módulo iii - Ética e administração pública
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Ética: nas duas últimas décadas, no Brasil, temos cada vez mais nos familiarizado com essa palavra, até então quase uma ilustre desconhecida, estudada só nas universidades, e em apenas alguns cursos. Era, com frequência, acompanhada de termos filosóficos, porque entendia-se que a Ética vinha da Filosofia, e nela, principalmente nela, deveria ser estudada.TRANSCRIPT
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tica na Administrao Pblica
MDULO III - tica na Administrao Pblica
Mdulo III - tica na Administrao Pblica
Aps o estudo deste mdulo voc ser capaz de, quanto Administrao Pblica:
conceitu-la e reconhecer seus agentes;
conhecer os princpios que a regem;
identificar as principais instncias de controle interno e externo;
reconhecer a questo tica implcita em cada um dos itens acima;
refletir sobre a tica no Poder Legislativo.
Unidade 1 - Administrao Pblica
Nesta unidade, trataremos o conceito de administrao pblica e agentes
pblicos.
Pg. 2 - Conceitos
De sada importante diferenciarmos dois conceitos que muitas vezes so
confundidos: Governo e Administrao Pblica.
Por Governo devemos entender o conjunto dos poderes e instituies pblicas,
considerado sobretudo pelo "comando" destes. O Governo quem conduz os
negcios pblicos, estabelecendo linhas-mestras de atuao.
J a Administrao Pblica caracteriza-se pelas funes prprias do Estado e a
prtica necessria para o cumprimento dessas funes. Assim, a
Administrao Pblica a executora das atividades visando ao bem comum.
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No cabe Administrao Pblica a prtica de atos de governo, mas sim de
atos administrativos prprios do Estado. Ela responsvel pela execuo
desses atos, da por que seus agentes devem primar pela tica, pois esto
agindo em nome de todos em prol da coletividade.
Por isso tambm importante conceituarmos "servio pblico", nas palavras do
mestre Hely Lopes Meirelles:
"Servio pblico todo aquele prestado pela Administrao ou por seus delegados, sob normas e controles estatais , para satisfazer necessidades essenciais ou secundrias da coletividade ou simples convenincia do Estado."
Quando o conceito se refere a "delegados", est tratando daqueles que,
mesmo no sendo servidores pblicos, recebem da Administrao Pblica a
tarefa de agir em nome dela.
comum as empresas pblicas de energia eltrica ou de gua e saneamento
terceirizarem algumas de suas atividades, como a ligao ou religao do
fornecimento. Por isso, no Distrito Federal, por exemplo, vemos veculos
identificados como "A servio da CEB" (a Companhia Energtica de Braslia).
Essa prtica acontece em todas as unidades da Federao.
Assim, tambm importante que conceituemos quem so os agentes pblicos,
ou seja, aqueles que compem a Administrao Pblica ou que para ela
prestam servios. o que veremos a seguir.
Pg. 3 - Agentes pblicos
Agentes pblicos: servidores e empregados pblicos
A denominao mais abrangente para aqueles que prestam servios em nome
do Estado a de agentes pblicos, cuja caracterstica principal a de serem
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pessoas fsicas prestando servios ao Estado. Os agentes pblicos, ainda,
podem ser subdivididos em quatro categorias, demonstrada no quadro abaixo.
Agentes administrativos: servidores pblicos num sentido mais amplo. Agentes delegados: so os particulares incumbidos pelo Estado de prestarem servios ou executar atividades; Agentes honorficos: razoavelmente raros na Administrao Pblica, a eles so incumbidas atribuies por sua honorabilidade ou profundo conhecimento num dado ramo do saber ( o caso de membro de jri e mesrios eleitorais); Agentes polticos: aqueles em funo de maior poder decisrio ou do primeiro escalo (ministros, congressistas, magistrados, presidentes de estatais, entre outros).
Vamos nos deter um pouco mais sobre os agentes administrativos, que
compem a grande maioria da Administrao Pblica brasileira.
Os agentes administrativos dividem-se em:
Agentes Temporrios: contratados por perodo limitado de tempo; Empregados pblicos: contratados pelo regime da Consolidao das Leis do Trabalho (CLT); Militares: os pertencentes aos quadros das Foras Armadas; Servidores pblicos: contratados pelo regime estaturio ocupam cargos pblicos pertencentes Administrao direta, s autarquias ou s fundaes pblicas.
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Unidade 2 - tica e Administrao Pblica
Nesta unidade, abordaremos os seguintes pontos:
princpios da Administrao Pblica;
prticas ticas;
instncias externas de controle (ONGs, sites e outros); e
cdigos de tica.
Pg. 2 - Princpios da Administrao Pblica
Legalidade Este princpio assegura que a Administrao Pblica s pode agir em nome da lei e respaldada por ela. Caso esse princpio no seja obedecido, a atividade pblica ser ilcita e, por tanto, dever ser punida.
