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Salvador, 08.02.2016 DGRV – Confederação Alemã de Cooperativas Documentos DGRV ESTUDO DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SISAL APAEB, VALENTE, BAHIA

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Case de consultoria em Cooperativa de Energia Solar.

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Salvador, 08.02.2016

DGRV – Confederação Alemã de Cooperativas

Documentos DGRV

ESTUDO DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SISAL APAEB, VALENTE, BAHIA

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ESTUDO DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SISAL APAEB, VALENTE,

BAHIA Ano 2016

Elaborado por:

Marco Nowak, Consultor

Com apoio de:

Philipp Teles von Hauenschild, Consultor

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ESTUDO DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SISAL APAEB, VALENTE,

BAHIA Ano 2016

Sumário Executivo

Este pioneiro projeto é essencial para tornar as atividades da APAEB e

possivelmente da cidade de Valente BA mais competitivas e sustentáveis, tanto

financeiramente quanto em termos de desenvolvimento local. A forma técnica ideal de

fornecimento de eletricidade para as atividades fabris da APAEB é um projeto Solar-

Híbrido. Isto se justifica através da economia em relação ao atual sistema de geradores

a diesel e as limitações provindas da atual relação com a COELBA. Sua viabilidade é

otimizada via o financiamento por uma linha de crédito para projetos em energias

renováveis, que poderá ser acessada de forma recorrente, tanto na execução do projeto,

quanto em ampliações e eventuais manutenções. O projeto se apresenta como uma

grande conquista para todos os envolvidos, ao se tratar de um projeto de geração de

eletricidade solar pioneiro com alto potencial de aplicação em diversos gêneros de

associações e cooperativas no Brasil e internacionalmente. A expansão do sistema

fotovoltaico mais indicada, é através de uma nova cooperativa de energia solar com

módulos de alta performance, onde a APEB, bem como os seus cooperados e outros

residentes da cidade participariam. Esta forma, diluindo o investimento em taxas de

investimento proporcionais para os cooperados, é justificada pela já existente habilidade

de organização local.

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ESTUDO DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SISAL APAEB, VALENTE,

BAHIA Ano 2016

Executive Sumary

Dieses solare Pionierprojekt ermoeglicht der Sisal-Genossenschaft APAEB in

Valente BA die Stärkung ihrer Wettbewerbsfähigkeit und erhoeht gleichzeitig deren

Nachhaltigkeit im Produktionsproczess. Das gilt sowohl in finanzieller Hinsicht als auch

bezüglich der Wirtschaftentwicklung der Region Valente BA.

Basierend auf der aktuellen Situation der Stromgewinnung der APAEB -

thermische Stromerzeugung durch 2x Dieselgeneratoren und fehlender Stromanschluss

an das öffentliche Stromnetz des lokalen EVUs (COELBA) - kommt die Studie zum

Schluβ, daβ eine Solar-Hybrid Lösung (Photovoltaik in Kombination mit

Dieselaggregat) die ideale Form der Stromproduktion für die Versorgung des

Produktionsprozesses der APAEB darstellt. Es werden in Brasilien verschiedene

Kreditlinien angeboten, die zur Finanzierung der Solarinvestition verwendbar sind.

Die vorgestellte Solar-Hybrid Lösung ist grdstzl. auch anwendbar fuer weitere

Energieverbände und -genossenschaften in Brasilien.

Um die Nutzung von Solarenergie in Valente BA weiter auszubauen ist es

sinnvoll eine neue Energiekooperative zu gruenden, an der die APAEB, ihre Mitglieder

und die Stadt Valente BA beteiligt sein sollten. Die massgebliche Art der

Stromgewinnung in diesem Kontext sind netzgebundene PV-Systeme (PV On-Grid).

Die genossenschaftliche Struktur erlaubt es das notwendige Investitionsvolumen

in proportionale Anteile ueber die Mitglieder zu verteilen und rechtfertigt sich durch die

schon bestehende Expertise mit genossenschaftlichen Strukturen in Valente BA.

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ESTUDO DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SISAL APAEB, VALENTE,

BAHIA Ano 2016

Lista de Abreviaturas

ABNT Associação Brasilira de Normas Técnicas

ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica

APAEB Associação de Desenvolvimento Sustentável e

Solidário da Região Sisaleira

APL Arranjo Produtivo Local

BNB Banco do Nordeste Brasileiro

BNDES Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico

Social

CDC Crédito Direto ao Consumidor

COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade

Social

DHYBRID FRS DHYBRID Fuel Reduction System

DGRV Confederação Alemã de Cooperativas

EPE Empresa de Pesquisa Elétrica

FNE Fundo constitucional de Financiamento do Nordeste

GTM Green Tech Media

ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços

IPTU Imposto Predial Territorial Urbano

KWh Kilowatthora

kVA Kilovoltampere

KWp Kilowatt peak

NBR Norma Brasileira

PIS Programa de Integração Social

Prodecoop Programa de Desenvolvimento de Cooperativas

PRODEEM Programa de Desenvolvimento Energético de

Estados e Municípios

Prodist Procedimento de Distribuição de Energia Elétrica

REN Resolução Normativa

ROI Retorno de Investimento

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ESTUDO DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SISAL APAEB, VALENTE,

BAHIA Ano 2016

SIN Sistema Integrado Nacional de Energia

SINAENCO Sindicado dos Arquitetos e Engenheiros

Wp Watt peak

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BAHIA Ano 2016

Conteúdo

Apresentação .......................................................................................................................... 8

1 Ambiente Atual da Energia Solar no Brasil ..................................................................... 9

2 Ambiente Atual da Energia Solar no Estado da Bahia ............................................... 17

3 Viabilidade Técnica e Financeira .................................................................................... 20

4 Possíveis Fontes de Financiamento .............................................................................. 30

5 Possíveis Estruturas Organizacionais do Projeto ........................................................ 33

6 Possível Extensão do Projeto para Fornecer Energia Solar a Micro e Pequenos

Empresários da Cidade de Valente ................................................................................... 36

Referências ............................................................................................................................. 38

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ESTUDO DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SISAL APAEB, VALENTE,

BAHIA Ano 2016

Apresentação

Este estudo se propõe elaborar alternativas para um projeto de energia solar

para a Associação de Desenvolvimento Sustentável e Solidário da Região Sisaleira,

APAEB, diante dos aspectos jurídicos, financeiros, organizacionais e técnicos viáveis.

Inicialmente, uma abordagem descritiva sobre a indústria solar no Brasil e na Bahia

estabelece as bases contextuais institucionais e legais deste estudo. Em seguida os

aspectos técnicos operacionais são analisados, formando uma sólida estrutura para as

propostas de financiamento do projeto, bem como as alternativas de organização e

alternativas de expansão, visando assim a sustentabilidade e impacto social sistêmico

da iniciativa proposta.

