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Projecto Celeiro da Vida Manual de Facilitação de Práticas Agrárias e de Habilidades para a Vida Para os Facilitadores das Jffls Módulo 6 Água da Vida & Celeiro da Vida

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Projecto Celeiro da Vida

Manual de Facilitação de PráticasAgrárias e de Habilidades para a Vida

Para os Facilitadores das Jffls

Módulo 6Água da Vida &Celeiro da Vida

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Projecto Celeiro da Vida Manual de Facilitação de Práticas Agrárias e de Habilidades para a Vida

Módulo 6: Água da Vida & Celeiros da Vida

Índice

Introdução: Porque falar sobre a “Água da Vida e Celeiros da vida”? 1

Tópicos especiais

Agricultura

Página Tópicos especiais

Vida

Página

Tópico M6-2: Maneio de

água para as culturas

Parte 1: Técnicas de

irrigação

Parte 2: Colheita e

Conservação de água

Tópico M6-4: Construção

de Secadores e Celeiros

melhorados nas JFFLS

4-12

15-18

Tópico M6-1: Ciclo de tomada

de decisões: decidindo

Tópico M6-3: Água da vida: O

que significa isto?

Tópico M6-5: Celeiro da Vida:

Reflexão sobre o que

aprenderam nas JFFLS até agora

Tópico M6-6: Preparando para

o Dia de Campo

2-3

13-14

19-20

21-22

Lista de Referências para este módulo 23

3

Introdução:

Porque Falar sobre a Água da Vida e Celeiros da Vida?

Este módulo foi planeado em torno de um momento muito importante de transição da

época agrícola, em que ocorrem duas mudanças fundamentais:

A época agrícola chega ao fim...

... e inicia-se a colheita das culturas de primeira época.

Água da Vida

A água é um dos principais elementos da vida, que garante a nossa

sobrevivência. E, evidentemente, para os camponeses, é essencial para

o sucesso da actividade agrícola. Por isso, neste módulo do currículo

da JFFLS, os facilitadores dedicarão algum tempo a reflectir com os

jovens sobre o que a água significa para a nossa vida (e água potável

para a nossa saúde).

Enquanto as culturas de sequeiro estão quase prontas para colher, uma

variedade de culturas de segunda época, de regadio, estão neste

período em fase de crescimento, na machamba de aprendizagem. Este é, então, o

momento de aprender sobre as culturas de irrigação e métodos para conservar a

humidade.

Celeiro da Vida

Nesta época de colheita, os jovens já terão adquirido conhecimentos básicos sobre

secadores e celeiros melhorados e irão colocar este conhecimento em prática, fazendo

a construção e manutenção destas infra-estruturas no local da JFFLS.

Em Moçambique, o projecto da JFFLS é igualmente

conhecido por “Celeiro da Vida”. Esta designação reflecte

antes de mais duas componentes do projecto – agricultura

e vida.

Mas “Celeiro da Vida” também tem um sentido figurado:

o projecto JFFLS tem o propósito de ajudar os jovens

vulneráveis a adquirirem conhecimentos e capacidades

que fiquem na sua memória (que é também um local de

armazenamento, mas de informações importantes para o

nosso crescimento saudável) e que fica para o resto das

suas vidas. De igual modo, o programa de alimentação

escolar enche os “estômagos/celeiros” dos jovens com alimentação adequada e

nutritiva, para que cresçam bem.

DURAÇÃO DO MÓDULO: 8 sessões em 9 horas 50 min, mais tempo para construir

celeiro e secador MAIS tempo para Dia de Campo.

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Tópico M6-1:

Ciclo de Tomada de Decisões: Decidindo

OBJECTIVO: Compreender a quarta etapa do

ciclo de tomada de decisões: o

processo de tomada de decisão.

DURAÇÃO: 1 h e 15 min + práticas.

MATERIAIS: Papel gigante e marcadores.

NOTA PARA O FACILITADOR: Este é o momento final do ciclo de tomada de decisões. No mês passado, estudámos a fase da

análise, onde nos concentrámos na reflexão sobre as observações feitas durante a AESA e em

várias experiências realizadas na machamba de aprendizagem. Este mês vamos dar especial

atenção ao processo de discussão dos pontos analisados, de forma a fazer escolhas e tomar

decisões.

PASSOS:

1. (5 min) Introdução em plenário: Reveja o ciclo de tomada de decisões.

Peça aos jovens para relembrarem a forma como tomaram a decisão

sobre o tipo de vedação e as formas de combater as pragas na

machamba de aprendizagem, servindo isto como introdução ao

exercício. (Refira-se ao Módulo5: Tópico M5-4).

2. (55 min) Plenário e em grupos: exercício “Decisões

Difíceis sobre Questões de Jovens”

(10 min) Trabalho em pares:

Aos pares, cada aluno irá descrever ao (à)

colega uma decisão importante que tenha

tomado na sua vida (pode ser relacionada com a

agricultura ou outro assunto qualquer, como,

por exemplo, a venda ou compra de algo) e

deverá explicar a forma como a tomou (se

sozinho ou depois de consultar alguém, se

depois de analisar bem vantagens e desvantagens ou sem pensar, etc.).

