montagem e configuração de computadores (very best)

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Montagem e Configuração de Computador Professor: Cieslak Pag. 2 Computadores, Mínis & Micros com muita satisfação que apresento esta apostila de Montagem e Configuração de Computador. Você aprendera os conhecimentos básicos da Microinformática para depois seguir adiante no estudo desta área tão importante em nossas vidas atualmente. A Informática está no nosso dia a dia: No supermercado, no banco, no escritório, na escola. Não dá mais para viver sem ela. Na vida profissional, o conhecimento da Informática está ficando tão importante que podemos falar em um novo tipo de analfabetismo: o dos analfabetos em computador. O desconhecimento da Informática exclui as pessoas da disputa por melhores oportunidades profissionais. Felizmente a Informática não é difícil. Com um pouco de dedicação você poderá ser um usuário competente do computador. Como o assunto é muito amplo não se iluda que em poucas horas você vai domina-lo por completo. Você precisa reservar parte do seu tempo para o aprendizado e não pare de se aperfeiçoar porque a Informática também não pára. É

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Montagem e Configuração de Computador

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Computadores, Mínis & Micros

com muita satisfação que apresento esta apostila de Montagem e Configuração

de Computador. Você aprendera os conhecimentos básicos da Microinformática para

depois seguir adiante no estudo desta área tão importante em nossas vidas atualmente.

A Informática está no nosso dia a dia: No supermercado, no banco, no escritório, na

escola. Não dá mais para viver sem ela. Na vida profissional, o conhecimento da

Informática está ficando tão importante que podemos falar em um novo tipo de

analfabetismo: o dos analfabetos em computador. O desconhecimento da Informática

exclui as pessoas da disputa por melhores oportunidades profissionais.

Felizmente a Informática não é difícil. Com um pouco de dedicação você poderá

ser um usuário competente do computador. Como o assunto é muito amplo não se iluda

que em poucas horas você vai domina-lo por completo. Você precisa reservar parte do seu

tempo para o aprendizado e não pare de se aperfeiçoar porque a Informática também não

pára.

É

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Í N D I C E

OS COMPUTADORES DIGITAIS 6Computadores, Minicomputadores e Microcomputadores 6

USUÁRIO E PROFISSIONAIS 7 HARDWARE E SOFTWARE 7 CPU, MEMÓRIA E PERIFÉRICOS 8 TIPOS DE COMPUTADORES 8

A Evolução Da Informática 9 CUIDADOS COM OS COMPONENTES 14

Instalação Elétrica 14características técnicas: tensão, corrente e potência 14instalação elétrica (tomada) 15Voltagem 16Voltagem de corrente contínua 16Voltagem de corrente alternada 17Sistemas de proteção 17Estabilizadores de tenção 18Eletrostática 19

COMPONENTES DE UM MICRO BÁSICO 20PCXT 20PCAT 20PC 386 21PC 486 22PENTIUM 22Características básicas dos micros computadores 23

PROCESSADOR (CPU) 24Categorias de microprocessadores 258086 258088 2580286 2580386 2680486 27AMD 5x86 28CYRIX 5x86 28PENTIUM 29PENTIUM PRO 29PENTIUM MMX 30PENTIUM II 31CELERON 31PENTIUM III 31PENTIUM IV 32

PLACA MÃE (MATHERBOARD) 33Chipset da placa mãe 34Chips, SSI, MSI, LSI E VLSI 35Bateria e CMOS 37BIOS 37Slosts de Expansão 38Slosts PCI e ISA 38

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Slosts VLB 38Slosts AGP 39Conectores das Interfaces 40Reguladores de Voltagem 41Jumpers e Switches 42

DISPOSITIVOS DE MEMÓRIA 43Memória 43Operação da Memórias 45Memórias ROM 45Aplicações das ROMs 46Memória RAM 47Cache de Memória 50Cache L1 50Cache L2 51Cache L3 51

LIGAÇÃO DOS DRIVES 51Ligação do HD 52Ligação Paralela 52Ligação Serial 52Ligação USB 53

GABINETE 53Conectores da Placa de CPU 54Drives 54Discos Flexíveis 55Discos Rígidos (Hard Disks) 56Componentes do Disco Rígido 57

FORMATAÇÃO 61Fat 32 62Convertendo unidades de Fat 16 para Fat 32 62NTFS 62Discos IDE e Discos SCSI 63

PLACAS DE VÍDEO 64Bios VGA 65Memória de Vídeo 65

TECLADO 68 MOUSE 68 MONITORES SVGA 69

Tamanhos e tipos de tela 70Dot pitch 71Frequencia horizontal 72

ORGANIZANDO O SEU LOCAL DE TRABALHO PARA AMONTAGEM DE MICROCOMPUTADOR

77

FERRAMENTAS E PROGRAMAS PARA MANUTENÇAO 78 MONTAGEM DE MICROCOMPUTADOR 81

Gabinete e fonte de alimentação 83Ligação da fonte dealimentação na placa de cpu 85Detalhamento da fonte de alimentaçao 87Tipos de fontes 87Tensões VDC do conector de alimentação da matherboard AT 87Tensões DC ou VDC 88

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Potência 88Potencia da fonte AT 89Fonte ATC 89Tensões do conector de alimentação da motherbaord ATX 90

DRIVES DE DISQUETES 91 DISCO RÍGIDO 91

Jumper de dispositivos ide 93 A MONTAGEM PASSO-A-PASSO 98

Aparafusando os drives 99Aparafusando o disco rígido 100Ligações do cabo flat no disco rígido e no drive de cd-rom 100Espaçadores plásticos 101Parafusos de fixação da placa de CPU 102Fixação das placas de expansão 107Instalação de módulos de memória SIMM 108Instalação de módulos DIMM/168 108Instalação de módulos COAST 109Ligação do alto-falante 109Ligação do reset 110Ligação do hard disk led 110Ligação do power led e do keylock 110Ligando o microventilador na fonte de alimentação 111Ligando os cabos flat 112Interfaces seriais 112Conector para o teclado 114Conectores para o painel do gabinete 114

PLACA DE SOM E CD-ROM 116Características de placas de som 116Caracteristicas dos drives de cd-rom 118As conexões de uma placa de som 119

MODEM 131Placa de modem e seus acessórios 131Configurações de jumpers 132Conexão na linha telefõnica 137Instalação de um modem pnp 139Instalação de um modem de legado 140Instalando a porta serial 141

REINICIAR O COMPUTADOR 143Analizando a configuração de hardware 143

CONFIGURANDO O SETUP 146Etapas de software 146Iniciando o disco rígido 151Criando um disquete para inicializar o disco rígido 151Usando o programa FDISK com partição única 151dividindo um disco rígido em dois ou mais drives lógicos 153Formatação Lógica 157

SISTEMA OPERACIONAL MS-DOS 6.0 158 DICIONÁRIO 176 BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS 205

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INTRODUÇÃO

OS COMPUTADORES DIGITAIS

Segundo a capacidade e potência desta categoria de máquinas, pode-se distinguirtrês classes bem diferenciadas de computadores:

1-Computadores2-Minicomputadores3-Microcomputadores

À medida que descemos nessa escala, encontramos equipamentos cada vez menospotentes, embora mais baratos e versáteis. Em geral cada um deles tem algumascaracterísticas ideais para um determinado tipo de usuário; por isso nenhum deles exclui osanteriores, embora exista a tendência de se substituir os grandes equipamentos por sistemasde minicomputadores ou microcomputadores distribuídos, o que permite ganhar emautonomia sem perder em coesão.

COMPUTADORES

Para o processamento em grande escala de dados, tanto administrativos comocientíficos, é necessário o emprego de grandes equipamentos. Como exemplo de aplicaçãocientífica para a qual é apropriado um grande computador, pode ser citada a manutençãode uma base de dados com a informação dos circuitos hidráulicos de uma central nuclear.Nesse caso, existe a necessidade de armazenamento, como também de cálculo, para ocontrole de uma situação de emergência. Também no campo da administração existemaplicações que só podem ser realizadas com um grande computador; um exemplo atual,que está provocando grande polêmica em vários países, é a centralização nas mãos dosEstado das informações sobre as pessoas. Normalmente, a adoção de grande computadoresobriga à realização de investimentos de peso, tanto pelo custo dos próprios equipamentoscomo pelas instalações auxiliares que estes exigem: ar condicionado, energia e espaço.Também a equipe humana dedicada a sua operação deve ser numerosa e de alto níveltécnico. Por tudo isso, somente é recomendada sua implantação se a complexidade ou ascaracterísticas de suas aplicacões realmente comportarem essas condições.

MINICOMPUTADORES

O termo minicomputador pode conduzir a engano; os equipamentos assimdenominados somente são "míni" em tamanho e preço: podem prestar, pórem, exatamenteos mesmos serviços que um computador médio. Inclusive, se os minicomputadoresnecessários forem distribuidos convenientemente e conectados entre si, sevenientemente econectados entre si, será possível substituir com vantagem um equipamento grande,

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evitando a centralização que este provoca e aproximado o usuário final dos equipamentos.Dentre as muitas aplicações dos minicomputadores, destancam-se as seguintes:

-Controle de processos

Em função dos sinais que o minicomputador recebe, com os quais se descreve oestado de processo, o minicomputador emite os sinais necessários para a correção doprocesso. Entre os processos controlados por esse tipo de equipamento estão linhas demontagem, operações de controle de qualidade, inspeção de material etc.

-Comunicações

Talvez seja nessa área que a evolução dos minicomputadores é a mais constante.Suas aplicações típicas são reserva de lugares, transmissão de mensagens etc.

-Sistemas de informação

Em alguns casos, o minicomputador pode substituir equipamentos maiores,realizando trabalhos típicos de mecanização em sistemas comerciais, financeiros,administrativos, científicos etc.

MICROCOMPUTADORES

Atualmente os microcomputadores constituem um dos setores mais importantes domercado de informática.

USUÁRIOS E PROFISSIONAIS

Uma das primeiras coisas que você precisa entender é a diferença entre usuário eprofissional de Informática.

O usuário é aquele que usa o computador como uma ferramenta para ser maisprodutivo no trabalho, nos estudos, ou no seu dia a dia. Todos devem se preocupar em serusuários competentes.

O profissional de Informática, além de ser um usuário competente, temconhecimentos a mais, que lhe permitem dar manutenção em computadores, administrarredes, desenvolver programas, criar sites de Internet, etc..

HARDWARE E SOFTWARE

Aquelas partes do computador que você consegue ver e tocar, como o teclado, omouse, o monitor, são chamadas de hardware. A palavra hardware é inglesa e nos dá aidéia de produto sólido, palpável. Hardware é equipamento de Informática.

O computador é um conjunto de peças de hardware. Se existisse apenas hardware,os computadores não teriam utilidade, pois, o hardware sozinho não sabe trabalhar. Ocomputador é uma máquina programável, ou seja, o homem deve dar-lhe instruções paraque realize tarefas. Estas instruções formam os programas. São os programas que põe o

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hardware para trabalhar. Software é a. palavra inglesa para programa. Ela nos dá a idéia deum produto impalpável, ou seja que não podemos tocar. O software é um produtointelectual. Software é programa de computador.

CPU, MEMÓRIA E PERIFÉRICOS

O computador é um conjunto de peças de hardware. Vamos ver quais são as partesmais importantes do computador.CPU: A CPU (Unidade Central de Processamento) é o cérebro do computador.É a CPU que comanda todas as funções do computador. A Informática como aconhecemos hoje só se tornou possível graças ao grande desenvolvimentoalcançado pelas CPUs. A CPU é um circuito eletrônico muito poderoso querecebe dados, processa e devolve dados processados. Uma CPU pode contermilhões de transistores no seu circuito, mas apesar disso não ocupa muitoespaço. As CPUs são montadas em pequenas placas de silício chamadas chips.

Os chips são menores que uma caixa de fósforos.

Memória: A CPU processa dados. Dados brutos entram na CPU e dados processados saemdela. Esses dados precisam ser armazenados. O computador tem dispositivos capazes dereter informações. São as memórias. Normalmente num computador existem vários tiposde memória para armazenar dados.Periféricos: Considera-se que as partes principais do computador são a CPU e asmemórias. As demais partes são chamadas periféricos. Exemplos de periféricos: mouse,teclado, monitor e impressora.

TIPOS DE COMPUTADOR

Existem muitos tipos de computador. Por enquanto vamos classifica-los pelo porte,ou seja, pela capacidade de processamento.

Palmtop: Como o nome diz, o palmtop cabe na palma da mão. É o computadorde bolso. Funciona com bateria.Notebook: ou laptop. É o computador portátil, que pode ser carregado comouma valise. Trabalha com bateria ou na tomada.Desktop: ou computador de mesa. Para uso pessoal ou trabalho. A maioria dos

computadores do mundo é do tipo desktop.Estação de trabalho: ou workstation. São computadores de mesa potentesusados para trabalhos individuais que exigem grande capacidade deprocessamento como animações gráficas e projetos de engenharia.Servidor de rede: computadores que trabalham em redes prestando serviços aosusuários.Mainframe: Computador de grande porte para trabalho pesado em grandesinstituições, como bancos e órgãos de governo.

Super computador: São os computadores mais potentes que se fabrica. Existem poucosno mundo e são destinados a tarefas que exigem volumes enormes de processamento,como pesquisas científicas e previsão do tempo.

Os computadoresaté o porte do

desktop tambémpodem ser

chamados demicrocomputadores.

Estação de trabalhoHP

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A EVOLUÇÃO DA INFORMÁTICA

O computador que conhecemos hoje é uma máquina programável que processainformações. O caminho percorrido para chegar até o estágio de desenvolvimento em queestamos começou com a criação das primeiras máquinas de calcular. Vamos ver algunsfatos marcantes na história da Informática.

500AC

Ábaco: O ábaco é um instrumento simples, composto por um quadrocom varetas e contas coloridas. É utilizado por mercadores dababilônicos, pois, permite fazer rapidamente cálculos aritméticos

1614 Logaritmos e régua de cálculo: O matemático escocês JohnNapier cria a teoria dos logaritmos e as tabelas de logaritmos. Estastabelas servem de base para que Wiliam Oughtred crie a régua decálculo.

1642 Calculadora de Pascal: O matemático francês Blaise Pascalcomeça a construir sua máquina de calcular. Ela é composta por rodasdentadas. O usuário disca os números nas rodas dentadas para realizar oscálculos.

1672 Calculadora de Leibniz: 1672. O matemático alemão GottfriedLeibniz aperfeiçoa a calculadora de Pascal facilitando as operações demultiplicação e divisão.

Babbage

1822 Máquinas de Babbage: Século XIX. O matemático britânicoCharles Babbage começa a trabalhar no projeto de uma máquinadiferencial e de uma máquina analítica.Por razões diversas suasmáquinas não chegam a ser construídas. Os projetos, todavia, servem debase a pesquisadores que vem depois para o desenvolvimento doscomputadores modernos.

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1848 Álgebra booleana: Uma das maiores contribuições para a Históriada Informática não é uma máquina, mas uma teoria matemática. Omatemático inglês George Boole desenvolve a chamada álgebrabooleana que cria a base teórica para todo o desenvolvimento posteriorda Informática.

Hermann Hollerith

1890 Computador mecânico de cartões: 1890. Hermann Hollerithdesenvolve o primeiro computador mecânico para acelerar os trabalhosdo censo americano de 1890. A máquina de Hollerith lê os cartõesperfurados usados no recenseamento. A empresa de Hollerith em 1924 setorna a IBM (Internacional Business Machines).

1938 Teoria da Informação: 1938. O matemático americano Shannonpublica uma tese que mais tarde será conhecida como Teoria daInformação. A partir da Teoria da Informação ficou demonstrado que amelhor maneira de processar dados é utilizando o sistema binário decontagem.

Aiken e o Mark 1

1943 Mark I: O Mark I é desenvolvido num projeto conjunto da MarinhaAmericana com a IBM e chefiado pelo americano Howard Aiken. OMark I considerado o primeiro computador moderno. Trabalha comcartões perfurados e relês elétricos. É usado para fazer cálculoscomplexos. Em um dia faz cálculos que antes levavam seis meses.

1945 ENIAC: O exército americano quer uma máquina que faça complexoscálculos balísticos. John Mauchly e J. Presper Eckert apresentam oprojeto de uma máquina com válvulas eletrônicas. Em 1945 começa afuncionar o ENIAC (Eletronical Numerical Integrator and Computer). OENIAC mede 5,5m de altura por 25m de comprimento e pesa 30toneladas.

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Prmeiro transístor

1947 Transistor: A equipe da empresa Bell Labs, chefiada pelo americanoWillian Shockley desenvolve o primeiro transistor. A invenção dotransistor substitui as válvulas, servindo de base para a criação doscircuitos integrados e mais tarde dos modernos processadores.

1951 UNIVAC: Os desenvolvedores do Mark I, Mauchly e Eckert lançam oprimeiro computador comercial. O UNIVAC (Universal AutomaticComputer) era eletrônico e armazenava dados em fitas magnéticas. Estecomputador foi produzido pela empresa Remington Rand. O primeirocomprador foi o Departamento Americano do Censo de 1951.

1957 FORTRAN: O americano John Backus apresenta a primeiralinguagem de alto nível para computadores, o FORTRAN. Depois delasurgem o COBOL, ALGOL, LISP e Pascal.

Circuito integrado

1959 Circuito integrado: É proposto originalmente pelo inglês G.W.Dummer em 1952. É patenteado em 1959 por Jack St Clair Kilby daTexas Intruments. O circuito integrado utiliza transistores alojados empequenas cápsulas de material semi condutor. Circuitos eletrônicosimensos passam a ser compactados em pequenos chips.

1964 IBM 360: A IBM, líder na fabricação de computadores comerciais,lança a família de computadores 360. A família 360 é chamada deterceira geração e torna-se um marco da indústria. Utiliza o conceito demulti tarefa, emulação de outros computadores e de compatibilidade.

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1969 ARPANET: .Quatro universidades americanas interligamseus computadores em rede A partir desta rede chamadaARPANET nasce a Internet.

Chip Intel 4004

1971 Chip programável: O americano Ted Hoff, da empresa Intel,desenvolve o primeiro chip programável, o 4004. Este chip abre ocaminho para os processadores atuais.

1975 Altair: O americano Edward Roberts lança o primeiro computadorpopular, o Altair. O kit para montagem do Altair custa cerca de 500dólares e utiliza o processador 80080 da Intel.

1976 Basic: Os americanos Paul Allen e Bill Gates desenvolvem alinguagem Basic, para facilitar a utilização do Altair. Esta linguagemexistia desde 1965.

1976 Apple: Os americanos Steven Jobs e Stephen Wozniac criama empresa Apple, que nos anos seguintes populariza osmicro computadores.

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IBM PC

1980 IBM PC: A IBM lança a sua versão de computador pessoal. O PC(personal computer) da IBM estabelece o padrão para os atuaiscomputadores pessoais. O chip utilizado é o 80086 da Intel e o sistemaoperacional usado é o MS-DOS, desenvolvido pela empresa Microsoft,de Bill Gates.

1985 Windows: A Microsoft lança um sistema operacional com interfacegráfica que se torna o software mais popular da História da Informática.

1989 WWW: Tim Bernes Lee apresenta um padrão de comunicação quedeixa a Internet mais atraente e intuitiva. Esta forma de divulgação,conhecida como Word Wide Web, impulsiona a popularização daInternet.

1993 Mosaic: No laboratório europeu CERN é desenvolvido o softwaregráfico Mosaic, para navegação na Internet. O Mosaic serve de base paraa criação dos navegadores Netscape Navigator e Microsoft InternetExplorer.

2000AOL Time Warner: O maior provedor de acesso do mundo, aAOL, assume o controle da maior empresa de comunicação, aTimeWarner. É a maior operação comercial da História. Esta fusãoanuncia a integração da Internet com os grandes meios de comunicaçãopara criar o meio de comunicação do século XXI.

2001

Pentium 4 ou Athon: O Pentium 4 realmente vem ganhandomovimento, não só no Japão, como também no Brasil e outros mercados.Pentium 4 vem enfrentando dificuldades para mostrar que seu custo eperformace são coerentes. A conbinação ainda continua mais cara doque o Athon. Athon (Thunderbird – Modelo 4) foi lançado em junho de2000 com 37 milhões de transistores e o Pentium 4 (Willamette) foilançado em novembro de 2000 com 42 milhões de transistores

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CUIDADOS COM OS COMPONENTES

INSTALAÇÃO ELÉTRICA

Falar sobre a Rede de Energia Elétrica pode parecer algo fora de um curso deMontagem de Computadores, mas se a rede que for ligado o computador não estiver bempreparada podem ocorrer choques ao usuário ou danos ao equipamento.

Nas casas ou escritórios, normalmente, as redes de energia apresentam dois fios.Um desses fios é denominado FASE e o outro é denominado NEUTRO. A tensão énormalmente de 110/120 Volts, mas existem algumas cidades em que a tensão pode ser de220 Volts.

Qualquer computador pode ser ligado a essas redes que funcionaram semproblemas. Entretanto, os fabricantes de microcomputadores exigem que as redes em queesses equipamentos serão ligados tenham um terceiro fio, denominado fio TERRA.

O fio TERRA deverá estar ligado realmente à terra, ao solo, segundo determinadasespecificações, de forma a fazer o real aterramento. O aterramento protege contrainterferências, choques elétricos.

Um bom aterramento é conseguido enterrando-se uma haste metálica a dois metrosde profundidade, no solo, e ligando-se o fio TERRA nela. Esse aterramento serve paraqualquer aparelho elétrico.

Como em nossas casas isso não é feito, uma saída seria ligar o fio TERRA aoNEUTRO, mas isso não é muito aconselhável.

Pode-se, ainda, obter o aterramento ligando-se o fio às partes metálicas existentesna casa, tubulações de água, da própria rede elétrica, na caixa onde fica presa a tomada deenergia.

A tomada, que fica na parede, onde será ligado o micro deve possuir três terminais.Pode ser comprada em casas de material elétrico e é a mesma utilizada para ligação deaparelhos de ar condicionado. Sua instalação é bem simples mas deve ser feito comcuidado por se tratar de ligação elétrica.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS: TENSÃO, CORRENTEE POTÊNCIA.

A potência utilizada pelo computador é em função de quanto de energia ele utilizaou dissipa, dado pela equação P= V.I onde P potência, V tensão e I corrente.

As tensões da rede no Brasil são de 110 V e 220 V. Grande parte dos computadorespossuem um chave comutadora atrás do gabinete possibilitando a transição das tensões.

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Para se saber quanto de potência o computador consome é necessário somar todasas potências dos componentes conectados à CPU e a sua própria potência. A potência,então, depende dos componentes conectados à CPU. Exemplificando a CPU precisa de 15a 30 WATTS; um unidade de disco flexível utiliza 15 a 20 WATTS; um disco rígido, entre10 a 20 WATTS e etc.

As potências padrões do mercado são de 200 WATTS, 220 WATTS, 250 WATTS,300 WATTS e etc. Potência abaixo de 200 WATTS não é recomendado utilizar, mesmosabendo que um computador com configuração básica utiliza 63,5 WATTS.

Instalação Elétrica (Tomada)

Existe uma normatização para tomadas de alimentação de microcompudatores, eladeve ser usada sempre, para evitarmos inversão de fase entre equipamentos interligados.Vamos supor, uma impressora ligada ao microcomputador, caso ocorra uma pane nomicro e neste o neutro entre em curto com o gabinete, e na impressora é a fase que está emcontato com o gabinete. Teremos neste caso, um curto-circuito com possíveis danos aosdois equipamentos, por isto é importante seguirmos a norma.

A figura abaixo mostra como devem ser as posições da fase, neutro e terra em umatomada, ou, fase, fase e terra para o caso de rede bifásica (220v).

O aterramento é de extrema necessidade para evitar todos os problemas citados, eprecaver alguns outros, que a falta ou o mau aterramento pode causar.

Num ideal aterramento a diferença de potencial entre o terra e o neutro não podevariar mais de 5 VOLTS AC.

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VOLTAGEM

Voltagem é a diferença entre dois potênciais elétricos. O aparelho específico paramedir a voltagem é o voltímetro. A voltagem é medida em volts (V). Existe votagem decorrente contínua e de corrente alternada.

Miltiteste digital MIC 3300A

Voltagem de Corrente Contínua

A voltagem de corrente contínua é fornecida por pilhas e baterias. Também podeser produzida por um circuito eletrônico que retifica, filtra e estabiliza a corrente alternada,como é o caso da fonte do micro, que recebe AC (corrente alternada) e a transforma em(DC) corrente direta ou contínua nas suas saídas.

A voltagem de corrente contínua é constante, isto é, sua amplitude não varia aolongo do tempo.

Na figura abaixo, representa uma pilha. O pólo positivo da mesma é o potencial Vae o pólo negativo é o potencial Vb. O potencial Va não possui cargas negativas (nãopossui elétrons). O potencial Vb possui cargas negativas (acúmulo de elétrons). Adiferença entre os potenciais (Va-Vb) é chamada voltagem. Uma pilha ou uma baterianova, sem uso, possui os potenciais diferentes. A utilização da pilha (ou bateria) equilibraos petenciais da mesma, através da corrente de elétrons que circula entre os pólos negativose positivo. A figura abaixo mostra um voltímetro medindo a votagem de uma pilha.

• Ponta positiva (cor vermelha. Aqui representada pela cor cinza), conectada aopotencial positivo (+Va) da pilha;

• Ponta negativa (cor preta) conectada ao potencial negativo (-Vb) da pilha;• Chave rotatória selecionada em 20 DCV;• Leitura do voltímetro: 1.5, correspondente à voltagem da pilha.

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Medição da voltagem de uma pilha

Voltagem de Corrente Alternada

A voltagem de corrente alternada, representada pelas siglas(VCA ou ACV), éincostante, variando entre limites positivos e negativos (+220 e –220V, conforme mostradona figura abaixo. A corrente alternada brasileira varia de 60 vezes em 1 segundo (60 Hz).Pode ser produzida em 115V ou 230V. A corrente alternada gera um sinal elétrico que,observado por um osciloscópio, tem a forma de uma função senoidal.

Sinal produzido pela corrente alternada

Várias são as fontes geradoras de corrente alternada. No Brasil a hidrografia, emconjunto com o relevo acidentado, tem propiciado a construção de inúmeras usinashidrelétricas.

SISTEMAS DE PROTEÇÃO

Filtros de linha - devemos tomar cuidado pois muitos são apenas extensões. Parasaber se é realmente um filtro deve-se verificar em sua embalagem se constam o nomes dodispositivo de proteção contra sobretensão e do filtro contra interferência. O ideal seria queos nossos estabilizadores já viessem com esta proteção, mas como não é assim estes filtrossão uma boa ajuda.

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Estabilizadores de Tensão - este equipamento protege o seu aparelho contravariações da tensão elétrica e interferências. Deve-se adquirir um estabilizador quecomporte a soma da potência gasta pelos aparelhos que irão ser ligados nele, normalmenteum estabilizador de 1.2 Kva é mais do que suficiente.

1. Chave liga e desliga2. Led vermelho (entrada de rede elétrica alta crítica/sobretensão)3. Led verde (entrada de rede elétrica normal/satand by)4. Led vermelho (entrada de rede elétrica baixa crítica/subtensão)5. Tomadas de saída (padrão NEMA 5/15R)6. Chave seletora de tensão de rede (somente para equipamento Bivolt)7. Cabo de força (entrada de rede)8. Tomada telefônica (padrão RJ-11) com a indicação “Fone” para entrada de linha

telefônica (Modelos Fax Net)9. Tomada telefônica (padrão RJ-11) com a indicação “Linha” para conexão de

aparelhos de telefonia (Modelos Fax Net)10. Porta-fusível com unidade sobressalente11. Controle remoto

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No-Break - este equipamento é simplesmente um estabilizador com uma bateria. Adiferença é que a bateria alimenta o sistema para que possamos desligar o equipamentosem perder dados.

Eletrostática

As cargas eletrostáticas são um perigo para os computadores, elas podem danificartodo o circuito ou comprometê-lo, causando defeitos intermitentes e diminuindo bastante avida útil dos componentes eletrônicos.

Cargas eletrostáticas são geradas pelo atrito entre dois corpos, um exemplo típico éo atrito do pente com os cabelos que faz o pente atrair pequenos pedaços de papel. Masnosso corpo também pode armazenar este tipo de energia, quando andamos sobre carpetes,ou quando retiramos uma blusa de lã.

Ao manusear-mos um circuito eletrônico e estivermos carregados, haverá umatransferência de energia entre nós e o circuito, danificando-o. Por isso devemos usar umapulseira antiestática ligada ao terra da tomada, ou ao gabinete do micro.

O corpo humano acumula eletricidade estática à medida em que a pessoa anda, senta emuma cadeira, retira um casaco, abre uma porta, ou mesmo quando toca em um outromaterial já carregado com eletricidade estática. Ao tocar em um componente eletrônico, ascargas estáticas são transferidas rapidamente para este componente, uma espécie de"choque" de baixíssima corrente, mas o suficiente para danificar parcialmente outotalmente os circuitos internos existentes dentro dos chips. Esses chips podem danificar-seimediatamente, ou ficarem parcialmente danificados, passando a exibir erros intermitentes,ficando sensíveis a temperatura, e podendo até mesmo queimarem sozinhos depois dealgum tempo.

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COMPONENTES DE UM MICRO BÁSICO

Diferença entre Placas XT, AT e ATX

PCXT

Operando a 4.77 MHz, evoluíram para 8 MHz, 10 MHz e até 12 MHz. Os slotsconhecidos como slots ISA (Industry Standard Architeture). Os microcomputadores dalinha PC XT produzidos a partir de 1981durante os anos oitenta. Tinham suas Placas Mãebaseadas em diversos microprocessadores, 8088 da Intel, os NEC V20 e os 8086 Intel.Tais placas, inicialmente eram para 8 bits e as placas operavam a 8 MHz.

PC AT

Os PC XTs evoluíram um pouco e surgiram os PC AT 286, um pouco maisrobustos, já possuíam uma bateria que mantinha num chip, uma pequena RAM,as informações do hardware do computador e os dados do relógio calendário,mesmo quando este estivesse desligado, o CMOS. As Placas Mãe para 286 jáoperavam com slots duplos, para placas ISA 16 bits, porém ainda operando a 8MHz .

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PC 386

A novidade, em 1990, nos PCs 386 DX era possuírem bancos de memória de 32 bits echips VLSI ( Very Large Scale Integration ). Usavam memórias em módulos do tipo SIPP( Single In-Line Package ) que foram rapidamente substituídas. As placas lançadas em1992, já utilizavam módulos SIMM, (Single Inline Memory Modules) - módulo dememória RAM com fileira única de contatos alinhados – módulo de expansão de memória(1 Mb, 4 Mb, 8 Mb, etc.); pequena placa na qual são montados os chips de memória. Osmódulos de 30 pinos ou vias trabalham simultaneamente com até 8 bits.

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Com os 386 atingindo velocidades de 20 MHz, as memórias já setornavam lentas e para compensar esta deficiência, as placas começaram aser produzidas com o recurso de memória cache externa, equipadas comaté 32kB.

PC 486

As primeiras placas dos 486, já nos anos 93 e 94, dispunham de barramentoVLS (VESA Local Bus ), que operavam com 32 bits, podendo transferis até 132MB/s, bem superior aos 8 MB/s do barramento ISA. ( VESA - Vídeo EletronicsStandards Association). As placas fabricadas até 1993 que utilizavam módulos,de 8 bits e 30 pinos, necessitavam de grupos de quatro para perfazer os 32 bitsrequeridos pelas CPU´s 486.Outras placas já utilizavam blocos de 72 pinos.

PENTIUM

As placas para CPUs Pentium apresentam barramento de 64 bits e utilizam módulos dememória de 32bits, esses módulos são utilizados dois a dois para formarem os 64 bitsrequeridos. Por razões técnicas, a grande dissipação do chip das CPUs, as mesmas temcontar com um microventilador acoplado para resfriá-las. Como implementações, essasplacas dispõem de soquete do tipo ZIF ( Zero Insertion Force ) para o chip da CPU,barramento do tipo PCI (Periferal Component Intercinnect ) operando com 32 bits,

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memória cache SRAM até 512 kB em módulos do tipo COAST.

Características básicas dos micro computadores (XT até Pentium)

Micro

XTAT286

AT386SXAT386DXAT486SXAT486DXPentium

Processador

8088 (16)80286 (16)

80386SX (32)80386DX (32)80486SX (32)80486DX (32)Pentium (64)

Máx RAM

1 Mbyte16 Mbytes4 Gbytes4 Gbytes4 Gbytes4 Gbytes4 Gbytes

Cache Int

nãonãonãonão8K8K8K

Co-Proc

nãonãonãonãonãosimsim

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Processador (CPU)

A relação do processador com o restante do micro é de crucial importância. É eleque processa programas e que comanda todas as tarefas produzidas pelo micro, porexemplo, transferir dados para o vídeo.

Executa as instruções existentes nos programas, sendo denominado “UnidadeCentral de Processamento” - UCP ou CPU. Hoje em dia trabalhando em altíssimavelocidade este componente precisa de ventilação constante, e isto é conseguidocolocando-se um pequeno ventilador em contato com um dissipador de calor que por suavez está em contato com a CPU.

Existem vários tipos de microprocessadores, os mais comuns são os produzidospela Intel, que surgiram a partir de 1981 e foram denominados: 8088, 80286, 80386, 80486e Pentium. Existem outros fabricantes de processadores que são Cyrix, AMD, Texas, etc...

Alguns processadores tem letras em seus nomes, vamos as definições:

• 386 SX - as informações trafegam em blocos de 16 bits• 386 DX - as informações trafegam em blocos de 32 bits• 486 SX - não tem processador matemático• 486 DX - tem processador matemático

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Processadores (CPU)

Categorias de Microprocessadores:

• 8086

Lançado pela Intel em 1978, o 8086 tinha um desempenho dez vezes melhor queseu antecessor o 8080. Seus registradores tinham a largura de 16 bits, o barramento dedados passou de 8 para 16 bits e o barramento de endereços se tornou maior com 20 bits delargura, permitindo assim que fosse controlado mais de 1 milhão de bytes de memória. Amemória passou a ser tratada de maneira diferente pois esse processador tratava a mesmacomo se fosse dividida em até 16 segmentos contendo 64 kilobytes cada, e não permitiaque nenhuma estrutura de dados ultrapassasse a barreira entre os segmentos.

• 8088

O 8088 surgiu da necessidade em se criar um processador com característicasparecidas com as do 8086 mas que tivesse um custo menor. Dessa forma, a Intel colocouno mercado um chip que só se diferenciava do 8086 pelo fato de Ter um barramento dedados de 8 bits. Em virtude de sua concepção menos avançada e do baixo custo deprodução o 8088 foi escolhido pela IBM, para o projeto de seu computador pessoal, pois,além de possuir o projeto interno de 16 bits também pertencia à mesma linhagem do 8080.

• 80286

Comparado com seu antecessor imediato (o 8086), o 80286 apresentava diversascaracterísticas particularmente adequadas aos computadores pessoais. Seu bus de dadospossui 16 bits reais, o mesmo acontecendo com os registradores internos. E ainda foiprojetado para trabalhar com maior velocidade, inicialmente 6 MHz, logo ampliados par 8e, em seguida para 10. Com o tempo, versões deste microprocessador com velocidades de12,5, 16 e até 20 MHz foram introduzidas pela Intel.

Um dos aspectos mais importantes acabou sendo a maior capacidade de memóriado 80286. Ao invés de 20 linhas de endereçamento, o 80286 possuía 24. As quatro linhasadicionais aumentam a quantidade máxima de memória que o chip é capaz de endereçarem 15 megabytes, elevando o total para 16 megabytes.

O 80286 também permitia o uso da memória virtual. Que ao contrário do que sepensa, não se compõe de chips de memória. Ao contrário, as informações ficamarmazenadas em outro meio de memória de massa, podendo ser transferidas para amemória física sempre que forem necessárias. Em conseqüência disso, o 80286 é capaz decontrolar até 1 gigabyte (1024 Megabytes) de memória total, 16 megabytes físicos, e 1008megabytes virtuais (Rosch (1993)).

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Para manter a compatibilidade com os chips mais antigos, os engenheiros da Inteldotaram o 80286 de dois modos operacionais. O Modo Real reproduzia quase queexatamente o esquema de operação do 8086. A cópia foi tão perfeita que o modo realherdou todas as limitações do 8086, inclusive a barreira de 1 megabyte de memória. Essarestrição era obrigatória para que o 80286 identificasse os endereços de memória da mesmamaneira que o 8086.

Para tirar partido dos maiores recursos do tratamento de memória da arquitetura286, foi criado o Modo Protegido. Embora não fosse compatível com os programasexistentes para o 8086, o modo protegido permitia o uso de todos os 16 megabytes dememória real, além de 1 gigabyte de memória virtual, por qualquer programa que fosseescrito especificamente para utilizar esses recursos. No entanto, embora permitisse o usode mais memória, ele continuava operando com segmentos de memória de 64 kilobytes.A utilização da palavra "protegido" no nome do modo sugere que ele provê algumaproteção. Isso é correto, pois é possível inicializar as tabelas de segmentos de tal maneiraque quando multiprogramação, cada processo pode ser impedido de acessar segmentospertencentes a outro processo.

• 80386

A grande evolução nos micros PC se deu na introdução do processador 80386, comele os fabricantes de processadores, como a Intel tiveram base para seus projetos futuros.No entanto, hoje todos os processadores disponíveis no mercado possuem ofuncionamento compatível com o processador 386 [TOR98].

Três características, inovações técnicas, formaram a base para o projeto doprocessador 386. A primeira delas é que há tantas instruções para ir do modo protegidoquanto para voltar ao modo real; a segunda delas é a criação do modo virtual 8086,programas escritos no modo real pudessem ser utilizados diretamente dentro do modoprotegido; e por sua vez a terceira característica que se baseia na manipulação de dados a32 bits o dobro da plataforma anterior. Além disso, estando no modo protegido, o 80386consegue acessar até 4 GB de memória (RAM) muito mais que qualquer micro necessita.Isto ocorreu em meados dos anos 80, mas somente por volta de 1990 tornaram-se comunsnos PCs que utilizavam este microprocessador.

Fig. 2.1: Microprocessador 80386. O da esquerda

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• 80486

O processador 80486 foi o sucessor para aplicações mais “pesadas”, sendo possívelencontra-lo nos PCs no ano de 1991. Com uma versão inicial que operava com um clockde 25 MHz. Dessa maneira, a Intel criou o 486 que na realidade supera muito odesempenho de um 80386DX-25 em duas vezes, apesar de ter apenas seis instruções amais, mas para que esse desempenho fosse justificado, o processador foi incorporado comcircuitos em seu interior como:

• Coprocessador matemático;• Memória cache interna de 8 KB.

Estando integrados diretamente dentro do microprocessador, esses componentesfizeram com que o desempenho geral do PC subisse muito - um circuito externo é maislento, pois os dados demoram a ir e vir na placa de circuito impresso.

“O cache de memória, a partir do 80486 passou a possuir dois caches de memória;um dentro do processador, chamado cache de memória interno de 8 KB; e um na placa-mãe do micro, chamado de cache de memória externo que hoje varia na ordem de 256 KBe 512 KB.” [TOR98]

O processador mais barato da família é o 80486SX, disponíveis nas versões de 25 e33 MHz seguindo a mesma linha que seu processador antecessor. Este microprocessador éuma versão de custo mais acessível, sendo assim, não era dotado do coprocessadormatemático interno. Para não haver confusão e manter a padronização, foram usados osmesmos diferenciadores, “DX” para a versão “standard” e “SX” para a versão“econômica”, que não tinha coprocessador matemático interno. Portanto, quando citamos anomenclatura “80486” estamos nos referindo ao 80486DX trabalhando a 32 bits. Umusuário interessado em acrescentar um coprocessador matemático ao 486SX poderiaperfeitamente fazê-lo. Bastava adquirir um 487SX, que para todos os efeitos, era o“coprocessador aritmético” do 486SX. As placas de CPU baseadas no 486SX em geralpossuíam um soquete pronto para a instalação deste chip. Entretanto, este tipo deinstalação não era nada vantajosa do ponto de vista financeiro. Era mais barato adquiriruma placa de CPU equipada com o 486DX. O 486SX tanto foi considerado um erro, queos concorrentes da Intel (AMD e Cyrix) não lançaram microprocessadores equivalentes.

Surgiram o:

• 80486DX-50 ou 80486DX2; que se estabeleceu pelo aumento da freqüência deoperação em que o processador é capaz de trabalhar, ou seja, 50 MHz processadorresultante da multiplicação do clock, que trabalha internamente com o dobro dafreqüência de operação da placa-mãe, ou seja, ele multiplica a freqüência de operaçãoda placa-mãe por 2. Acarretando problemas com as suscetíveis interferências

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eletromagnéticas. Logo depois, a Intel lançou o 486DX2-66. Campeão de velocidadede sua época, este microprocessador foi o mais vendido durante 1994. Este aumento devendas ocorreu quando os preços caíam em virtude do lançamento demicroprocessadores equivalentes pela AMD e Cyrix. Veja os processadores da época:

• Intel: 486DX2-50 e 486DX2-66;• AMD: Am486DX2-50, Am486DX2-66 e Am486DX2-80;• Cyrix: Cx486DX2-50, Cx486DX2-66 e Cx486DX2-80.

80486DX4; é um processador que trabalha com multiplicação do clock por 3.Assim, um 80486DX4-75 trabalha, externamente, com 25 MHz e, internamente, com 75MHz; o 80486DX4-100 trabalha, externamente, com 33 MHz e internamente, com 99MHz. Sendo este mais rápido que os concorrentes por possuir 16 KB de memória interna.Pouco depois da Intel, a AMD e a Cyrix também lançaram seus microprocessadores486DX4. São o Am486DX4 e o Cx486DX4. A AMD criou versões de 100 e 120 MHz. ACyrix lançou apenas o modelo 100 MHz.

“A Intel lançou também uma série paralela, a “SL”, que permite o gerenciamentoavançado de consumo elétrico alimentado por 5V, exceto o 486DX4 que é alimentado por3V.”

• AMD Am 5x86

Esse processador é na verdade, um “486DX5”, um 486 com quadruplicação de clock.Tem cache de memória interno de 16 KB e é alimentado por 3,3 V.

5x86 da AMD – um “486DX5”

• Cyrix Cx 5x86

Esse processador é uma versão do processador 6x86 para placas-mãe 486 e por essemotivo, consegue ser mais rápido que o 486DX4, ainda que utilize o mesmo esquema demultiplicação de clock desse processador (triplicação de clock). Tem um cache dememória interno de 16 KB e é alimentado por 3,5 V. Esse processador é um 486DX4“turbinado”.

5x86 da Cyrix – um 486DX4 “turbinado”

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• PENTIUM (Chipset P54c)

Também chamada de Pentium Classic, o Pentium é o primeiro microprocessadorconsiderado de 5ª geração. Fabricado pela Intel, foi lançado em 1993, nas versões de 60 e66 MHz.

Os microprocessadores Pentium contêm mais de três milhões de transistores e jáincluem co-processador matemático e memória cache. Operava com 5 volts, e apresentavamuito aquecimento, mas com melhorias no projeto, a Intel permitiu a operação com 3,5volts, resultando num aquecimento bem menor. Novas versões foram lançadas como a de75, 90, 100, 120, 133, 155, 166 e 200 MHz. O Pentium é um microprocessador de 32 bits,mas com várias características de 64 bits. Por exemplo: o seu barramento de dados, que dáacesso a memória é feito a 64 bits por vez, o que significa uma maior velocidade, eletransporta simultaneamente dois dados de 32 bits. Ao inverso do 486 que era de 32 bits porvez. A freqüência de operação da placa mãe é a seguinte:

Processador Freqüência de Operação Placa-mãePentium 75 MHz 50 MHzPentium 60, 90, 120,155 MHz 60 MHzPentium 60, 100, 133, 166 e 200 MHz 66 MHz

Freqüência da Placa Mãe

A memória cache interna do Pentium(L1) é de 16 KB, sendo dividida em duas, umade 8 KB para armazenamento de dados e outra de 8 KB para instruções.

