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UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL FERNANDA ARTEMIN MENDES DOS SANTOS A IMPORTÂNCIA E POSSIBILIDADE DE SER UM PROFISSIONAL EMPREEN- DEDOR MESMO NÃO SENDO UM EMPRESÁRIO SÃO PAULO 2013

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Trabalho de conclusão de curso: MBA Gestão Empresarial.

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Page 1: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL

FERNANDA ARTEMIN MENDES DOS SANTOS

A IMPORTÂNCIA E POSSIBILIDADE DE SER UM PROFISSIONA L EMPREEN-DEDOR MESMO NÃO SENDO UM EMPRESÁRIO

SÃO PAULO

2013

Page 2: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

FERNANDA ARTEMIN MENDES DOS SANTOS

A IMPORTÂNCIA E POSSIBILIDADE DE SER UM PROFISSIONA L EMPREEN-DEDOR MESMO NÃO SENDO UM EMPRESÁRIO

Monografia Apresentada Como Exigência de Con-clusão do Curso MBA Gestão Empresarial

Orientador: Prof. MS. Marcos Jó de Barros

SÃO PAULO

2013

Page 3: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL

FERNANDA ARTEMIN MENDES DOS SANTOS

A IMPORTÂNCIA E POSSIBILIDADE DE SER UM PROFISSIONA L EMPREEN-DEDOR MESMO NÃO SENDO UM EMPRESÁRIO

Monografia Apresentada Como Exigência de Con-clusão do Curso MBA Gestão Empresarial

BANCA EXAMINADORA

__________________________________

Prof. MS. Marcos Jó de Barros

__________________________________

Local, data.

__________________________________

__________________________________

Local, data.

Page 4: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

RESUMO

O presente trabalho visa estudar o assunto empreendedorismo, com foco na possibilidade e

importância de um profissional ser empreendedor mesmo sendo empregado de uma organiza-

ção. No atual ambiente empresarial, as competências técnicas não são suficientes. Cada dia

mais, organizações e profissionais precisam aprimorar-se e alinhar-se às necessidades de evo-

lução em todos os aspectos de atuação para se manterem no mercado, quanto mais para alcan-

çar o sucesso. A metodologia da pesquisa conta com uma pesquisa descritiva e qualitativa

com estudo exploratório e de caso. O universo do estudo de caso são profissionais diversos

que trabalham em organizações de seguimentos variados. A ferramenta utilizada é um questi-

onário gerado no GOOGLE DRIVE disponível na Internet. Apesar dos gráficos e resultados

numéricos, o escopo da pesquisa é qualitativo, pois a coleta de dados está baseada na observa-

ção e análise do conteúdo bibliográfico. Diante do referencial teórico, a importância de ser um

empreendedor interno em uma organização foi confirmada. Ainda no referencial estudado, a

prática do empreendedorismo, nesse caso, mesmo sendo possível, pode não ser totalmente

viabilizada por alguns empregadores conservadores, ou por outros que só ficam na verbaliza-

ção, mas não partem para a ação. Em complemento, o estudo de caso resultou informações em

conformidade com o levantado na teoria, pois mais da metade dos participantes afirma ter

postura empreendedora, e, em partes, ser apoiado, inclusive na prática, pela organização em

que trabalha. Ainda assim, é perceptível que o conceito de empreendedorismo não está total-

mente claro e unânime entre os profissionais e organizações. Como todo estudo, o atual traba-

lho poderá ser contra argumentado, complementado ou utilizado em outros projetos, além dis-

so, não se esgota devido à expansividade e importância do assunto e, também, por poder ter

tido tais resultados devido a mais de 50% dos participantes serem gerentes ou atuarem na lide-

rança em seus locais de trabalho, nível de atuação profissional que exige maior alinhamento e

aderência às práticas inovadoras no mercado empresarial.

PALAVRAS-CHAVE:

Empreendedorismo, Empreendedor, Empreendedorismo Corporativo, Empreendedor Corpo-

rativo, Intraempreendedorismo, Intraempreendedor.

Page 5: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

ABSTRACT

The present work aims to study the matter entrepreneur-ship, focusing on the possibility and

importance of a pro-fessional be an entrepreneur even though employee of an organization.

In the current business environment, with the technical skills are not enough. Each day more

organi-zations and professionals need to improve and align the needs of developments in all

aspects of operations to remain the market, let alone succeed. The research methodology has

a descriptive and qualitative study with former ploratório and case. The universe of the case

study are professionals working in various organizations to guimentos-varying. The tool used

is a questionnaire generated in GOOGLE DRIVE available on the Internet. Although the

graphics and numerical results, the search scope is qualitative because the data collection is

based on the observation and analysis of bibliographic content. Given the theoretical frame-

work, the importance of being a venturer internal organization was confirmed. Still in refer-

ence studied the practice of entrepreneurship, in this case, even if possible, may not be fully

enabled by some conservative employers, or others who are only in verbalization, but not run

down to the action. In addition, the case study resulted in information raised in accordance

with the theory, since more than half of the participants claimed to have entrepreneurial atti-

tude, and, in part, be supported, even in practice, the organization in which they work. Still, it

is apparent that the concept of entrepreneurship is not entirely clear and unanimous among

professionals and organizations. Like any study, the current work can be argued against,

supplemented or used in or-others projects, moreover, is not limited due to the expansive-ness

and importance of the subject and also to be able to have had such results due to more 50%

of participants were managers or work in the leadership in their workplaces, level of profes-

sional activity that requires greater alignment and adherence to innovative practices in the

business market.

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LISTAS DE ILUSTRAÇÕES

Quadro 1: Gerente e empreendedor: atividades......................................................................32

Figura 1: Ciclo de Aprendizado do Empreendedor.................................................................33

Figura 2: Modelo Interativo do EC..........................................................................................37

Figura 3: Integração Estratégica do EC na Corporação...........................................................37

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Perfil do Participante................................................................................................47 Tabela 2: Ramo de atuação da Organização em que trabalha..................................................47 Tabela 3: Ocupa cargo/função de gerente, supervisor ou outros de liderança no trabalho?....48 Tabela 4: Na realização do seu trabalho, o que tem maior importância para você?................49 Tabela 5: Você concorda que a motivação do indivíduo para desempenhar o seu papel aumenta na medida em que ele tem maior autocontrole, participação e poder no ambiente de trabalho?....................................................................................................................................49 Tabela 6: Ao executar o seu trabalho, devido à sua característica pessoal/profissional, você tende a:..............................................................................................................................51 Tabela 7: Independente da sua postura profissional, geralmente, você é incentivado pela organização em que trabalha a atuar com:................................................................................53 Tabela 8: Além de ser incentivado pelo seu empregador a ter postura empreendedora com comportamentos e características assinaladas na questão anterior (4), na prática, a organização lhe concede espaço e aceita sua atuação de tal forma na realização do traba-lho..............................................................................................................................................55 Tabela 9: Na organização em que você trabalha as pessoas de todos os níveis são incentivadas a trabalharem com autonomia e tomarem decisões no desempenho das tarefas.......................................56 Tabela 10: De acordo com a sua percepção, a liderança da organização em que você trabalha tende a ter uma postura com as seguintes características:........................................................57 Tabela 11: Um empregado que tenha uma postura proativa, toma decisões sem esperar por seus superiores, se importa com o andamento do trabalho em geral, não focando apenas o seu, busca autonomia e criatividade no trabalho:.............................................................................58 Tabela 12: Os comportamentos no trabalho: autoconfiança, autonomia, iniciativa, tomada de decisões, criatividade, proatividade, busca por mais conhecimentos e rede de relacionamen-tos:.............................................................................................................................................59 Tabela 13: No seu ponto de vista, um empreendedor:.............................................................61

Page 8: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1: Perfil do Participante..............................................................................................47 Gráfico 2: Ramo de atuação da Organização em que trabalha................................................48 Gráfico 3: Ocupa cargo/função de gerente, supervisor ou outros de liderança no trabalho?...48 Gráfico 4: Na realização do seu trabalho, o que tem maior importância para você?...............49 Gráfico 5: Você concorda que a motivação do indivíduo para desempenhar o seu papel aumenta na medida em que ele tem maior autocontrole, participação e poder no ambiente de trabalho?....................................................................................................................................50 Gráfico 6: Ao executar o seu trabalho, devido à sua característica pessoal/profissional, você tende a:..............................................................................................................................52 Gráfico 7: Independente da sua postura profissional, geralmente, você é incentivado pela organização em que trabalha a atuar com:................................................................................54 Gráfico 8: Além de ser incentivado pelo seu empregador a ter postura empreendedora com comportamentos e características assinaladas na questão anterior (4), na prática, a organização lhe concede espaço e aceita sua atuação de tal forma na realização do traba-lho..............................................................................................................................................55 Gráfico 9: Na organização em que você trabalha as pessoas de todos os níveis são incentivadas a trabalharem com autonomia e tomarem decisões no desempenho das tarefas.......................................56 Gráfico 10: De acordo com a sua percepção, a liderança da organização em que você trabalha tende a ter uma postura com as seguintes características:.........................................................57 Gráfico 11: Um empregado que tenha uma postura proativa, toma decisões sem esperar por seus superiores, se importa com o andamento do trabalho em geral, não focando apenas o seu, busca autonomia e criatividade no trabalho:.............................................................................58 Gráfico 12: Os comportamentos no trabalho: autoconfiança, autonomia, iniciativa, tomada de decisões, criatividade, proatividade, busca por mais conhecimentos e rede de relacionamen-tos:.............................................................................................................................................60 Gráfico 13: No seu ponto de vista, um empreendedor:...........................................................61

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SUMÁRIO Capítulo 1- Introdução

1. Introdução.....................................................................................................................11

2. Justificativa...................................................................................................................12

3. Objetivos.......................................................................................................................13

3.1 Objetivos Gerais......................................................................................................13

3.2 Objetivos Específicos..............................................................................................14

4. Problematização............................................................................................................14

5. Metodologia da Pesquisa..............................................................................................15

Capítulo 2 – Conteúdo Teórico

1. Conceitos Gerais da Administração..............................................................................17

1.1 A Organização, os Profissionais e a Liderança.......................................................17

1.2 Estratégia.................................................................................................................21

1.3 Administração Participativa....................................................................................23

1.4 Gestão de Competências e Avaliação de Desempenho...........................................24

2. Empreendedorismo.......................................................................................................27

3. Empreendedorismo Corporativo/Intraempreendedorismo............................................33

Capítulo 3 – Pesquisa de Campo 1. Questionário da Pesquisa..............................................................................................42

2. Divulgação do Resultado e Análise da Pesquisa de Acordo com os Questionários Res-pondidos........................................................................................................................47

Capítulo 4 – Conclusão.....................................................................................................63 Referências.........................................................................................................................66 Anexos................................................................................................................................68

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CAPÍTULO 1

1. INTRODUÇÃO

A estrutura das organizações está cada vez menos piramidal, ou seja, com menor

hierarquização. A tendência tem sido maior descentralização na tomada de decisões para

acompanhar a velocidade das mudanças no mercado de atuação, sem contar a principal

questão que é agregar valor para o cliente com uma equipe integrada de trabalho. Por isso a

criatividade, autonomia, iniciativa, capacidade de inovação, envolvimento e contribuição das

pessoas passaram a ser conceitos-chave nos negócios. (SERTEK, 2011, p. 35).

Na nova ordem econômica as empresas devem ser flexíveis, versáteis e aptas para

acompanhar as mudanças tecnológicas. Além disso, o novo papel do colaborador deixa de ser

um simples funcionário para passar a ser um parceiro do empreendedor. (CARVALHO, 1996,

p. 65).

Muito se questiona sobre o empreendedorismo ser exclusivo a indivíduos que nasce-

ram predestinados a ele. O empreendedor inato continua existindo, mas é possível desenvol-

ver novos profissionais empreendedores. Ser empreendedor requer habilidades técnicas, como

saber escrever, ouvir, falar adequadamente, captar informações, saber liderar, entender sobre a

área de atuação, entre outras; habilidades gerenciais como criação, desenvolvimento e geren-

ciamento da empresa; e características pessoais como ser disciplinado, inovador, orientado a

mudanças, visionário, persistente e assumir riscos. (DORNELAS, 2008, p. 23-24).

Na maioria das vezes o empreendedorismo é direcionado para a pessoa que abre um

negócio, mas ele cabe nos mais variados seguimentos da economia e diversas acepções. Ao

abordar o termo empreendedorismo vale ressaltar que é um conceito subjetivo, derivado do

estrangeiro e ainda novo no Brasil. O empreendedorismo diz respeito às qualificações de um

indivíduo que com uma postura inovadora e especial se dedica a uma determinada atividade.

O empreendedor luta por seus objetivos, transforma e inova em qualquer área do

conhecimento, podendo ser em um novo e próprio negócio (empreendimento), ou em uma

organização em que já trabalha, passando a ser denominado intraempreendedor. (STADLER;

ARANTES; HALICKI, 2011, p. 15-16).

Nos Estados Unidos, o termo entrepreneusrship é muito conhecido e difundido há

anos. Já no Brasil, é considerado recente cuja intensificação iniciou-se no final da década de

1990, e desde então tem recebido especial atenção do governo e entidades de classes, devido à

representatividade e importância econômico-social que o empreendedorismo tem na nação.

(DORNELAS, 2008, p. 1).

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Ainda sob a análise de Stadler; Arantes; Halicki (2011, p. 17) é notório que autores

diversos tratam do empreendedorismo sob perspectivas diferentes, mas complementares no

sentido da formação do perfil de um profissional especial. Descrevem o empreendedor como

o indivíduo que transforma e age como um motor do crescimento econômico, não apenas

inova visando lucros, mas que tem entusiasmo em criar, perseguir um sonho e ter uma

imagem comprovada superior à dos outros indivíduos.

Diante dessa realidade, e sob essa perspectiva, a presente pesquisa tem o objetivo de

estudar o conceito do empreendedorismo, buscando levantar e comprovar a sua importância,

bem como a possibilidade de ser praticado em toda e qualquer profissão. Concordando com as

teorias acerca dos assuntos, as academias aplicam ensinamentos sobre o empreendedorismo

ressaltando a necessidade de os alunos se enquadrarem nos conceitos e terem práticas

empreendedoras. Por isso, em complemento ao estudo dos conteúdos bibliográficos, foi

escolhido realizar um estudo de caso cujo objeto de estudo serão profissionais de diversas

áreas de atuação, a fim de medir a aderência à possibilidade de ser um empreendedor em suas

respectivas atuações profissionais.

A estrutura do trabalho conta com um capítulo inicial que justifica a pesquisa, de-

monstra os objetivos gerais e específicos, problematização e finaliza-se com a metodologia da

pesquisa. Em seguida, o segundo capítulo trata do conteúdo teórico no qual o estudo está fun-

damentado. Inicialmente há uma breve abordagem dos principais conceitos da Administração,

tais como a organização e os profissionais, liderança, estratégia, administração participativa,

gestão de competências e avaliação de desempenho, para, portanto, adentrar nos conceitos que

sustentam o tema do estudo: empreendedorismo e intraempreendedorismo.

Para conduzir o trabalho à conclusão, será apresentado no terceiro capítulo o questio-

nário da pesquisa com as respectivas respostas dos participantes, compilação do resultado e

análise do produto do questionário em relação à teoria estudada, e, enfim, comprovação, ou

não, das hipóteses levantadas, ou, até mesmo, geração de novas hipóteses, o que será aborda-

do no quarto e último capítulo do trabalho: conclusão.

2. JUSTIFICATIVA

O presente trabalho, ao levantar conceitos teóricos e a prática do empreendedorismo

de profissionais de diversas áreas de atuação em seus respectivos ambientes de trabalho, visa

analisar a importância e possibilidade de o profissional ser empreendedor enquanto

colaborador em uma organização, bem como a percepção pessoal e atitude profissional dos

indivíduos do grupo objeto do estudo de caso.

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O perfil empreendedor vem sendo muito difundido nas academias e organizações.

Acredita-se que o profissional dos novos tempos, independentemente da área de atuação, ou

se é empregado em vez de um empresário, terá muito mais sucesso pessoal e profissional,

além de contribuir para o sucesso da organização, se tiver as características e atitudes

empreendedoras. Nessa perspectiva Sertek (2011, p. 28) comenta que a autogerência é uma

das opções para as empresas que valorizam o ser humano e não têm o controle formal como o

essencial no processo, antes passa para o indivíduo maior responsabilidade e autonomia no

trabalho.

Enquanto a Administração teve origem em séculos anteriores, passando por

adequações e modernizações ao longo do tempo, o Empreendedorismo ainda é considerado

um conceito novo, principalmente no Brasil, e o modelo acadêmico ainda é questionado por

especialistas com vistas à maturidade do assunto na sociedade e na formação acadêmico-

profissional dos indivíduos antes mesmo de ingressarem em cursos de graduação.

Quanto ao estudo em questão, além da importância em tentar entender o espaço entre a

teoria e a prática do empreendedorismo, a pesquisa irá contribuir no desenvolvimento

acadêmico e profissional do autor estudante e, ainda, na reflexão dos diversos profissionais

que serão objeto de estudo, além da análise pela Academia enquanto agente educador e

socializante com o atual modelo de ensino do Empreendedorismo. Pois, embora muitas

universidades e escolas técnicas tenham centros específicos de apoio e motivação ao

empreendedorismo, a maioria se destina a curso de graduação e pós-graduação cujo foco é a

tecnologia e administração do negócio, uma vez que deveriam pesquisar como motivar e

treinar corretamente os estudantes em áreas diversas com vista ao desenvolvimento

sustentável e redução da pobreza na sociedade. (DEGEN, 2008).

3. OBJETIVOS

3.1 OBJETIVOS GERAIS

O objetivo geral da pesquisa é analisar os conceitos e a prática do empreendedorismo

com foco no empreendedor empregado, ou seja, não se trata do empresário, mas o empregado

comum de uma organização. Busca-se comprovar a importância e possibilidade de o

indivíduo ter um perfil empreendedor em sua área de atuação. Para tanto, serão utilizados de

forma aleatória, como objeto do estudo de caso, profissionais de variadas áreas de atuação.

O empreendedorismo, que se refere ao perfil destacado do indivíduo, tem sido um

conceito bastante enfatizado no mundo atual dos negócios. A pessoa empreendedora tem

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características marcantes como persistência na busca dos objetivos, inovação, criatividade e

diferenciação/destaque em relação aos demais indivíduos. Por isso o conceito não se limita.

A pesquisa tem a finalidade de agregar conhecimento ao autor e às demais pessoas ou

órgãos que a utilizarem, demonstrando com referenciais teóricos ou de outros tipos o conceito

de empreendedorismo, sua importância e prática.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Estudar a teoria de empreendedorismo;

• Conhecer os possíveis resultados da prática do empreendedorismo para a organização,

profissional e sociedade;

• Verificar a possibilidade de se praticar o empreendedorismo enquanto empregado e a

aderência ao conceito dos variados profissionais que compõem a amostra do trabalho.

4. PROBLEMATIZAÇÃO

Após a conceitualização do empreendedorismo com base nos autores estudados, o

trabalho visa analisar como esse funciona na prática profissional em variadas áreas de

atuação.

Embora seja apresentada uma conclusão ao trabalho, a pesquisa poderá ser continuada,

contra argumentada, comparada a outras, utilizada como objeto de estudo em qualquer outro

trabalho, bem como servirá de sinalizador para empresas e instituições de ensino analisarem a

percepção e realidade dos profissionais em relação ao que é considerado pelas teorias e o que

é profissionalmente praticável, pois as empresas em que os diversos e aleatórios profissionais

trabalham poderão ter acesso ao estudo e conhecer as percepções e motivações de uma

amostra de seus colaboradores no que diz respeito ao perfil empreendedor no trabalho.

Ao final da pesquisa e estudo de caso, poderá ficar comprovada a hipótese de que o

perfil empreendedor é um dos requisitos para os profissionais alcançarem maior sucesso

contribuindo consideravelmente com o sucesso da empresa em que trabalham, além dos perfis

e atuação da amostra de profissionais variados de diversas áreas de atuação que poderá ter

resultados distintos como: concorda com a importância de ser empreendedor e pratica no

trabalho; concorda, mas não pratica o empreendedorismo devido ao perfil pessoal; concorda,

mas não pratica o empreendedorismo por inviabilização do seu empregador; entre outras

possibilidades de resultados.

As seguintes perguntas definem o escopo da problematização do trabalho: a prática do

empreendedorismo é importante, cabível e possível em todas as áreas de atuação por qualquer

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profissional? Qual é a percepção, aderência e prática dos profissionais que participaram do

estudo em suas respectivas áreas de atuação?

5. METODOLOGIA DA PESQUISA

A presente pesquisa pode ser classificada como descritiva. Esse tipo de pesquisa

envolve a observação, registro, análise e correlação de fatos (variáveis) sem manipulá-los. O

estudo busca a frequência que ocorre um fenômeno, sua origem, características e relação com

outros. Farão parte da pesquisa descritiva os estudos exploratório e de caso. A pesquisa

exploratória descreverá a situação analisando a relação entre os componentes e considerando

diversos aspectos de um problema ou situação, e o estudo de caso pesquisará um determinado

indivíduo ou objeto que represente seu universo, examinando aspectos variados. (CERVO;

BERVIAN, 2002, p. 66-67).

Conforme Castro (2006, p. 134), a ferramenta de pesquisa do atual trabalho é o estudo

de caso pelo interesse e sugestão a respeito do todo, e não apenas do caso em si, no entanto,

conhecendo apenas uma pequena parte do todo, enfim, um estudo restrito de algo geral, am-

plo.