(20 min) Apresentações em plenário: cada par vai descrever a forma

como cada um tomou uma decisão importante.

(20 min) Discussão em plenário. Perguntas a colocar pelo facilitador:

i. Foi difícil tomar a decisão?

ii. Como foram tomadas as decisões? Faria da mesma maneira ou de

forma diferente se tivesse que decidir sobre isso agora? Porquê?

iii. Quando é que se toma uma decisão?

iv. Porque é importante tomar decisões?

(Refira-se à Caixa em baixo na página seguinte)

5

Tópico M6-1:

Ciclo de Tomada de Decisões: Decidindo (pág. 2)

3. (10 min) Plenário: conclusão da sessão em plenário

Peça aos jovens para formarem um círculo e imaginarem que um grande

amigo quer tomar uma decisão e que espera uma recomendação de como

fazê-lo. Peça que cada um dê uma recomendação e coloque a mão no centro

do círculo, em cima das mãos dos outros que já deram recomendações, criando

uma rede. Estimule-os a não repetir algo que já tenha sido dito.

4. (Ao longo do mês) Continuar a falar sobre “decisões tomadas” durante

outras componentes do módulo:

Decisões na machamba de aprendizagem;

Recomendações da AESA;

Decisões para o dia de campo;

Decisões para construção das estruturas melhoradas;

(...)

O que significa tomar uma decisão?

O que é uma decisão?

As decisões são tomadas após um processo de observação e de análise da observação e

informação colhida. A decisão é a conclusão final em relação à opção que devemos

seguir, de acordo com as nossas necessidades e desejos.

Porque tomar decisões?

Precisamos de tomar decisões de forma a sabermos o passo que queremos dar em

seguida. As decisões ajudam-nos a perceber quais serão as melhores acções a seguir.

6

Tópico M6-2: Maneio de Água para as Culturas (2 partes)

OBJECTIVO: 1. Conhecer a relação existente entre

água-solo-planta e sua importância

na escolha das técnicas de rega ou

técnicas de aplicação de água no

solo para o bom crescimento das

plantas.

2. Conhecer a importância do

armazenamento ou conservação de

água e as diferentes maneiras de a

colher e armazenar ou conservar para fins agrícolas.

DURAÇÃO: Parte 1: 2 h.

Parte 2: 20 min e sessões práticas (4 h, no total).

MATERIAIS: Papel gigante, marcadores e data show;

Para o exercício (Parte 1): 20 garrafas pequenas de plástico

(também se poderá usar latas pequenas ou outro tipo de

recipientes disponíveis localmente) uma faca afiada, pregos, 1

kg de solo arenoso, 1 kg de solo argiloso e água.

PASSOS:

Parte 1: Técnicas de Irrigação (ou de rega)

1. (10 min) Plenário: chuva de ideias

a. Faça uma breve introdução ao tema e pergunte aos jovens porque é

importante regar as plantas.

b. Pergunte aos alunos que tipos de rega têm feito ou conhecem e peça-lhes

para identificaram aquelas que são mais utilizadas pelos camponeses na

comunidade.

Como alternativa: c. (20 min) Peça aos diferentes grupos para desenharem os vários tipos de

rega que se usam na comunidade (veja as Figuras 1 e 2 da 1ª Ficha de

Apoio na pág. 6).

2. (75 min em total) Exercício: observando a velocidade de filtração da água

e capacidade de retenção da água do solo.

(30 min) Plenário: demonstração pelo facilitador. i. Mostre como se faz a demonstração da velocidade de infiltração da

água e capacidade de retenção do solo.

ii. Corte a parte do topo de 4 garrafas de plástico e faça pequenos furos na

base de 2 garrafas (com a ponta de uma faca, de uma tesoura ou de

pregos). Encha com solo, até 1/3, as garrafas com furos: uma garrafa

com solo arenoso e outra com solo argiloso. Coloque as garrafas com o

solo por cima das outras garrafas sem furos e vazias (veja a ilustração

na página 5. NB: para poupar tempo, toda esta preparação poderá ser

feita antes da sessão).

iii. Prepare uma certa quantidade de água noutra garrafa (enchendo até ¼

da garrafa) e marque com um marcador ou caneta o nível da água.

7

iv. Peça a um dos participantes para controlar o tempo (por exemplo,

contando, sempre ao mesmo ritmo, caso não tenham relógios). Verta a

água por cima do solo cuidadosamente e, quando acabar, comece a

contar o tempo que a água leva a passar da garrafa com solo para a

garrafa vazia em baixo, até deixar de gotejar.

v. Prepare a mesma quantidade de água novamente e peça ao outro jovem

para controlar o tempo. Verta a

água sobre o outro tipo de solo e

meça o tempo que a água

demora a filtrar e deixar de

gotejar.

vi. Discuta as diferenças de tempo

que os dois tipos de solo

levaram a filtrar a água

(velocidade de filtração).

vii. Compare a quantidade de água

filtrada pelos dois tipos de solo,

verificando os níveis de água

que passaram para o

depósito/garrafa de baixo e o

nível de água retido nos diferentes solos. Pergunte o que é que

aconteceu com a água em falta (capacidade de retenção de água).

