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MODELAGEM OPERACIONAL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA A APLICAÇÃO PRIVADA DE SERVIÇOS DE GERENCIAMENTO DE INSTALAÇÕES

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MODELAGEM OPERACIONAL

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA A APLICAÇÃO

PRIVADA DE SERVIÇOS DE GERENCIAMENTO DE

INSTALAÇÕES

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INDICE DAS SEÇÕES

I. Seção I: Especificações Técnicas para a Aplicação Privada de Seviços de

Gerenciamento de Instalações

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SUMÁRIO

MODELAGEM OPERACIONAL ............................................................................................................ 1

1.Introdução .............................................................................................................................................. 6

2. Metodologia e Programa da Concessionária ........................................................................................ 7

3. Escopo dos Serviços ............................................................................................................................. 9

3.1 Serviços do Ciclo de Vida - SCV .................................................................................................... 9

3.2. Gerenciamento de Equipamentos e Instalações ........................................................................... 11

3.3. Serviços de Manutenção e Gerenciamento de Instalações (GEI) ................................................. 12

3.4. Fornecedor de Equipamentos Médicos (FEM) ............................................................................ 15

4. Administração Geral ........................................................................................................................... 16

4.1. Obrigações Gerais ........................................................................................................................ 16

4.2. Elementos de Administração Geral .............................................................................................. 18

4.2.1. Gerenciamento e Administração .......................................................................................... 19

4.2.2. Monitoramento de desempenho e Relatórios Periódicos - MDRP ....................................... 19

4.2.3. Recursos Humanos ............................................................................................................... 19

4.2.4. Formação e Conhecimento em curso e desenvolvimento de Competências ........................ 20

4.2.5. Saúde e Segurança Ocupacional (Plano de Prevenção e de Segurança no Trabalho) /

Gerenciamento De Risco ................................................................................................................ 20

4.2.6. Garantia e controle de qualidade .......................................................................................... 23

4.2.7.Acreditação de Serviço de Saúde .......................................................................................... 23

4.2.8. Planos de Emergência e Contingência ................................................................................. 23

4.2.9. Análise ordinária .................................................................................................................. 24

4.3. Planos de Serviços de Administração Geral ................................................................................. 25

4.4. Envios ........................................................................................................................................... 25

5. Ciclo de Vida ...................................................................................................................................... 26

5.1. Obrigações Gerais ........................................................................................................................ 26

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5.1.1. Manutenção Geral do Edifício - MGE ................................................................................. 26

5.1.2. MGE - Serviços da Instalação .............................................................................................. 27

5.1.3. MGE - Serviços de Interface ................................................................................................ 27

5.1.4.MGE - Manutenção de Equipamentos .................................................................................. 27

5.1.5. Manutenção do Paisagismo/Dependências .......................................................................... 27

6. Manutenção de Equipamentos e Instalações ...................................................................................... 29

6.1. Obrigações Gerais ................................................................................................................... 29

6.2. Administração ......................................................................................................................... 30

6.3. Serviços de Gerenciamento de Equipamentos e Instalações ................................................... 31

6.3.1. Manutenção Geral do Edifício ........................................................................................ 32

6.3.2 Serviços da Instalação ...................................................................................................... 34

6.3.3. Serviços de Interface ....................................................................................................... 39

6.3.4. Manutenção de Equipamentos ........................................................................................ 43

6.3.5. Manutenção do Paisagismo/Dependências ..................................................................... 46

6.3.6. Gerenciamento de energia e serviços de utilidade pública ............................................. 49

7. Manutenção da Instalação .................................................................................................................. 53

7.1. Obrigações Gerais ........................................................................................................................ 53

7.2. Serviços de gerenciamento secundário das Instalações................................................................ 54

7.2.1. Obrigações gerais para limpeza ...................................................................................... 54

RESPONSABILIDADE DE LIMPEZA POR AREA .............................................................. 58

SUPRIMENTOS DE LIMPEZA .............................................................................................. 61

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS A SEREM FORNECIDOS PELA CONCESSIONÁRIA64

7.2.2 Limpeza Técnica Hospitalar ............................................................................................ 67

Áreas críticas ............................................................................................................................. 68

Áreas semicríticas ..................................................................................................................... 72

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Áreas não críticas: ..................................................................................................................... 74

Áreas administrativas ................................................................................................................ 74

7.2.3 Limpeza e conservação de áreas comuns e serviços de suporte ...................................... 76

Áreas externas ........................................................................................................................... 77

Áreas internas............................................................................................................................ 80

7.2.4. Controle de Pragas .......................................................................................................... 80

7.2.5. Coleta e remoção de resíduos.......................................................................................... 87

7.2.6. Alimentação e bebidas .................................................................................................... 91

7.2.7. Lavanderia & Rouparia ................................................................................................. 100

7.2.8. Serviços de portaria e segurança ................................................................................... 111

7.2.9. “Help Desk” – Posto de Ajuda ...................................................................................... 115

7.2.10. Serviços de recepção e administração ......................................................................... 118

7.2.11. Estoque e Logística ..................................................................................................... 123

Descrição dos Serviços ........................................................................................................... 123

Áreas de Almoxarifado ........................................................................................................... 125

Equipe de Operação ................................................................................................................ 125

Obrigações e Responsabilidades da Concessionária ............................................................... 125

Sistema de transporte pneumático de medicamentos “On-demand” (sob demanda) .............. 127

7.2.12. Gerenciamento de TI (Tecnologia da Informação) ..................................................... 128

7.2.13. Gerenciamento de ativos e equipamentos ................................................................... 129

8. Fornecedor de Equipamentos Médicos ............................................................................................. 132

8.1. Obrigações Gerais .................................................................................................................... 132

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1. Introdução

O objetivo deste anexo é descrever os requisitos técnicos para os serviços de

gerenciamento de instalações no HRM-CE. Neste documento serão esclarecidos os

serviços prestados pela concessionária, a autoridade responsável pela concessão, a SESA

(Secretaria da Saúde do Estado do Ceará, que é a parte contratante da Concessão

Administrativa) o mais importante é fornecer orientação sobre como deverão ser esses

serviços de operação e interface e as obrigações da concessionária na realização dessa

função.

O presente estudo irá relacionar os requisitos mínimos para a execução dos serviços de

gerenciamento de instalações, que devem ser fornecidos ao longo de todo o período da

concessão. A prestação mínima do serviço será traduzida por um conjunto de critérios de

desempenho e a contraprestação será detalhada através do gerenciamento dos pagamentos

da concessão.

Este anexo também fornecerá orientações sobre as obrigações da concessionária ao abordar

a metodologia e a programação necessárias dos serviços de gerenciamento de instalações.

Esses itens devem sustentar o contexto da prestação de serviços e estar relacionados com a

proposta geral.

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2. Metodologia e Programa da Concessionária

A concessionária será obrigada a fornecer detalhes de sua metodologia e programa para o

desenvolvimento e fornecimento do escopo de serviços. Os pontos a seguir resumem as

informações básicas a serem fornecidas pela concessionária referentes ao escopo

mencionado.

A Concessionária deverá fornecer as seguintes informações:

a) Deixar claro sua filosofia de fornecimento de serviços de gerenciamento de instalações

fundamentando às propostas e como essa filosofia promove o alcance dos objetivos de

saúde do Estado do Ceará. Ela deve fornecer uma declaração sobre como os seus valores

estão de acordo com aqueles da autoridade responsável pela concessão/SESA para

sustentar uma parceria de longo prazo.

b) Deverá elaborar propostas de alto nível para trabalhar com a SESA. Propostas que deverão

garantir a melhor relação qualidade/preço e manter uma parceria de longo prazo. A

Proposta deverá ser ilustrada com estruturas de gerenciamento de propostas antes do

fechamento financeiro e a partir do início do período de concessão. Ela deve fornecer uma

indicação da forma como a concessionária deseja interagir com os funcionários e

assessores, em todos os níveis, da autoridade responsável pela concessão/SESA.

c) Na proposta deverá constar um organograma demonstrando o principal membro da equipe

responsável por cada serviço e a relação contratual com a Concessionária.

d) Deverá definir a forma como ela propõe assegurar a integração entre os serviços prestados

pelas operações da concessionária e SESA.

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e) Deverá indicar a sua abordagem para manutenção preventiva planejada e a manutenção do

ciclo de vida para o HRM, que irá garantir a melhor relação qualidade/preço. Ela deve

incluir uma programação indicativa do ciclo de vida para as especificações propostas no

projeto.

f) Deverá criar um Plano de Segurança de Recursos com base nos princípios descritos neste

anexo. Ele deve identificar as medidas e práticas que a Concessionária irá estabelecer para

garantir que as operações do design e dos serviços do HRM eliminem, mitiguem e

controlem potenciais riscos de segurança.

g) Uma descrição do plano de qualidade de serviços deverá ser implementada durante todo o

período de concessão, indicando a abordagem planejada para monitorar a qualidade

durante a operação. Ela também deve demonstrar como o plano irá se integrar as

estratégias de mitigações de riscos. Pode se tratar de uma referência a um plano similar

implementado em um esquema semelhante.

h) Deverá fornecer sua proposta de filosofia de treinamento e recrutamento para garantir que

os funcionários possuam as técnicas e competências pessoais necessárias para trabalhar nas

áreas públicas e hospitalares.

i) Deverá fornecer uma declaração detalhando a abordagem do serviço com relação à

proteção ambiental, reciclagem e demais questões ambientais.

j) A Concessionária deverá fornecer um resumo executivo da metodologia para o

fornecimento dos serviços de gerenciamento de instalações que indique as principais

vantagens de seu programa de ação proposto para o escopo de serviços e os fatores críticos

que devem ser abordados para garantir o sucesso operacional.

k) A Concessionaria deverá fornecer um resumo executivo da metodologia para o

fornecimento dos serviços de gerenciamento de instalações que indique as principais

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vantagens de seu programa de ação proposto para o escopo de serviços e os fatores

críticos que devem ser abordados para garantir o sucesso operacional.

l) A Concessionaria deverá indicar o que ela traz para o projeto por meio de habilidades e

soluções para lidar com esses fatores. O resumo executivo também deve detalhar como

as experiências e lições aprendidas sobre outros projetos de saúde exerceram impacto

sobre a metodologia proposta e citar exemplos específicos, quando relevante.

3. Escopo dos Serviços

A Concessionária deverá alinhar o escopo dos serviços proposto com a tabela abaixo e

indicar quem é o principal responsável pela prestação de cada serviço. A programação

deve ser dividida em:

Serviços do Ciclo de Vida - SCV

Serviços de Gerenciamento de Equipamentos e Instalações -GEI

Serviços de Manutenção e Gerenciamento de Instalações - MGI

Fornecedor de Equipamentos Médicos - FEM

3.1 Serviços do Ciclo de Vida - SCV

SESA Concessão Compartilhada

Infraestrutura x

Estrutura x

Andares superiores x

Telhado x

Escadas x

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Paredes externas x

Janelas e portas internas e externas x

Paredes internas e divisórias x

Acabamento de paredes e tetos x

Revestimentos de piso e paredes x

Acessórios, móveis e equipamentos x

Tecnologia da informação (T.I) x

Louças de sanitários x

Equipamentos de manutenção x

Compartimentos de descarte x

Compartimentos de água x

Climatização e qualidade do ar x

Sistemas de ventilação x

Instalações elétricas x

Instalações de gás x

Instalações de transportadores e elevadores de

carga x

Instalações de proteção x

Instalações de comunicação x

Instalações especiais, gases medicinais etc. x

Ruas e acessos/Estacionamento x

Decoração x

Paisagismo x

Iluminação externa x

Muros e acercamento x

Móveis externos x

Drenagem x

Serviços Externos x

Edificações anexas x

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3.2. Gerenciamento de Equipamentos e Instalações

SESA Concessão Compartilhada

Manutenção da estrutura do edifício x

Serviços de utilidade pública x

Manutenção de mobiliário fixo e móvel x

Serviços de metrologia e calibração x

Operação de Depósito / doca de carregamento x

Sistemas de proteção contra incêndio x

Reparos elétricos x

Elevador x

Heliporto x

Lâmpadas e reatores x

Manutenção da geração de vapor x

Ar Comprimido x

Manutenção de CAG x

Sistemas de distribuição de gás x

Climatização x

Sistemas de HVAC (aquecimento, ventilação

e A/C) x

Sistemas de geradores x

Sistemas de alarme de emergência x

Todos os leitos e macas de pacientes x

Cadeiras de rodas x

Freezers e câmaras refrigeradas x

Estação de tratamento de água x

Instalação de Iluminação externa, painéis e

sinalização x

Painéis elétricos e instalações de iluminação

interna x

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Sistemas de Iluminação de emergência x

Sistemas de comunicações, incluindo leitos x

Cabeamento para transmissão de dados x

Sistemas e equipamentos de segurança e

vigilância x

Aparelhos elétricos fixos e móveis x

Central de condicionamento de ar x

Sistemas de iluminação de segurança e da via

pública x

3.3. Serviços de Manutenção e Gerenciamento de Instalações (GEI)

SESA Concessão Compartilhada

Controle de pragas x

Limpeza (Não na área de saúde) x

Interna x

Vias x

Externas x

Janelas x

Esterilização de Material Médico x

Limpeza de terminal x

Riscos/áreas de contaminação x

Jardinagem/Paisagismo x

Sistema de irrigação x

Manutenção das dependências x

Plantas internas x

Recepção principal x

Uniformes dos funcionários de Serviços de

Manutenção e Gerenciamento de Instalações

(SFM)

x

Lavanderia x

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SESA Concessão Compartilhada

Correspondência da instalação (interno

gerenciamento e Dist.) x

Correspondência da instalação (externo

gerenciamento) x

HSE (Segurança e ambiente de saúde) x

Transporte de pacientes (Ambulância/Emergência) x

Funcionário condutor/Transporte do paciente X

Transporte de pessoas X

Segurança x

Central de suporte técnico x

Gerenciamento de resíduos x

Coleta de resíduos perigosos x

Coleta/envio de resíduos perigosos x

Planejamento de layout x

Planejamento de mudanças internas x

Reforma e reparo de mobília x

Sistema de impressão x

Gerenciamento de documentos x

Sistema de comunicação com os médicos x

Gerenciamento de frota X

Gerenciamento de TI x

MEDICAMENTOS E SUPRIMENTOS

Gerenciamento de inventário x

Suprimentos e distribuição do produto x

Entrega on-demand (sistema pneumático de

transporte) X

Compra de medicamentos e suprimentos X

ALIMENTOS

Alimentação do paciente x

Tipos de dietas x

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Alimentação para pacientes/Varejo x

Alimentação para funcionários x

Alimentação para médicos x

Máquinas de venda automática x

Distribuição de água x

Coffee breaks x

SUPORTE

Acompanhamento de pacientes/tratamento

(externo) X

Acompanhamento de pacientes/tratamento

(interno) X

Marcas X

Sinalização (internas e externas) x

Treinamentos x

OUTROS

Seguro das instalações x

Instalação de equipamentos x

Relatórios de desempenho x

Salas de conferência x

SERVIÇOS DE EMPRESAS DE PROJETOS

Serviços de gerenciamento de recursos x

Integração de consórcio x

Seguros para projetos específicos x

SERVIÇOS DE GERENCIAMENTO DE

ENERGIA E SERVIÇOS DE UTILIDADE

PÚBLICA

Fornecimento de Serviços de Utilidade

Pública x

Pagamento de Serviços de Utilidade Pública x

Energia e Gerenciamento de Serviços de Utilidade x

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SESA Concessão Compartilhada

Pública e Relatórios

3.4. Fornecedor de Equipamentos Médicos (FEM)

SESA Concessão Compartilhada

Manutenção x

Calibração x

Gerenciamento de concessão x

Acreditações e renovações internacionais x

Conforme claramente representado na matrix acima e exigido nos termos da Metodologia e

Programa, há demarcação definida entre as obrigações da SESA e da Concessionária. A

interface entre essas funções é uma responsabilidade importante dos serviços de

administração geral e deve ser o foco da metodologia da concessionária.

O fornecimento de serviços de ciclo de vida, o gerenciamento de equipamentos e

instalações, o gerenciamento e manutenção de instalações e o fornecimento de

equipamentos médicos devem ser monitorados durante todo o período da concessão e, se

em algum momento ganhos de eficiência puderem ser realizados, o escopo dos serviços

poderá ser alterado através do acordo dos períodos de revisão especificados pela

concessionária e a SESA.

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4. Administração Geral

A concessionária executará os serviços de administração geral do HRM-CE, e o fará

continuamente durante todo o período operacional e será responsável por esses serviços 24

horas por dia, 365 dias por ano.

4.1. Obrigações Gerais

Na prestação de serviços de administração geral a concessionária deverá:

a) Fornecer serviços de administração geral ágeis, abrangentes, de alta qualidade, eficientes,

inovadores e flexíveis sempre.

b) Fornecer serviços que demonstrem empatia com as necessidades e expectativas dos

pacientes, visitantes, funcionários, e respeite a dignidade e privacidade deles.

c) Os serviços de administração geral devem ser baseados em padrões e requisitos técnicos e

operacionais sólidos, além de minimizar a interrupção das operações do HRM.

d) Fornecer o número suficiente de funcionários qualificados, treinados e competentes (que

em todos os casos inclui funcionários próprios ou outros funcionários da concessionária),

com as habilidades necessárias para executar os serviços.

e) Conhecer todos os requisitos legais aplicáveis, código de edificações, convenção coletiva e

políticas da autoridade responsável pela concessão/SESA aplicáveis. Nos casos em que

houver conflito entre as políticas da concessionária e as políticas da autoridade responsável

pela concessão/SESA, as políticas da autoridade responsável pela concessão/SESA

prevalecerão.

f) Pesquisar e desenvolver novos métodos de fornecimento de serviços e informar a SESA de

seus benefícios

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g) Cooperar com a SESA na interface e coordenação dos serviços que deverão ser fornecidos

pela Secretaria.

h) Exercer sempre uma supervisão competente dos serviços de administração geral, operando

um sistema de gerenciamento reconhecido para assegurar que os padrões permaneçam

elevados e que qualquer deslize seja reconhecido e corrigido.

i) Fornecer todos os processos de garantia de qualidade e monitoramento de qualidade que

incorporam um processo contínuo de desenvolvimento, mudança e inovação para melhorar

a oferta e a qualidade dos serviços.

j) A concessionária não será responsável pelo mau uso de equipamentos e/ou instalações

feito por funcionários da SESA. Conforme necessário, as diretrizes da comissão técnica

neste Acordo analisarão todas as discrepâncias e aparte de maneira responsável, se

necessário.

Se houver quaisquer alterações na estrutura organizacional da concessionária ou no escopo

dos serviços propostos, uma descrição clara da alteração e de quaisquer impactos sobre a

estrutura societária e de capital da concessionária deverá ser comunicada à autoridade

responsável pela concessão/SESA, conforme descrito no contrato de concessão.

Administração

A equipe de gerenciamento da concessionária irá supervisionar as operações diárias,

estabelecer as políticas, sistemas de garantia de qualidade e garantia de controles

necessários para o cumprimento das obrigações gerais. A concessionária deverá nomear

um gerente geral para prover a coordenação global de todos os serviços.

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A concessionária e a SESA estabelecerão e manterão uma comissão técnica conjunta,

composta pelos representantes do período de concessão e quaisquer outros membros

conforme o acordo das partes e conforme descrito no contrato, para fornecer orientações

mais completas e abrangentes na gestão dos serviços de administração geral.

4.2. Elementos de Administração Geral

Por conveniência de consulta, os serviços de administração geral foram separados nos

seguintes elementos:

a) Gerenciamento e Administração.

b) Monitoramento de desempenho e relatórios periódicos

c) Recursos Humanos.

d) Formação, Conhecimento e Desenvolvimento de Competências.

e) Saúde e Segurança Ocupacional (Plano de Prevenção e de Segurança no Trabalho)/ e

Gerenciamento de Risco

f) Garantia e controle de qualidade

g) Acreditação de serviços de saúde.

h) Planos de Emergência e Contingência (incluindo incêndio, desastre e evacuação)

i) Análise técnica conjunta.

Cada um desses elementos é descrito com detalhes abaixo e pode exigir planos

operacionais específicos para coordenar atividades e garantir que as atividades que

estiverem sendo realizadas pela Concessionária estejam de acordo com o desempenho

funcional dos serviços clínicos e as operações normais do hospital fornecidos pela SESA.

Esses planos devem ser analisados e acordados com a autoridade responsável pela

concessão/SESA e/ou o comissão técnica antes da implementação.

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4.2.1. Gerenciamento e Administração

A concessionária deverá realizar todos esses serviços de administração geral exigidos pelas

disposições do contrato de concessão. O gerenciamento e a administração deverão

assegurar que todos os registros adequados sejam mantidos e disponibilizados durante todo

o período de concessão.

4.2.2. Monitoramento de desempenho e Relatórios Periódicos - MDRP

A concessionária fornecerá todo o monitoramento e elaboração de relatórios de

desempenho referente a cada serviço sobre os critérios de desempenho estabelecidos, além

de preparar e entregar o relatório de monitoramento de desempenho para a comissão

técnica até a data final estabelecida no contrato de concessão.

4.2.3. Recursos Humanos

A concessionária desenvolverá e executará as políticas operacionais, os procedimentos e as

práticas, e estará sujeita à análise da comissão técnica no que diz respeito aos recursos

humanos, incluindo recrutamento e treinamento de orientação, segurança e operações em

curso. Essas políticas a serem implantadas devem garantir que todos os novos funcionários

envolvidos no fornecimento de qualquer serviço farão um curso de orientação antes de

iniciar a prestação do serviço no HRM.

O curso de orientação incluirá as informações pertinentes previstas pela autoridade

responsável pela concessão/SESA para os funcionários da equipe da concessionária. Salvo

quando solicitado com mais frequência pela SESA, a concessionária irá incluir no relatório

semestral uma lista dos funcionários envolvidos na execução dos serviços, que começaram

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a trabalhar durante o período precedente de seis meses, indicando a data em que o curso de

orientação relevante foi fornecido.

4.2.4. Formação e Conhecimento em curso e desenvolvimento de Competências

A concessionária, além do curso de orientação, deverá prever que todos os funcionários

estejam sempre devidamente notificados, treinados, instruídos e com as certificações

necessárias, em conformidade com a legislação aplicável e as políticas da autoridade

responsável pela concessão/SESA, inclusive referentes às seguintes seções apropriadas.

4.2.5. Saúde e Segurança Ocupacional (Plano de Prevenção e de Segurança

no Trabalho) / Gerenciamento De Risco

Antes de permitir que qualquer profissional execute serviços, a concessionária irá cumprir

e exigir o cumprimento de todas as normas e requisitos mínimos identificados no Plano de

Segurança e na Legislação de Remuneração do Trabalhador da concessionária, inclusive

com relação ao registro e pagamento de todos os valores ao INSS, e irá a cada seis meses

ou menos, conforme exigido pela autoridade responsável pela concessão/SESA,

demonstrar a regularização de todas essas pessoas, inclusive enviando cartas de

autorização do INSS.

Os princípios a seguir estabelecem os padrões mínimos aceitáveis com respeito à criação e

gerenciamento do Plano de Segurança de Recursos. Eles indicam critérios comuns para o

planejamento e a entrega de recursos e foram projetados para eliminar, mitigar e controlar

os riscos que fazem parte do desenvolvimento, controle, manutenção e operação do HRM.

Há seis processos fundamentais que devem ser abordados dentro do planejamento e

entrega dos recursos:

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Responsabilidade e Risco das Operações - Assegurar que os processos eficazes foram

implementados para identificar e avaliar os riscos e, então, adotar as estratégias de

gerenciamento de risco adequadas para controlá-los e mitigá-los.

Estratégia de Entrega - garantir que um plano abrangente de entrega seja desenvolvido

alocando os níveis adequados de recursos, incluindo terceiros, conforme necessário, para

efetivamente implementar o plano e gerenciar os riscos.

Gerenciamento de Terceiros - garantir que todas as empreiteiras e prestadores de serviços

entendam o que é exigido deles com relação ao gerenciamento e controle de riscos e suas

responsabilidades quando estiverem operando e ajudando a implementar o plano de

entrega.

Gerenciamento de Atividades - garantir que as atividades desenvolvidas sejam planejadas

e gerenciadas de uma forma que reduza todos os riscos, e que estes requisitos sejam

documentados e claramente comunicados para todos os trabalhadores.

Conhecimentos, Competências e Formação - garantir que todos os associados com a

criação e o gerenciamento dos recursos sejam competentes para desempenhar a sua função

e que sejam devidamente apresentados e conheçam as expectativas de entrega.

Monitoramento de Desempenho - garantir que todas as atividades sejam monitoradas e

relatadas de maneira adequada, e que quaisquer problemas sejam identificados e resolvidos

prontamente com esclarecimentos e compartilhamento de conhecimentos ao grupo sobre as

lições aprendidas.

As orientações a seguir devem ser consideradas durante o projeto e criação de recursos e

estendem-se às operações em curso:

Prevenção de Quedas – garantir que o risco de quedas de pessoas ou materiais seja

eliminado ou reduzido através da aplicação da hierarquia de controle de riscos e que as

técnicas de prevenção de quedas adequadas sejam desenvolvidas e documentadas, quando

necessário.

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Segurança de pedestres e veículos – garantir que durante a criação dos recursos, e da

operação do projeto final, todos os perigos relacionados com a circulação de pessoas,

veículos e equipamentos sejam identificados e gerenciados de forma eficaz.

Limpeza e Manutenção – garantir que a limpeza e os processos de manutenção eficazes

sejam aplicados para eliminar ou mitigar os riscos devido à sujeira nos prédios,

gerenciamento inadequado dos resíduos ou a deterioração das dependências, infraestrutura,

edificações e equipamentos.

Equipamentos dos serviços do edifício – garantir que todos os equipamentos elétricos, de

gás, hidráulicos e mecânicos estejam corretamente especificados e projetados de modo que

sejam adequados para nossos objetivos, localizados corretamente e utilizados de forma

eficaz. Os equipamentos devem ser mantidos adequadamente por pessoas capacitadas e

competentes, para que possam operar da forma para a qual foram concebidos.

Segurança Elétrica – garantir que todas as instalações e equipamentos elétricos sejam

adequados à sua finalidade, corretamente instalados, protegidos para prevenir choques

elétricos ou incêndios, mantidos de forma adequada e recebam manutenção apenas por

pessoas competentes.

Saúde, Equipamentos de Proteção e Bem-Estar – garantir que quaisquer riscos para a

saúde sejam avaliados e que medidas de controle e proteção sejam implementadas para

evitar lesões e problemas de saúde. Devem-se programar instalações de primeiros socorros

e bem-estar durante a criação dos recursos e proporcionar um melhor ambiente de trabalho

e operação a todos.

