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MODELAGEM OPERACIONAL
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA A APLICAÇÃO
PRIVADA DE SERVIÇOS DE GERENCIAMENTO DE
INSTALAÇÕES
INDICE DAS SEÇÕES
I. Seção I: Especificações Técnicas para a Aplicação Privada de Seviços de
Gerenciamento de Instalações
SUMÁRIO
MODELAGEM OPERACIONAL ............................................................................................................ 1
1.Introdução .............................................................................................................................................. 6
2. Metodologia e Programa da Concessionária ........................................................................................ 7
3. Escopo dos Serviços ............................................................................................................................. 9
3.1 Serviços do Ciclo de Vida - SCV .................................................................................................... 9
3.2. Gerenciamento de Equipamentos e Instalações ........................................................................... 11
3.3. Serviços de Manutenção e Gerenciamento de Instalações (GEI) ................................................. 12
3.4. Fornecedor de Equipamentos Médicos (FEM) ............................................................................ 15
4. Administração Geral ........................................................................................................................... 16
4.1. Obrigações Gerais ........................................................................................................................ 16
4.2. Elementos de Administração Geral .............................................................................................. 18
4.2.1. Gerenciamento e Administração .......................................................................................... 19
4.2.2. Monitoramento de desempenho e Relatórios Periódicos - MDRP ....................................... 19
4.2.3. Recursos Humanos ............................................................................................................... 19
4.2.4. Formação e Conhecimento em curso e desenvolvimento de Competências ........................ 20
4.2.5. Saúde e Segurança Ocupacional (Plano de Prevenção e de Segurança no Trabalho) /
Gerenciamento De Risco ................................................................................................................ 20
4.2.6. Garantia e controle de qualidade .......................................................................................... 23
4.2.7.Acreditação de Serviço de Saúde .......................................................................................... 23
4.2.8. Planos de Emergência e Contingência ................................................................................. 23
4.2.9. Análise ordinária .................................................................................................................. 24
4.3. Planos de Serviços de Administração Geral ................................................................................. 25
4.4. Envios ........................................................................................................................................... 25
5. Ciclo de Vida ...................................................................................................................................... 26
5.1. Obrigações Gerais ........................................................................................................................ 26
5.1.1. Manutenção Geral do Edifício - MGE ................................................................................. 26
5.1.2. MGE - Serviços da Instalação .............................................................................................. 27
5.1.3. MGE - Serviços de Interface ................................................................................................ 27
5.1.4.MGE - Manutenção de Equipamentos .................................................................................. 27
5.1.5. Manutenção do Paisagismo/Dependências .......................................................................... 27
6. Manutenção de Equipamentos e Instalações ...................................................................................... 29
6.1. Obrigações Gerais ................................................................................................................... 29
6.2. Administração ......................................................................................................................... 30
6.3. Serviços de Gerenciamento de Equipamentos e Instalações ................................................... 31
6.3.1. Manutenção Geral do Edifício ........................................................................................ 32
6.3.2 Serviços da Instalação ...................................................................................................... 34
6.3.3. Serviços de Interface ....................................................................................................... 39
6.3.4. Manutenção de Equipamentos ........................................................................................ 43
6.3.5. Manutenção do Paisagismo/Dependências ..................................................................... 46
6.3.6. Gerenciamento de energia e serviços de utilidade pública ............................................. 49
7. Manutenção da Instalação .................................................................................................................. 53
7.1. Obrigações Gerais ........................................................................................................................ 53
7.2. Serviços de gerenciamento secundário das Instalações................................................................ 54
7.2.1. Obrigações gerais para limpeza ...................................................................................... 54
RESPONSABILIDADE DE LIMPEZA POR AREA .............................................................. 58
SUPRIMENTOS DE LIMPEZA .............................................................................................. 61
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS A SEREM FORNECIDOS PELA CONCESSIONÁRIA64
7.2.2 Limpeza Técnica Hospitalar ............................................................................................ 67
Áreas críticas ............................................................................................................................. 68
Áreas semicríticas ..................................................................................................................... 72
Áreas não críticas: ..................................................................................................................... 74
Áreas administrativas ................................................................................................................ 74
7.2.3 Limpeza e conservação de áreas comuns e serviços de suporte ...................................... 76
Áreas externas ........................................................................................................................... 77
Áreas internas............................................................................................................................ 80
7.2.4. Controle de Pragas .......................................................................................................... 80
7.2.5. Coleta e remoção de resíduos.......................................................................................... 87
7.2.6. Alimentação e bebidas .................................................................................................... 91
7.2.7. Lavanderia & Rouparia ................................................................................................. 100
7.2.8. Serviços de portaria e segurança ................................................................................... 111
7.2.9. “Help Desk” – Posto de Ajuda ...................................................................................... 115
7.2.10. Serviços de recepção e administração ......................................................................... 118
7.2.11. Estoque e Logística ..................................................................................................... 123
Descrição dos Serviços ........................................................................................................... 123
Áreas de Almoxarifado ........................................................................................................... 125
Equipe de Operação ................................................................................................................ 125
Obrigações e Responsabilidades da Concessionária ............................................................... 125
Sistema de transporte pneumático de medicamentos “On-demand” (sob demanda) .............. 127
7.2.12. Gerenciamento de TI (Tecnologia da Informação) ..................................................... 128
7.2.13. Gerenciamento de ativos e equipamentos ................................................................... 129
8. Fornecedor de Equipamentos Médicos ............................................................................................. 132
8.1. Obrigações Gerais .................................................................................................................... 132
1. Introdução
O objetivo deste anexo é descrever os requisitos técnicos para os serviços de
gerenciamento de instalações no HRM-CE. Neste documento serão esclarecidos os
serviços prestados pela concessionária, a autoridade responsável pela concessão, a SESA
(Secretaria da Saúde do Estado do Ceará, que é a parte contratante da Concessão
Administrativa) o mais importante é fornecer orientação sobre como deverão ser esses
serviços de operação e interface e as obrigações da concessionária na realização dessa
função.
O presente estudo irá relacionar os requisitos mínimos para a execução dos serviços de
gerenciamento de instalações, que devem ser fornecidos ao longo de todo o período da
concessão. A prestação mínima do serviço será traduzida por um conjunto de critérios de
desempenho e a contraprestação será detalhada através do gerenciamento dos pagamentos
da concessão.
Este anexo também fornecerá orientações sobre as obrigações da concessionária ao abordar
a metodologia e a programação necessárias dos serviços de gerenciamento de instalações.
Esses itens devem sustentar o contexto da prestação de serviços e estar relacionados com a
proposta geral.
2. Metodologia e Programa da Concessionária
A concessionária será obrigada a fornecer detalhes de sua metodologia e programa para o
desenvolvimento e fornecimento do escopo de serviços. Os pontos a seguir resumem as
informações básicas a serem fornecidas pela concessionária referentes ao escopo
mencionado.
A Concessionária deverá fornecer as seguintes informações:
a) Deixar claro sua filosofia de fornecimento de serviços de gerenciamento de instalações
fundamentando às propostas e como essa filosofia promove o alcance dos objetivos de
saúde do Estado do Ceará. Ela deve fornecer uma declaração sobre como os seus valores
estão de acordo com aqueles da autoridade responsável pela concessão/SESA para
sustentar uma parceria de longo prazo.
b) Deverá elaborar propostas de alto nível para trabalhar com a SESA. Propostas que deverão
garantir a melhor relação qualidade/preço e manter uma parceria de longo prazo. A
Proposta deverá ser ilustrada com estruturas de gerenciamento de propostas antes do
fechamento financeiro e a partir do início do período de concessão. Ela deve fornecer uma
indicação da forma como a concessionária deseja interagir com os funcionários e
assessores, em todos os níveis, da autoridade responsável pela concessão/SESA.
c) Na proposta deverá constar um organograma demonstrando o principal membro da equipe
responsável por cada serviço e a relação contratual com a Concessionária.
d) Deverá definir a forma como ela propõe assegurar a integração entre os serviços prestados
pelas operações da concessionária e SESA.
e) Deverá indicar a sua abordagem para manutenção preventiva planejada e a manutenção do
ciclo de vida para o HRM, que irá garantir a melhor relação qualidade/preço. Ela deve
incluir uma programação indicativa do ciclo de vida para as especificações propostas no
projeto.
f) Deverá criar um Plano de Segurança de Recursos com base nos princípios descritos neste
anexo. Ele deve identificar as medidas e práticas que a Concessionária irá estabelecer para
garantir que as operações do design e dos serviços do HRM eliminem, mitiguem e
controlem potenciais riscos de segurança.
g) Uma descrição do plano de qualidade de serviços deverá ser implementada durante todo o
período de concessão, indicando a abordagem planejada para monitorar a qualidade
durante a operação. Ela também deve demonstrar como o plano irá se integrar as
estratégias de mitigações de riscos. Pode se tratar de uma referência a um plano similar
implementado em um esquema semelhante.
h) Deverá fornecer sua proposta de filosofia de treinamento e recrutamento para garantir que
os funcionários possuam as técnicas e competências pessoais necessárias para trabalhar nas
áreas públicas e hospitalares.
i) Deverá fornecer uma declaração detalhando a abordagem do serviço com relação à
proteção ambiental, reciclagem e demais questões ambientais.
j) A Concessionária deverá fornecer um resumo executivo da metodologia para o
fornecimento dos serviços de gerenciamento de instalações que indique as principais
vantagens de seu programa de ação proposto para o escopo de serviços e os fatores críticos
que devem ser abordados para garantir o sucesso operacional.
k) A Concessionaria deverá fornecer um resumo executivo da metodologia para o
fornecimento dos serviços de gerenciamento de instalações que indique as principais
vantagens de seu programa de ação proposto para o escopo de serviços e os fatores
críticos que devem ser abordados para garantir o sucesso operacional.
l) A Concessionaria deverá indicar o que ela traz para o projeto por meio de habilidades e
soluções para lidar com esses fatores. O resumo executivo também deve detalhar como
as experiências e lições aprendidas sobre outros projetos de saúde exerceram impacto
sobre a metodologia proposta e citar exemplos específicos, quando relevante.
3. Escopo dos Serviços
A Concessionária deverá alinhar o escopo dos serviços proposto com a tabela abaixo e
indicar quem é o principal responsável pela prestação de cada serviço. A programação
deve ser dividida em:
Serviços do Ciclo de Vida - SCV
Serviços de Gerenciamento de Equipamentos e Instalações -GEI
Serviços de Manutenção e Gerenciamento de Instalações - MGI
Fornecedor de Equipamentos Médicos - FEM
3.1 Serviços do Ciclo de Vida - SCV
SESA Concessão Compartilhada
Infraestrutura x
Estrutura x
Andares superiores x
Telhado x
Escadas x
Paredes externas x
Janelas e portas internas e externas x
Paredes internas e divisórias x
Acabamento de paredes e tetos x
Revestimentos de piso e paredes x
Acessórios, móveis e equipamentos x
Tecnologia da informação (T.I) x
Louças de sanitários x
Equipamentos de manutenção x
Compartimentos de descarte x
Compartimentos de água x
Climatização e qualidade do ar x
Sistemas de ventilação x
Instalações elétricas x
Instalações de gás x
Instalações de transportadores e elevadores de
carga x
Instalações de proteção x
Instalações de comunicação x
Instalações especiais, gases medicinais etc. x
Ruas e acessos/Estacionamento x
Decoração x
Paisagismo x
Iluminação externa x
Muros e acercamento x
Móveis externos x
Drenagem x
Serviços Externos x
Edificações anexas x
3.2. Gerenciamento de Equipamentos e Instalações
SESA Concessão Compartilhada
Manutenção da estrutura do edifício x
Serviços de utilidade pública x
Manutenção de mobiliário fixo e móvel x
Serviços de metrologia e calibração x
Operação de Depósito / doca de carregamento x
Sistemas de proteção contra incêndio x
Reparos elétricos x
Elevador x
Heliporto x
Lâmpadas e reatores x
Manutenção da geração de vapor x
Ar Comprimido x
Manutenção de CAG x
Sistemas de distribuição de gás x
Climatização x
Sistemas de HVAC (aquecimento, ventilação
e A/C) x
Sistemas de geradores x
Sistemas de alarme de emergência x
Todos os leitos e macas de pacientes x
Cadeiras de rodas x
Freezers e câmaras refrigeradas x
Estação de tratamento de água x
Instalação de Iluminação externa, painéis e
sinalização x
Painéis elétricos e instalações de iluminação
interna x
Sistemas de Iluminação de emergência x
Sistemas de comunicações, incluindo leitos x
Cabeamento para transmissão de dados x
Sistemas e equipamentos de segurança e
vigilância x
Aparelhos elétricos fixos e móveis x
Central de condicionamento de ar x
Sistemas de iluminação de segurança e da via
pública x
3.3. Serviços de Manutenção e Gerenciamento de Instalações (GEI)
SESA Concessão Compartilhada
Controle de pragas x
Limpeza (Não na área de saúde) x
Interna x
Vias x
Externas x
Janelas x
Esterilização de Material Médico x
Limpeza de terminal x
Riscos/áreas de contaminação x
Jardinagem/Paisagismo x
Sistema de irrigação x
Manutenção das dependências x
Plantas internas x
Recepção principal x
Uniformes dos funcionários de Serviços de
Manutenção e Gerenciamento de Instalações
(SFM)
x
Lavanderia x
SESA Concessão Compartilhada
Correspondência da instalação (interno
gerenciamento e Dist.) x
Correspondência da instalação (externo
gerenciamento) x
HSE (Segurança e ambiente de saúde) x
Transporte de pacientes (Ambulância/Emergência) x
Funcionário condutor/Transporte do paciente X
Transporte de pessoas X
Segurança x
Central de suporte técnico x
Gerenciamento de resíduos x
Coleta de resíduos perigosos x
Coleta/envio de resíduos perigosos x
Planejamento de layout x
Planejamento de mudanças internas x
Reforma e reparo de mobília x
Sistema de impressão x
Gerenciamento de documentos x
Sistema de comunicação com os médicos x
Gerenciamento de frota X
Gerenciamento de TI x
MEDICAMENTOS E SUPRIMENTOS
Gerenciamento de inventário x
Suprimentos e distribuição do produto x
Entrega on-demand (sistema pneumático de
transporte) X
Compra de medicamentos e suprimentos X
ALIMENTOS
Alimentação do paciente x
Tipos de dietas x
SESA Concessão Compartilhada
Alimentação para pacientes/Varejo x
Alimentação para funcionários x
Alimentação para médicos x
Máquinas de venda automática x
Distribuição de água x
Coffee breaks x
SUPORTE
Acompanhamento de pacientes/tratamento
(externo) X
Acompanhamento de pacientes/tratamento
(interno) X
Marcas X
Sinalização (internas e externas) x
Treinamentos x
OUTROS
Seguro das instalações x
Instalação de equipamentos x
Relatórios de desempenho x
Salas de conferência x
SERVIÇOS DE EMPRESAS DE PROJETOS
Serviços de gerenciamento de recursos x
Integração de consórcio x
Seguros para projetos específicos x
SERVIÇOS DE GERENCIAMENTO DE
ENERGIA E SERVIÇOS DE UTILIDADE
PÚBLICA
Fornecimento de Serviços de Utilidade
Pública x
Pagamento de Serviços de Utilidade Pública x
Energia e Gerenciamento de Serviços de Utilidade x
SESA Concessão Compartilhada
Pública e Relatórios
3.4. Fornecedor de Equipamentos Médicos (FEM)
SESA Concessão Compartilhada
Manutenção x
Calibração x
Gerenciamento de concessão x
Acreditações e renovações internacionais x
Conforme claramente representado na matrix acima e exigido nos termos da Metodologia e
Programa, há demarcação definida entre as obrigações da SESA e da Concessionária. A
interface entre essas funções é uma responsabilidade importante dos serviços de
administração geral e deve ser o foco da metodologia da concessionária.
O fornecimento de serviços de ciclo de vida, o gerenciamento de equipamentos e
instalações, o gerenciamento e manutenção de instalações e o fornecimento de
equipamentos médicos devem ser monitorados durante todo o período da concessão e, se
em algum momento ganhos de eficiência puderem ser realizados, o escopo dos serviços
poderá ser alterado através do acordo dos períodos de revisão especificados pela
concessionária e a SESA.
4. Administração Geral
A concessionária executará os serviços de administração geral do HRM-CE, e o fará
continuamente durante todo o período operacional e será responsável por esses serviços 24
horas por dia, 365 dias por ano.
4.1. Obrigações Gerais
Na prestação de serviços de administração geral a concessionária deverá:
a) Fornecer serviços de administração geral ágeis, abrangentes, de alta qualidade, eficientes,
inovadores e flexíveis sempre.
b) Fornecer serviços que demonstrem empatia com as necessidades e expectativas dos
pacientes, visitantes, funcionários, e respeite a dignidade e privacidade deles.
c) Os serviços de administração geral devem ser baseados em padrões e requisitos técnicos e
operacionais sólidos, além de minimizar a interrupção das operações do HRM.
d) Fornecer o número suficiente de funcionários qualificados, treinados e competentes (que
em todos os casos inclui funcionários próprios ou outros funcionários da concessionária),
com as habilidades necessárias para executar os serviços.
e) Conhecer todos os requisitos legais aplicáveis, código de edificações, convenção coletiva e
políticas da autoridade responsável pela concessão/SESA aplicáveis. Nos casos em que
houver conflito entre as políticas da concessionária e as políticas da autoridade responsável
pela concessão/SESA, as políticas da autoridade responsável pela concessão/SESA
prevalecerão.
f) Pesquisar e desenvolver novos métodos de fornecimento de serviços e informar a SESA de
seus benefícios
g) Cooperar com a SESA na interface e coordenação dos serviços que deverão ser fornecidos
pela Secretaria.
h) Exercer sempre uma supervisão competente dos serviços de administração geral, operando
um sistema de gerenciamento reconhecido para assegurar que os padrões permaneçam
elevados e que qualquer deslize seja reconhecido e corrigido.
i) Fornecer todos os processos de garantia de qualidade e monitoramento de qualidade que
incorporam um processo contínuo de desenvolvimento, mudança e inovação para melhorar
a oferta e a qualidade dos serviços.
j) A concessionária não será responsável pelo mau uso de equipamentos e/ou instalações
feito por funcionários da SESA. Conforme necessário, as diretrizes da comissão técnica
neste Acordo analisarão todas as discrepâncias e aparte de maneira responsável, se
necessário.
Se houver quaisquer alterações na estrutura organizacional da concessionária ou no escopo
dos serviços propostos, uma descrição clara da alteração e de quaisquer impactos sobre a
estrutura societária e de capital da concessionária deverá ser comunicada à autoridade
responsável pela concessão/SESA, conforme descrito no contrato de concessão.
Administração
A equipe de gerenciamento da concessionária irá supervisionar as operações diárias,
estabelecer as políticas, sistemas de garantia de qualidade e garantia de controles
necessários para o cumprimento das obrigações gerais. A concessionária deverá nomear
um gerente geral para prover a coordenação global de todos os serviços.
A concessionária e a SESA estabelecerão e manterão uma comissão técnica conjunta,
composta pelos representantes do período de concessão e quaisquer outros membros
conforme o acordo das partes e conforme descrito no contrato, para fornecer orientações
mais completas e abrangentes na gestão dos serviços de administração geral.
4.2. Elementos de Administração Geral
Por conveniência de consulta, os serviços de administração geral foram separados nos
seguintes elementos:
a) Gerenciamento e Administração.
b) Monitoramento de desempenho e relatórios periódicos
c) Recursos Humanos.
d) Formação, Conhecimento e Desenvolvimento de Competências.
e) Saúde e Segurança Ocupacional (Plano de Prevenção e de Segurança no Trabalho)/ e
Gerenciamento de Risco
f) Garantia e controle de qualidade
g) Acreditação de serviços de saúde.
h) Planos de Emergência e Contingência (incluindo incêndio, desastre e evacuação)
i) Análise técnica conjunta.
Cada um desses elementos é descrito com detalhes abaixo e pode exigir planos
operacionais específicos para coordenar atividades e garantir que as atividades que
estiverem sendo realizadas pela Concessionária estejam de acordo com o desempenho
funcional dos serviços clínicos e as operações normais do hospital fornecidos pela SESA.
Esses planos devem ser analisados e acordados com a autoridade responsável pela
concessão/SESA e/ou o comissão técnica antes da implementação.
4.2.1. Gerenciamento e Administração
A concessionária deverá realizar todos esses serviços de administração geral exigidos pelas
disposições do contrato de concessão. O gerenciamento e a administração deverão
assegurar que todos os registros adequados sejam mantidos e disponibilizados durante todo
o período de concessão.
4.2.2. Monitoramento de desempenho e Relatórios Periódicos - MDRP
A concessionária fornecerá todo o monitoramento e elaboração de relatórios de
desempenho referente a cada serviço sobre os critérios de desempenho estabelecidos, além
de preparar e entregar o relatório de monitoramento de desempenho para a comissão
técnica até a data final estabelecida no contrato de concessão.
4.2.3. Recursos Humanos
A concessionária desenvolverá e executará as políticas operacionais, os procedimentos e as
práticas, e estará sujeita à análise da comissão técnica no que diz respeito aos recursos
humanos, incluindo recrutamento e treinamento de orientação, segurança e operações em
curso. Essas políticas a serem implantadas devem garantir que todos os novos funcionários
envolvidos no fornecimento de qualquer serviço farão um curso de orientação antes de
iniciar a prestação do serviço no HRM.
O curso de orientação incluirá as informações pertinentes previstas pela autoridade
responsável pela concessão/SESA para os funcionários da equipe da concessionária. Salvo
quando solicitado com mais frequência pela SESA, a concessionária irá incluir no relatório
semestral uma lista dos funcionários envolvidos na execução dos serviços, que começaram
a trabalhar durante o período precedente de seis meses, indicando a data em que o curso de
orientação relevante foi fornecido.
4.2.4. Formação e Conhecimento em curso e desenvolvimento de Competências
A concessionária, além do curso de orientação, deverá prever que todos os funcionários
estejam sempre devidamente notificados, treinados, instruídos e com as certificações
necessárias, em conformidade com a legislação aplicável e as políticas da autoridade
responsável pela concessão/SESA, inclusive referentes às seguintes seções apropriadas.
4.2.5. Saúde e Segurança Ocupacional (Plano de Prevenção e de Segurança
no Trabalho) / Gerenciamento De Risco
Antes de permitir que qualquer profissional execute serviços, a concessionária irá cumprir
e exigir o cumprimento de todas as normas e requisitos mínimos identificados no Plano de
Segurança e na Legislação de Remuneração do Trabalhador da concessionária, inclusive
com relação ao registro e pagamento de todos os valores ao INSS, e irá a cada seis meses
ou menos, conforme exigido pela autoridade responsável pela concessão/SESA,
demonstrar a regularização de todas essas pessoas, inclusive enviando cartas de
autorização do INSS.
Os princípios a seguir estabelecem os padrões mínimos aceitáveis com respeito à criação e
gerenciamento do Plano de Segurança de Recursos. Eles indicam critérios comuns para o
planejamento e a entrega de recursos e foram projetados para eliminar, mitigar e controlar
os riscos que fazem parte do desenvolvimento, controle, manutenção e operação do HRM.
Há seis processos fundamentais que devem ser abordados dentro do planejamento e
entrega dos recursos:
Responsabilidade e Risco das Operações - Assegurar que os processos eficazes foram
implementados para identificar e avaliar os riscos e, então, adotar as estratégias de
gerenciamento de risco adequadas para controlá-los e mitigá-los.
Estratégia de Entrega - garantir que um plano abrangente de entrega seja desenvolvido
alocando os níveis adequados de recursos, incluindo terceiros, conforme necessário, para
efetivamente implementar o plano e gerenciar os riscos.
Gerenciamento de Terceiros - garantir que todas as empreiteiras e prestadores de serviços
entendam o que é exigido deles com relação ao gerenciamento e controle de riscos e suas
responsabilidades quando estiverem operando e ajudando a implementar o plano de
entrega.
Gerenciamento de Atividades - garantir que as atividades desenvolvidas sejam planejadas
e gerenciadas de uma forma que reduza todos os riscos, e que estes requisitos sejam
documentados e claramente comunicados para todos os trabalhadores.
Conhecimentos, Competências e Formação - garantir que todos os associados com a
criação e o gerenciamento dos recursos sejam competentes para desempenhar a sua função
e que sejam devidamente apresentados e conheçam as expectativas de entrega.
Monitoramento de Desempenho - garantir que todas as atividades sejam monitoradas e
relatadas de maneira adequada, e que quaisquer problemas sejam identificados e resolvidos
prontamente com esclarecimentos e compartilhamento de conhecimentos ao grupo sobre as
lições aprendidas.
As orientações a seguir devem ser consideradas durante o projeto e criação de recursos e
estendem-se às operações em curso:
Prevenção de Quedas – garantir que o risco de quedas de pessoas ou materiais seja
eliminado ou reduzido através da aplicação da hierarquia de controle de riscos e que as
técnicas de prevenção de quedas adequadas sejam desenvolvidas e documentadas, quando
necessário.
Segurança de pedestres e veículos – garantir que durante a criação dos recursos, e da
operação do projeto final, todos os perigos relacionados com a circulação de pessoas,
veículos e equipamentos sejam identificados e gerenciados de forma eficaz.
Limpeza e Manutenção – garantir que a limpeza e os processos de manutenção eficazes
sejam aplicados para eliminar ou mitigar os riscos devido à sujeira nos prédios,
gerenciamento inadequado dos resíduos ou a deterioração das dependências, infraestrutura,
edificações e equipamentos.
Equipamentos dos serviços do edifício – garantir que todos os equipamentos elétricos, de
gás, hidráulicos e mecânicos estejam corretamente especificados e projetados de modo que
sejam adequados para nossos objetivos, localizados corretamente e utilizados de forma
eficaz. Os equipamentos devem ser mantidos adequadamente por pessoas capacitadas e
competentes, para que possam operar da forma para a qual foram concebidos.
Segurança Elétrica – garantir que todas as instalações e equipamentos elétricos sejam
adequados à sua finalidade, corretamente instalados, protegidos para prevenir choques
elétricos ou incêndios, mantidos de forma adequada e recebam manutenção apenas por
pessoas competentes.
Saúde, Equipamentos de Proteção e Bem-Estar – garantir que quaisquer riscos para a
saúde sejam avaliados e que medidas de controle e proteção sejam implementadas para
evitar lesões e problemas de saúde. Devem-se programar instalações de primeiros socorros
e bem-estar durante a criação dos recursos e proporcionar um melhor ambiente de trabalho
e operação a todos.