As fontes deste trabalho provêm de organizações de notoriedade na área de energia e

cooperação, como o Instituto Ideal e a DGRV, para uma maior acuidade de dados.

Dado a redução de custos em relação a atual situação, o estudo conclui que um sistema

Solar-Híbrido para a APAEB é a forma mais recomendada de sustentar as atividades

fabris da associação. Através desta alternativa é possível trazer desenvolvimento

econômico e sustentável para a cidade de Valente via a autossuficiência energética da

APAEB. Além disso, como alternativa a ampliar o impacto do projeto, é possível a

capacitação de parte da população em instalações solares.

Instalação Solar Híbrida de 1.1 MW na Namíbia com sistema DHYBRID

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1 Ambiente Atual da Energia Solar no Brasil

O Brasil apresenta uma constante evolução dos incentivos e

estruturação de mercado para o desenvolvimento da energia solar,

guiada principalmente por crescente escala de mercado e

atualizações nas legislações e normas relacionadas. Apesar disso, a

capacidade instalada de energia solar, ainda se encontra muito

distante do potencial do país como se apresenta no estudo da EPE,

Inserção da Geração Fotovoltaica Distribuída no Brasil.

Esta Nota Técnica utiliza a metodologia para o levantamento do

potencial técnico da geração distribuída através da energia

fotovoltaica desenvolvida por LANGE (2012) e se baseia em três

variáveis preponderantes: 1) mapeamento do recurso solar, i.e., os

níveis de irradiação solar no país; 2) a área de telhado disponível para

instalação de sistemas fotovoltaicos; e 3) a eficiência na conversão

do recurso solar em eletricidade. Os principais dados usados são a

irradiação solar calculada pelo Instituto Nacional de Pesquisas

Espaciais (INPE) e o censo demográfico do Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE). A unidade básica da análise é o setor

censitário 2 do IBGE.

A Nota Técnica conclui que somente no estado da Bahia o potencial

representa o equivalente para um consumo de 40 a 69 GWh/dia.

Quando contrastado com o consumo da potência instalada no país,

28 a 30 GWh/ano, percebe-se o quão distante a geração distribuída

está do seu potencial.

Desenvolvimento do mercado de energia fotovoltaica (FV) com

Sistema de Compensação (Net-Metering)

Ano Sistemas

Fotovoltaicos com Net-Metering

Potência Instalada (MWp)

2013 31 0,2

2014 257 3,6

2015 (Estimado)

1.300 15,0

Total >1.500 >18,5

FONTE: ANEEL 11/2015

Hohes Potential für

PV-Lösungen in

Brasilien

Wettbewerbsfähige

Preise der PV-

Systeme

Klare PV-

Regulierung

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ESTUDO DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SISAL APAEB, VALENTE, BAHIA

Ano 2016

Potencial Técnico de geração fotovoltaica em telhados residenciais

por Unidade da Federação (GWh/dia)

FONTE: EPE/GIZ 2012

Situação da Regulamentação

Segundo o relatório “Renewable Energy in Latin America 2015: An

Overview of Policies”, elaborado pela Agência Internacional de

Energias Renováveis, o Brasil inicia o apoio institucional à energia

solar através dos Programas Nacionais e, em seguida, através das

normas publicadas pela ANEEL. As Resoluções Normativas da

ANEEL se iniciaram determinando a possibilidade de geração familiar

de energia fotovoltaica ligada ou não ao SIN, Sistema Integrado

Nacional, apoiando a instalação de sistemas em comunidades

isoladas no âmbito do PRODEEM, Programa de Desenvolvimento

Energético de Estados e Municípios. Em seguida, uma evolução da

regulamentação brasileira se concretizou através da instauração dos

leilões federais dedicados

PV-Regelwerk der

Netzagentur ANEEL

Steuervergünstigung

und –anreize

Normen

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ESTUDO DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SISAL APAEB, VALENTE, BAHIA

Ano 2016

a este tipo de energia e iniciativas de isenção como o IPTU Verde

(municipal), isenções de ICMS (estadual) e PIS / COFINS (federal).

Apesar deste início, é a partir da Resolução Normativa 482/2012 e

sua recente atualização que a geração de energia solar em

cooperativas e associações se torna juridicamente sustentada. Hoje,

segundo a ANEEL e a ABNT, a energia fotovoltaica no Brasil é

regulada por:

Lei 9.429/1996 – Estabelece as primeiras diretrizes de incentivo a

energias renováveis e aufere a ANEEL a autoridade de

regulamentação desse e dos outros tipos de energia.

ABNT NBR 11704 (2008) – Tipifica os sistemas solares em puros ou

híbridos, e em isolados ou conectados (à rede elétrica).

ABNT NBR 11876 (2010) – Especifica os requisitos para aceitação de

módulos (módulos solares solares).

ANEEL Prodist – O Procedimento de Distribuição de Energia Elétrica

no Sistema Elétrico Nacional, Prodist, orienta a distribuição e

instalação de sistemas de energia solares.

ABNT NBR IEC 62112 (2012) – Orienta a avaliação das medidas de

prevenção de ilhamento.

ANEEL REN 482 (2012) – Regula a micro e mini geração de energia,

bem como o sistema de compensação de energia.

ABNT NBR 16149 (2013) – Requisitos e recomendações para

conexão do sistema solar a rede de distribuição elétrica.

ABNT NBR 16150 (2013) – Orienta a verificação se a conexão entre

o sistema e a rede de distribuição estão em conformidade com a

ABNT NBR 16149.

ABNT NBR 16274 (2014) – Documentação e requisitos para

comprovação da segurança e operacionalidade da instalação solar.

ANEEL REN 687 (2015) – Atualiza a REN 482 e o Prodist para

geração e distribuição de micro e mini geradores e sistema net-

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ESTUDO DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SISAL APAEB, VALENTE, BAHIA

Ano 2016

Strompreisentwick-lung

Preisentwicklung von PV-

Systemen

metering. Esta Norma detalha as formas de geração compartilhada e

de utilização remota da energia gerada.

Como se pode observar os órgãos regulatórios federais atualizam a

estrutura normativa que favorece a geração solar em ritmo anual,

restando somente, para um crescimento maior da indústria, mais

iniciativas de incentivo fiscal e financeiro em níveis nacional, estadual

e municipal.

Desenvolvimento de Preços da Energia

O preço médio da energia solar no Brasil foi influenciado nos últimos

anos pela relação cambial do real, inflação e potência, como aponta

o estudo O Mercado Brasileiro de Geração Distribuída Fotovoltaica,

elaborado pelo Instituto Ideal. Como afirma este estudo, apesar da

variação média de preço de R$ 8,69/Wp para R$8,81/Wp, houve uma

redução do preço real médio de 6,5% para instalações de menor

escala. Este mesmo estudo ainda observa uma grande variação de

preços de acordo com diferentes empresas entrevistadas, variação

esta, mais observada na região sudeste, como demonstrado no

gráfico a seguir.

