módulo iii - etapas do processo legislativo - introdução

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  • 7/23/2019 Mdulo III - Etapas Do Processo Legislativo - Introduo

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    Etapas do Processo Legislativo - Introduo

    MDULO III - ETAPAS DO PROCESSO LEGISLATIVO - IntroduoSite: Instituto Legislativo Brasileiro - ILB

    Curso: Processo Legislativo Federal - Turma 04 B

    Livro: Etapas do Processo Legislativo - Introduo

    Impresso por: Marcio Felten Flores

    Data: quinta, 3 Dez 2015, 09:46

    SumrioMDULO III - ETAPAS DO PROCESSO LEGISLATIVO - Introduo

    Unidade 1 - Etapas do Processo Legislativo

    Pg. 2Pg. 3Pg. 4

    Unidade 2 - Etapas do Processo Legislativo

    Pg. 2

    Pg. 3Pg. 4Pg. 5

    Unidade 3 - Etapas do Processo Legislativo

    Pg. 2Pg. 3

    Unidade 4 - Procedimentos Legislativos

    Pg. 2

    Pg. 3

    Unidade 5 - Comisses

    Pg. 2Pg. 3Pg. 4Pg. 5Pg. 6

    Unidade 6 - Procedimentos Gerais de Votao

    Pg. 2

    Unidade 7 - Conselhos e rgos do CN e SF

    Pg. 2Pg. 3

    http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://saberes.senado.leg.br/
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    Consideraes sobre tcnica e poltica no Parlamento

    Exerccios de Fixao - Mdulo III

    MDULO III - ETAPAS DO PROCESSO LEGISLATIVO - Introduo

    Este Mdulo III, o ltimo, do curso de Processo Legislativo a Distncia, tem por objetivo apresentar o processo legislativo em si.

    Aprenderemos aqui que ele resultado de atos concatenados e consecutivos.

    Reconhecer as etapas do Processo Legislativo

    identificar os mecanismos corretos da sequncia do

    processo legislativo

    interpretar as diferentes fases do Processo Legislativo

    identificar as comisses integrantes do Congresso

    Nacional e distinguir suas competncias

    reconhecer os procedimentos gerais de votao

    identificar os Conselhos e rgos do Congresso Nacional

    e do Senado Federal.

    Unidade 1 - Etapas do Processo Legislativo

    ETAPAS DO PROCESSO LEGISLATIVO

    A) INICIATIVA

    O processo legislativo resultado de atos concatenados e consecutivos. O primeiro deles, aquele que deflagra o processo de

    elaborao de norma jurdica, a iniciativa.

    O que a Iniciativa?

    o poder de propor a edio de uma regra jurdica nova. A iniciativa pode ser:

    a) Concorrente (art. 61, CF):

    Qualquer Membro ou Comisso da Cmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, o Presidente da Repblica,

    o Supremo Tribunal Federal, os Tribunais Superiores, o Procurador-Geral da Repblica e os cidados em geral podem ter iniciativa

    de projeto de lei. O Presidente da Repblica, as Assembleias Legislativas e os Parlamentares podem iniciar tambm propostas de

    emenda Constituio.

    b) Reservada, privativa ou exclusiva:

    1. Para o Presidente da Repblica (arts. 61, 1, 84, 62 - CF)

    2. Para o Supremo Tribunal Federal (arts. 93, 96, II, e 99, I - CF)

    3. Para os Tribunais Superiores (art. 96, II - CF).

    c) Vinculada (arts. 84, XXIII, e 165 - CF):

    Tem carter obrigatrio e compulsrio imposto pela prpria Constituio. O Presidente da Repblica deve encaminhar os projetos de

    lei do Plano Plurianual (PPA), de diretrizes oramentrias (LDO), do Oramento Anual da Unio (LOA). O descumprimento de tal

    obrigatoriedade implica crime de responsabilidade (Lei n 1.079, de 1950).

    Pg. 2

    O direito de Iniciativa:

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    O direito de iniciativa do Congressista exercido perante sua Casa Legislativa o do Presidente da Repblica, do STF, dos Tribunais

    Superiores e dos cidados, perante a Cmara dos Deputados. Entretanto, os projetos de lei oramentria tm sua tramitao

    iniciada e so apreciados por ambas as Casas em sesso conjunta.

    Proposta de emenda Constituio de iniciativa das Assembleias Legislativas pode ser iniciada no Senado.

    A iniciativa popular o direito do povo, representado por

    uma frao do eleitorado, de interferir na legislao.

    Os cidados no legislam, mas fazem com que se

    legisle. Resulta do desenvolvimento da democracia

    participativa.

    Com relao iniciativa popular dos Estados, a Constituio Federal legou lei sua disciplina (art. 27, 4, CF). Para os municpios

    foi atribuda lei orgnica (art. 29, XI, CF).

    O poder de iniciativa pode ser exercido individual ou coletivamente. Assim, quando o Presidente envia ao Congresso projeto de lei ou

    proposta de emenda Constituio, ele o faz individualmente. Senadores ou Deputados, ao darem incio a um projeto de lei, podem

    faz-lo individual ou coletivamente. Entretanto, para iniciarem a tramitao de uma PEC, obrigatoriamente tero que faz-lo

    coletivamente.

    Referncia:

    CF - arts. 22 24 25 29 30 32 48 49 51 52 61 84 93 127 128 165.

    RISF - arts. 247 248 243 244 245 401.

    RCCN - arts. 128 142 143.

    Pg. 3

    B) EMENDAMENTO

    Esta a segunda etapa do processo legislativo.

    O que entendemos por emenda?

    uma proposio secundria ou acessria de outra. O poder de emendabilidade uma faculdade prpria de deputados, senadores e

    demais rgos das Casas do Congresso. tambm a proposta de um direito novo, pois muda o texto antigo. Tal faculdade

    bastante ampla, proibindo a Constituio somente a emenda que aumente despesa (art. 63, CF).O Regimento do Senado classifica a emenda como:

    supressiva

    substitutiva

    modificativa e

    aditiva.

    nessa ordem que elas so votadas.

    E qual a funo delas?

    Acompanhe o quadro:

    a proposio que manda erradicar qualquer parte de

    http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/const/http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/regsf/http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/const/
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    Emenda supressiva: outra.

    Emenda substitutiva: a proposio apresentada como sucednea a outra e

    que tomar o nome de "substitutivo" quando a alterar

    substancialmente no conjunto.

    Emenda modificativa: a proposio que altera a proposio inicial sem

    modific-la substancialmente.

    Emenda aditiva: a proposio que acrescenta algo a outra proposio.

