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MODELAGEM Psicologia da Aprendizagem Erick R. Huber Elenice S. Hanna Juliana Diniz

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Page 1: Modelagem

MODELAGEM

Psicologia da Aprendizagem Erick R. Huber

Elenice S. HannaJuliana Diniz

Page 2: Modelagem
Page 3: Modelagem

É POSSÍVEL REFORÇAR UMA RESPOSTA QUE NUNCA OCORREU?

COMO UMA RESPOSTA OCORRE PELA PRIMEIRA VEZ ?

A RESPOSTA DEVE OCORRER PELA PRIMEIRA VEZ PARA SER REFORÇADA.

Page 4: Modelagem

Modelagem de respostas já existentes

Modelação (imitação)

Instrução (regras)

Indução (variação)

Page 5: Modelagem

MODELAGEM

Qual é a origem de um novo comportamento?Como se criam as respostas no repertório de um

indivíduo?

Repertório comportamentalFalarComer com garfo e facaEscreverDirigir um veículoFazer um desenhoAndar de bicicleta

Reforçamento diferencialModelagem

Page 6: Modelagem

MODELAGEM

Aprender a escrever a letra “a”

1) Segurar o lápis e fazer qualquer rabisco;2) fazer um círculo disforme;3) círculo mais perfeito;4) círculo mais “perna” da letra “a”.

Page 7: Modelagem

MODELAGEM É O PROCESSO PELO QUAL OS

COMPORTAMENTOS OPERANTES SÃO MODIFICADOS

NUMA SÉRIE DE PASSOS, DO DESEMPENHO INICIAL ATÉ O

DESEMPENHO FINAL.

Page 8: Modelagem

MODELAGEM Procedimento de reforçamento diferencial

com aproximações sucessivas, até um comportamento final;

Processo de mudança gradual da topografia de um comportamento em direção a um comportamento terminal produzido por reforçamento diferencial de aproximações sucessivas.

Page 9: Modelagem

REFORÇAMENTO DIFERENCIALReforço para alguns comportamentos e extinção para outros comportamentos.

O reforçamento diferencial seleciona as respostas que são úteis, no contexto de SD, e faz com que desapareçam as respostas menos apropriadas.

Page 10: Modelagem

Reforçamento diferencial

Variabilidade do comportamento;Reforçamento, extinção e punição;

“Sempre que o comportamento de alguém é variável e algumas de suas formas são reforçadas e outras não...”

Page 11: Modelagem

Reforçamento diferencial

Sa

R1

R2

R3

R4

R5

R6

Sr

Sr

Sr

Sr

Sr

Sr

Page 12: Modelagem

Reforçamento diferencial

Aspectos fundamentais:

- Somente R que se aproximem do Cpto alvo devem ser reforçadas;

- Modificação gradual das exigências para reforçamento – aproximação sucessiva nas respostas a serem reforçadas.

Page 13: Modelagem

Reforçamento diferencial

Efeitos:- Altera a freqüência dos

comportamentos;

- Controle de SD e S∆.

Page 14: Modelagem

Reforçamento diferencial:

Única resposta X Classe de respostas

Ex: amarrar um sapato

Page 15: Modelagem

Reforçamento diferencial

Diferenciação de respostas

R reforçadas

R não reforçadas

SD

S∆

Page 16: Modelagem

Branco (copa de 1994) ou Roberto Carlos

Lançam a bola de muito longe, com uma velocidade muito acima da média e eventualmente fazem gols com essas tentativas.

Como chegaram nesse padrão?

Algumas respostas foram reforçadas, outras não.

A resposta final provavelmente passou por um processo de reforçamento diferencial.

Reforçamento diferencial

Diferenciação de respostas

Page 17: Modelagem

Ex: Salto em altura

Inicialmente: 1,60m SRHabilidades reforçadas: melhor lugar para

saltar, tensão dos músculos, empuxo...salto: 1,67m – Novo comportamento

Csq natural!

Page 18: Modelagem

FOCINHAR NA FENDALocalizações: 1 a 16

ReforçamentoDiferencial:*Diferenciação*Indução

Page 19: Modelagem

MODELAGEM

Indução

“Quando um operante é reforçado e aumenta de freqüência, respostas semelhantes podem aparecer e aumentar de freqüência mesmo que não tenham sido reforçadas”.

Page 20: Modelagem

EFEITOS DO REFORÇAMENTO Indução (ou generalização de

respostas): fortalecimento de respostas fora da classe seguida por reforçamento, mas que guardam alguma proximidade; distribuição de respostas além do conjunto reforçado

Diferenciação (ou seleção de respostas): fortalecimento das respostas pertencentes ao conjunto que foi seguido pela conseqüência; distribuição de respostas circunscrita aos limites das respostas reforçadas

Page 21: Modelagem

Reforçamento diferencial no ambiente social

Padrões inconsistentes de reforçamentodificultam a aquisição de comportamentos;

- Uma vendedora no primeiro contato com o cliente- Um jovem que vai dar uma “cantada”

Diferenciação de respostas mais lenta;

Pode resultar em discriminações sutis;Convivência frequente com amigo Começo de um relacionamentoEscolher uma piada “Mulheres e mulheres, homens e homens”

Útil na aquisição de habilidades sociais;

Page 22: Modelagem

Ex:Criança pedir mesada para o pai quando o

mesmo está de bom humor.

Ex:No ambiente de trabalho, cumprir horários,

fazer um trabalho bem feito, agir de maneira produtiva e receber elogios do chefe.

