabou por aparecer, por doisgolos a zero. Foram seus marcadores SaphirTaider – finalmente começa a produzir, com

três golos em dois jogos... – e Nacho Piatti,que já leva 10 tentos marcados.

No jogo jogado, as coisas não foram fá-ceis porque do outro lado estava uma equipaque tem qualidade, mas que não desabrocha...Problemas internos treinador/jogadores? É oque salta à vista. De resto, o sueco Mikael Stah-re viu-se em má postura quando, primeiro, teveque substituir, ainda na primeira parte, AnibalGodoy, acabado de chegar do Mundial, e de-pois, quatro minutos decorridos teve de retiraro substituto daquele (Fatai Alashe), numa cenadeveras incompreensível e que resultou em vivadiscussão em frente do banco de suplentesperante o olhar de todo o estádio. A continuarassim, San Jose não vai muito longe esta época.A menos que o treinador vá embora...

Com tudo isso, certamente que as coisasficaram mais facilitadas para o Impacto. E commais esta vitória, consubstanciada na recolhados respetivos três pontos, fizeram com que,neste momento, o Impacto já ocupe a sextaposição da sua série, à frente do União, commais três pontos, mas com mais dois jogos.

No entanto, à sua frente, a vantagem tambémé diminuta, visto o Columbus Crew estar commais três pontos e os mesmos 21 jogos.

A 13 jogos do fim do Campeonato, muitacoisa há ainda para decidir, com todas as equi-pas ainda com hipóteses de poderem chegarao título desta MLS extremamente competi-tiva, por muito equlibrada.

Zária Ina e Tiana Eva, netas do nosso chefe de redação e elas próprias jogadoras de futebol em La Prairie,assistem ao jogo do Impacto na companhia da avó Anália Narciso. Foto de David Boulineau.

Foto de David Boulineau.

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Saphir Taider, três golos nos dois últimos jogos emcasa. Para continuar?...

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Página 1719 de julho de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

14 DE JUNHO - 15 DE JULHOCADERNOG

RUPO

A

14/06/18 10:00 Rússia 5 x 0 Arábia Saudita Moscou - L15/06/18 08:00 Egito 0 x 1 Uruguai Ecaterimburgo19/06/18 14:00 Rússia 3 x 1 Egito São Petersburgo20/06/18 10:00 Uruguai 1 x 0 Arábia Saudita Rostov-On-Don25/06/18 10:00 Uruguai 3 x 0 Rússia Samara25/06/18 10:00 Arábia Saudita 2 x 1 Egito Volgogrado

GRUPO

C

16/06/18 06:00 França 2 x 1 Austrália Kazan16/06/18 12:00 Peru 0 x 1 Dinamarca Saransk21/06/18 08:00 Dinamarca 1 x 1 Austrália Samara21/06/18 10:00 França 1 x 0 Peru Yekaterinburg26/06/18 10:00 Dinamarca 0 x 0 França Moscou - L26/06/18 10:00 Austrália 0 x 2 Peru Sochi

GRUPO

E

17/06/18 08:00 Costa Rica 0 x 1 Sérvia Rostov-do-Don17/06/18 14:00 Brasil 1 x 1 Suiça Samara22/06/18 08:00 Brasil 2 x 0 Costa Rica São Petersburgo22/06/18 14:00 Sérvia 1 x 2 Suiça Kaliningrado27/06/18 14:00 Sérvia 0 x 2 Brasil Morcou - S27/06/18 14:00 Suiça 2 x 2 Costa Rica Nijni Novgorod

GRUPO

G

18/06/18 10:00 Bélgica 3 x 0 Panamá Sochi18/06/18 14:00 Tunísia 1 x 2 Inglaterra Volgogrado23/06/18 08:00 Bélgica 5 x 2 Tunísia Moscou - S24/06/18 08:00 Inglaterra 6 x 1 Panamá Nijni Novgorod28/06/18 14:00 Inglaterra 0 x 1 Bélgica Kaliningrado28/06/18 14:00 Panamá 1 x 2 Tunísia Saransk

1/4 FINAL06/07/18 10:00 Uruguai 0 x 2 França Nijni Novgorod06/07/18 14:00 Brasil 1 x 2 Bélgica Kazan07/07/18 10:00 Suécia 0 x 2 Inglaterra Sochi07/07/18 14:00 Rússia 2 x 2 Croácia* Samara