Além disso, a concessionária deverá elaborar, atualizar e manter uma lista de inventário

central de todos os produtos utilizados pela concessionária, durante todo o fornecimento de

serviços de gerenciamento do HRM. A Concessionária deverá conter a ficha de dados de

segurança de material relevante e deve estar prontamente disponível para todos planos de

emergência e contingência.

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4.2.6. Garantia e controle de qualidade

A garantia e o controle de qualidade são de fundamental importância, pois funcionam em

conjunto com todos os outros serviços e planos operacionais. É obrigação da

concessionária fornecer detalhes de sua filosofia proposta sobre qualidade e traduzir com

sucesso a sua intenção. A concessionária deverá executar o seguinte:

Preparar um plano de qualidade;

Nomear um responsável de qualidade;

Monitorar a prestação de serviços de administração geral do gerenciamento de instalações

em curso e verificar a qualidade de todos os serviços no seu primeiro ano de operação.

Padronizar procedimentos e protocolos necessários para realizar a avaliação

Estabelecer os manuais de operação para cada serviço de gerenciamento de instalações.

Esses manuais devem documentar todos os procedimentos e protocolos necessários para

execução das tarefas para a prestação de serviço.

4.2.7. Acreditação de Serviço de Saúde

A concessionária deverá ajudar, mas não será responsável, pelo processo de acreditação do

hospital da autoridade responsável pela concessão/SESA.

4.2.8. Planos de Emergência e Contingência

Os planos de emergência e contingência para o HRM são de fundamental importância e

devem ser desenvolvidos, implementados, revistos e atualizados através de um processo de

consulta da comissão técnica.

Os planos de emergência (incluindo desastres, incêndios, bombas e evacuação) devem ser

desenvolvidos em conjunto com a autoridade responsável pela concessão/SESA pelo

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menos três meses antes da data prevista para o início do serviço. Esses planos devem estar

de acordo com os princípios de projeto usados no desenvolvimento do HRM (serviços de

bombeiros e compartimentação, controles e monitoramento de segurança etc). Este plano

deve procurar garantir a segurança de toda a equipe médica, equipe operacional, pacientes

e visitantes.

A concessionária irá trabalhar em conjunto com a autoridade responsável pela

concessão/SESA para desenvolver, implementar, revisar e corrigir um plano de falha de

contingência em curso, em conjunto com as autoridades locais, no período de três meses da

data prevista para o início dos serviços. Isso deve garantir que a concessionária seja capaz

de oferecer todos os serviços necessários (fornecimento de energia, etc.) caso ocorra uma

falha em qualquer um dos serviços de instalação ou de gerenciamento de utilidade pública.

A concessionária também irá participar e revisar anualmente junto às autoridades locais e à

autoridade responsável pela concessão/SESA o desenvolvimento do plano de código de

contingência para oferecer segurança e bem-estar aos colaboradores da concessionária,

funcionários da SESA, médicos, pacientes, voluntários e visitantes. Esses planos devem

abordar ocorrências como incêndios, evacuação, desastre, ameaça de bomba, vazamento

químico, sobrecarga crítica, parada cardíaca, parada cardíaca neonatal, pacientes perdidos,

rapto de crianças, etc. A extensão final dos planos deve ser acordada entre a

concessionária, as autoridades locais e a SESA/autoridade responsável pela concessão para

permitir tempo adequado para a formação e preparação dos funcionários antes da data de

início dos serviços.

4.2.9. Análise ordinária

No final de cada cinco anos durante o período de concessão, a concessionária e a SESA,

apoiadas por um inspetor devidamente qualificado, independente e com recursos técnicos,

considerado necessário de forma mútua, realizará uma análise ordinária do HRM com a

comissão técnica estabelecida. A análise ordinária avaliará o desempenho e a eficácia dos

trabalhos de manutenção preventiva e do ciclo de vida concluídos no período anterior,

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além do trabalho planejado e agendado para o período dos próximos cinco anos, em

conformidade com os planos e especificações relevantes de serviços de administração

geral. O custo do inspetor independente contratado para realizar o processo de análise

ordinária, descrito no contrato de concessão, será selecionado e pago pela concessionária

com aprovação prévia da SESA.

4.3. Planos de Serviços de Administração Geral

A administração geral da operação do HRM apresentará também a preparação dos planos

de serviços, incluindo quaisquer atualizações necessárias, para análise e aceitação pela

comissão técnica. Depois de verificados, os planos devem ser ativamente estabelecidos e

implementados pela concessionária. Esses planos de serviços podem incluir, mas não se

limitando a, o seguinte:

a) Planos de serviço anuais.

b) Planos de manutenção e ciclo de vida de cinco anos através da análise ordinária.

c) Plano de gestão ambiental.

d) Plano de gerenciamento de energia.

Os planos indicam as políticas operacionais, procedimentos e práticas relativos à

manutenção, reparação e substituição no edifício e equipamentos. O plano deve indicar os

períodos mínimos de aviso prévio de 10 dias da concessionária à SESA no aviso de

trabalhos programados.

4.4. Envios

O serviço de administração geral e os planos operacionais devem ser totalmente detalhados

pela concessionária e entregues à comissão técnica, permitindo tempo suficiente para

validação antes da data prevista de início dos serviços de gerenciamento de instalações e

abertura do HRM.

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5. Ciclo de Vida

A concessionária garantirá a integridade e a manutenção operacional contínuas de longo

prazo do HRM através do cumprimento dos requisitos do ciclo de vida. Isso irá definir a

vida do projeto, estratégias específicas para a substituição e consertos, premissas

essenciais, e as disposições de custos regulares para todos os tipos de instalações e

equipamentos, observando que todos os ativos têm expectativas de vida diferentes e alguns

podem ser substituídos mais vezes do que outros dentro do período de concessão.

Os custos de ciclo de vida foram identificados e calculados, conforme descrito no contrato

de concessão, para fornecer orçamento de custeio para a manutenção da instalação do

HRM-CE durante o período de concessão.

5.1. Obrigações Gerais

A concessionária será responsável pelo gerenciamento de trabalhos de substituição,

reparação e consertos da estrutura interna do edifício e componentes de serviços

necessários para a prestação eficaz dos serviços e que chegaram ao final de sua vida útil

durante o período da concessão, conforme identificado no decorrer do processo de análise

ordinária e de acordo com o contrato. As obrigações do ciclo de vida podem ser separadas

em grupos usando a lista abaixo, oferecendo algumas orientações sobre as obrigações.

5.1.1. Manutenção Geral do Edifício - MGE

Sistemas estruturais e estruturas

Telhado e sistema de

impermeabilização

Transporte vertical – elevadores

Escadas – públicas e escada de

incêndio

Paredes externas e sistemas de

fachadas

Janelas e acesso externo

Paredes internas e divisória

Portas e batentes

Acabamento interno – paredes e teto

Revestimentos do assoalho

Instalações de transportadores e

elevadores de carga

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5.1.2. MGE - Serviços da Instalação

Saídas de emergência e passagens de

segurança;

Fonte de calor – Caldeiras, bombas de

calor.

HVAC – resfriadores, condicionadores

de ar e caixas de volume de ar

variável.

Ventilação – umidificadores, entrada

de ar, etc.

Aquecimento de ambientes

Instalações de gás

Estrutura sanitária – tubos e conexões

Equipamentos de manutenção

Instalações de descarte

Instalações de água – utensílios e

acessórios

5.1.3. MGE - Serviços de Interface

Tecnologia da informação

Instalações elétricas

Equipamentos de comunicação

Instalações especiais, gases

medicinais, etc.

Equipamentos de comunicação

Sistema de gerenciamento do edifício

5.1.4. MGE - Manutenção de Equipamentos

Móveis, Acessórios e Equipamentos;

Equipamentos Médicos

5.1.5. Manutenção do Paisagismo/Dependências

Paisagismo e decoração

Tratamento e drenagem do

estacionamento

Iluminação externa

Drenagem

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A concessionária será obrigada a adquirir máquinas e equipamentos, ou partes desses, que

minimizem os custos durante toda a vida útil. Quando um item for selecionado pela

concessionária e houver um item alternativo para a instalação ou equipamento que esteja

prontamente disponível em termos comparáveis, e seja esperado que forneça menores

custos durante a vida útil do que a escolha proposta, a SESA poderá se opor a escolha

como parte do processo de análise ordinária da comissão técnica.

Se esse for o caso, a SESA deverá fornecer informações razoáveis à concessionária sobre a

instalação ou equipamentos alternativos e os cálculos da SESA dos custos relativos de vida

útil. A concessionária terá a partir disso 10 (dez) dias úteis para:

a) Concordar com a escolha alternativa da SESA.

b) Demonstrar para a satisfação da SESA que a proposta original é adequada.

c) Identificar uma nova proposta alternativa para a instalação e equipamento que seja

satisfatória para a SESA.

Depois que todas as escolhas estiverem acordadas e a aquisição concluída, a concessionária

deverá desenvolver, gerenciar e operar um banco de dados de ativos como um sistema

eletrônico abrangente de controle de inventário. Esse banco de dados deverá ser baseado

no banco de dados inicial de ativos estabelecido para móveis, acessórios e equipamentos e

será atualizado sempre que necessário ao longo da concessão, de acordo com os períodos

de análise ordinária. Ele deve fornecer registros atualizados de todos os aspectos do HRM,

incluindo elementos e sistemas de arquitetura, estruturais, mecânicos e elétricos do

edifício.

Como parte dos serviços de administração geral, a concessionária irá estabelecer e

implementar um plano de ciclo de vida para todos os elementos, componentes, sistemas e

equipamentos do edifício com base no relatório do ciclo de vida, garantias de fornecedores

e melhores práticas da indústria. Esse plano deverá indicar os projetos de conserto e

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substituição, premissas essenciais e disposições de custos anuais de todos os aspectos do

HRM pelo qual a concessionária é responsável, classificados por elementos principais. No

contrato deverá estar previsto detalhes adicionais a respeito de orçamentos,

responsabilidades da concessionária e o processo de análise.

No término do período de concessão, o HRM e cada elemento que compõe o HRM

deverão ser devolvidos à SESA em uma condição que esteja de acordo com o propósito

para o qual foram projetados e construídos (ou seja, estará em condições de uso e

funcionamento e em conformidade com os requisitos aplicáveis da vida útil do projeto).

6. Manutenção de Equipamentos e Instalações

O gerenciamento de equipamentos e instalações refere-se aos serviços necessários para

manter o edifício e seus elementos que foram construídos de acordo com os requisitos de

desempenho e obrigações do HRM.

6.1. Obrigações Gerais

É obrigação da concessionária empreender e executar todas as manutenções preventivas e

necessárias, de acordo com o escopo definido, para que o HRM atenda aos atuais requisitos

de qualidade do serviço e desempenho, mantendo-se em conformidade com as melhores

práticas da indústria e com as seguintes definições:

Cada elemento de estrutura do edifício (acabamentos, mobiliário, equipamentos), e cada

componente do sistema de serviço exibindo apenas sinais menores de desgaste deverão ser

mantidos em um padrão que permaneça funcional, operacional e segura, com a

manutenção programada contínua, até o final da sua vida útil prevista.

Todos os elementos da estrutura do edifício (acabamentos, mobiliário e equipamentos) ou

um componente do sistema de serviços devem ser funcionais, operacionais e atender aos

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requisitos de desempenho, conforme especificado pelos manuais técnicos do fornecedor e

definido na seção de construção.

A manutenção preventiva engloba os cuidados e a manutenção de equipamentos e

instalações, de acordo com os manuais técnicos do fornecedor, para evitar a ocorrência de

falhas e erros, juntamente com atividades regulares de manutenção programada que

incluem a operação, testes, manutenção ou reparo de componentes e sistemas.

A manutenção solicitada compreende toda manutenção reativa, reparos, testes ou

manutenção de componentes e sistemas dentro do HRM que não sejam caracterizados

como manutenção preventiva ou manutenção programada e, para fins de esclarecimento, a

manutenção solicitada inclui o fornecimento de peças e suprimentos.

Também é necessário que todas as políticas e procedimentos para o fornecimento de

manutenção de instalações reiterem a necessidade de manter a operação, o acesso, e demais

atividades do HRM sempre que possível. Todos e quaisquer trabalhos devem ser

realizados em conformidade, levando em consideração a saúde e segurança das pessoas

que executam os trabalhos, mas também levando em consideração os funcionários em

torno e o possível contato com o público. As interfaces dos trabalhos com o ambiente ao

redor (incluindo pessoas e estruturas adjacentes ao edifício) devem ser adequadamente

protegidas.

6.2. Administração

A manutenção preventiva deverá ocorrer conforme programada nos planos de

administração geral, devendo ser coordenada junto à SESA, de modo a não perturbar o

funcionamento do HRM.

Todos os pedidos de manutenção solicitados deverão ser registrados por meio da central

de suporte técnico para encaminhar a solicitação à equipe de manutenção adequada e

registrar o horário da falha. Depois que o chamado é registrado na central de suporte

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técnico, será de responsabilidade da concessionária coordenar a resposta necessária da

parte relevante. As ações decorrentes devem estar dentro do tempo de resposta e período

de retificação relevante estabelecida pelos critérios de desempenho para cada serviço.

Se a manutenção de instalações necessárias não puder ser administrada dentro dos prazos

estabelecidos pelos critérios de desempenho, ou uma resposta mais imediata for

fundamental para o HRM continuar a funcionar, uma solução temporária poderá ser

aprovada conforme acordado entre a concessionária e a SESA.

Observa-se que qualquer acordo de manutenção, reparo ou substituição deve permanecer

dentro da legalidade e a concessionária não é obrigada a fazer nada que possa ser

considerado contra a lei, contra os fornecedores e contra as recomendações do fabricante,

requisitos técnicos ou como violação de contrato.

A substituição das instalações e equipamentos através de manutenção preventiva e

necessária deve garantir que a propriedade final de todos e quaisquer bens seja transferida

para a autoridade responsável pela concessão/SESA na expiração do período de concessão.

6.3. Serviços de Gerenciamento de Equipamentos e Instalações

Para facilitar a compreensão, as obrigações de gerenciamento de equipamentos e

instalações foram divididas em seis subgrupos que são divididos em obrigações por uso

funcional. Esses subgrupos serão descritos com maiores detalhes a seguir:

Manutenção Geral do Edifício

Serviços da Instalação

Serviços de Interface

Manutenção de Equipamentos

Manutenção de Dependências e Paisagismo

Gerenciamento de energia e serviços de utilidade pública

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6.3.1. Manutenção Geral do Edifício

A categoria Manutenção Geral do Edifício descreve as obrigações para a manutenção

preventiva e necessárias de elementos específicos do edifício. Ela inclui elementos

externos e internos do edifício e assegura que ele tenha o nível de qualidade e utilidade que

o contrato de concessão deverá prever.

MANUTENÇÃO DA ESTRUTURA EXTERIOR DO EDIFÍCIO (JANELAS,

PAREDES, ETC.)

Para oferecer a comodidade adequada, a estrutura exterior do edifício deve ser segura, à

prova de som e de intempéries. Todas as paredes, revestimentos, coberturas e parapeitos,

intradorsos/fachadas devem ser estruturalmente sólidos e seguros, sem infiltrações e

vedados contra infestação de parasitas e/ou pragas. O edifício deve ser substancialmente

livre de danos indevidos e ter aparência razoável para o local.

MANUTENÇÃO ESTRUTURAL DO EDIFÍCIO

Deve-se assegurar que a estrutura do edifício esteja substancialmente isenta de rachaduras

estruturais e/ou deflexão e isenta de umidade ascendente, infiltrações ou fragmentação.

Todas as chaminés e tubos devem ser estruturalmente sólidos e seguros, sem qualquer

forma de bloqueios que exerça impacto sobre a função ou o desempenho. Os materiais

escolhidos para reparo ou manutenção não devem conter amianto e outros materiais

perigosos.

TRANSPORTE VERTICAL – ELEVADORES

Todos os elevadores e escadas rolantes devem estar em funcionamento, devidamente

ventilados, licenciados e seguros. A concessionária deve implementar políticas de uso e de

acesso adequados das salas de máquinas e eixos do elevador, devido às importantes

implicações para a saúde e segurança. Deve haver funcionários capacitados no local para

atender imediatamente as pequenas falhas dos elevadores e responder imediatamente a

todos os alarmes do elevador e iniciar as ações necessárias para liberar os ocupantes.

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ILUMINAÇÃO EXTERNA

Na extensão do perímetro do HRM, deve manter os níveis mínimos de iluminação

adequada para a segurança e comodidade do ambiente externo ao qual atende. O acesso

necessário deve ser considerado para a substituição de luminárias e trabalhos de consertos

realizados antes que a iluminação seja exigida sempre que possível.

SINALIZAÇÃO ILUMINADA

A sinalização iluminada, onde instalada, é um elemento fundamental para identificação de

caminhos e deve ser mantida de modo a garantir orientação clara para os funcionários,

veículos de emergência, pacientes e visitantes. Essa sinalização é muito importante,

principalmente quando pessoas não familiarizadas com o ambiente e em estado de muita

ansiedade ou confusão tentarem procurar o seu destino final.

HELIPORTO

Como o heliporto é uma área operada de maneira altamente especializada, as políticas e

manutenção de rotina são essenciais. O heliporto exige iluminação, controle de interface

com elevadores, treinamento de funcionários especializados, e maior análise de

identificação de perigos e avaliação de riscos. Esse elemento do edifício deve ser

plenamente considerado.

LÂMPADAS E REATORES

A estratégia de substituição é necessária para toda a iluminação, e a substituição

programada regular deve ser considerada em locais de alto tráfego e de difícil acesso. A

escolha do produto deve ser compatível com a instalação e estar de acordo com os critérios

de desempenho de sustentabilidade.

MANUTENÇÃO DA ESTRUTURA INTERNA DO EDIFÍCIO (PAREDES,

PISOS, ETC.)

A estrutura interna do edifício deve ser completa e estar de acordo com as especificações

técnicas e exigências dos fabricantes. Todos os materiais devem ser totalmente fixados aos

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seus substratos para evitar qualquer risco para a segurança e a saúde. Os itens não devem

apresentar desgastes, marcas, rachaduras ou qualquer outro dano de aparência

desagradável.

As paredes internas devem ser mantidas da maneira a garantir o desempenho necessário de

compartimentação da zona de segurança acústica, mecânica e contra incêndios.

Todos os revestimentos dos pisos devem ser mantidos de modo a proporcionar uma

superfície uniforme adequada (levando em conta o substrato já existente), com resistência

mínima para camas com rodas, cadeiras de rodas e qualquer outro equipamento de rodas

em uso no HRM. Esses revestimentos também devem permitir a drenagem adequada, se

necessário.

6.3.2 Serviços da Instalação

A categoria de serviços da instalação prevê a manutenção e conservação de toda a

instalação e equipamentos necessários para fornecer o nível de conforto e funcionalidade

ao hospital descrito nas especificações técnicas e nos critérios de desempenho. Os serviços

da instalação incluem toda a infraestrutura mecânica e elétrica necessária para fornecer ar

condicionado, ar comprimido, água quente, vapor, gás natural e distribuição de

eletricidade.

Os serviços da instalação devem ser gerenciados através de um sistema de comando central

informatizado abrangente que possa manter os registros e informações dos serviços da

instalação e fornecer essas informações facilmente à concessionária, prestadora de serviços

ou SESA. Esse sistema deve fazer o backup de todas as informações técnicas e dados e

armazená-los em conformidade com as melhores práticas da indústria e protocolos de

segurança.

SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

Esses sistemas precisam ser testados e mantidos por um profissional treinado e competente,

de acordo com toda a legislação relevante de autoridades municipais, estaduais e federais.

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Esses sistemas devem ser coordenados com os planos operacionais e testes relevantes

(incêndio, evacuação, desastre etc.) e devem incluir qualquer interface com outros serviços

da instalação. Todos os trabalhos de modificação no sistema devem ser analisados e

aprovados pela autoridade governamental competente no início e na conclusão do trabalho.

MANUTENÇÃO DA GERAÇÃO DE VAPOR

A geração de vapor é usada principalmente para a autoclave e esterilização da instalação e

equipamentos constantes no HRM. As unidades podem ter a geração de vapor totalmente

"plug-and-play" ou totalmente independente. Como o abastecimento de água local é

desconhecido é preciso muita atenção em ambos os casos ao possível aumento do depósito

pesado ao longo do tempo. Isso pode reduzir gradualmente o desempenho dos trocadores

de calor da água de refrigeração, reduzindo a eficiência e a capacidade de operação. Os

filtros para recebimento do abastecimento de água devem ser substituídos regularmente e

os sistemas lavados para a manutenção do desempenho. Por se tratar de um serviço

essencial, deve haver manutenção regular programada com períodos mínimos de

interrupção.

GASES MEDICINAIS, AR COMPRIMIDO E SUCÇÃO.

A concessionária deve executar toda a manutenção necessária para um fluxo contínuo de

gases medicinais, ar comprimido e de sucção no HRM. Para os serviços de cilindros, isso

inclui monitorar e controlar o sistema de fornecimento centralizado de gás medicinal por

tubo de distribuição de cilindro duplo, responder a alarmes e trocar cilindros vazios, se

necessário. Todos os gases medicinais utilizados devem ser monitorados e as taxas de

consumo direcionadas para garantir o inventário disponível e reordenar e/ou reabastecer o

estoque de cilindros de gases medicinais.

A concessionária deve testar o gás medicinal, ar comprimido e sistemas de sucção de

acordo com os códigos, normas, regulamentos e legislação relevantes, e conforme os

planos de operação.

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DISTRIBUIÇÃO ELÉTRICA

A distribuição de energia elétrica inclui o fornecimento de Alta Voltagem e a distribuição

de Baixa Voltagem de energia para todo o HRM. Ela também inclui todo o suporte e

backup de equipamentos (bancos de baterias, geradores e sistemas UPS), iluminação de

emergência e sinalização de saídas especificadas nos planos de emergência e planos de

contingência.

Toda a distribuição elétrica deve ser testada regularmente e estar funcionando de forma

segura, de acordo com a legislação, os códigos, as normas, os regulamentos aplicáveis e

com as melhores práticas da indústria. Ela deve aderir a quaisquer regimes de manutenção,

operação e testes especificados nos planos de serviço operacional e nos serviços de

administração geral.

O fornecimento de combustível para fazer backup de geradores também deve ser mantido

de acordo com esse serviço.

MANUTENÇÃO DE CAG – CENTRAL DE ÁGUA GELADA

A instalação de CAG fica dentro da estrutura de serviços centrais de utilidade pública e

deve ser projetada para garantir espaço de circulação adequado para a manutenção

contínua. A manutenção programada será totalmente coordenada com a SESA e seguirá

um rigoroso programa de eficiência operacional. Toda a manutenção deve ser realizada

por profissionais totalmente treinados e competentes abrangendo todos os elementos do

sistema, incluindo:

Resfriadores e bobinas

Tubulações e válvulas

Bombas

Trocadores de calor

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SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL

A manutenção da distribuição de gás natural deve abranger todos os componentes do

sistema desde medidores, controles de limites de pressão, até tubos e válvulas. Deve-se

assegurar que toda a tubulação inclua as ligações e circuitos de expansão necessários e que

esses estejam devidamente conectados e livres de obstáculos. A tubulação no solo deve

incluir um fio marcador, para facilitar sua localização no futuro. O plano de manutenção

deve abranger o controle de corrosão e os reparos serão isolados e realizados. No trabalho

de solo é preciso considerar o potencial de acumulação de vapor e de gás e o risco do

espaço confinado associado a gases, e todas as medidas pertinentes a NR-33 devem ser

tomadas.

O gerenciamento de emergências e a primeira resposta a qualquer chamado sobre a

presença de gás ou, a percepção de "um pouco de gás" devem ser rápidos e concisos.

SISTEMAS DE AQUECIMENTO, VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO E

CENTRAL DE CONDICIONAMENTO DE AR

A concessionária deverá executar a manutenção preventiva e necessária dos sistemas de

aquecimento, ventilação e de ar condicionado, além de todos os equipamentos associados.

O acesso e a manutenção do Sistema de Aquecimento, Ventilação e sistemas de

condicionamento de ar devem ser feitos por profissionais autorizados. Isso deve garantir

que as temperaturas, condições de ventilação e trocas de ar estejam em níveis de acordo

com a especificação do projeto, e que as saídas estejam em conformidade com os critérios

de desempenho especificados.

O sistema deve funcionar como o previsto, sem ruído ou vibração indevida, garantindo que

dutos, conexões e tubulações estejam bem fixados em seus devidos pontos de ancoragem.

Não deverá haver vazamentos de água (ou outros meios de aquecimento/resfriamento)

persistentes ou sem razão, ou de ar de sistemas de ventilação.

A manutenção deve abranger a substituição de todos os filtros, limpeza de dutos, reparos

de equipamentos de ar condicionado, controle de ajustes de fluxos de ar, reparo de

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unidades de condicionamento de ar, exaustores e ventiladores. A concessionária também

realizará afinação e ajustes contínuos dos sistemas para assegurar que eles funcionarão de

forma eficiente e que o consumo de energia esteja de acordo com as expectativas

ambientais e de sustentabilidade desejadas.

DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA E ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA

Os sistemas de distribuição de água devem receber manutenção para garantir o

fornecimento de água com a qualidade, pureza e temperatura necessárias, de acordo com o

indicado nos critérios e especificações de desempenho e taxas de fluxo, conforme exigidas,

para atender às necessidades do HRM, sem ruído e vibrações excessivas. Todas as

tubulações e acessórios devem estar fixados de forma segura em seus devidos pontos de

ancoragem.

Torneiras, válvulas e demais acessórios relacionados devem funcionar conforme o

esperado e não apresentar gotejamentos ou vazamentos de água de tubulações, torneiras,

válvulas e/ou acessórios. A manutenção também se estende ao teste de bombas domésticas

e válvulas de espera no fornecimento que possam ser necessárias para o abastecimento

manual, se as circunstâncias exigirem.

A manutenção dos sistemas de captação e de tratamento de água deve garantir que o

sistema opere dentro das diretrizes de qualidade do sistema e de acordo com os níveis

ambientais e de sustentabilidade esperados e definidos pelos planos de administração geral.

Todos os serviços da instalação exigem manutenção profissional realizada por funcionários

treinados que sejam competentes e bem informados com a autorização necessária e

licenças para trabalhar no serviço que está recebendo a manutenção, reparo ou substituição.

Qualquer substituição de peças, instalações ou equipamentos deve ser encomendada e, em

seguida, verificada pela comissão técnica (se não for uma peça de reposição padrão/aceita

pelo setor – deve-se considerá-la a mesma ou "equivalente") para o cumprimento da

política de sustentabilidade da instalação e critérios de desempenho.