Além disso, a concessionária deverá elaborar, atualizar e manter uma lista de inventário
central de todos os produtos utilizados pela concessionária, durante todo o fornecimento de
serviços de gerenciamento do HRM. A Concessionária deverá conter a ficha de dados de
segurança de material relevante e deve estar prontamente disponível para todos planos de
emergência e contingência.
4.2.6. Garantia e controle de qualidade
A garantia e o controle de qualidade são de fundamental importância, pois funcionam em
conjunto com todos os outros serviços e planos operacionais. É obrigação da
concessionária fornecer detalhes de sua filosofia proposta sobre qualidade e traduzir com
sucesso a sua intenção. A concessionária deverá executar o seguinte:
Preparar um plano de qualidade;
Nomear um responsável de qualidade;
Monitorar a prestação de serviços de administração geral do gerenciamento de instalações
em curso e verificar a qualidade de todos os serviços no seu primeiro ano de operação.
Padronizar procedimentos e protocolos necessários para realizar a avaliação
Estabelecer os manuais de operação para cada serviço de gerenciamento de instalações.
Esses manuais devem documentar todos os procedimentos e protocolos necessários para
execução das tarefas para a prestação de serviço.
4.2.7. Acreditação de Serviço de Saúde
A concessionária deverá ajudar, mas não será responsável, pelo processo de acreditação do
hospital da autoridade responsável pela concessão/SESA.
4.2.8. Planos de Emergência e Contingência
Os planos de emergência e contingência para o HRM são de fundamental importância e
devem ser desenvolvidos, implementados, revistos e atualizados através de um processo de
consulta da comissão técnica.
Os planos de emergência (incluindo desastres, incêndios, bombas e evacuação) devem ser
desenvolvidos em conjunto com a autoridade responsável pela concessão/SESA pelo
menos três meses antes da data prevista para o início do serviço. Esses planos devem estar
de acordo com os princípios de projeto usados no desenvolvimento do HRM (serviços de
bombeiros e compartimentação, controles e monitoramento de segurança etc). Este plano
deve procurar garantir a segurança de toda a equipe médica, equipe operacional, pacientes
e visitantes.
A concessionária irá trabalhar em conjunto com a autoridade responsável pela
concessão/SESA para desenvolver, implementar, revisar e corrigir um plano de falha de
contingência em curso, em conjunto com as autoridades locais, no período de três meses da
data prevista para o início dos serviços. Isso deve garantir que a concessionária seja capaz
de oferecer todos os serviços necessários (fornecimento de energia, etc.) caso ocorra uma
falha em qualquer um dos serviços de instalação ou de gerenciamento de utilidade pública.
A concessionária também irá participar e revisar anualmente junto às autoridades locais e à
autoridade responsável pela concessão/SESA o desenvolvimento do plano de código de
contingência para oferecer segurança e bem-estar aos colaboradores da concessionária,
funcionários da SESA, médicos, pacientes, voluntários e visitantes. Esses planos devem
abordar ocorrências como incêndios, evacuação, desastre, ameaça de bomba, vazamento
químico, sobrecarga crítica, parada cardíaca, parada cardíaca neonatal, pacientes perdidos,
rapto de crianças, etc. A extensão final dos planos deve ser acordada entre a
concessionária, as autoridades locais e a SESA/autoridade responsável pela concessão para
permitir tempo adequado para a formação e preparação dos funcionários antes da data de
início dos serviços.
4.2.9. Análise ordinária
No final de cada cinco anos durante o período de concessão, a concessionária e a SESA,
apoiadas por um inspetor devidamente qualificado, independente e com recursos técnicos,
considerado necessário de forma mútua, realizará uma análise ordinária do HRM com a
comissão técnica estabelecida. A análise ordinária avaliará o desempenho e a eficácia dos
trabalhos de manutenção preventiva e do ciclo de vida concluídos no período anterior,
além do trabalho planejado e agendado para o período dos próximos cinco anos, em
conformidade com os planos e especificações relevantes de serviços de administração
geral. O custo do inspetor independente contratado para realizar o processo de análise
ordinária, descrito no contrato de concessão, será selecionado e pago pela concessionária
com aprovação prévia da SESA.
4.3. Planos de Serviços de Administração Geral
A administração geral da operação do HRM apresentará também a preparação dos planos
de serviços, incluindo quaisquer atualizações necessárias, para análise e aceitação pela
comissão técnica. Depois de verificados, os planos devem ser ativamente estabelecidos e
implementados pela concessionária. Esses planos de serviços podem incluir, mas não se
limitando a, o seguinte:
a) Planos de serviço anuais.
b) Planos de manutenção e ciclo de vida de cinco anos através da análise ordinária.
c) Plano de gestão ambiental.
d) Plano de gerenciamento de energia.
Os planos indicam as políticas operacionais, procedimentos e práticas relativos à
manutenção, reparação e substituição no edifício e equipamentos. O plano deve indicar os
períodos mínimos de aviso prévio de 10 dias da concessionária à SESA no aviso de
trabalhos programados.
4.4. Envios
O serviço de administração geral e os planos operacionais devem ser totalmente detalhados
pela concessionária e entregues à comissão técnica, permitindo tempo suficiente para
validação antes da data prevista de início dos serviços de gerenciamento de instalações e
abertura do HRM.
5. Ciclo de Vida
A concessionária garantirá a integridade e a manutenção operacional contínuas de longo
prazo do HRM através do cumprimento dos requisitos do ciclo de vida. Isso irá definir a
vida do projeto, estratégias específicas para a substituição e consertos, premissas
essenciais, e as disposições de custos regulares para todos os tipos de instalações e
equipamentos, observando que todos os ativos têm expectativas de vida diferentes e alguns
podem ser substituídos mais vezes do que outros dentro do período de concessão.
Os custos de ciclo de vida foram identificados e calculados, conforme descrito no contrato
de concessão, para fornecer orçamento de custeio para a manutenção da instalação do
HRM-CE durante o período de concessão.
5.1. Obrigações Gerais
A concessionária será responsável pelo gerenciamento de trabalhos de substituição,
reparação e consertos da estrutura interna do edifício e componentes de serviços
necessários para a prestação eficaz dos serviços e que chegaram ao final de sua vida útil
durante o período da concessão, conforme identificado no decorrer do processo de análise
ordinária e de acordo com o contrato. As obrigações do ciclo de vida podem ser separadas
em grupos usando a lista abaixo, oferecendo algumas orientações sobre as obrigações.
5.1.1. Manutenção Geral do Edifício - MGE
Sistemas estruturais e estruturas
Telhado e sistema de
impermeabilização
Transporte vertical – elevadores
Escadas – públicas e escada de
incêndio
Paredes externas e sistemas de
fachadas
Janelas e acesso externo
Paredes internas e divisória
Portas e batentes
Acabamento interno – paredes e teto
Revestimentos do assoalho
Instalações de transportadores e
elevadores de carga
5.1.2. MGE - Serviços da Instalação
Saídas de emergência e passagens de
segurança;
Fonte de calor – Caldeiras, bombas de
calor.
HVAC – resfriadores, condicionadores
de ar e caixas de volume de ar
variável.
Ventilação – umidificadores, entrada
de ar, etc.
Aquecimento de ambientes
Instalações de gás
Estrutura sanitária – tubos e conexões
Equipamentos de manutenção
Instalações de descarte
Instalações de água – utensílios e
acessórios
5.1.3. MGE - Serviços de Interface
Tecnologia da informação
Instalações elétricas
Equipamentos de comunicação
Instalações especiais, gases
medicinais, etc.
Equipamentos de comunicação
Sistema de gerenciamento do edifício
5.1.4. MGE - Manutenção de Equipamentos
Móveis, Acessórios e Equipamentos;
Equipamentos Médicos
5.1.5. Manutenção do Paisagismo/Dependências
Paisagismo e decoração
Tratamento e drenagem do
estacionamento
Iluminação externa
Drenagem
A concessionária será obrigada a adquirir máquinas e equipamentos, ou partes desses, que
minimizem os custos durante toda a vida útil. Quando um item for selecionado pela
concessionária e houver um item alternativo para a instalação ou equipamento que esteja
prontamente disponível em termos comparáveis, e seja esperado que forneça menores
custos durante a vida útil do que a escolha proposta, a SESA poderá se opor a escolha
como parte do processo de análise ordinária da comissão técnica.
Se esse for o caso, a SESA deverá fornecer informações razoáveis à concessionária sobre a
instalação ou equipamentos alternativos e os cálculos da SESA dos custos relativos de vida
útil. A concessionária terá a partir disso 10 (dez) dias úteis para:
a) Concordar com a escolha alternativa da SESA.
b) Demonstrar para a satisfação da SESA que a proposta original é adequada.
c) Identificar uma nova proposta alternativa para a instalação e equipamento que seja
satisfatória para a SESA.
Depois que todas as escolhas estiverem acordadas e a aquisição concluída, a concessionária
deverá desenvolver, gerenciar e operar um banco de dados de ativos como um sistema
eletrônico abrangente de controle de inventário. Esse banco de dados deverá ser baseado
no banco de dados inicial de ativos estabelecido para móveis, acessórios e equipamentos e
será atualizado sempre que necessário ao longo da concessão, de acordo com os períodos
de análise ordinária. Ele deve fornecer registros atualizados de todos os aspectos do HRM,
incluindo elementos e sistemas de arquitetura, estruturais, mecânicos e elétricos do
edifício.
Como parte dos serviços de administração geral, a concessionária irá estabelecer e
implementar um plano de ciclo de vida para todos os elementos, componentes, sistemas e
equipamentos do edifício com base no relatório do ciclo de vida, garantias de fornecedores
e melhores práticas da indústria. Esse plano deverá indicar os projetos de conserto e
substituição, premissas essenciais e disposições de custos anuais de todos os aspectos do
HRM pelo qual a concessionária é responsável, classificados por elementos principais. No
contrato deverá estar previsto detalhes adicionais a respeito de orçamentos,
responsabilidades da concessionária e o processo de análise.
No término do período de concessão, o HRM e cada elemento que compõe o HRM
deverão ser devolvidos à SESA em uma condição que esteja de acordo com o propósito
para o qual foram projetados e construídos (ou seja, estará em condições de uso e
funcionamento e em conformidade com os requisitos aplicáveis da vida útil do projeto).
6. Manutenção de Equipamentos e Instalações
O gerenciamento de equipamentos e instalações refere-se aos serviços necessários para
manter o edifício e seus elementos que foram construídos de acordo com os requisitos de
desempenho e obrigações do HRM.
6.1. Obrigações Gerais
É obrigação da concessionária empreender e executar todas as manutenções preventivas e
necessárias, de acordo com o escopo definido, para que o HRM atenda aos atuais requisitos
de qualidade do serviço e desempenho, mantendo-se em conformidade com as melhores
práticas da indústria e com as seguintes definições:
Cada elemento de estrutura do edifício (acabamentos, mobiliário, equipamentos), e cada
componente do sistema de serviço exibindo apenas sinais menores de desgaste deverão ser
mantidos em um padrão que permaneça funcional, operacional e segura, com a
manutenção programada contínua, até o final da sua vida útil prevista.
Todos os elementos da estrutura do edifício (acabamentos, mobiliário e equipamentos) ou
um componente do sistema de serviços devem ser funcionais, operacionais e atender aos
requisitos de desempenho, conforme especificado pelos manuais técnicos do fornecedor e
definido na seção de construção.
A manutenção preventiva engloba os cuidados e a manutenção de equipamentos e
instalações, de acordo com os manuais técnicos do fornecedor, para evitar a ocorrência de
falhas e erros, juntamente com atividades regulares de manutenção programada que
incluem a operação, testes, manutenção ou reparo de componentes e sistemas.
A manutenção solicitada compreende toda manutenção reativa, reparos, testes ou
manutenção de componentes e sistemas dentro do HRM que não sejam caracterizados
como manutenção preventiva ou manutenção programada e, para fins de esclarecimento, a
manutenção solicitada inclui o fornecimento de peças e suprimentos.
Também é necessário que todas as políticas e procedimentos para o fornecimento de
manutenção de instalações reiterem a necessidade de manter a operação, o acesso, e demais
atividades do HRM sempre que possível. Todos e quaisquer trabalhos devem ser
realizados em conformidade, levando em consideração a saúde e segurança das pessoas
que executam os trabalhos, mas também levando em consideração os funcionários em
torno e o possível contato com o público. As interfaces dos trabalhos com o ambiente ao
redor (incluindo pessoas e estruturas adjacentes ao edifício) devem ser adequadamente
protegidas.
6.2. Administração
A manutenção preventiva deverá ocorrer conforme programada nos planos de
administração geral, devendo ser coordenada junto à SESA, de modo a não perturbar o
funcionamento do HRM.
Todos os pedidos de manutenção solicitados deverão ser registrados por meio da central
de suporte técnico para encaminhar a solicitação à equipe de manutenção adequada e
registrar o horário da falha. Depois que o chamado é registrado na central de suporte
técnico, será de responsabilidade da concessionária coordenar a resposta necessária da
parte relevante. As ações decorrentes devem estar dentro do tempo de resposta e período
de retificação relevante estabelecida pelos critérios de desempenho para cada serviço.
Se a manutenção de instalações necessárias não puder ser administrada dentro dos prazos
estabelecidos pelos critérios de desempenho, ou uma resposta mais imediata for
fundamental para o HRM continuar a funcionar, uma solução temporária poderá ser
aprovada conforme acordado entre a concessionária e a SESA.
Observa-se que qualquer acordo de manutenção, reparo ou substituição deve permanecer
dentro da legalidade e a concessionária não é obrigada a fazer nada que possa ser
considerado contra a lei, contra os fornecedores e contra as recomendações do fabricante,
requisitos técnicos ou como violação de contrato.
A substituição das instalações e equipamentos através de manutenção preventiva e
necessária deve garantir que a propriedade final de todos e quaisquer bens seja transferida
para a autoridade responsável pela concessão/SESA na expiração do período de concessão.
6.3. Serviços de Gerenciamento de Equipamentos e Instalações
Para facilitar a compreensão, as obrigações de gerenciamento de equipamentos e
instalações foram divididas em seis subgrupos que são divididos em obrigações por uso
funcional. Esses subgrupos serão descritos com maiores detalhes a seguir:
Manutenção Geral do Edifício
Serviços da Instalação
Serviços de Interface
Manutenção de Equipamentos
Manutenção de Dependências e Paisagismo
Gerenciamento de energia e serviços de utilidade pública
6.3.1. Manutenção Geral do Edifício
A categoria Manutenção Geral do Edifício descreve as obrigações para a manutenção
preventiva e necessárias de elementos específicos do edifício. Ela inclui elementos
externos e internos do edifício e assegura que ele tenha o nível de qualidade e utilidade que
o contrato de concessão deverá prever.
MANUTENÇÃO DA ESTRUTURA EXTERIOR DO EDIFÍCIO (JANELAS,
PAREDES, ETC.)
Para oferecer a comodidade adequada, a estrutura exterior do edifício deve ser segura, à
prova de som e de intempéries. Todas as paredes, revestimentos, coberturas e parapeitos,
intradorsos/fachadas devem ser estruturalmente sólidos e seguros, sem infiltrações e
vedados contra infestação de parasitas e/ou pragas. O edifício deve ser substancialmente
livre de danos indevidos e ter aparência razoável para o local.
MANUTENÇÃO ESTRUTURAL DO EDIFÍCIO
Deve-se assegurar que a estrutura do edifício esteja substancialmente isenta de rachaduras
estruturais e/ou deflexão e isenta de umidade ascendente, infiltrações ou fragmentação.
Todas as chaminés e tubos devem ser estruturalmente sólidos e seguros, sem qualquer
forma de bloqueios que exerça impacto sobre a função ou o desempenho. Os materiais
escolhidos para reparo ou manutenção não devem conter amianto e outros materiais
perigosos.
TRANSPORTE VERTICAL – ELEVADORES
Todos os elevadores e escadas rolantes devem estar em funcionamento, devidamente
ventilados, licenciados e seguros. A concessionária deve implementar políticas de uso e de
acesso adequados das salas de máquinas e eixos do elevador, devido às importantes
implicações para a saúde e segurança. Deve haver funcionários capacitados no local para
atender imediatamente as pequenas falhas dos elevadores e responder imediatamente a
todos os alarmes do elevador e iniciar as ações necessárias para liberar os ocupantes.
ILUMINAÇÃO EXTERNA
Na extensão do perímetro do HRM, deve manter os níveis mínimos de iluminação
adequada para a segurança e comodidade do ambiente externo ao qual atende. O acesso
necessário deve ser considerado para a substituição de luminárias e trabalhos de consertos
realizados antes que a iluminação seja exigida sempre que possível.
SINALIZAÇÃO ILUMINADA
A sinalização iluminada, onde instalada, é um elemento fundamental para identificação de
caminhos e deve ser mantida de modo a garantir orientação clara para os funcionários,
veículos de emergência, pacientes e visitantes. Essa sinalização é muito importante,
principalmente quando pessoas não familiarizadas com o ambiente e em estado de muita
ansiedade ou confusão tentarem procurar o seu destino final.
HELIPORTO
Como o heliporto é uma área operada de maneira altamente especializada, as políticas e
manutenção de rotina são essenciais. O heliporto exige iluminação, controle de interface
com elevadores, treinamento de funcionários especializados, e maior análise de
identificação de perigos e avaliação de riscos. Esse elemento do edifício deve ser
plenamente considerado.
LÂMPADAS E REATORES
A estratégia de substituição é necessária para toda a iluminação, e a substituição
programada regular deve ser considerada em locais de alto tráfego e de difícil acesso. A
escolha do produto deve ser compatível com a instalação e estar de acordo com os critérios
de desempenho de sustentabilidade.
MANUTENÇÃO DA ESTRUTURA INTERNA DO EDIFÍCIO (PAREDES,
PISOS, ETC.)
A estrutura interna do edifício deve ser completa e estar de acordo com as especificações
técnicas e exigências dos fabricantes. Todos os materiais devem ser totalmente fixados aos
seus substratos para evitar qualquer risco para a segurança e a saúde. Os itens não devem
apresentar desgastes, marcas, rachaduras ou qualquer outro dano de aparência
desagradável.
As paredes internas devem ser mantidas da maneira a garantir o desempenho necessário de
compartimentação da zona de segurança acústica, mecânica e contra incêndios.
Todos os revestimentos dos pisos devem ser mantidos de modo a proporcionar uma
superfície uniforme adequada (levando em conta o substrato já existente), com resistência
mínima para camas com rodas, cadeiras de rodas e qualquer outro equipamento de rodas
em uso no HRM. Esses revestimentos também devem permitir a drenagem adequada, se
necessário.
6.3.2 Serviços da Instalação
A categoria de serviços da instalação prevê a manutenção e conservação de toda a
instalação e equipamentos necessários para fornecer o nível de conforto e funcionalidade
ao hospital descrito nas especificações técnicas e nos critérios de desempenho. Os serviços
da instalação incluem toda a infraestrutura mecânica e elétrica necessária para fornecer ar
condicionado, ar comprimido, água quente, vapor, gás natural e distribuição de
eletricidade.
Os serviços da instalação devem ser gerenciados através de um sistema de comando central
informatizado abrangente que possa manter os registros e informações dos serviços da
instalação e fornecer essas informações facilmente à concessionária, prestadora de serviços
ou SESA. Esse sistema deve fazer o backup de todas as informações técnicas e dados e
armazená-los em conformidade com as melhores práticas da indústria e protocolos de
segurança.
SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO
Esses sistemas precisam ser testados e mantidos por um profissional treinado e competente,
de acordo com toda a legislação relevante de autoridades municipais, estaduais e federais.
Esses sistemas devem ser coordenados com os planos operacionais e testes relevantes
(incêndio, evacuação, desastre etc.) e devem incluir qualquer interface com outros serviços
da instalação. Todos os trabalhos de modificação no sistema devem ser analisados e
aprovados pela autoridade governamental competente no início e na conclusão do trabalho.
MANUTENÇÃO DA GERAÇÃO DE VAPOR
A geração de vapor é usada principalmente para a autoclave e esterilização da instalação e
equipamentos constantes no HRM. As unidades podem ter a geração de vapor totalmente
"plug-and-play" ou totalmente independente. Como o abastecimento de água local é
desconhecido é preciso muita atenção em ambos os casos ao possível aumento do depósito
pesado ao longo do tempo. Isso pode reduzir gradualmente o desempenho dos trocadores
de calor da água de refrigeração, reduzindo a eficiência e a capacidade de operação. Os
filtros para recebimento do abastecimento de água devem ser substituídos regularmente e
os sistemas lavados para a manutenção do desempenho. Por se tratar de um serviço
essencial, deve haver manutenção regular programada com períodos mínimos de
interrupção.
GASES MEDICINAIS, AR COMPRIMIDO E SUCÇÃO.
A concessionária deve executar toda a manutenção necessária para um fluxo contínuo de
gases medicinais, ar comprimido e de sucção no HRM. Para os serviços de cilindros, isso
inclui monitorar e controlar o sistema de fornecimento centralizado de gás medicinal por
tubo de distribuição de cilindro duplo, responder a alarmes e trocar cilindros vazios, se
necessário. Todos os gases medicinais utilizados devem ser monitorados e as taxas de
consumo direcionadas para garantir o inventário disponível e reordenar e/ou reabastecer o
estoque de cilindros de gases medicinais.
A concessionária deve testar o gás medicinal, ar comprimido e sistemas de sucção de
acordo com os códigos, normas, regulamentos e legislação relevantes, e conforme os
planos de operação.
DISTRIBUIÇÃO ELÉTRICA
A distribuição de energia elétrica inclui o fornecimento de Alta Voltagem e a distribuição
de Baixa Voltagem de energia para todo o HRM. Ela também inclui todo o suporte e
backup de equipamentos (bancos de baterias, geradores e sistemas UPS), iluminação de
emergência e sinalização de saídas especificadas nos planos de emergência e planos de
contingência.
Toda a distribuição elétrica deve ser testada regularmente e estar funcionando de forma
segura, de acordo com a legislação, os códigos, as normas, os regulamentos aplicáveis e
com as melhores práticas da indústria. Ela deve aderir a quaisquer regimes de manutenção,
operação e testes especificados nos planos de serviço operacional e nos serviços de
administração geral.
O fornecimento de combustível para fazer backup de geradores também deve ser mantido
de acordo com esse serviço.
MANUTENÇÃO DE CAG – CENTRAL DE ÁGUA GELADA
A instalação de CAG fica dentro da estrutura de serviços centrais de utilidade pública e
deve ser projetada para garantir espaço de circulação adequado para a manutenção
contínua. A manutenção programada será totalmente coordenada com a SESA e seguirá
um rigoroso programa de eficiência operacional. Toda a manutenção deve ser realizada
por profissionais totalmente treinados e competentes abrangendo todos os elementos do
sistema, incluindo:
Resfriadores e bobinas
Tubulações e válvulas
Bombas
Trocadores de calor
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL
A manutenção da distribuição de gás natural deve abranger todos os componentes do
sistema desde medidores, controles de limites de pressão, até tubos e válvulas. Deve-se
assegurar que toda a tubulação inclua as ligações e circuitos de expansão necessários e que
esses estejam devidamente conectados e livres de obstáculos. A tubulação no solo deve
incluir um fio marcador, para facilitar sua localização no futuro. O plano de manutenção
deve abranger o controle de corrosão e os reparos serão isolados e realizados. No trabalho
de solo é preciso considerar o potencial de acumulação de vapor e de gás e o risco do
espaço confinado associado a gases, e todas as medidas pertinentes a NR-33 devem ser
tomadas.
O gerenciamento de emergências e a primeira resposta a qualquer chamado sobre a
presença de gás ou, a percepção de "um pouco de gás" devem ser rápidos e concisos.
SISTEMAS DE AQUECIMENTO, VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO E
CENTRAL DE CONDICIONAMENTO DE AR
A concessionária deverá executar a manutenção preventiva e necessária dos sistemas de
aquecimento, ventilação e de ar condicionado, além de todos os equipamentos associados.
O acesso e a manutenção do Sistema de Aquecimento, Ventilação e sistemas de
condicionamento de ar devem ser feitos por profissionais autorizados. Isso deve garantir
que as temperaturas, condições de ventilação e trocas de ar estejam em níveis de acordo
com a especificação do projeto, e que as saídas estejam em conformidade com os critérios
de desempenho especificados.
O sistema deve funcionar como o previsto, sem ruído ou vibração indevida, garantindo que
dutos, conexões e tubulações estejam bem fixados em seus devidos pontos de ancoragem.
Não deverá haver vazamentos de água (ou outros meios de aquecimento/resfriamento)
persistentes ou sem razão, ou de ar de sistemas de ventilação.
A manutenção deve abranger a substituição de todos os filtros, limpeza de dutos, reparos
de equipamentos de ar condicionado, controle de ajustes de fluxos de ar, reparo de
unidades de condicionamento de ar, exaustores e ventiladores. A concessionária também
realizará afinação e ajustes contínuos dos sistemas para assegurar que eles funcionarão de
forma eficiente e que o consumo de energia esteja de acordo com as expectativas
ambientais e de sustentabilidade desejadas.
DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA E ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA
Os sistemas de distribuição de água devem receber manutenção para garantir o
fornecimento de água com a qualidade, pureza e temperatura necessárias, de acordo com o
indicado nos critérios e especificações de desempenho e taxas de fluxo, conforme exigidas,
para atender às necessidades do HRM, sem ruído e vibrações excessivas. Todas as
tubulações e acessórios devem estar fixados de forma segura em seus devidos pontos de
ancoragem.
Torneiras, válvulas e demais acessórios relacionados devem funcionar conforme o
esperado e não apresentar gotejamentos ou vazamentos de água de tubulações, torneiras,
válvulas e/ou acessórios. A manutenção também se estende ao teste de bombas domésticas
e válvulas de espera no fornecimento que possam ser necessárias para o abastecimento
manual, se as circunstâncias exigirem.
A manutenção dos sistemas de captação e de tratamento de água deve garantir que o
sistema opere dentro das diretrizes de qualidade do sistema e de acordo com os níveis
ambientais e de sustentabilidade esperados e definidos pelos planos de administração geral.
Todos os serviços da instalação exigem manutenção profissional realizada por funcionários
treinados que sejam competentes e bem informados com a autorização necessária e
licenças para trabalhar no serviço que está recebendo a manutenção, reparo ou substituição.
Qualquer substituição de peças, instalações ou equipamentos deve ser encomendada e, em
seguida, verificada pela comissão técnica (se não for uma peça de reposição padrão/aceita
pelo setor – deve-se considerá-la a mesma ou "equivalente") para o cumprimento da
política de sustentabilidade da instalação e critérios de desempenho.
