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Modelo de resenha de livros, RENPEC

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  • Revista de Educao e Pesquisa em Contabilidade

    www.repec.org.brv. 3, n. 1, resenha, p. 106-109ISSN 1981-8610jan/abr. 2009.

    RESENHA:

    REFERNCIA BIBLIOGRFICANIYAMA, JORGE KAtSuMI. CONtABILIdAdE INtERNACIONAL. 1. Ed.

    SO PAuLO. EdItORA AtLAS, 2006.

    BIBLIOGRAPHIC REFERENCENIYAMA, JORGE KAtSuMI. INtERNAtIONAL ACCOuNtING. 1St Ed.

    SAO PAuLO, EdItORA AtLAS, 2006.

    REFERNCIA BIBLIOGRFICANIYAMA, JORGE KAtSuMI. CONtABILIdAdE INtERNACIONAL. 1. Ed.

    SO PAuLO. EdItORA AtLAS, 2006.

    WENNER GLAuCIO LOPES LuCENAContador pela UEPB, Engenheiro de Minas pela UFCG, Especialista em Controladoria

    pela UFPB, Professor da UFPB, mestre e doutorando em Cincias Contbeis pela UnB, autor de vrios artigos nacionais e internacionais.

    1. CREdENCIAL dO AutOR

    O autor: Mestre e Doutor em Contabilidade pela Faculdade de Economia, Adminis-trao e Contabilidade da Universidade de So Paulo (FEA-USP), Ps-Doutor em Contabi-lidade Internacional pela Universidade de Otago (Nova Zelndia), Professor Titular da Uni-versidade de Braslia (UnB) e Coordenador do Programa Multiinstitucional e Inter-regional de Ps-Graduao em Contabilidade UnB/UFPB/UFRN.

    2. EStRutuRA dO LIVRO

    O livro, denominado Contabilidade Internacional, dividido em oito captulos e traz em sua estrutura o prefcio, que do Professor Eliseu Martins; a apresentao,

  • Resenha: Referncia Bibliogrfica 107

    REPeC - Revista de Educao e Pesquisa em Contabilidade, Braslia, v. 3, n. 1, resenha, p. 106-109, jan/abr. 2009.

    que aborda o tema Contabilidade Internacional, em linhas gerais assunto sobre o qual se dividem os captulos , e a importncia da obra; o agradecimento do autor; e a bibliografia consultada.

    3. RESuMO dAS PRINCIPAIS IdEIAS dO AutOR

    Inicialmente, o livro faz uma abordagem da Contabilidade e do seu ambiente no Brasil, traando uma retrospectiva de como a cincia contbil deu seus primeiros passos no Pas. Alm disso, a obra contempla os rgos que regulamentam a Contabilidade e o desenvolvimento do mercado de capitais; a estrutura empresarial e o funcionamento da auditoria no Brasil; e as premissas que regem a educao contbil e a profisso. O autor destaca a necessidade do crescimento na rea da educao como fator preponderante para o desenvolvimento do Pas, por meio dos Programas de Mestrado e Doutorado e do fortalecimento da profisso contbil.

    O Captulo 2 apresenta as diferenas internacionais na elaborao e na apresenta-o das demonstraes contbeis, comparando-se, inicialmente, os modelos Anglo-Saxo e Continental. Cada modelo adota uma forma de classificar os sistemas contbeis, que podem ser entendidos como procedimentos para preparao e apresentao dos demons-trativos financeiros das empresas. Em seguida, o autor cita algumas causas das diferenas internacionais, baseadas na opinio de autores estrangeiros.

    A base do Captulo 3 envolve questes de harmonizao de padres contbeis inter-nacionais e principais organismos mundiais e regionais responsveis pela internacionaliza-o da Contabilidade, apresentando vantagens e desvantagens da harmonizao contbil internacional. O texto traz os seguintes questionamentos: Por que harmonizar? e Por que adotar normas internacionais de contabilidade?

    No Captulo 4, so enfatizadas as principais divergncias nos critrios de reconheci-mento e mensurao em nvel internacional. nesse contexto que se apresenta uma das principais contribuies do livro: busca relatar a todo instante o que o Brasil est fazendo de diferente com relao s normas internacionais. O autor fundamenta grande parte do seu estudo na Teoria da Contabilidade.

    O quarto captulo apresenta, ainda, um comparativo entre as normas no Brasil com as de outros pases. Alm disso, aponta, detalhadamente, dez transaes que tm gerado muitas divergncias entre essas normas: gastos com pesquisa e desenvolvimento; reavalia-o de ativos; contabilizao do leasing financeiro; contabilizao do goodwill; atualizao de estoques pelo mtodo UEPS; impostos diferidos; encargos com planos de benefcios de aposentadoria para empregados; instrumentos financeiros; converso de transaes e demonstraes financeiras em moeda estrangeira; e, por ltimo, contratos de construo (empreendimentos de longo prazo).

