modelagem funcional de sistemas de informação análise essencial

41
Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

Upload: internet

Post on 21-Apr-2015

111 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

Page 2: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

“Mais difícil do que definir algo,

é decidir o que deve ser definido.”Fred Brooks, The Mythical Man-Month,

Addison Wesley

Page 3: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

Bibliografia Indicada para o Curso

• Análise EssencialS. Pompilho, Editora Ciência Moderna, RJ

• Análise Estruturada ModernaEdward Yourdon, Editora Campus, RJ

Page 4: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

Visão TridimensionalVisão Tridimensional dos dos Sistemas Sistemas de de Informação Informação

Dados

Funções

Eventos

sistemas dearquivos

aplicaçõesde controle

aplicaçõesde processos

aplicações orientadasa dados e funções(exemplo: bancos)

aplicações orientadasa dados e eventos

(exemplo: monitoração depacientes em hospital)

aplicações orientadasa eventos e funções

(exemplo: piloto automático)

?

ANÁLISE ESSENCIALANÁLISE ESSENCIAL

Page 5: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

ANÁLISE ESSENCIALANÁLISE ESSENCIAL

Page 6: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

ANÁLISE ESSENCIALANÁLISE ESSENCIAL

•Modelo EssencialApresenta o sistema em um grau de abstração independente de restrições tecnológicas. Corresponde ao modelo lógico proposto da análise estruturada.

•Modelo de ImplementaçãoApresenta o sistema em um grau de abstração dependente de restrições tecnológicas, sendo derivado do modelo essencial. Corresponde ao modelo físico proposto da análise estruturada.

Page 7: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

ANÁLISE ESSENCIALANÁLISE ESSENCIAL

• Os eventos são a pedra fundamental dos sistemas, e a especificação de um sistema deve começar pela identificação dos eventos.

• Pontos de Vista:– Abordagem =>funções

dados

controle

– Grau de Abstração => nível essencial

nível de implementação

Page 8: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

VANTAGENS DA ANÁLISE ESSENCIALVANTAGENS DA ANÁLISE ESSENCIAL

Começa pelo modelo essencial, o que corresponde ao modelo lógico proposto da análise estruturada.

– Aborda as três perspectivas do problema (funções,

dados e controle).

– Particiona o sistema em eventos.

– Permite a construção dos modelos de dados e de

funções em paralelo.

Page 9: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

ANÁLISE DE EVENTOSANÁLISE DE EVENTOS

Um sistema pode ser entendido como uma caixa preta, que a partir de certos estímulos, produz as respostas apropriadas.

Eventos

Estímulos

Sistema

Respostas

Page 10: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

ANÁLISE DE EVENTOSANÁLISE DE EVENTOS

Evento é um acontecimento do mundo exterior, que requer resposta do sistema.

– Estímulo é a conseqüência da ocorrência do evento. É

o que chega ao sistema e ativa a execução de uma

função.

– Resposta é o resultado gerado pelo sistema, em

resposta a um estímulo.Pode ser:

fluxo de dado para entidade externa

manutenção dos dados mantidos em dep. de dados

Page 11: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

EXEMPLO DE EVENTOSEXEMPLO DE EVENTOS

– Secretaria cadastra os cursos

– Cliente entrega pedido

– Vendedor efetua venda

– Relatório de vendas é emitido

– Gerência autoriza compra

Page 12: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

TIPOS DE ESTÍMULOSTIPOS DE ESTÍMULOS

– Fluxo de dados

– Fluxo de controle

– Temporal

Os eventos serão classificados de acordo com o tipo de estímulo que enviam ao sistema

Page 13: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

ANÁLISE ESSENCIALANÁLISE ESSENCIALEvento orientado por fluxo de dado

– O estímulo é a chegada ao sistema de um fluxo de

dado enviado por uma entidade externa.

–Obrigatoriamente deve ser gerada uma resposta, no

entanto ela pode não ser externa, ou seja, pode ser a

atualização de um depósito de dados.

–Sujeito + verbo transitivo (voz ativa) + complemento

verbal

–Exempos: Cliente paga prestação...Cliente cancela

pedido

Page 14: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

ANÁLISE ESSENCIALANÁLISE ESSENCIALEvento orientado por controle

– O estímulo é a chegada ao sistema de um fluxo de controle, oriundo de uma entidade externa, ou de uma função interna do sistema.

– Pode ou não ser gerada uma resposta externa.

–Sujeito + verbo transitivo (voz ativa) + complemento verbal

–Sujeito + verbo (voz passiva)

–Exempos:• Diretoria autoriza pagamento de fatura;

• 8º cheque é emitido;

Page 15: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

EVENTO ORIENTADO POR TEMPO EVENTO ORIENTADO POR TEMPO (TEMPORAL)(TEMPORAL)

O estímulo é a chegada ao sistema da informação de ter decorrido um determinado intervalo de tempo.

