monitoramento da mosca da carambola no maranhÃo sinfa... · 2019. 4. 5. · no maranhÃo * figura...
TRANSCRIPT
ANO 2 Nº 4 | SÃO LUÍS - MA - 2012 www.sinfa.org.br
1
MONITORAMENTO DA MOSCA DA CARAMBOLA
NO MARANHÃO *
Figura 1: Adultos da mosca da carambola: fêmea, à esquerda, e macho, à direita.
A mosca da carambola (Bactrocera carambolae) faz parte do mesmo grupo das moscas
das frutas e por isso causa os mesmos tipos de danos, com suas larvas alimentando-se
dos frutos. Esse inseto representa grande importância para a economia brasileira,pois os
seus prejuízos causados vão desde perdas na produção, já que as frutas afetadas se
tornam impróprias para o uso; risco ambiental, uma vez que pode ocorrer um aumento
do uso de agrotóxicos; e até a proibição de exportação de frutas e de seus
produtos.Portanto, é de valor fundamental que os Estados da Federação sejam mantidos
como áreas livres dessa praga para a manutenção da sanidade vegetal.
ANO 2 Nº 4 | SÃO LUÍS - MA - 2012 www.sinfa.org.br
2
Os hospedeiros preferenciais da mosca da carambola são: carambola, manga,
maçaranduba, arapaju, mararaju, laranja caipira, laranja da terra, laranja amarga, laranja,
goiaba e jambo vermelho. Os hospedeiros secundários: caju, fruta pão, jaca, carambola
amarela, limão cayena, pimenta picante, pimenta do diabo, caimito ou abiu, tangerina,
laranja doce, pitangueira vermelha, bacupari, tomate, acerola, jambo rosa, jambo branco,
jambo d'água, amendoeira, jujuba, cajazeiro ou taperebá, entre outros.O Maranhão possui
todas as plantas hospedeiras primárias da praga e grande parte das hospedeiras
secundárias, além de uma extensa biodiversidade que se constitui atrativo para o
estabelecimento desta praga que tão facilmente se adapta a outras espécies ainda não
consideradas hospedeiras.
O Maranhão bem como os estados do Pará, Amazonas e Roraima são classificados como
de alto risco para a entrada da mosca da carambola, e por isso demandam maior atenção
dos órgãos responsáveis pela defesa vegetal no Brasil, na figura do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento como instância superiora e da Agência Estadual de
Defesa Agropecuária do Maranhão como instância intermediária.
O Monitoramento da Mosca da Carambola é uma operação oficial coordenada pelo
Plano Nacional de Erradicação da Mosca da Carambola do MAPA, que apresenta como
objetivos a erradicação da praga do Estado do Amapá e de Roraima; manutenção das
unidades de federação como livres de praga e manutenção das exportações de frutas. O
Serviço de Inspeção e Sanidade Vegetal (SISV/DDA-MA) da Superintendência Federal de
Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Maranhão (SFA-MA) é o responsável por esse
Plano de Erradicação no Estado do Maranhão e executado pela Agência Estadual de
Defesa Agropecuária do Maranhão (AGED/MA), a qual visa o monitoramento da mosca
da carambola Bactrocera carambolae, no Estado através de armadilhas de captura
instaladas estrategicamente nos pontos de entrada (rodoviária, aérea e marítima) do
território maranhense.
Atualmente, há 30 armadilhas instaladas no Maranhão, distribuídas em 10 municípios,
sendo nove localizados na microrregião Gurupi (Oeste Maranhense), além da capital São
Luís. Os municípios foram escolhidos a partir de critérios que definiram sua importância
para a detecção da mosca da carambola de forma rápida em território maranhense.
ANO 2 Nº 4 | SÃO LUÍS - MA - 2012 www.sinfa.org.br
3
Nos municípios de Amapá do Maranhão (2 armadilhas), Boa Vista do Gurupi (4), Cândido
Mendes (1), Carutapera (4), Godofredo Viana (1), Governador Nunes Freire (3), Junco
do Maranhão (3), Luís Domingues (2) e Maracaçumé (3) estão distribuídas 23 armadilhas.
Em São Luís há outras sete armadilhas instaladas nos principais locais de trânsito de
pessoas e de tráfego de veículos, com armadilhas instaladas à beira da BR-135, e nas
imediações do terminal rodoviário, aeroporto internacional, Porto de Itaqui, além do
entreposto Cohortifruti e de uma propriedade rural.
Outras 20 armadilhas serão instaladas futuramente na região sul do Estado, nos
municípios de Açailândia, Imperatriz e Santa Inês, que apresenta fundamental importância
pela grande confluência de rodovias.