Impessoalidade Aqui se assegura que os atos administrativos so de responsabilidade da Administrao Pblica e no de um servidor pblico especfico. Por outro lado, tambm este princpio que probe a promoo pessoal de ocupantes de cargos pblicos. Exemplo clssico era o de se batizarem viadutos e pontes com o nome do governador ou do prefeito. Atualmente, isso s pode ocorrer em homenagem a pessoas ilustres j falecidas, evitando justamente a autopromoo por meio da Administrao Pblica e seus recursos.
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Moralidade Este princpio, em sntese, alerta que nem tudo que legal honesto. H casos em que, apesar da permisso da lei, em certas circunstncias, uma ou outra ao administrativa pode caracterizar-se como no moral ou no tica. Veja o que diz o inciso LXXIII do art. 5 de nossa Constituio: qualquer cidado parte legtima para propor ao popular que vise a anular ato lesivo ao patrimnio pblico ou de entidade de que o Estado participe, moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimnio histrico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada m-f, isento de custas judiciais e do nus da sucumbncia. Em outros termos, o seguinte: Imaginemos que um cidado presencie a utilizao de carros oficiais (portanto, pertencentes Administrao Pblica) para fins particulares. Ele poder coletar provas e propor ao na Justia para cessar o ato e reparar o dano. Como est agindo em nome da cidadania (se o fizer de boa f), no precisar custear nada na Justia, nem mesmo se vier a perder a causa. A concluso de que era um cidado interessado em preservar a moralidade da Administrao Pblica.
Pg. 3
Publicidade Este princpio, tambm mandamento constitucional, hoje mais popularmente conhecido como transparncia, termo que veio tona, na histria recente, com a derrocada ad URSS, em que se exigia a glasnost (=transparncia). Em suma, significa que atos administrativos, pelo seu carter pblico, deve ser dada ampla divulgao, de modo que o cidados possam acompanhar e avaliar tais atividades. H outro sentido para o termo, muito bem explicitado pela Constituio Federal, quando, em seu art. 5, inciso XXXIII, afirma que todos tm direito a receber dos rgos pblicos informaes de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que sero prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindvel segurana da sociedade e do Estado.
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Eficincia De todos os princpios que devem ser seguidos pela Administrao Pblica, este o mais recente e j observa a modernidade exigida por qualquer instituio, pblica ou privada. Ele estipula que no basta os atos pblicos serem legais, impessoais, de acordo com a moral e amplamente divulgados: eles devem tambm buscar a eficincia, o atendimento real dos objetivos a que se propem, sempre em nome da sociedade, da populao, que os financia.
Pg. 4 - O servidor pblico e as prticas ticas
Se a Administrao Pblica se rege por princpios, os agentes pblicos so os
responsveis por coloc-los em prtica.
No caso especfico dos servidores pblicos, estes tm normas para atuao.
Do mesmo modo que um trabalhador na iniciativa privada deve prestar contas
de suas atividades, produo e atitudes ao seu empregador, tambm o servidor
pblico deve faz-lo.
Neste caso, a Administrao Pblica, em seus diversos nveis e nas vrias
instituies de que formada, possui uma hierarquia prpria. H deveres e
direitos daqueles que nela trabalham, bem como dos usurios de seus
produtos e servios.
Mas como o servidor pblico pode se conscientizar do que constituem os seus
direitos e deveres?
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Em primeiro lugar, basta dar uma boa lida na Constituio Federal,
particularmente no Ttulo III (Da Organizao do Estado), Captulo VII (Da
Administrao Pblica), Seo II (Dos Servidores Pblicos)
Por ser a Lei Maior do Pas, recomendvel que se comece por a: nenhuma
outra lei ir contrari-la; portanto, no que ela se referir aos direitos e deveres do
servidor e amplitude e limites de sua atuao, ali certamente estaro
envolvidas questes ticas e estabelecidos princpios e prticas de atuao.
Em segundo lugar, o servidor pblico deve ter sempre por perto, para consulta,
o Regime Jurdico dos Servidores Pblicos Civis da Unio, das autarquias,
inclusive as em regime especial, e das fundaes pblicas federais.
Em terceiro lugar, ele deve procurar saber se existe um Cdigo de tica
prprio, de sua categoria funcional ou da prpria instituio. Tais cdigos
costumam explicitar com maior mincia o que tico no comportamento
profissional do servidor e o que ele deve evitar, sob pena de transgresso.
Ento, veja que temos no Brasil trs nveis bsicos a serem checados quanto
tica Profissional do servidor pblico:
1) Constituio Federal (e Constituies estaduais e Lei Orgnica do Distrito
Federal);
2) Regime dos Servidores Pblicos (federal, estaduais/distrital e municipais);
3) Cdigo de tica (se houver).
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Observe que esses trs nveis vm sob uma forma legal, ou seja, expressos
por legislao prpria, por uma norma que a todos imposta e deve ser por
todos respeitada.
Pg. 5
Deveres e proibies do servidor pblico na Lei n 8.112/90
Voc viu na tela anterior o link e a referncia ao regime jurdico dos servidores.