    A Cmara dos Deputados ainda dispe de emenda aglutinativa, que pode ser apresentada em plenrio, para apreciao em turno

    nico, quando da votao da parte da proposio ou do dispositivo a que ela se refira. apresentada pelos autores das emendas

    objeto de fuso, por um dcimo dos membros da Cmara ou por lderes que representem este nmero. Nas sesses conjuntas do

    Congresso Nacional, esse instrumento propositivo pode ser utilizado tendo em vista ser o Regimento da Cmara dos Deputados o

    segundo subsidirio do Regimento Comum do Congresso Nacional, em casos de omisso deste, e o Regimento Interno do Senado

    Federal, o primeiro subsidirio.

    Pg. 4

    Uma emenda pode alterar substancialmente o texto da proposio principal?

    Sim, como vimos no quadro anterior, tal emenda recebe o nome de substitutivo. Caso este seja oferecido por Comisso como

    concluso de seu parecer, o substitutivo ter preferncia sobre o texto do projeto original no momento da votao.

    Se o substitutivo for oferecido por relator em plenrio, a preferncia regimental recai sobre a proposio original. Para que esse

    substitutivo tenha preferncia necessrio que haja um requerimento de preferncia aprovado pelo Plenrio.

    Para refletir:

    Uma emenda tambm pode ser

    subemendada?

    Sim, porm a prerrogativa restrita s comisses competentes para o estudo da matria ou ao seu relator. Como acessrias s

    emendas, evidentemente as subemendas somente podem ser oferecidas quando houver conexo de matrias, isto , quando a

    matria da emenda corresponder da subemenda a ser apresentada. a mesma regra em relao emenda apresentada a um

    projeto, como dispe o art. 230 do RISF.

    Toda emenda - e o mesmo vale para a subemenda - deve conter justificativa (art. 233-RISF), assim como toda proposiolegislativa. A exceo diz respeito aos requerimentos, que, por sua vez, tambm possuem sua exceo, ou seja, o requerimento de

    adiamento da discusso ou da votao para reexame da Comisso precisa de justificativa.

    H 3 instncias para emendamento. Relembre-as lendo novamente a Unidade 10 deste Mdulo.

    Referncia:

    RISF - arts. 101, 2 118, 1 122 a 125 133 230 a 232 234 235

    238 246 250 272 277 285 a 287 300, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X,

    XVI e XVIII 312, II 313 354 358 374 a 376.

    http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/regsf/
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    Unidade 2 - Etapas do Processo Legislativo

    ETAPAS DO PROCESSO LEGISLATIVO

    C) INSTRUO

    A terceira etapa do processo legislativo a instruo, ou seja, o recebimento de parecer.

    O que um parecer?

    o pronunciamento de uma comisso sobre uma matria - principal (projeto, proposta) ou acessria (emenda) - sujeita ao seu

    estudo. O parecer consubstancia a opinio fundamentada do rgo. Apesar de ser geralmente escrito, o parecer pode ser proferido

    oralmente em plenrio, quando a comisso no se manifestar a respeito da proposio no prazo que lhe destinado ou caso este

    prazo venha a ser interrompido por fora de um requerimento de urgncia aprovado pelo Plenrio.

    Ateno

    De carter instrutrio, o parecer s se configura

    como proposio legislativa a ser apreciada peloPlenrio quando se referir a votos de aplauso,

    censura ou assemelhados, a consultas e a

    manifestao sobre indicao de autoridade. Nos

    demais casos, e so a maioria, parecer instruo

    de proposio.

    O Presidente de Comisso designa relator para emitir parecer sobre uma matria que a ela tenha sido despachada pelo Presidente

    da Casa. O relator tem a metade do prazo de que dispe a comisso para preparar e apresentar seu relatrio, que discutido e

    votado (ressalvados os casos de matria com carter terminativo na comisso, quando a prpria matria que votada). Paraparecer sobre as emendas, a comisso dispe de 15 dias teis, como regra geral, exceo feita proposta de emenda

    Constituio, quando a comisso dispe de at trinta dias teis. Os projetos de lei de cdigo tm tramitao especial, como j

    estudamos.

    Aps a leitura, e desde que a maioria da comisso se manifeste de acordo com o relator, o relatrio passar a constituir parecer da

    comisso. Se o relator for vencido, o Presidente da comisso designar um dos membros que tenha votado com a maioria para

    suceder-lhe. Se o relator for vencido em apenas parte de seu relatrio sobre a proposio ou emenda, poder permanecer na

    relatoria, consignando-se o vencido, pormenorizadamente, no parecer.

    .

    Pg. 2

    C) INSTRUO

    E em caso de haver novo relator?

    O novo relator dever apresentar o parecer vencedor na comisso, na reunio ordinria imediata, salvo deliberao em contrrio.

    Ao novo relator d-se o nome de relator do vencido, responsvel por preparar o relatrio do vencido. O texto do ex-relator recebe a

    denominao de voto vencido em separado.

    Assim, a palavra vencido tem dois significados opostos: 1. Vencedor e 2. Perdedor.

    Vamos definio de alguns termos?

    Voto em separado: manifestao escrita de senador membro de comisso,

    apresentada aps a leitura do relatrio pelo relator da matria.

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    Voto vencido

    em separado:

    texto do relator original da matria, o qual no foi acatado pela

    comisso.

    Relator do

    vencido:

    novo relator designado pelo Presidente da comisso, em virtude de

    o texto do relator original no ter sido acatado pela comisso.

    Relatrio do vencido texto apresentado pelo Relator do vencido, consignando o

    pensamento da comisso.

    Votar vencido: voto de senador membro da comisso, contrrio ao texto que foi

    por esta acatado.

    Pg. 3

    Os membros da comisso podem:

    dar voto em separado

    assinar o parecer com restries, pelas concluses ou declarando-se vencidos. Tanto os votos pelas concluses como os comrestries so computados como favorveis.

    Uma vez lido o relatrio, antes de sua votao, qualquer senador membro da comisso pode pedir vista do processo. O Presidente a

    conceder pelo prazo mximo de cinco dias. Caso haja mais de um pedido de vista, o prazo corre concomitantemente, devendo o

    Secretrio da comisso preparar tantas autuaes do processo quantas necessrias. Se a matria estiver em regime de urgncia, a

    vista somente poder ser concedida por meia hora, no caso do art. 336, I, e por vinte e quatro horas, nos casos do art. 336, II e III.

    Quando a proposio tiver prazo determinado, a vista, desde que no ultrapasse os ltimos dez dias, pode ser concedida pelo prazo

    mximo de vinte e quatro horas.

    O Senador que pediu vista pode devolver o processo sem qualquer manifestao ou com seu ponto de vista a respeito da

    matria?