Realiza-se mensalmente a inspeção das armadilhas e faz-se a troca da isca tóxica e do piso
adesivo a cada supervisão. Os pisos adesivos são analisados no momento da sua retirada
da armadilha. Em caso de suspeita de captura de espécime(s) da mosca da carambola,
deve-se avisar imediatamente a Direção de Defesa e Inspeção Sanitária Vegetal-
AGED/MA, que se encarregará de comunicar o fato ao SISV/DDA-MA também
imediatamente para que providências sejam tomadas.
Não havendo suspeitas, os pisos coletados são enviados ao SISV/DDA-MA juntamente
com o relatório de supervisão acompanhado das Fichas de Avaliação de Coleta e
Inspeção de Armadilhas.
* MONITORAMENTO DA MOSCA DA
CARAMBOLA
ARTIGO ESCRITO POR ANDREIA SALGUEIRO
FISCAL ESTADUAL AGROPECUÁRIA
mande seus artigos para o SINFA
www.sinfa.org.br
ANO 2 Nº 4 | SÃO LUÍS - MA - 2012 www.sinfa.org.br
4
TRANSPORTE DE COMIDA ENTRE OS PAÍSES
TEM ALGUMAS RESTRIÇÕES
Alimentos com ingredientes de origem animal só podem ser trazidos ao Brasil com autorização do Ministério da Agricultura
Ao visitar outro país, o turista geralmente volta com algumas lembrancinhas na mala.
Entre elas é comum a presença de queijos, salames, doces e chocolates. Mas o que nem
todo passageiro sabe é que alguns produtos agropecuários sofrem algumas restrições
para o trânsito internacional. A fiscalização é feita pelo Sistema de Vigilância Agropecuária
(Vigiagro), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e ajuda a
proteger o Brasil da entrada de pragas e doenças, evitando também o ingresso de mercadorias que possam colocar em risco a saúde humana.
Itens de origem animal e vegetal como alimentos, plantas, sementes, animais vivos ou
peles e tabaco não podem trazidos e nem levados para outros países sem certificação
fitozoosanitária oficial do Mapa e dos órgãos equivalentes dos países de destino. A regra
também vale para vegetais in natura. Apenas produtos de origem vegetal com um grau de
processamento maior, tais como doces de frutas, farinha, café torrado e chocolate, estão
liberados para viagens internacionais.
ANO 2 Nº 4 | SÃO LUÍS - MA - 2012 www.sinfa.org.br
5
O Vigiagro promove ações para orientar os passageiros e aumentar o controle das
bagagens que chegam do exterior em 110 pontos de fiscalização, que ficam em portos,
aeroportos e locais de transito internacional de produtos ou insumos agropecuários no
Brasil. Em 2011, os fiscais federais do Vigiagro apreenderam nos três principais
aeroportos do país (Guarulhos, Galeão e Juscelino Kubtschek) 53,4 toneladas de
produtos sem autorização para transporte, uma diminuição de 3,9% se comparado ao
resultado de 2010. De acordo com o coordenador do serviço no aeroporto de Brasília,
Fábio Schwingel, essa queda pode ser atribuída a uma maior conscientização dos passageiros, por meio das campanhas promovidas pelo Ministério.
Os campeões de apreensões são os lácteos (queijos e doce de leite), embutidos (salame
e linguiça), pescados (bacalhau, salmão e camarão), sementes, frutas e plantas. Os
alimentos recolhidos pelo Vigiagro, por não possuírem certificação sanitária de origem e nem autorização, são considerados inaptos ao consumo humano e destruídos.
Mala legal e Guia do Passageiro
Duas campanhas promovidas pelo Ministério da Agricultura esclarecem dúvidas dos
viajantes que desejam trazer alimentos e animais de companhia para o país. Para isso, são
distribuídos folhetos com orientações sobre os itens que têm restrição de importação ou dependem de certificado do país de origem para ingressar no Brasil.
Confira as orientações sobre o ingresso de produtos no país: www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/Vigiagro/mala_legal.pdf
ANO 2 Nº 4 | SÃO LUÍS - MA - 2012 www.sinfa.org.br
6
MARANHÃO BATE NOVO RECORDE
DE COBERTURA VACINAL CONTRA A FEBRE AFTOSA
97% do rebanho foi imunizado contra a doença
durante a campanha de vacinação no Estado.
O Maranhão bateu novo recorde no índice de cobertura vacinal contra a febre aftosa,
com 97% do rebanho imunizado contra a doença durante a segunda etapa da campanha
de vacinação, ocorrida no período de 14 de novembro a 14 de dezembro. O anúncio
desta boa notícia para o setor agropecuário maranhense, que com esse resultado deu
mais um passo rumo à classificação de zona livre de febre aftosa, foi feito pelo secretário
de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima), Cláudio Azevedo, durante coletiva de imprensa realizada na tarde desta quarta-feira (25), na sede da Sagrima.