A arquitetura é superescalar em dupla canalização, ou seja o Pentium funcionainternamente como se fosse dois processadores 486, trabalhando em paralelo. Dessa forma,ele é capaz de processar (2)duas instruções simultaneamente. Os processadores Pentiumpode trabalhar em placas-mãe com mais de um processador diretamente, utilizando comoconexão o soquete 7.

• Pentium Pró (P6)

O Pentium Pro foi criado para ser o sucessor do Pentium, sendo considerado comosexta geração.

Inicialmente foi lançado nas versões 150, 180 e 200 MHz. Opera com 32 bits eutiliza memória de 64 bits, da mesma forma como ocorre com o Pentium. Seu projeto foiotimizado para realizar processamento de 32 bits, sendo neste tipo de aplicação maisrápido que o Pentium comum, só que ao realizar processamento de 16 bits perde para oPentium comum.

O Pentium Pro possui uma memória cache secundária dentro do próprioprocessador. Com isso, aumenta-se o desempenho do processador, ou seja, a freqüênciausada será a mesma de operação interna do processador.

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A arquitetura do Pentium Pro é superescalar em tripla canalização, é capaz deexecutar (3)três instruções simultaneamente.

O núcleo do Pentium Pro é RISC, só que para ele ser compatível com programasexistentes, foi adicionado um decodificador CISC na sua entrada. Dessa forma, ele aceitaprograma CISC, porém os processa em seu núcleo RISC. O Processador do Pentium Propode ser utilizado em placas-mãe com dois ou quatro processadores.

Para seu melhor desempenho é usado quantidades elevadas de memória, fazendoque seu uso fosse direcionado para servidores, ao invés de computadores domésticos ou deescritórios.

A conexão utilizada pelo processador é chamada de soquete 8. Esse soquete é bemmaior que o soquete 7 utilizado no Pentium Clássico(Pentium Comum).

• Pentium MMX (P55c)

Versões: 166 MMX, 200 MMX, 233 MMX MHz;Visando aumentar o desempenho de programas que fazem processamento de

gráficos, imagens e sons, a Intel adicionou ao microprocessador Pentium, 57 novasinstruções específicas para a execução rápida deste tipo de processamento, elas sãochamadas de instruções MMX (MMX= Multimedia Extensions). Uma única instruçãoMMX realiza o processamento equivalente ao de várias instruções comuns. Essasinstruções realizam cálculos que aparecem nos processamentos de sons e imagens.

As instruções MMX não aumenta a velocidade de execução dos programas, maspossibilita que os fabricante de software criem novos programas, aproveitando este recursopara que o processamento de áudio e vídeo fique mais rápido. Segundo testes(INFO/Fev/97), o ganho de velocidade nessas operações pode chegar a 400%.O Pentium MMX possui uma memória cache interna de 32 KB e trabalha com níveisduplos de voltagem: externamente a 3,3 volts enquanto o núcleo do processador opera a2,8 volts. A conexão é feita através do Soquete 7, ou seja, possui o mesmo conjunto desinais digitais que o Pentium comum.

A freqüência de operação na placa mãe é de 66 MHz.

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• Pentium II

Sucessor do Pentium MMX, com velocidades de 300, 333, 350, 400 MHz. Possuibarramento de 100 MHz, e é encapsulado em um envólucro(cartucho) que engloba oprocessador e a cache externa(L2), este envólucro metálico facilita a dissipação do calor.A memória cache primária(L1) continua sendo 32 KB igual ao Pentium MMX, sendo quea memória secundária(L2) não está mais dentro do processador e sim no próprio cartucho,ao lado do processador.

O Pentium II permite o multiprocessamento de dois processadores. Sua conexão naplaca-mãe é feita através do seu conector próprio, chamado de slot 1.

• CELERON (233, 266, 300, 330 MHz)

A Intel lançou em abril/98, uma versão especial do Pentium II, chamada de Celeron. Esteprocessador pode ser instalado nas mesmas placas de CPU projetadas para o Pentium II. Nas suasprimeiras versões, operava com clock externo de 233 MHz, e clock interno de 66 MHz, e não possuíamemória cache secundária(cache de nível 2). Com isto o processador tinha o preço baixo em relaçãoaos concorrentes. O encapsulamento usado em todos os processadores Celeron e do tipo SEPP(Single Edge Processor Package), um novo mecanismo para dissipação do calor, similar ao SEC(Single Edge Contact) só que vem sem o invólucro(cartucho). Sua conexão é feita através do soquete7.

Hoje já encontramos o microprocessador Celeron de 300 e 330 MHz que sãodotados de 128 KB de memória cache secundária(L2) .

O Celeron pode ser considerado um Pentium II Light. O chipset (conjunto de chipsque complementam o processador 440EX) criado para ele, é uma versão simplificada dosmodelos Pentium II. Sua principal limitação está na capacidade para expansão, micros comesse processador podem ter apenas três conectores PCI e dois conectores para memória.Em compensação, o processador Celeron suporta vídeo AGP, memória do tipo SDRAM ediscos UltraATA.

• Pentium III

Projetado para a Internet, o processador Pentium III vem com clock de 450 e 500MHz, e com 70 novas instruções que habilita aplicativos de processamento avançados deimagens, 3D, áudio e vídeo, e reconhecimento de voz. Seu barramento é de 100 MHz, commemória cache secundária de 512 KB.

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• Pentium I V

Ao contrário do degrau entre Pentium II e III, as diferenças entre P3 e o P4 sãomonstruosas. O Pentium 4 chegou no mercado no fim de novembro de 2000, mas atéagora vem enfrentando dificuldades para mostrar que seu custo e performace sãocoerentes. A nova microarquitetura é chamada de NetBurst, resumindo-se a umbarramento de 100 MHz QDR (Quadruple Dada Rate), trace cache, pipeline longo e ALUsoperando no dobro da frequencia nominal da CPU. O FSB QDR foi desenvolvido paramanter o processador sempre ocupado, sem ter de esperar pelos dados.

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Placa Mãe (Motherboard)

A motherboard é possivelmente a parte mais importante do computador. Elagerencia toda a transação de dados entre a CPU e os periféricos. Mantém a CPU, suamemória cache secundária, o chipset, BIOS, memória principal, chips I/O, portas deteclado, serial, paralela, discos e placas plug-in.

Os microcomputadores diferenciam-se principalmente pelo processador instaladona motherboard e pelos padrões dos barramentos de expansão: ISA, EISA, MCA(proprietária IBM), VLBUS, PCI, AGP em ordem crescente de performance.

Como anualmente tem-se o lançamento de um novo processador com novastecnologias para acelerar o processamento (duplo cache interno, maior velocidade declock, etc.), muitas motherboards permitem o upgrade (atualização do processador sem atroca de qualquer outro componente do microcomputador). A grande maioria tem jumpersde configuração onde podemos modificar a velocidade do clock, tipo de processador, etc.

A placa mãe, é uma placa de circuito impresso onde estão localizados oscomponentes mais importantes do computador. Nela encontramos o microprocessador, osslots onde serão intaladas as placas auxiliares, as memórias e os controladores de teclado ediscos,entre outros componentes.

Uma placa de circuito impresso é composta de pequenas trilhas de cobre por ondecircula a corrente elétrica. Através destas trilhas, são conduzidos os sinais de controle e dealimentação dos componentes contidos nesta placa.

Figura - Conexões das peças que formam um PC com placa de CPU padrão AT.

No centro de tudo está a placa de CPU. Nela estão ligados diversos dispositivos:• Teclado• Mouse• Impressora• Drives• Disco rígido• Painel frontal do gabinete

Observe que nesta figura, as únicas placas existentes são a placa de CPU e a placade vídeo. Outras placas podem existir, como placas fax/modem e placas de som.

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O teclado é ligado diretamente no conector existente na parte traseira da placa deCPU. O mouse é ligado em uma das interfaces seriais existentes na placa de CPU (COM1e COM2), sendo que normalmente é ligado na COM1. A impressora é ligada na interfaceparalela existente na placa de CPU. Tanto os drives como o disco rígido são ligados nasrespectivas interfaces existentes na placa de CPU, através de cabos FLAT apropriados.Ainda na placa de CPU é feita a conexão da placa SVGA, na qual é ligado o monitor.

A fonte de alimentação é ligada à tomada da rede elétrica, e possui uma saída para aligação da tomada do monitor. Existem saídas para fornecer corrente para a placa de CPU,os drives e o disco rígido.

Na figura abaixo vemos as ligações em um PC que utiliza o padrão ATX. Vemosque exceto pelo seu formato, as ligações são praticamente as mesmas dos PCs que seguemo padrão AT. A principal diferença está nas ligações das interfaces seriais e paralela, todasfeitas pelo painel localizado na parte traseira da placa de CPU.

Figura - Conexões em um PC equipado com placa de CPU padrão ATX.

CHIPSET DA PLACA MÃE

Muito importante são esses chips, responsáveis por várias tarefas vitais: controle damemória DRAM, controle dos barramentos ISA e PCI, circuitos que formam as interfacesIDE, controladores de DMA e de interrupções, etc. A figura abaixo, mostra o chip82371AB (também conhecido como PIIX4). Além de integrar o chipset i440LX, usado emplacas de CPU Pentium II, este chip também faz parte do chipset i430TX, usado em placasde CPU Pentium. Entre várias de suas funções, uma delas é o controle do barramentográfico AGP, criado pela Intel visando acesso mais veloz às placas de vídeo que seguemeste padrão.

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O chipset é composto de um ou mais chips que ajudam o processador em tarefasbastante importantes. Sem dúvida a mais importante delas é o acesso à memória. Para queum PC seja veloz, é preciso que a memória seja rápida. O chipset precisa acompanharportanto, a velocidade do processador e da memória, caso contrário colocará tudo a perder.Como sabemos, o número de MHz é usado como indicador da velocidade dosprocessadores, mas também é usado para medir a velocidade das memórias e do chipset.Os primeiros processadores Pentium (60 e 66 MHz) operavam internamente eexternamente com o mesmo clock. Por exemplo, um Pentium-66, com os seus 66 MHz,executava 66 milhões de ciclos internos por segundo (quanto maior o número de ciclosinternos, maior o número de instruções processadas), e ainda 66 milhões de acessos àmemória por segundo.

A principal característica de uma placa-mãe é o seu chipset, ou seja, o conjunto decircuitos integrados que nela existem. Há várias marcas de chipset e as mais comuns sãoIntel, Via, OPTi e SiS. Muitos técnicos chamam placas-mãe com chipset Intel de "placa-mãe Intel", o que está completamente errado, uma vez que a marca da placa-mãe não éIntel, apesar da Intel também produzir placas-mãe.

Outra confusão comum é o técnico dizer que a placa-mãe é da marca "Triton"quando trata-se de uma placa-mãe sem marca com chipset da Intel.

Os chipsets mais comuns para placas-mãe Pentium são os da Intel: 430FX, 430HX,430VX e 430TX. O chipset 430FX é também conhecido por seu apelido "Triton" e muitagente chama placas-mãe que utilizam este chipset de "Triton". Neste caso, "Triton" não éa marca da placa-mãe, mas sim o tipo de chipset utilizado. Os demais chipsets da Inteltambém são chamados de "Triton", mas, neste caso, devemos citar sua nomenclatura (ex:"Triton 430VX").

Na hora de comprar uma placa-mãe, saber o seu chipset é de extrema importância,principalmente nas placas-mãe "sem marca". Quando uma placa-mãe não possui marca,devemos nos orientar pelo seu chipset e pela sua quantidade de memória cache. Umaplaca-mãe "sem marca" poderia ser chamada, por exemplo, de "placa-mãe com chipset430VX e 512 KB de cache de memória", caso ela possuísse estas características.

Chips SSI, MSI, LSI e VLSI

Os circuitos integrados, mais popularmente conhecidos como "chips", existemdesde os anos 60. Em seu interior, existe uma grande quantidade de transistores. O númerode transistores existentes depende do grau de miniaturização obtido pelo fabricante. Osprimeiros circuitos integrados continham apenas algumas dezenas de transistores. Ummicroprocessador 486 possui em seu interior cerca de 1.500.000 transistores, enquanto oPentium e o Pentium Pro possuem, respectivamente, 3.500.000 e 5.500.000 transistores.

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A classificação dos circuitos integrados ( integração significa agrupamento) sedá pelo número de transistores num único circuito.

Os chipset é composto de chips VLSI (Very Large Scale of Integration, ouIntegração em Escala Muito Alta), encontramos ainda chips SSI, MSI e LSI (Integraçãoem escala baixa, média e alta). A diferença está na complexidade de seus circuitos,traduzidas no número de transistores em seu interior. A figura 8 mostra os semprepresentes chips SSI, executando funções simples, como a amplificação de corrente nasinterfaces on nos barramentos.

Figura 8 - Chips SSI

Chips MSI (figura 9) são um pouco mais sofisticados, executando funções iguais ouum pouco mais complexas que as dos chips SSI.

Figura 9 - Chips MSI

Os chips LSI (figura 10) já executam funções ainda mais complexas. Algunspossuem em seu interior, as interfaces seriais, interfaces para drives de disquetes, interfaceparalela, entre outros circuitos vitais.

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Figura 10 - Chip LSI

BATERIA E CMOS

Assim como ocorre com todas as placas de CPU, as do padrão ATX tambémpossuem uma bateria para manter em funcionamento o "chip" CMOS, no qual estálocalizado o relógio permanente e os dados de configuração de hardware. Na maioria dasplacas modernas, o CMOS não é um chip independente, e sim, um circuito embutido nochipset. Portanto, você provavelmente não verá o CMOS, mas sempre verá a bateria que omantém em funcionamento permanente. Em geral são usadas baterias de lítio, como amostrada na figura 11.

Figura 11 - Bateria

BIOS

O BIOS (Basic Input/Output System ou Sistema Básico de Entrada e Saída) é umprograma que fica armazenado em um chip de memória ROM, localizado na placa de CPU(figura 12). Junto com o BIOS, nesta mesma ROM, existe também um software para fazera programação da configuração de hardware, através da alteração dos dados do chipCMOS. Este programa é chamado de CMOS Setup.

Figura 12 - BIOS da placa de CPU

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Slots de expansão: ISA, VLB, PCI e AGP

Os SLOTS.

São conectores especiais para as expansões que se fizerem necessárias no micro.Nos Slots podemos colocar vários tipos de periféricos, tais como: placa controladora devídeo, placa controladora de drives de disco, placa fax modem, etc.

SLOTS PCI E ISA

Apesar de obsoletos, os slots ISA ainda estão presentes na maioria das placas deCPU modernas. Esses slots operam com 16 bits e um clock de 8 MHz, e permitemtransferir dados para as placas de expansão na velocidade máxima de 8 MB/s. Os slots PCIsão mais modernos, operam com 32 bits e 33 MHz. Permitem transferir dados navelocidade máxima de cerca de 132 MB/s. Os slots ISA são usados principalmente porplacas de som e placas fax/modem, apesar de existirem outros tipos de placa que também outilizam. Os slots PCI são usados por placas de vídeo, digitalizadoras de vídeo e interfacesSCSI, além de outras placas. Existe uma tendência de aumentar o número de modelos deplacas de expansão PCI, ao mesmo tempo em que diminui o número de modelos de placasde expansão que usam o barramento ISA. Por esta razão, normalmente encontramos nasplacas de CPU, slots PCI em número maior que os slots ISA. Na figura 13, temos 2 slotsISA e 5 slots PCI.

Figura 13 - Slots ISA e PCI

Padrão VLBUS (VESA Local Bus)

O barramento VESA Local Bus é uma extensão física do barramento ISA capaz deexecutar transferência de dados de 32 bits, podendo ainda aceitar placas adaptadoras de 8ou 16 bits ISA. Desenvolvido principalmente para os processadores 486, não permitemmais que 3 slots VLBUS nas motherboards, ou seja, o micro somente poderá ter nomáximo 3 placas Local Bus em seu microcomputador.

Além disso, existe uma limitação quanto ao clock da motherboard. Sem a utilizaçãode circuitos adicionais (buffers), a 50 MHz podemos conectar apenas uma placa VLBUSno micro.

ISA

PCI

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SLOT AGP

Visando obter maior taxa de transferência entre a placa de CPU e a placa de vídeo(obtendo assim gráficos com movimentos mais rápidos), a Intel desenvolveu um novobarramento, próprio para comunicação com placas de vídeo especiais. Trata-se do AGP(Accelerated Graphics Port). O chipset i440LX foi o primeiro a incluir este recurso. Placasde CPU Pentium II equipadas com este chipset (também chamado de AGPSet) possuemum slot AGP, como o mostrado na figura 14. Este slot não está presente nas placas de CPUPentium II mais antigas, equipadas com o chipset i440FX, nem nas placas de CPU Pentiumequipadas com o i430TX, i430VX e anteriores. Podemos entretanto, encontrar um slotAGP em algumas placas de CPU Pentium equipadas com chipsets de outros fabricantes. Oslot AGP não é portanto uma exclusividade o Pentium II, e nem do padrão ATX. Suapresença está vinculada ao suporte fornecido pelo chipset.

Figura 14 - Slot AGP

O barramento AGP oferece um caminho rápido para que placas de vídeo consigamacessar a memória RAM do micro onde, informações de vídeo serão armazenadas. A taxade transferência obtida entre a placa de vídeo e a memória RAM do micro dependerá domodo de operação AGP que estiver sendo utilizado:

Modo x1: 264 MB/sModo x2: 528 MB/sModo x4: 1 GB/s

O modo de operação depende da placa de vídeo AGP. Se uma placa de vídeo AGPsó trabalhar no modo x1, você nunca conseguirá atingir com esta placa mais do que 264MB/s de taxa de transferência.

O barramento PCI típico trabalha a 33 MHz e com palavras de 32 bits. Logo suataxa de transferência máxima é de 33.000.000 x 32 / 8 = 132 MB/s. No caso do barramentoAGP, ele transfere dados de 32 bits a 66 MHz. Logo sua taxa de transferência é de

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66.000.000 x 32 / 8 = 264 MB/s. Esta é a taxa de transferência básica do barramento AGP,chamada modo x 1.

O primeiro modelo de AGP, chamado de AGP 1x, permitia transferir até 266 MBde dados por segundo. O padrão seguinte foi o AGP 2x, que é duas vezes mais rápido,permitindo que a placa de vídeo receba ou transmita até 533 MB de dados por segundo.

Como se não bastasse, as placas mãe atuais trazem slots AGP 4x, que permitemtransferências de dados de até 1066 MB por segundo. Para entender o potencial, imagineque espetada num slot AGP 4x, a placa de vídeo poderá transmitir uma quantidade dedados equivalente a um CD inteiro em apenas 0.61 segundo!

CONECTORES DAS INTERFACES

A Placa Mãe possui, hoje em dia, Interfaces que, antigamente, eram colocadas emuma placa separada que era conectada a um dos slots. Por este motivo as Placas Mãe atuaissão definidas como On-Board. Estas Interfaces são:

As placas de CPU possuem diversas interfaces, a saber:

• Interfaces IDE

• Interface para drives de disquete

• Interfaces seriais

• Interfaces paralelas

• Interface USB (Universal Serial Bus)

• Interface para teclado

• Interface para mouse padrão PS/2

Tanto as placas de CPU Pentium, como as equipadas com o Pentium II, no padrãoAT ou ATX, possuem todas essas interfaces. A diferença no ATX está na disposiçãodesses conectores.

A figura 15 mostra os conectores de duas interfaces IDE (primária e secundária),além de uma interface para drives de disquete. Essas conexões são idênticas às de placasequipadas com o Pentium e das baseadas no padrão AT. A diferença está na sualocalização, mas próxima dos drives. Desta forma, é menor a bagunça de cabos flat nointerior do gabinete. No caso de discos rígidos Ultra IDE, esta proximidade entre oconector e o disco é mais importante, já que o cabo flat IDE neste caso não pode ser maiorque 45 cm.

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Figura 15 - Conectores das interfaces IDE e interface para drives de disquete

Uma das grandes diferenças entre placas de CPU ATX e placas de CPU AT é adisposição dos conectores das demais interfaces. Ficam localizados todos juntos, na partetraseira da placa, formando um painel como o mostrado na figura 16. Temos aí, todosjuntos, os conectores das duas interfaces seriais, interface paralela, interface USB, interfacepara teclado e interface para mouse padrão PS/2.

Figura 16 - Conexões na parte traseira de uma placa ATX

Podemos encontrar as indicações de cada conector, bem como a posição decolocação de cada cabo, no manual da placa ou na própria placa

REGULADORES DE VOLTAGEM

Uma fonte de alimentação ATX já fornece a voltagem regulada de 3,3 volts, usadapor vários circuitos, como microprocessadores, chipsets e memórias. Ainda assim, osmicroprocessadores precisam de mais algumas tensões adicionais. Para suprir essastensões, as placas de CPU continuam apresentando reguladores de voltagem, mesmo nopadrão ATX. Esses reguladores são chips com 3 "perninhas", como os dois mostrados nafigura 17. Além deles, os circuitos de regulação também necessitam de bobinas (a pequenapeça com um fio enrolado) e capacitores (as peças cilíndricas mostradas na figura).

Figura 17 - Reguladores de voltagem

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JUMPERS E SWITCHES

Apesar das placas de CPU modernas possuírem poucos jumpers, são raríssimas asplacas que não possuem jumper algum. Os jumpers ou DIP-Switches (microchaves)servem para definir opções de funcionamento das placas, a nível de hardware. Jumpers sãopeças plásticas, com dois orifícios interligados eletricamente. São encaixados em pinosmetálicos existentes nas placas, fazendo o contato elétrico entre esses pinos, funcionandoportanto como pequenos interruptores. Dependendo da forma como os jumpers sãoencaixados, a placa irá operar de um modo diferente. As placas de CPU possuem jumperspara definir o clock do microprocessador, bem como a sua voltagem de alimentação.Possuem também jumpers para limpar os dados do CMOS, entre outras aplicações.

O modo de colocação de cada jumper está especificado no manual que acompanhaa placa.

Barramentos

Barramentos são conjuntos de sinais digitais com os quais o microprocessadorcomunica-se com o seu exterior. Isto inclui:

• Memória• Chips da placa de CPU (Ex: VLSI)• Placas de expansão

A maior parte dos sinais digitais que compõem os barramentos são originadosno próprio microprocessador, a partir dos seus três barramentos básicos:

• Barramento de dados• Barramento de endereços• Barramento de controle

Esses barramentos podem ser combinados de várias formas, dependendo dafinalidade. Podemos citar, por exemplo:

• Barramento local - Faz a conexão entre microprocessador e memória• Barramento ISA - Constitui os slots de 8 e 16 bits• Barramento VLB - Usado em muitas placas de CPU 486• Barramento PCI - Usado nas placas de CPU Pentium e 486 recentes

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Os slots podem ser:

Barramento

ISAEISAVESA

PCIPCMIA

AGP

Frequência

8 MHZ20 MHz33MHz66 MHz33 MHz100 MHz

Bits

8 bits16 bits32 bits64 bits16 bits64 bits

DISPOSITIVOS DE MEMÓRIA

Um sistema digital é capaz de armazenar facilmente uma grande quantidade deinformação por períodos de tempo curtos ou longos, sendo esta a sua principal vantagemsobre os sistemas analógicos, pois tal característica torna os sistemas digitais bastanteversáteis e adaptáveis a um sem-número de situações.

MEMORIA

Por causa da velocidade dos processadores, novas tecnologias de memória tiveramde ser criadas. Siglas como FPM, EDO, SDRAM, PC-100, RDRAM são só algunsexemplos de nomes com que os técnicos tem de conviver no dia-a-dia.

Há duas classes básicas de memória:

Memória ROM: Os circuitos de memória ROM só permitem leitura, mas nãoperdem o conteúdo quando são desligadas. Além disso, as memórias ROM são maislentas que as memórias RAM

Memória RAM : São rápidas, permitem leitura e escrita mas, em compensação, oseu conteúdo é perdido sempre em que são desligadas. Por esse motivo precisamos gravarprogramas e arquivos de dados em mídia não-eletrônica (discos rígidos, disquetes, etc.).

Para o processador, não há diferença entre acessar uma memória RAM ou ROM – anão ser a velocidade. Quando o micro e ligado, um programa gravado na memória ROMda placa-mãe, chamado POST (Power On Self Test) entra em ação, inicializando oscircuitos da placa-mãe, o vídeo e executando testes, como o teste de memória. O últimopasso do POST é carregar o sistema operacional de algum disco para a memória RAM.

Na memória RAM ficam armazenados o sistema operacional, programas edocumentos que estejam abertos. O processador acessa a memória RAM praticamente otempo todo.

Caso a memória RAM “acabe”, o processador transfere o conteúdo atual damemória RAM para um arquivo do disco, chamado arquivo de troca, liberando a memóriaRAM. O conteúdo do arquivo de troca é colocado de volta na RAM quando for solicitadoalgum dado que lá esteja armazenado. Esse processo é conhecido como memória virtual.Quanto mais memória RAM o micro tiver, menor a probabilidade de a memória RAM

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“acabar” e, com isso, menos trocas com o arquivo de troca do disco rígido serãonecessárias. Toda a vez que uma troca é feita, o usuário percebe uma lentidão no micro,pois o acesso ao disco rígido é bem mais lento do que o acesso direto à memória RAM, porser um sistema mecânico e não eletrônico.

Onde encontramos memória no micro

TERMINOLOGIA

• CÉLULA DE MEMÓRIA - ( Flip-flop, armazenam um único bit)

• PALAVRA DE MEMÓRIA - (Um grupo de células, normalmente 4 a 64 bits )

• CAPACIDADE - 1K = 1024 , 1M = 1.048.576 - ( 2K x 8 = 2048 x 8 = 16384 bits )

• ENDEREÇO - Identifica a posição de uma palavra na memória.

• OPERAÇÃO DE LEITURA - Também chamada de “busca” na memória.

• OPERAÇÃO DE ESCRITA - Também chamada de “armazenamento”.

• TEMPO DE ACESSO - Quantidade de tempo necessária à busca ou armazenamento.

• MEMÓRIA VOLÁTIL - Necessitam de energia elétrica para reter a informaçãoarmazenada.

• MEMÓRIA DE ACESSO RANDÔMICO (RAM) - O tempo de acesso é constantepara qualquer endereço da memória.

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• MEMÓRIA DE ACESSO SEQUENCIAL (SAM) - O tempo de acesso não éconstante, mas depende do endereço. Ex: fitas magnéticas.

• MEMÓRIA DE LEITURA/ESCRITA (RWM) - Qualquer memória que possa serlida ou escrita com igual facilidade.

• MEMÓRIA DE LEITURA (ROM) - Uma classe de memórias a semicondutorprojetadas para aplicações onde a taxa de operações de leitura é infinitamente maisalta do que as de escrita. São não-voláteis.

• DISPOSITIVOS DE MEMÓRIA ESTÁTICA - Enquanto houver energia elétricaaplicada, não há necessidade de rescrever a informação.

• DISPOSITIVOS DE MEMÓRIA DINÂMICA - Necessitam de recarga ( refresh )

• MEMÓRIA PRINCIPAL (INTERNA) - É a mais rápida do sistema. ( Instruções edados ).

• MEMÓRIA DE MASSA - É mais lenta que a principal. Grande capacidade dearmazenamento

OPERAÇÃO DA MEMÓRIA

Apesar das diferenças existentes na implementação de cada um dos tipos de memória,um certo conjunto de princípios básicos de operação permanece o mesmo para todos ossistemas de memória.

Cada sistema requer um conjunto de tipos diferentes de entrada e saída para realizar asseguintes funções:

1. Selecionar o endereço que está sendo acessado para uma operação de leitura ouescrita.

2. Selecionar a operação a ser realizada, leitura ou escrita.3. Fornecer os dados de entrada para a operação de escrita.4. Manter estáveis as informações de saída da memória resultantes de uma operação de

leitura, durante um tempo determinado.5. Habilitar ( ou desabilitar ) a memória, de forma a fazê-la ( ou não ) responder ao

endereço na entrada e ao comando de leitura/escrita.

MEMÓRIAS - ROM

É um termo genérico utilizado para designar um circuito de memória de leitura somente.Os circuitos de memória ROM podem ser construídos utilizando uma das seguintestecnologias básicas:

Mask-ROM: Esse tipo de memória é gravado na fábrica do circuito integrado e não hácomo apagarmos ou regravarmos o seu conteúdo.

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PROM (Programmble ROM): Essa memória é vendida “virgem” e o fabricante dodispositivo que utilizará esse circuito se encarrega de fazer a gravação de seu conteudo.Entretanto, uma vez gravada, não há como apagar ou reprogramarmos o seu conteúdo.

EPROM (Erasable Programabel ROM): Da mesma forma que a PROM, a EPROMé vendida virgem e deve ser gravada pelo fabricante do dispositivo que a utilizará. Aocontrário dos outros dois tipos, o seu conteúdo pode ser apagado, o que é feito cololando-se o circuito integrado exposto à luz ultra violeta (esse circuito possui uma janelatransparente para que o apagamento possa ser feito). Dessa forma, esse circuito pode serregravado.

EEPROM (Eletric Erasable Programable ROM): A EEPROM ou E²PROM é umaEPROM onde o apagamento não é feito através de luz, mas sim através de impulsoselétricos. Essa tecnologia permite a reprogramação de circuitos sem a necessidade deremovê-los.

Flash-ROM: A Flash-ROM é um EEPROM que utiliza baixas tensões deapagamento e este é feito em tempo bem menor ( ou como dizem os norte-americanos, emum flash, daí o seu nome). Hoje em dia, a ROM da maioria das placas-mãe é formada porum circuito Flash-ROM, permitindo a reprogramação de seu conteúdo via software.Portanto, há duas diferenças importantes entre uma EEPROM e uma Flash-ROM: oapagamento da Flash-ROM é extremamente rápido e, ao contrário da EEPROM, não épossível reprogramar apenas um único endereço, isto é, quando a memória é apagada,todos os seus endereços são zerados. Na EEPROM é possível apagar o conteúdo de apenasum endereço e reprogramar somente um determinado dado.

APLICAÇÕES DAS ROMs

FIRMWARE ( MICROPROGRAMA )Programas que não estão sujeitos a mudança.Sistemas Operacionais, Interpretadores de linguagem, etc.

MEMÓRIA DE PARTIDA FRIA ( BOOTSTRAP )

Programa que leva o processador a inicializar o sistema, fazendo com que a parteresidente do sistema operacional seja transferida da memória de massa para a memóriainterna.

TABELAS DE DADOSExemplos: funções trigonométricas e de conversão de código.

CONVERSORES DE DADOSRecebem um dado expresso em determinado tipo de código, e produzem uma saída

expressa em outro tipo de código.

Por exemplo, quando o microprocessador está dando saída a dados em binário puro,e precisamos converter tais dados para BCD de forma a excitar corretamente um display de7 segmentos.

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GERADORES DE CARACTERESArmazena os códigos do padrão de pontos de cada caracter em um endereço que

corresponde ao código ASCII do caracter em questão.Por exemplo: Endereço 1000001 ( 41H ) corresponde a letra “A”.

MEMÓRIAS - RAM

O termo RAM é usado para designar uma memória de acesso randômico, ou seja,uma memória com igual facilidade de acesso a todos os endereços, no qual o tempo deacesso a qualquer um deles é constante.

As RAMs são usadas em computadores para armazenamento temporário deprogramas e dados.

A grande desvantagem reside no fato delas serem voláteis. algumas RAMs CMOStêm a capacidade de operar em standby, consumindo muito pouca energia quando nãoestão sendo acessadas. além disso, algumas podem ser alimentadas por baterias, mantendoseus dados armazenados na ocorrência de eventuais interrupções de energia.

RAM ESTÁTICA (SRAM)

São aquelas que só podem manter a informação armazenada enquanto aalimentação estiver aplicada ao chip.

As células de memória das RAMs estáticas são formadas por flip-flops que estarãoem certo estado ( 1 ou 0 ), por tempo indeterminado.

Estão disponíveis nas tecnologias bipolar e mos.BIPOLAR: maior velocidade, maior área de integração.MOS : maior capacidade de armazenamento e menor consumo de potência.• alto custo.• difícil integração ( pouca capacidade em muito espaço ).

TECNOLOGIAS

À medida que o tempo passa, mesmo as memórias estáticas estão ficando lentaspara as frequências de operação utilizadas no barramento local do microcomputador.

A solução foi o desenvolvimento de novas tecnologias de memória estática:

ASYNCHRONOUS SRAM

Esse é o tipo tradicional de memória estática, utilizada a partir do 80386. emboraseja rápida, em frequências de operação acima de 33Mhz, necessita utilizar wait states.Tem um tempo de acesso típico de 20 a 12 ns.

SYNCHRONOUS BURST SRAM

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Esse é o melhor tipo de memória estática para micros que utilizem até 66Mhz comofrequência de operação do barramento local, pois não é preciso utilizar wait states.Tem um tempo de acesso típico de 12 a 8,5ns.

PIPELINED BURST SRAM

Esse novo tipo consegue trabalhar com barramentos de até 133Mhz sem anecessidade de wait states. Tem um tempo de acesso típico de 8 a 4,5ns.

RAM DINÂMICA ( DRAM )

São fabricadas usando a tecnologia MOS.

Apresentam :• alta capacidade de armazenamento.• baixo consumo de energia.• velocidade de operação moderada.• armazenam 1s e 0s como carga de microcapacitores mos.• baixo custo.

desvantagem:• necessitam de recarga periódica das células de memória• operação de refresh de cada célula a cada 2~10 ms.

Sempre que uma operação de leitura for realizada em determinada célula da dram,todas as células desta mesma linha sofrerão refresh.

Mesmo não podendo baixar o tempo de acesso da memória dinâmica ( sobretudopor causa da necessidade de ciclos de refresh ), os fabricantes conseguiram desenvolverdiversas novas tecnologias de construção de circuitos de memória RAM.

Embora tenha o mesmo tempo de acesso, circuitos com tecnologias de construçãodiferentes podem apresentar velocidades diferentes.

Para entendermos as novas tecnologias de construção de memórias dinâmicas e assuas vantagens, devemos ir um pouco mais a fundo no funcionamento das memóriasdinâmicas.

As novas tecnologias são alterações na estrutura básica do funcionamento damemória, que fazem com elas gastem um número menor de wait states.

Podemos citar:

Memória Fast Page Mode ( FPM )Memória Extended Data Out ( EDO )Memória Burst Extended Data Out ( BEDO )Memória Synchronous Dynamic RAM ( SDRAM )Memória Double Data Rate SDRAM ( SDRAM-II )

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RAM NÃO-VOLÁTIL ( NVRAM )

Contém uma matriz de RAM estática e uma matriz EEPROM no mesmo chip.Cada célula da RAM estática tem uma correspondente na EEPROM, e ainformação pode ser transferida entre células correspondentes em ambas asdireções.Elas atuam na ocorrência de falta de energia, ou quando o computador fordesligado. a operação de transferência é realizada em paralelo e gasta algunspoucos milissegundos.A NVRAM tem a vantagem de não precisar de bateria.Não estão disponíveis em versões de grande capacidade de armazenamento. Nestecaso, usa-se RAMs CMOS com bateria.

• Tempo de acesso:

É o tempo decorrido entre a leitura dos dados e a sua colocação a disposição daCPU. São medidos em nano-segundos (ns) e são bem variados dependendo de cada tipo demódulo.

Para identificar qual o tempo de acesso de um módulo basta ler o que está escritoem seus chips.

Por exemplo se encontramos as descrições: (São módulos de 70 ns)

• GM71C4400AJ70• GM71C4400AJ-70• GM71C4400AJ-7• GM71C4400AJ07

Memória 30 vias (SIMM – Single In Line Memory Module)

Memória 72 vias (SIMM – Single In Line Memory Module)

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Memória 168 vias (DIMM – Double In Line Memory Modulo)

Memória RIMM (Rambus In Line Memory Modulo)

CACHE DE MEMÓRIA

É pouco provável a utilização de um micro hoje em dia sem cache dememória, um sistema que utiliza uma pequena quantidade de memória estática comointermediária no acesso à lenta memória RAM. Embora o seu funcionamento varie deacordo com o método organizacional empregado pelo controlador de cache, a finalidade éa mesma: aumentar o desempenho do micro. Para isso, o controlador de cache tentaráentregar, ao processador, dados sem que este necessite buscá-los na memória RAM, que élenta.

Memória Cache

CACHE L1

Os processadores a partir do 486 possuem uma pequena porção de memóriaestática dentro do processador chamada memória cache L1 (level 1, nível 1 ou cacheinterno)

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CACHE L2

O nível 2 (L2, externo, presente na placa-mãe ou dentro do processadoresmais novos).

CACHE L3

O processador K6-III utiliza a arquitetura soquete 7 e possui cache L2 integrado noprocessador. Com isso ele pode ainda usar o cache de memória localizado na placa-mãecomo um cache nível 3, sendo atualmente o único processador para PCs a utilizar essaarquitetura.

LIGAÇÃO DOS DRIVES

Os computadores pode operar com um ou dois drives de disquete. Os drives sãoligados a sua Interface controladora através do cabo FLAT de 34 pinos. Este cabo, tambémchamado de Universal, possui cinco conectores: 1 para ligar na Interface, 2 para drives de5 ¼” e 2 para drives de 3 ½”. Em uma de suas extremidades existe um trançado dos fios.O drive ligado a esta extremidade será o denominado “A” e o drive ligado no meio docabo será o denominado “B”. O fio colorido, na lateral do cabo, corresponde ao pino 1 deconexão tanto no drive quanto na Interface.

O cabo FLAT leva apenas os sinais de dados e comandos para os drives. Aalimentação do drive é fornecida por um outro conector de quatro pinos, vindo da fonte dealimentação.

Cabo flat p/ drives – 3 ½ e 5 ¼

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LIGAÇÃO DO HD

Os computadores podem operar com até 4 HD’s padrão IDE e são ligados as suasInterfaces por cabos FLAT de 40 pinos. Neste cabo existem três conectores que podem serligados em qualquer ordem. Também possui um fio colorido em uma das extremidade paradeterminar a posição do pino 1, como nos drives de disquete, e seu encaixe deve seguir aorientação do pino 1 da Interface e do HD. Esta orientação é mostrada no manual dos doiscomponentes ou neles próprios.

Assim como nos drives de disquete existe um cabo de alimentação próprio para HDque é o mesmo dos drives de 5 ¼”.

Nas placas que são fabricadas hoje em dia a mesma Ligação (Interface) que é usadapara o HD secundário pode ser utilizada para o CD-ROM.

LIGAÇÃO PARALELA

Nesta Interface é conectado o cabo que servirá de ligação, normalmente para umaimpressora. Hoje em dia já existem outros periféricos que são ligados a esta Interface. Paraa conexão do cabo deve-se seguir a mesma orientação pelo fio colorido que representa opino 1.

LIGAÇÃO SERIAL

A Interface Serial COM1 é normalmente utilizada para conexão do Mouse e aCOM2 para um periférico como uma Impressora ou Modem externo. Assim como osoutros cabos existe um fio colorido em uma das extremidades para a orientação de encaixe.

Porta serial 2 (COM 2)

Porta serial 1 (COM 1)

Porta paralela (LPT1)

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LIGAÇÃO USB

A porta de entrada USB (Universal Serial Bus, ou porta universal em série), permiteconectar até 127 dispositivos ao computador como impressoras, joysticks ou scanners,além de teclados mouses e monitores, com a ajuda de equipamentos centrais chamados“hubs”. Começa as vantagens desta nova tecnologia e suas limitações.

GABINETE

No Gabinete serão instalados todos os componentes do computador e ele já vemcom a fonte de alimentação, chaves para trancar o teclado, parafusos, espaçadores e alto-falante.

Existem, no mercado, alguns tipos de Gabinetes. Os mais comuns são:• Horizontal / Slim• Torre (Mini, Média, Full)

Na parte traseira o Gabinete apresenta na maioria dos casos:• Entrada do cabo de energia• Saída de energia, normalmente usada para o Monitor de Vídeo• Encaixe para fixação das placas e conectores

Na frente do Gabinete, normalmente, se encontra:• Botão liga/desliga• Fechadura para trancar o Teclado• Encaixe (baias) para as Unidades de Disco e CD-ROM• Botões: do Turbo, de Reset• Led: de Power (verde), do Turbo (amarelo), do HD (vermelho)• Mostrador (display) da freqüência do clock que é medido em MHz

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CONECTORES DA PLACA DE CPU

Na parte dianteira do Gabinete existem vários fios com conectores nasextremidades, que deverão ser conectados em seus correspondentes na placa. São eles:

• Conector para travar o Teclado (Key Lock)• Conector para o Alto-Falante• Conector para o botão Reset• Conector para o botão Turbo• Conector para o LED do Power (verde)• Conector para o LED do Turbo (amarelo)• Conector para o LED do HD (vermelho)

Os conectores da chave do Teclado, do Alto-Falante e dos botões do Turbo e doReset não possuem polaridade, podendo ser colocados em qualquer posição nos conectoresda Placa Mãe. Já os LED’s possuem polaridade, isto é, só acenderão se forem ligados naposição correta, pólo positivo com positivo e negativo com negativo. Esta indicação podeser encontrada no manual da placa indicada com um ponto negro.

Deve-se tomar cuidado com o conector do Reset e o do Turbo Switch, estes doisconectores não podem ser ligados fora de seus próprios lugares, sob pena de se perder aplaca.

DRIVES

Deve-se entender por Drive os componentes denominados:

• Floppy Disk Drive (FDD) - Drive de Disco Flexível

• Hard Disk Drive (HDD) - Drive de Disco Rígido

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Drive – 3 ½ Drive – 5 ¼

Estes componentes possuem uma parte mecânica e uma parte eletrônica. Destinam-se a armazenar dados para posterior consulta, e aplicativos que são as ferramentas queproduzem os trabalhos no microcomputador.

DISCOS FLEXÏVEIS

Existem dois tipos de Drive de Disco Flexível, o de 3 ½” e o de 5 ¼” , o maisutilizado hoje em dia é o de 3 ½” e 1.44 Mb. Abaixo mostramos uma tabela com a relaçãocapacidade de armazenamento em disco e tamanho do drive:

CAPACIDADE TAMANHO360 Kb fora de uso 5 ¼”1.2 Mb fora de uso 5 ¼”720 Kb fora de uso 3 ½”1.44 Mb 3 ½”2.88 Mb 3 ½

Disquete – 3 ½ Disquete – 5 ¼

A media (disquete) utilizada nestes drives é muito sensível não devendo ser tocada,receber poeira nem levar sol ou unidade.

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Discos Rígidos (Hard Disks)

Disco Rígido, HD, Drive C, Winchester, são os nomes como é conhecido esteperiférico. É um componente de alta capacidade de armazenamento de dados, o que hojepode chegar a casa dos 60 Gb, com a Interface IDE.

O Hard Disk, ou disco rígido, é um sistema de armazenamento de alta capacidade.Ao contrário da memória RAM, os dados gravados não são perdidos quando se desliga omicro, assim, todos os dados e programas ficam gravados no disco rígido. Apesar detambém ser uma mídia magnética, um HD é muito diferente de um disquete comum, ele écomposto por vários discos empilhados que ficam entro de uma caixa hermeticamentelacrada, pois como gira a uma velocidade muito alta, qualquer partícula de poeira emcontato com os discos, poderia inutilizá-los completamente. Por esse motivo, um discorígido nunca deve ser aberto.

O primeiro disco rígido foi construído pela IBM em 1957, este era formado por 50discos de 24 polegadas com uma capacidade total de 5 Megabytes, uma capacidadeincrível para a época. Este foi chamado de "Winchester" termo que é muito usado aindahoje para designar HD's de qualquer espécie. Mais tarde os discos foram diminuindo para14 e depois 8 polegadas, chegando às 5,25" e 3,5" polegadas usados hoje em dia. Osmodelos de 5,25" já estão obsoletos, não obstante, alguns fabricantes ainda fabricammodelos de HD's de 5,25", estes, ao contrário do que podem aparentar, são muito maislentos e menos confiáveis do que os modelos de 3,5" polegadas. Isto acontece por uma fatomuito simples, sendo os seus discos maiores, estes não podem girar a uma velocidade tãoalta quanto os discos de 3,5". Além disso, apresentam falhas muito mais freqüentes, devidoa um maior esforço dos mecanismos de rotação. Um exemplo de discos de 5,25" são osQuantum BigFoot.