    Sim, ele pode deixar de se pronunciar. Entretanto, poder optar por apresentar manifestao escrita sobre a matria. A essa

    manifestao d-se o nome de voto em separado. Essa manifestao pode estar de acordo com o relator ou no, o que pode

    resultar em proposta alternativa e/ou emendas. No momento da votao, o texto do relator tem preferncia. Caso seja rejeitado,

    passa-se votao dos votos em separado, se houver. Pode haver preferncia para votao de um voto em separado sobre outro,

    ou mesmo sobre o relatrio do relator.

    Os pareceres devem ser conclusivos em relao matria a que se referirem, podendo concluir:

    pela aprovao, total ou parcial

    pela rejeio

    pelo arquivamento (ser considerado pela rejeio)pelo destaque para proposio em separado de parte da proposio principal, quando originria do Senado, ou de emenda

    pela apresentao de: projeto, requerimento, emenda ou subemenda, ou ainda orientao a ser seguida com relao

    matria.

    E se o parecer for de matria que deva ser apreciada em sesso secreta?

    Nesse caso, o parecer ser lacrado em sobrecarta rubricada pelo Presidente e pelo Relator da matria.

    Os pareceres sero lidos em plenrio, numerados, publicados no Dirio do Senado Federal e distribudos em avulsos, conforme j

    estudamos no Mdulo I.

    Pg. 4

    (Para as matrias apreciadas em sesso conjunta do Congresso, consulte o Mdulo I.)

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    Referncia:

    RISF - arts. 14, IV, e X, b 35 61 88 178 179

    201 202 248 272 a 279 282 a 324 343 a 354

    358, 2 363 a 366 374, X a XII

    RCCN - arts. 32 a 52 106 120 a 128 142 143.

    Resoluo n 1/00-CN.

    Aqui faremos uma pausa. Daremos sequncia ao assunto na prxima unidade.

    Vamos fazer, aqui, um resumo quanto aos seus pareceres:

    1. para as matrias oramentrias, a CMO emite seus pareceres, que devem ser publicados no Dirio do Congresso Nacional ounos Dirios do Senado e da Cmara separadamente

    2. para os vetos, a comisso mista designada emite relatrio sobre eles3. para os projetos de resoluo, as Mesas do Senado e da Cmara emitem cada uma seu parecer ou podem emitir um nico,

    caso se trate de alterao do Regimento Comum - se o projeto de resoluo versar sobre delegao legislativa, a comisso

    mista composta para esse fim emite seu parecer.

    As contas do governo e as Medidas Provisrias, apesar de serem analisadas e receberem parecer de comisso mista, so discutidas

    e votadas em Casas separadas.

    Referncia:

    RISF - arts. 14, X, b 24, I e II 32, 4 e 5 33 48, XXII 96 2 101, 1 118 a 120 126 141 150 172 222

    223 227 a 229 246 250 254 261 268 280 281 283 314,VIII 323 334 346 350 351 356 a 361 374, IV, VI e

    XIII 375, III, IV, V 376, III, IV, V 383, V e VII 408.

    RCCN - arts. 13 a 18 90 104 a 106 119 a 121 128 a 130 132143 Resoluo n 1/02-CN Resoluo n 1/96-CN

    (art. 2) Resoluo n 1/2000-CN Resoluo n 1/06-CN.

    Pg. 5

    D) APRECIAO OU DELIBERAO

    A quarta etapa do processo legislativo a apreciao, que composta de dois momentos: discusso e votao.

    Todas as matrias legislativas passam por esses dois momentos?

    Sim, com exceo dos requerimentos, que s so votados.

    Com exceo da proposta de emenda Constituio - PEC e dos projetos oriundos de Comisso Mista, que so discutidos e votados

    duas vezes (regime de dois turnos) em cada Casa, as demais proposies so submetidas a turno nico de discusso e votao, ou

    seja, entram na Ordem do Dia uma nica vez para serem discutidas e uma nica vez para serem votadas. bom lembrar que

    discusso e votao, em geral, acontecem na mesma sesso.

    Se a comisso tiver concludo seu parecer sobre a proposio com apresentao de um texto substitutivo e o Plenrio, na votao

    em turno nico, optar por esse texto em detrimento do texto do projeto original, esse novo texto ser submetido a um turno

    suplementar de discusso - quando podero ser oferecidas emendas a ele - e de votao.

    Muito dessa etapa do processo j foi estudado e ainda veremos mais adiante, na Unidade 6, quando tratarmos dos procedimentos

    gerais de votao.

    Unidade 3 - Etapas do ProcessoLegislativo

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    Vamos prosseguir?

    E)SANO, VETO, PROMULGAO E PUBLICAO

    Estas so as ltimas etapas do processo legislativo. Alguns autores as tratam como atos administrativos (parte delas j estudamos

    anteriormente).

    Uma vez aprovado no Poder Legislativo, o projeto de lei enviado manifestao do Presidente da Repblica, que o far mediante

    sano formal ou sano tcita ou, ainda, vetando total ou parcialmente o projeto. O veto ainda deve ser submetido ao Congresso

    Nacional.

    A norma jurdica, seja ela e menda constitucional, lei, decreto legislativo ou resoluo, de ve se r promulgada?

    Sim, promulgada e publicada, para que produza seus efeitos.

    Se a norma no contiver a data de sua entrada em vigor, segundo a Lei de Introduo ao Cdigo Civil, ter vigncia 45 dias depois

    de sua publicao. A mesma Lei de Introduo ao Cdigo Civil dispe que a norma passar a vigorar para os brasileiros residentes

    no exterior aps noventa dias de sua publicao oficial.

    Em resumo:

    Sano - adeso do Presidente da Repblica ao projeto de lei aprovado pelo Poder Legislativo.

    Ato essencial ao nascimento da lei. A sano pode ser formal, que se exprime por ato escrito, ou tcita, pelo silncio que se origina

    pelo decurso do prazo constitucionalmente definido de quinze dias teis, sem veto.

    Exemplos de sano tcita:

    1. Lei n 8.172, de 18 de janeiro de 1991, que "restabelece o Fundo Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico". Foipromulgada pelo ento Presidente do Senado, Nelson Carneiro.

    2. Lei Complementar n 86, de 14 de maio de 1996, que "acrescenta dispositivo ao Cdigo Eleitoral, a fim de permitir a ao

    rescisria em casos de inelegibilidade". Foi promulgada pelo Senador Jlio Campos, na poca 2 Vice-Presidente do Senado, no

    exerccio da Presidncia.

    Pg. 2

    Veto - a discordncia, irretratvel (STF - Representao n 432. Relator: Ministro Ari Franco), ao projeto de lei votado pelo

    Congresso. a recusa de sancion-lo, que deve ser expressa e motivada, mas que no significa sua rejeio definitiva.

    O veto s pode ser exercido pelo Chefe do Executivo?

    Sim, com base em dois fundamentos definidos pela Constituio:

    a) fundamento jurdico: a inconstitucionalidade

    b) fundamento poltico: a contrariedade ao interesse pblico.