O resultado atingiu a meta da Sagrima e seu órgão vinculado, a Agência de Defesa
Agropecuária do Maranhão (Aged) que era o de repetir ou superar o índice recorde de 96,59% registrado na primeira etapa da campanha, realizada em maio de 2011.
Cláudio Azevedo informou ainda que, de acordo com o banco de dados da Aged,
atualizado durante a campanha, houve um aumento de 2,06% no rebanho maranhense,
que atualmente possui 7.272.822 de cabeças de bovídeos - sendo 7.194.459 bovinos e 78.363 bubalinos, criados em 81.624 propriedades rurais cadastradas na Aged.
ANO 2 Nº 4 | SÃO LUÍS - MA - 2012 www.sinfa.org.br
7
Também participaram da coletiva de imprensa o diretor geral da Aged, Fernando Lima; o
secretário adjunto da Sagrima, Raimundo Coelho de Sousa; o superintendente substituto
da Superintendência Federal do Maranhão, Fábio Bessa de Lima; e o presidente do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Maranhão (Fundepec), Osvaldo Serra.
O alcance desse índice de cobertura vacinal é fundamental para que o estado seja
classificado como zona livre de febre aftosa; já que esta é uma das principais exigências
feitas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para que o Maranhão mude de status sanitário.
Na abertura da coletiva, o secretário Cláudio Azevedo fez um relato das ações
desenvolvidas desde o ano passado pelo governo estadual para que o Maranhão seja
declarado pelo Mapa e pela Organização Internacional de Epizotias (OIE), como zona
livre da doença. Atualmente, o Maranhão integra um novo bloco composto pelos estados do Maranhão, Piauí e Pará, que pleiteiam a elevação conjunta da classificação sanitária.
Cronograma
Em reunião realizada este mês com o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, ficou
decidido que estes estados serão classificados como zona livre em meados de outubro
deste ano, após o cumprimento de uma série de providências, segundo cronograma
definido pelo Governo Federal em acordo com os governos estaduais.
O novo cronograma a ser cumprido pelo Maranhão inicia em fevereiro com uma nova
auditoria nos estados avaliados, para checar o cumprimento dos itens apontados na
primeira avaliação. Em março será iniciado o processo de sorologia do rebanho em 300
propriedades sorteadas pelo ministério, que vai comprovar a inexistência e a não
circulação do vírus da febre aftosa nos estados avaliados.
Nos meses de maio e junho será realizada a coleta de sangue dos animais selecionados e
envio do material colhido para laboratórios credenciados pelo Mapa. É importante
ressaltar que os animais selecionados para a sorologia não participarão da primeira etapa
da campanha de vacinação de 2012, prevista para acontecer de 1º a 31 de maio.
Após o término do envio de todo o material coletado para laboratórios credenciados
pelo Mapa, estima-se que o ministério realizará a análise sorológica em um período de
até 60 dias, que coincidirá com o prazo final para a conclusão dos relatórios de auditoria
realizada nos estados candidatos à zona livre. Assim, espera-se que até outubro deste ano
o Mapa anuncie, nacionalmente, a nova classificação sanitária dos estados do Maranhão,
Piauí, o leste do Pará e também o de Pernambuco, que está em busca da nova classificação.
ANO 2 Nº 4 | SÃO LUÍS - MA - 2012 www.sinfa.org.br
8
A caminhada para o reconhecimento internacional será iniciada em novembro, quando o
Ministério da Agricultura enviará a documentação para análise da nova classificação
sanitária dos estados à Organização Mundial de Saúde (OIE). A expectativa é que a nova
classificação sanitária seja pauta da reunião anual da entidade, ocorrida em maio de 2013,
quando, finalmente, espera-se que o Maranhão seja declarado oficial e internacionalmente
zona livre de febre aftosa com vacinação, estando apto a comercializar sua carne tanto
com o mercado nacional como com os principais mercados externos (Estados Unidos e
Europa).
Parcerias
O superintendente substituto da Superintendência Federal do Maranhão, Fábio Bessa de
Lima afirmou que o novo recorde do índice de cobertura vacinal de 97% é um reflexo
enorme do trabalho realizado pelas unidades regionais e locais da Aged. “Estamos
satisfeitos com este trabalho árduo da Aged e nós celebramos um convênio no valor de
R$ 6,5 milhões porque percebemos que o Maranhão está apresentando resultados”, avaliou ele.
O recurso do convênio celebrado entre o Governo do Estado e o Mapa está sendo
utilizado na renovação da frota veicular, informatização e reestruturação física dos
escritórios da Aged.