  • Wenner Glaucio Lopes Lucena 108

    REPeC - Revista de Educao e Pesquisa em Contabilidade, Braslia, v. 3, n. 1, resenha, p. 106-109, jan/abr. 2009.

    O Captulo 5, por sua vez, traz um estudo comparativo, envolvendo pases inte-grantes do modelo anglo-saxo e da Europa Continental. O autor assim divide os mo-delos: os dos Estados Unidos so tipicamente anglo-saxes; e os da Gr-Bretanha, da Alemanha e da Frana representam o modelo da Europa Continental. O autor apresenta ainda mais dois pases: o Japo, que em determinados momentos possui caractersti-ca ora de um modelo, ora de outro; e a Holanda, que, por se tratar de um pas que se enquadra em uma categoria especial, evolui sem seguir um modelo anglo-saxo ou da Europa Continental.

    O quinto captulo enfoca ainda a Contabilidade de cada pas; o ambiente legal e regulamentar; a profisso contbil e a capacidade de influenciar a edio de normas contbeis; os princpios contbeis; e, por fim; as demonstraes financeiras e o nvel de aderncia s normas internacionais de contabilidade do International Accounting Stan-dards Bord (IASB).

    Um dos pontos ainda bastante obscuros na literatura da contabilidade internacional diz respeito evidenciao, pois existem muitos fatores a se trabalhar em torno do reco-nhecimento e da mensurao das normas internacionais de contabilidade. Dessa forma, o Captulo 6 faz uma comparao entre o critrio de evidenciao contbil (disclosure), segundo as normas internacionais do IASB, e as normas norte-americanas do Financial Accounting Standard Bord (FASB).

    O autor apresenta, ao fim de cada captulo, questes subjetivas em torno do estudo e traz no tpico 7 as sugestes de respostas das discusses. J no final do livro, encontra-se uma lista de organismos nacionais e internacionais com seus respectivos sites.

    5. APRECIAO

    O livro procura mostrar a importncia da contabilidade internacional para o Brasil e tenta enfatizar a necessidade de que os profissionais dessa rea busquem conhecer as normas internacionais emanadas dos organismos que as regulamentam. Vale salientar que essa bibliografia serve de referncia para todos os contadores, os quais, em breve, encon-traro termos estrangeiros destacados nas demonstraes financeiras das empresas. Para isso, precisaro possuir conhecimento referente s normas e aos procedimentos que sero expostos na contabilidade.

    Esta, sem dvida, uma obra cheia de informaes teis aos profissionais da rea. Entretanto, bom frisar que o livro no trata das IFRS (International Financial Reporting Standards) e, sim, das diferenas entre ambientes socioeconmicos e seus impactos na Contabilidade. Esse fato no diminui a sua leitura nem tampouco deixa arestas para co-mentrios de uma obra simplista, pelo contrrio, as riquezas das informaes proporcionam ao leitor um conhecimento prvio do tema e o fundamenta para discusses profissionais.

  • Resenha: Referncia Bibliogrfica 109

    REPeC - Revista de Educao e Pesquisa em Contabilidade, Braslia, v. 3, n. 1, resenha, p. 106-109, jan/abr. 2009.

    6. OBJEtIVIdAdE e CLAREZA

    O autor apresenta, de forma clara e objetiva, as informaes inerentes contabili-dade internacional. A estrutura do livro est bem articulada para o propsito pretendido e, ainda, fundamentada em normas internacionais e em obras estrangeiras. O autor escreve na primeira pessoa do plural e procura seguir uma linha didtica, transferindo para o leitor a sensao de uma linguagem acessvel e de fcil compreenso.

    7. AtuALIdAdE dO tEMA

    O livro atual e relevante, despertando o interesse e a reflexo para o fato de que o assunto merecedor de aprofundamento pelos contadores. Trata-se de um tema ainda pouco abordado no Brasil. Por isso, importante e salutar a discusso em torno dessas padronizaes, convergncias e harmonizaes dos demonstrativos contbeis.

    Todavia, evidencia-se o incio de um movimento para a abordagem do assunto em nvel de literatura nacional, principalmente porque as empresas brasileiras tero at 2010 para se adequarem s normas e aos procedimentos contbeis emanados pelo IASB.

    8. REVISO BIBLIOGRFICA

    Bibliografia pertinente, considerando-se que o livro discute um assunto atual. Des-taca-se, ainda, o fato de que muitas das argumentaes do autor esto em consonncia com pesquisas anteriormente realizadas e fundamentadas nas normas e nos procedi-mentos internacionais, abordando autores estrangeiros que reforam o seu pensamento, tais como CHOI, 2002; ELIOT e ELLIOT, 2002; NOBES, 1983, SAUDAGARAN, 2004; WALTON, HALLER, RAFFOURNIER 2003; WESTWOOD 2000, entre outros.