FINAL15/07/18 11:00 França 4 x 2 Croácia Moscou - L

1/2 FINAL10/07/11 14:00 França 1 x 0 Bélgica São Petersburgo11/07/18 14:00 Croácia 2 x 1 Inglaterra Moscou - L

GRUPO

B

15/06/18 10:00 Marrocos 0 x 1 Irão São Petersburgo15/06/18 14:00 Portugal 3 x 3 Espanha Sochi20/06/18 08:00 Portugal 1 x 0 Marrocos Moscou - L20/06/18 14:00 Irão 0 x 1 Espanha Kazan25/06/18 14:00 Espanha 2 x 2 Marrocos Kaliningrado25/06/18 14:00 Irão 1 x 1 Portugal Saransk

GRUPO

D

16/06/18 09:00 Argentina 1 x 1 Islândia Moscou - S16/06/18 15:00 Croácia 2 x 0 Nigéria Kaliningrado21/06/18 14:00 Argentina 0 x 3 Croácia Nijni Novgorod22/06/18 10:00 Nigéria 2 x 0 Islândia Volgogrado26/06/18 14:00 Islândia 1 x 2 Croácia Rostov-do-Don 26/06/18 14:00 Nigéria 1 x 2 Argentina São Petersburgo

GRUPO

F17/06/18 10:00 Alemanha 0 x 1 México Moscou - L18/06/18 08:00 Suécia 1 x 0 Coréia do Sul Nijni Novgorod23/06/18 10:00 Coréia do Sul 1 x 2 México Rostov-do-Don23/06/18 14:00 Alemanha 2 x 1 Suécia Sochi27/06/18 10:00 Coréia do Sul 2 x 0 Alemanha Kazan27/06/18 10:00 México 0 x 3 Suécia Iekaterinburgo

GRUPO

H

19/06/18 08:00 Colômbia 1 x 2 Japão Saransk19/06/18 10:00 Polônia 1 x 2 Senegal Moscou - S24/06/18 10:00 Japão 2 x 2 Senegal Iekaterinburgo24/06/18 14:00 Polônia 0 x 3 Colômbia Kazan28/06/18 10:00 Japão 0 x 1 Polônia Volgogrado28/06/18 10:00 Senegal 0 x 1 Colômbia Samara

30/06/18 10:00 França 4 x 3 Argentina Kazan30/06/18 14:00 Uruguai 2 x 1 Portugal Sochi01/07/18 10:00 Espanha 1 x 1 Rússia* Moscou - L01/07/18 14:00 *Croácia 1 x 1 Dinamarca Nijni Novgorod02/07/18 10:00 Brasil 2 x 0 México Samara02/07/18 14:00 Bélgica 3 x 2 Japão Rostov-do-Don03/07/18 10:00 Suécia 1 x 0 Suiça São Petersburgo03/07/18 14:00 Colômbia 1 x 1 Inglaterra* Moscou - S

1/8 FINAL

14/07/18 10:00 Bélgica 2 x 0 Inglaterra São Petersburgo

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QUARTOS DE FINAL

BÉLGICA, A GRANDE SURPRESA!• Por Norberto AGUIAR

14 DE JUNHO - 15 DE JULHOwww

Éditeur etrédacteur en chef :

Directeur :

Depois das surpresas na fase de gru-pos, nomeadamente com a eliminação da Ale-manha e Polónia, aquela campeã em título, estaconsiderada pela FIFA como cabeça de sérienesta prova, seguidas das eliminações da Espa-nha, Portugal e Argentina, nos oitavos de final,chegaram-se os quartos de final, onde somentea França e Brasil podiam ser consideradas equi-pas de topo, isto pelo facto do Brasil ser oBrasil – cinco títulos conquistados! – e a Fran-ça, para além de um título mundial – em casa,em 1998 – ser duas vezes campeã da Europa eum título de Campeã da Taça das Confedera-ções!

Verdade que uma outra equipa (Uruguai),das oito em liça, ostentava dois títulos mun-diais. Mas de tão longínquos (1934 e 1950)que já poucos eram os que se lembravam...Daí que o seu apuramento para os quartosnão lhe desse direito a ser considerada umaequipa ao nível dos grandes do Futebol. Haviaainda a Inglaterra, igualmente ostentatória deum cetro mundial, em 1966...