Muita gente conhece ou ao menos j ouviu falar da 8112.
assim que, informalmente, servidores pblicos, advogados e concurseiros se
referem Lei n 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que trata do regime
jurdico dos servidores pblicos civis da Unio, das autarquias e das fundaes
pblicas federais.
Para no nos alongarmos muito na lei em si, que pode ser consultada na
ntegra no link acima, optamos por apresentar aqui um quadro sintetizando
deveres, com seus respectivos princpios, do servidor pblico estatutrio, ou
seja, daquele servidor que regido pela Lei n 8.112/90.
Repare que cada atividade traz em si, explcita ou implicitamente, um dos
princpios da Administrao Pblica, vale dizer, um item tico.
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DEVERES
Atividade Princpio a
cumprir
exercer com zelo e dedicao as atribuies do
cargo MORALIDADE
ser leal s instituies a que servir MORALIDADE
observar as normas legais e regulamentares LEGALIDADE
cumprir as ordens superiores, exceto quando
manifestamente ilegais LEGALIDADE
atender com presteza: ao pblico em geral, prestando as informaes requeridas, ressalvadas
as protegidas por sigilo; expedio de certides requeridas para defesa de direito ou esclarecimento
de situaes de interesse pessoal; s requisies para a defesa da Fazenda Pblica
EFICINCIA
levar ao conhecimento da autoridade superior as
irregularidades de que tiver cincia em razo do cargo
LEGALIDADE
zelar pela economia do material e a conservao do
patrimnio pblico ECONOMICIDADE
guardar sigilo sobre assunto da repartio MORALIDADE
manter conduta compatvel com a moralidade
administrativa MORALIDADE
ser assduo e pontual ao servio EFICINCIA
tratar com urbanidade as pessoas MORALIDADE
representar contra ilegalidade, omisso ou abuso de
poder LEGALIDADE
Fonte: Lei n 8.112/90 Ttulo IV, Captulo I, art. 116.
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Pg. 6
Apresentamos um outro quadro, agora sintetizando proibies, com seus
respectivos princpios, ao servidor pblico estatutrio, ou seja, daquele servidor
que regido pela Lei n 8.112/90.
PROIBIES
Atividade Princpio violado
ausentar-se do servio durante o expediente, sem prvia autorizao do chefe imediato
LEGALIDADE
MORALIDADE
retirar, sem prvia anuncia da autoridade
competente, qualquer documento ou objeto da repartio
LEGALIDADE
MORALIDADE
recusar f a documentos pblicos LEGALIDADE
opor resistncia injustificada ao andamento de documento e processo ou execuo de servio
EFICINCIA
promover manifestao de apreo ou desapreo no
recinto da repartio MORALIDADE
cometer a pessoa estranha repartio, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuio
que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado
LEGALIDADE
coagir ou aliciar subordinados no sentido de
filiarem-se a associao profissional ou sindical, ou partido poltico
IMPESSOALIDADE
manter sob sua chefia imediata, em cargo ou funo
de confiana, cnjuge, companheiro ou parente at o segundo grau civil
IMPESSOALIDADE
valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de
outrem, em detrimento da dignidade da funo pblica
IMPESSOALIDADE
participar de gerncia ou administrao de sociedade privada, personificada ou no
personificada, exercer o comrcio, exceto na
qualidade de acionista, cotista ou comanditrio
LEGALIDADE
MORALIDADE
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atuar, como procurador ou intermedirio, junto a
reparties pblicas, salvo quando se tratar de benefcios previdencirios ou assistenciais de
parentes at o segundo grau, e de cnjuge ou
companheiro
LEGALIDADE
IMPESSOALIDADE
MORALIDADE
receber propina, comisso, presente ou vantagem
de qualquer espcie, em razo de suas atribuies
LEGALIDADE
IMPESSOALIDADE
aceitar comisso, emprego ou penso de estado estrangeiro
LEGALIDADE
IMPESSOALIDADE
MORALIDADE
praticar usura sob qualquer de suas formas
LEGALIDADE
MORALIDADE
proceder de forma desidiosa EFICINCIA
utilizar pessoal ou recursos materiais da repartio
em servios ou atividades particulares
IMPESSOALIDADE
ECONOMICIDADE
cometer a outro servidor atribuies estranhas ao
cargo que ocupa, exceto em situaes de emergncia e transitrias
LEGALIDADE
exercer quaisquer atividades que sejam
incompatveis com o exerccio do cargo ou funo e com o horrio de trabalho
IMPESSOALIDADE
recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando
solicitado LEGALIDADE
Fonte: Lei n 8.112/90 Ttulo IV, Captulo II, art. 117.
Pg. 7
Dicas para reafirmar a prtica tica do servidor pblico
Como aparentemente fcil no ser tico
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Cobramos sempre tica do outro, mas nos esquecemos de que o primeiro lugar
a implant-la dentro de ns mesmos.