Para o início do estudo, serão utilizadas as pesquisas bibliográficas que, segundo Ca-

sarin; Casarin (2011, p. 52-53), são o ponto de partida para toda pesquisa que conta com

levantamentos de informações a partir de livros, artigos, revistas, ou demais fontes

devidamente publicadas, com posterior análise da literatura levantada para conhecer se o pro-

blema investigado já foi respondido por outros pesquisadores, e quais são os aspectos que me-

recem ser mais bem pesquisados.

Com base em Costa (2001, p. 39), considerando-se as fontes de informação, a pesquisa

será qualitativa, por ser globalizante e considerar o fenômeno em sua totalidade, com ampla

visão. A pesquisa qualitativa busca levantar todas as variáveis sobre o assunto sem influência

de interesse próprio. Nesse caso é utilizada a sensibilidade e experiência do pesquisador, que

realiza o julgamento das variáveis captadas. Os objetivos da pesquisa qualitativa são

descrever a situação, gerar hipóteses e contribuir para a geração de teorias acerca da questão

examinada.

Embora no presente estudo sejam apresentados resultados numéricos, quantificáveis, e

gráficos para melhor visualização do produto do questionário a ser aplicado no estudo de ca-

so, a pesquisa tem característica qualitativa, pois a coleta de dados será fundamentada em

processos de observação e análise dos fatos, para a qual os resultados numéricos servirão ex-

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clusivamente para indicar as hipóteses qualitativas do que está sendo estudado. (CASARIN;

CASARIN, 2011, p. 60).

Após o levantamento teórico, como ferramenta do estudo de caso, será aplicado um

questionário aleatoriamente a profissionais de diversas áreas de atuação. As pessoas que

participarão do questionário fazem parte do círculo de relacionamentos da autora (local de

trabalho, escola, lazer, igreja, família, etc.). O pré-requisito é o trabalho formal e não

autônomo. As questões abordarão ideias, percepções e atitudes empreendedoras no respectivo

trabalho dos participantes/profissionais.

O questionário é uma ferramenta de coleta de dados na qual não há presença do

investigador, ele é preenchido pela pessoa que fornece as informações que estão sendo

coletadas para análise. No questionário pode haver perguntas abertas ou fechadas que são,

respectivamente, perguntas sem restrições de respostas e perguntas com um número limitado

de opções de respostas. É imprescindível que as perguntas do questionário tenham validade,

finalidade e relação com o objetivo da pesquisa, além de necessariamente levantar

informações acerca das hipóteses do trabalho. Sendo assim, ao elaborá-las:

• Identificar todas as variáveis para as quais serão feitas as questões;

• Selecionar o tipo de pergunta que será utilizado levando em conta o tempo que

será necessário tabular e analisar os dados;

• Analisar a clareza das perguntas e real necessidade;

• Codificar as questões para posterior tabulação e análise;

• Elaborar instruções para o preenchimento do questionário;

• Submeter o questionário à análise de terceiros antes de aplicá-lo;

• Revisar todo o documento quanto à ordem e sequência;

• Submeter o instrumento a pré-teste para necessárias correções antes da

aplicação. (CERVO; BERVIAN; Da SILVA, 2006, p. 50-51).

A aplicação do questionário se dará por meio do Google Drive: ferramenta disponível

na Internet para a criação de documentos como formulários para compartilhamento e obten-

ção de resultados calculados pela própria ferramenta. Sendo assim, incialmente será criado o

formulário (questionário), depois enviado para o púbico participante via Internet (e-mail e re-

des sociais), e por último, diante das respostas e resultados estatísticos compilados pelo Goo-

gle Drive, serão realizadas as análises entre teoria estudada e resultado da pesquisa de campo

para conclusão do trabalho. (GOOGLE, 2013).

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CAPÍTULO 2: CONTEÚDO TEÓRICO

1. CONCEITOS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO

1.1 A ORGANIZAÇÃO, OS PROFISSIONAIS E A LIDERANÇA

O processo da administração de uma empresa, independente do tamanho e da natureza

do negócio, conta com um conjunto de compromissos, decisões e ações necessárias para a ob-

tenção de vantagem competitiva no mercado de atuação e retornos financeiros conforme dese-

jado e projetado pelos sócios-proprietários. Para tanto, as instituições utilizam uma estrutura

organizacional que estabelece as relações de hierarquia, procedimentos, controles, autoridade

e processos de tomada de decisão da empresa. Especifica o trabalho a ser feito e como ser fei-

to de acordo com as estratégias organizacionais. Uma estrutura eficiente proporciona estabili-

dade necessária para a empresa implementar com sucesso sua estratégia e alcançar a vanta-

gem competitiva. (HITT; IRELAND; HOSKISSON, 2011, p. 308-309).

Para que as empresas consigam desenvolver as suas estratégias, gerar valor para os

clientes e stakeholders (pessoas que são afetadas pelo desempenho da empresa e têm reinvin-

dicações sobre eles, indivíduos que de certa forma estão envolvidos no negócio, direta ou in-

diretamente), a necessidade básica é ter recursos capacitados e adequados, dentre os quais o

ser humano (colaborador, cliente, fornecedor, parceiro, etc.) tem maior importância e interfe-

rência.

Hitt; Ireland; Hoskisson (2011, p. 21), ao tratarem dos stakeholdes, enfatizam a res-

ponsabilidade dos líderes estratégicos em utilizar totalmente o potencial humano, criar orga-

nizações nas quais as pessoas possam aprender, crescer e atingir um objetivo comum. Os líde-

res estratégicos, independente do cargo que ocupam na empresa, estão comprometidos e deci-

sivos no processo de desenvolver as pessoas e levar a organização a atingir os seus objetivos.

Além disso, esses líderes não são apenas gerentes do alto escalão da empresa. Várias outras

pessoas na empresa estão diretamente envolvidas em estipular e implementar ações com vis-

tas aos resultados. Os empregados em geral esperam que a empresa ofereça um ambiente de

trabalho dinâmico, estimulante e gratificante.

Dentro da estrutura da empresa o administrador pode ser citado dentre os principais in-

tegrantes. De acordo com Robbins; Judge; Sobral (2010, p. 3-7), o conceito de administrador

ou gestor pode ser entendido como o indivíduo que realiza tarefas por meio de outras pessoas

que trabalham em uma organização instituída como unidade social, coordenada, composta de

duas ou mais pessoas, que funciona de maneira contínua para atingir um objetivo comum ou

um conjunto de objetivos. O administrador tem papéis informacionais e interpessoais, cujas

habilidades compreendem competências técnicas por meio de conhecimentos específicos, e

Page 17: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

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capacidade de trabalhar com outras pessoas, motivando-as e administrando conflitos por meio

das habilidades humanas. Para análise das variadas situações e tomadas de decisões, o admi-

nistrador deve possuir as habilidades conceituais, para que os problemas sejam detectados,

examinados e corrigidos.

Para Cohen; Fink (2003, p. 8), os gerentes funcionam como negociadores em nome da

organização em que trabalham para tomadas de decisões externas e internas, pois a rotina de

um gerente é resolver situações que fogem à normalidade da empresa, justificar resultados,

orçamentos, resolver conflitos de pessoas, enfim, agir sobre a organização e ao mesmo tempo

fazer parte dela. Sendo assim, o gerente precisa relacionar-se bem, reunir informações, saber

falar em público, se vestir adequadamente de acordo com as expectativas das pessoas, conse-

guir conquistar a confiança das pessoas, exercer força quando falta cooperação, dentre outras

habilidade em prol dos objetivos organizacionais.

Aos gerentes, não basta o conhecimento técnico ou experiência adquirida ao longo dos

anos de carreira, por exemplo. Gerentes lidam com pessoas que, muito além do papel formal

exigido pela empresa, têm seus anseios, diferentes personalidades e níveis de satisfação. O

desafio para um gerente se torna ainda maior nesse aspecto de gestão humana. Segundo Co-

hen; Fink (2003, p. 78), a satisfação afeta diretamente o compromisso dos funcionários com

suas tarefas e com a organização. Isso reflete, também, na disposição em aderir a mudanças,

flexibilizar, criar e inovar.

Outra dimensão importante, que em grande parte depende diretamente da postura e ati-

tude do gerente, é o desenvolvimento das pessoas, da equipe de trabalho. Com base em Co-

hen; Fink (2003, p. 78-79), pode acontecer de equipes de trabalho apresentarem-se produtivas

e satisfeitas alcançando os resultados esperados, mas não estarem sendo desenvolvidas pelos

seus gestores. Ou seja, em muitos casos a empresa não está preparada para substituir uma pes-

soa por outra devidamente preparada e qualificada para tal.

O gestor precisa estar atento a muitas facetas no que diz respeito aos seus subordina-

dos. Designar tarefas, direcionar, incentivar e controlar não é o suficiente. Também se faz ne-

cessário o desenvolvimento do capital humano.

Gerente, chefe, gestor, líder são termos usados para designar a pessoa que exerce pa-

pel gerencial, mas a convergência do mais adequado e ideal para as organizações se direciona

para o líder.

Segundo Matos (1993, p. 371), o perfil do gerente líder conta com a capacidade para

integrar e manter a coesão da equipe em torno dos objetivos comuns à organização. Para uma

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atuação eficaz, é preciso que o gerente seja necessariamente um líder, o que implica uma pos-

tura empreendedora capaz de transformar anseios e oportunidades em resultados favoráveis.

Conforme Knapik (2011, p. 83), o profissional que exerce a liderança interfere em um

determinado contexto mediante a capacidade de influenciar pessoas com suas ideias, exem-

plos e ações, e de conduzir aos resultados propostos. Ou seja, faz com que as pessoas persi-

gam com comprometimento a missão da empresa.

“Ser líder no trabalho é ser empreendedor, é ser empresário.” (MATOS, 1993, p. 229).

Em linhas gerais, o líder se diferencia do gerente por não se limitar à condução geren-

cial do trabalho de forma adequada, além disso, liderar é ter:

• Habilidades para influenciar o comportamento de outras pessoas;

• Disposição de absorção estresse impessoal;

• Capacidade e energia para estruturar e/ou ter iniciativa em situações sociais;

• Forte senso de responsabilidade para execução das tarefas;

• Energia e persistência para atingir objetivos;

• Disposição para tolerar frustrações com o resultado do trabalho das pessoas;

• Propensão para assumir riscos;

• Disposição para assumir as consequências das decisões e ações. (COHEN;

FINK, 2003, p. 252).

Matos (1993, p. 371-378) confirma que o gerente-líder necessita, basicamente, de tra-

ços como:

• Capacidade de integrar e manter a sinergia da equipe em prol dos resultados;

• Ter abertura à participação, envolver, motivar, educar e delegar autoridade;

• Tomar decisões com base em acordos e negociações, buscando resultado pelo

consenso;

• Desenvolver a cooperação, mas, também, a competição saudável;

• Ser flexível e não se demonstrar radical ou rígido diante de críticas e análises;

• Ter percepção refinada para aproveitar as oportunidades, planejar o próprio

tempo e o da equipe, desenvolver estratégias para contornar crises e conflitos;

• Comprometer-se em vez de fugir à responsabilidade;

• Ser agente de renovação contínua própria e de toda a equipe.

Cohen; Fink (2003, p. 278-281) corroboram refletindo que cabe a todo gerente as fun-

ções gerencias, que são, basicamente, as funções interpessoais (relacionamento com as pesso-

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as dentro e fora do seu ambiente de trabalho), informacionais (coleta e disseminação de in-

formações gerais) e decisórias (tomadas de decisões no seu âmbito de trabalho).

Sertek; Guindani; Martins (2011, p. 232) entendem como quesitos importantes para o

gestor do futuro: bom relacionamento com todo tipo de pessoa; formação adequada com cur-

sos gerenciais e de línguas; perfil autodidata; disposição constante em aprender mais; diversi-

dade de conhecimentos; independência financeira para não desviar a atenção e energia para

problemas pessoais; rapidez e perfeição; liderança; habilidades de delegar (distribuir tarefas);

controle emocional para não absorver de forma negativa a pressão do mercado; e ter um men-

tor ou consultor particular para auxiliar dizendo a coisa certa na hora certa.

Em se tratando do funcionário comum da organização, cabe ressaltar que suas atitudes

e comportamento normalmente estão relacionados à satisfação com o trabalho, por meio da

qual se dará o engajamento, entusiasmo e comprometimento do trabalhador com suas atribui-

ções na empresa. (ROBBINS; JUDGE; SOBRAL, 2010, p. 70).

Não existem organizações sem pessoas. São essas que dirigem, controlam e fazem as

organizações funcionarem. (CHIAVENATO, 2009, p. 107).

O capital humano é importante em todos os tipos de organização, portanto, considerar

o funcionário um recurso a ser sempre maximizado, facilita a implementação bem-sucedida

das estratégias da empresa. O colaborador precisa de um ambiente favorável e estimulante

para desenvolver suas habilidades, competências e ter atitudes em prol do negócio, dos objeti-

vos da instituição. E esse ambiente resulta na cultura organizacional que pode, resumidamen-

te, ser entendida como um conjunto complexo de ideologias, símbolos, práticas, costumes e

valores compartilhados e que influenciam a maneira como o negócio é administrado. Cabe

ressaltar que o ambiente organizacional estimula ou desestimula a busca por oportunidades

empreendedoras, no qual os líderes têm papel fundamental em promover e encorajar a cultura

propícia à inovação. (HITT; IRELAND; HOSKISSON, 2011, p. 354-355).

Como as pessoas são seres sociais com necessidades complexas, vários comportamen-

tos e atitudes surgem de forma imprevista e não são exigidos pela organização formal. Rede

social, comportamentos e atitudes vão se formando além do que são normas e além do que

inicialmente era exigido para a realização do trabalho. (COHEN; FINK, 2003, p. 69).

Uma das vertentes, e talvez a mais importante, na gestão das pessoas é a tão discutida

e complexa teoria motivacional. O fenômeno motivação abrange diversos aspectos e fatores.

Muitas são as teorias, e dentre elas Vecchio (2008, p.72-74) reflete sobre os estudos de David

McClelland acerca de fatores que incentivavam as pessoas a se empenharem para desempe-

nhar algo. O objetivo aqui não é detalhar o estudo, mas ressaltar que, de acordo com o resul-

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tado do mesmo, as necessidades específicas de realização, associação e poder têm grande in-

fluência no grau de motivação das pessoas.

A motivação dos colaboradores também pode se intensificar à medida que é aplicado o

empoderamento dos colaboradores, ou seja, o aumento do senso de autocontrole, autodeter-

minação e participação no trabalho. (VECCHIO, 2008, p. 101).

Nos dias atuais, a tendência é que as pessoas sejam administradoras em seus locais de

trabalho, independente do nível que ocupa na organização. Além de executar suas tarefas, o

profissional deve estar atento para identificar problemas e propor as soluções, pois só assim a

organização conseguirá crescer e solidificar-se no mercado. (CHIAVENATO, 2009, p. 108).

A interação entre organização e pessoas é um tema bastante complexo, mas essencial

para que a estratégia organizacional faça sentido. Pois somente com pessoas dispostas a parti-

ciparem e perseguirem os objetivos organizacionais é que a organização terá condições de

atingir seus objetivos. (CHIAVENATO, 2009, p. 188-191).

1.2 ESTRATÉGIA

Dentre os principais conceitos da Administração está a estratégia. Não é um termo de

fácil definição, mas existem algumas concordâncias a respeito, como: a estratégia fixa a dire-

ção (mapeia o curso da organização); a estratégia focaliza o esforço (promove a coordenação

das atividades); a estratégia define a organização (permite entender o que faz a organização);

a estratégia provê consistência (funciona como uma teoria para prover a ordem, o andamento

das coisas). Ora a estratégia é definida como um plano a ser seguido pela organização para o

alcance dos objetivos, ora como o padrão de ações que conduz aos resultados, e ora como o

produto da convergência desses aspectos. (MINTZBERG; AHLSTRAND; LAMPEL, 2000,

p. 16-22).

Estratégia, segundo Scatena (2010, p. 87), é o meio que a empresa define para alcan-

çar seus objetivos de longo prazo, referindo-se à organização como um todo.

Na estratégia da empresa é que a organização vai afirmar a sua razão de ser (missão),

os valores que fundamentam o comportamento (filosofia), objetivos, orientações, política, me-

tas (tradução dos objetivos e como atingi-los), tudo isso considerando o ambiente interno e

externo por meio do planejamento estratégico. (MATOS, 1993, p. 135).

De acordo com Mintzberg (2003, p. 192), a elaboração da estratégia empresarial, in-

discutivelmente, é um processo de atividade de cima para baixo, ou seja, é realizado pela alta

cúpula com ênfase no planejamento da ação.

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Sertek; Guindani; Martins (2011, p. 101) analisam a estratégia sob a origem grega que

se referia a uma posição exercida, habilidade gerida, discurso emitido e defendido, e força pa-

ra vencer o inimigo. Com base em alguns autores, aqueles definem a estratégia no aspecto

empresarial de forma ampla como sendo um padrão de decisões que determina os objetivos,

qual a política e ações para o alcance dos resultados almejados. Além disso, qual o papel eco-

nômico, social e humano que a organização pretende desempenhar.

Quanto à formulação da estratégia, sob as premissas da escola empreendedora, a im-

portância do papel do líder é retomada e enfatizada como em outras facetas da Administração,

pois o líder tem a estratégia como um senso de direção a logo prazo, esse processo é natural à

experiência e/ou intuição do líder, além de ser decidido e obsessivo quanto à promoção da

visão organizacional, com foco no controle da execução para reformulações em caso de ne-

cessidades. (MINTZBERG; AHLSTRAND; LAMPEL, 2000, p. 111).

Segundo Chiavenato (2009, p. 86-87), a estratégia representa o que a organização de-

seja fazer, qual o negócio e destino a realizar e seguir. Para tanto são necessários alguns com-

ponentes básicos como o ambiente que é o mercado com as oportunidades e ameaças; a orga-

nização em si com seus recursos, habilidades pontos fracos e fortes; e a adequação entre am-

bos, ou seja, a postura diante desse cenário.

Para Mintzberg; Ahlstrand; Lampel (2000, p. 36), a estrutura organizacional segue a

estratégia. É o desenvolvimento da estratégia e a estrutura que suportam a organização, além

de apoiarem-se mutuamente.

Como os demais conceitos e práticas, a estratégia evoluiu ao longo dos anos e gerou

outros processos empresariais como o planejamento e a gestão estratégica com foco no perío-

do de longo prazo e mercado de atuação, além da estrutura da organização. Após os anos

2000 a gestão estratégica passa a abranger, além de mercado mundial e era digital, as habili-

dades e competências gerenciais. (SERTEK; GUINDANI; MARTINS, 2011, p. 107-109).

Diante do imperativo de adoção de uma ou mais estratégias, com o planejamento e

gestão voltados para a estratégia da organização a fim de sobreviver às dinâmicas alterações

do mercado, o requisito primordial é adaptar, organizar e integrar habilidades, recursos e

competências para a sustentação estratégica. (SERTEK; GUINDANI; MARTINS, 2011, p.

176).

No contexto atual, até os processos de aprendizagem, conhecimentos e habilidades dos

profissionais em geral passaram a ser dimensionados pelo planejamento estratégico da empre-

sa, em vez de se restringirem aos cargos ocupados. (KNAPIK, 2011, p. 162).

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Antigamente, a estratégia era comum apenas à presidência e, no máximo, aos gerentes.

Atualmente, e talvez uma das mais surpreendentes mudanças dos Recursos Humanos, a estra-

tégia empresarial depende do engajamento e comprometimento das equipes de trabalho, ou

seja, das pessoas que trabalham na organização. (DESSLER, 2003, p. 12).

Segundo Knapik (2011, p. 73), as empresas não contratam por caridade, mas, sim, pa-

ra atingir seus objetivos por meio dos esforços, conhecimentos e experiências das pessoas. Eis

o fato de considerarem as pessoas como recursos, instrumentos, necessários para o alcance

dos resultados empresariais.

Não basta a empresa ter uma estratégia revolucionária para atingir os resultados alme-

jados. Isso só será possível se as pessoas, os profissionais que nela trabalham, acompanharem

a essa revolução. Nesse sentido, o contexto humano tanto pode tolher como favorecer o su-

cesso. (SCATENA, 2010, p. 142).

1.3 ADMINSTRAÇÃO PARTICIPATIVA

A administração participativa, com o objetivo de compartilhar decisões que afetam a

empresa, em princípio, surgiu para resgatar os valores humanos, pois por meio dela as pessoas

na organização são consultadas para as tomadas de decisões. (SCATENA, 2010, p. 118).

Os gerentes modernos têm se adequado e substituído a gestão autocrata pela participa-

tiva, em que as tomadas de decisões são compartilhadas com os funcionários que passam a ter

uma parcela significativa de poder. Essa modalidade de gestão se torna eficaz porque à medi-

da que os funcionários vão se envolvendo nas decisões, dificilmente vão demonstrar uma pos-

tura irredutível ou opositora, além da contribuição dos que detêm o conhecimento, já que para

o gestor é praticamente impossível saber tudo que é feito pelos funcionários. (ROBBINS,

2003, p. 36).

Com base em Matos (1993, p. 146), o estilo de liderança participativa é um estímulo à

contribuição e envolvimento grupal, à criatividade, ao espírito empreendedor e atitude de cor-

responsabilidade com os objetivos, metas e resultados da organização. Além disso, a adminis-

tração participativa é um dos requisitos para a eficácia gerencial, em conjunto com o conhe-

cimento da empresa, do produto, mercado e tecnologia.