Desta forma, o acasalamento deixava per-ceber que os favoritos desta fase intermédiaseriam a França, que defrontava o Uruguai, oBrasil que media forças com a Bélgica; paranos outros dois jogos (Suécia x Inglaterra eRússia x Croácia) se ter dúvidas quanto aosseus vencedores, mesmo se a Croácia merecesselouvores pelo facto de ter, na fase de grupos,vencido os seus três jogos, batendo, inclusive,a grande Argentina.

Vieram as contendas e, como aconteceuprecedentemente, vieram também mais sur-presas, com a maior delas a de ter sido protago-nizada pela Bélgica, que acabou por eliminar oBrasil, que nessa altura já era, para todos osefeitos, o grande favorito para levar o troféu.

Precisamente, o Brasil x Bélgica (1-2).Das equipas consideradas pequenas, mas

com poderio para fazer flores neste Mundialrusso, a Bélgica aparecia logo à partida. E por-quê? Porque tinha vencido o seu grupo, embora

não muito forte, só com vitórias, e porquepossuia um leque de jogadores muito interes-sante, com Eden Hazard à cabeça.

Foi precisamente o capitão belga, mais oseu colega guarda-redes Thibaut Courtois quebateram o poderoso conjunto brasileiro. Asgrandes defesas de Courtois – foi consideradoo guardião da competição! – e o controlo debola e respetivas acelerações de Hazard queconfundiram o conjunto de Neymar e compa-nhia.

É verdade que não estiveram sós. RomeluLukaku, Kevin De Bruyne, Thomas Meuniere restantes companheiros tiveram de fazer ojogo das suas vidas para levarem de vencida agrande equipa canarinha. Não tivessem brilha-do a grande altura e teriam, logo ali, ido diretosa casa. Então aquela defesa de Courtois, a se-gundos do fim do jogo, quando desviou paracanto um remate de golo de autoria de Neymar,foi de sonho!

No Uruguai x França (0-2) as previsõesnão sairam furadas. Venceram os franceses comalguma facilidade. Por causa da ausência de Ca-vani, o herói no jogo contra Portugal, que le-sionado não pôde subir ao relvado? Não. So-mente porque a França demonstrou ser melhorcomo equipa e também em termos de individu-alidades. Por isso, nada a apontar à vitória doshomens comandados por Didier Deschamps.

Já o Suécia x Inglaterra (0-2) foi, para nós,um dos jogos mais enfadonhos a que assisti-mos. De tal forma insonso que chegámos apensar que deveriam perder os dois. Acaboupor vencer o menos mau. E lá seguiu a Ingla-terra para as meias-finais sem ao menos umajogada artística; tudo muito mecanizado, depontapé para a frente e quando havia uma ououtra tentativa de bola no pé, quase semprepor intermédio de Sterling, tudo se perdia porfalta de apoio...

O Rússia x Croácia (1-1, 3-4 gp) não foibrilhante, mas foi espetacular pela forma apai-xonada com que se bateram as duas equipasem presença. Realmente, pelo que demonstra-ram em campo, nenhuma destas duas equipasmerecia ficar fora da prova. Mais até a Rússia,muito desconsiderada no decorrer do torneio,

mesmo se cumpriu com o que se lhe pedia,que era ir ultrapassando os seus obstáculos,até por não ser uma equipa com muitos talen-tos individuais, ou até nenhuns. A sua princi-pal individualidade foi o conjunto. Um grupode atletas unidos pelo seu país, que por pouconão os levou às meias finais. Chegados aqui,apetece-nos culpar o seu jogador Fyodor Smo-lov que, no desempate, ao marcar a sua penali-dade, obtou pela «forma» Panenka... Natural-mente que falhou a sua marcação, prejudicando

a sua seleção... Ao menos Mário Fernandesmandou para fora o seu remate, mas fê-lo comintenção de marcar... Ele não, porque quis tentaro lance bonito... Esqueceu-se que lhe falta otalento para tal procedimmento...

Foi com muito dramatismo que este jogoterminou. Até por se estar perante a eliminaçãoda equipa da casa. Se tivesse passado, teria sidojusto e bonito. Mas justo, até parece contra-dição, também foi o avançar da Croácia para asmeias finais. L P

MEIAS FINAIS

EQUILÍBRIO LATENTE• Por Norberto AGUIAR

As meias finais acabaram por serdois jogos de tripla. E isto pelo facto de asforças em presença terem sido muito seme-lhantes, mesmo equiparadas. De resto, umjogo (Croácia x Inglaterra) só se resolveu noprolongamento (1-1, depois 2-1), enquantoo outro (França x Bélgica) terminou pela van-tagem mínima (1-0).