    O veto pode ser total ou parcial, sendo que, neste ltimo caso, s poder abranger texto integral de artigo, pargrafo, inciso, alnea

    ou item, e dever ser apreciado pelo Congresso, que poder super-lo por maioria absoluta de votos de ambas as Casas, em

    escrutnio secreto, em sesso conjunta. O veto parcial tambm pode ser rejeitado parcialmente. O veto total , no fundo, um

    conjunto de vetos parciais, nada impedindo, portanto, que o Congresso reexamine cada parte dele, ratificando uns itens e rejeitando

    outros (STF, Representao n 1385. Relator: Ministro Moreira Alves).

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    No caso de rejeio de veto, compete ao Presidente da Repblica e, se este no o fizer, ao Presidente ou ao Vice-Presidente do

    Senado, a promulgao da lei. Exemplo de promulgao pelo Presidente do Senado de parte de lei vetada: Lei n 7.712, de 22 de

    dezembro de 1988.

    Promulgada, a parte vetada volta a integrar o texto no qual se encontrava inserida, incidindo sobre ela a clusula de vigncia, tendo,

    porm, seus termos iniciais diversos, a partir da publicao. Assim, a parte vetada promulgada entra em vigor na data da sua

    publicao e no da publicao inicial da lei a que ela pertence.

    Pg. 3

    Promulgao - ato de natureza legislativa (h quem o defina como ato de natureza executiva), de carter obrigatrio, que se situa

    entre a sano e a publicao da lei, necessrio e indispensvel para torn-la executria. Atesta, assim, sua existncia e

    executoriedade. Desta forma, promulga-se a lei e no o projeto.

    Quanto sua natureza legislativa, a promulgao a declarao da existncia da lei, assim como a declarao da existncia de

    qualquer norma jurdica (emenda constitucional, decreto legislativo, resoluo). Sendo assim, sem promulgao no h norma

    jurdica.

    J em relao natureza executiva, a nica finalidade da promulgao a de assegurar a execuo da lei. Assim, quando o

    Presidente da Repblica promulga uma lei, ela j est perfeita. A aprovao do texto da lei pelas duas Casas do Congresso, e sua

    sano pelo Presidente da Repblica, torna a lei perfeita e conclui a fase constitutiva do procedimento. Mas nem por isso a lei

    executria, o que somente acontece com o ato de promulgao.

    O ato promulgatrio, ento, confere norma certeza quanto sua existncia e autenticidade.

    Publicao - um complemento da promulgao, disciplinada pela Lei de Introduo ao Cdigo Civil, uma comunicao ao povo

    informando-o da existncia de determinada norma jurdica. Ela s se torna eficaz com a promulgao publicada. Assim, pode-se

    dizer que a publicao tem por finalidade transmitir a promulgao da norma ao pblico, no podendo, com isso, ningum alegar

    que no conhece a lei para o seu no-cumprimento. Dessa forma, a publicao simples operao material, mas que produz efeitos

    jurdicos, pois a norma s obriga depois de publicada.

    Para saber mais, leia o texto de Fernando B. Meneguin, Doutor em Economia, Mestre em

    Economia do Setor Pblico e Consultor Legislativo do Senado, sobre avaliao de impacto

    legislativo no processo de elaborao das leis, clique aqui.

    Unidade 4 - Procedimentos Legislativos

    O processo legislativo resultado de vrios procedimentos, ou seja, maneiras ou modos de realizao de seus atos. Esses

    procedimentos podem ser:

    ordinrios ou normaisabreviadossumrios

    sumarssimosespeciais

    concentrados.

    http://www12.senado.gov.br/publicacoes/estudos-legislativos/tipos-de-estudos/textos-para-discussao/td-70-avaliacao-de-impacto-legislativo-no-brasil
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    03/12/2015 Etapas do Processo Legislativo - Introduo

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    O procedimento ordinrio ounormal utilizado na elaborao de leis complementares, decretos legislativos, resolues. O projeto

    lido em plenrio, vai ao estudo de uma ou mais comisses permanentes, que, aps amplo debate e uma fase de emendamento,

    emitem parecer sobre a matria. A tramitao depois volta a acontecer no mbito do plenrio do Senado, onde o projeto ser

    discutido e votado. Quando se diz que a matria est em rito normal, estamos nos referindo exatamente a esse tipo de

    procedimento.

    O procedimento abreviado uma inovao da Constituio de 1988, que deu competncia s comisses de discutirem e votarem

    projetos de lei, dispensada a deliberao no Plenrio. Isso significa dizer que o projeto, uma vez que tenha sido dada sua entrada na

    Casa, ou seja, uma vez que tenha sido lido em plenrio, no Perodo do Expediente da sesso, despachado comisso ou s

    comisses competentes para seu exame e, do mbito das comisses, pode ir diretamente Casa revisora, que, neste caso, a

    Cmara dos Deputados, sem passar pela deliberao do Plenrio, como acontece com as matrias que tramitam em rito normal ou

    ordinrio. a deliberao terminativa das comisses. Nesse caso, o projeto s vir a ser apreciado pelo Plenrio caso haja recurso

    nesse sentido, assinado por um dcimo dos Senadores, ou seja, por nove Senadores.

    Pg. 2

    Havendo recurso para que o projeto venha a ser apreciado pelo Plenrio, acaba o carter terminativo das comisses para esse

    projeto, que passar a tramitar, a partir de ento, em rito normal.

    O procedimento sumrio deve ser assinado por dois teros da composio do Senado ou por lderes que representem esse nmero

    (54 Senadores). O requerimento lido no Perodo do Expediente da sesso e votado aps a Ordem do Dia da mesma sesso. Se

    aprovado o requerimento, a matria a que se refere entrar na Ordem do Dia da segunda sesso deliberativa ordinria subsequente

    de sua aprovao para discusso e votao. Se a matria ainda no tiver sido instruda pelas comisses, o parecer ser proferido

    oralmente em plenrio por relator designado pelo Presidente da Casa. Nesse caso, o prazo de emendamento at o encerramento

    da discusso, e o parecer dever tambm ser proferido em plenrio, podendo o relator solicitar prazo de vinte e quatro horas para

    tanto. No procedimento de votao, o Presidente poder, se achar necessrio, adiar por vinte e quatro horas, para seu preparo.

    O procedimento sumrio, nos termos do art. 336, III, destinado a matrias que no tenham parecer. Deve ser assinado por um

    quarto da composio do Senado (21 Senadores), ou lderes que representem esse nmero. lido no Perodo do Expediente da

    sesso e includo na Ordem do Dia da sesso seguinte. Uma vez aprovado, a matria ser includa na Ordem do Dia da quarta

    sesso deliberativa ordinria subsequente da aprovao do requerimento, devendo o parecer ser proferido at a vspera. As

    emendas so apresentadas em plenrio at o encerramento da discusso, e, neste caso, a matria sai da pauta daquela sesso para

    a ela retornar na quarta sesso deliberativa ordinria subsequente, j em fase de votao, devendo o parecer ser apresentado at a

    vspera da quarta sesso.