O modelo de liderança participativa é característico pelo estreito nível de permissão de

participação dos membros do grupo nas tomadas de decisões. É uma forma muito aceita pelos

gerentes e apoiada por pesquisas acerca de formas de liderança. (CARAVANTES; PANNO;

KLOECKNER, 2005, p. 517-518).

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Ainda para Caravantes; Panno; Kloeckner (2005, p. 397), os gerentes do futuro não se-

rão apenas chefes, mas, sim, patrocinadores, líderes de equipes e consultores, envolvendo pes-

soas nas tomadas de decisões e compartilhando livremente as informações. Serão flexíveis,

mas exigirão resultados de sua equipe por meio da delegação de poderes às pessoas para reali-

zarem seus trabalhos e atingirem as metas, com participação mútua e permanente das partes.

Para Matos (1993, p. 5), a gerência participativa, corresponsabilizadora, empreendedo-

ra e criativa é o meio de superar os vícios que comportamentos reativos, a rotina, o individua-

lismo, a autocracia e o ensaio que gera fracassos e insucessos.

Muitas empresas caem na armadilha de apoiarem e incentivarem apenas em teoria a

gestão participativa, mas sem viabilizarem e aceitarem a prática desse método de gestão, pois

sequer abrem espaço para ideias e sugestões dos colaboradores e equipes. Não passa de dis-

cursos infundados, sem aplicabilidade e aceitação prática, ou voltam-se apenas para os inte-

resses organizacionais em detrimento das necessidades das pessoas. (GRAMIGNA, 2007, p.

143).

Gramigna (2007, p. 99), reforça que a aplicação da gestão participativa pode resultar

em diversas vantagens para ambas as partes, tais como: aproveitamento máximo das potencia-

lidades dos colaboradores com evolução e aperfeiçoamento profissional; aumento de produti-

vidade, moral e satisfação das pessoas; maior integração e melhoria do capital humano.

(GRAMIGNA, 2007, p. 99).

1.4 GESTÃO DE COMPETÊNCIAS E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

De acordo com Knapik (2011, p. 192), não existe mais estabilidade de emprego. O

profissional globalizado deve desenvolver a empregabilidade, ou seja, adequar-se ao mercado

de trabalho com competências técnicas, comportamentais e empreendedoras, ter disposição

para um constante processo de aprendizagem, adequação a mudanças, ser flexível, antenado

com o negócio da empresa, possuir desenvoltura, múltiplas habilidades para trabalhar no ce-

nário competitivo, dominar outros idiomas, etc.

O profissional necessita aprender e reaprender continuamente. A empresa espera que o

profissional transforme o aprendizado em prática, inovação e produtividade. O contexto di-

nâmico dessa era empresarial presume que o profissional ofereça seus conhecimentos, habili-

dades, atitudes e capacidade de criar novas ideias e processos. (SCATENA, 2010, p. 173).

Sob a análise de Matos, (1993, p. 2-3), um profissional competente deve ser capaz de:

• Ter percepção apurada para o que está acontecendo e irá acontecer;

• Selecionar oportunidades e buscar transformá-las em realidade;

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• Ser criativo e contagiar sua equipe com essa postura;

• Manter-se em desenvolvimento e desenvolver seus liderados;

• Capacidade de motivar as pessoas com vistas à produtividade;

• Ter habilidade inovativa para buscar novas alternativas diante de frustrações;

• Viver um ideal, uma missão, conquistando adeptos que o sigam;

• Capacidade de se integrar ao grupo de trabalho e demais sistemas, focando

sempre o aspecto global do negócio.

Para Mascarenhas (2011 p. 178-186), a competência profissional, basicamente, é for-

mada pela combinação das capacidades: conhecimentos, habilidades e atitudes em prol da ob-

tenção de resultados. Já as competências organizacionais é, além da soma das competências

individuais, a capacidade empresarial de harmonizar seus diversos recursos (humanos, tecno-

lógicos, financeiros, organizacionais) de acordo com a estratégia do negócio.

A delegação de autoridade, o trabalho criativo e em equipe, a renovação das tecnolo-

gias e processos tradicionais, o desenvolvimento gerencial contínuo e a atitude de educador

com ações pedagógicas constantes à equipe devem ser atitudes gerencias de uma empresa

competente. (MATOS, 1993, p. 6).

A gestão por competências é um recurso estratégico nas empresas e possibilita o ge-

renciamento com vistas às competências que agregam valor ao negócio. O foco são os objeti-

vos organizacionais, competências definidas pelo planejamento estratégico e a competividade

da empresa no mercado. As competências individuais devem partir das organizacionais e

compreender conhecimentos, habilidades e atitudes das equipes de trabalho com base no pla-

nejamento estratégico da empresa. (KNAPIK, 2011, p. 165;169).

Mascarenhas (2011, p. 196-197) analisa que a gestão de competências surgiu com as

transformações nos métodos de gestão de pessoas a fim de alinhar-se às transformações e mo-

delos atuais de negócios. Gerir competências pode ser resumido em uma sistemática de análi-

se e gestão da atuação, relacionamentos, resultados e contribuição dos indivíduos à organiza-

ção, com base no desempenho esperado e de acordo com as competências previstas. Tudo isso

em conformidade e reforçando a estratégia da empresa.

Relacionada com a gestão de competências, está a avaliação de desempenho que pode

ser entendida como a avaliação baseada em padrões previamente estabelecidos para a medi-

ção do desempenho do funcionário, a fim de eliminar deficiências, manter ou elevar o bom

nível do resultado. Existem diversos tipos de avaliação de desempenho, e as principais razões

para realizá-la são: promoções e aumento de salários; reforço dos pontos positivos do funcio-

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nário, ou desenvolvimento de um plano de ação corretiva; por fim, planejamento de carreiras.

(DESSLER, 2003, p. 172).

Conforme Marras, 2009, p. 173, a avaliação de desempenho é um instrumento geren-

cial que dá condições ao avaliador mensurar os resultados obtidos por um indivíduo ou um

grupo de acordo com a área e período específicos, considerando as metas, conhecimentos, ha-

bilidades, atitudes, etc. É um instrumento valioso para a organização medir os resultados dos

recursos humanos, e, embora haja muitos métodos de avaliação de desempenho, as perspecti-

vas são de definir o grau de contribuição individual ou grupal nos resultados da empresa,

identificar necessidade de aperfeiçoamento de empregados, descobrir novos talentos, fornecer

feedback aos empregados e fundamentar programas de mérito.

Como os profissionais precisam no mínimo atender às expectativas das empresas, a

avaliação de desempenho está diretamente relacionada com os objetivos da organização. Per-

mite o correto direcionamento e desenvolvimento do funcionário, pois o coloca como agente

de mudanças por meio da identificação de potenciais e oportunidades de melhorias. Muitos

são os modelos de avaliação, mas os objetivos devem estar centrados nos objetivos estratégi-

cos da organização. (KNAPIK, 2011, p. 239).

Segundo Matos (1993, p. 3), além de possuir profissionais competentes, a empresa ne-

cessita ser competente de forma a:

• Criar condições para o surgimento e integração de competências;

• Ter um clima competente que faça com que todos percebam seu valor, verda-

des, comunguem seus objetivos, missão, e se esforcem para conquistar suas

metas e estratégias;

• Ter uma filosofia transparente com princípios que norteiem as políticas, estra-

tégias e ações.

A gestão por competência conta com as características singulares e diferenciais das

pessoas em relação a indivíduos de outras organizações, o que contribui para a geração de re-

sultados empresariais superiores. O capital humano detém um conjunto de capacidades, co-

nhecimentos, relacionamentos, experiências e habilidades que constituem um valor econômi-

co para a organização em que trabalha, representando um recurso estratégico da empresa e

incitando uma gestão baseada em competências individuais que vão garantir os resultados

empresariais e a competência do negócio. (MASCARENHAS, 2011, p. 136-138).

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2. EMPREENDEDORISMO

“Empreendedorismo é o processo no qual indivíduos ou grupos identificam e buscam

oportunidades empresariais sem serem imediatamente restringidos pelos recursos que contro-

lam atualmente.” (HITT; IRELAND; HOSKISSON, 2011, p. 372).

O empreendedorismo é visto como um ramo da administração de empresas e pode ser

conceituado como um neologismo derivado da livre tradução da palavra entrepreneurship, em

geral, termo utilizado para designar as atividades de quem se dedica à geração de riquezas na

transformação de conhecimentos em produtos ou serviços e na geração do próprio conheci-

mento ou na inovação em áreas específicas como marketing, produção, organização, etc.

(DOLABELA, 1999, p. 43).

“Empreendedores são indivíduos, atuando de forma independente ou como parte de

uma organização, que veem uma oportunidade empreendedora e assumem os riscos para de-

senvolver uma inovação e tentar colocá-la em prática.” (HITT; IRELAND; HOSKISSON,

2011, p. 373).

Na análise de Dolabela (1999, p. 29;45) a cultura empreendedora deve ser introduzida

nas escolas devido à necessidade de motivar e estimular os jovens a abrirem o próprio negócio

ou ter atitudes empreendedoras nas áreas em que escolheram atuar, além do aspecto da

realização pessoal em que o empreendedorismo oferece altos graus de satisfação,

proporcionando um paralelo entre o trabalho e o prazer. Em países de primeiro mundo o em-

preendedorismo é uma área de cursos de graduação e MBAs, além de ser tratado por centros

para ele exclusivamente criados.

Ao relacionar o empreendedorismo com o envolvimento econômico local, é possível

presumir que até 1970 o Estado e as grandes empresas eram os únicos considerados como su-

portes econômicos relevantes para a sociedade. Nos anos 80 o aumento do endividamento do

governo, aumento da tecnologia, da concorrência e mundialização transformaram essa organi-

zação econômica: grandes empresas passaram a produzir com menos empregados, o governo

começou a reduzir o quadro pessoal para diminuir o déficit, e a partir daí começaram a surgir

as pequenas e médias empresas, consequentemente o empreendedorismo incentivado por toda

essa característica econômica. (DOLABELA, 1999, p. 30-32).

Dornelas (2008, p. 7) confirma a análise de o empreendedorismo ter se mostrado

grande aliado do desenvolvimento econômico, dando suporte à maioria das inovações, e que

as nações desenvolvidas dão atenção e apoio especial às iniciativas empreendedoras, visando

o desenvolvimento econômico, de emprego e rendas no país. Quanto ao Brasil, a percepção é

de que o país ainda se encontra em desenvolvimento, e os resultados de ações empreendedo-

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ras têm se mostrado crescentes e interessantes nos últimos anos; no entanto, esses negócios

gerados têm grande parte baseada na necessidade social e econômica, em vez de busca por

inovação.

As razões do surgimento e comportamento do empreendedor são complexas, pois são

analisadas sob a perspectiva segundo as tendências comportamentalistas (entre 1930 e 1980),

e sob a visão pós-comportamentalista (após 1999). Enquanto aquela buscava resposta nos tra-

ços pessoais de personalidade, essa se baseia em métodos quantitativos, econômicos e na evo-

lução das ciências sociais e humanas. (DOLABELA, 1999, p. 48-51).

Drucker (1987, p.1-4) analisa que o empreendedorismo tem redirecionado a economia

de gerencial para empreendedora, ou seja, os números de empregos que eram “controlados”

por grandes instituições que cresciam mais e mais passaram a ser criados por instituições

pequenas e médias, das quais o maior número é de empresas privadas e novas.

É possível refletir que assim como no ambiente empresarial (em vez de haver um

domínio exclusivo pelos gigantes do mercado, os negócios menores também passam a ter sua

participação e importância na geração de empregos e aquecimento econômico) ocorre na

esfera de atuação individual do profissional.

O perfil gerencial, centralizador e unidade de comando não tem sido o mais produtivo

e aceito nos dias atuais. Da mesma forma que o executante, limitado às tarefas e subordinação

não é o tipo de profissional mais bem sucedido e com significantes contribuições para o

sucesso da empresa em que trabalha.

Mesmo com a continuidade da espécie de profissionais não empreendedores, a

realidade aponta para a tendência de instituições acadêmicas, empresas, governo e a própria

sociedade voltados para a formação de pessoas empreendedoras, independente da área em que

atuarão. Trabalhando em grandes corporações, pequenos negócios, em equipes ou de forma

autônoma, as pessoas são instruídas e direcionadas para terem uma postura colaborativa,

participativa nas decisões, dispostas a correrem riscos, serem comprometidas, flexíveis,

criativas e inovadoras e buscarem as características contrárias ao individual, rotineiro e

previsível.

Além dos impactos de uma postura empreendedora no campo profissional, existe o

impacto econômico. Para os economistas o empreendedor influencia profundamente e molda

a economia, assim como a tecnologia. A economia empreendedora produz efeitos acima de

todos os demais fatores de ordem econômica, e é uma questão de ordem cultural e

psicológica. Diante disso, a Administração que existe há muito tempo como as demais áreas

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do conhecimento teve que se moldar a novas aplicações como a empreendimentos novos,

pequenos, não comerciais e atividades antes não contempladas. (DRUCKER, 1987, p. 19-20).

Considerando a abrangência do empreendedor e empreendimento, Drucker (1987, p.

27-34) desmistifica a ilusão da condição de ser um patrão, empregador, capitalista ou um

negócio pequeno e novo. O autor ressalta que o espírito empreendedor é uma característica de

um indivíduo ou de uma instituição.

O empreendimento, embora tenha se originado da esfera econômica, não se limita a

ela. A origem e interferência do empreendimento abrangem também as esferas social e

política. Qualquer prática social, assim como o empreendedorismo, utilizam dos mesmos

recursos: capital e recursos físicos. Empreender envolve todas as atividades dos seres

humanos e, independente da área de atuação, as atitudes, perfil, instrumentos utilizados,

desafios e problemas são os mesmos. É uma prática arriscada, pois o empreendedor transfere

recursos de áreas com baixa produtividade e renda para áreas de produtividade e rendas mais

elevadas. (DRUCKER, p. 36-37, 1987).

Ao tratar do empreendedorismo Drucker (1987, p. 49-102) aborda fatores que

provocam oportunidades de inovação, já que empreender requer, além de outras questões, a

postura de inovar. Dentre esses fatores estão o sucesso, fracasso e evento externo inesperado;

a incongruência; inovação baseada na necessidade do processo e mudanças na estrutura do

mercado. O sucesso inesperado considera a oportunidade que pode ser explorada com

seriedade, responsabilidade e devida dedicação. Já os fracassos raramente são desconhecidos

e não podem ser colocados de lado, geralmente são erros que podem ser vistos como oportu-

nidade de inovação. Os eventos inesperados estão fora da administração da instituição, mas

acima de tudo, pois pode ser a oportunidade para aplicar a competência especializada já exis-

tente em uma nova situação, ensejando a inovação e sucesso. O fator incongruência trata-se

de uma discrepância entre o que é e o que deveria ser, eis então a oportunidade de explorá-la e

converter em oportunidade e sucesso.

De acordo com Drucker (1987, p. 93; 210) a necessidade é uma fonte de inovação,

podendo ser uma necessidade por processo dentro de uma organização, ou seja, há concentra-

ção na tarefa e não na situação, e diante de uma determinada necessidade surge uma inovação.

E em algumas situações a empresa resiste ou despreza a inovação, o que é um grande erro,

pois cada administrador da empresa deve ser ganancioso por coisas novas. A inovação é o

melhor meio para preservar a organização e é o alicerce de segurança e sucesso no trabalho do

administrador. Essa importância deve ser percebida por toda a organização.

Page 29: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

30

O empreendedorismo e a inovação são necessários inclusive em organizações em an-

damento, não apenas nas novas. Mas é evidente a resistência por parte dos administradores e

demais colaboradores. Para superar essas resistências algumas diretrizes são válidas:

• A inovação não deve se ater ao que já existe, em vez disso precisa ser atraente

e vantajosa, e isso deve ser entendido por toda a organização. Os objetivos, as

dimensões e prazos da inovação devem ser específicos e pré-estabelecidos;

• A fim de tornar a inovação atraente o foco deve ser as práticas administrativas,

tecnologias, produtos, canais de distribuição, mercados e tudo mais que estiver

obsoleto e improdutivo;

• Além de liberar recursos financeiros, a organização precisa ser capaz para libe-

rar seus melhores elementos, capazes e motivados, para enfrentar os desafios e

contagiar demais pessoas. No entanto, os esforços inovadores não contêm a

certeza. Alta é a probabilidade de fracasso e atraso. Por isso os participantes

devem ter o preparo para não desistir e não perder o foco;

• Clareza quanto às expectativas dos resultados, controles e avaliações de de-

sempenhos inovadores, de julgamento empreendedor, pois as pessoas tendem a

se comportar de acordo com o que se espera delas;

• Delinear relacionamentos centrados em empreendimento. Salários, prêmios e

recompensas devem estar alinhados ao comportamento empreendedor;

• Desenvolver revisão sistemática dos esforços inovadores em conjunto, com in-

tervalos de poucos anos. (DRUCKER, 1987, p. 210-222).

Embora o empreendedorismo seja tratado como uma personalidade por uma vasta lite-

ratura, para Drucker (1987, p. 236), é uma questão de comportamento, diretrizes e práticas. O

autor considera como prova o número crescente de pessoas de meia-idade que após uma

grande carreira em determinada empresa, ao se aposentarem, se tornam empreendedoras

abrindo o seu próprio negocio.

Para Dolabela (1999, p. 71) as características do empreendedor são muito discutidas e

quase unânimes entre os autores. As principais dizem respeito aos seguintes comportamentos

pessoais:

• É seguidor de um “modelo”, uma pessoa que o influencia;

• Tem iniciativa, autonomia, autoconfiança, otimismo, necessidade de realiza-

ção;

• Trabalha sozinho no processo visionário;

Page 30: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

31

• Tem perseverança para vencer os obstáculos;

• Considera um fracasso um resultado como outro qualquer;

• Aprende com os próprios erros;

• É capaz de se dedicar intensamente ao trabalho;

• Concentra esforços para alcançar resultados; sabe fixar metas e alcançá-las;

• Luta contra padrões impostos diferenciando-se;

• Tem forte intuição;

• Cria situações para obter feedback sobre seu comportamento, visando o apri-

moramento;

• Sabe usar, buscar e controlar recursos;

• É um sonhador realista;

• Cria sistema próprio de relação com os empregados;

• Tece rede de relações (contatos, amizades) utilizadas intensamente como su-

porte para alcançar seus objetivos;

• Conhece muito bem o ramo em que atua;

• Cultiva imaginação e aprende a definir visões;

• Traduz seus pensamentos em ações.

Dolabela (1999, p. 115-117) relata que o indivíduo pode aprender a ser empreendedor,

cujo processo de aprendizado é baseado em ações como busca de soluções de problemas; tra-

balho sob pressão, interação com outras pessoas, aproveitamento das oportunidades, observa-

ção para copiar outros empreendedores, considerando o erro como fonte de conhecimento pa-

ra crescimento e melhoria, e recebendo feedbacks dos clientes. O termômetro do aprendizado

compreende habilidades como a autoconfiança, motivação para realizar, perseverança: vonta-

de do risco, habilidades técnicas, habilidades para networking (rede de relacionamen-

tos/contatos pessoais e profissionais), experiência e intuição, percepção de oportunidades.

Conforme Hitt; Ireland; Hoskisson (2011, p. 356) a orientação empreendedora possui

as seguintes cinco dimensões direcionadoras:

• Autonomia: abertura de espaço para o empregado tomar decisões livre de res-

trições organizacionais, com liberdade de ser auto-orientado;

• Capacidade de inovação: tendência em assumir e apoiar novas ideias, usar a

criatividade para geral valor;

• Capacidade de assumir riscos: disposição em aceitar riscos na busca de oportu-

nidades empreendedoras;

Page 31: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

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• Proatividade: capacidade de se antecipar às futuras necessidades na tentativa

de satisfazê-las antes do surgimento;

• Agressividade competitiva: inclinação em tomar atitudes que lhe permitam su-

perar os concorrentes, atingir nível de destaque.

Analisando o empreendedorismo sob o ponto de vista das características do profissio-

nal, é possível afirmar que um gerente pode ser empreendedor, e vice-versa. No entanto, é

importante considerar que os enfoques das atividades desses indivíduos são diferentes, ou se-

ja, se considerados os perfis isoladamente. Essas diferenças podem ser observadas de forma

resumida no Quadro1 abaixo.

Quadro 1

Gerente e empreendedor: atividades Gerente Empreendedor

Otimiza recursos para atingir metas Estabelece visão e objetivos; depois localiza recursos

Opera dentro de uma estrutura existente Define papéis e tarefas que criam uma estrutura de or-ganização

Busca conhecimentos gerenciais e técnicos Apoia-se na autoimagem geradora de visão e inovação; busca adquirir know-how (conhecimento/experiência)

Busca se adaptar a mudanças Inicia mudanças Padrão de trabalho com análise racional Padrão de trabalho com criatividade e imaginação Trabalho centrado em processos e meio em que se desenvolve

Trabalho centrado no planejamento dos processos re-sultando visão diferenciada do meio

Apoiado na cultura a afiliação Apoiado na cultura da liderança Centrado no trabalho em grupo e comunica-ção grupal

Centrado na evolução individual

Desenvolvimento dos dois lados do cérebro, com ênfase no lado esquerdo (racional)

Desenvolvimento dos dois lados do cérebro, com ênfa-se no lado direito (emocional)

Desenvolve padrões e regras para direcionar o comportamento empresarial

Lida com situações de forma única, tratando de forma diferente e específica

Voltado à aquisição de know-how em geren-ciamento de recursos da área da própria es-pecialização

Voltado à aquisição de know-how para definir contex-tos que levam à ocupação do mercado

Fonte: DOLABELA (1999, p.119)

Já na análise de Birley; Muzyka (2001, p. 4), uma das principais diferenças entre o

empreendedor e o administrator é que esse parece ser capaz de se identificar de forma positiva

e construtiva com as figuras de autoridades usando-as como modelos de comportamentos, en-

quanto aquele não tem a mesma facilidade de mudar de um papel superior para outro subordi-

nado. Alguns empreendedores têm grandes dificuldades em lidar com questões de domínio e

submissão, desconfiando dos que detêm posição de autoridade.