Vimos os dois jogos e temos ainda ago-ra dificuldade em escolher quem deveria terpassado à final.

No jogo França x Bélgica vimos um de-safio quase de parada e resposta. Quase por-que, na segunda parte, quanto mais o relógioapontava para o fim da partida, a França inte-ligentemente recuou as suas linhas de maneiraa não abrir brechas na sua defensiva de formaa que os avançados belgas pudessem fazerestragos, marcando o golo que lhes dessealento para chegar à vitória, ou pelo menosao empate, levando depois o encontro parao prolongamento...

Não foi assim e a França, mais matreira,marcou um golo e ganhou o direito a dispu-tar a final. Com justiça? Talvez a Bélgica te-nha sido mais equipa no decorrer da maiorparte dos 90 minutos. Mas não soube fazeraquilo que é a essência de um jogo de futebol:marcar golos. Assim sendo, foi eliminadaquando grande parte dos apaniguados fute-bolísticos já a viam na final. Sobretudo de-

pois de ter eliminado o poderoso Brasil naetapa anterior.

Veio depois o Croácia x Inglaterra. Esinceramente temíamos pelo futebol inca-racterístico praticado pelos ingleses, sobre-tudo pelo que tinham apresentado contra aSuécia... No entanto, enganámo-nos porquea Inglaterra deve ter feito o seu melhor jogode toda a prova. E, com isso, esteve a escas-sos minutos de passar à final, o que seriauma grande surpresa para um país que «in-ventou» o futebol e que no seu palmarés omelhor que tem continua a ser a Taça JulesRimet conquistada em 1966, quando orga-nizou o Mundial.

Mas mais uma vez a fraca cultura táticademonstrada pelos seus técnicos deitou tudoa perder, pois não souberam lidar com a van-tagem de um golo marcado logo no inícioda partida.

Atacar para consolidar a vantagem ourecuar no terreno para se possível não sofrergolos deve ter sido o dilema dos ingleses. Edepois, as substituições feitas «à cega» aindamais complicaram a missão do conjunto in-glês que, de resto, chegou a ambicionar gran-des coisas. Mais uma vez não foram capazesde levar o barco a bom porto... Vá lá que elescontinuam a acreditar que podem chegar-seà frente. Mas para quando?

A Croácia, qual formiga, trabalhou bas-tante para recuperar do atraso de um golo.Uma vez isto feito, partiu para ir buscar a vi-tória, que acabou por conseguir.

L P

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FINAL E 3.° E 4.° LUGARES

A FRANÇA É CAMPEÃ DO MUNDO!• Por Norberto AGUIAR

14 DE JUNHO - 15 DE JULHOwww

Éditeur etrédacteur en chef :

Directeur :

A França, domingo passado, conquis-tou o título de campeã do Mundo em futebol.

Foi em partida diante da pequena, em terri-tório, em população e em importância despor-tiva, Croácia que a França venceu o Campeo-nato do Mundo de Futebol. E venceu depoisde uma partida bem disputada, onde a balançatombou para o lado dos franceses como podiater caído para a banda dos croatas.

Com efeito, na primeira parte, as forçasem presença demonstraram que as equipas seequivaliam. Para isso bastou ver a forma de jo-gar de ambos os conjunntos, onde as jogadaseram de parada e resposta. Porém, notava-seaqui e ali algum ascendente croata, equipa queapareceu decidida a regularizar o resultado omais depressa possível, talvez por não acreditarque podia aguentar um ritmo elevado no decor-rer de todo o encontro, visto os seus últimostrês jogos terem merecido tempo extra...

Nessa condição, croatas e franceses con-tinuaram a um ritmo assaz veloz, com ambosos conjuntos na procura do golo. Marcou pri-meiro a França, por intermédio de um adversá-rio, no caso Mandzukic, em resultado da marca-ção de um livre, que, diga-se em abono da ver-dade, não existiu. Apontou o livre Griezmann,de resto, quem fez o teatro... e golo da França,num toque infeliz de cabeça do dianteiro croata.Subasic, fiado talvez no golpe de vista, não foilesto em se fazer ao lance e estava marcado oprimeiro golo do desafio.

Decididos como estavam, os croatas con-tinuaram no seu labor. E foram premiadospouco tempo depois com um belo golo dePerisic. Agora voltava tudo ao princípio, como golo do empate.

Foi sem contar com a displicência do mes-mo Perisic, que agora na sua área, meteu a mãoà bola como resultado de um pontapé de cantocontra a sua equipa.

