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Em tempo real, aplicativo acompanha ordens de serviço PÁG. 3 Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 263 — Junho de 2017 Foto: Acervo Embasa Modelo de tarifa passa por revisão Com famílias menos numerosas e pes- soas passando mais tempo fora de casa, o consumo de água nas residências tam- bém diminuiu. Para se adequar a este novo perfil de consumo dos usuários, a Embasa solicitou revisão de sua estrutura tarifária à Agência Reguladora de Sanea- mento Básico do Estado da Bahia (Agersa), que foi aprovada pela agência e começará a incidir sobre as faturas com vencimento em agosto. A necessidade de ajustes no modelo de cobrança é uma tendência que já vem sendo adotada em outros estados, como Rio Grande do Sul, Goiás e Minas Gerais. A medida também objetiva refor- çar os hábitos de consumo consciente da água e garantir tarifas mais baratas para a população de baixa renda. PÁGINAS 4 E 5 PÁGINAS 4 E 5 Com + Água faz dez anos em Ilhéus PÁG. 8 LEIA TAMBÉM:

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Em tempo real, aplicativo acompanha ordens de serviçoPÁG.3Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 263 — Junho de 2017

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Modelo de tarifa passa por revisão

Com famílias menos numerosas e pes-soas passando mais tempo fora de casa, o consumo de água nas residências tam-bém diminuiu. Para se adequar a este novo perfi l de consumo dos usuários, a Embasa solicitou revisão de sua estrutura tarifária à Agência Reguladora de Sanea-mento Básico do Estado da Bahia (Agersa), que foi aprovada pela agência e começará a incidir sobre as faturas com vencimento em agosto. A necessidade de ajustes no modelo de cobrança é uma tendência que já vem sendo adotada em outros estados, como Rio Grande do Sul, Goiás e Minas Gerais. A medida também objetiva refor-çar os hábitos de consumo consciente da água e garantir tarifas mais baratas para a população de baixa renda. PÁGINAS 4 E 5PÁGINAS 4 E 5

Com + Água faz dez anos em IlhéusPÁG.8

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DIRETORIA EXECUTIVA

Presidência

Rogério Costa Cedraz

Diretoria de Gestão Corporativa

Marcelo Dantas Veiga

Diretoria Financeira e Comercial

Dilemar Oliveira Matos

Diretoria Técnica e de Planejamento

César Silva Ramos

Diretoria de Engenharia

Rita de Cássia Sarmento Bonfi m

Diretoria de Operação da RMS

Carlos Ramirez Magalhães Brandão

Diretoria de Operação do Interior

José Ubiratan Cardoso Matos

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

Gerência

Mariana Paranhos

Edição

Mariana Paranhos/Fernanda Macedo

Redação

Fernanda Macedo,

Marcos Fonseca,

Paula Janaína Araújo,

Silvia Noronha

Hebert Regis (UNB)

Revisão

Paula Janaína Araújo

Editoração Gráfi ca

Patrícia Resende

Publicação externaTiragem: 4.000 exemplares

Av. 4ª; 420 - Centro Administrativo da Bahia - CAB

41745-002 Salvador - Bahia

Tel.: (71)3372-4898 Fax.: (71)3372-4640/4600

www.embasa.ba.gov.br

[email protected]

Impresso na

Cian Gráfi ca & Editora

EXPEDIENTE

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Embasa negocia fi nanciamentos internacionais

Agência francesa No mês de abril, a empresa re-

cebeu uma missão da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), quando foram avaliados aspectos técnicos e fi nancei-ros para a estruturação de um programa de fi nanciamento voltado para a modernização e efi cientização energética e ope-racional de sistemas de abaste-cimento e esgotamento de Sal-vador e região metropolitana. A Embasa pretende contrair um empréstimo com a AFD da or-dem de 60 milhões de euros, a ser pago durante 15 anos.

O pagamento do Programa de Participação de Resultados (PPR) 2016 ocorreu no dia 8 de junho, nos mesmos moldes de 2015 e com parte linear no valor de R$ 800. O acordo, celebrado entre Embasa e Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia (Sindae), foi aprovado pelos empregados em assembleia realizada no dia 19 de maio.