Page 23: Modelagem

APROXIMAÇÕES SUCESSIVAS Conjunto de comportamentos intermediários

ordenados pelo grau de semelhança que possuem com o comportamento terminal.

Comportamento terminal ou final: comportamento alvo a ser produzido pela modelagem

Sr gradual a respostas que se aproximem do comportamento final

Page 24: Modelagem

APROXIMAÇÕES SUCESSIVAS

Andar de bicicleta (comportamento desejado)

Andar de triciclo com pedal Pedalar bicicleta com rodas laterais grandes e

baixas Pedalar bicicleta com rodas laterais pequenas Pedalar com rodas suspensas alguns centímetros Pedalar sem rodas mas com apoio de um adulto Andar de bicicleta (resposta final)

Page 25: Modelagem

MODELAGEM –ASPECTOS FUNDAMENTAIS E PASSOS

Aspectos fundamentais: Reforçamento diferencial Aproximações sucessivas: Modificação gradual das exigências

para reforçamento.

Definir o comportamento final desejado

Medir o nível operante do comportamento final (linha de base)

Definir os comportamentos intermediários

Reforçar diferencialmente aproximações sucessivas até o comportamento terminal desejado

Page 26: Modelagem

APROXIMAÇÕES SUCESSIVAS

Andar de bicicleta (comportamento desejado) Andar de triciclo com pedal Pedalar bicicleta com rodas laterais grandes e

baixas Pedalar bicicleta com rodas laterais pequenas Pedalar com rodas suspensas alguns centímetros Pedalar sem rodas mas com apoio de um adulto Andar de bicicleta (resposta final)

Comportamentos

Intermediários

Page 27: Modelagem

MODELAGEM NATURAL

Segurar colher para comer “Colher torta” depois

colher “normal”

Comportamento do bebê modelado por móbile

Desenvolvimento motor: engatinhar, andar, pular.

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DESENVOLVIMENTO MOTOR

Page 29: Modelagem

DESENVOLVIMENTO MOTOR FINO

Page 30: Modelagem

DESENVOLVIMENTO MOTOR FINO: A CAMINHO DOS ESPORTES

Page 31: Modelagem

MODELAGEM SISTEMÁTICA É quando a modelagem é cuidadosamente

executada. Envolve todos os passos da modelagem.Ex: Pai ensinando o filho a andar de bicicleta;Professor modelando o comportamento de

escrever do aluno;Terapeuta desenvolvendo assertividade no cliente.

Page 32: Modelagem

OUTROS ASPECTOS IMPORTANTES

Reforçamento imediato e contínuo

Reforçamento prolongado de respostas intermediárias dificulta a passagem para o próximo passo, devido a estereotipia

Mudar a resposta intermediária antes que ela esteja bem estabelecida pode significar perda do repertório já estabelecido

Page 33: Modelagem

CONCLUINDO:

“A MODELAGEM É BASEADA NO REFORÇO DIFERENCIAL: EM ESTÁGIOS SUCESSIVOS, ALGUMAS RESPOSTAS SÃO REFORÇADAS E OUTRAS NÃO. A MEDIDA QUE O RESPONDER SE ALTERA, OS CRITÉRIOS PARA O REFORÇO DIFERENCIAL TAMBÉM MUDAM, EM APROXIMAÇÕES SUCESSIVAS DA RESPOSTA A SER MODELADA. A PROPRIEDADE DO COMPORTAMENTO QUE TORNA A MODELAGEM EFETIVA É A VARIABILIDADE COMPORTAMENTAL.”

(CATANIA, 1998)

Page 34: Modelagem

Obrigado!

Page 35: Modelagem

Reforçamento diferencial

Ex: Segurar o bebê

Lado esquerdo

Lado direito

Acima

Abaixo

Lado esquerdo

Lado direito

acima

abaixo

Page 36: Modelagem

Ex:Girar a tampa de uma garrafa a fim de

tomar a água que ali se encontra.Sa: garrafa com água;R: girar a tampa;Csq: tomar a água.

Page 37: Modelagem

ANDAR DE BICICLETA

Page 38: Modelagem

ANDAR DE BICICLETA Pedalar bicicleta com rodas laterais grandes Pedalar bicicleta com rodas laterais pequenas Pedalar bicicleta com rodas suspensas poucos

centímetros Pedalar bicicleta sem rodas com apoio de adulto Andar de bicicleta sozinho

Page 39: Modelagem

PASSOS DA MODELAGEM1) Definir o comportamento final desejado2) Medir o nível operante do comportamento final3) Definir os comportamentos intermediários4) Reforçar diferencialmente aproximações

sucessivas até o comportamento terminal

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EXEMPLO: ANDAR DE BICICLETA Pedalar bicicleta com rodas laterais grandes

(NIVEL OPERANTE)

COMPORTAMENTOS INTERMEDIÁRIOS: Pedalar bicicleta com rodas laterais pequenas Pedalar bicicleta com rodas suspensas poucos

centímetros Pedalar bicicleta sem rodas com apoio de

adulto

Andar de bicicleta sozinho (COMPORTAMENTO FINAL)

Page 41: Modelagem

ASPECTOS FUNDAMENTAIS DA MODELAGEM

Reforçamento diferencial

Modificação gradual das exigências para reforçamento: aproximações sucessivas

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MODELAGEM

Portanto,

Indução + reforçamento =

Aumento na quantidade total de novos comportamentos