A questão da dificuldade do empreendedor para lidar com estruturas, autoridades e re-

gras organizacionais é uma das forças que o impelem a sair e montar sua própria estrutura de

Page 32: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

33

trabalho, seu próprio ambiente, ou seja, seu negócio. Associada à necessidade de controle está

uma inclinação para suspeitar dos outros. (BIRLEY; MUZYKA, 2001, p. 5).

Para aprender a ser um empreendedor, o requisito básico e inicial é a proatividade, ou

seja, a motivação antecede a busca do conhecimento, e a ação de aprender fazendo, na qual o

erro é fonte de aprendizado. A figura 1 a seguir demonstra de forma objetiva o ciclo de autoa-

prendizado do empreendedor.

Figura 1 – Ciclo de Aprendizado do Empreendedor

Fonte: DOLABELA (1999, p. 147)

3. EMPREENDEDORISMO CORPORATIVO/INTRAEMPREENDEDORISMO

A inovação e empreendedorismo em organizações já existentes ensejam o fenômeno

chamado de empreendedorismo corporativo que está cada vez mais ligado à sobrevivência e

sucesso das organizações já estabelecidas.

Matos (1993, p. 5) reflete sobre a atitude empresarial renovadora que presume a capa-

cidade de enxergar à frente, vencer a resistência e o método conservador. Sem desrespeitar a

boa experiência e tradição, a empresa deve abraçar as oportunidades, novas posturas e tecno-

logias para formar, então, a empresa do futuro.

Atender a um desejo, autorre-

alização, so-nhos, lucros

Bagagem Pessoal

Aprendizado, inovações

Erros Opera-cionais

Desejo, inte-resse do indi-

víduo

Objetivos, metas, onde

chegar

Ação

Busca de soluções sozinho, de forma

independente

Pessoas, concorrentes, livros, feiras, internet, outros países, cópias,

pesquisas, etc.

Criatividade

Feedback

INÍCIO

CRIATIVIDADE

APRENDER SOZINHO, FAZENDO, ERRANDO

PRÓ-ATIVIDADE

GATILHO

MOTIVAÇÃO

Page 33: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

34

As grandes empresas já têm uma cultura, regras e processos estabelecidos, mas o

grande desafio é a busca constante por inovação. O empreendedorismo, mesmo não sendo a

solução para todos os problemas empresariais, é a mudança de paradigma necessária para a

atual gestão de negócios. Não apenas a alta liderança, mas todos os níveis da organização de-

vem estar voltados, incentivados, à postura empreendedora, ou seja, a liderança deve estar

presente em todos os níveis da empresa. (DORNELAS, 2008, p. 12).

O conceito de empregabilidade do profissional é parte desse pensamento de postura

empreendedora do funcionário, pois diz respeito à transferência de responsabilidade da em-

presa para o empregado quanto à iniciativa em desenvolver-se profissionalmente e atualizar-

se de acordo com as exigências do mercado de trabalho. (MARRAS, 2009, p. 267).

Para Birley; Muzyka (2001, p. 7-11) a capacidade empreendedora vai além do mero

conjunto de características individuais, é diferente de uma função econômica, é um padrão

coerente de comportamento administrativo e é uma abordagem da administração que explora

as oportunidades independentemente dos recursos disponíveis. Dentro dessa análise, conside-

rando as organizações empreendedoras, resume-se em seis as dimensões da capacidade em-

preendedora, conforme discriminado a seguir:

• Orientação estratégica – examina o ambiente como um todo com ênfase em

oportunidades;

• Comprometimento com a oportunidade – não basta ser inovador ou criativo, é

necessário colocar em prática. A orientação é voltada para a ação;

• Comprometimento dos recursos – aprender a fazer um pouco mais com um

pouco menos;

• Controle sobre os recursos – explorar ao máximo para usar da melhor forma os

recursos;

• Estrutura administrativa – ordenar os recursos de forma hierárquica e adminis-

trar de acordo com a necessidade e restrições, inclusive, de ambiente externo

(governo, saúde, segurança, etc.);

• Filosofia de recompensa – basear a remuneração no desempenho associado à

criação de valor, com promoções para níveis maiores de responsabilidade.

Todo gerente deve ser o empresário do local em que trabalha, administrando com foco

na totalidade do negócio. Para tanto é necessário o estímulo para a postura empreendedora,

recebimento de delegações de poder decisório. Além do resultado positivo que essa prática

Page 34: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

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pode proporcionar à organização, isso muito contribui para motivar à profissionalização, cria-

tividade, produtividade e realização pessoal. (MATOS, 1993, p. 223).

Mintzberg; Ahlstrand; Lampel (2000, p. 102) abordam que embora o espírito empre-

endedor inicialmente tenha sido associado aos que criam seus próprios negócios, foi gradual-

mente ampliado para descrever as várias formas de liderança personalizada, proativa e deter-

minada em organizações em geral.

Sob o aspecto corporativo e segundo Chér (2008, p. 121), o intraempreendedor é o in-

divíduo que mesmo não sendo dono de um negócio mantém atitudes empreendedoras no seu

trabalho. São os empreendedores corporativos que vão constituir a maior vantagem competi-

tiva da empresa ao apoiarem o dono e viabilizam a prosperidade do negócio com a velocidade

e inovação necessárias.

Em qualquer ambiente empresarial, para desenvolver empreendimentos corporativos

internos bem-sucedidos, são necessárias pessoas com mentalidade empreendedora, ou seja,

que buscam constantemente oportunidades para gerar inovações, valorizando as incertezas e,

da mesma forma, enfatizando a execução. (HITT; IRELAND; HOSKISSON, 2011, p. 379).

Alguns mecanismos podem ser considerados, de acordo com Dornelas (2008, p.14),

para os líderes nas organizações estimularem o perfil empreendedor dos colaboradores, con-

forme a seguir:

• Ter uma visão empreendedora claramente definida e reforçada constantemente;

• Trabalhar com um sistema de recompensas e reconhecimentos dos funcioná-

rios;

• Incentivar a criatividade e melhoria de performance de atuação assumindo os

riscos, sem aplicar punições;

• Reduzir níveis hierárquicos e unidades organizacionais;

• Utilizar papéis variados de atividades diversas para os colaboradores, estimu-

lando a experimentação;

• Não restringir informações e ter alto nível de delegação de poderes;

• Sempre trazer a voz do consumidor para dentro da empresa.

Como o empreendedorismo está totalmente ligado à inovação, e esse tem sido o impe-

rativo para todos os negócios, cabe refletir que a inovação tem a ver com mudanças, como

fazer as coisas de forma diferente, criar algo novo e transformar o ambiente em que se atua.

(DORNELAS, 2008, p. 17).

Page 35: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

36

Ao se falar de empreendedorismo é comum ligar o tema à criação de novos negócios,

mas atualmente essa versão tem sido ampliada para aplicação em outras áreas da empresa já

estabelecida, ou seja, o empreendedorismo corporativo que também é conhecido como intra-

empreendedorismo. A ideia é mudar a situação existente para algo inovador e com maior cria-

ção de valor. Em suma, o empreendedorismo corporativo requer mudanças nas formas de uti-

lização de recursos da empresa, busca pela criação e desenvolvimento de novas competências,

e geração superior e crescente de valor para clientes, acionistas e sociedade em geral. Cabe à

organização adequar e direcionar o intraempreendedorismo de acordo com suas estratégias,

como, por exemplo, renovar a estratégia organizacional, capturar oportunidades, criar parceri-

as, diversificar o negócio, aumentar a participação no mercado de atuação, internacionalizar-

se, etc. (DORNELAS, 2008, p. 38).

Dornelas (2008, p. 42-47) alerta que deve ser sempre levado em conta que o empreen-

dedorismo corporativo vai depender da cultura organizacional, pois as características e os in-

divíduos presentes na organização serão sempre o evento inicial gerador desse processo. Além

disso, o empreendedorismo deve estar presente em todas as áreas e mentalidades na organiza-

ção, por meio de um processo interativo, também deve fazer parte e influenciar a missão, vi-

são, estratégias, objetivos e estrutura da empresa. O que vai determinar o maior ou menor

grau de empreendedorismo de uma organização é a inovação, propensão em assumir riscos e

proatividade. Quanto ao modelo interativo do empreendedorismo corporativo (EC), e a inte-

gração estratégica do EC na corporação, as figuras 2 e 3 na página seguinte trazem uma de-

monstração mais clara do assunto.

Page 36: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

37

Figura 2 – Modelo Interativo do EC

CaracterísticasOrganizacionais

• Suporte gerencial

• Tipo de Trabalho

• Incentivos/Recompensas

• Limites organizacionais

Evento InicialDecisão para agir de

forma empreendedora

CaracterísticasIndividuais

• Propensão em assumir riscos

• Desejo de autonomia

• Necessidade de realização

• Orientação e metas

• Autocontrole

PlanejamentoViabilidade do negócio

Disponibilidadede recursos

Habilidade de superarbarreiras

Implementação da ideia

CaracterísticasOrganizacionais

• Suporte gerencial

• Tipo de Trabalho

• Incentivos/Recompensas

• Limites organizacionais

Evento InicialDecisão para agir de

forma empreendedora

CaracterísticasIndividuais

• Propensão em assumir riscos

• Desejo de autonomia

• Necessidade de realização

• Orientação e metas

• Autocontrole

PlanejamentoViabilidade do negócio

Disponibilidadede recursos

Habilidade de superarbarreiras

Implementação da ideia

Fonte: DORNELAS (2008, p. 45)

Figura 3 – Integração Estratégica do EC na Corporação

Fonte: DORNELAS (2008, p. 46)

Intensidade Empreendedora

Performance Organizacional

Visão e Missão da

organização

Objetivos, estraté-gias

e estruturas organizacionais

Operacional Sistemas de RH,

controle, orçamento, políticas e

procedimentos, gerenciamento de áreas funcionais

Cultura Organizacional valores, normas, símbolos,

mitos, linguagem

Page 37: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

38

É fundamental que a organização, além de motivar o intraempreendedorismo, aceite as

propostas dos colaboradores e dê condições para implementá-las. As políticas internas devem

dar sustentação ao incentivo à postura empreendedora. Desde a alta cúpula da empresa o em-

preendedorismo deve ser priorizado como foco no negócio, a área de recursos humanos deve

elaborar um plano para a capacitação das pessoas e alinhamento geral da organização. Após

viabilizar as implantações de novos projetos empreendedores, os resultados devem ser medi-

dos a fim de reconhecimento dos talentos e tolerância a falhas que são riscos inerentes ao em-

preendedorismo. (DORNELAS, 2008, p. 52-55).

Outra reflexão quanto à impulsão do intraempreendedorismo é que as empresas têm

processos de operações que se modificam, proprietários e gerentes que envelhecem, além das

constantes e rápidas mudanças do ambiente externo, por isso necessitam de um desenvolvi-

mento dinâmico das estratégias com um quadro pessoal alinhado para alcançar a sua visão e

objetivos. Enquanto a empresa está iniciando no mercado, seu primeiro objetivo é sobreviver.

Mas, à medida que se estabelece e cresce, é necessário criar uma estrutura mais formal com

maior complexidade de delegação de autoridades de equipes para sustentar as estratégias or-

ganizacionais. (BIRLEY; MUZYKA, 2001, p. 205).

Sertek; Guindani; Martins (2011, p. 237) enfatizam que o profissional do futuro a fim

de acompanhar as constantes e dinâmicas mudanças do mercado, deve ser criativo e ter um

espírito empreendedor.

Na visão de Chér (2008, p. 121), há diversas situações em que pessoas deixam o seu

próprio negócio para se empregarem em organizações onde passam a atuar como se gerenci-

assem suas próprias empresas. Para o autor a explicação também é o ambiente empresarial

mais próspero, com solidez e marca reconhecida que facilita o desenvolvimento de outros ne-

gócios e encoraja a postura intraempreendedora do profissional no âmbito da empresa em que

trabalha.

Mais um aspecto relevante é que o empreendedor corporativo possui vantagens no

sentido de estar dentro de uma organização e conhecer vários profissionais de diversas áreas,

possibilitando, assim, uma espécie de apoio para as variadas questões técnicas que envolvem

um determinado projeto, sem a necessidade de consultas externas à organização. (CHÉR,

2008, p. 122).

Chér (2008, p. 122) também analisa outro ângulo importante do intraempreendedoris-

mo: a desistência de profissionais que partem de suas empresas para empreitadas próprias,

isso porque a organização não investe em novos negócios e acaba desmotivando esses profis-

sionais cujas principais características giram em torno da disposição para o desafio de trans-

Page 38: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

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formarem um conceito e uma ideia em um negócio e uma realidade dentro da empresa em que

trabalham. A coragem para explorarem sua imaginação; o apoio em uma visão; sonho com

projetos abertos; desejo de transformar visão em ação; enxergar e ter discernimento do negó-

cio desde o aspecto operacional até às reações dos clientes com o produto; superar as frontei-

ras entre departamentos e as barreiras que dividem a organização em funções; e postura res-

ponsável diante de todos os aspectos do negócio são algumas características que definem es-

ses profissionais.

Ainda sob essa perspectiva, Cher (2008, p. 123-125) relata que os empreendedores

corporativos são favoráveis a manipular ou passar por cima dos sistemas empresariais impos-

tos, desde que essa seja a forma para a solução dos problemas. Esforçam-se para convencer os

demais quanto à importância do projeto e para concordarem com sua visão. Não aguardam

indicações, antes se autonomeiam para os projetos. Acima de tudo, sabem lidar bem com o

fracasso, encarando-o apenas como um atraso temporário. Não perde tempo encontrando cul-

pados, não tem o foco principal na remuneração, mas sim na realização pessoal, valorizam

mais o acesso aos recursos da organização que os financeiros pessoais alcançados com essas

atitudes.

Mas, enfim, quem é o empreendedor corporativo? É a pessoa, ou a equipe, visionária,

que questiona, ousa, cria, quer algo diferente, faz acontecer, é diferenciada, possui motivação

singular, gosta do que faz, não se contenta em ser mais uma na multidão, quer ser reconheci-

da, admirada, referenciada e imitada para deixar um legado. (DORNELAS, 2008, p. 61).

Conforme Dornelas (2008, p. 64-65), as diferenças e semelhanças básicas entre o em-

preendedor corporativo, o administrador e o empreendedor start-up consistem em: enquanto o

administrador tem uma abordagem mais clássica ou processual, com foco na impessoalidade,

o empreendedor corporativo, que também trabalha em uma organização já existente, possui

características extras sociológicas e ambientais que, aliadas aos atributos pessoais, favorecem

a inovação dentro da corporação, identificação de oportunidades e a diferenciação. O empre-

endedor start-up tem as mesmas características do corporativo, mas ele cria um novo e pró-

prio negócio. Além desses, há também o inventor que se limita a uma invenção, mas não pos-

sui as características gerenciais e negociais do empreendedor.

Eis as principais características comuns aos empreendedores:

• São visionários: têm visão de futuro;

• Sabem tomar decisões: sem insegurança;

• Fazem a diferença: transforma o que é comum e difícil em melhor e possível;

Page 39: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

40

• Exploram ao máximo as oportunidades;

• São determinados e dinâmicos;

• São otimistas e apaixonados pelo que fazem;

• São dedicados: não medem esforços;

• São independentes e constroem o próprio destino;

• São líderes e formadores de equipe;

• São bem relacionados, sabem construir uma rede de relacionamentos;

• São organizados, sabem alocar bem os recursos;

• Planejam muito bem todos os passos das atividades;

• Buscam constante conhecimento, querem ter domínio total dos assuntos;

• Assumem riscos calculados, sabe avaliar as reais chances de sucesso;

• Criam valor para a sociedade utilizando o capital intelectual para busca de so-

luções para melhorar a vida das pessoas. (DORNELAS, 2008, p. 66-67).

Os empreendedores corporativos têm características semelhantes, mas seguem rotas

diferentes pela organização, por isso podem ser enquadrados em diferentes categorias, con-

forme seus papéis:

• Empreendedor clássico, que busca resultados, é guiado por metas, necessita de

grande realização e avaliações, é planejado e tem autocontrole;

• O grande vendedor, que atinge sucesso com a rede de relacionamentos, é per-

suasivo, tem grande capacidade em se entender com as pessoas e ajuda-las;

• O gerente, que tem boas habilidades gerenciais, deseja ser um líder corporati-

vo, deseja o poder e fica um pouco distante dos demais funcionários;

• O criativo, que adora ideias, é curioso, tem mente aberta e tem a inteligência

como vantagem competitiva. (DORNELAS, 2008, p. 74-75).

Cabe ressaltar que o indivíduo pode aprender a ser empreendedor, pois mais que fruto

de herança genética, é resultado do aprendizado cujo ensino segue metodologia própria e bas-

tante diferente do ensino tradicional. E assim o empreendedor pode criar qualquer tipo de em-

presa, comprar uma empresa e inserir nela inovações, ou ser um empregado que introduza

inovações na organização em que trabalha. (DOLABELA, 1999, p. 68-69).

Alguns mitos e verdades acerca dos empreendedores corporativos devem ser esclare-

cidos, como por exemplo, os empreendedores já nascem para o sucesso, sendo que as habili-

dades e capacidade visionária vão se aprimorando com o tempo; os empreendedores são joga-

dores e assumem risco altíssimo, sendo que os riscos são calculados, compartilhados e dividi-

Page 40: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

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dos em partes menores; os empreendedores são individualistas e não conseguem trabalhar em

equipe, mas a verdade é que são ótimos líderes, criam equipes e desenvolvem excelentes rela-

cionamentos. (DORNELAS, 2008, p. 77-78).

Não existe faixa etária exclusiva, tampouco um biótipo ou currículo-padrão para a ca-

tegoria de intraempreendedor. A realidade das empresas no mundo todo comprova que esses

profissionais podem ser jovens ou estarem próximos da aposentadoria. Podem ser técnicos,

com ou sem formação acadêmica. Podem atuar em toda e qualquer área visto que nenhuma

tem prerrogativa na geração de empreendedores internos. (CHÉR, 2008, p. 123).

É lamentável que em algumas culturas, como na brasileira, esses indivíduos são enca-

rados como materialistas, ambiciosos, arrogantes, gananciosos, pretenciosos e prepotentes.

Em outros lugares, geralmente nos países mais desenvolvidos, esses profissionais são cultua-

dos, seguidos e admirados. Esse é um aspecto que retrata a importância de reeducação do Bra-

sil nesse sentido. (CHÉR, 2008, p. 125).

Page 41: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

42

CAPÍTULO 3: PESQUISA DE CAMPO

1. QUESTIONÁRIO DA PESQUISA

O questionário elaborado para pesquisa de campo demonstrado a seguir, de acordo

com as premissas do presente trabalho, foi distribuído a profissionais de diversas áreas de atu-

ação e organizações. O Formulário foi elaborado no Google Drive e compartilhado pela Inter-

net, em redes e correios eletrônicos.

Pesquisa de Campo para Monografia de Conclusão do Curso Gestão Empresarial

Tema: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo

um empresário.

Questionário

Perfil do participante:

A- Natureza da ocupação:

( ) Trabalha em Organização Privada

( ) Trabalha em Organização Pública

( ) Outros: _________________________________________________________________.

B- Ramo de atuação da Organização em que trabalha:

( ) Comércio

( ) Educação

( ) Indústria

( ) Prestação de Serviços

( ) Saúde

( ) Outros: _________________________________________________________________.

C- Ocupa cargo/função de gerente, supervisor ou outros de liderança no trabalho?

( ) Sim

( ) Não

Page 42: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

44

Perguntas:

1- Na realização do seu trabalho, o que tem maior importância para você?

Escolha uma alternativa.

( ) autonomia para tomar decisões, reconhecimento pessoal e profissional

( ) salário, bonificações e benefícios

2- Você concorda que a motivação do indivíduo para desempenhar o seu papel aumenta na

medida em que ele tem maior autocontrole, participação e poder no ambiente de trabalho?

Escolha uma alternativa.

( ) concordo em partes

( ) concordo totalmente

( ) discordo em partes

( ) discordo totalmente

3- Ao executar o seu trabalho, devido à sua característica pessoal/profissional, você tende a:

Escolha todas as alternativas verdadeiras.