Acompanha o HD um manual, com informações sobre as conexões dos cabos,FLAT e de alimentação, os jumpers para configuração da situação do HD, etc... Estes dados também podem vir gravados na carcaça do HD ou na própriaembalagem do componente.

Quando colocamos somente um HD no equipamento este deve ser jumpeado comoMaster, o que é o padrão que todos os HD’s vem da fábrica. Se quisermos colocar umsegundo HD devemos jumpear um deles para Slave, a indicação da colocação correta destejumper podemos conseguir no manual.

Mode DescriçãoLBA Destinada a HD com capacidade maior que 528MB

NORMAL Recomendada para HD com capacidade menor que 528MB

LARGE Destinada para HD maiores que 528MB que não podem usar LBA

Um disco rígido contém pratos em forma de discos, construídos geralmente dealumínio, cerâmica ou vidro, e diferente dos disquetes, não se pode flexionar os pratos,bem como removê-los. Por esta razão, dos pratos serem fixos mesmo, são chamadosrígidos.

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Temos como os principais fabricantes de disco rígido as seguintes marcas: Seagate,Western Digital, Quantum, Maxtor e a Conner. A durabilidade desses discos para estesfabricantes é segura. Se um disco rígido funcionar bem durante as primeiras semanas,funcionará bem por anos. Salvo quedas de luz, mau uso como desligar a máquina durante aleitura ou gravação do disco, pancadas, umidade, calor, etc.

Componentes do disco rígido

Os componentes essenciais de um disco rígido são basicamente os mesmos emtodos os discos, variando apenas na implementação e na qualidade. Esses componente são:

• Pratos do disco• Cabeças de leitura e gravação• Mecanismo movimentador das cabeças• Motor de rotação• Placa lógica• Cabos e conectores• Jumpers e switches de configuração• Tampa (esta tampa só acompanhava os discos antigos de 5 ¼", sendo que hoje

praticamente inexiste).

Figura 7.2 - Disposição desses componentes de um disco rígido [MUE 96]

Os pratos podem ser dos seguintes tamanhos: 5,25", 3,5", 2,5" e 1,8". Os menorespratos estão nos notebooks e laptops. Existem pratos maiores, chegando a 14", mas não sãousados em um PC, mas em máquinas de grande porte.

As cabeças de gravação estão na ponta de um braço que se movimenta para oslados, igual a um braço de um toca-discos (só que com uma rapidez incrível!). Emmovimento, a pressão do ar desenvolvida debaixo das cabeças força com que se levantem enão toquem no prato. E quando parado o prato, elas tocam no seu interior. A distância dascabeças do prato geralmente é de 3 a 20 micro-polegadas. Quando mais próxima, ascabeças conseguem uma maior densidade na gravação e assim, discos rígidos com maiorcapacidade são criados. As cabeças são feitas de ferrite, filme fino ou algum magnetoresistivo.

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O mecanismo movimentador das cabeças é o responsável por levar o braço com acabeça até o cilindro desejado. É um posicionador e um dos fatores de performance de umdisco rígido. Esse mecanismo pode ter recursos como um sensor de temperatura, sensor deposicionamento, estacionamento automático das cabeças e uma relativa confiabilidade.Existem os motores de compasso, que por sua vez não são como os braços de toca-discos,mas avançam para frente e para trás e outro mecanismo chamado Voice Coil, que é comoum braço de toca-discos. Em vez das cabeças irem para frente e para trás num compasso,elas apenas se movimentam para o lado, tendo uma velocidade ainda maior.

O motor de rotação é o que faz os discos girarem rapidamente, entre 3600 a 7200RPM ou mais. Este motor é geralmente localizado na parte mais baixa no drive,construídos ainda no centro dos pratos. Caso você pegue um disco rígido na mão, nomomento em que inicie, sentirá uma vibração e um "arranque" quando ligar. É importantenotar que um disco não opera até que a sua rotação total seja atingida. Igualmente, sebalançar o disco para os lados em um sentido circular, o sentir dessa vibração aumenta.Mas atenção, não faça isso em um disco que esteja em bom estado!

Com a rotação do disco, existem um fato que chamamos de interleave. O interleaveé a quantidade de setores que podem ser lidos em uma trilha numa rotação. Os HDs atuaissão capazes de ler todos os setores de uma trilha em uma rotação, o que resulta em uminterleave de 1:1. Caso não fosse possível tal velocidade de leitura, então poderíamos dizerque o disco lê todos os setores de uma trilha em duas rotações, com um interleave de 2:1 eassim por diante.

A placa lógica é colocada em uma das superfícies do drive, e pode variar detamanho de acordo com o fabricante. Essas placas são plugadas no drive e podem serdesconectadas, com cuidado. As placas lógicas são as responsáveis pelo processamento dainformação que entra e sai do HD, pois a simples movimentação das cabeças e a rotação dodiscos não são os únicos itens a serem necessários.

Os cabos e conectores variam de acordo com a interface usada. Mas sãobasicamente uma interface que é ligada à placa-mãe e um conector de força, responsávelpela alimentação do disco.

Os Jumpers e switches de configuração variam muito para cada fabricante.Atualmente os jumpers de um disco rígido são usados para indicar a unidade lógica que odrive ocupará. Pode ser um disco Master ou Slave (principal ou secundário). Alguns temtrês posições de jumpers, outros mais. Dessa forma, é possível ligar mais de um disco emuma única interface.

Geometria do Disco Rígido

A tecnologia dos discos rígidos incorpora técnicas, de reduzir o tamanho da cabeçade leitura e gravação, de forma que os bits consigam ficar mais juntos. Outra técnica é a deaproximar a cabeça do disco, permitindo a gravação de bits mais juntos ainda.

Quando houver o choque entre a cabeça e a partícula, a particula fatalmente irádeslizar por todo o prato rente a cabeça de gravação de forma que irá arranhar a superfíciedo prato. Assim como num disco de vinil, os arranhões impedem a leitura de determinadolocal do disco. Dessa forma, a fabricação dos discos rígidos é feita em salas fechadas,limpíssimas, onde praticamente não pode haver poeira. Isto é, as salas são purificadas deforma que não haja partículas maiores que 10 milionésimos de milímetro, bem como as

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pessoas usam sapatos especiais, aventais e máscaras, a fim de filtrar até umidade. Opróprio HD é fechado com uma espécie de vedação. Abrir um HD é sepultá-lo!.

Descrevendo fisicamente os componentes do disco rígido, temos na figura a seguirum HD com seus dois pratos, cabeças de gravação, acopladas a um braço mecânico quepor sua vez, é acionado por um motor.

Figura 7.4 - Detalhe dos componentes principais do disco rígido.

Cada prato tem dois lados, onde os dados são armazenados. Na figura, temos doispratos, que resultam em quatro lados. Cada lado do prato deve ter uma cabeça para cadalado.

As cabeças são montadas em um carro que as desloca pela superfície do disco e sãofixadas em um braço, semelhante a um toca-discos. Existe um braço para cada cabeça deleitura e gravação. Quando as cabeças tratam de mover-se a uma determinada trilha, é oque chamamos de posicionamento, de tal forma que as cabeças se movem sempre juntas,mecanicamente, Quando se diz que um disco tem 10 cabeças, podemos dizer que possuitambém 10 superfícies.

Figura 7.5 - Detalhe das cabeças para cada prato do disco rígido

Não é possível as cabeças de um disco moverem-se independentemente, por causado carro que as conduz. É importante observar que as cabeças NÃO tocam a superfície doprato. Um toque da cabeça na superfície do prato resultará em uma ranhura na superfície,que pode resultar na perda de alguns dados ou de todo o disco, dependendo do local.

Quanto mais próximo do início do disco, maior o perigo. Mas, contudo, quando osdisco rígido pára de funcionar, os pratos param de girar e as cabeças então tocam o prato,ficando estacionadas na parte mais interna do disco. Quando o disco está funcionado (em

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movimento), uma "almofada" muito fina de ar conserva cada cabeça suspensa a uma curtadistância do prato.

E em cada superfície (lado) do prato existe uma divisão que é feita por trilhas(TRACKS), que são estas divididas em setores (SECTORS).

Figura 7.6 - Detalhe dos setores e trilhas de um disco rígido

As trilhas são círculos concêntricos, igualmente espaçados. Para acessar uma trilha,a cabeça correspondente é antes posicionada sobre a mesma. O número de trilhasexistentes em um HD é muito grande, de tal forma que possuem mais de 3000 trilhas porpolegada, assim como o número de setores pode variar de acordo com a capacidade doHD.

Os discos atuais possuem milhares de setores, com cerca de 50 a 200 setores portrilha. Nos HD modernos, há um microprocessador interno. É possível dividir um disco emvárias zonas, e gravar nas zonas mais externas um número maior de setores. Este método échamado de ZBR (Zone Bit Recording), que permite aproveitar muito melhor a superfíciemagnética, gravam até 50% mais dados do que no método tracional.

Outra parte da geometria de um HD é o cilindro (CYLINDER). Um cilindro é umconjunto de trilhas iguais em superfícies do prato. Como as cabeças estão sempre juntasmecanicamente, quando uma cabeça estiver sobre a trilha 20 de uma superfície, as outrascabeças também estarão sobre a trilha 20 das outras superfícies.

Figura 7.7 - Os cilindros em um disco rígido:

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FORMATAÇÃO

Existem dois tipos de formatação: a formatação física e a formatação lógica.

Formatação física significa dividir a superfície do disco em vários setores, trilhas ecilindros. Esta é feita somente uma vez na fábrica, qualquer tentativa de formatarfisicamente o HD não terá resultados, ou irá inutilizá-lo. Esta opção existe apenas em HD'smuito antigos como os de padrão de codificação MFM e RLL. Já a formatação lógicaacontece através do comando FORMAT do MS-DOS, do Fdisk, e outros programasformatadores.

Na formatação lógica, nenhum dado do HD é apagado, apenas é rescrito a Tabelade Alocação de Arquivos (FAT - File Allocation Table). Como o sistema operacional seorienta através desta tabela, reconhecerá o disco como estando vazio. Até serem rescritosporém, os dados antigos continuam lá, e podem ser recuperados através de programasespecíficos. O comando format /u quando usado em um disquete acarreta em umaformatação física, onde são remarcados todos os setores. Porém, quando usado em um HDtem um efeito exatamente igual ao comando FORMAT, a única diferença neste caso, é quenão é salva uma imagem antiga da FAT, mas todos os dados continuam lá, tanto que sevocê antes de usar este comando fizer uma imagem da FAT usando um utilitário como oImage do Norton, poderá recuperar todos os dados do seu HD.

Apesar dos HD's virem fisicamente formatados já de fábrica, é preciso particioná-los e formatá-los logicamente para serem usados por um sistema operacional.Sistema de Arquivos

Para utilizar um novo HD, antes de tudo é preciso particioná-lo para que o sistemaoperacional possa reconhecê-lo. Existem diferentes Sistemas de Arquivos, os mais usadossão: a FAT16, compatível com o DOS e Windows, a FAT32, compatível apenas com oWindows 95 OSR-2, o NTFS compatível com o Windows NT e o HPFS compatível comoo OS/2.

FAT16 - Este é o sistema de arquivos utilizado pelo DOS, incluindo o Dos 7.0 e oWindows 95. Este sistema de arquivos permite 16 bits de endereçamento de dados, o quepermite um máximo de 65526 clusters, que não podem ser maiores do que 32 kB,permitindo uma partição de no máximo 2 Gigabytes. Caso se tenha um HD maior do queisso, será necessário dividí-lo em duas ou mais partições.Um cluster é a menor unidade de alocação de arquivos reconhecida pelo sistema, umarquivo grande é gravado no disco fragmentado em vários clusters, porém, um cluster nãopode conter mais de um arquivo.

Tomemos por base um disco de 2 Gbytes formatado com FAT16. Cada clusterpossui 32 kbytes. Digamos que gravemos neste disco 10.000 arquivos TXT, cada um comapenas 512 bytes, como um cluster não pode conter mais do que um arquivo, cada arquivoiria ocupar um cluster inteiro, ou seja: 32 kbytes! No total, estes nossos 10.000 arquivos de512 bytes cada um, iriam ocupar 320 MB! Ou seja, um enorme disperdício de espaço emdisco. é possível usar clusters menores com FAT16, porém em partições pequenas:

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Tamanho da Partição Tamanho dos Clusters2 GB 32 KBytes

Menos que 1GB 16 KBytesMenos que 512 MB 8 KBytesMenos que 256 MB 4 KBytesMenos que 128 MB 2 KBytes

Justamente por causa do tamanho dos clusters, não é recomendável usar a FAT16partições com mais de 1 Gb, caso contrário, com clusters de 32 kB, o desperdício deespaço em disco será brutal.

FAT32 - A versão OSR-2 do Windows 95 (conhecido também como Windows"B") ] trouxe um novo sistema de arquivos chamado de FAT32.Uma evolução natural da antiga FAT16, ela permite 32 bits de endereçamento de dados,permitindo clusters de apenas 4 kbytes, mesmo em partições maiores que 2 GB. O tamanhomáximo de uma partição com FAT32 é de 2048 Gbytes, ou 2 Terabytes.

Usando-se este sistema de arquivos, nossos 10.000 arquivos ocupariam apenas 40megas, uma economia de espaco considerável. De fato, quando convertemos uma partiçãoem FAT16 para FAT32, é normal conseguirmos de 15 a 40% de diminuição do espaçoocupado no Disco. O problema é que o outros sistemas operacionais, incluindo o Linux, oOS/2, e mesmo o Windows NT 4.0, incluindo é claro o Windows 95 antigo, não sãocapazes de acessar partições formatadas com FAT32, somente o Windows 95 OSR-2. Adesfragmentação do disco, seja qual for o programa usado também será bem maisdemorada. Um outro problema é que devido à maior quantidade de clusters à seremgerenciados, a performance do HD deve cair em torno de 3 ou 5%, algo imperceptível naprática de qualquer maneira. Mesmo assim, caso o seu único sistema operacional seja oWindows 95 OSR-2 ou o Windows 98, recomendo o uso da FAT32.Nota: já há algum tempo sistemas Linux conseguem acessar partições formatadas emFAT32. Não sei quanto aos outros sistemas. - Marcelo Vanzin

Convertendo unidades de FAT16 para FAT32 - Caso você já estejausando o Windows OSR-2 e o seu HD esteja formatado com FAT16, você pode convertê-lo para FAT32 de duas maneiras: a primeira é usar o comando FDISK contido num discode boot do Windows OSR-2, neste caso você precisará formatar o seu HD, perdendo éclaro todos os dados. Outra alternativa, é usar um programa chamado "Partition Magic" daPower Quest, este consegue converter a FAT, sem perda de dados, não só para FAT32,mas para outros sistemas de arquivos, como NTFS, EXT2 (do Linux), e outros. Pode seradquirido por R$ 90,00. Por fim, existe também um programa da Microsoft chamado CVT,que converte um partição FAT16 para FAT32 sem perda de dados. Uma terceira opçãoserá instalar o Windows 98, cuja versão final inclui um conversor com funcionamentosemelhante ao Partition Magic.

NTFS - Este sistema de arquivos é usado pelo Windows NT. Nele, os clusters sãode apenas 512 bytes, sendo o espaço em disco desperdiçado quase nenhum. Somente oWindows NT é capaz de entender este formato de arquivos, e a opção de formatar o HDem NTFS é dada durante a instalação.Apesar do Windows NT funcionar normalmente em HD's com FAT16, é maisrecomendável o uso do NTFS, pois além dos clusters menores, e ao suporte a discos

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maiores do que 2 GB, ela oferece também recursos de gerenciamento do disco e segurançainexistentes no sistema FAT.

Nota: caso não esteja enganado, sistemas Linux possuem drivers para ler partiçõesNTFS, sem, no entanto, conseguir gravar. A quem interessar procurar informações sobrecomo acessar um sistema de arquivos de um outro sistema, uma boa página está emFileSystems Connectivity Map. - Marcelo Vanzin

Discos IDE e discos SCSI

Para ser acessado pelo processador, o disco rígido precisa estar ligado em algumainterface. Antigamente, se usavam controladoras instaladas em Slots ISA, porém, estaseram muito lentas e subtilizavam o disco. Atualmente são usadas duas interfaces de disco:a IDE, e a SCSI.

Todas as placas mãe atuais possuem interfaces IDE embutidas, além disso discos,IDE são muito mais baratos do que discos SCSI. Para instalar um disco SCSI precisamosde uma controladora que é encaixada em um slot PCI que deverá ser comprada à parte.Além de HD's, os CD-ROM's mais modernos assim como muitos gravadores de CD,também usam interface IDE.

Existem numa placa mãe, duas controladoras IDE, chamadas de ControladoraPrimária e Controladora Secundária. Cada controladora suporta dois dispositivos, o quepermite um máximo de 4 dispositivos IDE num mesmo micro. O problema de usar doisdispositivos em uma mesma controladora, é que somente um poderá ser acessado de cadavez por ela, degradando em muito a performance. Por isso, caso tenha apenas doisdispositivos, um HD e um CD-ROM por exemplo, cada um deverá ficar na sua própriacontroladora, caso tenha 3 dispositivos, então a melhor distribuição seria o seu HDprincipal sozinho na IDE primária, deixando a secundária compartilhada pelos outros doisdispositivos.

Numa interface SCSI porém, podemos usar até 15 dispositivos simultaneamente(no caso do Wide SCSI) sem que haja degradação de performance como acontece quandousamos mais de um dispositivo IDE.Quando usamos apenas um disco, não existe quase ganho de performance para a interfaceIDE, porém, ao se usar vários periféricos a performance aumenta brutalmente.Outra grande vantagem do SCSI é uma menor utilização do processador quando o HD éacessado, isto melhora bastante o desempenho geral da máquina, porém, devido ao custo,para uso doméstico ainda é recomendável o uso de discos IDE.Modelos de controladoras IDE:

Modelo Máxima taxa de transferência de dadosPIO MODE 0 3,3 MB/sPIO MODE 1 5,2 MB/sPIO MODE 2 8,3 MB/sPIO MODE 3 11,1 MB/sPIO MODE 4 16,6 MB/sULTRA DMA 2 33,3 MB/sULTRA DMA 4 66,6 MB/sULTRA DMA 5 99,9 MB/s (100 MB/s)

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Tais velocidades porém referem-se unicamente à transferência máxima de dadospermitida pela controladora, e não à velocidade do disco. Nenhum disco IDE atualmenteoferece uma velocidade acima da casa dos 10 MB/s de leitura física (os testes lógicosenglobam o cache feito pelo sistema operacional na memória RAM), sendo até mesmouma interface PIO Mode 4 mais do que suficiente. Imagine um fusca que não passa dos 80km/h, tanto faz o motorista pegar uma estrada onde o limite de velocidade seja 80 km/h ou120 km/h, que a velocidade do carro continuará sendo a mesma. O gargalo nestes casos,não é velocidade da controladora, e sim a do próprio disco. Claro que é preferível comprarum HD UDMA, pois apesar da maior velocidade do barramento não alterar a performancedo disco, estes são invariavelmente discos mais modernos e rápidos devido a técnicas defabricação mais avançadas.

Existem também vários modelos de controladoras SCSI, e principalmentecontroladoras de 8 e de 16 bits, sendo que as de 16 bits são duas vezes mais rápidas:Modelos de Controladoras SCSI:

Modelo Controladora de 8 bits Controladora de 16 bitsSCSI 1,5 MB/s 10 MB/sSCSI 2 (Fast SCSI) 10 MB/s 20 MB/sUltra SCSI (Fast 20) 20 MB/s 40 MB/sUltra-2 SCSI (Fast 40) 40 MB/s 80 MB/s

Como nos discos IDE, está é a transferencia de dados permitida pela controladora,dificilmente um Disco SCSI supera a marca de 10 MB/s. A vantagem de se ter umacontroladora veloz, é que se pode compartilhá-la or vários discos, sem que haja degradaçãode performance.

PLACAS DE VÍDEO

Depois da placa de CPU, a placa de vídeo é a mais importante de um PC. As placasde vídeo modernas são as do tipo SVGA (Super VGA), que por sua vez são derivadas dasplacas VGA. A diferença entre as atuais placas SVGA e as antigas placas VGA é o maiornúmero de cores e maiores resoluções que podem utilizar. Além disso, placas SVGAmodernas possuem recursos avançados, como aceleração de vídeo, aceleração 2D eaceleração 3D.

A principal característica das placas SVGA é a obtenção de modos gráficos comalta resolução e elevado número de cores. Enquanto as placas VGA podiam operar com256 cores apenas na resolução de 320x200, as placas SVGA do início dos anos 90apresentavam 256 cores simultâneas nas resoluções de 640x480, 800x600 e 1024x768,desde que equipadas com quantidade suficiente de memória de vídeo. Para chegar a1024x768 com 256 cores, são necessários 1 MB de memória de vídeo. Com 512 kB dememória de vídeo, é possível utilizar 256 cores até a resolução de 800x600. Placas SVGAproduzidas a partir de 1994 passaram a utilizar 2 MB, 4 MB, 8 MB e 16 MB de memóriade vídeo, podendo operar com elevadíssimo número de cores e resoluções mais altas.

As primeiras placas VGA e SVGA utilizavam o barramento ISA, em versões de 8 ede 16 bits. Tão logo surgiu o barramento VLB (VESA Local Bus), no final de 1993,surgiram várias placas SVGA VLB. Essas placas dominaram o mercado durante 1994 e atémeados de 1995, passando a dar lugar aos modelos PCI. Depois da popularização doPentium II, passaram a fazer bastante sucesso as placas de vídeo com barramento AGP.

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BIOS VGA

As placas de vídeo VGA e SVGA possuem uma memória ROM onde estáarmazenado o seu próprio BIOS, conhecido como BIOS VGA. Em geral tem o tamanho de32 kB.

Memória ROM

Memória de vídeo

Existe uma memória RAM nas placas de vídeo, conhecida como memória de vídeo.De um modo geral, quanto maior for a quantidade de memória de vídeo, maior será onúmero de cores que podem ser obtidas nas resoluções mais altas. As placas SVGAproduzidas até 1993, em sua maioria, eram capazes de operar com no máximo 256 cores.

Eram comuns os modelos de 256 kB, 512 kB e 1024 kB de memória de vídeo. Onúmero de cores obtido em cada resolução depende da quantidade de memória de vídeo,como mostram as tabelas que se seguem:

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Placa com 256 kB Placa com 512 kB Placa com 1024 kBResolução Cores Resolução Cores Resolução Cores

640x480 16 640x480 256 640x480 256

800x600 16 800x600 256 800x600 256

1024x768 4 1024x768 16 1024x768 256

As modernas placas SVGA suportam modos Hi-Color (65.636 cores) e True Color(16.777.216 cores), desde que possuam memória de vídeo em quantidade suficiente. Osrequisitos de memória para os modos Hi-Color e True Color decorrem do fato deutilizarem, respectivamente, 16 bits (2 bytes) e 24 bits (3 bytes) por cada pixel. A seguir,apresentamos tabelas que mostram o número máximo de cores que podem ser geradas emcada resolução:

Placa com 1 MB Placa com 2 MB Placa com 4 MBResolução Cores Resolução Cores Resolução Cores

640x480 16.777.216 640x480 16.777.216 640x480 16.777.216

800x600 65.536 800x600 16.777.216 800x600 16.777.216

1024x768 256 1024x768 65.536 1024x768 16.777.216

Note que essas tabelas não se aplicam em placas 3D, quando operando em modostridimensionais. Nesses modos, parte da memória de vídeo é usada para o Z-Buffer e parao armazenamento de texturas. Sobra então uma quantidade menor de memória de vídeopara a formação da imagem, e portanto o número de cores e as resoluções máximas sãomenores que os indicados na tabela acima.

Aceleradoras gráficas 2D (bidimensionais)

A partir de 1994, todas as novas placas SVGA passaram a ser aceleradoras gráficas.Até então, essas placas limitavam-se a apenas exibir na tela os dados existentes na suamemória de vídeo. Cabia ao processador o trabalho de construir as imagens, pixel a pixel.Os chips gráficos produzidos a partir de então passaram a ajudar bastante o processador nageração das imagens. São capazes de realizar sozinhos operações repetitivas, como ocontrole do cursor do mouse, preenchimento de polígonos, aplicação de ícones e outrastarefas típicas do Windows. Como essas operações são executadas por hardware, avelocidade da sua execução é muito maior que a obtida com o uso do processador.

Aceleradoras gráficas 3D (tridimensionais)

Visando obter gráficos tridimensionais com maior velocidade e maior realismo,principalmente para utilização em jogos, muitos chips gráficos novos passaram a realizaroperações tridimensionais. Uma das principais funções desses novos chips gráficos é aaplicação de texturas sobre polígonos localizados no espaço tridimensional, levando emconta a quantidade de luz, correção de perspectiva e outros fatores complexos que de outraforma ocupariam muito tempo do processador. Graças a esses novos chips gráficos (quetambém aceleram os gráficos 2D), o processador pode ficar ocupado com os cálculos dascoordenadas tridimensionais dos elementos da imagem, deixando o trabalho de

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preenchimento de cores e texturas para o chip gráfico. Com isso, a velocidade de geraçãodas imagens é bem maior.

Exibição de vídeo, saída para TV e captura de vídeo

Muitas placas de vídeo modernas são capazes de exibir na tela imagensprovenientes de uma câmera ou VCR, sintonizar emissoras de TV e digitalizar as imagensprovenientes dessas fontes, armazenando-as em arquivos.

As placas de vídeo antigas

Os micros modernos não utilizam mais as mesmas placas de vídeo usadas nos anos80. Entretanto, podem utilizar programas gráficos que operavam nesses placas. As placasSVGA são totalmente compatíveis, a nível de software, com as placas de vídeo antigas.Essas placas são as seguintes:

MDA

MDA significa Monochrome Display Adapter. Esta placa era utilizada no primeiro IBM PC.Não era capaz de gerar cores, e nem possuía capacidades gráficas. Operava basicamente comuma tela de texto, com 25 linhas de 80 caracteres. Possuía apenas 4 kB de memória de vídeo.Programas criados especificamente para esta placa já não são mais usados, pois tratam-se deprogramas muito antigos. De qualquer forma, as atuais placas SVGA são capazes defuncionar em modo MDA, podendo assim executar esses antigos programas, caso o usuáriodeseje.

CGA

Logo depois do lançamento do PC, a IBM criou a placa de vídeo CGA (Color GraphicsAdapter). Esta placa era capaz de operar em modo texto (25 linhas com 80 caracteres, ou 25linhas com 40 caracteres), e ainda em dois modos gráficos:

640x200, com 2 cores

320x200, com 4 cores

Muitos jogos antigos operavam no modo de 320x200x4. Além da resolução ser baixa, oreduzidíssimo número de cores resultava em gráficos muito precários. A escolha deste baixonúmero de cores foi devida às limitações tecnológicas e ao alto custo das memórias na épocado seu lançamento. A placa CGA possuía apenas 16 kB de memória de vídeo.Muitos jogos foram criados para esta placa, ao longo dos anos 80. Apesar desses jogos seremmuito simples, podem ser executados em computadores equipados com placas SVGA, já queesta suporta todos os modos de texto e gráficos presentes na placa CGA.

EGA

Esta era uma placa CGA melhorada. EGA significa Enhanced Color Graphics Adapter. Eracapaz de operar com modos de texto com um número maior de linhas e de colunas. Possuía128 kB de memória de vídeo. Além disso, possuía modos gráficos com resolução um poucomelhor, e também com mais cores. Além dos modos gráficos presentes na placa CGA, aplaca EGA também opera com:

320x200x16

640x200x4

640x200x16

640x350x4

640x350x16

Melhoramentos na EGA deram origem à placa VGA. Primeiro, a resolução máxima foiaumentada para 640x480, com 16 cores. Além disso, o modo de 320x200 teve seu número decores aumentado para 256. Para isto, sua memória de vídeo foi aumentada para 256 kB.

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TECLADO

Existem vários tipos mas todos hoje em dia se conectam a qualquer tipo de microsem qualquer problema. Vem com um cabo tipo DIN que deve ser encaixado em umconector localizado na Placa Mãe em uma posição determinada por uma marcação.

MOUSE

Depois da entrada no mercado e conseqüente utilização em larga escala doprograma Windows o Mouse passou a ser componente indispensável em qualquermáquina.

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Vem acompanhado de um manual simples e um disquete com o Driver deMouse. Sua instalação é simples, somente deve-se conectar o seu cabo a uma das portasseriais na traseira do micro, normalmente a COM1.

Monitores SVGA

Para desfrutar da alta qualidade de imagem proporcionada pelas modernas placasSVGA, é preciso utilizar um monitor SVGA de boa qualidade. Infelizmente, aindaencontramos à venda monitores SVGA de qualidade inferior, portanto temos que nospreocupar em conhecer as características que determinam a qualidade da sua imagem.Essas características são:

• Tamanho e tipo da tela

• Dot Pitch

• Freqüência horizontal

Um monitor SVGA colorido pode custar, aqui no Brasil, tão barato quanto 350dólares, ou tão caro quanto 4000 dólares. Obviamente aquele que custa 350 dólares é o queapresenta características inferiores. Vamos então discutir essas características.

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Esquema de um tupo convencional

Tamanho e tipo da tela

Os monitores mais comuns no Brasil são os que possuem telas de 14 polegadas(escreve-se 14"). Um deles é o Samsung SyncMaster 3, que pode ser considerado o"Fusca" dos monitores. Merece ser chamado assim porque não é de excepcional qualidade,mas sua qualidade é muito razoável, levando em conta o seu preço, além de serrelativamente robusto. A medida em polegadas normalmente atribuída à tela de ummonitor corresponde ao comprimento da sua tela, em diagonal. As telas dos monitoresapresentam uma relação de aspecto de 4:3, o que significa que a largura da tela é igual a4/3 da sua altura. Por isso, as resoluções mais usadas pelas placas de vídeo apresentamseus números de pontos também na proporção de 4:3, como 640x480, 800x600 e1024x768. Outras resoluções apresentam relações de aspecto ligeiramente diferentes. Secalcularmos a medida da diagonal de um retângulo que tem como lados 4 e 3,encontraremos para esta diagonal o valor 5 (basta usar o Teorema de Pitágoras). Portanto, alargura da tela vale 4/5 da diagonal, e a altura vale 3/5 da mesma. Infelizmente, a medidaem diagonal não corresponde exatamente à área visível da imagem. Em um monitor de14", a diagonal da área visível é um pouco superior a 12" (30 cm). O mesmo ocorre emmonitores de telas maiores.

Podemos encontrar monitores com telas de diversos tamanhos. São comuns as telasde 14", 15", 17", 20" e 21". Obviamente, quanto maior é o tamanho da tela, maior é opreço do monitor. Esta regra possui algumas exceções. Existem por exemplo, monitorescom minúsculas telas de 5" a 10". Seus preços não são baixos como sugere a regra. Muitasvezes chegam a custar mais que os monitores de 14". Existem também monitores especiaispara serem usados em apresentações, com telas de 29" ou mais. Como esses monitores sãovisualizados à distância, não precisam possuir telas com alta qualidade, e por isso utilizamo mesmo tipo de tela usada nos aparelhos de TV de 29". Seu custo é comparável ao dosmonitores de 17".

Monitores de 14" e 15" são mais indicados para operar nas resoluções de até800x600. Nas resoluções de 1024x768 e superiores, praticamente não notamos diferençaem relação à resolução de 800x600. Por isso, esses monitores em geral não suportamresoluções superiores a 1024x768.

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Monitores de 17", 20" e 21" são usados em editoração eletrônica e CAD. Em geral,essas atividades experimentam um considerável ganho de produtividade com o uso deresoluções mais altas, o que requer telas maiores.

Com 17", podemos trabalhar confortavelmente na resolução de 1024x768, sendonotável a diferença em relação à resolução de 800x600. Esses monitores podem, em geral,chegar até a resolução de 1280x1024, mas pouca diferença podemos notar em relação àresolução de 1024x768.

Monitores de 20" e 21" permitem o uso da resolução de 1280x1024, sendo bemperceptível a diferença em relação à resolução de 1024x768. Em geral, permitem chegaraté 1600x1200, apesar de ser pouco perceptível a diferença em relação a uma imagem de1280x1024.

Essas regras não são rígidas. Você poderá encontrar monitores de 14" ou 15" quechegam até 1280x1024, bem como monitores de 17" que chegam até 1600x1200.Entretanto, a qualidade de imagem não é tão boa.

A tabela que se segue mostra as resoluções ideais e as resoluções máximas que osmonitores SVGA apresentam. Lembre-se que alguns monitores chegam a resoluçõesmáximas ainda maiores que as apresentadas nesta tabela, mas devido ao tamanhoinadequado de suas telas para uma resolução tão alta, não oferecem nenhuma melhoria naqualidade da imagem.

Tamanho da tela Resolução ideal Resolução máxima14" 800x600 1024x76815" 800x600 1024x76817" 1024x768 1280x102420" 1280x1024 1600x120021" 1280x1024 1600x1200

Outra característica interessante relacionada com a tela é a sua curvatura. Osmonitores antigos apresentavam uma tela curvada, como ocorre com as telas usadas emtelevisores. Os monitores mais valorizados apresentam tela plana. Na verdade, essas telasnão são planas, e sim, "quase planas". O uso de uma tela plana (vamos chamar assim,mesmo sabendo que não são perfeitamente planas) oferece um maior conforto visual.

Praticamente todas as telas de 17", 20" e 21" são planas. Entre os modelos de 14" e15", podemos encontrar telas comuns e telas planas. Este fator pode ter uma influência nopreço. Não compre um monitor extremamente barato sem antes avaliar as suascaracterísticas. Um monitor pode ter seu preço baixo exatamente pelo fato de ter uma telacurva.

Dot Pitch

Este é o principal responsável pela qualidade da imagem de um monitor. A tela deum monitor colorido é formada por minúsculos pontos vermelhos, verdes e azuis. Naverdade, esses pontos são formados por vários tipos de fósforo, capazes de emitir luz comessas cores ao serem atingidos por uma corrente elétrica. Três feixes eletrônicos percorremcontinuamente a tela do monitor, atingindo os pontos de fósforos que emitem essas cores.Cada grupo de três pontos, sendo um vermelho, um verde e um azul, é chamado de tríade.Chamamos de Dot Pitch a medida das tríades. A figura 11 mostra uma tríade e o seu DotPitch.

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Figura 11 - Tríades e Dot Pitch.

Para apresentar uma boa qualidade de imagem, um monitor SVGA precisa tertríades com 0,28 mm, ou então menores. Entretanto, são muito raros os monitores com DotPitch inferior a 0,28 mm. Podemos encontrar alguns modelos de alta qualidade, com 0,26ou 0,25 mm. É considerado aceitável um Dot Pitch de 0,31 mm em monitores acima de17", mas o ideal é dar preferência aos modelos com 0,28 mm ou menos.

Monitores com Dot Pitch muito grande, como 0,39 mm, 0,41 mm e até 0,55 mmsão considerados de qualidade inferior. Modelos com 0,41 mm e 0,55 mm praticamentenão são mais fabricados, mas ainda existem muitos modelos baratos com 0,39 mm.Devemos evitar este tipo de monitor.

Freqüência horizontal

Este é outro parâmetro que define a qualidade da imagem de um monitor quandoopera em altas resoluções. A estória é longa, mas vale a pena conhecê-la.

A imagem na tela de um monitor é formada por um feixe eletrônico (na verdade sãotrês feixes independentes que caminham em conjunto, um responsável pela formação dovermelho, outro pelo verde e outro pelo azul) que percorre a tela continuamente, daesquerda para a direita, de cima para baixo. O feixe faz o seu percurso formando linhashorizontais. Ao chegar na parte direita da tela, o feixe é apagado momentaneamente esurge novamente na lateral esquerda da tela, mas posicionado um pouco mais abaixo, epercorre novamente a tela da esquerda para a direita, formando outra linha. Este processose repete até que o feixe chega à parte inferior da tela. O feixe é então apagadomomentaneamente e surge novamente na parte superior da tela, pronto para percorrê-lanovamente. A velocidade deste feixe é muito alta. Nos monitores VGA mais simples, ofeixe descreve até 31.500 linhas por segundo (isto equivale a dizer que o monitor operacom uma freqüência horizontal de 31,5 kHz). A figura 12 mostra, de forma simplificada, atrajetória do feixe eletrônico. Nesta figura simples, vemos apenas um pequeno número delinhas, mas na verdade, este número é bem elevado. Na resolução de 640x480, sãopercorridas 480 linhas. Na resolução de 1600x1200, são percorridas 1200 linhas. O númerode linhas descritas pelo feixe é igual à resolução vertical.

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Figura 12 - Trajetória do feixe eletrônico na tela de um monitor.

Ao chegar na parte inferior da tela, o feixe eletrônico é apagado e movido até aparte superior da tela. O período em que esta movimentação é feita chama-se "retraçovertical". Nos monitores VGA, o tempo gasto no retraço vertical é igual ao períodoequivalente a 45 linhas. Em geral, o retraço vertical demora cerca de 5% a 10% do períodonecessário para o feixe descrever todas as linhas da tela. Somando as 480 linhas com as 45correspondentes ao retraço vertical, chegamos a um total de 525 linhas. Como o feixeeletrônico dos monitores VGA percorre 31.500 linhas por segundo, o número de vezes queeste feixe percorrerá a tela inteira em um segundo é igual a:31.500 / 525 = 60

Portanto, a tela será percorrida 60 vezes por segundo. Isto equivale a dizer que omonitor opera com a freqüência vertical de 60 Hz.

Se um monitor VGA operasse na resolução de 800x600, mantendo sua freqüênciade 31,5 kHz, e levando em conta um período de 30 linhas (5%) para o retraço vertical, onúmero de telas descritas por segundo seria de:

31.500 / 630 = 50

Uma freqüência vertical de 50 Hz (50 telas por segundo) apresenta um sérioproblema. Quando o número de telas por segundo é inferior a 60, começa a ocorrer umefeito visual indesejável chamado "cintilação" (em inglês, flicker). Ao invés de termos asensação de que a tela está constantemente iluminada, notamos que ela pisca em altavelocidade, como se estivesse cintilando. Para reduzir este problema, as placas SVGAoperam com uma freqüência horizontal mais elevada, fazendo com que o feixe eletrônicocaminhe mais rápido, quando operam em 800x600. Ao invés de 31,5 kHz, operam com35,5 kHz. Os monitores SVGA, mesmo os mais simples, são capazes de operar tanto com31,5 kHz como com 35,5 kHz. Desta forma, a freqüência vertical na resolução de 800x600é de:

35.500 / 630 = 56Com 56 Hz de freqüência vertical, o flicker ainda ocorre, mas é muito menos

perceptível que se fosse usada a freqüência vertical de 50 Hz.Outro problema sério ocorre na resolução de 1024x768. Ao descrever 768 linhas, e mais 50para o retraço vertical (6%), o número de telas percorridas por segundo seria de:35.500 / 818 = 43

Com 43 Hz de freqüência vertical, o flicker seria insuportável. Uma solução paraeste problema seria fazer com que o monitor operasse com uma freqüência horizontal maiselevada. Apesar de ser relativamente fácil fazer com que os circuitos da placa SVGA

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comandem o feixe eletrônico de forma mais rápida, é eletronicamente difícil fazer omonitor suportar esta velocidade mais alta. Seus circuitos teriam que ser mais sofisticadospara permitir a movimentação mais rápida do feixe sem causar distorções na imagem. Umasolução simples para o problema é utilizar uma técnica já empregada nos sistemas detelevisão, chamada "varredura entrelaçada". Consiste em, ao invés de fazer o feixeeletrônico percorrer todas as 768 linhas da tela, fazê-lo percorrer primeiro as linhasímpares (1, 3, 5, e assim sucessivamente até a linha 767), chegando mais rapidamente nofinal da tela. Após o retraço vertical, o feixe descreve as linhas pares (2, 4, 6, e assimsucessivamente até a linha 768). Como em cada tela, é percorrido apenas a metade donúmero de linhas, o seu preenchimento é duas vezes mais rápido, e o número de telas porsegundo é duas vezes maior. Ao invés de 43 Hz, a freqüência vertical é deaproximadamente 86 Hz, o que resulta em uma imagem totalmente isenta de cintilação.

Infelizmente, apesar de não apresentar cintilação, a varredura entrelaçada prejudicaconsideravelmente a qualidade da imagem, que perde muito de sua nitidez. As fronteirasentre cores diferentes deixam de ser bem definidas, passando a ficar ligeiramenteembaçadas. A figura 13 mostra a diferença entre uma imagem normal e uma imagementrelaçada.

Figura 13 - A qualidade ruim resultante da varredura entrelaçada.

Portanto, os monitores SVGA que suportam a freqüência horizontal máxima de 35,5 kHzapresentam dois inconvenientes:

800x600Nesta resolução, operam com a freqüência vertical de apenas 56 Hz, o que resulta emum flicker perceptível, apesar de não incomodar muito. Entretanto, seu uso prolongadopode causar cansaço visual.

1024x768Neste resolução não apresentam flicker, mas o uso da varredura entrelaçada prejudicamuito a qualidade da imagem, que passa a ficar embaçada.

Para solucionar esses dois problemas, foram desenvolvidos monitores SVGAcapazes de suportar freqüências horizontais mais elevadas. Por exemplo, os monitores quesuportam até 50 kHz podem operar com 76 Hz na resolução de 800x600, e com 60 Hz naresolução de 1024x768. Podemos encontrar muitos monitores de 14" capazes de suportar50 kHz, como por exemplo o Samsung SyncMaster 3NE, muito comum no Brasil.

Considera-se que um monitor, para poder apresentar uma boa qualidade de imagemaliada ao conforto visual em uma determinada resolução, deve ser capaz de operar com nomínimo 72 Hz de freqüência vertical. O Samsung SyncMaster 3NE suporta até 58 kHz, oque permite o uso da freqüência vertical de 72 Hz na resolução de 1024x768. Entretanto,outros fatores impedem que sua imagem seja tão boa nesta resolução quanto é em800x600.

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Monitores de 17" suportam em geral freqüências horizontais acima de 60 kHz,podendo chegar até 70 kHz, e os de 20" e 21" chegam a ultrapassar os 80 kHz.

Quanto às placas SVGA, não existe problema algum. Todas elas são capazes deoperar com diversas freqüências horizontais, desde os modestos 31,5 kHz até as altasfreqüências horizontais suportadas pelos monitores de 21". Basta "avisar" à placa SVGAqual freqüência horizontal deve ser aplicada ao monitor em cada resolução. Mais adianteveremos como fazer esta programação.

Largura de banda do monitor

Este é um parâmetro menos conhecido, mas que também tem uma grandeinfluência na qualidade da imagem nas altas resoluções. Também chamado de "bandapassante", é uma medida que indica a capacidade que o feixe eletrônico tem para variarrapidamente de intensidade. Esta variação rápida é importante para que as linhas verticaisda imagem sejam bem nítidas. Caracteres representados na tela são repletos de linhasverticais, e sua nitidez dependerá da largura de banda.