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Cada serviço da instalação terá um manual de operação e manutenção detalhado que deve

ser analisado pela comissão técnica em intervalos de no máximo 24 meses. Ele deve

garantir que os serviços sejam precisos e relevantes, considerar a substituição e

modernização da instalação e atualizar quaisquer mudanças ou notificações de

fabricantes/fornecedores. Os manuais devem estar de acordo com os planos de

gerenciamento de manutenção e energia de longo prazo como parte dos serviços de

administração geral.

Quando for necessário o trabalho em áreas clínicas ou de contato com o público, a

concessionária deve solicitar permissão com aviso prévio adequado, nos casos em que

qualquer trabalho programado puder afetar o funcionamento do HRM de forma

significativa. Nos casos em que o encarregado determine que as interrupções sejam

mínimas, pedidos mais breves de permissão podem ser feitos.

Caso uma unidade/departamento esteja em uso pela SESA, a mesma poderá informar à

concessionária que os serviços programados da Instalação não poderão ser realizados,

evitando perturbações e realizando uma reprogramação. Se os serviços da instalação

programados tiverem que ser remarcados, uma data alternativa para realização do serviço

será acordada pela concessionária e a autoridade responsável pela concessão/SESA. Nesse

caso, a concessionária realizará o serviço na data alternativa acordada, a concessionária

será considerada como tendo cumprido com a realização do serviço em conformidade com

os critérios de desempenho.

6.3.3. Serviços de Interface

A categoria Serviços de Interface representa a maior parte da infraestrutura que está

interligada aos serviços de gerenciamento da instalação e funções clínicas do hospital.

Muitas vezes, esses serviços são mais técnicos e exigem uma atenção significativa na fase

de implementação e testes para assegurar que os serviços sejam prestados de forma a se

adaptar às funções e procedimentos hospitalares. Esses serviços geralmente contêm itens

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que são fundamentais à forma como um hospital funciona para tenha um alto nível de

dependência.

A concessionária é responsável pela funcionalidade e manutenção desses sistemas por todo

o período da concessão. Deve ser garantido que, com qualquer atualização de software, o

sistema da concessionária seja compatível com os sistemas da SESA. A Secretaria de

Saúde será obrigada a pagar pela atualização dos sistemas da Concessionária, quando a

secretaria atualizar ou alterar sistemas, ou ainda, quando criar eventuais incompatibilidades

de software ou sistemas.

Na seção de resposta técnica, a CONCESSIONÁRIA devem dar garantias de que o

projeto e a construção do novo hospital sejam robustos e exijam pouca manutenção e que

ela seja econômica, em conformidade com as especificações descritas no presente acordo.

As soluções da CONCESSIONÁRIA serão avaliadas nesse aspecto.

Todos os pontos de interface no ambiente físico, ou seja, a demarcação entre

concessionária e a responsabilidade SESA, serão identificados claramente nas propostas e

planos da concessionária. As concessionárias deverão provar que consideraram e

compreenderam plenamente a importância da interface entre as organizações.

OPERAÇÃO DE DEPÓSITO/DOCA DE CARREGAMENTO/GERENCIAMENTO

DE MATERIAIS

A concessionária deverá fornecer um gerenciamento da cadeia de abastecimento de alta

qualidade, eficiente e eficaz para o movimento de entrada e saída de materiais em todo o

escopo dos serviços para fornecer ótimos níveis, com a qualidade acordada. A

concessionária deve prover o recebimento e a distribuição de mercadorias para todas as

enfermarias e departamentos em todo o HRM, quando adquiridas pela concessionária, a

SESA e a prestadora de serviços. Esse serviço inclui:

Recebimento de materiais.

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Itens de estoque no local.

Armazenamento.

Serviço de Reabastecimento.

Distribuição.

Remoção

Descarte

A concessionária deve assegurar que todos os materiais necessários estejam disponíveis e

no ponto de utilização nos momentos e nas quantidades necessárias. Os materiais devem

ser mantidos seguros e protegidos quando armazenados ou transportados em toda a

instalação e a entrega deve atender aos Critérios de Desempenho indicados para carga,

descarga e remoção da doca de carregamento da instalação.

PRIMEIRA RESPOSTA PARA EQUIPAMENTOS MÉDICOS

A concessionária responderá a todas as solicitações de manutenção necessária em relação a

todos os equipamentos, para determinar se o problema relaciona-se com o equipamento em

si ou se está ligado a um elemento do equipamento que deve receber manutenção da

concessionária. A concessionária irá tomar as medidas necessárias adequadamente e

coordenará a manutenção necessária para resolver a solicitação de acordo com os critérios

de desempenho relevantes.

PREPARAÇÃO PARA EMERGÊNCIAS E SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO

A concessionária deve desenvolver os planos operacionais necessários para garantir a

preparação para emergências. Isso deve incluir todos os testes dos sistemas de incêndio,

segurança, evacuação e iluminação, além das exigências de obrigações de manutenção dos

serviços da instalação, se necessário. A concessionária deve ainda: garantir a formação e o

desenvolvimento adequados e contínuos dos funcionários para que possam atuar em

situações de emergência, e realizar exercícios simulados para testar o desempenho e a

preparação deles. O relatório de formação e os treinamentos devem ser incluídos nos

relatórios de desempenho mensais.

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SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO

Os sistemas de comunicação devem ser mantidos de acordo com todos os códigos e

normas pertinentes, e devem funcionar como planejado, conforme recomendações do

fabricante. Qualquer manutenção incluirá a coordenação do chamado de primeira resposta

para desinfecção dos derramamentos e, a seguir, no sistema de transporte.

INFRAESTRUTURA DE TELEFONIA (INCLUINDO USO DE PAGER)

A concessionária deverá ter um serviço de telecomunicações em toda a Instalação que, na

maioria dos casos, será o primeiro ponto de contato entre a concessionária e a SESA. Esse

sistema deve ser mantido para facilitar continuamente a transmissão eficiente de

informações da SESA, ser flexível e capaz de aceitar as mudanças tecnológicas. A

infraestrutura de telefonia inclui a manutenção do sistema de comunicação e o hardware de

interface do usuário. Isso pode incluir, mas não se limita a:

Telefones, fixos e celulares pagos.

Pagers que cubram a área.

Correio de voz, videoconferência, trabalho remoto etc.

Fax.

Rádios móveis particulares (walkie talkies).

SISTEMAS E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA

A concessionária será responsável por operar todos os equipamentos de segurança e

vigilância e manter a integridade dos sistemas de segurança no HRM. O sistema deve

fornecer a todos os funcionários da administração, clínica, manutenção, prestação de

serviços e médicos os níveis e as autorizações adequados para acessar o HRM, tudo de

acordo com os protocolos de acesso controlado. Esses protocolos serão desenvolvidos em

consulta com a SESA e revisados em intervalos de no máximo 12 meses.

O sistema deve ser capaz de apresentar um relatório sobre registros de dados de acesso de

segurança e vigilância conforme solicitado pela SESA.

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6.3.4. Manutenção de Equipamentos

A categoria manutenção de equipamentos visa identificar quais equipamentos a

concessionária será responsável por manter em bom estado de funcionamento, segurança e

utilização. A Manutenção de equipamentos pode variar consideravelmente, de dispositivos

médicos até estantes de revistas, e, portanto, tem diferentes níveis de critérios de correção e

tempos de resposta. A Manutenção dos equipamentos também é altamente dependente da

forma como o equipamento é utilizado pelos funcionários e o nível de treinamento

fornecido para operá-los. Os equipamentos devem ser mantidos:

Conforme a legislação aplicável.

Em conformidade com os requisitos do fabricante.

Eles devem funcionar da forma prevista, sem fazer barulho excessivo e sem ligação,

fricção ou capturas de qualquer forma. Esteticamente, eles devem estar livres de quaisquer

manchas superficiais e desgastes e sem manchas observáveis em dobradiças, fechaduras e

maçanetas. A manutenção dos equipamentos implicará a "reinicialização" após um

desligamento da energia elétrica, se necessário.

O desejável é que a resposta da concessionária inclua a seguinte categorização do

equipamento nos quatro grupos seguintes:

A – Equipamento a ser fornecido, instalado, comissionado e mantido pela concessionária.

B – Equipamento a ser fornecido pela SESA, instalado, comissionado e mantido pela

concessionária.

C – Equipamento a ser fornecido, instalado e comissionado pela SESA, mas a

concessionária será obrigada a fazer a manutenção desses itens.

D – Equipamento a ser fornecido, instalado, comissionado e mantido pela SESA.

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MANUTENÇÃO DE UTENSÍLIOS E ACESSÓRIOS

Deverá estar incluso, mas não limitado a:

Peças de sanitários (torneiras, dispensers, porta papel higiênico, banheiros, mictórios etc)

Acessórios para iluminação

Sinalização

MANUTENÇÃO DE MOBILIÁRIO MÓVEL

Mobiliário da sala de espera e hall

Mesas e cadeiras de restaurante, mesas da administração, estações de trabalho, cadeiras,

armazenamento etc.

Cozinha e equipamentos de buffet, incluindo fornos, geladeiras, máquina de lavar louça,

estações de ancoragem, torradeiras, máquinas de venda automática, urnas de café, micro-

ondas

Latas e cestos de papel usado

Equipamentos especializados não médicos, por exemplo: prateleiras móveis de prontuários,

adereçógrafo.

Equipamentos de laboratório – cadeiras, bancos, trituradores, centrífugas, exaustores de

análises

Carrinhos médicos e equipamentos de transferência

Equipamento médico especializado de categoria D sugerido não incluído.

Equipamentos de fisioterapia e de exercícios, incluindo esteiras, bicicletas ergométricas e

balanças

Mobiliário e mesas especializados

EQUIPAMENTOS ESTERILIZADORES, DESCONTAMINANTES E DE

LIMPEZA

Equipamentos de higienização especializada – autoclaves, carrinhos esterilizadores, etc.

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Produtos de limpeza especializados - máquinas de lavar louça e produtos de limpeza de

vidros

Itens de limpeza, incluindo esfregões, baldes, carrinhos, dispenser de sabão e equipamentos

químicos

Equipamento de lavanderia, incluindo lavadoras e secadoras

Equipamentos de buffet, incluindo fornos, micro-ondas, lava-louças, lavadoras de vidro,

carrinhos

Desinfetantes de Funis/ Lavadoras / Esterilizadores de trituradores

CAMAS DOS PACIENTES E CARRINHOS

Camas dos pacientes

Camas de parto

Mesas cirúrgicas e de exames

Cadeiras de rodas

Todas as macas de pacientes

FREEZERS E CAMÂRAS REFRIGERADAS

Freezers horizontais, geladeiras e refrigeradores

Geradores de gelo

Freezers criogênicos

Câmaras frigoríficas mortuárias

APARELHOS ELÉTRICOS FIXOS E MÓVEIS

Aquecedores de cobertor

Lanternas,

Termômetros, medidores de pressão arterial, etc.

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Essa lista não é exaustiva e a concessionária deve apurar plenamente as necessidades totais

com base em todos os elementos, componentes e sistemas dentro do HRM. Durante o

período de concessão, a concessionária deve fornecer a manutenção de equipamentos

dentro dos tempos de resposta e períodos de retificação estabelecidos pelos critérios de

desempenho.

A manutenção preventiva e necessária exigirá que a concessionária mantenha, ao seu

custo, um estoque de peças básicas e especiais, relacionadas com a reparação e manutenção

de equipamentos, conforme recomendado pelo fabricante e suficiente para realizar a

retificação, em conformidade com os critérios de desempenho.

Todos os equipamentos devem ser individualmente identificados e rotulados de forma

exclusiva (através de um sistema de inventário eletrônico) fornecendo número de

identificação, categoria, descrição, idade e condição, etc.

Toda a manutenção de equipamentos deve ser monitorada e registrada para cada item

específico, incluindo quem realizou a manutenção (garantia, terceiros, etc.), o tempo gasto

e os eventuais custos diretos.

A concessionária será solicitada a adicionar comentários e notas sobre como a manutenção

poderá ser melhor realizada e baseada nos registros de serviços futuros, manter uma lista

de equipamentos que devam ser substituídos ou removidos do uso por ter ultrapassado sua

vida útil ou não ter conserto. Isso será analisado pela Comissão Técnica para determinar a

estratégia de substituição.

6.3.5. Manutenção do Paisagismo/Dependências

Esta serviço refere-se à manutenção e condição das dependências do hospital e de sua

entrada. Essa categoria é menos crítica para o desempenho do hospital, embora possa

afetar a maneira como o público entra e sai do HRM. Os serviços abrangem desde a

manutenção de sistemas de irrigação e poda de árvores e vegetação até a manutenção

preventiva e necessária de equipamentos de estacionamento. A concessionária será

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responsável pela condição física das dependências do hospital e deverá garantir que o

hospital esteja apresentável e limpo em todos os momentos.

MANUTENÇÃO DO PAISAGISMO/DEPENDÊNCIAS

A concessionária deverá fornecer um serviço de manutenção de dependências abrangente

que esteja de acordo com o clima sazonal e condições de crescimento, para manter:

Uma paisagem funcional e esteticamente agradável ao longo do ano.

As dependências, permitindo o acesso fácil e o bom funcionamento da Instalação em todos

os momentos.

Vias de circulação seguras, lógicas e claras em toda a Instalação, que sejam facilmente

acessíveis a todos.

Linha clara e campo claro de visão para todas as câmeras de segurança CCTV.

O serviço de manutenção deverá apresentar um serviço de horticultura incluindo

árvores/arbustos/sebes, áreas gramadas e canteiros de flores. Estará incluso também um

serviço de chamada de emergência para lidar com ocorrências como árvores caídas.

A manutenção das dependências inclui também o paisagismo de estruturas

(estacionamentos, entradas, pátios e áreas pavimentadas) para garantir que ele esteja está

apto para a utilização prevista e sem colocar qualquer paciente, visitante, ou público em

risco de possíveis acidentes ou ferimentos.

SISTEMA DE IRRIGAÇÃO

As dependências devem ter um sistema de irrigação automatizado e a manutenção de

dependências deve garantir que o sistema esteja operando com eficácia e eficiência como

projetado. O serviço deve garantir que qualquer vazamento ou mau funcionamento sejam

corrigidos e o sistema esteja de acordo com as exigências ambientais e de sustentabilidade.

A manutenção de sistemas de irrigação também se estende à coleta das águas de drenagem

superficial. Os trabalhos de manutenção devem assegurar que a água da superfície seja

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adequadamente coletada e drenada para garantir que a comodidade das dependências não

seja reduzida e os caminhos de acesso sejam mantidos.

MANUTENÇÃO DAS DEPENDÊNCIAS – ESTRUTURAS EXTERNAS

A concessionária deverá incluir a manutenção de todas as estruturas externas, no escopo da

manutenção das dependências e paisagismo. Isso inclui a sinalização externa, iluminação

externa, coberturas, mobiliário, equipamentos de recreação, áreas de lazer, calçadas e

abrigos. Esses itens devem estar previstos nos planos de manutenção planejada e reativa.

GERENCIAMENTO DO ESTACIONAMENTO

A concessionária irá fornecer um ambiente de estacionamento de automóveis/motocicletas

seguro para os pacientes, funcionários, médicos, voluntários e visitantes do HRM, seus

veículos e sua propriedade. O estacionamento deve ser claramente sinalizado e designado

separadamente para cada uma das seguintes categorias:

Estacionamento para pacientes.

Estacionamento para funcionários e voluntários.

Estacionamento para a equipe médica.

Estacionamento para visitantes.

Estacionamento para pessoas com deficiência.

Áreas de desembarque.

Estacionamento/filas de Táxi.

Estacionamento de emergência para paciente/visitante.

Estacionamento para transporte de pacientes.

Estacionamento para a equipe de prioridade.

Estacionamento para bicicletas e motocicletas.

Estacionamento de ambulâncias.

Transporte público, incluindo ônibus.

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A concessionária irá garantir todos os equipamentos e máquinas de estacionamento

(incluindo, mas não se limitando à máquinas, autorizações e obstáculos) sejam

comissionados, operados e mantidos em condições seguras e boas de funcionamento,

sempre e em conformidade com as instruções e exigências do fabricante. Além disso, a

concessionária irá inspecionar regularmente as áreas de estacionamento e estradas internas,

comunicar danos e garantir que reparos necessários sejam feitos para facilitar o fluxo livre

do tráfego, garantindo o acesso às instalações a qualquer momento e reduzindo os

possíveis impactos causados pelo tráfego e a poluição.

A concessionária deve coordenar o paisagismo e a manutenção do estacionamento para

eliminar "pontos cegos" e minimizar os riscos de vandalismo e crime.

6.3.6. Gerenciamento de energia e serviços de utilidade pública

Os serviços de gerenciamento de energia e serviços de utilidade pública fornecem a

conexão entre a forma como o edifício oferece serviços e a quantidade de energia que

utiliza para realizar esses serviços. Ao estabelecer essa conexão, a concessionária irá

gerenciar o consumo de energia e adaptará o edifício por meio da implementação eficaz e

monitoramento contínuo de desempenho. Qualquer divergência do desempenho energético

ideal pode ser identificada e corrigida além do que a manutenção preventiva contínua e os

testes podem assegurar que o desempenho do edifício seja mantido em todos os momentos.

SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA

A concessionária deverá elaborar e executar as políticas operacionais, procedimentos e

práticas, relativos ao gerenciamento de serviços de utilidade pública. A concessionária

deverá fornecer uma assistência razoável relacionada aos contratos com empresas de

serviços de utilidade pública que venha a ser solicitada pela autoridade responsável pela

concessão/SESA, e gerenciará, mas não será responsável por fornecer ou pagar por todos

os seguintes serviços de utilidade pública no HRM:

Eletricidade.

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Água e esgoto.

Telefone e cabeamento de dados.

Gás natural/óleo combustível.

TV via cabo/satélite.

Compostos de gás medicinal em massa.

Abastecimento de CAG´s

Abastecimento de vapor.

A concessionária será responsável por assegurar e manter a integridade de conexões com

as empresas de serviços de utilidade pública e/ou serviços centrais da SESA com

especificações e capacidades adequadas para suprir as necessidades do HRM em todas as

condições operacionais previstas durante o período de concessão.

Com experiência e conhecimento técnico a concessionária deve fornecer comentários à

SESA sobre as especificações dos serviços de utilidade pública e fornecer suporte técnico,

consultoria e assistência técnica na negociação de tarifas e outras opções de energia

possíveis, se aplicável.

A concessionária deverá realizar monitoramento contínuo dos consumos e desempenho

para garantir um gerenciamento eficaz de custos e ajudar a implementar um procedimento

de aquisição que vise minimizar os encargos totais de empresas de serviços de utilidade

pública, e fornecer “feedback” sobre a viabilidade e necessidade de melhoria das

instalações/programas de modernização e novos desenvolvimentos através do processo de

análise ordinária.

A concessionária deve informar à SESA todas as interrupções programadas sobre as quais

tenha conhecimento de qualquer fornecimento de serviços de utilidade pública que possa

afetar o funcionamento habitual do HRM, assim como cooperar e participar de testes

manutenção programados em todo o HRM, e mudança sazonal de rotinas iniciadas e

coordenadas pela autoridade de fornecimento.

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Durante o período de concessão eles devem garantir que todos os certificados de teste,

documentação e registros apropriados (em especial referentes a quaisquer aspectos de

segurança ou de cumprimento legal) sejam mantidos com precisão e estejam disponíveis

para consulta. Isso deverá incluir a administração de riscos e avisos de segurança,

registros, distribuição e avaliação desses avisos e a garantia de que todos os procedimentos

de notificação necessários referentes à falha de qualquer equipamento ou instalação sejam

seguidos. Essas possíveis ocorrências também devem ser abordadas usando o plano de

contingência operacional.

SISTEMA DE GERENCIAMENTO DO EDIFÍCIO - SGE

A concessionária deve fornecer, administrar e operar um sistema eficaz de gerenciamento

de edifícios, em conformidade com as especificações técnicas e do projeto para, de forma

eficaz e eficiente, monitorar e fazer relatórios sobre o funcionamento geral da instalação e

manutenção dos equipamentos conforme necessário. O sistema de gerenciamento de

edifícios deverá, mediante a ocorrência de qualquer evento indicado nas especificações

técnicas, notificar automaticamente e imediatamente a concessionária e a SESA sobre os

detalhes dos incidentes. O sistema de notificação deve associar a ocorrência de um evento

designado ao sistema de comunicação quando solicitado pela SESA. Esses incidentes

podem incluir os alarmes acionados:

a) Por mudanças críticas nas temperaturas de refrigeradores e freezers além dos limites

aceitáveis.

b) Em conformidade com um evento coberto pelo sistema contra incêndio.

c) Por mudanças nas condições ou problemas nas salas de segurança e comunicações.

d) Por mudanças no suprimento de gases medicinais.

e) Por mudanças no estado e condição de instalações e equipamentos importantes, incluindo

geradores e salas de geradores.

O sistema de gerenciamento de edifícios deve fornecer dados de relatórios de desempenho,

conforme solicitado pela SESA em conformidade com os critérios de desempenho

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especificados e em um formato de fácil leitura e edição (por exemplo, planilha do Excel).

Ele deve também permitir o acesso direto aos sistemas de gerenciamento de edifícios e

fornecer relatórios contínuos cobrindo itens como:

Falhas crítica.

Relatórios de status periódicos, diários e semanais.

Relatórios de exceções por situação do elemento.

Hora da ocorrência, tempo de resposta e tempo de resolução.

Fornecer acesso "somente para leitura" acesso aos relatórios pontuais desejados.

GERENCIAMENTO DE ENERGIA

Como parte do sistema de gerenciamento de edifícios, a Concessionária deverá incluir um

sistema integrado de gerenciamento de energia que monitore o desempenho de todas as

instalações e equipamentos relevantes e registre o consumo de energia. Esse controle deve

estar em perfeito funcionamento no início das operações da instalação e fornecer

comunicação de dados que possa ser usada para estabelecer o gerenciamento de energia e

metas de redução de consumo. As informações deverão ser preparadas e apresentadas à

comissão técnica de acordo com os critérios de desempenho relevantes e devem formar a

base para o desenvolvimento de um gerenciamento de energia e uma política de

conservação que irá transmitir as metas para todas as equipes e funcionários relevantes da

instalação.

De acordo com as exigências específicas e frequência acordadas entre as partes, a

concessionária irá desenvolver, preparar e apresentará à comissão técnica um relatório de

energia completo, detalhando:

O consumo de energia no HRM.

Identificação de áreas passíveis de economia de energia e redução de custos.

Uma estimativa das economias possíveis de consumo total de energia, por tipo de

combustível, com custos de implementação e períodos de retorno.

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A forma que os métodos de gerenciamento de energia devem ser desenvolvidos para

alcançar, manter e reconhecer possíveis economias adicionais.

Um exame das práticas operacionais e técnicas de gerenciamento.

Uma revisão dos dados meteorológicos.

O relatório de energia deve também identificar e incentivar as melhores práticas para

ajudar no alcance das metas da política de conservação do gerenciamento de energia, que

podem incluir, mas não se limitam a:

Uso racional da água

Uso racional de eletricidade

Diminuição da produção de resíduos sólidos

Redução da poluição sonora

Uma cópia do relatório de energia deve ser disponibilizada à SESA, em um formato

eletrônico acordado entre as partes.

7. Manutenção da Instalação

O gerenciamento e manutenção da instalação estão relacionados às tarefas realizadas

dentro do HRM para garantir que ela possa funcionar adequadamente para as finalidades

pretendidas.

7.1. Obrigações Gerais

É de competência da concessionária garantir que os recursos responsáveis pelos serviços

tenham as qualificações, experiência e conhecimentos necessários para executá-los, de

acordo com as exigências e atendam aos critérios de desempenho. Antes de qualquer

pessoa realizar a prestação de serviços, deve ser estabelecido e verificado que ela possui a

permissão, licença e autorização exigida pelos organismos de treinamento legal adequados.

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Também é necessário que todos os profissionais de gerenciamento e manutenção de

instalações estejam fardados com um uniforme limpo, asseado e arrumado, exibindo um

crachá de identificação e mantendo um elevado nível de higiene pessoal. É obrigação da

concessionária manter um registro de todos os funcionários e controlar a emissão, recolha,

atualização e eliminação dos crachás de identificação.

7.2. Serviços de gerenciamento secundário das Instalações

Para facilitar a compreensão das obrigações de gestão, dividimos em vários subconjuntos

que são agrupados por uso funcional:

7.2.1 Obrigações gerais para limpeza

7.2.2 Limpeza Técnica-Hospitalar

7.2.3 Limpeza e Conservação de Áreas Comuns e Serviços de Suporte

7.2.4 Controle de pragas

7.2.5 Coleta e remoção de resíduos

7.2.6 Alimentação e bebidas

7.2.7 Lavanderia - roupas, roupas hospitalares e uniformes

7.2.8 Serviços de portaria e segurança

7.2.9 Posto de ajuda/informações - Help Desk

7.2.10 Serviços de recepção e administração

7.2.11 Estoque e Logísticas

7.2.12 Gerenciamento de TI

7.2.13 Gerenciamento de ativos e equipamentos

7.2.1. Obrigações gerais para limpeza

DAS BOAS PRÁTICAS NO SERVIÇO DE HIGIENE E LIMPEZA HOSPITALAR

Os procedimentos de limpeza a serem executados deverão seguir as técnicas, normas

estabelecidas pelas legislações vigentes referentes ao Controle de Infecção Hospitalar.

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DAS OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONCESSIONÁRIA

A CONCESSIONÁRIA, além do fornecimento de recursos humanos, dos saneantes

domissanitários, materiais, equipamentos e utensílios em quantidades suficientes e

necessárias à execução dos serviços de higiene e limpeza das áreas envolvidas, bem como

ás obrigações constantes na minuta do termo de contrato, obriga-se à:

Capacitar os profissionais da equipe de limpeza para uso das técnicas e equipamentos

específicos destinados à limpeza de todas as áreas, com realização de programa de

capacitação e desenvolvimento periódico;

Cumprir o princípio de assepsia iniciando a limpeza do local menos sujo/contaminado para

o mais sujo/contaminado, de cima para baixo, em movimentos únicos, do fundo para frente

e de dentro para fora;

Lavar as mãos antes e após cada procedimento, inclusive, quando realizados com a

utilização de luvas;

Identificar e ou sinalizar corredores e áreas de grande circulação, durante o processo de

execução dos procedimentos de limpeza, dividindo a área em local de livre trânsito e local

impedido;

Realizar a desinfecção da matéria orgânica nos mobiliários antes dos procedimentos de

limpeza;

Não utilizar adornos como: anéis, pulseiras e outros durante a realização dos

procedimentos;

Usar técnica com dois recipientes (baldes), sendo um com água e solução detergente ou

desinfetante, e outro com água para enxágue;

Trocar a solução a cada limpeza de sala, quarto, enfermaria ou ambiente.