Cada serviço da instalação terá um manual de operação e manutenção detalhado que deve
ser analisado pela comissão técnica em intervalos de no máximo 24 meses. Ele deve
garantir que os serviços sejam precisos e relevantes, considerar a substituição e
modernização da instalação e atualizar quaisquer mudanças ou notificações de
fabricantes/fornecedores. Os manuais devem estar de acordo com os planos de
gerenciamento de manutenção e energia de longo prazo como parte dos serviços de
administração geral.
Quando for necessário o trabalho em áreas clínicas ou de contato com o público, a
concessionária deve solicitar permissão com aviso prévio adequado, nos casos em que
qualquer trabalho programado puder afetar o funcionamento do HRM de forma
significativa. Nos casos em que o encarregado determine que as interrupções sejam
mínimas, pedidos mais breves de permissão podem ser feitos.
Caso uma unidade/departamento esteja em uso pela SESA, a mesma poderá informar à
concessionária que os serviços programados da Instalação não poderão ser realizados,
evitando perturbações e realizando uma reprogramação. Se os serviços da instalação
programados tiverem que ser remarcados, uma data alternativa para realização do serviço
será acordada pela concessionária e a autoridade responsável pela concessão/SESA. Nesse
caso, a concessionária realizará o serviço na data alternativa acordada, a concessionária
será considerada como tendo cumprido com a realização do serviço em conformidade com
os critérios de desempenho.
6.3.3. Serviços de Interface
A categoria Serviços de Interface representa a maior parte da infraestrutura que está
interligada aos serviços de gerenciamento da instalação e funções clínicas do hospital.
Muitas vezes, esses serviços são mais técnicos e exigem uma atenção significativa na fase
de implementação e testes para assegurar que os serviços sejam prestados de forma a se
adaptar às funções e procedimentos hospitalares. Esses serviços geralmente contêm itens
que são fundamentais à forma como um hospital funciona para tenha um alto nível de
dependência.
A concessionária é responsável pela funcionalidade e manutenção desses sistemas por todo
o período da concessão. Deve ser garantido que, com qualquer atualização de software, o
sistema da concessionária seja compatível com os sistemas da SESA. A Secretaria de
Saúde será obrigada a pagar pela atualização dos sistemas da Concessionária, quando a
secretaria atualizar ou alterar sistemas, ou ainda, quando criar eventuais incompatibilidades
de software ou sistemas.
Na seção de resposta técnica, a CONCESSIONÁRIA devem dar garantias de que o
projeto e a construção do novo hospital sejam robustos e exijam pouca manutenção e que
ela seja econômica, em conformidade com as especificações descritas no presente acordo.
As soluções da CONCESSIONÁRIA serão avaliadas nesse aspecto.
Todos os pontos de interface no ambiente físico, ou seja, a demarcação entre
concessionária e a responsabilidade SESA, serão identificados claramente nas propostas e
planos da concessionária. As concessionárias deverão provar que consideraram e
compreenderam plenamente a importância da interface entre as organizações.
OPERAÇÃO DE DEPÓSITO/DOCA DE CARREGAMENTO/GERENCIAMENTO
DE MATERIAIS
A concessionária deverá fornecer um gerenciamento da cadeia de abastecimento de alta
qualidade, eficiente e eficaz para o movimento de entrada e saída de materiais em todo o
escopo dos serviços para fornecer ótimos níveis, com a qualidade acordada. A
concessionária deve prover o recebimento e a distribuição de mercadorias para todas as
enfermarias e departamentos em todo o HRM, quando adquiridas pela concessionária, a
SESA e a prestadora de serviços. Esse serviço inclui:
Recebimento de materiais.
Itens de estoque no local.
Armazenamento.
Serviço de Reabastecimento.
Distribuição.
Remoção
Descarte
A concessionária deve assegurar que todos os materiais necessários estejam disponíveis e
no ponto de utilização nos momentos e nas quantidades necessárias. Os materiais devem
ser mantidos seguros e protegidos quando armazenados ou transportados em toda a
instalação e a entrega deve atender aos Critérios de Desempenho indicados para carga,
descarga e remoção da doca de carregamento da instalação.
PRIMEIRA RESPOSTA PARA EQUIPAMENTOS MÉDICOS
A concessionária responderá a todas as solicitações de manutenção necessária em relação a
todos os equipamentos, para determinar se o problema relaciona-se com o equipamento em
si ou se está ligado a um elemento do equipamento que deve receber manutenção da
concessionária. A concessionária irá tomar as medidas necessárias adequadamente e
coordenará a manutenção necessária para resolver a solicitação de acordo com os critérios
de desempenho relevantes.
PREPARAÇÃO PARA EMERGÊNCIAS E SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO
A concessionária deve desenvolver os planos operacionais necessários para garantir a
preparação para emergências. Isso deve incluir todos os testes dos sistemas de incêndio,
segurança, evacuação e iluminação, além das exigências de obrigações de manutenção dos
serviços da instalação, se necessário. A concessionária deve ainda: garantir a formação e o
desenvolvimento adequados e contínuos dos funcionários para que possam atuar em
situações de emergência, e realizar exercícios simulados para testar o desempenho e a
preparação deles. O relatório de formação e os treinamentos devem ser incluídos nos
relatórios de desempenho mensais.
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO
Os sistemas de comunicação devem ser mantidos de acordo com todos os códigos e
normas pertinentes, e devem funcionar como planejado, conforme recomendações do
fabricante. Qualquer manutenção incluirá a coordenação do chamado de primeira resposta
para desinfecção dos derramamentos e, a seguir, no sistema de transporte.
INFRAESTRUTURA DE TELEFONIA (INCLUINDO USO DE PAGER)
A concessionária deverá ter um serviço de telecomunicações em toda a Instalação que, na
maioria dos casos, será o primeiro ponto de contato entre a concessionária e a SESA. Esse
sistema deve ser mantido para facilitar continuamente a transmissão eficiente de
informações da SESA, ser flexível e capaz de aceitar as mudanças tecnológicas. A
infraestrutura de telefonia inclui a manutenção do sistema de comunicação e o hardware de
interface do usuário. Isso pode incluir, mas não se limita a:
Telefones, fixos e celulares pagos.
Pagers que cubram a área.
Correio de voz, videoconferência, trabalho remoto etc.
Fax.
Rádios móveis particulares (walkie talkies).
SISTEMAS E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA
A concessionária será responsável por operar todos os equipamentos de segurança e
vigilância e manter a integridade dos sistemas de segurança no HRM. O sistema deve
fornecer a todos os funcionários da administração, clínica, manutenção, prestação de
serviços e médicos os níveis e as autorizações adequados para acessar o HRM, tudo de
acordo com os protocolos de acesso controlado. Esses protocolos serão desenvolvidos em
consulta com a SESA e revisados em intervalos de no máximo 12 meses.
O sistema deve ser capaz de apresentar um relatório sobre registros de dados de acesso de
segurança e vigilância conforme solicitado pela SESA.
6.3.4. Manutenção de Equipamentos
A categoria manutenção de equipamentos visa identificar quais equipamentos a
concessionária será responsável por manter em bom estado de funcionamento, segurança e
utilização. A Manutenção de equipamentos pode variar consideravelmente, de dispositivos
médicos até estantes de revistas, e, portanto, tem diferentes níveis de critérios de correção e
tempos de resposta. A Manutenção dos equipamentos também é altamente dependente da
forma como o equipamento é utilizado pelos funcionários e o nível de treinamento
fornecido para operá-los. Os equipamentos devem ser mantidos:
Conforme a legislação aplicável.
Em conformidade com os requisitos do fabricante.
Eles devem funcionar da forma prevista, sem fazer barulho excessivo e sem ligação,
fricção ou capturas de qualquer forma. Esteticamente, eles devem estar livres de quaisquer
manchas superficiais e desgastes e sem manchas observáveis em dobradiças, fechaduras e
maçanetas. A manutenção dos equipamentos implicará a "reinicialização" após um
desligamento da energia elétrica, se necessário.
O desejável é que a resposta da concessionária inclua a seguinte categorização do
equipamento nos quatro grupos seguintes:
A – Equipamento a ser fornecido, instalado, comissionado e mantido pela concessionária.
B – Equipamento a ser fornecido pela SESA, instalado, comissionado e mantido pela
concessionária.
C – Equipamento a ser fornecido, instalado e comissionado pela SESA, mas a
concessionária será obrigada a fazer a manutenção desses itens.
D – Equipamento a ser fornecido, instalado, comissionado e mantido pela SESA.
MANUTENÇÃO DE UTENSÍLIOS E ACESSÓRIOS
Deverá estar incluso, mas não limitado a:
Peças de sanitários (torneiras, dispensers, porta papel higiênico, banheiros, mictórios etc)
Acessórios para iluminação
Sinalização
MANUTENÇÃO DE MOBILIÁRIO MÓVEL
Mobiliário da sala de espera e hall
Mesas e cadeiras de restaurante, mesas da administração, estações de trabalho, cadeiras,
armazenamento etc.
Cozinha e equipamentos de buffet, incluindo fornos, geladeiras, máquina de lavar louça,
estações de ancoragem, torradeiras, máquinas de venda automática, urnas de café, micro-
ondas
Latas e cestos de papel usado
Equipamentos especializados não médicos, por exemplo: prateleiras móveis de prontuários,
adereçógrafo.
Equipamentos de laboratório – cadeiras, bancos, trituradores, centrífugas, exaustores de
análises
Carrinhos médicos e equipamentos de transferência
Equipamento médico especializado de categoria D sugerido não incluído.
Equipamentos de fisioterapia e de exercícios, incluindo esteiras, bicicletas ergométricas e
balanças
Mobiliário e mesas especializados
EQUIPAMENTOS ESTERILIZADORES, DESCONTAMINANTES E DE
LIMPEZA
Equipamentos de higienização especializada – autoclaves, carrinhos esterilizadores, etc.
Produtos de limpeza especializados - máquinas de lavar louça e produtos de limpeza de
vidros
Itens de limpeza, incluindo esfregões, baldes, carrinhos, dispenser de sabão e equipamentos
químicos
Equipamento de lavanderia, incluindo lavadoras e secadoras
Equipamentos de buffet, incluindo fornos, micro-ondas, lava-louças, lavadoras de vidro,
carrinhos
Desinfetantes de Funis/ Lavadoras / Esterilizadores de trituradores
CAMAS DOS PACIENTES E CARRINHOS
Camas dos pacientes
Camas de parto
Mesas cirúrgicas e de exames
Cadeiras de rodas
Todas as macas de pacientes
FREEZERS E CAMÂRAS REFRIGERADAS
Freezers horizontais, geladeiras e refrigeradores
Geradores de gelo
Freezers criogênicos
Câmaras frigoríficas mortuárias
APARELHOS ELÉTRICOS FIXOS E MÓVEIS
Aquecedores de cobertor
Lanternas,
Termômetros, medidores de pressão arterial, etc.
Essa lista não é exaustiva e a concessionária deve apurar plenamente as necessidades totais
com base em todos os elementos, componentes e sistemas dentro do HRM. Durante o
período de concessão, a concessionária deve fornecer a manutenção de equipamentos
dentro dos tempos de resposta e períodos de retificação estabelecidos pelos critérios de
desempenho.
A manutenção preventiva e necessária exigirá que a concessionária mantenha, ao seu
custo, um estoque de peças básicas e especiais, relacionadas com a reparação e manutenção
de equipamentos, conforme recomendado pelo fabricante e suficiente para realizar a
retificação, em conformidade com os critérios de desempenho.
Todos os equipamentos devem ser individualmente identificados e rotulados de forma
exclusiva (através de um sistema de inventário eletrônico) fornecendo número de
identificação, categoria, descrição, idade e condição, etc.
Toda a manutenção de equipamentos deve ser monitorada e registrada para cada item
específico, incluindo quem realizou a manutenção (garantia, terceiros, etc.), o tempo gasto
e os eventuais custos diretos.
A concessionária será solicitada a adicionar comentários e notas sobre como a manutenção
poderá ser melhor realizada e baseada nos registros de serviços futuros, manter uma lista
de equipamentos que devam ser substituídos ou removidos do uso por ter ultrapassado sua
vida útil ou não ter conserto. Isso será analisado pela Comissão Técnica para determinar a
estratégia de substituição.
6.3.5. Manutenção do Paisagismo/Dependências
Esta serviço refere-se à manutenção e condição das dependências do hospital e de sua
entrada. Essa categoria é menos crítica para o desempenho do hospital, embora possa
afetar a maneira como o público entra e sai do HRM. Os serviços abrangem desde a
manutenção de sistemas de irrigação e poda de árvores e vegetação até a manutenção
preventiva e necessária de equipamentos de estacionamento. A concessionária será
responsável pela condição física das dependências do hospital e deverá garantir que o
hospital esteja apresentável e limpo em todos os momentos.
MANUTENÇÃO DO PAISAGISMO/DEPENDÊNCIAS
A concessionária deverá fornecer um serviço de manutenção de dependências abrangente
que esteja de acordo com o clima sazonal e condições de crescimento, para manter:
Uma paisagem funcional e esteticamente agradável ao longo do ano.
As dependências, permitindo o acesso fácil e o bom funcionamento da Instalação em todos
os momentos.
Vias de circulação seguras, lógicas e claras em toda a Instalação, que sejam facilmente
acessíveis a todos.
Linha clara e campo claro de visão para todas as câmeras de segurança CCTV.
O serviço de manutenção deverá apresentar um serviço de horticultura incluindo
árvores/arbustos/sebes, áreas gramadas e canteiros de flores. Estará incluso também um
serviço de chamada de emergência para lidar com ocorrências como árvores caídas.
A manutenção das dependências inclui também o paisagismo de estruturas
(estacionamentos, entradas, pátios e áreas pavimentadas) para garantir que ele esteja está
apto para a utilização prevista e sem colocar qualquer paciente, visitante, ou público em
risco de possíveis acidentes ou ferimentos.
SISTEMA DE IRRIGAÇÃO
As dependências devem ter um sistema de irrigação automatizado e a manutenção de
dependências deve garantir que o sistema esteja operando com eficácia e eficiência como
projetado. O serviço deve garantir que qualquer vazamento ou mau funcionamento sejam
corrigidos e o sistema esteja de acordo com as exigências ambientais e de sustentabilidade.
A manutenção de sistemas de irrigação também se estende à coleta das águas de drenagem
superficial. Os trabalhos de manutenção devem assegurar que a água da superfície seja
adequadamente coletada e drenada para garantir que a comodidade das dependências não
seja reduzida e os caminhos de acesso sejam mantidos.
MANUTENÇÃO DAS DEPENDÊNCIAS – ESTRUTURAS EXTERNAS
A concessionária deverá incluir a manutenção de todas as estruturas externas, no escopo da
manutenção das dependências e paisagismo. Isso inclui a sinalização externa, iluminação
externa, coberturas, mobiliário, equipamentos de recreação, áreas de lazer, calçadas e
abrigos. Esses itens devem estar previstos nos planos de manutenção planejada e reativa.
GERENCIAMENTO DO ESTACIONAMENTO
A concessionária irá fornecer um ambiente de estacionamento de automóveis/motocicletas
seguro para os pacientes, funcionários, médicos, voluntários e visitantes do HRM, seus
veículos e sua propriedade. O estacionamento deve ser claramente sinalizado e designado
separadamente para cada uma das seguintes categorias:
Estacionamento para pacientes.
Estacionamento para funcionários e voluntários.
Estacionamento para a equipe médica.
Estacionamento para visitantes.
Estacionamento para pessoas com deficiência.
Áreas de desembarque.
Estacionamento/filas de Táxi.
Estacionamento de emergência para paciente/visitante.
Estacionamento para transporte de pacientes.
Estacionamento para a equipe de prioridade.
Estacionamento para bicicletas e motocicletas.
Estacionamento de ambulâncias.
Transporte público, incluindo ônibus.
A concessionária irá garantir todos os equipamentos e máquinas de estacionamento
(incluindo, mas não se limitando à máquinas, autorizações e obstáculos) sejam
comissionados, operados e mantidos em condições seguras e boas de funcionamento,
sempre e em conformidade com as instruções e exigências do fabricante. Além disso, a
concessionária irá inspecionar regularmente as áreas de estacionamento e estradas internas,
comunicar danos e garantir que reparos necessários sejam feitos para facilitar o fluxo livre
do tráfego, garantindo o acesso às instalações a qualquer momento e reduzindo os
possíveis impactos causados pelo tráfego e a poluição.
A concessionária deve coordenar o paisagismo e a manutenção do estacionamento para
eliminar "pontos cegos" e minimizar os riscos de vandalismo e crime.
6.3.6. Gerenciamento de energia e serviços de utilidade pública
Os serviços de gerenciamento de energia e serviços de utilidade pública fornecem a
conexão entre a forma como o edifício oferece serviços e a quantidade de energia que
utiliza para realizar esses serviços. Ao estabelecer essa conexão, a concessionária irá
gerenciar o consumo de energia e adaptará o edifício por meio da implementação eficaz e
monitoramento contínuo de desempenho. Qualquer divergência do desempenho energético
ideal pode ser identificada e corrigida além do que a manutenção preventiva contínua e os
testes podem assegurar que o desempenho do edifício seja mantido em todos os momentos.
SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA
A concessionária deverá elaborar e executar as políticas operacionais, procedimentos e
práticas, relativos ao gerenciamento de serviços de utilidade pública. A concessionária
deverá fornecer uma assistência razoável relacionada aos contratos com empresas de
serviços de utilidade pública que venha a ser solicitada pela autoridade responsável pela
concessão/SESA, e gerenciará, mas não será responsável por fornecer ou pagar por todos
os seguintes serviços de utilidade pública no HRM:
Eletricidade.
Água e esgoto.
Telefone e cabeamento de dados.
Gás natural/óleo combustível.
TV via cabo/satélite.
Compostos de gás medicinal em massa.
Abastecimento de CAG´s
Abastecimento de vapor.
A concessionária será responsável por assegurar e manter a integridade de conexões com
as empresas de serviços de utilidade pública e/ou serviços centrais da SESA com
especificações e capacidades adequadas para suprir as necessidades do HRM em todas as
condições operacionais previstas durante o período de concessão.
Com experiência e conhecimento técnico a concessionária deve fornecer comentários à
SESA sobre as especificações dos serviços de utilidade pública e fornecer suporte técnico,
consultoria e assistência técnica na negociação de tarifas e outras opções de energia
possíveis, se aplicável.
A concessionária deverá realizar monitoramento contínuo dos consumos e desempenho
para garantir um gerenciamento eficaz de custos e ajudar a implementar um procedimento
de aquisição que vise minimizar os encargos totais de empresas de serviços de utilidade
pública, e fornecer “feedback” sobre a viabilidade e necessidade de melhoria das
instalações/programas de modernização e novos desenvolvimentos através do processo de
análise ordinária.
A concessionária deve informar à SESA todas as interrupções programadas sobre as quais
tenha conhecimento de qualquer fornecimento de serviços de utilidade pública que possa
afetar o funcionamento habitual do HRM, assim como cooperar e participar de testes
manutenção programados em todo o HRM, e mudança sazonal de rotinas iniciadas e
coordenadas pela autoridade de fornecimento.
Durante o período de concessão eles devem garantir que todos os certificados de teste,
documentação e registros apropriados (em especial referentes a quaisquer aspectos de
segurança ou de cumprimento legal) sejam mantidos com precisão e estejam disponíveis
para consulta. Isso deverá incluir a administração de riscos e avisos de segurança,
registros, distribuição e avaliação desses avisos e a garantia de que todos os procedimentos
de notificação necessários referentes à falha de qualquer equipamento ou instalação sejam
seguidos. Essas possíveis ocorrências também devem ser abordadas usando o plano de
contingência operacional.
SISTEMA DE GERENCIAMENTO DO EDIFÍCIO - SGE
A concessionária deve fornecer, administrar e operar um sistema eficaz de gerenciamento
de edifícios, em conformidade com as especificações técnicas e do projeto para, de forma
eficaz e eficiente, monitorar e fazer relatórios sobre o funcionamento geral da instalação e
manutenção dos equipamentos conforme necessário. O sistema de gerenciamento de
edifícios deverá, mediante a ocorrência de qualquer evento indicado nas especificações
técnicas, notificar automaticamente e imediatamente a concessionária e a SESA sobre os
detalhes dos incidentes. O sistema de notificação deve associar a ocorrência de um evento
designado ao sistema de comunicação quando solicitado pela SESA. Esses incidentes
podem incluir os alarmes acionados:
a) Por mudanças críticas nas temperaturas de refrigeradores e freezers além dos limites
aceitáveis.
b) Em conformidade com um evento coberto pelo sistema contra incêndio.
c) Por mudanças nas condições ou problemas nas salas de segurança e comunicações.
d) Por mudanças no suprimento de gases medicinais.
e) Por mudanças no estado e condição de instalações e equipamentos importantes, incluindo
geradores e salas de geradores.
O sistema de gerenciamento de edifícios deve fornecer dados de relatórios de desempenho,
conforme solicitado pela SESA em conformidade com os critérios de desempenho
especificados e em um formato de fácil leitura e edição (por exemplo, planilha do Excel).
Ele deve também permitir o acesso direto aos sistemas de gerenciamento de edifícios e
fornecer relatórios contínuos cobrindo itens como:
Falhas crítica.
Relatórios de status periódicos, diários e semanais.
Relatórios de exceções por situação do elemento.
Hora da ocorrência, tempo de resposta e tempo de resolução.
Fornecer acesso "somente para leitura" acesso aos relatórios pontuais desejados.
GERENCIAMENTO DE ENERGIA
Como parte do sistema de gerenciamento de edifícios, a Concessionária deverá incluir um
sistema integrado de gerenciamento de energia que monitore o desempenho de todas as
instalações e equipamentos relevantes e registre o consumo de energia. Esse controle deve
estar em perfeito funcionamento no início das operações da instalação e fornecer
comunicação de dados que possa ser usada para estabelecer o gerenciamento de energia e
metas de redução de consumo. As informações deverão ser preparadas e apresentadas à
comissão técnica de acordo com os critérios de desempenho relevantes e devem formar a
base para o desenvolvimento de um gerenciamento de energia e uma política de
conservação que irá transmitir as metas para todas as equipes e funcionários relevantes da
instalação.
De acordo com as exigências específicas e frequência acordadas entre as partes, a
concessionária irá desenvolver, preparar e apresentará à comissão técnica um relatório de
energia completo, detalhando:
O consumo de energia no HRM.
Identificação de áreas passíveis de economia de energia e redução de custos.
Uma estimativa das economias possíveis de consumo total de energia, por tipo de
combustível, com custos de implementação e períodos de retorno.
A forma que os métodos de gerenciamento de energia devem ser desenvolvidos para
alcançar, manter e reconhecer possíveis economias adicionais.
Um exame das práticas operacionais e técnicas de gerenciamento.
Uma revisão dos dados meteorológicos.
O relatório de energia deve também identificar e incentivar as melhores práticas para
ajudar no alcance das metas da política de conservação do gerenciamento de energia, que
podem incluir, mas não se limitam a:
Uso racional da água
Uso racional de eletricidade
Diminuição da produção de resíduos sólidos
Redução da poluição sonora
Uma cópia do relatório de energia deve ser disponibilizada à SESA, em um formato
eletrônico acordado entre as partes.
7. Manutenção da Instalação
O gerenciamento e manutenção da instalação estão relacionados às tarefas realizadas
dentro do HRM para garantir que ela possa funcionar adequadamente para as finalidades
pretendidas.
7.1. Obrigações Gerais
É de competência da concessionária garantir que os recursos responsáveis pelos serviços
tenham as qualificações, experiência e conhecimentos necessários para executá-los, de
acordo com as exigências e atendam aos critérios de desempenho. Antes de qualquer
pessoa realizar a prestação de serviços, deve ser estabelecido e verificado que ela possui a
permissão, licença e autorização exigida pelos organismos de treinamento legal adequados.
Também é necessário que todos os profissionais de gerenciamento e manutenção de
instalações estejam fardados com um uniforme limpo, asseado e arrumado, exibindo um
crachá de identificação e mantendo um elevado nível de higiene pessoal. É obrigação da
concessionária manter um registro de todos os funcionários e controlar a emissão, recolha,
atualização e eliminação dos crachás de identificação.
7.2. Serviços de gerenciamento secundário das Instalações
Para facilitar a compreensão das obrigações de gestão, dividimos em vários subconjuntos
que são agrupados por uso funcional:
7.2.1 Obrigações gerais para limpeza
7.2.2 Limpeza Técnica-Hospitalar
7.2.3 Limpeza e Conservação de Áreas Comuns e Serviços de Suporte
7.2.4 Controle de pragas
7.2.5 Coleta e remoção de resíduos
7.2.6 Alimentação e bebidas
7.2.7 Lavanderia - roupas, roupas hospitalares e uniformes
7.2.8 Serviços de portaria e segurança
7.2.9 Posto de ajuda/informações - Help Desk
7.2.10 Serviços de recepção e administração
7.2.11 Estoque e Logísticas
7.2.12 Gerenciamento de TI
7.2.13 Gerenciamento de ativos e equipamentos
7.2.1. Obrigações gerais para limpeza
DAS BOAS PRÁTICAS NO SERVIÇO DE HIGIENE E LIMPEZA HOSPITALAR
Os procedimentos de limpeza a serem executados deverão seguir as técnicas, normas
estabelecidas pelas legislações vigentes referentes ao Controle de Infecção Hospitalar.
DAS OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONCESSIONÁRIA
A CONCESSIONÁRIA, além do fornecimento de recursos humanos, dos saneantes
domissanitários, materiais, equipamentos e utensílios em quantidades suficientes e
necessárias à execução dos serviços de higiene e limpeza das áreas envolvidas, bem como
ás obrigações constantes na minuta do termo de contrato, obriga-se à:
Capacitar os profissionais da equipe de limpeza para uso das técnicas e equipamentos
específicos destinados à limpeza de todas as áreas, com realização de programa de
capacitação e desenvolvimento periódico;
Cumprir o princípio de assepsia iniciando a limpeza do local menos sujo/contaminado para
o mais sujo/contaminado, de cima para baixo, em movimentos únicos, do fundo para frente
e de dentro para fora;
Lavar as mãos antes e após cada procedimento, inclusive, quando realizados com a
utilização de luvas;
Identificar e ou sinalizar corredores e áreas de grande circulação, durante o processo de
execução dos procedimentos de limpeza, dividindo a área em local de livre trânsito e local
impedido;
Realizar a desinfecção da matéria orgânica nos mobiliários antes dos procedimentos de
limpeza;
Não utilizar adornos como: anéis, pulseiras e outros durante a realização dos
procedimentos;
Usar técnica com dois recipientes (baldes), sendo um com água e solução detergente ou
desinfetante, e outro com água para enxágue;
Trocar a solução a cada limpeza de sala, quarto, enfermaria ou ambiente.