Exemplo: muito comum falarmos dos polticos em geral - so gananciosos,
corruptos, no pensam na populao. Mas quem de ns j no ficou tentado ao
se defrontar com uma situao de levar vantagem?
Veja abaixo: j lhe aconteceu algum desses episdios?
Utilizar a carteirinha de estudante de um colega para um show caro, ou mesmo obter sem ser propriamente estudante? Comemorar um troco a mais, errado, que o caixa da padaria entregou? Constatar, feliz, que o funcionrio pblico no nos cobrou a multa que era obrigatria num dado caso? Pagar suborno ao mau policial que nos parou na blitz?
Se essas situaes j lhe ocorreram e voc sequer ficou tentado, parabns!
Est com o seu "eticmetro" funcionando bem e sempre. Mas muitos de ns,
nesses casos, podemos ser levados a pensar:
- Ora, se meu carro for apreendido, vou pagar dez vezes mais para retir-lo do depsito. Ou: - Ora, estou deixando de levar uma multa, quando existe toda a roubalheira do dinheiro pblico. E na verdade essa multa nem l muito justa... Ou: - Ora, o caixa da padaria deve enganar vrios fregueses todos os dias, fica sempre no lucro. Alm do mais, que padaria careira... Ou: - Ora, por que s estudantes podem pagar meia-entrada? Eu sou professor (ou arquiteto, ou advogado, etc.) e tenho a mesma necessidade de lazer e cultura.
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Enfim, em geral buscamos uma justificao racional para nossos atos que
contrariam a moral ou a tica.
Pg. 8
Atitudes ticas: modo de usar
Portanto, como acabamos de ver, um recurso para driblar a tica relativizar a
verdade. Mas pense bem: pequeno o nmero de vezes que, se pararmos e
refletirmos um pouco, teremos dvida real sobre se uma atitude tica ou no.
Por isso, devemos sempre nos lembrar de que a Verdade um princpio to
tico que se inscreve como pilar da religio e da filosofia.
tica quase sinnimo de postura correta, de conduta verdadeira tanto nas
menores quanto nas maiores aes. Uma das noes de tica conscincia
pessoal em relao a seus atos, justeza deles e ao cuidado com sua
repercusso sobre o outro.
Mas ser tico ser perfeito? Longe disso. Ainda cometeremos deslizes e
atitudes incorretas. Porm, a diferena que eles tendero a ser cada vez
mais excepcionais e/ou inconscientes.
Vamos, ento, a uma pequena lista, apenas ilustrativa, de aes ticas que
podemos praticar em nosso dia a dia?
D o crdito a seus colegas e subordinados, quando tiverem boas ideias e aes. No se aproprie do mrito deles. No aceite presentes cuja causa esteja em sua funo, seu trabalho. Seja honesto consigo mesmo e com os outros. Aja de acordo com a lei. (Para isso, consulte a legislao, de modo a assegurar-se da correo de seus atos. Lembre-se de que a ningum dado alegar desconhecimento da lei.) Considere os recursos pblicos como se denominam: pblicos, de todos e para todos. Seja tico tambm quando ningum o estiver observando.
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Existem aqueles que so ticos no atacado, mas antiticos no varejo, ou seja,
praticam grandes e vistosos atos ticos, mas, no cotidiano, cometem uma srie
de "pecadilhos ticos". Durante um longo perodo histrico considerava-se que
esse "jeitinho" para burlar a tica era um trao de carter do brasileiro.
O Brasil, contudo, tem mudado em sua cultura e nas prticas. Isso vem
avanando a ponto de termos hoje indivduos e grupos sociais, preocupados e
vigilantes com as questes ticas. E esse nmero s cresce, com a percepo
de que o agir bem traz benefcios a todos e a cada um. Por isso, agir de
maneira correta deve ser um exerccio dirio e consciente.
Repetimos: tica equivale conduta verdadeira tanto nas menores quanto nas
maiores aes.
Pg. 9
Instituies so mais ou menos ticas de acordo com as pessoas que nelas
atuam. Assim, devemos ter cuidado com expresses como o parlamento no
tico. Estamos falando de todos os integrantes desse parlamento ou de alguns
de seus representantes? O que devemos considerar que a tica est ou no
nas pessoas - mais ainda, est em suas atitudes.
A preocupao tica dos membros de uma instituio reflete-se diretamente na
impresso que a populao em geral tem daquela instituio. As pessoas
fazem a instituio e no o contrrio. A deciso final de cada um, de acordo
com seus princpios e conscincia individual.
Isto se aplica ainda mais a instituies governamentais, em que esto em
questo a forma e os objetivos para os quais so gerados os recursos pblicos.
Dessa forma, h duas maneiras de se encarar uma questo relativa lei:
1) o "jeitinho", ou dura lex, sed lex ("a lei dura mas estica", conforme a
anedota);
2) dura lex, ex lex (a lei dura mas lei).
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A postura tica se coaduna apenas com a opo de nmero 2, porm pode nos
surgir a seguinte pergunta:
- Ora, e se uma lei for injusta, devo seguir a legalidade ou a justia?