PAGAMENTO DA PPR

A Embasa recebeu, em maio, repre-sentantes do KfW, banco estatal de desenvolvimento da Alemanha,

para discussão das etapas do projeto de ampliação dos sistemas de esgotamento sanitário de Camaçari e Dias d’Ávila, in-cluindo a implantação de uma estação de tratamento de esgoto (ETE) com aprovei-tamento de biogás. O projeto é fruto de um programa – iniciado em 2014, entre os governos da Alemanha e da Bahia, por meio da Embasa – que visa elevar o nível de efi cientização energética em sistemas de saneamento básico.

Ao todo, serão investidos 80 milhões de euros e a expectativa é que o contrato de empréstimo seja assinado em dezembro de 2018. Além de reuniões na sede da Embasa, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), equipes do KfW visitaram os municípios de Dias d’Ávila e Camaçari para conhecer as possíveis áreas de implantação das ETEs.

Novo prazo para concursoReabertas até 12 de junho as inscrições

para o concurso da Embasa, com oferta de 600 vagas para 11 funções de nível médio, técnico e superior. Em maio, edital de retifi cação excluiu a prova de aptidão física para os candidatos às vagas de agente operacional e operador de processos de água e de esgoto. A decisão decorreu de análise conjunta da Embasa; Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), organizador do concurso; Ministério Público do Trabalho; e Procuradoria Regional do Trabalho da 5ª Região em Salvador. As provas estão previstas para 9 de julho e serão realizadas em Salvador, Barreiras, Feira de Santana e Vitória da Conquista.

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BOAS PRÁTICAS & INOVAÇÃOBOAS PRÁTICAS & INOVAÇÃO

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Equipe da FTIC responsável pelo desenvolvimento do aplicativo

Agilidade na palma da mãoV

isando aumentar a efi ciência da gestão das ordens de serviço (OS), a Gerência do Sistema Comercial

Integrado (FTIC) desenvolveu, em 2015, o SCIMobile, aplicativo que permite a co-municação entre a programação de ser-viços e as equipes executoras por meio da internet, via celular. “O aplicativo acessa a parte do Sistema Comercial Integrado (SCI) relativa à execução de serviços”, ex-plica Éder Costa, supervisor de Desenvol-vimento da FTIC.

Seguindo a tendência dos aplicativos para celular, que, entre outros benefícios, possibilitam ao usuário fl exibilizar o tem-po com maior funcionalidade, o SCIMobi-le reduz os custos na execução das OS e permite, em tempo real, acompanhar on-line o recebimento de novas solicitações e também o deslocamento das equipes de campo. Além disso, oferece a possibilida-de de incluir fotos dos serviços realizados (registradas com a câmera do próprio aparelho), garantindo maior fi dedignida-de às informações. Ao inserir as imagens, a localização geográfi ca da equipe tam-bém é registrada.

No ano passado, o app rendeu o terceiro lugar no 1º Prêmio Embasa de Inovação, na categoria Gestão Empresarial, a Éder Costa, que contou com a colaboração de mais seis analistas para desenvolver e co-locar o sistema móvel em funcionamen-to. “Atualmente, há cerca de 400 usuários cadastrados no SCI Mobile, enquanto que, por dia, temos uma média de 200 usuários utilizando o sistema. A ideia é que, em breve, tenhamos todas as equi-pes de campo da empresa utilizando o app”, declarou.

Na supervisão de controle e redução de perdas da Unidade Regional da Bolandei-ra (UMB), em Salvador, 100% dos serviços operacionais e de fi scalização e boa parte das operações comerciais já são realiza-das pelo SCI Mobile. Para a supervisora Cláudia Leite, o sistema representa um ganho de tempo enorme. “O avanço do aplicativo garante celeridade ao proces-so, tornando online uma operação que levava, em média, 48 horas para ser re-alizada e concluída. Isso sem falar que o aplicativo vem apresentando melhorias constantes, como a inclusão de fotos e localização da equipe”.

Para utilizar o SCIMobile, é necessário um smartphone compatível e um plano de dados. Para esclarecer dúvidas dos funcionários e prestadores de serviço sobre o aplicativo, a Embasa disponibiliza o e-mail [email protected], bem como um manual online, disponível no endereço manualsci.embasanet.ba.gov.br.

PPPPa

De dezembro de 2015 até maio de 2017, o número de fotos incluídas no SCI por meio do

aplicativo saltou de 155 para cerca de 34 mil por mês. A última novidade do SCI Mobile é o módulo de fi scalização, onde o fi scal de campo, além de acessar todas as informações e imagens referentes à OS, pode concluí-la em tempo real.