– Pode ou não ser gerada uma resposta externa.

–Exemplo:

• Relatório contábil é emitido

Page 16: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

A LISTA DE EVENTOSA LISTA DE EVENTOS

Lista de Eventos sob a forma de Tabela

– Uma forma bem elaborada de apresentar a lista de

eventos, é sob a forma de uma tabela.

– As colunas são as seguintes:

Nº do evento

Nome do Evento

RespostasTipo Estímulo Ação

Page 17: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

FLUXOS E PROCESSOS DE CONTROLEFLUXOS E PROCESSOS DE CONTROLE

Um fluxo de controle pode ser originado ou de uma entidade externa ou de um processo interno ao sistema.

– Um processo de controle não modifica dados. Suas

entradas e saídas são fluxo de controle.

–Os fluxos e processos de controle não são representados

no DFD tradicional.

– Para os casos em que o entendimento dos processos de

controle seja fundamental para o entendimento do sistema,

pode ser possível a utilização de DFD’s estendido.

Page 18: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

FLUXOS E PROCESSOS DE CONTROLEFLUXOS E PROCESSOS DE CONTROLE

FornecedorEmitir

Encomenda

Produtos

Encomendas

EncomendaControlarEncomendas Ativar

emissão de Encomendas

Nível de ressuprimentoatingido

Page 19: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

ANÁLISE ESSENCIALANÁLISE ESSENCIAL

Page 20: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

O MODELO ESSENCIALO MODELO ESSENCIAL

Descreve o Sistema de maneira independente de restrições tecnológicas = > tecnologia perfeita.

– Elabora o modelo ideal, descrevendo quais os requisitos

que o sistema deve atender, sem se preocupar em como

o sistema vai atender.

– É composto de dois modelos:

• Modelo Ambiental

• Modelo Comportamental

Page 21: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

COMPOSIÇÃO DO COMPOSIÇÃO DO MODELO ESSENCIALMODELO ESSENCIAL

- Modelo Comportamental => Voltado para dentro do

sistema. Mostra como o sistema deve reagir aos estímulos

oriundos do ambiente externo.

- Modelo Ambiental => Voltado para fora do sistema.

Mostra a interação do sistema com os elementos externos a

ele.

Page 22: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

O MODELO AMBIENTALO MODELO AMBIENTAL

Os componentes do Modelo Ambiental são:

Declaração dos Objetivos do Sistema

Diagrama de Contexto do Sistema

Lista de Eventos que afetam o Sistema

Normalmente, uma boa seqüência para se chegar a cada um dos componentes do modelo ambiental seria: construir a lista de eventos, desenhar o diagrama de contexto, e finalmente, elaborar a Declaração de Objetivos do Sistema.

Page 23: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

LISTA DE EVENTOS DO SISTEMALISTA DE EVENTOS DO SISTEMA

•As finalidades de um sistema são atender a determinadas necessidades, que são decorrentes de eventos que ocorrem no mundo exterior ao sistema.

•A construção da Lista de Eventos está intrinsicamente ligada às finalidades de um sistema.

Page 24: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

DIAGRAMA DE DIAGRAMA DE CONTEXTO DO SISTEMACONTEXTO DO SISTEMA

•O objetivo do Diagrama de Contexto é representar o sistema por um único processo e suas interações com as entidades externas.

•A construção da Diagrama de Contexto é feita a partir dos DFD’s de resposta aos eventos.

Page 25: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

DIAGRAMA DE CONTEXTODIAGRAMA DE CONTEXTO

Diagrama de Contexto do Sistema

A construção do Diagrama de Contexto deve seguir as seguintes etapas:

* Desenhar a bolha que representa o sistema, com o nome do sistema no interior.

* Para cada evento, representar as entidades externas envolvidas, e os fluxos que entram e saem do sistema.

* As entidades externas repetidas devem representadas apenas uma vez.

Page 26: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

ANÁLISE ESSENCIALANÁLISE ESSENCIAL

E1 P1F1 (R1)

EVENTO 1

E2 P2F2

R2E3EVENTO 2

(R3)

E3 P3F3

R6E1

(R4)

(R5) EVENTO 3

Entidade

Fluxo

Processo

Resposta

Page 27: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

ANÁLISE ESSENCIALANÁLISE ESSENCIAL

E1F1

E2

F2

R2E3

F3

R6 SISTEMA

Page 28: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

DECLARAÇÃO DOS OBJETIVOSDECLARAÇÃO DOS OBJETIVOS

•A Declaração dos Objetivos do Sistema deve ser elaborada em poucas frases, simples e precisas, em linguagem destituída de jargão técnico.

•Deve concentrar-se em o que o sistema deve fazer, sem se preocupar em como será deve ser feito.