A questo j foi e continua a ser motivo de debate e controvrsia ao longo dos
sculos. Basta lermos o clssico "Antgona" (clique aqui para baix-lo na
ntegra), monumental pea teatral de Sfocles, representada pela primeira vez
em 422 a.C., e veremos que essa preocupao bem antiga para cidados e
governantes.
A resposta, porm, hoje nos parece mais segura: caso se considere a lei
injusta, siga-se ainda assim a lei. Busque-se a justia por meio do Judicirio
para reparar uma legislao danosa e busque-se a mudana dessa norma por
meio do Legislativo, o responsvel pela criao e tambm supresso das leis.
Com a evoluo e democratizao dos processos legislativos, e ainda com a
maior transparncia e rapidez nos procedimentos, resultado das novas
tecnologias de informao e comunicao, hoje podemos ser mais conscientes
de nossas escolhas e mais geis em nossa atuao cidad.
Clique aqui.
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Pg. 10 - Cdigos de tica
Os chamados Cdigos de tica so documentos criados por instituies ou
categorias profissionais especficas, para regular a atuao desses agentes.
Selecionamos, abaixo, alguns dos importantes cdigos brasileiros. Trata-se de
uma seleo, dentre tantas outras possveis.
interessante que voc clique nos links e procure ler, no todo ou em parte,
esses Cdigos de tica.
Sem querer pautar sua leitura, recomendamos, apenas a ttulo de sugesto,
duas abordagens crticas:
1) procure l-las comparativamente, notando o que possuem em comum e em
que se diferenciam pela natureza especfica de sua atuao; e/ou
2) leia-as considerando se se trata realmente de Cdigos de tica (mais
universais) ou Cdigos Morais (relativos a posturas de uma dada poca, regio
ou cultura).
Boa leitura!
CDIGO DE TICA E DECORO PARLAMENTAR - SENADO Este o Cdigo a que esto submetidos todos os parlamentares de nossa Cmara Alta, ou seja, o Senado Federal.
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CDIGO DE TICA E DECORO PARLAMENTAR - CMARA DOS DEPUTADOS Tambm a Cmara dos Deputados possui seu Cdigo de tica. Leia-o e compare-o com o do Senado e de outras categorias de servidores pblicos e profissionais.
CDIGO DE TICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL Aplica-se ao servidor pblico civil do Poder Executivo, mas, pela abrangncia, muitos de seus fundamentos so aplicveis a outros nveis da Administrao Pblica.
CDIGO DE TICA DA MAGISTRATURA O Judicirio brasileiro possui Cdigo de tica prprio, com seus princpios e tambm os seus limites de atuao. Conhea-os.
CDIGO DE TICA MDICA De autoria do Conselho Federal de Medicina (CFM), foi atualizado e passou a vigorar, em sua nova verso, a partir de 13 de abril de 2010. Por ser um documento da rea mdica, que tem por misso maior a preservao da vida, vale a pena dar uma olhada.
CDIGO DE TICA E DISCIPLINA DOS ADVOGADOS Este um documento da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e estabelece os princpios e limites para a ao dos advogados em todo o Brasil. Neste caso, por ser uma funo que visa garantir o direito das pessoas, tambm um bom referencial para a anlise da conduta tica.
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Pg. 11 - Instncias externas de controle
No setor pblico, atuam no controle externo alguns rgos ou instituies
especficas. Seguem alguns exemplos:
Tribunal de Contas da Unio (TCU)
Tribunais de Contas dos Estados e do DF
Controladoria-Geral da Repblica
Ministrio Pblico Federal
Ouvidorias pblicas
Nota-se que, com o surgimento e universalizao da internet, o controle
externo vem sendo realizado tambm por organizaes no governamentais e
mesmo grupos de cidados, valendo-se das informaes veiculadas pelos sites
da Presidncia da Repblica, do Senado Federal, da Cmara dos Deputados,
do Supremo Tribunal Federal, apenas para ficarmos na instncia maior dos
respectivos poderes.
O Senado, por exemplo, mantm o Portal da Transparncia, com informaes
relevantes sobre seus trabalhos, gastos, remunerao e diversos outros temas
de importncia para o eleitor e o cidado.
Alm disso, a imprensa, num pas democrtico, tambm no papel de controle
externo, no sentido de que investiga, denuncia e cobra posicionamento das
autoridades contra atos lesivos ao Estado e sociedade.
Abaixo, mais alguns links para instncias ou aes externas de controle.
Contas Abertas
Transparncia Brasil
Portal da Transparncia
Instituto Ethos
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Pg. 12 - Instncias internas de controle .
Essas unidades administrativas so comumente denominadas no servio
pblico de "Controle Interno". Da por que se encontram nos organogramas das
instituies pblicas nomes como "Secretaria de Controle Interno",
"Coordenao de Controle Interno" e seus similares.