    Os requerimentos de urgncia II e III tambm podem ser apresentados por comisso, ou seja, assinados pela maioria de seus

    membros.

    A Comisso de Assuntos Econmicos pode apresentar requerimento de urgncia para PRS que verse sobre pedido de autorizao

    para realizar operao de crdito (art. 338, V).

    A matria em regime de urgncia s sai da Ordem do Dia caso venha a ser extinta essa urgncia, por meio de um requerimento

    nesse sentido aprovado pelo Plenrio.

    Ateno

    bom frisar que proposta de emenda Constituio e

    projeto de lei de cdigo no so passveis de tramitar em

    regime de urgncia. Essas proposies j tm uma

    tramitao especial.

    Pg. 3

    O procedimento sumarssimo destinado s matrias que receberem regime de urgncia nos termos do art. 336, I, do RISF. Esse

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    tipo de requerimento s pode ser apresentado para matrias que versem sobre perigo de segurana nacional ou calamidade pblica

    e deve ser assinado pela maioria do Senado (41 Senadores) ou lderes que representem esse nmero, ou ainda pela Mesa. Lido e

    votado o requerimento, que pode ser apresentado em qualquer fase da sesso, a matria qual ele se refere discutida e votada

    imediatamente. O parecer proferido imediatamente, as emendas so apresentadas durante a discusso, e o respectivo parecer

    tambm proferido na hora. o que se chama, no Senado, de "urgncia urgentssima".

    O Regimento dispe que s podem ser apresentados at dois requerimentos de urgncia na mesma sesso. Entretanto, excetua o

    requerimento de urgncia do tipo I.

    O Regimento Comum do Congresso Nacional no prev regime de urgncia para as matrias que ali tramitam. Quando esse rito se

    faz necessrio naquelas sesses, utiliza-se o Regimento do Senado para os casos de calamidade pblica e perigo de segurana

    nacional (art. 336, I), e o Regimento da Cmara, o art. 155, para as demais matrias. O art. 155 daquele Regimento dispe:

    "Art. 155 - Poder ser includa automaticamente na Ordem do Dia para discusso e votao imediata, ainda que iniciada a sesso

    em que for apresentada, proposio que verse sobre matria de relevante e inadivel interesse nacional, a requerimento da maioria

    absoluta da composio da Cmara..." (no caso de sesso conjunta interpreta-se maioria absoluta de ambas as Casas)... "ou Lderes

    que representem este nmero, aprovado pela maioria absoluta dos Deputados, sem a restrio contida no 2 do artigo

    antecedente"(limite do nmero de requerimentos por sesso).

    O procedimento especial aplicado para as propostas de emenda Constituio, para os projetos de lei de cdigo e para as MPs.O Regimento dedica captulo prprio para a sua tramitao (art. 354 e seguintes para as PECs e art. 374 para cdigo e Resoluo n

    1/2002-CN).

    J o procedimento concentrado acontece nas sesses conjuntas do Congresso. So as matrias oramentrias, os vetos

    presidenciais, os projetos de resoluo que visem a alterar o Regimento Comum e a fazer delegaes legislativas.

    Referncia:

    CF - arts. 59 a 69: 165 166

    RISF - arts. 91 92 336 a 376 386 a 388.

    Unidade 5 - Comisses

    COMISSES

    O que so as Comisses?

    So organismos constitudos em cada uma das Casas do Congresso e no Congresso em trabalho conjunto, compostos geralmente deum nmero restrito de membros, escolhidos em razo de uma competncia presumida e encarregados de preparar pareceres sobre

    as matrias que lhes so distribudas. Elas so o resultado da necessidade de diviso do trabalho e tm por objetivo buscar o

    descongestionamento do Congresso, a celeridade do processo legislativo e um estudo tcnico cada vez melhor e mais aprofundado

    das matrias que lhe so despachadas.

    Historicamente tm origem na Inglaterra, por volta de 1340. Hoje em dia, tm-se desenvolvido na grande maioria dos parlamentos.

    Quais so as comisses que fazem parte do Congresso brasileiro?

    1. Comisses permanentes,em cada Casa legislativa separadamente. No Senado, alm da Diretora temos as seguintes comisses

    permanentes:

    Comisso de Assuntos Econmicos

    Comisso de Assuntos Sociais

    Comisso de Constituio, Justia e Cidadania

    Comisso de Educao, Cultura e Esporte

    http://www.senado.gov.br/sf/atividade/comissoes/comissao.asp?origem=SF&com=47http://www.senado.gov.br/sf/atividade/comissoes/comissao.asp?origem=SF&com=34http://www.senado.gov.br/sf/atividade/comissoes/comissao.asp?origem=SF&com=40http://www.senado.gov.br/sf/atividade/comissoes/comissao.asp?origem=SF&com=38http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/regsf/http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/regsf/http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/const/http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/const/
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    Comisso de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalizao e Controle

    Comisso de Direitos Humanos e Legislao Participativa

    Comisso de Relaes Exteriores e Defesa Nacional

    Comisso de Servios de Infraestrutura

    Comisso de Desenvolvimento Regional e Turismo

    Comisso de Agricultura e Reforma Agrria

    Comisso de Cincia, Tecnologia, Inovao, Comunicao e Informtica (Resoluo n 1, de 2007).

    2. Comisses temporrias, internas, externas ou de inqurito em cada Casa.

    3. Comisses mistas permanentes - A Constituio, em seu art. 166, 1, prev uma comisso mista permanente destinada a

    analisar matrias oramentrias..

    Pg. 2

    4. Comisses mistas temporrias

    Representativa do Congresso Nacional, que funciona durante os perodos de recesso parlamentar

    para exame de medida provisria

    para exame de veto presidencial

    para elaborar parecer sobre delegao legislativa

    especiais (normas estabelecidas pela Presidncia do Congresso, em sesso conjunta de 11/11/91) e

    de inqurito.

    Nos cinco dias teis que se seguirem designao das comisses, elas se reuniro para instalar seus trabalhos e elegerem

    Presidente e Vice-Presidente, que exercero essas funes por dois anos (no caso das comisses permanentes), assim como os

    membros da Mesa.

    Quais as competncias das comisses?