Ao término dos procedimentos de limpeza, lavar os utensílios e equipamentos utilizados na

prestação de serviços com água corrente e detergente neutro (cabeleiras de mop, esfregões,

panos, flanelas, escovas, recipientes etc.)

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Realizar a coleta dos resíduos gerados nas áreas conforme necessidade e frequência quando

o conteúdo atingir 80% do volume total do recipiente;

Os resíduos deverão ser transportados exclusivamente em carros de coleta exclusivos para

cada tipo de resíduo, fechados providos de tampas laváveis, cantos arredondados, válvula

de drenagem para facilitar a higienização, identificados e sem emendas na sua estrutura;

Utilizar somente produtos para limpeza ou desinfecção, utensílios e materiais que atendam

os requisitos básicos das legislações vigentes e submetidos previamente à aprovação do

CONTROLE DE INFECÇÂO HOSPITALAR;

Os germicidas padronizados somente poderão ser utilizados após comprovação de

documentos como: registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)

MINISTÉRIO DA SAÚDE e laudos específicos.

Não utilizar os mesmos materiais de uso nos procedimentos de limpeza de pisos e

sanitários (panos, flanelas, mops) na realização dos procedimentos de limpeza de

mobiliários e outras superfícies devem ser exclusivos para esta finalidade.

Os freezers e geladeiras deverão ser limpos quinzenalmente nas áreas de assistência ao

paciente e nos ambulatórios, mensalmente nas áreas administrativas, após elaboração de

cronograma realizado pela CONCESSIONÁRIA de todas as áreas e sob a supervisão e

orientação da SESA;

Manter todos os pisos (granito, granilite, paviflex e etc.) com enceramento, como medida

de tratamento dos mesmos, em consonância ao cronograma da área;

Realizar o processo de higienização de todos os panos para limpeza de piso, flanelas,

cabeleiras de mop através desinfecção e secagem por meio de equipamentos específicos

(máquinas de lavar e secar) em condições de segurança para o uso.

Apresentar à SESA sempre que solicitado cópia de toda a documentação da composição

química dos produtos a serem utilizados. Registro do produto na Agência Nacional de

Vigilância Sanitária (ANVISA), registro no Diário Oficial e ficha técnica. No caso das

soluções desinfetantes, os laudos de eficácia antimicrobiana, realizados em laboratórios

credenciados pela ANVISA. Os produtos serão autorizados para uso após análise e

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autorização do CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR e demais responsáveis da

SESA;

Todos os produtos preferencialmente deverão ser de pronto uso. Caso não o seja, a

prestadora de serviços deverá instalar central de diluição nas unidades e manter por escrito

todas as rotinas de diluição, manuseio e armazenamento.

Da documentação necessária referente às soluções desinfetantes á ser entregues nas

Unidades: Certificado de Registro do Produto expedido pela (DIPROD) Divisão de

Produtos do Ministério da Saúde; Cópia do Diário Oficial da União; Laudo de Eficácia

Antimicrobiana expedida pelo INCQS (Instituto Nacional de Controle de Qualidade em

Saúde) ou laboratório credenciado para esse fim; e Ficha técnica.

DISPOSIÇÕES GERAIS

Fica proibida a utilização de cordas para a execução de serviços de limpeza externa de

vidros;

Todos os produtos, materiais e equipamentos devem ser submetidos à prévia apreciação e

aprovação da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) da unidade SESA.

A Concessionária deve apresentar relação dos equipamentos e materiais de proteção

individual e coletiva (EPIs e EPCs) utilizados por seus funcionários, tais como: bota de

borracha, capa de chuva, balancim, cinto de segurança, luvas, avental, máscara, gorro e

outros.

As técnicas de limpeza e soluções a serem utilizadas nas atividades descritas, observarão o

disposto na Portaria n.º 2.616, de 12/05/98, do Ministério da Saúde, no Manual de

Procedimento de Artigos e Superfícies em Estabelecimentos de Saúde do Ministério da

Saúde - 1994 e no Manual de Controle de Infecção Hospitalar do Ministério da Saúde -

1985.

As técnicas e procedimentos para a coleta de resíduos de serviço de saúde deverão

observar as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 12.810,

NBR 12.807 e NBR 12.809.

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Todos os materiais, equipamentos e produtos químicos a serem utilizados na prestação dos

serviços, deverão ser fornecidos e distribuídos em quantidades necessárias e suficientes

para a execução dos serviços, exceto os itens de higiene pessoal.

A Limpeza Hospitalar deve seguir normas técnicas recomendadas pela Comissão de

Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), principalmente no que diz respeito a treinamento,

reciclagem e supervisão sistemática do pessoal, relatório de ocorrências e demais

determinações.

OBRIGAÇÕES DA CONCESSIONÁRIA

Planejamento dos serviços

A CONCESSIONÁRIA deverá realizar o planejamento, programação, execução,

supervisão e controle de qualidade dos serviços. Para tanto, antes do início dos trabalhos a

CONCESSIONÁRIA deverá elaborar um Plano de Trabalho constando procedimentos,

horários e equipes, que poderá sofrer alterações ou adaptações, mediante solicitação prévia

da Fiscalização.

O horário para execução dos serviços deverá ser ajustado ao funcionamento das áreas

envolvidas, de forma a não interferir na normalidade do Hospital. Os serviços que

causarem interferências deverão ser realizados fora do horário administrativo.

A CONCESSIONÁRIA deverá analisar todas as ocorrências com identificação das causas,

proposição de ações, dentro do que determina a boa técnica, considerando as características

das áreas e instalações do Hospital.

A CONCESSIONÁRIA deverá informar à Fiscalização das ações em andamento quando a

realização dos serviços depender de fatores alheios à sua obrigação.

RESPONSABILIDADE DE LIMPEZA POR AREA

As áreas do hospital que a concessionária é encarregada de limpar incluem, mas não

somente, as seguintes:

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Concessionária Compartilhado

UNIDADES DE INTERNAÇÃO /

ENFERMARIAS

X

UNIDADES DE TERAPIA

INTENSIVA/CUIDADOS

INTERMEDIÁRIOS

X

CENTRO CIRÚRGICO / CENTRO

OBSTÉTRICO (LIMPEZA GERAL)

X

SALAS ESPECÍFICAS DO CENTRO

CIRÚRGICO/OBSTÉTRICO

X

PRONTO SOCORRO (LIMPEZA GERAL)

X

SALAS DO PRONTO SOCORRO

X

AMBULATÓRIOS

X

SALAS DE EXAMES / REABILITAÇÃO /

TOMOGRAFIA / MAMOGRAFIA / RAIO

X

X

CENTRAL DE MATERIAL

X

FARMÁCIA/ MEDEX

X

BANCO DE SANGUE

X

NECROTÉRIO X

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LABORATÓRIOS

X

LAVANDERIA – ÁREA SUJA

X

SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA –

LACTÁRIO / BANCO DE LEITE

X

MOBILIÁRIOS EM GERAL

X

BANHEIRO EM GERAL

X

LAVATÓRIOS EM GERAL

X

FREEZER/GELADEIRA EM GERAL

X

MACAS

X

ELEVADORES

X

VIDROS EXTERNOS X

ÁREAS ADMINISTRATIVAS

HOSPITALARES NÃO CRÍTICAS X

ÁREAS INTERNAS – ALMOXARIFADOS X

ÁREAS OPERACIONAIS DE

ALMOXARIFADOS

X

ÁREAS INTERNAS COM ESPAÇOS

LIVRES – SAGUÃO/ HALL/ SALÃO

X

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DOS TIPOS DE LIMPEZA

Limpeza concorrente: é o procedimento de limpeza diária de todas as áreas hospitalares,

objetivando a manutenção do asseio, abastecimento e reposição dos materiais de consumo

diário como sabonete líquido, papel higiênico, papel toalha, etc., coleta de resíduos de

acordo com a sua classificação, proporcionando ambiente limpo e agradável, tempo médio

para esta atividade 20 minutos.

Limpeza terminal: é o procedimento de limpeza e/ou desinfecção de todas as áreas

hospitalares, objetivando a redução da sujidade e consequentemente da população

microbiana, reduzindo a possibilidade de contaminação ambiental. É realizado

periodicamente de acordo com a criticidade das áreas: críticas, semicríticas e não criticas,

com cronograma anual pré-estabelecido pela SESA, e o tempo médio para esta atividade é

de 50 minutos.

Nas áreas assistenciais a limpeza diária (concorrente) dos mobiliários dos quartos e

enfermarias devem seguir a frequência estabelecida nos planos de limpeza específicos por

área assim como na saída do paciente.

SUPRIMENTOS DE LIMPEZA

Fornecimentos de materiais dos serviços de limpeza

ÁREAS EXTERNAS – PISOS

PAVIMENTADOS ADJACENTES/

CONTIGUOS ÀS

EDIFICAÇÕES

X

ÁREAS EXTERNAS – VARRIÇÃO DE

PASSEIOS E ARRUAMENTOS

X

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A CONCESSIONÁRIA deverá fornecer todos os materiais de aplicação e consumo para

limpeza, que deverão ser biodegradáveis, não inflamáveis, de primeira qualidade e

aprovados pela fiscalização, adequados aos diversos tipos de pisos, revestimentos, paredes,

móveis, etc.

Todo produto utilizado deve ser estocado em suas embalagens originais, contendo data de

fabricação e prazo de validade, que deverão ser rigorosamente respeitados. As embalagens

dos produtos químicos utilizados deverão ser armazenadas em local indicado pela

fiscalização, para posterior destinação final externa às instalações do Hospital, devendo a

CONCESSIONÁRIA fornecer a documentação dessa destinação. Nos prédios onde não

existir locais destinados à guarda dos materiais e ferramentas deverá ser disponibilizado

pela CONCESSIONÁRIA container adequado ao acondicionamento em local aprovado

pela fiscalização.

A CONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar carrinhos de limpeza adequados para a

atividade, visando evitar a sobrecarga física dos empregados. Esse carrinho deverá ter

espaço para colocar baldes, materiais utilizados na limpeza e ferramentas.

A CONCESSIONÁRIA deverá fornecer placas de sinalização dobráveis, compactas, de

alça anatômica, nos tamanhos 65 x 25 cm, na cor amarela, com os seguintes dizeres:

“BANHEIRO FORA DE USO”, “CUIDADO – PISO MOLHADO”, “NÃO ENTRE”,

“NÃO PASSE”, dentre outras necessárias à segurança das pessoas e instalações, da marca

Seton ou similar, desde que aprovadas pela fiscalização.

CONSIDERAÇÕES A RESPEITO PRODUTOS DE LIMPEZA DE SUPERFÍCIES

FIXAS A SEREM AVALIADAS PELA CONCESSIONÁRIA.

A utilização de produtos, utensílios e equipamentos para a limpeza e desinfecção devem

atender as determinações da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar - CCIH, as

recomendações dos órgãos públicos de saúde e as especificidades apresentadas pelos

fabricantes.

Na seleção de produtos de limpeza de superfícies deverão ser considerados:

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Quanto às superfícies, equipamentos e ambientes:

Natureza da superfície a ser limpa ou desinfetada;

Tipo e grau de sujidade;

Natureza da superfície a ser limpa ou desinfetada;

Tipo e grau de sujidade;

Tipo de contaminação;

Qualidade da água;

Método de limpeza;

Segurança na manipulação e uso de produtos de limpeza.

PRODUTOS BÁSICOS A SER UTILIZADOS PELA CONCESSIONÁRIA

Germicidas: são agentes químicos que inibem ou destroem os microorganismos, podendo

ou não estruir esporos. São classificados em: esterilizantes, desinfetantes e antissépticos.

Na seleção dos germicidas há necessidade de considerar: a necessidade de seu uso e a

avaliação dos produtos disponíveis no mercado (formulação, ação sobre patógenos, efeitos

de alcalinidade ou acidez; incompatibilidade, corrosividade, efeitos tóxicos,

susceptibilidade a inativações por matérias orgânicas, efeito cumulativo e/ou residual e

custos).

Desinfetantes: são agentes químicos capazes de destruir microorganismos na forma

vegetativa, podendo destruir parcialmente os esporos, em artigos ou superfícies, sendo

divididos segundo seu nível de atividade em: alto, médio ou baixo.

Detergentes de baixo nível (sanificantes): são aqueles destituídos de ação turbeculicida,

esporicida e virucida, devendo ter baixa toxicidade.

Detergentes: são substâncias tensoativas, solúveis em água e dotadas de capacidade de

emulsificar gorduras e manter resíduos em suspensão. São utilizados para limpeza de

artigos e superfícies e para lavagem das mãos.

Hipoclorito de Sódio - atua como desinfetante devido ao cloro ativo. Para a desinfecção

de equipamentos e superfícies contaminados com material biológico, utiliza-se soluções de

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hipoclorito de sódio de 1% de cloro ativo (10.000 ppm) estável. O uso de hipoclorito de

sódio não é recomendado em metais e mármores, devido à sua ação corrosiva.

Cloro orgânico – o dicloroisocianureto de sódio age da mesma forma que o hipoclorito de

sódio. Apresentado em pó e pode ser associado à tensoativos. Para a desinfecção de

superfícies fixas é utilizado numa concentração de 3%.

Álcoois - O mais utilizado é o álcool etílico, por possuir maior atividade germicida, menor

custo e toxicidade. Para a desinfecção de superfícies recomenda-se a concentração de 77%

volume/volume, que corresponde a 70% em peso/volume. O uso em acrílico, borrachas e

tubos plásticos é contra indicado, pois podem danificá-los.

Quanto ao tipo de germicida:

Tipo de agente químico e concentração;

Tempo de contato para ação;

Influência da luz, temperatura e pH;

Interação com íons;

Toxicidade;

Inativação ou não em presença de matéria orgânica;

Estabilidade;

Prazo de validade para uso;

Condições para uso seguro;

Necessidade de retirar resíduos do desinfetante, após utilização.

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS A SEREM FORNECIDOS PELA

CONCESSIONÁRIA

Fornecimento de máquinas, veículos, equipamentos e ferramentas.

A CONCESSIONÁRIA deverá fornecer transporte de carga, equipamentos e ferramentas

necessários. Todas as máquinas, veículos para transporte de carga, equipamentos e

ferramentas aplicados diretamente na execução de serviço deste contrato serão mantidos,

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especificados e disponibilizados pela CONCESSIONÁRIA, o que significa que os mesmos

serão de propriedade dessa e de sua responsabilidade. Todo material necessário à utilização

e aplicação das máquinas, veículos para transporte de carga, equipamentos e ferramentas

será provido pela CONCESSIONÁRIA. As máquinas, veículos para transporte de carga,

equipamentos e ferramentas aplicados estarão em sua melhor condição de uso e atendendo

as Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho (NR’s), não podendo em

hipótese alguma comprometer a segurança ou saúde dos trabalhadores.

No início dos serviços, e também periodicamente, a fiscalização realizará inspeções

visando checar o estado, condições de funcionamento e registros das ferramentas e

equipamentos elétricos rotativos.

A manutenção de todos os veículos e equipamentos da CONCESSIONÁRIA deverá ser

realizada externamente às instalações do Hospital, inclusive as pequenas ferramentas, tais

como enxadas, pás, serrotes, panos, flanelas, bruxas, esfregões e sacos de aspirador de pó,

salvo pequenos reparos autorizados pela fiscalização.

POLUIÇÃO SONORA

Para seus equipamentos de limpeza que gerem ruído em seu funcionamento, observar a

necessidade de Selo Ruído, como forma de indicação do nível de potência sonora, medido

em decibéis, conforme Resolução do CONAMA nº 020, de 07 de dezembro de 1994, em

face ao ruído excessivo causar prejuízo à saúde física e mental, afetando particularmente a

audição. A utilização de tecnologias adequadas e conhecidas permite atender às

necessidades de redução de níveis de ruído.

MATERIAIS TÍPICOS E LISTA DE EQUIPAMENTOS

Seladores e impermeabilizantes

Plástico para coleta de lixo

Panos para limpeza: tipo saco alvejado, multiuso e flanela.

Polidor de metais;

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Hipoclorito de Sódio a 1%;

Detergente desinfetante tipo desodorizador a base de quaternário de amônia;

Detergente líquido neutro concentrado para pisos;

Desentupidor de pias;

Desentupidor de vaso sanitário;

Desinfetante líquido a base de eucalipto;

Rodos (40 e 60 cm em alumínio ou plástico resistente)

Escovas para sanitários;

Cera antiderrapante;

Álcool 70%;

Removedor de ceras;

Palha e lã de aço;

Disco para lustrar;

Disco para lavar;

Vassoura limpa teto;

Esponja de limpeza;

Lustra móvel;

Kit limpa vidros;

Carro de limpeza;

Carro fechado, lavável para transporte de lixo conforme orientado no Plano de

Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Saúde da SESA;

Enceradeira industrial;

Escadas de tamanho diversos;

Máquina lavadora com jato de água à pressão;

Rastelo;

Garfo;

Enxada;

Vassouras;

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Enceradeira de alta rotação (alta velocidade);

Vassoura tipo esfregão seco e água + Cabeleiras

Luvas grossas de borracha nos diversos tamanhos

A SESA cederá à CONCESSIONÁRIA, em regime jurídico de Comodato, na forma

preconizada nos artigos 1.248 e 1.255 do Código Civil, portanto sem ônus, as instalações,

equipamentos e utensílios de sua propriedade, estritamente durante a vigência deste

Contrato.

Todas as instalações e equipamentos fixos não poderão ser removidos, modificados ou

adaptados sem a expressa concordância da SESA.

A CONCESSIONÁRIA poderá usar nas cozinhas e nos restaurantes equipamentos e

utensílios de sua propriedade que julgar necessários para a complementação dos existentes,

com autorização prévia da SESA. Deverá guardar as notas fiscais para retirada dos mesmos

da unidade. No término do contrato de concessão poderá retirá-los ou negociá-los, caso

haja interesse da SESA.

As benfeitorias, se autorizadas, realizadas nas instalações, incorporar-se-ão, imediatamente

a ela, vedado à CONCESSIONÁRIA, pleitear direito de retenção, reposição, reparação ou

compensação de qualquer espécie.

As obras e melhorias a serem realizadas no período de vigência do contrato de concessão

deverão ser apresentadas para prévia aprovação da SESA, projetos e orçamentos, que

deverão ser medidas e pagas dentro do item: Planilha de Quantidades e Preços Unitários.

7.2.2 Limpeza Técnica Hospitalar

A Limpeza Técnica Hospitalar consiste em procedimentos de higiene e limpeza com

remoção de sujidade depositada nas superfícies inanimadas conservando os ambientes

limpos e higienizados, promovendo a desinfecção dessas superfícies, a fim de reduzir e

destruir os microorganismos patogênicos. Os procedimentos de limpeza deverão ser

realizados em todas as superfícies fixas verticais e horizontais das diversas áreas

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hospitalares e condominiais, o que inclui: tetos, luminárias, paredes, divisórias, vidros,

portas, janelas, pisos, mobiliários em geral, instalações sanitárias, grades e saídas de ar

condicionado e/ou exaustor; por meios mecânicos (fricção), químicos (detergente) e físicos

(temperatura) conforme período de tempo determinado independente da classificação das

áreas.

CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS A SEREM ATENDIDAS PELA CONCESSIONÁRIA

Áreas críticas.

Áreas semicríticas.

Áreas não-críticas:

Áreas administrativas

Os serviços de limpeza de esterilização são feitos pela SESA e não fazem parte deste

escopo. Isso inclui a coleta, a limpeza e a descontaminação efetiva e pontual de todos os

dispositivos médicos reutilizáveis e seu retorno ao local designado após a esterilização,

como exemplo, ala, centro de diagnóstico, tratamento ambulatorial, departamento ou sala.

Áreas críticas

Áreas críticas: são áreas hospitalares que oferecem maior risco de transmissão de

infecções, ou seja, áreas que realizam um grande número de procedimentos invasivos e/ou

que possuem pacientes de alto risco, com sistema imunológico comprometido, ou ainda,

aquelas áreas que por suas especificidades necessitam que seja minimizada a presença de

microorganismos patogênicos, tais como: Centro Cirúrgico e Obstétrico, Recuperação pós-

anestésica, Central de material esterilizado, Unidade de Terapia Intensiva, Unidade de

Isolamento, Unidade de Transplantes, Unidade de Hemodiálise, Pronto Socorro, Berçário,

Expurgo, Laboratórios de Análises Clínicas, Anatomia Patológica e Biologia Molecular,

Banco de Sangue, Áreas de preparo e manipulação de alimentos e dietas, Sala de preparo

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de Nutrição Parenteral, Sala de preparo de Quimioterapia, Sala de procedimentos

invasivos, Farmácia de manipulação, área suja da Lavanderia, Necrotério e similares.

DO DIMENSIONAMENTO DO SERVIÇO DE HIGIENIZAÇÃO HOSPITALAR

09 Salas Cirúrgicas

02 Salas cirúrgicas ambulatoriais

40 Leitos de UTI

30 Leitos de semi intensiva

TOTAL: 81 Leitos

MÉTODOS E EQUIPAMENTOS PARA A LIMPEZA DE SUPERFÍCIES

Limpeza Úmida: consiste na utilização de água, como elemento principal da remoção da

sujidade, podendo ser por processo manual ou mecânico.

Limpeza com Jatos de Vapor de Água: trata-se de alternativa de inovação tecnológica por

meio de limpeza realizada com equipamento com jatos de vapor d’água, saturada sob

pressão, sendo destinada predominantemente para a limpeza terminal. Sua utilização será

precedida de avaliação, pela SESA, das vantagens e desvantagens.

Limpeza Molhada: consiste na utilização de água abundante, como elemento principal da

remoção da sujidade, podendo ser manual ou mecânica, destinada principalmente para a

limpeza terminal.

Limpeza Seca: Consiste na retirada de sujidade, pó ou poeira sem a utilização de água.

A limpeza com vassouras é recomendável somente em áreas externas.

TÉCNICAS BÁSICAS DE DESINFECÇÃO A SEREM SEGUIDAS PELA

CONCESSIONÁRIA

A desinfecção é o processo aplicado a superfícies inertes, que elimina microrganismos na

forma vegetativa, não garantido a eliminação total dos esporos bacterianos. Pode ser

realizada por meio de processos químicos ou físicos.

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A desinfecção consiste em:

Com luvas apropriadas, retirar o excesso de carga contaminante com papel absorvente;

Expurgar o papel em sacos plástico de lixo;

Proceder à limpeza da superfície com água e sabão;

Opcionalmente, a critério da CCIH - Comissão de Controle de Infecção Hospitalar poderá

ser aplicado, sobre a área afetada, desinfetante adequado, retirando-o com pano molhado,

após o tempo recomendado.

EQUIPAMENTOS BÁSICOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SER

DISPONIBILIZADOS PELA CONCESSIONÁRIA A SEUS COLABORADORES

Equipamentos de Proteção Individual (EPI) - tem por finalidade a proteção do indivíduo

durante a realização de determinadas tarefas. É composto de óculos, luvas grossas de

borracha de cano longo, botas de borracha, avental impermeável ou não, máscara, gorro

descartável, capa de chuva, cintos de segurança para janelas, vidros e outros.

Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) - tem por finalidade a proteção coletiva durante

a realização de determinadas tarefas. Sendo composto de placas sinalizadoras, cones, fitas

zebradas e outros.

SANEANTES

Manter critérios especiais e privilegiados para aquisição e uso de produtos biodegradáveis,

observando o registro de produtos saneantes domissanitários com finalidade

antimicrobiana nos termos da Portaria nº15/MS/SNVS, de 23 de agosto de 1988.

Utilizar racionalmente os saneantes domissanitários de cuja aplicação nos serviços deverá

observar regra basilar de menor toxidade, livre de corantes e redução drástica de

hipoclorito de sódio;

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Manter critérios de qualificação de fornecedores levando em consideração as ações

ambientais por esses realizados;

Observar rigorosamente quando da aplicação e/ou manipulação de detergentes e seus

congêneres, no que se refere ao atendimento das prescrições do artigo 44, da Lei nº 6.360

de 23 de setembro de 1976, e do artigo 67, do Decreto nº 79.094, de 05 de janeiro de 1977,

as prescrições da Resolução Normativa nº 1, de 25 de outubro de 1978, de cujos itens de

controle e fiscalização por parte das autoridades sanitárias e da SESA. São os anexos da

referida Resolução:

ANEXO I - Lista das substâncias permitidas na elaboração de detergentes e demais

produtos destinados à aplicação em objetos inanimados e ambientes;

ANEXO II - Lista das substâncias permitidas somente para entrarem nas composições de

detergentes profissionais;

ANEXO III - Especificações e;

ANEXO IV - Frases de advertências para detergentes e seus congêneres;

Não utilizar na manipulação, sob nenhuma hipótese, os corantes relacionados no Anexo I

da Portaria nº 09/MS/SNVS, de 10 de abril de 1987, visto que a relação risco x benefício

pertinente aos corantes relacionados no Anexo I é francamente desfavorável à sua

utilização em produtos de uso rotineiro por seres humanos;

Fornecer saneantes domissanitários devidamente registrados no órgão de vigilância

sanitária competente do Ministério da Saúde (artigos 14 e 15 do Decreto no 79.094, de 05

de janeiro de 1997, que regulamenta a Lei no 6.360, de 23 de setembro de 1976);

Não se utilizar, na prestação dos serviços, conforme Resolução ANVISA RE nº 913, de 25

de junho de 2001, de saneantes domissanitários de Risco I, listados pelo art. 5.º da

Resolução RDC nº184 de 22 de outubro de 2001, que revoga a Resolução nº 336, de 30 de

julho de 1999.

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Fica terminantemente proibida a aplicação de saneantes domissanitários fortemente

alcalinos apresentados sob a forma de líquido premido (aerossol), ou líquido para

pulverização, tais como: produtos para limpeza de fornos e desincrustação de gorduras,

conforme Portaria DISAD – Divisão Nacional de Vigilância Sanitária nº 8, de 10 de abril

de 1987 e nº 13/MS/SNVS de 20 de junho de 1988;

Observar a rotulagem quanto aos produtos desinfetantes domissanitários, conforme

Resolução RDC nº 326, de 09 de novembro de 2005, que revoga a Resolução RDC nº174,

de 08 de julho de 2003, e os anexos 4 e 5 da Portaria 321/MS/SNVS, de 08 de agosto de

1997;

O SESA poderá coletar uma vez por mês, e sempre que entender necessário, amostras de

saneantes domissanitários, que deverão ser devidamente acondicionadas em recipientes

esterilizados e lacrados, para análises laboratoriais.