Ao término dos procedimentos de limpeza, lavar os utensílios e equipamentos utilizados na
prestação de serviços com água corrente e detergente neutro (cabeleiras de mop, esfregões,
panos, flanelas, escovas, recipientes etc.)
Realizar a coleta dos resíduos gerados nas áreas conforme necessidade e frequência quando
o conteúdo atingir 80% do volume total do recipiente;
Os resíduos deverão ser transportados exclusivamente em carros de coleta exclusivos para
cada tipo de resíduo, fechados providos de tampas laváveis, cantos arredondados, válvula
de drenagem para facilitar a higienização, identificados e sem emendas na sua estrutura;
Utilizar somente produtos para limpeza ou desinfecção, utensílios e materiais que atendam
os requisitos básicos das legislações vigentes e submetidos previamente à aprovação do
CONTROLE DE INFECÇÂO HOSPITALAR;
Os germicidas padronizados somente poderão ser utilizados após comprovação de
documentos como: registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)
MINISTÉRIO DA SAÚDE e laudos específicos.
Não utilizar os mesmos materiais de uso nos procedimentos de limpeza de pisos e
sanitários (panos, flanelas, mops) na realização dos procedimentos de limpeza de
mobiliários e outras superfícies devem ser exclusivos para esta finalidade.
Os freezers e geladeiras deverão ser limpos quinzenalmente nas áreas de assistência ao
paciente e nos ambulatórios, mensalmente nas áreas administrativas, após elaboração de
cronograma realizado pela CONCESSIONÁRIA de todas as áreas e sob a supervisão e
orientação da SESA;
Manter todos os pisos (granito, granilite, paviflex e etc.) com enceramento, como medida
de tratamento dos mesmos, em consonância ao cronograma da área;
Realizar o processo de higienização de todos os panos para limpeza de piso, flanelas,
cabeleiras de mop através desinfecção e secagem por meio de equipamentos específicos
(máquinas de lavar e secar) em condições de segurança para o uso.
Apresentar à SESA sempre que solicitado cópia de toda a documentação da composição
química dos produtos a serem utilizados. Registro do produto na Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA), registro no Diário Oficial e ficha técnica. No caso das
soluções desinfetantes, os laudos de eficácia antimicrobiana, realizados em laboratórios
credenciados pela ANVISA. Os produtos serão autorizados para uso após análise e
autorização do CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR e demais responsáveis da
SESA;
Todos os produtos preferencialmente deverão ser de pronto uso. Caso não o seja, a
prestadora de serviços deverá instalar central de diluição nas unidades e manter por escrito
todas as rotinas de diluição, manuseio e armazenamento.
Da documentação necessária referente às soluções desinfetantes á ser entregues nas
Unidades: Certificado de Registro do Produto expedido pela (DIPROD) Divisão de
Produtos do Ministério da Saúde; Cópia do Diário Oficial da União; Laudo de Eficácia
Antimicrobiana expedida pelo INCQS (Instituto Nacional de Controle de Qualidade em
Saúde) ou laboratório credenciado para esse fim; e Ficha técnica.
DISPOSIÇÕES GERAIS
Fica proibida a utilização de cordas para a execução de serviços de limpeza externa de
vidros;
Todos os produtos, materiais e equipamentos devem ser submetidos à prévia apreciação e
aprovação da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) da unidade SESA.
A Concessionária deve apresentar relação dos equipamentos e materiais de proteção
individual e coletiva (EPIs e EPCs) utilizados por seus funcionários, tais como: bota de
borracha, capa de chuva, balancim, cinto de segurança, luvas, avental, máscara, gorro e
outros.
As técnicas de limpeza e soluções a serem utilizadas nas atividades descritas, observarão o
disposto na Portaria n.º 2.616, de 12/05/98, do Ministério da Saúde, no Manual de
Procedimento de Artigos e Superfícies em Estabelecimentos de Saúde do Ministério da
Saúde - 1994 e no Manual de Controle de Infecção Hospitalar do Ministério da Saúde -
1985.
As técnicas e procedimentos para a coleta de resíduos de serviço de saúde deverão
observar as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 12.810,
NBR 12.807 e NBR 12.809.
Todos os materiais, equipamentos e produtos químicos a serem utilizados na prestação dos
serviços, deverão ser fornecidos e distribuídos em quantidades necessárias e suficientes
para a execução dos serviços, exceto os itens de higiene pessoal.
A Limpeza Hospitalar deve seguir normas técnicas recomendadas pela Comissão de
Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), principalmente no que diz respeito a treinamento,
reciclagem e supervisão sistemática do pessoal, relatório de ocorrências e demais
determinações.
OBRIGAÇÕES DA CONCESSIONÁRIA
Planejamento dos serviços
A CONCESSIONÁRIA deverá realizar o planejamento, programação, execução,
supervisão e controle de qualidade dos serviços. Para tanto, antes do início dos trabalhos a
CONCESSIONÁRIA deverá elaborar um Plano de Trabalho constando procedimentos,
horários e equipes, que poderá sofrer alterações ou adaptações, mediante solicitação prévia
da Fiscalização.
O horário para execução dos serviços deverá ser ajustado ao funcionamento das áreas
envolvidas, de forma a não interferir na normalidade do Hospital. Os serviços que
causarem interferências deverão ser realizados fora do horário administrativo.
A CONCESSIONÁRIA deverá analisar todas as ocorrências com identificação das causas,
proposição de ações, dentro do que determina a boa técnica, considerando as características
das áreas e instalações do Hospital.
A CONCESSIONÁRIA deverá informar à Fiscalização das ações em andamento quando a
realização dos serviços depender de fatores alheios à sua obrigação.
RESPONSABILIDADE DE LIMPEZA POR AREA
As áreas do hospital que a concessionária é encarregada de limpar incluem, mas não
somente, as seguintes:
Concessionária Compartilhado
UNIDADES DE INTERNAÇÃO /
ENFERMARIAS
X
UNIDADES DE TERAPIA
INTENSIVA/CUIDADOS
INTERMEDIÁRIOS
X
CENTRO CIRÚRGICO / CENTRO
OBSTÉTRICO (LIMPEZA GERAL)
X
SALAS ESPECÍFICAS DO CENTRO
CIRÚRGICO/OBSTÉTRICO
X
PRONTO SOCORRO (LIMPEZA GERAL)
X
SALAS DO PRONTO SOCORRO
X
AMBULATÓRIOS
X
SALAS DE EXAMES / REABILITAÇÃO /
TOMOGRAFIA / MAMOGRAFIA / RAIO
X
X
CENTRAL DE MATERIAL
X
FARMÁCIA/ MEDEX
X
BANCO DE SANGUE
X
NECROTÉRIO X
LABORATÓRIOS
X
LAVANDERIA – ÁREA SUJA
X
SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA –
LACTÁRIO / BANCO DE LEITE
X
MOBILIÁRIOS EM GERAL
X
BANHEIRO EM GERAL
X
LAVATÓRIOS EM GERAL
X
FREEZER/GELADEIRA EM GERAL
X
MACAS
X
ELEVADORES
X
VIDROS EXTERNOS X
ÁREAS ADMINISTRATIVAS
HOSPITALARES NÃO CRÍTICAS X
ÁREAS INTERNAS – ALMOXARIFADOS X
ÁREAS OPERACIONAIS DE
ALMOXARIFADOS
X
ÁREAS INTERNAS COM ESPAÇOS
LIVRES – SAGUÃO/ HALL/ SALÃO
X
DOS TIPOS DE LIMPEZA
Limpeza concorrente: é o procedimento de limpeza diária de todas as áreas hospitalares,
objetivando a manutenção do asseio, abastecimento e reposição dos materiais de consumo
diário como sabonete líquido, papel higiênico, papel toalha, etc., coleta de resíduos de
acordo com a sua classificação, proporcionando ambiente limpo e agradável, tempo médio
para esta atividade 20 minutos.
Limpeza terminal: é o procedimento de limpeza e/ou desinfecção de todas as áreas
hospitalares, objetivando a redução da sujidade e consequentemente da população
microbiana, reduzindo a possibilidade de contaminação ambiental. É realizado
periodicamente de acordo com a criticidade das áreas: críticas, semicríticas e não criticas,
com cronograma anual pré-estabelecido pela SESA, e o tempo médio para esta atividade é
de 50 minutos.
Nas áreas assistenciais a limpeza diária (concorrente) dos mobiliários dos quartos e
enfermarias devem seguir a frequência estabelecida nos planos de limpeza específicos por
área assim como na saída do paciente.
SUPRIMENTOS DE LIMPEZA
Fornecimentos de materiais dos serviços de limpeza
ÁREAS EXTERNAS – PISOS
PAVIMENTADOS ADJACENTES/
CONTIGUOS ÀS
EDIFICAÇÕES
X
ÁREAS EXTERNAS – VARRIÇÃO DE
PASSEIOS E ARRUAMENTOS
X
A CONCESSIONÁRIA deverá fornecer todos os materiais de aplicação e consumo para
limpeza, que deverão ser biodegradáveis, não inflamáveis, de primeira qualidade e
aprovados pela fiscalização, adequados aos diversos tipos de pisos, revestimentos, paredes,
móveis, etc.
Todo produto utilizado deve ser estocado em suas embalagens originais, contendo data de
fabricação e prazo de validade, que deverão ser rigorosamente respeitados. As embalagens
dos produtos químicos utilizados deverão ser armazenadas em local indicado pela
fiscalização, para posterior destinação final externa às instalações do Hospital, devendo a
CONCESSIONÁRIA fornecer a documentação dessa destinação. Nos prédios onde não
existir locais destinados à guarda dos materiais e ferramentas deverá ser disponibilizado
pela CONCESSIONÁRIA container adequado ao acondicionamento em local aprovado
pela fiscalização.
A CONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar carrinhos de limpeza adequados para a
atividade, visando evitar a sobrecarga física dos empregados. Esse carrinho deverá ter
espaço para colocar baldes, materiais utilizados na limpeza e ferramentas.
A CONCESSIONÁRIA deverá fornecer placas de sinalização dobráveis, compactas, de
alça anatômica, nos tamanhos 65 x 25 cm, na cor amarela, com os seguintes dizeres:
“BANHEIRO FORA DE USO”, “CUIDADO – PISO MOLHADO”, “NÃO ENTRE”,
“NÃO PASSE”, dentre outras necessárias à segurança das pessoas e instalações, da marca
Seton ou similar, desde que aprovadas pela fiscalização.
CONSIDERAÇÕES A RESPEITO PRODUTOS DE LIMPEZA DE SUPERFÍCIES
FIXAS A SEREM AVALIADAS PELA CONCESSIONÁRIA.
A utilização de produtos, utensílios e equipamentos para a limpeza e desinfecção devem
atender as determinações da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar - CCIH, as
recomendações dos órgãos públicos de saúde e as especificidades apresentadas pelos
fabricantes.
Na seleção de produtos de limpeza de superfícies deverão ser considerados:
Quanto às superfícies, equipamentos e ambientes:
Natureza da superfície a ser limpa ou desinfetada;
Tipo e grau de sujidade;
Natureza da superfície a ser limpa ou desinfetada;
Tipo e grau de sujidade;
Tipo de contaminação;
Qualidade da água;
Método de limpeza;
Segurança na manipulação e uso de produtos de limpeza.
PRODUTOS BÁSICOS A SER UTILIZADOS PELA CONCESSIONÁRIA
Germicidas: são agentes químicos que inibem ou destroem os microorganismos, podendo
ou não estruir esporos. São classificados em: esterilizantes, desinfetantes e antissépticos.
Na seleção dos germicidas há necessidade de considerar: a necessidade de seu uso e a
avaliação dos produtos disponíveis no mercado (formulação, ação sobre patógenos, efeitos
de alcalinidade ou acidez; incompatibilidade, corrosividade, efeitos tóxicos,
susceptibilidade a inativações por matérias orgânicas, efeito cumulativo e/ou residual e
custos).
Desinfetantes: são agentes químicos capazes de destruir microorganismos na forma
vegetativa, podendo destruir parcialmente os esporos, em artigos ou superfícies, sendo
divididos segundo seu nível de atividade em: alto, médio ou baixo.
Detergentes de baixo nível (sanificantes): são aqueles destituídos de ação turbeculicida,
esporicida e virucida, devendo ter baixa toxicidade.
Detergentes: são substâncias tensoativas, solúveis em água e dotadas de capacidade de
emulsificar gorduras e manter resíduos em suspensão. São utilizados para limpeza de
artigos e superfícies e para lavagem das mãos.
Hipoclorito de Sódio - atua como desinfetante devido ao cloro ativo. Para a desinfecção
de equipamentos e superfícies contaminados com material biológico, utiliza-se soluções de
hipoclorito de sódio de 1% de cloro ativo (10.000 ppm) estável. O uso de hipoclorito de
sódio não é recomendado em metais e mármores, devido à sua ação corrosiva.
Cloro orgânico – o dicloroisocianureto de sódio age da mesma forma que o hipoclorito de
sódio. Apresentado em pó e pode ser associado à tensoativos. Para a desinfecção de
superfícies fixas é utilizado numa concentração de 3%.
Álcoois - O mais utilizado é o álcool etílico, por possuir maior atividade germicida, menor
custo e toxicidade. Para a desinfecção de superfícies recomenda-se a concentração de 77%
volume/volume, que corresponde a 70% em peso/volume. O uso em acrílico, borrachas e
tubos plásticos é contra indicado, pois podem danificá-los.
Quanto ao tipo de germicida:
Tipo de agente químico e concentração;
Tempo de contato para ação;
Influência da luz, temperatura e pH;
Interação com íons;
Toxicidade;
Inativação ou não em presença de matéria orgânica;
Estabilidade;
Prazo de validade para uso;
Condições para uso seguro;
Necessidade de retirar resíduos do desinfetante, após utilização.
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS A SEREM FORNECIDOS PELA
CONCESSIONÁRIA
Fornecimento de máquinas, veículos, equipamentos e ferramentas.
A CONCESSIONÁRIA deverá fornecer transporte de carga, equipamentos e ferramentas
necessários. Todas as máquinas, veículos para transporte de carga, equipamentos e
ferramentas aplicados diretamente na execução de serviço deste contrato serão mantidos,
especificados e disponibilizados pela CONCESSIONÁRIA, o que significa que os mesmos
serão de propriedade dessa e de sua responsabilidade. Todo material necessário à utilização
e aplicação das máquinas, veículos para transporte de carga, equipamentos e ferramentas
será provido pela CONCESSIONÁRIA. As máquinas, veículos para transporte de carga,
equipamentos e ferramentas aplicados estarão em sua melhor condição de uso e atendendo
as Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho (NR’s), não podendo em
hipótese alguma comprometer a segurança ou saúde dos trabalhadores.
No início dos serviços, e também periodicamente, a fiscalização realizará inspeções
visando checar o estado, condições de funcionamento e registros das ferramentas e
equipamentos elétricos rotativos.
A manutenção de todos os veículos e equipamentos da CONCESSIONÁRIA deverá ser
realizada externamente às instalações do Hospital, inclusive as pequenas ferramentas, tais
como enxadas, pás, serrotes, panos, flanelas, bruxas, esfregões e sacos de aspirador de pó,
salvo pequenos reparos autorizados pela fiscalização.
POLUIÇÃO SONORA
Para seus equipamentos de limpeza que gerem ruído em seu funcionamento, observar a
necessidade de Selo Ruído, como forma de indicação do nível de potência sonora, medido
em decibéis, conforme Resolução do CONAMA nº 020, de 07 de dezembro de 1994, em
face ao ruído excessivo causar prejuízo à saúde física e mental, afetando particularmente a
audição. A utilização de tecnologias adequadas e conhecidas permite atender às
necessidades de redução de níveis de ruído.
MATERIAIS TÍPICOS E LISTA DE EQUIPAMENTOS
Seladores e impermeabilizantes
Plástico para coleta de lixo
Panos para limpeza: tipo saco alvejado, multiuso e flanela.
Polidor de metais;
Hipoclorito de Sódio a 1%;
Detergente desinfetante tipo desodorizador a base de quaternário de amônia;
Detergente líquido neutro concentrado para pisos;
Desentupidor de pias;
Desentupidor de vaso sanitário;
Desinfetante líquido a base de eucalipto;
Rodos (40 e 60 cm em alumínio ou plástico resistente)
Escovas para sanitários;
Cera antiderrapante;
Álcool 70%;
Removedor de ceras;
Palha e lã de aço;
Disco para lustrar;
Disco para lavar;
Vassoura limpa teto;
Esponja de limpeza;
Lustra móvel;
Kit limpa vidros;
Carro de limpeza;
Carro fechado, lavável para transporte de lixo conforme orientado no Plano de
Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Saúde da SESA;
Enceradeira industrial;
Escadas de tamanho diversos;
Máquina lavadora com jato de água à pressão;
Rastelo;
Garfo;
Enxada;
Vassouras;
Enceradeira de alta rotação (alta velocidade);
Vassoura tipo esfregão seco e água + Cabeleiras
Luvas grossas de borracha nos diversos tamanhos
A SESA cederá à CONCESSIONÁRIA, em regime jurídico de Comodato, na forma
preconizada nos artigos 1.248 e 1.255 do Código Civil, portanto sem ônus, as instalações,
equipamentos e utensílios de sua propriedade, estritamente durante a vigência deste
Contrato.
Todas as instalações e equipamentos fixos não poderão ser removidos, modificados ou
adaptados sem a expressa concordância da SESA.
A CONCESSIONÁRIA poderá usar nas cozinhas e nos restaurantes equipamentos e
utensílios de sua propriedade que julgar necessários para a complementação dos existentes,
com autorização prévia da SESA. Deverá guardar as notas fiscais para retirada dos mesmos
da unidade. No término do contrato de concessão poderá retirá-los ou negociá-los, caso
haja interesse da SESA.
As benfeitorias, se autorizadas, realizadas nas instalações, incorporar-se-ão, imediatamente
a ela, vedado à CONCESSIONÁRIA, pleitear direito de retenção, reposição, reparação ou
compensação de qualquer espécie.
As obras e melhorias a serem realizadas no período de vigência do contrato de concessão
deverão ser apresentadas para prévia aprovação da SESA, projetos e orçamentos, que
deverão ser medidas e pagas dentro do item: Planilha de Quantidades e Preços Unitários.
7.2.2 Limpeza Técnica Hospitalar
A Limpeza Técnica Hospitalar consiste em procedimentos de higiene e limpeza com
remoção de sujidade depositada nas superfícies inanimadas conservando os ambientes
limpos e higienizados, promovendo a desinfecção dessas superfícies, a fim de reduzir e
destruir os microorganismos patogênicos. Os procedimentos de limpeza deverão ser
realizados em todas as superfícies fixas verticais e horizontais das diversas áreas
hospitalares e condominiais, o que inclui: tetos, luminárias, paredes, divisórias, vidros,
portas, janelas, pisos, mobiliários em geral, instalações sanitárias, grades e saídas de ar
condicionado e/ou exaustor; por meios mecânicos (fricção), químicos (detergente) e físicos
(temperatura) conforme período de tempo determinado independente da classificação das
áreas.
CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS A SEREM ATENDIDAS PELA CONCESSIONÁRIA
Áreas críticas.
Áreas semicríticas.
Áreas não-críticas:
Áreas administrativas
Os serviços de limpeza de esterilização são feitos pela SESA e não fazem parte deste
escopo. Isso inclui a coleta, a limpeza e a descontaminação efetiva e pontual de todos os
dispositivos médicos reutilizáveis e seu retorno ao local designado após a esterilização,
como exemplo, ala, centro de diagnóstico, tratamento ambulatorial, departamento ou sala.
Áreas críticas
Áreas críticas: são áreas hospitalares que oferecem maior risco de transmissão de
infecções, ou seja, áreas que realizam um grande número de procedimentos invasivos e/ou
que possuem pacientes de alto risco, com sistema imunológico comprometido, ou ainda,
aquelas áreas que por suas especificidades necessitam que seja minimizada a presença de
microorganismos patogênicos, tais como: Centro Cirúrgico e Obstétrico, Recuperação pós-
anestésica, Central de material esterilizado, Unidade de Terapia Intensiva, Unidade de
Isolamento, Unidade de Transplantes, Unidade de Hemodiálise, Pronto Socorro, Berçário,
Expurgo, Laboratórios de Análises Clínicas, Anatomia Patológica e Biologia Molecular,
Banco de Sangue, Áreas de preparo e manipulação de alimentos e dietas, Sala de preparo
de Nutrição Parenteral, Sala de preparo de Quimioterapia, Sala de procedimentos
invasivos, Farmácia de manipulação, área suja da Lavanderia, Necrotério e similares.
DO DIMENSIONAMENTO DO SERVIÇO DE HIGIENIZAÇÃO HOSPITALAR
09 Salas Cirúrgicas
02 Salas cirúrgicas ambulatoriais
40 Leitos de UTI
30 Leitos de semi intensiva
TOTAL: 81 Leitos
MÉTODOS E EQUIPAMENTOS PARA A LIMPEZA DE SUPERFÍCIES
Limpeza Úmida: consiste na utilização de água, como elemento principal da remoção da
sujidade, podendo ser por processo manual ou mecânico.
Limpeza com Jatos de Vapor de Água: trata-se de alternativa de inovação tecnológica por
meio de limpeza realizada com equipamento com jatos de vapor d’água, saturada sob
pressão, sendo destinada predominantemente para a limpeza terminal. Sua utilização será
precedida de avaliação, pela SESA, das vantagens e desvantagens.
Limpeza Molhada: consiste na utilização de água abundante, como elemento principal da
remoção da sujidade, podendo ser manual ou mecânica, destinada principalmente para a
limpeza terminal.
Limpeza Seca: Consiste na retirada de sujidade, pó ou poeira sem a utilização de água.
A limpeza com vassouras é recomendável somente em áreas externas.
TÉCNICAS BÁSICAS DE DESINFECÇÃO A SEREM SEGUIDAS PELA
CONCESSIONÁRIA
A desinfecção é o processo aplicado a superfícies inertes, que elimina microrganismos na
forma vegetativa, não garantido a eliminação total dos esporos bacterianos. Pode ser
realizada por meio de processos químicos ou físicos.
A desinfecção consiste em:
Com luvas apropriadas, retirar o excesso de carga contaminante com papel absorvente;
Expurgar o papel em sacos plástico de lixo;
Proceder à limpeza da superfície com água e sabão;
Opcionalmente, a critério da CCIH - Comissão de Controle de Infecção Hospitalar poderá
ser aplicado, sobre a área afetada, desinfetante adequado, retirando-o com pano molhado,
após o tempo recomendado.
EQUIPAMENTOS BÁSICOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SER
DISPONIBILIZADOS PELA CONCESSIONÁRIA A SEUS COLABORADORES
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) - tem por finalidade a proteção do indivíduo
durante a realização de determinadas tarefas. É composto de óculos, luvas grossas de
borracha de cano longo, botas de borracha, avental impermeável ou não, máscara, gorro
descartável, capa de chuva, cintos de segurança para janelas, vidros e outros.
Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) - tem por finalidade a proteção coletiva durante
a realização de determinadas tarefas. Sendo composto de placas sinalizadoras, cones, fitas
zebradas e outros.
SANEANTES
Manter critérios especiais e privilegiados para aquisição e uso de produtos biodegradáveis,
observando o registro de produtos saneantes domissanitários com finalidade
antimicrobiana nos termos da Portaria nº15/MS/SNVS, de 23 de agosto de 1988.
Utilizar racionalmente os saneantes domissanitários de cuja aplicação nos serviços deverá
observar regra basilar de menor toxidade, livre de corantes e redução drástica de
hipoclorito de sódio;
Manter critérios de qualificação de fornecedores levando em consideração as ações
ambientais por esses realizados;
Observar rigorosamente quando da aplicação e/ou manipulação de detergentes e seus
congêneres, no que se refere ao atendimento das prescrições do artigo 44, da Lei nº 6.360
de 23 de setembro de 1976, e do artigo 67, do Decreto nº 79.094, de 05 de janeiro de 1977,
as prescrições da Resolução Normativa nº 1, de 25 de outubro de 1978, de cujos itens de
controle e fiscalização por parte das autoridades sanitárias e da SESA. São os anexos da
referida Resolução:
ANEXO I - Lista das substâncias permitidas na elaboração de detergentes e demais
produtos destinados à aplicação em objetos inanimados e ambientes;
ANEXO II - Lista das substâncias permitidas somente para entrarem nas composições de
detergentes profissionais;
ANEXO III - Especificações e;
ANEXO IV - Frases de advertências para detergentes e seus congêneres;
Não utilizar na manipulação, sob nenhuma hipótese, os corantes relacionados no Anexo I
da Portaria nº 09/MS/SNVS, de 10 de abril de 1987, visto que a relação risco x benefício
pertinente aos corantes relacionados no Anexo I é francamente desfavorável à sua
utilização em produtos de uso rotineiro por seres humanos;
Fornecer saneantes domissanitários devidamente registrados no órgão de vigilância
sanitária competente do Ministério da Saúde (artigos 14 e 15 do Decreto no 79.094, de 05
de janeiro de 1997, que regulamenta a Lei no 6.360, de 23 de setembro de 1976);
Não se utilizar, na prestação dos serviços, conforme Resolução ANVISA RE nº 913, de 25
de junho de 2001, de saneantes domissanitários de Risco I, listados pelo art. 5.º da
Resolução RDC nº184 de 22 de outubro de 2001, que revoga a Resolução nº 336, de 30 de
julho de 1999.
Fica terminantemente proibida a aplicação de saneantes domissanitários fortemente
alcalinos apresentados sob a forma de líquido premido (aerossol), ou líquido para
pulverização, tais como: produtos para limpeza de fornos e desincrustação de gorduras,
conforme Portaria DISAD – Divisão Nacional de Vigilância Sanitária nº 8, de 10 de abril
de 1987 e nº 13/MS/SNVS de 20 de junho de 1988;
Observar a rotulagem quanto aos produtos desinfetantes domissanitários, conforme
Resolução RDC nº 326, de 09 de novembro de 2005, que revoga a Resolução RDC nº174,
de 08 de julho de 2003, e os anexos 4 e 5 da Portaria 321/MS/SNVS, de 08 de agosto de
1997;
O SESA poderá coletar uma vez por mês, e sempre que entender necessário, amostras de
saneantes domissanitários, que deverão ser devidamente acondicionadas em recipientes
esterilizados e lacrados, para análises laboratoriais.