Alguns rgos da Administrao Pblica, seguindo o exemplo do Governo
Federal, preferem utilizar "Controladoria", termo enxuto, que mantm inalterada
a significao e, por conseguinte, seu espectro de atuao.
Uma instncia interna de controle (ou Controle Interno, ou Controladoria) o
setor responsvel por fiscalizar os atos da prpria instituio. Com esse
objetivo, ela pode tambm estabelecer mecanismos educacionais ou
normativos para garantir boas prticas, antecipando-se mesmo ao
fiscalizatria.
Conflitos ticos: voc decide
FAIRPLAY OU REGRA
Analise os dois casos abaixo, ilustrados pelos respectivos vdeos
(se quiser, pode tambm debater a questo em nosso frum temtico)
O jogador do Ajax, da Holanda, ao devolver gentilmente a bola ao adversrio, numa atitude de fairplay (jogo limpo), sem querer marca um gol no outro time, que, parado, apenas aguardava a devoluo. Veja o que segue. A atitude seguinte do Ajax provoca aplausos efusivos dos torcedores no estdio.
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Vdeo : https://www.youtube.com/watch?v=WFlPfaS-znA
Mas observe este outro lance, ocorrido aqui mesmo no Brasil. O jogador do Palmeiras a rigor no desrespeita a regra, mas, mesmo assim, provoca reclamaes veementes do time adversrio e vaias da torcida.
Vdeo 2/2: https://www.youtube.com/watch?v=t7Nx2IYQWTo
Unidade 3 - tica no Legislativo
Nesta unidade, trataremos os seguintes pontos:
por que uma "tica no Legislativo"?;
mitos e duras verdades;
os cdigos de tica do Legislativo Federal;
os conselhos de tica; e
dilemas e novos caminhos.
Pg. 2 - Por que uma "tica no Legislativo"?
Aps tudo o que viu neste curso, voc pode estar se perguntando:
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tica algo universal. Por que, ento, falar em uma "tica no Legislativo"?
Da mesma forma que analisamos a tica do ponto de vista da mdia ou do
ponto de vista sob o qual a coloca um ou outro grupo social, existem princpios
especficos, que podemos tambm chamar de ticos, para categorias
especficas de pessoas.
Uma dessas categorias a da profisso.
De incio, fundamental lembrarmos: o Poder Legislativo, tal como concebido
no Brasil, tem uma funo REPRESENTATIVA.
Neste sentido, os imperativos ticos esto presentes desde o nascimento da
atividade do parlamentar. Ora, como posso ser o representante de milhares ou
milhes de pessoas sem considerar suas opinies e pensamento em cada
atividade rotineira que exero?
Para ficarmos apenas no Legislativo, isto vale para senador, deputados federal,
estadual e distrital e tambm para vereador, em todo o territrio brasileiro.
Pg. 3 - Mitos e duras verdades
Apresentamos, a seguir, uma listagem das crticas comumente dirigidas aos
parlamentares e servidores do Poder Legislativo, contrapondo o que um mito
(ou exagero, ou informao distorcida) ao que uma dura verdade (erros que
podem e devem ser corrigidos).
Concordando ou no, apresentamos essa listagem, para que voc reflita e
ajude a formar seu prprio juzo de valor.
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Mito n 1: Os parlamentares trabalham pouco
Talvez seja este o mito mais fcil de ser desfeito. Uma
visita presencial ou virtual s Casas legislativas demonstra que, em geral, l se trabalha, e muito. Isto
porque o trabalho do parlamentar no se resume presena e aos discursos inflamados em plenrio, mas
tambm, e talvez principalmente, presena nas reunies polticas e com os diversos setores da
sociedade, nas comisses permanentes e temporrias e em eventos dos quais precisa participar em funo de
sua representatividade.
Dura verdade n 1: Alguns parlamentares faltam s sesses plenrias
Alguns parlamentares, fato, faltam s sesses plenrias. Porm, esse nmero vem progressivamente
diminuindo, mesmo porque o poder do parlamentar decorrente de sua participao efetiva; inclusive o seu
prprio partido tende a cobrar sua atuao e seus votos.
Mito n 2: Os parlamentares desfrutam de
inmeros privilgios
Considerando-se o alto nvel de responsabilidade do
representante legislativo, e tambm os gastos decorrentes da atividade do mandato (releia o item
anterior), no se pode efetivamente falar de forma genrica em privilgios. Em verdade, ajustes tm sido feitos com relao ao tema, nos trs nveis do Poder Legislativo, o que salutar para o prprio desempenho
do mandato eletivo.
Dura verdade n 2: Alguns parlamentares fazem malversao dos recursos do mandato
Sim, ainda se reportam casos de nepotismo clssico e cruzado, de caixinha de servidores em comisso repassada ao parlamentar ou ao partido, e aberraes similares. A legislao vem se aprimorando para coibir
estas e outras transgresses, da mesma forma que a imprensa e outras instncias de controle vm atuando
para denunciar tais fatos.
