modelo auto-avaliação das bibliotecas escolares

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AGRUPAMENTO VERTICAL DR. FRANCISCO G. CARNEIRO Maria José Domingues 2009/2010 Modelo Auto-Avaliação Modelo Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar da Biblioteca Escolar

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Page 1: Modelo Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

AGRUPAMENTO VERTICAL DR. FRANCISCO G. CARNEIRO

Maria José Domingues 2009/2010

Modelo Auto-Avaliação da Modelo Auto-Avaliação da Biblioteca EscolarBiblioteca Escolar

Page 2: Modelo Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

““A A ligação entre a Biblioteca Escolar, ligação entre a Biblioteca Escolar,

a escola e o sucesso educativo é hoje a escola e o sucesso educativo é hoje

um facto assumido por Organizações um facto assumido por Organizações

e Associações Internacionais que se e Associações Internacionais que se

definem como núcleo de trabalho e definem como núcleo de trabalho e

aprendizagem ao serviço da escola.”aprendizagem ao serviço da escola.”

(Texto da sessão)(Texto da sessão)

Page 3: Modelo Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

SINTESESINTESE

1- O Papel e Mais-valias da Auto-Avaliação da BE.1- O Papel e Mais-valias da Auto-Avaliação da BE.

2- O Processo e o Necessário Envolvimento do Agrupamento 2- O Processo e o Necessário Envolvimento do Agrupamento de Escolas.de Escolas.

3- A Relação com o Processo de Planeamento.3- A Relação com o Processo de Planeamento.

4- A Integração dos Resultados na Avaliação do Agrupamento 4- A Integração dos Resultados na Avaliação do Agrupamento

de Escolas.de Escolas.

Page 4: Modelo Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

A necessidade de existir um documento , que permita avaliar, de A necessidade de existir um documento , que permita avaliar, de forma objectiva e de melhoria contínua, o trabalho das BEs – qual o forma objectiva e de melhoria contínua, o trabalho das BEs – qual o seu contributo no funcionamento global da Escola e nas seu contributo no funcionamento global da Escola e nas aprendizagens e para o sucesso educativo.aprendizagens e para o sucesso educativo.

A auto-avaliação não é uma ameaça; pelo contrário pode ser uma A auto-avaliação não é uma ameaça; pelo contrário pode ser uma grande oportunidade.grande oportunidade.

Avaliação não é um fim em si mesma. É um processo que deve Avaliação não é um fim em si mesma. É um processo que deve facultar informação de qualidade, capaz de apoiar a tomada de facultar informação de qualidade, capaz de apoiar a tomada de decisão.decisão.

AUTO-AVALIAÇÃOAUTO-AVALIAÇÃO

Page 5: Modelo Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

Para demonstrar a sua importância nas aprendizagens é necessário que a BE:Para demonstrar a sua importância nas aprendizagens é necessário que a BE:

SENTIDO DA AUTO-AVALIAÇÃOSENTIDO DA AUTO-AVALIAÇÃO

• Investigue os resultados da sua acção.

•Analise o sucesso e o impacto dos seus serviços no funcionamento da escola e nas aprendizagens dos alunos.

•Demonstre o impacto das suas acções na Comunidade Educativa.

A Auto-Avaliação é fundamental no processo de gestão da BE porque permite:A Auto-Avaliação é fundamental no processo de gestão da BE porque permite:

• Identificar áreas de sucesso e áreas que exijam uma mudança gradual e concreta nas práticas.

•Aferir o impacto que tem nas atitudes, comportamentos e competências dos utilizadores.

•Tomar decisões baseadas em evidencias.

•Processo pedagógico e regulador, inerente à gestão e procura de uma melhoria contínua da BE.

Page 6: Modelo Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

Desenvolver uma abordagem essencialmente qualitativa, numa Desenvolver uma abordagem essencialmente qualitativa, numa perspectiva formativa, permitindo, através da recolha de evidências, perspectiva formativa, permitindo, através da recolha de evidências, identificar os pontos fortes e os fracos, com vista a melhorá-los.identificar os pontos fortes e os fracos, com vista a melhorá-los.

Avaliar a qualidade e eficácia da BE e não o desempenho individual Avaliar a qualidade e eficácia da BE e não o desempenho individual do/a coordenador/a ou elementos da equipa.do/a coordenador/a ou elementos da equipa.

Mobilizar toda a escola, melhorando através da acção colectiva as Mobilizar toda a escola, melhorando através da acção colectiva as possibilidades oferecidas pela BE.possibilidades oferecidas pela BE.

Ajustar continuadamente as prática com vista à melhoria dos Ajustar continuadamente as prática com vista à melhoria dos resultados.resultados.

Conhecer o desempenho para perspectivar o futuro.Conhecer o desempenho para perspectivar o futuro.