    Discutir e votar projetos de lei terminativamente

    emitir pareceres sobre as matrias que lhes so distribudas

    realizar audincias pblicas com entidades da sociedade civil

    convocar Ministros de Estado ou quaisquer titulares de rgos diretamente subordinados Presidncia da Repblica

    receber peties, reclamaes, representaes ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omisses das autoridades ou

    entidades pblicas

    solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidado

    propor sustao dos atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar

    apreciar programas de obras, planos nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento e sobre eles emitir pareceres

    acompanhar, junto ao Governo, a elaborao da proposta oramentria, bem como sua execuo acompanhar, fiscalizar e controlar as polticas governamentais pertinentes s reas de sua competncia

    exercer a fiscalizao e controle dos atos do Poder Executivo

    estudar qualquer assunto compreendido nas atribuies do Senado, podendo propor medidas legislativas cabveis

    realizar diligncias.

    Referncia:

    CF- arts. 58 62, 9 166.

    RISF - arts. 22 a 25 36 37 46 a 144 245 409 a 411.

    RCCN- arts. 89 a 103 142 143 Resoluon 1, de 1996-CN Resoluo n 3/89-

    CN Resoluo n 3/90-CN Resoluo n 2/00-CN Resoluo n 1/02-CN

    Resoluo n 1, de 2006-CN.

    Pg. 3

    http://www17.senado.gov.br/discipline/index/id/8/discipline_id/8/group_id/2207#thishttp://www.senado.gov.br/sf/legislacao/regsf/http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/regsf/http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/regsf/http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/const/http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/const/http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/const/http://www.senado.gov.br/sf/atividade/comissoes/comissao.asp?origem=SF&com=1363http://www.senado.gov.br/sf/atividade/comissoes/comissao.asp?origem=SF&com=1307http://www.senado.gov.br/sf/atividade/comissoes/comissao.asp?origem=SF&com=1306http://www.senado.gov.br/sf/atividade/comissoes/comissao.asp?origem=SF&com=59http://www.senado.gov.br/sf/atividade/comissoes/comissao.asp?origem=SF&com=54http://www.senado.gov.br/sf/atividade/comissoes/comissao.asp?origem=SF&com=834http://www.senado.gov.br/sf/atividade/comissoes/comissao.asp?origem=SF&com=50
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    Quais so as comisses permanentes no Congresso?

    No Congresso, h uma comisso permanente, a Comisso Mista de Planos, Oramentos Pblicos e Fiscalizao (CMO).

    Quais so as comisses temporrias no Senado?

    internas, as previstas no Regimento para finalidade especfica, como as constitudas para elaborar parecer sobreprojeto de lei de cdigo as encarregadas de preparar a reforma do Regimento Interno as comisses de inqurito

    para promover apuraes e responsabilidades de atos praticados por Senador as destinadas a instaurar o

    processo de crime de responsabilidade contra Presidente da Repblica ou Ministro de Estado em crime de

    responsabilidade conexo com aqueles e outras

    externas, destinadas a representar o Senado em congressos, solenidades e outros atos pblicos e as destinadas a

    analisar, in loco, algum fato

    parlamentares de inqurito, criadas nos termos do art. 58, 3, da Constituio.

    As comisses internas so criadas tambm por requerimento, para estudo de alguma matria, assim como as externas, que podem

    ser criadas por proposta do Presidente ou a requerimento de comisso ou de qualquer Senador, devendo o requerimento ser

    aprovado pelo Plenrio. Devem constar do requerimento o objetivo da comisso e o nmero dos respectivos membros.

    Como se extinguem as comisses temporrias?

    pela concluso de sua tarefa, com apresentao de relatrio

    ao trmino do prazo previsto no requerimento, podendo haver solicitaes de prorrogao do prazo

    ao trmino da sesso legislativa ordinria.

    Pg. 4

    As CPI (comisses parlamentares de inqurito) constituem um captulo parte neste assunto, principalmente por sua repercusso

    poltica e jurdica.

    O Poder Legislativo, alm de suas funes legislativa e fiscalizadora, ainda est dotado de uma funo inquisitiva, exercida, esta

    ltima, por intermdio de comisso parlamentar de inqurito, tanto em cada Casa separadamente, como no Congresso Nacional em

    conjunto.

    As CPMI so requeridas por um tero dos membros da Casa respectiva ou de cada uma das Casas, para apurar fato determinado, e

    funcionam por prazo certo. Tm poderes de investigao prprios de autoridades judiciais. Para tanto, as CPMI podem convocar

    pessoas a prestarem depoimentos, determinar diligncias, inquirir testemunhas, requisitar documentos. Suas concluses, se for o

    caso, so encaminhadas ao Ministrio Pblico, para que promova a responsabilidade civil ou penal dos infratores.

    A Lei n 1.579, de 1952, dispe sobre as CPIs e remete tambm ao Cdigo de Processo Penal. A Lei n 10.001, de 2000, "dispe

    sobre a prioridade nos procedimentos a serem adotados pelo Ministrio Pblico e por outros rgos a respeito das concluses das

    comisses parlamentares de inqurito".

    As comisses mistas temporrias, alm das CPMIs, so:

    as destinadas a examinar medidas provisrias

    as especiais, destinadas a estudar algum assunto

    as destinadas a emitir relatrio sobre veto presidencial

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    Pg. 6

    A Comisso Representativa do Congresso Nacional exerce seu

    mandato nos recessos parlamentares. Mesmo que o Congresso

    seja convocado, ela existe e pode realizar reunies, pois durante

    uma convocao extraordinria do Congresso os parlamentares s

    se renem para deliberar sobre as matrias objeto da convocao.

    As demais matrias, que estejam dentro da competncia da

    Comisso Representativa, so exercidas por esta.

    Exemplos de algumas das competncias dessa Comisso:

    zelar pelas prerrogativas do Congresso Nacional

    deliberar sobre projeto de lei relativo a crditos adicionais, desde que os mesmos tenham parecer da CMO

    deliberar sobre tratado, convnio ou acordo internacional, quando o trmino do prazo no qual o Brasil deva se manifestar

    ocorrer durante o perodo de recesso ou nos dez dias teis subsequentes ao seu trmino

    deliberar sobre projeto de lei que tenha por fim prorrogar prazo de lei, se o trmino de sua vigncia ocorrer durante operodo de recesso ou nos dez dias teis subsequentes ao seu trmino.

    Esta comisso no paritria. composta por sete Senadores, igual nmero de Suplentes, e por dezesseis Deputados e igualnmero de Suplentes.

    A Resoluo n 3, de 1990-CN, dispe sobre o funcionamento da Comisso Representativa do Congresso Nacional. As Comisses

    Mistas so acrescidas, todas, de um titular e um suplente.

    Referncia:

    CF - arts. 58.

    RISF - arts. 22 a 25 36 37 71 a 76 145 a 153 374 377 a 382

    401 Resoluo n 17, de 1993 Resoluo n 20, de 1993Resoluo n 40, de 1995 Parecer n 131, de 1996 Lei n 1.079,

    de 1950 Lei n 1.579, de 1952.