A largura de banda de um monitor é medida em MHz. São comuns monitores comlarguras de banda de 100 até 200 MHz. Para avaliar se um monitor tem uma largura debanda suficiente para apresentar uma boa qualidade de imagem em uma determinadaresolução, faça o seguinte cálculo: multiplique a freqüência horizontal usada pelo númerode pontos no sentido horizontal (ou seja, a resolução horizontal). Chamamos este resultadode Dot Clock, que também é medido em MHz. A largura de banda deve ser,preferencialmente, maior que o dobro deste valor. Quanto maior for a largura de banda emrelação ao Dot Clock, mais nítida será a imagem. Considere por exemplo um monitor comas seguintes características:

• Freq. Horizontal de 65 kHz na resolução de 800x600• Largura de banda: 90 MHz

O Dot Clock será de, aproximadamente:65.000 x 800 = 52 MHz

A largura de banda, sendo de 90 MHz, não chega a ser igual ao dobro do Dot Clock, oque significa que haverá perda de nitidez nas bordas verticais da imagem. Entretanto,podemos melhorar a qualidade da imagem, baixando o valor da freqüência horizontal(temos que reprogramar a placa SVGA). Observe que com 65 kHz em 800x600, afreqüência vertical será de:65.000 / 630 = 103 Hz

Este valor é exageradamente alto, visto que são suficientes 76 Hz para que aimagem seja totalmente isenta de cintilação. Façamos então a programação da placa SVGApara que opere com 48 kHz nesta resolução. Isto resultará em uma freqüência verticalsatisfatória:

48.000 kHz / 630 = 76 Hz

Agora, o Dot Clock será de aproximadamente:48.000 x 800 = 38,4 MHz

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A banda passante de 90 MHz é agora mais que o dobro do Dot Clock, o que resultaem boa nitidez nas linhas verticais. A figura 14 mostra, de forma aproximada, o que ocorrequando a banda passante é baixa em relação ao Dot Clock.

Figura 14 - Imagem em um monitor com largura de banda baixa e outra em ummonitor com uma largura de banda alta, ambos operando com a mesma resolução e amesma freqüência horizontal.

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ORGANIZANDO O SEU LOCAL DE TRABALHOPARA A MONTAGEM DE MICROCOMPUTADOR

Procure dispor de um local adequado para a realização do trabalho. Sugere-sedispor de uma bancada localizada num chão frio, como piso ou azulejo, com um cabo paraaterramento elétrico. Manuseie cuidadosamente as placas e evite tocar nos contatos dasmesmas.

Além disso, sempre utilize uma pulseira anti-estática, a qual deverá estar conectadaao pino para aterramento preparado na bancada. Todas estas precauções visam evitardanos irreparáveis que a eletricidade estática retida em nosso corpo poderá proporcionaraos sensíveis componentes eletrônicos existentes nas placas.

Tendo preparado este ambiente, as ferramentas e as peças deverão permitir um fácilacesso. Procure também fazer uma leitura dos manuais para que a montagem seja maisrápida e livre de problemas simples e danos ocasionados pela falta de conhecimento.

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FERRAMENTAS e PROGRAMAS PARA MANUTENÇÃO

Ferramentas

Para ser considerado um técnico é necessário ter se boas ferramentas. Você tambémpode optar por um kit de ferramentas prontas ou pode comprar as ferramentasseparadamente, Veja abaixo uma lista de ferramentas e acessórios básicos:

• Chave PHILLPS pequena.• Chave PHILLPS média.• Chave PHILLPS grande.• Chave de fenda comum de 1/8 de polegadas.• Chave de fenda comum de 1/4 de polegadas.• Chave de torque T10.• Chave de torque T15.• Chaves do tipo ALEN.• Chaves de boca 3/16" e 1/4".• Alicate de corte.• Alicate de bico.• Conjunto de chave tipo relojoeiro.• Cortador e desencapador de fios.• Pinça.• Insersor de CIs.• Extrator de CIs.• Sugado de solda manual.• Caixa de hastes flexíveis com pontas de algodão ( cotonetes ).• Flanela.• Pincel macio.• Borracha branca macia.• Programas em CD-ROM e Disquetes.• Porta parafusos.

OBS: as ferramentas não deverão estar magnetizadas, pois, podem danificas osdisquetes. Procure usar a ferramenta mais adequada para cada trabalho, O Kit deferramentas ( Io soi la garantia ) mostrado abaixo é indicado para o pessoal iniciante, oideal é usar ferramentas profissionais ( Marca ).

Pasta de ferramentas para manutenção de Microcomputadores

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Equipamentos

• Ferro de Solda de 30W para 110V - usado para unir eletricamente oscomponentes nas placas de circuitos.

• Multímetro - usado para medir elétrica: Resistência, corrente, tensão, etc.• Osciloscópio - usado para visualizar ou medir freqüências.• Placa de teste - testa a placa motherboard, e indica por códigos os erros.

Programas

Segue abaixo uma lista de software indispensáveis em um computador ou namanutenção de um microcomputador.

• Disco de boot ( disco de inicialização ),• Windows 95 OSR2 ou Windows 98, Sistema operacional.• Microsoft Office 97, pacote de aplicativos para texto, planilha, apresentação, etc.• Norton SystemsWorks, pacote de aplicativos: antivírus, NDD, speedisk, etc.• Acrobat, usado para ler e criar textos PDF ( textos técnicos da Internet ).• Real Play G2, aplicativo multimídia para Internet.• Global link, traduz textos e páginas da Internet para o português.• Thumbs, visualiza imagens rapidamente.• WinZip, compacta e descompacta arquivos.• WS_FTP LE, para fazer download na Internet.• Front page, cria paginas para a Internet.• Netscape Communicator, programa ( Browser ) para navegar na Internet.• Photoshop, edição de imagens.• GetRight, para fazer download na Internet.• ICQ, usado para chat e outros contatos com internautas na Internet.

Utilitários de Diagnóstico

• Antivírus, programas que buscam e eliminam vírus, o Scan da McAfee e Nav danorton são os mais conhecidos, tenha sempre um ou mais disquetes Antivírus.

• Norton Utilities 8 ( versão para MS-DOS ), conjunto de programas paradiagnósticos e teste de Hardware em modo MS-DOS.

Sugestão para um disco de boot do norton Utilities 8

NDD.exe Recuperar arquivos danificados e marca os Bad blocos em HDs.Ndiags.exe Testa e Informa a configuração do Hardware.Nlib200.msg Usado pelos módulos do Norton.Speedisk.exe Otimiza o disco ( organiza os arquivos na seqüência ).Sysinfo.exe Informa a configuração do Hardware e Software.Unformat.exe Recupera unidades formatadas, após ser usado o image.Image.exe Cria uma copia de segurança da FAT no final do HD.

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• NDD ( versão para Windows ), identifica e corrige erros arquivos danificados,marca Bad blocos em HDs.

• Bios Inf, testa o chipset da motherboard e indica o site do fabricante.• Kill Cmos, apaga a senha do Cmos SETUP.• Chkd 0.98, diagnóstico e teste de discos rígidos.• DMtrack, programa para instalação de Winchester acima de 540 Mega em

motherboards 286, 386 e 486 que não possuam o recurso LBA, também removeoutras partições Não-DOS como a partição do Linux.

• Checkit3, diagnóstico e teste de Hardware.• Amidiags, diagnóstico de Hardware, projetado pela fabricante da BIOS AMI.• Ckinfo, este programa é uma versão mais atualizada do checkit3 diagnósticos de

Hardware.

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MONTAGEM DE MICROCOMPUTADOR

Durante instalações de hardware você poderá precisar desmontar parcialmente ocomputador. Por exemplo, para instalar novos módulos de memória ou trocar oprocessador pode ser preciso desconectar alguns cabos flat.

Em alguns casos pode ser necessário até mesmo remover a placa de CPU, o queimplica na desmontagem quase total do computador. Tanto nos casos mais simples comonos mais complexos você precisará saber colocar tudo novamente nos devidos lugares.Este capítulo traz portanto os conhecimentos necessários.

A figura 6.1 mostra a disposição dos componentes em um gabinete torre padrãoATX. A disposição é exatamente a mesma, mesmo no caso de gabinetes que não são ATX,e ainda nos gabinetes horizontais. O computador apresentado utiliza o processador PentiumII, mas a disposição das peças internas do PC, para efeito de montagem, é a mesma usadaem PCs equipados com outros processadores. Também para facilitar a montagem,apresentamos a seguir na figura 6.2, o esquema das conexões em um moderno PC PentiumII com placa de CPU ATX.

Figura 6.1 - Disposição dos componentes no gabinete ATX

1) Placa de CPU

2) Placa de vídeo

3) Processador

4) Disco rígido

5) Drive de disquetes de 3½"

6) Drive de CD-ROM

7) Fonte de alimentação

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Figura 6.2 - Ligações em uma placa de CPU ATX.

O centro de tudo é a placa de CPU. Nela conectamos a placa de vídeo, que noexemplo é um modelo PCI, mas poderia ser também um modelo AGP. Na placa de vídeoestá conectado o monitor. Em uma das interfaces IDE está conectado o disco rígido, emoutra está o drive de CD-ROM. Na interface para drives ligamos um drive de disquetes de3½". Na parte traseira da placa de CPU existe um painel de conectores, onde ligamos oteclado, o mouse e a impressora. A placa de CPU possui um grupo de conexões para opainel frontal do gabinete: auto falante, botão Reset, LED de acesso ao disco rígido, etc. Afonte de alimentação é conectada à placa de CPU, e também ao disco rígido, drive de CD-ROM e drive de disquetes.

Na figura 6.3 temos as conexões em um PC equipado com uma placa de CPUpadrão AT, com interfaces embutidas, assim como ocorre com todas as placas de CPUmodernas. Além da placa de CPU, usamos ainda uma placa de vídeo, quase sempre do tipoPCI. Ligamos o disco rígido em uma interface IDE da placa de CPU, e o drive de CD-ROM na outra. Na interface para drives, ligamos um drive de disquetes de 3½". O tecladoé ligado na parte traseira da placa de CPU. As interfaces seriais e paralelas são acessadasatravés de conectores auxiliares, mostrados na figura. Esses conectores possuem lâminasque são aparafusadas no painel traseiro do gabinete, e através de cabos flat, são ligados aosconectores da COM1, COM2 e LPT1 na placa de CPU. A fonte de alimentação é ligada naplaca de CPU, no disco rígido, no drive de CD-ROM e no drive de disquetes. A placa deCPU possui ainda conexões para o painel frontal do gabinete.

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Figura 6.3 Esquema de conexões na montagem de um PC usando uma placa de CPU padrão AT, com slots ISA ePCI.

Gabinete e fonte de alimentação

O gabinete é a caixa metálica na qual são instaladas as peças que forma ocomputador: placas, drives, disco rígido, etc. Nele também está localizada a fonte dealimentação, responsável pela geração da corrente elétrica que faz os circuitos docomputador funcionarem. Todos os gabinetes já vêm acompanhados da fonte dealimentação.

Figura 3.23

Gabinetes.

A figura 3.23 mostra alguns tipos mais comuns de gabinete. Os verticais, tambémchamados de "torre", apresentam os tamanhos:

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• Pequeno (mini tower)• Médio (midi tower)• Grande (full tower)

Também é comum encontrar gabinetes horizontais. Os gabinetes possuem em seupainel frontal diversos LEDs indicadores e chaves de controle:

• Chave para trancar o teclado• Botão TURBO• Botão RESET• Botão ou chave para ligar o computador• LED de POWER ON• LED indicador de modo turbo• LED indicador de acesso ao disco rígido• Display digital para indicação de clock

O display digital que serve para a indicação do clock do processador, medido em MHz(Megahertz). Os gabinetes são também equipados com um pequeno alto-falante que deveser ligado na placa de CPU.

A fonte de alimentação recebe corrente alternada da rede elétrica (que podeser de 110 ou 220 volts) e a transforma em corrente contínua para a alimentação doscircuitos internos do computador. Existem fontes com potências de 150 a 400 watts. Afonte de 300 W é mais que suficiente para a maioria dos computadores normais, de usopessoal. Com uma fonte de 200 W podemos alimentar uma placa de CPU, placas deexpansão, drives, disco rígido e drive de CD-ROM. Normalmente este é o tipo de fonte queacompanha os gabinetes mini torre. As fontes com potência superior a 300 watts sãonecessárias em alguns computadores especiais, como servidores de arquivos de uma redelocal de computadores. Neste tipo de aplicação o computador normalmente possui váriosdiscos rígidos, unidades de fita magnética, e discos óticos.

Figura 3.24 - Exemplo de fonte de alimentação de um PC.

Quase todas as fontes possuem uma chave seletora de voltagem (110 ou 220 volts),e também um ventilador interno que retira o ar quente do interior do computador e daprópria fonte. O ar entra no computador por diversos orifícios e frestas existentes nogabinete e sai pela parte traseira da fonte. Em certos modelos de fonte, o percurso do ar é o

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inverso, ou seja, entra pela parte traseira, passa pela fonte e é empurrado para dentro dogabinete, expulsando o ar quente.

A fonte de alimentação possui diversos conectores para alimentação de placas,drives de disquete, discos rígidos e drives de CD-ROM e discos óticos em geral. Osconectores para alimentação de drives (incluindo aqui todos os tipos) têm o aspectoindicado na figura 3.25. Nessa figura, o conector de tamanho menor é usado para alimentardrives para disquetes de 3½", enquanto o maior é usado para alimentar discos rígidos edrives de CD-ROM. Nas fontes padrão AT existe um par de conectores de 6 vias,utilizados para alimentar a placa de CPU. A figura 3.26 mostra o aspecto desse conector.

Figura – 3.25

O maior desses conectores épróprio para alimentar discosrígidos, drives de CD-ROM eunidades de fita. Este conector nãooferece perigo de inversão, poisdevido ao seu formato, só permite oencaixe em uma posição.

O conector menor destina-se aosdrives de 3½" e outros tiposespeciais, como por exemplo, drivesLS-120. Para encaixar corretamente,faça como mostra a figura 4.3.

O conector maior apresentado na figura 3.25, devido ao seu formatogeometricamente assimétrico, só pode ser encaixado de uma forma e não oferece perigo deligação errada. Além disso, todos eles são idênticos e intercambiáveis, ou seja, qualquerum dos conectores de tamanho maior pode alimentar qualquer dispositivo que possualigação para esses conectores. Os conectores para alimentação da placa de CPU padrão ATmerecem um cuidado especial. O usuário desavisado pode ligar esses conectores de formainvertida e isso acarreta o dano permanente a todas as placas do computador. Observe ocódigo de cores da figura 3.26 para a ligação de forma correta. No posicionamento dosconectores de alimentação da placa de CPU, siga a seguinte regra:

Ligação da fonte de alimentação na placa de CPU

Esta é uma ligação importantíssima, e danifica todas as placas e memórias caso sejafeita de forma errada. As fontes de alimentação padrão AT possuem diversos conectores.Dois deles (figura 4.1) destinam-se à placa de CPU.

Todas as placas de CPU padrão AT possuem, próximo ao conector do teclado, umconector de 12 vias para a conexão na fonte de alimentação. A regra para a correta conexãoé muito simples. Cada um dos dois conectores de 6 fios possui 2 fios pretos. Ao juntaresses dois conectores, devemos fazer com que os 4 fios pretos fiquem juntos, comomostram as figuras 1 e 2.

Esses dois conectores possuem guias plásticas que ajudam a conectar na orientaçãocorreta. Veja a posição relativa dessas guias e do conector da placa de CPU. Faça o encaixe

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exatamente como mostra a figura 4.2. Verifique se todos os pinos foram encaixadoscorretamente.

Figura 3.26

Conector de alimentação para a placa deCPU.

P1 e P2 são os conectores que alimentam a placa motherboard. Estes pinos possuemsomente um modo de serem encaixados na placa mãe

Os quatro fios pretos ficam na parte central do conector

Figura 4.2

Conectando uma fonte dealimentação em uma placade CPU AT

Já as fontes padrão ATX utilizam um conector diferente, com 20 vias, mostrado nafigura 3.27. Este conector não oferece perigo de inversão, já que só permite o encaixe emuma posição.

Figura 3.27

Conector de uma fonte de alimentação ATX.

Figura 3.5

Conectores de alimentação dafonte padrão AT e ATX.

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Detalhamento da Fonte de Alimentação

A fonte de alimentação do microcomputador converte a tensão alternada AC220/110 nas tensões continuas ( DC ou VDC ) que alimentam as diversas placas eperiféricos do computador.

Tipos de fontes

Podemos encontrar dois tipos principais de fontes que são descritos a baixo.• Fonte Linear*, é formada geralmente por um transformador AC-DC, retificador,

filtro, Transistor de potência, bloco/circuito de controle e saída DC, este circuito éempregado em aparelhos que consomem pouca energia.

• Fonte Chaveada*, é o tipo de circuito ideal para aparelhos que usam muitaenergia, tem como circuitos principais: retificador AC, capacitores dobradores detensão AC, dois transistores chaveadores de potência Mosfet, integrado controladorPWM ( CI TL494 ), circuito de saída DC.

Tensões VDC do conector de alimentação da motherboard AT

ConectoresPin

oCores dos fios Tensão VDC

1 Laranja* +5 V ( Power Good )2 Vermelho +5 Volts3 Amarelo +12 Volts4 Azul* -12 Volts5 Preto 0 Volts

P1

6 Preto 0 Volts7 Preto 0 Volts8 Preto 0 Volts9 Branco* -5 Volts

10 Vermelho +5 Volts11 Vermelho +5 Volts

P2

12 Vermelho +5 Volts

*Observação: as tensões negativas -12, -5 e o sinal de Power good nas fontesantigas podem não ter as cores da tabela anterior, sendo que a cor do fio pode variar entrelaranja, branco, verde ou azul, mais nunca vermelho, amarelo ou preto, as novasfontes geralmente seguem o padrão de cores da tabela anterior

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Cuidado para não inverter os conectores.

Power Good, é um sinal que mantém os circuitos digitais ( Processadores,Memórias, chipsets, etc. ) da motherboard em Tri-start ou reset até que as tensões da fontese estabilizem nos seus valores nominais. Isto ocorrer por que os circuitos digitaistrabalham com nível lógico 0 e 1, sendo que o nível lógico 0 pode variar de 0 a 1,8 volts eo nível lógico 1 pode variar de 2,3 a 5,0 volts para um circuito TTL, o problema é queentre 1,8 e 2,3 o circuito integrado determina o nível lógico de saída aleatoriamente, o quepode provocar erros no processamento.

Tensões DC ou VDC, os fios que saem da fonte são coloridos para indica qual é atensão que ele tem, e qual a sua função, Os fios vermelho, amarelo e preto são fios de corespadrões. Veja a baixo as suas características.

• Todos os fios de cor vermelha que saem da fonte possuem +5 Volts de tensão quesão usados para alimentar os circuitos integrados ( processador, chipsets, memórias,etc. ), observe que os +5 volts têm mais potência para suprir o alto consumo decorrente.

• Todos os fios que saem da fonte de cor amarela possuem uma tensão de +12 Volts,sendo que ela é usada para alimentar as memórias ROM e RAM mais modernas eos diversos motores do sistema ( HDD, driver, CD-ROM, Cooler da fonte, etc. ),veja que ela tem baixa potência.

• As tensões negativas -12, -5 são usadas no circuito serial e nas memórias, elas sãopouco utilizadas e podem nas próximas gerações de fontes deixar de existir.

• Todos os fios pretos são usados como ponto de referência do circuito tambémchamado de terra.

Potência

A função da fonte é alimentar os diversos módulos que formam um computador ( todasas placas, disco rígido, memórias, etc. ), bom, se a fonte não conseguir fornecer a tensão ea corrente elétrica necessária para permitir o funcionamento correto dos circuitos emódulos seu sistema poderá travar ou até mesmo danificar-se, para um microcomputadorPentium recomenda-se uma fonte 300 Watts de potência, não que ele vá consumir 300 Wmais é melhor sobrar que travar o sistema, outro detalhe é que o preço de uma fonte émuito baixo e a economia neste caso é cara, imagine que se seu microcomputador deixarde funcionar o seu conserto será mais caro que uma fonte. Há, todos os gabinete já vêemcom uma fonte, ou seja exija um gabinete com uma fonte de 300 Watts, você também podecomprar a fonte separada do gabinete.

Como vimos a Potência da fonte é muito importante pois se ela for baixa o seu sistemacom certeza não irá funcionar corretamente, podendo travar, resetar sem aviso oudanificar-se. Veja a relação potência ( W ), tensão DC ( V ) e corrente ( A ou mA ) dealgumas fontes na tabela abaixo.

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Potência da Fonte AT*

Tensão 150 W 200 W 250 W 300 W+5 V 15 A 20 A 25 A 30 A

+12 V 5,5 A 8 A 10 A 12 A-12 V 500 mA 500 mA 500 mA 500 mA-5 V 500 mA 500 mA 500 mA 500 mA

* Unidades: W= Watts, A= Ampères, mA= Miliamperes, V= Volts

*Consumo médio

Componente Consumo*Motherboard 100 WattsModem 20 WattsDisco rígido 3 1/2 10 WattsDisco rígido 5 1/4 15 WattsMódulo de memória 2 WattsPlaca de Vídeo 15 WattsPlaca de rede 10 WattsTeclado 5 WattsScanner de mão 5 WattsMouse 2 WattsDriver de 3 1/2 3 WattsDriver de CD-ROM 25 Watts

Na tabela acima vemos o consumo médio de alguns módulos do PC, veja o valorcorreto de seu sistema somando o consumo deles, que geralmente é indicado no manual doequipamento ou placa, o consumo total não deve exceder a potência fornecida pela fonte,sob pena de danificar a fonte ou o sistema.

Fonte ATX

Quando a Intel criou o padrão ATX também criou um novo sistema para substituir aantiga fonte AT. A fonte ATX permite o acionamento e desligamento da alimentação portoque ou software compatível com a função Control off ( Ex.: Botão desligar do Windows95/98 ), veja abaixo as características do gabinete ATX.

• Tomada que alimenta a motherboard tem 20 pinos.• Chave Liga/Desliga que suporta acionamento e desligamento digital por toque ou

software ( função suspend/Shut down ).• Apresenta 3,3 Volts que torna a motherboard mais baratas, pois, a tensão de

alimentação do processador é gerada pela fonte e não pela motherboard.

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Tensões do conector de alimentação da motherbaord ATX

Pino Descrição Cores Pino Descrição Cores

1 +3,3 Volts Laranja 11 3,3 Volts*MarromLaranja

2 +3,3 Volts Laranja 12 -12 Volts Azul3 Terra Preto 13 Terra Preto4 +5 Volts Vermelho 14 PS_ON Verde5 Terra Preto 15 Terra Preto6 +5 Volts Vermelho 16 Terra Preto7 Terra Preto 17 Terra Preto8 PWR_OK Cinza 18 -5 Volts Branco9 +5VSB Purpura 19 +5 Volts Vermelho

10 +12 Volts Amarelo 20 +5 Volts Vermelho

Os pinos Terra ( 0 Volts ) são usados como referência.

*o fio do ( 22 AWG ) pino 11 poder ser de cor laranja + 3,3 VDC ou marrom parasensor 3,3 Volts ( default )

Recomendações

Nunca abra uma fonte de alimentação de qualquer aparelho eletro-eletrônico pois ela podeprovocar choques elétricos.A fonte do microcomputador deve ser testada pelo comerciante que lhe vendeu, sendoaberta somente por um técnico qualificado.

Dicas de manutenção somente para um técnico qualificado.• Não abra a fonte com o corpo úmido ou molhado.• Desligue a fonte da tomada.• Não ligue a fonte sem uma carga, ( sucata de HDD e placa mãe ).• Use uma lâmpada em série com a fonte consertada, peça um e-mail com maiores

detalhes.• Esteja sempre com um calçado de couro e isolado.

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Drives de disquete

O disquete é um meio de armazenamento obsoleto, mas todos os PCs, mesmo osmais modernos, ainda os utilizam. O drive de 1.44 MB (3½", alta densidade) é o menosobsoleto de todos. É encontrado em todos os PCs, mesmo nos mais novos. Muitos produtosde informática são fornecidos com programas de instalação, gravados em disquetes de 1.44MB.

Figura 3.16

Drive de disquetes de 3½".

Os drives de disquete são conectados nas suas interfaces através de cabos flat, comoo mostrado na figura 3.17. Este cabo possui um conector para ligação na interface, além dedois conectores para ligação nos drives. Na prática, usamos apenas um drive, ligado noconector indicado como "1" na figura. Podemos entretanto ligar um segundo drive, usandoo conector do meio, indicado como "2".

Figura 3.17

Cabo flat para drives de disquetes.

Disco rígido

O disco rígido possui uma grande capacidade de armazenamento e uma elevadataxa de transferência de dados. A maioria dos discos rígidos modernos utilizam o padrãoIDE (Integrated Drive Electronics). Nos PCs modernos, o disco rígido é conectado em umadas interfaces IDE existentes na placa de CPU.

Figura 3.18

Disco rígido IDE.

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Figura 3.19

Cabo flat IDE.

A figura 3.18 mostra um disco rígido IDE e a figura 3.19 mostra o cabo utilizadopara sua conexão. Chama-se cabo flat IDE. Podemos observar que neste cabo existem trêsconexões. Uma delas deve ser ligada à interface IDE existente na placa de CPU. As outrasduas permitem a conexão de até dois dispositivos IDE. Placas de CPU modernas sãofornecidas juntamente com o cabo flat IDE.

A figura 3.20 mostra a parte traseira de um disco rígido IDE. Observe que existemdois conectores. Um deles é ligado à fonte de alimentação, e o outro deve ser ligado àinterface IDE, através do cabo flat IDE. Você encontrará ainda alguns jumpers. Serãousados caso você pretenda instalar dois dispositivos IDE ligados na mesma interface. Casonão deseje fazer este tipo de instalação, pode deixar os jumpers configurados como vieramde fábrica.

Figura 3.20

Parte traseira de um disco rígido IDE.

O cabo deve ser encaixado no HD de forma que o fio vermelho combine com opino 1 do HD, e o outro lado com no pino 1 da placa mãe. Esses pinos (pino1) sãoindicados com uma seta ou triângulo ao lado deles, não tem como errar. O pino 1 semprevai estar localizado próximo ao conector de força do drive (HD). Veja nas ilustraçõesabaixo como é fácil:

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O cabo deve ser encaixado no HD de forma que o fio vermelho combine com opino 1 do HD, e o outro lado com no pino 1 da placa mãe. Esses pinos (pino1) sãoindicados com uma seta ou triângulo ao lado deles, não tem como errar. O pino 1 semprevai estar localizado próximo ao conector de força do drive (HD). Veja nas ilustraçõesacima como é fácil:

Jumpers de dispositivos IDE

Se você vai instalar um disco rígido IDE, novinho em folha, como o únicodispositivo da interface IDE primária, então não precisa se preocupar com a suaconfiguração de jumpers. A configuração de fábrica é adequada para este tipo de instalação(Master, sem Slave). Já o mesmo não pode ser dito quando você pretende instalar doisdiscos rígidos, ou então quando pretende instalar outros dispositivos IDE, como drives deCD-ROM, drives LS-120 ou ZIP Drive IDE. Nem sempre a configuração com a qual essesdispositivos saem da fábrica é adequada à instalação direta. Vamos então apresentar osjumpers dos dispositivos IDE, e como devem ser programados para cada modo deinstalação. Um disco rígido IDE pode ter seus jumpers configurados de 3 formasdiferentes:

1) One Drive Only

Esta é a configuração com a qual os discos rígidos saem da fábrica. O drive estápreparado para operar como Master (ou seja, o primeiro dispositivo de uma interface),sem Slave (ou seja, sem estar acompanhado de um segundo dispositivo na mesmainterface). A princípio, o disco IDE ligado como Master na interface IDE primária seráacessado pelo sistema operacional como drive C.

2) Slave

O disco rígido é o Slave, ou seja, o segundo dispositivo IDE ligado a uma interface. Aprincípio, um dispositivo IDE ligado como Slave da interface IDE primária seráacessado pelo sistema operacional como drive D.

3) Drive is Master, Slave Present

Nesta configuração o disco rígido é o Master, ou seja, o primeiro dispositivo de umainterface IDE, porém, existe um segundo dispositivo IDE ligado na mesma interface. Aprincípio, quando existem dois dispositivos IDE ligados na interface IDE primária, oMaster será acessado pelo sistema operacional como drive C, e o Slave como drive D.

Note que quando fiz referência às letras recebidas pelos drives, tomamos cuidado dedizer "a princípio". A razão disso é que essas letras podem mudar, através deconfigurações de software. Por exemplo, um drive de CD-ROM pode ter sua letra alteradapara qualquer outra, ao gosto do usuário.

Para escolher se ele será Master ou Slave, você terá que fazer duas coisas :

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(1) Ajustar o jumper do hard-drive para master (ajustadoassim de fábrica) ou slave. Esses jumpers geralmente estãoentre o cabo de dados e o de energia (como no exemplo dográfico acima), ou embaixo do HD. Para saber como ajustaro jumper para Master ou Slave, basta procurar algumaindicação por perto do jumper ou na etiqueta colada no HD,com certeza você achará.

(2) Conectá-lo na posição certa no cabo de dados duplo (quepossuem dois conectores para os dispositivos). Caso seucomputador tenha apenas cabos de dados simples (paraapenas um dispositivo), troque-os por duplos; são baratos equalquer loja de informática tem). Normalmenteescolhemos a extremidade para o Master e o meio do cabopara o slave. Mas isso só depende do drive.Não depende da posição!

As configurações de outros dispositivos IDE (drive de CD-ROM, LS-120, ZIP DriveIDE, etc) são parecidas, exceto pelo fato de não utilizarem a configuração Slave Present.Vejamos exemplos de conexões de discos rígidos e dispositivos IDE e suas respectivasconfigurações.

Figura 5.12

Jumpers de um disco rígido.

Devemos evitar ligar um drive de CD-ROM ou outros dispositivos, na mesmainterface onde está o disco rígido. Este tipo de ligação pode resultar na redução dodesempenho do disco rígido. Se você vai ligar outros dispositivos IDE além de discosrígidos, é melhor deixar a interface IDE primária para discos rígidos, e a secundária para osoutros dispositivos. Também não é recomendado ligar um disco rígido IDE como Slave,em uma interface na qual o Master não é um disco rígido.

Os discos rígidos possuem jumpers através dos quais pode ser escolhida uma entreas três configurações possíveis (Master sem Slave, Slave e Master com Slave). No manualdo disco rígido você sempre encontrará as instruções para configurar esses jumpers. Afigura 5.13 mostra um exemplo de configuração de jumpers, extraído do manual de um

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disco rígido. Considere esta figura apenas como exemplo, pois discos rígidos diferentesnormalmente utilizam tabelas de configurações diferentes.

Figura 5.13

Exemplo de tabela deconfigurações dejumpers para umdisco rígido.

A figura 5.14 mostra os jumpers de um drive de CD-ROM IDE. Observe que nãoexiste o jumper Slave Present, apenas jumpers que o definem como Master ou Slave.Existe também a opção Cable Select, comum em vários dispositivos IDE, mas ainda poucousada. Muitos drives de CD-ROM são configurados como Slave na fábrica, e portanto nãofuncionam ao serem instalados sozinhos, sem um Master. É preciso fazer uma revisão nosseus jumpers, programando-os corretamente.

Figura 5.14

Jumpers de um drive de CD-ROM IDE.

A figura 5.15 mostra as configurações de jumpers de um drive LS-120. Assimcomo em qualquer dispositivo IDE, temos as configurações Master, Slave e Cable Select.

Figura 5.15

Jumpers de um drive LS-120.

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Na figura 5.16 vemos os jumpers para um ZIP Drive IDE. Observe que aconfiguração de fábrica é Slave. Por isso, nem sempre podemos instalar diretamente umdispositivo IDE sem revisar os seus jumpers.

Figura 5.16

Jumpers de um ZIP Drive IDE.

É importante ressaltar que determinados dispositivos IDE (exceto os discos rígidos)não permitem funcionar como Master, estando um Slave instalado na mesma interface. É ocaso de alguns modelos de drives de CD-ROM. Se você encontrar problemas defuncionamento, troque os dispositivos de endereço. Por exemplo, se você instalou um drivede CD-ROM operando como Master, e um drive LS-120 operando como Slave, e observouproblemas de funcionamento (por exemplo, um dos dois drives não é reconhecido), troque-os, fazendo com que o LS-120 opere como Master, e o drive de CD-ROM opere comoSlave.

Antes de instalar um Hard-Drive (HD) novo, você deve primeiro saber qualinterface (controladora) você possui no seu computador. Como a grande maioria daspessoas usa as interfaces controladoras de drive no padrão EIDE (também chamadasimplesmente de IDE) inclusa na placa-mãe, essa matéria se concentrará em explicar oprocedimento de instalação de um hard-drive novo usando a interface EIDE já existente noseu computador. Quem usa hard-drives SCSI muito provavelmente já sabe como instalarseus drives, pois o procedimento é mais complexo e exige conhecimentos maiores emhardware.

Por motivos óbvios, antes mesmo de pesquisar preços de HDs é preciso saber sevocê possui a controladora na sua placa-mãe e se ela pode comportar mais um HD. Se vocêpossui um Pentium com certeza você possui a controladora, que quase sempre comporta 4drives (ou outros dispositivos EIDE) simultaneamente. Qualquer dúvida, consulte omanual da sua placa-mãe, ou ligue para o suporte de seu micro.

Se você pretende comprar um hard-drive novo, sugiro que escolha apenas marcasfamosas evitando marcas desconhecidas. Além disso, sempre compre seus hard-drivesnovos lacrados e com garantia local da loja, não a "de Miami", para evitar dores decabeça no futuro.

Outro detalhe importante é escolher sempre um HD no novo padrão de velocidadeconhecido como UltraDMA33, pois são os únicos capazes de transferir 33 MB/s de dadospela interface EIDE. Já existem HDs UltraDMA66, que serão capazes de transferir 66MB/s, numa interface EIDE UDMA66, mas ainda são raros no mercado e necessitam deuma interface EIDE especial.

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Quanto ao tamanho, sugiro comprar, quanto mais, melhor. Hoje em dia, 20 GB émais do que o suficiente para os usuários médios. Mas, se você pode pagar por mais edependendo da diferença, compre maior.

Se por acaso você for instalar um HD novo, pense seriamente em deixá-lo como HD"master" (C:) na IDE primária (IDE1), ou seja, formate-o e instale seu sistema operacional.Isso porque o novo HD quase certamente será mais rápido que o antigo e garantirá melhorperformance do sistema.

Você pode também por exemplo, usar o HD de um outro computador no seu,mesmo que temporariamente. Isso é fácil de se fazer, bastando instalar o HD fisicamente edetectá-lo no BIOS. Isso tudo será abordado daqui para frente.

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A MONTAGEM PASSO-A-PASSO

Vamos apresentar o roteiro geral para montar um PC, em qualquer tipo de gabinete, eusando qualquer configuração de placas.

1) Abra o gabinete. Para fazê-lo, devem ser retirados os parafusos existentes na suaparte traseira.

2) Antes de colocar o drive de disquetes de 3½" no gabinete, é recomendável instalar oseu cabo flat, pois esta conexão é muito difícil de ser feita depois que o drive estáinstalado no seu lugar definitivo (figura 6.4). Preste atenção na posição do pino 1 doconector do drive, que deve estar alinhado com o fio vermelho do cabo. Uma vez noseu lugar, aparafuse o drive com dois parafusos de cada lado (figura 6.5).

Figura 6.4

Conectando o cabo flat no drivede disquetes de 3½".

Figura 6.5 - Introduzindoe aparafusando um drivede disquetes de 3½" nogabinete.

Caso você tenha retirado o painel interno de fixação dos drives para dar passagem àplaca de CPU, fixe o drive com este painel separado do gabinete (figura 6.6).

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Figura 6.6 - Aparafusando umdrive de 3½" no painel internoremovível.

3) Fixe o disco rígido ao gabinete. Deve ser introduzido pela sua parte interna(figura 6.7) e aparafusado com dois parafusos de cada lado.

Aparafusando os drives

O drive de disquetes e o drive de CD-ROM são introduzidos pela parte frontal dogabinete. Após alojados, são aparafusados pelos furos das suas partes laterais (figura 4.21).Basta usar dois parafusos de cada lado.

Figura 4.21

Aparafusando os drives nogabinete.

Figura 6.7

Introduzindo um disco rígido nogabinete.

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Caso você tenha retirado o painel interno para dar passagem à placa de CPU, odisco rígido deve ser fixado com este painel separado do gabinete. Só depois que aplaca de CPU estiver instalada você deve acoplar novamente este painel interno, jácom o drive de 3½" e o disco rígido aparafusados.

4) Introduza o drive de CD-ROM no gabinete pela parte frontal (figura 6.8) eaparafuse-o pelos seus furos laterais.

Aparafusando o disco rígido

O disco rígido deve ser introduzido no gabinete pela sua parte interna. Uma vezintroduzido, deve ser aparafusado pelos furos existentes nas suas partes laterais, comovemos na figura 4.22. É suficiente usar dois parafusos da cada lado.

Figura 4.22

Aparafusando o disco rígido nogabinete.

Ligações do cabo flat no disco rígido e no drive de CD-ROM

Essas conexões são feitas de forma análoga à conexão dos drives. O fio vermelhodo cabo flat deve ficar orientado no mesmo sentido que o pino 1 do conector do discorígido e do drive de CD-ROM. Normalmente podemos identificar o pino 1 (ou o pino 2)por inspeção visual direta no conector do drive. Algumas vezes encontramos também asindicações dos pinos 39 e 40, no lado oposto do conector.

Figura 6.8

Introduzindo o drive de CD-ROM no gabinete.

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Espaçadores plásticos

A placa de CPU é presa ao gabinete por dois processos: espaçadores plásticos eparafusos metálicos hexagonais (figura 4.16). Esses espaçadores plásticos devem terinicialmente a sua parte superior encaixada em furos apropriados na placa de CPU. Suaparte inferior deve ser encaixada em fendas existentes no gabinete. Podemos observaressas fendas na figura 4.17.

Figura 4.16

Espaçadores plásticos eparafusos de fixação daplaca de CPU.

Figura 4.17

Furos e fendas existentes nachapa do gabinete.

O encaixe dos espaçadores é mecanicamente um pouco difícil de fazer.Inicialmente devemos checar quais são as fendas existentes no gabinete que estãoalinhadas com furos na placa de CPU. Encaixamos espaçadores plásticos nos furos daplaca de CPU que possuem fendas correspondentes na chapa do gabinete. A seguircolocamos a placa no seu lugar, de forma que todos os espaçadores plásticos encaixemsimultaneamente nas suas fendas. A figura 4.18 mostra em (A) o detalhe do encaixe de umespaçador na sua fenda. Após acoplar a placa de CPU, devemos olhar no verso da chapaonde a placa foi alojada, para verificar se todos os espaçadores encaixaram-se nas suasfendas. Deslocamos então a placa de CPU de modo que todos os espaçadores fiquemposicionados como indica em (B) a figura 4.18.

Figura 4.18

Encaixando os espaçadoresplásticos nas fendas da chapa dogabinete.

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Parafusos de fixação da placa de CPU

Como vimos, a fixação da placa de CPU é feita por espaçadores plásticos e porparafusos metálicos hexagonais. Devemos contudo, tomar muito cuidado com o uso dessesparafusos. Inicialmente devemos identificar quais são os furos existentes na chapa dogabinete, próprios para a recepção desses parafusos. A seguir, devemos checar quais são osfuros da placa de CPU que têm correspondência com esses furos da chapa do gabinete.Observando os furos existentes na placa de CPU, podemos verificar que existem dois tipos,ambos mostrados na figura 4.19:

• Furo normal• Furo metalizado

O furo metalizado pode ser usado para fixação através de parafusos metálicos. O furonormal deve ser usado apenas para fixação por espaçadores plásticos. Se usarmos umparafuso metálico em um furo sem metalização, este parafuso poderá arranhar a camada deverniz, provocando contato entre as trilhas de circuito impresso, resultando em um curto-circuito que danificará a placa. Na parte direita da figura 4.19 vemos o detalhe da fixaçãoda placa de CPU através de parafusos. Inicialmente os parafusos são fixados na chapa dogabinete. Depois que a placa de CPU está em seu lugar, colocamos parafusos associados aarruelas isolantes.

Figura 4.19

Furos da placa de CPU.

4) Chegou a hora de fixar a placa de CPU no gabinete, através de parafusoshexagonais e espaçadores plásticos. A chapa do gabinete já deve estar com osparafusos hexagonais instalados, e a placa de CPU já deve estar com osespaçadores plásticos encaixados. Introduza a placa de CPU de tal forma que todosos espaçadores plásticos sejam encaixados nas fendas existentes na chapa dogabinete (9). Uma vez que todos os espaçadores estejam dentro das respectivasfendas, deslocamos a placa de CPU para a direita de modo que todos osespaçadores fiquem corretamente encaixados. Verifique se todos os espaçadoresplásticos ficaram encaixados nas suas fendas. Note que na maioria dos gabinetesATX, toda a fixação é feita por parafusos hexagonais metálicos, sem espaçadoresplásticos. Nesse caso, bastará colocar a placa posicionada no gabinete e fixá-la comparafusos.

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Figura 6.9 - Encaixando osespaçadores plásticos nas fendas dachapa do gabinete:

I) Alinhe todos os espaçadores com a parte mais larga de cada fenda.

II) Introduza todos os espaçadores simultaneamente na direção da parte mais larga decada fenda.

III) Desloque a placa de CPU para a direita de modo que cada espaçador fique encaixadona parte mais estreita da sua fenda.

6) Aparafuse a placa de CPU ao gabinete, usando parafusos que se alojam nosparafusos hexagonais. Esses parafusos possuem uma arruela isolante.

Figura 6.10

Conectando a fonte dealimentação na placa de CPUATX.

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7) Conecte a fonte de alimentação na placa de CPU, como vemos nas figuras 10 (ATX) e11 (AT). Nas fontes de alimentação ATX, é usado um único conector de 20 vias, e nasfontes AT são usados dois conectores de 6 vias.

Figura 6.11 - Conectando a fontede alimentação AT na placa deCPU.

8) Ligue o microventilador na fonte de alimentação. Em PCs equipados com o PentiumII, Pentium III e Celeron, a conexão para o microventilador fica na própria placa deCPU. Processadores que usam o Socket 7 normalmente usam um ventilador que deve serligado na fonte de alimentação. Ambos os métodos estão mostrados na figura 6.12.

Figura 6.12

Conectando a alimentação domicroventilador.

1) Em placas de CPUPentium II.

2) Tipo mais comum emplacas que usam o Socket 7.

9) Os gabinetes normalmente já vêm de fábrica com o display digital conectado nafonte. Verifique se esta ligação não se soltou na montagem feita até aqui.

10) Se você retirou o painel interno dos drives de 3½" para dar passagem à placa deCPU, coloque-o agora em seu lugar e aparafuse-o.

11) Ligue o alto-falante, o botão de Reset, o conector POWER SWITCH do painelfrontal, o HD LED e o Power LED e demais conexões do painel do gabinete naplaca de CPU.

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12) Convém neste momento ligar o PC mesmo inacabado. O que normalmente ocorre éque são emitidos vários BEEPS pelo alto-falante. Esses BEEPS indicam que não foidetectada a placa de vídeo, e nem o teclado (o que é normal, já que ainda não foraminstalados). Podem demorar alguns segundos, ou até cerca de 3 minutos, para que sejadado início à seqüência de BEEPS. Ao serem emitidos esses BEEPS, temos um bom sinal.Significa que a placa de CPU está funcionando. O display digital deverá estar aceso, desdeo instante em que o gabinete é ligado. Terminado este teste, devemos desligar o gabinete edesconectá-lo da rede elétrica.

13) Conecte o drive de disquetes, o drive de CD-ROM e o disco rígido na fonte dealimentação.

14) Ligue o cabo flat do drive de 3½" sua interface. Esta interface está localizada na placade CPU (figura 6.13).

Figura 6.13

Conectando o cabo flat do drivede disquetes na placa de CPU.

15) Conecte o cabo flat IDE no disco rígido (figura 6.14) e no conector da interface IDEprimária da placa de CPU (figura 6.15). Verifique se o fio vermelho está alinhado com opino 1, tanto no disco rígido como na interface.

Figura 6.14

Conectando o cabo flat IDE no discorígido.

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Figura 6.15

Conectando o cabo flat do disco rígido nainterface IDE primária da placa de CPU.