OBJECTIVOSOBJECTIVOS

Page 7: Modelo Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

ESTRUTURA DO MODELOESTRUTURA DO MODELO

4 DOMÍNIOS 1 por ano lectivo

Domínios a avaliarDomínios a avaliar

A -Apoio ao Desenvolvimento Curricular

Articulação Curricular da BE com as Estruturas de Coordenação Educativa e SupervisãoPedagógica e os Docentes.

Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital.

B - Leitura e LiteraciasPromoção da leitura.

Page 8: Modelo Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

ESTRUTURA DO MODELOESTRUTURA DO MODELO

4 DOMÍNIOS 1 por ano lectivo

Domínios a avaliarDomínios a avaliar

C - Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à Comunidade

Educativa

•Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular.

•Projectos e parcerias.

D -Gestão da BE

•Articulação da BE com a Escola/ Agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BE.

•Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços.

•Gestão da colecção/da informação.

Page 9: Modelo Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

ESTRUTURA DO MODELOESTRUTURA DO MODELO

Cada domínio será avaliado com base numa reflexão feita a partir de:Cada domínio será avaliado com base numa reflexão feita a partir de:

Indicadores - Indicadores - zonas nucleares de intervenção em cada domínio.

Factores críticos de sucesso -Factores críticos de sucesso -situações, ocorrências e acções que operacionalizam o respectivo indicador.

Recolha de evidências Recolha de evidências - - informações obtidas em documentos ou registos informações obtidas em documentos ou registos diversos: documentos pré-existentes, actas, relatórios, materiais produzidos diversos: documentos pré-existentes, actas, relatórios, materiais produzidos pela BE ou em colaboração, estatísticas, trabalhos de alunos, questionários, pela BE ou em colaboração, estatísticas, trabalhos de alunos, questionários, fichas de observação, listas de verificação, entrevistas…)fichas de observação, listas de verificação, entrevistas…)

Acções de melhoria - Acções de melhoria - acções a implementar no caso de ser necessário melhorar o desempenho da BE em campos específicos.

Page 10: Modelo Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

ESTRUTURA DO MODELOESTRUTURA DO MODELO

Níveis de desempenhoNíveis de desempenho

4 4 A BE é bastante forte neste domínio. O trabalho A BE é bastante forte neste domínio. O trabalho desenvolvido é de grande qualidade e com um desenvolvido é de grande qualidade e com um impacto bastante positivo.impacto bastante positivo.

33

2 2

1 1

A BE desenvolve um trabalho de qualidade neste A BE desenvolve um trabalho de qualidade neste domínio mas ainda é possível melhorar alguns domínio mas ainda é possível melhorar alguns aspectos.aspectos.

A BE começou a desenvolver trabalho neste domínio, A BE começou a desenvolver trabalho neste domínio, sendo necessário melhorar o desempenho para que sendo necessário melhorar o desempenho para que o seu impacto seja mais efectivo.o seu impacto seja mais efectivo.

A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalho neste A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalho neste domínio, o seu impacto é bastante reduzido, sendo domínio, o seu impacto é bastante reduzido, sendo necessário intervir com urgência.necessário intervir com urgência.

Page 11: Modelo Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

ETAPAS DO PROCESSOETAPAS DO PROCESSO

Selecção do domínio a avaliar e sua fundamentação;Selecção do domínio a avaliar e sua fundamentação;

Adequação do modelo aos objectivos e estratégias definidas pela escola;Adequação do modelo aos objectivos e estratégias definidas pela escola;

Divulgação à comunidade;Divulgação à comunidade;

Calendarização do processo;Calendarização do processo;

Escolha da amostra;Escolha da amostra;

Definição dos instrumentos de recolha; Definição dos instrumentos de recolha;

Produção e adaptação dos instrumentos;Produção e adaptação dos instrumentos;

Recolha de evidências;Recolha de evidências;

1º Momento1º Momento

Page 12: Modelo Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

Gestão e interpretação da informação recolhida;Gestão e interpretação da informação recolhida;

Estabelecimento, para cada domínio/subdomínio, de perfis de Estabelecimento, para cada domínio/subdomínio, de perfis de desempenho;desempenho;

Elaboração do relatório de auto-avaliação;Elaboração do relatório de auto-avaliação;

Divulgação e discussão dos resultados nos órgãos de gestão pedagógica;Divulgação e discussão dos resultados nos órgãos de gestão pedagógica;

Integração de uma síntese do relatório no documento de avaliação da Integração de uma síntese do relatório no documento de avaliação da escola;escola;

Elaboração do Plano de Acção, com base nos pontos fracos e fortes Elaboração do Plano de Acção, com base nos pontos fracos e fortes identificados, definindo acções de melhoria.identificados, definindo acções de melhoria.