Quando da aplicação de álcool, deverá se observar a Resolução RDC nº 46, de 20 de
fevereiro de 2002 que aprova o Regulamento Técnico para o álcool etílico hidratado em
todas as graduações e álcool etílico anidro;
Os produtos químicos relacionados pela Concessionária, de acordo com sua composição,
fabricante e utilização, deverão ter registro no Ministério da Saúde e serem comprovados
mediante apresentação de cópia reprográfica autenticada (frente e verso) do Certificado de
Registro expedido pela Divisão de Produtos (DIPROD) e/ou Divisão de Produtos
Saneantes Domissanitários (DISAD), da Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária do
Ministério da Saúde.
Áreas semicríticas
Áreas semicríticas: são áreas hospitalares ocupadas por pacientes com doenças infecciosas
de baixa transmissibilidade e doenças não infecciosas, tais como: Unidade de Internação,
Unidade de Atendimento Ambulatorial, Sala de triagem e espera, Centro de
Radiodiagnóstico e similares.
DO DIMENSIONAMENTO DO SERVIÇO DE HIGIENIZAÇÃO
HOSPITALAR
Tipo de Leito Quantidade Percentual
Internação
Cirúrgica
180 41,7%
Internação Clínica 90 20,9%
Hospital Dia 12 2,8%
Retaguarda da
Emergência
60 13,8%
UTI Adulto 40 9,3%
Semi-intensiva 30 6,9%
Observação
Emergência
20 4,6%
Total 432 100
Estão previstos ainda 15 (quinze) leitos de recuperação anestésica
Áreas não críticas:
Áreas não críticas: são todas as áreas hospitalares ocupadas ou não por pacientes e que
oferecem risco mínimo de transmissão de infecção, tais como: refeitório, área limpa da
lavanderia e similares.
Limpeza intensiva dos prédios:
Executar (conforme Plano de Trabalho) limpeza intensiva dos prédios, visando à
escovação de pisos, paredes e tetos, com remoção e recolocação dos móveis, placas e
utensílios, enceramento de pisos (onde necessário), limpeza geral dos cestos de lixo
(lixeiras). Limpeza e escovação das áreas de pisos pavimentados adjacentes e contíguos às
edificações e prédios, como escadas externas, passeios.
LIMPEZA DE ARMAZÉNS, ALMOXARIFADOS E SUBESTAÇÕES.
Consiste a varrição geral e limpeza dos pisos com pano úmido, limpeza de vidros, paredes,
tetos (nas subestações elétricas) e esquadrias de acordo com solicitação da fiscalização.
Nas subestações elétricas os serviços deverão ser realizados conforme NR-10.
Áreas administrativas
Áreas administrativas: são todas as demais áreas das unidades hospitalares destinadas às
atividades administrativas.
Limpeza de prédios em Regime Administrativo.
Consiste na execução de serviços de limpeza predial descritos a seguir, nas instalações que
possuem pessoas trabalhando em regime administrativo ou para visitantes. Estes serviços
deverão ser realizados diariamente de segunda a sexta-feira, preferencialmente no horário
de 07h30minh as 17h00minh.
Descrição dos serviços
Limpeza de salas:
Manter os cestos de lixo limpos, removendo os detritos para local indicado pela
Fiscalização;
Fornecer e forrar as lixeiras com sacos plásticos, conforme ABNT NBR 9191 nas cores
conforme resolução do Conama;
Manter os móveis, telefones, equipamentos e demais objetos existentes sobre os móveis
limpos;
Manter os pisos, revestimentos das paredes, tetos e divisórias lisas e/ou envidraçadas
limpas utilizando produtos e ferramentas conforme recomendação dos fabricantes, bem
como placas de sinalização ou indicação internas e externas;
Manter limpos com uso de aspirador os capachos, tapetes, carpetes, cortinas e persianas;
Manter limpas as esquadrias, vidros (internos e externos), peitoris, soleiras, portas e
ferragens, utilizando produtos e ferramentas conforme recomendação dos fabricantes;
Manter limpas as cadeiras, poltronas e estofados;
Manter limpos quadros, placas, molduras de equipamentos e demais objetos instalados nas
paredes;
Manter limpos os forros e difusores de ar condicionado.
Limpeza de copas:
Manter os cestos limpos removendo os detritos para local indicado pela Fiscalização;
Fornecer e forrar as lixeiras com sacos plásticos, conforme ABNT NBR 9191 nas cores
conforme resolução do Conama;
Manter limpos os móveis;
Manter limpos os pisos, paredes e tetos;
Manter limpas as pias, gabinetes, equipamentos e eletrodomésticos;
Manter limpas as divisórias, portas, esquadrias e vidros;
Limpeza de caixa de gordura com volume até 1,00 m3, com lavagem das paredes e fundo e
utilização de produto detergente e água.
Limpeza de sanitários e vestiários:
Manter os cestos limpos removendo os detritos para local indicado pela Fiscalização;
Fornecer e forrar as lixeiras com sacos plásticos, conforme ABNT NBR 9191 nas cores
conforme resolução do Conama;
Manter limpos os pisos, paredes e tetos;
Manter limpas as louças e metais sanitários;
Manter limpas portas, soleiras, esquadrias, peitoris e vidros;
Manter os sanitários abastecidos com papel higiênico de folha dupla, papel toalha branco,
porta-absorvente, protetor de assento, odorizador, sabonete cremoso e fio dental. A
CONCESSIONÁRIA deverá manter e repor os dispenseres nos locais indicados pela
Fiscalização;
Manter os sanitários abastecidos com papel higiênico, papel toalha branco, porta-
absorvente, protetor de assento, odorizador, e sabonete. A CONCESSIONÁRIA deverá
fornecer, instalar, manter e repor os dispenseres nos locais indicados pela Fiscalização;
Manter nos vestiários e sanitários dos prédios, abastecidos. A CONCESSIONÁRIA
deverá manter e repor os dispenseres nos locais indicados pela Fiscalização;
Manter limpos externamente os armários e bancos.
Manter limpos os capachos e estrados;
Manter limpos os boxes (acrílico ou vidro) e as cortinas quando existentes.
7.2.3 Limpeza e conservação de áreas comuns e serviços de suporte
OBJETO
Esta especificação estabelece os requisitos mínimos a serem obedecidos na execução dos
serviços de manutenção de áreas verdes e limpeza predial da consocio no HRM. Deverá
conter o seguinte:
EXTERNO INTERNO
Ruas e caminhos Irrigação
Jardinagem Plantas internas e vasos
Gramados e grama Arranjos de flores e vasos
Jardins de terraço
Pátios internos
Irrigação
MOBILIZAÇÃO
Consiste nas atividades necessárias ao início dos serviços, tais como:
Apresentação de um organograma, até o nível de supervisão, com atribuições para as
principais atividades;
Apresentação do planejamento para execução de todos os serviços do contrato (Plano de
Trabalho) com prazos e periodicidades dos serviços;
Apresentação de procedimentos de execução para os serviços do escopo contratual,
indicando os possíveis riscos de acidentes contidos em cada serviço;
Apresentação dos programas, registros, treinamentos;
Colocação de recursos humanos com EPIs completos, exames admissionais, treinamentos
de SMS, PPP, ferramentas e equipamentos;
Obtenção da ART junto ao CREA e outros documentos legais necessários, antes do início
dos serviços.
Áreas externas
SERVIÇOS DE ÁREAS VERDES E JARDINAGEM
Manutenção de canteiros e jardins consiste em:
Limpeza de canteiros e jardins, retirando toda a vegetação daninha (capina seletiva),
incluindo a destoca das touceiras de capins e pequenos arbustos.
Rastelamento das folhas e detritos, acondicionando-os, imediatamente, em sacos tipo “big-
bag” (grandes sacolas), fornecidos pela CONCESSIONÁRIA, devendo ser retirados da
área em até 24 horas.
Adubação e aplicação de terra vegetal, conforme necessidade do solo, ambos fornecidos
pela CONCESSIONÁRIA.
Os jardins e canteiros deverão ser mantidos como previstos originalmente, cabendo a
CONCESSIONÁRIA, prover mudas de vegetações ornamentais para reposição quando
necessário.
Controle de formigas e cupins nas áreas infestadas, com aplicação de pesticidas fornecidos
pela CONCESSIONÁRIA.
A irrigação, quando necessária, será de responsabilidade da CONCESSIONÁRIA.
PODA DE ÁRVORES
Consiste na remoção das partes das árvores infestadas por pragas ou doentes (aspecto
profilático), na eliminação de espécimes mortos ou cuja estrutura esteja comprometida
(aspecto de segurança) e na desobstrução de áreas para a execução de serviços e
manutenção.
CORTE DE ARVORES
O corte de árvores deverá ser executado o mais rente possível ao solo, utilizando-se
motosserra, sendo precedido de desgalhamento, traçamento dos troncos e quando
necessário e/ou solicitado pela fiscalização, o destocamento das raízes com regularização
posterior do solo.
ROÇADA – CORTE MECANIZADO E MANUAL – LIMPEZA CANALETAS E
CANAIS
Consiste na manutenção contínua e integral de áreas de vegetação rasteira, plantas ou em
taludes.
A roçada deverá ser executada por meio de corte mecanizado com microtrator ou roçadeira
costal equipada com proteção para ferramentas de corte, aprovada pela fiscalização,
mantendo a totalidade da vegetação em limites que não afeitem o bom funcionamento das
instalações do HRM.
CAPINA MANUAL
Consiste na retirada da vegetação ao nível do terreno, inclusive das raízes, deixando o solo
totalmente limpo, utilizando ferramentas manuais onde não seja possível o uso de
microtrator e roçadeira costal, conforme solicitação da fiscalização.
LIMPEZA DOS VIDROS EXTERNOS:
Manter limpos os vidros de portas, janelas, divisórias e paredes em ambos os lados e
também placas de sinalização e identificação.
LIMPEZA DO ENTORNO DOS PRÉDIOS:
Manter limpas as áreas de pisos pavimentados adjacentes e contíguos às edificações e
prédios, como escadas externas, passeios.
VARRIÇÃO DE RUAS, CALÇADAS E OUTRAS ÁREAS.
Consiste em manter limpas as ruas e avenidas, calçadas, estacionamentos, pátios, praças,
áreas de lazer e demais áreas de circulação, com a retirada de todos os detritos, inclusive
areia/terra e vegetação acumulada nos meios-fios/sarjetas, nas juntas de dilatação das
calçadas e pátios das áreas administrativas, com a utilização de varredeira mecanizada,
soprador, vassouras e ferramentas manuais adequadas. Nesse item está inclusa a limpeza
das placas de sinalização e indicação viária, bem como a manutenção da limpeza de
canaletas de águas pluviais a céu aberto, caixas de drenagem e bueiros.
Fornecimentos de materiais dos serviços de áreas verdes
A CONCESSIONÁRIA deverá utilizar terra vegetal, adubo químico/orgânico, calcário,
pedriscos, seixos, casca de pinus, bidim para forração do canteiro, compostos orgânicos,
corretivos de acidez, gramas, formicidas, pesticidas, sacos tipo “big-bag” (grandes sacolas)
e outros materiais necessários à perfeita execução dos serviços.
A CONCESSIONÁRIA deverá fornecer os meios de medidas de controle, tais como telas,
lonas plásticas, cercas, placas, cones e fitas, necessários à segurança na execução dos
serviços.
Áreas internas
MANUTENÇÃO DE VASOS ORNAMENTAIS
Consiste na manutenção de vasos de plantas dispostos pelas instalações do HRM, retirando
a vegetação daninha, folhas secas e/ou danificadas, podando-os e irrigando-os, quando
necessário. Toda planta interna de contar com a aprovação do corpo médico do Hospital,
de forma de evitar plantas que possam afeitar a saúde dos pacientes, corpo médico e dos
visitantes.
A CONCESSIONÁRIA deverá fazer a adubação dos vasos conforme necessidade da terra
e o transplante de mudas para outros vasos. A CONCESSIONÁRIA realizará o transporte
dos vasos dentro da área do Hospital.
A CONCESSIONÁRIA fornecerá todos os insumos necessários, tais como: adubo, terra
vegetal, formicidas, pesticidas, entre outros.
A CONCESSIONÁRIA será responsável pelo reparo, limpeza e pintura dos vasos.
7.2.4. Controle de Pragas
A concessionária fornecerá serviço de controle de pragas para atender o seguinte:
Controle de pragas e medidas de prevenção programadas e reativas.
O serviço de controle de pragas será fornecido 24 horas por dia, 365(6) dias por ano.
O serviço de controle de pragas aplica-se a todas as áreas internas e externas da instalação.
A concessionária deve fornecer, gerenciar e operar serviços de controle de praga
abrangentes em conformidade com a presente especificação de serviços; incluindo, mas
não se limitando ao gerenciamento de:
Insetos, incluindo moscas, baratas, vespas, diplópodes, insetos típicos de produtos
armazenados como a traça, mariposa, formigas, pulgas, grilos, abelhas;
Roedores, incluindo ratos e camundongos;
Cobras
Raposas;
Pássaros
Etc.
A concessionária irá:
Realizar o controle de pragas, às vezes em coordenação com a SESA para eliminar ou
atenuar os impactos aos pacientes, visitantes e funcionários do hospital;
Enviar à SESA a programação das datas e horários das aplicações;
Fornecer serviços de controle de pragas pelo menos a cada seis meses (desinfecção,
controle de pragas e descupinização);
Preparar a programação periódica das ações para integrar o procedimento de operação
padrão desse serviço;
Realizar atividades de monitoramento e controle de pragas contemplando prevenção,
inspeção, controle de pragas e erradicação;
Executar a ação apropriada no caso de ocorrências relatadas (por exemplo, o aparecimento
de ratos ou queixas dos funcionários);
Executar a primeira desinfecção de maneira geral e abrangente, cobrindo as áreas interna e
externa da instalação, incluindo caixas de esgotos, caixas de passagem pluviais e caixas de
fiação elétrica;
Executar o controle de vetor de serviço e de pragas urbanas, agora conduzidas de modo
especializado pela autoridade de saúde ambiental e de licenciamento;
Descrever o procedimento de operação padrão - todos os procedimentos de diluição de
POP ou outras manipulações permitidas para produtos desinfetantes, a técnica de
aplicação, o uso e a manutenção de equipamentos, o transporte, o descarte e outros
procedimentos técnicos ou operacionais, como também informações sobre o que fazer em
caso de acidente, derramamento de produtos químicos, saúde, biossegurança e saúde do
trabalhador, sem prejuízo da legislação em vigor.
Forneça uma prova para a concessão de desempenho do serviço contendo pelo menos as
seguintes informações:
Localização (área da unidade de ensino) onde trabalhou;
Praga(s) alvo;
Data da execução dos serviços;
Assistência técnica do termo, escrito no serviço completo por praga(s) alvo;
Grupo(s) de produto(s) químico(s) que pode(m) ser usado(s);
Nome e concentração de uso do(s) produto(s) que pode(m) ser usado(s);
Diretrizes relevantes aos serviços desempenhados;
Nome e número de registro do técnico responsável no conselho profissional
correspondente;
Número de telefone do Centro de Informações Toxicológicas e
Identificação de uma empresa especializada que presta o serviço com: razão social, nome
comercial, endereço, telefone e números de licença de saúde e ambiental com os
respectivos prazos de validade;
Com tempo de sobra, colocar cartazes informando a realização da desinfestação, com a
data da aplicação, nome do produto, grupo químico, telefone do centro de informações
toxicológicas e números de certificados sanitários e ambientais.
Devolver as embalagens vazias para que possam executar as operações de destruição e
eliminação.
A Concessionária deverá considerar as necessidades na implementação de medidas de
controle e combate a insetos, roedores e outros vetores, objetivando condições adequadas
de saneamento, a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar.
O controle de insetos e roedores deve ser efetuado de forma contínua e ao longo do tempo,
com vistorias, quinzenalmente, o estabelecimento de saúde e que todos os setores sejam
vistoriados. Durante a vistoria deve ser verificada junto ao responsável de cada setor a
presença de insetos e/ou roedores.
A Concessionária é responsável pela realização de desinsetização e desratização em todas
as áreas do Hospital, com frequência mensal, trimestral ou semestral, de acordo com a
especificidade destas:
FREQUÊNCIA MENSAL
Serviço de Nutrição;
Serviço de Lavanderia;
Reservatórios externos de lixo.
FREQUÊNCIA TRIMESTRAL
Áreas de internação e atendimento a pacientes (UTI’s, Pronto Socorro, Centro-Cirúrgico e
Obstétrico, Alas de Internamento, Ambulatório);
Tubulações de esgoto, “Bocas de lobo”, fossas sépticas.
FREQUÊNCIA SEMESTRAL
Áreas de almoxarifado e Serviço de Apoio Diagnóstico e Tratamento (SADT)
Áreas administrativas e Salas de aula;
Áreas de manutenção industrial e piso técnico.
Controle de
Pragas
Períodos
Observações dos
setores
Observações dos
Laudos
Cumprir o
cronograma e
fornecer laudo
Mensal
Nutrição,
Lavanderia e abrigo
Os Laudos devem fazer
referência somente as
áreas atendidas naquele
mês
Cumprir o
cronograma e
fornecer laudo
Trimestral
Setores internos e
tubulações
Os Laudos devem fazer
referência somente as
áreas atendidas naquele
mês
Cumprir o
cronograma e
fornecer laudo
Semestral
Setores
Administrativos e
de apoio
Os Laudos devem fazer
referência somente as
áreas atendidas naquele
mês
OBRIGAÇÕES
A empresa Concessionária deverá atender a legislação vigente e a normativa da CCIH
(Normativa 001/96)
Cumprir o cronograma de desinsetização e desratização
A empresa Concessionária deverá fornecer laudo comprovante de execução de serviço
contendo:
Nome do cliente;
Endereço do imóvel;
Unidade ou local do procedimento;
Pragas alvo;
Grupo químico do produto utilizado;
Nome e concentração de uso do princípio ativo e quantidade do produto aplicado
na área;
Nome do responsável técnico com o número do seu conselho correspondente;
Número do telefone do centro de informações toxicológico mais próximo.
PARA COMPROVAÇÃO DA QUALIFICAÇÃO TÉCNICA PROFESSIONAL:
Declaração, assinada pelo representante legal do proponente, de que manterá na execução
do serviço um corresponsável na gerência dos serviços.
Declaração, assinada pelo representante legal do proponente, de que, se considerado
adjudicatário do objeto da presente licitação, disporá dos equipamentos e materiais
necessários à execução do serviço;
Possuir licença de funcionamento junto às autoridades sanitárias do Município sede (dentro
da validade).
Apresentar cópia do registro dos produtos utilizados no Ministério da Saúde, das referidas
marcas cotadas.
Apresentar comprovação de possuir técnico responsável devidamente habilitado (podendo
ser Biólogo, Engenheiro Agrônomo, Engenheiro Florestal, Engenheiro Químico,
Farmacêutico Médico Veterinário ou Químico), devidamente registrado no órgão
competente.
A comprovação de vinculação ao quadro da empresa deverá ser feita mediante uma das
seguintes formas, através de cópia autenticada:
Carteira de trabalho;
Contrato social;
Contrato de prestação de serviços;
Contrato de trabalho registrado na Delegacia Regional do Trabalho.
ESPECIFICAÇÃO PARA SERVIÇOS EVENTUAIS
Os Serviços eventuais compreendem no fornecimento, preparo e distribuição de gêneros
para eventos especiais como: lanches, refeições, coffee break, coquetéis, churrascos em
caráter não habitual, para atendimentos a visitantes, treinamentos, palestras, encontros,
reuniões e comemorações.
Os utensílios tais como jarras e taças, xícaras, travessas, talheres, pratos, toalhas e outros
componentes para estes eventos são de responsabilidade da SESA. A preposição dos
mesmos também será de responsabilidade da CONTRATATANTE.
O custo com lavanderia para as toalhas e guardanapos utilizados em eventos será de
responsabilidade da CONCESSIONÁRIA. Em situações em que a quantidade disponível
não for suficiente para o número de atendimentos, a CONCESSIONÁRIA deverá
apresentar orçamento prévio, para locação das mesmas.
A organização da logística do evento é da CONCESSIONÁRIA incluindo mais não se
limitando a: limpeza, recepção, operação de equipamentos de som e projeção, segurança
adicional, cadastramento de participantes, alimentação, informação aos usuários etc.
Para os serviços de “coffee break”, a CONCESSIONÁRIA deverá encaminhar copos
descartáveis, guardanapos, paletas e saches de açúcar e adoçante em quantidade suficiente.
A CONCESSIONÁRIA deverá compor o preço dos “coffee break” simples para
treinamentos considerando quando os treinamentos deverão ser considerados os valores
praticados na rotina. Dentro da proposta da CONCESSIONÁRIA deve estar incluso um
menu de opções de “coffee break”.
Para eventos e ou serviços extras a CONCESSIONÁRIA deverá apresentar planilha de
custos/ preços para prévia aprovação da SESA. Todo evento será pago pela SESA.
Os serviços especiais deverão ser prestados de acordo com a solicitação dos usuários e
após aprovação da Gerência de Relações do Trabalho, conforme os cardápios definidos.
As medições dos serviços serão realizadas no final de cada mês, em nota fiscal separada.
A CONCESSIONÁRIA deverá ter capacidade para atendimento aos Serviços Especiais em
qualquer horário, podendo gerar hora extra com prévia autorização da SESA
(quilometragem, valores fora contrato, etc.)
A CONCESSIONÁRIA poderá utilizar a área de eventos sempre que não afeite o
cronograma da SESA e que não gere custo para esta.
7.2.5. Coleta e remoção de resíduos
A concessionária fornecerá gerenciamento de resíduos e serviço de descarte para atender o
seguinte:
Disposição de todos os recipientes / latas para coleta e armazenamento de resíduos –
incluindo recipientes do tipo clínico e com trava especial conforme necessário.
Armazenamento de resíduos em áreas de contenção central.
O gerenciamento de resíduos e serviço de descarte será fornecido 24 horas por dia, 365(6)
dias por ano para áreas críticas e em horário de operação comercial para áreas de médio a
baixo risco.
O gerenciamento de resíduos e o serviço de descarte são aplicados a todas as áreas da
instalação.
Para evitar dúvidas, a circulação dos resíduos em tempo adequado das áreas de
armazenamento local para o recinto central de coleta de resíduos está incluída na
especificação de serviço de portaria.
A concessionária fornecerá gerenciamento de resíduos e serviço de descarte abrangente e
será responsável pelo gerenciamento de todos os resíduos produzidos nas instalações. Isso
incluirá, mas não se limitará aos seguintes tipos de resíduos:
Resíduos clínicos (incluindo perfurantes)*;
Resíduos perigosos incluindo, mas não se limitando a resíduos citotóxicos e citostáticos*;
Resíduos radioativos*;
Resíduos confidenciais;
Vidro;
Resíduos recicláveis;
*Responsabilidade compartilhada entre a concessionária e a SESA. A ser definida
anteriormente à ocupação do HRM-CE.
A concessionária fornecerá serviço que engloba as seguintes fases do ciclo de
gerenciamento de resíduos:
Coleta de resíduos de áreas designadas;
Transporte, separação e armazenamento dos resíduos internos.
Descarte de resíduos.
A concessionária fará a aquisição de todos os recipientes mais as instalações de
compactação e trabalhará com a SESA na identificação de contratados apropriados e
licenciados para distribuição às instalações de reciclagem e eliminação apropriadas.
AUXILIAR NA REDUÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Separar e entregar à SESA as pilhas e baterias dispostas para descarte que contenham em
suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, ou aos estabelecimentos
que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas
indústrias, para repasse aos fabricantes ou importadores, para que esses adotem,
diretamente ou por meio de terceiros, os procedimentos de reutilização, reciclagem,
tratamento ou disposição final ambientalmente adequada, em face dos impactos negativos
causados ao meio ambiente pelo descarte inadequado desses materiais. Essa obrigação
atende à Resolução CONAMA nº 401, de 5/11/2008, que revoga a Resolução CONAMA
nº 257 de 30/06/1999.
Tratamento idêntico deverá ser dispensado a lâmpadas fluorescentes e frascos de aerossóis
em geral;
Encaminhar os pneumáticos inservíveis abandonados ou dispostos inadequadamente, aos
fabricantes para destinação final, ambientalmente adequada, tendo em vista que esses
constituem passivo ambiental, que resulta em sério risco ao meio ambiente e à saúde
pública. Essa obrigação atende à Resolução CONAMA nº 258, de 26 de agosto de 1999.
2.6.22 Quando implantado pelo SESA Programa de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos,
colaborar de forma efetiva no desenvolvimento das atividades do programa interno de
separação de resíduos sólidos, em recipientes para coleta seletiva nas cores
internacionalmente identificadas, disponibilizados pelo SESA.
No Programa de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos, a Concessionária deverá observar as
seguintes regras:
MATERIAIS NÃO RECICLÁVEIS: materiais para os quais ainda não são aplicadas
técnicas de reaproveitamento, os quais são denominados REJEITOS, tais como: lixo de
banheiro; papel higiênico; lenço de papel e outros como: cerâmicas, pratos, vidros pirex e
similares; trapos e roupas sujas; toco de cigarro; cinza e ciscos (que deverão ser
segregados e acondicionados separadamente para destinação adequada); acrílico; lâmpadas
fluorescentes (acondicionadas em separado); papéis plastificados, metalizados ou
parafinados; papel carbono e fotografias; fitas e etiquetas adesivas; copos descartáveis de
papel; espelhos, vidros planos, cristais; pilhas (acondicionadas em separado e enviadas
para fabricante).
MATERIAIS RECICLÁVEIS: Para os materiais secos recicláveis, deverá ser seguida a
padronização internacional para a identificação, por cores, nos recipientes coletores
(VERDE para vidro, AZUL para papel, AMARELO para metal, VERMELHO para
plástico e BRANCO para lixo não reciclável).
Deverão ser disponibilizados pela SESA recipientes adequados para a coleta seletiva:
Vidro (recipiente verde)
Plástico (recipiente vermelho)
Papéis secos (recipiente azul)
Metais (recipiente amarelo)
Quando implantadas pela SESA, operações de compostagem/fabricação de adubo
orgânico, a Concessionária deverá separar os resíduos orgânicos da varrição de parques
(folhas, gravetos etc.) e encaminhá-los posteriormente para as referidas operações, de
modo a evitar sua disposição em aterro sanitário.
Observar, quando pertinente, as disposições legais quanto à organização de sistemas de
coletas seletiva nos Grandes Geradores de Resíduos Sólidos, bem como o recolhimento
periódico dos resíduos coletados e o envio destes para locais adequados, que garantam o
seu bom aproveitamento, ou seja, a reciclagem.
Identificar os locais de geração de resíduos por Grupo, assinalando em planta baixa, escala
1:100, bem como o fluxo daqueles resíduos, conforme simbologia abaixo:
Elaborar e distribuir manuais de procedimentos para ocorrências relativas ao descarte de
materiais potencialmente poluidores, a serem observados tanto pelo gestor do contrato
como pela Concessionária.