16) Conecte o drive de CD-ROM na interface IDE secundária da placa de CPU. Noteque neste caso, o drive de CD-ROM deve estar configurado como Master, através deum jumper localizado na sua parte traseira.

17) Conecte a placa SVGA em um dos slots da placa de CPU. Para fazer o encaixe,primeiro alinhe a placa sobre o slot, sem forçá-la. Uma vez estando o conector da placaperfeitamente alinhado com o slot, encaixe a placa. Para fazer isto, não force a placapor igual, e sim, fazendo leves movimentos alternados sobre as duas extremidades daplaca (figura 6.16). Feito isto, aparafuse a placa SVGA no gabinete (figura 6.17).

Figura 6.16

Encaixando uma placade vídeo no seu slot.

Figura 6.17 - Aparafusando a placaSVGA no gabinete.

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18) Acople o monitor no conector DB-15 da placa SVGA, acessado pela parte traseirado gabinete.

19) Chegou a hora de fazer mais uma pausa para testes. Ligue o monitor na tomadaexistente na parte traseira da fonte, ou então em uma tomada externa. Ligue o PC eobserve o monitor. Normalmente o que aparece na tela é uma contagem de memória,seguida de uma tentativa de boot, que obviamente ainda não poderá ser feita. Pressione obotão de Reset para checar se seu funcionamento está correto. Ao ser pressionado,provoca uma nova contagem de memória. Desligue o computador e o monitor, e a seguirdesconecte ambos da rede elétrica.

20) Esta etapa não é usada nos gabinetes ATX. Se você estiver montando umcomputador usando uma placa de CPU e um gabinete AT, deve fixar no gabinete osconectores das interfaces seriais e paralela. Se quiser, pode fixar suas lâminasdiretamente ao gabinete (figura 6.18). Se preferir, pode retirar os conectores dessaslâminas e aparafusá-los em fendas na parte traseira do gabinete (figura 6.19). No caso deuma placa de CPU ATX, esta etapa não é realizada, pois os conectores das interfacesseriais e paralelas ficam na parte traseira da placa de CPU.

Figura 6.18

Fixando os conectores dasinterfaces seriais e paralelaatravés de suas lâminas.

ESTA ETAPA NÃO É USADA NOSGABINETES ATX.

Fixação das placas de expansão

O gabinete é fornecido junto com diversos parafusos, entre os quais, aqueles paraaparafusar as placas de expansão. Todas as placas de expansão possuem, na sua lâminatraseira, uma fenda para o seu aparafusamento no gabinete. Para fixar uma placa deexpansão, inicialmente devemos posicioná-la sobre o slot onde será feito o encaixe, massem forçá-la. Uma vez que a placa esteja perfeitamente posicionada sobre o slot, fazemos oencaixe. Este encaixe deve ser feito com muito cuidado para não forçar demais nem o slotnem a placa de CPU. Depois de encaixada em seu slot, colocamos o parafuso de fixação,como mostra a figura 4.20.

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Figura 4.20

Aparafusando uma placa deexpansão no gabinete.

Instalação de módulos de memória SIMM

Devemos introduzir o módulo de memória em seu soquete, de forma inclinada, e aseguir movê-lo para a posição vertical (figura 4.6). Duas alças metálicas localizadas nosoquete prenderão o módulo por dois furos existentes nas suas partes laterais. Para retirarum módulo do seu soquete, devemos forçar levemente para fora as duas alças metálicas. Omódulo se inclinará e a seguir pode ser retirado (figura 4.7).

Figura 4.6

Instalando um módulo de memóriaSIMM.

Se possível devemos instalar os módulos de memória antes de alojar a placa de CPU nogabinete. Uma vez que a placa já esteja em seu lugar, pode ficar difícil realizar estainstalação devido ao pequeno espaço disponível no interior do gabinete.

Figura 4.7

Retirando um módulo de memóriaSIMM

Instalação de módulos DIMM/168

A instalação e remoção de módulos DIMM/168 também é simples. Para encaixareste módulo, devemos posicioná-lo sobre o seu soquete e forçá-lo para baixo (figura 4.8).Duas alças plásticas travarão o módulo. Para removê-lo, basta puxar para os lados essasduas alças plásticas, e o módulo se levantará (figura 4.9).

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Figura 4.8

Instalando um módulo DIMM/168.

Figura 4.9

Removendo um módulo DIMM/168.

Instalação de módulos COAST

Na maioria das placas de CPU atuais, os chips de memória cache são soldados naplaca de CPU. Entretanto, certas placas de CPU utilizam um encapsulamento especial paraa cache chamado de COAST (cache-on-a-stick). A instalação deste módulo consistesimplesmente em forçá-lo com cuidado, de cima para baixo, como mostra a figura 4.10.Observe que este módulo possui um corte que serve para impedir o encaixe de formainvertida. O corte deve coincidir com a divisão existente no soquete.

Figura 4.10

Instalando um módulo de memóriacache tipo COAST.

Ligação do alto-falante

Os gabinetes para PC possuem, na sua parte frontal, um pequeno alto-falante,conhecido como "PC Speaker". É ligado a dois fios, na extremidade dos quais poderáexistir um conector de 4 vias, ou dois conectores de 1 via. Na placa de CPU,encontraremos um conector de 4 pinos, com a indicação "SPEAKER". Apesar do conectorexistente na placa de CPU possuir 4 pinos, apenas os dois extremos são usados. Estaligação não possui polaridade, ou seja, se os fios forem ligados de forma invertida, o PCSpeaker funcionará da mesma forma.

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Figura 4.11

Conexão para o PC Speaker.

Ligação do botão RESET

Do botão de Reset partem dois fios, na extremidade dos quais existe um conector deduas vias. Este conector não tem polaridade, pode ser ligado invertido sem alterar ofuncionamento. Na placa de CPU você encontrará um conector de duas vias com aindicação "RESET", ou "RST", ou "RESET SW", para esta conexão.

Ligação do Hard Disk LED

Todos os gabinetes possuem no seu painel, um LED indicador de acesso ao discorígido (HD LED). Na sua parte posterior estão ligados dois fios, na extremidade dos quaisexiste um conector de duas vias. Na placa de CPU você encontrará pinos com a indicaçãoHD LED. Use o manual para facilitar a identificação desta conexão. Esta conexão possuipolaridade, ou seja, se for feita de forma invertida, o LED não acenderá. Felizmente, estaligação invertida não causa dano algum. Se o LED não acender (espere o boot para que odisco rígido seja acessado), desligue o computador e inverta a polaridade desta ligação, e oLED funcionará.

Figura 4.12

Conexão para o HD LED.

Ligação do Power LED e do Keylock

A maioria das placas de CPU apresentam um único conector, com 5 pinos, nosquais são feitas ambas as conexões. O Power LED acende sempre que o computadorestiver ligado, e fica localizado no painel frontal do gabinete. Normalmente é de cor verde.Da sua parte posterior partem dois fios, normalmente um verde e um branco. Naextremidade deste par de fios, poderá existir um conector de 3 vias (a do meio não éutilizada), ou dois conectores isolados de 1 via cada um.

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O Keylock é uma fechadura elétrica existente no painel frontal do gabinete. Atravésde uma chave apropriada, também fornecida junto com o gabinete, podemos abrir oufechar. Quando colocamos esta chave na posição fechada, a placa de CPU deixará dereceber os caracteres provenientes do teclado. Isto impede (ou pelo menos dificulta) queoutras pessoas utilizem o PC na nossa ausência. Na parte traseira desta fechadura, existemdois fios, na extremidade dos quais existe um pequeno conector de duas vias. Na placa deCPU encontramos um conector de 5 pinos para a ligação do Keylock e do Power LED.Esses pinos são numerados de 1 a 5 (consulte o manual da placa de CPU). Nos pinos 1 e 3ligamos o Power LED, e nos pinos 4 e 5 ligamos o Keylock. A ligação do Keylock não tempolaridade, mas a do LED tem. Se o LED não acender, desligue o micro e inverta aligação. É interessante observar que o Keylock tem caído em desuso, e raramente éencontrado nos gabinetes e nas placas de CPU atuais.

Figura 4.13

Ligação do Keylock e do Power LED.

Ligando o microventilador na fonte de alimentação

Processadores Pentium e superiores necessitam ser acoplados a ummicroventilador. Este ventilador precisa receber tensão da fonte. Muitos possuemconectores para ligá-los na fonte de alimentação, como mostra a figura 4.14.

Figura 4.14

Microventilador ligado na fonte dealimentação.

Ventiladores para processadores Pentium II, Pentium III e Celeron são em geralconectados à placa de CPU, como mostra a figura 4.15.

Figura 4.15

Conexão do microventilador naplaca de CPU.

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Ligação de cabos flat

Todos os cabos flat realizam a ligação entre uma interface e um ou maisdispositivos. Estamos então nos referindo à forma correta de realizar as seguintes ligações:

• Cabo flat IDE na interface IDE da placa de CPU• Cabo flat para drives na interface de drives da placa de CPU• Cabo flat da impressora na interface paralela da placa de CPU• Cabos flat seriais nas interfaces seriais da placa de CPU

Figura 4.4

Cabos flat que dão acesso àinterface paralela e às interfacesseriais.

Os cabos flat da interface paralela e das interfaces seriais possuem umaextremidade para ser ligada na placa de CPU e outra extremidade contendo um conectorque deve ser aparafusado no painel traseiro do gabinete. A figura 4.4 mostra esses cabos,que são fornecidos juntamente com as placas de CPU AT (os modelos ATX não usamesses cabos, pois já possuem seus conectores embutidos). Existem ainda os cabos flat IDEe o para conexão de drives de disquete. A regra para conexão de cabos flat é simples:

O fio vermelho do cabo flat deve estar próximo ao pino 1 do conector da interface.

Os cabos flat possuem um de seus fios pintado de vermelho. Este é o fio número 1do cabo. No conector da interface na qual o respectivo cabo flat deve ser encaixado,sempre existirá uma indicação da localização do pino 1. Quando não estiver indicado opino 1, estará indicado o pino 2, que fica ao seu lado. Mesmo quando não é possívelvisualizar os números próximos ao conector, é possível descobrir a orientação do pino 1através de uma consulta ao manual da placa de CPU (ou da placa de interface apropriada,como é o caso da IDEPLUS). Nos manuais, sempre existirá o desenho de um diagrama,mostrando os conectores e os respectivos pinos "1".

Interfaces seriais

As interfaces seriais servem para a conexão dos chamados dispositivos seriais. De todoseles, o mais comum é o mouse, mas podemos citar outros:

• Impressora serial• Plotter• Modem externo• Tablet• Câmeras digitais

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As placas de CPU modernas possuem duas interfaces seriais, normalmente chamadas deCOM1 e COM2. Na verdade essas portas podem ser reconfiguradas pelo CMOS Setuppara utilizar endereços da COM1, COM2, COM3 ou COM4.

Figura 3.21

Conectores auxiliares para as interface seriais.

As placas de CPU padrão AT são acompanhadas de cabos como os da figura 3.21.Em cada um deles, uma extremidade deve ser ligada à conexão da porta serial existente naplaca de CPU (COM1 ou COM2). Na outra extremidade existe um conector DB-9 ou DB-25 que deve ser fixado na parte traseira do gabinete do PC.

Figura 3.22

Conectores existentes na parte traseira de umaplaca de CPU ATX.

Placas de CPU padrão ATX não possuem conectores como os da figura 3.21. Aoinvés disso, a parte traseira dessas placas possui diversos conectores fixos, entre os quaisos usados pelas portas seriais (figura 3.22).

Convém apresentar um detalhe importante a respeito dos conectores como o dafigura 3.21. Apesar de todos serem parecidos, existem diferenças na ordem das ligações nainterface. Em outras palavras, os conectores auxiliares que acompanham uma placa(relativos à COM1, COM2 e à porta paralela) não funcionarão necessariamente com outrasplacas. Ao instalar uma placa de CPU, use os cabos seriais e paralelo com ela fornecidos.Se você utilizar os cabos que faziam parte de outro PC, poderão não funcionar ao seremligados na nova placa de CPU.

Figura 6.19

Fixando os conectores das interfacesseriais e paralela usando as fendasexistentes na parte traseira dogabinete.

ESTA ETAPA NÃO É USADANOS GABINETES ATX.

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21) Em placas do padrão AT, você deve ligar os cabos flat das interfaces seriais eda paralela nos conectores da placa de CPU (figura 6.20). Não esqueça de verificarem cada conector, se o se o pino 1 ficou alinhado com o fio vermelho do cabo.

Figura 6.20

Ligando os conectores dasinterfaces seriais e paralelasem uma placa de CPU AT.

ESTA ETAPA NÃO ÉUSADA NOS GABINETESATX.

Conector para o teclado

O teclado é conectado na placa de CPU, pois nela está a sua interface. As placas deCPU tradicionalmente possuem um conector para teclado do tipo DIN de 5 pinos. Maisrecentemente as placas de CPU passaram a utilizar um conector de teclado padrão PS/2.Ambos estão mostrados na figura 3.4.

Figura 3.4 - Conectores para teclado.

Conectores para o painel do gabinete

Todas as placas de CPU possuem conexões para o painel frontal do gabinete.Nessas conexões ligamos o alto falante, o botão RESET, os LEDs, etc.

22) Conecte o teclado na placa de CPU. Em placas padrão ATX, o conector doteclado segue o padrão PS/2 (figura 6.21).

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Figura 6.21 - Conectando o tecladona placa de CPU.

Figura 6.22 -

Conectando o teclado e o mousena placa de CPU padrão AT.Está indicada ainda a conexãodo monitor (o cabo mais àdireita

Se o seu teclado segue o padrão DIN, será preciso utilizar um adaptador. Em placaspadrão AT, o teclado com conector DIN pode ser ligado diretamente, semadaptador. A figura 6.22 mostra a conexão do teclado e mouse, no caso degabinetes e placas de CPU padrão AT.

23) Conecte o mouse no conector DB-9 da COM1, ou então no conector paramouse padrão PS/2, no caso de placas de CPU ATX (figura 6.23). A figura 6.22mostra a conexão do mouse no caso de placas de CPU padrão AT.

Figura 6.23

Conectando o mouse na placa deCPU. Você pode optar peloconector PS/2 ou pelo conectorDB-9 da COM1.

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PLACA DE SOM E CD-ROM

Um usuário pode comprar um kit multimídia e instalar no seu computador. Nestainstalação estão envolvidos a placa de som e o drive de CD-ROM, além de softwaresrelacionados com esses dispositivos. Deixaremos de lado os programas de multimídiagenéricos que são fornecidos como bônus junto com os kits multimídia, como jogos,enciclopédias eletrônicas e programas educativos em geral. Daremos neste capítulo, ênfaseà instalação de hardware, à configuração dos seus recursos e ao uso de softwaresdiretamente relacionados com a placa de som e o drive de CD-ROM. Daremos tambémênfase às placas de som produzidas pela Creative Labs (família Sound Blaster), já quedominam o mercado, e também aos drives de CD-ROM IDE, usados em praticamentetodos os kits multimídia atuais.

A instalação de uma placa de som e um drive de CD-ROM pode ser feita em diversasmodalidades:

• Instalação conjunta da placa de som e do drive de CD-ROM.• Instalação da placa de som apenas, mantendo o drive de CD-ROM antigo, ou não

usando drive de CD-ROM algum.• Instalação de um drive de CD-ROM apenas, mantendo a placa de som antiga, ou

não usando placa de som alguma.• Em cada um desses casos, o drive de CD-ROM pode ser ligado na placa de som ou

em uma interface IDE existente na placa de CPU, ou em uma placa IDEPLUS, ouainda em uma interface IDE isolada.

• Em cada um desses casos, pode ser usado o método Plug and Play, como ocorrecom as placas modernas, ou o método tradicional, no caso de aproveitamento deplacas antigas.

Características de placas de som

Conversores A/D

O conversor A/D (Analógico-Digital). Este é um dos mais importantes circuitos deuma placa de som. É responsável pela digitalização dos sinais sonoros. Na verdade, não setrata de um chip específico. As placas de som possuem chips que contém diversoscircuitos, entre os quais, os conversores A/D.

Conversores D/A

O conversor D/A (Digital-Analógico) faz o trabalho inverso do conversor A/D.Recebe dados provenientes da digitalização de sons e reconstitui os sinais analógicosoriginais. Depois de passar pelo Mixer e pelo amplificador de áudio, esses sinaisanalógicos são enviados para as caixas de som.

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Sintetizador FM

Este é um circuito que imita os sons dos instrumentos musicais. Tradicionalmente,as placas de som têm utilizado sintetizadores simples, como o Yamaha OPL2 e o OPL3.

Placas de som mais sofisticadas utilizam outro método chamado Wave TableSynthesis, usando uma memória ROM ou RAM na qual existem amostras digitalizadas deinstrumentos musicais verdadeiros.

UART MIDI

Trata-se de uma interface serial através da qual a placa de som pode comunicar-secom instrumentos MIDI. Este recurso é importante para quem deseja compor música como auxílio do computador.

Taxa de amostragem

Este parâmetro está diretamente relacionado com a qualidade do sinal sonorodigitalizado. É o número de amostras feitas no sinal analógico a cada segundo. Para queseja possível captar os sons mais agudos, é preciso usar taxas de amostragem bemelevadas. Para obter um som digitalizado de alta fidelidade, são usadas 44.000 amostraspor segundo, ou seja, uma taxa de amostragem de 44 kHz. Para economizar espaço emdisco, evitando que os sons digitalizados resultem em arquivos muito grandes, é aceitávelusar taxas de amostragem menores, desde que seja tolerável um som de menor qualidade.Por exemplo, para digitalizar voz com a mesma qualidade de uma conversação telefônica,podemos usar taxas em torno de 10 kHz.

Digitalização com 8 ou 16 bits

As placas de som antigas usavam conversores A/D e D/A de apenas 8 bits. Paraefeitos práticos, o resultado era uma distorção sonora da ordem de 0,5%, manifestada naforma de um ruído que acompanha o som. Placas de som modernas possuem conversoresde 16 bits, e são muito mais precisas. O ruído resultante dos arre-dondamentos nadigitalização também existe com essas placas, mas é completa-mente inaudível, ou seja,seu som é extremamente puro.

Digitalização em mono ou estéreo

As placas de som modernas possuem dois canais sonoros independentes, podendoportanto operar em estéreo. Esta característica, em uma digitalização em 16 bits feita comuma taxa de 44 kHz, resulta em um som com a mesma qualidade dos CDs musicais.

Mixer

As placas de som podem receber sinais sonoros de diversas origens. O som a serdigitalizado pode ser proveniente de um microfone, de um CD musical, ou de qualqueroutro aparelho de som, ligado na entrada LINE IN. Podemos selecionar ou misturar todosesses sons, através de um circuito chamado Mixer, o misturador. Da mesma forma, os sonsque são enviados para as caixas de som também podem ser provenientes de várias origens.Além dos citados acima, temos ainda o som proveniente do sintetizador MIDI e doconversor D/A.

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CD-ROM e CD-Audio

O CD-ROM é uma espécie de Compact Disk no qual são armazenados dadoscompatíveis com os sistemas de arquivos usados pelos computadores. Possui arquivos ediretórios, exatamente da mesma forma como ocorre com os disquetes e os discos rígidos.Já um CD-Audio é um Compact Disk próprio para armazenar trilhas sonoras, em geralmusicais, e usados nos chamados CD Players. Os drives de CD-ROM são capazes deoperar com ambos os tipos de disco.

Conector ISA de 8 ou 16 bits

A maioria das placas de som possui um conector ISA de 16 bits, mas não é este omotivo pelo qual são chamadas de "placas de som com 16 bits". Quando falamos emplacas de som de 8 ou 16 bits, estamos nos referindo aos seus conversores A/D e D/A. Aprimeira placa de som da família Sound Blaster usava um conector ISA de 8 bits, etambém possuía conversores de 8 bits. A Sound Blaster Pro era também uma placa de 8bits, ou seja, equipada com conversores de 8 bits, apesar do seu conector ISA ter 16 bits.As atuais placas de som possuem conversores de 16 bits, e conectores ISA também de 16bits.

Interface para drives de CD-ROM

Todas as placas de som modernas, com raras exceções, possuem uma interface IDEpara conexão de um drive de CD-ROM. Placas de som um pouco mais antigas possuíamtambém interfaces para drive de CD-ROM, mas não eram IDE, e sim, interfacesproprietárias.

Características dos drives de CD-ROM

Padrão IDE

Até aproximadamente o final de 1994, reinavam os drives de CD-ROM que usavaminterfaces proprietárias. Depois disso, passaram a predominar os drives de CD-ROM cominterfaces IDE. Todas as placas de som modernas, com raríssimas exceções, possuem umainterface IDE própria para a conexão com o drive de CD-ROM. Também é permitidoconectar o drive de CD-ROM em uma das interfaces IDE existentes na placa de CPU, ouem qualquer interface IDE disponível, não importa em que placa esteja localizada.

Velocidade

Os primeiros drives de CD-ROM eram ditos de velocidade simples (single speed),ou 1X. Operavam com uma taxa de transferência de 150 kB/s. Depois dele surgiram osmodelos 2X, 3X, 4X, 6X, 8X, 10X, 12X e 16X... Tudo indica que essas velocidadescontinuarão aumentando. Por exemplo, um modelo 12X possui uma taxa de transferênciaigual a 1800 kB/s.

CLV e CAV

Desde o seu lançamento, os drives de CD-ROM operavam no modo CLV, ou seja,velocidade linear constante. A partir do final de 1996, foram criados modelos CAV, ouseja, velocidade angular constante. Sua principal característica é que a taxa de transferência

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é menor quando estão sendo acessadas suas trilhas internas. Em compensação, o tempo deacesso é bem menor, já que não são necessárias pausas para acelerar e desacelerar arotação do disco de acordo com a trilha acessada.

As conexões de uma placa de som

Apesar de terem sido lançados vários modelos de placas de som nos últimos anos,suas conexões são muito semelhantes. Existem as seguintes conexões:

• Entradas sonoras

• Saídas sonoras

• Interface para o drive de CD-ROM

• Joystick

• Dispositivos MIDI

Figura 1 - Conexões da placa de som.

A figura 1 mostra as principais conexões de uma placa de som. Como vemos, éconectada ao drive de CD-ROM, ao joystick e a diversos dispositivos sonoros. Veja porexemplo a conexão com o drive de CD-ROM. Esta conexão é feita através de dois cabos:

Cabo de dados

Em praticamente todas as placas de som atuais, esta conexão segue o padrão IDE.Isto significa que as placas de som possuem uma interface IDE, própria para a conexãocom o drive de CD-ROM. Esta ligação, apesar de ser muito comum, pode ser feita deoutras formas. Por exemplo, é possível ligar o drive de CD-ROM em uma outra interfaceIDE que não seja a da placa de som, como por exemplo, uma das interfaces IDE existentesnas placas de CPU modernas. No caso de PCs mais antigos, que não possuem interfacesIDE na placa de CPU, o drive de CD-ROM IDE pode ser ligado à placa IDEPLUS, ouentão a uma placa controladora IDE à parte. Existem também os drives de CD-ROM SCSI,

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que são em geral ligados a placas controladoras SCSI. Existem modelos antigos de placasde som equipadas com uma interface SCSI, como é o caso da Sound Blaster 16 SCSI-2.

Por falar em modelos antigos, existem também as placas de som equipadas cominterfaces proprietárias, muito comuns entre 1992 e 1994, quando reinavam os drives deCD-ROM 1X e 2X.

Cabo de áudio

Todos os drives de CD-ROM, antigos e novos, bem como todas as placas de som(com exceções dos antigos modelos pré-históricos da Sound Blaster, que não tinhamconexão alguma para drive de CD-ROM) possuem uma conexão para um cabo de áudio.Trata-se de um cabo estéreo, blindado, que transmite o som originado no drive de CD-ROM quando está reproduzindo CDs de áudio. Este cabo é ligado na placa de som, em umponto indicado como CD In. Desta forma, a placa de som pode digitalizar ou simplesmenteenviar para os alto-falantes o som gerado pelo drive de CD-ROM quando estáreproduzindo CDs de áudio.

Figura 2 - Conectores da parte traseira de uma placa de som

Na parte traseira da placa de som existem diversas conexões, mostradas com maisdetalhes na figura 2. Além da entrada CD-IN que acabamos de apresentar, temos ainda asseguintes entradas e saídas:

Speaker IN

Provavelmente você não achará interessante usar esta entrada, mesmo porque aplaca de som não é acompanhada do cabo necessário. Esta entrada é uma opção paraconectar a saída PC Speaker da placa de CPU. Em todas as placas de CPU existe umasaída própria para a conexão do PC Speaker, que é um pequeno alto-falante localizadointernamente, no painel frontal do gabinete do PC. Podemos desligar este alto-falante daplaca de CPU e fazer uma ligação direta entre a placa de CPU e a placa de som. Destaforma, os sons que deveriam ser emitidos pelo PC Speaker serão emitidos pelas caixas desom ligadas na parte traseira da placa de som. Uma das desvantagens desta conexão é que

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os sons emitidos durante o processo de boot não serão ouvidos. O PC Speaker é usado paraemitir beeps, caso ocorra algum erro durante o processo de boot. Se o som do PC Speakertiver sido direcionado para a placa de som, não será possível ouvir os avisos sonorosindicadores de erro.

Line IN

Nesta entrada sonora, podemos conectar qualquer aparelho que gere sons. Podemoscitar por exemplo, os videocassetes (VCRs). Em geral, esses aparelhos possuem na suaparte traseira (algumas vezes na parte dianteira) uma saída indicada como Audio Out. Estasaída poderá ser mono ou estéreo, dependendo do VCR. Através de um cabo apropriadoque acompanha a placa de som, como mostra a figura 3, podemos ligar esta saída sonora naentrada Line In da placa de som. Outros aparelhos também possuem saídas sonoras quepodem ser ligadas à placa de som, tais como:

• Câmeras

• CD Players

• Pré-amplificadores

• Tape decks

Figura 3 - Usando a entrada LINE IN.

Vejamos uma aplicação interessante que está ao alcance de todos. Quando uma TVé ligada a um VCR, este recebe os sinais de RF pela antena e os transmite para a entrada deantena da TV, mesmo com o VCR desligado. Quando ligamos o VCR, este sintoniza asemissoras e transmite para a TV, em geral na freqüência do canal 2 ou canal 3. Ao mesmotempo, o som da emissora sintonizada está presente na saída Audio Out. Ao ligar esta saídana placa de som, podemos digitalizar o áudio da emissora de TV. Em outras palavras,podemos gerar arquivos sonoros com nossas vinhetas preferidas, ou qualquer outro som

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gerado pelas emissoras de TV. Ao colocarmos uma fita de videocassete para serreproduzida no VCR, teremos na saída Audio Out, o som do filme existente na fita.Podemos assim criar arquivos sonoros com trechos dos nossos filmes prediletos.

MIC

Esta é uma entrada sonora dedicada à ligação de um microfone. Os kits multimídiaem geral são acompanhados de um microfone apropriado, e algumas vezes, a placa de som,mesmo sendo vendida separadamente, também é acompanhada deste microfone. Se nãotivermos recebido este microfone, ou se o original estiver defeituoso, não há problema. Ébastante fácil encontrar à venda nas lojas especializadas em informática, a um baixo custo,vários modelos de microfones próprios para serem ligados às placas de som, como omostrado na figura 4.

Figura 4 - Um típico microfone que pode ser ligado à placa de som.

Line Out

O som gerado pela placa de som, ou mesmo recebido de outras fontes sonoras, éenviado para a saída Line Out. Esta saída não é amplificada, portanto é indicada para aligação em fones de ouvido, ou então em caixas de som com amplificação.

Speaker Out

O mesmo som que é enviado para a saída Line Out passa através de umamplificador estéreo de 4 watts, e o resultado é enviado à saída Speaker Out. Podemosligar nesta saída, caixas de som sem amplificação. Não é necessário usar amplificaçãoadicional, pois 4 watts é uma potência bem razoável para alto-falantes usados emmultimídia. Não é recomendável ligar nesta saída, fones de ouvido. Se o volume for muitoalto, o fone será danificado.

Joystick & MIDI Port

Este é um típico conector para joystick, idêntico ao utilizado nos PCs desde o seulançamento, e eletronicamente semelhante ao existente, por exemplo, na placa IDEPLUS.Entretanto, existe uma diferença. Este conector é também utilizado para a conexão deinstrumentos MIDI. É comum usar o PC para jogos, e menos comum usá-lo paracomposição musical, mas é bastante incomum encontrar ambas as aplicações para ummesmo usuário. Mesmo assim, se for necessário, podemos usar um cabo adaptadorapropriado. A Creative Labs comercializa este cabo, sob encomenda. O cabo possui umaconexão que liga-se na placa de som, e na outra extremidade, duas conexões

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independentes, sendo uma para joystick e outra para dispositivos MIDI. Podemos ver estecabo na figura 5.

Figura 5 - Cabo para ligação simultânea de joystick e dispositivos MIDI.

Em algumas placas de som mais antigas da família Sound Blaster, bem como emplacas produzidas por outros fabricantes, podemos encontrar pequenas diferenças nessasconexões. Por exemplo, nas primeiras placas Sound Blaster 16, assim como nos modelosmais antigos, não existia a saída Line Out. Em seu lugar havia um potenciômetro paracontrole do volume que era enviado ao Speaker Out, como na placa da figura 6.

Não era muito prático controlar o volume por este potenciômetro, já que o seuacesso era muito dificultado, por ficar localizado na parte traseira do computador. Muitosusuários preferiam usar caixas de som com amplificação, equipadas com umpotenciômetro próprio. Outros preferiam controlar o volume por software, atuandodiretamente sobre o Mixer. Portanto, o potenciômetro da placa de som caiu em desuso, eem seu lugar foi adicionada a saída Line Out.

Figura 6 - Placas de som antigas tinham um potenciômetro para controle de volume, aoinvés da saída Line Out.

Podemos encontrar ainda algumas diferenças nessas conexões. Por exemplo,algumas placas ditas "Sound Blaster Compatibles" possuem uma única entrada MIC, aoinvés das duas entradas MIC e Line In existentes nos modelos da Sound Blaster.

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Modem Input

As placas conhecidas como Voice Modems permitem a transmissão e recepção dedados pela linha telefônica, ao mesmo tempo em que é mantida uma conversação. Essasplacas possuem na sua parte traseira, além de conexões para um telefone e para a linhatelefônica, uma ligação para microfone e outra para alto-falantes. Podemos ligar o alto-falante diretamente na placa voice modem, mas isto faria com que o computador ficassecom dois pares de alto-falantes, sendo um par ligado na placa voice modem e outro ligadona placa de som. Para evitar o congestionamento da mesa com tantas caixas de som,podemos ligar a saída de alto-falante da placa voice modem diretamente na entrada Line Inda placa de som. Alguns modelos de placas voice modem possuem um conector internopara enviar o som para uma placa de som. As atuais placas da família Sound Blasterpossuem esta entrada interna, permitindo a conexão direta com a placa voice modem.Podemos ver este conector na figura 7.

Figura 7 - Conector para ligação em placas voice modem.

As conexões mostradas até aqui dizem respeito a entradas e saídas sonoras.Podemos encontrar ainda outras conexões que não são necessariamente para sinaissonoros, e sim, para outros dispositivos digitais. São elas:

Wave Blaster

Praticamente todas as placas da família Sound Blaster, da SB 16 em diante, permitem aconexão de uma placa chamada Wave Blaster, mostrada na figura 8. Com ela, os sonsMIDI passam a ser gerados a partir de amostras de instrumentos musicais verdadeiros,assim como ocorre nos modelos mais avançados de placa de som. Em outras palavras, aWave Blaster incorpora o recurso Wave Table Synthesis às placas de som que não opossuem.

Figura 8 - Uma placa Wave Blaster.

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Na figura 9, vemos uma placa Sound Blaster 16 e o conector no qual é ligada aWave Blaster.

Figura 9 - Conector para ligação da Wave Blaster.

Soquetes para memória SIMM

As placas Sound Blaster 32 e Sound Blaster AWE32 possuem dois soquetes parainstalação de módulos SIMM de 30 pinos. Nesta memória podem ser carregados oschamados Sound Fonts, que são amostras de sons digitalizados de instrumentos reais.Essas placas já possuem uma ROM com 1 MB de amostras de sons, mas com esses doissoquetes, podemos aumentar esta memória para até 28 MB, e nela carregar novos sons, ouadquiridos separadamente, ou criados pelo próprio usuário.

Soquete de expansão de memória na Sound Blaster AWE64

A Sound Blaster AWE64 não possui soquetes para instalação de módulos SIMM,como ocorre com a Sound Blaster 32 e a Sound Blaster AWE32. Em seu lugar, existemconectores próprios para a instalação de uma placa de expansão de memória, específicapara a AWE64. Podemos ver estes conectores na figura 10.

Figura 10 - Conectores para o módulo de expansão de memória da Sound Blaster AWE64.

Soquete para instalação de chip ASP

Alguns modelos da Sound Blaster possuem um soquete vazio para a instalação deum chip especial chamado Advanced Signal Processor (ASP). A principal função destechip é realizar por hardware a compressão e a descompressão de áudio, à medida em queos arquivos WAV são respectivamente gravados e reproduzidos. Sem este chip, estacompressão também é realizada, mas pelo microprocessador principal. Um Pentium podefacilmente realizar esta compressão sem que o desempenho global do computador seja

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prejudicado, mas o mesmo não pode ser dito em PCs equipados com microprocessadoresmais lentos. Nesse caso, sendo a compressão e a descompressão realizadas pelo ASP, omicroprocessador ficará menos sobrecarregado, e o desempenho do sistema será maior.

Como os PCs baseados no Pentium são atualmente muito comuns, as placas de sommais modernas não possuem a opção de instalação do ASP. Placas de som um pouco maisantigas, podem ser apresentadas com este soquete vazio, e caso seja desejado, o usuáriopode encomendar o chip ASP da Creative Labs, através de seus revendedores. Existemmodelos da Sound Blaster 16 que são fornecidos já com o chip ASP instalado. Sãochamados de Sound Blaster 16 ASP.

Figura 11 - Soquete para instalação do chip ASP.

Conector da interface para drive de CD-ROM

Praticamente todas as placas de som modernas possuem o típico conector de 40pinos de uma interface IDE, próprio para a conexão de um drive de CD-ROM. Placas maisantigas poderão apresentar conectores com este mesmo fim, mas ao invés de usarem ainterface IDE, podem ser equipadas com uma interface proprietária. A placa Sound Blaster16 MCD (Multi-CD), muito vendida em 1994, chegava ao caso extremo de apresentar 3conectores para drives de CD-ROM, sendo um para drives da Panasonic, outro para drivesda Sony e outro para drives da Mitsumi, todos de velocidade simples (1X) ou dupla (2X).Podemos ver esses conectores na figura 12.

Figura 12 - Os conectores para drives de CD-ROM da placa Sound Blaster 16 MCD.

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Figura 13 - Conexões na parte traseira de um drive de CD-ROM.

As conexões de um drive de CD-ROM

Encontramos na parte traseira de um drive de CD-ROM IDE, as conexõesmostradas na figura 13. São elas:

Alimentação

Trata-se de um conector padrão com tensões de +5 e +12 volts, para ser ligado nafonte de alimentação. Este conector é idêntico aos existentes nos discos rígidos e nosdrives de 5 ¼". Normalmente a fonte de alimentação possui conectores de ali-mentaçãolivres, mas caso não tenha, podemos usar um adaptador como o mostra-do na figura 14. Échamado de "cabo em Y para fonte de PC". Funciona como uma espécie de extensão. Umade suas extremidades é ligada a um conector da fonte, e as duas ficam disponíveis paraalimentar dois drives. Este adaptador pode ser encontrado com facilidade nas revendas dematerial para informática.

Figura 14 - Cabo em Y para fonte de PC.

Conector IDE

ligada a uma interface IDE. Pode ser usada a interface IDE existente na placa desom, ou uma das interfaces IDE existentes na placa de CPU (no caso de placas de CPUmodernas), ou ainda a interface IDE existente na placa IDEPLUS.

Áudio analógico

Este é um conector de 4 fios, sendo 2 terras e 2 para transmitir o som dos canaisesquerdo e direito, respectivamente. Este som é gerado quando o drive está reproduzindoCDs de áudio. Através de um cabo de áudio apropriado, é feita a ligação entre esteconector e a placa de som.

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Áudio digital

Nem todos os drives de CD-ROM possuem esta saída. É usada para conexão comaparelhos de som que admitem entrada digital, como por exemplo, um Digital Audio Tape.Placas da família Sound Blaster não possuem uma entrada para Áudio Digital, portantoesta conexão no drive de CD-ROM, quando existe, não é usada.

Jumpers Master/Slave

Esta não é exatamente uma conexão, mas também está localizada na parte traseirado drive de CD-ROM. Trata-se de um conjunto de 3 pares de pinos metálicos. Em umdeles deve ser conectado um jumper que define como o drive será designado. São 3 aspossibilidades:

• Master

• Slave

• Cable Select

Quando um drive de CD-ROM é o único dispositivo ligado a uma interface IDE(quando o ligamos, por exemplo, na interface IDE existente na placa de som), devemosconfigurá-lo como Master. Quando é o segundo dispositivo de uma interface (tipicamenteocorre quando ligamos o disco rígido como C e o drive de CD-ROM como D, ambos nacontroladora IDE primária), devemos configurar o drive de CD-ROM como Slave. Aopção Cable Select não é usada, mas é deixada disponível, caso algum fabricante decidaadotá-la.

Instalando uma placa Sound Blaster AWE32 PnP

Esta placa foi lançada há algum tempo, e até hoje é considerada uma das maissofisticadas da família Sound Blaster. Trata-se de uma placa de 16 bits, similar à SoundBlaster 16, mas equipada com o chip EMU8000, capaz de reproduzir os sons de 16instrumentos musicais simultâneos. Juntando com os outros 16 instrumentos gerados pelochip Yamaha OPL3, são obtidos ao todo 32 sons. Por isto é chamada de Sound Blaster 32.A sigla AWE significa Advanced Wave Effects, uma característica tornada possível graçasao chip EMU8000. Seus sons MIDI são muito melhores que os obtidos com as placasSound Blaster 16.

A Sound Blaster AWE32 foi atualizada, e agora é fabricada com o recurso PnP,além de uma interface IDE. Os primeiros modelos da AWE32 eram similares às atuais noque diz respeito ao som, mas ao invés de possuir uma interface IDE, apresentava trêsinterfaces proprietárias para drives de CD-ROM (Sony, Mitsumi e Panasonic), as mesmasexistentes na Sound Blaster 16 MCD. Além disso, os primeiros modelos não eram PnP,como ocorre com os modelos atuais.

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Figura 29 - Conexões de uma placa Sound Blaster AWE32.

A figura 29 mostra as conexões de um kit multimídia baseado na SB AWE32.Exemplificaremos aqui a instalação de um kit contendo a SB AWE32 Plug and

Play. As conexões elétricas e mecânicas são idênticas às que são feitas na instalação dequalquer kit multimídia. Um cuidado que deve ser tomado e que muitos usuáriosesquecem, é o posicionamento correto do jumper Master/Slave do drive de CD-ROM.Quando o drive é ligado na interface IDE existente na placa de som, deve ser configuradocomo Master.Uma vez realizadas todas as conexões, ligamos o computador, e a placa de som serádetectada, juntamente com todos os seus circuitos.

Instalando uma placa Sound Blaster AWE64

Vejamos agora como fazer a instalação do kit multimídia lançado no início de1997, composto de uma placa Sound Blaster AWE64 e um drive de CD-ROM 12X,modelo Infra1800. Esta placa apresenta uma pequena diferença em relação às suasantecessoras, no que diz respeito à interface IDE. Pode ser fornecida com ou sem estainterface. Caso seja fornecida sem a interface IDE, devemos utilizar uma das disponíveisna placa de CPU. Ao instalar este kit em um PC mais antigo, equipado com apenas umainterface IDE, devemos usar a controladora IDE primária, a mesma onde está ligado odisco rígido. Nesse caso, o drive de CD-ROM deve ser configurado como Slave. Diga-sede passagem que para usar a SB AWE64 é recomendável, no mínimo, um Pentium-90.

Fica portanto descartada a possibilidade de instalação em PCs antigos, que nãopossuem duas interfaces IDE na placa de CPU. Apesar da SB AWE64 funcionar nos PCsmais antigos (e em conseqüência, mais lentos), não será possível utilizar todos os seusrecursos.

Como o drive de CD-ROM será ligado em uma interface IDE existente na placa deCPU, podemos fazer a sua instalação de forma independente, ou seja, instalamos primeiroo drive de CD-ROM, e depois que estiver funcionando, podemos instalar a placa de som.

Observe entretanto que a ausência da interface IDE na SB AWE64 não é umacaracterística definitiva. Na verdade, esta interface está presente nessas placas, apenas não

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foi instalado o conector de 40 pinos para conexão do cabo flat. É possível que novasversões da SB AWE64 passem a usar esta interface. Se for o caso, a instalação será similaràs das outras placas discutidas neste capítulo, no que diz respeito ao drive de CD-ROM.

Uma das características da conexão do drive de CD-ROM em uma interface IDEnão localizada na placa de som é que, logo ao ser ligado o computador, este drive jáaparecerá na janela do Meu Computador, como mostra a figura 15. No computador desteexemplo já existiam dois discos rígidos, designados como C e D. O drive de CD-ROM foientão reconhecido como E.

Figura 15 - Basta conectar o drive de CD-ROM em uma das interfaces IDE existentes naplaca de CPU e o Windows 95 irá reconhecê-lo automaticamente.

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MODEM

Placa de modem e seus acessórios

Neste capítulo abordaremos a instalação de modems. Será dada ênfase aoschamados "modems internos", ou seja, placas de modem, por serem muito mais usados queos modelos externos. Usaremos como exemplo as placas da US Robotics, já que são asmais comuns no Brasil. Entretanto, as técnicas apresentadas são igualmente aplicadas amodems de outros fabricantes.

Ao comprarmos uma placa de modem, recebemos os acessórios mostrados nafigura 1. Passaremos agora a apresentar esses acessórios.

Figura 1 - Placa de modem e seus acessórios.

Placa de modem

As placas de modem (figura 2) em geral possuem um conector ISA de 8 bits.Possuem na sua parte traseira, dois conectores para ligação à linha telefônica e a umtelefone. Os modelos chamados de Voice Modems possuem ainda conectores para ligaçãode um microfone e um altofalante.

Figura 2 - Uma placa de modem.

Drivers

O modem é acompanhado de drivers e programas de comunicação. Todos podemestar contidos em um único CD-ROM, ou podem estar distribuídos em disquetesdiferentes. Poderá ocorrer casos em que os programas de comunicação estão em um CD-ROM, e os drivers estão em um disquete. A palavra final será do manual de instalação. Os

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drivers fazem com que a placa possa ser reconhecida pelo sistema operacional. A maioriadas placas atuais é fornecida com drivers para Windows 95, mas você poderá encontrarplacas que são fornecidas sem esses drivers. Neste caso, devem ser usados os drivers queacompanham o Windows 95.

Programas de comunicação

É comum encontrar junto com os modems, programas para transmissão e recepçãode fax. Atualmente são fornecidos também programas para acesso à Internet (em geral oMicrosoft Explorer). São ainda fornecidos outros programas de comunicação, em geralligados ao uso da Internet. Esses programas podem estar localizados em um CD-ROM, omesmo no qual estão os drivers do modem.

Extensão RJ-11

Trata-se de uma extensão telefônica usada para ligar a placa na tomada telefônicaexistente na parede. Mais adiante veremos como fazer esta ligação.

Configuração de jumpers

Os modems que não possuem o recurso PnP (Plug and Play) necessitam serconfigurados através de jumpers. Tratam-se de modelos de fabricação menos recente, atéaproximadamente o final de 1995. É preciso indicar o seu endereço de E/S, que se traduzno nome de uma porta serial, que pode ser COM1, COM2, COM3 ou COM4. É precisoainda escolher uma interrupção de hardware. Em geral são apresentadas opções comoIRQ3, IRQ4, IRQ6, IRQ7 e IRQ9.