O presidente do Fundepec, Osvaldo Serra ressaltou que os resultados da campanha se
devem também ao apoio de diversos parceiros. “A Sagrima e a Aged estão conduzindo
esse processo e os criadores perceberam a importância desse trabalho, prova disso é de
que o Fundepec arrecadou no ano passado R$ 923.000,00 de contribuição dos criadores
por meio das Guias de Trânsito Animal. Em 2010, esse número foi de apenas cerca de R$ 300.000,00”, afirmou Osvaldo Serra.
ANO 2 Nº 4 | SÃO LUÍS - MA - 2012 www.sinfa.org.br
9
BRASIL PUXA ALTA DA PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA MUNDIAL
Ritmo brasileiro foi de 1,87% ao ano,
bem acima da média de 0,99%, mostra estudo
por Luiz Silveira
O Brasil está puxando o crescimento da produtividade agrícola mundial, segundo dados
publicados no estudo “Promovendo produtividade e competitividade na agricultura”, da
Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O País tem o
melhor desempenho da América Latina e fica atrás apenas da China no histórico dos
últimos 45 anos.
Na média dos 45 anos considerados no levantamento, o Brasil atingiu uma média de
1,87% de aumento anual da produtividade. Apenas a China, com 2,03% ao ano, ficou
acima. A média mundial foi de 0,99% ao ano.O levantamento vai de 1961 a 2007, e
mostra que a região nordeste da América Latina – basicamente o Brasil – mostrou queda
da produtividade nas décadas de 1960 e 1970, mas liderou o aumento da produtividade
na década de 1980 e ficou em segundo lugar nas décadas de 1990 e 2000, atrás da China
e do Leste Europeu, respectivamente. O estudo considera a produtividade total dos
fatores (PTF) que, além da terra, considera em seus cálculos o uso de recursos como
mão de obra para a produção.
ANO 2 Nº 4 | SÃO LUÍS - MA - 2012 www.sinfa.org.br
10
Ao mesmo tempo, a maior parte dos países desenvolvidos apresenta taxas de
produtividade decrescentes. A média histórica desses países é de crescimento de 1,48%
ao ano, mas a média dos países desenvolvidos ficou em 0,86% ao ano na década de 2000.
O desempenho brasileiro se explica por quatro fatores, na avaliação do coordenador
geral de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura, José Garcia Gasques:
pesquisa agropecuária, exportações, preços internos e crédito rural. Para ele, os
investimentos na Embrapa foi um dos fatores fundamentais para elevar a produtividade.
De fato, o estudo da OCDE cita os investimentos públicos em pesquisa e
desenvolvimento como diferenciais de Estados Unidos, França, Canadá, China, África do
Sul e Brasil. Para a OCDE, esses países souberam suprir com recursos públicos lacunas
em áreas da pesquisa que não interessam a iniciativa privada.
Devido à longa cadeia do agro, muitas vezes é difícil para as empresas conseguirem captar
financeiramente o retorno de seus investimentos, diz o estudo. Mas isso não quer dizer
que esses benefícios não existam, e sim que eles são difíceis de ser capturados.
Além da pesquisa, o crescimento das exportações e dos preços internos contribuíram
para que a agricultura brasileira tivesse recursos e estímulos para elevar sua
produtividade, segundo Gasques. Por fim, ele cita o avanço do crédito rural como fator
de elevação da PTF do Brasil.
Crescimento contínuo
Na próxima década, a produtividade brasileira continuará crescendo, segundo projeções
preliminares da equipe de Gasques. Até 2022, a produção de grãos deverá aumentar 22%
no País. A soja é a cultura que vai puxar esse crescimento, com média de 2,3% ao ano,
seguida do trigo (1,9%) e do milho (1,8%). O segmento de carnes também terá
desempenho positivo, com incremento na produção de 40% nos próximos 10 anos. A
carne de frango deverá liderar o ranking com estimativa de crescimento de 4,2% ao ano,
seguida da carne bovina e suína, com 2% ao ano, cada segmento. O crescimento da área
ocupada pela agricultura e pela pecuária, no entanto, não seguirá esses ritmos, justamente
por conta do aumento da produtividade.
ANO 2 Nº 4 | SÃO LUÍS - MA - 2012 www.sinfa.org.br
11
Faça o download do abaixo assinado que segue em anexo, assine,
passe adiante e encaminhe para o SINFA, vamos fortalecer essa luta.
Entenda
Atualmente, o Hospital do Ipem passa por uma reforma na estrutura física – que
ultimamente funcionava em estado precário. Futuramente, atenderá a comunidade como
mais uma unidade do SUS.