ETAPAS DO PROCESSOETAPAS DO PROCESSO

2º Momento2º Momento

Page 13: Modelo Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

A amostra deve abranger a diversidade de alunos da escola: os vários anos/ciclos de escolaridade, os vários cursos e turnos; as várias origens/nacionalidades; rapazes e raparigas; alunos com necessidades educativas, etc.

A AMOSTRAA AMOSTRA

Alunos - Alunos - 10% do número total de alunos10% do número total de alunos

Docentes - Docentes - Escolas até 49 docentes: 30% do n.º total de docentes.Escolas até 49 docentes: 30% do n.º total de docentes. Escolas com 50 ou mais docentes:20% do n.º total de docentes.Escolas com 50 ou mais docentes:20% do n.º total de docentes.

A amostra deve abranger a diversidade de docentes da escola, aplicando-se os questionários aos diferentes departamentos, nos domínios/subdomínios em que se justifique; a docentes mais antigos na escola e a docentes recém-chegados, etc.

Pais/encarregados de educação (só para ensino básico)- 1Pais/encarregados de educação (só para ensino básico)- 10% do n.º total.0% do n.º total.

Page 14: Modelo Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

Coordenador e equipa da BE

Professores,Alunos, EE

ConselhoPedagógico

DirecçãoExecutiva

Capacidade de comunicação liderança,organização e análise de evidências

Colaboração nas respostas aInquéritos, entrevistas e registos deobservação.

ENVOLVIMENTO DOS DIFERENTES TIPOS DE UTILIZADORESENVOLVIMENTO DOS DIFERENTES TIPOS DE UTILIZADORES

Deve ser líder coadjuvante no processo, aglutinando vontades e acções, de acordo com o poder que a sua posição lhe confere.

Análise do relatório, recomenda-ções.

Page 15: Modelo Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

Melhoria das aprendizagens e do trabalho escolar.Melhoria das aprendizagens e do trabalho escolar.

Criação de mais valias comportamentais, formativas e aprendizagens junto Criação de mais valias comportamentais, formativas e aprendizagens junto

dos alunos.dos alunos.

Optimização dos processos que produzam resultados e impactos na Optimização dos processos que produzam resultados e impactos na

qualidade da BE e dos serviços que presta .qualidade da BE e dos serviços que presta .

Alteração da visão da BE – de espaço organizado com recursos destinados Alteração da visão da BE – de espaço organizado com recursos destinados ao acesso da informação e ao lazer a espaços de trabalho e de construção ao acesso da informação e ao lazer a espaços de trabalho e de construção do conhecimento.do conhecimento.

IMPACTOS ESPERADOS NA BEIMPACTOS ESPERADOS NA BE

Page 16: Modelo Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

IMPACTOS ESPERADOS NO TRABALHO DOS PROFESSORES IMPACTOS ESPERADOS NO TRABALHO DOS PROFESSORES E NAS APRENDIZAGENS DOS ALUNOSE NAS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS

•Consciencializar os professores de que o trabalho colaborativo com Consciencializar os professores de que o trabalho colaborativo com a Biblioteca tem influencia positiva na aprendizagem dos alunos.a Biblioteca tem influencia positiva na aprendizagem dos alunos.

•Fomentar um trabalho colaborativo entre a BE e os professores que favoreça a utilização e a integração dos recursos nas estratégias de ensino – aprendizagem.

•Consciencializar alunos e encarregados de educação de que a Consciencializar alunos e encarregados de educação de que a Biblioteca cumpre objectivos semelhantes àqueles em que toda a Biblioteca cumpre objectivos semelhantes àqueles em que toda a escola se empenha.escola se empenha.

•Desenvolvimento de uma cultura de avaliação.Desenvolvimento de uma cultura de avaliação.

Page 17: Modelo Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

INTEGRAÇÃO DOS RESULTADOS NA AUTO-AVALIAÇÃO DA ESCOLAINTEGRAÇÃO DOS RESULTADOS NA AUTO-AVALIAÇÃO DA ESCOLA

Apresentação do relatório de auto-avaliação e medidas para a Apresentação do relatório de auto-avaliação e medidas para a

melhoria no CP que deverá emitir o seu parecer.melhoria no CP que deverá emitir o seu parecer.

Divulgação junto das outras estruturas da Escola.Divulgação junto das outras estruturas da Escola.

Do relatório de avaliação da BE deve ser extraída uma síntese para

integrar o relatório da escola, que deve servir de base de trabalho deve servir de base de trabalho

para a Avaliação Externa da escola pela IGE, cujo relatório final para a Avaliação Externa da escola pela IGE, cujo relatório final

deverá avaliar o impacto da BE na Escola.deverá avaliar o impacto da BE na Escola.

Page 18: Modelo Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA

Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares. Modelo de Auto-Avaliação;Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares. Modelo de Auto-Avaliação;

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Texto da sessão, disponibilizado na plataforma.Texto da sessão, disponibilizado na plataforma.