(45 min) Plenário: aprender fazendo na prática

i. Peça aos jovens para, em pequenos grupos de 3-4 pessoas, repetirem a

demonstração. Os grupos deverão ser mistos e incluir jovens mais

velhos e mais novos, de forma equilibrada. Peça a cada grupo para

recolher amostras de dois tipos de solo (arenoso

e argiloso) perto do local de reuniões da JFFLS

ou para usar as amostras recolhidas previamente

ii. Peça aos jovens para registarem

o tempo de filtragem dos dois tipos de solo.

iii. Ajude os jovens a fazerem a

demonstração.

iv. Registe num papel gigante, o

tempo levado, por diferentes tipos de solo e por

grupo.

v. Discuta como decidir quanta

água irão precisar na rega, com base no tipo de solo.

3. (15 min) Plenário: discussão e conclusão da sessão

Discuta os resultados da experiência e faça a ligação entre estes e os

diferentes tipos de irrigação (veja a 1a Ficha de Apoio, pág. 6).

Pergunte aos jovens o que devem ter em conta quando seleccionam o

método de rega mais apropriado (complete com pontos na Ficha de Apoio).

Discuta com os jovens a importância do tipo de solo em relação à irrigação.

As duas características mais importantes são: velocidade de filtração da água

e capacidade de retenção da água.

Pergunte-lhes o que pensam que significam estas duas características.

Finalmente, faça o resumo das observações e conclusões.

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1a Ficha de Apoio para o Tópico M6-2 (Parte 1)

Benefícios de Irrigação: A produção por unidade de parcela de terreno é aumentada, quer pelo aumento

dos rendimentos, quer pelo aumento do número de colheitas durante o ano.

A colheita é tornada possível em regiões áridas e durante os meses secos.

Sistemas de irrigação como represas podem ser uma fonte de recreação/turismo.

Os projectos de irrigação podem promover o auto-emprego.

Permite a diversificação da actividade agrária dos produtores. Por exemplo,

permite praticar a piscicultura e diversificar as culturas.

Os Tipos mais Comuns de Irrigação (ou “rega”) na Comunidade

Figura 1: Rega de superfície: Figura 2: Rega localizada: Irrigação por aspersão, utilizando o sistema

móvel de motobomba, tubagem e aspersores. Rega usando regadores ou baldes com

recurso a uma fonte de água próxima

Figura 3: Rega de superfície: Irrigação por gravidade, utilizando canais e sulcos de cabeceira.

Aspectos a ter em conta na selecção da técnica de rega

Tipo de cultura (ex.: a cultura precisa de muita ou pouca água?);

Estágio de crescimento está (ex.: no viveiro ou no campo definitivo?);

Tamanho da machamba (ex.: o tamanho da machamba é grande? não será

possível regar esse terreno só com um regador?);

Existência de um tipo de fonte de água próxima;

Relevo do terreno – (ex. não se recomendaria irrigação por gravidade para

terrenos muito inclinados);

Tipo de solo na horta/machamba (ex.: não se recomendaria irrigar por gravidade

para terrenos arenosos).

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Ligações entre Tipo de Solo e Método de Irrigação

A quantidade de água que a horta ou machamba precisa depende de:

Tipo de solo

Nos solos com maior capacidade de retenção da água:

Regar com menos frequência.

Nos solos com uma menor capacidade de retenção da água:

Regar com mais frequência;

No caso de irrigação de superfície, é importante conhecer a

velocidade de filtração da água, para que esta se distribua

uniformemente.

Tipo de cultura

As necessidades de água da cultura.

Condições ambientais

Quando a temperatura for muito alta, mais água se perde por

evaporação), etc.

Tamanho da machamba

Estágio de crescimento da cultura

NB: No Verão, privilegiar a rega ao fim do dia para reduzir a

taxa de evaporação.

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Tópico M6-2 (Parte 2): Maneio de Água para as Culturas

Parte 2: Recolha e Conservação de Água

DURAÇÃO: Introdução.: 20 min

+ Sessões práticas:

Exercício 1: (2-3 h, dependendo da discussão).

Exercício 2: (3x 30 min ao longo de 1 semana).

MATERIAIS: Papel gigante e marcadores.

PASSOS:

1. (10 min) Plenário: chuva de ideias

Porquê recolher e conservar a água?

Queremos que ela esteja disponível no momento em que

precisamos e nos lugares onde precisamos.

Como recolher a água para rega? Recolher dos tectos das casas – fazendo colectores e depósitos.

Fazendo poços ou furos.

Fazendo trincheiras em curva de nível nas machambas.

Fazendo barreiras nos rios, riachos e outras correntes de água.

Com baldes ou regadores.

O que é armazenar ou conservar água

É uma actividade destinada a:

Manter o volume de água recolhido.

Guardar a água num momento para ser utilizada no momento óptimo.