Agora os servidores são atendidos no Hospital São Luís, do grupo Multiclínicas. A
decisão foi tomada pelo Conselho Superior do Fundo Estadual de Pensão e
Aposentadoria (Consup), órgão do governo do estado, presidido pelo chefe da Casa
Civil, Luís Fernando Silva. O conselho tem como membro o secretário estadual de Saúde,
Ricardo Murad, e conta com apenas um representante dos servidores públicos, os quais
entendem que a mudança deveria ter sido discutida com toda a classe.
ANO 2 Nº 4 | SÃO LUÍS - MA - 2012 www.sinfa.org.br
12
De acordo com os servidores, além de o local da nova unidade de saúde ser de difícil
acesso, o Hospital São Luís ainda não está atendendo plenamente a categoria, pois a
unidade não oferece atendimento de emergência. Os servidores que buscam esse tipo de
serviço de saúde estão sendo orientados a se dirigir às unidades de pronto atendimento
(UPAs).
“Não temos atendimento médico, ambulatorial e de emergência. O governo do estado
tem de se sensibilizar sobre nosso problema. Os servidores querem o retorno do
Hospital Carlos Macieira, que foi construído com o propósito de nos garantir o direito à
saúde”, disse Newton. O presidente da Central de Trabalhadores do Brasil no Maranhão
(CTB), Júlio Guterres, explicou que a construção do Hospital Carlos Macieira só foi
possível devido à contribuição mensal dos servidores estaduais, descontada nos
contracheques dos trabalhadores.
“Iremos recolher assinaturas de todos os servidores que buscam seu direito a um
atendimento de saúde de qualidade. Nosso objetivo é reunir 40 mil assinaturas e, depois
disso, encaminhar o abaixo-assinado ao governo”, anunciou Júlio Guterres.
ANO 2 Nº 4 | SÃO LUÍS - MA - 2012 www.sinfa.org.br
13
III CONFERÊNCIA NACIONAL
SOBRE DEFESA AGROPECUÁRIA
Sobre a Conferência: A III Conferência Nacional sobre Defesa Agropecuária se realiza
de 23 a 27 de abril de 2012, no Centro de Convenções da Bahia, em Salvador – BA. O
evento terá atividades como: mostra tecnológica, rodada de negócios, reuniões paralelas, entre outros e o tema principal “Defesa Agropecuária, Responsabilidade Compartilhada”
Objetivo: Discutir o papel da Vigilância Agropecuária na Copa de 2014, os riscos de
ingresso de pragas e ações em curso para assegurar a eficiência na fiscalização em portos, aeroportos e fronteiras
Público Alvo: Instituições públicas, órgãos executores de Defesa Agropecuária, órgãos
executores de Defesa Agropecuária, iniciativa privada, cadeias produtivas, organizações sociais, universidades, centros de pesquisa e agentes financeiros
Submissão de Trabalhos: Os trabalhos serão aceitos até o dia 31 de janeiro de 2012 e
devem estar dentro de uma das seguintes áreas:
Epidemiologia de pragas e enfermidades;
Vigilância epidemiológica – métodos, populações, problemas;
Métodos diagnósticos – problemas e benefícios, uso em populações;
Declaração de países e zonas livres;
Métodos de controle de pragas e enfermidades;
Processos e qualidade higiênicos sanitárias aplicados a alimentos;
Resíduos e contaminantes;
Modelos matemáticos aplicados a Defesa Agropecuária; Redes colaboradoras em Defesa Agropecuária: Relatos de experiências
ANO 2 Nº 4 | SÃO LUÍS - MA - 2012 www.sinfa.org.br
14
Os trabalhos podem ser redigidos em português, espanhol, ou inglês e o envio ocorre
por meio de formulário on line. Os trabalhos devem ser inéditos e os selecionados serão apresentados sob forma de pôster nas dimensões 80 X 100cm
Inscrições: As inscrições são realizadas em formulário on line até o dia 20 de abril de
2012. Após essa data as inscrições poderão ser feitas apenas no local do evento. As
inscrições possuem desconto até o dia 30 de dezembro de 2011 e o valor pode ser pago por depósito bancário, nota de empenho ou cartão de crédito
Programação
Dia 23 de abril
08:30h – 10:00h – Inscrições e Abertura
10:00h – 10:30h – Intervalo
10:30h – 12:00h – Entrega de Material e Inscrição
12:00h – 14:00h – Intervalo
14:00h – 15:30h – Mesa Redonda – Rastreabilidade
15:30h – 16:00h – Intervalo