A evolução de preços na Bahia, por sua vez, acompanhou a evolução

nacional, porém geralmente com um ajuste um pouco abaixo da

média nacional. Como observado no gráfico a seguir, apesar desta

diferença em relação aos outros estados, a tendência continua ser de

aumento do preço de energia nos anos seguintes, baseado na

inflação e conjuntura econômica do país.

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ESTUDO DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SISAL APAEB, VALENTE, BAHIA

Ano 2016

Evolução do Preço Comercial da COELBA

O fato do encarecimento da energia, se torna ainda mais positivo para

o projeto, quando comparado ao preço médio global de instalações

solares mostrado no gráfico a seguir.

Custos de Instalação Global

FONTE: IRENA, 2014

426,44 448,06

673,35774,35

890,5

1032,98

0

200

400

600

800

1000

1200

2013 2014 2015 2016 2017 2018

Preço Comercial MWH (R$)

Preço Comercial MWH (R$)

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ESTUDO DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SISAL APAEB, VALENTE, BAHIA

Ano 2016

Tendenzen der

Marktentwicklung und der

Regulierungen

Pode-se concluir através deste gráfico que o preço da energia solar

brasileira está competitivo com a média global. Enquanto a média

internacional está em aproximadamente USD 2,20/Wp a média

nacional está, valores cambiais atuais, em USD 2,21/Wp. Em termos

regionais isto é ainda mais positivo enquanto o preço médio da região

Nordeste se encontra abaixo da média global em USD 1,93/Wp.

Apesar do alto condicionamento do custo brasileiro de energia solar

ao câmbio, percebe-se uma estabilidade do preço médio brasileiro

através de sua competitividade ante a média global.

Tendências

As tendências do setor nacionalmente se dividem em tendências em

regulamentações e de mercado, assim como se baseiam em

determinados elementos. Como anteriormente citado o fator cambial

e escala de mercado estão acompanhados, segundo estudo

Transações e Tendências do Setor de Energia (2014), elaborado pela

Ernst & Young, pela entrada de grandes atores no mercado como a

maior participação de empresas internacionais no mercado brasileiro

e futuras instalações de outras fábricas de componentes na região

sudeste. Além dessas três variáveis, a crescente prática de incentivo

através das isenções do PIS/COFINS, de parcela do IPTU através do

IPTU Verde e da isenção de ICMS estadual se conformam como os

fatores determinantes das tendências de mercado e regulatórias.

Em termos de mercado, o setor tende a manutenção do crescimento

e equilíbrio dos preços entre regiões, diante da estabilização do

câmbio, bem como da execução dos projetos de maior porte

existentes, principalmente aqueles habilitados pelos leilões

realizados. Esta tendência positiva de mercado indica uma

predisposição ao surgimento de mais linhas de crédito para o setor,

acompanhando iniciativas como o FNE e FNE Verde alimentado pelo

BNDES e operado pelo Banco do Nordeste.

Em termos regulatórios e de políticas públicas, há uma tendência de

continuidade de incentivo ao setor, principalmente em nível

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ESTUDO DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SISAL APAEB, VALENTE, BAHIA

Ano 2016

Risiken und Chancen fuer den

brasilianischen PV-Markt

Hohe Kapitalkosten

Politische Unwägbarkeiten

Gut ausgebautes Stromnetz

PV Groβprojekte im

Ausschreibungsverfahren

subnacional por meio de isenções tributárias. Diante deste contexto,

junto à tendência de maior resistência e pressão política das outras

classes energéticas, uma tendência de menor incentivo do governo

federal, porém ainda com continuidade no desenvolvimento

regulatório através da ANEEL, se mostra significativamente provável.

Chances e Riscos para o Desenvolvimento do Setor

Os riscos do setor no Brasil se baseiam na volatilidade da moeda, no

alto custo de capital (linhas de financiamento privadas caras), e no

alto grau de influência política de grandes produtores de energia

existentes (risco político). Por outro lado, as oportunidades para o

desenvolvimento da energia solar no Brasil se sustentam na

tendência a regulamentação mais flexível, infraestrutura de

distribuição amplamente estabelecida, apelo político subnacional e

regional, e na tendência de crescimento do mercado, impulsionado

pela injeção de capital no setor através das execuções dos leilões de

energia vendidos.

Apesar de o Brasil ter sido, ao lado da Índia, o único país emergente

a ainda não ter iniciado o gasto de sua reserva de dólares, as políticas

econômicas junto a falta de reforma fiscal tributária levaram a uma

desvalorização da moeda. Esta variação cambial negativa se

continuar a se desenvolver, pretere as importações sobre as quais o

setor é altamente dependente, anulando a vantagem do setor

enquanto o aumento dos preços de energia praticados.

O segundo fator de risco, como observado pela GTM em seu estudo

sobre o setor na região latino-americana, está no alto custo do capital

observado no Brasil. Apesar de existirem alternativas de

financiamento no Brasil, uma eventual continuidade dos elevados

juros praticados pela maioria dessas alternativas desacelera o ritmo

de crescimento do setor, principalmente enquanto as alternativas

viáveis para projetos de médio e grande porte existentes ainda são

em sua maioria de origem pública. Por fim, o risco político se dá

através da reação dos players existentes no setor de energia em face

às regulamentações mais flexíveis e

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ESTUDO DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SISAL APAEB, VALENTE, BAHIA

Ano 2016

incentivos subnacionais a energia fotovoltaica. Isto não se torna

aparente ainda pois a participação do setor solar na matriz energética

brasileira é ainda pouco significativa. Porém, regulamentações que

favorecem micro e mini geradores compartilhados e net- metering

estão diretamente relacionados a uma reação maior dos grandes

produtores via lobby, como observado atualmente no mercado

estadunidense.

As oportunidades, por sua vez, eclipsam os riscos ao se basearem

em fundamentos sólidos, dada a infraestrutura e regulamentação

estabelecidas, aliado ao potencial e histórico crescimento do setor na

região. A rede de distribuição brasileira e a constante evolução de

normas e regulamentos tornam o país mais competitivo para receber

novos investimentos no setor fotovoltaico. Especificamente a Norma

da ANEEL 687 (2015) expande as oportunidades para arranjos de

geração de energia solar compartilhada até 5 MW, o que se traduz

em soluções para Arranjos Produtivos Locais (APLs), cooperativas,

Micro e Pequenas Empresas e associações como a APAEB em

Valente BA. A oportunidade de descentralização em geração

compartilhada da energia, vinda com esta última normativa da

ANEEL, tende a basear a maior parte do mercado em curto e médio

prazo.

