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Universidade Federal de Pernambuco NEHTE / Programa de Pós Graduação em Letras CCTE / Programa de Pós Graduação em Ciências da Computação - 1 - MOBILE LEARNING E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: LIMITES E POSSIBILIDADES Deise France M. A. Ferreira 1 - UFPE Dayse R. de Oliveira 2 - UFPE Angelo Branco J. Callou 3 – Faculdade SENAC Resumo: Os alunos da Educação a Distância (EAD) apresentam um perfil diferenciado que demanda flexibilidade na busca de informações e conhecimento. Por meio da rede, os estudantes criam seus próprios percursos de aprendizagem utilizando-se de aparatos tecnológicos diversificados. O objetivo deste trabalho é discutir as possibilidades de adaptação de cursos à distância para o formato Mobile Learning. Partindo de uma pesquisa bibliográfica, levantamos o estado da arte que pode fornecer elementos para se pensar nos limites e possibilidades de unir o contexto da mobilidade com a EAD. Entendemos que se faz necessário um desenho de curso a distância, que garanta ao aprendiz condições de explorar as diversas potencialidades do Mobile Learning. A simples adaptação do design educacional do curso, não garante a mudança metodológica necessária à aprendizagem, antes é primordial que o curso seja planejado visando atender a esse formato. Palavras-chave: Desenho de curso, Educação a Distância, Mobile Learning. Resumen: Los estudiantes de Educación a Distancia (EAD) presentan un perfil diferente que exige flexibilidad en la búsqueda de información y conocimiento. A través de la red, los estudiantes crean sus propios itinerarios de aprendizaje que utilizan diversos dispositivos tecnológicos. El objetivo de este trabajo es discutir la posibilidad de adaptar los cursos a distancia para el formato de aprendizaje móvil. A partir de una búsqueda en la literatura, hemos planteado el estado de arte que puede aportar elementos para pensar acerca de los límites y posibilidades de unir el contexto de la movilidad con el EAD. Entendemos que es necesario un dibujo de las condiciones de educación a distancia que garantice al alumno a explorar las diferentes capacidades de aprendizaje móvil. Una simple adaptación del diseño educativo del curso no garantiza los cambios metodológicos necesarios para el aprendizaje, es fundamental que antes de que el curso está programado para cumplir con este formato. Palavras-chave: Curso de Dibujo, Educación a Distancia , aprendizaje móvil. 1 Deise Ferreira, Pedagoga pela Universidade Federal de Pernambuco e aluna do Mestrado Acadêmico do Programa de Pós- graduação em Educação Matemática e Tecnológica da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. [email protected] 2 Dayse Rodrigues, Pedagoga pela Universidade Estadual de Santa Cruz e aluna do Mestrado Acadêmico do Programa de Pós-graduação em Educação Matemática e Tecnológica da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. [email protected] 3 Ângelo Callou, Licenciado em Ciências Biológicas, aluno Especial do Programa de Pós-graduação em Educação Matemática e Tecnológica da Universidade Federal de Pernambuco UFPE e Especialista em Docência no Ensino Superior pela Faculdade SENAC PE. [email protected]

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Universidade Federal de Pernambuco NEHTE / Programa de Pós Graduação em Letras CCTE / Programa de Pós Graduação em Ciências da Computação

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MOBILE LEARNING E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: LIMITES E POSSIBILIDADES

Deise France M. A. Ferreira1 - UFPE

Dayse R. de Oliveira2 - UFPE Angelo Branco J. Callou3 – Faculdade SENAC

Resumo: Os alunos da Educação a Distância (EAD) apresentam um perfil diferenciado que demanda flexibilidade na busca de informações e conhecimento. Por meio da rede, os estudantes criam seus próprios percursos de aprendizagem utilizando-se de aparatos tecnológicos diversificados. O objetivo deste