Quando da aplicação de álcool, deverá se observar a Resolução RDC nº 46, de 20 de

fevereiro de 2002 que aprova o Regulamento Técnico para o álcool etílico hidratado em

todas as graduações e álcool etílico anidro;

Os produtos químicos relacionados pela Concessionária, de acordo com sua composição,

fabricante e utilização, deverão ter registro no Ministério da Saúde e serem comprovados

mediante apresentação de cópia reprográfica autenticada (frente e verso) do Certificado de

Registro expedido pela Divisão de Produtos (DIPROD) e/ou Divisão de Produtos

Saneantes Domissanitários (DISAD), da Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária do

Ministério da Saúde.

Áreas semicríticas

Áreas semicríticas: são áreas hospitalares ocupadas por pacientes com doenças infecciosas

de baixa transmissibilidade e doenças não infecciosas, tais como: Unidade de Internação,

Unidade de Atendimento Ambulatorial, Sala de triagem e espera, Centro de

Radiodiagnóstico e similares.

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DO DIMENSIONAMENTO DO SERVIÇO DE HIGIENIZAÇÃO

HOSPITALAR

Tipo de Leito Quantidade Percentual

Internação

Cirúrgica

180 41,7%

Internação Clínica 90 20,9%

Hospital Dia 12 2,8%

Retaguarda da

Emergência

60 13,8%

UTI Adulto 40 9,3%

Semi-intensiva 30 6,9%

Observação

Emergência

20 4,6%

Total 432 100

Estão previstos ainda 15 (quinze) leitos de recuperação anestésica

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Áreas não críticas:

Áreas não críticas: são todas as áreas hospitalares ocupadas ou não por pacientes e que

oferecem risco mínimo de transmissão de infecção, tais como: refeitório, área limpa da

lavanderia e similares.

Limpeza intensiva dos prédios:

Executar (conforme Plano de Trabalho) limpeza intensiva dos prédios, visando à

escovação de pisos, paredes e tetos, com remoção e recolocação dos móveis, placas e

utensílios, enceramento de pisos (onde necessário), limpeza geral dos cestos de lixo

(lixeiras). Limpeza e escovação das áreas de pisos pavimentados adjacentes e contíguos às

edificações e prédios, como escadas externas, passeios.

LIMPEZA DE ARMAZÉNS, ALMOXARIFADOS E SUBESTAÇÕES.

Consiste a varrição geral e limpeza dos pisos com pano úmido, limpeza de vidros, paredes,

tetos (nas subestações elétricas) e esquadrias de acordo com solicitação da fiscalização.

Nas subestações elétricas os serviços deverão ser realizados conforme NR-10.

Áreas administrativas

Áreas administrativas: são todas as demais áreas das unidades hospitalares destinadas às

atividades administrativas.

Limpeza de prédios em Regime Administrativo.

Consiste na execução de serviços de limpeza predial descritos a seguir, nas instalações que

possuem pessoas trabalhando em regime administrativo ou para visitantes. Estes serviços

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deverão ser realizados diariamente de segunda a sexta-feira, preferencialmente no horário

de 07h30minh as 17h00minh.

Descrição dos serviços

Limpeza de salas:

Manter os cestos de lixo limpos, removendo os detritos para local indicado pela

Fiscalização;

Fornecer e forrar as lixeiras com sacos plásticos, conforme ABNT NBR 9191 nas cores

conforme resolução do Conama;

Manter os móveis, telefones, equipamentos e demais objetos existentes sobre os móveis

limpos;

Manter os pisos, revestimentos das paredes, tetos e divisórias lisas e/ou envidraçadas

limpas utilizando produtos e ferramentas conforme recomendação dos fabricantes, bem

como placas de sinalização ou indicação internas e externas;

Manter limpos com uso de aspirador os capachos, tapetes, carpetes, cortinas e persianas;

Manter limpas as esquadrias, vidros (internos e externos), peitoris, soleiras, portas e

ferragens, utilizando produtos e ferramentas conforme recomendação dos fabricantes;

Manter limpas as cadeiras, poltronas e estofados;

Manter limpos quadros, placas, molduras de equipamentos e demais objetos instalados nas

paredes;

Manter limpos os forros e difusores de ar condicionado.

Limpeza de copas:

Manter os cestos limpos removendo os detritos para local indicado pela Fiscalização;

Fornecer e forrar as lixeiras com sacos plásticos, conforme ABNT NBR 9191 nas cores

conforme resolução do Conama;

Manter limpos os móveis;

Manter limpos os pisos, paredes e tetos;

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Manter limpas as pias, gabinetes, equipamentos e eletrodomésticos;

Manter limpas as divisórias, portas, esquadrias e vidros;

Limpeza de caixa de gordura com volume até 1,00 m3, com lavagem das paredes e fundo e

utilização de produto detergente e água.

Limpeza de sanitários e vestiários:

Manter os cestos limpos removendo os detritos para local indicado pela Fiscalização;

Fornecer e forrar as lixeiras com sacos plásticos, conforme ABNT NBR 9191 nas cores

conforme resolução do Conama;

Manter limpos os pisos, paredes e tetos;

Manter limpas as louças e metais sanitários;

Manter limpas portas, soleiras, esquadrias, peitoris e vidros;

Manter os sanitários abastecidos com papel higiênico de folha dupla, papel toalha branco,

porta-absorvente, protetor de assento, odorizador, sabonete cremoso e fio dental. A

CONCESSIONÁRIA deverá manter e repor os dispenseres nos locais indicados pela

Fiscalização;

Manter os sanitários abastecidos com papel higiênico, papel toalha branco, porta-

absorvente, protetor de assento, odorizador, e sabonete. A CONCESSIONÁRIA deverá

fornecer, instalar, manter e repor os dispenseres nos locais indicados pela Fiscalização;

Manter nos vestiários e sanitários dos prédios, abastecidos. A CONCESSIONÁRIA

deverá manter e repor os dispenseres nos locais indicados pela Fiscalização;

Manter limpos externamente os armários e bancos.

Manter limpos os capachos e estrados;

Manter limpos os boxes (acrílico ou vidro) e as cortinas quando existentes.

7.2.3 Limpeza e conservação de áreas comuns e serviços de suporte

OBJETO

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Esta especificação estabelece os requisitos mínimos a serem obedecidos na execução dos

serviços de manutenção de áreas verdes e limpeza predial da consocio no HRM. Deverá

conter o seguinte:

EXTERNO INTERNO

Ruas e caminhos Irrigação

Jardinagem Plantas internas e vasos

Gramados e grama Arranjos de flores e vasos

Jardins de terraço

Pátios internos

Irrigação

MOBILIZAÇÃO

Consiste nas atividades necessárias ao início dos serviços, tais como:

Apresentação de um organograma, até o nível de supervisão, com atribuições para as

principais atividades;

Apresentação do planejamento para execução de todos os serviços do contrato (Plano de

Trabalho) com prazos e periodicidades dos serviços;

Apresentação de procedimentos de execução para os serviços do escopo contratual,

indicando os possíveis riscos de acidentes contidos em cada serviço;

Apresentação dos programas, registros, treinamentos;

Colocação de recursos humanos com EPIs completos, exames admissionais, treinamentos

de SMS, PPP, ferramentas e equipamentos;

Obtenção da ART junto ao CREA e outros documentos legais necessários, antes do início

dos serviços.

Áreas externas

SERVIÇOS DE ÁREAS VERDES E JARDINAGEM

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Manutenção de canteiros e jardins consiste em:

Limpeza de canteiros e jardins, retirando toda a vegetação daninha (capina seletiva),

incluindo a destoca das touceiras de capins e pequenos arbustos.

Rastelamento das folhas e detritos, acondicionando-os, imediatamente, em sacos tipo “big-

bag” (grandes sacolas), fornecidos pela CONCESSIONÁRIA, devendo ser retirados da

área em até 24 horas.

Adubação e aplicação de terra vegetal, conforme necessidade do solo, ambos fornecidos

pela CONCESSIONÁRIA.

Os jardins e canteiros deverão ser mantidos como previstos originalmente, cabendo a

CONCESSIONÁRIA, prover mudas de vegetações ornamentais para reposição quando

necessário.

Controle de formigas e cupins nas áreas infestadas, com aplicação de pesticidas fornecidos

pela CONCESSIONÁRIA.

A irrigação, quando necessária, será de responsabilidade da CONCESSIONÁRIA.

PODA DE ÁRVORES

Consiste na remoção das partes das árvores infestadas por pragas ou doentes (aspecto

profilático), na eliminação de espécimes mortos ou cuja estrutura esteja comprometida

(aspecto de segurança) e na desobstrução de áreas para a execução de serviços e

manutenção.

CORTE DE ARVORES

O corte de árvores deverá ser executado o mais rente possível ao solo, utilizando-se

motosserra, sendo precedido de desgalhamento, traçamento dos troncos e quando

necessário e/ou solicitado pela fiscalização, o destocamento das raízes com regularização

posterior do solo.

ROÇADA – CORTE MECANIZADO E MANUAL – LIMPEZA CANALETAS E

CANAIS

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Consiste na manutenção contínua e integral de áreas de vegetação rasteira, plantas ou em

taludes.

A roçada deverá ser executada por meio de corte mecanizado com microtrator ou roçadeira

costal equipada com proteção para ferramentas de corte, aprovada pela fiscalização,

mantendo a totalidade da vegetação em limites que não afeitem o bom funcionamento das

instalações do HRM.

CAPINA MANUAL

Consiste na retirada da vegetação ao nível do terreno, inclusive das raízes, deixando o solo

totalmente limpo, utilizando ferramentas manuais onde não seja possível o uso de

microtrator e roçadeira costal, conforme solicitação da fiscalização.

LIMPEZA DOS VIDROS EXTERNOS:

Manter limpos os vidros de portas, janelas, divisórias e paredes em ambos os lados e

também placas de sinalização e identificação.

LIMPEZA DO ENTORNO DOS PRÉDIOS:

Manter limpas as áreas de pisos pavimentados adjacentes e contíguos às edificações e

prédios, como escadas externas, passeios.

VARRIÇÃO DE RUAS, CALÇADAS E OUTRAS ÁREAS.

Consiste em manter limpas as ruas e avenidas, calçadas, estacionamentos, pátios, praças,

áreas de lazer e demais áreas de circulação, com a retirada de todos os detritos, inclusive

areia/terra e vegetação acumulada nos meios-fios/sarjetas, nas juntas de dilatação das

calçadas e pátios das áreas administrativas, com a utilização de varredeira mecanizada,

soprador, vassouras e ferramentas manuais adequadas. Nesse item está inclusa a limpeza

das placas de sinalização e indicação viária, bem como a manutenção da limpeza de

canaletas de águas pluviais a céu aberto, caixas de drenagem e bueiros.

Fornecimentos de materiais dos serviços de áreas verdes

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A CONCESSIONÁRIA deverá utilizar terra vegetal, adubo químico/orgânico, calcário,

pedriscos, seixos, casca de pinus, bidim para forração do canteiro, compostos orgânicos,

corretivos de acidez, gramas, formicidas, pesticidas, sacos tipo “big-bag” (grandes sacolas)

e outros materiais necessários à perfeita execução dos serviços.

A CONCESSIONÁRIA deverá fornecer os meios de medidas de controle, tais como telas,

lonas plásticas, cercas, placas, cones e fitas, necessários à segurança na execução dos

serviços.

Áreas internas

MANUTENÇÃO DE VASOS ORNAMENTAIS

Consiste na manutenção de vasos de plantas dispostos pelas instalações do HRM, retirando

a vegetação daninha, folhas secas e/ou danificadas, podando-os e irrigando-os, quando

necessário. Toda planta interna de contar com a aprovação do corpo médico do Hospital,

de forma de evitar plantas que possam afeitar a saúde dos pacientes, corpo médico e dos

visitantes.

A CONCESSIONÁRIA deverá fazer a adubação dos vasos conforme necessidade da terra

e o transplante de mudas para outros vasos. A CONCESSIONÁRIA realizará o transporte

dos vasos dentro da área do Hospital.

A CONCESSIONÁRIA fornecerá todos os insumos necessários, tais como: adubo, terra

vegetal, formicidas, pesticidas, entre outros.

A CONCESSIONÁRIA será responsável pelo reparo, limpeza e pintura dos vasos.

7.2.4. Controle de Pragas

A concessionária fornecerá serviço de controle de pragas para atender o seguinte:

Controle de pragas e medidas de prevenção programadas e reativas.

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O serviço de controle de pragas será fornecido 24 horas por dia, 365(6) dias por ano.

O serviço de controle de pragas aplica-se a todas as áreas internas e externas da instalação.

A concessionária deve fornecer, gerenciar e operar serviços de controle de praga

abrangentes em conformidade com a presente especificação de serviços; incluindo, mas

não se limitando ao gerenciamento de:

Insetos, incluindo moscas, baratas, vespas, diplópodes, insetos típicos de produtos

armazenados como a traça, mariposa, formigas, pulgas, grilos, abelhas;

Roedores, incluindo ratos e camundongos;

Cobras

Raposas;

Pássaros

Etc.

A concessionária irá:

Realizar o controle de pragas, às vezes em coordenação com a SESA para eliminar ou

atenuar os impactos aos pacientes, visitantes e funcionários do hospital;

Enviar à SESA a programação das datas e horários das aplicações;

Fornecer serviços de controle de pragas pelo menos a cada seis meses (desinfecção,

controle de pragas e descupinização);

Preparar a programação periódica das ações para integrar o procedimento de operação

padrão desse serviço;

Realizar atividades de monitoramento e controle de pragas contemplando prevenção,

inspeção, controle de pragas e erradicação;

Executar a ação apropriada no caso de ocorrências relatadas (por exemplo, o aparecimento

de ratos ou queixas dos funcionários);

Executar a primeira desinfecção de maneira geral e abrangente, cobrindo as áreas interna e

externa da instalação, incluindo caixas de esgotos, caixas de passagem pluviais e caixas de

fiação elétrica;

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Executar o controle de vetor de serviço e de pragas urbanas, agora conduzidas de modo

especializado pela autoridade de saúde ambiental e de licenciamento;

Descrever o procedimento de operação padrão - todos os procedimentos de diluição de

POP ou outras manipulações permitidas para produtos desinfetantes, a técnica de

aplicação, o uso e a manutenção de equipamentos, o transporte, o descarte e outros

procedimentos técnicos ou operacionais, como também informações sobre o que fazer em

caso de acidente, derramamento de produtos químicos, saúde, biossegurança e saúde do

trabalhador, sem prejuízo da legislação em vigor.

Forneça uma prova para a concessão de desempenho do serviço contendo pelo menos as

seguintes informações:

Localização (área da unidade de ensino) onde trabalhou;

Praga(s) alvo;

Data da execução dos serviços;

Assistência técnica do termo, escrito no serviço completo por praga(s) alvo;

Grupo(s) de produto(s) químico(s) que pode(m) ser usado(s);

Nome e concentração de uso do(s) produto(s) que pode(m) ser usado(s);

Diretrizes relevantes aos serviços desempenhados;

Nome e número de registro do técnico responsável no conselho profissional

correspondente;

Número de telefone do Centro de Informações Toxicológicas e

Identificação de uma empresa especializada que presta o serviço com: razão social, nome

comercial, endereço, telefone e números de licença de saúde e ambiental com os

respectivos prazos de validade;

Com tempo de sobra, colocar cartazes informando a realização da desinfestação, com a

data da aplicação, nome do produto, grupo químico, telefone do centro de informações

toxicológicas e números de certificados sanitários e ambientais.

Devolver as embalagens vazias para que possam executar as operações de destruição e

eliminação.

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A Concessionária deverá considerar as necessidades na implementação de medidas de

controle e combate a insetos, roedores e outros vetores, objetivando condições adequadas

de saneamento, a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar.

O controle de insetos e roedores deve ser efetuado de forma contínua e ao longo do tempo,

com vistorias, quinzenalmente, o estabelecimento de saúde e que todos os setores sejam

vistoriados. Durante a vistoria deve ser verificada junto ao responsável de cada setor a

presença de insetos e/ou roedores.

A Concessionária é responsável pela realização de desinsetização e desratização em todas

as áreas do Hospital, com frequência mensal, trimestral ou semestral, de acordo com a

especificidade destas:

FREQUÊNCIA MENSAL

Serviço de Nutrição;

Serviço de Lavanderia;

Reservatórios externos de lixo.

FREQUÊNCIA TRIMESTRAL

Áreas de internação e atendimento a pacientes (UTI’s, Pronto Socorro, Centro-Cirúrgico e

Obstétrico, Alas de Internamento, Ambulatório);

Tubulações de esgoto, “Bocas de lobo”, fossas sépticas.

FREQUÊNCIA SEMESTRAL

Áreas de almoxarifado e Serviço de Apoio Diagnóstico e Tratamento (SADT)

Áreas administrativas e Salas de aula;

Áreas de manutenção industrial e piso técnico.

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Controle de

Pragas

Períodos

Observações dos

setores

Observações dos

Laudos

Cumprir o

cronograma e

fornecer laudo

Mensal

Nutrição,

Lavanderia e abrigo

Os Laudos devem fazer

referência somente as

áreas atendidas naquele

mês

Cumprir o

cronograma e

fornecer laudo

Trimestral

Setores internos e

tubulações

Os Laudos devem fazer

referência somente as

áreas atendidas naquele

mês

Cumprir o

cronograma e

fornecer laudo

Semestral

Setores

Administrativos e

de apoio

Os Laudos devem fazer

referência somente as

áreas atendidas naquele

mês

OBRIGAÇÕES

A empresa Concessionária deverá atender a legislação vigente e a normativa da CCIH

(Normativa 001/96)

Cumprir o cronograma de desinsetização e desratização

A empresa Concessionária deverá fornecer laudo comprovante de execução de serviço

contendo:

Nome do cliente;

Endereço do imóvel;

Unidade ou local do procedimento;

Pragas alvo;

Grupo químico do produto utilizado;

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Nome e concentração de uso do princípio ativo e quantidade do produto aplicado

na área;

Nome do responsável técnico com o número do seu conselho correspondente;

Número do telefone do centro de informações toxicológico mais próximo.

PARA COMPROVAÇÃO DA QUALIFICAÇÃO TÉCNICA PROFESSIONAL:

Declaração, assinada pelo representante legal do proponente, de que manterá na execução

do serviço um corresponsável na gerência dos serviços.

Declaração, assinada pelo representante legal do proponente, de que, se considerado

adjudicatário do objeto da presente licitação, disporá dos equipamentos e materiais

necessários à execução do serviço;

Possuir licença de funcionamento junto às autoridades sanitárias do Município sede (dentro

da validade).

Apresentar cópia do registro dos produtos utilizados no Ministério da Saúde, das referidas

marcas cotadas.

Apresentar comprovação de possuir técnico responsável devidamente habilitado (podendo

ser Biólogo, Engenheiro Agrônomo, Engenheiro Florestal, Engenheiro Químico,

Farmacêutico Médico Veterinário ou Químico), devidamente registrado no órgão

competente.

A comprovação de vinculação ao quadro da empresa deverá ser feita mediante uma das

seguintes formas, através de cópia autenticada:

Carteira de trabalho;

Contrato social;

Contrato de prestação de serviços;

Contrato de trabalho registrado na Delegacia Regional do Trabalho.

ESPECIFICAÇÃO PARA SERVIÇOS EVENTUAIS

Os Serviços eventuais compreendem no fornecimento, preparo e distribuição de gêneros

para eventos especiais como: lanches, refeições, coffee break, coquetéis, churrascos em

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caráter não habitual, para atendimentos a visitantes, treinamentos, palestras, encontros,

reuniões e comemorações.

Os utensílios tais como jarras e taças, xícaras, travessas, talheres, pratos, toalhas e outros

componentes para estes eventos são de responsabilidade da SESA. A preposição dos

mesmos também será de responsabilidade da CONTRATATANTE.

O custo com lavanderia para as toalhas e guardanapos utilizados em eventos será de

responsabilidade da CONCESSIONÁRIA. Em situações em que a quantidade disponível

não for suficiente para o número de atendimentos, a CONCESSIONÁRIA deverá

apresentar orçamento prévio, para locação das mesmas.

A organização da logística do evento é da CONCESSIONÁRIA incluindo mais não se

limitando a: limpeza, recepção, operação de equipamentos de som e projeção, segurança

adicional, cadastramento de participantes, alimentação, informação aos usuários etc.

Para os serviços de “coffee break”, a CONCESSIONÁRIA deverá encaminhar copos

descartáveis, guardanapos, paletas e saches de açúcar e adoçante em quantidade suficiente.

A CONCESSIONÁRIA deverá compor o preço dos “coffee break” simples para

treinamentos considerando quando os treinamentos deverão ser considerados os valores

praticados na rotina. Dentro da proposta da CONCESSIONÁRIA deve estar incluso um

menu de opções de “coffee break”.

Para eventos e ou serviços extras a CONCESSIONÁRIA deverá apresentar planilha de

custos/ preços para prévia aprovação da SESA. Todo evento será pago pela SESA.

Os serviços especiais deverão ser prestados de acordo com a solicitação dos usuários e

após aprovação da Gerência de Relações do Trabalho, conforme os cardápios definidos.

As medições dos serviços serão realizadas no final de cada mês, em nota fiscal separada.

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A CONCESSIONÁRIA deverá ter capacidade para atendimento aos Serviços Especiais em

qualquer horário, podendo gerar hora extra com prévia autorização da SESA

(quilometragem, valores fora contrato, etc.)

A CONCESSIONÁRIA poderá utilizar a área de eventos sempre que não afeite o

cronograma da SESA e que não gere custo para esta.

7.2.5. Coleta e remoção de resíduos

A concessionária fornecerá gerenciamento de resíduos e serviço de descarte para atender o

seguinte:

Disposição de todos os recipientes / latas para coleta e armazenamento de resíduos –

incluindo recipientes do tipo clínico e com trava especial conforme necessário.

Armazenamento de resíduos em áreas de contenção central.

O gerenciamento de resíduos e serviço de descarte será fornecido 24 horas por dia, 365(6)

dias por ano para áreas críticas e em horário de operação comercial para áreas de médio a

baixo risco.

O gerenciamento de resíduos e o serviço de descarte são aplicados a todas as áreas da

instalação.

Para evitar dúvidas, a circulação dos resíduos em tempo adequado das áreas de

armazenamento local para o recinto central de coleta de resíduos está incluída na

especificação de serviço de portaria.

A concessionária fornecerá gerenciamento de resíduos e serviço de descarte abrangente e

será responsável pelo gerenciamento de todos os resíduos produzidos nas instalações. Isso

incluirá, mas não se limitará aos seguintes tipos de resíduos:

Resíduos clínicos (incluindo perfurantes)*;

Resíduos perigosos incluindo, mas não se limitando a resíduos citotóxicos e citostáticos*;

Resíduos radioativos*;

Resíduos confidenciais;

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Vidro;

Resíduos recicláveis;

*Responsabilidade compartilhada entre a concessionária e a SESA. A ser definida

anteriormente à ocupação do HRM-CE.

A concessionária fornecerá serviço que engloba as seguintes fases do ciclo de

gerenciamento de resíduos:

Coleta de resíduos de áreas designadas;

Transporte, separação e armazenamento dos resíduos internos.

Descarte de resíduos.

A concessionária fará a aquisição de todos os recipientes mais as instalações de

compactação e trabalhará com a SESA na identificação de contratados apropriados e

licenciados para distribuição às instalações de reciclagem e eliminação apropriadas.

AUXILIAR NA REDUÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Separar e entregar à SESA as pilhas e baterias dispostas para descarte que contenham em

suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, ou aos estabelecimentos

que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas

indústrias, para repasse aos fabricantes ou importadores, para que esses adotem,

diretamente ou por meio de terceiros, os procedimentos de reutilização, reciclagem,

tratamento ou disposição final ambientalmente adequada, em face dos impactos negativos

causados ao meio ambiente pelo descarte inadequado desses materiais. Essa obrigação

atende à Resolução CONAMA nº 401, de 5/11/2008, que revoga a Resolução CONAMA

nº 257 de 30/06/1999.

Tratamento idêntico deverá ser dispensado a lâmpadas fluorescentes e frascos de aerossóis

em geral;

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Encaminhar os pneumáticos inservíveis abandonados ou dispostos inadequadamente, aos

fabricantes para destinação final, ambientalmente adequada, tendo em vista que esses

constituem passivo ambiental, que resulta em sério risco ao meio ambiente e à saúde

pública. Essa obrigação atende à Resolução CONAMA nº 258, de 26 de agosto de 1999.

2.6.22 Quando implantado pelo SESA Programa de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos,

colaborar de forma efetiva no desenvolvimento das atividades do programa interno de

separação de resíduos sólidos, em recipientes para coleta seletiva nas cores

internacionalmente identificadas, disponibilizados pelo SESA.

No Programa de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos, a Concessionária deverá observar as

seguintes regras:

MATERIAIS NÃO RECICLÁVEIS: materiais para os quais ainda não são aplicadas

técnicas de reaproveitamento, os quais são denominados REJEITOS, tais como: lixo de

banheiro; papel higiênico; lenço de papel e outros como: cerâmicas, pratos, vidros pirex e

similares; trapos e roupas sujas; toco de cigarro; cinza e ciscos (que deverão ser

segregados e acondicionados separadamente para destinação adequada); acrílico; lâmpadas

fluorescentes (acondicionadas em separado); papéis plastificados, metalizados ou

parafinados; papel carbono e fotografias; fitas e etiquetas adesivas; copos descartáveis de

papel; espelhos, vidros planos, cristais; pilhas (acondicionadas em separado e enviadas

para fabricante).

MATERIAIS RECICLÁVEIS: Para os materiais secos recicláveis, deverá ser seguida a

padronização internacional para a identificação, por cores, nos recipientes coletores

(VERDE para vidro, AZUL para papel, AMARELO para metal, VERMELHO para

plástico e BRANCO para lixo não reciclável).

Deverão ser disponibilizados pela SESA recipientes adequados para a coleta seletiva:

Vidro (recipiente verde)

Plástico (recipiente vermelho)

Papéis secos (recipiente azul)

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Metais (recipiente amarelo)

Quando implantadas pela SESA, operações de compostagem/fabricação de adubo

orgânico, a Concessionária deverá separar os resíduos orgânicos da varrição de parques

(folhas, gravetos etc.) e encaminhá-los posteriormente para as referidas operações, de

modo a evitar sua disposição em aterro sanitário.

Observar, quando pertinente, as disposições legais quanto à organização de sistemas de

coletas seletiva nos Grandes Geradores de Resíduos Sólidos, bem como o recolhimento

periódico dos resíduos coletados e o envio destes para locais adequados, que garantam o

seu bom aproveitamento, ou seja, a reciclagem.

Identificar os locais de geração de resíduos por Grupo, assinalando em planta baixa, escala

1:100, bem como o fluxo daqueles resíduos, conforme simbologia abaixo:

Elaborar e distribuir manuais de procedimentos para ocorrências relativas ao descarte de

materiais potencialmente poluidores, a serem observados tanto pelo gestor do contrato

como pela Concessionária.