Os modems Plug and Play não requerem que o usuário faça a sua configuraçãoatravés de jumpers. A configuração é feita automaticamente pelo Windows 95. Entretanto,mesmo assim é preciso indicar que deve ser usado o recurso PnP, e isto também é feitoatravés de jumpers. Realmente, as placas de modem são um caso atípico. A maioria dasplacas Plug and Play só pode operar no modo Plug and Play, não permitindo que o usuáriodefina os seus recursos por métodos manuais. Curiosamente, as placas de modem (pelomenos a maioria dos modelos atuais) permitem que o usuário escolha se quer ou não usar orecurso PnP. Caso não queira, pode configurá-la como uma placa de legado, definindoatravés de jumpers a COM e a IRQ. A princípio, não temos razão para abrir mão dorecurso PnP, ou seja, se uma placa de modem é PnP, devemos deixar este recursohabilitado.

Figura 7 - Extensão RJ-11.

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As atuais placas da US Robotics possuem dois grupos de jumpers para a definiçãoda COM e da IRQ, como mostra a figura 8. Para que opere no modo PnP, o manual instruipara que todos os jumpers sejam removidos. Se jumpers forem usados para indicar a COMe a IRQ, a instalação será feita pelo método não PnP.

Figura 8 - Grupos de jumpers para indicação da COM e da IRQ.

Uma das placas mais usadas da US Robotics é a Sportster 33.6 PnP. Possui doisgrupos de jumpers, como os mostrados na figura 8. Na figura 9, vemos como esses jumpersdevem ser configurados para que a placa opere em modo PnP. De acordo com o manual,basta retirar todos os jumpers. Tome muito cuidado, pois outras placas podem apresentaroutros métodos para ativar o recurso PnP.

Figura 9 - Habilitando o recurso PnP na placa Sportster 33.6.

Nesta mesma placa, é permitida a instalação em modo de legado, com aprogramação da COM e da IRQ através de jumpers. Neste caso, devemos conectar ojumper correspondente à IRQ a ser utilizada (3, 4, 5, 7 ou 9). Não esqueça que IRQ2 é naverdade tratado como IRQ9. Devemos ainda selecionar a porta COM a ser utilizada, deacordo com as instruções da figura 10.

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Figura 10 - Indicando a porta serial a ser usada na placa de modem.

No caso de instalação de placas de legado, ou de placas PnP em modo de legado, épreciso, antes de mais nada, encontrar um endereço de E/S e uma IRQ livres para seremutilizadas. Esta determinação pode ser feita com o auxílio do Gerenciador de Dispositivos.Também no caso de placas PnP, é preciso fazer uma consulta ao Gerenciador deDispositivos, pois a instalação pode ser impossibilitada, ou pelo menos dificultada, casonão seja possível encontrar uma IRQ livre entre as opções IRQ3, IRQ4, IRQ5, IRQ7 eIRQ9. Certifique-se que pelo menos uma delas está livre.

Recursos para placas de legado

Em condições normais, um PC pode utilizar até 4 interfaces seriais, COM1, COM2,COM3 e COM4. Nos PCs atuais, existem duas interfaces seriais localizadas na placa deCPU, configuradas quase sempre como COM1 e COM2. Nesse caso, o modem internodeve ser configurado como COM3 ou COM4. Existem entretanto formas diferentes deinstalação, igualmente válidas. Tudo é baseado em dois princípios:

· Duas interfaces não podem utilizar os mesmos endereços de E/S

· Duas interfaces não podem usar a mesma interrupção

Uma placa de modem pode ser configurada como qualquer porta serial e comqualquer interrupção, desde que os dois princípios acima sejam respeitados. Note bem oseguinte:

· Quase sempre os PCs possuem duas interfaces seriais, COM1 e COM2 · Algumas placas de vídeo ocupam parte da faixa de E/S reservada para a COM4 · A interface IDE terciária ocupa uma faixa (3EE-3EF) que pertence à COM3

Apesar de todas essas restrições, dificilmente todas ocorrem simultaneamente, emesmo assim, existem formas de contorná-las. Podemos citar alguns métodos:

· Se a COM2 não estiver sendo utilizada, podemos desabilitá-la através do CMOSSetup (no caso de placas de CPU modernas) ou de jumpers (no caso de placas IDEPLUS),e deixar que a placa de modem opere como COM2.

· São raras as placas de vídeo que ocupam endereços pertencentes à COM4. Se oGerenciador de Dispositivos mostrar que a faixa 2E8-2EF está livre, podemos instalar aplaca de modem como COM4.

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· Quando uma interface IDE terciária (tipicamente existente nas placas de som) estáocupando os endereços 3EE e 3EF, entrando em conflito com a faixa pertencente à COM3,podemos reprogramá-la para que opere como quaternária. Neste caso, basta proceder comomostra a figura 11. No Gerenciador de Dispositivos, selecionamos a interface IDE eusamos o botão Propriedades. Observe que as que ocupam as faixas 1F0-1F7 e 170-177são respectivamente a primária e a secundária, localizadas na placa de COM. A interfaceIDE existente na placa de som é em geral configurada como terciária, ocupando a faixa1E8-1EF, e ainda a problemática 3EE-3EF, causadora de conflito com a COM3. Devemosdesmarcar o quadro "Usar configurações automáticas" e selecionar entre as configuraçõesbásicas, a correspondente à IDE quaternária (endereços 168-16F, 36E-36F e IRQ11). Sefor necessário, podemos clicar sobre a IRQ11 e alterá-la, passando usar a mesma antesutilizada pela configuração anterior.

Podemos então considerar que sempre será possível configurar a placa de modemcomo COM3, bastando transformar a IDE terciária (caso assim esteja) em quaternária. Namaioria dos casos, poderemos usar também a COM4, pois são poucas as placas de vídeoque ocupam seus endereços. Nos casos em que podemos abrir mão da COM2, podemosainda configurar a placa de modem como COM2.

Figura 11 - Alterando os recursos utilizados pela interface IDE terciária, evitando oconflito com a COM3.

Em relação à escolha da IRQ, é preciso notar o seguinte:

· A COM1 usa, por default, a IRQ4

· A COM2 usa, por default, a IRQ3

· A COM3 usa, por default, a IRQ4

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· A COM4 usa, por default, a IRQ3

· Em geral a IRQ7 é usada pela LPT1

· Em geral a IRQ5 é usada pela placa de som

Fica então, como escolha natural, usar a IRQ9 (que alguns manuais chamam deIRQ2) para a COM3 ou para a COM4. Uma outra forma de instalação é desabilitar aCOM2, caso não esteja sendo usada, e configurando a placa de modem para operar comoCOM2/IRQ4.

O Gerenciador de Dispositivos é o principal aliado do usuário na determinação dosrecursos livres para serem utilizados pela placa a ser instalada.

Suponha que verificamos as interrupções livres através do Gerenciador deDispositivos, e chegamos ao relatório mostrado na figura 12. Este relatório não é nadafavorável. Observe que estão ocupadas as interrupções 3, 4, 5, 7 e 9, todas as que poderiamser usadas pela placa de modem.

Figura 12 - Ocupadas as interrupções 3, 4, 5, 7 e 9.

Existem diversas formas de fazer a instalação em uma situação como essas. Todaselas consistem em fazer com que os dispositivos que ocupam essas interrupções sejamdesabilitados, liberando a sua interrupção, ou então fazendo com que passem a utilizaroutras interrupções. Podemos citar alguns métodos para liberar interrupções:

1. Desabilitar a COM2, fazendo com que a IRQ3 fique livre. A placa poderá serinstalada como COM2/IRQ3, COM3/IRQ3 ou COM4/IRQ3. Este método podeser usado tanto na instalação de placas de modem de legado como de placasPnP.

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Conexão na linha telefônica

Depois desta complicada discussão sobre recursos de hardware (você leu o capítulo4?), vamos abordar um assunto mais fácil, que é a conexão da placa na linha telefônica.Você pode fazer esta conexão antes ou depois da instalação do modem. A diferença é queo teste do modem e de seus programas de comunicação só poderá ser feito depois derealizada a conexão na linha telefônica.

Figura 15 - Conectores RJ-11 existentes na parte traseira de uma placa de modem.

Na figura 15 vemos dois conectores telefônicos RJ-11 fêmea, existentes na partetraseira de uma placa de modem. Um desses conectores deve ser ligado na linha telefônica,e o outro opcionalmente pode ser ligado a um telefone. Desta forma, podemos usar otelefone normalmente quando o modem não estiver sendo utilizado. O telefone poderáfazer e receber ligações. Entretanto, se o modem estiver em funcionamento (em umaconexão com a Internet, por exemplo), o telefone será automaticamente desligado.

O conector para ligação na linha telefônica possui em geral indicações comoLINE, TELCO ou WALL. O outro, destinado à ligação de um telefone, possui em geral aindicação PHONE.

Quando o telefone, bem como a tomada telefônica na qual estava conectado, jáutilizavam conectores RJ-11, as conexões com o modem são extremamente simples, já quetodas elas utilizarão conectores RJ-11, como mostra a figura 16. O telefone, que antes eraligado na tomada telefônica, passará a ser ligado no conector PHONE do modem. O outroconector do modem (LINE) deve ser ligado à tomada telefônica, através da extensão RJ-11fornecida juntamente com o modem.

Se o telefone previamente instalado utilizava uma daquelas tomadas telefônicas"quadradas" (padrão Telebrás), a conexão será um pouco mais complicada, pois serápreciso utilizar adaptadores. A figura 17 mostra um caso no qual tanto o telefone como atomada são do tipo Telebrás. Podemos adquirir um adaptador como o mostrado na figura.Este adaptador possui um conector macho Telebrás para ser ligado na tomada telefônica.Do outro lado, possui dois conectores, sendo um RJ-11 e outro Telebrás. Esses conectorespodem ser ligados, respectivamente, no modem, através da extensão RJ-11, e no telefone.

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Figura 16 - Conexões usando os conectores RJ-11.

Figura 17 - Conexões usando um telefone com tomada padrão Telebrás.

Existe ainda o caso em que a tomada telefônica é Telebrás, mas o telefone usa umconector RJ-11, sendo ligado através de um adaptador Telebrás/RJ-11. Deixando oadaptador Telebrás/RJ-11 ligado na tomada telefônica, recaimos no caso da figura 16,como podemos ver na figura 18. O telefone passa a ser ligado no conector PHONE domodem, e o conector LINE do modem é ligado pela extensão RJ-11 à tomada da parede,que deverá permanecer com o adaptador Telebrás/RJ-11.

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Figura 18 - Ligação usando um telefone com conector RJ-11 e uma tomada telefônicaTelebrás, através de um adaptador.

Instalação de um modem PnP

O processo de instalação Plug and Play é realmente simples, desde que existamrecursos de hardware livres. Uma vez que tenhamos verificado a disponibilidade dessesrecursos, podemos conectar a placa em um slot livre e ligar o computador. Ao ser dadapartida no Windows, o modem será automaticamente detectado. Será apresentado umquadro como o da figura 19, pedindo ao usuário que forneça os drivers para o modemdetectado. Alguns fabricantes recomendam o uso do driver padrão Windows. Se for este ocaso, será pedida a seguir a colocação do Cd de instalação do Windows. Em geral seráfornecida também a opção de usar drivers fornecidos pelo fabricante. Existem ainda casosem que o dispositivo detectado não possui drivers padrão Windows, sendo o usuárioobrigado a utilizar drivers fornecidos pelo fabricante. A palavra final será a do manual dodispositivo que está sendo instalado.

Ao escolhermos o driver padrão Windows, será pedida a colocação de disquetes deinstalação do próprio Windows. Quando escolhemos usar drivers fornecidos pelofabricante, temos que fornecer de qualquer forma um disquete ou CD-ROM, sendo paraisto apresentado um quadro como o da figura 20.

Figura 20 - Indicando a localização do driver para o modem.

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Existem ainda três opções relacionadas com a discagem. A opção "Aguardar sinalantes de discar" é muito importante. Sem ela, o modem começaria imediatamente, logo noinício de uma conexão, a discagem do número desejada. Esta discagem só pode ser feitaquando é recebido o sinal de discagem (dial tone), ou seja, quando "dá linha". A opção"Cancelar a ligação se não for completada" impede que o modem fique indefinidamentetentando fazer uma discagem, caso ocorra algum problema. Por default, se a ligação nãofor estabelecida em 60 segundos, será automaticamente cancelada. Desta forma, osprogramas de comunicação podem pedir ao usuário que comande uma nova discagem, oupodem realizar uma outra tentativa de discagem, de forma automática. A terceira opção fazcom que o modem automaticamente desconecte quando ocorre um certo período deociosidade. Existem ainda os botões "Configuração da porta" e "Avançada" que serãoabordados mais tarde, quando falarmos sobre configuração de modems.

Com ela podemos verificar qual é a faixa de endereços e qual é a interrupção usada.Lembramos que essas faixas correspondem às portas seriais da seguinte forma:

COM1: 3F8-3FFCOM2: 2F8-2FFCOM3: 3E8-3EFCOM4: 2E8-2EF

O modem do nosso exemplo está configurado como COM3, e usa a IRQ5. Observeainda a indicação "Nenhum Conflito", o que mostra que a instalação foi feita corretamente,do ponto de vista da distribuição de recursos.

Os próximos passos são testar o modem e instalar os programas de comunicação,como abordaremos em seções posteriores.

Instalação de um modem de legado

A instalação de um modem de legado é quase tão simples quanto a de um modemPnP, pelo menos para os usuários que estão a par dos problemas envolvendo endereços deE/S e IRQs. Antes de mais nada, é preciso verificar quais são as opções suportadas pelaplaca, que em geral é configurada através de jumpers. Normalmente as opções são:

Endereço: COM1, COM2, COM3 ou COM4

Interrupção: IRQ3, IRQ4, IRQ5, IRQ7 ou IRQ9

Para instalar um modem de legado, é preciso executar duas instalações isoladas:

· Instalar a interface serial ocupada pelo modem

· Instalar o modem

Essas instalações consistem em informar, através do comando Adicionar NovoHardware do Painel de Controle, a presença desses circuitos. Inicialmente usamos estecomando para informar a presença da interface serial com a qual a placa está configurada.Será preciso indicar a COM e a IRQ usadas. Depois de reinicializado o computador eajustados esses recursos, usamos novamente o comando Adicionar Novo Hardware doPainel de Controle para informar a presença do modem.

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Instalando a porta serial

Tanto no caso da interface serial como no caso do modem, podemos usar doismétodos:

· Deixar que o Windows tente detectar o hardware

· Informar manualmente o novo hardware, através de uma lista de tipos

Quando usamos o comando Adicionar Novo Hardware, é perguntado se queremos que sejadetectado, ou se iremos informar a partir de uma lista. Caso tenhamos optado por informarmanualmente, é apresentada uma lista como a da figura 26. Devemos escolher a opção"Portas (COM&LPT)".

A seguir é apresentada uma lista de fabricantes e modelos, como vemos na figura27. Devemos selecionar na lista de fabricantes, a opção "Tipos padrão de portas", e na listade modelos, a opção "Porta de comunicações".

Figura 27 - Selecionando a porta serial.

À nova porta serial será atribuído um endereço e uma IRQ, sendo apresentado oresultado no quadro da figura 28. Esses recursos não corresponderão necessariamente aosconfigurados através dos jumpers da placa. Caso não estejam corretos, devemos corrigi-losposteriormente, através do Gerenciador de Dispositivos.

No nosso exemplo, configuramos a placa como COM3/IRQ9, mas o Windowsatribuiu, como mostra a figura 28, a COM3 (3E8-3EF) e a IRQ4.

Clicamos a seguir em Avançar, e finalmente em Concluir. Será preciso realizar umanova inicialização no Windows para que as mudanças sejam efetivadas.

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Figura 28 - Recursos atribuídos à interface serial da placa de modem.

Depois de uma nova inicialização no Windows, devemos checar a presença e oestado da nova interface serial, usando o Gerenciador de Dispositivos, como mostra afigura 29. Selecionamos a porta recém instalada e clicamos sobre o botão Propriedades.

Figura 29 - Buscando informações sobre a nova porta serial.

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REINICIAR O COMPUTADOR

Neste momento, o PC está praticamente pronto no que diz respeito à montagemde hardware. Podemos ligá-lo e verificar que é feita uma contagem de memóriaseguida de uma tentativa de boot. Em geral, é apresentada uma tela cominformações relativas à configuração de hardware (figura 6.24).

Figura 6.24 - Tela apresentada após a tentativa de boot

Analisando a configuração de hardware

Nem todos os PCs apresentam telas como a da figura 6.24. De qualquer forma, astelas apresentadas são bastante parecidas. Vejamos então o significado das informaçõesque são apresentadas:

Main Processor / CPU Type

Aqui é indicado o nome do microprocessador instalado na placa de CPU. No nossoexemplo, temos um Pentium II.Math Processor / Coprocessor

Trata-se de um módulo chamado "processador matemático". Nos PCs mais antigos, eraformado por um chip adicional. Processadores atuais possuem o processador matemáticointerno (ou FPU), por isso está aqui indicado como Built-in ou Installed.Floppy Drive A/B

Estão aqui indicados os tipos dos drives de disquete instalados. Ao término da montagem,muitos BIOS programam esses valores como None, e o usuário precisa indicarmanualmente, através do CMOS Setup, qual é o tipo de drives A e B instalados. Em outrosBIOS, esta programação é feita por default, levando com conta que o drive A é de 1.44MB, e o drive B está ausente.

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BIOS Date

Aqui é informada a data do BIOS, o que é uma forma de indicar a sua versão. BIOS maisrecentes estarão em geral preparados para controlar os dispositivos mais modernos. Porexemplo, as placas de CPU produzidas até meados de 1994 não eram capazes de acessardiretamente discos rígidos com mais de 504 MB. As placas mais recentes possuem em seuBIOS a função LBA, capaz de dar acesso a discos IDE com até 8,4 GB. Placas ainda maisrecentes permitem acessar discos IDE acima de 8,4 GB. Em geral, uma placa de CPUrecém-adquirida possui um BIOS atualizado.Primary Master / Primary Slave Disk

Aqui são indicados os dispositivos IDE ligados na interface IDE primária. No caso dediscos rígidos, normalmente são apresentadas diversas informações, como a capacidade, onúmero de cabeças, cilindros e setores, o modo LBA, o PIO Mode usado na transferênciade dados, etc. Outros dispositivos IDE que não sejam discos rígidos podem ser indicadosde diversas formas. Muitos BIOS fazem indicações como CD-ROM, LS-120, etc. Outroscolocam a indicação None para dispositivos que não sejam discos rígidos.Secondary Master / Secondary Slave Disk

Mesma função dos itens Primary Master e Primary Slave, porém referem-se à interfaceIDE secundária.Processor clock / CPU clock

É o clock do processador. No nosso exemplo, estamos usando um Pentium II de 333 MHzBase memory

É é indicado o tamanho da memória convencional. São os primeiros 640 kB da memória,nos Quais são executados a maioria dos programas em ambiente MS-DOS.Extended Memory

A memória estendida é toda aquela localizada acima de 1024 kB (1 MB). No nossoexemplo, estamos usando 64 MB de memória, ou seja, 63 MB de memória estendida(63x1024kB = 64.512 kB).Display Type

É indicado o tipo de placa de vídeo instalada no computador. Certamente estaremosusando uma placa SVGA, mas em todos os Setups, essas placas serão sempre indicadascomo VGA, ou então EGA/VGA.Serial Ports

São indicados os endereços das portas seriais existentes na placa de CPU. Normalmenteessas portas são configuradas como COM1 e COM2, ocupando respectivamente osendereços 3F8 e 2F8.Parallel Ports

É indicado o endereço da porta paralela presente no PC. Normalmente ocupa o endereço378. Em placas de CPU que possuem a interface paralela embutida, podemos através doSetup alterar este endereço para 278 ou 3BC. Em placas IDEPLUS e UDC, esta alteração

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é feita por jumpers. Esta alteração geralmente não é necessária, a menos que estejamosinstalando uma segunda interface paralela.Cache Memory / External Cache / L2 cache

Aqui é indicada a quantidade de memória cache instalada na placa de CPU, e também éindicado se está ou não habilitada. Por default, a memória cache estará habilitada, mas emcertas situações particulares (Ex: para fazer um check-up na memória DRAM), podemosdesabilitá-la. Para que o processador opere com o seu pleno desempenho, é preciso que acache externa esteja habilitada.External Cache Type / L2 Cache Type

As modernas placas de CPU podem operar com uma memória cache externa formada porchips SRAM convencionais (SRAM assíncrona) ou chips SRAM do tipo Pipeline Burst,sendo este tipo o mais recomendável. Aqui é mostrado o tipo de memória cache instaladana placa de CPU.EDO Memory

As memorias EDO (Extended Data Out) nada mais são que memórias DRAM com certasmodificações de engenharia no seu modo de funcionamento, resultando em maiorvelocidade. A maioria das placas de CPU podem operar, tanto com memórias DRAMcomuns (FPM DRAM), como com memórias DRAM tipo EDO, além da SDRAM.Normalmente não é preciso indicar, nem pelo Setup e nem através de jumpers, o tipo dememória instalada. As placas de CPU podem detectar automaticamente o tipo de DRAMinstalada.SDRAM Memory

Ainda mais velozes que as memórias EDO DRAM, são as memórias SDRAM. No nossoexemplo de montagem, usamos este tipo de memória, e é este o tipo que você deve usar noseu PC, a menos que queira usar memórias antigas aproveitadas de outro PC, ou que estejaremontando um PC antigo.Power Management

As placas de CPU modernas são capazes de gerenciar o seu consumo de energia elétrica.Ao detectarem longos períodos de inatividade, podem desligar, ou abaixar a velocidade econseqüentemente o consumo de corrente. Caso o usuário pretenda utilizar tais recursos,deverá habilitá-los no CMOS Setup. Por default, todas essas opções estarão, a princípio,desabilitadas (Disabled).PCI Devices

São apresentadas informações sobre os dispositivos que usam o barramento PCI. Placas devídeo PCI, por exemplo, recairão nesta categoria. Existem outros dispositivos PCI que nãoficam em placas de expansão, e sim na placa de CPU. Eletronicamente falando, estãoconectados ao barramento PCI. É o caso das interfaces para disco rígido e interfaces USB(Universal Serial Bus).

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CONFIGURANDO O SETUP

ETAPAS DE SOFTWARE

Depois de montar o PC como ensinado no capítulo anterior, devemos passar para asetapas de software. São elas:

• 1. CMOS SETUP• 2. Inicialização do disco rígido• 3. Instalação do sistema operacional

Veremos a seguir como realizar o CMOS Setup e inicializar o disco rígido. Nopróximo capítulo abordaremos a instalação do sistema operacional.

Fazendo o Setup

Todas as placas de CPU possuem um circuito conhecido como CMOS. Até poucotempo atrás, o CMOS era um chip autônomo. Atualmente, o CMOS faz parte de outro chipda placa de CPU (VLSI). Por isso, era muito comum usar o termo chip CMOS. Parasermos mais precisos, é melhor dizer apenas CMOS. No CMOS existem dois circuitosindependentes:

• Um relógio permanente• Uma pequena quantidade de memória RAM

O CMOS é conectado a uma bateria que o mantém em funcionamento mesmo quandoo computador está desligado. Nele encontramos o relógio permanente. Trata-se de umcircuito que permanece o tempo todo contando as horas, minutos, segundos, dias, meses eanos, mesmo quando o computador está desligado.

No CMOS encontramos também uma pequena quantidade de memória RAM (emgeral, 64 bytes). Esta área de memória é armazena informações vitais ao funcionamento doPC. São parâmetros que indicam ao BIOS os modos de funcionamento de hardware aserem empregados. Por exemplo, para poder controlar o disco rígido, o BIOS precisa sabero seu número de cilindros, de setores e de cabeças, entre outras informações. Usamos umprograma especial, armazenado na mesma memória ROM onde está gravado o BIOS, parapreencher os dados de configuração de hardware no CMOS. Este programa é chamadoCMOS Setup.

Na maioria das placas de CPU devemos teclar DEL para entrar no CMOS Setup. Aoser ativado, o Setup entra em operação e apresenta a sua tela de abertura. Temos exemplosna figura 7.1 (Award) e 2 (AMI). No caso da figura 7.2, podemos usar o mouse paraexecutar os comandos.

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Figura 7.1 - Setup com apresentação em modo texto.

O método geral para a realização do Setup é o seguinte:• 1) Usar a auto configuração default• 2) Acertar a data e a hora• 3) Indicar o tipo do drive de disquete instalado• 4) Detectar os parâmetros do disco rígido• 5) Salvar e sair

Figura 7.2 - Setup com apresentação gráfica.

O programa Setup nada mais é que uma longa sucessão de perguntas de "múltiplaescolha", para as quais devem ser fornecidas respostas. O fabricante da placa de CPUsempre oferece a opção Auto Configuration, que permite o preenchimento automático detodas as respostas (exceto as do Standard CMOS Setup) da melhor forma possível. A autoconfiguração atende a maioria dos casos, e faz com que seja obtido o melhor desempenho(ou quase tão bom quanto). Este comando pode aparecer com diversos nomes:

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• Auto Configuration with BIOS Defaults• Load BIOS Defaults• Optimal Defaults

Devemos a seguir acertar a data e hora, definir os tipos dos drives A e B, e indicar osparâmetros do disco rígido. Essas operações são feitas através de uma área do Setupchamada Standard CMOS Setup. As figuras 3 e 4 mostram essas áreas, nos Setups daAward e da AMI.

Quando uma placa de CPU é nova, normalmente não está com a data e a hora corretas.Na maioria das vezes, este comando está localizado dentro do Standard CMOS Setup. NoSetup da Award, mostrado na figura 7.3, basta usar as setas para selecionar o campo a sermudado, e depois utilizar as teclas + e -, ou então Page Up e Page Down para alterar ocampo desejado. No Setup da AMI, clicamos sobre o item Date/Time (figura 7.4), e seráapresentado um outro quadro para a correção da data e hora (figura 7.5).

Figura 7.3 - Standard CMOS Setup da Award.

Figura 7.4 - Standard CMOS Setup da AMI.

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Figura 7.5

Acertando a data e hora no Setup gráficoAMI.

Este mesmo Standard CMOS Setup possui ainda outros comandos, como aqueleque define o tipo dos drives de disquete instalados. O tipo usado nos PCs atuais é o de 1.44MB.

Depois de indicar o drive de disquetes, o próximo passo é indicar os parâmetros dodisco rígido:

• Número de cilindros• Número de cabeças• Número de setores• LBA (Logical Block Addressing)

O número de cilindros, cabeças e setores são informados no manual do disco rígido.Você em geral encontra também esses valores estampados na sua carcaça externa. Afunção LBA deve estar ativada, a menos que estejamos usando um disco rígido com menosde 504 MB.

Existem outros parâmetros que, caso não estejam corretamente preenchidos, nãoimpedem o funcionamento do disco rígido, mas podem reduzir o seu desempenho se nãoforem programados corretamente. Aqui estão eles, juntamente com as configuraçõesrecomendadas nos PCs modernos, equipados com discos rígidos também modernos:

• Tamanho dos dados: 32 bits• Transferência em Block Mode• Taxa de transferência: PIO Mode 4, ou Ultra DMA, se o disco rígido suportar

Muitos Setups possuem para esses três itens, a opção Auto, e você pode utilizá-la. Elafaz com que o disco rígido utilize os modos de transferência que resultam no maiordesempenho possível.

Existe uma outra forma bem mais simples de preencher os parâmetros do disco rígido.

Basta usar o comando Auto Detect IDE. Ao ser usado, a partir do menu principal doSetup, este comando determina automaticamente todos os parâmetros do disco rígido e osprograma de acordo com os valores determinados. Na figura 7.6 vemos este comando emuso no caso de um Setup Award. Em alguns casos, são apresentadas duas ou três opçõespara preenchimento dos parâmetros. Devemos escolher uma que utilize o modo LBA, quena figura 7.6, é a de número 2.

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Figura 7.6 - Usando o comando Auto Detect IDE em um Setup Award.

Terminado o trabalho, temos que gravar as alterações no CMOS, usando ocomando Salvar e Sair, que aparece com o nome Save and Exit, ou similar. No SetupAward, você pode também salvar e sair com a tecla F10. No Setup gráfico da AMI, bastateclar ESC, e no menu apresentado, escolha a opção Save & Exit.

OBS: Certos itens poderão atrapalhar ou confundir o usuário durante o processo deinstalação do disco rígido. Um deles é a Seqüência de Boot (Boot Sequence).Normalmente é usado como default, a seqüência A: C:, ou seja, é tentado o boot pelodrive A, e caso este não possua disquete inserido, é tentado o boot pelo drive C. Noprocesso de inicialização do disco rígido (explicado a seguir), será preciso executar umboot pelo drive A. O problema é que, caso a seqüência de boot esteja configurada comoC: A:, o computador tentará executar o boot pelo drive C, o que ainda não será possível.Dependendo da situação, a impossibilidade do boot pelo drive C fará com que sejaautomaticamente executado um boot pelo drive A. Em certos casos, o BIOS podecontinuar tentando o boot pelo drive C, recusando-se a usar a segunda opção (A:). Paraevitar este problema, devemos procurar no CMOS Setup um item chamado "BootSequence", e programá-lo como A: C:.

OBS: Outro item que pode causar confusão durante a inicialização do disco rígido é aproteção contra vírus (Virus Protection). Muitos Setups possuem este comando, que fazsimplesmente a monitoração das operações de gravação no setor de boot e na tabela departições, áreas visadas pela maioria dos vírus. Ao detectar que um programa requisitouuma gravação em uma dessas áreas, o BIOS apresenta na tela uma mensagem alertandoo usuário sobre um possível ataque por vírus. Ocorre que os programas FDISK eFORMAT (usados na inicialização do disco rígido), bem como o programa instaladordo sistema operacional, também fazem gravações nessas áreas, sendo portanto,confundidos com vírus. Para evitar problemas, podemos desabilitar a proteção contravírus no Setup, habilitando-a apenas depois da instalação completa do sistemaoperacional.

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Inicializando o disco rígido

Para fazer a instalação do disco rígido, precisamos providenciar um disquete contendo:• O boot• O programa FDISK.EXE• O programa FORMAT.COM

O próprio disquete de inicialização do Windows pode ser usado para fazer estainstalação. A principal diferença é que neste caso a inicialização do disco rígido é feita deforma automática. Apesar de ser mais fácil, este processo é menos flexível, pois não dá aousuário a opção de dividir o disco rígido em dois ou mais drives lógicos, coisa que pode serfeita pelo método manual que ensinaremos aqui.

Criando um disquete para inicializar o disco rígido

É muito fácil gerar um disquete com os programas necessários à inicialização do discorígido, a partir de um computador que já esteja funcionando. Este computador poderá estarcom o Windows instalado, mas preferencialmente com a mesma versão que você pretendeinstalar no computador que está montando.

Para criar o disquete de inicialização, entre primeiro no Prompt do MS-DOS. Parafazê-lo, clique no botão Iniciar, escolhe o menu Programas e a seguir a opção Prompt doMS-DOS. Coloque um disquete vazio no drive A e use os seguintes comandos:

FORMAT A: /S /U

COPY C:\WINDOWS\COMMAND\FDISK.EXE A: /V

COPY C:\WINDOWS\COMMAND\FORMAT.COM A: /V

Realize um boot com este disquete e só por curiosidade, tente acessar o drive C,usando por exemplo, o comando "DIR C:". Você poderá observar que o drive C não estaráacessível, e será apresentada a seguinte mensagem de erro:

Especificação de unidade inválida

Isto significa que o disco rígido ainda não é reconhecido pelo sistema operacional.O reconhecimento só será feito após o uso do programa FDISK.

Usando o programa FDISK com partição única

Execute então o FDISK. Se você estiver usando o Windows 95 OSR2 ou oWindows 98, será apresentada uma tela perguntando se deseja usar o suporte a unidades dedisco com alta capacidade (FAT32). É recomendável responder que SIM. A seguir seráapresentada a tela mostrada na figura 7.7.

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Figura 7.7 - Tela principal do FDISK.

Vejamos inicialmente o modo de operação mais simples, no qual o disco rígido seráinteiramente usado como sendo o drive C. Isto é o que chamamos de partição única. Parafazer a partição única, basta responder a todas as perguntas do FDISK com ENTER. Porexemplo, no menu apresentado na figura 7.7, ao respondermos ENTER, estaremosescolhendo a opção 1 (Criar Partição do DOS ou Unidade Lógica do DOS). Nossa intençãoé criar uma única partição que ocupe o disco rígido inteiro. Como esta será a única partiçãodo disco, será chamada de Partição Primária.

Quando o disco rígido é dividido em vários drives, temos que criar uma partiçãoprimária (que será usada como drive C) e uma partição estendida (que englobará os driveslógicos restantes). Mais tarde veremos como fazê-lo. Ao responder à tela da figura 7.7 comENTER, será apresentada a tela da figura 7.8.

Figura 7.8 - Comandando a criação de uma partição primária.

Ao respondermos ENTER na tela da figura 7.8, estaremos escolhendo a opção1 (Criar Partição Primária do DOS). Será então apresentada a tela da figura 7.9. É

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perguntado se desejamos utilizar o tamanho máximo disponível para a partiçãoprimária, ou seja, o drive C. Ao teclar ENTER, estaremos respondendo "Sim", eestará pronta a partição. Será então mostrada uma tela instruindo o usuário areiniciar o computador para que as alterações tenham efeito.

Figura 7.9 - Criando uma partição primária ocupando todo o disco rígido.

Dividindo um disco rígido em dois ou mais drives lógicos

Talvez você deseje, ao invés de usar o disco rígido como um único drive C, dividi-lo em diversos drives lógicos. Vamos então ver como usar o FDISK para esta divisão,tomando como exemplo um disco com cerca de 2 GB. Dividiremos este disco em trêsdrives lógicos, com as seguintes capacidades, aproximadamente:

C: 1000 MB; D: 700 MB; E: 300 MB

Esta divisão também é feita através do FDISK, mas só pode ser feita enquanto odisco rígido ainda não possui dados armazenados. Para fazer esta divisão, temos queexecutar os seguintes comandos com o FDISK:

a) Criar uma partição primária com 1000 MB, que será o drive C.

b) Tornar ATIVA a partição primária. Mais adiante veremos o que significa.

c) Criar uma partição estendida ocupando todo o restante do disco rígido.

d) Criar o drive lógico D, com 700 MB dentro da partição estendida.

e) Criar o drive lógico E, com 300 MB, dentro da partição estendida.

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OBS: Para que seja possível criar essas partições, é necessário que não tenha sidocriada nenhuma outra partição. Por exemplo, se o FDISK já tiver sido anteriormenteusado, seja manualmente, seja pelo programa de instalação automática do Windows,não poderemos criar novas partições. Na verdade podemos fazê-lo, mas para isto serápreciso deletar a partição já existente, através do comando 3 do FDISK (Deletarpartição). Isto fará com que todos os dados armazenados no drive lógico correspondentesejam perdidos.

Começamos por executar o FDISK, sendo apresentada a tela mostrada na figura7.7. Escolhemos a opção 1, pois queremos criar a partição primária. Será apresentada amesma tela da figura 7.8, na qual escolhemos a opção 1, para criar a partição primária.

Quando for apresentada a tela da figura 7.9, ao invés de respondermos S, devemosresponder N, ou seja, não desejamos usar o disco inteiro como uma partição única.Finalmente será apresentada a tela da figura 7.10, na qual é informada a capacidademáxima do disco, e devemos preencher quantos megabytes queremos usar para a partiçãoprimária. Digitamos no nosso exemplo, 1000 MB.

Uma vez escolhido o tamanho da partição primária, o FDISK apresenta uma telaconfirmando a criação da partição primária. Devemos teclar ESC para continuar, voltandoao menu principal do FDISK. Ao voltar ao menu principal o FDISK avisará que nenhumapartição foi ainda definida como ATIVA. Partição ativa é aquela pela qual será realizado oboot. Somente a partição primária pode ser definida como ativa, mas esta definição não éautomática. Temos que definir a partição ativa usando o comando 2 do menu principal doFDISK. Ao usarmos este comando, será apresentada uma tela onde devemos digitar "1",para que a partição primária passe a ser ativa (figura 7.11). A seguir, o FDISK informa quea partição primária está agora ativa. Devemos teclar ESC para voltar ao menu principal.

Figura 7.10 - Definindo uma partição primária ocupando 1000 MB.

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Figura 7.11 - Indicando a partição ativa.

Chegou a hora de criar uma segunda partição. Esta será a chamada partiçãoestendida, e deverá ocupar todo o espaço restante no disco rígido. Quando dividimos umdisco rígido em apenas C e D, o drive C será a partição primária, e o drive D será apartição estendida. Quando dividimos um disco rígido em mais de três drives lógicos, odrive C será a partição primária, e todos os demais drives estarão na partição estendida.

Para criar uma partição estendida, escolhemos a opção 1 (criar partição) no menuprincipal do FDISK. A seguir é apresentado um outro menu no qual devemos escolher aopção 2 (criar partição estendida).

Figura 7.12 - Indicando o tamanho da partição estendida.

Será mostrada a tela indicada na figura 7.12, na qual temos que indicar o tamanhoda partição estendida. O FDISK sugere usar todo o espaço restante no disco, que no nossoexemplo é de 1012 MB. Basta responder com ENTER.

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Será apresentada uma tela confirmando a criação da partição estendida. Devemosteclar ESC para continuar. O próximo passo é definir os drives lógicos da partiçãoestendida. Isto não dá nenhum trabalho, pois o próprio FDISK apresenta neste momento atela da figura 7.13, na qual temos que definir os drives lógicos da partição estendida. Sequiséssemos criar apenas um drive D, bastará indicar o tamanho máximo sugerido,teclando ENTER. No nosso caso, queremos criar um drive D com 700 MB e um drive Ecom o espaço restante, cerca de 300 MB. Em ambos os casos, precisamos comandar acriação de um ou mais drives lógicos na partição estendida.

Figura 7.13 - O FDISK pede que sejam indicadas as capacidades dos drives lógicos da partição estendida.

Ao invés de teclar ENTER na tela da figura 7.13, vamos digitar o valor 700, paraque seja criado o drive D com 700 MB. Depois disso será mostrada uma tela idêntica à dafigura 7.13, mas desta vez mostrando o espaço restante, uma vez que já foram abatidos 700MB. Ao teclar ENTER, usamos estes cerca de 300 MB restantes. Será mostrado umrelatório como vemos na figura 7.14. Devemos teclar ESC para voltar ao menu principaldo FDISK.

Figura 7.14 - Toda a partição estendida foi dividida em drives lógicos.

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Não é necessário, mas se quisermos podemos usar a opção 4 do menu principaldo FDISK. Assim poderemos ver um relatório no qual são mostradas as partições nasquais o disco rígido foi dividido.

Voltando à tela principal do FDISK, teclamos ESC para finalizar a sua operação.Voltaremos ao Prompt do MS-DOS, mas as informações definidas pelo FDISK só estarãoefetivadas a partir do próximo boot. Devemos então executar um boot para prosseguir como processo de instalação do disco rígido.

Formatação lógica

Não importa se você usou todo o disco rígido como um drive C, ou se fez a divisãoem vários drives lógicos, neste ponto temos que realizar mais uma etapa: a formataçãológica dos drives no qual o disco rígido foi dividido. Se usamos o disco inteiro como driveC, temos que formatar o drive C. Se criarmos dois ou mais drives lógicos, temos queformatar separadamente cada um deles. Um drive lógico que ainda não foi formatado nãopode ser usado para armazenar dados. Se tentarmos, neste momento, acessar o drive C (porexemplo, pelo comando "DIR C:"), veremos a seguinte mensagem de erro:

Tipo de mídia inválido lendo unidade C

Anular, Repetir, Desistir?Observe que o sistema operacional já reconhece a existência do drive C, mas ainda

não pode usá-lo. Seu uso só será permitido depois que for realizada a formatação lógica.Para tal, usamos o programa FORMAT.COM:

FORMAT C: /S

No nosso exemplo, criamos também os drives lógicos D e E, e portanto, temos queformatá-los também. Usamos então os comandos:

FORMAT D:

FORMAT E:

Ao término da formatação lógica, o drive C estará liberado para uso normal.Podemos inclusive executar um boot pelo drive C, pois já estará pronto para uso normal.

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SISTEMA OPERACIONAL MS-DOS 6.0

MICROSOFT DISK OPERATING SYSTEM (MS-DOS)

UMA BREVE HISTÓRIA DO MS-DOS

A história de como o MS-DOS foi criado ilustra o imprevisível curso de eventos naindustria de computadores. O processador 8086 é importante na história do MS-DOS, jáque este foi originalmente criado por Tim Paterson e a Seattle Computer Products, em1980, para ser o sistema operacional de sua recentemente criada placa de CPU com umprocessador 8086. Quando a placa de CPU da Seattle Computer apareceu no mercado pelaprimeira vez, em meados de 1979, o MS-DOS ainda não estava nem na prancheta de seuscriadores. A Digital Research havia anunciado que o s.o. CP/M-86 logo estaria pronto paraoperar o sistema 8086, e, então, as espectativas erão de que nenhum outro sistemaoperacional seria mais necessário. ( O sistema operacional CP/M da Digital Research erana época o mais popular sistema operacional feito para os computadores que utilizavam ochip microprocessador 8080 ou o Z80 )

Entretanto, a chegada do CP/M-86 foi adiada, e após esperar por quase um ano, aSeattle Computer decidiu criar seu próprio sistema operacional, denominando-o QDOS.

Quatro meses depois, em agosto de 1980, o QDOS estava pronto para ser lançadono mercado. Pouco depois de seu lançamento, uma outra firma sediada em Seattle noestado de Washington, EUA, chamada Microsoft decidiu comprar o QDOS e fazer dele seupróprio sistema operacional sob o nome de MS-DOS. A microsoft tornou-se famosa porsua versão de BASIC, mas nunca havia antes vendido um sistema operacional. Algunsmeses depois que o MS-DOS foi lançado, o CP/M-86 surgiu.

A Microsoft lançou versões aperfeiçoadas do MS-DOS. Cada lançamentosubsequente do MS-DOS é chamado de uma nova versão, sendo estas versões numeradas.O primeiro lançamento do MS-DOS é chamado de 1.0. A medida que foram feitosmelhoramentos a microsoft lançou outras versões. Atualmente, a versão mais nova que estano mercado é a 6.22.

O MS-DOS POR DENTRO: Muitas pessoas usam seus computadores com MS-DOS durante anos sem conhecer nada sobre o que o MS-DOS faz por elas. Mas um poucode conhecimento pode ajuda-lo a usar o seu S.O. eficazmente. Também pode ajuda-lo adeterminar os limites do que se pode esperar do MS-DOS.

Se você pudesse olhar o interior do MS-DOS, veria uma complicada massa deinstruções de computador. Estas instruções são escritas em linguagem de máquina, que éuma linguagem especial reconhecida pela CPU, que sabe como interpreta-la. Felizmente,não é preciso saber linguagem de máquina para poder usar o MS-DOS, nem é preciso sabercomo o MS-DOS executa seu trabalho.

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INICIALIZANDO O MS-DOS: Logo que se liga o computador, este acessa umdeterminado conjunto de informações residentes na ROM-BIOS (Read Only BasicInput/Output System - um conjunto de programas residentes no computador que realiza asoperações de controle e supervisão mais básicas, de nível mais baixo para o computador)do computador. Através das instruções da BIOS, é feito o autoteste de inicialização (ouPOST - Power-On Self-Test) que testa todas as características funcionais do computador(RAM, teclado, vídeo, drives, etc.). Logo após o computador procura pelo sistemaoperacional no disquete que estiver no drive. Se no disquete houver o s. o., este serácarregado para a memória, caso contrario o computador solicitara sua troca p/ recomeçar oprocesso. O programinha gravado no registro de boot é quem faz a carga do sistemaoperacional. No caso de não haver disquete no drive o disco rígido será lido em busca dosist. operacioanal sendo então o MS-DOS carregado do disco para a RAM e começa arodar. Quando o MS-DOS esta pronto para receber um comando ou executar um programa,ele exibe um prompt na tela e aguarda até que você lhe diga o que fazer. Um prompt ésimplesmente um sinal que indica que um programa (neste caso o MS-DOS) estaaguardando que você digite algo.