trabalho é discutir as possibilidades de adaptação de cursos à distância para o formato Mobile Learning. Partindo de uma pesquisa bibliográfica, levantamos o estado da arte que pode fornecer elementos para se pensar nos limites e possibilidades de unir o contexto da mobilidade com a EAD. Entendemos que se faz necessário um desenho de curso a distância, que garanta ao aprendiz condições de explorar as diversas potencialidades do Mobile Learning. A simples adaptação do design educacional do curso, não garante a mudança metodológica necessária à aprendizagem, antes é primordial que o curso seja planejado visando atender a esse formato. Palavras-chave: Desenho de curso, Educação a Distância, Mobile Learning. Resumen: Los estudiantes de Educación a Distancia (EAD) presentan un perfil diferente que exige flexibilidad en la búsqueda de información y conocimiento. A través de la red, los estudiantes crean sus propios itinerarios de aprendizaje que utilizan diversos dispositivos tecnológicos. El objetivo de este trabajo es discutir la posibilidad de adaptar los cursos a distancia para el formato de

aprendizaje móvil. A partir de una búsqueda en la literatura, hemos planteado el estado de arte que puede aportar elementos para pensar acerca de los límites y posibilidades de unir el contexto de la movilidad con el EAD. Entendemos que es necesario un dibujo de las condiciones de educación a distancia que garantice al alumno a explorar las diferentes capacidades de aprendizaje móvil. Una simple adaptación del diseño educativo del curso no garantiza los cambios metodológicos necesarios para el aprendizaje, es fundamental que antes de que el curso está programado para cumplir con este formato. Palavras-chave: Curso de Dibujo, Educación a Distancia , aprendizaje móvil.

1 Deise Ferreira, Pedagoga pela Universidade Federal de Pernambuco e aluna do Mestrado Acadêmico do Programa de Pós-

graduação em Educação Matemática e Tecnológica da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. [email protected] 2 Dayse Rodrigues, Pedagoga pela Universidade Estadual de Santa Cruz e aluna do Mestrado Acadêmico do Programa de

Pós-graduação em Educação Matemática e Tecnológica da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. [email protected] 3 Ângelo Callou, Licenciado em Ciências Biológicas, aluno Especial do Programa de Pós-graduação em Educação Matemática

e Tecnológica da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE e Especialista em Docência no Ensino Superior pela Faculdade SENAC – PE. [email protected]

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Introdução

O tema Aprendizagem Móvel e Educação a Distância é relevante pelo fato

que a mobilidade é tendência nos dias atuais e está sendo a cada dia mais

incorporadas ao nosso cotidiano, e segue como uma das áreas que apresenta maior

urgência de aplicação de novas tecnologias e mobilidade, a educação. A evolução

tecnológica constante, o aumento do acesso a tecnologias móveis, os

investimentos, as isenções fiscais em aparatos tecnológicos e em redes sem fio, são

fatos que contribuem para que as informações circulem mais rapidamente e se

disseminem em qualquer lugar.

As tecnologias digitais estão cada vez mais integradas ao convívio social das

pessoas, com dispositivos e aplicativos mais customizados e personalizados

especialmente pela facilidade de uso entre crianças e jovens, desses instrumentos

e suas funcionalidades. Este fato, entretanto, não exclui os mais velhos que, em

geral, dependendo de seus contextos sociais, culturais e profissionais buscam

conhecer e se adaptar a essas novas tecnologias. Tudo o que foi dito acima, facilita

a entrada dos dispositivos moveis na educação, visto que estão cada vez mais

inseridas nos diversos contextos sociais e, diante de suas potencialidades

comunicativas e informacionais, podem contribuir para o processo pedagógico de

ensino e aprendizagem.

Mobile Learning é a aprendizagem através de dispositivos móveis, que surge

da necessidade de se comunicar, de obter informação e formação a qualquer lugar

e a qualquer tempo. Estamos e processo constante de mobilidade, e podemos

aproveitar o tempo em que estamos dispersos, para aprender. E nada melhor que

os dispositivos móveis (aparelhos portáteis de fácil transporte e custo) para nos

auxiliar, com aprendizagem em diferentes contextos.

Diante desse contexto, surgem diversos projetos e propostas para que o

Mobile Learning seja implantado e as tecnologias móveis disponíveis, sejam de

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fato, aproveitadas na educação. O desafio de unir o aprendizado ao contexto da

mobilidade tem sido tema de muitas discussões, especialmente sua aplicabilidade

pedagógica limitada nos meios acadêmicos e a oposição ao uso desses aparatos no

ambiente formal de educação.