Matrix DAFO

Debilidades

Custo do Capital

Moeda Desvalorizada

Ameaças

Instabilidade Política

Aumento de Juros

Pressão de Consessionárias

Fortalezas

Níveis Solarimétricos

Infra-estrutura e Regulamentação

Estabelecidas

Encarecimento da Energia Elétrica

Oportunidades

Interesse Político

Economia Resultante

Geração Compartilhada

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ESTUDO DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SISAL APAEB, VALENTE, BAHIA

Ano 2016

Zunahme von PV Installationen

Neue Kreditlinien

Ansiedlung von PV Firmen

Status der PV Regulierung

Steuerliche Vergünstigungen

auf Bundes-, Landes- und

Gemeindeebene

COELBA – Monopol

Stromversorger in Bahia

2 Ambiente Atual da Energia Solar no Estado da Bahia

Acompanhando o ambiente nacional, o setor se desenvolve

no estado da Bahia, apesar das limitações de acesso ao capital e

escala de mercado ainda reduzida. Em termos de regulamentação

estadual estão as relacionadas às isenções de ICMS e de parcela do

IPTU. A escolha de estabelecer seu escritório no estado feita por

empresas internacionais, como a AXITEC Solar do Brasil, fabricante

alemã de módulos solares de alta performance, demonstra o potencial

do estado e fundamentos econômicos sólidos, como a

homogeneidade da rede de distribuição e um ritmo de crescimento

econômico acima dos indicadores nacionais como apontado pelo

IBGE.

Situação da Regulamentação

A regulamentação sobre geração, consumo e distribuição de energia

no Brasil é de responsabilidade do governo federal. Portanto, a

regulamentação em nível estadual se limita versarem sobre os

incentivos estaduais e municipais para o setor.

A isenção de ICMS sobre a energia gerada por sistemas fotovoltaicos

significa uma isenção de 27% em imposto. Já a política do IPTU Verde

é uma iniciativa municipal de alguns municípios brasileiros que

oferecem um abatimento de 10% a 20% do IPTU do imóvel que possui

soluções sustentáveis como a energia solar. Apesar de apenas 4

municípios baianos (Salvador, Camaçari, Ilhéus e Barreiras)

praticarem o IPTU Verde atualmente, a tendência é que este número

aumente nos anos seguintes.

COELBA

A COELBA, única operadora da rede de distribuição de energia na

Bahia, tem todos os processos para a conexão e habilitação de

sistemas solares bem estabelecidos. Sua rede é amplamente

distribuída e em área relativa superior quando comparado aos

estados da região nordeste. O processo de conexão do sistema a

Page 18: Modelo Documento DGRV APAEB 1202

ESTUDO DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SISAL APAEB, VALENTE, BAHIA

Ano 2016

Besteuerung von

Photovoltaikkompo-nenten

Tendenzen der PV Entwicklung

in Bahia

PV Groβanlagen

Neue Krediangebote

Entwicklungsperspektiven von

PV in Bahia

Steigendes politisches

Interesse

rede de distribuição pode variar em áreas mais isoladas, porém na

maioria dos casos ocorre em média em 3 meses.

Como observado anteriormente, os preços praticados pela COELBA

acompanham a tendência de alta observada nacionalmente.

Situação dos Impostos

Na Bahia, assim como em todo território nacional, os módulos solares

são isentos do ICMS e IPI. Este fato é significativo pois, apesar dos

outros componentes serem tributados, o componente de maior custo

em um sistema solar são os módulos. Esta situação irá se manter

nos próximos anos, com eventual tributação sobre o transporte da

energia.

Tendências

O mercado da energia solar no estado tende a superar o

desenvolvimento observado entre os estados brasileiros. Esta

tendência está principalmente fundamentada na conquista do estado

da maioria dos lotes no último leilão de energia solar. Uma tendência

positiva em acesso ao capital se apresenta com mais instituições

financeiras abrindo linhas de crédito para o consumo no setor como,

por exemplo, Itaú Personnalité e extensão das linhas FNE e FNE

Verde. Também em termos de incentivos observa-se uma tendência

positiva com mais municípios aderindo ao IPTU Verde.

Chances e Riscos para o Desenvolvimento do Setor na Bahia

O potencial do estado observado através de seus níveis

solarimétricos e um crescente interesse político aliado a maior acesso

ao capital configuram as chances para o desenvolvimento do setor.

Por outro lado, existe o risco político de novas leis estaduais que

inviabilizem o projeto, e o risco de uma taxação exacerbada sobre a

transmissão da energia.

Page 19: Modelo Documento DGRV APAEB 1202

ESTUDO DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SISAL APAEB, VALENTE, BAHIA

Ano 2016

Förderung der Region

Nordosten Brasiliens

Bedrohung durch steigende

Duchlei-tungsgebühren

Tradicionalmente, dado a prática de programas federais para

promoção do desenvolvimento da região nordeste brasileira, esta

região dispõe de uma variedade maior de linhas de crédito

subsidiadas, com juros que tornam projetos do gênero mais

competitivos.

Apesar do apoio político do governo do estado e federal, há ainda

uma grande pressão do grupo político que representa os interesses

das hidrelétricas e operadoras das redes de distribuição e

transmissão que tende a ameaçar o desenvolvimento do setor na

Bahia através de taxas de transporte e uso de energia (Tarifa de Uso

dos Sistemas Elétricos de Distribuição e Transmissão) muito altas.

Outra ameaça resultante da mesma pressão política é a reformulação

ou aprovação de leis estaduais que inviabilizem a produção de

energia elétrica solar.

Page 20: Modelo Documento DGRV APAEB 1202

ESTUDO DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SISAL APAEB, VALENTE, BAHIA

Ano 2016

Solar-Hybrid Systeme

Amortisation in 5-7 Jahren

Zügige Projektentwicklung

Spezifisches Lastprofil der

APAEB

3 Viabilidade Técnica e Financeira

Situação Atual da APAEB

Atualmente, a APAEB supre 100% do seu consumo de

eletricidade através de um sistema de 2 geradores à diesel,

atendendo a carga diária descrita no gráfico abaixo. Os detalhes

técnicos do sistema de geradores serão descritos no tópico seguinte.

O fornecimento de eletricidade da COELBA está interrompido desde

o ano de 2011 por questões financeiras.

Perfil de Carga Diária APAEB (2015)

Dados levantados pelo eletricista responsável pela APAEB em 11/2015

Para este estudo de viabilidade técnica e financeira foi tomado como

referência, o consumo de eletricidade de 2010, o último consumo

anual registrado na COELBA.