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Mito n 3: Os parlamentares s legislam em causa prpria ou de seus financiadores
Se essa afirmao fosse verdadeira, as minorias na sociedade ainda estariam em regime de escravido e
no contariam com benefcios como o 13 salrio, a licena-maternidade e outras conquistas no campo
trabalhista e social. Mais uma vez, aqui a generalizao no condiz com a verdade. Se determinados
parlamentares, de fato, priorizam seus prprios interesses em detrimento de quem o elegeu, cabe ao
eleitorado dar-lhes a lio definitiva na eleio seguinte:
essa a regra de ouro do sistema democrtico. E se o parlamentar houver infringido a lei, cabe ao judicirio
tomar as medidas cabveis, sempre com a vigilncia e o apoio por que no? da presso popular.
Dura verdade n 3: Alguns parlamentares atuam com interesses prprios ou escusos
Sabe-se que essas prticas existem: h parlamentares
que colocam seus prprios interesses financeiros ou projetos de poder acima das atribuies e deveres para
com o mandato que lhes foi conferido pelos cidados. Com o cuidado de no generalizar, cabem s denncias
contra os arrivistas travestidos de parlamentares, at porque maculam a atuao correta e diuturna dos que
honram seus mandatos. (Veja neste curso os diversos links para ouvidorias e instncias de controle externo,
que podem auxiliar na checagem da tica na atuao parlamentar).
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Pg. 4 - Mitos e duras verdades 2
Mito n 4: Os servidores do Legislativo trabalham pouco e ganham muito
De fato, se tomarmos como base o salrio mdio dos brasileiros, os servidores do Legislativo, do Judicirio e de
determinadas carreiras do Executivo so bem remunerados. Isso no implica dizer que trabalham pouco.
Mais uma vez, h que se reconhecer aqui uma injustia,
onde os justos pagam pelos pecadores. frequente os servidores do Legislativo permanecerem no trabalho noite
adentro e at de madrugada, notadamente nas sesses de comisses, em cotaes de alto impacto social no plenrio
e mesmo no trabalho nos gabinetes. Infelizmente, essas particularidades no tem tanto destaque na mdia, mas um
maior conhecimento da prtica legislativa indicar que existem sim, e em bom nmero, esses verdadeiros
servidores pblicos.
Dura verdade n 4: Alguns servidores do Legislativo no cumprem responsabilidades
Num universo to amplo de servidores, sem dvida existem os que no cumprem a jornada de trabalho
prevista e, ainda pior, no se desincumbem de suas tarefas. Esses casos tm sido tratados cada vez com maior
rigor tanto pela lei quanto pelas normas internas das Casas Legislativas. Exemplos como o do Senado, com o
programa PRORESULTADOS, que visa profissionalizar ainda mais os processos e fluxos de trabalho, e a
retomada da capacitao dos servidores, so importantes para essa mudana de cultura.
Mito n 5: No legislativo a maioria dos servidores
entra pela janela
Desde a promulgao da Constituio Federal de 1988, o concurso pblico o caminho legal, natural e
culturalmente aceito como porta de entrada para as carreiras na Administrao Pblica, o que vale tambm
para o Poder Legislativo.
Dura verdade n 5: Existem algumas excees para
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contratao temporria sem concurso:
Nos trs poderes (Executivo, Legislativo e Judicirio), existe um nmero restrito de cargos em comisso a serem
preenchidos sem concurso pblico. Tambm houve nos
ltimos anos um incremento da terceirizao de algumas atribuies, o que implica contratao sem concurso. No
entanto, no caso dos comissionados, estes podem ser demissveis ad nutum (ou seja, a qualquer momento e
mesmo sem justificao); e os terceirizados no so propriamente servidores pblicos, mas sim os prestadores
de servios no tero vnculos com a Administrao pblica.
Pg. 5 - Os Cdigos de tica no Legislativo Federal
Como estamos em um curso no mbito legislativo, cabe agora uma pausa para
que voc leia o Cdigo de tica e Decoro Parlamentar das duas Casas
Legislativas federais: o Senado e a Cmara dos Deputados.
Cdigo de tica e Decoro Parlamentar do Senado Federal Institudo pela Resoluo do Senado n 20, de 1993
Cdigo de tica e Decoro Parlamentar da Cmara dos Deputados Institudo pela Resoluo da Cmara n 25, de 2001
Pg. 6 - Os Conselhos de tica
Senado Federal e Cmara dos Deputados mantm Conselhos de tica e
Decoro Parlamentar para analisar casos de supostas transgresses de
parlamentares federais. Esses rgos funcionam como mecanismos internos
de controle atividade parlamentar, buscando garantir as melhores prticas,
-
conduzindo punio de parlamentares infratores dos princpios ticos
estabelecidos nos respectivos Cdigos de tica e, por via de consequncia,
transgresses lei.
A seguir, os links para os Conselhos.
Conselho de tica e Decoro Parlamentar do Senado Federal
Conselho de tica e Decoro Parlamentar da Cmara dos Deputados
Pg. 7 - Os novos caminhos do Senado
O Senado Federal vem progressivamente aperfeioando tanto seus
mecanismos de controle quanto os meios para ouvir o que os cidados tm a
sugerir ou reclamar.