Receber os descartes, encontrados pela Concessionária durante a execução dos serviços, de

pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus

compostos, responsabilizando-se pela entrega aos estabelecimentos que as comercializam

ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias, para o tratamento

ou destinação final;

Tratamento idêntico deverá ser dispensado a lâmpadas fluorescentes e frascos de aerossóis

em geral;

Receber os pneumáticos inservíveis, abandonados ou dispostos inadequadamente e

encontrados pela Concessionária durante a execução dos serviços, responsabilizando-se

pelo encaminhamento aos fabricantes para a devida destinação final;

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Cumprir suas obrigações estabelecidas neste contrato; e prestar informações e

esclarecimentos que eventualmente venham a serem solicitados pela Concessionária e que

digam respeito à natureza dos serviços que tenham de executar.

COLETA E TRANSPORTE DE RESÍDUOS RECICLÁVEIS E NÃO RECICLÁVEIS

Consiste na coleta e no transporte diário (de 2ª a 6ª feira) para ADTR (Área de disposição

temporária de resíduos) de resíduos recicláveis e não recicláveis.

Os resíduos recolhidos dos recipientes dos prédios e das áreas externas deverão ser

acondicionados em sacos plásticos nas cores da seletividade, de acordo com as normas do

Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA e transportados até o local indicado

pela fiscalização.

A CONCESSIONÁRIA deverá repor os sacos plásticos, conforme ABNT NBR 9191 nas

cores conforme resolução do CONAMA;

É responsabilidade da CONCESSIONÁRIA colocar os resíduos de forma adequada no

local de armazenamento até a coleta por parte de empresa terceirizada. A coleta do resíduo

e disposição final é por conta da SESA.

7.2.6. Alimentação e bebidas

Entenda-se por refeição: dietas gerais ou de rotinas, modificadas e especiais,

compreendendo desjejum, almoço, jantar, merenda, ceia, colação, papa de frutas, sopa,

lanche, chá e suco de frutas.

A alimentação fornecida deverá ser equilibrada e racional e estar em condições higiênico-

sanitárias adequadas, respeitando as portarias vigentes CVS 6/99, de 10/03/99, e Portaria

CVS 18/08, de 09/09/2008;

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A aquisição e o fornecimento de gêneros e produtos alimentícios, materiais de consumo em

geral (utensílios, louças, descartáveis, materiais de higiene e limpeza, entre outros), mão de

obra especializada, operacional e administrativa, em quantidades suficientes para

desenvolver todas as atividades previstas, observadas as normas vigentes da vigilância

sanitária, deverão ser efetuados pela CONCESSIONÁRIA.

A CONCESSIONÁRIA deverá utilizar as dependências do SESA, onde a alimentação

deverá ser produzida.

A produção e porcionamento das dietas deverão ser supervisionadas pelo responsável

técnico da CONCESSIONÁRIA, de maneira a observar sua apresentação, porcionamento e

temperatura, para caso, se necessário, se façam alterações ou adaptações, visando

atendimento adequado e satisfatório. A SESA, quando julgar necessário, poderá realizar a

supervisão de qualquer parte do processo a qualquer momento sem prévia autorização por

parte da CONCESSIONÁRIA.

A CONCESSIONÁRIA será responsável pelo porcionamento, montagem, distribuição e

recolhimento das dietas, assim como, pela lavagem das louças, bandejas e talheres

recolhidos das copas. Será responsável também pela distribuição, porcionamento e

lavagem dos utensílios utilizados no refeitório. O porcionamento das refeições tanto nas

copas como no refeitório deverão ser uniformes e respeitar as quantidades descritas na

composição das refeições, conforme determinado pela SESA.

A CONCESSIONÁRIA deverá fornecer mão-de-obra especializada, operacional e

administrativa, em quantidades suficientes para desenvolver todas as atividades previstas,

observadas as normas vigentes da Vigilância Sanitária.

A CONCESSIONÁRIA será responsável pela distribuição das refeições e recolhimento

das bandejas tanto nas alas de internação como no refeitório.

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A SESA será responsável pela pesquisa de satisfação e as demais atividades envolvendo a

Nutrição Clínica (visitas, coleta de mapas, prescrição dietética e avaliação nutricional dos

pacientes).

A SESA deve disponibilizar dietas especiais como: laxativa, diabetes, hipertensão, pastosa

e enteral (nasogástrica), lembrando que no caso de dieta enteral a dieta será comprada pela

SESA e armazenada pela CONCESSIONÁRIA.

É RESPONSABILIDADE DA CONCESSIONÁRIA FORNECER REFEIÇÕES

PARA PACIENTES, ACOMPANHANTES E FUNCIONÁRIOS AUTORIZADOS.

Refeição Principal: Almoço, Jantar e/a Ceia.

Refeição Secundaria: Dejejum, Café e/o Lanche.

HORÁRIOS DE DISTRIBUIÇÃO DAS REFEIÇÕES:

Tipo de

Atendimento

Nº. Previsto Horário Previsto

de Atendimento

Frequência

Complemento

Alimentar

Conforme histograma 06:30 Diariamente

Almoço Conforme

histograma

11:00 à 13:30

Diariamente

Lanche Conforme demanda

e programação

prévia

17:00 Conforme demanda

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Jantar Conforme

histograma

19:00 à 21:00 Seg. à Sexta

Observações: as quantidades e horários poderão sofrer alterações, a critério da SESA.

Haverá local de preparação de refeições no ponto oferecido pelo Hospital. As mesmas

deverão ser preparadas em local adequado e, conforme Legislação vigente.

As refeições deverão ser preparadas no mesmo dia, de forma a garantir a preservação dos

alimentos.

Os serviços prestados pela CONCESSIONÁRIA consistem na execução de todas as

atividades necessárias à obtenção do escopo contratado, dentre as quais se destacam:

Programação das atividades de nutrição e alimentação;

Elaboração de cardápios diários completos por tipo de dietas – cardápios bimestrais para

internação e trimestrais para o refeitório;

Aquisição de gêneros e produtos alimentícios e materiais de consumo em geral;

Armazenamento de gêneros e produtos alimentícios e materiais de consumo em geral;

Controle quantitativo e qualitativo dos gêneros alimentícios e materiais de consumo em

geral;

Pré-preparos, preparos e cocção da alimentação;

Utilização de técnicas de gastronomia hospitalar na elaboração e montagem das dietas;

Porcionamento uniforme das dietas, utilizando-se de utensílios apropriados;

Coleta de amostras da alimentação preparada;

Transporte interno e distribuição nas copas / leitos;

Recolhimento dos utensílios e resíduos descartados utilizados pelos pacientes, quando

houver, conforme prazo pré-determinado;

Higienização e limpeza de todas as dependências utilizadas, dos equipamentos, dos

utensílios de cozinha e dos utensílios utilizados pelos pacientes.

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A alimentação fornecida deverá ser equilibrada e racional e estar em condições higiênico-

sanitárias adequadas.

Os serviços deverão estar sob a responsabilidade técnica da nutricionista da

CONCESSIONÁRIA, com experiência comprovada, cujas funções abrangem o

desenvolvimento de todas as atividades técnico-administrativas, inerentes ao serviço de

nutrição.

Os serviços deverão ser prestados nos padrões técnicos recomendados e contar com quadro

de pessoal técnico, operacional e administrativo qualificado e em número suficiente.

A operacionalização e distribuição das dietas deverão ser supervisionadas pelo responsável

técnico da CONCESSIONÁRIA, de maneira a observar sua apresentação, aceitação,

porcionamento e temperatura, para, caso seja necessário, se façam alterações ou

adaptações, visando atendimento adequado e satisfatório.

REFEIÇÃO CONVENCIONAL NOS RESTAURANTES

Além da refeição hospitalar a Concessionária deverá ofertar refeições para os funcionários

do hospital no refeitório convencional. As refeições servidas nos restaurantes serão em

pratos, adotando a seguinte forma de distribuição:

Sistema self-service com porcionamento da proteína e sobremesa, para todos os pratos

servidos nos Restaurantes, a Concessionária deve propor uma tabela de gramagens e

incidências junto com seu preço;

As refeições serão preparadas, obedecendo aos cardápios elaborados pela

CONCESSIONÁRIA e previamente aprovados;

As preparações serão dispostas para distribuição em balcões térmicos ou refrigerados, para

todos os componentes das refeições. Este sistema poderá ser alterado, modificado ou

adaptado, a critério do poder Cedente e Concessionária;

Serão colocadas à disposição dos usuários, duas proteínas, uma denominada de “Prato

Principal” e a outra denominada de “Opção”, podendo os usuários optar por uma porção de

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“Prato Principal” ou uma porção da “Opção”. Caso o usuário opte pelas duas proteínas ele

poderá se servir de meia porção do “Prato Principal” e meia porção da “Opção”.

Para o item SOBREMESA serão colocados à disposição dos usuários, UM “doce” e UMA

“fruta”. Os mesmos poderão se servir de DOIS “doces” ou DUAS “frutas” ou UMA

“fruta” e UM “doce”.

Elaborar o Manual de Boas Práticas, com base na RDC nº. 216 da ANVISA e fazer

cumprir. Manter amostras de todas as preparações servidas no dia, para fins de análise

microbiológica, devendo mantê-las armazenadas e identificadas em condições adequadas

por 72 (setenta e duas) horas. As amostras deverão ser identificadas com lacres numéricos

com controle em planilhas para rastreabilidade do processo.

As refeições convencionais (Almoço e Jantar) deverão ter no mínimo a composição abaixo,

obedecendo às quantidades mínimas de alimentos estabelecidas para cada usuário

(acompanhar a tabela de per capitas):

Prato Principal e Opção (proteica);

Guarnição;

Saladas no mínimo de 04 (quatro) componentes para todas as unidades;

Arroz / Feijão;

Sobremesa – sendo oferecida diariamente a opção de 01 doce e 01 fruta;

Suco – polpa concentrada – 1ª linha;

Farinha de mandioca torrada;

Vinagrete ou molho de alho;

Temperos – sal em sache, molho de pimenta, azeite, vinagre, pimenta malagueta;

Café sem açúcar, na saída dos restaurantes. Deixar disponível para os usuários

açúcar refinado em recipiente próprio (açucareiro) e adoçante.

REFEIÇÕES ESPECIAIS

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Deverão ser elaborados cardápios especiais para as seguintes datas comemorativas, sendo

os custos dos eventos diluídos no valor unitário da refeição ao longo do ano:

Carnaval;

Páscoa;

Dia do Trabalhador;

Aniversário do Hospital;

Festa Junina;

Natal;

Ano Novo;

Outras datas a critério do Hospital e com prévia negociação de custo.

REQUISITOS GERAIS

Durante a QUARESMA (Semana Santa), a CONCESSIONÁRIA deverá servir opções de

pratos à base de peixes, ovos ou queijos, todas as quartas e sextas-feiras;

Os talheres necessários nas refeições (faca, garfo, colher de sopa e sobremesa), deverão

estar à disposição nos recipientes apropriados e em quantidades compatíveis com as

expectativas de consumo;

Os materiais descartáveis como copos de 300 ml (para água e suco) e 80 ml (para café) os

mesmos deverão ser de material biodegradável – plástico ou papelão reforçado (resistente a

líquidos quentes e frios), também deverão estar disponíveis aos usuários em quantidades

compatíveis com as expectativas de consumo;

Somente será permitida a utilização de produtos de origem animal, adquiridos em

estabelecimentos fiscalizados pelo Serviço e Inspeção Federal – SIF, com devida

comprovação de Certificado de Inspeção;

Os produtos folhosos, frutas e outros alimentos que NÃO sofreram processo de cocção,

deverão ser sanitizados com produtos específicos aprovados pela SESA;

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Todos os produtos industrializados deverão ser embalados, rotulados, com data de

fabricação e data de validade, conforme determinação da ANVISA. Após abertura das

embalagens, as mesmas deverão ser rotuladas com os seguintes dados: nome do fabricante,

data de fabricação e data máxima para consumo;

Todas as preparações / acompanhamentos deverão estar disponíveis aos usuários durante

todo o período de funcionamento do restaurante;

A CONCESSIONÁRIA deverá zelar pela apresentação e temperatura dos pratos durante

todos os horários de atendimento nos restaurantes;

Deverá manter empregados disponíveis para a reposição de todas as preparações, de modo

a manter os balcões sempre abastecidos;

Deverá manter empregados disponíveis para a manutenção da limpeza dos banheiros

masculino, feminino e lavabos, assim como a reposição de papel toalha e sabonete líquido,

destes locais durante todo o horário de funcionamento do restaurante. Os empregados

destinados a esta atividade deverão ter o uniforme diferenciado dos demais, não sendo

permitido que os mesmos façam esta atividade concomitante com a limpeza do salão de

refeições e cozinha.

LANCHES

O Lanche Convencional é composto por 5 (cinco) itens:

01 refrigerante ou Suco;

01fruta;

01 sanduíche com pão doce com recheio proteico;

01 sanduíche com pão francês ou similar com recheio proteico;

01 bombom ou chocolate em barrinha.

Os lanches serão programados previamente, conforme demanda.

Para a distribuição dos lanches, serão utilizadas caixas térmicas ou isopor, com separação

dos itens quentes dos refrigerados.

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Os lanches serão entregues nas áreas, em transporte próprio da CONCESSIONÁRIA, nos

horários definidos pela SESA, conforme horário pré-estabelecido.

COMPLEMENTO ALIMENTAR

O Complemento Alimentar deverá ser entregue diariamente no horário de 06h30min, em

transporte próprio da CONCESSIONÁRIA.

O Complemento Alimentar será composto por 01 (um) pão tipo francês de 50g, 01 (um)

pão doce tipo brioche de 50g, 01 (um) complemento (bolo, rocambole, sonho, barra de

cereal, fruta etc..), 200 ml de leite, 100 ml de café, na quantidade especificada por

área/empresa.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA – CAFÉ

Os serviços de café compreendem em preparar e distribuir café nas áreas e escritórios,

conforme programação prévia, bem como serviços complementares de higienização de

garrafas térmicas, equipamentos e utensílios de uso no preparo de café.

O café a ser distribuído nas áreas, deverá estar acondicionado em garrafas térmicas com

capacidade de 01, 05 ou ½ litros, sendo as mesmas de propriedade da

CONCESSIONÁRIA. A reposição das garrafas também será de responsabilidade desta.

A CONCESSIONÁRIA deverá manter sempre limpa e em bom estado de conservação

todas as garrafas térmicas.

O café a ser servido poderá ser adoçado ou amargo, a critério da SESA e de acordo com o

interesse do usuário.

A quantidade total a ser distribuída, será programada previamente em até 100 lt x dia.

Volumes superiores serão cobrados separadamente.

A CONCESSIONÁRIA terá um registro diário de pontos de café e quantidade.

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RESTAURANTE VENDA A VISTA

A CONCESSIONÁRIA pode incluir em seu projeto instalações de restaurante e cafeteria

para venda ao publico. Estas instalações são de inteira responsabilidade da

CONCESSIONÁRIA que deverá apresentar à SESA:

Todos os laudos, relatórios solicitados e documento para o restaurante interno do hospital.

Lista de preços antes da inauguração, esta lista será aprovada pela SESA.

Inclusão de novos itens deve ser aprovada pela SESA junto com o preço, antes de iniciar a

venda do item.

Em caso de oferta a Quilo o preço aprovado será o do quilo e não o de item a item.

A CONCESSIONÁRIA deve propor uma fórmula de reajuste do preço de oferta venda a

vista.

Caso a CONCESSIONÁRIA requeira autorização de modificações na lista de preços por

desequilibro econômico a SESA conta com um prazo de 30 dias para aceitar o não. Caso a

SESA não se pronuncie se dará como aceita a nova proposta de preços.

7.2.7. Lavanderia & Rouparia

Responsabilidade da concessionária pela compra, abastecimento, lavagem e manutenção

das camas e das roupas hospitalares, em condições ideais de uso, como os padrões

definidos pela SESA. A concessionária fornecerá serviço de roupas hospitalares para

fornecer o seguinte:

Fornecimento de roupas hospitalares limpas no ponto de utilização;

Fornecimento de uniformes limpos aos funcionários;

Coleta e processamento de roupas hospitalares e uniformes usados; e

O serviço de roupas hospitalares aplica-se a todas as áreas da instalação.

A concessionária irá:

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Fornecer um serviço de roupas hospitalares e lavanderia abrangente para garantir que

roupas hospitalares limpas e apropriadas estejam disponíveis em todas as áreas e para todos

os usuários nos momentos necessários e nos volumes necessários para oferecer suporte

para o bom funcionamento;

Trabalhar em estreita colaboração com todos os departamentos para assegurar um serviço

efetivo de roupas hospitalares e lavanderia;

Certificar-se de que a manipulação e o transporte de todo o efetivo de roupas hospitalares

esteja em totalmente em conformidade com a política de controle de infecções para

minimizar o risco de contaminação cruzada dentro das instalações;

Gerenciar o estoque de enxoval para maximizar a eficiência, enquanto mantém elevados

padrões de serviço em todos os momentos; e

A Concessionária deverá abastecer as unidades com, no mínimo, 02 (duas) trocas, ou seja,

uma troca na cama do paciente e outra de reserva, sob a responsabilidade da

CONCESSIONÁRIA, em local determinado pela SESA, além de outras necessárias nas

diferentes fases de processamento (lavagem, descanso, etc.). Os padrões não podem ser

alterados em hipótese alguma, mesmo sob a alegação de evasão.

Contar e documentar o enxoval total inicial de cada Unidade no 1º dia de exercício do

Contrato de concessão, juntamente com funcionário designado pela SESA;

Realizar a coleta de roupas sujas nos locais determinados pela SESA, utilizando carros

fechados para o transporte, com tampa, laváveis, com dreno para eliminação de líquidos,

devidamente identificados: ROUPAS SUJAS; os quais NÃO devem servir à distribuição

de roupas limpas. A entrega das roupas limpas será de acordo com as necessidades de cada

Setor das unidades em horários e locais pré-determinados pela SESA.

Utilizar para coleta e transporte de roupas sujas, funcionários treinados, uniformizados, e

equipados com os EPI´s (Equipamentos de Proteção Individual) indicados para a atividade.

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Pesar a roupa suja, diariamente, anotando o quilo em impresso padronizado pela SESA,

segundo a Unidade procedente. A pesagem deverá ser acompanhada por funcionário

designado pela SESA que deverá rubricar o impresso.

A CONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar, na unidade hospitalar, funcionários para

realizar a coleta e distribuição de roupas nos setores, em horários estipulados pela SESA.

Toda roupa deverá ser calandrada ou prensada a vapor e ser entregue seca, dobrada e

embalada corretamente, com exceção das felpudas, conforme orientação que será dada pela

SESA;

Informar a SESA sobre o extravio, durante o procedimento de retirada e/ou entrega. As

reposições devem ocorrer nos padrões de qualidade da SESA;

Na(s) Unidade(s) onde não houver balança para pesagem das roupas, fica a cargo da

CONCESSIONÁRIA providenciá-la; deixando-a sempre aferida e em local determinado

pelo diretor do HRM;

Fornecer todos os produtos e materiais de consumo necessários à execução dos serviços;

Entregar as roupas já processadas e embaladas de acordo com as rotinas estabelecidas pela

SESA, utilizando para o transporte carros fechados devidamente identificados (exclusivos

para roupas limpas) e funcionários uniformizados e treinados.

Entregar os conjuntos para uso no Centro Cirúrgico Obstétrico (C.C.O.) embalados

individualmente;

Realizar o controle de qualidade das peças limpas, separando e enviando para relavagem

aquelas que apresentem manchas, odores desagradáveis ou que tenham sofrido

recontaminação, sem ônus para a SESA;

Manter em perfeitas condições de uso e higiene os carrinhos utilizados para execução dos

serviços;

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Utilizar os processos de lavagem indicados pelo fabricante dos produtos, obedecendo

rigorosamente às especificações de tempo, dosagem, temperatura e nível de água;

Realizar reparos e reaproveitamento de peças danificadas através do serviço de costura da

CONCESSIONÁRIA.

Desprezar peças devolvidas pela Central de Materiais Esterilizados (C.M.E), tais como:

campos simples e duplos com remendos ou cerzidos, tecidos com gramatura inadequada,

peças rasgadas ou aquelas consideradas inadequadas para uso, sendo devida a reposição

imediata; sem ônus para a SESA;

Relacionar em impresso próprio as quantidades de peças de roupas processadas e, separá-

las segundo o tipo de peça;

Fornecer todo o pessoal necessário à execução do presente contrato assumindo todas as

responsabilidades sociais e trabalhistas;

Comprovar a regularidade das obrigações previdenciárias durante todo o período de

execução do contrato (Lei Federal nº 8.212/91) e encaminhar à SESA mensalmente no

início de cada mês;

Respeitar os horários estabelecidos pela SESA para coleta de roupas sujas, entrega de

roupas limpas.

Responsabilizar-se pelo controle de qualidade de seus estoques de produtos utilizados no

processo de lavagem, observando prazos de validade e datas de vencimento,

comprometendo-se a não utilizar nenhum produto fora do prazo de validade indicado ou

com alterações de características, ainda que dentro da validade;

Utilizar produtos de lavagem de primeira linha, procedentes de empresas

reconhecidamente idôneas, autorizados pelo Ministério da Saúde – DISAD (Divisão

Nacional de Vigilância Sanitária de Produtos Saneantes e Domissanitários), apresentando

os respectivos registros quando solicitados pela SESA;

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Estabelecer um programa de controle das condições de higiene envolvendo processos e

produtos como análise de amostras coletadas das mãos de manipuladores de roupas limpas,

superfícies que entram em contato com as roupas limpas durante seu acabamento e análise

microbiológica do tecido submetido ao processo de lavagem, apresentando

resultados/laudos à SESA;

Submeter à apreciação da SESA o resultado final do processamento, para avaliação da

eficiência e eficácia dos processos utilizados;

Apresentar listagem de seus fornecedores, produtos e marcas utilizados, com fichas

técnicas, no ato da assinatura do Contrato e sempre que solicitado pela SESA;

Realizar para fins de pagamento, o controle de quilos de roupas processadas diariamente,

apresentando à SESA planilha discriminando as quantidades de roupas processadas por

unidade procedente;

Prestar todo e qualquer esclarecimento ou informação solicitada pela SESA;

Possuir Manual de Normas e Rotinas de Coleta, Transporte, Processamento, Acabamento,

Recondicionamento, Guarda e Distribuição de Roupas Hospitalares; que deverá ser

entregue no ato da assinatura do Contrato de Concessão;

Encaminhar até o 5º (quinto) dia útil do mês subsequentemente, as notas fiscais juntamente

com o comprovante de regularidade do GRPS, FGTS e DARM, do mês de serviço ou

anterior referente aos serviços prestados para efetivação dos pagamentos pela SESA;

Manter arquivo de exames admissionais, periódicos, demissionais, mudanças de função e

retorno ao trabalho, conforme preconiza a NR 7, que compõe Portaria nº. 3.214 de

08/06/78 e suas alterações;

Estabelecer Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, conforme preconiza a NR 9,

que compõe a Portaria nº3.214 de 08/06/78 e suas alterações;

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Informar à SESA sobre a qualidade e eficiência dos serviços prestados pela lavanderia,

inclusive por danos causados às roupas e extravio das mesmas que venham ocorrer durante

os procedimentos de coleta de roupas sujas, processamento e entrega de roupas limpas;

Auxiliar na realização de testes com amostras de tecidos, sempre que solicitado pela SESA

para avaliação de encolhimento, tingimento e qualidade apresentada após ser submetido ao

processo de lavagem;

Auxiliar na realização de testes para detecção da origem de manchas e indicação dos

processos necessários para sua remoção;

Avaliar o processo de lavagem, quando da informação da SESA sobre os desgastes

prematuros das roupas;

Autorizar visitas nas instalações da lavanderia da CONCESSIONÁRIA, todas as vezes que

a SESA solicitar.

PADRÕES BÁSICOS DE TECIDOS E TAMANHOS DE ROUPAS HOSPITALARES

CONFECÇIONADOS.

AVENTAL AVULSO - confeccionado em algodão cru, manga longa com punho em

malha, tamanho único correspondente ao número 48 - PARA USO EXCLUSIVO DOS

FUNCIONÁRIOS DO C.C.O., Unidade de Terapia Intensiva (U.T.I.) e C.M.E.

AVENTAL PARA ACOMPANHANTE – confeccionado em tergal na cor verde água,

sem manga, com abertura e dois pares de amarras laterais, com bolso medindo 30cm de

comprimento e 20cm de altura na frente e na parte inferior do avental.

AVENTAL MÃE-CANGURU – confeccionado em cretone bege, aberto na frente, com

02 (dois) pares de amarras na frente, conforme modelo fornecido pela SESA.

CALÇA PAGÃ (MIJÃO) - confeccionada em malha, tamanha P.

CAMISINHA PAGÃO - confeccionado em malha, tamanho P.

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CAMISOLA ADULTO - confeccionada em cretone branco, nos tamanhos: PP(40 a 42),

P(44), M(46), G(48) e GG(50).

CAPA PARA BIOMBO – confeccionado em tergal, com amarras nas laterais e nas

extremidades superior e inferior, nas medidas: 0,86 x 1,60m e 0,56 X 1,46m.

CAPA PARA FOTOTERAPIA – confeccionada em brim tape, conforme modelo

fornecido pela SESA.

COBERTOR ADULTO - 100% acrílico, medidas aproximadas de 2,00 x 1,50 m.

COBERTOR INFANTIL – 100% acrílico, medidas aproximadas de 1,50 X 1,00m

COBERTOR RN - 100% acrílico, medidas aproximadas de 1,00 x 0,75m, não podendo

ser na cor amarela;

CONJUNTO SHORT E BLUSA – confeccionado em cretone, na cor branca, nos

tamanhos PP (6 meses), 2 (01 ano), 4 (02 anos), 6 (04 anos), 8 (06 anos), 10 (08 anos), 14

(12 anos) e 16 (14anos);

CUEIRO - confeccionado em flanela estampada com motivos infantis, medidas

aproximadas 0,80 x 0,80 m.

FRONHA ADULTO - confeccionada em cretone branco, nas medidas aproximadas de

0,50 x 0,70 m.

LENÇOL ADULTO SEM ELÁSTICO - confeccionado em cretone branco, nas medidas

aproximadas de 1,70 x 2,70m.

LENÇOL ADULTO COM ELÁSTICO – confeccionado em malha na cor branca, com

elástico nas bordas, nas medidas aproximadas de 1,70 x 2,70m.

LENÇOL DE BERÇO SEM ELÁSTICO - confeccionado em cretone branco, nas

medidas aproximadas de 1,00 x 1,80m.