Como pode-se perceber no gráfico abaixo, o consumo de eletricidade

do ano de 2010, ainda consederando-se o preço praticado naquele

ano, se encontra em 496 MWh, tarifa fora da ponta (FP). Para a

substituição máxima deste fornecimento de

Page 21: Modelo Documento DGRV APAEB 1202

ESTUDO DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SISAL APAEB, VALENTE, BAHIA

Ano 2016

Studie basiert auf

Strompreisen des Jahres 2010,

dem letzten kompletten Jahr

mit Netzanschluβ

Beschreibung der technischen

IST-Situation

eletricidade da Coelba, levando somente em consideração a tarifa

fora da ponta, é necessária uma instalação solar de 295 KWp de

potência. Importante ressaltar que somente a tarifa fora da ponta é

considerada, pois sob a mesma que a energia solar é gerada.

Descrição da Instalação Técnica

O consumo energético da APAEB atualmente é suprido por um

sistema de geração térmica, constituído por dois geradores à diesel

em regime de locação. O gerador Maquigeral ATEC MOD 04F 3505

é utilizado 7 horas por dia, consumindo 280 litros de diesel e gerando

750 kVA. O gerador principal Caterpillar GEP750-1, por sua vez, é

utilizado 10 horas por dia, consumindo 900 litros de diesel e gerando

345 kVA.

Fabricante MAQUIGERAL CATERPILLAR

Modelo ATEC MOD 04F 3505 GEP750-1

Potência (kVA) 750 345

Corrente (A) 1.140 524

Tempo em Operação (h/dia) 7 10

Consumo de Combustível (l/dia) 280 900

0

20.000

40.000

60.000

janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembrodezembro

janeiro-10

fevereiro-10

março-10 abril-10 maio-10 junho-10 julho-10 agosto-10setembro

-10outubro-

10novembr

o-10dezembr

o-10

KWh/ Mês 55.440 43.104 44.112 45.612 39.528 33.036 41.040 44.016 39.288 36.828 39.000 35.000

Reais 9.327,78 7.252,25 7.421,84 7.674,22 6.650,59 5.558,31 6.904,98 7.405,69 6.610,21 6.196,31 6.561,75 5.888,75

Consumo APAEB 2010

KWh/ Mês Reais

Page 22: Modelo Documento DGRV APAEB 1202

ESTUDO DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SISAL APAEB, VALENTE, BAHIA

Ano 2016

PV-System On-Grid

Reduções de Custos Possíveis

Sistema Fotovoltaico com Ligação à Rede

Sistema solar conectado à rede elétrica (On-Grid) de potência

instalada de 295 KWp, contém:

1.135 módulos solares policristalinos de alta performance

AXITEC AXIpower 260P devidamente certificados no INMETRO

e com Selo Procel 2015 de economia de energia.

Inversores profissionais com monitoramento do sistema solar.

Estrutura de montagem solar de alumínio com certificação

internacional.

Área ocupada de 2.000 m².

Esta simulação de custo é baseada no preço da tarifa

Horosazonal Verde A4, calculada em janeiro de 2016 em

0,3132 reais por kWh (FP).

Investimento em regime “Turn-Key”: R$2.360.090,00 (8,00 R$/Wp)

A inflação anual prevista e o aumento do preço de energia numa

estimativa conservadora somam 16%.

Page 23: Modelo Documento DGRV APAEB 1202

ESTUDO DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SISAL APAEB, VALENTE, BAHIA

Ano 2016

PV-System Hybrid (PV + Diesel)

Off-Grid

2x Leistungs-varianten

O gráfico acima demonstra uma amortização do sistema solar em 7,6

anos.

O sistema fotovoltaico On-Grid foi dimensionado para substituir o

máximo do fornecimento de eletricidade da COELBA, baseado no

consumo anual de 2010 (496 MWh/ano). A simulação financeira é

feita através da ferramenta RETScreen, software profissional de

análise para projetos fotovoltaicos, fornecida pelo Governo Federal do

Canadá.

Sistema Solar-Híbrido sem Ligação à Rede

Um sistema Solar-Híbrido sem ligação à rede (Off-Grid), neste caso,

é definido por uma instalação solar fotovoltaica combinada a um

sistema de geração termelétrica, o DHYBRID Fuel Reduction System

(FRS).

Maquete de instalação solar híbrida Off-Grid

O sistema DHYBRID Power Systems é o líder global em soluções

solares híbridas e fabricante do DHYBRID Fuel Reduction System. O

Page 24: Modelo Documento DGRV APAEB 1202

ESTUDO DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SISAL APAEB, VALENTE, BAHIA

Ano 2016

DHYBRID FRS será integrado no sistema de geração elétrica atual e

irá reduzir de forma significativa o consumo de combustível dos

geradores a diesel. O tamanho do sistema fotovoltaico foi

dimensionado e otimizado seguindo o perfil de carga diário da APAEB

para atingir a melhor performance do sistema. Esta solução não

requer baterias pois é desenvolvida para uma vida útil de mais de 25

anos.

Para esta alternativa duas opções de instalação são apresentadas a

seguir. Ambas as soluções reduzem o parque de geração termelétrica

existente para um único gerador. O uso do gerador na primeira opção

(496 MWh/ano) será com menor consumo de diesel que o uso do

mesmo na opção 2 (350 MWh/ano).

A primeira opção, equivalente a substituição máxima do sistema atual

de geração termelétrica por um sistema Solar-Híbrido, é calculada

para um consumo de 496 MWh/ano, o que significa uma maior

economia a partir do 6º ano.

A segunda opção é calculada para um consumo de 350 MWh/ano.

Esta alternativa é de maior tempo de amortização do investimento

quando comparada a opção 1.

Os dois sistemas Solar-Híbridos estão calculados em regime Turn-

Key que significa:

Vistoria Técnica Preliminar in Loco

Instalação do Sistema Fotovoltaico

Instalação do Sistema DHYBRID FRS

Laudo Técnico TÜV

Assistência Técnica Local

As simulações de amortização e rentabilidade dos sistemas são

baseadas no fato de 0,35 l de diesel geram 1 kWh, volume este

calculado em janeiro de 2016 em R$ 1,05. Um aumento anual de 5%

do diesel é considerado, assim como uma taxa de degradação dos

módulos solares de 0,8% ao ano.

Page 25: Modelo Documento DGRV APAEB 1202

ESTUDO DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SISAL APAEB, VALENTE, BAHIA

Ano 2016

PV-System Hybrid

Leistung: 295 kWp

Sistema Solar-Híbrido Opção 1 (295kWp)

O sistema Solar-Híbrido Off-Grid de potência instalada fotovoltaica de

295 KWp (496MWh/ano), conta com:

1.135 módulos solares policristalinos de alta performance

AXITEC AXIpower 260P devidamente certificados no INMETRO

e com Selo Procel 2015 de economia de energia.

Inversores profissionais com monitoramento do sistema solar.

Sistema DHYBRID FRS

Estrutura de montagem solar de alumínio com certificação

internacional.