Compreendemos que em meio aos estudantes, os dispositivos móveis podem

possibilitar a produção do conhecimento e sua sistematização. Conforme pesquisas

realizadas na América Latina pela UNESCO (2012), observamos que há projetos,

tanto da iniciativa privada quanto pública, que utilizam os Dispositivos Móveis

dentro e fora da sala de aula.

Um outro estudo, bastante pertinente de Sala e Chalezquer (2009) mostra

que o uso do celular no Brasil se inicia cedo, entre crianças de 6 a 9 anos. Para os

brasileiros o celular é muito mais do que um simples aparelho de fazer ligações, ou

envio de mensagem de texto, eles se se caracterizam pelo uso multifuncional. O

uso do aparelho muda à medida que as crianças e jovens crescem, adquirindo novas

experiências e autonomia. No âmbito escolar, o Brasil é um dos países da América

Latina com menos restrições quanto ao uso do celular. Diante dessas informações,

o Brasil tem um potencial intenso para a efetiva introdução dos celulares como

dispositivos móveis na educação e dos ambientes formais e informais de ensino.

Uma das justificativas da utilização de aparelhos móveis na educação, em

especial o uso de celulares, pode ser pelo número expressivo de usuários desses

aparelhos no país (267 milhões, em julho de 2013) de acordo com dados da Agência

Nacional de Telecomunicações - Anatel), e a cada dia esse número aumenta ainda

mais na proporção de não conseguirmos mais impedir sua entrada em contextos

formais e informais de aprendizagem. Contudo, essas tecnologias devem ser vistas

também como uma ferramenta expressiva para a inclusão digital (SILVA et all,

2012).

Sabemos que as pessoas, em potencial os estudantes, estão utilizando as

mídias móveis em vários momentos da sua vida, ou através de mensagens trocadas

via celular em sala de aula, fotos, vídeos e áudios registrando momentos

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considerados pertinentes a eles, e a internet sendo utilizada cada vez mais para

fins educacionais ou não. Atualmente, o que é mais visível é que esses

equipamentos são cada vez mais portáteis e móveis, além da praticidade de

conexão, em centros urbanos; principalmente devido à disponibilização de diversas

redes livres e abertas. Devido a isso necessitamos apresentar um olhar crítico e

reflexivo do uso dessas ferramentas e suas implicações no processo de ensino e

aprendizagem para a compreensão de suas probabilidades de uso e restrições.

Nesse sentido, observamos que a Educação a Distância EAD, vem se

estabelecendo e tomando cada vez mais espaço, principalmente diante das novas

Tecnologias, do acesso a Internet e dos baixos custos dessa modalidade

educacional, a tendência é se expandir ainda mais. O desenvolvimento tecnológico

e as inumeras possibilidades de interação, através da EAD, possibilitam a quebra da

distâncias entre as pessoas e o conhecimento e entre estudantes e professores.

Dessa forma, com o número expressivo de celulares no país, e com a evolução

dos serviços móveis, tem surgido o uso deses dipositivos moveis cda vez mais

aplicados ao contexto da EAD.

O advento da Internet, trouxe muitas mudanças para a Educação a Distância.

Onde novos espaços aprendizagem são criados, o alunos e a aprendiagem passam a

ser o centro da educação e os estudantes são mais autonomos e procuram construir

seu próprio conheciento. Dessa forma, para que seja viável a EAD, é imprescindivel

que os ambientes sejam estruturados, os recursos didáticos estejam de acordo com

a proposta metodologica do curso e ambientes capazes de proporcionar

acompanhamento e gerenciamento das atividades.

Pelos motivos descritos acima, o objetivo desse artigo é apresentar uma

articulação entre a Educação a Distância e a Aprendizagem Móvel, detro dos limites

e das possibilidades, no contexto do Brasil, apesar de poucas experiências e

literatura nesse sentido.

Hoje, a maioria dos ambientes oferece ferramentas de aprendizagem que

são disponibilizadas somente na plataforma web. Neste trabalho, mostraremos duas

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possibilidades de plataforma que permite o acesso ao módulo de aprendizagem

usando tanto a plataforma web quanto uma plataforma baseada em computação

móvel, onde através do celular o aluno pode acessar a aplicação e realizar os

exercícios usando o seu dispositivo móvel, o qual atuará como ferramenta de

aprendizagem.