LENÇOL DE BERÇO COM ELÁSTICO – confeccionado em malha na cor branca, com

elástico nas bordas, nas medidas aproximadas de 1,00 x 1,80m..

LENÇOL RN SEM ELÁSTICO - confeccionado em malha na cor branca, com elástico

nas bordas, nas medidas aproximadas de 0,80 x 1,20m.

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LENÇOL RN COM ELÁSTICO - confeccionado em malha na cor branca, com elástico

nas bordas, nas medidas aproximadas de 0,80 x 1,20m.

MACACÃO DE BEBÊ – TIPO SACO – confeccionado em flanela de fundo branco e

estampada com motivos infantis, conforme modelo fornecido pela SESA.

MACACÃO DE BEBÊ - confeccionado em tecido atoalhado, no tamanho P, M, G e GG.

MACACÃO ANTIREFLUXO – confeccionado em brim tape duplo, conforme modelo

fornecido pela SESA.

PIJAMA ADULTO - confeccionado em cretone branco, nos tamanhos 44 ao 52.

PIJAMA INFANTIL - confeccionado em algodão ou flanela, nos tamanhos PP (6 meses),

2, 4, 6, 10 e 12.

PIJAMA ADOLESCENTE – confeccionado em algodão ou flanela, nos tamanhos 14 e

16.

ROUPÃO ADULTO - confeccionado em tecido atoalhado nos tamanhos: P (n° 40 ao 42),

M (nºs 44 ao 48) e tamanho G (nºs 50 ao 52).

ROUPÃO INFANTIL - confeccionado em tecido atoalhado nos tamanhos: 4 (02 anos), 6

(4 anos), 8 (6 anos), 10 (8 anos) e 12 (10 anos).

FAIXA DE CONTENSÃO DE TÓRAX PARA MACA – confeccionada em espuma,

com espessura de 0,5cm, revestida de brim mercerizado, com porção central de 0,20 x

0,80m acolchoada (matelassé), e extremidades de 0,04 x 1,15m. O modelo será fornecido

pela SESA.

FAIXA DE CONTENSÃO DE MEMBROS PARA MACA – confeccionada em

espuma, com espessura de 0,5cm, revestida de brim mercerizado, com porção central de

0,10 x 0,80m acolchoada (matelassé), e extremidades de 0,04 x 0,90m. O modelo será

fornecido pela SESA.

FAIXA DE CONTENSÃO DE TÓRAX PARA CAMA – confeccionada em espuma,

com espessura de 0,5cm, revestida de brim mercerizado, com porção central de 0,20 x

0,90m acolchoada (matelassé), e extremidades de 0,04 x 1,30m. O modelo será fornecido

pela SESA.

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FAIXA DE CONTENSÃO DE MEMBROS PARA CAMA – confeccionada em espuma

com espessura de 0,5cm, revestida de brim mercerizado, com porção central de 0,10 x

0,80m acolchoada (matelassé), e extremidades de 0,04 x 1,00m. O modelo será fornecido

pela SESA.

SACO HAMPER - confeccionado em algodão cru trançado (lonita), nas medidas

aproximadas 1,10 x 1,60m., com elástico para fixação no suporte e tira de

aproximadamente 60 cm de comprimento e 2mcm de largura, que deverá ser costurada ao

meio, abaixo do elástico, permitindo fechamento total do saco ao ser retirado do suporte.

SUPORTE P/ BEBÊ CANGURU – confeccionado em flanela dupla, de fundo branco

com estampas infantis, nas seguintes medidas: comprimento 67 cm, largura 39 cm, tiras 75

cm de comprimento por 4 cm de largura. O modelo será fornecido pela SESA.

TOALHA PARA BANHO - confeccionada em tecido atoalhado branco, nas medidas

aproximadas de 1,40 x 0,70 m.

TRAVESSA (FORRO MÓVEL) - confeccionada em cretone branco, nas medidas

aproximadas de 1,60 x 1,60 m.

CONJUNTO MÉDICO HOSPITALAR (CALÇA COM ELÁSTICO NA CINTURA

E BLUSA MANGA JAPONESA, DECOTE EM U, COM BOLSO DE 15x15cm NA

ALTURA DA CINTURA) - confeccionado em brim, em cor diferente do conjunto

privativo (podendo ser nas cores verde, cinza ou bege), nos tamanhos: 44 (P), 46 (M), 48

(G), 50 (GG), 52 (EG) e 54 (EGG).

PADRÕES DE TECIDOS E TAMANHOS PARA CONFECÇÃO DE ROUPAS

CIRÚRGICAS

AVENTAL CIRÚRGICO - confeccionado em brim tape, na cor azul, com punho de

malha e opa, tamanho único correspondente ao nº 48.

CAMPO CIRÚRGICO DUPLO - confeccionado em algodão 100%; trançado, com 56

fios/cm2; costuras duplas (rebatidas), que não apresentem pontas, dobras, franzidos,

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torções, pontos falhos, rompidos ou saltados; tamanhos variados. Os campos não podem

apresentar cerzidos ou remendos. (NBR 14028)

CAMPO CIRÚRGICO SIMPLES - confeccionado em brim tape, na cor azul, com

costuras feitas de tal modo que não apresentem pontas, dobras, franzidos, torções, pontos

falhos, rompidos ou saltados, tamanhos variados. (NBR 14027)

CAMPO FENESTRADO DUPLO - confeccionado em brim tape, na cor azul, costuras

duplas (rebatidas), com abertura na diagonal a partir da fenestra até canto externo, com

fechamento em velcro, tamanhos e fenestras variadas.

COMPRESSA CIRÚRGICA – compressa sem uso anterior (VIRGEM), confeccionada

em algodão nas medidas: 23 x 25 e 45 x 50, com marcador radiopaco, isenta de manchas,

impurezas, fios soltos, rasgos, rebarbas e quaisquer outros tipos de defeitos que possam

afetar seu desempenho durante o uso. (NBR 14.767).

CONJUNTO PRIVATIVO (CALÇA COM ELÁSTICO NA CINTURA E BLUSA

MANGA JAPONESA, DECOTE EM U COM BOLSO DE 15 x 15cm NA ALTURA

DA CINTURA) - confeccionado em brim tape, na cor azul, nos tamanhos 44 (P), 46 (M),

48 (G), 50 (GG), 52 (EG) E 54 (EEG).

OBRIGAÇÕES DO SERVIÇO DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Concessionária

Apresentar no ato da assinatura do contrato, indicação dos produtos de lavagem que serão

utilizados no processamento das roupas contendo descrição, características dos produtos e

fabricante, assim como, Registro no Ministério da Saúde, quando couber. Qualquer

alteração na relação dos produtos deverá ser previamente comunicada à SESA;

Apresentar Manual de Procedimentos da lavanderia, no ato da assinatura do Contrato,

contendo todas as rotinas operacionais identificadas abaixo:

Fluxograma da roupa na lavanderia;

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Descrição de uniformes;

Descrição de EPI’s;

Conteúdo programático do programa de desenvolvimento de capacitação profissional;

Tempo aplicado no processamento das roupas;

Descrição da barreira de contaminação entre a área contaminada e a área limpa;

Descrição das rotinas de limpeza da lavanderia, bem como, a frequência com que ocorrerá

o evento;

Descrição dos equipamentos utilizados para circulação das roupas nas dependências do

Hospital;

Descrição, passo a passo, dos processos de lavagem, para cada tipo de roupa e grau de

sujidade;

Apresentar mensalmente laudo com os resultados dos:

Testes bacteriológicos do meio ambiente e da água de abastecimento da lavanderia;

Testes de durabilidade dos tecidos;

Testes de PH de produtos e da água.

É de total responsabilidade da CONCESSIONÁRIA que a quantidade das roupas limpas

estocadas nas unidades desta Autarquia para distribuição, seja suficiente para atender a

demanda.

A CONCESSIONÁRIA deverá a qualquer tempo, dentro dos prazos estipulados pela

SESA, apresentar documentos referentes à sua atuação técnica e administrativa, assim

como referente aos produtos utilizados no processamento dos serviços de lavagem.

A Concessionária deve:

Supervisionar os serviços contratados através de elementos designados pela própria SESA;

Estabelecer normas e rotinas de coleta, transporte, entrega e distribuição de roupas

Hospitalares;

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Estabelecer controle de qualidade e quantidade dos serviços prestados pela

CONCESSIONÁRIA, preenchendo impresso elaborado especificamente para este fim;

Controlar e registrar em impresso padronizado as quantidades de roupas limpas entregues

em cada Unidade diariamente, juntamente com os elementos designados pela

CONCESSIONÁRIA;

Acompanhar e registrar diariamente a pesagem das roupas sujas, juntamente com os

elementos designados pela CONCESSIONÁRIA;

Comunicar por escrito qualquer falta ou deficiência, que deverão ser corrigidos

imediatamente pela CONCESSIONÁRIA;

Fiscalizar a qualquer dia e hora, de forma rotineira, as dependências usadas pela

CONCESSIONÁRIA para realização dos serviços, a higienização e as normas referentes à

segurança do trabalho;

Atestar a realização dos serviços prestados para fins de pagamento, de acordo com o prazo

contratual;

Efetuar os pagamentos devidos, de acordo com o estabelecido neste Contrato;

Exercer fiscalização dos serviços por elementos especialmente designados;

Facilitar por todos seus meios o exercício das funções da CONCESSIONÁRIA, dando-lhe

acesso às suas instalações, promovendo o bom entendimento entre seus funcionários e os

empregados da CONCESSIONÁRIA e cumprindo suas obrigações estabelecidas neste

Contrato;

Prestar aos empregados da CONCESSIONÁRIA informações e esclarecimentos que

eventualmente venham a ser solicitadas, e que digam respeito à natureza dos serviços que

tenham a executar.

7.2.8. Serviços de portaria e segurança

A concessionária irá:

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Fornece um serviço de segurança para garantir a proteção e a segurança de todos os

pacientes, funcionários e visitantes autênticos da instalação. A CONCESSIONÁRIA

fornecerá serviço visível e de alto perfil que crie um ambiente seguro e protegido;

Fornecer serviços profissionais de segurança integrada de forma programada e

reativa, que sejam eficientes, eficazes e oportunos;

Manter a segurança de todas as pessoas e seus pertences na instalação;

Garantir que somente visitantes autênticos sejam permitidos na instalação. Isso inclui

a restrição de acesso de pessoas indesejáveis na instalação em geral e a restrição de

acesso a áreas permitidas somente a pessoal autorizado;

Contribuir para a criação uma de uma cultura pró-segurança dentro do HRM;

Estar em conformidade com as políticas conforme adequado.

A CONCESSIONÁRIA é responsável pelo serviço de portaria desarmada ou a contratação

de empresa especializada para prestação deste serviço para as dependências do Hospital.

Os serviços a serem desenvolvidos, os locais, os tipos de postos e demais especificações

estão discriminados da seguinte forma:

07 Postos fixos

02 Rondas Externas e internas

01 Rendição

A prestação dos serviços de vigilância e segurança patrimonial, nos postos fixados pela

SESA, envolve a alocação, pela Concessionária, de profissionais devidamente habilitados,

apresentando as respectivas Carteiras Nacional de Vigilantes, nos termos da Lei nº 7.102,

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de20.06.83, alterada pelas Leis nºs 8.863, de 28.03.94 e 9.017, de 30.03.95, regulamentada

pelos Decretos nºs 89.056, de 24.11.83, e 1.592, de 10.08.95, bem como Portaria DPF n°

992, de 25.10.95 alterada pela Portaria DPF n° 277, de 13.04.98 e MJ 893, de 02.12.87 e

Portaria DPF nº 891, de 12.08.99, e capacitados para:

Assumir o posto, devidamente uniformizado, e com aparência pessoal adequada;

Comunicar imediatamente à SESA, qualquer anormalidade verificada, inclusive de ordem

funcional, para que sejam adotadas as providências de regularização necessárias;

Comunicar à Divisão de Vigilância do poder concedente todo acontecimento entendido

como irregular e que atente contra seu patrimônio da SESA;

Registrar e controlar diariamente as ocorrências do posto em que estiver prestando seus

serviços;

Observar a movimentação de indivíduos suspeitos nas imediações do posto, adotando as

medidas de segurança conforme orientação recebida da DVS, bem como aquelas que

entender como oportunas;

Permitir o ingresso nas instalações somente de pessoas previamente autorizadas e

identificadas;

Fiscalizar inclusive área de veículos das instalações, identificando qualquer anormalidade,

inclusive estacionamentos de empregados autorizados e particulares na área interna da

instalação.

Fiscalizar a entrada e saída de materiais, mediante conferência das notas fiscais ou de

controles próprios da SESA;

Colaborar com as Polícias Federal, Civil e Militar nas ocorrências de ordem policial dentro

das instalações da SESA facilitando, no possível, a atuação daquelas, inclusive na

indicação de testemunhas presenciais de eventual acontecimento;

Proibir o ingresso de vendedores, ambulantes e assemelhados às instalações, sem que estes

estejam devida e previamente autorizados pela SESA;

Proibir a aglomeração de pessoas junto ao posto, comunicando o fato à SESA;

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Proibir todo e qualquer tipo de atividade comercial junto ao posto e imediações, que

implique ou ofereça risco à segurança dos serviços e das instalações;

Proibir a utilização do posto para guarda de objetos estranhos ao local, assim como de bens

particulares de empregados ou de terceiros;

Não permitir animais no posto;

Não se ausentar do posto, exceto se autorizado pela SESA;

Executar a(s) ronda(s) diária(s) conforme a orientação recebida da SESA, verificando todas

as dependências das instalações, adotando os cuidados e providências necessários para o

perfeito desempenho das funções e manutenção da ordem nas instalações;

Colaborar nos casos de emergência ou abandono das instalações, visando à manutenção

das condições de segurança;

Repassar para o(s) vigilante(s) que assumir (ão) o posto seguinte, quando da rendição,

todas as orientações recebidas e em vigor, bem como eventual anomalia observada nas

instalações;

A Concessionária deverá cumprir a programação dos serviços feita periodicamente pela

DVS, com atendimento sempre cortês e de forma a garantir as condições de segurança das

instalações, dos empregados e das pessoas em geral que se façam presentes;

As ações dos vigilantes devem se restringir aos limites das instalações da SESA e estarem

circunscritas à sua área de atuação estabelecida pela legislação específica;

Os trabalhos deverão ser executados de forma a garantir os melhores resultados, cabendo à

Concessionária otimizar a gestão de seus recursos - quer humanos quer materiais - com

vistas à qualidade dos serviços à satisfação da SESA.

A Concessionária responsabilizar-se-á integralmente pelos serviços contratados,

cumprindo evidentemente, as disposições legais que interfiram em sua execução.

A Concessionária deverá cumprir a programação dos serviços feita periodicamente, com

atendimento sempre cortês e de forma a garantir as condições de segurança das instalações,

dos empregados e das pessoas em geral que se façam presentes.

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As ações dos vigilantes devem se restringir aos limites das instalações da SESA e estarem

circunscritas à sua área de atuação estabelecida pela legislação específica.

Os trabalhos deverão ser executados de forma a garantir os melhores resultados, cabendo à

Concessionária aperfeiçoar a gestão de seus recursos – humanos ou materiais - com vistas

à qualidade dos serviços à satisfação da SESA.

A Concessionária responsabilizar-se-á integralmente pelos serviços contratados ou não,

cumprindo evidentemente, as disposições legais que interfiram em sua execução.

7.2.9. “Help Desk” – Posto de Ajuda

A concessionária fornecerá os serviços de central de suporte técnico, help desk, que

formará a interface de notificação diária entre a SESA, a concessionária, os contratados da

concessionária e qualquer subcontratado em relação aos seguintes assuntos:

Todas as consultas e solicitações relativas aos serviços;

A notificação de eventos e reclamações ou elogios de qualquer dos clientes com relação

aos serviços;

Transição e implementação bem sucedida de uma mudança;

Monitoramento do sistema BMS, equipamentos de alarme e segurança;

Notificação de acidentes, emergências não médicas e/ou manutenção de solicitação

urgente;

Todos os pedidos de informações relativas ao funcionamento da central de suporte técnico;

Todas as atualizações de progresso em relação aos eventos notificados para a central de

suporte técnico; e

Consultas e solicitações relativas ao equipamento integrado.

Fazer a determinação e a categorização inicial de cada evento e solicitação usando o

protocolo de classificação (prioridade), descrito no Contrato de Concessão.

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Manter como parte dos serviços da central de suporte técnico um registro eletrônico de

todas as chamadas e solicitações relatando eventos. A central de suporte técnico irá

registrar no registro eletrônico todos os detalhes relevantes, incluindo as seguintes

informações:

Nome do operador da central de suporte técnico;

Nome do solicitante;

Data e hora;

Local;

Natureza da solicitação ou do evento,

Serviço necessário (incluindo solicitações de diversos serviços de solicitação de ocupante);

Classificação (prioridade);

Identificador exclusivo de referência da solicitação;

Nome de fornecedor de serviço e do contato para o qual foi passado o pedido;

Data e hora em que a solicitação foi passada para o subcontratado relevante;

Ação conduzida e por quem; e

Tempo de resposta e tempo de retificação;

Não apagar ou alterar qualquer detalhe registrado na central de suporte técnico, a menos

que seja aprovado pela SESA e registre as seguintes informações:

A natureza específica e o impacto da emenda;

A razão da emenda; e

Por quem a emenda foi autorizada;

A central de suporte técnico irá:

Garantir que em caso de emergências não médicas, em todos os momentos, a central de

suporte técnico ajudará a acionar o alarme, relatando o incidente às autoridades internas e

externas, coordenar o tempo de resposta e registrando os detalhes;

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Certificar-se de que o sistema da central de suporte técnico responde com um operador ao

vivo todas as chamadas telefônicas e atende inicialmente dentro de 10 toques de telefone,

certifique-se de que os usuários não serão mantidos em espera por mais de 120 segundos e

se feito por correio eletrônico, responder inicialmente em até 5 minutos da recepção na

central de suporte técnico;

Garantir que os serviços da central de suporte técnico manterão o sigilo.

A CONCESSIONÁRIA deverá incluir descrição detalhada da execução dos serviços de

“help desk” local, desenvolvimento e/ou assessoria de sistemas e manutenção de

sistemas/assessoria, para o Hospital.

Declaração própria da licitante, comprovando a experiência dos técnicos relacionados para

a execução dos serviços.

A equipe técnica disponível para a execução dos serviços de que trata o presente edital

deverá ter experiência, devidamente comprovada mediante apresentação dos respectivos

Curriculum vitae.

A relação dos técnicos deverá estar acompanhada de comprovação de vínculo empregatício

do profissional com a licitante, por meio de apresentação de cópia autenticada da carteira

de trabalho com os respectivos registros e, no caso de sócio ou Diretor, contrato social ou

ata de registro da eleição.

Os profissionais indicados pela LICITANTE como responsáveis técnicos pelo serviço ora

licitado, deverão apresentar declaração autorizando a inclusão de seus nomes na Proposta

da Licitante e de que participarão permanentemente da execução dos serviços.

A prestação de serviço contemplará os seguintes itens:

“Help-desk” local: este serviço consiste na alocação de serviços técnicos nas instalações do

Hospital, para auxílio à equipe da SESA e do usuário final. Estes serviços deverão estar

disponíveis 24 horas diárias, todos os dias úteis do mês.

As principais atribuições serão: sanar dúvidas sobre a utilização do hospital; auxiliar os

usuários na manutenção de dados; levantar eventuais necessidades de adequação/evolução

do serviço; preparar treinamentos; gerenciar as alterações feitas no serviço; autonomia de

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decisão para homologar as atualizações feitas por terceiros ou profissionais do próprio

Hospital.

Manutenção de Sistemas: este serviço será executado sob demanda do hospital e consistirá

na adequação/evolução de qualquer funcionalidade (telas ou relatórios) já existente no

“Help Desk”.

7.2.10. Serviços de recepção e administração

Além dos objetivos principais afirmados na especificação de serviços gerais, a

Concessionária irá:

Fornecer um serviço de recepção abrangente, que será o primeiro ponto de contato pessoal

com o paciente.

Fornecer um serviço de recepção acolhedor, cortês e educado a todos os visitantes.

Facilitar a disseminação eficiente das informações entre o e o público;

Desenvolver e manter uma equipe focada no atendimento ao cliente dedicada e altamente

motivada;

Ser flexível e capaz de aceitar mudanças; e

Garantir que todas as questões de sejam tratadas profissionalmente e com prontidão.

A Concessionária deverá prestar o serviço de recepção com pelo menos a seguintes

atribuições:

RECEPCIONISTA HOSPITALAR

Das atribuições: recepcionar e prestar serviços de apoio a público interno e externo;

atender os usuários com simpatia, presteza e cordialidade; realizar atendimento aos

pacientes agendando consulta, orientando e instruindo (tanto pessoalmente como por

telefone); conferir documentos; anotar recados; agendar serviços; localizar prontuário do

paciente encaminhando-o para o local da consulta; preencher os formulários de consultas,

exames e ou internação conforme orientação de superior; processar a documentação

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exigida para o atendimento; registrar em planilhas o atendimento, colher assinaturas do

paciente; efetuar arquivamento de documentos e fechamento de planilhas diárias de

atendimento no setor para fins de controle e estatística; fazer registros nos sistemas

informatizados; realizar atividades de apoio; distribuição interna e externa de documentos;

executar as demais atividades inerentes ao cargo e necessárias ao bom desempenho do

trabalho; receber público interno e externo e averiguar suas necessidades e encaminhar ao

lugar ou a pessoa procurada; observar normas internas de segurança; notificar a segurança

sobre presenças estranhas; organizar informações e o trabalho do cotidiano; executar as

demais atividades inerentes ao cargo e necessárias ao bom desempenho do trabalho, em

consonância com o CBO 4221.

Requisitos mínimos exigidos: ensino médio completo e curso técnico em Informática

(digitação, Word e Excel) ou conhecimento operacional de microcomputadores.

Experiência de 02 (dois) anos na função comprovado em Carteira de Trabalho.

SUPERVISOR DE RECEPÇÃO

Das atribuições: coordenar as atividades de recepção do hospital; fazer cumprir as regras e

determinações transmitidas pela administração do HRM; coordenar as atividades de

localização do prontuário do paciente encaminhando-o para o local da consulta; coordenar

as atividades de recolhimento do prontuário quando liberado e entrega no arquivo médico;

coordenar as atividades de arquivamento de documentos e fechamento de planilhas diárias

de atendimento no setor para fins de controle e estatística; coordenar as atividades de

registros nos sistemas informatizados; notificar a segurança sobre presenças estranhas;

organizar informações e o trabalho do cotidiano.

Requisitos mínimos exigidos: ensino médio completo e conhecimento em Informática

(digitação, Word e Excel). Experiência de 02 (dois) anos na função comprovado em

Carteira de Trabalho

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ENCARREGADO DE RECEPÇÃO

Das atribuições: coordenar as atividades de recepção do ambulatório do HRM; colaborar

com o supervisor na coordenação das atividades de recepção do hospital; assumir as

atribuições do supervisor de recepção nas suas ausências.

MALOTE

É responsabilidade da Concessionária a distribuição de correio interno incluído:

publicações, exames, documentos médicos não confidenciais etc.

A CONTRANTE é responsável por todo malote e correio externo. Caso seja solicitado

pela SESA o gerenciamento do correio externo a CONCESSIONÁRIA esta poderá cobrar

uma taxa de 5% sobre o valor final do serviço.

REPROGRAFIA E SALAS DE IMPRESSÃO

A proposta da SESA deve incluir todo o necessário para prestação de serviços de

impressão, reprografia e produção gráfica à administração do Hospital, compreendendo a

cessão do direito do uso de equipamentos, a instalação, a configuração, a manutenção

(preventiva e corretiva) e a operação dos equipamentos e sistemas aplicados nos serviços, o

suporte técnico, a reposição de peças e insumos, exceto papel, e os serviços de

gerenciamento e controle da produção, incluídas a instalação e operação de sistema de

bilhetagem e servidor.

Os serviços serão prestados quando solicitado, na forma e condições fixadas pela

administração do Hospital, nos locais e quantitativos indicados. A SESA utilizará para fins

de conformação de preço uma quantidade de 20.000 impressões, sendo 80% branco e preto

e 20% colorido.

DOS EQUIPAMENTOS

Dos equipamentos novos

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A Concessionária deverá ceder à SESA o uso dos seguintes equipamentos, classificados

nas seguintes categorias:

TIPO A – Impressora monocromática;

TIPO B – Impressora colorida;

TIPO C – Multifuncional monocromática, com recursos de impressão, cópia, fax e

digitalização;

TIPO D – Impressora de produção monocromática;

TIPO E – Impressora de produção colorida;

TIPO F – Scanner de produção com computador.

TIPO G – Plotter multifuncional colorida.

SERVIDOR.

Requisitos gerais

A Concessionária deverá fornecer todos os equipamentos especificados acima, bem como

as soluções de softwares associadas, contemplando inclusive, a instalação nas

dependências da SESA.

Todos os equipamentos a serem fornecidos deverão ser novos, não recondicionados e/ou

remanufaturados, sem qualquer uso anterior e em linha de produção. Os equipamentos dos

tipos A, B e C deverão ser configurados para impressão em dupla-face (frente e verso) e

impressão segura (através de senha), assegurando ao usuário o sigilo do seu trabalho a ser

impresso.

Cada tipo de impressora (tipos A, B, C, D e E) deverá corresponder a uma única marca e

modelo, podendo ser adotadas marcas e modelos distintos para diferentes tipos de

impressora. No caso dos softwares instalados nas controladoras das impressoras do tipo D

e E, eles também devem corresponder a uma única marca e versão, podendo ser adotadas

marcas e versões distintas para diferentes tipos de impressora.

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Os cabos de rede necessários para ativação dos equipamentos e o devido fornecimento de

energia ficarão a cargo do SESA. Porém, os adaptadores de tomada do padrão antigo para

o novo e vice-versa necessários deverão ser fornecidos pela Concessionária.

Todos os equipamentos deverão ser entregues acondicionados adequadamente, em caixas

lacradas, de forma a permitir completa segurança durante o transporte.

Todos os equipamentos deverão ter recurso de contabilização de páginas impressas e

copiadas pelo próprio hardware, para comparação com os resultados obtidos pelo sistema

de contabilização e aferição dos volumes efetivamente impressos, possibilitando a

auditagem dos serviços.

A execução de serviços de remanejamento de postos de impressão, bem como a alteração

de funcionalidades, acessórios e componentes deverá ser planejada pela Concessionária e

previamente aprovada pelo SESA.