Reduzir o excesso de velocidade da água nas machambas, aumentando

a capacidade de retenção e infiltração.

Reduzir a evaporação da água superficial e prolongar o tempo da

humidade no solo.

Como armazenar ou conservar a água?

Em depósitos grandes escavados no solo, nas zonas áridas.

Armazenagem à superfície: ex.: em tanques ou reservatórios.

Vegetação e cobertura morta: permitindo a sua infiltração no

solo numa vasta área, de forma a aumentar o lençol de água e a

humidade do solo.

Depósitos, barragens: permitindo manter a água captada durante o

período chuvoso.

Faixas de capim, camalhões e terraços: diminuição da velocidade

do fluxo da água, o que aumenta a infiltração e a capacidade de

retenção pelo solo.

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Figura 1: Medidas para conservação da

água

Terraços com faixas de capim.

Figura 2: Medidas para conservação da

água

Camalhões e cultivo em curvas de nível.

Exercício 1: Superfície e Perda de Água

OBJECTIVO: Observar como o tipo de superfície determina o nível de perda

de água.

MATERIAIS: Paus, regadores, serradura misturada com capim seco, 30 l de

água.

PASSOS:

1. Seleccione um

terreno sem

vegetação e com

uma inclinação de

cerca de 10-15%.

2. Marque 3 parcelas,

com a dimensão de

1 m x 1 m, com

uma distância de pelo menos 1 m entre elas.

3. Retire todas as pedras, vegetação e resíduos de plantas e alise a superfície do

solo com as mãos, eliminando todas as irregularidades.

4. Coloque 5 cm de faixas de capim e serradura nas parcelas, com uma

distância de 20 cm entre as faixas. Numa das parcelas, as faixas deverão ser

colocadas ao longo das curvas de nível, noutra paralelamente à direcção da

inclinação e, na última parcela, na diagonal.

5. Deite, lentamente, 10 litros de água nas parcelas, da parte mais alta para a

parte mais baixa.

6. Observe o fluxo da água nas três parcelas.

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7. Plenário: discussão i. Que diferenças observou no fluxo de água nas parcelas?

ii. Em que parcela houve maior ou menor conservação de água e

porquê?

iii. Em que parcela se observou erosão?

iv. Como relaciona os resultados da experiência com as práticas usadas?

v. Discuta os diferentes materiais que

poderão ser usados para fazer curvas de nível e

escolha os que forem mais viáveis, tendo em

conta a disponibilidade local e as

características do terreno.

vi. Reveja como fazer um pé de

galinha e defina onde fazer as curvas de nível

(reveja a 4a Ficha de Apoio para Tópico M1-

4, do Módulo 1: como fazer curvas de nível).

Exercício 2: Cobertura Morta e

Conservação da Água

Este exercício é semelhante ao do Módulo 1 (1a Ficha de Apoio para tópico M1-4-

Exercício sobre Erosão: o efeito da chuva na lixiviação do solo). No primeiro

exercício, concentrámo-nos na análise do efeito da cobertura morta em relação à

erosão. Desta vez, vamos olhar para os efeitos da cobertura morta na redução de

perdas de humidade, através da evaporação.

NB: Esta experiência deverá ser realizada na época seca, dado que é

importante que não chova, durante o exercício.

OBJECTIVO: Observar o efeito da cobertura morta na conservação da água.

DURAÇÃO: Primeiro dia (30 min)

+ 2-3 dias depois (30 min)

+ 1 semana depois: (30 min)

MATERIAIS: Paus, regadores, cobertura morta ou resíduos de plantas para

cobrir 1,5 m2, 60-80 l de água.

PASSOS:

1. Seleccione

um terreno

plano, sem

culturas.

Marque

duas

parcelas

de 1,5 m x 1,5 m, com 5 m de distância entre elas.

2. Alise a superfície do solo e retire pedras, ervas e qualquer tipo de resíduos.

3. Deite, lentamente, 30-40 l de água em cada uma das parcelas.

4. Cubra uma das parcelas com uma camada de 5 cm de cobertura morta. Deixe a

outra parcela descoberta.

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5. Regresse três dias depois e examine a humidade do solo nas duas parcelas.

Tente mexer o menos possível o solo à superfície, quando está a verificar a

humidade do solo e volte a colocar a cobertura morta, na respectiva parcela.

6. Uma semana mais tarde, verifique o nível de humidade das duas parcelas e

faça uma avaliação final do impacto da cobertura. Desta vez, adicione

cuidadosamente 30 l de água nas duas parcelas de 1 m2. Compare o nível de

humidade nas duas parcelas, dois dias depois do exercício. Reflicta sobre a

forma como a cobertura morta ajuda o solo a absorver a água e a conservar a

humidade por mais tempo (e adicionalmente ajuda a combater a erosão e a

aumentar a fertilidade do solo).

7. Plenário: discussão i. Quais são os benefícios da cobertura morta?

ii. Será que esta opção é viável na sua machamba?

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2a Ficha de Apoio para o Tópico M6-2

Recolha e Conservação de Água

Porquê recolher e conservar a água

o Queremos que ela esteja disponível no momento em que precisamos e

nos lugares onde precisamos.