16:00h – 18:00h – Painel – Trânsito e Emergência
17:30h – 18:30h – Palestra Magna e Coquetel
18:30h – 20:00h – Mostra Cultural
Dia 24 de abril
08:30h – 12:00h – Painel – Vigilância/ Rastreabilidade – PNCRC
12:00h – 14:00h – Intervalo
14:00h – 15:30h – Mesa Redonda – Copa do Mundo
15:30h – 16:00h – Intervalo
16:00h – 16:30h – Painel – SUASA X SUS
16:30h – 17:00h – Painel – SISBI
17:00h – 17:30h – Painel – Sugestão MAPA
17:00h – 18:00h – Apresentação de Pôsteres
17:30h – 18:30h – Mostra Cultural: Roda de Capoeira
Dia 25 de abril
08:30h – 10:00h – Painel – Inovação Tecnológica – Gestão Defesa 10:00h – 10:30h – Intervalo
10:30h – 12:00h – Painel – Área de Proteção Fitossanitária
12:00h – 14:00h – Intervalo
14:00h – 15:30h – Mesa Redonda – Tuberculose e Brucelose
15:30h – 16:00h – Intervalo
16:00h – 16:30h – Painel – Produção de Orgânicos
16:30h – 17:00h – Painel – Avanços na pesquisa de Inovações de diagnósticos
17:00h – 17:30h – Painel – Sugestão MAPA
17:00h – 18:00h – Apresentação de Pôsteres
17:30h – 18:30h – Mostra Cultural – Samba de Roda
ANO 2 Nº 4 | SÃO LUÍS - MA - 2012 www.sinfa.org.br
15
Dia 26 de abril
08:30h – 10:00h – Painel – Legislação e Economia na Defesa Agropecuária
10:00h – 10:30h – Intervalo
10:30h – 12:00h – Painel – Análise de Benefício e Custos animal e vegetal
12:00h – 14:00h – Intervalo
14:00h – 15:30h – Mesa Redonda – Responsabilidade Compartilhada
15:30h – 16:00h – Intervalo
16:00h – 16:30h – Painel – Tecnologia da Informação
16:30h – 17:00h – Painel – RIT-DA
17:00h – 17:30h – Painel – Sugestão MAPA
17:00h – 18:00h – Apresentação de Pôsteres
17:30h – 18:30h – Mostra Cultural
Dia 27 de abril
08:30h – 10:00h – Mesa Redonda –Carreira X DA e Formação em Nível Superior
10:00h – 10:30h – Intervalo
10:30h – 12:00h – Mesa Redonda – Fortalecimento das carreiras de DA
12:00h – 14:00h – Intervalo
14:00h – 18:30h – Encerramento – III CNDA
ANO 2 Nº 4 | SÃO LUÍS - MA - 2012 www.sinfa.org.br
16
BRASIL SOB AMEAÇA Publicado por João Carlos da Costa Junior
A comercialização e o uso na alimentação humana da carne representam dois contextos de grande
relevância para o Brasil. De um lado está o perfil e prática de uma complexa cadeia produtiva que tem
pela frente a difícil tarefa de atender a crescente demanda mundial pelo produto. Do outro, a
necessidade básica, o alimento diário, que não deixa de representar um indicativo de melhora na
condição econômica da população.
Mas, para que cadeia produtiva da carne venda e o consumidor compre, é fundamental que haja
preocupação com a Defesa Sanitária. Pensando nisso, o Projeto de Inovação Tecnológica para Defesa
Agropecuária (InovaDefesa) em conjunto com a Universidade Federal de Viçosa e a Empresa Brasileira
de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(MAPA) realizam nos dias 1 e 2 de março de 2012, em Campo Grande (MS), na sede da Embrapa Gado
de Corte, o Workshop de Ameaças Sanitárias para a Cadeias Produtivas de Carnes.
Conforme o banco de dados da Organização Internacional de Epizootias (OIE), foram identificados
cerca de 30 agentes patogênicos de notificação obrigatória em países da América do Sul e que não
foram notificados no Brasil nos últimos três anos. Como exemplos, podem ser citadas a febre aftosa,
paratuberculose, surra, tripanossomose, tricomonose, síndrome reprodutiva e respiratória dos suínos,
febre-do-nilo-ocidental e doença de Newcastle. Vale lembrar que deve ser considerado também o
potencial impacto, em saúde pública, quando o agente patogênico apresenta comportamento zoonótico.
Segundo o coordenador do projeto, Evaldo Vilela, o principal objetivo do workshop é identificar quais
são os agentes patogênicos animais com maior probabilidade de ingresso no Brasil a partir dos países da
América do Sul e Caribe. A base do evento parte de uma preocupação estratégica com o sistema de
vigilância de fronteiras internacionais que apresenta fragilidades. O trânsito de animais, pessoas e
produtos de forma ilegal é o maior problema.