Receber os descartes, encontrados pela Concessionária durante a execução dos serviços, de
pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus
compostos, responsabilizando-se pela entrega aos estabelecimentos que as comercializam
ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias, para o tratamento
ou destinação final;
Tratamento idêntico deverá ser dispensado a lâmpadas fluorescentes e frascos de aerossóis
em geral;
Receber os pneumáticos inservíveis, abandonados ou dispostos inadequadamente e
encontrados pela Concessionária durante a execução dos serviços, responsabilizando-se
pelo encaminhamento aos fabricantes para a devida destinação final;
Cumprir suas obrigações estabelecidas neste contrato; e prestar informações e
esclarecimentos que eventualmente venham a serem solicitados pela Concessionária e que
digam respeito à natureza dos serviços que tenham de executar.
COLETA E TRANSPORTE DE RESÍDUOS RECICLÁVEIS E NÃO RECICLÁVEIS
Consiste na coleta e no transporte diário (de 2ª a 6ª feira) para ADTR (Área de disposição
temporária de resíduos) de resíduos recicláveis e não recicláveis.
Os resíduos recolhidos dos recipientes dos prédios e das áreas externas deverão ser
acondicionados em sacos plásticos nas cores da seletividade, de acordo com as normas do
Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA e transportados até o local indicado
pela fiscalização.
A CONCESSIONÁRIA deverá repor os sacos plásticos, conforme ABNT NBR 9191 nas
cores conforme resolução do CONAMA;
É responsabilidade da CONCESSIONÁRIA colocar os resíduos de forma adequada no
local de armazenamento até a coleta por parte de empresa terceirizada. A coleta do resíduo
e disposição final é por conta da SESA.
7.2.6. Alimentação e bebidas
Entenda-se por refeição: dietas gerais ou de rotinas, modificadas e especiais,
compreendendo desjejum, almoço, jantar, merenda, ceia, colação, papa de frutas, sopa,
lanche, chá e suco de frutas.
A alimentação fornecida deverá ser equilibrada e racional e estar em condições higiênico-
sanitárias adequadas, respeitando as portarias vigentes CVS 6/99, de 10/03/99, e Portaria
CVS 18/08, de 09/09/2008;
A aquisição e o fornecimento de gêneros e produtos alimentícios, materiais de consumo em
geral (utensílios, louças, descartáveis, materiais de higiene e limpeza, entre outros), mão de
obra especializada, operacional e administrativa, em quantidades suficientes para
desenvolver todas as atividades previstas, observadas as normas vigentes da vigilância
sanitária, deverão ser efetuados pela CONCESSIONÁRIA.
A CONCESSIONÁRIA deverá utilizar as dependências do SESA, onde a alimentação
deverá ser produzida.
A produção e porcionamento das dietas deverão ser supervisionadas pelo responsável
técnico da CONCESSIONÁRIA, de maneira a observar sua apresentação, porcionamento e
temperatura, para caso, se necessário, se façam alterações ou adaptações, visando
atendimento adequado e satisfatório. A SESA, quando julgar necessário, poderá realizar a
supervisão de qualquer parte do processo a qualquer momento sem prévia autorização por
parte da CONCESSIONÁRIA.
A CONCESSIONÁRIA será responsável pelo porcionamento, montagem, distribuição e
recolhimento das dietas, assim como, pela lavagem das louças, bandejas e talheres
recolhidos das copas. Será responsável também pela distribuição, porcionamento e
lavagem dos utensílios utilizados no refeitório. O porcionamento das refeições tanto nas
copas como no refeitório deverão ser uniformes e respeitar as quantidades descritas na
composição das refeições, conforme determinado pela SESA.
A CONCESSIONÁRIA deverá fornecer mão-de-obra especializada, operacional e
administrativa, em quantidades suficientes para desenvolver todas as atividades previstas,
observadas as normas vigentes da Vigilância Sanitária.
A CONCESSIONÁRIA será responsável pela distribuição das refeições e recolhimento
das bandejas tanto nas alas de internação como no refeitório.
A SESA será responsável pela pesquisa de satisfação e as demais atividades envolvendo a
Nutrição Clínica (visitas, coleta de mapas, prescrição dietética e avaliação nutricional dos
pacientes).
A SESA deve disponibilizar dietas especiais como: laxativa, diabetes, hipertensão, pastosa
e enteral (nasogástrica), lembrando que no caso de dieta enteral a dieta será comprada pela
SESA e armazenada pela CONCESSIONÁRIA.
É RESPONSABILIDADE DA CONCESSIONÁRIA FORNECER REFEIÇÕES
PARA PACIENTES, ACOMPANHANTES E FUNCIONÁRIOS AUTORIZADOS.
Refeição Principal: Almoço, Jantar e/a Ceia.
Refeição Secundaria: Dejejum, Café e/o Lanche.
HORÁRIOS DE DISTRIBUIÇÃO DAS REFEIÇÕES:
Tipo de
Atendimento
Nº. Previsto Horário Previsto
de Atendimento
Frequência
Complemento
Alimentar
Conforme histograma 06:30 Diariamente
Almoço Conforme
histograma
11:00 à 13:30
Diariamente
Lanche Conforme demanda
e programação
prévia
17:00 Conforme demanda
Jantar Conforme
histograma
19:00 à 21:00 Seg. à Sexta
Observações: as quantidades e horários poderão sofrer alterações, a critério da SESA.
Haverá local de preparação de refeições no ponto oferecido pelo Hospital. As mesmas
deverão ser preparadas em local adequado e, conforme Legislação vigente.
As refeições deverão ser preparadas no mesmo dia, de forma a garantir a preservação dos
alimentos.
Os serviços prestados pela CONCESSIONÁRIA consistem na execução de todas as
atividades necessárias à obtenção do escopo contratado, dentre as quais se destacam:
Programação das atividades de nutrição e alimentação;
Elaboração de cardápios diários completos por tipo de dietas – cardápios bimestrais para
internação e trimestrais para o refeitório;
Aquisição de gêneros e produtos alimentícios e materiais de consumo em geral;
Armazenamento de gêneros e produtos alimentícios e materiais de consumo em geral;
Controle quantitativo e qualitativo dos gêneros alimentícios e materiais de consumo em
geral;
Pré-preparos, preparos e cocção da alimentação;
Utilização de técnicas de gastronomia hospitalar na elaboração e montagem das dietas;
Porcionamento uniforme das dietas, utilizando-se de utensílios apropriados;
Coleta de amostras da alimentação preparada;
Transporte interno e distribuição nas copas / leitos;
Recolhimento dos utensílios e resíduos descartados utilizados pelos pacientes, quando
houver, conforme prazo pré-determinado;
Higienização e limpeza de todas as dependências utilizadas, dos equipamentos, dos
utensílios de cozinha e dos utensílios utilizados pelos pacientes.
A alimentação fornecida deverá ser equilibrada e racional e estar em condições higiênico-
sanitárias adequadas.
Os serviços deverão estar sob a responsabilidade técnica da nutricionista da
CONCESSIONÁRIA, com experiência comprovada, cujas funções abrangem o
desenvolvimento de todas as atividades técnico-administrativas, inerentes ao serviço de
nutrição.
Os serviços deverão ser prestados nos padrões técnicos recomendados e contar com quadro
de pessoal técnico, operacional e administrativo qualificado e em número suficiente.
A operacionalização e distribuição das dietas deverão ser supervisionadas pelo responsável
técnico da CONCESSIONÁRIA, de maneira a observar sua apresentação, aceitação,
porcionamento e temperatura, para, caso seja necessário, se façam alterações ou
adaptações, visando atendimento adequado e satisfatório.
REFEIÇÃO CONVENCIONAL NOS RESTAURANTES
Além da refeição hospitalar a Concessionária deverá ofertar refeições para os funcionários
do hospital no refeitório convencional. As refeições servidas nos restaurantes serão em
pratos, adotando a seguinte forma de distribuição:
Sistema self-service com porcionamento da proteína e sobremesa, para todos os pratos
servidos nos Restaurantes, a Concessionária deve propor uma tabela de gramagens e
incidências junto com seu preço;
As refeições serão preparadas, obedecendo aos cardápios elaborados pela
CONCESSIONÁRIA e previamente aprovados;
As preparações serão dispostas para distribuição em balcões térmicos ou refrigerados, para
todos os componentes das refeições. Este sistema poderá ser alterado, modificado ou
adaptado, a critério do poder Cedente e Concessionária;
Serão colocadas à disposição dos usuários, duas proteínas, uma denominada de “Prato
Principal” e a outra denominada de “Opção”, podendo os usuários optar por uma porção de
“Prato Principal” ou uma porção da “Opção”. Caso o usuário opte pelas duas proteínas ele
poderá se servir de meia porção do “Prato Principal” e meia porção da “Opção”.
Para o item SOBREMESA serão colocados à disposição dos usuários, UM “doce” e UMA
“fruta”. Os mesmos poderão se servir de DOIS “doces” ou DUAS “frutas” ou UMA
“fruta” e UM “doce”.
Elaborar o Manual de Boas Práticas, com base na RDC nº. 216 da ANVISA e fazer
cumprir. Manter amostras de todas as preparações servidas no dia, para fins de análise
microbiológica, devendo mantê-las armazenadas e identificadas em condições adequadas
por 72 (setenta e duas) horas. As amostras deverão ser identificadas com lacres numéricos
com controle em planilhas para rastreabilidade do processo.
As refeições convencionais (Almoço e Jantar) deverão ter no mínimo a composição abaixo,
obedecendo às quantidades mínimas de alimentos estabelecidas para cada usuário
(acompanhar a tabela de per capitas):
Prato Principal e Opção (proteica);
Guarnição;
Saladas no mínimo de 04 (quatro) componentes para todas as unidades;
Arroz / Feijão;
Sobremesa – sendo oferecida diariamente a opção de 01 doce e 01 fruta;
Suco – polpa concentrada – 1ª linha;
Farinha de mandioca torrada;
Vinagrete ou molho de alho;
Temperos – sal em sache, molho de pimenta, azeite, vinagre, pimenta malagueta;
Café sem açúcar, na saída dos restaurantes. Deixar disponível para os usuários
açúcar refinado em recipiente próprio (açucareiro) e adoçante.
REFEIÇÕES ESPECIAIS
Deverão ser elaborados cardápios especiais para as seguintes datas comemorativas, sendo
os custos dos eventos diluídos no valor unitário da refeição ao longo do ano:
Carnaval;
Páscoa;
Dia do Trabalhador;
Aniversário do Hospital;
Festa Junina;
Natal;
Ano Novo;
Outras datas a critério do Hospital e com prévia negociação de custo.
REQUISITOS GERAIS
Durante a QUARESMA (Semana Santa), a CONCESSIONÁRIA deverá servir opções de
pratos à base de peixes, ovos ou queijos, todas as quartas e sextas-feiras;
Os talheres necessários nas refeições (faca, garfo, colher de sopa e sobremesa), deverão
estar à disposição nos recipientes apropriados e em quantidades compatíveis com as
expectativas de consumo;
Os materiais descartáveis como copos de 300 ml (para água e suco) e 80 ml (para café) os
mesmos deverão ser de material biodegradável – plástico ou papelão reforçado (resistente a
líquidos quentes e frios), também deverão estar disponíveis aos usuários em quantidades
compatíveis com as expectativas de consumo;
Somente será permitida a utilização de produtos de origem animal, adquiridos em
estabelecimentos fiscalizados pelo Serviço e Inspeção Federal – SIF, com devida
comprovação de Certificado de Inspeção;
Os produtos folhosos, frutas e outros alimentos que NÃO sofreram processo de cocção,
deverão ser sanitizados com produtos específicos aprovados pela SESA;
Todos os produtos industrializados deverão ser embalados, rotulados, com data de
fabricação e data de validade, conforme determinação da ANVISA. Após abertura das
embalagens, as mesmas deverão ser rotuladas com os seguintes dados: nome do fabricante,
data de fabricação e data máxima para consumo;
Todas as preparações / acompanhamentos deverão estar disponíveis aos usuários durante
todo o período de funcionamento do restaurante;
A CONCESSIONÁRIA deverá zelar pela apresentação e temperatura dos pratos durante
todos os horários de atendimento nos restaurantes;
Deverá manter empregados disponíveis para a reposição de todas as preparações, de modo
a manter os balcões sempre abastecidos;
Deverá manter empregados disponíveis para a manutenção da limpeza dos banheiros
masculino, feminino e lavabos, assim como a reposição de papel toalha e sabonete líquido,
destes locais durante todo o horário de funcionamento do restaurante. Os empregados
destinados a esta atividade deverão ter o uniforme diferenciado dos demais, não sendo
permitido que os mesmos façam esta atividade concomitante com a limpeza do salão de
refeições e cozinha.
LANCHES
O Lanche Convencional é composto por 5 (cinco) itens:
01 refrigerante ou Suco;
01fruta;
01 sanduíche com pão doce com recheio proteico;
01 sanduíche com pão francês ou similar com recheio proteico;
01 bombom ou chocolate em barrinha.
Os lanches serão programados previamente, conforme demanda.
Para a distribuição dos lanches, serão utilizadas caixas térmicas ou isopor, com separação
dos itens quentes dos refrigerados.
Os lanches serão entregues nas áreas, em transporte próprio da CONCESSIONÁRIA, nos
horários definidos pela SESA, conforme horário pré-estabelecido.
COMPLEMENTO ALIMENTAR
O Complemento Alimentar deverá ser entregue diariamente no horário de 06h30min, em
transporte próprio da CONCESSIONÁRIA.
O Complemento Alimentar será composto por 01 (um) pão tipo francês de 50g, 01 (um)
pão doce tipo brioche de 50g, 01 (um) complemento (bolo, rocambole, sonho, barra de
cereal, fruta etc..), 200 ml de leite, 100 ml de café, na quantidade especificada por
área/empresa.
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA – CAFÉ
Os serviços de café compreendem em preparar e distribuir café nas áreas e escritórios,
conforme programação prévia, bem como serviços complementares de higienização de
garrafas térmicas, equipamentos e utensílios de uso no preparo de café.
O café a ser distribuído nas áreas, deverá estar acondicionado em garrafas térmicas com
capacidade de 01, 05 ou ½ litros, sendo as mesmas de propriedade da
CONCESSIONÁRIA. A reposição das garrafas também será de responsabilidade desta.
A CONCESSIONÁRIA deverá manter sempre limpa e em bom estado de conservação
todas as garrafas térmicas.
O café a ser servido poderá ser adoçado ou amargo, a critério da SESA e de acordo com o
interesse do usuário.
A quantidade total a ser distribuída, será programada previamente em até 100 lt x dia.
Volumes superiores serão cobrados separadamente.
A CONCESSIONÁRIA terá um registro diário de pontos de café e quantidade.
RESTAURANTE VENDA A VISTA
A CONCESSIONÁRIA pode incluir em seu projeto instalações de restaurante e cafeteria
para venda ao publico. Estas instalações são de inteira responsabilidade da
CONCESSIONÁRIA que deverá apresentar à SESA:
Todos os laudos, relatórios solicitados e documento para o restaurante interno do hospital.
Lista de preços antes da inauguração, esta lista será aprovada pela SESA.
Inclusão de novos itens deve ser aprovada pela SESA junto com o preço, antes de iniciar a
venda do item.
Em caso de oferta a Quilo o preço aprovado será o do quilo e não o de item a item.
A CONCESSIONÁRIA deve propor uma fórmula de reajuste do preço de oferta venda a
vista.
Caso a CONCESSIONÁRIA requeira autorização de modificações na lista de preços por
desequilibro econômico a SESA conta com um prazo de 30 dias para aceitar o não. Caso a
SESA não se pronuncie se dará como aceita a nova proposta de preços.
7.2.7. Lavanderia & Rouparia
Responsabilidade da concessionária pela compra, abastecimento, lavagem e manutenção
das camas e das roupas hospitalares, em condições ideais de uso, como os padrões
definidos pela SESA. A concessionária fornecerá serviço de roupas hospitalares para
fornecer o seguinte:
Fornecimento de roupas hospitalares limpas no ponto de utilização;
Fornecimento de uniformes limpos aos funcionários;
Coleta e processamento de roupas hospitalares e uniformes usados; e
O serviço de roupas hospitalares aplica-se a todas as áreas da instalação.
A concessionária irá:
Fornecer um serviço de roupas hospitalares e lavanderia abrangente para garantir que
roupas hospitalares limpas e apropriadas estejam disponíveis em todas as áreas e para todos
os usuários nos momentos necessários e nos volumes necessários para oferecer suporte
para o bom funcionamento;
Trabalhar em estreita colaboração com todos os departamentos para assegurar um serviço
efetivo de roupas hospitalares e lavanderia;
Certificar-se de que a manipulação e o transporte de todo o efetivo de roupas hospitalares
esteja em totalmente em conformidade com a política de controle de infecções para
minimizar o risco de contaminação cruzada dentro das instalações;
Gerenciar o estoque de enxoval para maximizar a eficiência, enquanto mantém elevados
padrões de serviço em todos os momentos; e
A Concessionária deverá abastecer as unidades com, no mínimo, 02 (duas) trocas, ou seja,
uma troca na cama do paciente e outra de reserva, sob a responsabilidade da
CONCESSIONÁRIA, em local determinado pela SESA, além de outras necessárias nas
diferentes fases de processamento (lavagem, descanso, etc.). Os padrões não podem ser
alterados em hipótese alguma, mesmo sob a alegação de evasão.
Contar e documentar o enxoval total inicial de cada Unidade no 1º dia de exercício do
Contrato de concessão, juntamente com funcionário designado pela SESA;
Realizar a coleta de roupas sujas nos locais determinados pela SESA, utilizando carros
fechados para o transporte, com tampa, laváveis, com dreno para eliminação de líquidos,
devidamente identificados: ROUPAS SUJAS; os quais NÃO devem servir à distribuição
de roupas limpas. A entrega das roupas limpas será de acordo com as necessidades de cada
Setor das unidades em horários e locais pré-determinados pela SESA.
Utilizar para coleta e transporte de roupas sujas, funcionários treinados, uniformizados, e
equipados com os EPI´s (Equipamentos de Proteção Individual) indicados para a atividade.
Pesar a roupa suja, diariamente, anotando o quilo em impresso padronizado pela SESA,
segundo a Unidade procedente. A pesagem deverá ser acompanhada por funcionário
designado pela SESA que deverá rubricar o impresso.
A CONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar, na unidade hospitalar, funcionários para
realizar a coleta e distribuição de roupas nos setores, em horários estipulados pela SESA.
Toda roupa deverá ser calandrada ou prensada a vapor e ser entregue seca, dobrada e
embalada corretamente, com exceção das felpudas, conforme orientação que será dada pela
SESA;
Informar a SESA sobre o extravio, durante o procedimento de retirada e/ou entrega. As
reposições devem ocorrer nos padrões de qualidade da SESA;
Na(s) Unidade(s) onde não houver balança para pesagem das roupas, fica a cargo da
CONCESSIONÁRIA providenciá-la; deixando-a sempre aferida e em local determinado
pelo diretor do HRM;
Fornecer todos os produtos e materiais de consumo necessários à execução dos serviços;
Entregar as roupas já processadas e embaladas de acordo com as rotinas estabelecidas pela
SESA, utilizando para o transporte carros fechados devidamente identificados (exclusivos
para roupas limpas) e funcionários uniformizados e treinados.
Entregar os conjuntos para uso no Centro Cirúrgico Obstétrico (C.C.O.) embalados
individualmente;
Realizar o controle de qualidade das peças limpas, separando e enviando para relavagem
aquelas que apresentem manchas, odores desagradáveis ou que tenham sofrido
recontaminação, sem ônus para a SESA;
Manter em perfeitas condições de uso e higiene os carrinhos utilizados para execução dos
serviços;
Utilizar os processos de lavagem indicados pelo fabricante dos produtos, obedecendo
rigorosamente às especificações de tempo, dosagem, temperatura e nível de água;
Realizar reparos e reaproveitamento de peças danificadas através do serviço de costura da
CONCESSIONÁRIA.
Desprezar peças devolvidas pela Central de Materiais Esterilizados (C.M.E), tais como:
campos simples e duplos com remendos ou cerzidos, tecidos com gramatura inadequada,
peças rasgadas ou aquelas consideradas inadequadas para uso, sendo devida a reposição
imediata; sem ônus para a SESA;
Relacionar em impresso próprio as quantidades de peças de roupas processadas e, separá-
las segundo o tipo de peça;
Fornecer todo o pessoal necessário à execução do presente contrato assumindo todas as
responsabilidades sociais e trabalhistas;
Comprovar a regularidade das obrigações previdenciárias durante todo o período de
execução do contrato (Lei Federal nº 8.212/91) e encaminhar à SESA mensalmente no
início de cada mês;
Respeitar os horários estabelecidos pela SESA para coleta de roupas sujas, entrega de
roupas limpas.
Responsabilizar-se pelo controle de qualidade de seus estoques de produtos utilizados no
processo de lavagem, observando prazos de validade e datas de vencimento,
comprometendo-se a não utilizar nenhum produto fora do prazo de validade indicado ou
com alterações de características, ainda que dentro da validade;
Utilizar produtos de lavagem de primeira linha, procedentes de empresas
reconhecidamente idôneas, autorizados pelo Ministério da Saúde – DISAD (Divisão
Nacional de Vigilância Sanitária de Produtos Saneantes e Domissanitários), apresentando
os respectivos registros quando solicitados pela SESA;
Estabelecer um programa de controle das condições de higiene envolvendo processos e
produtos como análise de amostras coletadas das mãos de manipuladores de roupas limpas,
superfícies que entram em contato com as roupas limpas durante seu acabamento e análise
microbiológica do tecido submetido ao processo de lavagem, apresentando
resultados/laudos à SESA;
Submeter à apreciação da SESA o resultado final do processamento, para avaliação da
eficiência e eficácia dos processos utilizados;
Apresentar listagem de seus fornecedores, produtos e marcas utilizados, com fichas
técnicas, no ato da assinatura do Contrato e sempre que solicitado pela SESA;
Realizar para fins de pagamento, o controle de quilos de roupas processadas diariamente,
apresentando à SESA planilha discriminando as quantidades de roupas processadas por
unidade procedente;
Prestar todo e qualquer esclarecimento ou informação solicitada pela SESA;
Possuir Manual de Normas e Rotinas de Coleta, Transporte, Processamento, Acabamento,
Recondicionamento, Guarda e Distribuição de Roupas Hospitalares; que deverá ser
entregue no ato da assinatura do Contrato de Concessão;
Encaminhar até o 5º (quinto) dia útil do mês subsequentemente, as notas fiscais juntamente
com o comprovante de regularidade do GRPS, FGTS e DARM, do mês de serviço ou
anterior referente aos serviços prestados para efetivação dos pagamentos pela SESA;
Manter arquivo de exames admissionais, periódicos, demissionais, mudanças de função e
retorno ao trabalho, conforme preconiza a NR 7, que compõe Portaria nº. 3.214 de
08/06/78 e suas alterações;
Estabelecer Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, conforme preconiza a NR 9,
que compõe a Portaria nº3.214 de 08/06/78 e suas alterações;
Informar à SESA sobre a qualidade e eficiência dos serviços prestados pela lavanderia,
inclusive por danos causados às roupas e extravio das mesmas que venham ocorrer durante
os procedimentos de coleta de roupas sujas, processamento e entrega de roupas limpas;
Auxiliar na realização de testes com amostras de tecidos, sempre que solicitado pela SESA
para avaliação de encolhimento, tingimento e qualidade apresentada após ser submetido ao
processo de lavagem;
Auxiliar na realização de testes para detecção da origem de manchas e indicação dos
processos necessários para sua remoção;
Avaliar o processo de lavagem, quando da informação da SESA sobre os desgastes
prematuros das roupas;
Autorizar visitas nas instalações da lavanderia da CONCESSIONÁRIA, todas as vezes que
a SESA solicitar.
PADRÕES BÁSICOS DE TECIDOS E TAMANHOS DE ROUPAS HOSPITALARES
CONFECÇIONADOS.
AVENTAL AVULSO - confeccionado em algodão cru, manga longa com punho em
malha, tamanho único correspondente ao número 48 - PARA USO EXCLUSIVO DOS
FUNCIONÁRIOS DO C.C.O., Unidade de Terapia Intensiva (U.T.I.) e C.M.E.
AVENTAL PARA ACOMPANHANTE – confeccionado em tergal na cor verde água,
sem manga, com abertura e dois pares de amarras laterais, com bolso medindo 30cm de
comprimento e 20cm de altura na frente e na parte inferior do avental.
AVENTAL MÃE-CANGURU – confeccionado em cretone bege, aberto na frente, com
02 (dois) pares de amarras na frente, conforme modelo fornecido pela SESA.
CALÇA PAGÃ (MIJÃO) - confeccionada em malha, tamanha P.
CAMISINHA PAGÃO - confeccionado em malha, tamanho P.
CAMISOLA ADULTO - confeccionada em cretone branco, nos tamanhos: PP(40 a 42),
P(44), M(46), G(48) e GG(50).
CAPA PARA BIOMBO – confeccionado em tergal, com amarras nas laterais e nas
extremidades superior e inferior, nas medidas: 0,86 x 1,60m e 0,56 X 1,46m.
CAPA PARA FOTOTERAPIA – confeccionada em brim tape, conforme modelo
fornecido pela SESA.
COBERTOR ADULTO - 100% acrílico, medidas aproximadas de 2,00 x 1,50 m.
COBERTOR INFANTIL – 100% acrílico, medidas aproximadas de 1,50 X 1,00m
COBERTOR RN - 100% acrílico, medidas aproximadas de 1,00 x 0,75m, não podendo
ser na cor amarela;
CONJUNTO SHORT E BLUSA – confeccionado em cretone, na cor branca, nos
tamanhos PP (6 meses), 2 (01 ano), 4 (02 anos), 6 (04 anos), 8 (06 anos), 10 (08 anos), 14
(12 anos) e 16 (14anos);
CUEIRO - confeccionado em flanela estampada com motivos infantis, medidas
aproximadas 0,80 x 0,80 m.
FRONHA ADULTO - confeccionada em cretone branco, nas medidas aproximadas de
0,50 x 0,70 m.
LENÇOL ADULTO SEM ELÁSTICO - confeccionado em cretone branco, nas medidas
aproximadas de 1,70 x 2,70m.
LENÇOL ADULTO COM ELÁSTICO – confeccionado em malha na cor branca, com
elástico nas bordas, nas medidas aproximadas de 1,70 x 2,70m.
LENÇOL DE BERÇO SEM ELÁSTICO - confeccionado em cretone branco, nas
medidas aproximadas de 1,00 x 1,80m.