Referencial Teórico

Conforme Bulcão (2009), em 1999 a Comunidade Européia, na declaração de

Bolonha, propôs orientações para nortear as ações educacionais daquela

Comunidade. Um deles foi estabelecer critérios e parâmetros para que os sistemas

educacionais dos países da Comunidade “permitissem a mobilidade dos cidadãos a

fim de facilitar o reconhecimento de seus diplomas em todo território europeu”.

Outro conceito “permitia o deslocamento de estudantes para aprendizagem e

treinamento, e também de professores e burocratas”. (BULCÃO, 2009). E assim

surge o conceito de Mobile Learning (M-learning) ou aprendizagem móvel ou em

movimento.

Desde o ensino por correspondência, ao ensino através da rede e recursos

multimídia, foram utilizados instrumentos para a aprendizagem a distância,

também pode ser considerados aprendizagem móvel. Pois há mobilidade dos

instrumentos e a separação no espaço e no tempo. (BULCÃO, 2009).

Ainda sobre o autor acima, para ela a proliferação da internet e a chegada

massiva dos aparelhos celulares, a mobilidade da informação e da aprendizagem

tende a se consolidar como instrumento preferencial de conexão do indivíduo com

os sistemas integrados de educação, informação e controle.

Conforme Saccol et all, (2011) as tecnologias de mobilidade são um dos

recursos mais importantes na “colonização do tempo do espaço”, porque contribui

simultaneamente para aprender a qualquer hora e qualquer lugar.

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Podendo reproduzir conhecimento e gerar competências. As características

dos estudantes atualmente, é gerencial e otimizar todo o tempo e espaço que ele

obtiver. Segundo a autora, acima mencionada, com a aprendizagem móvel o

estudante pode aprender a qualquer hora e em qualquer lugar, desde que esteja

confortável, ele pode acessar informações a qualquer momento, aproveitando o

tempo considerado inativo. A aprendizagem de maneira flexível, com mobilidade e

capacidade para desenvolver novas competências, a partir de novas formas de

aprender.

Soma-se a isso que a Educação a Distância vem cumprindo uma função muito

importante na sociedade, desde muitos anos atrás, hoje permite incluir uma parte

da população, que não acreditava ingressar no Ensino Superior.

A Educação a Distância tem utilizando a internet para se expandir cada vez

mais, levando informação e conhecimento a mais variada gama populacional.

Onde a falta de tempo, pede que qualquer horário ou lugar, seja utilizado

para ter acesso ao conteúdo e informação. E a computação móvel, surge como

possibilidade diante da necessidade desse tipo de acesso, a informações e recursos

independente de onde o usuário esteja, podendo se mover e continuar a visualizar

e manipular conteúdos e informações.

O que permite a computação móvel são os dispositivos móveis, que são aparelhos eletrônicos de baixo poder de processamento que podem armazenar e mostrar informações. Muitos desses dispositivos têm a capacidade de conexão com a internet através de redes do padrão wifi ou redes GPRS/3G. (MORAIS, P.S., et all, 2010)

Assim como a Educação a Distância não requer horário engessado, tampouco

local determinado para estudar, a aprendizagem pode ser individualizada,

ocorrendo de acordo com o ritmo e capacidade dos alunos. E também pode ser

colaborativa ou cooperativa, construindo assim um conhecimento mais profundo, o

grupo deixa de ser independentes e para se tornarem interdependentes (PALLOFF e

PRATT, 2002). A linguagem móvel, torna a interação entre os pares, ou a

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interativdade com os instrumentos, mais natual e espontâneo. Porque o interesse

parte do aprendente, de utilizar as ferramentas para seu próprio aprendizado.

Sabemos também que a aprendizagem é baseada em materiais mediatizados,

elaborados por especialistas, para beneficiar motivações externas para uma

aprendizagem eficaz. “A comunicação com a instituição é bilateral e realizada

pelos meios de comunicação disponíveis: correspondência, telefone, telefax ou

correio eletrônico”. (LAGARTO, 1994).

Dispositivos móveis e as ferramentas na educação a Distância

Conforme os estudantes que temos nos dias atuais, que se movimentam cada

vez mais para fora das salas de aulas, equipados com mais valiosos e imponente

dispositivos moveis, transformando qualquer ambiente em contexto de

aprendizagem, deve ser pensando nesses fatos, os Ambientes Virtuais de

Aprendizagem. Criando ambientes mais dinamicos e flexiveis.