CARACTERÍSTICAS: Sistema Operacional que se caracteriza por sermonousuário e monoprogramado. A comunicação do usuario com o MS-DOS ocorre dedois modos, o modo interativo e o modo batch.

a) Modo Interativo: Propriedade de executar um comando no instante em que foidigitado através do prompt que é um sinal que indica que o DOS esta pronto para executarseus comandos.

b) Modo batch: Também chamado de comandos em lote, ou seja, uma sequencia decomandos que serão executados na ordem em que aparecem. Os comandos desejadosdevem ser colocados em ordem sequencial em um arquivo que pode ser criado por umprocessador de textos.

O prompt do MS-DOS, geralmente A> , B> ou C>, avisa que o DOS esta pronto parareceber um comando do usuario. Para se executar um comando, simplesmente digita-se seunome no teclado e a sequir pressiona-se a tecla RETURN ou ENTER.

Após você dizer ao DOS o nome do comando, o sistema peracional tem de encontraro respectivo programa. Ele tem duas escolhas sobre onde encontra-lo. Um comando podeestar interna ou externamente armazenado. Denominamos de RESIDENTES ouINTERNOS os comandos que aparecem na memória do microcomputador enquanto o MS-DOS estiver ativo, e de UTILITÁRIOS ou EXTERNOS os comandos que residem emdiscos e que são trazidos para a memória apenas quando solicitados.

DIRETÓRIOS E ARQUIVOS:

a) Diretório: Porção lógica de espaço em disco associada a um nome. Um usuariopode criar um diretório e dar um nome a ele. Um diretório pode possuir váriossubdiretórios que por sua vez podem possuir também vários subdiretórios, formando destaforma o que chamamos de estrutura hierarquica de diretórios. Estes diretórios podemconter também arquivos (programas, aplicativos, utilitarios, conjunto de dados). Afinalidade de se usar diretórios reside na necessidade de se organizar o disco, de modo aseparar os arquivos de acordo com interesses específicos.

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Professor: Cieslak Pag. 160

RAIZ

EDITOR PLANILHA AUXILIAR

WORD WS LOTUS EXCEL

b) Arquivos: Os nomes de arquivos podem ter no maximo oito caracteres e umaextensão com no maximo 3 caracteres sendo que esta é opcional e separada do nome porum ponto (.). São válidas para o nome e extensão qualquer letra do alfabeto, minúscula oumaiúscula e digitos numéricos. Os caracteres < > . , ; : nao podem ser utilizados pois o MS-DOS os utiliza para outros propósitos. Não pode haver também espaços em branco.Existem algumas extensões pré-definidas, devendo-se evitar o seu uso p/ outras funçõesque não as expecificadas abaixo:

.BAK - arquivos de backup

.BAS - programa fonte em basic

.DAT - arquivo de dados

.DOC - arquivo documento, arquivo texto

.TXT - arquivo texto

.$$$ - arquivo temporario, inútil, lixo

.BAT - arquivo de comandos em lote ( batch)

.EXE - programa executável

Para os nomes de diretórios são válidas as mesmas regras citadas acima, sendo quegeralmente a extensão não é usada.

UTILIZAÇÃO DE REFERÊNCIA GLOBAL OU MÚLTIPLA A ARQUIVOS:

Utilizada quando se deseja fazer referência a um grupo de arquivos que possuemnomes semelhantes. Para tanto utiliza-se o " * " e a " ? ", sendo que o primeiro é utilizadopara substituir uma cadeia de caracteres e o segundo apenas um caracter. Ex:- analise.dat kc.txt- alcool.doc ka.txt- carta.txt kb.doc- dollar.txt ka.doc

*.* -> é tratado como ????????.??? e faz referência a todos os arquivos.

*.txt -> referencia todos os arquivos c/ extensão .txt não importando o nome.

a*.* -> referencia todos os arquivos que começam com " a " e temqualquer extensão não importando as outras letras após o " a ".

??ll*.* -> faz referjncia ao arquivo dollar.txt pois é o único que possui dois " l "após os 2 primeiros caracteres.

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k?.txt -> referencia todos os arquivos que começão c/ " k " e cuja extensão é .txt (kc.txt,ka.txt)

PRONTO DO SISTEMA: O C > ( ou A >, se o boot tiver sido feito via disquete)é chamado pronto do sistema, pois o sistema esta pronto para receber nossos comandos.Neste ponto, o DOS esta no nível de comando. O pronto do sistema tem também afinalidade de identificar o drive corrente, pois o DOS identifica seus drives com uma letra.Geralmente as letras mais usadas são A e B p/ drives de disquete e C para o disco rígido.

MUDANGA DE UNIDADE DE DISCO: Para mudarmos o drive corrente bastadigitarmos junto ao prompt do sistema a letra relacionada ao drive para o qual desejamosmudar sequida do sinal de dois pontos (:). Exemplo:

A> b:B> c:C> g:G>a:A>

COMANDOS:

CLS: -comando utilizado para se limpar a tela.Sintaxe: A:\>CLS ou C:\>CLS

TIME: -comando utilizado para se verificar a hora do sistema e configurar a novahora do mesmo. Suas informações são utilizadas para alterar o diretório sempre quecriamos ou alteramos um arquivo.Sintaxe: TIME hh:mm:ss:cs a/p (am/pm)Ex. TIME TIME 10:30 a TIME 10:30 p TIME 22:30

DATE: -comando utilizado para se exibir a data do sistema e configurar a mesma.Sintaxe: DATE mm-dd-aa - O dia, mes e ano podem ser separados por "-","/" ou (.). Ex. C:\> DATE C:\> DATE 06/03/93

VER: -utilizado para exibir a versão do MS-DOSSintaxe: VEREx. C:\>VER MS-DOS V-6.0

TYPE: - utilizado para se exibir o conteúdo de um arquivo tipo texto.

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Sintaxe: TYPE [unidade][caminho] nome arquivoEx. C:\>TYPE arq1.txt C:\>TYPE a:arq2.txt |MORE D:\>TYPE b:arq3.docObs. MORE- Permite a paginação na tela. <crtl><p>- lista na tela e na impressora

COMANDOS DE REDIRECIONAMENTO:

- O MS-DOS utiliza como entrada padrão para seus comandos, o teclado e comosaída padrão o vídeo. Podemos alterar isto através do redirecionamento, para tantoutilizamos os sinais de menor que (<), maior que (>) e o pipe (|) ou >>(permiteacrescentar um arquivo ao final de outro arquivo).Ex. c:\>TYPE a:arq1.txt >PRN

MORE: -comando utilizado para exibir o conteúdo de um arquivo tipo texto.Difere-se do comando TYPE porque exibe a listagem paginando. O comandoMORE necessita de um redirecionamento de entrada.Sintaxe: MORE <[unidade][comando]>nome arquivoou nome arquivo |MORE

TYPE arq1.doc |MORE(a saída do comando TYPE é a entrada do comando MORE)

MORE < a:arq2.txt (< - redireciona o MORE para a tela) (arq2.txt - entrada do comando MORE)

MORE < arq3.txt >PRN (>PRN- redireciona para impressora ) (arq3.txt- entrada do comando MORE)

Obs. <crtl>+<c> ou <crtl>+break - cancela o comando.

DIR: -usado para exibir os arquivos e os subdiretórios de um diretório. Se usadosem parâmetros e opções, este exibirá o nome de volume, o número de série dodisco, os diretórios, os arquivos e suas respectivas extensões, seus tamanhos, a datae a hora de criação ou alteração, o total de arquivos exibidos, seus tamanhosacumulados e o total de espaço livre em disco em bytes.

Sintaxe: DIR [unidade][caminho][/P][/W]/A:ATRIBUTOS] [/O:ATRIBUTOS][/S][/B]

-Opções do DIR:

-/P- exibe a listagem de arquivos e diretórios tela por tela-/W- exibe a listagem no formato horizontal com até 5 arquivos ou diretóriospor linha.-/A- exibe os arquivos e diretórios que atendem aos parâmetros especificados.Se o usuário não utilizar esta opção, serão exibidos todos os diretórios earquivos, exceto os escondidos e os do sistema. O (:) é opcional.

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-/A:H -arquivos ocultos-/A:-H -arquivos não ocultos-/A:R -arquivos somente de leitura-/A:-R -arquivos que não são somente de leitura-/A:D -somente diretórios-/A:-D -somente arquivos-/A:S -arquivos de sistema

-/O- Opção que permite ao usuário definir a ordem de classificação a serutilizada pelo comando DIR. Se o usuário não utilizar esta opção o comandoDIR exibirá a listagem dos arquivos e diretórios conforme aparecem nodiretório raíz.-/O:N -por ordem alfabética de nome(crescente)-/O:-N -por ordem alfabética de nome(decrescente)-/O:E -por ordem de extensão(crescente)-/O:-E -por ordem de extensão(decrescente)-/O:D -por ordem de data(crescente)-/O:-D -por ordem de data(decrescente)

-/S -exibe cada ocorrência do arquivo especificado no diretório corrente eseus subdiretórios.-/B -exibe todos os arquivos e subdiretórios, exceto os arquivos escondidos edo sistema, sem informação adicional.

Ex. C:\>DIR /w C:\>DIR a:/p C:\>DIR b: /a:h C:\>DIR /a:-r /o:n C:\>DIR carta.doc /o:d /s C:\>DIR /a:d C:\>DIR a:/a -h /o:e

COPY -comando utilizado para copiar arquivos de um local para outro,utilizado para concatenar vários arquivos gerando apenas um.

Sintaxe: COPY[origem][destino] /V

-Origem: refere-se ao local de onde o arquivo ou conjunto de arquivos serãocopiados.

-Destino: refere-se ao local para onde o arquivo ou conjunto de arquivos serãocopiados. Opção:

/V -faz com que o MS-DOS verifique se a cópia foi feita corretamente. Esta opçãodeixa o comando mais lento, pois faz com que seja verificado cada setor gravadono disco.

Ex. C:\>COPY a:*.txt b: C:\>COPY a:*.exe C:\>COPY carta.doc carta.txt /V

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C:\>COPY b:t*.txt C:\>COPY b:t*.?xt c:\ws C:\>COPY b:normas.txt PRN C:\>COPY CON COMANDOS.BAT (cria arquivos .BAT) C:\>COPY CON PRN (cria arquivo e direciona para impressora) C:\>COPY a:\ws\*.txt \word C:\>COPY arq1.txt+arq2.txt arq3.txt C:\>COPY arq1.txt+arq2.txt C:\>COPY *.txt b: /V

DEL(erase) -comando utilizado para se deletar, excluir um ou mais arquivos.

Sintaxe: DEL [unidade][caminho] caminho /P [unidade][caminho]arquivo- refere-se ao local de onde o arquivo ou conjunto dearquivos deve ser deletado.

Opção:

/P -faz com que o MS-DOS mostre uma mensagem de confirmação para cadaarquivo a ser deletado.Ex. C:\>DEL arq1.txt C:\>DEL *.$$$ C:\>DEL a:*.txt /P C:\>ERASE b:carta.doc C:\>DEL *.*

RENAME (REN)- comando utilizado para se renomear um ou mais arquivos.

Sintaxe: REN [unidade][caminho]arq1 arq2Onde, [unidade][caminho]arq1 - correspondem à localização do arquivo ou arquivos aserem renomeados. arq2 - corresponde ao novo nome do arquivo ou conjunto de arquivos.

Obs. Qualquer erro com o comando RENAME faz com que o MS-DOS envie umamensagem de arquivo duplicado ou arquivo não encontrado. O MS-DOS não aceitadois arquivos com o mesmo nome no mesmo diretório.

Ex. C:\>REN arq1.txt arq2.txt C:\>REN a:*.doc *.txt C:\>REN carta.doc carta1.doc

MKDIR (MD) - comando utilizado para se criar um diretório, para se criar umaestrutura hierárquica de níveis múltiplos.Sintaxe: MD [unidade][caminho] nome diretórioEx. C:\>MD editor C:\>MD \ws\texto C:\>MD\lotus\conta\março C:\>MD\aula\rede

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CHDIR (CD) - comando utilizado para se alterar o diretório corrente.

Sintaxe: CD [caminho]Onde,[caminho] - refere-se à localização para onde o usuário deseja ir.

Obs.

a) . - refere-se ao diretório correnteb) Diretório Corrente é aquele em que estamos trabalhando a qualquer momento.c) .. - refere-se ao diretório pai

d) Diretório Pai é aquele diretório que está imediatamente acima do diretóriocorrente.

e) Path Name Absoluto é aquele que descreve todo o caminho a partir do diretórioraíz.f) Path Name Relativo é aquele que descreve o caminho a partir do diretóriocorrente até o arquivo procurado.

Ex. C:\>CD firmas C:\>FIRMAS>CD contas C:\FIRMAS\CONTAS>CD.. C:\FIRMAS>CD\USER\ALUNOS C:\USER\ALUNOS>CD..\PROFES\BECSOM

RMDIR (RD) - comando utilizado para se remover, excluir, deletar um diretório.

Sintaxe: RD[unidade][caminho]nome diretório

Obs.- O MS-DOS não permite que um usuário delete um diretório que não esteja vazio,ou seja, que contenha arquivos ou subdiretórios a não ser que seja utilizado ocomando DELTREE.

- O MS-DOS não permite que deletemos o diretório corrente.

Ex. C:\>RD firmas\contas C:\>RD firmas

PROMPT - comando utilizado para se alterar o prompt, o pronto do sistema.

Sintaxe: PROMPT [texto]onde,

[texto] refere-se a qualquer "texto" digitado pelo usuário Obs. O comando promptquando utilizado sem parâmetros faz com que o MS-DOS retorne o prompt à sua

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configuração padrão (default) que é a unidade corrente seguida do sinal maior que(C>).

$ CARACTER RESULTADO G > B | T hora do sistema D data do sistema V versão do sistema N unidade corrente P diretório corrente Q = - retorno de carro

(pula linha)

Ex. C>PROMPT tpd TPD PROMPT aula de terça AULA DE TERÇA PROMPT $p$g C:\USER\PROFES>PROMPT a data é $d$- a hora é $t A DATA É: 22/06/93 A HORA É: 08:32

DOSSHELL e EDIT

Interface gráfica que através do uso de cores, menus e gráficos, oferece umamaneira visual para se trabalhar com o MS-DOS. As informações são definidas emdiferentes áreas de sua tela sendo fácil encontrá-las. Pode-se utilizar o DOSSHELLpara realizar as mesmas tarefas de gerenciamento de arquivo e manutenção de discoque são realizadas a partir da linha de comandos só que através de menus.

EDIT é o editor de textos do MSDOS.

DIGITANDO-SE MAIS DE UM COMANDO POR LINHA:

-Pode-se digitar mais de um comando por linha, ganhando-se tempo e performance.Para tanto, devemos separar os comando com <crtl>+<t> (_).Ex. C:\>COPY carta.doc \ws _ del carta.doc C:\>DIR b:_ type b:prog.pas C:\>DIR a:_ COPY a:*.txt

VOL: comando utilizado para se exibir o nome de volume de um disco.

Sintaxe: VOL [unidade:]Ex. C:\>VOL a: C:\>VOL b: C:\>VOL

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LABEL: comando utilizado para se incluir, alterar ou excluir o nome de volume deum disco.

Sintaxe: LABEL [unidade:] nomeObs. -Se utilizarmos o comando LABEL sem parâmetros o MSDOS exibe umamensagem solicitando pela inclusão do nome de volume do disco caso este nãotenha. Em caso contrário, sua alteração ou sua exclusão.<ENTER>

obs.: -O tamanho máximo do nome sao 11 caracteres. -Pode-se incluir "brancos" no nome. -Não podemos usar - * ? , ; : < > etc, na elaboração do nome de volume.

TREE: comando que permite que ao usuário exibir graficamente a estruturahierarquica de diretórios.

Sintaxe: TREE [unidade:][caminho] /F /A

Opções:-/F -exibe também os arquivos contidos em cada subdiretório do diretórioespecificado.-/A -exibe a estrutura utilizando caracteres tipo texto.Ex. C:\>TREE a: C:\>TREE \ws /F C:\>TREE \ws /F |MORE C:\>TREE \ws /F >PRN C:\>TREE a: /F >status.doc C:\>TREE b: /A >PRN

PATH: comando que define um caminho de pesquisa para comandos e arquivosexecutáveis.

Sintaxe: PATH [unidade:caminho][;...]Obs. -O comando PATH quando usado sem parâmetros, exibe o path corrente.

-O comando "PATH;" limpa todos os caminhos de pesquisa definidosanteriormente, fazendo com que o MSDOS volte ao seu PATH default, ou seja, odiretório corrente.

-O MSDOS sempre procura por arquivos executáveis ou comandos, primeirono diretório corrente.

Ex. C:\>PATH a:;b:;c:\ws;c:\tp;c:\planilha\lotus; C:\>PATH C:\>PATH;

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SYS: comando que copia os arquivos escondidos (IO.SYS e MSDOS.SYS) e oCOMMAND.COM para um disco, fazendo com que este se torne um disco de"boot", pois estes são os arquivos necessários para se dar "partida" no MS-DOS.

Sintaxe: SYS unidade:

Ex. C:\>SYS a: C:\>SYS b:

CHKDSK: comando que gera um relatório do estado do disco, com informaçõescomo, total de espaço em disco, espaço ocupado em disco, espaço livre em disco(todos em bytes), total de arquivos do disco, total de arquivos ocultos do disco,total de memória, total de memória disponível. Este comando, também, exibepossíveis erros lógicos e físicos do disco, como por exemplo, unidades de alocação(erro lógico) perdidas ou setores defeituosos (erro físico do disco).

Sintaxe: CHKDSK [unidade:] /F /V

Opções/F -corrige possíveis erros lógicos do disco, como unidades de alocação perdidas. Na correção o MSDOS pergunta se o usuário deseja queseja criado um arquivo FILEnnnn.CHK./V -exibe o nome de cada arquivo que está sendo verificado.Ex. C:\>CHKDSK a: /F /V C:\>CHKDSK a: /F >PRN C:\>CHKDSK

Obs.: O usuário que possui uma versão do MSDOS igual ou superior à 6.2deve utilizar o utilitário SCANDISK. Ele detecta, diagnostica e repara erros de disco.O SCANDISK pode reparar também seu sistema de arquivo (FAT - Tabela deAlocação de Arquivos).

FORMAT: comando utilizado para se formatar um disco, possibilitando que estepossa armazenar arquivos padrão MSDOS. O FORMAT cria uma nova FAT e umnovo diretório raíz, cria trilhas novas e detecta áreas defeituosas e as marca paranão serem utilizadas posteriormente. Sintaxe: FORMAT [unidade:] /V:nome /S /Q/U /4 /F:tamanhoOpções:

/V:nome -coloca um nome de volume no disco a ser formatado./S -copia os arquivos escondidos (IO.SYS e MSDOS.SYS e oCOMMAND.COM) para o disco formatado, fazendo com que este se torne umdisco de 'boot'./Q -é o que chamamos de formatação rápida. Esta opção cria uma novaFAT, um novo diretório raíz, mas não detecta nem marca áreas defeituosas./U -é a formatação incondicional. Se o usuário utilizar esta opção nãopoderá "desformatar" o disco depois com o comando UNFORMAT.

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/4 -possibilita que o usuário formate um disco de 360Kb em um drivede 1.2Mb./F:tamanho -permite formatar um disquete com um tamanho especificado.(Ex.um disco de 720Kb).Ex. C:\>FORMAT a: /S C:\>FORMAT a: /4 C:\>FORMAT b: /U

DISKCOPY: comando utilizado para se fazer uma cópia idêntica do conteúdo deum disco para outro.

Sintaxe: DISKCOPY [origem][destino] /VOpção/V -faz com que o MSDOS verifique se a cópia foi feita corretamente.

Obs.:-O disco de destino não precisa estar necessariamente formatado, pois o MSDOS oformata enquanto copia.

-Pode-se usar o mesmo drive para se efetuar a cópia.-Este comando só pode ser utilizado com disquetes.-Os disquetes tem que ter o mesmo formato, tipo.Ex. C:\>DISKCOPY a: b: /V C:\>DISKCOPY a: a:

DEFRAG : É o desfragmentador de arquivos do DOS. O MSDOS pode ou nãogravar um arquivo em cluster seguenciais. À medida que os arquivos vão sendogravados ou apagados, o disco começa a ficar fragmentado, ou seja, esse fatoacaba fazendo com que o acesso para leitura ou gravação de um arquivo acabeficando mais lento. O DEFRAG copia os arquivos para setores consecutivos.Sintaxe: c:\> defrag

MSAVE : Programa anti-virus que acompanha o MSDOS. O menu principal desteutilitário apresenta as seguintes opções:

a) Encontrar - Pesquisa o disco por virus conhecidos.b) Encontrar e limpar - Pesquisa disco e remove virus conhecidos.c) Selecionar nova unidade - Seleciona unidade a ser pesquisada.d) Opções - Define opções de pesquisa como verificar integridade (alteraçãono tamanho de arquivos executáveis), criar totais de controle, anti-stealth everificar todos os arquivos.

Sintaxe: c:\> msaveOBS.: Pode ser executado a partir do DOS ou do Windows.

VSAFE : Programa residente em memória que faz uma checagem verificandoatividades suspeitas que poderiam estar sendo feitas por algum tipo de virus. Oscontroles feitos pelo vsafe são:

a) Avisa quando uma formatação de baixo nível está acontecendo.b) Avisa quando algum programa residente esta sendo carregado.c) Verifica arquivos executáveis abertos pelo DOS.

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d) Verifica setor de boot dos discos procurando por virus.e) Evita que arquivos executáveis sejam regravados.f) Protege a área de boot contra gravação.

Obs.: ALT+V permite alterar configurações descritas acimaALT+U descarrega vsafe.

DELTREE : remove todo um diretório e todos os seus subdiretórios e arquivos.Sintaxe: c:\> deltree diretórioEx. c:\> deltree windows

MOVE : movimenta um ou mais arquivos para outra localização no mesmo discoSintaxe: c:\> move [origem] [destino]Ex. c:\> move c:\ws\arq1.txt c:\winword\doc

XCOPY: comando utilizado para se copiar arquivos e subdiretórios de um diretório.

Sintaxe: XCOPY [origem][destino] /S /A /P /D:data /VOpções:/S -copia subdiretórios/A -copia somente os arquivos que tem o tributo de arquivo definido./P -envia mensagem de confirmação de cópia./D:data -copia somente os arquivos modificados na data especificada e posterior aesta./V -faz com que o MSDOS verifique se a cópia foi feita corretamente.Ex. C:\>XCOPY c:\relat a: /S C:\>XCOPY a: b: /S C:\>XCOPY c:\prog b: /D:24/08/93

ATTRIB: comando utilizado para definir ou exibir atributos de um arquivo.

Sintaxe: ATTRIB +R -R +A -A +H -H +S -S arquivo /SOnde,+R -R -ativa/desativa o atributo de somente de leitura+A -A -ativa/desativa o atributo de arquivo+H -H -ativa/desativa o atributo de arquivo oculto+S -S -ativa/desativa atributo de sistema dos arquivos/S -ativa/desativa opção especificada em subdiretório

Ex. C:\>ATTRIB +R *.txt C:\>ATTRIB +H relat.doc C:\>ATTRIB +A a:*.* C:\>ATTRIB -A a:*.bak C:\>XCOPY a: b:/a

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DOSKEY: comando utilizado para manter uma lista dos comandos digitados epermite a criação de macros.C:\>DOSKEYa) a seta para cima exibe o comando anterior da listab) a seta para baixo exibe o próximo comando da listac) PgUp -exibe o 1º comando da listad) PgDn -exibe o último comando da listae) F7 -exibe a listaf) F9 -exibe a mensagem: "número da linha"C:\>DOSKEY /history >comandos.doc

(joga lista de comandos no arquivo comandos.doc)

UNFORMAT: recupera um disco formatado acidentalmente.Sintaxe: UNFORMAT unidade:

Ex. C:\>UNFORMAT a:

UNDELETE : recupera arquivos deletados acidentalmente.Sintaxe: UNDELETE arquivoEx. C:\>UNDELETE carta.doc

LASTDRIVE: o MSDOS sempre reserva uma unidade lógica a mais do que asunidades realmente existentes.Ex. Um micro com drives A, B e C tem uma unidade lógica reservada (D). Parareservar mais unidades lógicas, utiliza-se o comando LASTDRIVE no arquivoCONFIG.SYS (arquivo de configuração do MSDOS).Ex. LASTDRIVE=j(reserva 10 unidades lógicas que poderão ser utilizadas pelo comando SUBST).

MEMMAKER: coloca controladores de dispositivos e utilitários TSR (Terminateand Stay Resident) na memória superior, para liberar mais memória convencionalpara os programas.

FDISK: comando utilizado para particionar o disco rígido. Este comando pode serutilizado a partir do PROMPT ou quando da instalação do MSDOS (setup). Cadasistema operacional possui características (padrões) próprias, portanto, para seutilizar 2 ou mais S.O., num mesmo computador, deve-se "particionar" awinchester.

-PARTIÇÕES:

a) Partição NÃO DOS: é aquela partição do winchester que armazenará umsistema operacional não DOS e seus arquivos e diretórios. Como por exemplo oS.O. PICK ou o UNIX que utilizam padrões de armazenamento e recuperação dearquivos diferentes do DOS.

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b) Partição Primária do DOS: é aquela partição que contém os arquivos quedão partida ao DOS (IO.SYS, MSDOS.SYS e COMMAND.COM). Deve ser apartição ativa. Geralmente é o drive C.

c)Partição Extendida do DOS: é aquela que pode conter uma ou mais unidadeslógicas (D,E,F,G,...). Cada unidade lógica pode conter arquivos e diretórios.

MENU PRINCIPAL DO COMANDO FDISK:

1- Criar partição DOS ou unidade lógica do DOS2- Definir partição ativa3- Excluir partição DOS ou unidade lógica do DOS4- Informações sobre partições

Opções:1- Permite criar a partição primária, a extendida e as unidades lógicas dapartição extendida.2- Permite definir qual partição será a ativa quando do boot da máquina.3- Permite-se excluir as unidades lógicas, a partição extendida e a primária,nesta ordem.4-Exibe um quadro com informações como, tamanho das partições, qual é aativa,etc...

PROGRAMAS EM LOTE:

DEFINIÇÃO:

-Conjunto de comandos armazenados em um arquivo tipo texto (não formatado).Estes programas podem ser executados digitando-se o seu nome. Os programas emlote devem ter a extensão .BAT. Para cancelar um programa em lote digite ^C ou^Break.

Vantagens da utilização de programas em lote:a) personalizam o MSDOSb) agilizam a execução dos trabalhos - para elaborá-los utiliza-se um editor detextos (EDIT, WS, WORD, etc...) ou o comando COPY CON.

-O arquivo AUTOEXEC.BAT é um programa em lote que é executado sempre queinicializamos a máquina.Ex. C:\>COPY CON primeiro.bat time date chkdsk a: copy arq1.txt a: ^Z

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ECHO -comando utilizado para ativar/desativar a exibição dos comandos. Tambémutilizado para exibir mensagens.Sintaxe: ECHO [ON/OFF] ECHO [mensagem]Ex. C:\>COPY CON segundo.bat @ECHO OFFCLSECHO.ECHO.ECHO *** programa exemplo ***ECHO *** de comandos ***ECHO *** do MSDOS ***ECHO.ECHO.ECHO o diretórioECHO qpro contémECHO os seguintesECHO arquivosDIR c:\>qproECHO *** fim de processamento ***^Z

PAUSE -comando utilizado para fazer uma parada no processamento de umprograma em lote.Este comando emite a mensagem "pressione uma tecla para continuar".Ex. C:\>COPY CON terceiro.bat @ECHO OFFCLSECHO.ECHO.ECHO *** programa de cópia ***

ECHO.ECHO.ECHO insira um disco no drive AECHO.PAUSECOPY *.prg a:ECHO.ECHO *** fim de processamento ***^Z

REM -comando utilizado para se incluir comentários em um programa em lote.Ex.C:\>COPY CON quarto.bat@ECHO OFFREM programa : quarto.bat

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REM autor : BecsomREM descrição : programa exemploREM data : 28/09/93timedatedir /p^Z

CALL -comando utilizado para executar um programa em lote a partir de outroprograma em lote.Ex.C:\>COPY CON sexto.bat@ECHO OFFREM autor : BecsomREM descrição : programaREM exemplo do comandoREM CALLREM data : 30/09/93CLSECHO.ECHO.ECHO *** sexto.bat ***ECHO. ECHO.ECHO este é o conteúdo do disqueteDIR a:/PPAUSECALL sétimoATTRIB +R a:*.*^Z

C:\>COPY CON sétimo.bat@ECHO OFFREM programa chamado peloREM sexto.batCLSREPLACE C:\prog\*.* a:/U

CONFIGURANDO O MSDOS

Antes de executar o AUTOEXEC.BAT, o DOS executa o arquivoCONFIG.SYS o qual possui comandos que configuram o sistema sempre que este éinicializado.

COMANDOS

1)BUFFERS: Define a quantidade de RAM que o DOS reserva para atransferência de informaç·es de um disco. Quando o DOS é iniciado uma área namemória principal é reservada para armazenar temporariamente as informações dosdiscos. A memória é dividida em memórias intermediárias chamadas buffers de

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0,5K (tamanho de um setor). As memórias intermediárias mantém partes dearquivos que estão aguardando para serem armazenadas em disco ou serem usadaspor um programa. O valor recomendado é 20 ou 30.-Sintaxe:BUFFERS=30

2) FILES: Define o número de arquivos que o DOS permite que sejam abertos aomesmo tempo. Ao ser iniciado o DOS reserva espaço na memória para uma tabelaque contém informações sobre arquivos abertos. Quanto mais arquivos abertosmais espaço é necessário para a tabela.

-Sintaxe:FILES=40

3) A MEMÓRIA: Os primeiros 640 K correspondem à memória convencional oubaixa.De 640 a 1 Mb é a chamada memória reservada (ou memória superior) e o queestiver acima deste valor é o que chamamos de memória estendida.

4) INSTALANDO O GERENCIADOR DE MEMÓRIA ESTENDIDA: parainstalar o gerenciador de memória estendida acrescente a linhaDEVIDE=C:\DOS\HIMEM.SYS no seu CONFIG.SYS.

5) Para executar o DOS na memória estendida e portanto liberar a memóriaconvencional para a utilização de outros programas acrescente a linha DOS=HIGHno seu CONFIG.SYS.OBS. O gerenciador de memória estendida (HIMEM) deve estar instalado.

6) Utilizando a área de memória superior.Para utilizar a área de memória superior você deverá instalar o gerenciador damemória superior e estabelecer um vínculo entre a memória convencional e asuperior. Para tanto acrescente as linhas DEVICE=C:\DOS\EMM386 NOEMS eDOS=HIGH,UMB no seu CONFIG.SYS.

8) Emulando memória expandidaPara emular memória expandida instale o gerenciador de memória expandida. Paratanto acrescente, por exemplo uma linha como esta: DEVICE=C:\DOS\EMM3861024 RAM em seu CONFIG.SYS. Este comando utiliza 1024 Kb da memóriaestendida para emular uma memória expandida.

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D I C I O N Á R I O

- A -AGP ( Accelerated Graphics Port )É um novo barramento/slot criado pela Intel para melhorar o desempenho das placas devídeo 3D nos micros Pentium II, posteriormente clonado para o soquete super 7 ( AMD ),ele permite maior velocidade que o barramento PCI.

AnonymousNormalmente utilizado para o login num servidor FTP, para indicar Anônimo. que se tratade um usuário não registrado na máquina em questão. A password a fornecer deve ser oendereço eletrônico.

APM ( Advanced Power Management )É um padrão que permite aos PCs gerenciar a conservação de energia em monitores,motherboard, disco rígido, etc., quando o PC esta inativo. O Windows 98 suporta o APMversão 1.2.

ArchieFerramenta que permite localizar arquivos e informações em servidores FTP. Indica-se aoarchie o nome do pasta ( ou parte dele ) que deseja encontrar e ele dá-lhe o nome (endereço ) dos servidores onde o pode encontrar.

ArpanetRede de computadores criada em 69 pelo Departamento de Defesa norte-americano,interligando na época instituições militares. Nos anos 70 varias universidades americanasaderiram à rede, dando origem à atual Internet.

ASCII ( American Standard Code for Information Interchange )Norma para a codificação de caracteres através de números binários ( 0 e 1 ), utilizada emdiferentes computadores. Define a codificação dos caracteres com códigos de 0 a 255formado por números binários ( 8 bits ) que representam números, letras e símbolos.

ASCII arquivoÉ um arquivo somente de texto.

ASPI ( Advanced SCSI Programming Interface )É uma especificação das interfaces de Adaptec Inc. Ela descreve como o sistemaoperacional pode enviar comandos a um adaptador SCSI ( Host ). Windows 95 tem umASPI embutido, mas se você quiser que um controlador SCSI trabalhe em DOS que vocêprecisa carregar os drivers de ASPI primeiro.

AT busÉ o mais antigo barramento I/O para PC.

ATAPIVeja EIDE.

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Montagem e Configuração de Computador

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ATXSão especificações que determinam as dimensões das placas motherboard e gabinetes.

Auto-estrada da informação

Um ligação ou conjunto de ligações entre computadores, formando uma rede de redes, depreferência com meios de comunicação extremamente rápidos. Um nome usado paradesignar uma rede ( normalmente a Internet ).

AVI ( Audio Video Interleaved )É um tipo de arquivo multimídia de áudio e vídeo usado no Windows.

- B -BackboneEspinha dorsal de uma rede, geralmente formada por uma infra-estrutura de alta velocidadeque interliga várias redes.

Bandwidth ( Largura de Banda )Termo que designa a quantidade de informação passível de ser transmitida por unidade detempo, num determinado meio de comunicação (fio, onda radio, fibra óptica, etc.).Normalmente medida em bits por segundo, kilobits por segundo, megabits por segundo,kilobytes por segundo, megabytes por segundo, etc.BaudNúmero de mudanças de fase do sinal transmitido por um modem. Muitas vezesconfundido com a medida bps (bits por segundo), mas com um significado diferente, sebem que possam ter valores aproximados.

BBS ( Bulletin Board System )Um ou vários Computador que permitem que os usuários se liguem a ele através de umalinha telefônica e onde normalmente se trocam mensagens com outros usuários, seprocuram arquivos e programas ou se participa em conferências (fóruns de discussão)divulgadas por várias BBS. Digamos que uma BBS está para a Internet Assim como umaaldeia está para o Mundo.

BIOS ( Basic Input Output System )É um programa constituído de várias pequenas rotinas armazenadas em uma memóriaROM. A BIOS permite a comunicação do teclado, disco rígido, drivers, sistemaoperacional, Placa de vídeo, etc. com a CPU, RAM, e outros componentes.

BitDo termo Dígito binário. Um bits é composto por 0 ( Off ) ou 1 ( On ), 8 bits formam umbyte que é a base dos dados eletrônicos. Em um PC típico um byte consiste em 8 bits (chamado de sistema de 8 bits ).

BitnetUma Rede mundial acessada pela Internet com características educacionais e distinta daInternet.

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Professor: Cieslak Pag. 178

BNCÉ o conector mais velho usado no padrão Ethernet, ele é usado com um cabo coaxial navelocidade máxima de 10Mbit/sec.

Bps ( Bits per second )Ex.: O modem pode transmitir uns 33,600 bits por segundo ( bps ) chegando a cerca de3000 bytes por segundo no máximo.

brCódigo ISO atribuído para identificação do Brasil.

BrowserUm programa que permite visualizar e utilizar uma determinada base de dados, distribuídaou não por vários computadores. Termo normalmente aplicado para os programas quepermitem navegar no World-Wide-Web.

ByteUm byte normalmente consiste de 8 Bits. Um Bit é a unidade básica para dadoseletrônicos, 1024 bytes = 1 kilobyte ( KB ). 1024 KB = 1 megabyte ( MB ). 1024 MB = 1gigabyte ( GB ). 1024 GB = 1 terabyte ( TB ).

- C -Cache de DiscoÉ uma memória RAM com 512KB, 1, 2 ou 4 MB, que permite grandes melhorias nasoperações de leitura e escrita do disco rígido. A cache de disco está embutida no Windows95/98.

CacheSão memórias de capacidade de armazenamento baixo e grande velocidade. A Cache éusada para transferir dados entre duas unidades que operam a velocidades diferentes, comoa CPU e RAM ( Cache-L2 ) ou entre a cache e o disco rígido ( Cache de disco ).

CCD ( Charge-Coupled Device )Componente eletrônico sensível a Luz, que é usado em scannes e máquinas fotográficasdigitais para gerar a imagem.

CDROM ( Compact Disk Read Only Memory )Disco compacto somente de leitura.

CentronicsÉ um padrão de interface paralela desenvolvido pela IBM para a arquitetura do PC.

CERN ( Centre Europeen de Recherche Nucleaire )Centro Europeu de Investigação Nuclear. Um dos centros mais importantes de pesquisa daInternet. o CERN tem o maior acelerador de partículas do Mundo que consiste de umgrande circulo de aceleração de partículas com 27 Km de diâmetro, que fica por baixo deGenebra ( Suíça ).

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CERT ( Computer Emergency Response Team )Organismo criado em 1988 pela Darpa, que tratar das questões de segurança em redes, emparticular na Internet.

CGI ( Common Gateway Interface )Uma interface de usuário que permite habilitar o acesso aos scripts ou programas de umservidor Web. Guest books e outros formatos locais na Web são normalmente escritos deCGI.

ChatConversa ou discussão entre duas ou mais pessoas conectadas em uma rede. Acomunicação é feita pelo teclado do PC.

ChipsetSão chips muito importantes da motherboard que ajudam a aliviar o trabalho doprocessador.

CiberespaçoTermo inventado por William Gibson no seu romance Neuromancer. Designa-sehabitualmente o conjunto das redes de computadores interligadas e toda a atividade nela(s)executadas. É uma espécie de planeta virtual.

CIS ( Compact Image Sensor )São sensores de luz usados em scanners pequenos e baratos. Os CIS são consideradosinferiores aos CCD.

Client ( Cliente )No contexto Cliente/Servidor, um Cliente é um aplicativo que solicita um determinadoserviço a um Servidor dedicado ou não, O Cliente e o Servidor podem estar em duasmáquinas diferentes, sendo esta a realidade para a maior parte das aplicações que usameste tipo de interação.

comSufixo dos endereços eletrônicos pertencentes às organizações comerciais.

ComboÉ uma placa de rede com vários conectores, tipicamente BNC e RJ45.

ConexãoLigação de um computador a um computador remoto.CookieUm pequeno arquivo que um servidor de Internet pode colocar em seu disco rígido, e quepode ser lido pelos mesmos ou outros servidores.

Correio eletrônicoCorreio transmitido por meios eletrônicos ( rede ). Uma carta eletrônica contem texto epode ter anexo: arquivos de som, imagem ou programas.

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CrackerIndivíduo que entrar num sistema de informática sem ter permissão para faze-lo, burlandoo sistemas de segurança para fazer atividades ilegais.

CRT ( Cathode Ray Tube )É um monitor que usa um tubo de vidro grande igual ao tubo das TVs.

CSRAMÉ um tipo de RAM desenvolvida pela Intel que será usada nas Cache L2 nas futurasversões do Pentium II com Slot-2.

CSS ( Cascading Style Sheets )É um elemento do DHTML. São códigos formatados que permitem o controle maissimples de páginas Web.

- D -DaisychainUnidade de conexão serial para onde um Wire conduz de uma unidade para outra, etc.Exemplos: FireWire, SCSI, e USB.

DAT ( Digital Audio Tape )Fita de áudio digital. Um tipo de fita com 4 GB de capacidade.

Database engineUm programa que pode controlar bancos de dados. A entrada de dados é providenciada poroutros programas.

DDC ( Display Data Channel )Uma tecnologia de tela que permite ao monitor enviar informações de volta ao PC. Omonitor necessita ser Plug and play.

DechutesNome de código do segundo Pentium-II da Intel, introduzido em 1998 de janeiro.

DefaultUm padrão ou valor de fabrica usado em muitos programas ou Hardware. A configuraçãodefault permanece até que seja mudado pelo usuário.DHCP ( Dynamic Host Configuration Protocol )Protocolo que permite tarefa dinâmica de endereços de IP.

DHTML ( Dynamic Hyper Text Markup Language )Uma expansão de HTML que permite mais recursos nas páginas da Web. A Microsoft e aNetscape estão longe de concorda com o padrão.

Dial-inConexão para um provedor de Internet feita por uma chamada de telefone.

DIMM ( Dual Inline Memory Module )Module de memória RAM com 64-bit usados em micros Pentium.

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DirectXÉ um novo aplicativo multimídia para Windows. Formado por um conjunto de programasque habilitam o controle melhor ( nível baixo de controle ) do hardware em jogos e outrosprogramas de multimídia. DirectX inclui: DirectDraw, DirectSound, DirectSound3D,DirectPlay, DirectInput, e DirectSetup. Todos estes programas são projetados para rodarjogos e outro programas multimídia com vários sons e efeitos 3D. A vantagem do DirectXé que os programas podem ser escritos diretamente para o Windows com um máximodesempenho do hardware.

DLL ( Dynamic Link Library )A Biblioteca de Vínculo Dinâmico é um arquivo que contém uma coleção de pequenosprogramas. Estes " módulos " são chamados quando outros programas que estão sendoexecutados "embaixo" do Windows necessitam. As DLLs podem causar problemas que sãomelhorados nas novas versões dos softwares da Microsoft.

DMA ( Direct Memory Access )É um processo pelo qual um dispositivo ( Ex.: Placas de Som ou vídeo, scanner, etc. )transmite dados para a memória da Motherboard sem usar o processador, isto, permite umganho de velocidade do sistema, no PC podemos configurar 5 DMAs.

DMI ( Desktop Management Interface )Padrão para os componentes individuais que podem informar ao PC sobre eles por umarquivo de MIF. DMI é a base para o LANDesk Client Manager da Intel ( LDCM ).

DNS ( Domain Name Server )indica o conjunto de regras e/ou programas que constituem um Servidor de Nomes daInternet. Um servidor de nomes faz a tradução de um nome alfanumérico ( por exemplo:novell.com.br ) para um número IP ( por exemplo: 219.230.140.3 ). Por exemplo, no DNSbrasileiro, formam-se os nomes terminados em br. Qualquer outro nome será tambémtraduzida pelo mesmo DNS, mas a partir de informação proveniente de outro DNS.

Domain ( Domínio )Nome à esquerda do símbolo "@" num endereço eletrônico, ou a designação do endereçoeletrônico de uma determinada máquina, empresa, instituição ou pais.

Domínio publicoSoftware ou serviço que está com livre acesso podendo ser copiado, e distribuído sem sepagar nada, ou seja de Domínio publico.

DOS ( Disk Operating System )É o sistema operacional de disco para PCs mais antigo. A ultima versão foi o DOS 6.22.

Dot pitchÉ uma unidade de medida que define a distância entre os pixels individuais na tela domonitor. Quanto menor o valor, melhor a qualidade da imagem, Ex.: 0,28 mm - 0,26 mm -0,25 mm, etc.

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DownloadAto de transferir um arquivo de um computador remoto para o seu próprio computador,usando qualquer protocolo de comunicações.

DPI ( Dots per inch )Indica os número de pontos por polegada disponíveis em uma imagem. É usado paraindicar a resolução de um monitores ( 72 dpi ), impressoras laser ( 300, 600 dpi ), Scanners( 300, 9600 dpi ), etc.

DPMS ( Display Power Management System )Um padrão para economia de energia do monitor. A tela é desligada depois de um períodoespecificado de tempo.

DRAM ( Dynamic Random Access Memory )O tipo mais comum e mais barato de memória RAM.