LENÇOL DE BERÇO COM ELÁSTICO – confeccionado em malha na cor branca, com
elástico nas bordas, nas medidas aproximadas de 1,00 x 1,80m..
LENÇOL RN SEM ELÁSTICO - confeccionado em malha na cor branca, com elástico
nas bordas, nas medidas aproximadas de 0,80 x 1,20m.
LENÇOL RN COM ELÁSTICO - confeccionado em malha na cor branca, com elástico
nas bordas, nas medidas aproximadas de 0,80 x 1,20m.
MACACÃO DE BEBÊ – TIPO SACO – confeccionado em flanela de fundo branco e
estampada com motivos infantis, conforme modelo fornecido pela SESA.
MACACÃO DE BEBÊ - confeccionado em tecido atoalhado, no tamanho P, M, G e GG.
MACACÃO ANTIREFLUXO – confeccionado em brim tape duplo, conforme modelo
fornecido pela SESA.
PIJAMA ADULTO - confeccionado em cretone branco, nos tamanhos 44 ao 52.
PIJAMA INFANTIL - confeccionado em algodão ou flanela, nos tamanhos PP (6 meses),
2, 4, 6, 10 e 12.
PIJAMA ADOLESCENTE – confeccionado em algodão ou flanela, nos tamanhos 14 e
16.
ROUPÃO ADULTO - confeccionado em tecido atoalhado nos tamanhos: P (n° 40 ao 42),
M (nºs 44 ao 48) e tamanho G (nºs 50 ao 52).
ROUPÃO INFANTIL - confeccionado em tecido atoalhado nos tamanhos: 4 (02 anos), 6
(4 anos), 8 (6 anos), 10 (8 anos) e 12 (10 anos).
FAIXA DE CONTENSÃO DE TÓRAX PARA MACA – confeccionada em espuma,
com espessura de 0,5cm, revestida de brim mercerizado, com porção central de 0,20 x
0,80m acolchoada (matelassé), e extremidades de 0,04 x 1,15m. O modelo será fornecido
pela SESA.
FAIXA DE CONTENSÃO DE MEMBROS PARA MACA – confeccionada em
espuma, com espessura de 0,5cm, revestida de brim mercerizado, com porção central de
0,10 x 0,80m acolchoada (matelassé), e extremidades de 0,04 x 0,90m. O modelo será
fornecido pela SESA.
FAIXA DE CONTENSÃO DE TÓRAX PARA CAMA – confeccionada em espuma,
com espessura de 0,5cm, revestida de brim mercerizado, com porção central de 0,20 x
0,90m acolchoada (matelassé), e extremidades de 0,04 x 1,30m. O modelo será fornecido
pela SESA.
FAIXA DE CONTENSÃO DE MEMBROS PARA CAMA – confeccionada em espuma
com espessura de 0,5cm, revestida de brim mercerizado, com porção central de 0,10 x
0,80m acolchoada (matelassé), e extremidades de 0,04 x 1,00m. O modelo será fornecido
pela SESA.
SACO HAMPER - confeccionado em algodão cru trançado (lonita), nas medidas
aproximadas 1,10 x 1,60m., com elástico para fixação no suporte e tira de
aproximadamente 60 cm de comprimento e 2mcm de largura, que deverá ser costurada ao
meio, abaixo do elástico, permitindo fechamento total do saco ao ser retirado do suporte.
SUPORTE P/ BEBÊ CANGURU – confeccionado em flanela dupla, de fundo branco
com estampas infantis, nas seguintes medidas: comprimento 67 cm, largura 39 cm, tiras 75
cm de comprimento por 4 cm de largura. O modelo será fornecido pela SESA.
TOALHA PARA BANHO - confeccionada em tecido atoalhado branco, nas medidas
aproximadas de 1,40 x 0,70 m.
TRAVESSA (FORRO MÓVEL) - confeccionada em cretone branco, nas medidas
aproximadas de 1,60 x 1,60 m.
CONJUNTO MÉDICO HOSPITALAR (CALÇA COM ELÁSTICO NA CINTURA
E BLUSA MANGA JAPONESA, DECOTE EM U, COM BOLSO DE 15x15cm NA
ALTURA DA CINTURA) - confeccionado em brim, em cor diferente do conjunto
privativo (podendo ser nas cores verde, cinza ou bege), nos tamanhos: 44 (P), 46 (M), 48
(G), 50 (GG), 52 (EG) e 54 (EGG).
PADRÕES DE TECIDOS E TAMANHOS PARA CONFECÇÃO DE ROUPAS
CIRÚRGICAS
AVENTAL CIRÚRGICO - confeccionado em brim tape, na cor azul, com punho de
malha e opa, tamanho único correspondente ao nº 48.
CAMPO CIRÚRGICO DUPLO - confeccionado em algodão 100%; trançado, com 56
fios/cm2; costuras duplas (rebatidas), que não apresentem pontas, dobras, franzidos,
torções, pontos falhos, rompidos ou saltados; tamanhos variados. Os campos não podem
apresentar cerzidos ou remendos. (NBR 14028)
CAMPO CIRÚRGICO SIMPLES - confeccionado em brim tape, na cor azul, com
costuras feitas de tal modo que não apresentem pontas, dobras, franzidos, torções, pontos
falhos, rompidos ou saltados, tamanhos variados. (NBR 14027)
CAMPO FENESTRADO DUPLO - confeccionado em brim tape, na cor azul, costuras
duplas (rebatidas), com abertura na diagonal a partir da fenestra até canto externo, com
fechamento em velcro, tamanhos e fenestras variadas.
COMPRESSA CIRÚRGICA – compressa sem uso anterior (VIRGEM), confeccionada
em algodão nas medidas: 23 x 25 e 45 x 50, com marcador radiopaco, isenta de manchas,
impurezas, fios soltos, rasgos, rebarbas e quaisquer outros tipos de defeitos que possam
afetar seu desempenho durante o uso. (NBR 14.767).
CONJUNTO PRIVATIVO (CALÇA COM ELÁSTICO NA CINTURA E BLUSA
MANGA JAPONESA, DECOTE EM U COM BOLSO DE 15 x 15cm NA ALTURA
DA CINTURA) - confeccionado em brim tape, na cor azul, nos tamanhos 44 (P), 46 (M),
48 (G), 50 (GG), 52 (EG) E 54 (EEG).
OBRIGAÇÕES DO SERVIÇO DE LAVANDERIA HOSPITALAR
Concessionária
Apresentar no ato da assinatura do contrato, indicação dos produtos de lavagem que serão
utilizados no processamento das roupas contendo descrição, características dos produtos e
fabricante, assim como, Registro no Ministério da Saúde, quando couber. Qualquer
alteração na relação dos produtos deverá ser previamente comunicada à SESA;
Apresentar Manual de Procedimentos da lavanderia, no ato da assinatura do Contrato,
contendo todas as rotinas operacionais identificadas abaixo:
Fluxograma da roupa na lavanderia;
Descrição de uniformes;
Descrição de EPI’s;
Conteúdo programático do programa de desenvolvimento de capacitação profissional;
Tempo aplicado no processamento das roupas;
Descrição da barreira de contaminação entre a área contaminada e a área limpa;
Descrição das rotinas de limpeza da lavanderia, bem como, a frequência com que ocorrerá
o evento;
Descrição dos equipamentos utilizados para circulação das roupas nas dependências do
Hospital;
Descrição, passo a passo, dos processos de lavagem, para cada tipo de roupa e grau de
sujidade;
Apresentar mensalmente laudo com os resultados dos:
Testes bacteriológicos do meio ambiente e da água de abastecimento da lavanderia;
Testes de durabilidade dos tecidos;
Testes de PH de produtos e da água.
É de total responsabilidade da CONCESSIONÁRIA que a quantidade das roupas limpas
estocadas nas unidades desta Autarquia para distribuição, seja suficiente para atender a
demanda.
A CONCESSIONÁRIA deverá a qualquer tempo, dentro dos prazos estipulados pela
SESA, apresentar documentos referentes à sua atuação técnica e administrativa, assim
como referente aos produtos utilizados no processamento dos serviços de lavagem.
A Concessionária deve:
Supervisionar os serviços contratados através de elementos designados pela própria SESA;
Estabelecer normas e rotinas de coleta, transporte, entrega e distribuição de roupas
Hospitalares;
Estabelecer controle de qualidade e quantidade dos serviços prestados pela
CONCESSIONÁRIA, preenchendo impresso elaborado especificamente para este fim;
Controlar e registrar em impresso padronizado as quantidades de roupas limpas entregues
em cada Unidade diariamente, juntamente com os elementos designados pela
CONCESSIONÁRIA;
Acompanhar e registrar diariamente a pesagem das roupas sujas, juntamente com os
elementos designados pela CONCESSIONÁRIA;
Comunicar por escrito qualquer falta ou deficiência, que deverão ser corrigidos
imediatamente pela CONCESSIONÁRIA;
Fiscalizar a qualquer dia e hora, de forma rotineira, as dependências usadas pela
CONCESSIONÁRIA para realização dos serviços, a higienização e as normas referentes à
segurança do trabalho;
Atestar a realização dos serviços prestados para fins de pagamento, de acordo com o prazo
contratual;
Efetuar os pagamentos devidos, de acordo com o estabelecido neste Contrato;
Exercer fiscalização dos serviços por elementos especialmente designados;
Facilitar por todos seus meios o exercício das funções da CONCESSIONÁRIA, dando-lhe
acesso às suas instalações, promovendo o bom entendimento entre seus funcionários e os
empregados da CONCESSIONÁRIA e cumprindo suas obrigações estabelecidas neste
Contrato;
Prestar aos empregados da CONCESSIONÁRIA informações e esclarecimentos que
eventualmente venham a ser solicitadas, e que digam respeito à natureza dos serviços que
tenham a executar.
7.2.8. Serviços de portaria e segurança
A concessionária irá:
Fornece um serviço de segurança para garantir a proteção e a segurança de todos os
pacientes, funcionários e visitantes autênticos da instalação. A CONCESSIONÁRIA
fornecerá serviço visível e de alto perfil que crie um ambiente seguro e protegido;
Fornecer serviços profissionais de segurança integrada de forma programada e
reativa, que sejam eficientes, eficazes e oportunos;
Manter a segurança de todas as pessoas e seus pertences na instalação;
Garantir que somente visitantes autênticos sejam permitidos na instalação. Isso inclui
a restrição de acesso de pessoas indesejáveis na instalação em geral e a restrição de
acesso a áreas permitidas somente a pessoal autorizado;
Contribuir para a criação uma de uma cultura pró-segurança dentro do HRM;
Estar em conformidade com as políticas conforme adequado.
A CONCESSIONÁRIA é responsável pelo serviço de portaria desarmada ou a contratação
de empresa especializada para prestação deste serviço para as dependências do Hospital.
Os serviços a serem desenvolvidos, os locais, os tipos de postos e demais especificações
estão discriminados da seguinte forma:
07 Postos fixos
02 Rondas Externas e internas
01 Rendição
A prestação dos serviços de vigilância e segurança patrimonial, nos postos fixados pela
SESA, envolve a alocação, pela Concessionária, de profissionais devidamente habilitados,
apresentando as respectivas Carteiras Nacional de Vigilantes, nos termos da Lei nº 7.102,
de20.06.83, alterada pelas Leis nºs 8.863, de 28.03.94 e 9.017, de 30.03.95, regulamentada
pelos Decretos nºs 89.056, de 24.11.83, e 1.592, de 10.08.95, bem como Portaria DPF n°
992, de 25.10.95 alterada pela Portaria DPF n° 277, de 13.04.98 e MJ 893, de 02.12.87 e
Portaria DPF nº 891, de 12.08.99, e capacitados para:
Assumir o posto, devidamente uniformizado, e com aparência pessoal adequada;
Comunicar imediatamente à SESA, qualquer anormalidade verificada, inclusive de ordem
funcional, para que sejam adotadas as providências de regularização necessárias;
Comunicar à Divisão de Vigilância do poder concedente todo acontecimento entendido
como irregular e que atente contra seu patrimônio da SESA;
Registrar e controlar diariamente as ocorrências do posto em que estiver prestando seus
serviços;
Observar a movimentação de indivíduos suspeitos nas imediações do posto, adotando as
medidas de segurança conforme orientação recebida da DVS, bem como aquelas que
entender como oportunas;
Permitir o ingresso nas instalações somente de pessoas previamente autorizadas e
identificadas;
Fiscalizar inclusive área de veículos das instalações, identificando qualquer anormalidade,
inclusive estacionamentos de empregados autorizados e particulares na área interna da
instalação.
Fiscalizar a entrada e saída de materiais, mediante conferência das notas fiscais ou de
controles próprios da SESA;
Colaborar com as Polícias Federal, Civil e Militar nas ocorrências de ordem policial dentro
das instalações da SESA facilitando, no possível, a atuação daquelas, inclusive na
indicação de testemunhas presenciais de eventual acontecimento;
Proibir o ingresso de vendedores, ambulantes e assemelhados às instalações, sem que estes
estejam devida e previamente autorizados pela SESA;
Proibir a aglomeração de pessoas junto ao posto, comunicando o fato à SESA;
Proibir todo e qualquer tipo de atividade comercial junto ao posto e imediações, que
implique ou ofereça risco à segurança dos serviços e das instalações;
Proibir a utilização do posto para guarda de objetos estranhos ao local, assim como de bens
particulares de empregados ou de terceiros;
Não permitir animais no posto;
Não se ausentar do posto, exceto se autorizado pela SESA;
Executar a(s) ronda(s) diária(s) conforme a orientação recebida da SESA, verificando todas
as dependências das instalações, adotando os cuidados e providências necessários para o
perfeito desempenho das funções e manutenção da ordem nas instalações;
Colaborar nos casos de emergência ou abandono das instalações, visando à manutenção
das condições de segurança;
Repassar para o(s) vigilante(s) que assumir (ão) o posto seguinte, quando da rendição,
todas as orientações recebidas e em vigor, bem como eventual anomalia observada nas
instalações;
A Concessionária deverá cumprir a programação dos serviços feita periodicamente pela
DVS, com atendimento sempre cortês e de forma a garantir as condições de segurança das
instalações, dos empregados e das pessoas em geral que se façam presentes;
As ações dos vigilantes devem se restringir aos limites das instalações da SESA e estarem
circunscritas à sua área de atuação estabelecida pela legislação específica;
Os trabalhos deverão ser executados de forma a garantir os melhores resultados, cabendo à
Concessionária otimizar a gestão de seus recursos - quer humanos quer materiais - com
vistas à qualidade dos serviços à satisfação da SESA.
A Concessionária responsabilizar-se-á integralmente pelos serviços contratados,
cumprindo evidentemente, as disposições legais que interfiram em sua execução.
A Concessionária deverá cumprir a programação dos serviços feita periodicamente, com
atendimento sempre cortês e de forma a garantir as condições de segurança das instalações,
dos empregados e das pessoas em geral que se façam presentes.
As ações dos vigilantes devem se restringir aos limites das instalações da SESA e estarem
circunscritas à sua área de atuação estabelecida pela legislação específica.
Os trabalhos deverão ser executados de forma a garantir os melhores resultados, cabendo à
Concessionária aperfeiçoar a gestão de seus recursos – humanos ou materiais - com vistas
à qualidade dos serviços à satisfação da SESA.
A Concessionária responsabilizar-se-á integralmente pelos serviços contratados ou não,
cumprindo evidentemente, as disposições legais que interfiram em sua execução.
7.2.9. “Help Desk” – Posto de Ajuda
A concessionária fornecerá os serviços de central de suporte técnico, help desk, que
formará a interface de notificação diária entre a SESA, a concessionária, os contratados da
concessionária e qualquer subcontratado em relação aos seguintes assuntos:
Todas as consultas e solicitações relativas aos serviços;
A notificação de eventos e reclamações ou elogios de qualquer dos clientes com relação
aos serviços;
Transição e implementação bem sucedida de uma mudança;
Monitoramento do sistema BMS, equipamentos de alarme e segurança;
Notificação de acidentes, emergências não médicas e/ou manutenção de solicitação
urgente;
Todos os pedidos de informações relativas ao funcionamento da central de suporte técnico;
Todas as atualizações de progresso em relação aos eventos notificados para a central de
suporte técnico; e
Consultas e solicitações relativas ao equipamento integrado.
Fazer a determinação e a categorização inicial de cada evento e solicitação usando o
protocolo de classificação (prioridade), descrito no Contrato de Concessão.
Manter como parte dos serviços da central de suporte técnico um registro eletrônico de
todas as chamadas e solicitações relatando eventos. A central de suporte técnico irá
registrar no registro eletrônico todos os detalhes relevantes, incluindo as seguintes
informações:
Nome do operador da central de suporte técnico;
Nome do solicitante;
Data e hora;
Local;
Natureza da solicitação ou do evento,
Serviço necessário (incluindo solicitações de diversos serviços de solicitação de ocupante);
Classificação (prioridade);
Identificador exclusivo de referência da solicitação;
Nome de fornecedor de serviço e do contato para o qual foi passado o pedido;
Data e hora em que a solicitação foi passada para o subcontratado relevante;
Ação conduzida e por quem; e
Tempo de resposta e tempo de retificação;
Não apagar ou alterar qualquer detalhe registrado na central de suporte técnico, a menos
que seja aprovado pela SESA e registre as seguintes informações:
A natureza específica e o impacto da emenda;
A razão da emenda; e
Por quem a emenda foi autorizada;
A central de suporte técnico irá:
Garantir que em caso de emergências não médicas, em todos os momentos, a central de
suporte técnico ajudará a acionar o alarme, relatando o incidente às autoridades internas e
externas, coordenar o tempo de resposta e registrando os detalhes;
Certificar-se de que o sistema da central de suporte técnico responde com um operador ao
vivo todas as chamadas telefônicas e atende inicialmente dentro de 10 toques de telefone,
certifique-se de que os usuários não serão mantidos em espera por mais de 120 segundos e
se feito por correio eletrônico, responder inicialmente em até 5 minutos da recepção na
central de suporte técnico;
Garantir que os serviços da central de suporte técnico manterão o sigilo.
A CONCESSIONÁRIA deverá incluir descrição detalhada da execução dos serviços de
“help desk” local, desenvolvimento e/ou assessoria de sistemas e manutenção de
sistemas/assessoria, para o Hospital.
Declaração própria da licitante, comprovando a experiência dos técnicos relacionados para
a execução dos serviços.
A equipe técnica disponível para a execução dos serviços de que trata o presente edital
deverá ter experiência, devidamente comprovada mediante apresentação dos respectivos
Curriculum vitae.
A relação dos técnicos deverá estar acompanhada de comprovação de vínculo empregatício
do profissional com a licitante, por meio de apresentação de cópia autenticada da carteira
de trabalho com os respectivos registros e, no caso de sócio ou Diretor, contrato social ou
ata de registro da eleição.
Os profissionais indicados pela LICITANTE como responsáveis técnicos pelo serviço ora
licitado, deverão apresentar declaração autorizando a inclusão de seus nomes na Proposta
da Licitante e de que participarão permanentemente da execução dos serviços.
A prestação de serviço contemplará os seguintes itens:
“Help-desk” local: este serviço consiste na alocação de serviços técnicos nas instalações do
Hospital, para auxílio à equipe da SESA e do usuário final. Estes serviços deverão estar
disponíveis 24 horas diárias, todos os dias úteis do mês.
As principais atribuições serão: sanar dúvidas sobre a utilização do hospital; auxiliar os
usuários na manutenção de dados; levantar eventuais necessidades de adequação/evolução
do serviço; preparar treinamentos; gerenciar as alterações feitas no serviço; autonomia de
decisão para homologar as atualizações feitas por terceiros ou profissionais do próprio
Hospital.
Manutenção de Sistemas: este serviço será executado sob demanda do hospital e consistirá
na adequação/evolução de qualquer funcionalidade (telas ou relatórios) já existente no
“Help Desk”.
7.2.10. Serviços de recepção e administração
Além dos objetivos principais afirmados na especificação de serviços gerais, a
Concessionária irá:
Fornecer um serviço de recepção abrangente, que será o primeiro ponto de contato pessoal
com o paciente.
Fornecer um serviço de recepção acolhedor, cortês e educado a todos os visitantes.
Facilitar a disseminação eficiente das informações entre o e o público;
Desenvolver e manter uma equipe focada no atendimento ao cliente dedicada e altamente
motivada;
Ser flexível e capaz de aceitar mudanças; e
Garantir que todas as questões de sejam tratadas profissionalmente e com prontidão.
A Concessionária deverá prestar o serviço de recepção com pelo menos a seguintes
atribuições:
RECEPCIONISTA HOSPITALAR
Das atribuições: recepcionar e prestar serviços de apoio a público interno e externo;
atender os usuários com simpatia, presteza e cordialidade; realizar atendimento aos
pacientes agendando consulta, orientando e instruindo (tanto pessoalmente como por
telefone); conferir documentos; anotar recados; agendar serviços; localizar prontuário do
paciente encaminhando-o para o local da consulta; preencher os formulários de consultas,
exames e ou internação conforme orientação de superior; processar a documentação
exigida para o atendimento; registrar em planilhas o atendimento, colher assinaturas do
paciente; efetuar arquivamento de documentos e fechamento de planilhas diárias de
atendimento no setor para fins de controle e estatística; fazer registros nos sistemas
informatizados; realizar atividades de apoio; distribuição interna e externa de documentos;
executar as demais atividades inerentes ao cargo e necessárias ao bom desempenho do
trabalho; receber público interno e externo e averiguar suas necessidades e encaminhar ao
lugar ou a pessoa procurada; observar normas internas de segurança; notificar a segurança
sobre presenças estranhas; organizar informações e o trabalho do cotidiano; executar as
demais atividades inerentes ao cargo e necessárias ao bom desempenho do trabalho, em
consonância com o CBO 4221.
Requisitos mínimos exigidos: ensino médio completo e curso técnico em Informática
(digitação, Word e Excel) ou conhecimento operacional de microcomputadores.
Experiência de 02 (dois) anos na função comprovado em Carteira de Trabalho.
SUPERVISOR DE RECEPÇÃO
Das atribuições: coordenar as atividades de recepção do hospital; fazer cumprir as regras e
determinações transmitidas pela administração do HRM; coordenar as atividades de
localização do prontuário do paciente encaminhando-o para o local da consulta; coordenar
as atividades de recolhimento do prontuário quando liberado e entrega no arquivo médico;
coordenar as atividades de arquivamento de documentos e fechamento de planilhas diárias
de atendimento no setor para fins de controle e estatística; coordenar as atividades de
registros nos sistemas informatizados; notificar a segurança sobre presenças estranhas;
organizar informações e o trabalho do cotidiano.
Requisitos mínimos exigidos: ensino médio completo e conhecimento em Informática
(digitação, Word e Excel). Experiência de 02 (dois) anos na função comprovado em
Carteira de Trabalho
ENCARREGADO DE RECEPÇÃO
Das atribuições: coordenar as atividades de recepção do ambulatório do HRM; colaborar
com o supervisor na coordenação das atividades de recepção do hospital; assumir as
atribuições do supervisor de recepção nas suas ausências.
MALOTE
É responsabilidade da Concessionária a distribuição de correio interno incluído:
publicações, exames, documentos médicos não confidenciais etc.
A CONTRANTE é responsável por todo malote e correio externo. Caso seja solicitado
pela SESA o gerenciamento do correio externo a CONCESSIONÁRIA esta poderá cobrar
uma taxa de 5% sobre o valor final do serviço.
REPROGRAFIA E SALAS DE IMPRESSÃO
A proposta da SESA deve incluir todo o necessário para prestação de serviços de
impressão, reprografia e produção gráfica à administração do Hospital, compreendendo a
cessão do direito do uso de equipamentos, a instalação, a configuração, a manutenção
(preventiva e corretiva) e a operação dos equipamentos e sistemas aplicados nos serviços, o
suporte técnico, a reposição de peças e insumos, exceto papel, e os serviços de
gerenciamento e controle da produção, incluídas a instalação e operação de sistema de
bilhetagem e servidor.
Os serviços serão prestados quando solicitado, na forma e condições fixadas pela
administração do Hospital, nos locais e quantitativos indicados. A SESA utilizará para fins
de conformação de preço uma quantidade de 20.000 impressões, sendo 80% branco e preto
e 20% colorido.
DOS EQUIPAMENTOS
Dos equipamentos novos
A Concessionária deverá ceder à SESA o uso dos seguintes equipamentos, classificados
nas seguintes categorias:
TIPO A – Impressora monocromática;
TIPO B – Impressora colorida;
TIPO C – Multifuncional monocromática, com recursos de impressão, cópia, fax e
digitalização;
TIPO D – Impressora de produção monocromática;
TIPO E – Impressora de produção colorida;
TIPO F – Scanner de produção com computador.
TIPO G – Plotter multifuncional colorida.
SERVIDOR.
Requisitos gerais
A Concessionária deverá fornecer todos os equipamentos especificados acima, bem como
as soluções de softwares associadas, contemplando inclusive, a instalação nas
dependências da SESA.
Todos os equipamentos a serem fornecidos deverão ser novos, não recondicionados e/ou
remanufaturados, sem qualquer uso anterior e em linha de produção. Os equipamentos dos
tipos A, B e C deverão ser configurados para impressão em dupla-face (frente e verso) e
impressão segura (através de senha), assegurando ao usuário o sigilo do seu trabalho a ser
impresso.
Cada tipo de impressora (tipos A, B, C, D e E) deverá corresponder a uma única marca e
modelo, podendo ser adotadas marcas e modelos distintos para diferentes tipos de
impressora. No caso dos softwares instalados nas controladoras das impressoras do tipo D
e E, eles também devem corresponder a uma única marca e versão, podendo ser adotadas
marcas e versões distintas para diferentes tipos de impressora.
Os cabos de rede necessários para ativação dos equipamentos e o devido fornecimento de
energia ficarão a cargo do SESA. Porém, os adaptadores de tomada do padrão antigo para
o novo e vice-versa necessários deverão ser fornecidos pela Concessionária.
Todos os equipamentos deverão ser entregues acondicionados adequadamente, em caixas
lacradas, de forma a permitir completa segurança durante o transporte.
Todos os equipamentos deverão ter recurso de contabilização de páginas impressas e
copiadas pelo próprio hardware, para comparação com os resultados obtidos pelo sistema
de contabilização e aferição dos volumes efetivamente impressos, possibilitando a
auditagem dos serviços.
A execução de serviços de remanejamento de postos de impressão, bem como a alteração
de funcionalidades, acessórios e componentes deverá ser planejada pela Concessionária e
previamente aprovada pelo SESA.