Área ocupada do sistema fotovoltaico de aprox.. 2.000 m².

O investimento para esta opção em regime “Turn-Key” é de

R$2.791.000,00 (9,46 R$/Wp). O gráfico abaixo demonstra a

amortização em 5 anos.

Page 26: Modelo Documento DGRV APAEB 1202

ESTUDO DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SISAL APAEB, VALENTE, BAHIA

Ano 2016

PV-

System Hybrid

Leistung: 208 kWp

Sistema Solar-Híbrido Opção

2 (208kWp)

O sistema Solar-Híbrido Off-Grid de potência instalada fotovoltaica de

208 KWp (350MWh/ano), conta com:

800 módulos solares policristalinos de alta performance AXITEC

AXIpower 260P devidamente certificados no INMETRO e com

Selo Procel 2015 de economia de energia.

Inversores profissionais com monitoramento do sistema solar.

Sistema DHYBRID FRS

Estrutura de montagem solar de alumínio com certificação

internacional.

Área ocupada do sistema fotovoltaico de aprox. 1.500 m².

O investimento para esta opção em regime “Turn-Key” é de

R$2.095.000,00 (10,07 R$/Wp).

O gráfico abaixo demonstra a amortização em 5,3 anos.

Page 27: Modelo Documento DGRV APAEB 1202

ESTUDO DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SISAL APAEB, VALENTE, BAHIA

Ano 2016

Kosten der Installation und

Amortisationszeiten

Custos de Instalação e Amortização

A instalação dos sistemas acima mencionados compreende:

Visita técnica preliminar.

Instalação dos sistemas.

Operação e Teste (Comissionamento).

Laudo Técnico TÜV.

Treinamento.

Os cálculos de amortização do investimento são feitos com base em:

Consumo de diesel atual

Valor da tarifa fora da ponta 2015 (sistema solar On-Grid)

Inflação prevista combinada ao aumento do preço de energia

em 16% ao ano.

Câmbio de R$/€ 4,40.

Preço do diesel de 3,00 R$/l e aumento anual previsto de 5%.

É possível notar as variações de custo e benefícios no gráfico

comparativo a seguir.

(3.000.000)

(1.000.000)

1.000.000

3.000.000

5.000.000

7.000.000

9.000.000

11.000.000

13.000.000

15.000.000

17.000.000

19.000.000

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

Ec

on

om

ia A

cu

mu

lad

a

Anos

Comparativo da Amortização do Investimento

Solar On-Grid 295kWp

Solar-Híbrido Off-Grid295kWp

Solar-Híbrido Off-Grid208kWp

Page 28: Modelo Documento DGRV APAEB 1202

ESTUDO DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SISAL APAEB, VALENTE, BAHIA

Ano 2016

Vorgehensweise der Planung

von PV On-Grid und Off-Grid

System (Solar Hybrid)

Aspectos Administrativos e Burocráticos

Os aspectos administrativos e burocráticos, bem como o cronograma

do projeto, se iniciam com o presente estudo e divergem de acordo

com as alternativas On e Off-Grid.

Em se tratando de um sistema On-Grid se faz necessário a resolução

das pendências financeiras com a COELBA, solicitação de acesso) à

rede da COELBA como mini-geração (potência instalada de 75kWp

até 5MWp seguindo a REN 687/15.

Para as alternativas Off-Grid, os aspectos administrativos e

burocráticos são resumidos a este estudo de viabilidade.

Manutenção e Suporte Técnico

As instalações solares propostas contam com baixa demanda de

manutenção. A manutenção necessária é simples (basicamente a

limpeza dos módulos solares). Todos os sistemas apresentados

possuem assistência técnica local.

Sistemas Preço (R$) Amortização

Solar-Híbrido Off-Grid (295kWp) 2.791.000,00 5 Anos

Solar-Híbrido Off-Grid (208kWp) 2.095.000,00 5,3 Anos

Solar On-Grid (295kWp) 2.360.000,00 7,5 Anos

Passos Administrativos

Estudo de Viabilidade

Investimento Implementação do Sistema

Solar

Solar On-Grid X

Resolução da Situação Financeira

com a COELBA

Processo COELBA para Novas Ligações Solares

(SM04.08-01.009): Conexão de Minigeração ao Sistema de Distribuição em Média

Tensão

Solar-Híbrido Off-Grid

X

Aprovação do

Investimento em

Assembléia

Execução do Projeto de acordo com as normas

técnicas e de segurança vigentes

Page 29: Modelo Documento DGRV APAEB 1202

ESTUDO DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SISAL APAEB, VALENTE, BAHIA

Ano 2016

Cronograma do Projeto

Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5

Assinatura do Contrato

Visita Técnica

Projeto Executivo

Aquisição de Materiais

Instalação Solar

Operação e Teste (Comissionamento)

Laudo Técnico TÜV e Treinamento

Page 30: Modelo Documento DGRV APAEB 1202

ESTUDO DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SISAL APAEB, VALENTE, BAHIA

Ano 2016

Finanzierungs-optionen

Finanzierungs-institute

4 Possíveis Fontes de Financiamento

As fontes de financiamento do projeto em longo prazo podem

se configurar de diversas formas. A forma mais indicada para a

primeira etapa do projeto, a implantação do sistema para as

atividades da APAEB, é através de uma linha de financiamento

especializada que otimize o retorno sobre o investimento. Além desta

alternativa existem outros métodos que também satisfazem as

necessidades de capitalização do projeto.

Fundos Próprios

O financiamento através de fundos próprios não se configura como

alternativa viável para o projeto dada o peso do investimento sobre as

reservas da APAEB e diante das alternativas de linhas de

financiamento atrativas no mercado.

Sicoob Coopere

Como instituição financeira especializada na categoria que se insere

a APAEB estabelecida tanto nacionalmente quanto em nível local, a

Sicoob é observada como a entidade mais indicada para

financiamento do projeto. Isto é observado a partir de fatores como a

expertise já estabelecida em produtos de financiamento similares

como o Prodecoop, presença local bem-sucedida na cidade de

Valente, local da execução do projeto, e boa relação já estabelecida

com a APAEB demonstrada pelo próprio objetivo da fundação da

Sicoob Coopere em Valente na década de 70 e continuidade de

parcerias até a atualidade.

Apesar de uma possível adequação do projeto ao Prodecoop, uma

fonte de financiamento específica a este gênero de projeto, projetos

em energias renováveis, é a solução financeira ideal para a

viabilidade do mesmo, dada a alta probabilidade de uso recorrente da

solução em médio e longo prazo baseado no alto potencial de

expansão do sistema Solar-Híbrido (Off-Grid) e solar conectado à

rede (On-Grid) para além das operações da APAEB. Uma solução

específica para esse tipo de projeto potencializa o impacto sistêmico

Page 31: Modelo Documento DGRV APAEB 1202

ESTUDO DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SISAL APAEB, VALENTE, BAHIA

Ano 2016

do mesmo através da possibilidade de outros tipos de agentes, como

associados da APAEB, acessarem o capital necessário para obter

sua independência energética individual enquanto associado e

enquanto filiado ao Sicoob.