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Embasa implanta nova estrutura tarifária

Para levar água a cada cliente, é preciso investir na implantação e manutenção da rede distribuidora, captação e tratamento da água, entre outros custos

A Embasa foi autorizada pela Agersa a reajustar em 8,8% as contas de água e esgoto. O percentual será aplicado de forma linear sobre a estrutura tarifária vigente a partir de 6 de junho.

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TARIFA MÍNIMATTTT

É o valor cobrado pela disponibilidade do serviço de abastecimento de água. Na estrutura tarifária da Embasa, está incluso também, nesse valor, os primeiros metros cúbicos consumidos a cada mês (um metro cúbico equivale a mil litros de água). A cobrança de tarifa mínima é fundamental para garantir a viabilidade da prestação dos serviços de saneamento. Na Embasa, a tarifa mínima também visa oferecer ao consumidor residencial um volume inicial de água por valor subsidiado, mais barato do que o cliente pagaria por cada metro cúbico isoladamente.

mento do número de consumidores que pagam a tarifa mínima subsidiada, tor-nando cada vez mais difícil a manuten-ção da estrutura tarifária que vinha sen-do adotada, sem causar prejuízos à saú-de fi nanceira da empresa”. Para Rogério Cedraz, a correção desse desequilíbrio, através da redistribuição do subsídio na estrutura tarifária, “é necessária para ga-rantir a manutenção dos subsídios para usuários que realmente precisam, além de garantir a sustentabilidade da empre-sa nos próximos anos”.

Na nova faixa (7m³ a 10m³), cada metro cúbico excedente do volume mínimo de 6 m³ terá o valor de R$ 1,09 na categoria residencial normal, R$ 0,98 na categoria residencial intermediária e R$ 0,76 na categoria residencial social.

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Adequar o padrão tarifário ao novo perfi l de consumo das famílias e esti-mular ainda mais o consumo racional

da água. Com estes objetivos, a Embasa soli-citou à Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia (Agersa) a revisão de sua estrutura tarifária, que foi aprovada pela agência e começará a incidir sobre as faturas com vencimento em agosto. A princi-pal mudança é a criação de uma nova faixa

de consumo*, entre 7 e 10 metros cúbicos (m³) de água por mês. Com isso, a tarifa míni-ma cobrada pela Embasa passará a ser apli-cada para quem consome até 6m³ mensais.

“Hoje, as famílias são menores e isto inter-fere diretamente no perfi l de consumo da água nas residências. Ano após ano, temos verifi cado a necessidade de ajustes na es-trutura de cobrança, que antes estabelecia o consumo mínimo em 10m³. Esta é uma tendência que já vem sendo adotada em outros estados, como Rio Grande do Sul, Goiás e Minas Gerais. A medida visa também reforçar os hábitos de consumo consciente, já que vivemos um contexto de mudanças climáticas intensas, o que faz da água um bem cada vez mais valioso, também no sen-tido econômico”, destaca o presidente da Embasa, Rogério Cedraz.

Segundo o gerente de Controle Interno da Embasa, Victor Mota, em todo o país, desde 1970, a cobrança pelos serviços de água e esgoto seguia uma estrutura de subsídio cruzado e progressividade. “O que isso quer dizer? Que, nas faixas de consumo iniciais, o custo real do metro cúbico não é cobra-do integralmente do consumidor, pois os usuários que utilizam o serviço de forma mais econômica recebem subsídios, como forma de garantir seu acesso ao serviço a preços módicos, além de estimular o consu-mo mais racional. Para custear as despesas de operação e depreciação da infraestrutu-ra instalada, os usuários que se enquadram nas faixas de consumo superiores pagam um valor maior pelo metro cúbico e susten-tam o subsídio cruzado”, explica Mota, que já atuou como gerente de Cobrança da Su-perintendência Comercial e participou dos estudos que precederam a alteração da es-trutura tarifária.

Victor complementa que, além de famílias menos numerosas, hoje as pessoas passam mais tempo fora de casa, o que acaba redu-zindo o consumo. Ele também cita a forte e recente expansão, na Bahia, do serviço de abastecimento para localidades distantes dos centros urbanos – especialmente no semiárido, com tradição de consumo mais moderado de água devido à escassez natu-ral do recurso. “Essa expansão levou ao au-

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mento do número de consumidores que pagam a tarifa mínima subsidiada, tor-nando cada vez mais difícil a manuten-ção da estrutura tarifária que vinha sen-do adotada, sem causar prejuízos à saú-de fi nanceira da empresa”. Para Rogério Cedraz, a correção desse desequilíbrio, através da redistribuição do subsídio na estrutura tarifária, “é necessária para ga-rantir a manutenção dos subsídios para usuários que realmente precisam, além de garantir a sustentabilidade da empre-sa nos próximos anos”.