Abaixo, listamos algumas dessas aes e os links de acesso s informaes e
vias para contato.
Portal da Transparncia Tem por finalidade veicular dados e informaes detalhados sobre a gesto administrativa e a execuo oramentria e financeira do Senado Federal.
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Siga Brasil um sistema de informaes sobre oramento pblico, que permite acesso amplo e facilitado ao SIAFI e a outras bases de dados sobre planos e oramentos pblicos, por meio de uma nica ferramenta de consulta.
Manual de Obteno de Recursos Federais para Municpios Criado pelo ILB e disponvel em sua pgina, possibilita que prefeitos e gestores municipais busquem recursos federais diretamente, facilitando os procedimentos e economizando recursos gastos com intermediao.
Agenda de trabalho do Senado Federal Aqui voc pode consultar diariamente os trabalhos que sero realizados pelos senadores.
Ouvidoria do Senado Canal para reclamaes e crticas instituio Senado, seus servidores e parlamentares.
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Al, Senado De qualquer lugar do Brasil ligue 0800 612211 ou por outros meios disponveis no portal, tire dvidas, obtenha informaes e ajude a realizar as mudanas no Senado.
Instituto Legislativo Brasileiro (ILB) Cursos a distncia com e sem tutoria, e semitutorados, disponibilizados gratuitamente aos cidados.
Portal de Acompanhamento de Gastos para a Copa do Mundo de 2014 Criado pelo PRODASEN, rgo do Senado voltado tecnologia, esse portal possibilita consultar a previso oramentria e os gastos efetivos realizados pela Unio, Estados e Municpios em aes relativas Copa do Mundo de Futebol que ser realizada no Brasil neste ano de 2014.
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Pg. 8 - Para finalizar... recomeando
O ser humano gregrio, relacional, expressa-se e realiza-se em sociedade.
Nos pases democrticos, o Poder Legislativo representa a sociedade em seus
anseios por mais oportunidades, melhor qualidade de vida e justia social.
Aps a virada do milnio, e notadamente com o incrvel aumento de
abrangncia das novas tecnologias de informao e comunicao, representar
a sociedade no mais tarefa que fica restrita a decises de gabinete, apertos
de mo ou vaias pblicas. O cidado-eleitor tem agora mecanismos de
consulta de informaes e de anlise desses dados para formar sua prpria
opinio.
Se considerarmos que, no princpio do sculo XX, o nmero de peridicos e de
livros era, pode-se afirmar, escasso, hoje as informaes nos saltam aos olhos
pelos peridicos, sim, mas tambm por rdio, TV, celulares, notebooks e os
demais dispositivos mveis ou no que nos permitem acessar a rede mundial
de computadores, nossa conhecida web ou internet.
O conceito de web (teia, em ingls) nos d a perfeita analogia: a sociedade, e
com ela a Administrao Pblica, um todo indissocivel, e essa unio de
destinos torna-se cada vez mais clara medida que se avana em
descobertas, invenes e apreenso ou desenvolvimento do saber.
Mas o saber em si, como a internet e como qualquer ferramenta, pode ser
usado com bons ou maus propsitos.
Da a importncia da tica.
Como j tratado neste curso, os princpios ticos podem ser seguidos por todos
e nas mais prosaicas e banais atividades cotidianas e tambm nas decises
estratgicas nacionais e mundiais.
-
No Brasil dos ltimos anos, tem havido incontestveis avanos nas leis e na
penalizao de atos contra a vida e o bem pblico. As manchetes de jornais e
os protestos em grupo ou individuais contra essas transgresses e esses
transgressores demonstram que a cultura brasileira, um dia j considerada to
somente cordial e conciliadora, tem a capacidade de se indignar e de exigir
seus direitos, e que estes sejam respeitados por aqueles que os representam
ou que administram a res publica, a coisa pblica, o patrimnio de todos.
Lembremos sempre que a vida o bem mais precioso; por isso a principal
guardi e o principal objetivo da tica.
E que a vida e a tica, no existem apenas nas aulas de biologia ou de
filosofia. Querendo sempre se expressar, elas esto, o tempo todo, em cada
um de ns.
Exerccios de Fixao - Mdulo III
Parabns! Voc chegou ao final do primeiro do curso tica e Administrao
Pblica.
Sugerimos que voc faa uma releitura do Mdulo III e resolva os Exerccios de
Fixao, que o resultado no influenciar na sua nota final, mas servir como
oportunidade de avaliar o seu domnio do contedo. Lembramos ainda que a
plataforma de ensino faz a correo imediata das suas respostas!
Porm, no esquea de realizar a Avaliao final do curso, que encontra-se no
Mdulo de Concluso. Lembramos que por meio dela que voc pode receber
a sua certificao de concluso do curso.
Para ter acesso aos Exerccios de Fixao, clique aqui.