No caso de realocações de equipamentos do tipo A, B, C e G por interesse da SESA no
mesmo edifício, as despesas de transporte do equipamento serão sempre por conta da
Concessionária. No caso de realocações de equipamentos do tipo A, B, C e G por interesse
da SESA entre diferentes edifícios ou endereços, as despesas de transporte do equipamento
serão suportada pela Concessionária até limite de realocação de 15% (quinze) por cento do
quantitativo de cada contrato de prestação de serviços.
No caso de realocações de equipamentos do tipo D, E e F por interesse da SESA entre
diferentes edifícios ou endereços, a Concessionária será responsável pelos custos de 1
(uma) única e eventual mudança de endereço de cada um dos equipamentos.
Estas realocações, se acontecerem, poderão ocorrer em qualquer período do contrato e
dentro dos limites do Hospital, conforme decisão da SESA. O prazo para execução destas
realocações é de 5 (cinco) dias úteis.
A Concessionária deverá prestar serviços de manutenção (preventiva e corretiva) e de
suporte técnico para todos os equipamentos e softwares disponibilizados para esta
contratação;
7.2.11. Estoque e Logística
O serviço de estoque e logística caracteriza-se pela operação do almoxarifado do
Hospital, incluindo o suporte à farmácia e a distribuição de materiais para as áreas
demandantes, além da disponibilização de mão-de-obra, equipamentos, mobiliário,
tecnologias e suprimentos para realização da atividade.
Descrição dos Serviços
O serviço de estoque e logística será responsável pela operação do almoxarifado e do
estoque da farmácia central, locais de execução das atividades de recebimento, conferência,
inspeção e controle, registro de medicamentos, material médico hospitalar e demais
materiais, além de oferecer suporte ao setor de compras. A SESA será responsável pelos
pedidos dos medicamentos.
A logística dos materiais envolve desde o recebimento no almoxarifado até a expedição dos
mesmos às áreas demandantes do Hospital, compreendendo desde a simples expedição de
volumes até serviços de valor agregado. A SESA orientará a concessionária na
execução dos serviços de almoxarifado e farmácia.
A SESA será responsável pela manipulação e distribuição de medicamentos em que os
lacres estejam rompidos/alterados. Toda a atividade relacionada ao fracionamento de
sólidos e líquidos, diluição e preparo de injetáveis, inclusive nutrição parenteral, ou seja,
toda a atividade que envolva a manipulação dos produtos em sua embalagem primária
(embalagem que contém o medicamento, como frascos e blisters) para fins de preparo
antes da dispensação ao paciente, como a montagem de doses e a unitarização de
comprimidos, e a distribuição dos medicamentos através do sistema de transporte
pneumático será desempenhada exclusivamente por funcionários da SESA.
A descrição completa dos serviços que serão prestados pela Concessionária, detalhados
pelos setores de Estoque e Logística, são:
Setores
Funções e Operações
Cumprir o cronograma e
fornecer laudo
Operação integral (*);
Recebimento e armazenagem;
Guarda física e apresentação de relatórios para
controle; Adequações do ambiente para aumento de
eficiência;
Centro de Controle
Operacional
Sistema de gestão de informações e controle de
indicadores
Disponibilização de informações e relatórios;
Expedição
Movimentação dos materiais entre setores;
Abastecimento das farmácias; a concessionária
gerenciará o estoque pelo uso de software, mas a
SESA será responsável pelos pedidos;
Controle via sistema;
(*) A operação integral se resume a:
Recebimento de produtos;
Conferência e notificação das entregas;
Inspeção dos produtos entregues conforme compra;
Identificação, etiquetagem e registro no sistema;
Armazenamento adequado;
Gestão de estoque;
Gestão de inventário;
Controle informatizado de entrada e saída;
Interface com setor de compras;
Interface com setor de inventário.
Áreas de Almoxarifado
O Hospital contará com um almoxarifado central e uma farmácia central para a distribuição aos
vários setores.
Equipe de Operação
A concessionária proverá uma equipe mínima de funcionários capacitados capaz de
atender à operação do Hospital de maneira ininterrupta.
Obrigações e Responsabilidades da Concessionária
A concessionária deverá:
a) Elaborar, apresentar e executar o procedimento operacional padrão para as
atividades de logística interna, a ser definido por acordo entre as partes, indicando os
pontos de correção necessários para sua aprovação, quando for o caso;
b) Manter o almoxarifado em funcionamento 24h por dia, 7 dias por semana;
c) Suportar as variações de demanda da operação de almoxarifado ao longo dos dias
através de uma efetiva gestão de estoques.
d) Utilizar sistema informatizado com coletores de dados para realização de toda a
gestão deste serviço, que permita o controle de toda a cadeia, incluindo o registro de dispensa
dos medicamentos e suprimentos.
e) Solicitar avaliações, aprovações e monitoramentos à política de estoque definida
para o Hospital;
f) Fornecer todos os equipamentos, materiais e sistemas para operação do
almoxarifado;
g) Encaminhar as informações para promover a aquisição ou substituição de acordo com
os procedimentos, prazos e demais parâmetros previamente definidos.
h) Fornecer os seguintes suprimentos e equipamentos para a operação:
1. Etiquetas / código de barras que serão utilizadas para identificação dos
produtos;
2. Um sistema de transporte pneumático para a distribuição de medicamentos pela equipe
da SESA.
3. Carros de transporte para a distribuição de materiais para as diversas unidades do
Hospital como internação, centro cirúrgico, farmácias satélites, central de esterilização,
áreas administrativas, entre outras;
4. Armários e estantes para armazenamento de medicamentos, materiais e produtos
para a saúde nas áreas de armazenamento central (almoxarifado e farmácia), assim como
nas áreas de fracionamento e farmácias satélites. Os armários e estantes devem estar em
conformidade com as regras de armazenamento dos diversos produtos acondicionados
de forma a permitir separação adequada;
5. Paletes para montagem de carga blocada ou para armazenagem em portapaletes, se
aplicável;
6. Fitas adesivas, caixas térmicas e demais insumos de armazenagem
necessários à operação.
i) Responsabilizar-se pela operação integral do almoxarifado, realizando, entre outras, as
seguintes atividades:
1. Recebimento de todos os insumos adquiridos para operação do hospital, sendo
em sua maioria medicamentos de armazenagem lacrados e produtos para saúde;
2. Conferência dos produtos recebidos frente às informações de compra;
3. Realização do armazenamento adequado dos produtos e em condições
recomendadas pelos fabricantes, pela ANVISA e pela SESA ;
4. Organização e gestão do estoque;
5. Contagem cíclica do inventário, a ser definido por acordo entre as partes;
6. Adequações para se trabalhar com maior eficiência;
7. Registro e controle via sistema de todos os itens recebidos e encaminhados para as
demais áreas do hospital;
8. Separação, etiquetagem com código de barras;
9. Expedição dos materiais no sistema de transporte pneumático pela equipe será
feito pelos funcionários da SESA;
10. Transporte e distribuição dos itens no interior do Hospital.
j) Reportar aos gestores do Hospital as informações sobre o consumo e operação do
almoxarifado e farmácia;
k) Gerar relatórios com informações mínimas dos suprimentos e sua movimentação por
setor, volumes e níveis reais, monitoramento da operação e outros;
l) Disponibilizar informações sobre o consumo real que auxiliem a área de compras do Hospital
no provisionamento dos futuros processos de compras e demandas emergenciais;
m) Disponibilizar, mediante sistema próprio, as informações de maneira a permitir a
comunicação automática entre os setores envolvidos e os outros sistemas do hospital;
n) Implementar a tecnologia de código de barras para realização do controle, via sistema,
de todos os materiais;
o) Responsabilizar-se pelo transporte interno e distribuição de todos os suprimentos do
almoxarifado para as áreas demandantes.
p) Responsabilizar-se pelos prazos e validades dos itens em estoque, provendo relatórios
freqüentes à gestão do Hospital para providências;
q) Informar à SESA dos prazos de validade dos produtos mensalmente.
Sistema de transporte pneumático de medicamentos “On-demand” (sob demanda)
a) Medicamentos serão transportados por um sistema de tubos pneumáticos
b) A SESA disponibilizará um farmacêutico para trabalhar com o médico na entrega do
medicamento através do sistema pneumático. O farmacêutico será o único funcionário
permitido a remover os medicamentos do acondicionamento lacrado.
c) A concessionária não manipulará os medicamentos. A concessionária, assim especificado
na seção de inventário, será responsável por manter o software de gestão de inventário e
estocar os medicamentos em acondicionamento lacrado.
d) O sistema de transporte pneumático oferecerá um ambiente mais seguro e prevenirá perdas
ou furtos de medicamentos.
e) O sistema reduzirá resíduos e armazenagens, além de melhorar o controle de qualidade.
7.2.12. Gerenciamento de TI (Tecnologia da Informação)
A Concessionária deve fornecer serviços de gerenciamento de TI à instalação para
assegurar que os sistemas de TI e automação adotados sejam aplicados e funcionem
conforme a intenção do projeto original. Esses serviços devem ser operados e gerenciados
pelas chamadas registradas na central de suporte técnico.
Como parte da solução de gerenciamento de TI, a Concessionária deve fornecer
representantes de TI que possam solucionar problemas e reparar a rede de TI para garantir
o funcionamento completo e bem sucedido da integração dos sistemas de TI dentro dos
limites dos critérios de desempenho.
O fornecimento de serviços de automação e de TI pode ser dividido em três categorias:
Infraestrutura - servidores e cabeamento estruturado
Hardware – equipamento
Software – aplicativos
A SESA deve fornecer o hardware novo no início do período de concessão e permitir a
substituição necessária para alinhar com os padrões industriais típicos e com o
desenvolvimento de TI esperado. Isso inclui, mas não está limitado a:
Computadores
Monitores
Laptops
Teclados
Mouse
Impressoras
Scanner
Fax
Cabos necessários para conectar entre os itens e os pontos de dados de rede
Além disso, a SESA é solicitada a fornecer o software necessário e um número de licenças
de usuário adequado para gerenciar a instalação. Isso inclui:
Processamento de texto
Planilhas
Apresentações
Controle de custos
Gerenciamento de reuniões e programação
A infraestrutura para dar suporte à rede de TI e aos servidores necessários e
armazenamento de dados é fornecida como parte do pacote de TI e automação dentro
pacote comercial elétrico e de dados.
Os serviços de gerenciamento de TI não cobrem a aquisição e instalação de infraestrutura,
hardware e software, no entanto abrangem o gerenciamento de manutenção em
desenvolvimento, reparos e substituição conforme necessário. Abrangerá igualmente a
integração e instalação de software especializado solicitado pelo equipamento médico e as
atualizações necessárias em curso.
7.2.13. Gerenciamento de ativos e equipamentos
A concessionária deve gerenciar todos os equipamentos e ativos em um sistema
computadorizado centralizado. Isso deve registrar os detalhes de todos os itens, incluindo:
Fabricação
Modelo
Número de série
Data de fabricação
Departamento de uso
Data da compra
Qualquer manutenção ou reparo significativo
ITENS ADQUIRIDOS POR ENCARREGADOS
O sistema de gerenciamento de bens e equipamentos será inicialmente preenchido com
todos os ativos fornecidos pela concessionária no início do período de concessão. A lista
exata de itens a serem incluídos no sistema será acordada pelo comitê técnico e baseada na
programação de móveis, acessórios e equipamentos e registros de equipamentos e
instalações.
Equipamentos e instalações principais - resfriador, unidades de condicionamento de ar etc.
Equipamentos médicos principais - MRI, CT, raio-x, etc.
Equipamentos clínicos - refrigeradores, congeladores, camas, cadeiras de roda etc.
ITENS ADQUIRIDOS DA SESA
O sistema de equipamentos e gerenciamento de ativos estará disponível à SESA para que
todos os ativos adquiridos desejados pela SESA e novamente acordado pelo comitê técnico
podem ser preenchidos no sistema único.
Equipamentos médicos menores - equipamento de laboratório, microscópios etc.
Hardware de TI
Itens carregáveis e portáteis - laptops, projetores etc.
Câmeras
GERENCIAMENTO E RASTREAMENTO EM CURSO
O gerenciamento e a atualização dos registros dos equipamentos e ativos devem ser
fornecidos pelo encarregado conforme descrito nos serviços de gerenciamento geral de
equipamentos e instalações.
RASTREAMENTO DE ATIVOS
Para os equipamentos móveis deve haver um sistema de rastreamento implementado para
determinar a localização de todos os equipamentos a qualquer momento. Isso deve incluir
um local de "origem" ou departamento onde o suporte de equipamentos e os carregadores
estão localizados. O local de "origem" e o equipamento devem ter um sistema de
indicação de onde o equipamento está localizado no momento e por quem ele está sendo
usado e a data/hora esperada de retorno.
Observe que equipamentos médicos portáteis e carregáveis, equipamentos de laboratório e
pequenos equipamentos de bancada devem ser identificados e registrados no registro de
ativos, no entanto, não é necessário que sejam rastreados.
8. Fornecedor de Equipamentos Médicos
8.1. Obrigações Gerais
As obrigações da Concessionária para a prestação de serviços dos equipamentos de
Diagnóstico por Imagem e Manutenção dos mesmos, deverão iniciar após a assinatura do
contrato da mesma com a SESA. Para tal a Concessionária deverá ter um processo que vise
à correta instalação das máquinas. É fundamental que:
A Concessionária faça o esclarecimento e entendimento das informações estabelecidas no
Edital para criar a estrutura do projeto, desdobrada em tarefas e atividades;
Faça a aprovação de todos os planejamentos (tempo, custo, recursos, atividades, etc.),
elaborados ao criar os pacotes de trabalho;
Faça no devido tempo a compra e preparação dos materiais necessários para que a
instalação dos equipamentos siga em sintonia com o cronograma do projeto;
Faça a certificação de que os equipamentos foram expedidos e transportados de forma
adequada, assegurando o recebimento das entregas dos mesmos no local de instalação, com
vistas a realização da instalação mecânica dos equipamentos;
A Concessionária terá de assegurar a finalização das instalações, com o gerenciamento das
atividades de montagem e instalação de materiais e componentes, realização do “Startup”
(início) dos equipamentos. O procedimento de instalação de equipamentos médicos vai
desde a elaboração dos projetos de instalação até sua montagem até a conclusão das
inspeções e ensaios determinados pelo fabricante para assegurar que haja conformidade
dos produtos, insumos e serviços adquiridos conforme as exigências da SESA e aos seus
requisitos específicos antes da sua entrega a Concessionária.
A Concessionária terá de providenciar o gerenciamento das atividades de comissionamento
no local, incluindo testes de sistemas funcionais de instalação e aceitação do site.
A Concessionária será a responsável pelo Termo de Entrega e treinamento operacional dos
equipamentos á equipe técnica e médica. Após o treinamento a Concessionária terá de estar
segura que a equipe técnica e médica está apta a operar as máquinas. A partir da data que
os equipamentos estiverem em operação a Concessionária terá de assinar contrato de
manutenção dos equipamentos com os fornecedores dos mesmos, mantendo a disposição
do poder concedente toda a documentação comprobatória.
A Concessionária terá de assegurar que a atuação dos serviços técnicos dos fornecedores,
nos casos de equipamentos defeituosos e com o objetivo de recolocar os mesmos em
funcionamento bem como o processo de escalonamento de problemas técnicos e
fornecimento de peças de reposição sigam o processo descrito a seguir.
O fornecedor de equipamento de imagem deve possuir um “Call Center” (serviço de
atendimento telefônico), para onde todos os chamados de defeitos são direcionados. O
processo de atendimento de Chamados técnicos poderá ser composto de várias etapas,
desde a entrada do Chamado do Hospital até a efetiva solução do problema, com o seu
fechamento em algum sistema que possa ser auditado.
A Concessionária deverá exigir que as principais etapas de atendimentos que possam ser
auditadas e para tal o fornecedor de serviços deverá ter em seus arquivos:
Registro do Chamado: aonde os Chamados do Hospital são registrados pelo “Call Center/
Helpdesk” (serviço de atendimento telefônico /posto de atendimento).
Tratamento do Chamado: após o registro do Chamado, deixar transparente as ações de
clarificação técnica do problema realizada no “Call Center/ Helpdesk” por um Engenheiro
de plantão. Chamados de equipamentos fora de garantia ou sem contrato de manutenção
serão de responsabilidade exclusiva da Concessionária que terá de dar a devida solução
técnica junto aos fornecedores dos equipamentos mediante orçamentos de visita técnica ao
Hospital.
Resolução do Chamado: a resolução do chamado pode ser remota (por telefone ou acesso
remoto ao equipamento por intermédio de uma conexão de Internet) ou de imediato, por
um Engenheiro de Campo.
Nos casos em que não seja possível a solução remota, a Concessionária deverá exigir do
fornecedor dos equipamentos a disponibilização de um Engenheiro de Campo para suporte
de imediato. A SESA exigirá que a Concessionária disponibilize a qualquer tempo os
Contratos de Manutenção para os equipamentos instalados no Hospital.
Nos casos em que o Engenheiro de Campo não possa resolver o problema de imediato o
fornecedor de equipamentos deve ter um processo de escalonamento para solução de
problemas junto ao fabricante dos mesmos via “Call Center/Helpdesk”, pelo qual o
Engenheiro de Campo seja atendido pelos Especialistas de cada modalidade de
equipamento.
A Concessionária deverá exigir dos fornecedores de equipamentos a emissão de uma
Ordem de Serviço que será o instrumento pelo qual serão registrados ou associados:
Os tempos dos serviços executados nos equipamentos;
As ações realizadas;
Os resultados dos testes e/ou calibrações efetuados; e
Os equipamentos de medição utilizados.
Uma cópia da OS – Ordem de Serviço deverá ser sempre enviada à Concessionária.
Solicitação de peças de reposição será sempre de responsabilidade do Engenheiro de
Campo do fornecedor dos equipamentos sendo que todo o processo de solicitação das
mesmas deve ser registrado em programa de peças, disponível em rede do fornecedor das
peças que por sua vez deverá disponibilizar as informações caso a Concessionária assim o
exija. Uma solicitação de peças pode ser realizada por um Engenheiro de Campo ou
diretamente pelo “Call Center/ Helpdesk”.
A SESA exigirá que a Concessionária tenha Contratos de Manutenção Preventiva dos
equipamentos assinados com os Fornecedores sendo que a manutenção dos equipamentos
deverá ocorrer em intervalos pré-determinados conforme definição do fabricante e/ou
requisitos estabelecidos no CONTRATO DE MANUTENÇÃO. Os CONTRATOS DE
MANUTENÇÃO serão específicos para cada tipo de equipamento.
As manutenções preventivas deverão ter suas datas previamente acordadas com a
Concessionária sendo que estas deverão ficar a disposição da SESA para fins de auditoria.
A Concessionária deve entrar em contato com a SESA antes da manutenção preventiva de
cada equipamento para coordenar a disponibilidade da máquina para a data acordada. Em
uma chamada de reparação de emergência toda a coordenação ficará a cargo do
“Helpdesk” do fornecedor do equipamento.
A Concessionária deverá exigir que durante cada processo de manutenção preventiva, o
Engenheiro de Campo deva ter em mãos o “checklist de manutenção preventiva do
equipamento”, visando manter a uniformidade dos itens obrigatórios a serem verificados.
Ao final de cada manutenção preventiva, o Engenheiro de campo deverá ter duas cópias do
checklist de manutenção preventiva do equipamento, assinados por ambas as partes
(Engenheiro de Campo e pela Concessionária), sendo que uma cópia deve ser entregue a
Concessionária e a outra cópia deve ser enviada para o Departamento de Service do
Fornecedor de Equipamento para arquivamento. A Concessionária deverá ter sempre em
seus arquivos todas as conclusões de chamados técnicos.
A SESA exigirá da Concessionária que os equipamentos tenham uma performance anual
de 98% de tempo de uso. Para tal a Concessionária deverá ter contratos de manutenção dos
equipamentos em dia com os fornecedores dos mesmos e sempre disponibilizados a SESA
assim que solicitado. Os contratos de manutenção deverão estar atualizados entre a
Concessionária e o fornecedor do equipamento.
A SESA exigirá da Concessionária que os fornecedores de equipamentos médicos de
imagem tenham capacitação técnica para processos de instalação de equipamentos
médicos, desde a sua montagem até a conclusão das inspeções e ensaios determinados
pelos fabricantes para assegurar que haja conformidade dos produtos, insumos e serviços
adquiridos conforme as exigências do Edital e aos seus requisitos específicos antes da sua
entrega a Concessionária.
A instalação dos equipamentos só deve ser iniciada se o local da instalação (Sala de
Exame, Sala Técnica, Sala de Comando, etc.) estiver em condições de uso seguro, em
conformidade com as normas e requisitos do Projeto elaborado pelo fornecedor dos
equipamentos e que será de responsabilidade da Concessionária.
O processo de instalação de equipamento de diagnóstico por imagem estará dividido em 2
etapas:
Montagem Mecânica e
“Start up” (início de uso)
Os equipamentos de Ultrassom não requerem instalação, somente necessitam ser
inicializados e visualmente inspecionados pelo responsável que for fazer o treinamento de
uso.
Montagem Mecânica do Equipamento
O fornecedor de equipamentos de imagem de alta complexidade deverá possuir
Departamento de Gestão de Projetos, sendo que quando de instalação de um equipamento
o Gestor de Projetos deve agendar junto à Concessionária a data da montagem mecânica de
acordo com a disponibilidade do Prestador de Serviço.
A Concessionária terá de supervisionar a inspeção e o recebimento:
Antes do início da montagem o prestador de serviço, sob responsabilidade do fornecedor
de equipamento, deve verificar se:
As partes do equipamento estão completas, conforme descrito na lista de embalagem.
As ferramentas necessárias para a montagem estão completas, conforme descrito na NOTA
FISCAL de envio.
Verificar o estado dos equipamentos fornecidos, e se as embalagens apresentam alguma
forma de violação. Qualquer não conformidade deve ser comunicada ao Departamento de
Gestão de Projetos do fornecedor do equipamento que julgará a necessidade da abertura ou
não de uma reclamação.
Montagem e Instalação do Equipamento
Caso não haja inconformidade ou a inconformidade não impeça a realização da montagem
mecânica, o prestador de Serviço deve realizar a montagem do equipamento de acordo com
as instruções descritas em MANUAL DE INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO sob a
responsabilidade do fornecedor do equipamento. Após a conclusão da montagem o
prestador de serviço deve informar o Departamento de Gestão de Projetos.
Startup do Equipamento (início de uso dos equipamentos)
Caso aplicável o Departamento de Gestão de Projetos deve solicitar ao “Call Center/
Helpdesk” através de e-mail a abertura do chamado para “Start up” do equipamento.
O “Call Center/ Helpdesk” deve realizar o agendamento do Engenheiro de Campo para
realização do “Startup” do equipamento.
O Engenheiro de Campo deve realizar o “Startup”, que consiste em:
Ajustes mecânicos e elétricos
Calibrações
Configuração de Softwares (quando aplicável)
Instalação e configuração de roteador que permitirá o acesso ao equipamento para Serviço
Remoto de Service - SRS (quando aplicável)
Testes e Inspeções de funcionamento do equipamento
Teste de qualidade da imagem (quando aplicável)
O processo de startup deve seguir conforme as instruções descritas no MANUAL DE
“START UP”.
Testes e Inspeções de Funcionamento do Equipamento
Os equipamentos antes de serem liberados para a utilização devem ser inspecionados pelo
Engenheiro de Campo de acordo com os MANUAIS DE “START UP” dos fabricantes,
sendo que o registro da realização da inspeção deve ser realizado em PROTOCOLO DE
INSTALAÇÃO, definido pelo fabricante, específico para cada equipamento e seus
resultados documentados que ficarão a disposição da Concessionária. Os resultados das
inspeções realizadas pelo Fornecedor do Equipamento estarão descritos em documentos,
que poderão estar na forma de Certificados da Qualidade ou Relatório de Testes realizados,
assegurando que um lote ou partida estão conforme as especificações. Estes documentos
estarão contidos dentro das embalagens das partes do equipamento e deverão ser
arquivadas em pastas específicas definidas pelo fornecedor do equipamento e sempre
disponibilizadas a Concessionária sempre que solicitado.
Equipamento Aprovado sem Restrição
O equipamento será aprovado sem nenhuma restrição, depois de que todas as inspeções
forem executadas, e sem ter sido encontrado nenhum problema no equipamento e na
instalação. O equipamento será aprovado para uso a partir de testes de desempenho que
indicarem que o equipamento atende a todos os requisitos do fabricante.
A inspeção e ensaios finais abrangerão as seguintes fases:
Verificação dos documentos e certificados para que todos estejam completos e que
acompanhem o produto final;
Controle da execução dos ensaios anteriores;
Teste do desempenho do equipamento.
Nos casos de Ressonância Magnética, o próprio equipamento preencherá as etapas
realizadas do PROTOCOLO DE INSTALAÇÃO, criando um arquivo de verificação.
Caberá ao Engenheiro de Campo imprimir e enviar este arquivo ao “Call Center/
Helpdesk”, sendo que o mesmo ficará disponível à Concessionária.
Equipamento Não Aprovado
Caso o equipamento apresente alguma falha que impeça a sua liberação, o Engenheiro de
Campo deve realizar o pedido da(s) peça(s) necessária(s) para o reparo do equipamento ao
“Call Center/ Helpdesk” sendo que este deve repor o mais rápido possível para Hospital,
para que o processo de “Start up” continue até a entrega do equipamento.
A SESA exigirá a instalação e configuração de roteador para SRS (caso aplicável)
para que a Concessionária obtenha uma performance anual de 98% de “Up Time”
dos equipamentos.
Caso aplicável, o Engenheiro de Campo deve instalar e configurar o SRS no equipamento e
tomar todas as providências que a comunicação entre roteador e “Call Center/ Helpdesk”
do fornecedor do equipamento esteja em pleno funcionamento.
Conclusão do Processo de Instalação do Equipamento
O Engenheiro de Campo deve concluir o preenchimento do PROTOCOLO DE
INSTALAÇÃO do equipamento, incluindo a informação dos instrumentos de medição
utilizados durante o processo de instalação e enviá-lo através de e-mail ao “Call Center/
Helpdesk” e também fornecer uma cópia para a Concessionária.
A liberação do equipamento para o uso deve ser confirmada através da assinatura do
TERMO DE ENTREGA pela Concessionária ficando com uma via em seu arquivo para
efeito de auditoria pelo poder concedente.
Para os equipamentos que não possuírem Protocolo de Instalação, considerar-se-á como
registro e “status” de aprovação das inspeções realizadas, o TERMO DE ENTREGA com a
aprovação da Concessionária. Após a liberação do equipamento o Departamento de Gestão
de Projetos deve solicitar ao Departamento Central de Serviço para que seja agendada a
demonstração e aplicação do equipamento, com a Concessionária e o responsável pelo
treinamento, que deve realizar este processo.