( ) abater-se com o fracasso

( ) buscar ampliação da rede de relacio-

namentos com pessoas internas e/ou exter-

nas ao local de trabalho

( ) buscar novos conhecimentos

( ) buscar soluções para os problemas

( ) enxergar em um fracasso uma oportu-

nidade de aprendizado e crescimento

( ) esperar por decisão de outras pessoas

( ) irritar-se diante das dificuldades

( ) lutar contra padrões impostos

( ) preocupar-se apenas com as suas ativi-

dades

( ) resistir a mudanças

( ) restringir-se às atividades e rotina do

seu cargo/função

( ) ser dedicado

( ) ser organizado

( ) ser otimista

( ) ser perseverante

( ) tentar influenciar os colegas de trabalho

( ) ter autoconfiança

( ) ter autodisciplina

( ) tomar decisões e assumir riscos

4- Independente da sua postura profissional, geralmente, você é incentivado pela organização em

que trabalha a atuar com:

Escolha todas as alternativas verdadeiras.

( ) autoconfiança

( ) autonomia

( ) bom relacionamento com as pessoas

( ) capacidade de assumir riscos

Page 43: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

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( ) competitividade

( ) crescente conhecimento na área de atu-

ação

( ) criatividade

( ) flexibilidade

( ) imaginação

( ) iniciativa

( ) inovação

( ) persistência diante das dificuldades

( ) proatividade

( ) nenhuma das alternativas

5- Além de ser incentivado pelo seu empregador a ter postura empreendedora com comporta-

mentos e características assinaladas na questão anterior (4), na prática, a organização lhe con-

cede espaço e aceita sua atuação de tal forma na realização do trabalho.

Escolha uma alternativa.

( ) concordo em partes

( ) concordo totalmente

( ) discordo em partes

( ) discordo totalmente

( ) nenhum item assinalado na questão an-

terior (4)

6- Na organização em que você trabalha as pessoas de todos os níveis são incentivadas a traba-

lharem com autonomia e tomarem decisões no desempenho das tarefas.

Escolha uma alternativa

( ) concordo em partes

( ) concordo totalmente

( ) discordo em partes

( ) discordo totalmente

7- De acordo com a sua percepção, a liderança da organização em que você trabalha tende a ter

uma postura com as seguintes características:

Escolha todas as alternativas verdadeiras.

( ) abertura à participação e envolvimento da equipe nas tomadas de decisões

( ) disseminação de informações

( ) flexibilidade em vez de rigidez diante de críticas ou sugestões

( ) incentivo à cooperação entre os colaboradores (equipe de trabalho)

( ) levar em conta apontamentos e reclamações dos clientes

( ) negociação para encontrar a melhor solução para o trabalho

( ) características contrárias às citadas nas opções acima

Page 44: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

46

8- Um empregado que tenha uma postura proativa, toma decisões sem esperar por seus superio-

res, se importa com o andamento do trabalho em geral, não focando apenas o seu, busca auto-

nomia e criatividade no trabalho:

Escolha todas as alternativas verdadeiras.

( ) acaba se sobrecarregando desnecessariamente com assuntos extras à sua obrigação

( ) é arrogante, ambicioso, ganancioso e prepotente

( ) é um referencial para os demais no trabalho

( ) tem sucesso profissional e contribui para o sucesso da organização mais do que aquele que

se limita às tarefas do seu cargo

9- Os comportamentos no trabalho: autoconfiança, autonomia, iniciativa, tomada de decisões,

criatividade, proatividade, busca por mais conhecimentos e rede de relacionamentos:

Escolha todas as alternativas verdadeiras.

( ) além de serem comuns ao meu perfil, também são praticados e incentivados na organiza-

ção em que trabalho

( ) fazem parte do meu perfil pessoal e profissional, independente da organização em que tra-

balho

( ) não são comuns ao meu perfil pessoal e profissional, e não acho necessário desenvolvê-los

( ) não são comuns ao meu perfil pessoal e profissional, mas busco e pretendo desenvolvê-los

( ) são incentivados pela organização em que trabalho, mas não fazem parte do meu perfil

pessoal e profissional

10- No seu ponto de vista, um empreendedor:

Escolha todas as alternativas verdadeiras.

( ) é um perfil profissional com características que já fazem parte da personalidade do indiví-

duo e não podem ser desenvolvidas

( ) é um perfil profissional com características que tanto nascem com o indivíduo, quanto po-

dem ser desenvolvidas

( ) é um perfil profissional independente do tipo e característica do negócio (próprio ou em-

pregado em alguma organização)

( ) é um profissional que tem seu próprio negócio

( ) é um profissional que tem seu próprio negócio, mas também um empregado de qualquer

empresa

Page 45: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

47

2. DIVULGAÇÃO DO RESULTADO E ANÁLISE DA PESQUISA DE ACORDO

COM OS QUESTIONÁRIOS RESPONDIDOS

Após a criação do Formulário no Google Drive e disseminação do questionário via In-

ternet (redes sociais e correios eletrônicos), os resultados foram automaticamente demonstra-

dos em uma planilha de Excel pela ferramenta utilizada, cujo produto consta no Anexo 1 do

presente trabalho. A participação na pesquisa totalizou 58 respostas ao questionário que serão

demonstrados e analisados a seguir.

Tabela 1 - Perfil do Participante

Trabalha em Organização Privada 29 50%

Trabalha em Organização Pública 21 36%

Outros 8 14%

Total 58 100%

Gráfico 1 – Perfil do Participante

Fonte: GOOGLE DRIVE (2013).

Tabela 2 - Ramo de atuação da Organização em que trabalha

Comércio 9 16%

Educação 11 19%

Indústria 4 7%

Prestação de Serviços 19 33%

Saúde 2 3%

Outros 13 22%

Total 58 100%

Page 46: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

48

Gráfico 2 – Ramo de atuação da Organização em que trabalha

Fonte: GOOGLE DRIVE (2013).

Tabela 3 - Ocupa cargo/função de gerente, supervisor ou outros de liderança no trabalho?

Sim 33 57%

Não 25 43%

Gráfico 3 – Ocupa cargo/função de gerente, supervisor ou outros de liderança no tra-

balho?

Fonte: GOOGLE DRIVE (2013).

Page 47: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

49

Houve participação de 58 pessoas na presente pesquisa. Dessas, 50% (29 participan-

tes) trabalham em organizações privadas, 36% (21 participantes) em organizações públicas e

14% (8 participantes) pertencem a organizações de outras naturezas. Quanto ao seguimento de

atuação das empresas em que os participantes trabalham, pode-se observar que a maioria se

concentra em prestação de serviços, educação e comércio, e os demais estão pulverizados en-

tre indústria, saúde e outros segmentos.

Dos participantes, 57% (33 participantes) ocupam cargo de liderança; e os demais

43% (25 participantes) não ocupam cargos daquela natureza.

Tabela 4- Na realização do seu trabalho, o que tem maior importância para você?

autonomia para tomar decisões, reconhecimento pessoal e profissional 53 91%

salário, bonificações e benefícios 5 9%

Total 58 100%

Gráfico 4 – Na realização do seu trabalho, o que tem maior importância para você?

Fonte: GOOGLE DRIVE (2013).

Tabela 5 - Você concorda que a motivação do indivíduo para de-sempenhar o seu papel aumenta na medida em que ele tem maior

autocontrole, participação e poder no ambiente de trabalho?

concordo em partes 34 59% concordo totalmente 21 36% discordo em partes 2 3% discordo totalmente 1 2%

Total 58 100%

Page 48: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

50

Gráfico 5 – Você concorda que a motivação do indivíduo para desempenhar o seu pa-

pel aumenta na medida em que ele tem maior autocontrole, participação e poder no

ambiente de trabalho?

Fonte: GOOGLE DRIVE (2013).

Com as respostas à pergunta n. 1 é possível concluir que 91% dos participantes consi-

deram que a autonomia e autocontrole no trabalho são mais importantes que as bonificações e

salários. No entanto, daqueles, 59% (34 participantes) só concordam em partes, e 36% (21

participantes) concordam totalmente.

Em complemento ao assunto, as respostas à questão n.2 demonstram que a maioria dos

participantes corrobora a teoria de Vecchio (2008, p. 101) abordada na p.22 desse trabalho: a

motivação do colaborador aumenta de acordo com o empoderamento no trabalho, ou seja,

com o aumento de autocontrole e participação.

Page 49: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

51

Tabela 6 - Ao executar o seu trabalho, devido à sua característica pessoal/profissional, você tende a:

abater-se com o fracasso 5 9%

buscar ampliação da rede de relacionamentos com pessoas internas e/ou exter-nas ao local de trabalho 32 55%

buscar novos conhecimentos 49 84%

buscar soluções para os problemas 50 86%

enxergar em um fracasso uma oportunidade de aprendizado e crescimento 34 59%

esperar por decisão de outras pessoas 2 3%

irritar-se diante das dificuldades 6 10%

lutar contra padrões impostos 15 26%

preocupar-se apenas com as suas atividades 1 2%

resistir a mudanças 2 3%

restringir-se às atividades e rotina do seu cargo/função 1 2%

ser dedicado 45 78%

ser organizado 37 64%

ser otimista 37 64%

ser perseverante 38 66%

tentar influenciar os colegas de trabalho 24 41%

ter autoconfiança 35 60%

ter autodisciplina 32 55%

tomar decisões e assumir riscos 38 66%

Page 50: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

52

Gráfico 6 – Ao executar o seu trabalho, devido à sua característica pesso-

al/profissional, você tende a:

Fonte: GOOGLE DRIVE (2013).

Page 51: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

53

Na questão n.3 os participantes assinalaram todas as alternativas verdadeiras de acordo

com seus perfis. Com isso, ficou demonstrado que no trabalho mais que a metade desses indi-

víduos tende a ter postura empreendedora, pois as principais características que determinam

esse perfil tiveram resultados superiores a 50%. Algumas alternativas, como buscar novos co-

nhecimentos e soluções para os problemas ficaram acima de 80%. Tomada de decisões, per-

severança, autoconfiança, organização e dedicação superaram 60%. É importante verificar

que as características consideradas contrárias ao perfil empreendedor representam menos de

10% dos participantes.

A percepção e atitude dos participantes da pesquisa, de acordo com as respostas pes-

soais de cada um, confirmam as teorias de Dolabela (1999, p.71) e Hitt; Ireland; Hoskisson

(2011, p.356) quanto às características do profissional com orientação empreendedora, con-

forme abordado nas p. 31-33 do presente trabalho.

Tabela 7 - Independente da sua postura profissional, geralmente, você é

incentivado pela organização em que trabalha a atuar com:

Autoconfiança 29 50%

Autonomia 22 38%

bom relacionamento com as pessoas 41 71%

capacidade de assumir riscos 25 43%

Competitividade 21 36%

crescente conhecimento na área de atuação 36 62%

Criatividade 33 57%

Flexibilidade 31 53%

Imaginação 23 40%

Iniciativa 40 69%

Inovação 31 53%

persistência diante das dificuldades 34 59%

Proatividade 30 52%

nenhuma das alternativas 1 2%

Page 52: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

54

Gráfico 7 – Independente da sua postura profissional, geralmente, você é incentivado

pela organização em que trabalha a atuar com:

Fonte: GOOGLE DRIVE (2013).

Em resposta à n.4 os participantes assinalaram todas as alternativas verdadeiras em re-

lação às organizações em que trabalham. Grande parte das características de uma postura em-

preendedora tiveram resultados acima de 50%, ou seja, mais que a metade dos participantes

trabalha em empresas que incentivam tais comportamentos; ficando em destaque o bom rela-

cionamento com as pessoas, iniciativa, crescente conhecimento na área de atuação, persistên-

cia, criatividade e proatividade. Características semelhantes, ou sinônimas das tratadas nessa

questão, tiveram resultados mais expressivos na questão anterior, n. 3, o que traduz que os

participantes as possuem independente do incentivo das organizações em que trabalham.

Page 53: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

55

No presente trabalho, os comportamentos empreendedores tratados nessa questão, n.

4, foram apresentados nas páginas 31-34 que citam Dolabela (1999, p.71;147) e Hitt; Ireland;

Hoskisson (2011, p. 356).

Tabela 8 - Além de ser incentivado pelo seu empregador a ter postura empreendedora com comportamentos e características assinaladas na questão anterior (4), na prática, a organização lhe concede espaço e aceita sua atuação de tal forma na realização do

trabalho. concordo em partes 37 64%

concordo totalmente 15 26%

discordo em partes 2 3%

discordo totalmente 1 2%

nenhum item assinalado na questão anterior (4) 3 5%

Total 58 100%

Gráfico 8 – Além de ser incentivado pelo seu empregador a ter postura empreendedora

com comportamentos e características assinaladas na questão anterior (4), na prática, a

organização lhe concede espaço e aceita sua atuação de tal forma na realização do tra-

balho.

Fonte: GOOGLE DRIVE (2013).

A questão n. 5 enquadra-se nas alertas de Matos (1993, p. 5) e de Dornelas (2008, p.

52-55) tratadas nas p. 39 e 35, respectivamente, no presente trabalho. Segundo os autores, as

organizações devem ter uma postura que vença a resistência e o método conservador, além do

Page 54: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

56

dever de motivar, aceitar, viabilizar e reconhecer a postura empreendedora de seus colabora-

dores, e isso deve ocorrer em todos os níveis.

Quanto aos participantes da pesquisa, 64% (37 participantes) trabalham em empresas

que tendem a favorecer a prática empreendedora, mas não totalmente; 26% (15 participantes)

em empresas que, além do incentivo, favorecem totalmente tal prática; e apenas 5% (3 parti-

cipantes) responderam de forma negativa, ou seja, trabalham em empresas que não viabilizam

ou pouco viabilizam a prática intraempreendedora.

Tabela 9 - Na organização em que você trabalha as pessoas de todos os níveis são incentivadas a trabalharem com autonomia e tomarem decisões no desempenho das tarefas.

concordo em partes 37 64%

concordo totalmente 7 12%

discordo em partes 11 19%

discordo totalmente 3 5%

Total 58 100%

Gráfico 9 – Na organização em que você trabalha as pessoas de todos os níveis são in-

centivadas a trabalharem com autonomia e tomarem decisões no desempenho das tare-

fas.

Fonte: GOOGLE DRIVE (2013).

64% (37 participantes) trabalham em empresas que tendem a incentivar as pessoas de

todos os níveis a tomarem decisões; apenas 12% (7 participantes) em empresas que de fato

incentivam tais posturas aos colaboradores de todos os níveis. 19% (11) participantes traba-

lham em empresas que tendem, em partes, não incentivar a autonomia e tomada de decisões

em todos os níveis; e a minoria discorda totalmente que exista essa prática em seu local de

trabalho.

Page 55: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

57

Ao relacionar a questão n. 6 com a n. 5 é possível analisar que, provavelmente, o in-

centivo das organizações que têm essa postura pode estar voltado aos ocupantes de cargos de

liderança, e não a todos os colaboradores independente dos níveis hierárquicos, como é re-

comendado por Dornelas (2008, p.12), conforme mencionado no presente trabalho p 35.

Chiavenato (2009, p. 188-191), citado na p.22, corrobora que para o sucesso e solidificação

da organização o ideal é as pessoas serem administradoras em seus locais de trabalho, inde-

pendente do nível que ocupam. Na p. 37 da presente pesquisa, Dornelas (2008, p. 42-47)

alerta que as posturas empreendedoras corporativas vão sempre depender da cultura organi-

zacional.

Tabela 10 - De acordo com a sua percepção, a liderança da organização em que você

trabalha tende a ter uma postura com as seguintes características: abertura à participação e envolvimento da equipe nas tomadas de decisões 28 48%

disseminação de informações 18 31% flexibilidade em vez de rigidez diante de críticas ou sugestões 19 33%

incentivo à cooperação entre os colaboradores (equipe de trabalho) 32 55% levar em conta apontamentos e reclamações dos clientes 30 52%

negociação para encontrar a melhor solução para o trabalho 27 47% características contrárias às citadas nas opções acima 7 12%

Gráfico 10 – De acordo com a sua percepção, a liderança da organização em que você

trabalha tende a ter uma postura com as seguintes características:

Fonte: GOOGLE DRIVE (2013).

Page 56: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

58

Na pergunta n. 7 os participantes escolheram todas as alternativas verdadeiras em rela-

ção à liderança da organização em que trabalham.

Quase 50% respondeu que a liderança é adepta à participação da equipe para a tomada

de decisões e busca de soluções. Flexibilidade e disseminação de informações ficaram na casa

dos 30% de aderência. O nível de atuações contrárias às abordadas na questão não teve resul-

tado expressivo, mas, ainda assim, atingiu 12% que equivale à realidade de 7 participantes.

Segundo Cohen; Fink (2003, p. 78-79; 278-281), cabe ao gerente disseminar informa-

ções e desenvolver a sua equipe de trabalho. Matos (1993, p. 371-378) confirma que o geren-

te-líder precisa dar abertura à participação da equipe, tomar decisões com base em consensos

e negociações, ser flexível diante de críticas e análises, e desenvolver a cooperação na equipe.

Citações nas p. 19-21 da presente pesquisa.

Tabela 11 - Um empregado que tenha uma postura proativa, toma decisões sem esperar

por seus superiores, se importa com o andamento do trabalho em geral, não focando apenas o seu, busca autonomia e criatividade no trabalho:

acaba se sobrecarregando desnecessariamente com assuntos extras à sua obrigação 18 31% é arrogante, ambicioso, ganancioso e prepotente 1 2% é um referencial para os demais no trabalho 26 45% tem sucesso profissional e contribui para o sucesso da organização mais do que aquele que se limita às tarefas do seu cargo

41 71%

Gráfico 11 – Um empregado que tenha uma postura proativa, toma decisões sem espe-

rar por seus superiores, se importa com o andamento do trabalho em geral, não focan-

do apenas o seu, busca autonomia e criatividade no trabalho:

Fonte: GOOGLE DRIVE (2013).

Page 57: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

59

Na questão n. 8 os participantes selecionaram todas as alternativas que julgaram ver-

dadeiras. As respostas demonstram que 71% (41 participantes) concordam que é importante

para o sucesso do profissional e da organização a postura proativa e independente do colabo-

rador. A minoria discorda; e quase metade enxerga que tal postura torna o profissional um

referencial para os demais.

Para Knapik (2011, p. 192) não existe estabilidade de emprego, portanto, o profissio-

nal deve desenvolver competências técnicas, comportamentais e empreendedoras para conse-

guir empregabilidade. Scatena (2012, p. 173) confirma que a empresa espera que o profissio-

nal seja criativo, tenha desenvoltura e busque reaprender continuamente. Segundo Matos

(1993, p. 2-3) o profissional competente deve ser criativo, proativo e motivar os demais. Mas-

carenhas (2011, p. 136-138) confirma que são os colaboradores que vão garantir os resultados

empresariais e a competência do negócio. Marras (2009, p. 267) confirma que a empregabili-

dade do indivíduo está relacionada à sua postura empreendedora de assumir as responsabili-

dades em nome da empresa. Por fim, Sertek; Guindani; Martins (2011, p. 237) confirmam que

o profissional do futuro deve ser criativo e ter espírito empreendedor. Citações, respectiva-

mente, nas p. 25-27; 35; 39 dessa pesquisa.

Chiavenato (2009, p. 188-191), citado na p.22, corrobora que para o sucesso e solidifi-

cação da organização o ideal é as pessoas serem administradoras em seus locais de trabalho,

independente do nível que ocupam.

Tabela 12 - Os comportamentos no trabalho: autoconfiança, autonomia, iniciativa, to-mada de decisões, criatividade, proatividade, busca por mais conhecimentos e rede de

relacionamentos:

além de serem comuns ao meu perfil, também são praticados e incentivados na organização em que trabalho 21 36%

fazem parte do meu perfil pessoal e profissional, independente da organização em que trabalho

42 72%

não são comuns ao meu perfil pessoal e profissional, e não acho necessário de-senvolvê-los 1 2%

não são comuns ao meu perfil pessoal e profissional, mas busco e pretendo de-senvolvê-los

6 10%

são incentivados pela organização em que trabalho, mas não fazem parte do meu perfil pessoal e profissional 2 3%

Page 58: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

60

Gráfico 12 – Os comportamentos no trabalho: autoconfiança, autonomia, iniciativa,

tomada de decisões, criatividade, proatividade, busca por mais conhecimentos e rede

de relacionamentos:

Fonte: GOOGLE DRIVE (2013).

Na questão n. 9 os participantes escolheram todas as alternativas verdadeiras de acor-

do com seus perfis. Analisando as respostas, é possível observar que a minoria dos participan-

tes julga não possuir características e atitudes empreendedoras, sendo que 10% (6 participan-

tes) buscam e pretendem desenvolvê-las. 36% (21 participantes) afirmam que além de terem

tal perfil, a organização em que trabalham também incentiva essa prática. Expressivamente,

72% (42 participantes) respondem que independente da organização em que atuam têm carac-

terísticas empreendedoras. É possível fazer uma comparação com o resultado da questão n. 5

em mais de 60% dos participantes concordaram apenas em partes que as organizações em que

trabalham viabilizam a prática empreendedora de seus colaboradores; e com a questão n. 3 na

qual mais de 50% responderam ter as principais atitudes empreendedoras.

Comentado na p. 42 deste trabalho, Dolabela (1999, p. 68-69) ressalta que o indivíduo

pode aprender a ser empreendedor, pois além de ser fruto de herança genética, as característi-

cas é resultado de aprendizado específico e diferente do ensino tradicional.

Page 59: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

61

Tabela 13 - No seu ponto de vista, um empreendedor:

é um perfil profissional com características que já fazem parte da personalidade do indivíduo e não podem ser desenvolvidas

4 7%

é um perfil profissional com características que tanto nascem com o indivíduo, quanto podem ser desenvolvidas 51 88%

é um perfil profissional independente do tipo e característica do negócio (pró-prio ou empregado em alguma organização)

15 26%

é um profissional que tem seu próprio negócio 4 7%

é um profissional que tem seu próprio negócio, mas também um empregado de qualquer empresa

6 10%

Gráfico 13 – No seu ponto de vista, um empreendedor:

Fonte: GOOGLE DRIVE (2013).