Na nova faixa (7m³ a 10m³), cada metro cúbico excedente do volume mínimo de 6 m³ terá o valor de R$ 1,09 na categoria residencial normal, R$ 0,98 na categoria residencial intermediária e R$ 0,76 na categoria residencial social.

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Adequar o padrão tarifário ao novo perfi l de consumo das famílias e esti-mular ainda mais o consumo racional

da água. Com estes objetivos, a Embasa soli-citou à Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia (Agersa) a revisão de sua estrutura tarifária, que foi aprovada pela agência e começará a incidir sobre as faturas com vencimento em agosto. A princi-pal mudança é a criação de uma nova faixa

de consumo*, entre 7 e 10 metros cúbicos (m³) de água por mês. Com isso, a tarifa míni-ma cobrada pela Embasa passará a ser apli-cada para quem consome até 6m³ mensais.

“Hoje, as famílias são menores e isto inter-fere diretamente no perfi l de consumo da água nas residências. Ano após ano, temos verifi cado a necessidade de ajustes na es-trutura de cobrança, que antes estabelecia o consumo mínimo em 10m³. Esta é uma tendência que já vem sendo adotada em outros estados, como Rio Grande do Sul, Goiás e Minas Gerais. A medida visa também reforçar os hábitos de consumo consciente, já que vivemos um contexto de mudanças climáticas intensas, o que faz da água um bem cada vez mais valioso, também no sen-tido econômico”, destaca o presidente da Embasa, Rogério Cedraz.

Segundo o gerente de Controle Interno da Embasa, Victor Mota, em todo o país, desde 1970, a cobrança pelos serviços de água e esgoto seguia uma estrutura de subsídio cruzado e progressividade. “O que isso quer dizer? Que, nas faixas de consumo iniciais, o custo real do metro cúbico não é cobra-do integralmente do consumidor, pois os usuários que utilizam o serviço de forma mais econômica recebem subsídios, como forma de garantir seu acesso ao serviço a preços módicos, além de estimular o consu-mo mais racional. Para custear as despesas de operação e depreciação da infraestrutu-ra instalada, os usuários que se enquadram nas faixas de consumo superiores pagam um valor maior pelo metro cúbico e susten-tam o subsídio cruzado”, explica Mota, que já atuou como gerente de Cobrança da Su-perintendência Comercial e participou dos estudos que precederam a alteração da es-trutura tarifária.

Victor complementa que, além de famílias menos numerosas, hoje as pessoas passam mais tempo fora de casa, o que acaba redu-zindo o consumo. Ele também cita a forte e recente expansão, na Bahia, do serviço de abastecimento para localidades distantes dos centros urbanos – especialmente no semiárido, com tradição de consumo mais moderado de água devido à escassez natu-ral do recurso. “Essa expansão levou ao au-

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Foto: Luciano Rêgo/Acervo Embasa

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Para levar água a cada cliente, é preciso investir na implantação e manutenção da rede distribuidora, captação e tratamento da água, entre outros custos

A Embasa foi autorizada pela Agersa a reajustar em 8,8% as contas de água e esgoto. O percentual será aplicado de forma linear sobre a estrutura tarifária vigente a partir de 6 de junho.

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TARIFA MÍNIMATTTT

É o valor cobrado pela disponibilidade do serviço de abastecimento de água. Na estrutura tarifária da Embasa, está incluso também, nesse valor, os primeiros metros cúbicos consumidos a cada mês (um metro cúbico equivale a mil litros de água). A cobrança de tarifa mínima é fundamental para garantir a viabilidade da prestação dos serviços de saneamento. Na Embasa, a tarifa mínima também visa oferecer ao consumidor residencial um volume inicial de água por valor subsidiado, mais barato do que o cliente pagaria por cada metro cúbico isoladamente.