Em zonas secas, apenas chove durante alguns meses ao longo do ano e, mesmo

durante esses meses, a quantidade de precipitação é irregular e incerta. É

frequentemente acompanhada por tempestades e muita água corre na superfície,

originando cheias e erosão.

A conservação da água faz-se através de:

Armazenamento à superfície. Ex.: em tanques ou reservatórios.

Vegetação e cobertura morta: permitindo a sua infiltração no solo numa vasta

área, de forma a aumentar o lençol de água no subsolo e a humidade do solo.

Covas, barragens, curvas de nível e terraços: permitindo a diminuição da

velocidade do fluxo da água.

Diferentes Métodos de Conservação de Água e de Solos

Terraços de pedra, terra, fardos de

capim ou outros materiais (15-30 cm de largura

Barreiras vivas, faixas de capim ou de

outro tipo de vegetação (quanto mais inclinado for o terreno,

menor será o espaço entre as faixas)

Trincheiras ou canais de irrigação Para orientar o fluxo da água para uma

certa área. Para aumentar a absorção de

água pelo solo, faça pequenas barreiras

dentro das trincheiras, com espaços de 8-

10 m entre elas .

Terraços em terrenos muito inclinados

15

Tópico M6-3: Água da Vida - O que Significa?

OBJECTIVO: 1. Compreender a importância da

água na nossa vida.

2. Aplicar métodos de purificação

da água.

DURAÇÃO: 2 h.

MATERIAIS: Papel gigante e marcadores;

ingredientes para fazer SRO (água,

sal e açúcar).

PASSOS:

1. (10 min) Plenário: mapeamento da água da comunidade

Pergunte aos jovens: Onde podemos encontrar água na nossa comunidade?

Água à superfície do solo, nos rios, no mar, no solo, no céu, nos nossos

corpos, etc.

2. (20 min) Plenário: discussão da história

O que é água limpa e água potável?

O que acontece quando as pessoas bebem água que não está limpa e a

comida é lavada em água suja?

Reveja com os jovens as boas regras de higiene, saneamento e meio do

Módulo 3 (Fichas de Apoio para o Tópico M3-5).

O que está a provocar a doença (como, por exemplo, diarreia)? Consulte o

ponto sobre os micróbios na Ficha de Apoio, pág. 14.

Faça uma ligação com as plantas e animais e como eles também ficam

doentes através de micróbios maus (fitopatógenos). Reveja a 1ª Ficha de

Apoio do Tópico M3-3 do Módulo 3.

3. (30 min) Trabalho em grupos: Peça para desenharem as diferentes formas através das quais poderemos

ser infestados por micróbios como vermes intestinais.

Peça para discutirem as seguintes questões:

o Não podemos viver sem água no nosso corpo. Quanto tempo pode uma

pessoa ou animal sobreviver sem água?

o O que pode acontecer se existir uma seca?

o Como poderemos evitar ficar muito doentes por desidratação, quando

sofremos de diarreia e/ou vómitos, etc.?

4. (20 min) Apresentações dos grupos e discussão

5. (5 min) Demonstração de como fazer SRO

Siga a receita na Ficha de Apoio na página seguinte.

6. (5 min) Conclusões

Resuma os pontos de aprendizagem sobre a importância de usar água

limpa na vida.

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Ficha de Apoio para o Tópico M6-3:

A Importância da Água na Vida

Água potável é a água que pode ser consumida por pessoas e animais sem

riscos de adquirirem doenças por contaminação.

As pessoas podem ficar doentes por causa dos

microrganismos maus existentes num ambiente sujo.

Os microrganismos (ou “micróbios”) não podem ser vistos a olho

nu; porém, vivem em todo o lado: na terra, na água, no ar, nas

plantas, nos corpos dos animais e das pessoas.

Os micróbios maus podem entrar no nosso corpo através da boca,

das mãos sujas, da água não fervida e da falta de cuidado com os

alimentos. Por exemplo, espécies diferentes de vermes intestinais

podem entrar no corpo desta maneira. Estes vermes alimentam-se do nosso sangue e

da nossa alimentação, fazem feridas nos intestinos e prejudicam muito a nossa saúde,

enfraquecendo-nos, não nos deixando crescer normalmente e não nos deixando

estudar bem.

Como Evitar Infestações de Micróbios como Vermes Intestinais

1. Lavar as mãos com sabão depois de ir à latrina (ou de

mudar a fralda de um bebé) e antes de tocar na comida.

2. Beber água fervida, filtrada ou tratada através de outros

métodos (ex.: desinfectante de água).

3. Lavar os frutos antes de os comer.

4. Tapar os alimentos para que as moscas não pousem

neles.

5. Utilizar uma latrina bem construída e limpa. Construir

as latrinas (e também as lixeiras ou currais) a pelo

menos 40-50 m do poço e num terreno mais baixo.

6. Fazer uma boa manutenção dos poços, cobrindo-os e mantendo-os sem lixo e/ou

animais.