DSL ( Digital Subscriber Line )Uma nova tecnologia de modem que permite uma transmissão mais rápida de dadosacelerando as linhas telefônicas comuns.

DSTNUma tela LCD de baixo custo que permite uma imagem aceitável. É usado em muitoscomputadores notebook.

DVD ( Digital Versatile Disk )É o substituto do CD-ROM que pode armazenar 8 GB ou mais.

- E -ECC ( Error Correcting Code )Sistema para correção de erro de bits em memórias RAM. Requer memórias RAMespeciais e circuitos lógicos na motherboard para fazer o trabalhar. É usado normalmenteem servidores pelo alto custo.

ECP ( Enhanced Communication Port )É o padrão mais moderno e veloz de comunicação bidirecional entre o PC e periféricoscomo impressoras, scanners, CDROM, Zip driver, etc.

EDO ( Extended Data Output )Um tipo de memória DRAM melhorada que se tornou um padrão em 1996.

EIDE ( Enhanced Integrated Drive Electronics )É a interface controladora I/O mais moderna para discos rígidos, drivers CD ROMs, etc.que são conectados diretamente na motherboard. O padrão Ultra DMA é o mais recente erápido protocolo da EIDE.

e-mail ( Electronic Mail )Correio Eletrônico, e-mail address, endereço de correio eletrônico.

Encrypting Codificando

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É um método de codificação/decodificação de dados que usa uma palavra de código (chave ) para serem "traduzidos". O decodificado só pode "traduzir" um dado com a palavracódigo correta. Atualmente uma chave de 64 bits é considerada irrompível. Encrypting foiproibido nos E.U.A.

Endereço eletrônicoÉ um conjunto de caracteres, do tipo "nome_usuário@qulquer_empresa.br" que identificaum usuário da Internet, neste caso, a sua caixa de correio eletrônica.

Energy StarLogotipo que indica baixo consumo de energia nos PC e monitores.

EPA ( Environmental Protection Agency )Estabelece regulamentos relativo a conservação de energia em equipamento de escritórioentre outros. Equipamentos que operam dentro dos limites prescritos podem usar ologotipo Energy Star.

EPP ( Enhanced Parallel Port )É um padrão para comunicação bidirecionais entre o PC e periféricos como impressoras,scanners, CDROM, Zip driver, etc.

EPROMÉ um chip de memória ROM que pode ser apagado com luz ultravioleta e programadorepetidamente. Ela é usada em muitos adaptadores que armazenam endereços, números, eoutros dados do usuário que podem ser escritos em um cartão.

ESCD ( Extended System Configuration Data )É um conjunto de informações que descrevem todas as unidade PCI e ISA usadas nos PCs.Durante a inicialização a BIOS compara as informações da ECSD com os adaptadoresachados.

EthernetUma das arquiteturas de redes locais desenvolvida pela Xerox. As redes Ethernet usamnormalmente cabos coaxiais que interligam vários computadores. Cada um deles acessa àrede em concorrência com os outros, existindo depois regras/convenções que permitemdesignar qual o computador que deve transmitir informação num determinado instante. Ainformação pode ser transmitida em modo "Broadcast", ou seja, para todos os outroscomputadores da rede e não apenas para um só.

- F -FAQ ( Frequently Asked Questions )É um texto que pretende responder, a questões Colocadas Freqüentemente pelos usuáriosde uma determinada matéria.

FAT ( File Allocation Table )A Tabela de alocação de arquivos é uma área do disco rígido ou disquete que tem um "mapa " do conteúdo armazenado nele.

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FingerPrograma para obter informações sobre uma determinada pessoa que tenha um endereçoeletrônico na Internet. Indica-se o endereço eletrônico da pessoa em questão que o fingerprocura e devolve informação relativa à mesma, após ter acessado o computador onde essapessoa tem a sua caixa de correio.

Firewall ( Parede de Fogo )Medida de segurança que pode ser implementada para limitar o acesso de pessoas ou dados( por exemplo: e-mail ) a uma rede ligada à Internet. No processo de implementaçãopodem ser usado softwares ou hardwares.

FPM ( Fast Page Mode )É o mais antigo tipo de memória DRAM.

FQDN ( Fully Qualified Domain Name )Nome de Domínio completo, tudo aquilo que está à direita do símbolo @ num endereçoeletrônico, sem que se omita qualquer parte ( inclui normalmente a indicação do pais,instituição e de um computador, no mínimo).

FramesÉ uma recurso que permite a divisão da tela em diversos campos ( Quadros ) permitindo avisualização de diversas páginas independentemente em um Web Site.

FreewareSoftware distribuído gratuitamente que não pode ser alteração ou vendido.

FTP ( File Transfer Protocol )Indica o principal protocolo de transferência de dados usado na Internet.FTP server ( Servidor de FTP )

Computador que tem arquivos de programas acessíveis através de um programa que use oprotocolo de transferência de arquivos FTP.

Full-IPLigação permanente à Internet através de uma linha dedicada especial.

FYI ( For Your Information )Documento(s) semelhantes aos RFC, contendo informação geral sobre temas relativos aosprotocolos TCP/IP ou à Internet.

- G -GatewayComputador ou equipamento dedicado que serve para interligar duas ou mais redes queusem protocolos de comunicação internos diferentes, ou, computador que interliga umarede local à Internet ( nó de saída para a Internet ).

GIF ( Graphic Interchange Format )Formato para arquivos de imagem muito usado na Internet.

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GopherUm espécie de World-Wide-Web simplificado e mais antigo que permite a busca deinformação em bases de dados armazenadas em todo o mundo, usando-se ou nãoferramentas próprias de pesquisa por palavras-chave.

GUI ( Graphical User Interface )É uma Interface gráfica de usuário usada no Windows e na World Wide Web.

- H -HackerGeralmente e erradamente confundido com "cracker", um hacker é, pela última definiçãodada, um "Problem Solver" - aquele que resolve problemas.

HierarquiaHierarquia de diretórios é o conjunto dos diretórios de um determinado sistema dearquivos, que engloba a raiz e todos os subdiretórios. Os newsgroups também estãodivididos numa hierarquia, começando nos níveis de topo ( início do nome do grupo: soc,comp, sci, rec, etc. ) e subdivididos em vários temas, dentro de cada designação de topo.Por exemplo, existem vários grupos soc.culture, entre os quais o soc.culture.brasil.Geralmente, os grupos que comecem pela código ISO de um pais ( por exemplo, br ) sãodistribuídos apenas a nível nacional dentro desse pais ( por exemplo, br.mercado, br.geral,etc. ).

Home pagePágina base do World-Wide-Web. A página base é uma espécie de ponto de partida para aprocura de informações relativas a uma pessoa ou instituição na Web.

HostComputador central. também conhecido como servidor ou nó.

HowtoDocumento(s) em formato eletrônico, que acompanham o Linux ( versão de Domíniopublico do Unix ) e que constituem uma espécie de manual, onde se pode procurarinformação sobre quase toda a tarefa de instalação, administração e atualização do Linux.

HTML ( Hypertext Markup Language )É uma linguagem de descrição de paginas de informação, standard no World-Wide-Web.Com essa linguagem que nada mais é do que texto, tem comandos para introdução deimagens, alteração de fontes, formulários, tabelas, etc.) podem-se definir páginas quecontenham informação nos mais variados formatos: texto, imagens, som e animações.

HTTP ( Hypertext Transport Protocol )

É o protocolo que define como é que dois programas/servidores devem intercalar, demaneira a transferirem entre si informação ou comandos relativos ao WWW.

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- I -

ICP ( Information Content Provider )Identifica o provedor de informações como newspapers ( jornais ) da Internet .

IDE ( Integrated Drive Electronics )Unidades de drivers ( disco rígido, CD ROM, etc. ) onde a eletrônica operacional estámontada na unidade. EIDE é o padrão mais recente.

IEEE1394FireWire. É um novo barramento serial de velocidade alta que pode conectar scanners,máquinas fotográficas digitais e eletrônica de entretenimento entre outras coisas.

Interlacing ( Interlaçando )Tecnologia onde são criadas imagens em duas fases, sendo as linhas 1, 3, 5, 7, etc.formadas primeiro e depois as linhas 2, 4, 6, 8, etc. Desta maneira é gerada uma imagemmais rapidamente. Este recurso é usado em arquivos GIF e JPG muito usados na Internetque permitem a recuperação mais rápida da imagem. Placas de vídeo também podematualizar a imagem da tela interlaçando, uma taxa de refresh de 87 Hz corresponde aimagem interlaçada ( interlaced ) e 43.5 Hz não interlaçada ( non-interlaced ), OBS: aimagem não interlaçada é mais indicada.

InterleavingTecnologia que permite read/write simultaneamente dos módulos RAM, atingindovelocidades maiores. Dois módulos de RAM podem trabalhar mais rapidamente que um.

InternetA Internet com I maiúsculo, é uma imensa rede ( computadores locais ) de redes (servidores WEB ) que se estende por praticamente todos os países, ligados por links desatélite, ISDN, fibras-opticas, rádio freqüência, linhas telefônicas, linhas digitais, etc.Criada em 1969 pelo Departamento de Defesa dos EUA ( DoD ) com o objetivo de mantera comunicação interna no caso de supostos ataques nucleares.

internetCom um i minúsculo, internet indica uma rede de redes, apenas, e não especificamente aInternet.

internicUma organização América que atribui números IP únicos a quem o pedir e é também ogestor da raiz ( topo da hierarquia ) do DNS mundial.

IP ( Internet Protocol )Um dos protocolos mais importantes do conjunto de protocolos da Internet. Responsávelpela identificação das máquinas e redes e encaminhamento correto das mensagens entreelas. Corresponde ao protocolo de nível 3 do modelo OSI.

IP address

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Define o endereço de cada servidor na Internet ou conexão de uma rede local, é compostopor 32 bits que se comunicam com pelo protocolo TCP/IP.

IPXDefine o protocolo de uma rede local, especialmente usado para Novell-rede.

IRC ( Internet Relay Chat )É um sistema que permite a interação de vários usuários ao mesmo tempo por meio doteclado, divididos por grupos de discussão. Ao contrário das news essa discussão é feita emdirecto (dialogo directo textual). Os usuários deste sistema podem entrar num grupo jáexistente ou criar o seu próprio grupo de discussão.

IrDA ( Infrared Data Association )Padrão para transferência de dados infravermelhos ( sem cabo ) entre unidades como umlaptop e um PC de mesa. Ex.: O controle remoto de TV usa transmissão infravermelha.IRQ ( Interrupt ReQuest ou Pedido de Interrupção )As IRQs ( 7 no PC-XT e 15 no PC-AT ) são sinais gerados pelos dispositivos ( placas, HD,etc. ) conectados no barramento da motherboard para solicitar um serviços ao processador,você não pode configurar dois dispositivos com a mesma IRQ pois isto provocar osconhecidos conflitos de Hardware.

ISA ( Industry Standard Architecture )É o mais antigo barramento de I/O, tem 8 bits no PC-XT e 16 bits no PC-AT. Ele ainda éusado nas atualmente em placas de som, Fax-modem, etc. que não exigem velocidade.

ISDN ( Integrated Service Digital Network )Rede Digital Integradora de Serviços ( RDIS ). É uma evolução das linhas telefônicasatuais baseada em linhas digitais ( não analógicas ) capazes de taxas muito mais elevados (a partir de 64 Kbps ) e com melhor qualidade.

ISO ( International Standards Organization )Organização internacional para a definição de normas.

ISP ( Internet Service Provider )Como AOL ou Prodígio em Internet.

- J -JPEG ( JPG - Joint Photographic Experts Group )Arquivo de compressão de imagens fotográficas que resultam em alguma perda dequalidade, muito usada na Internet.

- K -KatmaiNovas instruções multimídia para o processador Pentium III.

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KermitUm programa/protocolo de comunicações que permite, entre outros, a transferência dearquivos entre duas máquinas.

Kill fileFiltro para evitar mensagens com certa origem ou certo tema nos grupos de discussão daUsenet. É geralmente um arquivo onde se traduzem, através de regras definidas, quais osartigos que se pretendem evitar.

KlamathNome código para a primeira geração do processador Pentium-II da Intel.

KNI ( Katmai New Instructions )Um conjunto de novas instruções encontradas em CPUs Pentium III.

- L -L1 cacheÉ uma pequena e rápida memória RAM que se conecta ao barramento do sistemaconstruída dentro da CPU.

L2 cacheÉ uma pequena e rápida memória RAM que se conecta ao barramento do sistemaconstruída na motherboard, CPU ou módulo SEC ( Pentium II ).

LAN ( Local Área Network )Rede Local, é uma rede com 2 ou mais computadores que não se estende além dos limitesfísicos de uma edificação. Normalmente usado nas empresas para a interligação local dosseus computadores. Existem várias tecnologia que permitem a realização de uma redelocal, sendo as mais importantes, a Ethernet e o Token-Ring.

LatenciaTempo que uma unidade de informação leva a percorrer um dado meio de comunicação.Pode-se, por exemplo, dizer que o tempo de latencia de um satélite é de 300 ms, o quesignifica que um caracter enviado a partir de um ponto leva 300 ms para chegar ao seudestino, passando pelo satélite.

LCD ( Liquid Crystal Display )É uma tecnologia usada em telas de notebook com diversas qualidades e tecnologia, sendoa TFT melhor.

Leased-line ( Linha alugada )A maior parte das linhas que ligam as várias máquinas da Internet são linhas alugadasdisponíveis permanentemente. Com uma linha alugada, dois computadores encontram-seem conexão permanente.

LinkNo WWW, uma palavra destacada indica a existência de um link, que é uma espécie deapontador para outra fonte de informação. Escolhendo esse link, obtém-se a página deinformação que ele designava que pode, por sua vez, ter também vários links.

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Linus TorvaldsO inventor do Linux, que teve a idéia e desenvolveu o núcleo ( kernel ) e algumasferramentas/utilitários básicos. A melhor idéia dele foi talvez o fato de o disponibilizar naInternet, tornando-o um sistema operativo de Domínio publico. Linus foi mais tardeapoiado entusiasticamente por muitos outros "internautas" formando uma equipe queregularmente e constrói novas aplicações, melhora as existentes, corrige erros, etc.

LinuxNome derivado do nome do autor do núcleo deste sistema operativo, Linus Torvalds. OLinux é hoje em dia um sistema operativo com todas as características do Unix, com umaimplantação invejável e em constante evolução, e é de Domínio publico. Normalmente édistribuído em diferentes "releases" que mais não são do que um núcleo ( recompiláveis )acompanhado de programas, utilitários, ferramentas, documentação, etc. Uma das releasesmais conhecidas é a Slackware.

LoginIdentificação de um usuário perante um computador. Fazer o login é o ato de dar a suaidentificação de usuário ao computador.

LogoutAto de desconectar a sua ligação a um determinado sistema ou computador.

LPXFormato unificado de Motherboard onde as vários placas estão montadas juntas.

LS-120É um disquete de 3.5 " que pode armazenar 120 MB.

LVD Ultra2É a mais recente versão de interfaces SCSI chamada LVD ( Low Voltage Differentiale ).

LynxUm programa ( browser ) para ver navegar no WWW. O Lynx foi pensado para ser usadoem terminais texto, portanto só se pode visualizar a informação textual, ficando a restante (imagens, sons, etc. ) disponível para gravação no disco do seu computador para mais tardever/ouvir.

- M -MailCarta eletrônica.

Mail serverPrograma de computador que responde automaticamente ( enviando informações,arquivos, etc. ) a mensagens de correio eletrônico com determinado conteúdo.

Mailing listUma lista de assinantes que se correspondem por correio eletrônico. Quando um dosassinantes escreve uma carta para um determinado endereço eletrônico ( de gestão da lista )

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todos os outros a recebem, o que permite que se constituam grupos ( privados ) dediscussão através de correio eletrônico.

MainframeSão computadores ( servidores ) muito grandes que manipulam milhões de usuários einformações em uma rede, vendidos pela IBM, Compaq, etc. e encontrados em grandescorporações.

MAN ( Metropolitan Area Network )Rede de computadores com extensão de até algumas dezenas de quilômetros, interligandonormalmente algumas centenas de computadores numa dada região.

MAU (1)Um endereço único que é encontrado em todos as placas de rede. Os números de série sãodesignados a todos os fabricantes de placas de rede pela Xerox .

MAU (2) ( Multiple Access Unit )Componente de uma rede Token Ring. Corresponde a um HUB em Ethernet.

MendocinoUm modelo de Pentium-II Celeron com cache L2 de 128 KB e baixo custo.

MercedNome código para o processador Intel de 64-bit ( em desenvolvimento ).

MIDI ( Musical Instrument Digital Interface )Um padrão que permite ao PC a manipular músicas.

milSufixo dos endereços eletrônicos pertencentes às organizações militares.

Mime ( Multipurpose Internet Mail Extensions )Conjunto de regras definidas para permitirem o envio de correio eletrônico ( texto ) comoutros documentos anexos ( gráficos, sons, etc. ).

MMX ( MultiMedia eXtension )Conjunto de instruções fixas na CPU que podem melhorar o funcionamento de jogos eoutros programas de multimídia.

Modem ( MOdulado DEModulador )Pequeno aparelho que permite ligar um computador à linha telefônica, para Assim estarapto a comunicar com outros. Muitos dos modems são também capazes de realizar funçõesde fax. A sua aplicação mais importante é a ligação com BBS ou Internet ( através doprovedor ).

MosaicO primeiro programa ( browser ) para o WWW ( World-Wide-Web ) concebido pelaNCSA ( EUA ). Com ele o WWW tomou um grande impulso pois foi a primeiraferramenta que permitia visualizar a informação do WWW, e utiliza-la, de forma gráfica eatraente.

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MP3Padrão para compressão de músicas em qualidade HIFI muito usado na Internet. Ummegabyte eqüivale a um minuto de música, Não distribua ou copie músicas pois é pirataria.

MPEG standard ( Moving Picture Experts Group )Um consórcio de empresas que definem tecnologias de compressão para manipulação deimagem digital.

MPR IIUma organização sueca que desenvolveu padrões de radiação para monitores. MPR II foireconhecido internacionalmente e foi desenvolvido desde então em TCO.

MSN ( MicroSoft Network )Uma tentativa da Microsoft em criar uma rede comercial para usuários de Windows que sedistancia e perde para a Internet.

MTU ( Maximum Transmission Unit )O tamanho dos dados empacota que são enviados ( com o protocolo de TCP ) em cima daInternet.

MUD ( Multi User Dungeon )Um jogo para vários usuários, normalmente presente em qualquer servidor na Internet. Éuma espécie de Mundo Virtual onde se podem encontrar e intercalar vários usuários.Normalmente, passa-se tudo em forma de texto.

Multi-frequência ( Várias freqüências )Designação para uma linha telefônica capaz de transportar sinais elétricos em freqüênciasdiferentes. São aquelas linhas que permitem ter um telefone em que a discagem é feita portons e não por impulsos.

- N -Narrow SCSI8 bit SCSI. Usa cabos e plugues de 50 pinos.

NCSA ( National Center for Supercomputing Applications )Centro nacional para Aplicações de Supercomputing dos EUA.

NetRede de computadores.

netSufixo dos endereços eletrônicos pertencentes aos sites que organizam ou gerenciam aInternet.

NetBEUIProtocolo de pequena(s) rede(s) LAN(s) usado em Windows 95/98 e NT.NetiquetteConjunto de regras e conselhos para uma boa utilização da rede Internet, de modo a se

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evitarem erros próprios de novatos quando da interação com outros usuários maisexperientes. A netiquette baseia-se muito no simples e elementar bom senso.

NetscapeUm programa ( browser ) para o WWW ( World-Wide-Web ). Sucessor do Mosaic edesenvolvido pela mesma equipa de programadores, o Netscape evolui mais rapidamente eé o browser de WWW mais usado, devido às suas características de rapidez, visualizaçãointerna de vários formatos de arquivos, cache, suporte para uma linguagem de descrição depagina mais evoluída, etc.

NetworkRede de computadores.

news ( Noticias )Melhor traduzido por fóruns ou grupos de discussão. Abreviatura de Usenet News, as newssão grupos de discussão, organizados por temas ( mais de 10.000! ), a maior parte delescom distribuição internacional, podendo haver alguns distribuídos num só pais ou numainstituição apenas. Nesses grupos, públicos, qualquer pessoa pode ler artigos e escrever osseus próprios artigos. Alguns grupos são moderados, isso quer dizer que uma pessoa édesignada para lê os artigos antes de serem publicados, para constatar da sua conformidadepara com o tema do grupo. No entanto, a grande maioria dos grupos não são moderados.

NewsgroupUm grupo de news, um fórum ou grupo de discussão.

NNRP ( Network News Reading Protocol )Protocolo que permite que um programa leitor de news obtenha a informação ( artigos,grupos, etc. ) a partir de um servidor de news.

NNTP ( Network News Transport Protocol )Protocolo para a transferência dos grupos de news da Usenet e mensagens de controle.

NóCada nó corresponde a um computador na rede.

NOS ( Networks Operative System )

Programa como Netware, OS/2 Servidor de Lan, e Windows NT.

NovellEmpresa que fabrica o sistema operacional de rede Netware e outros aplicativos de rede.

- O -OCR (Optical Character Recognition )Programa para reconhecimento de texto. Usado em conjunto com scanners.

ODBC ( Open Data Base Connection )Um padrão para comunicações entre programas do usuário e um banco de dados emWindows 95. Isto permite dividir o programa do banco de dados em: uma máquina (de

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Sybase, Oráculo, servidor de SQL, ou outros) que contém os dados e pode estar em umservidor. Uma ou mais aplicações de front-end ( desenvolvida em Access, Crystal Report,ou outros programas semelhantes) que pode ser executados no PC do usuário, e queproduzem imagens na tela para entrada de dados e impressão.

offline "fora da linha"Significa que nenhuma ligação por linha telefônica ou outra está no momento ativa.

online "estar em linha"

Significa estar ligado em determinado momento à rede ou a um outro computador.

Open GLUm padrão para software 3D ( CAD, animation, etc. ). Tipo de um idioma de programação.

orgSufixo dos endereços eletrônicos pertencentes às organizações não governamentais.

OS/2 ( Operating System 2 )Um sistema operacional da IBM anterior ao Windows. Hoje são encontrados em certasaplicações ( em especial bancos ).

- P -PackingCompressão de arquivo(s) ou do disco rígido inteiro de ocupam menos espaço. Podem sercomprimidos arquivos individuais ou em grupos. GIF, JPG, ARJ e ZIP são formatos decompressão.

Parity ( Paridade )É um método para descobrir erros em memórias ao se receber os dados. erros em bitspodem acontecer espontaneamente na RAM. Se eles não são descobertos podem causardados defeituosos provocando uma queda na execução de um programa. As memóriasRAM ECC podem detectar e corrigir tais erros conferindo como os números 0 e 1 em umbyte ( 8 bits ) são recebidos.

PasswordPalavra-chave usada para identificação do usuário, em conjunto com o login.

PC100Um padrão da Intel para SDRAM que é garantido para trabalhar em 100 MHz.

PCI ( Peripheral Component Interconnect )Barramento de I/O criado para o Pentium que trabalha com 32 bit.

PDA ( Personal Digital Assistant )Um pequeno computador de mão especialmente usado para listas de endereço, notas, texto,etc. que pode se comunicar com um PC de mesa.

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PGP ( Pretty Good Privacy )Programa para a codificação de mensagens de texto, inventado por Philip Zimmerman.Uma mensagem Assim enviada é inquebrável e só o seu destinatário a pode descodificar,dando para isso uma chave que só ele conhece.

PineUm programa/leitor de correio eletrônico para ambientes Unix ( se bem que também sepossam encontrar versões para outros sistemas operativos ). `A base de menus com escolhade opções por letras e teclas de cursor. Dizem os usuários que é mais simples que o elm.Suporta também o formato de mensagens MIME ( mensagens de texto com outro tipo dearquivos anexos ).

PingPequeno utilitário usado para ver se uma determinada ligação se encontra ativa e qual otempo que uma mensagem leva para ir de um ponto ao outro da ligação. O ping enviapacotes ( geralmente 64 bytes ) para um ponto, que responde enviando um outro pacoteequivalente.

PnP ( Plug and Play )Recurso de hardware e software que pode configurar e instalar um periférico em umcomputador.

POP ( Point Of Presence )Um provedor de Internet que usa modem para se conectar aos usuários.

PortPorto ou Porta, em português. A interface de sockets, no Unix faz corresponder aosprocessos daemon um port, onde esse processo se registou na altura do seu arranque e quepermite a um programa cliente saber onde se deve ligar. Por exemplo, o servidor de mail (mail daemon ) está sempre à escuta no port 25 ( até 1023 os ports são reservados aosistema ).

PostIndica um artigo de news, por vezes. Fazer um post significa escrever e enviar um artigopara um grupo de news.

PostmasterDesigna um endereço de E-Mail do Servidor de POP-Mail, para onde são envidadas etransmitidas automaticamente todas as mensagens de erro e mensagens do sistema,também é o login do Operador do Site para configurar o Servidor.

PostScriptPostscript (PS) é um recurso de definição de página inventado pela companhia Adobe em1985. É um padrão de programação que define como uma página impressa aparecerá natela. A Apple também contribuiu para difundir este padrão que hoje domina o campo degráficos. O Postscript é um padrão para várias impressoras e equipamentos produtores deimagem.

PPP ( Point to Point Protocol )

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O PPP implementa o protocolo TCP/IP ( protocolo da Internet ) numa linha telefônica,para que através da mesma um computador pessoal possa ligar à Internet e usufruir detodos os serviços e aplicações existentes. É uma norma, posterior ao SLIP e maiscompleto.

ProcessoPrograma executado num determinado instante, portanto presente na memória docomputador. Esta terminologia é usada em máquinas Unix, onde se podem ter váriosprocessos executados ao mesmo tempo.

ProtocoloUm protocolo é um conjunto de normas que permite a comunicação entre computadoresinterligados. Dois computadores para poderem transferir informações entre si devemutilizar o mesmo protocolo ( ou ter um terceiro que perceba os dois protocolos e faça atradução ).

Proxy ( Procuração )Um servidor ( programa ) proxy ( ou com capacidades de proxy ) recebe pedidos decomputadores ligados à sua rede e, caso necessário, efetua esses mesmos pedidos ( HTTP,Finger, etc. ) ao exterior dessa rede ( internet ), usando como identificação o seu próprionumero IP e não o numero IP do computador que requisitou o serviço. Útil quando não sedispõem de números IP registados numa rede interna ou por questões de segurança.

Public domainDomínio Publico.

Pulse ( pulso )Uma linha telefônica pode ser de pulsos ou multi-freqüêncial ( ton ), isto é, os sinais dedigitação são enviados por uma serie de pequenos impulsos, separados por espaços. Adiscagem dos números neste tipo de linhas é mais lenta.

- Q -QUICKTIMEFormato de vídeo lançado pela Apple para compactação e transmissão de vídeo viaInternet.

- R -RAID ( Redundant Array of Inexpensive Disks )Uma tecnologia baseada no padrão SCSI que une muitos discos rígidos junto. Podemelhorar velocidade e segurança.

RAM ( Random Access Memory )É uma memória de que pode ser gravada e apagada, muito usada nos computadores paraarmazenamento de grandes informações, mais perde os dados se não for alimentada.

Readme ( Leia-me )

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Arquivo que deve ser lido antes de se iniciar a utilização ou instalação de um determinadoprograma, sistema, computador, etc. Contém geralmente informações que podem poupartempo ao usuário que pretende fazer algo.

Refresh rateO número de atualizações da tela por segundo de um monitor RTC. Quanto mais alto for onúmero menos flicker você vê em sua tela. A taxa 75 Hz de refresh é aceitável. Telas deLCD não tem taxa de refresh.

ReplyResposta.

RFC ( Request For Comments )Documentos que definem normas e protocolos para a Internet e onde se fazem asdiscussões de nível técnico para a definição de novos protocolos.

RIMM ( Rambus - Rambus Inline Memory Module )São módulos RAM com o RAMBUS novo de Intel.

RJ45É um tipo de tomada usada com cabos par trançado com Ethernet de 10 e 100 Mbit.

RouterComputador, software ou equipamento dedicado que serve para interligar duas ou maisredes efetuando automaticamente o direcionamento correto das mensagens ( pacotes ) deuma rede para outra.

- S -

SCSI ( Small Computer System Interface )É uma interface controladora de até 7 ou 15 unidades que são conectadas a um adaptadorcomum que controlar e regular o transporte de dados.

SDRAM ( Synchronous Dynamic RAM )É um tipo moderno de memória RAM usada no PC.

SEC ( module )É uma placa de circuito impresso encontrada na motherboards. Este módulo inclui umCPU Pentium-II, Cache L2, lógicas operacionais, e um cooler.

Server ( Servidor )Um computador que oferece determinados serviços de arquivos, impressão, fax,aplicativos, ou recursos de internet aos clientes.

SET ( Secure Electronic Transactions )É um novo padrão que habilitará transações seguras de cartão de crédito na Internet. OSET foi endossado virtualmente por todos os principais negociadores de comércio

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eletrônico, inclusive Microsoft, Netscape, Visa, e Mastercard. Porém não parece ter sidoaceito pelos usuários. SET exige um software especial para ser usado.

SGML ( Standard General Markup Language )Uma linguagem de descrição de páginas em hipertexto mais geral que o HTML.

SharewareSoftware que é distribuído livremente, desde que seja mantido o seu formato original, semmodificações, e seja dado o devido credito ao seu autor. Normalmente, foi feito para sertestado durante um curto período de tempo ( período de teste/avaliação ) e, caso sejautilizado, o usuário tem a obrigação moral de enviar o pagamento ao seu autor ( na ordemde algumas - poucas - dezenas de dólares ). Quando é feito o registo, é normal receber-seum manual impresso do programa, Assim como uma versão melhorada, possibilidade deassistência técnica e informações acerca de novas versões.

Signature ( Assinatura )Geralmente é a porção de texto incluída no fim de uma carta eletrônica ou de um artigo denews ( neste caso, por norma, deve ser inferior a 4 linhas, de 80 caracteres no máximocada, sem TAB's nem códigos, para alem dos caracteres ASCII normais ).

SIMM ( Single Inline Memory Module )São modules de memória RAM com 8 ou 32 bit.

SiteUm "site" da Internet é um dos nós/computadores existentes na rede. Por exemplo, um siteFTP é um computador qualquer que oferece o serviço de FTP ( idêntico a FTP server ).

SLIP ( Serial Line Internet Protocol )O SLIP implementa o protocolo TCP/IP ( protocolo da Internet ) numa linha telefônica,para que através da mesma um computador pessoal se possa ligar à Internet e usufruir detodos os serviços e aplicações existentes. Foi o primeiro protocolo definido para autilização de TCP/IP em linhas telefônicas.S.M.A.R.T. ( Self Monitoring and Analysis Reporting Technology )Uma técnica para monitorar as unidades EIDE em uma rede ( embutido na eletrônica dodisco operacional ).

SmileySão pequenos conjuntos de caracteres ASCII que pretendem transmitir uma emoção ouestado de espirito. Devem ser visualizados de lado, com a folha a 90 graus... Os maisconhecidos são: :-) ou :), :-( ou :( , ;-) ou ;).

SMTP ( Simple Mail Transport Protocol )Protocolo utilizado entre os programas que transferem correio eletrônico de umcomputador para outro.

snail mail ( Correio Caracol )É o correio tradicional ( que é muito mais lento que o correio eletrônico, dai o nome ).

SNMP ( Simple Network Management Protocol )Um protocolo para vigilância da rede dentro de TCP/IP.

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SocketsO nome da interface em Unix ( originalmente, mas também já existente em outrasplataformas ) que implementa os protocolos TCP/IP. Uma interface é um conjunto dechamadas possíveis a bibliotecas que contem rotinas implementando determinadosobjetivos, neste caso, comunicação em TCP/IP.

SOUP ( Simple Offline Usenet Protocol )" Norma " ou programa que define como deve ser um pacote compactado de cartaseletrônicas e artigos de news, para serem lidos offline, por um qualquer programa leitorque compreenda esse formato.

SpamPublicação do mesmo artigo de news em vários grupos de discussão, geralmenteresultando em desperdício de espaço em disco e largura de banda nos meios detransmissão.

SPD ( Serial Presence Detect )É um componente dos módulos SDRAM que permitem que a BIOS confira a velocidadedo módulo.

SSL ( Secure Socket Layer )É um protocolo que a Netscape usa na Internet para transmissões seguras de dados.

STN LCD ( Super Twisted Nuonic )Um tipo de tela plana.

SVGA ( Super VGA )Uma resolução de 800X600 pixel ou mais na tela do monitor.

Sysadmin ( System Administrator )O responsável por um sistema, também chamado de administrador ou admin.

System Uma versão comercial do sistema operacional Unix.

- T -

TalkPrograma que permite que dois ou mais usuários conversem em textos através da Internet.

TalkerUm programa servidor que pode manter vários usuários ligados ao mesmo tempo,permitindo-lhes a interação por texto.

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TCO (1)Padrão ambiental sueco para determinar a radiação de monitor.

TCO (2) ( Total Cost of Ownership )Um conceito que cobre as despesas totais de ter um PC ao longo de sua vida: compra,software, instalação, manutenção, consertos, treinamento de usuários, hotline, suporte,tempo perdido de trabalhe, etc.

TCP ( Transmission Control Protocol )Um dos protocolos Internet do conjunto TCP/IP, que implementa o nível 4 do modelo OSI,através transporte de mensagens com ligação.

TCP/IPConjunto de protocolos da Internet, definindo como se processam as comunicações entreos vários computadores. Pode ser implementado virtualmente em qualquer tipo decomputador, pois é independente do hardware. O nome TCP/IP indica também o conjuntodos protocolos Internet: UDP, ICMP, etc.

TelnetProtocolo/programa que permite a ligação de um computador a um outro, funcionando oprimeiro como se fosse um terminal remoto do segundo. O computador que "trabalha" é osegundo enquanto que o primeiro apenas visualiza no vídeo os resultados e envia oscaracteres digitados ( comandos ) no seu teclado.

TFT ( Thin Film Transistor )De longe a melhor tecnologia para telas de planas. Cada pixel é formado de trêstransistores que iluminam com intensidades satisfatória os pontos Red-Green-Blue. Atecnologia de TFT também é chamada uma matriz ativa.

ThreadDentro de um grupo de discussão, existem normalmente vários threads. Um threadrepresenta um assunto específico discutido e é composto por um ou mais artigos.

Token RingTecnologia de rede em um anel desenvolvida pela IBM. Existe duas capacidades: 4Mbit/second e 16 Mbit/second.

Tone ( tonalidade )Numa linha telefônica por ton ( multi-freqüência ) a marcação de um número traduz-se noenvio de sinais em diferentes freqüências ( sons diferentes ). A discagem de um númeroneste tipo de linha é mais rápida que numa linha por pulso.

TrumpetTrumpet é o nome dado aos programas que implementam e usam o TCP/IP em ambienteWindows, feitos por Peter Tattam. O mais importante é o Trumpet Winsock. Nome dafirma.

TWAIN ( Tool Without An Interesting Name )

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Um programa que lhe permite carregar imagens diretamente de um scanner ou máquinafotográfica digital sendo posteriormente manipulada pelo PaintShopPro ou outro aplicativográfico.

- U -UART ( Universal Asynchronous Receiver Transmiter )Circuito integrado responsável pelas comunicações através de uma porta serial, numcomputador.

UDP ( User Datagram Protocol )Um dos protocolos do conjunto de protocolos da Internet ( habitualmente designado porTCP/IP ). Corresponde ao nível 4 do modelo OSI, pois é um protocolo de transporte, semligação. Em UDP, uma mensagem é enviada para o destino, sem que haja uma ligaçãológica efetuada entre a origem e o destino ( semelhante a uma ligação telefônica entre doispontos ). O(s) pacote(s) de mensagens podem então passar por vários computadores ( nó )da Internet até chegar ao destino. Menos confiável que o TCP ( outro protocolo detransporte, mas com ligação ), mas bastante útil quando a perda de um ou outro pacote nãoseja importante e se pretende velocidade na transmissão e evitar a sobrecarga de váriasligações lógicas estabelecidas.

Ultra DMA ou ATA-33Um protocolo EIDE de 1997 usado para aumentar a velocidade dos discos rígidos.

UMA ( Unified Memory Architecture )É um padrão em chips da motherboards. Você integra o controlador de vídeo namotherboard e usa o RAM do sistema como buffer dos quadros.

UnixSistema operacional com características de multi-tarefa preemptiva, criado nos anos 70,nos Bell Labs. Desde então tiveram-se muitas versões diferentes do sistema operacionalUnix.

UploadFazer o upload de um arquivo. Ato de transferir o arquivo do seu computador para umcomputador remoto, usando qualquer protocolo de comunicações.

URL ( Uniform Resource Locator )Localizador Uniformizado de Recursos. Método de especificação de um determinadorecurso na Internet, seja ele obtido por FTP, News, Gopher, Mail, HTTP, etc. Pretendeuniformizar o maneira de designar a localização de um determinado tipo de informação naInternet.

USB ( Universal Serial Bus )É um novo método de conexão de periféricos no PC. É um tipo de barramento quesubstituirá portas para teclado, mouse, impressoras, etc. Até 127 unidades diferentespodem ser conectadas serialmente de um para o outro dispositivo, daí o nome " Serial BUS".

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UsenetConjunto dos grupos de discussão, artigos e computadores que os transferem. A Internetinclui a Usenet, mas esta pode ser transportada por computadores fora da Internet.

UserO usuário dos serviços de um computador, normalmente registado através de um login euma password.

UTP ( Unshielded Twisted Pair )Um tipo de cabo que é usado em conexões de redes modernas. Podem ser usados 5categorias de cabos para 10 ou 100 Mbits

UUCP ( Unix to Unix CoPy )Um método ( antigo, mas ainda usado ) para transmitir correio e artigos da Usenet entrecomputadores. Originalmente feito para fazer a transmissão entre computadores Unix,também é possível usa-lo em outros tipos de computadores.

uudecodePrograma para descodificar um pasta de texto e transforma-lo no binário correspondente.Juntamente com o uuencode, permite que se transfiram binários ( portanto, qualquersoftware ) através de um simples arquivo de texto.

uuencodePrograma para codificar um pasta binário e transformá-lo no um pasta de texto. Juntamentecom o uudecode, permite que se transfiram binários ( portanto, qualquer software ) atravésde um simples arquivo de texto.

- V -V.32bisUma das normas estabelecidas para os modems e que define a transmissão de dados àvelocidade de 14400 bps.

V.34Uma das normas estabelecidas para os modems e que define a transmissão de dados àvelocidade de 28800 bps.

V.FastUma pseudo-norma definida pelos fabricantes de modems para permitir a transmissão dedados à velocidade de 28800 bps. Obsoleta com a chegada da norma V.34.

VESA ( Video Electronics Standards Association )A Associação de Padrões Eletrônico de Vídeo é uma organização que trata de unificarequipamentos de vídeo inclusive tomadas e sinais para monitores, consumo de energia, etc.

VGA ( Video Graphics Adapter )Resolução gráfica de 640x480 pixels usada como padrão mínimo em todos os monitoresVGA ( com taxa de refresh de 60 Hz ).

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VL bus ( VESA Local bus )Um barramento local de 32 bits destinado para placas de vídeo e IDE criado em meadosdos anos 1990, em sua maioria foi usado em micros 486.

VPN ( Virtual Private Network )Uma conexão de diferente redes LANs que usam a Internet por meio de um softwareespecial que protege contra hackes.

VRML ( Virtual Reality Modeling Language )Um recurso que formata páginas Web em 3D "three-dimensional".

VSAT ( Very Small Aperture Terminal )Uma antena VSAT permite a transmissão de dados ( envio e recepção ) para outra antenaVSAT, usando uma parte da banda disponível nos satélites VSAT.

VT100Um tipo de emulação de terminal muito freqüente na Internet.

- W -WAISWide Área Information Service.

Wake on Lan

Um sistema que faz um computador despertar-se quando um sinal de Lan é enviado paraele. Requer ACPI.

WAN ( Wide Área Network )Uma rede de computadores com extensão de várias dezenas ou milhares de quilômetros.

WAVUm arquivo de som comprimido para o Windows.

WDM ( Windows Motorista Model )Um tipo de driver de hardware para o Windows 98 e NT. O driver trabalha com quatroclasses de especificações: Stream ( Fluxo de Vídeo, auditivo, DVD, etc. ), HID ( teclado,mouse, joystick, etc. ), USB, e IEE1394. WDM não inclui hardware como a placa devídeo.

Web ( teia )Abreviatura para designar o World-Wide-Web.

WebmasterÉ a pessoa encarregada de desenvolver as paginas WEB de um Site e também muitas vezesencarregado da operação do Web Server.

WebserverUm computador que contém e fornece dados e informações sobre a World Wide Web.

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WhoisDiretório de endereços eletrônicos de pessoas e computadores, na Internet, contendoinformações relativas.

WinsockImplementação da interface de sockets para o Windows. Com uma winsock (programa/livraria para o Windows ) é possível a utilização dos protocolos SLIP e/ou PPPno Windows, ou seja, é possível falar a mesma "língua" que os outros computadores daInternet.

World-Wide-WebConjunto dos servidores que "falam" HTTP e informam dados armazenados em formatoHTML aos clientes conectados na Internet. O World-Wide-Web é uma grande teia deinformação multimídia em hipertexto. O hipertexto significa que se pode escolher umapalavra destacada numa determinada página e obtém-se assim uma outra página deinformação relativa ( semelhante ao Help do Windows ). As páginas podem conter texto,imagens, sons, animações, etc. O World-Wide-Web é uma gigantesca base de dadosdistribuída acessível de uma forma muito atraente e intuitiva.

WWW serverUm computador que fornece serviços no WWW, que possui informação acessível noWWW.

WWWSigla de World-Wide-Web.

- X -X.25Um protocolo de transferência de pacotes, sem ligação lógica, definido pelos operadorespúblicos de telecomunicações.

XGA ( eXtended Graphics Adapter )Originalmente um padrão IBM que define os modos gráficos na tela do monitor. É usadoem resoluções gráficas de 1024x768 pixel.

XmodemUm protocolo de transferência de dados por modem, relativamente lento.

- Y -YanoffScott Yanoff. Um homem que se lembrou de criar uma lista ( Lista de Yanoff ) que contémendereços eletrônicos e indicação de outros recursos, para a obtenção de informação naInternet. Essa lista está estruturada em temas ( desde Agricultura, Bioquímica, Desporto,etc. ) e é regularmente atualizada. Não contém indicações para tudo o que existe naInternet ( pois isso é impossível ) mas pode ser de grande ajuda.

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YmodemUm protocolo de transferência de dados por modem, com alguns melhoramentos emrelação ao Xmodem.

- Z -ZIF ( Zero Insertion Force )Soquete para CPUs que pode ser instalado manualmente.

ZIPFormato que permite a compressão de um arquivo. É usado em todos os tipos de arquivosque precisam ser descompactados ( un zipped ) antes de serem executados.

ZmodemUm protocolo de transferência de dados por modem, com alguns melhoramentos emrelação ao Xmodem e ao Ymodem, em particular, mais rápido.

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BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS

LIVROS E MANUAIS

• TORRES, Gabriel. Hardware. Curso Completo 3ª Edição. Axcel Books do BrasilEditora – Rio de Janeiro – RJ

• BEZZERA, Ijalde Darian. Hardware, PC Passo a Passo – Montagem eConfiguração. Vol. I,II,III e IV. Terra - Editora – Goiânia-GO

• NORTON, Peter. Guia do DOS 6. Tradução de Daniel Vieira. Campus Editora –Rio de Janeiro - RJ

ARTIGOS (REVISTAS)

• PCs – Edidores Associados Ltda – Edições 2001• PC&CIA – Editora Saber Ltda – Edições 2001

ARTIGOS E DOCUMENTOS DISPONÍVEL NA INTERNET (WWW)

• www.clubedohardware.com.br• www.google.com