Em resposta à questão n. 10 os participantes assinalaram todas as alternativas que jul-

garam verdadeiras.

A minoria, 7% (4 participantes), responderam que o indivíduo já nasce empreendedor

e não pode ser desenvolvido. Expressivamente, 88% (51 participantes) responderam que além

de ser um indivíduo com características inatas, também pode ser desenvolvido (alternativa em

conformidade com a teoria estudada).

Page 60: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

62

7% (4 participantes), também responderam que é um profissional que tem seu próprio

negócio. Outros poucos, 10% (6 participantes), responderam que além de ser um profissional

que tem negócio próprio, também é aquele que trabalha em alguma organização. 26% (15 par-

ticipantes) dizem que é um perfil profissional independente do tipo de negócio, próprio ou

empregado em alguma organização. Essas alternativas também se enquadram na teoria estu-

dada, portanto, os participantes da pesquisa poderiam ter escolhido mais essas opções, visto

que se complementam e são verdadeiras.

Degen (2008), citado na p. 13 do presente trabalho, comenta sobre os ensinos sobre o

Empreendedorismo que acabam focando as áreas de tecnologia e administração, não abran-

gendo o assunto como um desenvolvimento sustentável. Esse pode ser um dos motivos das

variadas concepções dos profissionais participantes da pesquisa.

De acordo com Sertek (2011, p. 28), p. 13 deste trabalho, há uma tendência de empre-

sas não ficarem presas a controles formais, passando para os colaboradores o papel de autoge-

rência, maior responsabilidade e autonomia no trabalho, caracterizando-o um profissional

empreendedor.

Para Birley; Muzyka (2001, p. 7-11), na p. 35 da presente pesquisa, ser empreendedor

ultrapassa as características pessoais e questões da economia, antes, é um padrão administra-

tivo coerente.

Como tratado na p. 36 deste estudo, segundo Mintzberg; Ahlstrand; Lampel (2000, p.

102), o termo empreendedorismo inicialmente estava ligado à criação de um negócio próprio,

mas foi sendo ampliado gradualmente para descrever formas de lideranças proativas dentro de

organizações.

Discutido na p. 11 do presente trabalho, o empreendedorismo, embora muitas vezes

seja direcionado para uma pessoa que abre um negócio, ele cabe nas mais variadas acepções e

segmentos. Engloba qualificações e postura inovadora do indivíduo em qualquer área de atua-

ção. Como ainda é um termo novo no Brasil, há variadas interpretações. (STADLER;

ARANTES; HALICKI, 2011, p. 15-16).

Chér (2008, p. 123), p. 42 do estudo, afirma que não existe faixa etária exclusiva, bió-

tipo ou currículo-padrão para o indivíduo ser empreendedor. Profissionais jovens, ou próxi-

mos da aposentadoria, técnicos, com ou sem formação acadêmica. E Dolabela (1999, p. 68-

69), que consta na p. 41, afirma que o indivíduo pode aprender a ser empreendedor mediante

ensino com metodologia própria e bastante diferente do ensino tradicional. E assim o empre-

endedor pode criar qualquer tipo de empresa, comprar uma empresa e inserir nela inovações,

ou ser um empregado que introduza inovações na organização em que trabalha.

Page 61: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

63

CAPÍTULO 4

CONCLUSÃO

Não há mais espaço no mercado de trabalho para profissionais limitados às suas

especializações. É preciso ter um perfil proativo para buscar constantemente se envolver em

assuntos e situações extras às comuns ao cargo ou ramo de atividade.

Em todas as áreas de atuação, o indivíduo terá maior chance de reconhecimento e

sucesso se tiver atitudes empreendedoras: criatividade, proatividade, persistência, liderança,

tomada de decisões, entre outras.

Crescentes têm sido as teorias, ensinos, cursos, palestras e eventos acerca do empreen-

dedorismo. O assunto que até pouco tempo era novo no Brasil, traduzido de um termo estran-

geiro, atualmente, mesmo sendo tido como não amadurecido no país, já se apresenta evoluído

e em evolução. Tanto no sentido do aprendizado de empreender, quanto no aspecto do cres-

cimento do perfil empreendedor brasileiro. Ainda assim, o entendimento, adesão e prática do

empreendedorismo no país têm muito a ser trabalhada e unanimificada.

Empreender, no Brasil, ainda pode pobremente significar não querer ter patrão, poder

exercer com arrogância a individualidade, trabalhar melhor sozinho, fazer algo após a aposen-

tadoria para não se sentir ocioso, não precisar ser comandado por outros, fazer o que e como

quiser, cumprir programas políticos e econômicos do governo, ter um negócio próprio, ser

uma pessoa com maior reconhecimento na sociedade, dentre outras concepções. Apesar de

tais formas também dizerem respeito ao empreendedorismo, não o definem, pois esse permeia

de maneira sistêmica e ampla todas as áreas de negócios, cabendo em todos os mercados em

que existe uma atividade social, política e econômica.

No presente trabalho, o objetivo de estudar a teoria acerca do assunto, conhecer os re-

sultados do empreendedorismo para a organização, profissional e sociedade, e verificar a pos-

sibilidade da prática por qualquer profissional independente da área de atuação, contou com a

pesquisa descritiva, estudo exploratório e de caso, para o qual foi criado e aplicado um questi-

onário aos participantes. A amostra foi composta de profissionais formais de diversas áreas de

atuação. O questionário para a pesquisa de campo foi criado na ferramenta Google Drive dis-

ponível na Internet. O link do questionário foi enviado para os participantes, e as respostas

automaticamente compiladas em uma planilha. Ao final foram analisadas e comparadas ao

conteúdo teórico estudado que fundamentaram toda a pesquisa.

Para adentrar na esfera do empreendedorismo, foram abordados de forma sucinta os

principais conceitos da Administração, como administrador, gestor, líder, motivação, estraté-

gia, administração participativa, gestão de competência e análise de desempenho.

Page 62: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

64

Ao se aprofundar nos estudos teóricos foi possível correlacionar os mais tradicionais

conceitos da Administração, como a atuação com liderança, administração participativa, mo-

tivação, perfil do profissional para apoiar as estratégias empresariais e gestão de competências

com o conceito, ainda há poucos anos praticados no país, de empreendedorismo.

Para que as organizações consigam alcançar seus objetivos, se solidificarem no mer-

cado e alcançarem sucesso, o requisito inicial e primordial é possuir pessoas qualificadas e

comprometidas, com perfil empreendedor a ponto de tomarem decisões, assumirem conse-

quências, criarem, inovarem, permanecerem motivadas e persistentes diante das dificuldades

para o alcance dos resultados.

Sob essa perspectiva, a liderança tem o papel formador de profissionais cujas caracte-

rísticas se assemelham às do empreendedor. A administração participativa completa esse ciclo

de desenvolvimento de pessoas por meio do incentivo à participação e inclusão dos colabora-

dores nos processos decisórios, delegando poderes para analisarem situações e resolverem

problemas como se fossem os próprios empresários.

Com o estudo das teorias abordadas no presente trabalho, foi possível desmistificar o

empreendedorismo da condição de um indivíduo ser patrão/empresário, pois empreender en-

volve, além de inovação, atividade humana cujos riscos, desafios e problemas são os mesmos.

Outro aspecto importante é que o empreendedorismo não se limita à personalidade,

mas, sim, trata-se de um comportamento, diretrizes e práticas.

Logo, ao conhecer as principais características do empreendedor, é possível atribuí-las

a todo e qualquer profissional, visto que, iniciativa, autonomia, autoconfiança, otimismo, cria-

tividade, perseverança, dedicação, preocupação com a rede de relacionamentos, entre outras,

são automaticamente consideradas importantes em qualquer atividade humana.

O escopo da pesquisa é mais claramente abrangido no tópico que trata do intraempre-

endedorismo, ou empreendedorismo corporativo. Nesse item são abordados alguns autores

que se assemelham na concepção de que o empreendedorismo deve estar presente em toda e

qualquer organização, em todos os níveis hierárquicos; ao passo que a organização, por sua

vez, deve dar sustentação à atuação empreendedora e à implementação de práticas dessa filo-

sofia, a fim de não incorrem no paradoxo de incentivar, mas não viabilizar ou aceitar a tal

postura.

Quanto à hipótese levantada no início do presente trabalho, o referencial teórico estu-

dado comprovou que a prática empreendedora, mesmo não sendo a solução de todos os pro-

blemas empresariais, provoca resultados positivos tanto para a organização quanto ao profis-

sional. O comportamento empreendedor nas organizações vai contribuir para a vantagem

Page 63: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

65

competitiva do negócio, e, paralelamente, à realização profissional e pessoal do colaborador.

Portanto, é importante e possível ser um profissional empreendedor em toda e qualquer área

de atuação.

Além do referencial teórico, o questionário utilizado para o estudo de caso resultou,

predominantemente, em uma percepção e aderência, mesmo que em partes, mas ainda assim

com mais propensão positiva que negativa, aos conteúdos estudados acerca do perfil empre-

endedor a qualquer profissional e área de atuação. Pois mais da metade dos participantes da

pesquisa responderam ter qualidades e postura empreendedoras no trabalho, além de serem

incentivados pela organização a agirem de tal forma.

Com a pesquisa, foi identificada uma minoria dos participantes que tenderam optar por

alternativas que contrariam o conteúdo teórico estudado, mas essa questão pode ocorrer devi-

do ao mencionado pelos próprios autores estudados, pois ainda há deficiência no ensino e

formação de empreendedores no país, e existem organizações que ainda não se adaptaram às

mudanças quanto à forma de gerir e liderar para alcançar melhores resultados. Nesse aspecto,

a pesquisa também identificou que as variadas organizações em que os participantes traba-

lham, na maioria, tendem a favorecer a prática empreendedora além de apenas incentivar, e

outras realmente viabilizam, de fato, essa atuação dos profissionais.

Enfim, dos participantes na pesquisa, a maioria tende a ter o perfil empreendedor,

concordar que é o melhor para o profissional e organização, trabalha em organização que tem

maior propensão em apoiar e viabilizar tal prática em vez de contrariar, e que incentiva essa

postura em todos os níveis hierárquicos.

Quanto ao entendimento do que é um empreendedor, é perceptível que ainda não há

total clareza, pois em alguns momentos os profissionais acabam se limitando em relação às

variadas e possíveis concepções do que é esse elemento. Mesmo assim, é perceptível que or-

ganizações e os profissionais estão mais esclarecidos das mudanças necessárias nos modos de

liderar e atuar como um simples trabalhador para garantir sua empregabilidade e o sucesso da

empresa.

Um aspecto que pode ter influenciado o resultado da pesquisa, é que mais da metade

dos participantes exerce papel de liderança no local de trabalho, e esse tipo de profissional,

pelo menos teoricamente, deve estar alinhado às atuais teorias e práticas da Administração,

além de ter o dever de contagiar e desenvolver os demais profissionais.

Portanto, e não somente por isso, a presente pesquisa não esgota o assunto, antes, é um

ponto de partida para ser aprimorada, contra argumentada, complementada e utilizada por

quem possa interessar.

Page 64: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

66

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Page 66: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

68

ANEXOS

Anexo 1: planilha gerada pelo GOOGLE DRIVE com as respostas dos participantes da pesquisa. A planilha está anexada a partir da próxima página. Da p. 69 à 88.

Page 67: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

69

Indicação de data e hora

Perfil do participanteRamo de atuação da Organização em que trabalha:

Ocupa cargo/função de

gerente, supervisor ou

outros de liderança no

trabalho?

1- Na realização do seu trabalho, o que tem maior

importância para você?

2- Você concorda que a motivação do indivíduo para desempenhar o

seu papel aumenta na medida em que

ele tem maior autocontrole, participação e

poder no ambiente de trabalho?

3- Ao executar o seu trabalho, devido à sua característica

pessoal/profissional, você tende a:

4- Independente da sua postura

profissional, geralmente, você é

incentivado pela organização em que trabalha a

atuar com:

5- Além de ser incentivado pelo

seu empregador a ter postura

empreendedora com

comportamentos e características assinaladas na

questão anterior (4), na prática, a organização lhe

concede espaço e aceita sua atuação

de tal forma na realização do

trabalho.

6- Na organização em que você trabalha as

pessoas de todos os níveis são

incentivadas a trabalharem com

autonomia e tomarem decisões no desempenho

das tarefas.

7- De acordo com a sua percepção, a

liderança da organização em

que você trabalha tende a ter uma postura com as

seguintes características:

8- Um empregado que tenha uma

postura proativa, toma decisões

sem esperar por seus superiores, se importa com o

andamento do trabalho em geral,

não focando apenas o seu,

busca autonomia e criatividade no

trabalho:

9- Os comportamentos

no trabalho: autoconfiança,

autonomia, iniciativa, tomada

de decisões, criatividade, proatividade,

busca por mais conhecimentos e

rede de relacionamentos:

10- No seu ponto de vista, um

empreendedor:

7/23/2013 17:38:01Trabalha em Organização

PúblicaPrestação de

ServiçosSim

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo em partesbuscar novos

conhecimentos competitividade concordo em partes discordo em partes

disseminação de informações

é um referencial para os demais no

trabalho

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

7/23/2013 17:40:23Trabalha em Organização

PrivadaIndústria Sim

salário, bonificações e

benefíciosconcordo totalmente

enxergar em um fracasso uma

oportunidade de aprendizado e crescimento

crescente conhecimento na área de atuação

concordo em partes concordo em partes

incentivo à cooperação entre os colaboradores

(equipe de trabalho)

tem sucesso profissional e

contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

7/23/2013 17:42:13Trabalha em Organização

PrivadaIndústria Não

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo em partestentar influenciar os colegas de trabalho

proatividade discordo totalmente discordo em partes

características contrárias às

citadas nas opções acima

é um referencial para os demais no

trabalho

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

7/23/2013 17:44:21Trabalha em Organização

PrivadaPrestação de

ServiçosNão

salário, bonificações e

benefíciosconcordo totalmente ser dedicado

bom relacionamento com

as pessoasconcordo em partes concordo em partes

abertura à participação e

envolvimento da equipe nas tomadas

de decisões

tem sucesso profissional e

contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

7/23/2013 17:46:47Trabalha em Organização

PrivadaIndústria Não

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo totalmentebuscar novos

conhecimentos

bom relacionamento com

as pessoasconcordo totalmente concordo totalmente

flexibilidade em vez de rigidez diante de

críticas ou sugestões

tem sucesso profissional e

contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

além de serem comuns ao meu

perfil, também são praticados e

incentivados na organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que já fazem parte da personalidade do indivíduo e não

podem ser desenvolvidas

Page 68: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

70

7/23/2013 17:54:32Trabalha em Organização

PrivadaComércio Não

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo em partesbuscar novos

conhecimentos criatividade concordo em partes discordo em partes

negociação para encontrar a melhor

solução para o trabalho

acaba se sobrecarregando

desnecessariamente com assuntos

extras à sua obrigação

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional

independente do tipo e característica do negócio (próprio ou empregado em

alguma organização)

7/23/2013 18:02:47Trabalha em Organização

PrivadaPrestação de

ServiçosSim

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo em partesbuscar novos

conhecimentos nenhuma das alternativas

discordo totalmente discordo em partes

incentivo à cooperação entre os colaboradores

(equipe de trabalho)

acaba se sobrecarregando

desnecessariamente com assuntos

extras à sua obrigação

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

7/23/2013 18:09:53Trabalha em Organização

PúblicaPrestação de

ServiçosSim

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo totalmente

buscar ampliação da rede de

relacionamentos com pessoas internas e/ou

externas ao local de trabalho

competitividade concordo em partes concordo em partes

abertura à participação e

envolvimento da equipe nas tomadas

de decisões

tem sucesso profissional e

contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

7/23/2013 18:11:30Trabalha em Organização

PúblicaPrestação de

ServiçosNão

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo totalmente

buscar ampliação da rede de

relacionamentos com pessoas internas e/ou

externas ao local de trabalho

persistência diante das dificuldades

discordo em partes concordo em partes

negociação para encontrar a melhor

solução para o trabalho

tem sucesso profissional e

contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

7/23/2013 23:22:50Trabalha em Organização

PúblicaSaúde Sim

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo em partes

buscar ampliação da rede de

relacionamentos com pessoas internas e/ou

externas ao local de trabalho, buscar

novos conhecimentos , buscar soluções

para os problemas, ter autodisciplina, tomar decisões e

assumir riscos

autoconfiança, bom relacionamento com

as pessoas, capacidade de assumir riscos,

criatividade, flexibilidade, imaginação,

iniciativa, inovação

concordo totalmente concordo em partes

abertura à participação e

envolvimento da equipe nas tomadas

de decisões, flexibilidade em vez de rigidez diante de

críticas ou sugestões, incentivo à cooperação entre os colaboradores

(equipe de trabalho)

acaba se sobrecarregando

desnecessariamente com assuntos

extras à sua obrigação, tem

sucesso profissional e contribui para o

sucesso da organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

além de serem comuns ao meu

perfil, também são praticados e

incentivados na organização em

que trabalho

é um perfil profissional

independente do tipo e característica do negócio (próprio ou empregado em

alguma organização)

Page 69: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

71

7/24/2013 21:11:35Trabalha em Organização

PúblicaPrestação de

ServiçosSim

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo totalmente

buscar ampliação da rede de

relacionamentos com pessoas internas e/ou

externas ao local de trabalho, buscar

novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, ser dedicado, ser organizado, ser

otimista, ser perseverante, tentar

influenciar os colegas de trabalho, ter autoconfiança, ter autodisciplina, tomar decisões e

assumir riscos

autoconfiança, bom relacionamento com

as pessoas, capacidade de assumir riscos, competitividade,

crescente conhecimento na área de atuação,

criatividade, flexibilidade, imaginação,

iniciativa, inovação, persistência diante das dificuldades,

proatividade

concordo em partes concordo em partes

abertura à participação e

envolvimento da equipe nas tomadas

de decisões, disseminação de

informações, flexibilidade em vez de rigidez diante de

críticas ou sugestões, incentivo à cooperação entre os colaboradores

(equipe de trabalho), levar em

conta apontamentos e reclamações dos

clientes, negociação para encontrar a melhor solução para o trabalho

é um referencial para os demais no

trabalho, tem sucesso profissional

e contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

além de serem comuns ao meu

perfil, também são praticados e

incentivados na organização em

que trabalho, fazem parte do meu perfil

pessoal e profissional,

independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

7/24/2013 21:30:24Trabalha em Organização

PrivadaComércio Sim

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo totalmente

enxergar em um fracasso uma

oportunidade de aprendizado e crescimento

crescente conhecimento na área de atuação

concordo totalmente concordo em partes

abertura à participação e

envolvimento da equipe nas tomadas

de decisões

é um referencial para os demais no

trabalho, tem sucesso profissional

e contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

além de serem comuns ao meu

perfil, também são praticados e

incentivados na organização em

que trabalho, fazem parte do meu perfil

pessoal e profissional,

independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas, é um perfil

profissional independente do

tipo e característica do negócio (próprio ou empregado em

alguma organização)

7/24/2013 21:37:46Trabalha em Organização

PrivadaSaúde Não

salário, bonificações e

benefíciosconcordo em partes

buscar novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, preocupar-se

apenas com as suas atividades, ser

dedicado, ser organizado, ser

otimista, ser perseverante, ter autoconfiança,

tomar decisões e assumir riscos

autonomia, crescente

conhecimento na área de atuação,

criatividade, flexibilidade,

persistência diante das dificuldades

concordo em partes concordo totalmente

abertura à participação e

envolvimento da equipe nas tomadas

de decisões, flexibilidade em vez de rigidez diante de

críticas ou sugestões, levar em conta apontamentos e reclamações dos

clientes, negociação para encontrar a melhor solução para o trabalho

é um referencial para os demais no

trabalho

além de serem comuns ao meu

perfil, também são praticados e

incentivados na organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

Page 70: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

72

7/24/2013 21:42:16Trabalha em Organização

PrivadaPrestação de

ServiçosSim

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo totalmente

buscar novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, lutar contra padrões

impostos, ser organizado, ser

otimista, ser perseverante, tomar decisões e assumir

riscos

capacidade de assumir riscos,

criatividade, flexibilidade,

iniciativa, persistência diante

das dificuldades

concordo em partes concordo em partes

características contrárias às

citadas nas opções acima

acaba se sobrecarregando

desnecessariamente com assuntos

extras à sua obrigação

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas, é um perfil

profissional independente do

tipo e característica do negócio (próprio ou empregado em

alguma organização)

7/24/2013 21:45:31Trabalha em Organização

PrivadaPrestação de

ServiçosSim

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo totalmente

buscar novos conhecimentos, ser perseverante, ter

autoconfiança

bom relacionamento com

as pessoas, capacidade de assumir riscos, competitividade

concordo em partes concordo totalmente

abertura à participação e

envolvimento da equipe nas tomadas de decisões, levar

em conta apontamentos e reclamações dos

clientes

acaba se sobrecarregando

desnecessariamente com assuntos

extras à sua obrigação

além de serem comuns ao meu

perfil, também são praticados e

incentivados na organização em

que trabalho, não são comuns ao meu perfil pessoal e profissional, e não acho necessário desenvolvê-los