7. Lavar bem os recipientes antes de os encher de água.

Como Fazer o Tratamento de SRO (Mistura Oral)

Se não há acesso à mistura de SRO, pode-se

prepará-la assim: 1 l de água limpa (fervida e arrefecida)

½ colherzinha de sal e

8 colherezinhas de açúcar

Misturar bem e tomar.

A mistura não deve ter paladar mais salgado do que as

lágrimas.

Deve ser tomada num prazo de 24 h, após o que deve

ser feita uma nova mistura.

NOTA PARA FACILITADORES: No módulo seguinte (Módulo 7) serão abordadas outras doenças, saúde e tratamentos.

17

Tópico M6-4: Construção de Secadores e Celeiros Melhorados nas

JFFLS

OBJECTIVO: Construir um celeiro e secador

melhorados.

DURAÇÃO: Introd.: 30 min.

Prática: 2 dias ou mais,

dependendo da participação da

comunidade.

MATERIAIS: Introdução: Papel gigante e

marcadores, ilustrações.

Prática: Dependendo dos materiais locais disponíveis: bambu,

capim, estacas, tijolos; se for possível, pregos e funis feitos de

metal ou de garrafas plásticas, rede de galinheiro para o

secador. Antes da sessão: Procure ajuda da comunidade.

PASSOS: 1. (10-20 min) Plenário: introdução ao tópico

Reveja os passos que temos de percorrer no processo de colheita de milho/

mapira. (Mostre a ilustração do Módulo 1: 1a Ficha para Tópico M1-3

como exemplo de calendário agrícola para o milho);

Diga que se vão concentrar agora nas etapas da colheita e pós-colheita:

colheita, transporte, secagem, armazenamento, processamento,

empacotamento e comercialização;

Pergunte quais são as considerações mais importantes a ter nas primeiras

4 etapas de pós-colheita (veja a 1a Ficha de Apoio, na pág. 17);

Em grupos, durante a sessão ou como TPC: peça aos jovens para

fazerem uma canção ou poema sobre as várias etapas para se lembrarem

bem das considerações feitas durante a sessão.

2. (2 vezes 3 horas) Aprender fazendo na prática: vamos construir o

secador/celeiro melhorado

(60 min) Na comunidade: discussão

i. Se for possível: dê uma volta pela comunidade e observe como os

camponeses constroem secadores/celeiros.

ii. Discuta se seria necessário introduzir melhorias, com base nas

considerações já discutidas.

iii. Mostre ilustrações/fotografias de secadores/celeiros melhorados e

peça aos jovens para indicarem o que é diferente/melhor.

iv. Conclua sobre as formas de melhorar as infra-estruturas de pós-

colheita.

(60 min) Trabalho de grupos: recolha de materiais locais

i. Escolha grupos mistos para distribuir responsabilidades (o facilitador

deve organizar, antes da sessão, a procura de material adicional

para fazer a vedação, como pregos, arame, etc.).

ii. Explique que cada grupo tem diferentes responsabilidades (ex.: corte

de estacas, capim, etc.). Lembre-se de distribuir as mesmas tarefas a

rapazes e raparigas - tendo em conta, no entanto, as diferenças

18

relacionadas com a força, devido à idade, robustez e estado de

saúde.

iii. Adapte os princípios de uma construção melhorada ao contexto de

recursos e necessidades locais.

19

1a Ficha de Apoio para o Tópico M6-4

Considerações para a Colheita e Transporte das Culturas

1. Quando deveremos colher? (não muito cedo, nem quando

estiverem muito maduras; algumas culturas poderão começar

por secar ainda na planta).

2. Use instrumentos e recipientes limpos (sacos, baldes,

etc.).

3. Evite danificar a cultura durante a colheita e transporte.

4. Separe o produto infectado e doente do saudável.

5. Se possível, faça a colheita ao longo do tempo, para

minimizar a perda de produto no local de armazenagem.

Considerações para a Secagem das Culturas

1. Como deveremos efectuar a secagem?

Secagem ao sol, ainda na planta.

Colheita e secagem num secador.

Considerações para o Armazenamento das Culturas

1. Onde guardamos as culturas depois de estas ficarem secas?

Em Celeiros (ou em armazéns, para grandes quantidade, com propósitos

comerciais).

2. Como deveremos transportar as culturas para o

celeiro?

Que características deverão ter os secadores e os

celeiros? Como garanti-las?

Local seco: telhado impermeável que cubra

todo o secador/celeiro; elevados do solo.

Temperatura estável: paredes impermeáveis

e espessas (tijolos rebocados com argila ou

cimento);

Limpeza: limpe bem o celeiro sempre que coloque e retire qualquer cultura;

Protecção contra:

o Pestes - doenças (ex.: fungos, etc.): arejamento adequado, limpeza e uso de

plantas repelentes (ex.: eucalipto, tabaco cinza ou fumo);

o Pragas (ex.: insectos, ratos), mantendo o celeiro elevado (pelo menos 1 m),

colocando um telhado e paredes apropriados, funis nas pernas; construa o

celeiro afastado de ramos de árvores ou de edifícios (pelo menos 1 m) para

evitar que os animais entrem por cima;

o Ladrões: construa-o perto da residência e coloque uma porta sólida.