No caso de realocações de equipamentos do tipo A, B, C e G por interesse da SESA no

mesmo edifício, as despesas de transporte do equipamento serão sempre por conta da

Concessionária. No caso de realocações de equipamentos do tipo A, B, C e G por interesse

da SESA entre diferentes edifícios ou endereços, as despesas de transporte do equipamento

serão suportada pela Concessionária até limite de realocação de 15% (quinze) por cento do

quantitativo de cada contrato de prestação de serviços.

No caso de realocações de equipamentos do tipo D, E e F por interesse da SESA entre

diferentes edifícios ou endereços, a Concessionária será responsável pelos custos de 1

(uma) única e eventual mudança de endereço de cada um dos equipamentos.

Estas realocações, se acontecerem, poderão ocorrer em qualquer período do contrato e

dentro dos limites do Hospital, conforme decisão da SESA. O prazo para execução destas

realocações é de 5 (cinco) dias úteis.

A Concessionária deverá prestar serviços de manutenção (preventiva e corretiva) e de

suporte técnico para todos os equipamentos e softwares disponibilizados para esta

contratação;

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7.2.11. Estoque e Logística

O serviço de estoque e logística caracteriza-se pela operação do almoxarifado do

Hospital, incluindo o suporte à farmácia e a distribuição de materiais para as áreas

demandantes, além da disponibilização de mão-de-obra, equipamentos, mobiliário,

tecnologias e suprimentos para realização da atividade.

Descrição dos Serviços

O serviço de estoque e logística será responsável pela operação do almoxarifado e do

estoque da farmácia central, locais de execução das atividades de recebimento, conferência,

inspeção e controle, registro de medicamentos, material médico hospitalar e demais

materiais, além de oferecer suporte ao setor de compras. A SESA será responsável pelos

pedidos dos medicamentos.

A logística dos materiais envolve desde o recebimento no almoxarifado até a expedição dos

mesmos às áreas demandantes do Hospital, compreendendo desde a simples expedição de

volumes até serviços de valor agregado. A SESA orientará a concessionária na

execução dos serviços de almoxarifado e farmácia.

A SESA será responsável pela manipulação e distribuição de medicamentos em que os

lacres estejam rompidos/alterados. Toda a atividade relacionada ao fracionamento de

sólidos e líquidos, diluição e preparo de injetáveis, inclusive nutrição parenteral, ou seja,

toda a atividade que envolva a manipulação dos produtos em sua embalagem primária

(embalagem que contém o medicamento, como frascos e blisters) para fins de preparo

antes da dispensação ao paciente, como a montagem de doses e a unitarização de

comprimidos, e a distribuição dos medicamentos através do sistema de transporte

pneumático será desempenhada exclusivamente por funcionários da SESA.

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A descrição completa dos serviços que serão prestados pela Concessionária, detalhados

pelos setores de Estoque e Logística, são:

Setores

Funções e Operações

Cumprir o cronograma e

fornecer laudo

Operação integral (*);

Recebimento e armazenagem;

Guarda física e apresentação de relatórios para

controle; Adequações do ambiente para aumento de

eficiência;

Centro de Controle

Operacional

Sistema de gestão de informações e controle de

indicadores

Disponibilização de informações e relatórios;

Expedição

Movimentação dos materiais entre setores;

Abastecimento das farmácias; a concessionária

gerenciará o estoque pelo uso de software, mas a

SESA será responsável pelos pedidos;

Controle via sistema;

(*) A operação integral se resume a:

Recebimento de produtos;

Conferência e notificação das entregas;

Inspeção dos produtos entregues conforme compra;

Identificação, etiquetagem e registro no sistema;

Armazenamento adequado;

Gestão de estoque;

Gestão de inventário;

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Controle informatizado de entrada e saída;

Interface com setor de compras;

Interface com setor de inventário.

Áreas de Almoxarifado

O Hospital contará com um almoxarifado central e uma farmácia central para a distribuição aos

vários setores.

Equipe de Operação

A concessionária proverá uma equipe mínima de funcionários capacitados capaz de

atender à operação do Hospital de maneira ininterrupta.

Obrigações e Responsabilidades da Concessionária

A concessionária deverá:

a) Elaborar, apresentar e executar o procedimento operacional padrão para as

atividades de logística interna, a ser definido por acordo entre as partes, indicando os

pontos de correção necessários para sua aprovação, quando for o caso;

b) Manter o almoxarifado em funcionamento 24h por dia, 7 dias por semana;

c) Suportar as variações de demanda da operação de almoxarifado ao longo dos dias

através de uma efetiva gestão de estoques.

d) Utilizar sistema informatizado com coletores de dados para realização de toda a

gestão deste serviço, que permita o controle de toda a cadeia, incluindo o registro de dispensa

dos medicamentos e suprimentos.

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e) Solicitar avaliações, aprovações e monitoramentos à política de estoque definida

para o Hospital;

f) Fornecer todos os equipamentos, materiais e sistemas para operação do

almoxarifado;

g) Encaminhar as informações para promover a aquisição ou substituição de acordo com

os procedimentos, prazos e demais parâmetros previamente definidos.

h) Fornecer os seguintes suprimentos e equipamentos para a operação:

1. Etiquetas / código de barras que serão utilizadas para identificação dos

produtos;

2. Um sistema de transporte pneumático para a distribuição de medicamentos pela equipe

da SESA.

3. Carros de transporte para a distribuição de materiais para as diversas unidades do

Hospital como internação, centro cirúrgico, farmácias satélites, central de esterilização,

áreas administrativas, entre outras;

4. Armários e estantes para armazenamento de medicamentos, materiais e produtos

para a saúde nas áreas de armazenamento central (almoxarifado e farmácia), assim como

nas áreas de fracionamento e farmácias satélites. Os armários e estantes devem estar em

conformidade com as regras de armazenamento dos diversos produtos acondicionados

de forma a permitir separação adequada;

5. Paletes para montagem de carga blocada ou para armazenagem em portapaletes, se

aplicável;

6. Fitas adesivas, caixas térmicas e demais insumos de armazenagem

necessários à operação.

i) Responsabilizar-se pela operação integral do almoxarifado, realizando, entre outras, as

seguintes atividades:

1. Recebimento de todos os insumos adquiridos para operação do hospital, sendo

em sua maioria medicamentos de armazenagem lacrados e produtos para saúde;

2. Conferência dos produtos recebidos frente às informações de compra;

3. Realização do armazenamento adequado dos produtos e em condições

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recomendadas pelos fabricantes, pela ANVISA e pela SESA ;

4. Organização e gestão do estoque;

5. Contagem cíclica do inventário, a ser definido por acordo entre as partes;

6. Adequações para se trabalhar com maior eficiência;

7. Registro e controle via sistema de todos os itens recebidos e encaminhados para as

demais áreas do hospital;

8. Separação, etiquetagem com código de barras;

9. Expedição dos materiais no sistema de transporte pneumático pela equipe será

feito pelos funcionários da SESA;

10. Transporte e distribuição dos itens no interior do Hospital.

j) Reportar aos gestores do Hospital as informações sobre o consumo e operação do

almoxarifado e farmácia;

k) Gerar relatórios com informações mínimas dos suprimentos e sua movimentação por

setor, volumes e níveis reais, monitoramento da operação e outros;

l) Disponibilizar informações sobre o consumo real que auxiliem a área de compras do Hospital

no provisionamento dos futuros processos de compras e demandas emergenciais;

m) Disponibilizar, mediante sistema próprio, as informações de maneira a permitir a

comunicação automática entre os setores envolvidos e os outros sistemas do hospital;

n) Implementar a tecnologia de código de barras para realização do controle, via sistema,

de todos os materiais;

o) Responsabilizar-se pelo transporte interno e distribuição de todos os suprimentos do

almoxarifado para as áreas demandantes.

p) Responsabilizar-se pelos prazos e validades dos itens em estoque, provendo relatórios

freqüentes à gestão do Hospital para providências;

q) Informar à SESA dos prazos de validade dos produtos mensalmente.

Sistema de transporte pneumático de medicamentos “On-demand” (sob demanda)

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a) Medicamentos serão transportados por um sistema de tubos pneumáticos

b) A SESA disponibilizará um farmacêutico para trabalhar com o médico na entrega do

medicamento através do sistema pneumático. O farmacêutico será o único funcionário

permitido a remover os medicamentos do acondicionamento lacrado.

c) A concessionária não manipulará os medicamentos. A concessionária, assim especificado

na seção de inventário, será responsável por manter o software de gestão de inventário e

estocar os medicamentos em acondicionamento lacrado.

d) O sistema de transporte pneumático oferecerá um ambiente mais seguro e prevenirá perdas

ou furtos de medicamentos.

e) O sistema reduzirá resíduos e armazenagens, além de melhorar o controle de qualidade.

7.2.12. Gerenciamento de TI (Tecnologia da Informação)

A Concessionária deve fornecer serviços de gerenciamento de TI à instalação para

assegurar que os sistemas de TI e automação adotados sejam aplicados e funcionem

conforme a intenção do projeto original. Esses serviços devem ser operados e gerenciados

pelas chamadas registradas na central de suporte técnico.

Como parte da solução de gerenciamento de TI, a Concessionária deve fornecer

representantes de TI que possam solucionar problemas e reparar a rede de TI para garantir

o funcionamento completo e bem sucedido da integração dos sistemas de TI dentro dos

limites dos critérios de desempenho.

O fornecimento de serviços de automação e de TI pode ser dividido em três categorias:

Infraestrutura - servidores e cabeamento estruturado

Hardware – equipamento

Software – aplicativos

A SESA deve fornecer o hardware novo no início do período de concessão e permitir a

substituição necessária para alinhar com os padrões industriais típicos e com o

desenvolvimento de TI esperado. Isso inclui, mas não está limitado a:

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Computadores

Monitores

Laptops

Teclados

Mouse

Impressoras

Scanner

Fax

Cabos necessários para conectar entre os itens e os pontos de dados de rede

Além disso, a SESA é solicitada a fornecer o software necessário e um número de licenças

de usuário adequado para gerenciar a instalação. Isso inclui:

Processamento de texto

Planilhas

Apresentações

Controle de custos

Gerenciamento de reuniões e programação

A infraestrutura para dar suporte à rede de TI e aos servidores necessários e

armazenamento de dados é fornecida como parte do pacote de TI e automação dentro

pacote comercial elétrico e de dados.

Os serviços de gerenciamento de TI não cobrem a aquisição e instalação de infraestrutura,

hardware e software, no entanto abrangem o gerenciamento de manutenção em

desenvolvimento, reparos e substituição conforme necessário. Abrangerá igualmente a

integração e instalação de software especializado solicitado pelo equipamento médico e as

atualizações necessárias em curso.

7.2.13. Gerenciamento de ativos e equipamentos

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A concessionária deve gerenciar todos os equipamentos e ativos em um sistema

computadorizado centralizado. Isso deve registrar os detalhes de todos os itens, incluindo:

Fabricação

Modelo

Número de série

Data de fabricação

Departamento de uso

Data da compra

Qualquer manutenção ou reparo significativo

ITENS ADQUIRIDOS POR ENCARREGADOS

O sistema de gerenciamento de bens e equipamentos será inicialmente preenchido com

todos os ativos fornecidos pela concessionária no início do período de concessão. A lista

exata de itens a serem incluídos no sistema será acordada pelo comitê técnico e baseada na

programação de móveis, acessórios e equipamentos e registros de equipamentos e

instalações.

Equipamentos e instalações principais - resfriador, unidades de condicionamento de ar etc.

Equipamentos médicos principais - MRI, CT, raio-x, etc.

Equipamentos clínicos - refrigeradores, congeladores, camas, cadeiras de roda etc.

ITENS ADQUIRIDOS DA SESA

O sistema de equipamentos e gerenciamento de ativos estará disponível à SESA para que

todos os ativos adquiridos desejados pela SESA e novamente acordado pelo comitê técnico

podem ser preenchidos no sistema único.

Equipamentos médicos menores - equipamento de laboratório, microscópios etc.

Hardware de TI

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Itens carregáveis e portáteis - laptops, projetores etc.

Câmeras

GERENCIAMENTO E RASTREAMENTO EM CURSO

O gerenciamento e a atualização dos registros dos equipamentos e ativos devem ser

fornecidos pelo encarregado conforme descrito nos serviços de gerenciamento geral de

equipamentos e instalações.

RASTREAMENTO DE ATIVOS

Para os equipamentos móveis deve haver um sistema de rastreamento implementado para

determinar a localização de todos os equipamentos a qualquer momento. Isso deve incluir

um local de "origem" ou departamento onde o suporte de equipamentos e os carregadores

estão localizados. O local de "origem" e o equipamento devem ter um sistema de

indicação de onde o equipamento está localizado no momento e por quem ele está sendo

usado e a data/hora esperada de retorno.

Observe que equipamentos médicos portáteis e carregáveis, equipamentos de laboratório e

pequenos equipamentos de bancada devem ser identificados e registrados no registro de

ativos, no entanto, não é necessário que sejam rastreados.

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8. Fornecedor de Equipamentos Médicos

8.1. Obrigações Gerais

As obrigações da Concessionária para a prestação de serviços dos equipamentos de

Diagnóstico por Imagem e Manutenção dos mesmos, deverão iniciar após a assinatura do

contrato da mesma com a SESA. Para tal a Concessionária deverá ter um processo que vise

à correta instalação das máquinas. É fundamental que:

A Concessionária faça o esclarecimento e entendimento das informações estabelecidas no

Edital para criar a estrutura do projeto, desdobrada em tarefas e atividades;

Faça a aprovação de todos os planejamentos (tempo, custo, recursos, atividades, etc.),

elaborados ao criar os pacotes de trabalho;

Faça no devido tempo a compra e preparação dos materiais necessários para que a

instalação dos equipamentos siga em sintonia com o cronograma do projeto;

Faça a certificação de que os equipamentos foram expedidos e transportados de forma

adequada, assegurando o recebimento das entregas dos mesmos no local de instalação, com

vistas a realização da instalação mecânica dos equipamentos;

A Concessionária terá de assegurar a finalização das instalações, com o gerenciamento das

atividades de montagem e instalação de materiais e componentes, realização do “Startup”

(início) dos equipamentos. O procedimento de instalação de equipamentos médicos vai

desde a elaboração dos projetos de instalação até sua montagem até a conclusão das

inspeções e ensaios determinados pelo fabricante para assegurar que haja conformidade

dos produtos, insumos e serviços adquiridos conforme as exigências da SESA e aos seus

requisitos específicos antes da sua entrega a Concessionária.

A Concessionária terá de providenciar o gerenciamento das atividades de comissionamento

no local, incluindo testes de sistemas funcionais de instalação e aceitação do site.

A Concessionária será a responsável pelo Termo de Entrega e treinamento operacional dos

equipamentos á equipe técnica e médica. Após o treinamento a Concessionária terá de estar

segura que a equipe técnica e médica está apta a operar as máquinas. A partir da data que

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os equipamentos estiverem em operação a Concessionária terá de assinar contrato de

manutenção dos equipamentos com os fornecedores dos mesmos, mantendo a disposição

do poder concedente toda a documentação comprobatória.

A Concessionária terá de assegurar que a atuação dos serviços técnicos dos fornecedores,

nos casos de equipamentos defeituosos e com o objetivo de recolocar os mesmos em

funcionamento bem como o processo de escalonamento de problemas técnicos e

fornecimento de peças de reposição sigam o processo descrito a seguir.

O fornecedor de equipamento de imagem deve possuir um “Call Center” (serviço de

atendimento telefônico), para onde todos os chamados de defeitos são direcionados. O

processo de atendimento de Chamados técnicos poderá ser composto de várias etapas,

desde a entrada do Chamado do Hospital até a efetiva solução do problema, com o seu

fechamento em algum sistema que possa ser auditado.

A Concessionária deverá exigir que as principais etapas de atendimentos que possam ser

auditadas e para tal o fornecedor de serviços deverá ter em seus arquivos:

Registro do Chamado: aonde os Chamados do Hospital são registrados pelo “Call Center/

Helpdesk” (serviço de atendimento telefônico /posto de atendimento).

Tratamento do Chamado: após o registro do Chamado, deixar transparente as ações de

clarificação técnica do problema realizada no “Call Center/ Helpdesk” por um Engenheiro

de plantão. Chamados de equipamentos fora de garantia ou sem contrato de manutenção

serão de responsabilidade exclusiva da Concessionária que terá de dar a devida solução

técnica junto aos fornecedores dos equipamentos mediante orçamentos de visita técnica ao

Hospital.

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Resolução do Chamado: a resolução do chamado pode ser remota (por telefone ou acesso

remoto ao equipamento por intermédio de uma conexão de Internet) ou de imediato, por

um Engenheiro de Campo.

Nos casos em que não seja possível a solução remota, a Concessionária deverá exigir do

fornecedor dos equipamentos a disponibilização de um Engenheiro de Campo para suporte

de imediato. A SESA exigirá que a Concessionária disponibilize a qualquer tempo os

Contratos de Manutenção para os equipamentos instalados no Hospital.

Nos casos em que o Engenheiro de Campo não possa resolver o problema de imediato o

fornecedor de equipamentos deve ter um processo de escalonamento para solução de

problemas junto ao fabricante dos mesmos via “Call Center/Helpdesk”, pelo qual o

Engenheiro de Campo seja atendido pelos Especialistas de cada modalidade de

equipamento.

A Concessionária deverá exigir dos fornecedores de equipamentos a emissão de uma

Ordem de Serviço que será o instrumento pelo qual serão registrados ou associados:

Os tempos dos serviços executados nos equipamentos;

As ações realizadas;

Os resultados dos testes e/ou calibrações efetuados; e

Os equipamentos de medição utilizados.

Uma cópia da OS – Ordem de Serviço deverá ser sempre enviada à Concessionária.

Solicitação de peças de reposição será sempre de responsabilidade do Engenheiro de

Campo do fornecedor dos equipamentos sendo que todo o processo de solicitação das

mesmas deve ser registrado em programa de peças, disponível em rede do fornecedor das

peças que por sua vez deverá disponibilizar as informações caso a Concessionária assim o

exija. Uma solicitação de peças pode ser realizada por um Engenheiro de Campo ou

diretamente pelo “Call Center/ Helpdesk”.

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A SESA exigirá que a Concessionária tenha Contratos de Manutenção Preventiva dos

equipamentos assinados com os Fornecedores sendo que a manutenção dos equipamentos

deverá ocorrer em intervalos pré-determinados conforme definição do fabricante e/ou

requisitos estabelecidos no CONTRATO DE MANUTENÇÃO. Os CONTRATOS DE

MANUTENÇÃO serão específicos para cada tipo de equipamento.

As manutenções preventivas deverão ter suas datas previamente acordadas com a

Concessionária sendo que estas deverão ficar a disposição da SESA para fins de auditoria.

A Concessionária deve entrar em contato com a SESA antes da manutenção preventiva de

cada equipamento para coordenar a disponibilidade da máquina para a data acordada. Em

uma chamada de reparação de emergência toda a coordenação ficará a cargo do

“Helpdesk” do fornecedor do equipamento.

A Concessionária deverá exigir que durante cada processo de manutenção preventiva, o

Engenheiro de Campo deva ter em mãos o “checklist de manutenção preventiva do

equipamento”, visando manter a uniformidade dos itens obrigatórios a serem verificados.

Ao final de cada manutenção preventiva, o Engenheiro de campo deverá ter duas cópias do

checklist de manutenção preventiva do equipamento, assinados por ambas as partes

(Engenheiro de Campo e pela Concessionária), sendo que uma cópia deve ser entregue a

Concessionária e a outra cópia deve ser enviada para o Departamento de Service do

Fornecedor de Equipamento para arquivamento. A Concessionária deverá ter sempre em

seus arquivos todas as conclusões de chamados técnicos.

A SESA exigirá da Concessionária que os equipamentos tenham uma performance anual

de 98% de tempo de uso. Para tal a Concessionária deverá ter contratos de manutenção dos

equipamentos em dia com os fornecedores dos mesmos e sempre disponibilizados a SESA

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assim que solicitado. Os contratos de manutenção deverão estar atualizados entre a

Concessionária e o fornecedor do equipamento.

A SESA exigirá da Concessionária que os fornecedores de equipamentos médicos de

imagem tenham capacitação técnica para processos de instalação de equipamentos

médicos, desde a sua montagem até a conclusão das inspeções e ensaios determinados

pelos fabricantes para assegurar que haja conformidade dos produtos, insumos e serviços

adquiridos conforme as exigências do Edital e aos seus requisitos específicos antes da sua

entrega a Concessionária.

A instalação dos equipamentos só deve ser iniciada se o local da instalação (Sala de

Exame, Sala Técnica, Sala de Comando, etc.) estiver em condições de uso seguro, em

conformidade com as normas e requisitos do Projeto elaborado pelo fornecedor dos

equipamentos e que será de responsabilidade da Concessionária.

O processo de instalação de equipamento de diagnóstico por imagem estará dividido em 2

etapas:

Montagem Mecânica e

“Start up” (início de uso)

Os equipamentos de Ultrassom não requerem instalação, somente necessitam ser

inicializados e visualmente inspecionados pelo responsável que for fazer o treinamento de

uso.

Montagem Mecânica do Equipamento

O fornecedor de equipamentos de imagem de alta complexidade deverá possuir

Departamento de Gestão de Projetos, sendo que quando de instalação de um equipamento

o Gestor de Projetos deve agendar junto à Concessionária a data da montagem mecânica de

acordo com a disponibilidade do Prestador de Serviço.

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A Concessionária terá de supervisionar a inspeção e o recebimento:

Antes do início da montagem o prestador de serviço, sob responsabilidade do fornecedor

de equipamento, deve verificar se:

As partes do equipamento estão completas, conforme descrito na lista de embalagem.

As ferramentas necessárias para a montagem estão completas, conforme descrito na NOTA

FISCAL de envio.

Verificar o estado dos equipamentos fornecidos, e se as embalagens apresentam alguma

forma de violação. Qualquer não conformidade deve ser comunicada ao Departamento de

Gestão de Projetos do fornecedor do equipamento que julgará a necessidade da abertura ou

não de uma reclamação.

Montagem e Instalação do Equipamento

Caso não haja inconformidade ou a inconformidade não impeça a realização da montagem

mecânica, o prestador de Serviço deve realizar a montagem do equipamento de acordo com

as instruções descritas em MANUAL DE INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO sob a

responsabilidade do fornecedor do equipamento. Após a conclusão da montagem o

prestador de serviço deve informar o Departamento de Gestão de Projetos.

Startup do Equipamento (início de uso dos equipamentos)

Caso aplicável o Departamento de Gestão de Projetos deve solicitar ao “Call Center/

Helpdesk” através de e-mail a abertura do chamado para “Start up” do equipamento.

O “Call Center/ Helpdesk” deve realizar o agendamento do Engenheiro de Campo para

realização do “Startup” do equipamento.

O Engenheiro de Campo deve realizar o “Startup”, que consiste em:

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Ajustes mecânicos e elétricos

Calibrações

Configuração de Softwares (quando aplicável)

Instalação e configuração de roteador que permitirá o acesso ao equipamento para Serviço

Remoto de Service - SRS (quando aplicável)

Testes e Inspeções de funcionamento do equipamento

Teste de qualidade da imagem (quando aplicável)

O processo de startup deve seguir conforme as instruções descritas no MANUAL DE

“START UP”.

Testes e Inspeções de Funcionamento do Equipamento

Os equipamentos antes de serem liberados para a utilização devem ser inspecionados pelo

Engenheiro de Campo de acordo com os MANUAIS DE “START UP” dos fabricantes,

sendo que o registro da realização da inspeção deve ser realizado em PROTOCOLO DE

INSTALAÇÃO, definido pelo fabricante, específico para cada equipamento e seus

resultados documentados que ficarão a disposição da Concessionária. Os resultados das

inspeções realizadas pelo Fornecedor do Equipamento estarão descritos em documentos,

que poderão estar na forma de Certificados da Qualidade ou Relatório de Testes realizados,

assegurando que um lote ou partida estão conforme as especificações. Estes documentos

estarão contidos dentro das embalagens das partes do equipamento e deverão ser

arquivadas em pastas específicas definidas pelo fornecedor do equipamento e sempre

disponibilizadas a Concessionária sempre que solicitado.

Equipamento Aprovado sem Restrição

O equipamento será aprovado sem nenhuma restrição, depois de que todas as inspeções

forem executadas, e sem ter sido encontrado nenhum problema no equipamento e na

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instalação. O equipamento será aprovado para uso a partir de testes de desempenho que

indicarem que o equipamento atende a todos os requisitos do fabricante.

A inspeção e ensaios finais abrangerão as seguintes fases:

Verificação dos documentos e certificados para que todos estejam completos e que

acompanhem o produto final;

Controle da execução dos ensaios anteriores;

Teste do desempenho do equipamento.

Nos casos de Ressonância Magnética, o próprio equipamento preencherá as etapas

realizadas do PROTOCOLO DE INSTALAÇÃO, criando um arquivo de verificação.

Caberá ao Engenheiro de Campo imprimir e enviar este arquivo ao “Call Center/

Helpdesk”, sendo que o mesmo ficará disponível à Concessionária.

Equipamento Não Aprovado

Caso o equipamento apresente alguma falha que impeça a sua liberação, o Engenheiro de

Campo deve realizar o pedido da(s) peça(s) necessária(s) para o reparo do equipamento ao

“Call Center/ Helpdesk” sendo que este deve repor o mais rápido possível para Hospital,

para que o processo de “Start up” continue até a entrega do equipamento.

A SESA exigirá a instalação e configuração de roteador para SRS (caso aplicável)

para que a Concessionária obtenha uma performance anual de 98% de “Up Time”

dos equipamentos.

Caso aplicável, o Engenheiro de Campo deve instalar e configurar o SRS no equipamento e

tomar todas as providências que a comunicação entre roteador e “Call Center/ Helpdesk”

do fornecedor do equipamento esteja em pleno funcionamento.

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Conclusão do Processo de Instalação do Equipamento

O Engenheiro de Campo deve concluir o preenchimento do PROTOCOLO DE

INSTALAÇÃO do equipamento, incluindo a informação dos instrumentos de medição

utilizados durante o processo de instalação e enviá-lo através de e-mail ao “Call Center/

Helpdesk” e também fornecer uma cópia para a Concessionária.

A liberação do equipamento para o uso deve ser confirmada através da assinatura do

TERMO DE ENTREGA pela Concessionária ficando com uma via em seu arquivo para

efeito de auditoria pelo poder concedente.

Para os equipamentos que não possuírem Protocolo de Instalação, considerar-se-á como

registro e “status” de aprovação das inspeções realizadas, o TERMO DE ENTREGA com a

aprovação da Concessionária. Após a liberação do equipamento o Departamento de Gestão

de Projetos deve solicitar ao Departamento Central de Serviço para que seja agendada a

demonstração e aplicação do equipamento, com a Concessionária e o responsável pelo

treinamento, que deve realizar este processo.