é um profissional que tem seu próprio

negócio

7/24/2013 21:54:47Trabalha em Organização

PúblicaEducação Sim

salário, bonificações e

benefíciosconcordo em partes

buscar ampliação da rede de

relacionamentos com pessoas internas e/ou

externas ao local de trabalho, buscar

novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, irritar-se diante das dificuldades, lutar contra padrões impostos, ser

dedicado

bom relacionamento com

as pessoas, capacidade de assumir riscos,

flexibilidade, iniciativa

concordo em partes concordo em partes

levar em conta apontamentos e reclamações dos

clientes

acaba se sobrecarregando

desnecessariamente com assuntos

extras à sua obrigação

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional

independente do tipo e característica do negócio (próprio ou empregado em

alguma organização)

7/24/2013 22:00:20Trabalha em Organização

PúblicaInstituicao financeira

Não

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo totalmente

abater-se com o fracasso, buscar

novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, ser dedicado, ser organizado, tomar decisões e assumir

riscos

bom relacionamento com

as pessoas, persistência diante

das dificuldades

concordo em partes discordo em partes

incentivo à cooperação entre os colaboradores

(equipe de trabalho),

negociação para encontrar a melhor

solução para o trabalho

acaba se sobrecarregando

desnecessariamente com assuntos

extras à sua obrigação

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

Page 71: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

73

7/24/2013 22:00:37Trabalha em Organização

PúblicaEducação Não

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo em partes

buscar ampliação da rede de

relacionamentos com pessoas internas e/ou

externas ao local de trabalho, buscar

novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, ser dedicado, ser organizado, ser

otimista, ser perseverante, ter autoconfiança, ter

autodisciplina

bom relacionamento com

as pessoas, criatividade, flexibilidade, imaginação,

persistência diante das dificuldades

concordo em partes concordo em partes

levar em conta apontamentos e reclamações dos

clientes, negociação para encontrar a melhor solução para o trabalho

tem sucesso profissional e

contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

não são comuns ao meu perfil pessoal e

profissional, mas busco e pretendo desenvolvê-los

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

7/24/2013 22:43:42Trabalha em Organização

PrivadaPrestação de

ServiçosSim

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo em partes

buscar ampliação da rede de

relacionamentos com pessoas internas e/ou

externas ao local de trabalho, buscar

novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, enxergar em um

fracasso uma oportunidade de aprendizado e

crescimento, ser dedicado, ser otimista, ter

autoconfiança, tomar decisões e

assumir riscos

autonomia, competitividade,

criatividade, flexibilidade, imaginação,

iniciativa, proatividade

concordo em partes concordo em partes

abertura à participação e

envolvimento da equipe nas tomadas

de decisões, flexibilidade em vez de rigidez diante de

críticas ou sugestões, incentivo à cooperação entre os colaboradores

(equipe de trabalho)

tem sucesso profissional e

contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

7/24/2013 22:54:02Trabalha em Organização

PrivadaDistribuidora de

PetroleoNão

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo totalmentetomar decisões e

assumir riscoscapacidade de assumir riscos

concordo totalmente concordo totalmente

abertura à participação e

envolvimento da equipe nas tomadas

de decisões

tem sucesso profissional e

contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

7/24/2013 23:01:03Trabalha em Organização

PrivadaComércio Sim

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo em partes

buscar soluções para os problemas,

enxergar em um fracasso uma

oportunidade de aprendizado e

crescimento, ser dedicado, ser

organizado, ser otimista, ser

perseverante, ter autoconfiança, ter

autodisciplina, tomar decisões e

assumir riscos

autonomia, bom relacionamento com

as pessoas, crescente

conhecimento na área de atuação,

iniciativa, persistência diante das dificuldades,

proatividade

concordo em partes concordo em partes

abertura à participação e

envolvimento da equipe nas tomadas

de decisões, disseminação de

informações, incentivo à

cooperação entre os colaboradores

(equipe de trabalho), levar em

conta apontamentos e reclamações dos

clientes

acaba se sobrecarregando

desnecessariamente com assuntos

extras à sua obrigação, tem

sucesso profissional e contribui para o

sucesso da organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

Page 72: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

74

7/25/2013 0:05:55Trabalha em Organização

PúblicaEducação Sim

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo em partes

buscar novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, enxergar em um

fracasso uma oportunidade de aprendizado e

crescimento, lutar contra padrões impostos, ser dedicado, ser

organizado, ser otimista, ser

perseverante, ter autoconfiança, ter

autodisciplina, tomar decisões e

assumir riscos

autoconfiança, autonomia, bom

relacionamento com as pessoas,

capacidade de assumir riscos, competitividade,

crescente conhecimento na área de atuação,

criatividade, iniciativa, inovação, persistência diante

das dificuldades

concordo em partes discordo em partes

características contrárias às

citadas nas opções acima

acaba se sobrecarregando

desnecessariamente com assuntos

extras à sua obrigação

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

7/25/2013 0:12:34 em ambosIndustria e Educação

Não

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo em partes

buscar novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, enxergar em um

fracasso uma oportunidade de aprendizado e

crescimento, ser dedicado, ser

organizado, ser otimista, ser

perseverante, tentar influenciar os

colegas de trabalho, ter autoconfiança, ter autodisciplina, tomar decisões e

assumir riscos

autoconfiança, bom relacionamento com

as pessoas, capacidade de assumir riscos,

crescente conhecimento na área de atuação,

criatividade, flexibilidade,

iniciativa, inovação, persistência diante

das dificuldades

concordo em partes discordo totalmente

incentivo à cooperação entre os colaboradores

(equipe de trabalho), levar em

conta apontamentos e reclamações dos

clientes, negociação para encontrar a melhor solução para o trabalho

é um referencial para os demais no

trabalho

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

7/25/2013 1:24:33Trabalha em Organização

PúblicaJustiça Não

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo em partes

buscar novos conhecimentos, ser

organizado, ser otimista

autoconfiança, crescente

conhecimento na área de atuação,

proatividade

concordo em partes concordo em partes

disseminação de informações,

negociação para encontrar a melhor

solução para o trabalho

tem sucesso profissional e

contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

não são comuns ao meu perfil pessoal e

profissional, mas busco e pretendo desenvolvê-los

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

Page 73: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

75

7/25/2013 1:39:36Trabalha em Organização

PrivadaComércio Sim

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo totalmente

buscar ampliação da rede de

relacionamentos com pessoas internas e/ou

externas ao local de trabalho, buscar

novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, enxergar em um

fracasso uma oportunidade de aprendizado e

crescimento, ser dedicado, ser

organizado, ser otimista, ser

perseverante, tentar influenciar os

colegas de trabalho, ter autoconfiança, ter autodisciplina, tomar decisões e

assumir riscos

autoconfiança, autonomia, bom

relacionamento com as pessoas,

capacidade de assumir riscos, competitividade,

crescente conhecimento na área de atuação,

criatividade, flexibilidade, imaginação,

iniciativa, inovação, persistência diante das dificuldades,

proatividade

concordo totalmente concordo em partes

abertura à participação e

envolvimento da equipe nas tomadas

de decisões, flexibilidade em vez de rigidez diante de

críticas ou sugestões, incentivo à cooperação entre os colaboradores

(equipe de trabalho), levar em

conta apontamentos e reclamações dos

clientes, negociação para encontrar a melhor solução para o trabalho

é um referencial para os demais no

trabalho, tem sucesso profissional

e contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

além de serem comuns ao meu

perfil, também são praticados e

incentivados na organização em

que trabalho, fazem parte do meu perfil

pessoal e profissional,

independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas, é um perfil

profissional independente do

tipo e característica do negócio (próprio ou empregado em

alguma organização), é um profissional que tem

seu próprio negócio, mas também um

empregado de qualquer empresa

7/25/2013 7:33:32Trabalha em Organização

PúblicaSaúde Sim

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo totalmente

buscar ampliação da rede de

relacionamentos com pessoas internas e/ou

externas ao local de trabalho, buscar

novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, enxergar em um

fracasso uma oportunidade de aprendizado e

crescimento, ser dedicado, ser

organizado, ser otimista, ser

perseverante, tentar influenciar os

colegas de trabalho, ter autoconfiança, ter autodisciplina, tomar decisões e

assumir riscos

autonomia, bom relacionamento com

as pessoas, capacidade de assumir riscos, competitividade,

criatividade, imaginação,

iniciativa

concordo em partes concordo em partes

abertura à participação e

envolvimento da equipe nas tomadas

de decisões, disseminação de

informações, incentivo à

cooperação entre os colaboradores

(equipe de trabalho)

tem sucesso profissional e

contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

Page 74: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

76

7/25/2013 10:38:33Trabalha em Organização

PrivadaPrestação de

ServiçosSim

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo em partes

abater-se com o fracasso, buscar

ampliação da rede de relacionamentos

com pessoas internas e/ou

externas ao local de trabalho, buscar

novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, irritar-se diante das dificuldades, lutar contra padrões impostos, ser dedicado, ser

organizado, ser perseverante, tentar

influenciar os colegas de trabalho, ter autoconfiança, ter autodisciplina, tomar decisões e

assumir riscos

autoconfiança, autonomia, bom

relacionamento com as pessoas, crescente

conhecimento na área de atuação,

flexibilidade, inovação

concordo em partes concordo em partes

abertura à participação e

envolvimento da equipe nas tomadas

de decisões, disseminação de

informações, flexibilidade em vez de rigidez diante de

críticas ou sugestões

é um referencial para os demais no

trabalho, tem sucesso profissional

e contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

além de serem comuns ao meu

perfil, também são praticados e

incentivados na organização em que trabalho, são incentivados pela organização em

que trabalho, mas não fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional

é um perfil profissional com

características que já fazem parte da personalidade do indivíduo e não

podem ser desenvolvidas, é

um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas, é um perfil

profissional independente do

tipo e característica do negócio (próprio ou empregado em

alguma organização)

7/25/2013 12:35:49Trabalha em Organização

PúblicaPrestação de

ServiçosNão

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo em partes

buscar ampliação da rede de

relacionamentos com pessoas internas e/ou

externas ao local de trabalho, buscar

novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, enxergar em um

fracasso uma oportunidade de aprendizado e

crescimento, ser dedicado, ser

organizado, ser otimista, ser

perseverante, tentar influenciar os

colegas de trabalho, ter autoconfiança, ter autodisciplina, tomar decisões e

assumir riscos

autoconfiança, autonomia, bom

relacionamento com as pessoas,

competitividade, crescente

conhecimento na área de atuação,

criatividade, flexibilidade, imaginação,

iniciativa, inovação, persistência diante das dificuldades,

proatividade

concordo em partes concordo em partes

disseminação de informações, incentivo à

cooperação entre os colaboradores

(equipe de trabalho), levar em

conta apontamentos e reclamações dos

clientes, negociação para encontrar a melhor solução para o trabalho

é um referencial para os demais no

trabalho, tem sucesso profissional

e contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

7/25/2013 12:53:46Trabalha em Organização

PúblicaEducação Não

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

discordo em partes

buscar novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, ser dedicado, ser organizado, ser

otimista, ser perseverante, tentar

influenciar os colegas de trabalho, ter autoconfiança, tomar decisões e

assumir riscos

persistência diante das dificuldades

concordo totalmente discordo em partes

disseminação de informações, incentivo à

cooperação entre os colaboradores

(equipe de trabalho)

é um referencial para os demais no

trabalho

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

Page 75: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

77

7/25/2013 13:02:02Trabalha em Organização

PúblicaPrestação de

ServiçosNão

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo totalmente

buscar ampliação da rede de

relacionamentos com pessoas internas e/ou

externas ao local de trabalho, buscar

novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, enxergar em um

fracasso uma oportunidade de aprendizado e

crescimento, ser dedicado, ser

organizado, ser otimista, ser

perseverante, tentar influenciar os

colegas de trabalho, ter autoconfiança, ter autodisciplina, tomar decisões e

assumir riscos

autoconfiança, bom relacionamento com

as pessoas, crescente

conhecimento na área de atuação,

criatividade, flexibilidade,

iniciativa, inovação, proatividade

concordo em partes discordo em partes

disseminação de informações, incentivo à

cooperação entre os colaboradores

(equipe de trabalho), levar em

conta apontamentos e reclamações dos

clientes

acaba se sobrecarregando

desnecessariamente com assuntos

extras à sua obrigação, é um

referencial para os demais no trabalho,

tem sucesso profissional e

contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

7/25/2013 14:10:41Trabalha em Organização

PrivadaIndústria Não

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo em partes

buscar ampliação da rede de

relacionamentos com pessoas internas e/ou

externas ao local de trabalho, buscar soluções para os problemas, ser perseverante

flexibilidade concordo em partes discordo em partes

características contrárias às

citadas nas opções acima

acaba se sobrecarregando

desnecessariamente com assuntos

extras à sua obrigação

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

7/25/2013 14:37:24Trabalha em Organização

PúblicaPrestação de

ServiçosSim

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo em partes

buscar ampliação da rede de

relacionamentos com pessoas internas e/ou

externas ao local de trabalho, buscar

novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, enxergar em um

fracasso uma oportunidade de aprendizado e

crescimento, lutar contra padrões impostos, ser dedicado, ser

organizado, ser otimista, ser

perseverante, tentar influenciar os

colegas de trabalho, ter autoconfiança, ter autodisciplina, tomar decisões e

assumir riscos

bom relacionamento com

as pessoas, competitividade,

crescente conhecimento na área de atuação,

criatividade, iniciativa, inovação, persistência diante das dificuldades,

proatividade

concordo em partes discordo em partes

abertura à participação e

envolvimento da equipe nas tomadas

de decisões, incentivo à

cooperação entre os colaboradores

(equipe de trabalho),

negociação para encontrar a melhor

solução para o trabalho

é um referencial para os demais no

trabalho, tem sucesso profissional

e contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

Page 76: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

78

7/25/2013 19:24:33Trabalha em Organização

PúblicaComércio Sim

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo em partes

abater-se com o fracasso, buscar

novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, enxergar em um

fracasso uma oportunidade de aprendizado e

crescimento, irritar-se diante das dificuldades,

restringir-se às atividades e rotina

do seu cargo/função, ser

dedicado, ser organizado, ser

perseverante, ter autodisciplina,

tomar decisões e assumir riscos

bom relacionamento com

as pessoas, competitividade,

iniciativa, inovação, proatividade

discordo em partes discordo em partes

disseminação de informações, incentivo à

cooperação entre os colaboradores

(equipe de trabalho), levar em

conta apontamentos e reclamações dos

clientes

é um referencial para os demais no

trabalho, tem sucesso profissional

e contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

não são comuns ao meu perfil pessoal e

profissional, mas busco e pretendo

desenvolvê-los, são incentivados pela organização em

que trabalho, mas não fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas, é um perfil

profissional independente do

tipo e característica do negócio (próprio ou empregado em

alguma organização)

7/25/2013 20:16:21Trabalha em Organização

PrivadaBanco Não

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo em partes

buscar ampliação da rede de

relacionamentos com pessoas internas e/ou

externas ao local de trabalho, buscar soluções para os

problemas, enxergar em um

fracasso uma oportunidade de aprendizado e crescimento

autoconfiança, competitividade,

iniciativa, persistência diante das dificuldades,

proatividade

concordo em partes concordo em partes

levar em conta apontamentos e reclamações dos

clientes

tem sucesso profissional e

contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

não são comuns ao meu perfil pessoal e

profissional, mas busco e pretendo desenvolvê-los

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

7/26/2013 1:23:50Trabalha em Organização

PrivadaEducação Sim

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo em partesbuscar soluções

para os problemasautoconfiança concordo em partes concordo em partes

negociação para encontrar a melhor

solução para o trabalho

tem sucesso profissional e

contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

além de serem comuns ao meu

perfil, também são praticados e

incentivados na organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

7/26/2013 9:22:41Trabalha em Organização

PúblicaEducação Não

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo em partes

buscar ampliação da rede de

relacionamentos com pessoas internas e/ou

externas ao local de trabalho, buscar

novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, lutar contra padrões

impostos, ser dedicado, ser

organizado, ser otimista, ser

perseverante, tentar influenciar os

colegas de trabalho, ter autoconfiança, ter autodisciplina, tomar decisões e

assumir riscos

autoconfiança, autonomia, bom

relacionamento com as pessoas,

capacidade de assumir riscos,

crescente conhecimento na área de atuação,

criatividade, flexibilidade, imaginação,

iniciativa, inovação, persistência diante das dificuldades,

proatividade

concordo totalmente concordo em partes

abertura à participação e

envolvimento da equipe nas tomadas

de decisões, incentivo à

cooperação entre os colaboradores

(equipe de trabalho),

negociação para encontrar a melhor

solução para o trabalho

tem sucesso profissional e

contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

além de serem comuns ao meu

perfil, também são praticados e

incentivados na organização em

que trabalho, fazem parte do meu perfil

pessoal e profissional,

independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas, é um perfil

profissional independente do

tipo e característica do negócio (próprio ou empregado em

alguma organização)

Page 77: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

79

7/26/2013 20:34:22Trabalha em Organização

PrivadaPrestação de

ServiçosNão

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo totalmente

buscar ampliação da rede de

relacionamentos com pessoas internas e/ou

externas ao local de trabalho, buscar

novos conhecimentos,

resistir a mudanças, ser dedicado, ser organizado, ser

perseverante, tentar influenciar os

colegas de trabalho, ter autodisciplina

bom relacionamento com

as pessoas, capacidade de assumir riscos,

iniciativa, inovação, persistência diante das dificuldades,

proatividade

concordo em partes concordo em partes

levar em conta apontamentos e reclamações dos

clientes

é um referencial para os demais no

trabalho, tem sucesso profissional

e contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

além de serem comuns ao meu

perfil, também são praticados e

incentivados na organização em

que trabalho, fazem parte do meu perfil

pessoal e profissional,

independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas, é um perfil

profissional independente do

tipo e característica do negócio (próprio ou empregado em

alguma organização)

7/26/2013 20:43:10Trabalha em Organização

PúblicaPrestação de

ServiçosSim

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo em partes

buscar ampliação da rede de

relacionamentos com pessoas internas e/ou

externas ao local de trabalho, buscar

novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, lutar contra padrões

impostos, ser dedicado, ser

otimista, tentar influenciar os

colegas de trabalho, tomar decisões e

assumir riscos

bom relacionamento com

as pessoas, competitividade,

crescente conhecimento na área de atuação,

criatividade, imaginação,

iniciativa, inovação, proatividade

concordo totalmente discordo em partes

disseminação de informações, incentivo à

cooperação entre os colaboradores

(equipe de trabalho), levar em

conta apontamentos e reclamações dos

clientes

é um referencial para os demais no

trabalho, tem sucesso profissional

e contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas, é um perfil

profissional independente do

tipo e característica do negócio (próprio ou empregado em

alguma organização)

7/26/2013 20:50:12Trabalha em Organização

PúblicaPrestação de

ServiçosSim

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo em partes

buscar ampliação da rede de

relacionamentos com pessoas internas e/ou

externas ao local de trabalho, buscar

novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, enxergar em um

fracasso uma oportunidade de aprendizado e

crescimento, ser dedicado, ser

organizado, ter autoconfiança, ter

autodisciplina, tomar decisões e

assumir riscos

autoconfiança, autonomia, bom

relacionamento com as pessoas,

competitividade, iniciativa, inovação,

proatividade

concordo totalmente concordo em partes

disseminação de informações, incentivo à

cooperação entre os colaboradores

(equipe de trabalho), levar em

conta apontamentos e reclamações dos

clientes, negociação para encontrar a melhor solução para o trabalho

é um referencial para os demais no

trabalho, tem sucesso profissional

e contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas, é um perfil

profissional independente do

tipo e característica do negócio (próprio ou empregado em

alguma organização)

Page 78: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

80

7/27/2013 11:29:57Trabalha em Organização

PrivadaComércio Não

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo totalmente

buscar novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, ser dedicado, ser organizado, ser

otimista, ser perseverante, ter autoconfiança, ter

autodisciplina

autoconfiança, bom relacionamento com

as pessoas, capacidade de assumir riscos,

crescente conhecimento na área de atuação,

criatividade, flexibilidade, imaginação,

iniciativa, inovação, persistência diante das dificuldades,

proatividade

nenhum item assinalado na

questão anterior (4)concordo em partes

abertura à participação e

envolvimento da equipe nas tomadas

de decisões, flexibilidade em vez de rigidez diante de

críticas ou sugestões, incentivo à cooperação entre os colaboradores

(equipe de trabalho), levar em

conta apontamentos e reclamações dos

clientes, negociação para encontrar a melhor solução para o trabalho

tem sucesso profissional e

contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

além de serem comuns ao meu

perfil, também são praticados e

incentivados na organização em

que trabalho

é um perfil profissional

independente do tipo e característica do negócio (próprio ou empregado em

alguma organização), é um profissional que tem

seu próprio negócio, mas também um

empregado de qualquer empresa

7/27/2013 11:47:14Trabalha em Organização

PúblicaComércio Sim

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo em partes

buscar ampliação da rede de

relacionamentos com pessoas internas e/ou

externas ao local de trabalho, buscar

novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, enxergar em um

fracasso uma oportunidade de aprendizado e

crescimento, ser dedicado, ser

organizado, ser otimista, ser

perseverante, tentar influenciar os

colegas de trabalho, ter autoconfiança, ter autodisciplina, tomar decisões e

assumir riscos

autoconfiança, bom relacionamento com

as pessoas, capacidade de assumir riscos, competitividade,

crescente conhecimento na área de atuação,

criatividade, flexibilidade, imaginação,

iniciativa, inovação, persistência diante das dificuldades,

proatividade

concordo em partes concordo em partes

abertura à participação e

envolvimento da equipe nas tomadas

de decisões, flexibilidade em vez de rigidez diante de

críticas ou sugestões, incentivo à cooperação entre os colaboradores

(equipe de trabalho), levar em

conta apontamentos e reclamações dos

clientes, negociação para encontrar a melhor solução para o trabalho

é um referencial para os demais no

trabalho

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

7/27/2013 12:45:17Trabalha em Organização

PrivadaPrestação de

ServiçosNão

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo totalmente

buscar novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, enxergar em um

fracasso uma oportunidade de aprendizado e

crescimento, lutar contra padrões impostos, ser

dedicado, tentar influenciar os

colegas de trabalho, ter autoconfiança, ter autodisciplina, tomar decisões e

assumir riscos

autonomia, bom relacionamento com

as pessoas, capacidade de assumir riscos,

crescente conhecimento na área de atuação,

criatividade, flexibilidade, imaginação,

iniciativa, inovação, persistência diante das dificuldades,

proatividade

concordo totalmente concordo em partes

abertura à participação e

envolvimento da equipe nas tomadas

de decisões, flexibilidade em vez de rigidez diante de

críticas ou sugestões, incentivo à cooperação entre os colaboradores

(equipe de trabalho)