    RCCN - arts. 9 a 21 104 a 106 116 a 127 144 150 Resoluo

    n 3, de 1989-CN Resoluo n 3, de 1990-CN Resoluo n 2/00-

    CN Resoluo n 1, de 2006-CN.

    Unidade 6 - Procedimentos Gerais de Votao

    PROCEDIMENTOS GERAIS DE VOTAO

    Uma vez encerrada a discusso de uma matria, passa-se fase de votao.

    Como o processo de votao?

    Antes de comear o processo de votao, os Senadores podem encaminhar a votao. Ou seja, pelo prazo de cinco minutos cada

    um, os Senadores podem fazer uso da palavra para defender o sentido de seu voto. O encaminhamento da votao no o processo

    de votao, mas um preparativo deste. E muito importante fazer essa distino, porque o processo de votao no pode ser

    interrompido. Assim, mesmo que o prazo regimental da sesso tenha se esgotado, se o processo de votao j estiver iniciado, esse

    prazo est automaticamente prorrogado. O mesmo no acontece durante o encaminhamento da votao.

    http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/regsf/http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/regsf/http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/regsf/http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/const/http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/const/
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    Como regra geral, todas as matrias so passveis de encaminhamento. As excees esto previstas no art. 310 do RISF.

    Encerrado o encaminhamento da votao, passa-se ao processo de votao propriamente dito.

    O primeiro passo votar o principal, ou seja, o projeto ou a proposta, para, em seguida, fazer a votao das emendas, vale dizer,

    do que acessrio.

    Ainda sobre o processo de votao, se houver subemendas, as emendas sero votadas antes delas, mas com ressalva, exceto nos

    seguintes casos, em que a subemenda tem preferncia:

    se a subemenda for supressiva

    se a subemenda for substitutiva de todo o texto da emenda

    se a subemenda for substitutiva de artigo da emenda, e a votao desta se fizer por artigo.

    Pg. 2

    E se houver substitutivo integral do texto original da matria?

    Se o substitutivo oriundo de parecer de comisso, ter preferncia sobre o texto original. Se o substitutivo tiver origem em

    parecer oral proferido em plenrio, o texto do projeto tem preferncia regimental. Se aprovado o substitutivo em turno nico, estedever ser submetido a um turno suplementar, em outra oportunidade, a menos que a matria esteja em regime de urgncia,

    quando ser apreciada em turno suplementar imediatamente. O texto original da matria, em caso de substitutivo aprovado, fica

    prejudicado e vai ao arquivo, bem como as emendas a ele referentes. Se estiver sendo apreciado um substitutivo, em detrimento do

    projeto, e o Senador quiser ressalvar alguma emenda apresentada ao projeto, dever apresentar requerimento de destaque daquela

    emenda para ser introduzida no texto do substitutivo.

    Esses requerimentos so lidos e votados quando da apreciao do texto principal, que, nesse caso, o texto do substitutivo.

    Durante a Ordem do Dia, no havendo quorum para votao, passa-se s matrias em discusso. O Presidente pode

    inclusive suspender a sesso, fazendo soar as campainhas para chamar os Senadores ao plenrio. Se ainda assimpersistir a falta de quorum, continua-se a sesso aps a Ordem do Dia. Se for alcanado o quorum, e houver matria

    que o justifique, o Presidente pode voltar votao dessa matria.

    Proclamado o resultado da votao, em caso de votao pblica, lcito ao Senador encaminhar Mesa, para

    publicao, declarao de voto.

    Ateno

    No processo legislativo no pode faltar:

    1) instruo da matria

    2) publicidade da matria

    3) quorum para votao.

    Observao: Nem regime de urgncia urgentssima dispensa

    esses trs requisitos do processo.

    Referncia:

    RISF - arts. 279 285 a 287 293 202 293 299 a 316 328 345 a

    351 374 375 384 385.RISF- arts. 26 a 31 38 a 45 61 a 66-A 201 a 210 214 a 250 256

    a 269 317 a 333 403 a 408 412 413.

    http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/regsf/http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/regsf/
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    Unidade 7 - Conselhos e rgos do CN e SF

    O Parlamento brasileiro dispe de diversos Conselhos e rgos.

    1. Conselho de Comunicao Social

    O art. 224 da CF dispe: "Para os efeitos do disposto neste Captulo, o Congresso Nacional instituir, como rgo auxiliar, o

    Conselho de Comunicao Social, na forma de lei."

    Atravs da Lei n 8.389, de 30/12/91, o Congresso instituiu o mencionado Conselho e definiu suas atribuies e composio.

    Compete-lhe, dentre outras atribuies, realizar estudos, pareceres e recomendaes sobre a liberdade de manifestaes do

    pensamento, sobre programao de emissoras de rdio e TV, sobre a legislao complementar quanto aos dispositivos

    constitucionais referentes comunicao social.

    Seus 13 membros titulares e 13 membros suplentes representam as diversas categorias do setor e a sociedade civil.

    2. rgo de Controle Externo da Atividade de Inteligncia

    Criado pela Lei n 9.883, de 07/12/99, atravs de seu art. 6, que dispe:

    "art. 6 - O controle e fiscalizao externos da atividade de inteligncia sero exercidos pelo Poder Legislativo na forma a ser

    estabelecida em ato do Congresso Nacional.

    1 - Integraro o rgo de controle externo da atividade de inteligncia os lderes da maioria e da minoria na Cmara dos

    Deputados e no Senado Federal, assim como os Presidentes das Comisses de Relaes Exteriores e Defesa Nacional da Cmara dos

    Deputados e do Senado Federal.

    2 - O ato a que se refere o caput deste artigo definir o funcionamento do rgo de controle e a forma de desenvolvimento dosseus trabalhos, com vista ao controle e fiscalizao dos atos decorrentes da execuo da Poltica Nacional de Inteligncia."

    3. Conselho da Ordem do Congresso Nacional

    O Decreto Legislativo n 70, de 1972, cria a Ordem do Congresso Nacional, destinada a homenagear pessoas fsicas ou jurdicas,

    nacionais ou estrangeiros.

    A Ordem composta de 6 classes - Grande Colar, Gr-Cruz, Grande Oficial, Comendador, Oficial e Cavaleiro - sendo privativas dos

    membros do Conselho as propostas de administrao e promoo.

    Pg. 2

    4. Representao Brasileira no Parlamento do Mercosul

    A Resoluo n 1, de 1996-CN, tratou da Representao Brasileira na Comisso Parlamentar Conjunta do Mercosul, integrada por 16

    membros titulares e 16 suplentes, com representao paritria da Cmara dos Deputados e do Senado Federal, e designao para

    mandato de 2 anos, com atribuies, entre outras coisas, para apresentar relatrio sobre todas as matrias de interesse do Mercosul

    que viessem a ser submetidas ao Congresso Nacional.