Uma ferramenta, muito utilizada para Educação a Distância são os Ambientes

Virtuais de Aprendizagem (AVA).

[...] que são softwares que, disponibilizados na internet, agregam ferramentas para a criação, tutoria e gestão de atividades que normalmente se apresentam sob a forma de cursos. Sendo construídos a partir do uso de diferentes mídias e linguagens, a intenção é proporcionar não só a disponibilização de conteúdos, mas principalmente plena interatividade e interação entre pessoas e grupos, viabilizando, por consequência, a construção do conhecimento. (SILVA In DINIZ e LUCENA, 2011).

Dentro dos AVAs podemos encontrar diversas interfaces, como chat, fóruns,

vídeos, etc. Favorecendo assim a diversos estilos de aprendizagem em momentos

síncronos e assíncronos, de resposta imediata e de resposta remota. Hoje existem

vários tipos de ambientes virtuais disponíveis, gratuitos e pagos. Porém o de maior

usuabilidade no Brasil e no mundo é o Moodle (Modular Object-Oriented Dynamic

Learning Environment).

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Os AVAs ainda possuem, alguns deles, características de ambiente fechados e

veiculando visões tradicionais do ensino e da aprendizagem, não respondendo, às

novas necessidades dos aprendentes/utilizadores, nem à nova realidade

emergente. Por isso e outros motivos deve-se focar também no material de estudo

EAD, o mesmo não deve ser engessado ou estático, deve acompanhar o

desenvolvimento da turma e da demanda que emerge.

Figura 1: Exemplo de AVA/REDU móvel pago (a partir de 30 alunos)

Fonte: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.redumobile

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Figura 2: Exemplo de AVA/Moodle móvel gratuito.

Fonte:https://play.google.com/store/apps/details?id=com.moodle.moodlemobile&hl=pt_BR

"Ambientes digitais de aprendizagem são sistemas computacionais disponíveis na internet, destinados ao suporte de atividades mediadas pelas tecnologias de informação e comunicação. Permite integrar múltiplas mídias, linguagens e recursos, apresentar informações de maneira organizada, desenvolver interações entre pessoas e objetos de conhecimento, elaborar e socializar produções tendo em vista atingir determinados objetivos." (ALMEIDA, 2003)

Assim os estudantes da EAD contam com essa ferramenta para interagir com

conteúdo, outros alunos, professores e construir colaborativamente sua própria

aprendizagem , e com o advento do Mobile Learning, o mesmo pode fazer isso em

qualquer lugar a qualquer tempo.

Em relação a material para estudo, Xavier (2009), trás a contribuição de que

os textos devem ser tratados como produtos do sujeito em processo e não como

produto finalizado. Por isso o mesmo, sugere hipertexto como possibilidade de

“organizar as informações em uma base de dados a partir da qual se pode efetuar

uma abordagem não necessariamente linear”. Nosso raciocínio sem sempre, ou

quase sempre não é linear. Porque os textos e material para estudos o são? O

hiperleitor pode fazer a leitura isolada dos links ou fazer a leitura tradicional.

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Assim o hipertexto oferece alternativas de exploração perceptual, configurando

leituras diferentes dos mesmos hipertextos e dos mesmos hiperleitores,

configurando assim uma experiência totalmente singular, pelo sujeito. (XAVIER,

2009).

Existem vários programas que oferecem serviços especializados para o ensino a distância através da Web, como o Moodle (Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment), que consiste em um software para aprendizagem que permite a criação de cursos online, páginas de disciplinas, grupos de trabalho entre outros (MOODLE, 2010).

Sabemos que há possibilidade dos computadores habituais sejam substituídos

pelos menores, pela sua portabilidade e mobilidade, e com isso o Mobile Learning

passa a ter mais acesso e o aprendizado móvel passa a ser mais comum, pois as

pessoas buscam mobilidade temporal e espacial. Pois diante de qualquer dispositivo

móvel o aprendizado passa a ser em qualquer lugar e a qualquer hora.

De fácil acesso e utilização, a EAD, por alunos e professores, ou mediadores

do processo, basta apenas ter acesso à internet e disponível qualquer dispositivo

móvel ou não.