é um referencial para os demais no

trabalho, tem sucesso profissional

e contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas, é um profissional que

tem seu próprio negócio, mas também um

empregado de qualquer empresa

Page 79: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

81

7/27/2013 12:46:24Trabalha em Organização

PrivadaPrestação de

ServiçosSim

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo em partes

abater-se com o fracasso, buscar

ampliação da rede de relacionamentos

com pessoas internas e/ou

externas ao local de trabalho, buscar

novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, enxergar em um

fracasso uma oportunidade de aprendizado e

crescimento, ser dedicado, ser

perseverante, tentar influenciar os

colegas de trabalho, ter autoconfiança, tomar decisões e

assumir riscos

bom relacionamento com

as pessoas, criatividade, flexibilidade, imaginação,

iniciativa, inovação

concordo em partes concordo em partes

incentivo à cooperação entre os colaboradores

(equipe de trabalho)

acaba se sobrecarregando

desnecessariamente com assuntos

extras à sua obrigação, é um

referencial para os demais no trabalho,

tem sucesso profissional e

contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

7/27/2013 12:57:56Trabalha em Organização

Privadabanco Não

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

discordo em partes

buscar novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, ser dedicado, ser organizado, ser

otimista, ser perseverante, ter autoconfiança,

tomar decisões e assumir riscos

autoconfiança, autonomia, bom

relacionamento com as pessoas,

capacidade de assumir riscos,

crescente conhecimento na área de atuação,

criatividade, flexibilidade, imaginação,

iniciativa, inovação, persistência diante das dificuldades,

proatividade

discordo em partes concordo em partes

abertura à participação e

envolvimento da equipe nas tomadas

de decisões

acaba se sobrecarregando

desnecessariamente com assuntos

extras à sua obrigação

não são comuns ao meu perfil pessoal e

profissional, mas busco e pretendo desenvolvê-los

é um perfil profissional com

características que já fazem parte da personalidade do indivíduo e não

podem ser desenvolvidas

7/27/2013 13:04:38Trabalha em Organização

PúblicaGoverno Não

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo em partes

buscar ampliação da rede de

relacionamentos com pessoas internas e/ou

externas ao local de trabalho, buscar

novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, enxergar em um

fracasso uma oportunidade de aprendizado e

crescimento, ser dedicado, ser

organizado, ser otimista, ser

perseverante, ter autoconfiança, ter

autodisciplina

autoconfiança, autonomia, bom

relacionamento com as pessoas,

capacidade de assumir riscos,

crescente conhecimento na área de atuação,

criatividade, flexibilidade,

iniciativa, inovação, persistência diante das dificuldades,

proatividade

concordo em partes concordo em partes

flexibilidade em vez de rigidez diante de

críticas ou sugestões, incentivo à cooperação entre os colaboradores

(equipe de trabalho), levar em

conta apontamentos e reclamações dos

clientes, negociação para encontrar a melhor solução para o trabalho

tem sucesso profissional e

contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas, é um perfil

profissional independente do

tipo e característica do negócio (próprio ou empregado em

alguma organização)

Page 80: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

82

7/27/2013 13:11:04Trabalha em Organização

PrivadaPrestação de

ServiçosNão

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo em partes

buscar ampliação da rede de

relacionamentos com pessoas internas e/ou

externas ao local de trabalho, buscar

novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, enxergar em um

fracasso uma oportunidade de aprendizado e

crescimento, irritar-se diante das

dificuldades, ser dedicado, ser otimista, ser

perseverante, tentar influenciar os

colegas de trabalho, ter autoconfiança, ter autodisciplina

autoconfiança, bom relacionamento com

as pessoas, crescente

conhecimento na área de atuação,

criatividade, flexibilidade,

iniciativa, persistência diante das dificuldades,

proatividade

concordo em partes concordo em partes

levar em conta apontamentos e reclamações dos

clientes, características contrárias às

citadas nas opções acima

é um referencial para os demais no

trabalho, tem sucesso profissional

e contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

7/27/2013 13:20:57Trabalha em Organização

PrivadaTextil Sim

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo totalmente

buscar ampliação da rede de

relacionamentos com pessoas internas e/ou

externas ao local de trabalho, buscar

novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, enxergar em um

fracasso uma oportunidade de aprendizado e

crescimento, ser dedicado, ser

organizado, ser otimista, ser

perseverante, tentar influenciar os

colegas de trabalho, ter autoconfiança, ter autodisciplina, tomar decisões e

assumir riscos

autoconfiança, autonomia, bom

relacionamento com as pessoas,

capacidade de assumir riscos, competitividade,

crescente conhecimento na área de atuação,

criatividade, flexibilidade, imaginação,

iniciativa, inovação, persistência diante das dificuldades,

proatividade

concordo em partes concordo em partes

abertura à participação e

envolvimento da equipe nas tomadas

de decisões, disseminação de

informações, incentivo à

cooperação entre os colaboradores

(equipe de trabalho), levar em

conta apontamentos e reclamações dos

clientes, negociação para encontrar a melhor solução para o trabalho

é um referencial para os demais no

trabalho, tem sucesso profissional

e contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

Page 81: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

83

7/27/2013 13:21:10Trabalha em Organização

PrivadaEducação Não

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo totalmente

buscar novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, enxergar em um

fracasso uma oportunidade de aprendizado e

crescimento, lutar contra padrões impostos, ser dedicado, ser

otimista, tentar influenciar os

colegas de trabalho, ter autoconfiança, ter autodisciplina, tomar decisões e

assumir riscos

criatividade, imaginação,

iniciativa, persistência diante das dificuldades,

proatividade

concordo em partes concordo em partes

abertura à participação e

envolvimento da equipe nas tomadas

de decisões, incentivo à

cooperação entre os colaboradores

(equipe de trabalho),

negociação para encontrar a melhor

solução para o trabalho

acaba se sobrecarregando

desnecessariamente com assuntos

extras à sua obrigação

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas, é um profissional que

tem seu próprio negócio, mas também um

empregado de qualquer empresa

7/27/2013 13:37:19Trabalha em Organização

PrivadaIndústria Sim

salário, bonificações e

benefíciosconcordo em partes

abater-se com o fracasso, buscar

ampliação da rede de relacionamentos

com pessoas internas e/ou

externas ao local de trabalho, buscar

novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, enxergar em um

fracasso uma oportunidade de aprendizado e

crescimento, ser dedicado, ser

organizado, ser otimista, tentar influenciar os

colegas de trabalho

autoconfiança, bom relacionamento com

as pessoas, capacidade de assumir riscos,

crescente conhecimento na área de atuação,

criatividade, imaginação,

iniciativa, inovação

concordo em partes discordo em partes

abertura à participação e

envolvimento da equipe nas tomadas

de decisões, disseminação de

informações, flexibilidade em vez de rigidez diante de

críticas ou sugestões, levar em conta apontamentos e reclamações dos

clientes

é arrogante, ambicioso,

ganancioso e prepotente

além de serem comuns ao meu

perfil, também são praticados e

incentivados na organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

Page 82: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

84

7/27/2013 13:37:17Trabalha em Organização

PrivadaComércio Sim

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo totalmente

buscar ampliação da rede de

relacionamentos com pessoas internas e/ou

externas ao local de trabalho, buscar

novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, enxergar em um

fracasso uma oportunidade de aprendizado e

crescimento, ser dedicado, ser

organizado, ser otimista, ser

perseverante, ter autoconfiança, ter

autodisciplina, tomar decisões e

assumir riscos

autoconfiança, bom relacionamento com

as pessoas, capacidade de assumir riscos, competitividade,

crescente conhecimento na área de atuação,

criatividade, flexibilidade, imaginação,

iniciativa, inovação, persistência diante

das dificuldades

concordo totalmente concordo totalmente

abertura à participação e

envolvimento da equipe nas tomadas

de decisões, flexibilidade em vez de rigidez diante de

críticas ou sugestões, incentivo à cooperação entre os colaboradores

(equipe de trabalho), levar em

conta apontamentos e reclamações dos

clientes, negociação para encontrar a melhor solução para o trabalho

acaba se sobrecarregando

desnecessariamente com assuntos

extras à sua obrigação

além de serem comuns ao meu

perfil, também são praticados e

incentivados na organização em

que trabalho, fazem parte do meu perfil

pessoal e profissional,

independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

7/27/2013 14:21:10 Mestrando (com bolsa) Acadêmico Não

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo em partes

buscar novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, irritar-se diante das

dificuldades, ser dedicado, ser perseverante

autonomia, crescente

conhecimento na área de atuação,

criatividade, flexibilidade,

iniciativa, inovação, persistência diante das dificuldades,

proatividade

concordo em partes concordo em partes

abertura à participação e

envolvimento da equipe nas tomadas

de decisões, disseminação de

informações

tem sucesso profissional e

contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas, é um perfil

profissional independente do

tipo e característica do negócio (próprio ou empregado em

alguma

7/27/2013 14:22:54Trabalha em Organização

PrivadaPrestação de

ServiçosSim

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo em partes

buscar ampliação da rede de

relacionamentos com pessoas internas e/ou

externas ao local de trabalho, buscar

novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, lutar contra padrões

impostos, ser dedicado, ser

organizado, ser otimista, ter

autoconfiança, ter autodisciplina

bom relacionamento com

as pessoas, crescente

conhecimento na área de atuação,

iniciativa

concordo em partes concordo em partes

características contrárias às

citadas nas opções acima

acaba se sobrecarregando

desnecessariamente com assuntos

extras à sua obrigação, tem

sucesso profissional e contribui para o

sucesso da organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

além de serem comuns ao meu

perfil, também são praticados e

incentivados na organização em

que trabalho, fazem parte do meu perfil

pessoal e profissional,

independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

Page 83: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

85

7/27/2013 14:25:51Trabalha em Organização

PúblicaEducação Não

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo em partes

buscar ampliação da rede de

relacionamentos com pessoas internas e/ou

externas ao local de trabalho, buscar

novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, esperar por decisão de outras pessoas, resistir a mudanças,

ser dedicado, ser organizado, ser otimista, tentar influenciar os

colegas de trabalho, ter autodisciplina, tomar decisões e

assumir riscos

autoconfiança, bom relacionamento com

as pessoas, crescente

conhecimento na área de atuação,

inovação, persistência diante

das dificuldades

nenhum item assinalado na

questão anterior (4)concordo em partes

abertura à participação e

envolvimento da equipe nas tomadas

de decisões, disseminação de

informações, flexibilidade em vez de rigidez diante de

críticas ou sugestões, incentivo à cooperação entre os colaboradores

(equipe de trabalho), levar em

conta apontamentos e reclamações dos

clientes, negociação para encontrar a melhor solução para o trabalho

acaba se sobrecarregando

desnecessariamente com assuntos

extras à sua obrigação

não são comuns ao meu perfil pessoal e

profissional, mas busco e pretendo desenvolvê-los

é um profissional que tem seu próprio

negócio

7/27/2013 14:57:57Trabalha em Organização

PrivadaPrestação de

ServiçosSim

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo totalmente

buscar novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, enxergar em um

fracasso uma oportunidade de aprendizado e

crescimento, ser dedicado, ser

organizado, ser otimista, ser

perseverante, ter autoconfiança, ter

autodisciplina, tomar decisões e

assumir riscos

autoconfiança, autonomia, bom

relacionamento com as pessoas,

capacidade de assumir riscos, competitividade,

crescente conhecimento na área de atuação,

criatividade, flexibilidade, imaginação,

iniciativa, inovação, persistência diante das dificuldades,

proatividade

concordo totalmente concordo totalmente

abertura à participação e

envolvimento da equipe nas tomadas

de decisões, flexibilidade em vez de rigidez diante de

críticas ou sugestões, incentivo à cooperação entre os colaboradores

(equipe de trabalho), levar em

conta apontamentos e reclamações dos

clientes, negociação para encontrar a melhor solução para o trabalho

acaba se sobrecarregando

desnecessariamente com assuntos

extras à sua obrigação, tem

sucesso profissional e contribui para o

sucesso da organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

além de serem comuns ao meu

perfil, também são praticados e

incentivados na organização em

que trabalho, fazem parte do meu perfil

pessoal e profissional,

independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas, é um profissional que

tem seu próprio negócio, mas também um

empregado de qualquer empresa

7/27/2013 17:57:18Trabalha em Organização

PrivadaIndústria Sim

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo totalmente

buscar soluções para os problemas,

enxergar em um fracasso uma

oportunidade de aprendizado e

crescimento, lutar contra padrões impostos, ser dedicado, ser

organizado, ser otimista, ser

perseverante, tentar influenciar os

colegas de trabalho, ter autoconfiança, ter autodisciplina, tomar decisões e

assumir riscos

autoconfiança, autonomia, bom

relacionamento com as pessoas,

capacidade de assumir riscos, competitividade,

crescente conhecimento na área de atuação,

criatividade, flexibilidade, imaginação,

iniciativa, inovação, persistência diante das dificuldades,

proatividade

concordo totalmente discordo em partes

incentivo à cooperação entre os colaboradores

(equipe de trabalho), levar em

conta apontamentos e reclamações dos

clientes, negociação para encontrar a melhor solução para o trabalho

tem sucesso profissional e

contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

Page 84: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

86

7/27/2013 17:58:25Trabalha em Organização

PrivadaComputação

GráficaNão

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo em partes

enxergar em um fracasso uma

oportunidade de aprendizado e crescimento

bom relacionamento com

as pessoasdiscordo totalmente discordo totalmente

flexibilidade em vez de rigidez diante de

críticas ou sugestões

tem sucesso profissional e

contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

7/27/2013 20:12:54Trabalha em Organização

PúblicaEducação Não

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo em partes

buscar ampliação da rede de

relacionamentos com pessoas internas e/ou

externas ao local de trabalho, buscar

novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, enxergar em um

fracasso uma oportunidade de aprendizado e

crescimento, lutar contra padrões impostos, ser dedicado, ser otimista, ser

perseverante, tomar decisões e assumir

riscos

crescente conhecimento na área de atuação,

flexibilidade, iniciativa,

persistência diante das dificuldades

concordo totalmente concordo em partes

flexibilidade em vez de rigidez diante de

críticas ou sugestões, incentivo à cooperação entre os colaboradores

(equipe de trabalho),

negociação para encontrar a melhor

solução para o trabalho

tem sucesso profissional e

contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional

independente do tipo e característica do negócio (próprio ou empregado em

alguma organização)

7/27/2013 21:55:00Trabalha em Organização

PrivadaFinanceiro Não

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo totalmente

buscar ampliação da rede de

relacionamentos com pessoas internas e/ou

externas ao local de trabalho, buscar

novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, esperar por decisão de outras pessoas, irritar-se diante das

dificuldades, ser dedicado, ser otimista, ser

perseverante, ter autoconfiança, ter

autodisciplina

autoconfiança, autonomia, bom

relacionamento com as pessoas,

capacidade de assumir riscos, competitividade,

crescente conhecimento na área de atuação,

iniciativa, inovação, persistência diante das dificuldades,

proatividade

concordo em partes discordo em partes

flexibilidade em vez de rigidez diante de

críticas ou sugestões, incentivo à cooperação entre os colaboradores

(equipe de trabalho), levar em

conta apontamentos e reclamações dos

clientes, negociação para encontrar a melhor solução para o trabalho

acaba se sobrecarregando

desnecessariamente com assuntos

extras à sua obrigação, é um

referencial para os demais no trabalho,

tem sucesso profissional e

contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

além de serem comuns ao meu

perfil, também são praticados e

incentivados na organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

7/27/2013 23:04:41Trabalha em Organização

PúblicaCorreios Sim

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo totalmentetomar decisões e

assumir riscos

bom relacionamento com

as pessoasconcordo em partes concordo em partes

incentivo à cooperação entre os colaboradores

(equipe de trabalho)

tem sucesso profissional e

contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

além de serem comuns ao meu

perfil, também são praticados e

incentivados na organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

Page 85: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

87

7/28/2013 3:11:27Trabalha em Organização

PúblicaEducação Sim

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo totalmente

buscar ampliação da rede de

relacionamentos com pessoas internas e/ou

externas ao local de trabalho, buscar

novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, enxergar em um

fracasso uma oportunidade de aprendizado e

crescimento, lutar contra padrões impostos, ser

perseverante, tomar decisões e assumir

riscos

autoconfiança, bom relacionamento com

as pessoas, proatividade

concordo em partes concordo em partes

abertura à participação e

envolvimento da equipe nas tomadas

de decisões, flexibilidade em vez de rigidez diante de

críticas ou sugestões

tem sucesso profissional e

contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

além de serem comuns ao meu

perfil, também são praticados e

incentivados na organização em

que trabalho, fazem parte do meu perfil

pessoal e profissional,

independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas, é um profissional que

tem seu próprio negócio, mas também um

empregado de qualquer empresa

7/28/2013 11:15:57Trabalha em Organização

PrivadaIndústria Não

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo em partes

buscar ampliação da rede de

relacionamentos com pessoas internas e/ou

externas ao local de trabalho, buscar

novos conhecimentos, enxergar em um

fracasso uma oportunidade de aprendizado e crescimento

crescente conhecimento na área de atuação

concordo em partes concordo em partes

abertura à participação e

envolvimento da equipe nas tomadas

de decisões

acaba se sobrecarregando

desnecessariamente com assuntos

extras à sua obrigação

além de serem comuns ao meu

perfil, também são praticados e

incentivados na organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

7/29/2013 14:33:13Trabalha em Organização

PrivadaComércio Sim

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo em partes

buscar novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, enxergar em um

fracasso uma oportunidade de aprendizado e

crescimento, ser dedicado, ser

organizado, ser otimista, ser

perseverante, ter autoconfiança

autoconfiança, autonomia, bom

relacionamento com as pessoas,

capacidade de assumir riscos, competitividade,

crescente conhecimento na área de atuação,

criatividade, flexibilidade, imaginação,

iniciativa, inovação, persistência diante das dificuldades,

proatividade

concordo totalmente concordo totalmente

abertura à participação e

envolvimento da equipe nas tomadas

de decisões, disseminação de

informações, incentivo à

cooperação entre os colaboradores

(equipe de trabalho), levar em

conta apontamentos e reclamações dos

clientes, negociação para encontrar a melhor solução para o trabalho

é um referencial para os demais no

trabalho, tem sucesso profissional

e contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que já fazem parte da personalidade do indivíduo e não

podem ser desenvolvidas, é

um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas

Page 86: Monografia: A importância e possibilidade de ser um profissional empreendedor mesmo não sendo um empresário. Por Fernanda Artemin M Santos

88

7/29/2013 14:33:13Trabalha em Organização

PrivadaComércio Sim

autonomia para tomar decisões, reconhecimento

pessoal e profissional

concordo em partes

buscar novos conhecimentos, buscar soluções

para os problemas, enxergar em um

fracasso uma oportunidade de aprendizado e

crescimento, ser dedicado, ser

organizado, ser otimista, ser

perseverante, ter autoconfiança

autoconfiança, autonomia, bom

relacionamento com as pessoas,

capacidade de assumir riscos, competitividade,

crescente conhecimento na área de atuação,

criatividade, flexibilidade, imaginação,

iniciativa, inovação, persistência diante das dificuldades,

proatividade

concordo totalmente concordo totalmente

abertura à participação e

envolvimento da equipe nas tomadas

de decisões, disseminação de

informações, incentivo à

cooperação entre os colaboradores

(equipe de trabalho), levar em

conta apontamentos e reclamações dos

clientes, negociação para encontrar a melhor solução para o trabalho

é um referencial para os demais no

trabalho, tem sucesso profissional

e contribui para o sucesso da

organização mais do que aquele que se limita às tarefas

do seu cargo

fazem parte do meu perfil pessoal e

profissional, independente da organização em

que trabalho

é um perfil profissional com

características que já fazem parte da personalidade do indivíduo e não

podem ser desenvolvidas, é

um perfil profissional com

características que tanto nascem com o

indivíduo, quanto podem ser

desenvolvidas