20

2a Ficha de Apoio para o Tópico M6-4:

Exemplos de Celeiros e

Secadores Melhorados

usando Diferentes

Materiais

NB: As infra-estruturas

devem ter pelo menos 1

metro de distância entre elas.

21

Tópico M6-5: “Celeiro da Vida”: Reflexão sobre o que Aprenderam

nas JFFLS até Agora (pág. 1)

OBJECTIVO: Reflectir sobre a aprendizagem no programa JFFLS, do que os

jovens gostaram mais e o que eles pensam usar na vida deles.

DURAÇÃO: 1 h, mais tempo para fazer o trabalho de artes visuais.

MATERIAIS: Dependendo dos materiais locais disponíveis para fazer artes

visuais.

PASSOS:

1. Preparação antes de começar o exercício: desenhe em 3 folhas gigantes ou

de caqui ou no chão, as seguintes caras e legendas:

2. (20 min) Plenário: Jogo “Pegando uma Bola”

Comece com este jogo para ajudar todos os jovens a participar e a dizer o que

aprenderam até ao momento.

Os jovens formam um círculo.

Uma pessoa lança uma bola para outra do grupo.

Quem apanha a bola deverá dizer algo que tenha aprendido através das

sessões da Escola-Machamba.

O facilitador vai registando todos os tópicos numa folha gigante para que

todos vejam.

3. Explique que, tendo chegado a meio do currículo das JFFLS, é uma boa altura

para todos reflectirem sobre o que aprenderam ao longo de todo este tempo.

Mencione tópico a tópico e peça aos jovens para se colocarem ao lado da cara

que representa o que sentem em relação a cada um deles. O facilitador deverá

registar o número de alunos por folha.

4. Discuta as razões que os levaram a que considerassem alguns tópicos mais

importantes do que outros.

5. Trabalho individual:

Peça aos jovens para fazerem um desenho/poesia ou outra forma de arte,

usando materiais locais, para expressarem o que gostaram do curso.

Não é útil

Um pouco útil Muito útil

22

Tópico M6-5: “Celeiro da Vida”: Reflexão sobre o que Aprenderam

nas JFFLS até Agora (pág. 2)

6. Faça uma exposição dos trabalhos, por exemplo no Dia de Campo. Veja

Tópico M6-6 na página seguinte.

7. (10 min) Exercício para reflexão: jardim zoológico

Use o exercício “Jardim Zoológico” para ver como os jovens estão a

trabalhar como equipa.

Forme grupos de 2. Para o fazer, pode usar algum jogo de formação de

grupos ou pedir que as pessoas escolham um parceiro. Se o jogo for

usado para analisar a liderança e o trabalho em equipa, é preferível que

cada um escolha alguém com quem costuma trabalhar/estudar/brincar.

Explique as regras do jogo:

i. Cada par terá de desenhar um cão e uma árvore numa folha grande,

com marcador.

ii. Para desenharem o cão e a árvore, os dois deverão pegar no mesmo

marcador ou caneta e não poderão falar entre si (nem fazer sons).

Dê o comando para começarem a desenhar.

Depois de terminarem, peça-lhes para colocarem os desenhos num

local visível para todos.

Em plenário, peça aos pares para partilharem a sua experiência:

i. Como se sentiram ao desenhar o cão?

ii. Como se sentiram ao desenhar a árvore?

iii. O desenho saiu como desejavam? O que é que aconteceu, no

primeiro desenho e no segundo?

iv. Já sentiram a mesma experiência ao trabalharem em equipa/

grupos, na vida real (na escola, nos trabalhos domésticos, nos

negócios? Expliquem.

v. Essa experiência foi boa ou má?

23

Tópico M6-6: Preparando para o Dia de Campo

No momento em que damos este módulo, as machambas de

aprendizagem das JFFLS devem estar no pico, em termos

de crescimento das culturas e aparência. Este é um bom

momento para convidar a comunidade a visitar a escola,

organizando um dia de campo.

Os cereais estão quase no período de colheita e as

hortícolas estão a crescer.

As infra-estruturas melhoradas estão construídas e os

jovens podem apresentar o que fizeram na machamba de

aprendizagem e o que aprenderam.

Podem também apresentar algumas actividades culturais.

O Dia de Campo cria igualmente uma oportunidade para

expor alguns trabalhos feitos pelos jovens, fazer

competições, etc.

1. Lista de Verificação para o Dia de

Campo

Escolha uma data que seja conveniente para as pessoas da

comunidade.

Consulte os líderes locais, o posto administrativo, as direcções

distritais (DDA, DDE, DMMAS) e o(a) Administrador(a), quanto

à melhor data para a realização do Dia de Campo.

Programa do dia: a equipa de facilitação da JFFLS,

juntamente com os jovens e o Director da escola, deverão fazer um

programa. Este deverá incluir:

i. Tempo para os líderes da comunidade e do governo distrital fazerem

intervenções.

ii. Demonstrações pelos jovens da machamba de aprendizagem e das infra-

estruturas.

iii. Actividades culturais:

Canções, dança e teatro.