•Sua construção é facilitada se forem considerados a Lista de Eventos e o Diagrama de Contexto do Sistema.

Page 29: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

MODELO COMPORTAMENTALMODELO COMPORTAMENTAL

Os componentes do Modelo Comportamental são:

DFD’s particionados por evento

DFD preliminar

DFD de nível zero

Devemos ter em mente que o objetivo do modelo comportamental é entender o funcionamento interno do sistema. Para isso,devemos

verificar quais são as bolhas primitivas, para que possamos chegar às mini-especificações dos processos primitivos.

Page 30: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

PARTICIONAMENTO POR EVENTOSPARTICIONAMENTO POR EVENTOS

DFD’s particionados por Evento

• Também conhecido como DFD de resposta aos eventos. Para cada evento, representar os processos, as entidades externas, os depósitos de dados e os fluxos na forma de um DFD. • A inclusão dos depósitos de dados se faz necessária porque os eventos podem ser assíncronos, ou seja, os dados produzidos por um evento não são necessariamente utilizados no mesmo instante por outro evento.

Page 31: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

Evento2Evento2

Ação RespostasN° Evento Tipo Estímulo

2Cliente

Cancela PedidoF Cod-pedido Cancelar

PedidosI:G-pedidos-cpE: Rel-Ped-Canc

CancelarPedidos

R-Pedidos-cp

G-Pedidos-cpCliente

Rel-Ped-Canc

2

EVENTO - FLUXO

GerenteComercial

DiretoriaDiretoria

G-Pedidos-cp

Cod-pedido

Page 32: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

Evento 3Evento 3

Ação Respostas N° Evento Tipo Estímulo

3Matr são

canceladasT ----------- Cancelar

matriculasI:G-matriculas-cmE: Rel-Mat-Canc

Matriculas

CancelarMatriculas

R-matriculas-cm

G-Matriculas-cm SecretariaRel-Mat-Canc

3

EVENTO TEMPORAL

Page 33: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

ANÁLISE ESSENCIALANÁLISE ESSENCIAL

E1 P1F1 (R1)

EVENTO 1(D1)

E2 P2F2

R2E3EVENTO 2

(R3)

(D2)

E3 P3F3

R6E1

(R4)

(R5) EVENTO 3(D1)

(D3)

Page 34: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

D.F.D. PRELIMINARD.F.D. PRELIMINAR

•A Análise Estruturada preconiza uma abordagem de projeto top-down, ou seja, partindo-se do Diagrama de Contexto chega-se ao DFD de nível zero e aos DFD’s de nível mais baixo,pela explosão dos processos.

•A Análise Essencial utiliza a abordagem midle-out. Parte de uma situação intermediária (o DFD preliminar), para os níveis mais baixos (abordagem top-down) e para o Diagrama de Nível Zero (abordagem botton-up)

Page 35: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

ANÁLISE ESSENCIALANÁLISE ESSENCIAL

DFD Preliminar

•O DFD Preliminar é obtido integrando-se todos os DFD’s dos eventos em um único DFD.

•Os elementos repetidos (entidades externas, depósito de dados) devem ser representados apenas uma vez.

Page 36: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

ANÁLISE ESSENCIALANÁLISE ESSENCIAL

E1 P1F1 (R1)

EVENTO 1(D1)

E2 P2F2

R2E3EVENTO 2

(R3)

(D2)

E3 P3F3

R6E1

(R4)

(R5) EVENTO 3(D1)

(D3)

Page 37: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

ANÁLISE ESSENCIALANÁLISE ESSENCIAL

E1 P1F1 (R1)

E3

P2F2

R2

E2

(R3)

P3F3

R6

(R5)

(R4) (D1)

(D2)

(D3)

DFD Preliminar

Page 38: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

DFD DE NÍVEL ZERODFD DE NÍVEL ZERO

•O DFD de nível zero representa o nível de DFD imediatamente abaixo do nível do Diagrama de Contexto.

•Na abordagem Top-down, é o segundo DFD obtido, logo após o Diagrama de Contexto.

•Na abordagem adotada pela AE (midle-out), como já foi visto, primeiro é obtido o DFD preliminar. Como o DFD preliminar é de um nível mais baixo, devemos grupar funções para chegarmos ao DFD de Nível Zero.

Page 39: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

D.F.D. DE NÍVEL ZEROD.F.D. DE NÍVEL ZERO

•Um critério de agrupamento bastante razoável considera o grau de acoplamento e de coesão entre as funções.

•Quanto maior a coesão entre as funções agrupadas, menor será o grau de acoplamento entre os processos obtidos.

•Na prática, como as funções verificadas pertencem a eventos diferentes, uma maneira bem coerente de verificar a ligação entre eles é através dos depósitos de dados que são acessados.

Page 40: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial
Page 41: Modelagem Funcional de Sistemas de Informação Análise Essencial

Fim