Resolvido o lance através do Vídeo, Griez-mann não falhou a grande penalidade, elevandoo marcador para 2-1 a favor das suas cores.

Rude golpe nas hostes croatas que, em-

bora jogando melhor se viam, por duas vezes,em desvantagem...

Mas pensou-se que a equipa da camisolavermelha aos quadradinhos fosse capaz de re-cuperar a diferença de um golo e, quem sabe,chegar mesmo à vitória, nem que para isso ti-vesse de ir a prolongamento, à marcação dasgrandes penalidades até.

A segunda parte mostrou, desde o seuinício, que os croatas continuavam vivos e porisso estavam decididos a procurar o golo comoo pão para a boca. Mas foi sem contar com amá atuação do seu guarda-redes, que em trêslances mais rápidos se viu batido por três rema-tes de meia distância, sem que tenha tentadopará-los.

A partir daí, o destino da Croácia ficoutraçado, mesmo se ainda marcou um golo, nu-ma extemporânea oferta do guardião Lloris,que nitidamente ofereceu o segundo golo doscroatas a Mundzukic...

Em resumo, vitória da França, que se acei-ta, sobretudo pelos erros que evitou cometerdiante duma Croácia desafortunada. Primeiro,por ter sofrido um golo no seguimento de umlivre que não existiu, para mais obtido por umseu jogador e, depois, pela má exibição do seuguarda-redes, herói no jogo contra a Rússiaquando defendeu três grandes penalidades.

Com esta vitória, a França passa a ser bi-campeã mundial, juntando-se ao Uruguai e àArgentina.

Para o terceiro e quarto lugares, de-frontaram-se a Bélgica e a Inglaterra. Venceu aBélgica por 2-0, repetindo a vitória quandose defrontaram no âmbito do Grupo «G».

ESCOLHAS...

QUEM FORAM OS MELHORES?• Por Norberto AGUIAR

Nestes torneios é sempre muito esperado saber quem são os melhoresjogadores do Campeonato. Ele há o Melhor Jogador da prova (Lukas Mo-dric). Depois há o Melhor Jogador Jovem (Kylian Mbappé) e ainda o Me-lhor Guarda-redes (Thibaut Courtois). E há também o Melhor Goleador(Harry Keane), isto já para não falar na Equipa que se forma, com suplentese tudo.

Aqui no jornal, também avançamos com as nossas escolhas. E vejamosquais foram:

Melhor jogador: Eden HazardMelhor Jovem: Kylian MbappéMelhor Guarda-redes: Thibaut CourtoisMelhor Goleador: Harry Kane (aqui não temos escolha)

Já quanto à escolha da Equipa, aqui também fica, sem pretensões, o nossogrupo:

Guarda-redes: Thibaut Courtois (Bélgica)Lateral direito: Thomas Meunier (Bélgica)Defesa central: Yerry Mina (Colômbia)Quarto defesa: Andreas Granquist (Suécia)Lateral esquerdo: Marcelo (Brasil)Médio direito: Kylian Mbappé (França)Médio defensivo: Luka Modric (Croácia)Médio de ataque: Eden Hazard (Bélgica)Ponta de lança: Song Heung-min (Coreia do Sul)Médio esquerdo: Neymar (Brasil)

Suplentes: Hugo Lloris (guarda-redes, França); Kieran Trippier (lateraldireito, Inglaterra), Dejan Lovren (defesa central, Croácia), Thiago Silva(quarto defesa, Brasil), Sime Vrsaljko (defesa esquerdo, Croácia); BlaiseMatuidi (médio defensivo, França), Yvan Rakitic (médio de ataque, Croácia),Kevin De Bryune (médio direito, Bélgica), Philippe Coutinho (médioesquerdo, Brasil), Antoine Giezmann (ponta de lança, França).

As grandes deceções, sempre em nossa opinião, claro, foram Harry Kea-ne (Inglaterra), mesmo se marcou seis golos, mas incapaz de marcar nos jogosdecisivos, Lionel Messi (Argentina), James Rodriguez (Colômbia), quetinha sido o goleador do Mundial no Brasil, Robert Lewandowski (Polónia)e, já agora, todas as vedetas da Alemanha...

Da arbitragem, saliente-se a confusão tramada que foi o vídeo-árbitro.No aspeto positivo, as excelentes assistências verificadas em todos os jo-

gos. L PBem rezou a nossa jovem...

L P

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