Banco do Nordeste

Outras duas alternativas viáveis para este projeto por praticar juros

atrativos e financiar 80% do projeto, o Banco do Nordeste já possui

duas linhas de financiamento que se aplicam, o FNE e o FNE Verde,

e prática no financiamento de sistemas solares.

O FNE Verde foi a primeira linha de financiamento que o governo

federal desenvolveu para explorar o potencial das energias

renováveis no nordeste brasileiro. Esta linha se direciona

exclusivamente a pessoas jurídicas.

O FNE Verde financia até 80% do investimento com juros de

aproximadamente 14% ao ano (2016) e carência de 2 anos. Uma

garantia de 20% do financiamento é necessária.

Investidores Privados

A alternativa através de investidores privados é indicada neste caso

através de um banco selecionado. Em se falando dos bancos mais

atrativos, como o Sicoob Coopere Desenbahia, ou o Banco do

Nordeste, um investidor privado é viável, desde que um rendimento

de 20% do investimento seja alcançado. O financiamento privado

diratemente para o projeto não é indicado para projetos em

associações e cooperativas por, geralmente, resultar num

desequilíbrio da psicologia da cultura organizacional das mesmas.

Isto se dá, segundo Pierce et al. (2002), através da proximidade entre

o sujeito e o objeto a partir do grau de esforço (neste caso o

investimento) empenhado. Ou seja, neste caso há um alto risco

baseado na proximidade do impacto psicológico do investimento e da

percepção de propriedade.

Por outro lado, esta alternativa se configura como viável em termos

de cultura organizacional se uma parcela majoritária significativa dos

cooperados alocarem quantidades equivalentes de capital ao longo

Page 32: Modelo Documento DGRV APAEB 1202

ESTUDO DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SISAL APAEB, VALENTE, BAHIA

Ano 2016

do período do projeto em questão. Desta forma o risco é mitigado

através da manutenção da cultura equitativa da cooperativa.

BNDES

O BNDES se mostra como solução de financiamento para este projeto

através da linha Prodecoop, que na localidade é oferecida pelo Sicoob

Coopere. O Prodecoop é uma linha de financiamento destinada a

otimização da competitividade de cooperativas através da

modernização dos sistemas produtivos. Esta alternativa financia até

90% do projeto, englobando a aquisição de equipamentos e despesas

de importação de componentes, a juros de 8,75% ao ano com

carência de até 3 anos e até 12 anos para pagar.

Bancos Comerciais

Por conta do alto custo de capital no Brasil, esta alternativa se torna

viável somente enquanto a associação ou cooperativa requerente não

foi habilitada para usufruir de linhas de financiamento de origem

subsidiada. As soluções de financiamento de bancos comerciais para

projetos deste porte podem ser encontradas nos bancos: Banco do

Brasil, Caixa Econômica, Santander, Itaú ou Bradesco.

Segundo estudo elaborado pela SINAENCO, Sindicato da Arquitetura

e Engenharia, a linha CDC Sustentável do Santander tem taxa média

de 2,35% ao mês e prazo máximo de 5 anos para projetos de

sistemas solares. O Itaú, por sua vez, oferece 2% de juros ao mês em

média, adicionado a uma taxa de 2% do valor do financiamento sem

a entrada em um prazo de até 48 meses. O Bradesco oferece a

solução de Leasing Ambiental a uma tarifa de 2% ao mês e 60 meses

de prazo máximo.

Como é possível observar o custo de capital eleva significativamente

o volume do investimento e, por consequência, o período para chegar

ao ponto de ROI do projeto.

Page 33: Modelo Documento DGRV APAEB 1202

ESTUDO DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SISAL APAEB, VALENTE, BAHIA

Ano 2016

Energiekooperative APAEB

Fallbeispiel GIZ: Projekt „Nova

CERES“

5 Possíveis Estruturas Organizacionais do Projeto

Como afirmado pelo módulo primeiro de Estruturas

Organizacionais elaborado pela Pathfinder International, e senso

comum entre os acadêmicos da área, a estrutura organizacional de

um programa ou projeto está relacionada a como as decisões são

tomadas, como os recursos são alocados e como é a interação entre

os líderes e as equipes de trabalho. Dada a cultura cooperativa já

existente tanto na APAEB, quanto na Sicoob Coopere, a estrutura

organizacional mais indicada para a execução do projeto é a baseada

em times de trabalho composta por integrantes da APAEB e Sicoob

Coopere.

Nova Cooperativa de Energia

Para otimizar a capacidade de expansão do projeto para atender a

demanda energética dos cooperados da APAEB e da Sicoob

Coopere, uma estrutura de cooperativa independente de energia solar

na cidade se mostra como alternativa mais indicada em médio e longo

prazo. Uma nova cooperativa local para a geração de energia solar é

uma estrutura simples, visto que o sistema de geração compartilhada

não demanda processos de tomada de decisão complexos ou

frequentes, e de alto impacto dada sua maior capacidade de

expansão local para além da demanda energética da APAEB.

Através de um benchmarking do modelo cooperativo da Nova

CERES, desenvolvido em parceria com a GIZ, a nova cooperativa de

energia se estabelece através de duas vias: Através da distribuição

do investimento de execução do projeto em uma taxa de investimento

por cooperado; Através de um fundo de investimento fragmentado em

cotas proporcionais para execução do sistema.

Para a execução do projeto é recomendado a primeira opção. Isto se

justifica por conta que esta opção mantêm a equidade entre os

membros iniciais e a cultura cooperativa, bem como a equidade em

momento de investimento mais expressivo. Os passos a serem

tomados para esta via, ainda segundo o modelo de negócios

desenvolvido pela Nova CERES e GIZ, são:

Page 34: Modelo Documento DGRV APAEB 1202

ESTUDO DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SISAL APAEB, VALENTE, BAHIA

Ano 2016

1.Inserir no estatuto da nova cooperativa a possibilidade de

deliberação da taxa pelo conselho

2.Decisão sobre taxa de investimento no conselho (Custo do projeto

proporcionalmente distribuído entre cooperados.)