De acordo com a União Internacional de Telecomunicações, no mundo, o

número de assinaturas do serviço de telefonia móvel chegou a 67 (sessenta e sete)

em cada 100 (cem) habitantes, indicando a presença dos telefones celulares no dia-

a-dia das pessoas. (ITU, 2009)

O acesso aos dispositivos móveis é alto, inclusive por aqueles de poder

aquisitivo baixo. Influenciando ainda mais a questão de falta de tempo e carência

de instrução formal.

Porém a Educação a Distância não pode acontecer de qualquer forma ou de

qualquer jeito ou em qualquer lugar. Para ser viável um curso em EAD, deve-se

existir espaço estruturado para organização dos recursos didáticos,

acompanhamento das atividades e gerenciamento do curso. Inclusive, se optar pelo

uso das plataformas móveis, deve-se implantar a proposta de acesso aos módulos

através da computação móvel, onde através do celular ou dispositivos móveis os

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alunos possam acessar os conteúdos e exercícios propostos, atuando como

ferramenta de aprendizagem. (SANTOS e BERTAGNOLLI, 2009).

O que se entende por dispositivos móveis,

Dispositivos Móveis são aparelhos versáteis que geralmente possuem algum meio de comunicação, principalmente sem fio. Eles dispõem de uma capacidade limitada de poder computacional (processamento e armazenamento) devido ao seu tamanho físico, e geralmente fazem uso

de bateria como fonte de alimentação. Como exemplos, temos o PDA (Personal digital assistants), celular, netbooks, tablets, entre outros. (MORAIS.; SILVA. ; FERREIRA. ; VALENTIM. ; ARAÚJO, 2010)

Como os autores supracitados afirmam, os dispositivos móveis estão em toda

parte, e com o número expressivo de pessoas que portam esses aparelhos, com os

incentivos do governo (baixo valor de impostos), com a acessibilidade a rede nos

grandes centros urbanos, inclusive nos ambientes formais de aprendizagem, nos

tempos considerados “inativos”, porque não trazer esses aparelhos para dentro do

contexto da Educação a Distância. Segue na figura 2 alguns exemplos desses

dispositivos móveis.

Figura 3. Dispositivos móveis eletrônicos.

Fonte: http://adrenaline.uol.com.br/tecnologia/noticias/9194/liderados-pelos-dispositivos-moveis-

eletronicos-terao-recorde-de-faturamento-em-2011.html

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Aprendizagem Móvel e Educação a Distância: Limites e Possibilidades

Os Ambientes virtuais de Aprendizagem (AVAs), precisam evoluir para

atender as exigências atuais, tanto no suporte das aplicações quanto da mobilidade

dos aprendizes.

"Ambientes digitais de aprendizagem são sistemas computacionais disponíveis na internet, destinados ao suporte de atividades mediadas pelas tecnologias de informação e comunicação. Permite integrar múltiplas mídias, linguagens e recursos, apresentar informações de maneira organizada, desenvolver interações entre pessoas e objetos de conhecimento, elaborar e socializar produções tendo em vista atingir determinados objetivos." (ALMEIDA, 2003)

O material e o Design de curso disponiblizado para EAD, não devem e não

podem ser necessariamente o mesmo disponibilizado para o formato de Mobile

Learning. Os Cursos projetados para serem utilizados também os Dispositivos

Móveis deve ser pensando de formas especifica para esse fim (quando utilizado

essa caracterísitica de mobilidade).

O celular tem a tela de visulização pequena (em relação ao computador

pessoal), condições ambientais diversas, bateria e conexões limitadas. O Mobile

Learning requer vídeos curtos, imagens com pouco detalhes, síntese simplicidade e

conteúdo ágil.

Possibilidades que podem ser explorarado a partir do uso do Celular (com

exemplos). Para atividades que podem ser feitas a qualquer hora e em qualquer

lugar, considerando o contexto de mobilidade.

-Envio e recebimento de SMS (alertar objetivos, a qualquer hora e quaquer lugar,

uso popularizado);

-Produção e reprodução de audio e vídeo (sensibilizar e informar com

criatividade);

-Uso do teclado, da câmera e da Internet (colaborar, compartilhar e diversos

fins);

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-GPS e Geolocalização (trilhas e roteiros);

- Sensores (monitorar objetivos;

A EAD e a aprendizagem móvel deve ter material disponiblizado de formas

distintas. Não significa que um curso EAD não tenha possibilidades nos Dipositivo

Móveis, mas que sejam ações direcionadas.