Exposição de trabalhos realizados (desenhos, bonecos de barro, etc.).

iv. Colabore com a escola e a comunidade para organizarem um lanche para os

líderes comunitários, equipa e jovens da JFFLS (e se possível para outros

membros da comunidade, dependendo dos recursos disponíveis).

v. Faça um orçamento, incluindo a comida e considere outros itens de que irá

precisar (cartolinas, decorações, etc.). Use o mais possível os recursos locais.

vi. Envie o programa e o orçamento do Dia de Campo com

antecedência para a coordenação do programa JFFLS e

para a Subunidade.

2. Praticando para o Dia de Campo

Prepare, com os jovens, actividades culturais para

apresentar à comunidade. Pense sobre os temas que

poderão ser interessantes de apresentar.

Por exemplo: os jovens podem apresentar uma peça de teatro sobre um tema da

vida dos jovens, os problemas que eles têm, etc. O público (comunidade) é

convidado a dar ideias sobre como resolver os problemas. É uma oportunidade

para sensibilizar a comunidade sobre diferentes temas aprendidos nas JFFLS.

Prepare bem as actividades programadas. Pense sobre o vestuário e decorações a

usar.

24

Tópico M6-6: Preparando para o Dia de Campo (pág. 2)

3. Exibição do Celeiro da Vida e/ou Água da Vida

Uma das actividades culturais sugeridas no currículo das JFFLS é a apresentação de

exposições/competições sobre os trabalhos realizados pelos jovens (desenhos e

outros) sobre os temas “Água da Vida ou Celeiro da Vida”, ilustrando o que estes

temas significam para eles. Particularmente, o tema Celeiro da Vida oferece uma

oportunidade para avaliar o que os jovens aprenderam (reveja a avaliação sobre

Celeiro da Vida (Tópico M6-5 nas págs. 20-21).

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Lista de Referências

Este módulo foi compilado por: Mundie Salm, Consultora da JFFLS.

Tradução e revisão: Leonor Quinto, Consultora de Género e Formadora.

Ilustrações: Hélder Moisés João Macamero.

Os textos foram baseados e adaptados de diferentes fontes:

Tópico M6-1: Ciclo de tomada de decisões: Decidindo Escrito por Mundie Salm. Ficha de Apoio: baseada no manual: Meu Futuro é Minha Escolha, Governo de Moçambique

e UNICEF, 2004, pág. 41 (adaptado para JFFLS por Leonor Quinto, Consultora de Género).

Tópico M6-2: Maneio da água para as culturas Parte 1: Técnicas de irrigação Escrito por Jaap van de Pol, Consultor de FFS, 2006 (revisto e completado por Lemos Chalulo).

1ª Ficha de Apoio: Exercício desenvolvido por Jaap van de Pol, Consultor de FFS, durante o

treinamento JFFLS, Março, 2006 (revisto e completado por Lemos Chalulo); informação

adicional do manual: A Study Guide for Farmer Field Schools: Water Harvesting and Soil

Moisture Retention, compilado por Deborah Duveskog, Farmesa e Governo de Kenya, 2001,

pág.86.

Parte 2: Recolha e Conservação de água

Escrito por Mundie Salm, baseado nos manuais: Sustainable Farming for Health, Hesperian

Foundation, Draft, 2005, pág.20; Sustainable Agriculture Extension Manual for E and S Africa,

Nairobi: IIRR, 1998, págs. 84-121), e : A Study Guide for Farmer Field Schools: Water

Harvesting and Soil Moisture Retention, compilado por Deborah Duveskog, Farmesa e Governo

de Kenya, 2001,pág. 86.

2a Ficha de Apoio: idem.

3a Ficha de Apoio: Exercício de A Study Guide for Farmer Field Schools: Water Harvesting

and Soil Moisture Retention, compilado por Deborah Duveskog, Farmesa e Governo de Kenya,

200, pág.46.

4a Ficha de Apoio: Exercício de: A Study Guide for Farmer Field Schools: Water Harvesting

and Soil Moisture Retention, compilado por Deborah Duveskog, Farmesa e Governo de Kenya,

200, pág.48.

Tópico M6-3: Água da vida: O que significa? Desenvolvido por Mundie Salm, com referência a: Aprender a Viver Melhor! Hortas Escolares,

FAO Maputo, draft, 2005.

Tópico M6-4: Construção de Secadores e Celeiros Melhorados nas JFFLS Escrito por Mundie Salm, baseado em: Apresentação sobre Pós-Colheita de Manuel A Temo,

Técnico Agrário, Estação Agrária de Sussundenga, ToT JFFLS, 2006; e em dois manuais de

INDER: Armazenagem de Grãos, e Armazenagem de Frutas e Hortícolas, Maputo, 1993.

Tópico M6-5: Celeiro da Vida: Reflexão sobre o que aprenderam até

agora Escrito por Mundie Salm.

Tópico M6-6: Preparando para o Dia de Campo Escrito por Mundie Salm.