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BARREIRAS E LUÍS EDUARDO MAGALHÃESBARREIRAS E LUÍS EDUARDO MAGALHÃES

Foto: Hebert Regis/Acervo Embasa

Embasa apresenta investimentosO

s investimentos da Embasa nas duas maiores cidades atendidas pela empresa no oeste da Bahia

foram apresentados em sessões nas câmaras de vereadores de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães (LEM), no mês de maio. Em Barreiras, o grande desta-que foi o aporte de R$ 113 milhões no funcionamento do atual sistema de esgotamento sanitário, cuja cobertura do serviço avançou de 8% para 60% na sede municipal. O montante foi reverti-do para a construção de uma moderna estação de tratamento de esgoto, mais cinco estações elevatórias e ampliação da rede coletora para 30 novos bairros da cidade. Também foram destacados, na oportunidade, os investimentos de R$ 4,5 milhões, com recursos próprios, para incrementar em 50% a oferta do sistema de água do município.

Em Luís Eduardo Magalhães, depois da implantação do sistema de esgo-tamento sanitário pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), a Embasa vem incrementando a cober-tura do serviço. Somente para este ano, a previsão é que sejam revertidos, com recursos próprios, R$ 4,3 milhões para incorporar mais 4,2 mil imóveis ao sis-tema operado pela empresa. No ano passado, foram investidos R$ 4,6 mi-lhões benefi ciando 5,8 mil imóveis com a prestação do serviço de esgoto.

Foto: Mauri Azevedo/Acervo EmbasaFoto: Mauri Azevedo/Acervo Embasa

Recebendo diariamente cerca de 200 pessoas, a loja de atendimento central de Vitória da Conquista passou por reestruturação em suas instalações físicas. A estrutura ganhou dois sanitários para uso exclusivo dos usuários, modernização do passeio público com a instalação de piso tátil e rampa para cadeirantes, além de pintura completa, nova climatização e instalação de divisória e adequação dos guichês. “As novidades proporcionam acessibilidade, conforto aos usuários e à equipe, aspectos fundamentais para garantir a melhoria contínua no processo de atendimento e na relação com a população”, comemora o gerente do escritório local, André Ribeiro. A loja do Centro de Vitória da Conquista funciona das 8h às 16h30, na rua Siqueira Campos.

Loja de Conquista ganha nova estrutura

Para o gerente da Unidade Regional de Barreiras (UNB), Francisco Andrade, que apresentou as informações para os ve-readores nos dois municípios, estes mo-mentos são fundamentais para reforçar o quesito transparência nos investimen-tos realizados pela empresa. “Durante as sessões, existem muitas dúvidas dos vereadores, questionados pelos próprios moradores, e esta participação ajuda a esclarecer e aproxima a Embasa da popu-lação”, afi rmou o presidente da Câmara de Barreiras, Gilson Rodrigues.

Aporte de

R$ 113 milhões no funcionamento do atual sistema de esgotamento sanitário, cuja cobertura do serviço avançou de

8% para 60% na sede municipal

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Cerca de 180 gestores já passaram pelo treinamento

* O Decreto Federal n° 8373/2014 instituiu o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (e-Social). O sistema possibilita a transmissão eletrônica ao governo de informações relativas aos trabalhadores (vínculo, folha de pagamento, comunicação de acidente de trabalho, aviso prévio, etc), unifi cando e simplifi cando processos.

Após votação realizada na intranet, o tema “Segu-rança do Trabalho: faça a sua parte” foi escolhido para nortear os trabalhos da Semana Interna de Preven-ção de Acidentes de Trabalho (Sipat) 2017. A enquete lançada pela Gerência de Segurança e Medicina do Trabalho (GPES) chamou atenção para o novo ciclo iniciado na Embasa, que visa reforçar a segurança do trabalho como um valor a ser seguido por todos. Este ano, a Sipat será realizada entre 25 e 29 de setembro.

TEMA DA SIPAT 2017

Abertas até 31 de julho as inscrições para o prêmio Boas Práticas, promovido pela Secretaria da Adminis-tração (Saeb) para valorizar ações do funcionalismo público estadual. Inscrições e regulamento estão disponíveis no Portal do Servidor (www.portaldo-

servidor.ba.gov.br). Este ano, é necessário o pre-enchimento de campos como: descrição do projeto; etapas e número de benefi ciados; economia e resul-tados alcançados, dentre outros.