ANO 2 Nº 4 | SÃO LUÍS - MA - 2012 www.sinfa.org.br
17
“A extensão territorial do Brasil é um grande desafio. Somos um país continental. Com áreas muito
remotas e fronteiras muito grandes. Desse modo, precisamos nos preparar para enfrentar as ameaças externas. A análise que será elaborada a partir do workshop tem esse papel. Ela servirá como um
instrumento que pautará a pesquisa, a produção tecnológica e a fiscalização no âmbito da Defesa
Agropecuária. A maior meta desse trabalho é o aperfeiçoamento, por meio da Ciência e Tecnologia,
dos mecanismos de fiscalização para que o País tenha um sistema de vigilância mais moderno, capaz de
responder com rapidez e eficiência; assegurando assim o crescimento do agropecuária”, explicou Vilela.
No ritmo do crescimento brasileiro reside, portanto, o risco da entrada de agentes patogênicos. Boa
parte desses agentes é regulamentada por países com os quais o Brasil possui relação comercial. Na
hipótese de ingresso, esse incidente pode resultar perdas expressivas na produtividade, custo do
desenvolvimento de tecnologias de controle, bem como a perda de mercado. Para o chefe geral da
Embrapa Gado de Corte, Cleber de Oliveira Soares, é fundamental que o país se antecipe e faça uso da
pesquisa nesse contexto. “Temos que lembrar que as cadeias produtivas de carnes representam um dos
mais importantes nichos econômicos do país. Quem não se lembra do que ocorreu em 2005 com a
febre aftosa?! As perdas foram enormes. Por isso é urgente realizar uma análise como essa para evitar
novos problemas”, alertou Cleber.
O Workshop de Ameaças Sanitárias para o Brasil é destinado a gestores de órgãos oficiais de Defesa
Agropecuária, ao setor privado (produtores, indústrias de insumos agrícolas e veterinários e associações
que os representam), pesquisadores e interessados em geral. Para mais informações
acesse: www.inovadefesa.ning.com.
INOVADEFESA
O projeto InovaDefesa foi uma demanda induzida pelo Fundo Setorial para o Agronegócio que, por
meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), concedeu recursos
financeiros a um conjunto de instituições sob a coordenação da Universidade Federal de Viçosa. O
Projeto tem por objetivo aproximar a academia e os centros de pesquisa do tema, setor empresarial e
órgãos de governo das esferas estadual e federal envolvidos com o tema. As ações são focadas em: (1)
indução de cursos de Mestrado Profissional e de curta duração; (2) facilitação da transferência de
tecnologias para o setor privado ou órgãos regulatórios; (3) indução de uma visão estratégica sobre o
sistema de Defesa Agropecuária e (4) criação de espaços presenciais e virtuais de interlocução.
No que se refere à indução de visão estratégica, o Projeto InovaDefesa vem realizando desde 2009
estudos e levantamentos sobre pragas agrícolas e sobre agentes patogênicos de animais que ocorrem
nos países da América do Sul e Caribe, mas que não tenham sido relatados no Brasil ou que não tenham
sido registrados nos últimos anos. O fato que motivou o início desta linha de pesquisa foi a informação
de que o Governo Federal está realizando um conjunto de obras de infraestrutura viária, as quais
levarão a um incremento no trânsito nacional e internacional de pessoas e mercadorias.
Para maiores informações e inscrições: www.inovadefesa.ning.com
ANO 2 Nº 4 | SÃO LUÍS - MA - 2012 www.sinfa.org.br
18
SERVIDOR, SEUS DIREITOS E DEVERES. (PARTE 1)
por Ismael Duarte Assunção (OAB/MA 10.402), Advogado e Assessor Jurídico do SINFA/MA
Todo aquele que faz parte do quadro dos servidores públicos civis do estado do
Maranhão é regulamentado pela lei estadual 6.107 de 27 de julho de 1994, e com os
servidores públicos integrantes da Agência de Defesa Agropecuária do estado do
Maranhão – AGED-MA não é diferente, uma vez que, por tratar-se de uma autarquia
estadual, todos os seus servidores estão submetidos ao regime jurídico instituído pelo
supracitado diploma legal. É o que preconiza o artigo 2º da referida lei: “Art. 2º - Ficam
submetidos ao regime jurídico instituído por esta Lei: I - Os servidores do Poder
Executivo e de suas autarquias e fundações públicas; II - Os servidores administrativos
dos Poderes Legislativo e Judiciário.
É cediço que a Lei 6107/94, no âmbito da administração pública estadual é o mais
importante instrumento regulador das atividades do servidor público durante toda a sua
trajetória funcional. Portanto, é imprescindível que todos os seus regulamentados
devam ter conhecimento pleno dos seus direitos e deveres preconizados pela
mesma.
Iniciaremos neste artigo a análise dentre tantas questões trazidas pela referida lei, dos
deveres e proibições do servidor, que são identificadas quando caracterizado o exercício
irregular das atribuições que lhes são cometidas.