Caso um curso seja pensando para ser utilizado em dipositivos móveis,mesmo

que seja EAD, o desenho didático do mesmo deve ser específico. Pensando nas

possibilidades do tamanho do ecrã (tela), custos com Internet, memória do

artefato, etc.

Metodologia

A metodologia utilizada neste estudo foi a pesquisa bibliográfica, pois a

mesma oferece meios que auxiliam na definição e resolução dos problemas já

conhecidos, como também permite explorar novas áreas onde os mesmos ainda não

se cristalizaram suficientemente. Permite também que um tema seja analisado sob

novo enfoque ou abordagem, produzindo novas conclusões. GIL (2008).

Essa pesquisa tem como fonte primordial os registros impressos decorrente

de pesquisas anteriores, ou seja, livros, artigos ou teses que contêm texto

analiticamente processados pelos seus autores. Severino (2007).

Essa fonte de pesquisa é amplamente utilizada nos estudos exploratórios

devido a sua facilidade para obtenção de informações iniciais sem a necessidade de

ir a campo.

Dessa forma, esse método permite que o tema seja abordado sob uma nova

ótica, favorecendo a análise ampla dos dados em diversas fontes dando meios para

produzir novas conclusões.

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Considerações Finais

Ao passo que a sociedade se moderniza, e acompanha as tendências atuais

de tecnologia e mobilidade, a educação também deve trilhar nos mesmos passos.

Se a Educação a Distância tem sido uma das preocupações atuais, por ser uma

modalidade acessível e viável a mais pessoas, vamos agrega-la ao que temos de

mais modernos em se tratando de tecnologia portátil.

Sabendo que o manuseio das Tecnologias da Informação e Comunicação pode

ser um desafio a educadores e educandos, pode-se dizer que as mídias móveis,

fazendo parte das Tecnologias Móveis sem Fio, poderiam ser tão acessíveis quanto

as TICs. As novas mídias devem valorizar os cursos e os recursos on-line para

estimular a Educação a Distância.

Novas mídias têm muito para oferecer, e os alunos de hoje podem beneficiar-se das comunicações instantâneas e interativas, eliminando ou diminuindo barreiras de tempo e espaço. Mas as situações de aprendizagem precisam considerar as diferenças, entender como as pessoas constroem seus modelos de realidade, estudar reações na prática

para lidar melhor com as dificuldades. São ações multiculturais envolvendo cultura, linguagem e significados ocultos [...] (PALANGE, 2009).

Compreendemos que nem todos os cursos a Distância podem ser adaptados

ao Mobile Learning,

ou que as novidades tecnológicas podem não vim acompanhadas de

inovações metodológicas. Em contra partida, muitos cursos serão feitos pensados

nessa tecnologia, e assim absorver todo potencial dessa ferramenta móvel e suas

características de mobilidade temporal e espacial. E ainda, formuladas para a

construção do conhecimento por parte do aluno. As ferramentas devem valorizar o

pedagógico e serem utilizadas não apenas para mascarar um ensino tradicional. “A

tecnologia será importante, mas principalmente porque irá nos forçar a fazer coisas

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novas, e não porque irá permitir que façamos melhor as coisas velhas” (DRUCKER,

1993 In TOTTI, GOMES, MOREIRA, SOUZA, 2011).

A realidade da Educação a Distância pode não ser a ideal atualmente, porém

se o trabalho for feito em equipe (Administrativa e Pedagógica) a partir de um

trabalho sério e construtivo, muita coisa ainda pode acontecer e mudar, mudar

sempre para melhor.

Há de se tomar cuidado com aplicações que não representam o M-Learning,

ou não são metodologicamente compativel com o uso dessas tecnologias móveis. A

ideias devem ter inovações não apenas tecnológicas, mas imclusive metodologias.

Não deve-se utilizar as formas tradicionais da EAD aplicadas nos dispositivos

moveis.

Como sugestão para trabalhos futuros, pode-se aprofundar as possibilidades

do Mobile Learning e a EAD, testar essas possibilidades e analisa-las no contexto da

Educação a Distância.

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