PRÊMIO VALORIZAÇÃO DO SERVIDOR

Curso capacita gestores em procedimentos de RH

Com o objetivo de sistematizar e ali-nhar os procedimentos internos da empresa na área de recursos huma-

nos e atender à legislação sobre o e-Social*, a Unidade de Gestão de Pessoas (GPE), em parceria com a Universidade Corporativa da Embasa (UCE), organizou, para os ges-tores, o curso “Procedimentos de RH e-So-cial “. O treinamento, que integra as ações para a implementação do Modelo de Exce-lência em Gestão (MEG) na Embasa, é divido em três módulos, com carga horária de 16 horas cada.

Cerca de 180 gestores já concluíram o pri-meiro módulo do curso, divididos em sete turmas, realizadas em Salvador e Feira de Santana. Quem participou aprova. “O trei-namento foi esclarecedor. Foram fornecidas, por exemplo, informações aos gestores so-bre relacionamento com os subordinados e ferramentas úteis para solucionar situações

do dia a dia”, avaliou Elisângela Conceição, gerente da Procuradoria Jurídica (PPJ). Para Cristiane Cruz, gerente de Tratamento de Água (MPPT), o curso também foi produtivo. “Sempre senti a necessidade de entender qual o perfi l de gestor que a empresa busca. O curso preenche grande parte dessa lacu-na”, ressalta.

Entre os temas abordados, os módulos con-templam noções sobre legislação do eSocial; procedimentos de gestão de pessoas, servi-ço social, qualidade de vida e sinistralidade; plano de cargos, salários e carreira (PCSC); avaliação de desempenho; feedback; mo-vimentação de pessoal; dimensionamento de empregados; normas de segurança; pro-grama de prevenção de riscos ambientais (PPRA); programa de controle médico de saúde ocupacional (PCMSO); e absenteísmo. A programação completa está disponível no portal da UCE.

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experiência exitosa do programa Com + Água em Ilhéus, que está com-pletando uma década neste ano, foi destaque

no último simpósio da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), realizado em Salvador, em maio. Com o tema “Gestão de saneamento ambien-tal em áreas de vulnerabilidade social”, as discussões convergiram para a busca de soluções e me-lhorias na prestação dos serviços de saneamento em comunida-des de baixa renda. Em Ilhéus, o foco de disseminação do Com + Água se deu justamente em bair-ros populares, com geografi a aci-dentada, expansão urbana desor-denada e baixo nível econômico dos moradores.

“Toda essa complexidade nos âmbitos geográfi co, sociocultural e de infraestrutura urbana se co-locava como um grande desafi o a ser transposto. Em Ilhéus, te-mos uma situação bem próxima ao que vemos no Rio de Janeiro, por exemplo, com alguns morros ocupados pelo tráfi co de drogas e difi culdade de acesso. Neste con-texto, as assistentes sociais vieram para abrir o caminho, realizando essa aproximação necessária com a população, essencial para a mo-bilização social, um dos pilares do programa”, comentou Cláudio Fontes, que gerenciava a Unidade Regional de Itabuna (USI) na épo-ca da implantação do projeto no escritório local (EL) de Ilhéus, há dez anos.

Também presente ao simpó-sio da Abes, a assistente social do EL, Cibele Pereira, ressaltou, além da mobilização externa, o processo gradual de conscien-tização dos colaboradores em torno do programa.

Com + Água completa dez anos em Ilhéus

Foto: Acervo Embasa

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O PROGRAMA Desenvolvido em parceria com o Programa de Modernização do Setor Saneamento do Ministério das Cidades, o Com + Água promove o gerenciamento integrado das perdas de água reais (vazamentos, por exemplo) e aparentes (como fraudes e ligações clandestinas), por meio de mobilização interna e externa, em diversos eixos, como comunicação,

educação e cultura. Junto às comunidades, as ações contemplam visitas domiciliares, ofi cinas, intervenções lúdico-pedagógicas, visitas a instalações da empresa, como estações de tratamento de água, dentre outras. Em dez anos, cerca de 60 mil moradores de Ilhéus foram mobilizadas, nos bairros de Ilhéus II, Nossa Senhora da Vitória, Teotônio Vilela e Basílio.

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Hidrometação: 98,67%; regularização de ligações clandestinas: 2.318; regularização de by-pass: 1.266; instalação de hidrômetros: 14.365; substituição de hidrômetros: 32.841;estruturação e monitoramento de 36 setores de abastecimento; geofonamento preventivo de mais de 250 km de rede distribuidora;

redução de vazamentos em pontos críticos da rede.

Com + Água em Ilhéus