3.Colocar informações sobre projeto em site

4.Apresentação do projeto em Assembleia Extraordinária

5.Realização do projeto

6.Inauguração na primeira Assembleia Ordinária após realização do

projeto

7.Informação anual sobre os benefícios do projeto

A segunda via, indicada para expansão do sistema original, através

de fundo de investimento dividido em cotas e rendimentos

proporcionais, permite maior agilidade na tomada de decisões e na

capacidade de expansão para novos cooperados uma vez que

estabelecido o regimento em Assembléia. Esta se dá nos seguintes

passos:

1.Convocação de Assembleia com pauta temática específica

2.Colocar informações sobre projeto em site

3.Apresentação do projeto na Assembleia Extraordinária

4.Proposta de criação e aprovação de regimento de fundo de

implementação de energia solar

5.Decisão em Assembleia extraordinária

6.Chamada e adesão ao fundo

7.Diluição proporcional de investimento de cada cooperado na conta

ou aporte direto dos cooperados

8.Realização do projeto

9.Inauguração na primeira Assembleia Ordinária após realização do

projeto

Page 35: Modelo Documento DGRV APAEB 1202

ESTUDO DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SISAL APAEB, VALENTE, BAHIA

Ano 2016

10.Informação anual sobre os benefícios do projeto

11.Devolução de aporte na conta de luz (mensalmente)

Nas duas vias os cooperados compensarão sua energia através do

sistema e usufruirão de energia sem qualquer custo a partir do 7º ano,

uma economia financeira significativa.

Alternativa

Outra alternativa viável é a qualificação do projeto como investimento

para aquisição de bem de capital da APAEB. Esta alternativa

demanda de menor esforço burocrático e de articulação, porém limita

a capacidade de impacto do projeto na cidade de Valente ao permitir

a expansão do projeto somente para atender a demanda de

associados da APAEB.

O projeto executado através da diluição do investimento na APAEB

em um sistema Off-Grid híbrido pode servir como projeto pioneiro

para cooperativas da região, bem como cidadões da cidade de

Valente. Apesar disso, a atual dívida da APAEB com a COELBA,

impossibilitará a expansão do sistema para além das atividades fabris

da mesma, uma vez que a expansão se torna viável somente via

conexão à COELBA.

Instalação Solar Híbrida de 1.0 MW

Page 36: Modelo Documento DGRV APAEB 1202

ESTUDO DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SISAL APAEB, VALENTE, BAHIA

Ano 2016

Erweiterungsoption der

Energie-kooperative APAEB

Netzgebundene PV für PV

Entwicklung in Valente BA

Technische Umsetzung

6 Possível Extensão do Projeto para Fornecer Energia

Solar a Micro e Pequenos Empresários da Cidade de

Valente

Baseado nas soluções de estrutura organizacional propostas,

especificidades de expansão para além da APAEB se mostram

significativos. Esta expansão do fornecimento pode se dar, se

considerarmos a estrutura organizacional de uma nova cooperativa,

através de novas filiações e expansão gradual da estrutura para se

adequar à nova demanda energética. Se inserida na segunda

proposta de estrutura organizacional, o sistema como bem de capital

da APAEB, um acordo sobre a dívida com a COELBA ou uma nova

associação deve ser formada, para que um condomínio solar possa

se configurar como alternativa.

Realização Técnica

Para a execução do projeto através da formação de uma nova

cooperativa se faz necessário material informativo sobre a

cooperativa e o projeto, capacitação dos cooperados para a

implantação, gestão e manutenção do sistema. Esta especificidade

técnica pode ser suprida através de cursos in loco por parte da

empresa instaladora do sistema, ou por gradual capacitação dos

cooperados por meio de bolsas.

Para a execução do projeto inserido na estrutura organizacional da

associação que substituirá a APAEB, ou através do acordo com a

COELBA, se faz necessária a capacitação dos cooperados da APAEB

nos mesmos moldes citados acima.

Aspectos Administrativos e Burocráticos

Enquanto uma nova cooperativa de energia compreende os mesmos

processos burocráticos e administrativos de estabelecimento de

qualquer cooperativa (Estatuto constitutivo registrado em cartório), os

passos para possibilitar a execução do projeto são aqueles já

descritos acima na seção de Estruturas Organizacionais Possíveis.

Page 37: Modelo Documento DGRV APAEB 1202

ESTUDO DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SISAL APAEB, VALENTE, BAHIA

Ano 2016

Se inserido na estrutura da APAEB ou sua substituta, o projeto

necessitará, além de uma liderança de projeto e processo burocrático

de instalação citado na seção Viabilidade Técnica, de uma

capacitação de equipe de vendas para os lotes do condomínio solar

a serem alugados pelo preço da energia gerada por lote.

Uma nova cooperativa de energia necessitará de pessoas e

processos para admissão de novos cooperados, manutenção e

expansão do sistema e gestão financeira da cooperativa. As questões

burocráticas técnicas de expansão assumem a mesma forma da

implantação do projeto.

Se o projeto for inserido na APAEB, o condomínio solar será

implementado através da delimitação da área a ser implantado o

sistema e gestão da área buscando um posicionamento de preço em

média 30% abaixo do preço de energia elétrica praticado atualmente

pela Coelba, sem aumentos futuros. Esta alternativa demanda

capacitação especifica em vendas para garantir a sustentabilidade de

expansão do projeto.

Page 38: Modelo Documento DGRV APAEB 1202

Referências

ABNT, NBR 11704, ABNT, Brasília, 2008

_____, NBR 11876, ABNT, Brasília, 2010

_____, NBR IEC 62112, ABNT, Brasília, 2012

_____, NBR 16149, ABNT, Brasília, 2013

_____, NBR 16150, ABNT, Brasília, 2013

_____, NBR 16274, ABNT, Brasília, 2014

ANEEL, Prodist: Procedimento de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional, ANEEL, Brasília, 2010

______, REN 482, ANEEL, Brasília, 2012

______, REN 687, ANEEL, Brasília, 2015

COELBA, Relatório de Administração 2013, COELBA, Bahia, 2013

COELBA, Relatório de Administração 2014, COELBA, Bahia, 2014

Instituto Ideal, O Mercado Brasileiro de Geração Distribuída Fotovoltaica, Ed. 2015, Instituto Ideal, Santa Catarina, 2015

EPE, Nota Técnica: A Inserção da Geração Fotovoltaica Distribuída no Brasil, EPE, Rio de Janeiro, 2014

Ernst & Young, Transações e Tendências no Setor de Energia, Ernst & Young, São Paulo, 2013

Green Tech Media, Latin America PV Playbook, Green Tech Media, New York, 2015

Governo Federal, Lei 9.429/1996, Governo Federal, Brasília, 1996

IRENA, Renewable Energy in Latin America 2015: An Overview of Policies, IRENA, Abu Dhabi, 2015

IBGE, Contas Regionais do Brasil 2010-2013, IBGE, Brasília, 2014

PIERCE, Jon L., The State of Psychological Ownership: Integrating and Extending a Century of Research, Review of General Psychology, Minnesota, 2002

SEI, Informativo PIB Trimestral 2014, Vol. 5, N. 4, SEI, Bahia, 2014