    Em 9 de dezembro de 2005, em Montevidu (Uruguai), foi aprovado o Protocolo Constitutivo do Parlamento do Mercosul, destinado a

    substituir a Comisso Parlamentar Conjunta do Mercosul. O Congresso Nacional aprovou o texto do referido Protocolo (DecretoLegislativo n 408, 2006) e se comprometeu em editar uma resoluo para readequar a nova realidade, ou seja, a existncia do

    Parlamento do Mercosul. Assim, editou a Resoluo n 1, de 24 de julho de 2007-CN, dispondo sobre a Representao Brasileira no

    Parlamento do Mercosul. Essa Representao o rgo de ligao entre o Congresso Nacional brasileiro e o Parlamento do Mercosul.

    Ela composta de dezoito membros titulares, sendo nove Senadores e nove Deputados Federais, com igual nmero de suplentes.

  • 7/23/2019 Mdulo III - Etapas Do Processo Legislativo - Introduo

    18/19

    03/12/2015 Etapas do Processo Legislativo - Introduo

    http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=22160 18/19

    De acordo com o Protocolo Constitutivo do Parlamento do Mercosul, adicional ao Tratado de Assuno, em 2010, os Representantes

    Brasileiros no Parlamento do Mercosul devero ser escolhidos nas eleies gerais, entre cidados que no sejam candidatos ao

    Congresso Nacional. Dessa forma, a Representao deixar de ser um rgo interno do Congresso.

    5. Conselho Diploma do Mrito Educativo Darcy Ribeiro

    A Resoluo n 2, de 1999-CN, institui esse Diploma, visando agraciar pessoa fsica ou jurdica que tenha oferecido contribuio

    relevante para a educao brasileira.

    O Diploma ser conferido anualmente em sesso do Congresso Nacional especialmente convocada para esse fim.

    Pg. 3

    No Senado, temos:

    1. Conselho do Diploma Mulher-Cidad Bertha Lutz

    Destinado a agraciar mulheres que tenham, no Pas, oferecido contribuio relevante defesa dos direitos da mulher. O Diploma

    conferido anualmente a 5 mulheres, em sesso do Senado Federal.

    2. Conselho de tica e Decoro Parlamentar

    Institudo pela Resoluo n 20, de 1993, o Conselho composto por 15 membros, eleitos por mandato de 2 anos. Alm deles, o

    Corregedor do Senado membro nato do Conselho, com direito a voz e voto.

    Compete ao Conselho zelar pela observncia dos preceitos do Cdigo de tica e do Regimento Interno, atuando no sentido da

    preservao da dignidade do mandato parlamentar no Senado.

    Em casos de inobservncia dos princpios ticos e do decoro parlamentar, o Conselho pode aplicar, como medida disciplinar, uma

    advertncia, censura verbal ou escrita. Pode, ainda, aps a devida apurao, emitir relatrio sobre denncia ou representao

    apresentada contra Senador.

    3. Corregedoria Parlamentar

    Em 17 de maro de 1993, alm da Resoluo n 20 (que instituiu o Cdigo de tica e Decoro Parlamentar), tambm foi publicada a

    Resoluo n 17, que criou a Corregedoria Parlamentar. Constituda por um Corregedor e trs Corregedores Substitutos, todos os

    quatro eleitos pelo Plenrio, a Corregedoria tem por atribuies manter o decoro, a ordem e a disciplina no Senado e dar

    cumprimento s determinaes da Mesa sobre segurana interna e externa da Casa.

    4. Procuradoria Parlamentar

    Criada por meio da Resoluo n 40, de 23 de agosto de 1995, a Procuradoria Parlamentar um rgo de apoio Mesa do Senado.A Procuradoria constituda por cinco Senadores, designados pelo Presidente do Senado, e com mandato de dois anos.

    O papel deste rgo o de promover, em colaborao com a Mesa - e por determinao desta - , a defesa do Senado, de seus

    rgos e integrantes, quando atingidos em sua honra ou imagem, em virtude do exerccio do mandato.

    Esses so alguns rgos de nosso Parlamento.

    Concluso

    Chegamos ao fim deste nosso estudo, mas nem de longe chegamos ao

    fim do estudo sobre processo legislativo. Ele dinmico, buscando

    sempre adaptar-se s necessidades atuais do Parlamento, que refletem

    as necessidades da sociedade brasileira.

    Fica aqui nosso convite a todos aqueles que se interessam por esta

  • 7/23/2019 Mdulo III - Etapas Do Processo Legislativo - Introduo

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    03/12/2015 Etapas do Processo Legislativo - Introduo

    matria a contnuas relei turas dos Regimentos, com vistas a umentendimento cada vez mais aprofundado e ao alcance da excelncia na

    atividade profissional.

    Vdeo: Assista srie de programas sobre o Processo Legislativo Federal

    1/17 Processo Legislativo - Parte 01

    Consideraes sobre tcnica e poltica no Parlamento

    As questes legislativa e poltica compem o universo parlamentar. De um lado, a funo legislativa transforma decises e vontades

    em leis que orientam a ao social. De outro lado, a funo poltica refere-se a atitudes ou orientaes em relao a assuntos de

    interesse pblico. A articulao dessas duas funes demanda uma constante modernizao administrativa voltada para o

    aperfeioamento dos mecanismos democrticos.

    Para melhor compreender a importncia do pensamento tcnico na atuao parlamentar, sugerimos a leitura do artigo 'Pensamento

    Tcnico: Suporte essencial ao poltica', de Viegas et al., disponvel na Biblioteca deste curso, em 'Textos complementares'.

    Exerccios de Fixao - Mdulo III

    Parabns! Voc chegou ao final do terceiro Mdulo de estudo do curso de Processo Legislativo.

    Como parte do processo de aprendizagem, sugerimos que voc faa uma releitura do mesmo e resolva os Exerccios de

    Fixao. O resultado no influenciar na sua nota final, mas servir como oportunidade de avaliar o seu domnio do

    contedo. Lembramos ainda que a plataforma de ensino faz a correo imediata das suas respostas!

    Porm, no esquea de realizar a Avaliao Final do curso, que encontra-se no Mdulo de Concluso. Lembramos que

    por meio dela que voc pode receber a sua certificao de concluso do curso.

    Para ter acesso aos Exerccios de Fixao, clique aqui!

    http://saberes.senado.leg.br/mod/quiz/view.php?id=22161https://www.youtube.com/watch?list=PLugtxNDlqgi_eMr9HY_dNPv6TnTrJNuWr&v=v9f0_GTUK1s