Ao dispor sobre o Regime Disciplinar, estabelece a Lei no 6.107/94, no Capitulo DAS
RESPONSABILIDADES que: “Art. 215 - Pelo exercício irregular de suas atribuições o
servidor responde civil, penal e administrativamente.
ANO 2 Nº 4 | SÃO LUÍS - MA - 2012 www.sinfa.org.br
19
Dispõe o mesmo diploma legal (arts. 209 e 210) sobre os deveres e as proibições dos
servidores públicos e bem assim as correspondentes penalidades (arts. 221 a 228) de
natureza administrativa a que estão sujeitos, nos casos em que, através de processo
administrativo, seja constatada a prática de qualquer transgressão funcional.
Tanto a Sindicância quanto o Processo Administrativo Disciplinar, mais conhecido como
PAD, são instrumentos que se valem a administração pública, para que, através da
autoridade competente, estes devem ser utilizados sempre que alguma notícia lhe
seja trazida sobre o exercício irregular de atribuições por parte do servidor.
Ressalta-se, entretanto, que, desde a sindicância ou o inquérito que venha a ser
instaurado, como manda o nosso ordenamento jurídico, na própria Constituição Federal,
devem ser obedecidos, o princípio do contraditório, assegurando-se, para isso, o mais
amplo direito de defesa ao servidor acusado, caso em que, se efetivamente
comprovada a falta cometida, tanto por culpa como por dolo, deve ele ser
punido conforme a lei.
Torna-se imperioso ressaltar, contudo, que, em determinadas circunstâncias, até mesmo
atos supostamente faltosos podem não representar um ato funcional, suscetível de
penalização, desde que não provenientes de dolo ou culpa, ou seja, não haja intenção
específica do servidor em praticar o ato infracional ou não tenha agido com negligência,
imperícia ou imprudência. É o caso de, tomando-se como exemplo, a culpa for atribuída à
outrem que não seja o servidor ou a outro fator imprevisível ou inevitável.
Dessa forma, quando o Processo Administrativo Disciplinar concluir à aplicação desta ou
daquela medida punitiva, deverá estar caracterizada a falta cometida e que do processo
constem provas inequívocas de sua prática dolosa ou extremamente culposa.
De qualquer maneira, a penalidade, quando devida, deve guardar relação e seja adequada
à gravidade do fato imputado (razoabilidade e proporcionalidade).
Por todo o exposto, não é legítimo qualquer julgamento que condene o servidor
por fato não doloso ou culposo ou que não esteja devidamente comprovado e
individualizado durante o Processo Administrativo Disciplinar, extraindo-se
do principio penal do in dubio pro reo, ou seja, quando houver duvidas acerca
da responsabilidade do servidor, por menor que seja, este devera ser
absolvido. Também não pode a Administração impor ao servidor faltoso, uma eventual
penalidade que não esteja expressamente prevista na lei ou regulamento.
Obs.: Nos próximos Informativos, serão trazidos nesta coluna, mais informações acerca do regime jurídico dos
servidores públicos da AGED e análises acerca do tema até aqui analisado e exposto.
ANO 2 Nº 4 | SÃO LUÍS - MA - 2012 www.sinfa.org.br
20
ABAIXO A LISTA DE ANIVERSARIANTES DE JANEIRO E DA PRIMEIRA SEMANA DE
FEVEREIRO. PARABÉNS A TODOS OS COMPANHEIROS.
JONAS MAURICIO BERTOLDO LOBATO 04/01
AEUDES DA COSTA ERICEIRA 05/01
LEANDRO FREITAS MARQUES 07/01
JOSE MARIA FREITAS SEGUNDO 08/01
VIVIANE CORREA DA SILVA 10/01
KARLOS YURI FERNANDES PEDROSA 13/01
JONAS MACHADO SOUSA 15/01
WALDIVIA DIAS OLIVEIRA 19/01
ARTUR ALVES DA SILVA 20/01
SEBASTIAO TARISIO PINHEIRO GASPAR 20/01
JORGE HENRIQUE MESQUITA CARNEIRO 21/01
SOLANY MARIA DOMINGUES 22/01
FLABRISO HENRIQUE VIEIRA DA SILVA 23/01
SANDREANE SIPAUBA SANDES 26/01
MISANGELA DE F DOS SANTOS BARBOSA 26/01
ITAMAR BENEDITO SIMAO FERNANDES 27/01
FRANCISCO RODRIGUES DA SILVA 30/01
FRANCISCO EDSON DE SOUSA MARTINS 30/01
RAFAEL CARVALHO CORREA 30/01
BENEDITO COELHO DA SILVA 04/02
ANO 2 Nº 4 | SÃO LUÍS - MA - 2012 www.sinfa.org.br
21