mobilidade urbana jarbas

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Mobilidade Urbana Recife, 19/12/2011 1

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Page 1: Mobilidade Urbana Jarbas

Mobilidade Urbana

Recife, 19/12/20111

Page 2: Mobilidade Urbana Jarbas

Roteiro

• O problema da mobilidade urbana• A nossa experiência na

Prefeitura do Recife e no Governo do Estado• A mobilidade e o futuro do

Recife

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A mobilidade urbana• O problema da mobilidade

urbana não é só obra – é engenharia de tráfego e uso do solo, é origem e destino das pessoas• Consequentemente, não se

resolve o problema do mobilidade no Recife apenas com obras viárias – é preciso atuar no planejamento e na gestão responsável da cidade

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A mobilidade urbana

• O Recife exige cuidado diário, atenção permanente, visão integrada e sem preconceitos de cada lugar, do centro à periferia mais distante

• Todo deslocamento público do cidadão recifense para qualquer atividade é assunto também da Prefeitura, que tem o dever de zelar para que se realize da forma mais segura e conveniente, por qualquer meio de transporte e em qualquer lugar

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A nossa experiência

• De 1986 a 1988, demos prioridade absoluta à reintegração da periferia à vida cotidiana, facilitando acesso aos morros e áreas degradadas do Recife com obras de infraestratura e drenagem (ex.: acesso à UR-7)

• Foi também o período em que inciamos a revitalização do centro do Recife, iniciativa que estancou o processo de degradação urbana da nossa cidade, melhorando a qualidade de vida e a circulação em espaços públicos centrais

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A nossa experiência

• De 1993 a 1996, expandimos e consolidamos as obras dos morros e áreas degradadas. Além disso, demos prioridade a obras viárias nos bairros, construindo, por ex, o viaduto Ulysses Guimarães, que desafogou o trânsito na Av Recife/Av José Rufino (Santa Luzia), o túnel Augusto Lucena, a Av Arthur Lima Cavalcanti e alargando a Rua Joaquim Nabuco, entre outras obras

• Continuamos a revitalização do centro, com ênfase para o Bairro do Recife (ex.: Rua do Bom Jesus), onde foram criadas condições para o Porto Digital em 2000, abrindo uma nova fase da revitalização e atraindo novos investimentos para o centro (inclusive moradia, fundamental para tratar corretamente a questão da mobilidade x uso do solo)

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A nossa experiência

• No Governo do Estado, investimos na melhoria da mobilidade metropolitana. A PE 15 foi um investimento de 100 milhões de reais, contemplando uma via exclusiva para transporte de massa

• Na Imbiribeira, fizemos o sistema viário de acesso ao Aeroporto, com a construção de 2 viadutos

• O Túnel Chico Science teve o apoio financeiro do Governo do Estado

• Articulamos com o Governo Federal a conclusão da Estação de Timbi do Metrô e um terminal de integração, trazendo repercussões positivas na melhor fluidez da Av Caxangá

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A nossa experiência

• A nossa experiência com a reestruturação do DETRAN foi elogiada por todos: descentralização, informatização e educação de trânsito (sobretudo em escolas)

• Parcerias com a Prefeitura para o saneamento de Mustardinha/Mangueira, inversão do trânsito em Boa Viagem e disciplinamento do transporte alternativo

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A nossa experiência

• Uma característica fundamental da nossa gestão foi a atenção diária e perseverante com o controle do espaço urbano e com a manutenção dos logradouros

• Sem o controle rigoroso do uso do solo, não haverá plano de mobilidade que resista a um caminhão de descarga em hora e local indevidos (ou ao contrassenso do retorno dos caminhões ao porto do Recife). Sem manutenção constante e cuidadosa, um buraco em via pública ou uma árvore caída podem parar o Recife.

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Mobilidade futura

• Não temos dúvida quanto ao enorme desafio que está posto para a nossa cidade num futuro bem próximo – a cidade vai travar se não forem tomadas medidas muito simples mas também muito sérias

• Pela nossa experiência, o assunto da mobilidade futura do Recife precisa ser atacado em duas frentes:

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Mobilidade futura

• Medidas de baixo impacto financeiro:– Calçadas: desimpedimento e

respeito ao volume de pedestres e pessoas com necessidades especiais

– Zona Azul: modelo com prazo de validade vencido que precisa ser revisto

– Edifício-garagem e moradia no Centro: podem ser estimulados com benefícios fiscais em favor da cidade

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Mobilidade futura

• Medidas de baixo impacto financeiro:– Ciclovias: novas faixas exclusivas e controle

rigoroso– Transporte de carga: o disciplinamento

necessário (Centro Expandido e corredores estratégicos)

– Uso das redes sociais e tecnologias de cidades inteligentes: articulação estreita da Prefeitura com o cidadão para melhorar a circulação urbana

– O resgate do planejamento e gestão do uso e ocupação do solo: o Recife precisa de um CHOQUE DE ORDEM (o gestor deve cuidar da cidade – não é “casa de mãe joana”)

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Mobilidade futura

• Medidas de baixo impacto financeiro:– Reforçar e humanizar a circulação em áreas

de difícil acesso: retomar a lógica de inclusão das áreas periféricas na vida urbana

– Rever o plano operacional integrado dos corredores de transporte público: tratar com rigoroso respeito estético e funcional os corredores de ônibus mais importantes (ex.: Conde da Boa Vista e Av Caxangá)

– Cuidar do sistema viário dos bairros: dar atenção às pequenas obras viárias nos bairros que resolvem gargalos e facilitam a vida da pessoas

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Mobilidade futura

• Medidas de médio e alto impactos financeiros:– O Anel Metropolitano (nova BR de contorno do

Recife): projeto estruturante da NOVA RMR (proposta nossa de campanha, que libera a atual BR 101 no Recife ao sistema integrado de transporte de massa)

– A retomada das Perimetrais: completar o plano original (3a. e 4a. Perimetrais) – a ligação entre bairros que desafoga as radiais e os corredores Norte/Sul e Leste/Oeste

– Via paralela da Imbiribeira: aprofundar estudo de uma via paralela à Mascarenhas de Morais, que dá oportunidade para reurbanização da Zona Sul

– VLT (Veiculo Leve sobre Trilho) Suape: via fixa para transporte de massa em faixa exclusiva (Suape finalmente consolidou o 4o. Polo Metropolitano dos anos 70)

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